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FACULDADE DE EDUCAÇÃO SANTA TERZINHA – FEST

MATERIA: DIREITO DO TRABALHO


ACADEMICO: MIKAEL CARNEIRO COSTA REIS
TURMA: 5ª B NOTURNO

1- DIREITO AO CONTROLE DE JORNADA. TELETRABALHO. O QUE


É O TELETRABALHO? O QUE É DIREITO A DESCONEXÃO?
O controle de jornada é obrigatório para os estabelecimentos com mais de 20
(vinte) funcionários, devendo constar nas anotações os horários de entrada e saída de cada
funcionário, podendo o registro ser manual, mecânico e eletrônico, obedecendo,
sobretudo, as disposições contidas expedidas pela Secretaria Especial de Previdência e
Trabalho do Ministério da Economia, assim dispõe o art. 74, §4º da CLT.

O teletrabalho pode ser considerada uma nova forma de relação empregatícia,


decorrente da evolução tecnológica e caracterizado pela distância física entre o
empregado e o empregado. Esse preceito, no entanto, de acordo com o
artigo 62 da CLT, não se aplica ao teletrabalhador, eis que entende-se que por estar
distante dos olhos do empregador, a este não cabe o controle da sua jornada de
trabalho. A previsão normativa, no entanto, parece agredir o direito à desconexão do
trabalho, que representa a sua necessidade de total desapego do trabalho para
realização de outras atividades como o lazer, a dedicação à família, o estudo, e tudo
mais que o empregado queira.
O direito à desconexão pode ser definido como aquele direito que assiste ao
trabalhador de não permanecer sujeito a ingerências, solicitações ou contatos
emanados do respectivo empregador, pessoa física ou do empreendimento empresarial
para o qual o obreiro trabalha, em seu período de descanso diário (intervalos intra e
interjornada), semanal (descanso semanal remunerado) ou anual (férias), e ainda em
situações similares (licenças), em especial diante da existência das novas tecnologias
(blackberry, palm, pager, fax, e ainda computador ou notebook munidos de Internet ou
de rede).
2- FÉRIAS IMPORTÂNCIA ÉPOCA DE CONCESSÃO E AQUISIÇÃO
ALTERAÇÕES DA REFORMA TRABALHISTA
As férias constituem um período de descanso concedido ao empregado, para que
assim evite qualquer tipo de problemas físicos, psicológicos ou de saúde pela
quantidade excessiva de trabalho, as férias atendem, inquestionavelmente, a todos os
objetivos justificadores dos demais intervalos e descansos trabalhistas, quais sejam,
metas de saúde e segurança laborativas e de reinserção familiar, comunitária e política
do trabalhador.
Sim, pode-se concluir que as férias possuem como objetivo, além da proteção ao
empregado, inibir a exclusão deste perante a sociedade em geral.
Dada tão relevância, as férias possuem natureza jurídica de norma de ordem pública
absoluta, logo não pode ser renunciada pelo trabalhador, cabendo ao empregador
fornece-la e ao empregado goza-la.
Além de sua natureza jurídica de norma de ordem pública absoluta, as férias
são uma das hipóteses de interrupção do contrato de trabalho, ou seja, o empregado
deixa de trabalhador por um período máximo de 30 dias, entretanto, esse período é
remunerado, computado para fins de aposentadoria, bem como deve existir o
recolhimento de FGTS. Com o advento da Reforma Trabalhista, o legislador
possibilitou que as férias anuais podem ser divididas em até três períodos, devendo um
deles não ser inferior a 14 dias, quanto aos demais, devem ter pelo menos 5 dias
corridos cada, devendo ter a concordância do empregado

3- JORNADA DEFINA O QUE É BANCO DE HORAS?


O banco de horas é um sistema de controle que foi introduzido na Lei n° 9.601 de 1998,
promovendo alterações na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
O objetivo foi permitir que empregadores e empregados pudessem negociar a
compensação de horas no trabalho. Assim, sempre que um colaborador chega mais cedo
ou permanece na empresa após o fim do expediente, seu banco de horas é creditado.
Da mesma forma, sempre que ele chega atrasado, sai mais cedo ou falta sem
justificativa, o saldo do seu banco de horas diminui, podendo, inclusive, resultar em um
banco de horas negativo.
Na prática, a maneira como funciona o banco de horas é simples: quando um
funcionário trabalha a mais em um dia, precisa trabalhar a menos em outro
Uma dinâmica que pode criar dias extras de folga ou até o prolongamento do período de
férias, por exemplo.

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