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ENGENHARIA NA CANOAGEM
Projeto FEUP 2013/2014
1º Semestre
Turma 1M8
Equipa 1M8_03
Membros da Equipa:
Agradecimentos
Resumo
Palavras-Chave
Índice
1. Introdução.............................................................................................................................. 6
1.1. O que é a canoagem? ................................................................................................. 6
1.2. Canoagem vs. Remo ................................................................................................... 6
2. História e evolução .............................................................................................................. 7
2.1. Antes vs Agora ............................................................................................................. 8
2.2. Futuro ............................................................................................................................. 9
2.3. Curiosidades ................................................................................................................. 9
3. Modalidades ........................................................................................................................ 10
3.1. Freestyle ...................................................................................................................... 10
3.2. Kayak polo ................................................................................................................... 10
3.3. Kayak surf.................................................................................................................... 11
3.4. Waveski Surfing.......................................................................................................... 11
3.5. Longa distância .......................................................................................................... 12
3.6. Regatas em linha ....................................................................................................... 12
3.7. Slalom .......................................................................................................................... 12
3.8. Canoagem Polinésia ou Va’a ................................................................................... 13
3.9. Paracanoagem ........................................................................................................... 13
3.10. Canoagem Oceânica ............................................................................................... 14
3.11. Canoagem Rafting ................................................................................................... 14
3.12. Barco-Dragão ........................................................................................................... 15
3.13. Turismo de Aventura ............................................................................................... 15
4. Formas e partes de uma canoa ...................................................................................... 16
4.1. Diferentes partes de uma canoa comum................................................................ 16
4.2. Formas das canoas e suas relações com a estabilidade .................................... 17
4.3. Curiosidade ................................................................................................................. 18
5. Materiais usados no fabrico de canoas ....................................................................... 18
5.1. Alumínio ....................................................................................................................... 18
5.2. Madeira ........................................................................................................................ 19
5.3. Plástico ........................................................................................................................ 19
5.4. Compósitos ................................................................................................................. 23
5.4.1. Fibra de Vidro .......................................................................................................... 24
5.4.2. Carbono .................................................................................................................... 26
1. Introdução
2. História e evolução
Não há muito tempo, tanto as canoas, como os kayaks eram criados por
quem os iria utilizar, com os materiais disponíveis nas redondezas.
Posteriormente, e com o aparecimento de diferentes materiais, tudo se tornou
muito mais estandardizado e especializado na busca de cada vez melhores
embarcações para cada situação, jogando com todas as variáveis que advêm
deste desporto. “Hoje os kayaks e canoas modernos são construídos, na sua
maioria, em resina de poliéster reforçada com fibra de vidro, ou resina epóxido
com kevlar e/ou fibra de carbono, e ainda plástico injetado ou rotomoldado -
polietileno.” (Pedro Dias, Análise Estrutural de um Kayak de Competição).
2.2. Futuro
2.3. Curiosidades
3. Modalidades
3.1. Freestyle
O kayak polo é uma competição com bola entre duas equipas, cada uma
com 5 jogadores que utilizam kayaks de polo para se movimentarem pela área
de jogo e marcar golos contra o adversário, sendo disputada em rios, lagos ou
piscinas.
Hoje disputam-se campeonatos nacionais masculinos e femininos em
quase todos os países da Europa, Austrália, Sudeste da Ásia e a África d o Sul,
3.7. Slalom
"portas" suspensas sobre o plano da água, sendo as de cor verde para remar a
favor da correnteza e as de cor vermelha remar contra a correnteza, num
percurso que varia de 250 a 400 metros. Vence a competição quem fizer o
percurso em menos tempo, incluindo todas as penalidades resultantes da
transposição incorreta das portas.
As competições realizam-se para os homens em embarcações kayak
monolugar (k1) e canoas mono e bilugar (C1 e C2). As mulheres competem
apenas em embarcações Kayak monolugar.
3.9. Paracanoagem
3.12. Barco-Dragão
(6)
(5) (5)
(4)
(4) (3)
(1)
(2)
visto que o centro de gravidade fica mais baixo. Isto apenas deve ser feito se o
remador continuar a ter uma posição confortável a remar. Se a carga estiver
mal distribída pela canoa, a estabilidade vai ser afetada negativamente.
Resumindo, conclui-se que existem muitos fatores que afetam a
estabilidade de uma canoa. As caraterísticas da mesma, o tipo de carga, a
distribuição desta pela canoa, são apenas alguns dos exemplos destes
fatores.[12] [13] [14] [23] [24]
5.1. Alumínio
As canoas fabricadas em
alumínio são pretendidas pela sua
durabilidade. São resistentes à
5.2. Madeira
5.3. Plástico
2. ABS-Acrilonitrila-Butadieno-Estireno
I. Royalex.
1 – Polietileno
PE de baixa PE de alta
Tipo de PE
densidade densidade
Tipo de polimerização Radicais livres Coordenação
Pressão de polimerização
1000-3000 1-30
(atm)
Temperatura reacional, ºC 100-300 20-100
Tipo de cadeia Ramificada Linear
Densidade, g/cm3 0,93-0,94 0,94-0,97
Cristalinidade, % 50-60 Até 95
Tm, ºC 110-125 130-135
I – Polietileno termoformado
2 – ABS
I – Royalex
O Royalex é um material compósito também dividido por múltiplas
camadas sendo a sua base o plástico ABS (Acrilonitrila-Butadieno-Estireno). É
um material usado para a produção de canoas pois é bastante leve, muito
resistente às radiações UV provenientes da luz solar, muito rígido e possui uma
estrutura mais resistente do que a estrutura dos não compósitos como o
polietileno. Contudo é um material muito mais caro comparativamente com o
polietileno nas canoas por moldagem e rotomoldagem.
Este material tem na sua composição várias camadas, sendo uma
mistura de ABS, espuma de ABS e vinil reticulado que fornece resistência ao
exterior da canoa. [42] [48]
5.4. Compósitos
Tipos
Fibra de vidro é, como o nome indica, vidro em forma de fibra. Há cinco
grandes tipos de fibra de vidro: “A-glass”
(vidro alcalino), que tem boa resistência
química, mas propriedades elétricas mais
baixas. C-glass (vidro químico) que tem
uma resistência química muito elevada. E-
glass (vidro elétrico), que é um excelente
isolante e resiste a ataques de água. S- [Fig.15] Fibra de vidro.
Glass (vidro estrutural), que é otimizado
para as propriedades mecânicas. D-glass (vidro dieléctrico), que tem as
melhores propriedades eléctricas, mas não tem as boas propriedades
mecânicas quando comparados com a fibra de vidro do tipo E e S. E-glass e S-
glass são, de longe, os tipos mais comuns encontrados em compósitos. Estes
tipos têm boas combinações de resistência química, propriedades mecânicas e
propriedades de isolamento. Dos dois, o E-glass oferece a economia mais
atrativa enquanto S-glass oferece um melhor desempenho mecânico. [31] [34]
Características gerais
Em função da sua densidade das fibras de vidro (reforço) e das resinas,
a fibra de vidro é um material leve, que oferece também boa resistência
mecânica. Apresenta uma condutividade térmica baixa, o que constitui uma
vantagem para a canoagem. É também um material com ampla flexibilidade,
possibilitando a moldagem, sem emendas. Devido ao baixo coeficiente de
dilatação térmica e à baixa absorção de água, as peças em fibra de vidro
mantêm inalteradas as suas formas e dimensões em condições extremas de
uso, nomeadamente em grandes variações de temperatura e humidade. Possui
ainda uma boa resistência química, pelo que não enferruja e resiste a
ambientes altamente agressivos aos materiais convencionais. A fibra de vidro
pode ser laminada em moldes simples e baratos, o que possibilita a
comercialização de peças grandes e complexas, com baixos volumes de
produção. Mudanças no projecto são facilmente realizadas nos moldes de
produção, dispensando a construção de moldes novos. É um material com a
possibilidade de ser moldado na cor desejada, dispensando, deste modo,
pintura de acabamento, tornando o custo deste capítulo baixo. Devido à
resistência e à inercia química do material, também a manutenção apresenta
um custo reduzido. É ainda um material possível de reciclar.
5.4.2. Carbono
Fibras de carbono
A fibra de carbono é composta por átomos de carbono que ligados
formam uma longa cadeia. Algumas das características gerais destas fibras
são a sua baixa densidade, excelentes propriedades de tensão, boa condução
térmica e elétrica e resistência à deformação. Estas fibras são usadas de forma
intensiva em compósitos.
Características:
- Força física, resistência específica, leve.
- Condutividade elétrica.
- Propriedades eletromagnéticas.
[1]
[Tab.4] Propriedades Gerais das fibras de carbono
5.4.3. Kevlar
Características:
seu interior. Após este passo, é colocada [Fig.20] Molde em fibra de vidro.
uma camada de tecido de kevlar no interior do molde e esta é ajustada contra
as paredes do mesmo, sendo bem esfregada para expulsar qualquer bolha de
ar. Depois é retirado o tecido em excesso.
6. Os Kayaks
Kayaks de corrida:
· São construídos visando a velocidade (provas de velocidade) ou no
manuseamento em rápidos de rios (provas de slalom)
· O casco é arqueado.
· São produzidos geralmente para uma ou duas pessoas
· O comprimento varia entre 4,5 e 5,5 metros
· O peso aproxima-se dos 12 Kg
Kayaks de lazer:
· construídos a pensar no conforto e em longas viagens em oceanos, rios ou
lagos.
· O casco é arredondado
· São produzidos para carregar um maior número de pessoas.
· O comprimento varia entre os 6 e 7 metros
· O peso aproxima-se dos 35 Kg
Kayaks de corrida
pois todos os mecanismos que existem nos outros kayaks, não existem neste
para evitar mudanças de direção causadas pelo vento ou perdas de
velocidade.
Os kayaks de velocidade têm também uma propriedade que faz
contornar certos obstáculos. Estes kayaks tendem a "cortar" a onda em vez de
subir e descer a mesma, fazendo reduzir a distância entre dois pontos (o kayak
move-se sempre em linha reta). Por outro lado este sistema pode ser um
problema no caso de a ondulação ser superior à altura do kayak.
A forma arqueada do casco é também essencial para a melhoria do
kayak. Esta forma permite que o kayak corte a linha da água reduzindo o atrito
da mesma mas, ao mesmo tempo, impede o kayak de mudar de direção (o que
pode ser considerada uma vantagem em provas de sprint!) [8]
7. Conclusão
De um modo geral, o Projeto FEUP foi uma atividade que permitiu uma
preparação para o mundo da engenharia e um maior desenvolvimento das
capacidades de apresentação de ideias e conhecimentos.
8. Referências bibliográficas
Bibliografia:
[1] Donnet, Jean-Baptiste, and Roop Bansal. Carbon Fibers. New York: Marcel
Dekker, Inc., 1990.
[3] Dias, Pedro Alexandre Ferreira; Vaz, Mário Augusto Pires; Análise estrutural de
um kayak de competição; Tese de Mestrado Integrado. Engenharia Mecânica.
Webgrafia:
[4] http://www.canoagem.org.br/pagina/index/nome/regulamento/id/140
[5] http://www.fpcanoagem.pt/Portals/0/Regulamentos/FPC.RegulamentoKayakPol
o20130319.pdf
[6] http://www.travinha.com.br/esportes-aquaticos/52-canoagem/73-canoagem-as-
modalidades
[7] https://pt.wikipedia.org/wiki/Waveski
[8] http://www.epickayaks.com/technology
[9] http://fateczl.edu.br/TCC/2010-1/tcc-107.pdf
[10] http://blog.frontenac-outfitters.com/canoes/canoes-materials-of-construction
[11] http://www.ehow.com/info_8452344_comparison-materials-canoes-made.html
[12] http://www.redrockstore.com/canoeshop/
[13] http://www.faqs.org/sports-science/Ba-Ca/Canoe-Kayak-Hydrodynamics.html
[14] http://www.roguepaddler.com/choose.htm
[15] http://wonderopolis.org/wonder/whats-the-difference-between-canoes-and-
kayaks/
[16] http://www.madehow.com/Volume-2/Kayak.html
[17] http://adventure.howstuffworks.com/outdoor-activities/water-
sports/canoeing6.htm
[18] http://paddling.about.com/od/historyfacts/ss/History.htm
[19] http://www.mar-kayaks.pt/pt/company/
[20] http://www.canoeicf.com/icf/London2012/Canoeing-at-the-Olympic-Games.html
[21] http://www.olympic.org/canoe-kayak-sprint-equipment-and-history?tab=history
[22] http://www.canoe.ca/AllAboutCanoes/canoe_history.html
[23] http://www.redrockstore.com/canoes/characteristics/stability.htm
[24] http://www.paddlingpartner.com/
[25] http://www.youtube.com/user/oldtowncanoeandkayak/
[26] http://textilefashionstudy.com/physical-and-chemical-properties-of-carbon-fiber/
[27] http://www.engr.utk.edu/mse/Textiles/CARBON%20FIBERS.htm
[28] http://www.dragonplate.com/sections/technology.asp
[29] http://textilelearner.blogspot.pt/2012/03/carbon-fiber-
characteristicsproperties.html
[30] http://www.automateddynamics.com/content/types_fiber_reinforcement_compo
sites
[31] http://www.modelglass.net/fibradevidro.htm
[32] http://fep.if.usp.br/~profis/experimentando/diurno/downloads/Tabela%20de%20
Condutividade%20Termica%20de%20Varias%20Substancias.pdf
[33] http://www.rishon-inter.lv/?l=6&item_id=11
[34] http://www.engineeringtoolbox.com/linear-expansion-coefficients-d_95.html
[35] http://www.crabcoll.com/journal/canoe.html
[36] http://www.youtube.com/watch?v=rGespWiyB3E
[37] http://www.fibreglast.com/product/Kevlar_Plain_Weave_Fabric_2469
[38] http://www.cwoutfitting.com/rental-equipment/
[39] http://pt.wikipedia.org/wiki/Kevlar
[40] http://en.wikipedia.org/wiki/Para-aramid#Para-aramids
[41] http://www.scielo.br/pdf/po/v13n1/15064.pdf
[42] http://www.madrivercanoe.com/news_item/index/news_and_events/news_listin
g/royalex_or_3_layer_polyethylene/
[43] http://en.wikipedia.org/wiki/Polyethylene#Medium-
density_polyethylene_.28MDPE.29
[44] http://www.eddyline.com/technology-innovation/thermoforming-the-new-kid-on-
the-block/
[45] http://www.intraplas.pt/aprender/processo.asp
[46] http://www.oldtowncanoe.com/craftsmanship/canoe_materials/
[47] http://www.tudosobreplasticos.com/moldes/moldes.asp
[48] http://en.wikipedia.org/wiki/Royalex
Imagens:
[1] http://www.dragonglobe.com/wp-content/uploads/2008/10/compression.gif
[2] http://crossfitexchange.com/wp-content/uploads/2011/11/rowstroke4_color.jpg
[3] http://www.canoeing.com/canoes/choosing/images/Canoe-Icon-
Terminology2.gif
[4] http://0.tqn.com/d/paddling/1/0/O/0/-/-/Conveyor.jpg
[5] http://www.donegalcanoeclub.com/images/birch-bark-canoe.jpg
[6] http://www.mar-
kayaks.pt/images/uploads/10587_342930495809947_883069792_n.jpg?rand=
287462389
[7] http://www.vivaboats.com/img/photos/739/old_town_canoe_koru_limited_editio
n_fiberglass_large_187739.jpg
[8] https://secure.touchnet.com/C21564_ustores/web/images/store_4/canoe_alumi
num.jpg
[9] http://www.infovisual.info/05/069_es.html
[10] http://www.fazfacil.com.br/materiais/fibra_vidro_laminacao.html
[11] http://www.oldtowncanoe.com/craftsmanship/canoe_materials/
[12] http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1a/Glass_reinforcements.jpg
[13] http://www.canoeicf.com/icf/NewsGallery/News-Archive/July-2011/Ocean-
Racing/main/0/imageBinary/askr_forsia.jpg
[14] http://potenciaresorts.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/07/Turismo-
aventura.jpg
[15] http://farm9.staticflickr.com/8429/7761001090_b921949832_z.jpg
[16] http://www.intraplas.pt/aprender/processo.asp