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CASO III

Orelha externa: pavilhão auricular, CAE até a contração do músculo tensor do véu
camada externa do tímpano. palatino)
Orelha media: Camada media tímpano, caixa • Pró-inflamatória
timpânica (cadeia ossicular) e tuba auditiva e
• Lembrar que a angulação na criança a
mastóide.
tuba é 10 graus e no adulto é 30 a 45
Orelha interna: labirinto (ósseo e membranoso), graus, além disso, na criança a tuba é
Canais Semi Circulares e cóclea. menor ainda. Por isso crianças tem mais
propensão a infecções (OTITES)
• Otoscopia normal: triangulo luminoso fica
ORELHA EXTERNA anterior! Martelo, manúbrio do martelo e
•Pavilhão: direcionamento das ondas sonoras, umbigo.
proteção do meato acústico externo. Produção de MASTOIDE: Aeração ocorre a partir do antro
cera de forma centrifuga, para fora. Descamação mastoideo, podendo ser comprometido com
posteriormente processos infecciosos ou alterações anatômicas
•Canal auditivo externo: tubo assimétrico, mais que levem a ventilação deficiente.
estreito na porção medial. 1/3 externo
cartilaginoso, 2/3 interno ósseo, lateral folículos
pilosos, glândulas sebáceas e ceruminosas ORELHA INTERNA: Labirinto Ósseo, dentro do
(cerume de pH ácido e fétido). Pele intimamente qual está o Labirinto Membranoso (separados
aderida ao pericôndrio e periósteo (DOR); pela PERILINFA). ENDOLINFA preenche o LM,
rica em K e pobre em Na, semelhante ao
•Membrana timpânica: 3 camadas externa intracelular.
epitelial + interna (mucosa orelha media),
interposta por tecido fibroso, flácida parte - Labirinto anterior: cóclea
superior e tensa na parte inferior. Posição
oblíqua, retraída em área de fixação ao cabo + -Labirinto posterior: canais semicirculares
processo curto do martelo. Basicamente: externa (anterior, lateral, posterior – vestíbulo),
epitelial + interna mucosa e no meio tem a AMPOLA dilatação onde encontram-se os
camada fibrosa CSC, região inervada. Ouvido interno é inervado
pelo NC VIII, entra pelo CAI, chega ao labirinto
(ramo coclear anterior; ramo vestibular
posterior ligado aos CSC e vestíbulo).
ORELHA MEDIA
COCLEA: liquido indo por uma rampa (vestibular
INTIMAMENTE LIGADA A TUBA AUDITIVA –
e timpânica) e voltando pela rampa média
ligada na nasofaringe (OMA, PERDA AUDITIVA
CONDUTIVA, etc) e íntima ligação com mastoide. (ÓRGÃO DE CORTI, responsável pela detecção
dos estímulos auditivos); Células ciliadas 1°
SISTEMA TIMPANO-OSSICULAR (caixa neurônio na cóclea
timpânica e cadeia ossicular martelo, bigorna e
estribo/janela oval): martelo músculo tensor do ENDOLINFA E PERILINFA MANTER
tímpano; estribo músculo estapédio. POTENCIAL IONICO PARA ENTRAR NA
Transmissao da onda sonora de um meio de CELULA E PROPORCIONAR TRANSMISSÃO
baixa impedância (ar), para um meio de alta • Órgão sensorial: células ciliadas ->
impedância (sistema-coclear) gânglio espiral -> NCVIII – porção coclear
TUBA AUDITIVA: -Mecanismo de proteção:
• Equalização da pressão da OM e o meio • Movimento ciliar, cera.
externo.
• Reflexo estapediano (veio som de alta
• Drenagem de secreção/fluidos e detritos intensidade, enrijece a cadeia inteira para
da OM pelo sistema muco-ciliar (Abre-se proteger).
no Ostio faríngeo na região da
nasofaringe, torna-se permeável com a • Tensor do tímpano
• Protegem OI de sons intensos • Detecta movimentos da cabeça: lineares
(sáculo vertical; utrículo horizontal)
• Atenuam a própria voz CSC angulares
• Ambientes ruidosos • Informa posição da cabeça em repouso
-Labirinto: sáculo, utrículo (aceleração linear) e • NCVIII – porção vestibular
canais semicirculares (aceleração circular)

PERDAS AUDITIVAS

A perda auditiva provocada por uma lesão do canal auditivo (canal auditivo externo) ou do ouvido médio é
chamada de condutiva, e a perda auditiva decorrente de uma lesão do ouvido interno ou do VIII nervo é
chamada de neurossensorial. A perda auditiva neurossensorial pode ser classificada
como sensorial (cóclea) ou neural (VIII nervo). Esta distinção é importante, pois a perda auditiva neural é
geralmente provocada por tumores potencialmente curáveis.

PERDA NEUROSSENSORIAL ADQUIRIDA


As perdas de audição podem ser congênitas ou toxemia durante gravidez, prematuridade, anóxia
adquiridas. Congênitas são presentes ao perinatal, entre outros.
nascimento e incluem as determinadas por Perda de audição neurossensorial adquirida
alterações geneticas, as decorrentes de fatores ocorre após o nascimento, em qualquer época da
presentes durante a vida intrauterina ou por vida, como resultado de doença local ou
ocasião do nascimento. Tais fatores são sistêmica, condição patogênica ou trauma físico,
infecções (rubéola, CMV e herpes simples), sonoro ou cirúrgico.
complicações associadas ao fator RH, DM,
A velocidade de instalação da perda de audição é caracterizar a perda de audição como
outro fator a ser considerado. A surdez que se neurossensorial.
instala rapidamente (máximo 72h) é considerada Queixas qualitativas, sobretudo relacionadas com
perda súbita. Ela pode se instalar de forma alterações da percepção auditiva são altamente
progressiva e constante, como ocorre com as indicativas da surdez neurossensorial. Os
perdas decorrentes de doenças sistêmicas distúrbios auditivos hiperativos, que traduzem
crônicas (HAS, DM, alterações de metabolismo), sensação aumentada de intensidade sonora,
ou evoluir para crises de piora e melhora, com como hiperacústica, recrutamento, fonofobia,
progressão lenta ou súbita, como ocorre na distorção sonora e intolerância a sons, são
hidropisia endolinfática. características de envolvimento neurossensorial,
A perda neurossensorial súbita provoca erros de com maior conotação sensorial, indicando lesões
interpretação diagnostica, pois existe a tendência nas celulas auditivas e nas neurofibrilas, que
de encarar esse modo de instalação do sintoma fazem a conexão com estas celulas ou nas suas
como entidade nosológico única. Deve-se sinapses.
providenciar os DD envolvidos e iniciar a Queixas relativas à dificuldade de compreensão
terapêutica rapidamente, pois somente dessa da fala isoladamente ou quando há́ outros ruídos
forma haverá́ chance de reverter a surdez. Trata- competindo com a fonte sonora principal são
se de emergência otológica, porém, o roteiro indicativas de distúrbios localizados em qualquer
diagnostico sempre deve ser seguido para tornar ponto da via auditiva, desde o nervo coclear até́
possível tratamento compatível com a causa. as vias nervosas de integração localizadas em
diversas áreas do encéfalo.
QUADRO CLÍNICO
Queixas relativas à perda quantitativa da
capacidade auditiva não são suficientes para AVALIAÇÃO CLÍNICA DA AUDIÇÃO
Teste de Rinne: diapasão colocado na mastoide
A avaliação auditiva inclui a determinação dos e, em seguida, em frente ao pavilhão auricular. O
limiares por conduções aérea e óssea de sons objetivo é comparar a audição óssea (mastoide)
puros, limiares de recepção de fala e e aérea (pavilhão auricular). Pacientes com
discriminação de fala; timpanometria e teste de audição normal referem som mais intenso
reflexo acústico, englobando teste de declínio de quando o diapasão estiver em frente ao pavilhão
reflexo.
auricular. Isso também ocorre nas perdas
A audição por condução aérea é testada pela
auditivas neurossensoriais, e esse resultado é
apresentação de estímulo acústico ao ouvido. A
perda auditiva ou elevação do limiar auditivo, Rinne positivo. Caso o paciente refira som mais
detectadas por este processo, podem ser intenso na mastoide, o distúrbio tem
causadas por defeito em qualquer parte do características condutivas, resultado de Rinne
aparelho auditivo. A audição por condução negativo.
óssea é examinada colocando-se uma fonte Teste de Bing: diapasão sobre a mastoide;
sonora em contato com a cabeça. O som causa examinador oclui e abre o meato acústico externo
vibração em todo o crânio, incluindo as paredes (MAE), alternadamente, com o objetivo de testar
da cóclea óssea, e estimula diretamente o ouvido o efeito provocado por essa oclusão. Pacientes
interno. A audição por condução óssea não com audição normal ou perda auditiva
atinge os ouvidos externo e médio, e testa a neurossensorial referem que o som fica mais
integridade do ouvido interno, VIII NC e vias forte e mais fraco alternadamente, conforme se
auditivas centrais.
oclui e se abre o MAE. Isso não ocorre nas
Se o limiar por condução aérea estiver elevado e
o limiar por condução óssea normal, diz-se que a alterações condutivas.
perda auditiva é condutiva. Se ambos os limiares, Teste de Schwabacher: diapasão na mastoide
por conduções aérea e óssea, estiverem do paciente e do examinador alternadamente,
igualmente elevados, diz-se que a perda é com o objetivo de comparar a audição por via
neurossensorial.  Ocasionalmente, a perda óssea do paciente com a do examinador. O
auditiva é mista ou composta por componentes examinador tem audição normal, escutará por
condutivo e neurossensorial. Nestas mais tempo que o paciente em caso de alteração
circunstâncias, ambos os limiares estão neurossensorial. Em caso de perda condutiva, o
elevados, sendo que o limiar da condução aérea paciente escutará o som por tempo maior que o
está mais elevado que o da condução óssea. Os examinador.
testes de diapasão de Weber e Rinne são usados
para diferenciar a perda auditiva condutiva da
Avaliação funcional do sistema auditivo
neurossensorial.
Exames para avaliar audição podem ser divididos
em básicos e avançados. Os básicos são
EXAME OTORRINOLARINGOLÓGICO
audiometria tonal limiar, audiometria vocal e
A otoscopia está dentro dos padrões da
medidas de emitância acústica. Os avançados
normalidade e o exame físico não fornece
incluem otoemissões acústicas,
maiores esclarecimentos, salvo quando se trata
Eletrococleografia (EcOg), respostas auditivas de
de quadros sindrômicos ou que cursam com
TE (ABR), respostas auditivas de média e longa
doenças sistêmicas. A história clínica é o fator
latência (MLR e P300) e testes subjetivos da
mais importante para a suspeição diagnostica.
função auditiva central.
No exame, o emprego de diapasões fornece
Audiometria tonal: avalia limiares tonais em
indícios seguros de comprometimento
diversas frequências por via aérea e via óssea.
neurossensorial.
Útil para definir a intensidade e o tipo de perda.
Teste de Weber: diapasão colocado na linha
Quanto à intensidade, a perda pode ser
média do paciente, que deverá dizer se escutou o
classificada em leve, moderada, severa e
som na OD, OE ou na linha média. Em caso de
profunda. Em relação ao tipo, este pode ser
perda de audição neurossensorial unilateral, o
neurossensorial, condutivo e misto. A perda
som será́ escutado no lado da melhor cóclea, ao
neurossensorial é caracterizada pela alteração da
passo que, nos distúrbios condutivos o som é
via aérea e da via óssea em iguais proporções
escutado no lado da queixa.
Audiometria vocal: avalia indice percentual de Otoemissões acústicas: avaliam a função das
reconhecimento da fala (IPRF), limiar de celulas auditivas externas. São úteis para
detecção da fala (LRF) ou o limar de detecção de investigar o sistema auditivo eferente (trato
voz (LRV). Na perda de audição decorrente de olivococlear) nos casos de envolvimento do nervo
distúrbio na cóclea, a IPRF encontra-se na auditivo e/ou das vias auditivas centrais. A
normalidade. Nas lesões do nervo auditivo e/ou ausência das otoemissões acústicas pode
de vias auditivas centrais, o IPRF é rebaixado e acontecer nas alterações da orelha externa e
não compatível com os limiares tonais. média, decorrente da falta de aferência sonora.
Medidas de emitância acústica: timpanometria Para caracterizar o envolvimento da cóclea, é
é útil no DD das perdas de audição por necessário que componentes condutivos sejam
comprometimento das estruturas da orelha média excluídos da HD por meio da audiometria tonal e
(perda condutiva). Nas perdas neurossensoriais, da timpanometria.
a curva timpanometria é do tipo A (normal). A Eletrococleografia (EcOg): avalia potenciais
pesquisa dos reflexos do estapedio investiga a elétricos gerados na cóclea ao transformar a
cóclea, o nervo auditivo e o TE. Nas perdas informação sonora em energia bioelétrica. É
neurossensoriais, é comum o reflexo do sensível e específica para diagnostico da
estapedio ser disparado com sons de intensidade hidropisia endolinfática, principalmente nas
< 60 dB NA do limiar tonal na frequência perdas auditivas neurossensoriais.
investigada, que significa recrutamento e que Respostas auditivas de tronco encefálico
indica envolvimento coclear. Na perda (ABR): avaliam neurofisiologicamente o nervo
neurossensorial severa e/ou profunda, os auditivo e a via auditiva no TE, prestam-se para
reflexos do estapedio podem estar ausentes. acompanhar a maturação do SNC e são úteis
Quando a lesão se localiza no VIII par, os para monitorar o VIII par e o TE durante
reflexos isolaterais à orelha comprometida e os intervenções cirúrgicas na fossa posterior. Nas
contralaterais à orelha sã̃ estão ausentes ou alterações sensoriais, a ABR encontra-se na
presentes com limiares anormalmente elevados, normalidade. Quando existe envolvimento neural
enquanto os reflexos isolaterais à orelha sã̃ e os e lesões do TE ocorre aumento do intervalo de
contralaterais à orelha comprometida encontram- latência das ondas geradas.
se presentes. Nos distúrbios do TE, os reflexos Respostas auditivas de média latência (MLR):
isolaterais estão presentes bilateralmente e os avaliam a via auditiva na transição entre o
contralaterais ausentes bilateralmente. subcórtex e o cortex. Os principais geradores da
resposta situam-se no tálamo e no cortex auditivo PERDAS AUDITIVAS GENÉTICAS: 50% das
primario. São úteis para monitorar as doenças perdas auditivas neurossensoriais graves em
localizadas nessas estruturas. crianças, sendo 70% dos casos não sindrômicos
Respostas auditivas de longa latência (P300): e 40% sindrômicos. Em 20% dos casos estão
os potenciais exógenos são utilizados para associadas a mutações do gene GJB2 que
avaliar funcionalmente as alterações situadas no codifica a proteína conexinas 26 responsável
cortex auditivo do lobo temporal. A resposta pela formação de canais intercelulares e que,
mista N200 auxilia na investigação dos distúrbios quando alterada, não mantém os potenciais
da atenção auditiva. O potencial cognitivo (P300) endococleares necessários para a
permite confirmar o envolvimento das estruturas despolarização de células ciliadas.
relacionadas com o processo de cognição •SÍNDROME DE WAARDENBURG: perda
auditiva e comparar a idade cronológica com a auditiva uni ou bilateral, maior distância entre os
idade neurológica. É útil para o diagnóstico e o cantos mediais dos olhos, base nasal alargada,
acompanhamento de alterações neurológicas e alteração de coloração da íris, mecha branca de
psicológicas. cabelo em região frontal.
Testes subjetivos da função auditiva central: •SÍNDROME DE PENDRED: perda auditiva,
analisam as funções de localização e bócio tireoidiano, hipotireoidismo.
lateralização sonora, discriminação auditiva, •SÍNDROME DE USHER: perda auditiva e perda
reconhecimento de padrões auditivos, aspectos da acuidade visual por retinopatia pigmentar.
temporais da audição, desempenho auditivo na •SÍNDROME DE ALPOT: perda auditiva com
presença de sinais acústicos competitivos e história de hematúria, glomerulonefrites ou outras
desempenho auditivo diante de sinais acústicos nefropatia.
distorcidos. São aplicados os testes de indice •SÍNDROME DE JERVELL E LANGE-NIELSEN:
percentual de reconhecimento de fala, limiar de perda auditiva, cardiopatia com alargamento do
reconhecimento da fala, testes de fala discoteca, intervalo QT predispondo a arritmias, desmaios e
testes de ordenação temporal, testes de morte súbita.
interação binaural e testes de fala com baixa
redundância. Devem ser realizados em pacientes PRESBIACUSIA: alterações auditivas ligadas ao
com queixas ou suspeitas de alterações envelhecimento. A perda auditiva está associada
qualitativas da audição, em crianças com a tinitus (zumbido) e dificuldade de compreensão
distúrbio de aprendizagem ou com histórico de da fala. Apresenta evolução insidiosa e
otites repetitivas, suspeita de transtorno de déficit progressiva, estando associada a fatores
de atenção/hiperatividade, disfunção auditiva predisponentes (doenças metabólicas, HAS,
indeterminada (dificuldade de ouvir em ambientes exposição ao ruído, estresse). Fisiopatologia
ruidosos, com audiograma normal), pacientes possivelmente relacionada a alterações
afásicos, com doenças neurológicas vasculares que levariam ao hipofluxo sanguíneo
degenerativas, tontura, epilepsia, naqueles que e lesão por produção de radicais livres.
tenham sido submetidos a corpocalostomia ou
remoção de tecido neurológico, com lesão de PERDAS AUDITIVAS POR DOENÇAS
massa do sistema nervoso auditivo central, INFECCIOSAS: decorre de OM cujas toxinas ou
lesões traumáticas na cabeça, candidatos a usar microrganismos invadem, através da janela oval,
prótese auditiva e no acompanhamento da o ouvido interno. Provocam vertigem, nistagmo
evolução da doença e do tratamento nas náuseas e perda auditiva.
situações mencionadas. •Por toxinas: perda auditiva parcial, labirintite
A avaliação funcional da audição sempre deve serosa. Tratamento com antibióticos com amplo
incluir a investigação do sistema vestibular, espectro e meringotomia.
independentemente da presença de queixas •Por microrganismos: anacusia, vertigem intensa,
relativas a distúrbios do equilíbrio corpóreo, em RNM demonstra maior captação de contraste em
virtude da proximidade anatômica e funcional das ouvido interno. Tratamento agressivo com
estruturas. masteidectomia com abertura do ouvido interno
A investigação laboratorial das perdas para drenagem e uso de antibiótico de longo
neurossensoriais deve incluir analises espectro.
sanguineas e exames de imagem. •Viral: pramixovírus (parotidite epidêmica),
citomegalovírus, HIV, herpes-zóster (síndrome de
PRINCIPAIS ETIOLOGIAS DAS PERDAS Ramsay Hunt).
AUDITIVAS NEUROSSENSORIAIS
•Bacteriana: Streptococcus pneumoniae, transmissão sonora via aérea ou via óssea,
Neisseria meningitidis, Haemophilus influenzae sendo indicado para malformações do pavilhão e
tipo B. CAE com limitação motora ou comprometimento
•Infecções perinatais: toxoplasmose, rubéola, neurológico que dificulte o manejo de aparelhos
citomegalovírus e herpes simples. Provocam delicados), retroauriculares, minirretroauriculares
morte fetal, malformação, problemas oculares e e intra-auriculares.
perda auditiva congênita. BAHA: sistema de implante integrado baseado na
•Zika condução óssea, sendo indicado para perdas
condutivas, mistas e neurossensoriais unilaterais.
PERDAS IMUNOMEDIADAS: mais frequentes Integra a reabilitação dos casos de malformações
em mulheres, sendo perdas bilaterais e congênitas, obliteração ou bloqueio de ouvido
assimétricas, associadas a doenças autoimunes externo e/ou médio, OMC persistente que
(LES, doença de Cogan, granulomatose de impossibilite o uso de AASI, perdas auditivas
Wegener). profundas unilaterais (trauma, surdez súbita). É
•Triagem de provas imunológicas inespecíficas: necessário pequeno procedimento cirúrgico, que
VHS, imunoglobulinas, proteína C-reativa, é contraindicado para crianças <5 anos pela
anticorpo anticardiolipina, dosagem do espessura insuficiente da calota craniana. Há
complemento total. disponibilidade de teste pelo candidato antes da
•Teste terapêutico com prednisona 1mg/kg/dia cirurgia, permitindo estimar o resultado auditivo
por 7-10 dias. final.
IMPLANTE COCLEAR: casos de distúrbios das
NEUROPATIAS AUDITIVAS: quadro de perda células ciliadas cocleares e comprometimentos
neurossensorial com perda de discriminação que impedem a condução do sinal acústico para
desproporcional em relação aos limiares o nervo auditivo. O implante substitui o órgão de
auditivos, com função normal de células ciliadas Corti, estimulando diretamente o nervo auditivo.
externas e incapacidade de formação de ondas É um procedimento cirúrgico, sendo ideal o
na pesquisa de PEATE/BERA. Pode decorrer de implante mais precoce possível em crianças com
lesão em células ciliadas internas, na conexão diagnóstico de surdez bilateral. É indicado para
com o nervo auditivo, ou no próprio nervo, sendo pacientes que não se beneficiam com AASI e não
provocada por diversas etiologias logo, com difícil respondem adequadamente aos testes auditivos
reabilitação. A reabilitação precoce é importante de reconhecimento, fala e discriminação. O
para o desenvolvimento da audição e da empecilho dessa reabilitação é a necessidade de
linguagem em crianças. integridade do nervo auditivo.
ESTIMULAÇÃO ELETROACÚSTICA: indicado
TRAUMAS TEMPORAIS: fraturas longitudinais para casos de perda auditiva neurossensorial em
do osso temporal não afetam o ouvido interno, rampa descendente em que as frequências
geram perdas condutivas (hemotímpadno, lesão graves estão preservadas, mas as médias e
de cadeia ossicular) e paralisia facial. Já as agudas estão bastante comprometidas. Combina
fraturas transversais do osso temporal causam em um único aparelho o equipamento de
perda neurossensorial, com comprometimento da amplificação acústica e o implante coclear, sendo
cápsula ótica ou do meato acústico interno, um implante híbrido.
também pode provocar paralisia facial. Sempre IMPLANTE DE TRONCO CEREBRAL (ABI): visa
que houver traumatismo craniano é necessária recuperar a sensação auditiva nos pacientes com
investigação de trauma temporal, mesmo na perda auditiva profunda bilateral, estimulando
ausência de sinais de lesão auditiva. diretamente o tronco cerebral. É indicado nos
casos de neurofibromatose tipo II e tumores que
REABILITAÇÃO AUDITIVA comprometam o nervo auditivo bilateralmente, ou
APARELHOS DE AMPLIFICAÇÃO SONORA em situações de agenesia coclear ou dos nervos
INDIVIDUAL (AASI): indicados quando a perda auditivos, que impede o implante coclear.
não pode ser corrigida cirurgicamente ou
clinicamente. É um sistema capaz de amplificar o CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DAS
som ambiente, aumentando a percepção sonora, DOENÇAS QUE MAIS CAUSAM SURDEZ
de acordo com a necessidade do usuário para o NEUROSSENSORIAL
seu restabelecimento social. Pode ser usado em Hidropisia endolinfática e doença de Ménière:
perdas condutivas, neurossensoriais e mistas. sintomas característicos são: crises recorrentes
São classificados em convencionais (com de vertigem, zumbidos, perda de audição e
plenitude aural. A crise de vertigem dura pelo com distúrbios do metabolismo de açúcar. A
menos 20 min e frequentemente é acompanhada alteração mais comum é a hipoglicemia reacional
de náuseas e vômitos. Após a crise, o paciente ao excesso de liberação de insulina.
costuma continuar com sensações de _______________________________________
desequilíbrio que perduram horas ou dias. São Labirintopatias de origem cardiovascular:
necessários pelo menos dois episódios para o comuns e podem acontecer em doentes com
estabelecimento do diagnóstico. O relato de HAS, hipotensão arterial, ICC, arritmias,
flutuação de audição é comum, porém não ocorre aterosclerose e IAM. Há perda neurossensorial
em todos os casos. A queixa de piora da audição unilateral ou bilateral, com boa ou má́
durante a crise e a melhora no periodo pós-crítico discriminação vocal. Pode estar associada com
são características. Nas fases terminais da presbiacusia em idosos, casos em que a curva
doença, podem ocorrer quedas abruptas, audiométrica assume configuração descendente,
rotuladas como drop attacks. Essas quedas sem ou seja, perda auditiva mais pronunciada nos
perda da consciência são conhecidas como sons agudos (altas frequências). As respostas
crises otolíticas de Tumarkin. Em 30 a 50% dos auditivas de tronco encefálico (ABR) são úteis
casos, a manifestação é unilateral. A para avaliar se o comprometimento é
denominação de hidropisia endolinfática ou exclusivamente coclear ou se a lesão se estende
doença de Ménière depende do diagnostico pelas vias auditivas no SNC. A avaliação
etiológico. Para as condições em que a causa funcional do sistema vestibular pode demonstrar
pode ser estabelecida, emprega-se o termo envolvimento das vias vestibulares centrais.
hidropisia endolinfática; para aquelas sem causa _______________________________________
aparente, usa-se o termo doença de Ménière. Surdez súbita: marcante a velocidade com que
Vários agentes etiológicos foram correlacionados se instala a perda neurossensorial, geralmente
com a hidropisia endolinfática: distúrbios unilateral, que pode ser acompanhada de
metabólicos, como hipoglicemia, zumbidos ou quadros vertiginosos de intensidade
hiperinsulinemia, hipoadrenalismo, variável. É uma emergência médica, pois a
hipopituitarismo e hipotireoidismo; traumas rapidez de instalação traduz o sofrimento agudo
acústicos, físicos e os decorrentes de cirurgia do das estruturas epiteliais e/ou vasculares da
osso temporal; doenças autoimunes sistêmicas orelha interna. Caso o diagnostico não seja
ou vasculites restritas à orelha interna; infecções estabelecido e o tratamento seja retardado, as
como caxumba, sífilis e borrei-os; alergias chances de perda definitiva da audição são muito
alimentares; distúrbios vasculares; osteodistrofias grandes. Grande parte dos ossos temporais de
da cápsula ótica; estreitamento do meato pacientes que tiveram surdez súbita mostrou
acústico interno; deficiências nutricionais; alterações histológicas compatíveis com
tumores do angulo ponto cerebelar. infecções virais. Diversos vírus foram
A perda neurossensorial assume configuração identificados, como os da parotidite epidêmica,
característica nas fases iniciais da doença. A sarampo, mononucleose infecciosa, influenza A e
curva audiometria é de tipo ascendente, ou seja, B, herpes simples ou zóster, rubéola, varicela
a perda de audição se inicia pelos sons graves zóster, adenovírus, citomegalovírus e vírus
(baixas frequências). A imitanciometria é normal coxsackie. Drogas ototóxicas, alterações
e pode-se observar o fenômeno de recrutamento. imunomediadas, traumas cranianos, fraturas do
A Eletrococleografia é o exame de escolha, osso temporal, traumas sonoros, doenças
eficaz para o diagnóstico precoce da doença. degenerativas, sífilis e distúrbios vasculares são
_______________________________________ possibilidades etiológicas que devem ser
Labirintopatias metabólicas: sensação de investigadas. O extravasamento de perilinfa para
flutuação ou de cabeça oca, eventualmente a orelha média, por ruptura da integridade da
crises de vertigem, sensação de pressão no janela coclear e/ou vestibular – quadro
ouvido ou na cabeça, irritabilidade, intolerância a denominado fistula perilinfática –, é outra
sons, falta de concentração, cefaleia e tendência etiologia possível. Não se deve esquecer o
a obesidade são queixas que compõem o schwannoma vestibular, tumor responsável por
quadro. Para DD com hidropisia endolinfática, a 10% dos casos de surdez súbita. A audiometria
Eletrococleografia é o exame de escolha. A tonal é o teste mais importante para estabelecer
audiometria pode ser normal, porém a perda o diagnóstico e para acompanhar a evolução. Os
neurossensorial é frequente. A curva audiometria exames sanguíneos na fase aguda ajudam a
assume configuração de “U” invertido ou identificar condições infecciosas e a RM é
horizontal. A etiologia costuma estar relacionada imprescindível na fase aguda, pois confirma ou
descarta o diagnóstico de schwannoma vestibular  RNM com contraste é melhor  T1 com
e auxilia na identificação de processos contraste é hiperintenso
inflamatórios da orelha interna.  Ddf com meningioma.
A surdez súbita é definida por perda
neurossensorial de pelo menos 30 dB em 3
Tratamento: Paciente escolhe: Conservador
frequências consecutivas no exame
(acompanhamento sérico de imagens), Cirurgia,
audiométrica, num período < 72h.
Radiocirurgia estereotáxica
 Pico na quinta e sexta década de vida
 Se tumor pequeno (<2mm): -Boa audição:
 Sem preferência de gêneros
recomenda operar para tentar preservar
 Geralmente unilateral
-Audição muito comprometida: acompanha
 Se bilateral, é sequencial com patologia
 Se tumor grande (>2mm): -Se <65 anos,
subjacente  trauma, meningite,
operar para tentar preservar estruturas
Meningoencefalite, doença autoimune
nobres
 Zumbido em 90% dos casos
-Se > 65 anos, acompanha
 Sintomas vestibulares em até 40%
 Todas as alternativas devem ser ponderadas
 Se vertigem = pior prognóstico
com o paciente, avaliando-se risco/benefício
Diagnóstico:
 Audiometria + RNM  recomendação Ototoxicoses: perda total ou parcial da função
americana (demais exames devem ser auditiva e/ou vestibular em decorrência do uso de
avaliados) drogas, com finalidades terapêuticas, ou por
 Sorologia – sífilis, VDRL (às vezes, por PL), exposição a substancias tóxicas. A severidade da
Dça de Lyme toxicidade depende da sensibilidade individual,
dose, tamanho do indivíduo, via de
administração, duração do tratamento e eventual
O Schwannoma é um tumor benigno que cresce
dano prévio à orelha interna. Entre as principais
a partir das cels de Schwan no ângulo
drogas ototóxicas, destacam-se: antibióticos,
pontocerebelar e no meato acústico interno.
diuréticos de alça, analgésicos (AAS),
 50 anos + antipiréticos, AINES, agentes antimaláricos,
 Mulher 2:1 quimioterápicos e antineoplásicos, agentes anti-
 90% dos que ocorrem é no ângulo heparinizantes, drogas anticonvulsivantes,
pontocerebelar. betabloqueadores, barbitúricos e anfetaminas;
 Prevalência 6% dos tumores intracranianos. além de substancias químicas e toxinas, como
cocaína, álcool, mercúrio, chumbo, tricloroetileno,
Fisiopatologia: esporádica (~95%) – unilateral -
xileno, estireno, estanho, chumbo, butilnitrito,
ou como parte da neurofibromatose tipo 2.
tolueno, hexano, dissulfito carbônico, manganês,
Manifestação: Varia dependendo do
monóxido de carbono. O quadro engloba queixas
acometimento do tumor.
que variam de leve desequilíbrio até́ perda de
 Clássica: perda auditiva (até 95% dos casos) audição neurossensorial total e zumbidos
neurossensorial, unilateral e progressiva. intensos. A perda de audição decorrente desse
Pode abrir com surdez súbita em até 26% das processo ocorre inicialmente nos sons agudos
vezes (sendo 1-2% das causas de surdez (altas frequências) e, depois, evolui para perda
súbita). com configuração horizontal.
 Zumbido – ipsilateral a perda auditiva,
 Basicamente irreversível o dano feito
normalmente som agudo e contínuo –
 Coclear: dano nas cél ciliares externas-
presente em até 70% dos casos.
surdez
 Desequilíbrio (até 50% dos casos)
 Vestibular: dano cél ciliares CSC, sáculo e
 Vertigem (até 20%)
utrículo- distúrbios de equilíbrio.
 Acometimento do nervo facial é mais rara e
 Basicamente Aminoglicosídeos.
normalmente relacionada a uma doença mais
Estreptomicina, tobramicina, gentamicina
avançada.
mais vestibulotóxicos. Neomicina,
Diagnóstico canamicina, netilmicina mais cocleotóxico.
Vancomicina, ampicilina, cefalosporina:
 PEATE (Potencial evocado auditivo de TE) vestibulotóxicas. Cloranfenicol tópico (gotas).
 TC  apenas lesões > 6mm aparecem
Antineoplásicos cisplatina, mostarda o Principal causa é devido alteração na
nitrogenada e vincristina: cocleotóxicos. conexina 26
Diurético de alça furosemida, cocleotóxico,  MALFORMAÇÃO de orelha:
mas reversível (ação potencializada se o Externa: atresia de conduto/ pavilhão
associar a aminoglicosídeos). AINEs o Interna: mondine, Scheibe
Indometacina, ibuprofeno, quinino: coclear.
AAS e salicilatos: coclear, mas reversível. DISACUSIAS ADQUIRIDAS
Desinfetantes: clorexidina e antissépticos de Principal causa é a meningite
iodo: ação tópica  Meningite: Principal causa de surdez
adquirida
Fisiopatologia: o Principal em kids < 5 anos
Aminoglicosídeo ou cisplatina + o Sobretudo quando bacteriana
polifosfoinositideo: carregados negativamente  o PA pode se instalar até 3 anos após quadro
inibe receptores da membrana celular da cel infeccioso: bilateral, simétrica e profundo
ciliada, inibe canal de Ca. Quelação de ferro pelo TTO:
aminoglicosídeo  lesão oxidativa direta celular. o AASI aparelho auditivo) X IC (implante de
Diuréticos e salicilatos  alterações iônicas na cóclea): pode levar a ossificação da cóclea
composição da endolinfa. Por isso quando são o Se ficar surdo tem 3 anos para fazer
retirados, melhora o quadro. implante, se ossificou não dá mais para
fazer.
Diagnóstico: perda auditiva neurossensorial de
o Pegou tem que ir com urgência para otorrino
25dB em uma ou mais frequências sonoras de
o Prova: o que encontrar na audiometria de
250 a 8 mil Hz. A manutenção do reflexo
meningite: Perda auditiva bilateral
estapédio com recrutamento de Metz é um sinal
Neurossensorial simétrica
que confirma o dx topodiagnóstico de lesão
coclear  Presbiacusia: Principal causa de PA
Tratamento: suspender droga e rezar bastante progressiva em > 60 anos! PEGADINHA
_______________________________________ PROVA, a maior adquirida é meningite, a
Presbiacusia e presbizumbido: perda de maior > 60 anos é a presbiacusia.
audição neurossensorial causada pelo o É o envelhecimento da cóclea
envelhecimento, com ou sem zumbidos, é o FR: sonoridades, exposição a ruído,
originada pelo enrijecimento das membranas ototoxicidade, HF +, etilismo/tabagismo,
tectória e basilar e de outras estruturas do órgão sedentarismo
de Corti, ou ainda por degeneração da estria o Quadro clínico: escuto, mas não entendo.
vascular, do nervo auditivo e das vias auditivas o Áudio com PA neurossensorial, bilateral,
centrais. O achado audiológico mais comum é simétrica, pior nos agudos
perda neurossensorial bilateral em sons agudos
(altas frequências), geralmente simétrica. O TTO: afastar fatores de risco + AASI
diagnóstico é fundamentado na história, nos
 Otosclerose: Osteodistrofia primária da
achados à avaliação otoneurológica e na
cápsula ótica: aumento de osteoclasto na
ausência de outros fatores etiológicos. Com cápsula ótica, a cóclea aumenta a
relativa frequência, o quadro de presbiacusia se mielinização. Enrijece a cadeia, acontece
soma à Labirintopatias de origem cardiovascular. mais na janela oval, aquilo enrijece e não tem
_______________________________________ mobilidade, perda CONDUTIVA - PROVA (e
PERDAS AUDITIVAS DRA NEISA não sensorial, pq está enrijecida), pode ter
PERDAS HEREDITÁRIAS perda mista TB
 Sindrômica X não sindrômica o 2M: 1H
 Malformações de ouvido o 15-35 anos, brancos, 85% bilateral,
 Adquiridas autossômica dominante COL1A1 (tem
 Presbiacusia história familiar com problema auditivo), HF
+ em 60%, maior parte mulher, piora na
DISACUSIA HEREDITÁRIAS gestação - ação hormonal piora
 1: 1000 nascidos vivos o Fixação do estribo na janela oval:
 Sindrômica: 30% enrijecimento da platina
o E: USHER  PA PROGRESSIVA
 Não sindrômica: 70% casos, 85% é  ÁUDIO: PAC geralmente bilateral e
autossômico recessivo simétrica
 CURVA A / REFLEXO AUSENTE
 OTOSCOPIA NORMAL !!! PROVA o Fatores de susceptibilidade: antecedentes
 Curva A (ou seja, não tem líquido otite, exposição CRONICA a ruído,
atrás a membrana vibra, mas a cadeia tabagismo/etilismo, medicações ototóxicas,
está enrijecida) / comorbidades
 Reflexo ausente o Melhor prognóstico: menor idade, perdas
em graves, sem zumbido ou tontura
TTO
 Clínico: fluoreto de sódio e alendronato não TTO
revertem a perda mas podem estabilizar-  Corticoide + pentoxifilina (se vc acha que a
segura o processo perfusão não está boa, no idosinho, pq aí o
 Cirúrgico: estapedotomia: indicado para Gap sangue fica mais fluido e melhora, usa só em
de pelo menos 2530dB, com a reserva dislipidêmica, aterosclerótico) e vitamina A
coclear fura a platina e coloca prótese que se que ajuda na reestruturação do epitélio
liga a bigorna, juntando martelo e bigorna  Reabilitação auditiva
 Reabilitação AASI (aparelho auditivo)
o TC: áreas de rarefação óssea na cápsula  OTOTOXICIDADE: PERDA
ótica NEUROSSENSORIAL- LESAO DA ORELHA
 Mergulhadores mais de 15 m não pode fazer INTERNA
a cirurgia, pq varia a pressão pode deslocar a o Radicais livres > apoptose
Prótese o Clinica:
 Zumbido: principal clínica, ter
 Perda auditiva por RUÍDO: perda zumbido, sentir entupido.
Neurosensorial simétrica  PA pcte em agudos (pq é o mais
o Surdez ocupacional progressiva fraco), bilateral e simétrica
o 16% das PA adquiridas  Plenitude, tontura
o Ruído 85dB exposição até 8h o Fatores predisponentes: Dose da droga,
o Acréscimo de 5dB exposição pelo 1/2 tempo tempo de exposição, intercorrências clínicas
o PA é irreversível, porém estabiliza ao cessar (diabetes, pressão alta, dislipidemia),
a exposição extremos de idade, patologia otológica
o Áudio: PA bilateral e simétrica, pior nos previa, exposição a ruído, doenças
agudos. neuromusculares
o Fatores favorecedores da PAIR: idoso, o Drogas que causam: vanco, gentamicina,
masculino, patologias ontológicas prévias, amicacina. PROVA GUARDEM 3!
ototoxicidade, comorbidades, predisposição  ATB: eritromicina (ÚNICA
genética REVERSÍVEL, suspendeu, ela volta,
o TTO: uso de EPI, Cesar exposição (depois fique atendo!) ,
que cessa não perde mais! Se continuou  AMINOGLICOSISEOS,
progredindo não é o fator que causou por VANCOMICINA, Cloranfenicol,
exemplo trabalhou na metalúrgica 20 anos, polimixina, fluoroquinolonas
aposentou, e depois de 5 anos e começou a (Levofloxacino)
perder não foi a metalúrgico, é a velhice  Anti HAS
mesmo), TTO das comorbidades.  FUROSEMIDA,
 PROPANOLOL
 TRAUMA ACÚSTICO: Ruídos acima de 140  AINES (IBUPROFENO, Nimesulida,
dB de rápida duração (1ms) diclofenaco)
o Lesa antes de deflagrar os mecanismos de  Antineoplásicos
defesa
o Jovens, pode ser uni/bilateral TTO / otoprotecao:
o Reversível (festa com som muito alto) X  Suspender a droga se possível, intervir nos
fatores de risco
irreversível (às vezes acontece) aí coloca
 Vitamina A/E + GB (ginkgo biloba). AAS.
aparelho auditivo
 A vitamina E é antioxidante, anti radicais
o Quadro clínico: Pode não referir hipoacusia,
livres, ginkgo também é antioxidante, é para
mas sim plenitude e zumbido: está entupido
tentar agredir menos, não dá esperança que
e está zunindo, as células cocleares ficam
vai voltar
edemaciadas, depois que passa 24 a 48h o
edema passa e a fisiologia volta. Se o
 SURDEZ SÚBITA: perda Neurosensorial de
trauma for muito intenso as células morrem
pelo menos 30dB em 3 frequências
e não voltem. Som agudo é pior
consecutivas e instalação de até 3 dias
o Áudio variável
questionasse se o HSV 1 pode dar. Pq o HSV o Fura a cóclea, serve para PERDA
é neurotropico aí poderia ser uma neurite NEUROSSENSORIAL (e a cóclea não ser
o Pcte > 45 anos, 90% unilateral funcionaste TB)
o 80% é idiopática
o Outras causas: infecciosas, trauma,  Reabilitação auditiva
tumores, EM etc o CROSS: aparelho auditivo para anacusia
o Propedêutica: exames laboratorialmente unilateral
audiometria, BERA, RM, pesquisar se não o BAHA: perda condutiva
tem outra causa o ABI: bilateral, implante de tronco serve para
 TTO: corticoide VO + aciclovir (1 cada 6h 200 neurofibromatose, coloca no tronco
a 400 mg, se varicela até 800 é muito caro) + encefálico. Pq na neurofibromatose da
vitamina A (corticoide diminui o inchaço, o schwannoma, então não adianta estimular o
aciclovir pra combater HSV) nervo vc tem que ir direto no nervo.
 Px: até 50% recupera espontaneamente
 Pior se externos de idade, PA severas,
sintomas vestibulares EXAMES AUDIOMÉTRICOS- DRA NEISA
Intensidade da PA: Intensidade = volume!
REABILITAÇÃO Frequência que pode ser aguda ou grave. Não
 Aparelho auditivo AASI (Aparelho existe falar “perdi 30% da audição”. O que existe
Amplificação sonora Individual): não é para saber o grau de PA que o pcte tem, usa-se
milagre, aumenta o volume, então precisa
a Classificação de Lloyd e Kaplan (1978):
ouvir pelo menos um pouquinho, aumenta o
volume até o limiar que a pessoa precisa para 1) Perda auditiva leve – 26-40 dB;
ouvir. 2) Perda auditiva moderada – 41-70 dB;
 Amplifica sons do ambiente 3) Perda auditiva severa – 71-90 dB;
 Vários tipos 4) Perda auditiva profunda - >90 dB.
 Tem aparelho que conecta com celular via
Bluetooth
 Novidade: lyric Audição normal vai de 0-25 dB. Para saber grau
 Indicação: de PA, vc pega a média dos limiares de
o PA moderadas a severa – afastadas causas frequências de sons diferentes. Vai do grave até
reversíveis o bem agudo. Avalia-se qual é a intensidade do
 Contraindicações: Malformação do conduto som que o pcte necessita para escutar.
auditivo externo, otorreia, otite externa / AUDIOMETRIA
eczema, PA profunda/anacusia Padrões usados na audiometria tonal
 SUS
 PA moderadas, bilaterais uni agora TB)  X/O – Sinais que representam a via aérea:
>40db, dois ouvidos são melhores para avaliam a condução do som. X é lado
eufonia, saber melhor de onde vem o som, esquerdo e bolinha é para o lado direito;
localização sonora, estereofonia, diminui o  < / > - sinais que representam a via óssea:
som da própria voz. avaliam o som direto na cóclea.
 Implante coclear
Até 20 dB no audiograma é o normal. Quanto
o Transmissão sonora é transferida
mais para baixa a curva na tabela do
diretamente a cóclea, tem um
audiograma, mais alto o volume necessário para
transformador, o som é captado antes,
processado, coloca um ímã embaixo do o pcte conseguir escutar. OBS: a via aérea
couro cabeludo, capta o som, transfere para NUNCA está melhor que a cóclea, pq ela
o ímã e para o eletrodo que está dentro da depende da cóclea!
cóclea. Parece um robô falando, tem como
que aprender um novo idioma, tem que Audiometria vocal
fazer fono, aprender a fazer leitura labial, é Limiar de reconhecimento da fala (SRT ou LRF):
bom colocar em criança novinha que aí ela a fono vai falando as palavras bem baixinho e
já acostuma. A fala é distorcida, não é um depois vai aumentando o volume. É dado um
milagre, não é para qualquer perda auditiva, limiar no qual o pcte deve acertar 50% das
é para perda PROFUNDA. palavras que deve coincidir com a média dos
o Para a perda bilateral, orientar o paciente limiares que você encontrou na audiometria tonal.
que é algo bem sério, que não é para Se não coincidir o pcte pode estar simulando ou
escolher entre o AASI e o implante, o
a fono fez o exame errado.
implante é para quem tem perda profunda
ou anacusia
Índice de reconhecimento de fala (IRF): o normal neuropatias. Avalia a resposta cortical ao
é acertar pelo menos 88% dos dissílabos no estímulo sonoro. Indicações: neuropatas com
volume em que o pcte escuta. Se a alteração alterações cognitivas, crianças com déficit de
aqui for desproporcional à alteração encontrada aprendizagem e processamento auditivo
nos outros exames deve ser acometimento alterado, simuladores.
neural (o pcte escuta, mas não está entendendo). _______________________________________

Impedanciometria: aparelho joga uma pressão PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO
no ouvido e faz a vibração da membrana. Os TRAUMA ACÚSTICO: (TA) ocorre quando um
picos das curvas são as vibrações (curvas de clique ou múltiplos cliques sonoros com menos
Jerger). O normal é ter a curva A: faz o pico de de 1 segundo de duração e mais de 140 dB
vibração da MT e volta. Quando tem otite vem a levam a perda auditiva imediata, de grau variável.
curva B: significa perda de condução. Ela indica O reflexo acústico do músculo estapediano
que a MT não está vibrando. Curva C: demonstra representa a contração do seu tendão inserido no
disfunção tubária. Faz o pico normal, mas numa estribo e é desencadeado por estímulo acústico
pressão muito negativa. Reflexo estapedio só elevado, que diminui a quantidade de energia
existe se a orelha média não tiver líquido. Logo, transmitida através da janela oval para a orelha
quem tem OMA não tem reflexo! interna, protegendo-a de sons intensos. No
entanto, existe um atraso de 25 a 150 ms entre o
AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA INFANTIL acontecimento sonoro e a contração do músculo,
OTOEMISSÕES: teste da orelhinha quando fazendo com que sons de curta duração tenham
nasce para ver se tem ou não. O normal é ter efeitos mais deletérios. A perda auditiva após TA
otoemissões. Se não tiver, faz o BERA. pode ocorrer de forma permanente ou
completamente reversível em até 24 horas. O TA
POTENCIAL ELÉTRICO AUDITIVO DE TE resulta do acometimento das células ciliadas
(BERA/ABR/PEAT): Analisa a via auditiva da externas e internas. As ciliadas externas, são as
cóclea até chegar ao SNC. Cada onda é de um primeiras a serem lesadas. No TAT, podem
ponto do SNC que faz conexão formando a via ocorrer como diminuição temporária da
auditiva. Bom, pq não precisa de colaboração. É elasticidade da membrana basilar; edema e
o que faz quando se desconfia que o RN não tem alterações metabólicas intracelulares por
audição e vc fez o teste da orelhinha e deu exaustão das células ciliadas; e edema das
negativo. Ele confirmar mesmo se há ou não terminações nervosas auditivas. No TAP, as
otoemissões e identifica onde está a falha da lesões incluem ruptura do ducto coclear,
conexão da via auditiva. disjunção estrutural do epitélio do órgão de Corti,
perda de células ciliadas e degeneração de fibras
Eletrococleografia (ecOg): medir indiretamente do nervo coclear.
a pressão dentro da cóclea = pesquisa de
hidropsia endolinfática. Usado para a doença de Quadro clínico: A sintomatologia inclui como
Meniere. queixas principais hipoacusia e zumbido após
exposição a som de alta intensidade e curta
PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL duração ou som mais prolongado. O TA pode
Para quem escuta, mas tem dificuldade na apresentar-se apenas como plenitude aural e
compreensão. Quando vc tem uma criança que zumbido após exposição a ruído intenso. A
não aprende na escola de jeito nenhum: primeira hipoacusia pode ser unilateral ou bilateral,
coisa que vc faz é o exame de audição. Se vier conforme a intensidade do trauma e a forma
normal, mas ela continua com o rendimento como ocorreu.
escolar baixo, vc faz o processamento auditivo
central que trabalha com lógica. A fono que faz, Causas: som de alta intensidade e curta duração
necessita de colaboração do pcte e utilizadas é o principal responsável. O clique sonoro, som
medidas subjetivas. O pcte que é diagnosticado de curta duração e banda estreita, nas
toma metilfenidato e pode ter vida normal. frequências mais agudas é o som mais lesivo ao
órgão de Corti, pois além de burlar o efeito
P300: a medida elétrica (direta) do que o protetor do reflexo estapediano, concentra toda a
processamento auditivo central avalia energia cinética de vibração em uma área restrita
(indiretamente). Mede a onda elétrica no córtex da membrana basilar, aumentando o poder
auditivo – muito importante nos pacientes com destrutivo do evento. O que mais se relaciona a
TA são bailes, shows, tiro, corridas de carros, ansiedade, dificuldade nas relações familiares,
explosões de fogos de artifício. Profissionais da cefaleia, irritabilidade, isolamento, alterações no
música e trabalhadores de indústrias estão mais sono, transtornos vestibulares, digestivos,
expostos a uma perda auditiva pela exposição cardiovasculares e hormonais.
crônica ao som; Fatores de saúde e hábitos
podem tornar o indivíduo mais sensível à Causas: quando o ruído é intenso e a exposição
agressão exercida pelo som, DM, HAS, é prolongada, podem ocorrer alterações
dislipidemias e tabagismo, situações que estruturais cocleares ou alterações metabólicas,
prejudicam a boa perfusão do sistema auditivo envolvendo as estruturas vasculares e o órgão de
periférico, pobre em irrigação colateral, que em Corti, no qual as células ciliadas externas são as
situações de estresse metabólico, como um TA, mais atingidas.
favorece a formação de radicais livres, lesivos às
células do órgão de Corti. Diagnóstico: avaliação do trabalhador exposto
ao ruído consta de avaliação clínica e
Diagnóstico e diagnóstico diferencial: ocupacional na qual se pesquisa a exposição ao
diagnóstico é baseado nas queixas de hipoacusia risco, pregressa e atual. Para confirmação da
e zumbido associado ao evento traumático existência de alterações auditivas, é fundamental
referido. O exame físico costuma ser normal. realizar avaliação audiológica, constituída por
Audiometria tonal mostra uma perda auditiva exame otológico, audiometria tonal limiar por vias
neurossensorial e, menos comumente, mista. A aérea e óssea, logoaudiometria e imitanciometria.
perda neurossensorial pode ter gravidade
variável, dependendo da intensidade do trauma. RESUMO:
Exames de maior pressão sonora, como
 Perda auditiva progressiva em razão da
pesquisa do reflexo do estapédio, mascaramento
exposição contínua à pressão sonora.
e potenciais evocados e timpanometria, devem
 Normalmente se relaciona a atividades
ser evitados na fase inicial. As otoemissões
ocupacionais.
acústicas ajudam a detectar lesões das células
 Doença profissional irreversível mais
ciliadas externas temporárias, ou mesmo antes
prevalente do mundo.
que ocorram lesões clinicamente evidentes.

Classificação Fisiopatologia: Comprometimento metabólico do


-TA agudo: por ruído ambiental, tiro, explosão; epitélio da cóclea, principalmente da região
-TA crônico: Pair – perda auditiva por breve ciliada e estrutura neural.
exposição a ruído industrial. Basicamente, exposição a ruído por período de
tempo. Quanto maior a intensidade do ruído,
Conduta/tratamento/acompanhamento: O uso menos tempo é necessário para o dano ser feito.
de AINES e corticosteroides tem sido o pilar do
tratamento do TA. Outras terapias que também Manifestações Clínicas: Basicamente duas:
melhoram a perfusão e a oxigenação da orelha Hipoacusia + zumbido. Hipoacusia bilateral,
interna, antioxidantes e antirradicais livres têm simétrica, de baixa intensidade, progressão lenta
sido utilizadas. A prednisona VO dose de 1 (escores dentro do normal ou pouco alterados) 
mg/kg/dia tem sido o principal corticosteroide a progressão é interrompida na medida em que a
usado no tratamento. pessoa se afasta da fonte de ruído. Zumbido
também bilateral, intermitente ou não.. Pode abrir
PAIR: diminuição gradual da acuidade auditiva, o quadro com zumbido.
decorrente da exposição continuada a elevados
níveis de pressão sonora. Caracteriza-se como Diagnóstico: Clínica + anamnese convencional +
perda neurossensorial, geralmente bilateral, anamnese ocupacional. Exame otoscópico +
irreversível e progressiva de acordo com o tempo Rinne + Weber estarão normais.
de exposição. Sua progressão cessa com o fim Complementares: audiometria aero-óssea. Limiar
da exposição ao ruído intenso. de reconhecimento de fala + índice de
reconhecimento de fala + pesquisa de
Quadro clínico: além de perda auditiva, recrutamento auditivo (SISI ou Fowler) Lembrar
zumbido, dificuldade de compreensão da fala e de repouso auditivo por 14h (para excluir TTS).
intolerância a sons intensos, o portador de Pair Se simulação, dá para pedir a estimulação do
pode desenvolver sintomas não auditivos, como tronco + emissões otoacústicas.
das vias auditivas que ocorre por mecanismos
Tratamento: Reabilitação com aparelhos de diversos, como lesão desproporcional de células
amplificação sonora quando indicados. Não ciliadas externas, alterações da integridade da
existe tto clínico ou cirúrgico. A doença é membrana tectória e mau funcionamento dos
irreversível, tendo efeito apenas nas paradas de canais de cálcio. Hábitos pessoais podem
progressão a partir da prevenção. colaborar para a piora do sintoma, como abuso
de cafeína e outros estimulantes do aparelho
_______________________________________ cocleovestibular, chocolate, refrigerantes, álcool
e cigarro. Algumas drogas podem colaborar na
ZUMBIDO: sensação de som na ausência de geração ou piora do zumbido, por propriedades
estímulo sonoro externo. ototóxicas.

CLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICO: avaliação inicial e básica que


-Periótico: gerado pelas estruturas para- deve ser feita em todos os pacientes com queixa
auditivas, podendo ser de origem vascular, de zumbido é a avaliação audiométrica
muscular ou da tuba auditiva. (audiometria tonal e vocal, imitanciometria com
-Neurossensorial: gerado nas estruturas da pesquisa de reflexos estapedianos). 80% dos
orelha interna, nervo auditivo e vias auditivas pacientes com zumbido apresentam algum grau
centrais. É o mais comum e de fisiopatologia de perda auditiva. A utilização de exames por
mais diversa e complexa. Encaixam-se as imagem, como TC, RM, USG com Doppler de
disfunções de células ciliadas externas e carótidas, ocorre na suspeita de etiologia
internas, dos canais de cálcio, da homeostase vascular ou processo expansivo retrococlear ou
dos íons sódio e potássio , que resultam em de outras doenças degenerativas do SNC.
distúrbios da afêrencia e/ou eferência das vias
auditivas. CONDUTA/TRATAMENTO/ACOMPANHAMENT
O: determinação da causa constitui o ponto de
QUADRO CLÍNICO: paciente se queixa de som partida obrigatório e define a terapêutica
em uma ou ambas as orelhas, ou ainda na instituída. Uma vez esgotadas as possibilidades
cabeça. do tratamento etiológico, os médicos estão
autorizados a propor medidas que visem apenas
CAUSAS: zumbido neurossensorial relaciona-se, amelhora do sintoma.
com algum grau de perda auditiva. Ele pode ser
considerado resultado do aumento da atividade

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