Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ficha técnica
Realização:
Serviço Social da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais
Seconci-MG
Coordenação:
Ricardo Catão Ribeiro
Revisão de texto:
Rita de Cássia Bernardina Lopes
FICHA CATALOGRÁFICA
2
MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO – CONSTRUÇÃO CIVIL
CDU 331.4::624
Responsável pela catalogação: Mariza Martins Coelho CRB 1637 - 6ª Região
Permitida a reprodução desta, desde que citada a fonte.
1 - Introdução .............................................................................................. 8
Neste contexto, o construtor deve manter-se atento à gestão da segurança de seus colabora-
dores. Já é fato que a indústria da Construção chegou à maturidade neste aspecto. A constante queda
dos números de acidentes prova que o construtor vem atribuindo, cada vez mais, grande importância
ao tema. As metas atuais dos construtores são ousadas, sempre com foco na produtividade e qualida-
de continuadas, aliadas à meta de acidente “0”, a uma constante melhoria do ambiente do trabalho e
à saúde e bem-estar de seus colaboradores.
Mais uma vez, sempre apoiados pelo Sebrae-MG, através de seu programa de Gestão Estra-
tégica Orientada para Resultados (GEOR), o Sinduscon-MG e o Seconci-MG lançam esta cartilha
com o objetivo de subsidiar os construtores sem, no entanto, terem a pretensão de esgotar o tema da
segurança nesta edição. Ao contrário, pretendem que a cartilha seja um instrumento introdutório e
um alerta ao construtor sobre a importância da gestão e manutenção continuadas da segurança nos
canteiros de obras.
Finalizando, é sempre importante lembrar que o mais forte “elo” de nossa cadeia produtiva
são os nossos colaboradores. Portanto, devemos zelar por sua saúde, bem-estar e integridade física, 5
porque, de outra forma, não atingiremos o tão sonhado crescimento continuado.
Roberto Simões
Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas
7
2 – DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
2.1 – MINISTÉRIO DO TRABALHO
a) Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho - PCMAT -
acima de 20 funcionários.
b) Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO.
c) Cadastro Específico do INSS - CEI.
d) Comunicação de início de obra.
e) Livro de Registro de Inspeção ao Trabalho.
f) Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ.
g) Autorização de trabalho aos domingos e feriados.
2.4 – SINDICAL
a) Convenção Coletiva do Trabalho aplicável à obra (estudar as cláu-
sulas e aplicá-las).
b) Acordo para compensação da duração do trabalho (quando não
previsto em dissídio).
c) Observar/implantar a escala de revezamento de funcionários.
Exemplo: Vigias.
2.5 – SUBEMPREITEIRAS
• Ficha cadastral.
• Folha pagamento / recibos de pagamento.
• Recolhimento do FGTS.
• Ficha treinamento de Segurança do Trabalho / Equipamento de Pro-
teção Individual - EPI.
• Exame Admissional / Periódico / Demissional.
• É PROIBIDA A ENTRADA DE FUNCIONÁRIOS QUE NÃO ES-
TEJAM COM A CTPS ANOTADA.
2.7 - CIPA
9
a) Constituir CIPA, de acordo com a NR-5.
b) Estruturar a eleição, guardar cópia da convocação e eleição.
c) Elaborar curso específico para todos os membros da CIPA com car-
ga mínima de 20 horas, antes da posse.
Manual básico para implantação de segurança no canteiro de obras
d) Ata de instalação e posse: deve conter calendário das reuniões
ordinárias.
e) Registrar atas da eleição e posse na Delegacia Regional do Traba-
lho - DRT, com cópia das atas de instalação e posse.
f) Comunicar início de obras à DRT.
g) Livro de Registro e Inspeção.
3 – CANTEIRO DE OBRAS
b) Escaninhos / Armários:
• Individuais com cadeados ou outra forma de fechamento (com-
partimento duplo conforme NR 24).
• Nivelados e firmes.
g) Lavatórios:
10
• Local - instalação compulsória.
• Com ventilação adequada.
• Deve possuir o número de bancos adequado ao número de funci-
onários.
3.5 – BEBEDOURO
a) Deve ser instalado bebedouro de jato inclinado: 1 para cada grupo
de 25 trabalhadores.
4 – EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS 11
4.1 – CUIDADOS GERAIS PARA TODOS OS EQUIPAMENTOS
a) Aterramento de carcaça do motor ou conforme especificação do
fabricante.
4.3 – BETONEIRA
a) Treinamento e Exame Médico:
• Ficha de treinamento específica.
• Exame médico audiométrico.
b) EPI Obrigatório:
• Protetor auricular.
• Luvas de raspa.
• Máscara contra pó.
• Bota de borracha em local úmido.
c) Aterramento de carcaça.
d) Dispositivo de bloqueio elétrico: chave liga-desliga blindada: não
pode ser chave-faca.
5 – EQUIPAMENTOS PESADOS
Equipamentos da construtora e de terceiros.
6 – ANDAIMES FACHADEIROS
6.1 – MÃO-DE-OBRA
• Treinamento específico.
• Usar cinto de segurança tipo pára-quedista (altura > 2,00 m).
• Uso obrigatório de cinto para todos os trabalhadores.
• O cinto tem que ser travado em local adequado (cabo guia
fixado fora do andaime).
6.2 – MONTAGEM
• Pessoal habilitado e treinado.
• Piso nivelado.
• Travar. Fixar o andaime e estroncá-lo.
• Usar fechamento, inclusive lateral, com tela tipo pinteiro.
• Rodapé h=20 cm em cada nível de trabalho, inclusive lateral.
• Nos níveis de trabalho devem ser totalmente forrados, fixos e
seguros.
• Guarda-corpos, inclusive laterais.
7.1 – TRABALHADORES
• Os taludes com altura superior a 1,70 m devem ter estabilidade
garantida.
• Treinamento específico e registrado.
Manual básico para implantação de segurança no canteiro de obras
7.2 – Guarda-corpo e fita zebrada isolando todas as áreas de escavação.
7.3 – Trabalhos em valas: estudo de cada caso em particular, em função da
profundidade e do material
7.4 – Anotar e assinar, no diário de obras, medidas preventivas e inspeções
feitas.
10.1 – GERAL
a) Manter ficha de EPI devidamente assinada pelo funcionário.
b) Controlar e inspecionar periodicamente os EPIs, em especial botina.
c) Manter estoque adequado de botina, capacete, luva de raspa, ócu-
los de proteção, fita zebrada, máscara descartável, protetor auricular
tipo plug, para substituição quando necessário.
• Óculos de proteção.
• Ligar a água.
• Treinamento específico.
• Luvas.
10.6 – FURADEIRA
• Óculos de proteção.
• Protetor auricular.
• Treinamento específico.
• Luvas.
11 – HORÁRIO DE TRABALHO
19
20
21
Higiene
pessoal
22
3 Conserve sua roupa de trabalho limpa.
24
25
PLATAFORMA DE PROTEÇÃO
Chamada de bandeja, deve ser
mantida em boas condições.
GUARDA-CORPO
Deve ser, normalmente, instalado ao
redor de:
3 Lajes;
3 Poços de elevadores;
3 Passarelas;
3 Andaimes;
3 Em todas as aberturas de piso e de
parede.
Estes são alguns dos equipamentos
de proteção coletiva: a bandeja de
proteção que apara as quedas, o
guarda-corpo e o rodapé. Eles são
colocados na obra para sua proteção,
portanto, ajude a conservá-los.
Os equipamentos de proteção
coletiva preservam sua vida.
3 NÃO retire a madeira da proteção
para usá-la em suas tarefas, nem
qualquer outro dispositivo de
proteção coletiva da obra.
3 Quando for imprescindível retirar,
26 recoloque a proteção ao final dos
serviços.
3 Informe a existência de qualquer
local desprotegido.
3 Participe e colabore com a CIPA.
TELAS DE PROTEÇÃO
São instaladas na torre do guincho de carga, no
elevador de pessoal, nos andaimes fachadeiros
(em altura superior a 2 m) e nas fachadas,
impedindo a queda de objetos.
CORRIMÃO
É instalado nas escadas e passarelas onde existe
risco de queda.
COBERTURA DE PASSAGEM
É colocada em locais que apresentam risco de
queda de materiais sobre pessoas.
TAMPOS PROVISÓRIOS
São colocados nas aberturas de piso, principal-
mente nos poços de elevadores e nas aberturas
para dutos.
Equipamentos de Proteção Coletiva - EPCs
Eles existem na obra para sua proteção.
Ajude a conservá-los.
EÇA:
NÃO ESQU
turas das
Todas as aber
eiro estão
lajes do cant
evitar
fechadas para
ra.
quedas de altu
27
29
Equipamentos auxiliares
- Plataforma suspensa
Plataforma suspensa:
30
deve ficar travada à
estrutura.
CADEIRA SUSPENSA -
CADEIRINHA
3 É obrigatório o uso do cinto de
segurança tipo pára-quedista,
preso em trava-quedas.
3 Não utilize cadeiras
improvisadas.
3 Os andaimes, balancins e
cadeirinhas devem ser feitos
com material resistente.
3 Os andaimes e balancins
devem ter guarda-corpo, rodapé
e estrado.
3 O balancim deve possuir
catraca dupla e ser sustentado
por cabos de aço.
3 Cabo de segurança fixado em
estrutura independente do cabo
da cadeirinha.
Atenção: Acontecem
muitos acidentes porque na
hora de entrar ou sair do
balancim ou da cadeirinha,
o cinto de segurança está
desengatado.
GÔNDOLA
3 Espécie de andaime
individual extremamente
móvel para pequenos
serviços e reparos na
fachada.
3 A escada de
mão deve ter seu
uso restrito a
acessos provisóri-
os e serviços de
pequeno porte.
33
35
36
2.00 m
3 A escada de mão simples, quando for transportada por uma só pessoa, deverá
estar com a parte dianteira baixa ou alta a 2 metros do piso, para que outros
trabalhadores não sejam atingidos. Quando a escada for transportada por mais
de uma pessoa, os carregadores deverão ser colocados por ordem de altura,
sendo que o mais alto ficará na frente da fila.
Escadas:
Montante Armazenamento
superior
Gancho
Montante inferior
Meio Ambiente::
- Vice-Presidentes
Geraldo Jardin Linhares Júnior
Administrativo-Financeiro:
Incorporação de Terrenos::
Eduardo Kuperman
Felipe Pretti Monte-Mor
Área Imobiliária:
Materiais e Tecnologia:
Jackson Camara
Cantídio Alvim Drumond
Comunicação Social:
Obras Industriais:
Jorge Luiz Oliveira de Almeida Luiz Alexandre Monteiro Pires
Materiais, Tecnologia e Meio Ambiente: Obras Públicas:
Eduardo Henrique Moreira João Bosco Varela Cançado
41
Administrativo-Financeiro: - Assessor Técnico
Felipe Filgueiras Valle Roberto Matozinhos
Presidente
José Soares Diniz Neto
Vice-presidente Administrativo-Financeiro
Ricardo Catão Ribeiro
Vice-presidente de Planejamento
Geraldo Jardim Linhares Júnior
Diretores adjuntos
Ricardo Tolentino Trindade e
Danuza Prates Octaviani Bernis Mohallen
Diretor Superintendente
Afonso Maria Rocha
Diretor Técnico
Luiz Márcio Haddad Pereira Santos
Diretor de Operações
Matheus Cotta de Carvalho
Gerente de Desenvolvimento
Marise Xavier Brandão
Apoio:
Parceiros: