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(SAERS). Leia o texto abaixo.
Só serei feliz
Se tiver grana, roupas legais e puder gastar com
o que bem entender.
A gente não vai aqui repetir o velho ditado
dizendo que “dinheiro não traz felicidade”, como se
isso fosse um consolo para quem está sem grana. Mas
também não dá para bancar a cínica e rebater
afirmando que “trazer, não traz, mas compra”.
Brincadeiras à parte, a verdade é que a felicidade é um
estado que não se compra, mas pode ser encontrada
nas coisas mais simples da vida. Você pode
experimentar, por exemplo:
Tomar um picolé; Levar seus olhos para passear
e ver quanta coisa bonita existe na natureza para ser
apreciada; Dividir uma pizza com os amigos; Andar de No 2º quadrinho, a frase ― “Num sei pru causo di
mãos dadas com o namorado; quê!” foi escrita dessa forma para mostrar que o Chico
Surpreender seu pai que chegou cansado do trabalho Bento:
com um beijo carinhoso; Sair para passear com seu A) tem um jeito diferente de falar.
cachorrinho; Tomar conta da filhinha da vizinha e B) fala as palavras gaguejando.
brincar de fazer bolinhas de sabão. C) trata as pessoas com respeito.
Enfim, dá para resumir em poucas palavras: D) fala de maneira complicada.
encontrar a felicidade é bem mais fácil do que você
imaginava, não é mesmo? -------------------------------------------------------------------
Leia o texto abaixo e responda a questão.
(Revista.Atrevida.Número161.janeiro/2008.pág.32.Fragmentoadap
Domingão
tad)
Domingo, eu passei o dia todo de bode. Mas, no
Esse texto foi escrito para: começo da noite, melhorei e resolvei bater um fio para
(A) idosos o Zeca.
(B) namorados — E ai, cara? Vamos ao cinema?
(C) garotas. — Sei lá, Marcos. Estou meio pra baixo....
(D) pais. — Eu também tava, cara. Mas já estou melhor!
E lá fomos nós. O ônibus atrasou, e nós pagamos
------------------------------------------------------------------- o maior mico, porque, quando chegamos, o filme já
Leia o texto abaixo. tinha começado. Teve até um mane que perguntou se
a gente tinha chegado para a próxima sessão.
Saímos de lá, comentando:
— Que filme massa!
— Maneiro mesmo!
Mas já era tarde, e nem deu para contar os
últimos babados pro Zeca. Afinal, segunda-feira é de
trampo e eu detesto queimar o filme com o patrão.
Não vejo a hora de chegar de novo para eu agitar um
pouco mais.
CAVÉQUIA. Márcia Paganini. In: http://ensinocomalegria.blogspot.com
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Quem escreve esse texto é
(PM-CAMAÇARI). Leia os textos abaixo e responda.
A) a neta de Bina.
Texto 1
B) a neta de Cacá.
C) a vovó de Bina.
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D10 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
D) a vovó Carmen. C) crianças.
D) idosos.
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(PAEBES). Leia o texto abaixo e responda. -------------------------------------------------------------------
(SPAECE). Leia o texto abaixo.
LIÇÃO QUE SE APRENDE CEDO
Você sabia que cheirinho de terra molhada é obra de
Dia 14 de março, segunda-feira, é comemorado
bactérias?
o Dia Internacional do Consumidor.
Talvez você ache que essa informação não tenha Substância produzida por um tipo de micro-
muito a ver com você, que ainda não é adulto e não organismo, em contato com a água, gera esse aroma.
tem um salário todo mês. Egano seu. Mesmo quando
se compra só um chocolate na padaria da esquina, O dia está quente e, de repente, cai aquela chuva
essa atitude vem acompanhada de direitos e deveres – para refrescar. Bastam as primeiras gotas tocarem o solo
para sentirmos aquele agradável cheirinho de terra
tanto de quem compra quanto de quem vende – e
molhada. Um cientista diria: “Huumm, como é bom esse
que, muitas vezes, a gente nem se dá conta.
cheirinho de... Bactérias!”. É isso aí! O aroma que
E, se você reparar bem, vai notar que boa parte
sentimos vem desses seres microscópicos, que podem
das propagandas é voltada para o público infantil – ou ser muito úteis para humanos e até para os... Camelos!
seja, existem muitos produtos nas prateleiras das lojas Em geral, associamos bactérias a doenças, mas
esperando que você, consumidor mirim, os leve para alguns desses seres são inofensivos, pode crer. Esse é o
casa. Isso pode ser perigoso, porque não é difícil caso da Streptomyces coelicolor, bactéria que vive no
chegar a um ponto em que se quer tudo o que é solo e fabrica uma substância, [...] que nos faz perceber o
oferecido. Para fazer crianças e adolescentes cheirinho de terra molhada.
consumidores responsáveis, agora e no futuro, nada Além de ser excelente produtora de antibióticos –
melhor que a informação. medicamentos indicados para combater algumas
LENOIR, Carolina. Estado de Minas, Gurilândia. 13 mar. 2010. p.4. doenças de origem bacteriana –, essa bactéria é,
digamos, uma aliada dos camelos. O odor característico
Esse texto foi escrito para que elas produzem em razão da umidade ajuda os
A) vendedores. camelos a encontrarem água no deserto. Claro que para
B) professores. sentir o cheirinho produzido pelas bactérias em ambiente
C) pais. tão seco os camelos precisam contar com um
D) crianças. superolfato. E contam mesmo! Graças a esse sentido
aguçado, são capazes de encontrar água a mais de
------------------------------------------------------------------- oitenta quilômetros de distância.
(SAEPE). Leia o texto abaixo. Isso é que é faro! [...]
SILVA, Andreza Moura Pinheiro. Disponível em:
OI, OI, AMIGA! <http://cienciahoje.uol.com.br/147532> Acesso em: 14 jul. 2009.
Esta edição está recheada com tantas coisas legais No trecho “Esse é o caso da Streptomyces coelicolor,...”
que é até difícil escolher o que comentar com você. Que (2° parágrafo), a expressão destacada é exemplo de
delícia, não é? Para quem anda sofrendo com espinhas linguagem
temos o “Tira dúvidas” sobre o tema acne. Para quem A) cientifica
quer repaginar o visual de um jeito pra lá de descolado, o B) culta.
Vestiário é a solução, com dicas fantásticas de como C) informal.
sobrepor peças de roupa. D) técnica.
E, para quem anda numa fase mais tecnológica, o
Top Witch cai como uma luva: fizemos uma seleção -------------------------------------------------------------------
cuidadosa dos melhores celulares com câmera e (SAEPI). Leia o texto abaixo e responda.
montamos uma série de informações. Aqui dentro ainda
tem micos, dicas do que fazer para passar de ano na A passeata da Emília
escola sem estresse e um superperfil de Dan Radcliffe.
Diz aí, esta edição está ou não de arrasar quarteirão? – Dona Dora, aqui é a diretora da escola da
Beijocas! Emília.
Revista Witch, 2006, nº 50, Abril. p.03. – Ai, meu Deus! O que foi que a minha filha
aprontou?!
Esse texto foi escrito para
A) adolescentes.
B) adultos.
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D10 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
– Calma. Dona Dora, ela não aprontou nada – E como se usa arco e flecha, sem mãos e pés?
muuuiiito grave! Ela é uma das melhores alunas da Sua oferta não tem serventia para mim.
classe. Uánham voltou para a aldeia e se pôs a matutar.
– Então o que aconteceu? Ela se machucou? Passou o tempo de uma lua, se lua houvesse. Então, uma
– Não, Dona Dora. Ela... eu explico. É que ela ideia brotou-lhe da cachola:
começou uma passeata aqui na escola, ela está – Vou oferecer à dona da noite a faixa que uso nas
reivindicando aula nas férias de julho e de fim de ano! pernas. Isso ela há de querer!
– O quê?! A Emília quer ter aula nas férias Cedinho, banhou-se no rio e foi direto à casa da
Surucucu. Como da primeira vez, bateu palmas e
também?
chamou. Diante da oferta do índio, ela respondeu:
– Pois é! Ela até já convenceu alguns
– Na perna não presta, porque perna não tenho.
coleguinhas! Estão começando uma passeata.
Mas aceito a faixa. Amarre-a no meu rabo.[...]
Será que a senhora poderia vir aqui?
Meia hora depois: SAVARY, Flávia. A origem da noite. São Paulo: Editora Salesiana, 2006. p. 8-
– Emília, minha filha! Emília... 9. Fragmento
– Queremos aula nas férias! Queremos aula nas
férias! Mãe, tô ocupada! Não tá vendo? No trecho “Então, uma ideia brotou-lhe da cachola:...”
– Me obedece, hein?! Senão vou tomar uma (8° parágrafo), a palavra destacada é exemplo de uma
providência. A) expressão literária.
– Mãe, tô ocupada! Queremos aula nas férias! B) expressão regional.
Queremos... C) linguagem científica.
– Foi você quem pediu. (Cócegas). Acorda já! D) linguagem informal.
(Mais cócegas.) Vamos, acorda menina!
– Para, manhê. Hã! Eu tava sonhando?! -------------------------------------------------------------------
– Estava, e no primeiro dia de férias! A Aninha e (Saresp). Leia o texto e responda à questão.
a Juju estão te esperando para brincar. MELHORES AMIGOS DA CIÊNCIA
Vamos, levanta.
– Aula nas férias?! Nem em sonho! Cães farejadores ajudam cientistas a saber mais
YAMASHITA, Tereza; BRÁS, Luis. Dias Incríveis. São Paulo: Callis, 2006. p. 19. sobre animais ameaçados de extinção.
* Adaptado: Reforma Ortográfica. É ainda madrugada quando Mason, Ally, Marvín
e Gator saem para o trabalho. Apesar de terem pela
(Nesse texto, uma das frases ditas por Emília foi: frente de cinco a sete horas de labuta, os quatro não
A) “– Ai, meu Deus!”. (2° parágrafo) estão nem um pouco desanimados. Ao contrário:
B) “– Emília, minha filha!”. (10° parágrafo) parecem em-polgados em começar mais um dia de
C) “– Mãe, tô ocupada!”. (13° parágrafo) atividades no Parque Nacional das Emas, em Goiás,
D) “– Me obedece, hein?!”. (12° parágrafo) embora a tarefa que os aguarde, aparentemente, não
seja das mais entusiasmantes.
------------------------------------------------------------------- Os quatro têm quê localizar fezes de animais
Leia o texto abaixo e responda. ameaçados de extinção, como o tamanduá-bandeira
A origem da noite e a onça-pintada. O cocô, acredite se puder, é material
fundamental para uma pesquisa que está sendo
E é assim até hoje. Depois do mundo feito, vem um
realizada por uma cientista americana na região, com
para achar defeito. O índio Uánham achou na criação
uma falha: era dia atrás de dia, dia atrás de dia. Noite não
o apoio de instituições brasileiras. Mas se você pensa
havia, para se dormir e descansar. que Mason, Ally, Marvin e Gator são também
De tanto assuntar, Uánham acabou descobrindo a pesquisadores, cuidado para não ficar de queixo caído:
dona da noite: a Surucucu. Moço valente, juntou o arco e na verdade, os quatro são cães farejadores - grandes
as flechas, dizendo à sua gente: amigos do homem que, agora, também se tornaram
Esperem que esse cansaço já finda. Vou e trago a aliados da ciência.
Fonte: Melhores amigos do homem. In: Revista Ciência Hoje das
noite comigo, agorinha.
Crianças. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br/124507 Acesso em:
Chegando à casa da Surucucu, bateu palmas e 25 jul. 2008.
chamou:
– Ó, comadre! Venho de longe pra lhe comprar a Assinale a alternativa em que se evidencia uma
noite. Em troca, ofereço-lhe meu arco e flechas. opinião da enunciadora.
A Surucucu danou-se a rir da proposta de Uánham. (A) Os quatro cães farejadores saem de madrugada
Depois, respondeu: para o trabalho.
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D10 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
(B) Os quatro cães farejadores trabalham de cinco a MOTIVO
sete horas diárias.
Eu canto porque o instante existe
(C) A atividade de Mason, Ally, Marvin e Gator não é
e a minha vida está completa.
muito entusiasmante.
Não sou alegre nem sou triste:
(D) As fezes de alguns animais em extinção
sou poeta.
constituem importante material de pesquisa.
Irmão das coisas fugidias,
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não sinto gozo nem tormento.
Leia o texto:
QUANTOS FICAM?
Atravesso noites e dias
no vento.
Joãozinho chega à escola e a professora
pergunta: Se desmorono ou se edifico,
— Numa árvore havia três passarinhos, deram se permaneço ou me desfaço,
um tiro na árvore e ele acertou um passarinho, — não sei, não sei. Não sei se fico
quantos ficaram? ou passo.
— Ficou apenas um passarinho.
— Por que um Joãozinho? — a professora Sei que canto. E a canção é tudo.
pergunta. Tem sangue eterno a asa ritmada.
— Só o que morreu... Os outros fugiram né! E um dia sei que estarei mudo:
http://criancas.uol.com.br/piadas/livro-de-piadas/o-remedio. jhtm
— mais nada.
Cecília Meireles
No trecho “Os outros fugiram né!” (último parágrafo), http://www.pensador.info/frase/MTAxOTc2/
a palavra destacada é um exemplo de linguagem
(A) ensinada na escola. No trecho “irmão das coisas fugidias” (verso 5),
(B) empregada com colegas. percebe-se que o narrador é
(C) encontrada nos livros técnicos. (A) do gênero masculino
(D) estudada nas gramáticas. (B) do gênero feminino
(C) um adolescente
----------------------------------------------------------------- (D) uma criança
Leia o texto:
JEGUE EMPACADO -------------------------------------------------------------------
Numa estrada do sertão nordestino, o jegue de LEIA O TEXTO:
Severino empaca e não há nada que faça o bicho se ÁGUA NO COPINHO PLÁSTICO? TÔ FORA!
mexer. Nisso, aparece um veterinário em visita a uma
das fazendas da região, que se compadece da situação Você é adepto da campanha da caneca no
de Severino, abre a sua maletinha, tira uma seringa e escritório? Ou passa o dia bebendo água em copo de
dá uma injeção no jegue que sai chispando a toda plástico? Pois é. Quem diria que um ato tão
velocidade. corriqueiro e essencial poderia se transformar num
Admirado, Severino vira-se para o doutor e atentado contra a natureza – e o bom senso!
pergunta: Sim, porque produzir lixo a cada 4 ou 5 goles da
— Quanto custa essa injeção? água é de engasgar. Há até quem diga que “não tem
— Cinco Reais! problema, o copo vai para a reciclagem”. Mas, gente,
— Ó, xente! Então vai rápido e me dê logo duas, se dá para evitar o consumo e a geração de lixo, por
que eu tenho de alcançar esse jegue! que ficar brincando de fazer castelinho de plástico?!
Fonte: http://piadas-engracadas.blogspot.com Que tal lançar a campanha da caneca no seu
O segmento do texto que indica uma fala típica de um trabalho? Cada um leva de casa uma caneca de
nordestino é: cerâmica, vidro, plástico, ágata, sei lá, e mata a sede
(A) “Cinco Reais!” sem produzir lixo. Simples, indolor e muito civilizado.
http://prainhadoriodopeixe.blogspot.com/2010/09/copos-
(B) “aparece um veterinário. “ ecologicos-chegam-ao-brasil.html
(C) “o jegue de Severino empaca.”
(D) “Ó, xente!” No trecho “Água no copinho plástico? Tô fora!”, a
expressão em destaque revela uma linguagem:
------------------------------------------------------------------- (A) infantil.
LEIA O TEXTO:
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D10 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
(B) culta. Vocabulário
(C) informal. Verdoenga – Tirante a verde, um pouco verde,
(D) regional. esverdeada.
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Leia o texto abaixo e responda:
A pedra, o papel, a tesoura
A pedra, o papel e a tesoura formaram um grupo
para o último grande trabalho de ciências do ano.
A pedra esboçou a ideia do trabalho.
O papel reuniu os diagramas, gráficos e
ilustrações.
A tesoura fez a pesquisa e a apresentação.
O trabalho não era muito bom, e eles também
não deram muito duro para fazê-lo; tiraram uma nota
baixa.
Fonte: Jornal O Globo / 2003 – Você devia ter pesquisado mais – disse a pedra
– batendo na tesoura.
O que levou Hagar a concluir que novamente havia – Você devia ter arranjado mais ilustrações –
esquecido o aniversário de casamento foi disse a tesoura – cortando o papel.
(A) o modo como Helga respondeu a pergunta. – Você devia ter tido uma ideia melhor – disse o
(B) a pergunta que Hagar fez a Helga. papel – embrulhando a pedra.
(C) a indiferença de Helga.
Moral da história: A culpa nunca é de ninguém!
(D) o cardápio que Helga preparou para Hagar.
Fábula de autoria desconhecida
Coleção Voo Mágico – Ed. Escala Educacional, 2009.
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Leia o texto e responda. Quem fez a pesquisa e a apresentação do trabalho foi
(A) a pedra.
Tempo de Infância
(B) o papel.
Na aldeia, o tempo não é o mesmo da cidade (C) a tesoura.
grande. Eu só descobri isso mais tarde, é claro. Mas é (D) o grupo.
um exercício que eu gosto de fazer quando penso nas
noites estreladas do verão. Naquele tempo, quando a -------------------------------------------------------------------
noite já estava engolindo o dia, depois de horas de (SALTO – 2011). Leia o texto abaixo e responda:
atividades que misturavam o brincar e o aprender, eu
sentava próximo ao fogo para ouvir cantigas
sonolentas, cantigas que me ensinavam a olhar para as
estrelas e desejar morar nelas (...)
(...) À nossa frente, o fogo estalava a lenha
verdoenga enquanto assava macaxeira, aipim, batata-
doce, milho. Esse era o cenário que minha memória
me informa ainda hoje.
Daniel Munduruku
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D10 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
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(3ª P.D SEDUC-GO). Leia o texto abaixo.
Fonte: www.clasar.com.br
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Leia o texto abaixo e responda.
JOÃO E MARIA
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D10 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
podem imaginar! Até um trem elétrico ele ganhou
do avô. No trecho “Eu não tô puxando, mãe, só estou
E tinha bicicleta, com farol e buzina, e tinha segurando, quem tá puxando é ele...” as palavras
tenda de índio, carrinhos de todos os tamanhos e sublinhadas são exemplos de linguagem
(A) ensinada na escola.
uma bola de futebol, de verdade. Caloca só não
(B) estudada nas gramáticas.
tinha amigos. Porque ele brigava com todo
mundo. Não deixava ninguém brincar com os (C) encontrada nos livros técnicos.
brinquedos dele. Mas futebol ele tinha que jogar (D) utilizada com familiares e colegas.
com a gente, porque futebol não se pode jogar
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sozinho.
6 (1ª P.D – SEDUC-GO). Leia o texto abaixo e, a
(...) seguir, responda.
Disponível em: http://www.slideshare.net/Blogdodaniel/7315396-
ruthrochaodonodabola. Acesso em 25/02/2013.
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5 (3ª P.D SEDUC-GO). Leia o texto abaixo e responda.
O caipira andava ao longo da estrada seguido de
dez cavalos. Nisso vem um automóvel e o motorista
grita para o caipira:
- Você tem dez. Mas eu tenho duzentos e
cinquenta cavalos! - E- vrrrruuuu!- saiu em disparada!
O caipira continuou seu passo. E lá na frente
estava o carro virado dentro do rio, ao lado da ponte.
Aí o caipira falou para o motorista:
- Oi, cumpade! Dando água pra tropa, é? (Mauricio de Sousa. Chico Bento, n. 363. dez. 2000).
ZIRALDO. As Últimas Anedotinhas do Bichinho da Maçã. São Paulo:
Melhoramentos, 2008 Os personagens da tira utilizam uma linguagem
própria de
A expressão “Oi, cumpade!” é própria de falante (A) falantes da zona urbana.
A) da zona urbana. (B) falantes da zona rural.
B) das grandes cidades. (C) jovens dos grandes centros.
C) dos bailes funks. (D) professores na sala de aula.
D) da zona rural.
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------------------------------------------------------------------- (SARESP-2011). Leia o texto abaixo.
(1ª P.D – SEDUC-GO). Leia o texto abaixo e, a LENDA INDÍGENA
seguir, responda. Os macacos bocas-pretas dormem amontoados
Uma questão de ponto de vista nas folhas das palmeiras. Nas noites de trovoadas e
grandes chuvas, os filhinhos choram e gritam de frio. O
E lá estava o menino segurando o rabo do gato e
mesmo acontece às mães. Dizem, então, os pais:
o gato fazendo a maior algazarra. Chega sua mãe e diz:
– Amanhã faremos a nossa casa.
- Pare de puxar o rabo desse gato, menino!
Quando amanhece, um diz:
E ele responde sem se abalar:
– Vamos fazer as nossas casas?
- Eu não tô puxando, mãe, só estou segurando,
Responde outro:
quem tá puxando é ele...
Disponível em: http://sitededicas.ne10.uol.com.br/humor_ – Vou comer um bocadinho ainda.
piadas2a.htm. Acesso: 26/11/2012. Outros respondem:
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D10 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
– Nós também. suas amigas. Contou-me sua resolução de estudar
Vão-se todos e não se lembram mais de fazer a muito, de fazer os deveres direitinho, de portar-se
casa. Quando volta a chuva, então se lembram e muito bem e tirar notas boas. Estava cheia de
dizem: interesse, contente, de fato, de ir para o colégio, e foi
– Havemos de fazer a nossa casa. dos mais alegres o adeusinho que me deu quando
Assim faz também muita gente. entrou no ônibus.
(BRANDENBURGER, Clemente. Lendas dos nossos índios. Rio de Janeiro: Sorri com ela, e, quando voltei para casa, fui
Francisco Alves, 1931. Grafia atualizada.)
direto olhar o retrato de uma meninazinha de seus
sete, oito anos de idade, vestida com uma saia azul e
Em “Amanhã faremos a nossa casa.” a fala foi dita
blusa branca de um uniforme escolar. E tive uma
(A) pelos pais.
saudade imensa, infinita, daquela menina que tão
(B) pelas mães.
atenta olhava o livro, tão confiante esperava a vida,
(C) pelos filhotes.
aquela meninazinha que fui eu.
(D) pelo narrador.
A meninazinha despertou na narradora lembranças de
------------------------------------------------------------------- quando
(SARESP-2011). Leia o texto abaixo. (A) era criança.
FÁBULA ELEITORAL PARA CRIANÇAS (B) estava de férias.
(C) ganhou uma caixa de lápis.
Um dia, as coisas da natureza quiseram eleger o (D) tinha uma pasta reluzente.
rei ou a rainha do universo. Os três reinos entraram
logo a confabular. Entre os bichos era um tumulto -------------------------------------------------------------------
formidável. Bandos de periquitos saíram em caravana Leia o texto abaixo.
eleitoral, matilhas de cães discursavam dentro da Infância
noite, cáfilas de camelos percorriam os desertos,
Eu tenho oito anos e já sei ler e escrever.
formigas realizavam comícios fantásticos, a rainha das
Por isso, ganhei de presente a história de Peter
abelhas passava com o seu séquito, sem falar nos
Pan. As aventuras dele com o Capitão Gancho e o
cardumes de peixes, nos lobos em alcateias pelos
jacaré que engoliu um relógio até que são engraçadas.
montes, nas manadas de búfalos pelas savanas, nas
Mas achei uma bobagem aquela mania do Peter Pan
revoadas instantâneas dos pombos-correios.
(CAMPOS, Paulo Mendes. Fábula eleitoral... Para gostar de ler: crônicas. 2. de querer ficar sempre menino.
ed. São Paulo: Ática, 1980. v. 5. Adaptado.) Já imaginaram se todos quisessem ficar sempre
pequenos e nunca mais crescer? Aí quem ia cuidar da
Ao ler o texto, é possível notar que a história é gente? Fazer comida, passar pito, mandar tomar
contada por banho, dizer que é hora de ir pra cama?
(A) um dos animais que se envolveu na eleição. Sarar a gente da dor de barriga e da dor de
(B) um narrador que também é personagem da dente?
história.
(C) um narrador que não participa da história. Fonte: Henriqueta Lisboa ET alii.Varal de Poesia.1ed.São Paulo:
(D) reis e rainhas que são personagens da história. Ática,2003.p.35
sinistra quanto eu falo, tem mães muito piores por aí. De manhã é assim: todo mundo vai à escola. Depois do
O que eu diria da minha mãe é que ela é mãe. Aquela almoço a turma se reúne para brincar. Tem vez que a
coisa de “não sai sem arrumar o quarto”, “já gente passa a tarde andando de carrinho de rolimã.
estudou?”, “se não fez isso vai ficar de castigo”... Ou então ficar empinando papagaio. Quase sempre a
Pensando bem, na boa, estou tentando aliviar o lado gente joga bola porque é bem melhor. Todo dia é
dela, mas não dá não... (...) legal, menos quando chove. Dia de chuva é um tédio.
Não dá para fazer nada. O jeito é ficar sentado no
PERISSÉ, Heloísa. O diário de Tati. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003, p. quarto olhando pela janela a água cair feito um
5 . Adaptado
chuveiro. Depois da chuva, o jeito é fazer barquinho de
papel e soltar na água que escorre pela calçada. (...)
Ao falar sobre a mãe, pode-se notar que o narrador Ricardo Azevedo. Nossa rua tem um problema.9.ed.São
demonstra o seguinte sentimento: Paulo: Àtica, 1999, p.7-8.“Diário de Zurza” Rolimã:
(A) compreensão. rolamento; pequeno carro de madeira, de brinquedo, que
consiste em uma tábua sobre rolimãs. (fonte: Michaelis)
(B) entusiasmo.
(C) aborrecimento.
O trecho que mostra a ação do narrador na história é
(D) saudade.
(A) “a gente passa a tarde andando de carrinho de
rolimã”.
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(B) “Dia de chuva é um tédio. Não dá para fazer
Leia o texto abaixo.
nada.”
Quem vai salvar a vida (C) “Todo dia é legal, menos quando chove.”
(D) “... a água cair feito chuveiro.”
(...) No dia seguinte era sábado, e meu pai pegou
o Trovão, nosso cachorro, e já ia saindo com ele pra -------------------------------------------------------------------
passear. Eu então perguntei: Leia o texto e responda à questão.
— Ô, pai, que tal levar um saquinho para pegar a
sujeira do Trovão? Eu não sei como começou todo este papo de Lobo
— Pegar a sujeira? — ele perguntou. Mau, mas está completamente errado.
— Então, pai, não se pode deixar sujeira no meio Talvez seja por causa de nossa alimentação.
da rua... Olha, não é culpa minha se os lobos comem bichos
— Ora, ora — meu pai respondeu —, a rua é pra engraçadinhos como coelhos e porquinhos. É apenas
isso mesmo! nosso jeito de ser. Se os cheeseburgers fossem uma
— Pai, que absurdo! A rua é de todos! É como se gracinha, todos iam achar que você é Mau.
você levasse seu cachorro pra sujar a casa dos outros.
Fragmento do livro “A verdadeira história dos três porquinhos”, de Jon
Você não vê que a gente pisa nessa sujeira e traz pra Scieszka, s/p – São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1998.
casa? Não vê que tem crianças pequenas que andam
na rua e sujam os pés? O narrador da história é o:
Meu pai me olhou torto, torto. A) porquinho.
E foi embora. B) coelhinho
Mas, quando ele voltou, eu vi que ele tinha um C) homem.
saquinho, que ele atirou no lixo (...). D) Lobo mau.
Ruth Rocha. Quem vai salvar a vida? São Paulo, FTD, 2009
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(PROEB). Leia o texto abaixo.
O circo Vira-Mundo e o palhaço Estouro
Eu sou Estouro, o palhaço que gosta muito das
crianças. Fui pequetito como você, meu menino, e
desde que me entendi por gente, eu sei o que é um
circo e como é a vida dos homens que ali vivem...
Primeiro vou contar-lhes como nasci. O circo de
meu pai chamava-se Vira-Mundo e estava a caminho
de uma cidade. Nosso circo era transportado em
grandes caminhões e às vezes levávamos dias para
chegar ao nosso destino.
15