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Livro Digital 16 10 2020
Livro Digital 16 10 2020
SUMÁRIO
1. DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO ............................................................................. 8
5.4.4 MPPT......................................................................................................... 70
6.2 Energia total consumida pela carga ....................Erro! Indicador não definido.
6.7.1 Inclinação ideal dos painéis fotovoltaicos ..... Erro! Indicador não definido.
6.7.2 Fator K para correção do HSP ........................ Erro! Indicador não definido.
6.7.5 Cálculo dos módulos em paralelo .................. Erro! Indicador não definido.
8.1.1 Calculando consumo de motores elétricos .... Erro! Indicador não definido.
8.2 Energia total consumida pela carga ....................Erro! Indicador não definido.
8.7.1 Inclinação ideal dos painéis fotovoltaicos ..... Erro! Indicador não definido.
8.7.2 Fator K para correção do HSP ........................ Erro! Indicador não definido.
8.7.5 Cálculo dos módulos em paralelo .................. Erro! Indicador não definido.
1. DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO
Diferentemente do que acontece com outros tipos de geradores elétricos que realizam
trabalho através da queima de material orgânico, combustíveis fósseis e carvão, e que
geram subprodutos como resíduos, calor, ruído e fumaça, por exemplo, os geradores de
energia solar fotovoltaica trabalham de maneira limpa, sem ruídos e não geram
qualquer tipo de descarte. A única perda existente no processo de transformação da luz
solar em energia elétrica é o calor oriundo das células fotovoltaicas que acaba sendo
expelido pela superfície do módulo fotovoltaico. Por esses motivos é que o uso dessa
tecnologia vem aumentando dia a dia, pois os sistemas fotovoltaicos podem ser
aplicados nos mais variados tipos de ambientes, dos litorâneos aos montanhosos, dos
residenciais aos industriais, desde que recebam incidência de radiação solar.
Módulo Controlador
Inversor
fotovoltaico de carga
Bateria
Controlador
Inversor
de carga
Módulo
fotovoltaico
Para esse tipo de topologia, além dos módulos fotovoltaicos, mantêm-se também os
papéis do controlador de carga e inversor. Porém, esses últimos passam a ser
representados através de um único equipamento, o “inversor interativo”. Além de ser o
responsável por amplificar o aproveitamento da energia oriunda dos módulos
fotovoltaicos através do uso de MPPTs e convertê-la com maior rendimento pela maior
quantidade de tecnologia embarcada, agora o inversor interativo também carrega as
funções de vigilante dos parâmetros elétricos da rede de distribuição, para que a energia
gerada e injetada tenha as mesmas características da fonte primária.
Representados pela sigla SFCR (sistema fotovoltaico conectado à rede), têm sua
aplicação garantida pela Resolução Normativa nº 687 de 24 de novembro de 2015 da
ANEEL, onde são expressas as regras e termos que garantem o direito de qualquer
consumidor, que seja abastecido pela rede de distribuição de energia, gerar a própria
energia através de um sistema fotovoltaico.
Naturalmente, por esse tipo de gerador operar em paralelismo constante com a rede de
distribuição e depender exclusivamente dela para obter os parâmetros técnicos de
referência para a injeção de energia, o SFCR não tem a capacidade de permanecer em
funcionamento na falta de energia elétrica oriunda da rede de distribuição pública, não
servindo, portanto, como fonte primária ou emergencial de energia.
Outro fato relevante é que o sistema conectado não pode fornecer energia para a rede
elétrica em conjunto de um banco de baterias. Dessa forma, para estar conectado, o
SFCR não pode conter um sistema de armazenamento de energia.
Por fim, o último detalhe importante relativo aos sistemas híbridos é que até o presente
momento (julho de 2020) eles não possuem regulamentação para operarem em
paralelismo constante com a rede de distribuição elétrica. Por isso, nos instantes ou
períodos em que as baterias estiverem alimentando as cargas conectadas a elas, o
sistema fotovoltaico deverá permanecer, obrigatoriamente, desconectado da rede
elétrica.
1.3 REFERÊNCIAS
[1] ANEEL. Resolução Normativa nº 687 de 24 de novembro de 2015. Disponível em:
<https://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2015687.pdf>. Acesso em: 30 de julho de 2020.
[2] PINHO, João Tavares e Galdino, Marco Antonio. Manual de engenharia para
sistemas fotovoltaicos. Rio de Janeiro: CEPEL - CRESESB. Março de 2014. Disponível
em:
<http://www.cresesb.cepel.br/publicacoes/download/Manual_de_Engenharia_FV_20
14.pdf>. Acesso em: 29 de julho de 2020.
O Sol, principal astro sistema que leva o nome de “Sistema Solar”, está no centro do
sistema, sendo responsável por fornecer energia a todos os outros corpos que compõem
o sistema solar. O Sol, por ter o maior volume e massa, está no centro do sistema,
exercendo a maior força gravitacional sobre todos os outros astros que, por essa razão,
orbitam-no.
Dessa forma, a energia que o Sol irradia provém principalmente de seu núcleo, onde a
temperatura é aproximadamente 14 milhões de Kelvin. Essa gigantesca quantidade de
energia é liberada em decorrência de uma reação termonuclear onde quatro átomos de
Hidrogênio (H2) se combinam para formar um átomo de Hélio (He). Nessa reação de
fusão, uma pequena parte da massa do átomo é transformada em energia. Como essas
reações acontecem incessantemente, a cada segundo, cerca de 4,7 bilhões de toneladas
da massa do Sol se transformam em energia, propagadas na forma de ondas
eletromagnéticas e calor, conhecida como radiação eletromagnética.
Pode ser classificada de acordo com a frequência da onda, em ordem crescente, nas
seguintes faixas: ondas baixas, rádio, micro-ondas, radiação terahertz, radiação
infravermelha, luz visível, radiação ultravioleta, raios X e gama.
Das ondas não visíveis a olho nu, rádio, micro-ondas e infravermelho, por possuírem
grande comprimento, têm baixa oscilação de movimento e como consequência,
carregam pouca energia.
Por outro lado, as também não visíveis, mas perigosas ondas ultravioleta, raios X e gama,
possuem pequeno comprimento de onda, alta oscilação de movimento e carregam
grandes quantidades de energia.
Do total de ondas que chegam à célula, desde a rádio com menor energia solar à onda
gama, mais energética, a célula fotovoltaica tem a capacidade de converter em energia
elétrica apenas as ondas presentes na luz visível. As de grande comprimento de onda e
baixa frequência pouco excitam os elétrons, não contribuindo para o movimento, mas
gerando aquecimento. Já, as de alta frequência e muita energia, causam um excesso de
agitação nos átomos de Silício, causando aquecimento excessivo na célula fotovoltaica,
mas também não contribuindo para o movimento de elétrons.
A irradiância solar mensura a quantidade de potência luminosa que atinge uma unidade
de área. Dessa forma, para a dimensão de potência, utiliza-se o Watt (W), já para a área,
utiliza-se o metro-quadrado (m²), resultando, então, que a irradiância é medida
em W/m².
2.1.4.1 Direta
A radiação direta é parcela dos raios solares que atravessa a atmosfera e incide
diretamente na superfície terrestre. É a componente mais abundante e que carrega
grande parte dos fótons, sendo fortemente absorvida pelas células fotovoltaicas.
2.1.4.2 Difusa
A radiação difusa, como o próprio nome já diz, é aquela parcela que sofre um processo
de difusão ou espalhamento. Esse efeito é uma consequência do choque dos raios
solares contra edifícios ou gotículas de água presentes na atmosfera, por exemplo. A
radiação difusa é a segunda mais absorvida dos sistemas fotovoltaicos.
2.1.4.3 Albedo
Por fim, a radiação de albedo é a resultante das ondas diretas e difusas que ao se
chocarem com a superfície terrestre são refletidas e voltam para a atmosfera.
Portanto, a inclinação ideal do módulo proporciona que o máximo de luz solar chegue
à superfície da célula fotovoltaica e não sofrendo nenhum tipo de reflexão para a
atmosfera. Esse resultado é obtido quando o raio solar atinge a célula
perpendicularmente à superfície do módulo.
Raio de Sol
90º
.
Ângulo ideal
Plano horizontal
Esse movimento possui formato elíptico, como ilustrado na Figura 14, onde, em dois
momentos da trajetória, a Terra está mais distante do Sol (pontos a e c) e em outros
dois, está mais próxima (pontos b e d).
Outro detalhe muito importante de se analisar é que a Terra está inclinada a 23,5º em
relação ao seu próprio eixo vertical, significando que as quantidades de radiação solar
que chegam aos polos Norte e Sul são distintas em grande parte do ano.
2.2.1 Solstício
Os períodos de solstício acontecem duas vezes por ano, justamente nos momentos onde
a Terra se encontra mais distante do Sol. Porém, como dito, não é a distância que
impõem a condição climática ao planeta, mas sim a inclinação da Terra perante a
radiação solar, como exposto na Figura 15.
Veja que, quando é verão no hemisfério Sul, a Terra está inclinada de tal maneira que a
metade ao sul recebe mais radiação solar que a metade ao norte. O início desse período
é marcado pelo dia 21 ou 22 de dezembro, solstício de verão no hemisfério Sul e solstício
de inverno ao Norte.
Quando a Terra está novamente no momento mais distante do Sol, mas agora na
posição oposta, é a vez do hemisfério Norte ficar mais exposto a radiação solar, iniciando
então o período de verão por lá. Dessa forma, no dia 21 ou 22 de junho tem-se o solstício
de verão ao Norte e solstício de inverno ao Sul.
2.2.2 Equinócio
Se os solstícios são os períodos onde a radiação solar é mais percebida por um
hemisfério que pelo outro, os equinócios são os momentos onde ambas as partes, Norte
e Sul, recebem luz solar igualmente na mesma proporção e a Terra apresenta a menor
distância em relação ao Sol.
Para isso, sistemas fotovoltaicos instalados no hemisfério Norte, devem ser orientados
para o Sul, uma vez que estão ‘acima’ da linha do Equador e percebem o movimento do
Sol acontecendo de oeste para leste. Por outro lado, sistemas instalados no hemisfério
Sul, estão posicionados ‘abaixo da linha do Equador e, por isso, devem ser orientados
idealmente para o Norte. Dessa forma, aproveitarão o máximo do movimento solar.
Todos aqueles que estão localizados ao Sul da linha do Equador, têm a sensação de que
o Sol realiza um movimento anti-horário. Por isso, nasce a Leste e se põem a Oeste.
Por outro lado, quem está ao Norte do Equador, têm a visão do Sol realizando um
movimento no sentido horário, nascente a Oeste e poente a Leste.
O aparente movimento do Sol durante um dia revela sua disponibilidade luminosa que
pode ser ilustrada pelo gráfico da Figura 16, a seguir. Veja que a quantidade de radiação
percebida na superfície terrestre é variável e depende diretamente das condições
meteorológicas momentâneas do local onde se está medindo a quantidade de luz solar.
Portanto, um dia de céu limpo e claro transpassa ao solo muito mais radiação que um
dia nublado ou chuvoso.
Dessa forma, estabeleceu-se que a medida padrão do HSP é a quantidade de horas (em
um dia) que a radiação solar atinge a quantia de 1.000 W/m².
Assim, como exposto no exemplo da Figura 16, em um dia ensolarado onde ao longo de
12 horas de Sol (das 6:00 às 18:00), a quantidade de radiação solar medida foi de
6.000 Wh/m², o HSP pode ser convertido em 6 horas, pois como sabido, o HSP mede a
quantidade de horas no dia em que a radiação solar foi de 1.000 Wh/m². Portanto,
nesse exemplo, 12 horas de Sol = 6 HSP.
2.4 REFERÊNCIAS
BASU, S.; ANTIA, H.M. Helioseismology and Solar. Disponível em:
<https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0370157307004565?via%3D
ihub>. Acesso em: 30 de julho de 2020.
Dos mais variados métodos de produção desse tipo de Silício, dois ficaram bastante
conhecidos e são aplicados até hoje na produção da célula fotovoltaica de Silício
Monocristalino (m-Si) e no desenvolvimento da célula de Silício Policristalino (p-Si).
CORTE
Dessa forma, para que o refugo seja aproveitado, eles são novamente integrados ao
processo de derretimento do Silício para a formação de novos lingotes.
Esse processo permite produzir células fotovoltaicas com metade da espessura de uma
célula monocristalina tradicional. O benefício direto desse método é a drástica redução
de custos de fabricação do módulo fotovoltaico. Porém, por ser mais fina, naturalmente
a célula tem menor capacidade de conversão direta da energia solar em eletricidade.
Para acabar com o problema da eficiência energética da célula, a tecnologia PERC aplica
uma camada de material dielétrico que aumenta o rendimento da célula, maximiza a
radiação absorvida pelo Silício por um processo de reflexão dos raios solares e tem
menor perda de energia.
Por esse motivo, a nova geração de células fotovoltaicas com Silício Monocristalino PERC
vêm ganhando cada vez mais mercado mundo afora, levando para os consumidores,
módulos fotovoltaicos com alto rendimento e baixo custo.
Outro ponto relevante das células Amorfo é que esse material possui alto potencial
ótico. Por isso, tem a capacidade de absorver grande quantidade de luz solar com fina
espessura da célula. Essa característica permite que módulos fotovoltaicos de Silício
Amorfo sejam menos espessos que os convencionais com Silício cristalizado.
Consequentemente, no mercado são conhecidos como módulos de película fina.
Por outro lado, por serem extremamente finas, uma das desvantagens das células
fotovoltaicas produzidas com o Silício Amorfo é que possuem alta perda de eficiência ao
longo de sua vida-útil. Esse desabono obriga os fabricantes a utilizarem duplas ou até
triplas camadas de Silício Amorfo em uma única célula para que o rendimento possa se
manter por um período maior, encarecendo o processo de fabricação.
Para somar à essa conta, os módulos com Silício Amorfo são mais pesados, pela grande
quantidade de vidro e as estruturas fotovoltaicas para esse fim também são especiais e,
como resultado, mais caras.
3.5 REFERÊNCIAS
ARTICLE WORLD. Czochralski process. Disponível em:
<http://www.articleworld.org/index.php/Czochralski_process>. Acesso em: 12 de
agosto de 2020.
PINHO, João Tavares e Galdino, Marco Antonio. Manual de engenharia para sistemas
fotovoltaicos. Rio de Janeiro: CEPEL - CRESESB. Março de 2014. Disponível em:
Como já é sabido, a parte frontal da célula tem características positivas, por conta da
dopagem com Boro, enquanto a parte posterior é negativa por conta do Fósforo. Dessa
forma, eletricamente, o topo de uma célula se conecta à base da célula seguinte, até
formar uma fileira completa de células de um módulo fotovoltaico. O conjunto de várias
fileiras em paralelo formam o módulo fotovoltaico.
Além disso, possui características construtivas de tal modo que a superfície do vidro
reduz a chance de reflexão do raio solar incidente e, adicionalmente, para aqueles que
atravessam a superfície do material, permaneçam mais tempo em movimentos de
Por ser um material de cura rápida, é utilizado para encapsular as células fotovoltaica
tanto na parte frontal, quanto na parte traseira, antes de receber a camada protetora
do backsheet.
4.4 BACKSHEET
A parte traseira do módulo fotovoltaico, também muito utilizada pela indústria
aeronáutica, é composta por material polimérico flexível em formato de filme vinílico
de alta resistência. Tem como principal função proteger a parte posterior das células
fotovoltaicas contra radiação UV, intempéries, manchas, tem baixa permeabilidade a
vapores, queima muito lentamente, tem excelente resistência à maioria dos produtos
químicos e deve ser estável em uma faixa de temperatura entre -40 ° C e + 85 ° C. Nos
módulos monofaciais, geralmente têm coloração branca. Já, nos bifaciais, onde a luz
solar também deve ser absorvida pela parte traseira da célula, o vinil deve ser
transparente.
Para essa etapa, deve-se utilizar polímeros de boa qualidade, pois eles serão um dos
principais responsáveis por se evitar a prematura degradação das células fotovoltaicas
em decorrência da entrada de vapores, aquecimento excessivo e choques mecânicos.
DIODO BY-PASS
4.6 MOLDURAS
O “frame” em alumínio anodizado cumpre a função dar resistência mecânica e robustez
ao módulo fotovoltaico. Além disso, as molduras também servem para proteger as
bordas do vidro temperado contra choques acidentais.
superfícies estão recobertas por pasta metálica, não deixando a luz solar chegar ao
Silício.
Nas grandes usinas fotovoltaicas, por exemplo, os módulos bifaciais são extremamente
utilizados, para que o aproveitamento da energia solar seja a maior possível. Por outro
lado, perdem mercado para os convencionais nas instalações em telhado, uma vez que,
a parte posterior do módulo ficará próxima ao contato com as telhas, reduzindo a
quantidade de radiação que incide na célula por essa face.
Uma das mais importantes do setor é a IEC 61215 que expõem os padrões para que
módulos suportem às chuvas de granizo. Obrigatoriamente testados, esses painéis
devem ser capazes de suportar o impacto de 11 esferas de gelo de 25 mm² com massa
de 7,53 g, em velocidade de 23 m/s (equivalente a 82 km/h).
Aparentemente, andar sobre os módulos não causa nenhum tipo de dano. Os vidros têm
capacidade de suportar à massa de uma pessoa. Alguns testes mostram indivíduos
pulando sobre a superfície e até mesmo veículos estacionados sobre os painéis. Até aí,
tudo bem. O dano não é externo. O Conjunto estrutural é robusto e produzido para
suportar às grandes cargas.
Agora, quando se pensa na associação das células em paralelo, o cenário muda. O valor
da tensão do conjunto se mantém inalterado, enquanto o valor da corrente é somado a
cada trecho adicionado. Tomando-se como exemplo a fileira de 09 células em série, com
tensão de 5,4 V, ao se conectar em paralelo outra fileira com a mesma quantidade de
células, o valor da tensão se mantém o mesmo. Porém, como agora se tem 2 fileiras em
paralelo, o valor da corrente do conjunto é multiplicado por 2.
Por fim, outro detalhe bastante importante é que a corrente elétrica é diretamente
proporcional à quantidade de radiação solar que a célula recebe. Por isso,
diferentemente do que acontece com o nível de tensão da célula que se mantém
constante durante todo um dia de geração, valor de corrente é variável e apresenta um
gráfico com curva característica exemplificada a seguir.
Da mesma forma que a corrente depende da radiação solar, a tensão da célula sofre
com a variação da temperatura. Esse fator é tão relevante que durante o processo de
dimensionamento de um sistema fotovoltaico, calcula-se as tensões das strings nas
entradas do inversor no início do dia para se obter o pior cenário, quando as
temperaturas estão mais baixas e as tensões mais altas.
O gráfico da Figura 38, ilustra a curva de tensão versus corrente sob a ótica da variação
de temperatura de célula fotovoltaica.
Dessa forma, sob as condições STC, inicialmente, as células fotovoltaicas precisam estar
a uma temperatura de 25ºC. Aqui, vale frisar que não é a temperatura ambiente que
está a 25 graus, mas sim as células fotovoltaicas. A quantidade de radiação solar
disponível deve ser de 1.000 W/m² distribuída homogeneamente por toda a área
delimitada de teste. E, por fim, a quantidade de massa de ar que o raio solar deve
atravessar é de um espectro de 1.5 AM (massas atmosféricas). Em outras palavras,
significa dizer que o Sol está de tal forma que a radiação solar índice sobre a célula a um
ângulo médio de 48,19º em relação ao plano horizontal.
Vale ressaltar que apesar das condições NOCT representarem resultados de parâmetros
técnicos de cenários supostamente reais, a referência de dados STC é a mais utilizada e
considerada por todos que trabalham com energia solar.
Esse é o cenário mais comum de aplicação do gerador fotovoltaico. Por isso, para se
obter dados fiéis dos parâmetros técnicos do painel quando estiver em uma condição
genérica de uso, deve-se aplicar os coeficientes de temperatura para correção das
informações STC mostradas no datasheet, como ilustrado a seguir.
𝑇𝑟𝑒𝑎𝑙 = 𝑇𝑎𝑚𝑏 + ∆𝑡
Onde,
𝑇𝑟𝑒𝑎𝑙 = 𝑇𝑎𝑚𝑏 + ∆𝑡
𝑇𝑟𝑒𝑎𝑙 = 54º𝐶
Como estudado, para os testes sob condições STC, a temperatura ambiente está a 0ºC
enquanto a temperatura da célula está a 25ºC. Dessa forma, esse é o valor de referência
considerado.
A equação a seguir calcula qual é o valor de temperatura além dos 25ºC que alteram os
parâmetros de geração da célula fotovoltaica.
𝑇𝑐𝑎𝑙𝑐 = 29º𝐶
Tcalc = 29ºC;
𝑄𝑃𝑚𝑎𝑥 = −11,89%
Perceba que o resultado do quociente QPmax indica que a potência nominal do módulo
fotovoltaico se reduzirá em 11,89% quando inserido em um local que está a uma
temperatura ambiente de 29ºC.
𝑃𝑚𝑎𝑥𝑟𝑒𝑎𝑙 = 290,76 𝑊𝑝
Tcalc = 29ºC;
𝑄𝑉𝑜𝑐 = −9,57%
𝑉𝑜𝑐𝑟𝑒𝑎𝑙 = 41,96 𝑉
Tcalc = 29ºC;
𝑄𝐼𝑠𝑐 = 1,682%
𝐼𝑠𝑐𝑟𝑒𝑎𝑙 = 9,43 𝐴
na Figura 42, veja como fica o cálculo da energia gerada para a média HSP anual do
município, sob as condições ideais STC, de acordo com o plano horizontal.
4.10 REFERÊNCIAS
PINHO, J. T. e GALINDO, M. A. Manual de engenharia para sistemas fotovoltaicos. Rio
de Janeiro: CEPEL - CRESESB. Março de 2014. Disponível em:
<http://www.cresesb.cepel.br/publicacoes/download/Manual_de_Engenharia_FV_20
14.pdf>. Acesso em: 29 de julho de 2020.
COSTA, Luiz. Por que os módulos solares devem ter a certificação IEC 61215. Disponível
em: <https://industria4-0.com/por-que-os-modulos-solares-devem-ter-a-certificacao-
iec-61215/>. Acesso em: 30 de julho de 2020.
POWER SUN SUNLIGHT. Why Is a Solar Backsheet (PV Backsheet) important in a solar
PV panel? Disponível em: <https://www.powerfromsunlight.com/why-is-a-solar-
backsheet-pv-backsheet-important-in-a-solar-pv-panel/>. Acesso em: 30 de julho de
2020.
ABRAVIDRO. Vidros para painéis fotovoltaicos: saiba como eles devem ser. Disponível
em: <https://abravidro.org.br/punoticias/vidros-para-paineis-fotovoltaicos-saiba-
como-eles-devem-ser/>. Acesso em: 30 de julho de 2020.
5.1 BATERIAS
Já, nos sistemas fotovoltaicos híbridos, as baterias admitem operar como sistema de
backup para os momentos de falha na rede pública de distribuição, eliminadores dos
picos de demanda ou programados para fornecer energia em horários tarifários
específicos como o “horário de ponta”, onde a energia é mais cara para o consumidor.
Dessa forma, o precisa ser primeiramente entendido sobre as baterias é que o princípio
de funcionamento se dá por uma reação química entre o lado positivo (ânodo) e o lado
negativo (cátodo). As cargas elétricas se desprendem de um lado e vão em direção ao
outro, realizando a recombinação das partículas atômicas. Esse movimento cíclico e
constante resulta na liberação dos elétrons e, por consequência, na corrente elétrica. A
diferença de potencial percebida entre os polos da bateria é uma das responsáveis por
permitir esse movimento ordenado das cargas elétricas.
O meio eletrolítico da bateria serve de caminho para o transporte das cargas. Através
dele é que se torna possível realizar as sucessivas funções de carga/descarga da bateria.
5.1.3 Autonomia
A autonomia da bateria está ligada à quantidade de células catódicas e anódicas
presentes no conjunto. Quanto maior o número de placas positivas e negativas, maior a
capacidade de fornecimento de energia da bateria.
5.1.4 Vida-útil
A vida-útil está relacionada com a qualidade da bateria, mas principalmente ao modo
de uso a qual é aplicada.
Tomando como exemplo a bateria estacionária (C20) citada no gráfico, para um cenário
onde a descarga seja 55% da sua capacidade nominal de fornecimento, essa bateria terá
vida-útil de 500 ciclos. Caso o ciclo de carga/descarga seja diário, então ter-se-á 500 dias.
Por outro lado, para mesma bateria com descargas de apenas 20%, a vida-útil estimada
será de 2.200 dias, aproximadamente, caso o ciclo também seja diário.
Como ilustrado na Figura 45, a seguir, um controlador típico possui entrada para os
painéis fotovoltaicos, saídas para as baterias e cargas.
5.2.2.1 On/Off
Os modelos mais comuns e simples de controladores de carga. Através de circuitos
eletrônicos simplificados, carregam as baterias através da injeção variável de corrente
elétrica sobre o conjunto de acumuladores.
Da maneira mais simplificada, a carga é alimentada recebendo energia das baterias até
que essas chegam a um limite de descarga que apresentem tensão abaixo do valor
nominal. A partir daí o controlador ‘liga’(On) a fonte de recarga (painéis fotovoltaicos)
para fornecer energia às baterias e a carga elétrica conectada até que os acumuladores
atinjam novamente os limites nominais de tensão e ‘desliguem’ (Off) a fonte solar.
5.2.2.2 PWM
Controladores de carga com tecnologia PWM utilizam de topologia mais complexa para
fazer o processo de carga/descarga das baterias. Diferentemente dos controladores
On/Off, que trabalham pautados na variação de tensão das baterias para promover o
fluxo de corrente, os controladores PWM trabalham com tensão constante e variação
pulsante de corrente elétrica para definir os períodos de carga, descarga e flutuação.
5.2.2.3 MPPT
Os controladores do tipo MPPT, do termo inglês “maximum power point tracking”, que
significa rastreador do ponto de potência máxima, são os dispositivos mais modernos
disponíveis no mercado para aqueles que buscam trabalhar com sistemas fotovoltaicos
autônomos com banco de baterias.
5.3.2 Carcaça
Por serem equipamentos compactos e sensíveis, os inversores autônomos, na grande
maioria das vezes são podem ser instalados ao tempo, sob sol e chuva. Precisam de
ambientes abrigados e com boa circulação de ar. Além disso, são construídos em
alumínio, realizando a troca de calor com o meio externo através das aletas laterais da
carcaça do equipamento e pela ventilação forçada proveniente das ventoinhas.
A seguir são apresentados os três tipos mais comuns de onda quadrada, senoidal
modificada e senoidal pura.
Por esse motivo, possuem maior preço se comparados aos de onda quadrada. Por outro
lado, conferem maior eficiência energética ao sistema fotovoltaico e conseguem
O processo de conversão CC/CA conta com tecnologia embarcada para realizar tal
função com excelência e segurança. Por isso, a energia elétrica injetada em corrente
5.4.2 Carcaça
Versáteis e resistentes, os inversores interativos geralmente são projetados para
suportarem ao ambiente externo. Por isso, os fabricantes apostam em equipamentos
com grau de proteção IP 65 e 67, na grande maioria.
No entanto, vale ressaltar que isso não garante ao inversor, trabalhar totalmente
exposto ao sol ou chuva. Dessa forma, mesmo estando em área extrema, dever possuir
cobertura mínima para que as intempéries impactem o equipamento de forma indireta
e reduzida.
A troca de calor com o ambiente externo pode ser realizada diretamente através da
carcaça em alumínio do inversor que geralmente possuem aletas laterais e traseiras para
promover a troca de calor com o ambiente. Em outros casos, os equipamentos são
providos de ventoinhas que realizam a troca de calor de maneira forçada com o
ambiente externo.
5.4.3.1 Microinversor
Os microinversores são aqueles desenvolvidos com o intuito de operar mais próximos
aos módulos fotovoltaicos. Dessa forma, possuem baixa potência de conversão, com
capacidade para conectar 1 a 4 módulos por unidade. Como ficam instalados logo abaixo
dos painéis, todo o transporte de energia é feito em corrente alternada.
5.4.4 MPPT
O MPPT, como estudando anteriormente, é a tecnologia dos controladores de carga e
inversores interativos que permite produzir a melhor relação de potência para a
conversão CC/CA através das tensões e correntes de entrada dos módulos fotovoltaicos.
5.5 REFERÊNCIAS
CASA ECO SUSTENTÁVEL. Controlador de carga energia solar e sistema fotovoltaico.
Disponível em: <https://casaecosustentavel.com.br/controlador-de-carga-energia-
solar-e-sistema-fotovoltaico/>. Acesso em: 28 de agosto de 2020.
6. EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO 01
Baterias
480 𝑊ℎ
𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠𝑜𝑟 = ≈ 521,74 𝑊ℎ
0,92
Para o exemplo, utiliza-se o controlador EPEVER PWM LS3024B que possui capacidade
de fornecer 30 Ah sob tensão nominal de 24 V.
6.6 BATERIA
A tensão nominal da bateria deve seguir o mesmo valor do inversor e controlador. Nesse
caso, 24 V. Deve-se também prestar atenção à profundidade de descarga (Pd) desejado.
Para o dimensionamento estudado, será utilizado o Pd = 30%.
21,74
𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙𝑏𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎 = = 72,46 𝐴ℎ
0,30
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑜 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠𝑜𝑟 24 𝑉
𝐵𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑒𝑚 𝑠é𝑟𝑖𝑒 = = = 2 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎 12 𝑉
521,74 𝑊ℎ
𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝐹𝑉𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 = = 537,87 𝑊ℎ
0,97
• Latitude = 21,301º;
• Longitude = 47,949º;
• Temperatura ambiente média = 29ºC;
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
PLANO
5,72 5,96 5,18 4,8 4,09 3,88 4,06 4,91 4,95 5,5 5,74 6,12
HORIZONTAL
FATOR K
1,15 1,1 1,03 0,96 0,91 0,88 0,9 0,96 1,05 1,13 1,19 1,19
(25º)
HSP
6,58 6,56 5,34 4,61 3,72 3,41 3,65 4,71 5,20 6,22 6,83 7,28
CORRIGIDO
Para um sistema fotovoltaico autônomo, utiliza-se o menor valor de HSP do ano para o
dimensionamento do conjunto fotovoltaico. Dessa forma, o HSP considerado é de 3,41
horas.
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 = −11,31%
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 = −9,28%
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑙𝑎𝑑𝑜𝑟 24 𝑉
𝑀ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑠é𝑟𝑖𝑒 = = ≈ 1,52 = 2 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑜 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜 15,78 𝑉
6.8 RESULTADO
2 strings, em paralelo, de 2 módulos de 100 W e 12 V, em série;
CARGAS
ELÉTRICAS
7. EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO 02
102,15
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑜𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = = 3,405 𝑘𝑊ℎ/𝑑𝑖𝑎
30
Baterias
tanto, calcula-se a potência total demandada pelas cargas elétricas no pior regime de
operação, quando todas estão em funcionamento ao tempo. Dessa forma, a potência
resultante é de 110 + 15 + 48 + 447,04 = 620,04 W. Ainda, como existe a partida de um
motor elétrico, o inversor deve ser capaz de suportar ao regime de partida, onde a
corrente resultante se eleva consideravelmente em relação à nominal. O inversor
EPEVER IP350-21 a seguir fornece 280 W de potência nominal em regime contínuo, com
tensão de saída CA em 110-120 V e tensão de entrada CC em 24 V.
Além disso, como o inversor tem a capacidade de fornecer 280 W e a carga precisa de
620,04 W, serão necessários 3 inversores conectados em paralelo para o sistema
fotovoltaico.
3,405 𝑘𝑊ℎ
𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠𝑜𝑟 = ≈ 1,135 𝑘𝑊ℎ
3
1,135 𝑘𝑊ℎ
𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠𝑜𝑟 = ≈ 1,247 𝑘𝑊ℎ
0,91
Para o exemplo, utiliza-se o controlador EPEVER PWM VS6024AU que possui capacidade
de fornecer 60 Ah sob tensão nominal de 24 V.
7.6 BATERIA
A tensão nominal da bateria deve seguir o mesmo valor do inversor e controlador. Nesse
caso, 24 V. Deve-se também prestar atenção à profundidade de descarga (Pd) desejado.
Para o dimensionamento estudado, será utilizado o Pd = 30%.
51,96
𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙𝑏𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎 = = 173,2 𝐴ℎ
0,30
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑜 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠𝑜𝑟 24 𝑉
𝐵𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑒𝑚 𝑠é𝑟𝑖𝑒 = = = 2 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎 12 𝑉
Até esse momento do cálculo do projeto, já é possível saber que cada 1 dos 3 inversores
utilizará 1 controlador de carga, 2 baterias em série em conjuntos de 2 paralelos.
1,247 𝑘𝑊ℎ
𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝐹𝑉𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 = = 1,285 𝑘𝑊ℎ
0,97
• Latitude = 21,301º;
• Longitude = 47,949º;
• Temperatura ambiente média = 29ºC;
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
PLANO
5,72 5,96 5,18 4,8 4,09 3,88 4,06 4,91 4,95 5,5 5,74 6,12
HORIZONTAL
FATOR K
1,15 1,1 1,03 0,96 0,91 0,88 0,9 0,96 1,05 1,13 1,19 1,19
(25º)
HSP
6,58 6,56 5,34 4,61 3,72 3,41 3,65 4,71 5,20 6,22 6,83 7,28
CORRIGIDO
Para um sistema fotovoltaico autônomo, utiliza-se o menor valor de HSP do ano para o
dimensionamento do conjunto fotovoltaico. Dessa forma, o HSP considerado é de 3,41
horas.
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 = −11,31%
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 = −9,28%
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑙𝑎𝑑𝑜𝑟 24 𝑉
𝑀ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑠é𝑟𝑖𝑒 = = ≈ 1,52 = 2 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑜 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜 15,78 𝑉
7.8 RESULTADO
Serão utilizados 3 inversores off-grid de onda senoidal pura de 280 W com tensão
nominal de entrada CC em 24 V e tensão nominal CA de saída em 120 V.