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Microempreendedor
Individual (MEI)
primeiro degrau da atividade
empresarial legalizada
Microempreendedor Individual (MEI)
PRIMEIRO DEGRAU DA ATIVIDADE
EMPRESARIAL LEGALIZADA
SENADO FEDERAL
Mesa
Biênio 2013 – 2014
SUPLENTES DE SECRETÁRIO
Senador Magno Malta
Senador Jayme Campos
Senador João Durval
Senador Casildo Maldaner
Secretaria de Editoração e Publicações
Coordenação de Edições Técnicas
Brasília – 2013
Edição do Senado Federal
Diretora-Geral: Doris Marize Romariz Peixoto
Secretária-Geral da Mesa: Claudia Lyra Nascimento
ISBN: 978-85-7018-445-0
CDD 346.07
Breve comentário
8 Breve comentário
Normas correlatas
16 Lei no 10.406/2002
18 Lei Complementar no 123/2006
48 Lei no 11.598/2007
Decretos
54 Decreto no 6.038/2007
57 Decreto no 6.884/2009
Resoluções
62 Resolução CGSIM no 10/2009
63 Resolução CGSIM no 16/2009
75 Resolução CGSIM no 18/2010
76 Resolução CGSIM no 22/2010
90 Resolução CGSN no 94/2011
Portaria
128 Portaria SCS-MDIC no 11/2009
As normas legais aqui reunidas criaram con- como as de qualquer outro país, são complexas,
dições especiais para que o trabalhador possa repletas de detalhes que necessitam do disci-
tornar-se um Microempreendedor Individual plinamento das leis por outras leis, de mesma
(MEI), inclusive aquele que já está no mercado espécie ou de espécies diferentes. A velocidade
por conta própria, ainda que na informalidade. do mundo dos negócios é outro fator que exige
muitos e seguidos ajustes na legislação.
Para ser um MEI, as exigências não são muitas:
basta ter um faturamento anual, mesmo que O fato de a atividade empresarial dar oportu-
modesto – em valores de hoje, até R$ 60.000,00 nidade para muitos atuarem ao mesmo tempo
– e não ter participação em outra empresa – seja faz com que a legislação trate, muitas vezes, de
como sócio, administrador ou titular – nem toda categoria de empresários, englobando as
possuir outro estabelecimento. empresa pequenas, médias e grandes, e isso
torna a leitura menos fácil.
O registro do empreendedor individual no
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) Nesta publicação, buscamos dar destaque à
traz benefícios. Permite a emissão de notas legislação que trata da atividade do Microem-
fiscais, a abertura de conta bancária e a obten- preendedor Individual, para facilitar a compre-
ção de empréstimos facilitados junto a bancos ensão dos direitos e deveres nela envolvidos.
públicos, os quais oferecem linhas de crédito Para tanto, destacamos os artigos pertinentes,
com redução de tarifas e de taxas de juros. chamamos atenção para as atualizações e, quan-
do possível, até mesmo atualizamos a legislação
A formalização do Microempreendedor Indi- de maior abrangência, trazendo para o texto as
vidual pode ser feita, a qualquer momento e alterações que foram sendo feitas, ao longo do
de forma gratuita, por meio da rede mundial tempo, por textos legais publicados posterior-
de computadores, no Portal do Empreendedor, mente. Porém, se por um lado conseguimos,
no endereço www.portaldoempreendedor.gov. em alguma medida, tornar a leitura um pouco
br. O processo é relativamente simples. Tam- menos difícil, por outro, o caráter didático desta
bém pela internet, ele pode fechar negócios edição exige atenção redobrada e, em hipótese
e preencher a declaração única exigida para alguma, substitui aquilo que foi publicado, na
comprovar o cumprimento de suas obriga- íntegra, no Diário Oficial da União, conside-
ções fiscais e tributárias. Vale dizer: nos dias rado a fonte primeira das publicações oficiais
de hoje, a contratação de um contador não é para todo e qualquer fim.
mais indispensável, muito embora o acesso ao
computador passe a ser quase um imperativo Dia após dia, o Brasil se consolida como um
Microempreendedor Individual (MEI)
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Dispositivos constitucionais
pertinentes
Constituição
da República Federativa do Brasil
Nacional
Seção I – Dos Princípios Gerais Seção II – Das Limitações do Poder de
............................................................................... Tributar
Art. 146. Cabe à lei complementar: Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias
............................................................................... asseguradas ao contribuinte, é vedado à União,
III – estabelecer normas gerais em matéria aos Estados, ao Distrito Federal e aos Muni-
de legislação tributária, especialmente sobre: cípios:
a) definição de tributos e de suas espécies, I – exigir ou aumentar tributo sem lei que
bem como, em relação aos impostos discrimi- o estabeleça;
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II – instituir tratamento desigual entre con- nio, à renda e aos serviços, relacionados com
tribuintes que se encontrem em situação equi- exploração de atividades econômicas regidas
valente, proibida qualquer distinção em razão pelas normas aplicáveis a empreendimentos
de ocupação profissional ou função por eles privados, ou em que haja contraprestação ou
exercida, independentemente da denominação pagamento de preços ou tarifas pelo usuário,
jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos; nem exonera o promitente comprador da
III – cobrar tributos: obrigação de pagar imposto relativamente ao
a) em relação a fatos geradores ocorridos bem imóvel.
antes do início da vigência da lei que os houver § 4o As vedações expressas no inciso VI,
instituído ou aumentado; alíneas “b” e “c”, compreendem somente o pa-
b) no mesmo exercício financeiro em que trimônio, a renda e os serviços, relacionados
haja sido publicada a lei que os instituiu ou com as finalidades essenciais das entidades
aumentou; nelas mencionadas.
c) antes de decorridos noventa dias da data § 5o A lei determinará medidas para que
em que haja sido publicada a lei que os insti- os consumidores sejam esclarecidos acerca
tuiu ou aumentou, observado o disposto na dos impostos que incidam sobre mercadorias
alínea “b”; e serviços.
IV – utilizar tributo com efeito de confisco; § 6o Qualquer subsídio ou isenção, redução
V – estabelecer limitações ao tráfego de de base de cálculo, concessão de crédito presu-
pessoas ou bens, por meio de tributos interesta- mido, anistia ou remissão, relativos a impostos,
duais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança taxas ou contribuições, só poderá ser concedido
de pedágio pela utilização de vias conservadas mediante lei específica, federal, estadual ou mu-
pelo Poder Público; nicipal, que regule exclusivamente as matérias
VI – instituir impostos sobre: acima enumeradas ou o correspondente tributo
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos ou contribuição, sem prejuízo do disposto no
outros; art. 155, § 2o, XII, “g”.
b) templos de qualquer culto; § 7o A lei poderá atribuir a sujeito passivo de
c) patrimônio, renda ou serviços dos par- obrigação tributária a condição de responsável
tidos políticos, inclusive suas fundações, das pelo pagamento de imposto ou contribuição,
entidades sindicais dos trabalhadores, das insti- cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente,
tuições de educação e de assistência social, sem assegurada a imediata e preferencial restituição
fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; da quantia paga, caso não se realize o fato ge-
d) livros, jornais, periódicos e o papel desti- rador presumido.
nado a sua impressão. ...............................................................................
§ 1o A vedação do inciso III, “b”, não se
aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, Seção IV – Dos Impostos dos Estados e do
I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, Distrito Federal
“c”, não se aplica aos tributos previstos nos arts.
Dispositivos constitucionais pertinentes
148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito
da base de cálculo dos impostos previstos nos Federal instituir impostos sobre:
arts. 155, III, e 156, I. I – transmissão causa mortis e doação, de
§ 2o A vedação do inciso VI, “a”, é exten- quaisquer bens ou direitos;
siva às autarquias e às fundações instituídas e II – operações relativas à circulação de
mantidas pelo Poder Público, no que se refere mercadorias e sobre prestações de serviços
ao patrimônio, à renda e aos serviços, vincu- de transporte interestadual e intermunicipal e
lados a suas finalidades essenciais ou às delas de comunicação, ainda que as operações e as
decorrentes. prestações se iniciem no exterior;
§ 3o As vedações do inciso VI, “a”, e do III – propriedade de veículos automotores.
parágrafo anterior não se aplicam ao patrimô- ...............................................................................
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§ 2o O imposto previsto no inciso II aten- a) sobre operações que destinem mercado-
derá ao seguinte: rias para o exterior, nem sobre serviços pres-
I – será não-cumulativo, compensando-se tados a destinatários no exterior, assegurada a
o que for devido em cada operação relativa à manutenção e o aproveitamento do montante
circulação de mercadorias ou prestação de ser- do imposto cobrado nas operações e prestações
viços com o montante cobrado nas anteriores anteriores;
pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito ...............................................................................
Federal; d) nas prestações de serviço de comunicação
II – a isenção ou não-incidência, salvo de- nas modalidades de radiodifusão sonora e de
terminação em contrário da legislação: sons e imagens de recepção livre e gratuita;
a) não implicará crédito para compensação XI – não compreenderá, em sua base de
com o montante devido nas operações ou pres- cálculo, o montante do imposto sobre produtos
tações seguintes; industrializados, quando a operação, realizada
b) acarretará a anulação do crédito relativo entre contribuintes e relativa a produto desti-
às operações anteriores; nado à industrialização ou à comercialização,
III – poderá ser seletivo, em função da es- configure fato gerador dos dois impostos;
sencialidade das mercadorias e dos serviços; XII – cabe à lei complementar:
IV – resolução do Senado Federal, de inicia- a) definir seus contribuintes;
tiva do Presidente da República ou de um terço b) dispor sobre substituição tributária;
dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta c) disciplinar o regime de compensação do
de seus membros, estabelecerá as alíquotas apli- imposto;
cáveis às operações e prestações, interestaduais d) fixar, para efeito de sua cobrança e defini-
e de exportação; ção do estabelecimento responsável, o local das
............................................................................... operações relativas à circulação de mercadorias
VII – em relação às operações e prestações e das prestações de serviços;
que destinem bens e serviços a consumidor e) excluir da incidência do imposto, nas ex-
final localizado em outro Estado, adotar-se-á: portações para o exterior, serviços e outros pro-
a) a alíquota interestadual, quando o desti- dutos além dos mencionados no inciso X, “a”;
natário for contribuinte do imposto; f) prever casos de manutenção de crédito,
b) a alíquota interna, quando o destinatário relativamente à remessa para outro Estado e
não for contribuinte dele; exportação para o exterior, de serviços e de
VIII – na hipótese da alínea “a” do inciso mercadorias;
anterior, caberá ao Estado da localização do g) regular a forma como, mediante delibera-
destinatário o imposto correspondente à dife- ção dos Estados e do Distrito Federal, isenções,
rença entre a alíquota interna e a interestadual; incentivos e benefícios fiscais serão concedidos
IX – incidirá também: e revogados.
a) sobre a entrada de bem ou mercadoria ...............................................................................
importados do exterior por pessoa física i) fixar a base de cálculo, de modo que o
ou jurídica, ainda que não seja contribuinte montante do imposto a integre, também na
Microempreendedor Individual (MEI)
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Lei no 7.859/1989, que “Regula a concessão e o
pagamento do abono previsto no § 3o do art. 239 da
Constituição Federal.”
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Normas correlatas
Lei no 10.406/2002
de 10 de janeiro de 2002
solidária e outros tipos de sociedade, que te- caput do art. 19 e no art. 20, caso a receita bruta
nham como objetivo social a defesa exclusiva auferida pela empresa durante o ano-calendário
dos interesses econômicos das microempresas de início de atividade ultrapasse 1/12 (um doze
e empresas de pequeno porte. avos) do limite estabelecido multiplicado pelo
§ 6o Na hipótese de a microempresa ou número de meses de funcionamento nesse pe-
empresa de pequeno porte incorrer em alguma ríodo, a empresa não poderá recolher o ICMS
das situações previstas nos incisos do § 4o, será e o ISS na forma do Simples Nacional, relativos
excluída do tratamento jurídico diferenciado ao estabelecimento localizado na unidade da
previsto nesta Lei Complementar, bem como federação que os houver adotado, com efeitos
do regime de que trata o art. 12, com efeitos retroativos ao início de suas atividades.
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§ 12. A exclusão de que trata o § 10 não (MEI) de que trata o art. 18-A desta Lei Com-
retroagirá ao início das atividades se o excesso plementar, bem como qualquer exigência para
verificado em relação à receita bruta não for o início de seu funcionamento, deverão ter trâ-
superior a 20% (vinte por cento) do respectivo mite especial e simplificado, preferencialmente
limite referido naquele parágrafo, hipótese em eletrônico, opcional para o empreendedor na
que os efeitos da exclusão dar-se-ão no ano- forma a ser disciplinada pelo CGSIM, obser-
-calendário subsequente. vado o seguinte:
§ 13. O impedimento de que trata o § 11 não I – poderão ser dispensados o uso da firma,
retroagirá ao início das atividades se o excesso com a respectiva assinatura autógrafa, o capital,
verificado em relação à receita bruta não for requerimentos, demais assinaturas, informa-
superior a 20% (vinte por cento) dos respectivos ções relativas ao estado civil e regime de bens,
limites referidos naquele parágrafo, hipótese bem como remessa de documentos, na forma
em que os efeitos do impedimento ocorrerão estabelecida pelo CGSIM; e
no ano-calendário subsequente. II – o cadastro fiscal estadual ou municipal
§ 14. Para fins de enquadramento como em- poderá ser simplificado ou ter sua exigência
presa de pequeno porte, poderão ser auferidas postergada, sem prejuízo da possibilidade de
receitas no mercado interno até o limite previs- emissão de documentos fiscais de compra,
to no inciso II do caput ou no § 2o, conforme o venda ou prestação de serviços, vedada, em
caso, e, adicionalmente, receitas decorrentes da qualquer hipótese, a imposição de custos pela
exportação de mercadorias, inclusive quando autorização para emissão, inclusive na moda-
realizada por meio de comercial exportadora ou lidade avulsa.
da sociedade de propósito específico prevista no § 2o (Revogado)
art. 56 desta Lei Complementar, desde que as § 3o Ficam reduzidos a 0 (zero) os valores
receitas de exportação também não excedam os referentes a taxas, emolumentos e demais custos
referidos limites de receita bruta anual. relativos à abertura, à inscrição, ao registro, ao
§ 15. Na hipótese do § 14, para fins de deter- alvará, à licença, ao cadastro e aos demais itens
minação da alíquota de que trata o § 1o do art. relativos ao disposto nos §§ 1o e 2o deste artigo.
18, da base de cálculo prevista em seu § 3o e das
majorações de alíquotas previstas em seus §§ 16, Art. 5o Os órgãos e entidades envolvidos na
16-A, 17 e 17-A, será considerada a receita bruta abertura e fechamento de empresas, dos 3 (três)
total da empresa nos mercados interno e externo. âmbitos de governo, no âmbito de suas atribui-
ções, deverão manter à disposição dos usuários,
de forma presencial e pela rede mundial de com-
CAPÍTULO III – Da Inscrição e da Baixa putadores, informações, orientações e instru-
mentos, de forma integrada e consolidada, que
Art. 4o Na elaboração de normas de sua com- permitam pesquisas prévias às etapas de registro
petência, os órgãos e entidades envolvidos ou inscrição, alteração e baixa de empresários
na abertura e fechamento de empresas, dos 3 e pessoas jurídicas, de modo a prover ao usu-
(três) âmbitos de governo, deverão considerar ário certeza quanto à documentação exigível e
a unicidade do processo de registro e de lega- quanto à viabilidade do registro ou inscrição.
lização de empresários e de pessoas jurídicas, Parágrafo único. As pesquisas prévias à ela-
para tanto devendo articular as competências boração de ato constitutivo ou de sua alteração
próprias com aquelas dos demais membros, e deverão bastar a que o usuário seja informado
buscar, em conjunto, compatibilizar e integrar pelos órgãos e entidades competentes:
Normas correlatas
Art. 6o Os requisitos de segurança sanitária, Art. 9o O registro dos atos constitutivos, de
metrologia, controle ambiental e prevenção suas alterações e extinções (baixas), referentes
contra incêndios, para os fins de registro e a empresários e pessoas jurídicas em qualquer
legalização de empresários e pessoas jurídicas, órgão envolvido no registro empresarial e na
deverão ser simplificados, racionalizados e uni- abertura da empresa, dos 3 (três) âmbitos de
formizados pelos órgãos envolvidos na abertura governo, ocorrerá independentemente da regu-
e fechamento de empresas, no âmbito de suas laridade de obrigações tributárias, previdenci-
competências. árias ou trabalhistas, principais ou acessórias,
§ 1o Os órgãos e entidades envolvidos na do empresário, da sociedade, dos sócios, dos
abertura e fechamento de empresas que sejam administradores ou de empresas de que parti-
responsáveis pela emissão de licenças e autori- cipem, sem prejuízo das responsabilidades do
zações de funcionamento somente realizarão empresário, dos sócios ou dos administradores
vistorias após o início de operação do estabele- por tais obrigações, apuradas antes ou após o
cimento, quando a atividade, por sua natureza, ato de extinção.
comportar grau de risco compatível com esse § 1o O arquivamento, nos órgãos de registro,
procedimento. dos atos constitutivos de empresários, de so-
§ 2o Os órgãos e entidades competentes ciedades empresárias e de demais equiparados
definirão, em 6 (seis) meses, contados da pu- que se enquadrarem como microempresa ou
blicação desta Lei Complementar, as atividades empresa de pequeno porte bem como o arqui-
cujo grau de risco seja considerado alto e que vamento de suas alterações são dispensados das
exigirão vistoria prévia. seguintes exigências:
I – certidão de inexistência de condenação
Art. 7o Exceto nos casos em que o grau de criminal, que será substituída por declaração
risco da atividade seja considerado alto, os do titular ou administrador, firmada sob as
Municípios emitirão Alvará de Funcionamento penas da lei, de não estar impedido de exercer
Provisório, que permitirá o início de operação atividade mercantil ou a administração de
do estabelecimento imediatamente após o ato sociedade, em virtude de condenação criminal;
de registro. II – prova de quitação, regularidade ou
Parágrafo único. Nos casos referidos no ca- inexistência de débito referente a tributo ou
put deste artigo, poderá o Município conceder contribuição de qualquer natureza.
Alvará de Funcionamento Provisório para o
microempreendedor individual, para micro- § 2o Não se aplica às microempresas e às em-
empresas e para empresas de pequeno porte: presas de pequeno porte o disposto no § 2o do
I – instaladas em áreas desprovidas de regu- art. 1o da Lei no 8.906, de 4 de julho de 1994.4
Microempreendedor Individual (MEI)
do Distrito Federal, de petróleo, inclusive lu- interestadual de que tratam as alíneas “g” e “h”
brificantes e combustíveis líquidos e gasosos do inciso XIII do § 1o deste artigo será calculada
dele derivados, bem como energia elétrica, tomando-se por base as alíquotas aplicáveis às
quando não destinados à comercialização ou pessoas jurídicas não optantes pelo Simples
industrialização; Nacional.
d) por ocasião do desembaraço aduaneiro; § 6o O Comitê Gestor do Simples Nacional:
e) na aquisição ou manutenção em estoque de I – disciplinará a forma e as condições em
mercadoria desacobertada de documento fiscal; que será atribuída à microempresa ou empresa
f) na operação ou prestação desacobertada de pequeno porte optante pelo Simples Nacio-
de documento fiscal; nal a qualidade de substituta tributária; e
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II – poderá disciplinar a forma e as con- V – na hipótese do inciso IV, nos casos em
dições em que será estabelecido o regime de que a consulta se dê em dia não útil, a comu-
antecipação do ICMS previsto na alínea “g” do nicação será considerada como realizada no
inciso XIII do § 1o deste artigo. primeiro dia útil seguinte.
............................................................................... § 1o-C. A consulta referida nos incisos IV e V
do § 1o-B deverá ser feita em até 45 (quarenta e
CAPÍTULO IV – Dos Tributos e cinco) dias contados da data da disponibilização
Contribuições da comunicação no portal a que se refere o inciso
Seção I – Da Instituição e Abrangência I do § 1o-B, ou em prazo superior estipulado pelo
............................................................................... CGSN, sob pena de ser considerada automatica-
mente realizada na data do término desse prazo.
Art. 16. A opção pelo Simples Nacional da § 1o-D. Enquanto não editada a regulamen-
pessoa jurídica enquadrada na condição de tação de que trata o § 1o-B, os entes federativos
microempresa e empresa de pequeno porte poderão utilizar sistemas de comunicação ele-
dar-se-á na forma a ser estabelecida em ato do trônica, com regras próprias, para as finalidades
Comitê Gestor, sendo irretratável para todo o previstas no § 1o-A, podendo a referida regu-
ano-calendário. lamentação prever a adoção desses sistemas
§ 1o Para efeito de enquadramento no Sim- como meios complementares de comunicação.
ples Nacional, considerar-se-á microempresa § 2o A opção de que trata o caput deste arti-
ou empresa de pequeno porte aquela cuja re- go deverá ser realizada no mês de janeiro, até o
ceita bruta no ano-calendário anterior ao da seu último dia útil, produzindo efeitos a partir
opção esteja compreendida dentro dos limites do primeiro dia do ano-calendário da opção,
previstos no art. 3o desta Lei Complementar. ressalvado o disposto no § 3o deste artigo.
§ 1o-A. A opção pelo Simples Nacional im- § 3o A opção produzirá efeitos a partir da
plica aceitação de sistema de comunicação ele- data do início de atividade, desde que exercida
trônica, destinado, dentre outras finalidades, a: nos termos, prazo e condições a serem estabe-
I – cientificar o sujeito passivo de quaisquer lecidos no ato do Comitê Gestor a que se refere
tipos de atos administrativos, incluídos os re- o caput deste artigo.
lativos ao indeferimento de opção, à exclusão § 4o Serão consideradas inscritas no Simples
do regime e a ações fiscais; Nacional, em 1o de julho de 2007, as microem-
II – encaminhar notificações e intimações; e presas e empresas de pequeno porte regularmen-
III – expedir avisos em geral. te optantes pelo regime tributário de que trata a
§ 1o-B. O sistema de comunicação eletrô- Lei no 9.317, de 5 de dezembro de 1996, salvo as
nica de que trata o § 1o-A será regulamentado que estiverem impedidas de optar por alguma
pelo CGSN, observando-se o seguinte: vedação imposta por esta Lei Complementar.
I – as comunicações serão feitas, por meio § 5 o O Comitê Gestor regulamentará a
eletrônico, em portal próprio, dispensando-se opção automática prevista no § 4o deste artigo.
a sua publicação no Diário Oficial e o envio § 6o O indeferimento da opção pelo Simples
por via postal; Nacional será formalizado mediante ato da
II – a comunicação feita na forma prevista Administração Tributária segundo regulamen-
no caput será considerada pessoal para todos tação do Comitê Gestor.
os efeitos legais;
III – a ciência por meio do sistema de que
trata o § 1o-A com utilização de certificação Seção II – Das Vedações ao Ingresso no
Normas correlatas
reparo de veículos.
6
Lei no 8.213/91 – “Dispõe sobre os Planos de
Benefícios da Previdência Social e dá outras pro-
vidências.” Os dispositivos mencionados constam 7
Os dispositivos citados neste artigo constam desta
desta publicação. publicação.
31
§ 2o O disposto no caput e no § 1o não se § 4o A entrega da declaração única de que
aplica quando presentes os elementos da rela- trata o inciso I do § 3o substituirá, na forma
ção de emprego, ficando a contratante sujeita a regulamentada pelo CGSN, a obrigatoriedade
todas as obrigações dela decorrentes, inclusive de entrega de todas as informações, formulários
trabalhistas, tributárias e previdenciárias. e declarações a que estão sujeitas as demais em-
presas ou equiparados que contratam emprega-
Art. 18-C. Observado o disposto no art. 18- dos, inclusive as relativas ao recolhimento do
A, e seus parágrafos, desta Lei Complementar, FGTS, à Relação Anual de Informações Sociais
poderá se enquadrar como MEI o empresário (Rais) e ao Cadastro Geral de Empregados e
individual que possua um único empregado Desempregados (Caged).
que receba exclusivamente 1 (um) salário míni- § 5o Na hipótese de recolhimento do FGTS
mo ou o piso salarial da categoria profissional. na forma do inciso II do § 3o, deve-se assegurar
§ 1o Na hipótese referida no caput, o MEI: a transferência dos recursos e dos elementos
I – deverá reter e recolher a contribuição pre- identificadores do recolhimento ao gestor
videnciária relativa ao segurado a seu serviço desse fundo para crédito na conta vinculada
na forma da lei, observados prazo e condições do trabalhador.
estabelecidos pelo CGSN;
II – é obrigado a prestar informações re- Art. 19. Sem prejuízo da possibilidade de
lativas ao segurado a seu serviço, na forma adoção de todas as faixas de receita previstas
estabelecida pelo CGSN; e nos Anexos I a V desta Lei Complementar, os
III – está sujeito ao recolhimento da con- Estados poderão optar pela aplicação de subli-
tribuição de que trata o inciso VI do caput do mite para efeito de recolhimento do ICMS na
art. 13, calculada à alíquota de 3% (três por forma do Simples Nacional em seus respectivos
cento) sobre o salário de contribuição previsto territórios, da seguinte forma:
no caput, na forma e prazos estabelecidos pelo I – os Estados cuja participação no Produto
CGSN. Interno Bruto brasileiro seja de até 1% (um por
§ 2o Para os casos de afastamento legal do cento) poderão optar pela aplicação, em seus
único empregado do MEI, será permitida a respectivos territórios, das faixas de receita
contratação de outro empregado, inclusive por bruta anual até 35% (trinta e cinco por cento),
prazo determinado, até que cessem as condi- ou até 50% (cinquenta por cento), ou até 70%
ções do afastamento, na forma estabelecida pelo (setenta por cento) do limite previsto no inciso
Ministério do Trabalho e Emprego. II do caput do art. 3o;
§ 3o O CGSN poderá determinar, com rela- II – os Estados cuja participação no Produto
ção ao MEI, a forma, a periodicidade e o prazo: Interno Bruto brasileiro seja de mais de 1%
I – de entrega à Secretaria da Receita Federal (um por cento) e de menos de 5% (cinco por
do Brasil de uma única declaração com dados cento) poderão optar pela aplicação, em seus
relacionados a fatos geradores, base de cálculo respectivos territórios, das faixas de receita
e valores dos tributos previstos nos arts. 18-A bruta anual até 50% (cinquenta por cento) ou
e 18-C, da contribuição para a Seguridade So- até 70% (setenta por cento) do limite previsto
Microempreendedor Individual (MEI)
ser parcelados em até 60 (sessenta) parcelas custas, emolumentos e demais encargos legais.
mensais, na forma e condições previstas pelo § 24. Implicará imediata rescisão do parce-
CGSN. lamento e remessa do débito para inscrição em
dívida ativa ou prosseguimento da execução,
conforme o caso, até deliberação do CGSN, a
falta de pagamento:
8
Lei no 9.430/96 – “Dispõe sobre a legislação tri-
butária federal, as contribuições para a seguridade I – de 3 (três) parcelas, consecutivas ou
social, o processo administrativo de consulta e dá não; ou
outras providências.” O dispositivo citado consta II – de 1 (uma) parcela, estando pagas todas
desta publicação. as demais.
34
Seção V – Do Repasse do Produto da ou empresa de pequeno porte optante pelo
Arrecadação Simples Nacional, a alíquota aplicável ao cál-
culo do crédito de que trata o § 1o deste artigo
Art. 22. O Comitê Gestor definirá o sistema de corresponderá ao percentual de ICMS referente
repasses do total arrecadado, inclusive encargos à menor alíquota prevista nos Anexos I ou II
legais, para o: desta Lei Complementar.
I – Município ou Distrito Federal, do valor § 4o Não se aplica o disposto nos §§ 1o a 3o
correspondente ao ISS; deste artigo quando:
II – Estado ou Distrito Federal, do valor I – a microempresa ou empresa de pequeno
correspondente ao ICMS; porte estiver sujeita à tributação do ICMS no
III – Instituto Nacional do Seguro Social, Simples Nacional por valores fixos mensais;
do valor correspondente à Contribuição para II – a microempresa ou a empresa de peque-
manutenção da Seguridade Social. no porte não informar a alíquota de que trata o
Parágrafo único. Enquanto o Comitê Ges- § 2o deste artigo no documento fiscal;
tor não regulamentar o prazo para o repasse III – houver isenção estabelecida pelo Estado
previsto no inciso II do caput deste artigo, esse ou Distrito Federal que abranja a faixa de receita
será efetuado nos prazos estabelecidos nos bruta a que a microempresa ou a empresa de pe-
convênios celebrados no âmbito do colegiado queno porte estiver sujeita no mês da operação;
a que se refere a alínea “g” do inciso XII do § 2o IV – o remetente da operação ou prestação
do art. 155 da Constituição Federal. considerar, por opção, que a alíquota determi-
nada na forma do caput e dos §§ 1o e 2o do art.
18 desta Lei Complementar deverá incidir sobre
Seção VI – Dos Créditos a receita recebida no mês.
§ 5o Mediante deliberação exclusiva e unila-
Art. 23. As microempresas e as empresas de teral dos Estados e do Distrito Federal, poderá
pequeno porte optantes pelo Simples Nacional ser concedido às pessoas jurídicas e àquelas a
não farão jus à apropriação nem transferirão elas equiparadas pela legislação tributária não
créditos relativos a impostos ou contribuições optantes pelo Simples Nacional crédito corres-
abrangidos pelo Simples Nacional. pondente ao ICMS incidente sobre os insumos
§ 1o As pessoas jurídicas e aquelas a elas equi- utilizados nas mercadorias adquiridas de in-
paradas pela legislação tributária não optantes dústria optante pelo Simples Nacional, sendo
pelo Simples Nacional terão direito a crédito vedado o estabelecimento de diferenciação no
correspondente ao ICMS incidente sobre as suas valor do crédito em razão da procedência dessas
aquisições de mercadorias de microempresa ou mercadorias.
empresa de pequeno porte optante pelo Simples § 6o O Comitê Gestor do Simples Nacional
Nacional, desde que destinadas à comercializa- disciplinará o disposto neste artigo.
ção ou industrialização e observado, como limite,
o ICMS efetivamente devido pelas optantes pelo Art. 24. As microempresas e as empresas de
Simples Nacional em relação a essas aquisições. pequeno porte optantes pelo Simples Nacional
§ 2 o A alíquota aplicável ao cálculo do não poderão utilizar ou destinar qualquer valor
crédito de que trata o § 1o deste artigo deverá a título de incentivo fiscal.
ser informada no documento fiscal e corres- Parágrafo único. Não serão consideradas
ponderá ao percentual de ICMS previsto nos quaisquer alterações em bases de cálculo,
Anexos I ou II desta Lei Complementar para a alíquotas e percentuais ou outros fatores que
Normas correlatas
primento das obrigações principais e acessórias § 4o O Comitê Gestor disciplinará o dispos-
relativas ao Simples Nacional e para verificar a to neste artigo.
ocorrência das hipóteses previstas no art. 29 ...............................................................................
desta Lei Complementar é da Secretaria da
Receita Federal e das Secretarias de Fazenda ou Seção XI – Dos Acréscimos Legais
de Finanças do Estado ou do Distrito Federal,
segundo a localização do estabelecimento, e, Art. 35. Aplicam-se aos impostos e contri-
tratando-se de prestação de serviços incluídos buições devidos pela microempresa e pela
na competência tributária municipal, a compe-
tência será também do respectivo Município. 11
O dispositivo citado consta desta publicação.
38
empresa de pequeno porte, inscritas no Simples a entrega da declaração e como termo final
Nacional, as normas relativas aos juros e multa a data da efetiva entrega ou, no caso de não-
de mora e de ofício previstas para o imposto de -apresentação, da lavratura do auto de infração.
renda, inclusive, quando for o caso, em relação § 2o Observado o disposto no § 3o deste
ao ICMS e ao ISS. artigo, as multas serão reduzidas:
............................................................................... I – à metade, quando a declaração for apre-
sentada após o prazo, mas antes de qualquer
Art. 36-A. A falta de comunicação, quando procedimento de ofício;
obrigatória, do desenquadramento do micro- II – a 75% (setenta e cinco por cento), se
empreendedor individual da sistemática de houver a apresentação da declaração no prazo
recolhimento prevista no art. 18-A desta Lei fixado em intimação.
Complementar nos prazos determinados em § 3o A multa mínima a ser aplicada será de
seu § 7o sujeitará o microempreendedor indi- R$ 200,00 (duzentos reais).
vidual a multa no valor de R$ 50,00 (cinquenta § 4o Considerar-se-á não entregue a declara-
reais), insusceptível de redução. ção que não atender às especificações técnicas
estabelecidas pelo Comitê Gestor.
Art. 37. A imposição das multas de que trata § 5o Na hipótese do § 4o deste artigo, o su-
esta Lei Complementar não exclui a aplicação jeito passivo será intimado a apresentar nova
das sanções previstas na legislação penal, inclu- declaração, no prazo de 10 (dez) dias, contados
sive em relação a declaração falsa, adulteração da ciência da intimação, e sujeitar-se-á à multa
de documentos e emissão de nota fiscal em prevista no inciso I do caput deste artigo, ob-
desacordo com a operação efetivamente prati- servado o disposto nos §§ 1o a 3o deste artigo.
cada, a que estão sujeitos o titular ou sócio da § 6o A multa mínima de que trata o § 3o des-
pessoa jurídica. te artigo a ser aplicada ao Microempreendedor
Individual na vigência da opção de que trata o
Art. 38. O sujeito passivo que deixar de apre- art. 18-A desta Lei Complementar será de R$
sentar a Declaração Simplificada da Pessoa 50,00 (cinqüenta reais).
Jurídica a que se refere o art. 25 desta Lei Com-
plementar, no prazo fixado, ou que a apresentar Art. 38-A. O sujeito passivo que deixar de
com incorreções ou omissões, será intimado prestar as informações no sistema eletrônico de
a apresentar declaração original, no caso de cálculo de que trata o § 15 do art. 18, no prazo
não-apresentação, ou a prestar esclarecimentos, previsto no § 15-A do mesmo artigo, ou que
nos demais casos, no prazo estipulado pela au- as prestar com incorreções ou omissões, será
toridade fiscal, na forma definida pelo Comitê intimado a fazê-lo, no caso de não apresentação,
Gestor, e sujeitar-se-á às seguintes multas: ou a prestar esclarecimentos, nos demais casos,
I – de 2% (dois por cento) ao mês-calendário no prazo estipulado pela autoridade fiscal, na
ou fração, incidentes sobre o montante dos forma definida pelo CGSN, e sujeitar-se-á às
tributos e contribuições informados na Decla- seguintes multas, para cada mês de referência:
ração Simplificada da Pessoa Jurídica, ainda que I – de 2% (dois por cento) ao mês-calendário
integralmente pago, no caso de falta de entrega ou fração, a partir do primeiro dia do quarto
da declaração ou entrega após o prazo, limitada mês do ano subsequente à ocorrência dos
a 20% (vinte por cento), observado o disposto fatos geradores, incidentes sobre o montante
no § 3o deste artigo; dos impostos e contribuições decorrentes das
II – de R$ 100,00 (cem reais) para cada grupo informações prestadas no sistema eletrônico
Normas correlatas
de 10 (dez) informações incorretas ou omitidas. de cálculo de que trata o § 15 do art. 18, ainda
§ 1 o Para efeito de aplicação da multa que integralmente pago, no caso de ausência
prevista no inciso I do caput deste artigo, será de prestação de informações ou sua efetuação
considerado como termo inicial o dia seguinte após o prazo, limitada a 20% (vinte por cento),
ao término do prazo originalmente fixado para observado o disposto no § 2o deste artigo; e
39
II – de R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo § 5o A impugnação relativa ao indeferimen-
de 10 (dez) informações incorretas ou omitidas. to da opção ou à exclusão poderá ser decidida
§ 1o Para efeito de aplicação da multa pre- em órgão diverso do previsto no caput, na for-
vista no inciso I do caput, será considerado ma estabelecida pela respectiva administração
como termo inicial o primeiro dia do quarto tributária.
mês do ano subsequente à ocorrência dos fatos § 6o Na hipótese prevista no § 5o, o CGSN
geradores e como termo final a data da efetiva poderá disciplinar procedimentos e prazos,
prestação ou, no caso de não prestação, da bem como, no processo de exclusão, prever
lavratura do auto de infração. efeito suspensivo na hipótese de apresentação
§ 2o A multa mínima a ser aplicada será de de impugnação, defesa ou recurso.
R$ 50,00 (cinquenta reais) para cada mês de
referência. Art. 40. As consultas relativas ao Simples
§ 3o Aplica-se ao disposto neste artigo o Nacional serão solucionadas pela Secretaria da
disposto nos §§ 2o, 4o e 5o do art. 38. Receita Federal, salvo quando se referirem a tri-
§ 4o O CGSN poderá estabelecer data pos- butos e contribuições de competência estadual
terior à prevista no inciso I do caput e no § 1o. ou municipal, que serão solucionadas conforme
a respectiva competência tributária, na forma
disciplinada pelo Comitê Gestor.
Seção XII – Do Processo Administrativo
Fiscal
Seção XIII – Do Processo Judicial
Art. 39. O contencioso administrativo relati-
vo ao Simples Nacional será de competência Art. 41. Os processos relativos a impostos e
do órgão julgador integrante da estrutura contribuições abrangidos pelo Simples Nacio-
administrativa do ente federativo que efetuar nal serão ajuizados em face da União, que será
o lançamento, o indeferimento da opção ou a representada em juízo pela Procuradoria-Geral
exclusão de ofício, observados os dispositivos da Fazenda Nacional, observado o disposto no
legais atinentes aos processos administrativos § 5o deste artigo.
fiscais desse ente. § 1o Os Estados, Distrito Federal e Municí-
§ 1o O Município poderá, mediante con- pios prestarão auxílio à Procuradoria-Geral da
vênio, transferir a atribuição de julgamento Fazenda Nacional, em relação aos tributos de
exclusivamente ao respectivo Estado em que sua competência, na forma a ser disciplinada
se localiza. por ato do Comitê Gestor.
§ 2o No caso em que o contribuinte do § 2o Os créditos tributários oriundos da apli-
Simples Nacional exerça atividades incluídas cação desta Lei Complementar serão apurados,
no campo de incidência do ICMS e do ISS e inscritos em Dívida Ativa da União e cobrados
seja apurada omissão de receita de que não se judicialmente pela Procuradoria-Geral da Fa-
consiga identificar a origem, a autuação será zenda Nacional, observado o disposto no inciso
feita utilizando a maior alíquota prevista nesta V do § 5o deste artigo.
Microempreendedor Individual (MEI)
De 720.000,01 a 900.000,00 8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 0,50%
De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,50%
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 0,50%
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 0,50%
43
Receita Bruta em 12 meses PIS/
Alíquota IRPJ CSLL Cofins CPP ICMS IPI
(em R$) Pasep
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 0,50%
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50%
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 10,45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 0,50%
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 0,50%
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,63% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 0,50%
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,50%
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 0,50%
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 0,50%
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 0,50%
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 0,50%
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,50%
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50%
44
Receita Bruta em 12 meses PIS/
Alíquota IRPJ CSLL Cofins CPP ISS
(em R$) Pasep
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 17,42% 0,81% 0,79% 2,42% 0,57% 7,83% 5,00%
45
Microempreendedor Individual (MEI)
46
Anexo V da Lei Complementar no 123 de 14 de Dezembro de 2006
(Vigência: 1o/1/2012)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados no § 5o-D do art. 18
desta Lei Complementar.
TABELA V-A
Receita Bruta em 12 meses 0,10≤ (r) e 0,15≤ (r) e 0,20≤ (r) e 0,25≤ (r) e 0,30≤ (r) e 0,35≤ (r) e
(r)<0,10 (r) ≥ 0,40
(em R$) (r) < 0,15 (r) < 0,20 (r) < 0,25 (r) < 0,30 (r) < 0,35 (r) < 0,40
Até 180.000,00 17,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 17,52% 15,75% 13,90% 12,60% 12,33% 10,72% 9,10% 8,48%
De 360.000,01 a 540.000,00 17,55% 15,95% 14,20% 12,90% 12,64% 11,11% 9,58% 9,03%
De 540.000,01 a 720.000,00 17,95% 16,70% 15,00% 13,70% 13,45% 12,00% 10,56% 9,34%
De 720.000,01 a 900.000,00 18,15% 16,95% 15,30% 14,03% 13,53% 12,40% 11,04% 10,06%
De 900.000,01 a 1.080.000,00 18,45% 17,20% 15,40% 14,10% 13,60% 12,60% 11,60% 10,60%
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 18,55% 17,30% 15,50% 14,11% 13,68% 12,68% 11,68% 10,68%
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 18,62% 17,32% 15,60% 14,12% 13,69% 12,69% 11,69% 10,69%
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 18,72% 17,42% 15,70% 14,13% 14,08% 13,08% 12,08% 11,08%
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 18,86% 17,56% 15,80% 14,14% 14,09% 13,09% 12,09% 11,09%
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 18,96% 17,66% 15,90% 14,49% 14,45% 13,61% 12,78% 11,87%
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 19,06% 17,76% 16,00% 14,67% 14,64% 13,89% 13,15% 12,28%
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 19,26% 17,96% 16,20% 14,86% 14,82% 14,17% 13,51% 12,68%
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 19,56% 18,30% 16,50% 15,46% 15,18% 14,61% 14,04% 13,26%
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 20,70% 19,30% 17,45% 16,24% 16,00% 15,52% 15,03% 14,29%
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 21,20% 20,00% 18,20% 16,91% 16,72% 16,32% 15,93% 15,23%
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 21,70% 20,50% 18,70% 17,40% 17,13% 16,82% 16,38% 16,17%
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,20% 20,90% 19,10% 17,80% 17,55% 17,22% 16,82% 16,51%
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,50% 21,30% 19,50% 18,20% 17,97% 17,44% 17,21% 16,94%
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60% 17,18%
3) Somar-se-á a alíquota do Simples Nacional relativa ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP apurada na forma acima a parcela correspondente ao ISS
prevista no Anexo IV.
4) A partilha das receitas relativas ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP arrecadadas na forma deste Anexo será realizada com base nos parâmetros de-
finidos na Tabela V-B, onde: (I) = pontos percentuais da partilha destinada à CPP; (J) = pontos percentuais da partilha destinada ao IRPJ, calculados após
o resultado do fator (I); (K) = pontos percentuais da partilha destinada à CSLL, calculados após o resultado dos fatores (I) e (J); (L) = pontos percentuais
da partilha destinada à Cofins, calculados após o resultado dos fatores (I), (J) e (K); (M) = pontos percentuais da partilha destinada à contribuição para o
PIS/Pasep, calculados após os resultados dos fatores (I), (J), (K) e (L); (I) + (J) + (K) + (L) + (M) = 100; (N) = relação (r) dividida por 0,004, limitando-se o
resultado a 100; (P) = 0,1 dividido pela relação (r), limitando-se o resultado a 1.
TABELA V-B
Receita Bruta em 12 meses
CPP IRPJ CSLL COFINS PIS/Pasep
(em R$)
I J K L M
Até 180.000,00 N x 0,9 0,75 X (100 – I) X P 0,25 X (100 – I) X P 0,75 X (100 – I – J – K) 100 – I – J – K – L
De 180.000,01 a 360.000,00 N x 0,875 0,75 X (100 – I) X P 0,25 X (100 – I) X P 0,75 X (100 – I – J – K) 100 – I – J – K – L
De 360.000,01 a 540.000,00 N x 0,85 0,75 X (100 – I) X P 0,25 X (100 – I) X P 0,75 X (100 – I – J – K) 100 – I – J – K – L
De 540.000,01 a 720.000,00 N x 0,825 0,75 X (100 – I) X P 0,25 X (100 – I) X P 0,75 X (100 – I – J – K) 100 – I – J – K – L
De 720.000,01 a 900.000,00 N x 0,8 0,75 X (100 – I) X P 0,25 X (100 – I) X P 0,75 X (100 – I – J – K) 100 – I – J – K – L
De 900.000,01 a 1.080.000,00 N x 0,775 0,75 X (100 – I) X P 0,25 X (100 – I) X P 0,75 X (100 – I – J – K) 100 – I – J – K – L
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 N x 0,75 0,75 X (100 – I) X P 0,25 X (100 – I) X P 0,75 X (100 – I – J – K) 100 – I – J – K – L
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 N x 0,725 0,75 X (100 – I) X P 0,25 X (100 – I) X P 0,75 X (100 – I – J – K) 100 – I – J – K – L
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 N x 0,7 0,75 X (100 – I) X P 0,25 X (100 – I) X P 0,75 X (100 – I – J – K) 100 – I – J – K – L
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 N x 0,675 0,75 X (100 – I) X P 0,25 X (100 – I) X P 0,75 X (100 – I – J – K) 100 – I – J – K – L
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 N x 0,65 0,75 X (100 – I) X P 0,25 X (100 – I) X P 0,75 X (100 – I – J – K) 100 – I – J – K – L
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 N x 0,625 0,75 X (100 – I) X P 0,25 X (100 – I) X P 0,75 X (100 – I – J – K) 100 – I – J – K – L
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 N x 0,6 0,75 X (100 – I) X P 0,25 X (100 – I) X P 0,75 X (100 – I – J – K) 100 – I – J – K – L
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 N x 0,575 0,75 X (100 – I) X P 0,25 X (100 – I) X P 0,75 X (100 – I – J – K) 100 – I – J – K – L
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 N x 0,55 0,75 X (100 – I) X P 0,25 X (100 – I) X P 0,75 X (100 – I – J – K) 100 – I – J – K – L
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 N x 0,525 0,75 X (100 – I) X P 0,25 X (100 – I) X P 0,75 X (100 – I – J – K) 100 – I – J – K – L
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 N x 0,5 0,75 X (100 – I) X P 0,25 X (100 – I) X P 0,75 X (100 – I – J – K) 100 – I – J – K – L
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 N x 0,475 0,75 X (100 – I) X P 0,25 X (100 – I) X P 0,75 X (100 – I – J – K) 100 – I – J – K – L
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 N x 0,45 0,75 X (100 – I) X P 0,25 X (100 – I) X P 0,75 X (100 – I – J – K) 100 – I – J – K – L
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 N x 0,425 0,75 X (100 – I) X P 0,25 X (100 – I) X P 0,75 X (100 – I – J – K) 100 – I – J – K – L
Normas correlatas
47
Lei no 11.598/2007
de 3 de dezembro de 2007
trada por um Comitê Gestor presidido pelo dos para obtenção de licenças de autorização
Ministro de Estado do Desenvolvimento, In- de funcionamento, segundo a natureza da
dústria e Comércio Exterior, e sua composição, atividade pretendida, o porte, o grau de risco
estrutura e funcionamento serão definidos em e a localização;
regulamento. III – da possibilidade de uso do nome em-
presarial ou de denominação de sociedade sim-
Art. 3o Na elaboração de normas de sua com- ples, associação ou fundação, de seu interesse.
petência, os órgãos e entidades que compo- § 2o O resultado da pesquisa prévia de que
nham a Redesim deverão considerar a integra- trata o inciso I do § 1o deste artigo deverá cons-
ção do processo de registro e de legalização de tar da documentação que instruirá o requeri-
48
mento de registro no órgão executor do Registro visório, este se converterá, automaticamente,
Público de Empresas Mercantis e Atividades em definitivo.
Afins ou de Registro Civil das Pessoas Jurídicas. § 3o O Alvará de Funcionamento Provisório
§ 3o Quando o nome empresarial objeto da será emitido contra a assinatura de Termo de
pesquisa prévia de que tratam o caput e o inciso Ciência e Responsabilidade pelo empresário ou
III do § 1o deste artigo for passível de registro responsável legal pela sociedade, no qual este
pelo órgão público competente, será por este firmará compromisso, sob as penas da lei, de
reservado em nome do empresário ou sócio observar os requisitos exigidos para funciona-
indicado na consulta, pelo prazo de 48 (qua- mento e exercício das atividades econômicas
renta e oito) horas, contadas da manifestação constantes do objeto social, para efeito de cum-
oficial favorável. primento das normas de segurança sanitária,
§ 4o A pesquisa prévia de que tratam o caput ambiental e de prevenção contra incêndio.
e inciso III do § 1o deste artigo será gratuita. § 4o Do Termo de Ciência e Responsabili-
dade constarão informações sobre as exigências
Art. 5o Para os fins de registro e legalização de que deverão ser cumpridas com anterioridade
empresários e pessoas jurídicas, os requisitos ao início da atividade do empresário ou da
de segurança sanitária, controle ambiental e pessoa jurídica, para a obtenção das licenças
prevenção contra incêndios deverão ser simpli- necessárias à eficácia plena do Alvará de Fun-
ficados, racionalizados e uniformizados pelos cionamento.
órgãos e entidades que componham a Redesim,
no âmbito das respectivas competências. Art. 7o Para os atos de registro, inscrição,
§ 1o As vistorias necessárias à emissão de alteração e baixa de empresários ou pessoas
licenças e de autorizações de funcionamento jurídicas, fica vedada a instituição de qualquer
poderão ser realizadas após o início de ope- tipo de exigência de natureza documental ou
ração do estabelecimento quando a atividade, formal, restritiva ou condicionante, que exceda
por sua natureza, comportar grau de risco o estrito limite dos requisitos pertinentes à
compatível com esse procedimento. essência de tais atos, observado o disposto nos
§ 2o As vistorias de interesse dos órgãos arts. 5o e 9o desta Lei, não podendo também ser
fazendários deverão ser realizadas a partir do exigidos, de forma especial:
início de operação do estabelecimento, exceto I – quaisquer documentos adicionais aos
quando, em relação à atividade, lei federal dis- requeridos pelos órgãos executores do Registro
puser sobre a impossibilidade da mencionada Público de Empresas Mercantis e Atividades
operação sem prévia anuência da administra- Afins e do Registro Civil de Pessoas Jurídicas,
ção tributária. excetuados os casos de autorização legal prévia;
II – documento de propriedade, contrato
Art. 6o Os Municípios que aderirem à Redesim de locação ou comprovação de regularidade
emitirão Alvará de Funcionamento Provisório, de obrigações tributárias referentes ao imóvel
que permitirá o início de operação do estabele- onde será instalada a sede, filial ou outro esta-
cimento imediatamente após o ato de registro, belecimento;
exceto nos casos em que o grau de risco da III – comprovação de regularidade de pre-
atividade seja considerado alto. postos dos empresários ou pessoas jurídicas
§ 1o A conversão do Alvará de Funciona- com seus órgãos de classe, sob qualquer forma,
mento Provisório em Alvará de Funcionamento como requisito para deferimento de ato de
será condicionada à apresentação das licenças inscrição, alteração ou baixa de empresários ou
Normas correlatas
informações por parte dos órgãos e entidades que sejam realizados com segurança, serão
que a integrem. prestados os serviços prévios ou posteriores
§ 1 o Os órgãos executores do Registro à protocolização dos documentos exigidos,
Público de Empresas Mercantis e Atividades inclusive o preenchimento da ficha cadastral
Afins e do Registro Civil das Pessoas Jurídicas única a que se refere o art. 9o desta Lei;
colocarão à disposição dos demais integrantes III – poderá o usuário acompanhar os pro-
da Redesim, por meio eletrônico: cessos de seu interesse.
I – os dados de registro de empresários ou Parágrafo único. O sistema mencionado no
pessoas jurídicas, imediatamente após o arqui- caput deste artigo deverá contemplar o conjunto
vamento dos atos; de ações que devam ser realizadas envolvendo
50
os órgãos e entidades da administração federal, modo que o processo não seja objeto de res-
estadual, do Distrito Federal e municipal, ob- trições após a sua protocolização no Núcleo
servado o disposto no art. 2o desta Lei, aos quais Operacional;
caberá a responsabilidade pela formação, atua- II – um Núcleo Operacional, que receberá
lização e incorporação de conteúdo ao sistema. e dará tratamento, de forma conclusiva, ao
processo único de cada requerente, contem-
plando as exigências documentais, formais e
CAPÍTULO III – Da Central de de informação referentes aos órgãos e entidades
Atendimento Empresarial – Fácil que integrem a Redesim.
Parágrafo único. As Centrais de Atendimen-
Art. 12. As Centrais de Atendimento Em- to Empresarial – FÁCIL que forem criadas fora
presarial – FÁCIL, unidades de atendimento das capitais e do Distrito Federal poderão ter
presencial da Redesim, serão instaladas prefe- suas atividades restritas ao Núcleo de Orienta-
rencialmente nas capitais e funcionarão como ção e Informação.
centros integrados para a orientação, registro e
a legalização de empresários e pessoas jurídicas,
com o fim de promover a integração, em um CAPÍTULO IV – Disposições Transitórias
mesmo espaço físico, dos serviços prestados pe-
los órgãos que integrem, localmente, a Redesim. Art. 14. No prazo de:
§ 1o Deverá funcionar uma Central de Aten- I – 180 (cento e oitenta) dias, serão definidas
dimento Empresarial – FÁCIL em toda capital pelos órgãos e entidades integrantes da Rede-
cuja municipalidade, assim como os órgãos sim competentes para emissão de licenças e
ou entidades dos respectivos Estados, adiram autorizações de funcionamento as atividades
à Redesim, inclusive no Distrito Federal, se cujo grau de risco seja considerado alto e que
for o caso. exigirão vistoria prévia;
§ 2o Poderão fazer parte das Centrais de II – 18 (dezoito) meses, serão implemen-
Atendimento Empresarial – FÁCIL, na quali- tados:
dade de parceiros, as entidades representativas a) pelo Poder Executivo federal o cadastro
do setor empresarial, em especial das microem- a que se refere o inciso I do caput do art. 10
presas e empresas de pequeno porte, e outras desta Lei, no âmbito do Ministério da Justiça,
entidades da sociedade civil que tenham como para ser disponibilizado na rede mundial de
foco principal de atuação o apoio e a orientação computadores – internet;
empresarial. b) pelos Municípios com mais de 20.000
§ 3o Em cada unidade da Federação, os (vinte mil) habitantes que aderirem à Redesim
centros integrados de registro e legalização de os procedimentos de consulta prévia a que se re-
empresários e pessoas jurídicas poderão ter seu ferem os incisos I e II do § 1o do art. 4o desta Lei;
nome próprio definido pelos parceiros locais, III – 3 (três) anos, será implementado pelo
sem prejuízo de sua apresentação juntamente Poder Executivo federal sistema informatizado
com a marca “FÁCIL”. de classificação das atividades que uniformize
e simplifique as atuais codificações existentes
Art. 13. As Centrais de Atendimento Empre- em todo o território nacional, com apoio dos
sarial – FÁCIL serão compostas por: integrantes da Redesim.
I – um Núcleo de Orientação e Informação, Parágrafo único. Até que seja implementa-
que fornecerá serviços de apoio empresarial, do o sistema de que trata o inciso III do caput
Normas correlatas
com a finalidade de auxiliar o usuário na deci- deste artigo, os órgãos integrantes da Redesim
são de abertura do negócio, prestar orientação deverão:
e informações completas e prévias para reali- I – promover entre si a unificação da atribui-
zação do registro e da legalização de empresas, ção de códigos da Classificação Nacional de Ati-
inclusive as consultas prévias necessárias, de vidades Econômicas–Fiscal – CNAE–Fiscal aos
51
estabelecimentos empresariais de uma mesma contados do seu recebimento; e os pedidos
jurisdição, com a utilização dos instrumentos constantes do art. 42 desta Lei serão de-
de apoio à codificação disponibilizados pela cididos no prazo máximo de 2 (dois) dias
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e úteis, sob pena de ter-se como arquivados
Estatística – IBGE; os atos respectivos, mediante provocação
II – buscar condições para atualização per- dos interessados, sem prejuízo do exame
manente da codificação atribuída aos agentes das formalidades legais pela procuradoria.”
econômicos registrados. “Art. 45. O Pedido de Reconsideração terá
por objeto obter a revisão de despachos
Art. 15. (Vetado) singulares ou de Turmas que formulem exi-
gências para o deferimento do arquivamento
e será apresentado no prazo para cumpri-
CAPÍTULO V – Disposições Finais mento da exigência para apreciação pela
autoridade recorrida em 3 (três) dias úteis
Art. 16. O disposto no art. 7o desta Lei aplica- ou 5 (cinco) dias úteis, respectivamente.”
-se a todos os órgãos e entidades da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios Art. 18. Esta Lei entra em vigor na data de
competentes para o registro e a legalização de sua publicação.
empresários e pessoas jurídicas, relativamente
aos seus atos constitutivos, de inscrição, alte- Art. 19. (Vetado)
ração e baixa.
Brasília, 3 de dezembro de 2007; 186o da Inde-
Art. 17. Os arts. 43 e 45 da Lei no 8.934, de 18 pendência e 119o da República.
de novembro de 199414, passam a vigorar com
as seguintes alterações: LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA – Guido
“Art. 43. Os pedidos de arquivamento cons- Mantega – Miguel Jorge
tantes do art. 41 desta Lei serão decididos
no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, Publicada no DOU de 4/12/2007.
Microempreendedor Individual (MEI)
14
Lei publicada no DOU de 21/11/1994, que “Dispõe
sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e
Atividades Afins e dá outras providências.”
52
Decretos
Decreto no 6.038/2007
de 7 de fevereiro de 2007
Institui o Comitê Gestor de Tributação das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, e dá outras
providências.
Art. 1o Fica instituído o Comitê Gestor de Art. 3o Compete ao CGSN tratar dos aspectos
Tributação das Microempresas e Empresas de tributários da Lei Complementar no 123, de
Pequeno Porte, denominado Comitê Gestor 2006, especialmente:15
do Simples Nacional – CGSN, nos termos do I – apreciar e deliberar acerca da necessidade
art. 2o da Lei Complementar no 123, de 14 de de revisão dos valores expressos em moeda na
dezembro de 2006. Lei Complementar no 123, de 2006;
II – elaborar e aprovar seu regimento inter-
Art. 2o O CGSN tem a seguinte composição: no, no prazo máximo de trinta dias após sua
I – dois representantes da Secretaria da instalação;
Receita Federal; III – estabelecer a forma de opção pelo
II – dois representantes da Secretaria da Simples Nacional da pessoa jurídica enqua-
Receita Previdenciária; drada na condição de microempresa e empresa
III – dois representantes dos Estados; e de pequeno porte, fixando termos, prazos e
IV – dois representantes dos Municípios. condições;
§ 1o Os representantes e respectivos suplen- IV – regulamentar a opção automática e o
tes, de que trata: indeferimento da opção pelo Simples Nacional,
I – os incisos I e II, serão indicados pelos previstas nos §§ 5o e 6o do art. 16 da Lei Com-
titulares dos órgãos representados; plementar no 123, de 2006;
II – o inciso III, serão indicados pelo Conse- V – regulamentar a forma de opção pela de-
lho Nacional de Política Fazendária (Confaz); terminação do valor a ser recolhido tendo por
II – o inciso IV, serão indicados: base o valor da receita bruta recebida no mês,
a) um pela Associação Brasileira das Secre- prevista no § 3o do art. 18 da Lei Complementar
Microempreendedor Individual (MEI)
XVIII – disciplinar as hipóteses de dispensa § 2o Poderão ser convidados a participar dos
de emissão de documento fiscal dos empreen- trabalhos dos grupos ou comitês técnicos repre-
dedores individuais com receita bruta anual de sentantes de órgãos e de entidades, públicas ou
até R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais); privadas, e dos Poderes Legislativo e Judiciário. 55
Art. 6o O CGSN deliberará mediante reso- Art. 9o As despesas de deslocamento e estada
luções. dos membros do CGSN, dos técnicos designa-
dos para a execução de atividades relacionadas
Art. 7o As deliberações do CGSN que apro- ao CGSN e dos membros dos grupos e comitês
vem o seu regimento interno e suas alterações técnicos poderão ser custeadas pela Secretaria
deverão ocorrer por maioria absoluta de seus da Receita Federal.
membros.
Art. 10. A função de membro do CGSN não
Art. 8o O CGSN contará com uma Secretaria- será remunerada, sendo seu exercício conside-
-Executiva, para o fornecimento de apoio ins- rado de relevante interesse público.
titucional e técnico-administrativo necessário
ao desempenho de suas competências. Art. 11. Os casos omissos serão dirimidos no
§ 1o A Secretaria da Receita Federal proverá âmbito das deliberações do CGSN.
a Secretaria-Executiva do CGSN.
§ 2o Compete à Secretaria-Executiva: Art. 12. Este Decreto entra em vigor na data
I – promover o apoio e os meios necessários de sua publicação.
à execução dos trabalhos;
II – prestar assistência direta ao Presidente; Brasília, 7 de fevereiro de 2007; 186o da Inde-
III – preparar as reuniões; pendência e 119o da República.
IV – acompanhar a implementação das
deliberações; LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA – Bernard
V – exercer outras atividades que lhe sejam Appy
atribuídas pelo CGSN.
Publicado no DOU de 8/2/2007.16
Microempreendedor Individual (MEI)
16
Retificado no DOU de 14/2/2007.
56
Decreto no 6.884/2009
de 25 de junho de 2009
Institui o Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização
de Empresas e Negócios – CGSIM.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das periódicos das atividades e das ações a cargo
atribuições que lhe confere o art. 84, inciso IV, dos subcomitês e dos grupos de trabalho; e
da Constituição, e tendo em vista o disposto no VII – expedir resoluções necessárias ao
parágrafo único do art. 2o da Lei no 11.598, de 3 exercício de sua competência.
de dezembro de 2007, e no art. 2o da Lei Com- Parágrafo único. O CGSIM expedirá, até 31
plementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, de dezembro de 2009, as instruções relativas a
sua competência que se fizerem necessárias.
DECRETA:
Art. 3o O CGSIM tem a seguinte composição:
Art. 1 Fica instituído o Comitê para Gestão
o
I – Ministro de Estado do Desenvolvimento,
da Rede Nacional para a Simplificação do Re- Indústria e Comércio Exterior, que o presidirá;
gistro e da Legalização de Empresas e Negócios II – Secretário de Comércio e Serviços do
– CGSIM, com a finalidade de administrar e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
gerir a implantação e o funcionamento da Rede Comércio Exterior;
Nacional para a Simplificação do Registro e da III – Diretor do Departamento Nacional de
Legalização de Empresas e Negócios – REDE- Registro do Comércio;
SIM, observadas as diretrizes e normas da Lei no IV – Secretário da Receita Federal do Brasil;
11.598, de 3 de dezembro de 2007, e da Lei Com- V – Secretário de Gestão do Ministério do
plementar no 123, de 14 de dezembro de 2006. Planejamento, Orçamento e Gestão;
VI – Presidente do Instituto Nacional do
Art. 2o Compete ao CGSIM: Seguro Social – INSS;
I – regulamentar a inscrição, cadastro, aber- VII – um Presidente de Junta Comercial in-
tura, alvará, arquivamento, licenças, permissão, dicado pela Associação Nacional de Presidentes
autorização, registros e demais itens relativos de Juntas Comerciais – ANPREJ;
à abertura, legalização e funcionamento de VIII – um Secretário de Fazenda Estadual
empresários e de pessoas jurídicas de qualquer ou Distrital indicado pelo Conselho Nacional
porte, atividade econômica ou composição de Política Fazendária – CONFAZ;
societária; IX – um Secretário de Fazenda Municipal
II – elaborar e aprovar seu regimento in- indicado pela Associação Brasileira das Se-
terno; cretarias de Finanças das Capitais – ABRASF;
III – elaborar e aprovar o modelo operacio- X – um representante dos Municípios, a
nal da REDESIM; ser indicado pelas entidades de representação
IV – elaborar e aprovar programa de trabalho nacional dos Municípios brasileiros; e
para implementação e operação da REDESIM; XI – um representante do Fórum Permanente
V – definir e promover a execução do pro- das Microempresas e Empresas de Pequeno Por-
grama de trabalho; te, indicado pela Secretaria Técnica do Fórum.
VI – realizar o acompanhamento e a avalia- § 1o Os membros do CGSIM serão de-
Decretos
ção periódicos do programa de trabalho apro- signados pelo Ministro de Estado do Desen-
vado, assim como estabelecer os procedimentos volvimento, Indústria e Comércio Exterior,
básicos para o acompanhamento e a avaliação mediante indicação dos órgãos e entidades
57
vinculados, conforme disposto no § 8o do art. públicas, privadas ou da sociedade civil, de
2o da Lei Complementar no 123, de 2006. acordo com a temática da pauta de cada reunião.
§ 2o O Presidente do CGSIM será substi- § 3o Cabe aos órgãos e entidades convidados
tuído pelo Secretário-Executivo do Ministério a participar dos grupos de trabalho a indicação
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio de seus representantes e o custeio das respec-
Exterior, nas suas ausências ou impedimentos tivas despesas de deslocamento, hospedagem
eventuais. e atividades inerentes à sua participação na
§ 3o Os membros titulares do CGSIM indi- execução dos trabalhos do CGSIM.
carão um suplente, para substituí-los em suas
ausências ou impedimentos. Art. 7o O CGSIM reunir-se-á com a presença
§ 4o As entidades de representação refe- de, no mínimo, sete de seus membros e delibe-
ridas no inciso X deste artigo serão aquelas rará mediante resoluções aprovadas por, no mí-
regularmente constituídas há pelo menos um nimo, dois terços dos presentes, computando-se
ano antes da publicação da Lei Complementar a fração como um número inteiro.
no 123, de 2006.
§ 5o O CGSIM será instalado no prazo de Art. 8o O CGSIM contará com uma Secretaria-
até quinze dias após a publicação deste Decreto. -Executiva, para o fornecimento de apoio ins-
§ 6o O apoio e assessoramento jurídico titucional e técnico-administrativo necessário
ao CGSIM serão prestados pela Consultoria ao desempenho de suas competências.
Jurídica do Ministério do Desenvolvimento, § 1o A Secretaria-Executiva do CGSIM será
Indústria e Comércio Exterior. exercida pela Secretaria de Comércio e Serviços
do Ministério de Desenvolvimento, Indústria
Art. 4o Compete ao Presidente do CGSIM: e Comércio Exterior, apoiada tecnicamente
I – convocar e presidir as reuniões; pelas instituições nele representadas, pelo
II – coordenar e supervisionar a implemen- Serviço Brasileiro de Apoio à Microempresa
tação e funcionamento da REDESIM; e e Empresa de Pequeno Porte – SEBRAE e
III – exercer outras competências previstas pela Agência Brasileira de Desenvolvimento
no regimento interno do CGSIM. Industrial – ABDI.
Parágrafo único. O Presidente do CGSIM § 2o Compete à Secretaria-Executiva do
poderá convidar outros representantes de CGSIM:
órgãos ou entidades, públicas, privadas ou da I – promover o apoio e os meios necessá-
sociedade civil, para participar e contribuir para rios à execução dos trabalhos do CGSIM, dos
os debates de acordo com a temática da pauta subcomitês e dos grupos de trabalho a que se
de cada reunião, sem direito a voto. refere o art. 6o;
II – prestar assistência direta ao Presidente
Art. 5o O CGSIM reunir-se-á trimestralmente, do CGSIM;
em caráter ordinário, e, extraordinariamente, III – comunicar, preparar e lavrar as respec-
sempre que for convocado por seu Presidente. tivas atas de reuniões do CGSIM; e
IV – acompanhar a implementação das
Microempreendedor Individual (MEI)
Decretos
59
Resoluções
Resolução CGSIM no 10/2009
de 7 de outubro de 2009
O COMITÊ PARA GESTÃO DA REDE NA- Art. 2o Os Estados e Municípios que integram
CIONAL PARA A SIMPLIFICAÇÃO DO a REDESIM deverão compatibilizar suas bases
REGISTRO E DA LEGALIZAÇÃO DE EM- de logradouros com o DNE para expedição de
PRESAS E NEGÓCIOS – CGSIM, no uso das licenças, alvará, permissão, autorização, cadas-
competências que lhe conferem o § 7o do art. tro e inscrição de empresários e de pessoas ju-
2o e o § 1o do art. 4o da Lei Complementar no rídicas de qualquer porte, atividade econômica
123, de 14 de dezembro de 2006, alterada pela ou composição societária.
Lei Complementar no 128, de 19 de dezembro Parágrafo único. Os Municípios que cons-
de 2008, o parágrafo único do art. 2o da Lei tatarem divergência de denominação de logra-
11.598, de 3 de dezembro de 2007, e o inciso I douros e/ou de bairros entre base municipal
do art. 2o do Decreto no 6.884, de 25 de junho de logradouro e as informações constantes
de 2009, resolve: do DNE deverão demandar à ECT os devidos
ajustes.
Art. 1o Considerar-se-á a base de endereça-
mento do Diretório Nacional de Endereços Art. 3o Esta Resolução entra em vigor na data
– DNE, da Empresa Brasileira de Correios e de sua publicação.
Telégrafos – ECT do Ministério das Comu-
nicações como a fonte a ser utilizada pelo IVAN RAMALHO – Presidente Substituto do
módulo de endereço da Rede Nacional para a Comitê
Simplificação do Registro e da Legalização de
Empresas e Negócios – REDESIM e pelo Siste- Publicada no DOU de 14/10/2009.
ma de Cadastramento do Microempreendedor
Individual para a elaboração de ato constitutivo,
de sua alteração ou de sua extinção.
Microempreendedor Individual (MEI)
62
Resolução CGSIM no 16/2009
de 17 de dezembro de 200917
CGSIM no 26/2011. 27
Resolução CGSIM no 26/2011.
69
1. de dado cadastral incorreto, dirigir-se Efeito de Alvará de Licença e Funcionamento
à Secretaria da Receita Federal do Brasil e Provisório”, citado acima, assinalando-a no
promover a sua correção, antes de continuar o formulário eletrônico;
preenchimento do formulário eletrônico; g) nos atos de baixa, o MEI dará sua confor-
2. de impedimento, dirigir-se à Secretaria midade à seguinte declaração, assinalando-a no
da Receita Federal do Brasil para obtenção de formulário eletrônico: “ATENÇÃO! Ao clicar
informações complementares e de orientações em Confirmar sua empresa será baixada e você
quanto ao tratamento da questão, se conside- perderá sua condição de Microempreendedor
rado cabível pelo interessado. Individual – MEI. Suas obrigações fiscais por-
e) nos atos de inscrição, o MEI dará sua ventura pendentes serão cobradas de acordo
conformidade às seguintes declarações, assi- com o art. 9o da Lei Complementar no 123, de
nalando-as no formulário eletrônico: 14 de dezembro de 2006”;
1. Declaração de Desimpedimento, conten- h) os dados informados e as declarações
do o seguinte texto: “Declaro, sob as penas da efetuadas no formulário eletrônico serão
Lei, ser capaz, não estar impedido de exercer transmitidos para as bases de dados das Juntas
atividade empresária e que não possuo outro Comerciais e da Secretaria da Receita Federal
registro de empresário. do Brasil, automaticamente, e a inscrição, será
2. Declaração de opção pelo Simples Nacio- confirmada, com o fornecimento, para o MEI,
nal e Termo de Ciência e Responsabilidade com respectivamente, do Número de Identificação
efeito de Alvará de Licença e Funcionamento do Registro de Empresa – NIRE e do número
Provisório, contendo o seguinte texto: “De- de inscrição no CNPJ. O NIRE e o número
claro que opto pelo Simples Nacional e pelo de inscrição no CNPJ serão incorporados ao
Simei (arts. 12 e 18-A da Lei Complementar Certificado da Condição de MEI – CCMEI;
no 123/06), que não incorro em quaisquer das i) efetuada a inscrição, alteração ou baixa,
situações impeditivas a essas opções (arts. 3o, os dados cadastrais e a atual situação do MEI
17, 18-A e 29 da mesma lei). Termo de Ciência deverão ser disponibilizados para os órgãos e
e Responsabilidade com Efeito de Alvará de entidades responsáveis pela inscrição fiscal,
Licença e Funcionamento Provisório. Declaro, emissão do alvará de funcionamento, licen-
sob as penas da lei, que conheço e atendo os ciamentos requeridos em função da atividade
requisitos legais exigidos pelo Estado e pela a ser desenvolvida e pela sua legalização,
Prefeitura do Município para emissão do Alvará inclusive, ao Instituto Nacional do Seguro
de Licença e Funcionamento, compreendidos Social-INSS.
os aspectos sanitários, ambientais, tributários,
de segurança pública, uso e ocupação do solo,
atividades domiciliares e restrições ao uso de Subseção VIII – Do Certificado da
espaços públicos. O não-atendimento a esses Condição de Microempreendedor Individual
requisitos acarretará o cancelamento deste (CCMEI)
Alvará de Licença e Funcionamento Provisório.
3. Declaração de Enquadramento como Mi- Art. 23. Efetuada a inscrição eletrônica na Jun-
Microempreendedor Individual (MEI)
Art. 26. A emissão de carnê para pagamen- Art. 29-D. A Secretaria da Receita Federal do
to da contribuição previdenciária e do(s) Brasil informará ao Ministério do Desenvol-
tributo(s) para geração de direitos e garantias vimento, Indústria e Comércio Exterior e ao
individuais previstas em Lei para o Microem- Instituto Nacional do Seguro Social-INSS os
preendedor Individual será disponibilizada no dados dos empresários individuais que foram
Portal do Empreendedor. desenquadrados da condição de MEI.
§ 1o O empresário individual desenquadra-
do da condição de MEI deverá perante a Junta
Seção IV – Do Controle da Condição de Comercial, alterar ou incluir todos os dados refe-
Microempreendedor Individual rentes a sua nova situação, especialmente o nome
empresarial, o capital social e o nome fantasia.
Art. 27. O controle da condição de Microem- § 2o O disposto previsto no § 1o somente
Resoluções
preendedor Individual será efetuado, exclu- poderá ser exercido a partir do momento que
28
Resolução CGSIM no 26/2011. 29
Resolução CGSIM no 26/2011. 71
as Juntas Comerciais forem informadas do Art. 30. Esta Resolução entre em vigor na data
desenquadramento da condição de MEI pelo de sua publicação, produzindo efeitos a partir
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e da disponibilização, no Portal do Empreen-
Comércio Exterior. dedor, do processo de inscrição eletrônica do
Microempreendedor Individual, ocasião em
Art. 29-E. O órgão competente para cumprir que fica revogada a Resolução no 2, de 1o de
ordem judicial de inscrição, alteração, baixa, julho de 2009.
cancelamento e anulação do registro do MEI
será aquele intimado para cumprimento da IVAN RAMALHO – Presidente do Comitê
ordem judicial, e deverá dar ciência aos demais Substituto
órgãos e entes aderentes a REDESIM.
Publicada no DOU de 24/12/2009.
Anexo I
72
– Declaração de opção pelo Simples Nacional e Termo de Ciência e Responsabilidade com
Efeito de Alvará de Licença e Funcionamento Provisório:
Declaro que opto pelo Simples Nacional e pelo Simei (arts. 12 e 18-A da Lei Complementar
no 123/06), que não incorro em quaisquer das situações impeditivas a essas opções (arts. 3o,
17, 18-A e 29 da mesma lei). Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Alvará de
Licença e Funcionamento Provisório. Declaro, sob as penas da lei, que conheço e atendo os
requisitos legais exigidos pelo Estado e pela Prefeitura do Município para emissão do Alvará
de Licença e Funcionamento, compreendidos os aspectos sanitários, ambientais, tributários,
de segurança pública, uso e ocupação do solo, atividades domiciliares e restrições ao uso
de espaços públicos. O não-atendimento a esses requisitos acarretará o cancelamento deste
Alvará de Licença e Funcionamento Provisório.
– Declaração de Enquadramento como Microempresa (ME):
Declaro, sob as penas da Lei, que me enquadro na condição de MICROEMPRESA, nos
termos da Lei Complementar no 123, de 14/12/2006.
Anexo II
Certificado emitido com base na Resolução no- 16, de 17 de dezembro de 2009, do Comitê para Gestão
da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios – REDESIM.
ATENÇÃO: qualquer rasura ou emenda invalidará este documento.
73
– Inscrição no Cadastro Municipal – ISS (1)
– Licença Vigilância Sanitária (1)
– Licença Corpo de Bombeiros (1)
– Licença Ambiental Municipal (1)
Informações Complementares
– Endereço Comercial
– Objeto (Obs.: não constou da especificação. Sugerimos sua inclusão no sistema posterior-
mente.)
– Capital (Obs.: não constou da especificação. Sugerimos sua inclusão no sistema posterior-
mente)
– Data de Início das Atividades.
– Descrição da Atividade Principal e Código CNAE
– Descrição da(s) Atividade(s) Secundária(s) e Código(s) CNAE
Declarações prestadas pelo MEI
– Declarações do Microempreendedor
(1) Constarão do CCMEI a partir do momento em que os sistemas forem informatizados e integrados.
Este Certificado comprova as inscrições, alvará, licenças e a situação de enquadramento do empresário
na condição de Microempreendedor Individual. A sua aceitação está condicionada à verificação de sua
autenticidade na internet, no endereço: http://www.portaldoempreendedor.gov.br.
Certificado emitido com base na Resolução no- 16, de 17 de dezembro de 2009, do Comitê para Gestão
da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios – REDESIM.
ATENÇÃO: qualquer rasura ou emenda invalidará este documento.
Microempreendedor Individual (MEI)
74
Resolução CGSIM no 18/2010
de 9 de abril de 2010
O COMITÊ PARA GESTÃO DA REDE NA- disponibilização das informações, podendo ser
CIONAL PARA SIMPLIFICAÇÃO DO REGIS- prorrogado por igual período, sucessivamente,
TRO E DA LEGALIZAÇÃO DE EMPRESAS E por meio de solicitação à Secretaria-Executiva
NEGÓCIOS – CGSIM, consoante deliberação do CGSIM.
tomada em reunião ordinária de 9 de abril de § 3o O encaminhamento dos dados ca-
2010, com fundamento no art. 6o do Decreto no dastrais a que se refere o art. 1o está sujeito às
6.884, de 25 de junho de 2009, resolve: condições abaixo, sob pena de cancelamento:
I – uso exclusivo das informações em ati-
Art. 1o Autorizar o envio periódico às entida- vidades relacionadas à concessão de linhas
des representadas no CGSIM e em seus Grupos diferenciadas e favorecidas de crédito e de
de Trabalho dos dados cadastrais referentes às serviços destinados ao Microempreendedor
inscrições do Microempreendedor Individual Individual, sendo vedada a sua utilização para
– MEI. outras finalidades; e
Parágrafo único. As informações sobre as II – a economia com o custo de prospecção
inscrições do MEI serão prestadas pela Coor- de mercado deve ser repassada às taxas e aos
denação-Geral de Modernização e Informática encargos relativos a crédito e serviços de que
do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e trata o inciso I.
Comércio Exterior. § 4o A disponibilização dos dados cadastrais
a que se refere o art. 1o poderá ser suspensa ou
Art. 2o Os dados cadastrais a que se refere o cancelada por meio de notificação da Secreta-
art. 1o também poderão ser disponibilizados ria-Executiva do CGSIM ao interessado.
às instituições financeiras, desde que o solici-
tem por escrito, indicando o atendimento aos Art. 3o Esta Resolução entra em vigor na data
requisitos previstos no § 3o. da sua publicação.
§ 1o O deferimento da solicitação a que se
refere o caput ficará a critério do Secretário- IVAN RAMALHO – Presidente do Comitê
-Executivo do CGSIM. Substituto
§ 2 o O deferimento da solicitação tem
validade de doze meses a contar do início da Publicada no DOU de 19/4/2010.
Resoluções
75
Resolução CGSIM no 22/2010
de 22 de junho de 2010
Dispõe sobre regras a serem seguidas quanto às pesquisas prévias e à regulamentação da classificação
de risco da atividade para a concessão do Alvará de Funcionamento Provisório ou Definitivo de
empresários e de sociedades empresárias de qualquer porte, atividade econômica ou composição
societária, no âmbito da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas
e Negócios – REDESIM.
O COMITÊ PARA GESTÃO DA REDE NA- II – grau de risco: nível de perigo potencial
CIONAL PARA A SIMPLIFICAÇÃO DO de ocorrência de danos à integridade física e à
REGISTRO E DA LEGALIZAÇÃO DE EM- saúde humana, ao meio ambiente ou ao patri-
PRESAS E NEGÓCIOS – CGSIM, no uso das mônio em decorrência de exercício de atividade
competências que lhe conferem o § 7o do art. econômica;;
2o e o § 1o do art. 4o da Lei Complementar no III – parâmetros específicos de grau de
123, de 14 de dezembro de 2006, alterada pela risco: dados ou informações, tais como área
Lei Complementar no 128, de 19 de dezembro ocupada, número de pavimentos ocupados
de 2008, o parágrafo único do art. 2o da Lei para o exercício da atividade, dentre outros,
11.598, de 3 de dezembro de 2007, e o inciso I que associados à atividade econômica atribuam
do art. 2o do Decreto no 6.884, de 25 de junho a esta determinado grau de risco;
de 2009, resolve: IV – atividade econômica de baixo grau
de risco: atividade econômica que permite o
Art. 1o Esta Resolução define o grau de risco início de operação do estabelecimento sem a
das atividades econômicas realizadas por em- necessidade da realização de vistoria para a
presários e sociedades empresárias e as regras comprovação prévia do cumprimento de exi-
sobre pesquisas prévias, alvará de funciona- gências, por parte dos órgãos e das entidades
mento provisório ou definitivo e licenciamento. responsáveis pela emissão de licenças e autori-
Parágrafo único. As disposições desta Re- zações de funcionamento;
solução se aplicam aos órgãos e entidades da V – atividade econômica de alto grau de
União, Estados, Municípios e Distrito Federal, risco: as atividades econômicas, relacionadas
responsáveis pelo processo de abertura, funcio- nos Anexo I (Microempreendedores Indivi-
namento e fechamento de empresas no âmbito duais – MEI) e Anexo II (demais empresas) a
da REDESIM conforme disposto no caput do esta Resolução, que exigem vistoria prévia por
art. 4o da Lei Complementar no 123, de 14 de parte dos órgãos e das entidades responsáveis
dezembro de 2006, e no caput do art. 2o da Lei pela emissão de licenças e autorizações, antes
no 11.598, de 03 de dezembro de 2007. do início do funcionamento da empresa;
Microempreendedor Individual (MEI)
procedimento vinculado à concessão de uso siderado alto e exija vistoria prévia em função
de espaço público. O licenciamento é posterior de seu potencial de infringir requisitos de segu-
à emissão do parecer de viabilidade, registro rança sanitária, controle ambiental, prevenção
77
contra incêndios e demais requisitos previstos Complementar no 123, de 2006 e os arts. 3o, 4o
na legislação. e 5o da Lei no 11.598, de 2007.
Parágrafo único. Inexistindo a definição
das atividades de alto risco, na forma do caput, Art. 9o A regularidade do imóvel perante os
deverão ser adotadas pelos órgãos e entidades órgãos de licenciamento no âmbito da pre-
estaduais e municipais competentes as listas venção contra incêndios deverá ser exigida do
constantes dos Anexo I e II, desta Resolução, respectivo proprietário e, no caso de atividades
no âmbito da REDESIM. de baixo risco, sua ausência não impedirá o
licenciamento e, por conseguinte, do Alvará
Art. 6o Quando o grau de risco envolvido na de Funcionamento Provisório ou Definitivo.
solicitação de licenciamento for classificado
como alto, o empresário, a sociedade empresá- Art. 10. A classificação de risco poderá ser
ria e/ou a sociedade simples observarão o pro- fundamentada unicamente nos códigos CNAE
cedimento administrativo determinado pelo e no preenchimento de declarações baseadas
respectivo órgão competente para comprovação em questões fechadas de respostas negativas
do cumprimento das exigências necessárias à ou afirmativas acerca da sua condição e no
sua obtenção, antes do inicio de funcionamento. compromisso de observância da legislação de
Parágrafo único. O grau de risco da soli- posturas, sanitária, ambiental e de prevenção
citação será considerado alto se uma ou mais contra incêndios.
atividades do estabelecimento forem assim § 1 o O preenchimento das declarações
classificadas. referidas no caput será realizado na forma ele-
trônica, podendo ser presencial, em um único
Art. 7o Definidas as atividades de alto risco atendimento, onde não houver conexão com o
na forma do artigo 5o, consideram-se de baixo integrador estadual.
risco as demais atividades constantes da tabela § 2o A legislação a que se refere o caput será
de Classificação Nacional de Atividades Eco- disponibilizada ao Microempreendedor Indi-
nômicas CNAE. vidual – MEI por meio de material educativo
elaborado em linguagem simples e acessível
Art. 8o As solicitações de Alvará de Funcio- pelos integrantes do CGSIM.
namento Provisório para atividades que forem
classificadas como de baixo risco receberão Art. 11. Para efeito de garantir a aplicação
tratamento diferenciado e favorecido na forma das normas gerais previstas no Capitulo VII
do art. 7o da Lei Complementar no 123, de 2006 da Lei Complementar no 123, de 14 de dezem-
e do art. 6o da Lei no 11.598, de 2007, observado bro de 2006, os órgãos e entidades dos entes
o disposto nos incisos IV, IX, X e XI, do art. 2o federativos responsáveis pelo licenciamento
desta Resolução. de atividade instituirão procedimentos de
§ 1o O Alvará de Funcionamento Provisório natureza orientadora ao Microempreendedor
para as atividades classificadas como de baixo Individual – MEI, às microempresas e empre-
risco poderá, conforme definido no integrador sas de pequeno porte de que trata a referida lei
Microempreendedor Individual (MEI)
estadual, ser obtido por meio da Internet, sem complementar, aplicáveis quando:
a necessidade de comparecimento presencial, I – a atividade contida na solicitação for
mediante o simples fornecimento de dados e a considerada de baixo risco; e,
substituição da comprovação prévia do cumpri- II – não ocorrer situação de risco grave,
mento de exigências por declarações do titular reincidência, fraude, resistência ou embaraço
ou responsável. à fiscalização.
§ 2o A inexistência de integrador estadual
ou nacional não impede o registro empresarial Art. 12. Os procedimentos de natureza orien-
e o funcionamento de empresas e negócios em tadora previstos no artigo anterior deverão
conformidade com os arts. 4o, 5o e 6o da Lei prever, no mínimo:
78
I – a lavratura de “Termo de Adequação de Art. 14. Esta resolução entra em vigor na data
Conduta”, em primeira visita, do qual constará de sua republicação.
a orientação e o respectivo prazo para cum-
primento; e, Art. 15. Fica revogada a Resolução CGSIM
II – a verificação, em segunda visita, do no 11, de 07 de outubro de 2009, publicada no
cumprimento da orientação referida no inciso DOU, Seção I, p. 98, de 14 de outubro de 2009.
anterior, previamente à lavratura de auto de
infração ou instauração de processo admi- IVAN RAMALHO – Presidente do Comitê
nistrativo para declaração da invalidade ou Substituto
cassação do licenciamento.
Publicada no DOU em 11/6/2010.31
Art. 13. O procedimento especial para o regis-
tro e legalização do Microempreendedor Indi- 31
Republicada no DOU de 10/9/2010. Republicada
vidual (MEI) permanece regido pela Resolução por ter sido publicada, no DOU de 2/7/2010, Seção
no 16, de 17 de dezembro de 2009, e alterações. 1, p. 245-248, com incorreção no original. Alterada
pela Resolução CGSIM no 24/2011.
Anexo I
CNAE DESCRIÇÃO
0161-0/01 Serviço de pulverização e controle de pragas agrícolas
1510-6/00 Curtimento e outras preparações de couro
1721-4/00 Fabricação de papel
1742-7/01 Fabricação de fraldas descartáveis
2052-5/00 Fabricação de desinfetantes domissanitários
2061-4/00 Fabricação de sabões e detergentes sintéticos
2062-2/00 Fabricação de produtos de limpeza e polimento
2063-1/00 Fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal
2092-4/02 Fabricação de artigos pirotécnicos
3104-7/00 Fabricação de colchões
3812-2/00 Coleta de resíduos perigosos
4771-7/02 Comércio varejista de produtos farmacêuticos, com manipulação de fórmulas
4784-9/00 Comércio varejista de gás liqüefeito de petróleo (GLP)
4789-0/05 Comércio varejista de produtos saneantes domissanitários
4789-0/06 Comércio varejista de fogos de artifício e artigos pirotécnicos
8122-2/00 Imunização e controle de pragas urbanas
9603-3/04 Serviços de funerárias
Resoluções
79
Anexo II
(Redação dada pela Resolução CGSIM no 24, de 10 de maio de 2011)
CNAE DESCRIÇÃO
0161-0/01 Serviço de pulverização e controle de pragas agrícolas
1091-1/01 Fabricação de produtos de panificação industrial
1099-6/07 Fabricação de alimentos dietéticos e complementos alimentares
1122-4/04 Fabricação de bebidas isotônicas
1510-6/00 Curtimento e outras preparações de couro
1531-9/02 Acabamento de calçados de couro sob contrato
1532-7/00 Fabricação de tênis de qualquer material
1533-5/00 Fabricação de calçados de material sintético
1539-4/00 Fabricação de calçados de materiais não especificados anteriormente
1540-8/00 Fabricação de partes para calçados, de qualquer material
1610-2/01 Serrarias com desdobramento de madeira
1610-2/02 Serrarias sem desdobramento de madeira
Fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira compensada, prensada e aglome-
1621-8/00
rada
1622-6/01 Fabricação de casas de madeira pré-fabricadas
Fabricação de esquadrias de madeira e de peças de madeira para instalações industriais e
1622-6/02
comerciais
1622-6/99 Fabricação de outros artigos de carpintaria para construção
1623-4/00 Fabricação de artefatos de tanoaria e de embalagens de madeira
1629-3/01 Fabricação de artefatos diversos de madeira, exceto móveis
Fabricação de artefatos diversos de cortiça, bambu, palha, vime e outros materiais trança-
1629-3/02
dos, exceto móveis
1710-9/00 Fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação de papel
1721-4/00 Fabricação de papel
1722-2/00 Fabricação de cartolina e papel-cartão
1731-1/00 Fabricação de embalagens de papel
1732-0/00 Fabricação de embalagens de cartolina e papel-cartão
1733-8/00 Fabricação de chapas e de embalagens de papelão ondulado
1741-9/01 Fabricação de formulários contínuos
Fabricação de produtos de papel, cartolina, papel-cartão e papelão ondulado para uso
1741-9/02
Microempreendedor Individual (MEI)
comercial e de escritório
1742-7/01 Fabricação de fraldas descartáveis
1742-7/02 Fabricação de absorventes higiênicos
Fabricação de produtos de papel para uso doméstico e higiênico-sanitário não especifica-
1742-7/99
dos anteriormente
Fabricação de produtos de pastas celulósicas, papel, cartolina, papel-cartão e papelão
1749-4/00
ondulado não especificados anteriormente
1811-3/01 Impressão de jornais
1811-3/02 Impressão de livros, revistas e outras publicações periódicas
1812-1/00 Impressão de material de segurança
80
CNAE DESCRIÇÃO
1813-0/01 Impressão de material para uso publicitário
1813-0/99 Impressão de material para outros usos
1821-1/00 Serviços de pré-impressão
1830-0/01 Reprodução de som em qualquer suporte
1830-0/02 Reprodução de vídeo em qualquer suporte
1830-0/03 Reprodução de software em qualquer suporte
1910-1/00 Coquerias
1921-7/00 Fabricação de produtos do refino de petróleo
1922-5/01 Formulação de combustíveis
1922-5/02 Rerrefino de óleos lubrificantes
1922-5/99 Fabricação de outros produtos derivados do petróleo, exceto produtos do refino
1931-4/00 Fabricação de álcool
1932-2/00 Fabricação de biocombustíveis, exceto álcool
2011-8/00 Fabricação de cloro e álcalis
2012-6/00 Fabricação de intermediários para fertilizantes
2013-4/00 Fabricação de adubos e fertilizantes
2014-2/00 Fabricação de gases industriais
2019-3/01 Elaboração de combustíveis nucleares
2019-3/99 Fabricação de outros produtos químicos inorgânicos não especificados anteriormente
2021-5/00 Fabricação de produtos petroquímicos básicos
2022-3/00 Fabricação de intermediários para plastificantes, resinas e fibras
2029-1/00 Fabricação de produtos químicos orgânicos não especificados anteriormente
2031-2/00 Fabricação de resinas termoplásticas
2032-1/00 Fabricação de resinas termofixas
2033-9/00 Fabricação de elastômeros
2040-1/00 Fabricação de fibras artificiais e sintéticas
2051-7/00 Fabricação de defensivos agrícolas
2052-5/00 Fabricação de desinfestantes domissanitários
2061-4/00 Fabricação de sabões e detergentes sintéticos
2062-2/00 Fabricação de produtos de limpeza e polimento
2063-1/00 Fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal
2071-1/00 Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes e lacas
2072-0/00 Fabricação de tintas de impressão
2073-8/00 Fabricação de impermeabilizantes, solventes e produtos afins
2091-6/00 Fabricação de adesivos e selantes
2092-4/01 Fabricação de pólvoras, explosivos e detonantes
2092-4/02 Fabricação de artigos pirotécnicos
2092-4/03 Fabricação de fósforos de segurança
2093-2/00 Fabricação de aditivos de uso industrial
2094-1/00 Fabricação de catalisadores
2099-1/01 Fabricação de chapas, filmes, papéis e outros materiais e produtos químicos para fotografia
Resoluções
pedras
2392-3/00 Fabricação de cal e gesso
2392-1/02 Fabricação de abrasivos
2399-1/99 Fabricação de outros produtos de minerais não-metálicos não especificados anteriormente
2411-3/00 Produção de ferro-gusa
2412-1/00 Produção de ferroligas
2421-1/00 Produção de semi-acabados de aço
2422-9/01 Produção de laminados planos de aço ao carbono, revestidos ou não
2422-9/02 Produção de laminados planos de aços especiais
2423-7/01 Produção de tubos de aço sem costura
82
CNAE DESCRIÇÃO
2423-7/02 Produção de laminados longos de aço, exceto tubos
2424-5/01 Produção de arames de aço
2424-5/02 Produção de relaminados, trefilados e perfilados de aço, exceto arames
2431-8/00 Produção de tubos de aço com costura
2439-3/00 Produção de outros tubos de ferro e aço
2441-5/02 Produção de laminados de alumínio
2442-3/00 Metalurgia dos metais preciosos
2443-1/00 Metalurgia do cobre
2449-1/02 Produção de laminados de zinco
2449-1/99 Metalurgia de outros metais não-ferrosos e suas ligas não especificados anteriormente
2451-2/00 Fundição de ferro e aço
2452-1/00 Fundição de metais não-ferrosos e suas ligas
2511-0/00 Fabricação de estruturas metálicas
2512-8/00 Fabricação de esquadrias de metal
2513-6/00 Fabricação de obras de caldeiraria pesada
2521-7/00 Fabricação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras para aquecimento central
2522-5/00 Fabricação de caldeiras geradoras de vapor, exceto para aquecimento central e para veículos
2531-4/01 Produção de forjados de aço
2531-4/02 Produção de forjados de metais não-ferrosos e suas ligas
2532-2/01 Produção de artefatos estampados de metal
2532-2/02 Metalurgia do pó
2541-1/00 Fabricação de artigos de cutelaria
2542-0/00 Fabricação de artigos de serralheria, exceto esquadrias
2543-8/00 Fabricação de ferramentas
2550-1/01 Fabricação de equipamento bélico pesado, exceto veículos militares de combate
2550-1/02 Fabricação de armas de fogo, outras armas e munições
2591-8/00 Fabricação de embalagens metálicas
2592-6/01 Fabricação de produtos de trefilados de metal padronizados
2592-6/02 Fabricação de produtos de trefilados de metal, exceto padronizados
2593-4/00 Fabricação de artigos de metal para uso doméstico e pessoal
2599-3/01 Serviços de confecção de armações metálicas para a construção
2599-3/99 Fabricação de outros produtos de metal não especificados anteriormente
2610-8/00 Fabricação de componentes eletrônicos
2621-3/00 Fabricação de equipamentos de informática
2622-1/00 Fabricação de periféricos para equipamentos de informática
2631-1/00 Fabricação de equipamentos transmissores de comunicação, peças e acessórios
Fabricação de aparelhos telefônicos e de outros equipamentos de comunicação, peças e
2632-9/00
acessórios
2640-0/00 Fabricação de aparelhos de recepção, reprodução, gravação e amplificação de áudio e vídeo
2651-5/00 Fabricação de aparelhos e equipamentos de medida, teste e controle
2652-3/00 Fabricação de cronômetros e relógios
Resoluções
2822-4/02
peças e acessórios
Fabricação de máquinas e aparelhos de refrigeração e ventilação para uso industrial e
2823-2/00
comercial, peças e acessórios
2824-1/01 Fabricação de aparelhos e equipamentos de ar condicionado para uso industrial
2824-1/02 Fabricação de aparelhos e equipamentos de ar condicionado para uso não-industrial
Fabricação de máquinas e equipamentos para saneamento básico e ambiental, peças e
2825-9/00
acessórios
Fabricação de máquinas de escrever, calcular e outros equipamentos não-eletrônicos para
2829-1/01
escritório, peças e acessórios
84
CNAE DESCRIÇÃO
Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral não especificados anterior-
2829-1/99
mente, peças e acessórios
2831-3/00 Fabricação de tratores agrícolas, peças e acessórios
2832-1/00 Fabricação de equipamentos para irrigação agrícola, peças e acessórios
Fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária, peças e acessórios,
2833-0/00
exceto para irrigação
2840-2/00 Fabricação de máquinas-ferramenta, peças e acessórios
Fabricação de máquinas e equipamentos para a prospecção e extração de petróleo, peças e
2851-8/00
acessórios
Fabricação de outras máquinas e equipamentos para uso na extração mineral, peças e
2852-6/00
acessórios, exceto na extração de petróleo
2853-4/00 Fabricação de tratores, peças e acessórios, exceto agrícolas
Fabricação de máquinas e equipamentos para terraplenagem, pavimentação e construção,
2854-2/00
peças e acessórios, exceto tratores
Fabricação de máquinas para a indústria metalúrgica, peças e acessórios, exceto máqui-
2861-5/00
nas-ferramenta
Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias de alimentos, bebidas e fumo,
2862-3/00
peças e acessórios
2863-1/00 Fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria têxtil, peças e acessórios
Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias do vestuário, do couro e de
2864-0/00
calçados, peças e acessórios
Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias de celulose, papel e papelão e
2865-8/00
artefatos, peças e acessórios
2866-6/00 Fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria do plástico, peças e acessórios
Fabricação de máquinas e equipamentos para uso industrial específico não especificados
2869-1/00
anteriormente, peças e acessórios
2910-7/01 Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários
2910-7/02 Fabricação de chassis com motor para automóveis, camionetas e utilitários
2910-7/03 Fabricação de motores para automóveis, camionetas e utilitários
2920-4/01 Fabricação de caminhões e ônibus
2920-4/02 Fabricação de motores para caminhões e ônibus
2930-1/01 Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para caminhões
2930-1/02 Fabricação de carrocerias para ônibus
Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para outros veículos automotores, exceto
2930-1/03
caminhões e ônibus
2941-7/00 Fabricação de peças e acessórios para o sistema motor de veículos automotores
Fabricação de peças e acessórios para os sistemas de marcha e transmissão de veículos
2942-5/00
automotores
2943-3/00 Fabricação de peças e acessórios para o sistema de freios de veículos automotores
Fabricação de peças e acessórios para o sistema de direção e suspensão de veículos auto-
2944-1/00
motores
2945-0/00 Fabricação de material elétrico e eletrônico para veículos automotores, exceto baterias
2949-2/01 Fabricação de bancos e estofados para veículos automotores
Resoluções
85
CNAE DESCRIÇÃO
Construção de embarcações para uso comercial e para usos especiais, exceto de grande
3011-3/02
porte
3012-1/00 Construção de embarcações para esporte e lazer
3031-8/00 Fabricação de locomotivas, vagões e outros materiais rodantes
3032-6/00 Fabricação de peças e acessórios para veículos ferroviários
3041-5/00 Fabricação de aeronaves
3042-3/00 Fabricação de turbinas, motores e outros componentes e peças para aeronaves
3050-4/00 Fabricação de veículos militares de combate
3092-0/00 Fabricação de bicicletas e triciclos não-motorizados, peças e acessórios
3099-7/00 Fabricação de equipamentos de transporte não especificados anteriormente
3101-2/00 Fabricação de móveis com predominância de madeira
3102-1/00 Fabricação de móveis com predominância de metal
3103-9/00 Fabricação de móveis de outros materiais, exceto madeira e metal
3104-7/00 Fabricação de colchões
3211-6/01 Lapidação de gemas
3211-6/02 Fabricação de artefatos de joalheria e ourivesaria
3211-6/03 Cunhagem de moedas e medalhas
3212-4/00 Fabricação de bijuterias e artefatos semelhantes
3220-5/00 Fabricação de instrumentos musicais, peças e acessórios
3230-2/00 Fabricação de artefatos para pesca e esporte
3240-0/01 Fabricação de jogos eletrônicos
3240-0/02 Fabricação de mesas de bilhar, de sinuca e acessórios não associada à locação
3240-0/03 Fabricação de mesas de bilhar, de sinuca e acessórios associada à locação
3240-0/99 Fabricação de outros brinquedos e jogos recreativos não especificados anteriormente
Fabricação de instrumentos não-eletrônicos e utensílios para uso médico, cirúrgico, odon-
3250-7/01
tológico e de laboratório
3250-7/02 Fabricação de mobiliário para uso médico, cirúrgico, odontológico e de laboratório
Fabricação de aparelhos e utensílios para correção de defeitos físicos e aparelhos ortopédi-
3250-7/03
cos em geral sob encomenda
Fabricação de aparelhos e utensílios para correção de defeitos físicos e aparelhos ortopédi-
3250-7/04
cos em geral, exceto sob encomenda
3250-7/05 Fabricação de materiais para medicina e odontologia
3250-7/07 Fabricação de artigos ópticos
3291-4/00 Fabricação de escovas, pincéis e vassouras
3292-2/01 Fabricação de roupas de proteção e segurança e resistentes a fogo
Microempreendedor Individual (MEI)
86
CNAE DESCRIÇÃO
4644-3/01 Comércio atacadista de medicamentos e drogas de uso humano
4644-3/02 Comércio atacadista de medicamentos e drogas de uso veterinário
4671-1/00 Comércio atacadista de madeira e produtos derivados
4679-6/01 Comércio atacadista de tintas, vernizes e similares
Comércio atacadista especializado de materiais de construção não especificados anterior-
4679-6/04
mente
4679-6/99 Comércio atacadista de materiais de construção em geral
Comércio atacadista de álcool carburante, biodiesel, gasolina e demais derivados de petró-
4681-8/01
leo, exceto lubrificantes, não realizado por transportador retalhista (TRR)
4681-8/02 Comércio atacadista de combustíveis realizado por transportador retalhista (TRR)
4681-8/03 Comércio atacadista de combustíveis de origem vegetal, exceto álcool carburante
4681-8/04 Comércio atacadista de combustíveis de origem mineral em bruto
4681-8/05 Comércio atacadista de lubrificantes
4682-6/00 Comércio atacadista de gás liqüefeito de petróleo (GLP)
4683-4/00 Comércio atacadista de defensivos agrícolas, adubos, fertilizantes e corretivos do solo
4684-2/01 Comércio atacadista de resinas e elastômeros
4684-2/02 Comércio atacadista de solventes
Comércio atacadista de outros produtos químicos e petroquímicos não especificados
4684-2/99
anteriormente
4687-7/02 Comércio atacadista de resíduos e sucatas não-metálicos, exceto de papel e papelão
Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentí-
4711-3/01
cios – hipermercados
Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentí-
4711-3/02
cios – supermercados
4731-8/00 Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores
4732-6/00 Comércio varejista de lubrificantes
4771-7/01 Comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas
4771-7/02 Comércio varejista de produtos farmacêuticos, com manipulação de fórmulas
4771-7/03 Comércio varejista de produtos farmacêuticos homeopáticos
4772-5/00 Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal
4784-9/00 Comércio varejista de gás liqüefeito de petróleo (GLP)
4789-0/05 Comércio varejista de produtos saneantes domissanitários
4789-0/06 Comércio varejista de fogos de artifício e artigos pirotécnicos
4789-0/09 Comércio varejista de armas e munições
4911-6/00 Transporte ferroviário de carga
4912-4/01 Transporte ferroviário de passageiros intermunicipal e interestadual
4912-4/02 Transporte ferroviário de passageiros municipal e em região metropolitana
4912-4/03 Transporte metroviário
4921-3/01 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal
Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, intermunicipal em
4921-3/02
região metropolitana
Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, intermunicipal, exceto
4922-1/01
Resoluções
em região metropolitana
4922-1/02 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, interestadual
4922-1/03 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, internacional
87
CNAE DESCRIÇÃO
4924-8/00 Transporte escolar
4929-9/01 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, municipal
Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, intermunicipal,
4929-9/02
interestadual e internacional
4929-9/03 Organização de excursões em veículos rodoviários próprios, municipal
Organização de excursões em veículos rodoviários próprios, intermunicipal, interestadual
4929-9/04
e internacional
4929-9/99 Outros transportes rodoviários de passageiros não especificados anteriormente
4930-2/03 Transporte rodoviário de produtos perigosos
5211-7/01 Armazéns gerais – emissão de warrant
5211-7/99 Depósitos de mercadorias para terceiros, exceto armazéns gerais e guarda-móveis
5222-2/00 Terminais rodoviários e ferroviários
5223-1/00 Estacionamento de veículos
5240-1/01 Operação dos aeroportos e campos de aterrissagem
5510-8/01 Hotéis
5510-8/02 Apart-hotéis
5510-8/03 Motéis
5821-2/00 Edição integrada à impressão de livros
5822-1/00 Edição integrada à impressão de jornais
5823-9/00 Edição integrada à impressão de revistas
5829-8/00 Edição integrada à impressão de cadastros, listas e outros produtos gráficos
5914-6/00 Atividades de exibição cinematográfica
8122-2/00 Imunização e controle de pragas urbanas
8230-0/02 Casas de festas e eventos
Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento
8610-1/01
a urgências
Atividades de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para atendimento
8610-1/02
a urgências
8630-5/01 Atividade médica ambulatorial com recursos para realização de procedimentos cirúrgicos
8630-5/02 Atividade médica ambulatorial com recursos para realização de exames complementares
8630-5/03 Atividade médica ambulatorial restrita a consultas
8630-5/07 Atividades de reprodução humana assistida
8630-5/99 Atividades de atenção ambulatorial não especificadas anteriormente
8640-2/01 Laboratórios de anatomia patológica e citológica
8640-2/02 Laboratórios clínicos
Microempreendedor Individual (MEI)
Resoluções
89
Resolução CGSN no 94/2011
de 29 de novembro de 2011
disposto no inciso IX do art. 5o; Art. 6o A opção pelo Simples Nacional dar-
V – Contribuição para o PIS/Pasep, obser- -se-á por meio do Portal do Simples Nacional
vado o disposto no inciso IX do art. 5o; na internet, sendo irretratável para todo o
VI – Contribuição Patronal Previdenciária ano-calendário.35
(CPP) para a Seguridade Social, a cargo da § 1o A opção de que trata o caput deverá ser
pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei no realizada no mês de janeiro, até seu último dia
8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso útil, produzindo efeitos a partir do primeiro
32
LC no 123/2006. 34
LC no 123/2006.
33
LC no 123/2006. 35
LC no 123/2006.
90
dia do ano-calendário da opção, ressalvado o IV – confirmada a regularidade na inscrição
disposto no § 5o. municipal ou, quando exigível, na estadual,
§ 2o Enquanto não vencido o prazo para ou ultrapassado o prazo a que se refere o in-
solicitação da opção o contribuinte poderá: ciso III, sem manifestação por parte do ente
I – regularizar eventuais pendências im- federado, a opção será deferida, observadas
peditivas ao ingresso no Simples Nacional, as demais disposições relativas à vedação para
sujeitando-se ao indeferimento da opção caso ingresso no Simples Nacional e o disposto
não as regularize até o término desse prazo; no § 7o;
II – efetuar o cancelamento da solicitação V – a opção produzirá efeitos desde a res-
de opção, salvo se o pedido já houver sido pectiva data de abertura constante do CNPJ,
deferido. salvo se o ente federado considerar inválidas
§ 3o O disposto no § 2o não se aplica às as informações prestadas pela ME ou EPP nos
empresas em início de atividade. cadastros estadual e municipal, hipótese em que
§ 4o No momento da opção, o contribuinte a opção será considerada indeferida.
deverá prestar declaração quanto ao não en- § 6o A RFB disponibilizará aos Estados,
quadramento nas vedações previstas no art. 15, Distrito Federal e Municípios relação dos
independentemente das verificações efetuadas contribuintes referidos neste artigo para ve-
pelos entes federados. rificação quanto à regularidade para a opção
§ 5o No caso de início de atividade da ME pelo Simples Nacional, e, posteriormente, a
ou EPP no ano-calendário da opção, deverá ser relação dos contribuintes que tiveram a sua
observado o seguinte: opção deferida.
I – a ME ou EPP, após efetuar a inscrição § 7o A ME ou EPP não poderá efetuar a
no CNPJ, bem como obter a sua inscrição opção pelo Simples Nacional na condição
municipal e, caso exigível, a estadual, terá o de empresa em início de atividade depois de
prazo de até 30 (trinta) dias, contados do último decorridos 180 (cento e oitenta) dias da data
deferimento de inscrição, para efetuar a opção de abertura constante do CNPJ, observados os
pelo Simples Nacional; demais requisitos previstos no inciso I do § 5o.
II – após a formalização da opção, a Se- § 8o A opção pelo Simples Nacional, por es-
cretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) critórios de serviços contábeis, implica em que,
disponibilizará aos Estados, Distrito Federal individualmente ou por meio de suas entidades
e Municípios a relação dos contribuintes para representativas de classe, devam:
verificação da regularidade da inscrição muni- I – promover atendimento gratuito relativo
cipal ou, quando exigível, da estadual; à inscrição, à opção de que trata o art. 93 e
III – os entes federados deverão efetuar a à primeira declaração anual simplificada do
comunicação à RFB sobre a regularidade na Microempreendedor Individual (MEI), po-
inscrição municipal ou, quando exigível, na dendo, para tanto, por meio de suas entidades
estadual: representativas de classe, firmar convênios e
a) até o dia 5 (cinco) de cada mês, relativa- acordos com a União, os Estados, o Distrito
mente às informações disponibilizadas pela Federal e os Municípios, por intermédio dos
RFB do dia 20 (vinte) ao dia 31 (trinta e um) seus órgãos vinculados;
do mês anterior; II – fornecer, por solicitação do Comitê Ges-
b) até o dia 15 (quinze) de cada mês, relati- tor do Simples Nacional (CGSN), resultados de
vamente às informações disponibilizadas pela pesquisas quantitativas e qualitativas relativas
RFB do dia 1o (primeiro) ao dia 9 (nove) do às ME e EPP optantes pelo Simples Nacional
mesmo mês; por eles atendidas;
c) até o dia 25 (vinte e cinco) de cada mês, III – promover eventos de orientação fiscal,
Resoluções
Art. 59. A ME ou EPP optante pelo Simples Art. 91. Considera-se Microempreendedor
Nacional não poderá consignar no documento Individual – MEI o empresário a que se refere o
fiscal a expressão mencionada no caput do art. art. 966 da Lei no 10.406, de 2002, optante pelo
58, ou caso já consignada, deverá inutilizá-la, Simples Nacional, que tenha auferido receita
quando:39 bruta acumulada nos anos-calendário anterior
I – estiver sujeita à tributação do ICMS no e em curso de até R$ 60.000,00 (sessenta mil
Simples Nacional por valores fixos mensais; reais) e que:41
II – tratar-se de operação de venda ou re- I – exerça tão-somente as atividades cons-
venda de mercadorias em que o ICMS não é tantes do Anexo XIII desta Resolução;
devido na forma do Simples Nacional; II – possua um único estabelecimento;
III – houver isenção estabelecida pelo Estado III – não participe de outra empresa como
ou Distrito Federal, nos termos do art. 37, que titular, sócio ou administrador;
abranja a faixa de receita bruta a que a ME ou IV – não contrate mais de um empregado,
EPP estiver sujeita no mês da operação; observado o disposto no art. 96.
IV – a operação for imune ao ICMS; § 1o No caso de início de atividade, o limite
V – considerar, por opção, que a base de de que trata o caput será de R$ 5.000,00 (cinco
cálculo sobre a qual serão calculados os va- mil reais) multiplicados pelo número de meses
lores devidos na forma do Simples Nacional compreendidos entre o mês de início de ativi-
será representada pela receita recebida no mês dade e o final do respectivo ano-calendário,
(Regime de Caixa); consideradas as frações de meses como um
VI – tratar-se de prestação de serviço de mês inteiro.
comunicação, de transporte interestadual ou § 2o Observadas as demais condições deste
de transporte intermunicipal. artigo, e para efeito do disposto no inciso I
do caput, poderá enquadrar-se como MEI o
Art. 60. O adquirente da mercadoria não po- empresário individual que exerça atividade de
derá se creditar do ICMS consignado em nota comercialização e processamento de produtos
fiscal emitida por ME ou EPP optante pelo Sim- de natureza extrativista.
ples Nacional, de que trata o art. 58, quando:40 § 3o Para fins deste Título, o tratamento
I – a alíquota de que trata o § 1o do art. 58 diferenciado e favorecido previsto para o MEI
não for informada na nota fiscal; aplica-se exclusivamente na vigência do perí-
II – a mercadoria adquirida não se destinar odo de enquadramento no sistema de recolhi-
à comercialização ou à industrialização; mento de que trata o art. 92, exceto na hipótese
III – a operação enquadrar-se em situações do inciso II do parágrafo único do art. 103.
previstas nos incisos I a VI do art. 59.
Parágrafo único. Na hipótese de utilização
de crédito a que se refere o § 1o do art. 56, de CAPÍTULO II – Do Sistema de
forma indevida ou a maior, o destinatário da Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos
operação estornará o crédito respectivo con- Tributos Abrangidos pelo Simples Nacional
forme a legislação de cada ente, sem prejuízo – SIMEI
de eventuais sanções ao emitente, nos termos Seção I – Da Definição
da legislação do Simples Nacional.
............................................................................... Art. 92. O Sistema de Recolhimento em Valo-
Resoluções
o contribuinte que exerça essa atividade poderá ditivas ao ingresso no SIMEI, sujeitando-se à
optar por esse sistema de recolhimento a partir rejeição da solicitação de opção caso não as
do ano-calendário seguinte ao da alteração, des- regularize até o término desse prazo;
de que não incorra em nenhuma das vedações II – efetuar o cancelamento da solicitação
previstas neste Capítulo; de opção, salvo se já houver sido confirmada.
II – se determinada atividade econômica
deixar de ser considerada permitida ao SIMEI,
42
LC no 123/2006 e Leis nos 8.212/1991 e 12.470/2011.
43
O dispositivo citado consta desta publicação. 44
LC no 123/2006.
94
Art. 94. Na vigência da opção pelo SIMEI não para obtenção dos benefícios previdenciários
se aplicam ao MEI:45 respectivos.
I – valores fixos que tenham sido estabeleci-
dos por Estado, Município ou Distrito Federal
na forma do disposto no § 18 do art. 18 da Lei Seção III – Do Documento de Arrecadação
Complementar no 123, de 2006; – DAS
II – reduções previstas no § 20 do art. 18 da
Lei Complementar no 123, de 2006, ou qualquer Art. 95. Para o contribuinte optante pelo
dedução na base de cálculo; SIMEI, o Programa Gerador do DAS para o
III – isenções específicas para as ME e EPP MEI – PGMEI possibilitará a emissão simul-
concedidas pelo Estado, Município ou Distrito tânea dos DAS, para todos os meses do ano-
Federal que abranjam integralmente a faixa de -calendário.47
receita bruta acumulada de até R$ 60.000,00 § 1o A impressão de que trata o caput estará
(sessenta mil reais); disponível a partir do início do ano-calendário
IV – retenções de ISS sobre os serviços ou do início de atividade do MEI.
prestados; § 2o O pagamento mensal deverá ser efetu-
V – atribuições da qualidade de substituto ado no prazo definido no art. 38, observado o
tributário. disposto no caput do art. 92.
§ 1o A opção pelo SIMEI importa opção
simultânea pelo recolhimento da contribuição
para a Seguridade Social, relativa à pessoa do Seção IV – Da Contratação de Empregado
empresário, na qualidade de contribuinte in-
dividual, na forma prevista no inciso II do § 2o Art. 96. O MEI poderá contratar um único
do art. 21 da Lei no 8.212, de 1991. empregado que receba exclusivamente 1 (um)
§ 2o O MEI terá isenção dos tributos refe- salário mínimo previsto em lei federal ou esta-
ridos nos incisos I a VI do caput do art. 13 da dual ou o piso salarial da categoria profissional,
Lei Complementar no 123, de 2006, observadas definido em lei federal ou por convenção cole-
as disposições dos §§ 1o e 3o do mesmo artigo tiva da categoria.48
e ressalvada, quanto à contribuição patronal § 1o Na hipótese referida no caput, o MEI:
previdenciária, a hipótese de contratação de I – deverá reter e recolher a contribuição pre-
empregado prevista no art. 96. videnciária relativa ao segurado a seu serviço
§ 3o Aplica-se ao MEI o disposto no § 4o na forma da lei, observados prazo e condições
do art. 55 e no § 2o do art. 94, ambos da Lei estabelecidos pela RFB;
no 8.21346, de 1991, exceto se optar pela com- II – fica obrigado a prestar informações
plementação da contribuição previdenciária a relativas ao segurado a seu serviço, devendo
que se refere o § 3o do art. 21 da Lei no 8.212, cumprir o disposto no inciso IV do art. 32 da
de 1991. Lei no 8.212, de 1991;
§ 4o O recolhimento da complementação III – está sujeito ao recolhimento da CPP
prevista no § 3o será disciplinado pela RFB. para a Seguridade Social, a cargo da pessoa
§ 5o A inadimplência do recolhimento da jurídica, de que trata o art. 22 da Lei no 8.212,
contribuição para a Seguridade Social relativa de 1991, calculada à alíquota de 3% (três por
à pessoa do empresário, na qualidade de con- cento) sobre o salário de contribuição previsto
tribuinte individual, prevista no inciso I do art. no caput.
92, tem como consequência a não contagem da § 2o Para os casos de afastamento legal do
competência em atraso para fins de carência único empregado do MEI, será permitida a
contratação de outro empregado, inclusive por
Resoluções
45
LC no 123/2006. 47
LC no 123/2006.
46
O dispositivo citado consta desta publicação. 48
LC no 123/2006 e Resolução CGSN no 98/2012.
95
prazo determinado, até que cessem as condi- Fiscal Eletrônica (NF-e), ressalvada a possibi-
ções do afastamento, na forma estabelecida pelo lidade de emissão facultativa disponibilizada
Ministério do Trabalho e Emprego. pelo ente federado.
§ 3o Não se inclui no limite de que trata o § 2o Nas hipóteses dos incisos do caput:
caput valores recebidos a título de horas extras I – deverão ser anexados ao Relatório Mensal
e adicionais de insalubridade, periculosidade de Receitas Brutas os documentos fiscais com-
e por trabalho noturno, bem como os relacio- probatórios das entradas de mercadorias e ser-
nados aos demais direitos constitucionais do viços tomados referentes ao período, bem como
trabalhador decorrentes da atividade laboral, os documentos fiscais relativos às operações ou
inerentes à jornada ou condições do trabalho, prestações realizadas eventualmente emitidos;
e que incidem sobre o salário. II – o documento fiscal de que trata o inciso
§ 4o A percepção de valores a título de II do caput atenderá aos requisitos:
gratificações, gorjetas, percentagens, abonos a) da Nota Fiscal Avulsa, quando prevista na
e demais remunerações de caráter variável legislação do ente federado; ou
implica o descumprimento do limite de que b) da autorização para impressão de docu-
trata o caput. mentos fiscais do ente federado da circunscri-
ção do contribuinte.
51
LC no 123/2006.
50
LC n 123/2006 e Resolução CGSN n 98/2012.
o o 52
LC no 123/2006.
97
CAPÍTULO IV – Da Cessão ou Locação de inclusive trabalhistas, tributárias e previden-
Mão-de-Obra ciárias.
II – da relação de emprego doméstico, o
Art. 104. O MEI não poderá realizar cessão empregador doméstico não poderá contratar
ou locação de mão-de-obra.53 MEI ou trabalhador a serviço deste, sob pena
§ 1o Cessão ou locação de mão-de-obra é a de ficar sujeito a todas as obrigações dela de-
colocação à disposição da empresa contratante, correntes, inclusive trabalhistas, tributárias e
em suas dependências ou nas de terceiros, de previdenciárias.
trabalhadores, inclusive o MEI, que realizem
serviços contínuos relacionados ou não com
sua atividade fim, quaisquer que sejam a natu- CAPÍTULO V – Do Desenquadramento
reza e a forma de contratação.
§ 2o Dependências de terceiros são aquelas Art. 105. O desenquadramento do SIMEI será
indicadas pela empresa contratante, que não realizado de ofício ou mediante comunicação
sejam as suas próprias e que não pertençam à do contribuinte.54
empresa prestadora dos serviços. § 1o O desenquadramento do SIMEI não
§ 3o Serviços contínuos são aqueles que implica necessariamente exclusão do Simples
constituem necessidade permanente da con- Nacional.
tratante, que se repetem periódica ou sistema- § 2o O desenquadramento mediante co-
ticamente, ligados ou não a sua atividade fim, municação do contribuinte, em aplicativo
ainda que sua execução seja realizada de forma disponibilizado no Portal do Simples Nacional,
intermitente ou por diferentes trabalhadores. dar-se-á:
§ 4o Por colocação à disposição da empresa I – por opção, produzindo efeitos:
contratante, entende-se a cessão do trabalhador, a) a partir de 1o de janeiro do ano-calendário,
em caráter não eventual, respeitados os limites se comunicada no próprio mês de janeiro;
do contrato. b) a partir de 1o de janeiro do ano-calendário
§ 5o A vedação de que trata o caput não se subsequente, se comunicada nos demais meses;
aplica à prestação de serviços de hidráulica, II – obrigatoriamente, quando:
eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e a) exceder, no ano-calendário, o limite de
de manutenção ou reparo de veículos. receita bruta previsto no art. 91, devendo a co-
§ 6o Na hipótese do § 5o, a empresa contra- municação ser efetuada até o último dia útil do
tante de serviços executados por intermédio mês subsequente àquele em que tenha ocorrido
do MEI deverá, com relação a esta contratação: o excesso, produzindo efeitos:
I – recolher a CPP a que se refere o inciso 1. a partir de 1o de janeiro do ano-calendário
III do caput e o § 1o, ambos do art. 22 da Lei no subsequente ao da ocorrência do excesso, na hi-
8.212, de 1991; pótese de não ter ultrapassado o referido limite
II – prestar as informações de que trata o em mais de 20% (vinte por cento);
inciso IV do art. 32 da Lei no 8.212, de 1991; 2. retroativamente a 1o de janeiro do ano-
III – cumprir as demais obrigações aces- -calendário da ocorrência do excesso, na hi-
Microempreendedor Individual (MEI)
§ 3o O disposto neste artigo se aplica ao MEI. internet contém as informações e os aplicativos
relacionados ao Simples Nacional, podendo
ser acessado por meio da página da RFB na
Seção II – Da Tributação dos Valores internet, endereço eletrônico <http://www.
Diferidos receita.fazenda.gov.br>, sendo facultada sua
disponibilização por links nos endereços ele-
Art. 132. O pagamento dos tributos relativos trônicos vinculados à União, Estados, Distrito
a períodos anteriores à opção pelo Simples
63
LC no 123/2006.
62
LC n 123/2006.
o 64
LC no 123/2006.
102
Federal, Municípios, ao Confaz, à Associação I – ao usuário-mestre, em relação aos usuá-
Brasileira das Secretarias de Finanças das Ca- rios-cadastradores e outros usuários;
pitais (Abrasf) e à Confederação Nacional dos II – aos usuários-cadastradores, em relação
Municípios (CNM).65 aos outros usuários.
§ 2o Todos os níveis de usuários, no âmbito
da União, Estados, Distrito Federal e Municí-
Seção VI – Da Certificação Digital dos pios, deverão possuir certificação digital.
Entes Federados § 3o Inicialmente, o usuário-mestre será o
representante do ente federado no cadastro do
Art. 136. Os servidores da União, dos Estados, Fundo de Participação dos Estados (FPE) ou do
do Distrito Federal e dos Municípios deverão Fundo de Participação dos Municípios (FPM),
dispor de certificação digital para ter acesso à denominado “responsável pelo FPEM”.
base de dados do Simples Nacional, no âmbito § 4o São aptos a alterar o usuário-mestre,
de suas respectivas competências, em especial por meio do aplicativo previsto no inciso I do
para:66 caput:
I – deferimento ou indeferimento de opções; I – o “responsável pelo FPEM”;
II – cadastramento de fiscalizações, lança- II – o usuário-mestre que se encontrar cadas-
mentos e contencioso administrativo; trado, para designar um novo usuário-mestre.
III – inclusão, exclusão, alteração e consulta § 5o A substituição do usuário-mestre po-
de informações; derá ser oficiada diretamente ao Presidente do
IV – importação e exportação de arquivos CGSN, quando, por questões circunstanciais,
de dados. não for possível a utilização do aplicativo tra-
tado no inciso I do caput:
Art. 137. A especificação dos perfis de acesso I – pelo titular do ente federado; ou
aos aplicativos e à base de dados do Simples II – pelo titular do órgão de administração
Nacional será estabelecida por meio de portaria tributária, hipótese em que deverá ser anexada
da Secretaria-Executiva do CGSN.67 cópia do ato designatório.
§ 6o No ofício a que se refere o § 5o deverá
Art. 138. O processo de cadastramento dos constar o nome completo, o cargo e o respectivo
usuários dos entes federados para acesso ao número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Simples Nacional, conforme previsto no art. Físicas (CPF) do usuário-mestre designado.
136, dar-se-á da seguinte forma:68 ...............................................................................
I – o cadastramento do usuário-mestre será
efetuado por meio de aplicativo, disponível Seção VIII – Da Vigência e da Revogação
na página de acesso para os entes federados, de Atos Normativos
no Portal do Simples Nacional, observado o
disposto nos §§ 3o e 4o; Art. 140. Esta Resolução entra em vigor na
II – o usuário-mestre poderá cadastrar data da sua publicação, produzindo efeitos a
diretamente outros usuários ou, se preferir, partir de 1o de janeiro de 2012.69
cadastrar usuários-cadastradores;
III – os demais usuários serão cadastrados Art. 141. Ficam revogados os arts. 2o ao 6o, 13
pelos usuários-cadastradores. e 14 e Anexos I e II da Resolução CGSN no 11,
§ 1o A atribuição de perfis de acesso a cada de 23 de julho de 2007, bem como as seguintes
tipo de usuário caberá: Resoluções do CGSN: 70
I – Resolução CGSN no 4, de 30 de maio
LC no 123/2006. de 2007;
Resoluções
65
66
LC no 123/2006.
67
LC no 123/2006. 69
LC no 123/2006.
68
LC no 123/2006. 70
LC no 123/2006.
103
II – Resolução CGSN no 6, de 18 de junho XI – Resolução CGSN no 39, de 1o de setem-
de 2007; bro de 2008;
III – Resolução CGSN no 8, de 18 de junho XII – Resolução CGSN no 51, de 22 de de-
de 2007; zembro de 2008;
IV – Resolução CGSN no 10, de 28 de junho XIII – Resolução CGSN no 52, de 22 de
de 2007; dezembro de 2008;
V – Resolução CGSN no 13, de 23 de julho XIV – Resolução CGSN no 58, de 27 de abril
de 2007; de 2009;
VI – Resolução CGSN no 15, de 23 de julho XV – Resolução CGSN no 92, de 18 de no-
de 2007; vembro de 2011.
VII – Resolução CGSN no 18, de 10 de agosto
de 2007; CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO –
VIII – Resolução CGSN no 30, de 7 de feve- Presidente do Comitê
reiro de 2008; ...............................................................................
IX – Resolução CGSN no 34, de 17 de março
de 2008; Publicada no DOU de 1o/12/2011.
X – Resolução CGSN no 38, de 1o de setem-
bro de 2008;
104
Anexo X da Resolução CGSN No 94, de 29 de novembro de 2011
(art. 43, § 4o)
1351-1/00 N S
para uso doméstico doméstico
Fabricante de artigos de
2541-1/00 Fabricação de artigos de cutelaria N S
cutelaria
113
Ocupação CNAE Descrição subclasse CNAE ISS ICMS
Fabricante de aviamentos para
3299-0/05 Fabricação de aviamentos para costura N S
costura
Fabricante de balas, confeitos e Fabricação de frutas cristalizadas, balas e
1093-7/02 N S
frutas cristalizadas semelhantes
Fabricação de artigos para viagem, bolsas e
Fabricante de bolsas/bolseiro 1521-1/00 N S
semelhantes de qualquer material
Fabricação de outros brinquedos e
Fabricante de brinquedos não
3240-0/99 jogos recreativos não especificados N S
eletrônicos
anteriormente
Fabricante de calçados de
Fabricação de calçados de materiais não
borracha, madeira e tecidos e 1539-4/00 N S
especificados anteriormente
fibras
Fabricante de calçados de couro 1531-9/01 Fabricação de calçados de couro N S
Fabricação de produtos para infusão (chá,
Fabricante de chá 1099-6/05 N S
mate, etc.)
Fabricação de acessórios do vestuário,
Fabricante de cintos/cinteiro 1414-2/00 N S
exceto para segurança e proteção
Fabricante de conservas de
1031-7/00 Fabricação de conservas de frutas N S
frutas
Fabricante de conservas de Fabricação de conservas de legumes e
1032-5/99 N S
legumes e outros vegetais outros vegetais, exceto palmito
Fabricação de desinfestantes
Fabricante de desinfestantes 2052-5/00 N S
domissanitários
Fabricante de embalagens de Fabricação de embalagens de cartolina e
1732-0/00 N S
cartolina e papel-cartão papel-cartão
Fabricante de embalagens de Fabricação de artefatos de tanoaria e de
1623-4/00 N S
madeira embalagens de madeira
Fabricante de embalagens de
1731-1/00 Fabricação de embalagens de papel N S
papel
Fabricação de especiarias, molhos,
Fabricante de especiarias 1095-3/00 N S
temperos e condimentos
Fabricante de esquadrias
2512-8/00 Fabricação de esquadrias de metal N S
metálicas
Fabricante de fios de algodão 1311-1/00 Preparação e fiação de fibras de algodão N S
Fabricante de fios de linho, Preparação e fiação de fibras têxteis
1312-0/00 N S
rami, juta, seda e lã naturais, exceto algodão
Fabricante de fumo e derivados Fabricação de outros produtos do fumo,
1220-4/99 N S
do fumo exceto cigarros, cigarrilhas e charutos
Microempreendedor Individual (MEI)
Maquiador(a) 9602-5/02 S N
cuidados com a beleza
Fabricação de móveis com predominância
Marceneiro(a) 3101-2/00 N S
de madeira
Fornecimento de alimentos preparados
Marmiteiro(a) 5620-1/04 preponderantemente para consumo N S
domiciliar
Mecânico(a) de motocicletas e Manutenção e reparação de motocicletas e
4543-9/00 S N
motonetas motonetas
Serviços de manutenção e reparação
Mecânico(a) de veículos 4520-0/01 S N
mecânica de veículos automotores
118
Ocupação CNAE Descrição subclasse CNAE ISS ICMS
Comércio varejista de mercadorias em
geral, com predominância de produtos
Merceeiro(a)/vendeiro(a) 4712-1/00 N S
alimentícios – minimercados, mercearias
e armazéns
Mergulhador(a) (escafandrista) 7490-1/02 Escafandria e mergulho S N
Moagem e fabricação de produtos de origem
Moendeiro(a) 1069-4/00 N S
vegetal não especificados anteriormente
Serviços de montagem de móveis de
Montador(a) de móveis 3329-5/01 S N
qualquer material
Montador(a) e instalador
de sistemas e equipamentos Montagem e instalação de sistemas e
de iluminação e sinalização 4329-1/04 equipamentos de iluminação e sinalização S N
em vias públicas, portos e em vias públicas, portos e aeroportos
aeroportos
Motoboy 5320-2/02 Serviços de entrega rápida S N
Mototaxista 4923-0/01 Serviço de táxi S N
Fabricação de móveis de outros materiais,
Moveleiro(a) 3103-9/00 N S
exceto madeira e metal
Moveleiro(a) de móveis Fabricação de móveis com predominância
3102-1/00 N S
metálicos de metal
Fabricação de artefatos de cerâmica e barro
Oleiro(a) 2342-7/02 cozido para uso na construção, exceto N S
azulejos e pisos
Operador(a) de marketing
7319-0/03 Marketing direto S N
direto
Organizador(a) de excursões Organização de excursões em veículos
4929-9/03 S N
em veículo próprio, municipal rodoviários próprios, municipal
Ourives 9529-1/06 Reparação de jóias S N
Padeiro(a) Fabricação de produtos de padaria
(retificado no dou de 1091-1/02 e confeitaria com predominância de N S
13/02/2012, seção 1, pág. 71) produção própria
Panfleteiro(a) 7319-0/02 Promoção de vendas S N
Papeleiro(a) 4761-0/03 Comércio varejista de artigos de papelaria N S
Aplicação de revestimentos e de resinas em
Pastilheiro(a) 4330-4/05 S N
interiores e exteriores
Pedreiro 4399-1/03 Obras de alvenaria S N
Peixeiro(a) 4722-9/02 Peixaria N S
Serviços de lanternagem ou funilaria e
Pintor(a) de automóveis 4520-0/02 S N
pintura de veículos automotores
Pintor(a) de parede 4330-4/04 Serviços de pintura de edifícios em geral S N
Pipoqueiro(a) 5612-1/00 Serviços ambulantes de alimentação N S
Pirotécnico(a) 2092-4/02 Fabricação de artigos pirotécnicos N S
Serviços de alimentação para eventos e
Pizzaiolo(a) em domicílio 5620-1/02 S S
recepções – bufê
Poceiro/cisterneiro/cacimbeiro 4399-1/05 Perfuração e construção de poços de água S N
Resoluções
Quitandeiro(a) 4729-6/99 N S
produtos alimentícios não especificados
anteriormente
Quitandeiro(a) ambulante 5612-1/00 Serviços ambulantes de alimentação N S
Recarregador(a) de cartuchos
Recarga de cartuchos para equipamentos
para equipamentos de 4751-2/02 S S
de informática
informática
Reciclador(a) de borracha, Recuperação de materiais não
3839-4/99 N S
madeira, papel e vidro especificados anteriormente
Reciclador(a) de materiais Recuperação de materiais metálicos, exceto
3831-9/99 N S
metálicos, exceto alumínio alumínio
120
Ocupação CNAE Descrição subclasse CNAE ISS ICMS
Reciclador(a) de materiais
3832-7/00 Recuperação de materiais plásticos N S
plásticos
Reciclador(a) de sucatas de
3831-9/01 Recuperação de sucatas de alumínio N S
alumínio
Redeiro(a) 1353-7/00 Fabricação de artefatos de cordoaria N S
Relojoeiro(a) 9529-1/03 Reparação de relógios S N
Atividades funerárias e serviços
Removedor e exumador de
9603-3/99 relacionados não especificados S N
cadáver
anteriormente
Fabricação de outros produtos têxteis não
Rendeiro(a) 1359-6/00 N S
especificados anteriormente
Reparador(a) de aparelhos e Manutenção e reparação de máquinas,
equipamentos para distribuição 3313-9/99 aparelhos e materiais elétricos não S N
e controle de energia elétrica especificados anteriormente
Reparação e manutenção de outros objetos
Reparador(a) de artigos e
9529-1/99 e equipamentos pessoais e domésticos não S N
acessórios do vestuário
especificados anteriormente
Manutenção e reparação de máquinas
Reparador(a) de balanças
3314-7/10 e equipamentos para uso geral não S N
industriais e comerciais
especificados anteriormente
Reparador(a) de baterias e Manutenção e reparação de baterias
acumuladores elétricos, exceto 3313-9/02 e acumuladores elétricos, exceto para S N
para veículos veículos
Reparação de bicicletas, triciclos e outros
Reparador(a) de bicicleta 9529-1/04 S N
veículos não-motorizados
Reparação e manutenção de outros objetos
Reparador(a) de brinquedos 9529-1/99 e equipamentos pessoais e domésticos não S N
especificados anteriormente
Reparador(a) de cordas, Manutenção e reparação de equipamentos
3319-8/00 S N
velames e lonas e produtos não especificados anteriormente
Reparador(a) de embarcações Manutenção e reparação de embarcações
3317-1/02 S N
para esporte e lazer para esporte e lazer
Reparação e manutenção de outros objetos
Reparador(a) de equipamentos
9529-1/99 e equipamentos pessoais e domésticos não S N
esportivos
especificados anteriormente
Reparador(a) de equipamentos
Manutenção e reparação de equipamentos
hidráulicos e pneumáticos, 3314-7/02 S N
hidráulicos e pneumáticos, exceto válvulas
exceto válvulas
Reparador(a) de equipamentos Manutenção e reparação de equipamentos
médico-hospitalares não- 3319-8/00 e produtos não especificados S N
eletrônicos anteriormente
Manutenção e reparação de máquinas
Reparador(a) de extintor de
3314-7/10 e equipamentos para uso geral não S N
incêndio
especificados anteriormente
Manutenção e reparação de máquinas
Reparador(a) de filtros
3314-7/10 e equipamentos para uso geral não S N
industriais
Resoluções
especificados anteriormente
Reparador(a) de geradores,
Manutenção e reparação de geradores,
transformadores e motores 3313-9/01 S N
transformadores e motores elétricos
elétricos
121
Ocupação CNAE Descrição subclasse CNAE ISS ICMS
Reparação e manutenção de outros objetos
Reparador(a) de guarda chuva
9529-1/99 e equipamentos pessoais e domésticos não S N
e sombrinhas
especificados anteriormente
Reparação e manutenção de outros objetos
Reparador(a) de instrumentos
9529-1/99 e equipamentos pessoais e domésticos não S N
musicais
especificados anteriormente
Reparador(a) de máquinas de
Manutenção e reparação de máquinas de
escrever, calcular e de outros
3314-7/09 escrever, calcular e de outros equipamentos S N
equipamentos não-eletrônicos
não-eletrônicos para escritório
para escritório
Reparador(a) de máquinas
Manutenção e reparação de máquinas e
e aparelhos de refrigeração e
3314-7/07 aparelhos de refrigeração e ventilação para S N
ventilação para uso industrial e
uso industrial e comercial
comercial
Reparador(a) de máquinas Manutenção e reparação de outras
e aparelhos para a indústria 3314-7/99 máquinas e equipamentos para usos S N
gráfica industriais não especificados anteriormente
Reparador(a) de máquinas e Manutenção e reparação de outras
equipamentos para a indústria 3314-7/99 máquinas e equipamentos para usos S N
da madeira industriais não especificados anteriormente
Reparador(a) de máquinas e
Manutenção e reparação de máquinas e
equipamentos para a indústria
3314-7/20 equipamentos para a indústria têxtil, do S N
têxtil, do vestuário, do couro e
vestuário, do couro e calçados
calçados
Reparador(a) de máquinas e
Manutenção e reparação de máquinas e
equipamentos para agricultura 3314-7/11 S N
equipamentos para agricultura e pecuária
e pecuária
Reparador(a) de máquinas e Manutenção e reparação de máquinas
equipamentos para as indústrias 3314-7/19 e equipamentos para as indústrias de S N
de alimentos, bebidas e fumo alimentos, bebidas e fumo
Reparador(a) de máquinas Manutenção e reparação de máquinas
3314-7/01 S N
motrizes não-elétricas motrizes não-elétricas
Manutenção e reparação de máquinas
Reparador(a) de máquinas para
3314-7/10 e equipamentos para uso geral não S N
bares e lanchonetes
especificados anteriormente
Manutenção e reparação de outras
Reparador(a) de máquinas para
3314-7/99 máquinas e equipamentos para usos S N
encadernação
industriais não especificados anteriormente
Reparador(a) de máquinas, Manutenção e reparação de máquinas,
aparelhos e equipamentos para 3314-7/06 aparelhos e equipamentos para instalações S N
Microempreendedor Individual (MEI)
122
Ocupação CNAE Descrição subclasse CNAE ISS ICMS
Manutenção e reparação de equipamentos
Reparador(a) de tonéis, barris e
3319-8/00 e produtos não especificados S N
paletes de madeira
anteriormente
Reparador(a) de tratores Manutenção e reparação de tratores
3314-7/12 S N
agrícolas agrícolas
Manutenção e reparação de equipamentos
Reparador(a) de veículos de
3319-8/00 e produtos não especificados S N
tração animal
anteriormente
Manutenção e reparação de equipamentos
Restaurador(a) de instrumentos
3319-8/00 e produtos não especificados S N
musicais históricos
anteriormente
Manutenção e reparação de equipamentos
Restaurador(a) de jogos
3319-8/00 e produtos não especificados S N
acionados por moedas
anteriormente
Reparação e manutenção de outros objetos
Restaurador(a) de livros 9529-1/99 e equipamentos pessoais e domésticos não S N
especificados anteriormente
Restaurador(a) de obras de arte 9002-7/02 Restauração de obras de arte S N
Restaurador(a) de prédios Restauração e conservação de lugares e
9102-3/02 S N
históricos prédios históricos
Retificador(a) de motores para Recondicionamento e recuperação de
2950-6/00 S N
veículos automotores motores para veículos automotores
Revelador(a) fotográfico 7420-0/03 Laboratórios fotográficos S N
Fornecimento de alimentos preparados
Salgadeiro(a) 5620-1/04 preponderantemente para consumo N S
domiciliar
Salineiro/extrator de sal
0892-4/01 Extração de sal marinho N S
marinho
Salsicheiro(a)/linguiceiro(a) 1013-9/01 Fabricação de produtos de carne N S
Reparação de calçados, de bolsas e artigos
Sapateiro(a) 9529-1/01 S N
de viagem
Fabricação de artefatos de couro não
Seleiro(a) 1529-7/00 N S
especificados anteriormente
Sepultador 9603-3/03 Serviços de sepultamento S N
Serigrafista 1813-0/99 Impressão de material para outros usos S S
Serigrafista publicitário 1813-0/01 Impressão de material para uso publicitário S S
Fabricação de artigos de serralheria, exceto
Serralheiro(a) 2542-0/00 N S
esquadrias
Aplicação de revestimentos e de resinas em
Sintequeiro(a) 4330-4/05 S N
interiores e exteriores
Soldador(a) / brasador(a) 2539-0/01 Serviços de usinagem, tornearia e solda S N
Comércio varejista de produtos
alimentícios em geral ou especializado em
Sorveteiro(a) 4729-6/99 N S
produtos alimentícios não especificados
anteriormente
Resoluções
Resoluções
125
Portaria
Portaria SCS-MDIC no 11/2009
de 9 de outubro de 2009
Anexo
Encadernador/Plastificador 1822-9/00
Encadernador/Plastificador
Serviços de instalações hidráulicas, sanitárias e de gás
Encanador 4322-3/01
– Encanador
Engraxate 9609-2/99 Serviços de engraxar sapatos – Engraxate
Serviços de malote não realizados pelo Correio
Entregador de malotes 5320-2/01
Nacional – Entregador de malotes
Serviços de envasamento, fracionamento e
Envasador e empacotador 8292-0/00
empacotamento – Envasador e empacotador
Serviços de tratamento de beleza de animais dométicos
Esteticista de animais domésticos 9609-2/03
– Esteticista de animais domésticos.
136
Ocupação CNAE Descrição do Objeto
Serviços de reparação de artigos do mobiliário –
Estofador 9529-1/05
Estofador
Fabricante de absorventes Fabricação de absorventes higiênicos – Fabricante de
1742-7/02
higiênicos absorventes higiênicos
Fabricação de Açúcar Mascavo – Fabricante de Açúcar
Fabricante de Açúcar Mascavo 1071-6/00
Mascavo
Fabricação de águas naturais – Fabricante de águas
Fabricante de águas naturais 1122-4/99
naturais
Fabricação e preparação de pratos prontos congelados,
Fabricante de alimentos prontos
1096-1/00 salgadinhos congelados e sobremesas congeladas –
congelados
Fabricante de alimentos prontos congelados
Fabricante de Amido e Féculas Fabricação de amidos e féculas de vegetais – Fabricante
1065-1/01
de Vegetais de Amido e Féculas de Vegetais
Fabricante de artefatos de Fabricação de baldes, regadores, calhas e condutores
2532-2/01
funilaria para água de metal – Fabricante de artefatos de funilaria
Fabricante de artefatos Fabricação de artefatos estampados de metal –
2532-2/01
estampados de metal Fabricante de artefatos estampados de metal
Fabricante de artefatos para Fabricação de artefatos para pesca e esporte –
3230-2/00
pesca e esporte Fabricante de artefatos para pesca e esporte
Fabricação de roupas de cama, de mesa, de banho, de
Fabricante de artefatos têxteis
1351-1/00 travesseiro, almofadas, edredons e cortinas – Fabricante
para uso doméstico
de artefatos têxteis para uso doméstico
Fabricação de artigos de cutelaria – Fabricante de
Fabricante de artigos de cutelaria 2541-1/00
artigos de cutelaria
Fabricante de aviamentos para Fabricação de aviamentos para costura – Fabricante de
3299-0/05
costura aviamentos para costura
Fabricante de balas, confeitos e Fabricação de balas, confeitos e frutas cristalizadas –
1093-7/02
frutas cristalizadas Fabricante de balas, confeitos e frutas cristalizadas
Fabricante de bolsas/bolseiro 1521-1/00 Fabricação de bolsas – Fabricante de bolsas/bolseiro
Fabricação de brinquedos de qualquer material,
Fabricante de brinquedos não
3240-0/99 mecanizados ou não – Fabricante de brinquedos não
eletrônicos
eletrônicos
Fabricante de calçados de Fabricação de sandálias, chinelos, tamancos e alpercatas
borracha, madeira e tecidos e 1539-4/00 – Fabricante de calçados de borracha, madeira e tecidos
fibras e fibras
Fabricação de calçados de couro – Fabricante de
Fabricante de calçados de couro 1531-9/01
calçados de couro, sob encomenda
Fabricação de produtos para infusão como chá, mate e
Fabricante de chá 1099-6/05
outras ervas – Fabricante de produtos para infusão
Fabricante de cintos/cinteiro 1414-2/00 Fabricação de cintos – Fabricante de cintos/cinteiro
Fabricação de conservas de frutas (frutas conservadas
Fabricante de conservas de frutas 1031-7/00 em álcool, secas, desidratadas, polpas conservadas,
purês e semelhantes) – Fabricante de conservas de frutas
Fabricação de conservas de legumes e outros vegetais
mediante congelamento, cozimento, imersão em azeite
Fabricante de conservas de
1032-5/99 e vinagre e a fabricação de batatas fritas e aperitivos à
legumes e outros vegetais
base de batata – Fabricante de conservas de legumes e
outros vegetais
Portaria
138
Ocupação CNAE Descrição do Objeto
Fabricante de pão de queijo Fabricação de pão de queijo congelado – Fabricante de
1099-6/99
congelado pão de queijo congelado
Fabricação de papel para impressão, para embalagem e
Fabricante de papel 1721-4/00
para uso industrial – Fabricante de papel
Fabricante de partes de peças do Serviço de corte e costura de partes de peças do
1412-6/03
vestuário – facção vestuário – Fabricante de partes do vestuário – facção
Fabricante de partes de roupas Serviço de corte e costura de partes de roupas íntimas –
1411-8/02
íntimas – facção Fabricante de partes de roupas íntimas – facção
Serviço de corte e costura de partes de roupas
Fabricante de partes de roupas
1413-4/03 profissionais – Fabricante de partes de roupas
profissionais – facção
profissionais – facção
Fabricante de partes para Fabricação de partes para calçados – Fabricante de
1540-8/00
calçados partes para calçados
Fabricação de produtos de perfumaria e de higiene
Fabricante de produtos de
2063-1/00 pessoal – Fabricante de produtos de perfumaria e de
perfumaria e de higiene pessoal
higiene pessoal
Fabricante de produtos de Fabricação de polidores, graxas, ceras artificiais ou mistas
2062-2/00
polimento e branqueadores – Fabricante de produtos de polimento
Fabricação de produtos à base de soja com fins
Fabricante de produtos de soja 1099-6/99
alimentícios – Fabricante de produtos de soja
Fabricação de produtos de tecido não tecido para uso
Fabricante de produtos de tecido
odonto-médico-hospitalar (máscaras, gorros e aventais)
não tecido para uso odonto- 3250-7/08
– Fabricante de produtos de tecido não tecido para uso
médico-hospitalar
odonto-médico-hospitalar
Fabricante de produtos derivados Fabricação de produtos derivados de carne – Fabricante
1013-9/01
de carne de produtos derivados de carne
Fabricante de Produtos Fabricação de farinha, flocos e outros produtos de arroz
1061-9/02
Derivados do Arroz – Fabricante de Produtos Derivados do Arroz
Fabricação de Rapadura e Melaço – Fabricante de
Fabricante de Rapadura e Melaço 1071-6/00
Rapadura e Melaço
Fabricação de refrescos e pós para refrescos e xaropes
Fabricante de refrescos, xaropes e
1122-4/03 para elaboração de bebidas – Fabricante de refrescos,
pós para refrescos
xaropes e pós para refrescos
Fabricação de roupas íntimas (cuecas, calcinhas, soutiens,
Fabricante de roupas íntimas 1411-8/01
camisolas, pijamas) – Fabricante de roupas íntimas
Fabricante de sabões e Fabricação de sabões e detergentes sintéticos –
2061-4/00
detergentes sintéticos Fabricante de sabões e detergentes sintéticos
Fabricação de sucos e refrescos de frutas, hortaliças e
Fabricante de sucos de frutas,
1033-3/02 legumes prontos para beber – Fabricante de sucos de
hortaliças e legumes
frutas, hortaliças e legumes
Fabricação de farinha da mandioca e derivados –
Farinheiro de Mandioca 1063-5/00
Farinheiro de Mandioca
Fabricação de farinha de milho e derivados –
Farinheiro de Milho 1064-3/00
Farinheiro de Milho
Serviços de construção e desenvolvimento de
ferramentas e dispositivos de usinagem, estampos de
Ferramenteiro 2543-8/00 corte, dobra, repuxo e corte fino, moldes de sopro, de
Portaria
141
Ocupação CNAE Descrição do Objeto
Serviços de Aluguel de máquinas e equipamentos para
Locador de máquinas e
construção sem operador, exceto andaimes – Locador
equipamentos para construção 7732-2/01
de máquinas e equipamentos para construção sem
sem operador, exceto andaimes
operador, exceto andaimes
Serviços de Aluguel de máquinas e equipamentos para
Locador de máquinas e
7733-1/00 escritório – Locador de máquinas e equipamentos para
equipamentos para escritório
escritório
Serviços de Aluguel de material médico – Locador de
Locador de material médico 7729-2/03
material médico
Locador de móveis, utensílios, Serviços de Aluguel de móveis, utensílios, instrumentos
instrumentos musicais e musicais e aparelhos de uso doméstico e pessoal –
7729-2/02
aparelhos de uso doméstico e Locador de móveis, utensílios, instrumentos musicais e
pessoal aparelhos de uso doméstico e pessoal
Serviços de Aluguel de objetos do vestuário, jóias e
Locador de objetos do vestuário,
7723-3/00 acessórios – Locador de objetos do vestuário, jóias e
jóias e acessórios
acessórios
Serviços de Aluguel de outras máquinas e
Locador de outras máquinas equipamentos comerciais e industriais não
e equipamentos comerciais e especificados anteriormente, sem operador – Locador
7739-0/99
industriais não especificados de outras máquinas e equipamentos comerciais e
anteriormente, sem operador industriais não especificados anteriormente, sem
operador
Serviços de Aluguel de palcos, coberturas e outras
Locador de palcos, coberturas
estruturas de uso temporário, exceto andaimes –
e outras estruturas de uso 7739-0/03
Locador de palcos, coberturas e outras estruturas de
temporário, exceto andaimes
uso temporário, exceto andaimes
Serviços de apresentações em espetáculo público a
Mágico 9329-8/99
partir de técnicas de ilusionismos – Mágico.
Serviços de tratamento de beleza de mãos e pés –
Manicure/pedicure 9602-5/02
Manicure/pedicure
Serviços de maquiagens sociais e para caracterizações
Maquiador 9602-5/02
– Maquiador.
Fabricação de móveis sob encomenda com
Marceneiro 3101-2/00
predominância madeira e derivados – Marceneiro
Fornecimento de alimentos preparados para consumo
Marmiteiro 5620-1/04
domiciliar – Marmiteiro
Serviços de reparação e manutenção mecânica em
Mecânico de motocicletas e
4543-9/00 motocicletas e motonetas – Mecânico de motocicletas
motonetas
e motonetas
Microempreendedor Individual (MEI)
147
Ocupação CNAE Descrição do Objeto
Serviços de reparação e manutenção de equipamentos
Técnico de manutenção de
9521-5/00 eletroeletrônicos de uso pessoal e doméstico – Técnico
eletrodomésticos
de manutenção de eletrodomésticos
Serviços de reparação e manutenção em telefones –
Técnico de manutenção de
9512-6/00 fixos e móveis, aparelhos de fax e similares – Técnico de
telefonia
manutenção de telefonia
Serviços de confecção de estrutura de madeira ou metal
Telhador 4399-1/99
para cobertura e colocação de telhas – Telhador.
Tintureiro 9601-7/02 Serviços de tingimento de roupas – Tintureiro
Serviços de operação de máquisa-ferramenta –
Torneiro mecânico 2539-0/00
Torneiro mecânico.
Serviços de tosa de animais domésticos – Tosador de
Tosador de animais domésticos 9609-2/03
animais domésticos.
Tosquiador 0162-8/02 Serviço de tosquia de ovinos – Tosquiador.
Serviços de transporte aquaviário para passeios
Transportador aquaviário para
5099-8/01 turísticos – Transportador aquaviário para passeios
passeios turísticos
turísticos
Serviços de transporte de escolares – Transportador de
Transportador de escolares 4924-8/00
escolares.
Serviços de transporte rodoviário de mudanças –
Transportador de mudanças 4930-2/04
Transportador de mudanças
Serviços de transporte marítimo de cabotagem – Carga
Transportador marítimo de carga 5011-4/01
– Transportador marítimo de carga
Serviços de transporte rodoviário de carga,
Transportador municipal de exceto produtos perigosos e mudanças, municipal
4930-2/01
cargas não perigosas(carreto) – Transportador municipal de cargas não
perigosas(carreto)
Serviços de transporte rodoviário coletivo de
Transportador municipal de
4929-9/01 passageiros, sob regime de fretamento, municipal –
passageiros sob frete
Transportador municipal de passageiros sob frete
Serviços de transporte por navegação de travessia,
Transportador municipal de
5091-2/01 municipal – Transportador municipal de travessia por
travessia por navegação
navegação
Serviços de transporte por navegação interior de carga,
Transportador municipal
5021-1/01 municipal, exceto travessia – Transportador municipal
hidroviário de cargas
hidroviário de cargas
Tricoteira 1422-3/00 Confecção de produtos de tricot – Tricoteira
Fabricação de escovas, pincéis e vassouras –
Vassoureiro 3291-4/00
Vassoureiro. – Vassoureiro
Microempreendedor Individual (MEI)
148
Legislação citada nas
normas correlatas
Lei no 8.212/1991
de 24 de julho de 1991
Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências.
150
dos e trabalhadores avulsos que lhe prestem por cento sobre a base de cálculo definida nos
serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qual- incisos I e III deste artigo.
quer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, § 2o Não integram a remuneração as parce-
os ganhos habituais sob a forma de utilidades e las de que trata o § 9o do art. 28.
os adiantamentos decorrentes de reajuste sala- § 3o O Ministério do Trabalho e da Previ-
rial, quer pelos serviços efetivamente prestados, dência Social poderá alterar, com base nas es-
quer pelo tempo à disposição do empregador tatísticas de acidentes do trabalho, apuradas em
ou tomador de serviços, nos termos da lei ou inspeção, o enquadramento de empresas para
do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo efeito da contribuição a que se refere o inciso II
coletivo de trabalho ou sentença normativa. deste artigo, a fim de estimular investimentos
II – para o financiamento do benefício em prevenção de acidentes.
previsto nos arts. 57 e 58 da Lei no 8.213, de 24 § 4o O Poder Executivo estabelecerá, na
de julho de 1991, e daqueles concedidos em forma da lei, ouvido o Conselho Nacional da
razão do grau de incidência de incapacidade Seguridade Social, mecanismos de estímulo
laborativa decorrente dos riscos ambientais às empresas que se utilizem de empregados
do trabalho, sobre o total das remunerações portadores de deficiências física, sensorial e/ou
pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos mental com desvio do padrão médio.
segurados empregados e trabalhadores avulsos: § 6o A contribuição empresarial da associa-
a) 1% (um por cento) para as empresas em ção desportiva que mantém equipe de futebol
cuja atividade preponderante o risco de aciden- profissional destinada à Seguridade Social, em
tes do trabalho seja considerado leve; substituição à prevista nos incisos I e II deste
b) 2% (dois por cento) para as empresas em artigo, corresponde a cinco por cento da receita
cuja atividade preponderante esse risco seja bruta, decorrente dos espetáculos desportivos
considerado médio; de que participem em todo território nacional
c) 3% (três por cento) para as empresas em em qualquer modalidade desportiva, inclusive
cuja atividade preponderante esse risco seja jogos internacionais, e de qualquer forma de
considerado grave. patrocínio, licenciamento de uso de marcas e
III – vinte por cento sobre o total das remu- símbolos, publicidade, propaganda e de trans-
nerações pagas ou creditadas a qualquer título, missão de espetáculos desportivos.
no decorrer do mês, aos segurados contribuin- § 7o Caberá à entidade promotora do espe-
tes individuais que lhe prestem serviços; táculo a responsabilidade de efetuar o desconto
IV – quinze por cento sobre o valor bruto da de cinco por cento da receita bruta decorrente
nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, dos espetáculos desportivos e o respectivo
relativamente a serviços que lhe são prestados recolhimento ao Instituto Nacional do Seguro
por cooperados por intermédio de cooperativas Social, no prazo de até dois dias úteis após a
de trabalho. realização do evento.
§ 1o No caso de bancos comerciais, bancos § 8o Caberá à associação desportiva que
de investimentos, bancos de desenvolvimento, mantém equipe de futebol profissional infor-
caixas econômicas, sociedades de crédito, mar à entidade promotora do espetáculo des-
financiamento e investimento, sociedades de portivo todas as receitas auferidas no evento,
crédito imobiliário, sociedades corretoras, discriminando-as detalhadamente.
distribuidoras de títulos e valores mobiliários, § 9o No caso de a associação desportiva
empresas de arrendamento mercantil, coopera- que mantém equipe de futebol profissional
tivas de crédito, empresas de seguros privados e receber recursos de empresa ou entidade, a
de capitalização, agentes autônomos de seguros título de patrocínio, licenciamento de uso de
privados e de crédito e entidades de previdência marcas e símbolos, publicidade, propaganda e
privada abertas e fechadas, além das contribui- transmissão de espetáculos, esta última ficará
ções referidas neste artigo e no art. 23, é devida com a responsabilidade de reter e recolher o
a contribuição adicional de dois vírgula cinco percentual de cinco por cento da receita bruta
151
decorrente do evento, inadmitida qualquer e daqueles concedidos em razão do grau de
dedução, no prazo estabelecido na alínea “b”, incidência de incapacidade para o trabalho
inciso I, do art. 30 desta Lei. decorrente dos riscos ambientais da atividade.
§ 10. Não se aplica o disposto nos §§ 6o ao 9o § 1o (Vetado)
às demais associações desportivas, que devem § 2o O disposto neste artigo não se aplica
contribuir na forma dos incisos I e II deste às operações relativas à prestação de serviços
artigo e do art. 23 desta Lei. a terceiros, cujas contribuições previdenciárias
§ 11. O disposto nos §§ 6o ao 9o deste artigo continuam sendo devidas na forma do art. 22
aplica-se à associação desportiva que mante- desta Lei.
nha equipe de futebol profissional e atividade § 3o Na hipótese do § 2o, a receita bruta cor-
econômica organizada para a produção e respondente aos serviços prestados a terceiros
circulação de bens e serviços e que se organize será excluída da base de cálculo da contribuição
regularmente, segundo um dos tipos regulados de que trata o caput.
nos arts. 1.039 a 1.092 da Lei no 10.406, de 10 § 4o O disposto neste artigo não se aplica
de janeiro de 2002 – Código Civil. às sociedades cooperativas e às agroindústrias
§ 11-A. O disposto no § 11 deste artigo de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e
aplica-se apenas às atividades diretamente avicultura.
relacionadas com a manutenção e administra- § 5o O disposto no inciso I do art. 3o da Lei no
ção de equipe profissional de futebol, não se 8.315, de 23 de dezembro de 1991, não se aplica
estendendo às outras atividades econômicas ao empregador de que trata este artigo, que con-
exercidas pelas referidas sociedades empresa- tribuirá com o adicional de zero vírgula vinte e
riais beneficiárias. cinco por cento da receita bruta proveniente da
§ 12. (Vetado) comercialização da produção, destinado ao Ser-
§ 13. Não se considera como remuneração viço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR).
direta ou indireta, para os efeitos desta Lei, os § 6o Não se aplica o regime substitutivo de
valores despendidos pelas entidades religiosas e que trata este artigo à pessoa jurídica que, rela-
instituições de ensino vocacional com ministro tivamente à atividade rural, se dedique apenas
de confissão religiosa, membros de instituto de ao florestamento e reflorestamento como fonte
vida consagrada, de congregação ou de ordem de matéria-prima para industrialização própria
religiosa em face do seu mister religioso ou mediante a utilização de processo industrial que
para sua subsistência desde que fornecidos em modifique a natureza química da madeira ou a
condições que independam da natureza e da transforme em pasta celulósica.
quantidade do trabalho executado. § 7o Aplica-se o disposto no § 6o ainda que
a pessoa jurídica comercialize resíduos vegetais
Art. 22-A. A contribuição devida pela agroin- ou sobras ou partes da produção, desde que a
dústria, definida, para os efeitos desta Lei, como receita bruta decorrente dessa comercializa-
sendo o produtor rural pessoa jurídica cuja ção represente menos de um por cento de sua
atividade econômica seja a industrialização de receita bruta proveniente da comercialização
produção própria ou de produção própria e da produção.
adquirida de terceiros, incidente sobre o valor
da receita bruta proveniente da comercialização Art. 22B. As contribuições de que tratam os
da produção, em substituição às previstas nos incisos I e II do art. 22 desta Lei são substituí-
incisos I e II do art. 22 desta Lei, é de:4 das, em relação à remuneração paga, devida ou
I – dois vírgula cinco por cento destinados creditada ao trabalhador rural contratado pelo
à Seguridade Social; consórcio simplificado de produtores rurais de
II – zero vírgula um por cento para o finan- que trata o art. 25A, pela contribuição dos res-
ciamento do benefício previsto nos arts. 57 pectivos produtores rurais, calculada na forma
e 58 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, do art. 25 desta Lei.5
4
Leis nos 10.256/2001 e 10.684/2003. 5
Lei no 10.256/2001.
152
Art. 23. As contribuições a cargo da empresa rendimentos pagos, devidos ou creditados a
provenientes do faturamento e do lucro, des- qualquer título, durante o mês, destinados a
tinadas à Seguridade Social, além do disposto retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua
no art. 22, são calculadas mediante a aplicação forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais
das seguintes alíquotas: sob a forma de utilidades e os adiantamentos
I – 2% (dois por cento) sobre sua receita decorrentes de reajuste salarial, quer pelos ser-
bruta, estabelecida segundo o disposto no § viços efetivamente prestados, quer pelo tempo
1o do art. 1o do Decreto-lei no 1.940, de 25 de à disposição do empregador ou tomador de
maio de 1982, com a redação dada pelo art. 22, serviços nos termos da lei ou do contrato ou,
do Decreto-lei no 2.397, de 21 de dezembro de ainda, de convenção ou acordo coletivo de
1987, e alterações posteriores; trabalho ou sentença normativa;
II – 10% (dez por cento) sobre o lucro líqui- II – para o empregado doméstico: a remu-
do do período-base, antes da provisão para o neração registrada na Carteira de Trabalho
Imposto de Renda, ajustado na forma do art. 2o e Previdência Social, observadas as normas
da Lei no 8.034, de 12 de abril de 1990. a serem estabelecidas em regulamento para
§ 1o No caso das instituições citadas no § 1o comprovação do vínculo empregatício e do
do art. 22 desta Lei, a alíquota da contribuição valor da remuneração;
prevista no inciso II é de 15% (quinze por cento). III – para o contribuinte individual: a remu-
§ 2o O disposto neste artigo não se aplica às neração auferida em uma ou mais empresas
pessoas de que trata o art. 25. ou pelo exercício de sua atividade por conta
própria, durante o mês, observado o limite
máximo a que se refere o § 5o;
CAPÍTULO V – Da Contribuição do IV – para o segurado facultativo: o valor por
Empregador Doméstico ele declarado, observado o limite máximo a que
se refere o § 5o.
Art. 24. A contribuição do empregador do- § 1o Quando a admissão, a dispensa, o
méstico é de 12% (doze por cento) do salário- afastamento ou a falta do empregado ocorrer
-de-contribuição do empregado doméstico a no curso do mês, o salário-de-contribuição será
seu serviço.6 proporcional ao número de dias de trabalho
Parágrafo único. Presentes os elementos efetivo, na forma estabelecida em regulamento.
da relação de emprego doméstico, o em- § 2o O salário-maternidade é considerado
pregador doméstico não poderá contratar salário-de-contribuição.
microempreendedor individual de que trata § 3o O limite mínimo do salário-de-con-
o art. 18-A da Lei Complementar no 123, de tribuição corresponde ao piso salarial, legal
14 de dezembro de 2006, sob pena de ficar ou normativo, da categoria ou, inexistindo
sujeito a todas as obrigações dela decor- este, ao salário mínimo, tomado no seu valor
rentes, inclusive trabalhistas, tributárias e mensal, diário ou horário, conforme o ajustado
previdenciárias. e o tempo de trabalho efetivo durante o mês.
............................................................................... § 4o O limite mínimo do salário-de-contri-
buição do menor aprendiz corresponde à sua
CAPÍTULO IX – Do Salário-de-Contribuição remuneração mínima definida em lei.
§ 5o O limite máximo do salário-de-con-
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:7 tribuição é de Cr$ 170.000,00 (cento e setenta
I – para o empregado e trabalhador avul- mil cruzeiros), reajustado a partir da data da
so: a remuneração auferida em uma ou mais entrada em vigor desta Lei, na mesma época
empresas, assim entendida a totalidade dos e com os mesmos índices que os do reajusta-
mento dos benefícios de prestação continuada
6
Lei no 12.470/2011. da Previdência Social.
7
Leis nos 9.528/97, 8.870/94, 9.711/98, 9.876/99, § 6o No prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a
12.513/2011 e 12.761/2012. contar da data de publicação desta Lei, o Poder
153
Executivo encaminhará ao Congresso Nacio- 6. recebidas a título de abono de férias na
nal projeto de lei estabelecendo a previdência forma dos arts. 143 e 144 da CLT;
complementar, pública e privada, em especial 7. recebidas a título de ganhos eventuais e
para os que possam contribuir acima do limite os abonos expressamente desvinculados do
máximo estipulado no parágrafo anterior deste salário;
artigo. 8. recebidas a título de licença-prêmio in-
§ 7o O décimo-terceiro salário (gratificação denizada;
natalina) integra o salário-de-contribuição, 9. recebidas a título da indenização de que
exceto para o cálculo de benefício, na forma trata o art. 9o da Lei no 7.238, de 29 de outubro
estabelecida em regulamento. de 1984;
§ 8o Integram o salário-de-contribuição f) a parcela recebida a título de vale-trans-
pelo seu valor total: porte, na forma da legislação própria;
a) o total das diárias pagas, quando exce- g) a ajuda de custo, em parcela única, recebi-
dente a cinqüenta por cento da remuneração da exclusivamente em decorrência de mudança
mensal; de local de trabalho do empregado, na forma
b) (Vetada); do art. 470 da CLT;
c) (Revogado). h) as diárias para viagens, desde que não
§ 9o Não integram o salário-de-contribuição excedam a 50% (cinqüenta por cento) da re-
para os fins desta Lei, exclusivamente: muneração mensal;
a) os benefícios da previdência social, i) a importância recebida a título de bolsa
nos termos e limites legais, salvo o salário- de complementação educacional de estagiário,
-maternidade; quando paga nos termos da Lei no 6.494, de 7
b) as ajudas de custo e o adicional mensal de dezembro de 1977;
recebidos pelo aeronauta nos termos da Lei no j) a participação nos lucros ou resultados da
5.929, de 30 de outubro de 1973; empresa, quando paga ou creditada de acordo
c) a parcela “in natura” recebida de acordo com lei específica;
com os programas de alimentação aprovados l) o abono do Programa de Integração
pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social-PIS e do Programa de Assistência ao
Social, nos termos da Lei no 6.321, de 14 de Servidor Público-PASEP;
abril de 1976; m) os valores correspondentes a transporte,
d) as importâncias recebidas a título de férias alimentação e habitação fornecidos pela em-
indenizadas e respectivo adicional constitucio- presa ao empregado contratado para trabalhar
nal, inclusive o valor correspondente à dobra em localidade distante da de sua residência,
da remuneração de férias de que trata o art. 137 em canteiro de obras ou local que, por força
da Consolidação das Leis do Trabalho-CLT; da atividade, exija deslocamento e estada, ob-
(Redação dada pela Lei no 9.528, de 10.12.97). servadas as normas de proteção estabelecidas
e) as importâncias: pelo Ministério do Trabalho;
1. previstas no inciso I do art. 10 do Ato das n) a importância paga ao empregado a título
Disposições Constitucionais Transitórias; de complementação ao valor do auxílio-doença,
2. relativas à indenização por tempo de desde que este direito seja extensivo à totalidade
serviço, anterior a 5 de outubro de 1988, do dos empregados da empresa;
empregado não optante pelo Fundo de Garantia o) as parcelas destinadas à assistência ao
do Tempo de Serviço-FGTS; trabalhador da agroindústria canavieira, de
3. recebidas a título da indenização de que que trata o art. 36 da Lei no 4.870, de 1o de
trata o art. 479 da CLT; dezembro de 1965;
4. recebidas a título da indenização de que p) o valor das contribuições efetivamente
trata o art. 14 da Lei no 5.889, de 8 de junho pago pela pessoa jurídica relativo a programa
de 1973; de previdência complementar, aberto ou fecha-
5. recebidas a título de incentivo à demissão; do, desde que disponível à totalidade de seus
154
empregados e dirigentes, observados, no que remuneração efetivamente auferida na entidade
couber, os arts. 9o e 468 da CLT; sindical ou empresa de origem.
q) o valor relativo à assistência prestada por ...............................................................................
serviço médico ou odontológico, próprio da
empresa ou por ela conveniado, inclusive o Art. 32. A empresa é também obrigada a:8
reembolso de despesas com medicamentos, I – preparar folhas-de-pagamento das remu-
óculos, aparelhos ortopédicos, despesas médi- nerações pagas ou creditadas a todos os segu-
co-hospitalares e outras similares, desde que a rados a seu serviço, de acordo com os padrões
cobertura abranja a totalidade dos empregados e normas estabelecidos pelo órgão competente
e dirigentes da empresa; da Seguridade Social;
r) o valor correspondente a vestuários, II – lançar mensalmente em títulos próprios
equipamentos e outros acessórios fornecidos de sua contabilidade, de forma discriminada,
ao empregado e utilizados no local do trabalho os fatos geradores de todas as contribuições, o
para prestação dos respectivos serviços; montante das quantias descontadas, as contri-
s) o ressarcimento de despesas pelo uso de buições da empresa e os totais recolhidos;
veículo do empregado e o reembolso creche III – prestar à Secretaria da Receita Federal
pago em conformidade com a legislação traba- do Brasil todas as informações cadastrais, finan-
lhista, observado o limite máximo de seis anos ceiras e contábeis de seu interesse, na forma por
de idade, quando devidamente comprovadas as ela estabelecida, bem como os esclarecimentos
despesas realizadas; necessários à fiscalização;
t) o valor relativo a plano educacional, ou IV – declarar à Secretaria da Receita Federal
bolsa de estudo, que vise à educação básica de do Brasil e ao Conselho Curador do Fundo de
empregados e seus dependentes e, desde que Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, na for-
vinculada às atividades desenvolvidas pela ma, prazo e condições estabelecidos por esses
empresa, à educação profissional e tecnológica órgãos, dados relacionados a fatos geradores,
de empregados, nos termos da Lei no 9.394, de base de cálculo e valores devidos da contri-
20 de dezembro de 1996, e: buição previdenciária e outras informações
1. não seja utilizado em substituição de de interesse do INSS ou do Conselho Curador
parcela salarial; e do FGTS;
2. o valor mensal do plano educacional V – (Vetado).
ou bolsa de estudo, considerado individual- § 1o (Revogado)
mente, não ultrapasse 5% (cinco por cento) § 2o A declaração de que trata o inciso IV do
da remuneração do segurado a que se destina caput deste artigo constitui instrumento hábil e
ou o valor correspondente a uma vez e meia o suficiente para a exigência do crédito tributário,
valor do limite mínimo mensal do salário-de- e suas informações comporão a base de dados
-contribuição, o que for maior; para fins de cálculo e concessão dos benefícios
u) a importância recebida a título de bolsa previdenciários.
de aprendizagem garantida ao adolescente § 3o (Revogado)
até quatorze anos de idade, de acordo com o § 4o (Revogado)
disposto no art. 64 da Lei no 8.069, de 13 de § 5o (Revogado)
julho de 1990; § 6o (Revogado)
v) os valores recebidos em decorrência da § 7o (Revogado)
cessão de direitos autorais; § 8o (Revogado)
x) o valor da multa prevista no § 8o do art. § 9o A empresa deverá apresentar o docu-
477 da CLT; mento a que se refere o inciso IV do caput deste
y) o valor correspondente ao vale-cultura. artigo ainda que não ocorram fatos geradores
§ 10. Considera-se salário-de-contribuição, de contribuição previdenciária, aplicando-se,
para o segurado empregado e trabalhador
avulso, na condição prevista no § 5o do art. 12, a 8
Leis nos 10.403/2002 e 11.941/2009.
155
quando couber, a penalidade prevista no art. I – R$ 200,00 (duzentos reais), tratando-se de
32-A desta Lei. omissão de declaração sem ocorrência de fatos
§ 10. O descumprimento do disposto no geradores de contribuição previdenciária; e
inciso IV do caput deste artigo impede a ex- II – R$ 500,00 (quinhentos reais), nos de-
pedição da certidão de prova de regularidade mais casos.
fiscal perante a Fazenda Nacional. ...............................................................................
§ 11. Em relação aos créditos tributários, os
documentos comprobatórios do cumprimento Art. 45-A. O contribuinte individual que pre-
das obrigações de que trata este artigo devem tenda contar como tempo de contribuição, para
ficar arquivados na empresa até que ocorra a fins de obtenção de benefício no Regime Geral
prescrição relativa aos créditos decorrentes das de Previdência Social ou de contagem recíproca
operações a que se refiram. do tempo de contribuição, período de atividade
remunerada alcançada pela decadência deverá
Art. 32-A. O contribuinte que deixar de apre- indenizar o INSS.10
sentar a declaração de que trata o inciso IV do § 1o O valor da indenização a que se refere
caput do art. 32 desta Lei no prazo fixado ou o caput deste artigo e o § 1o do art. 55 da Lei no
que a apresentar com incorreções ou omissões 8.213, de 24 de julho de 1991, corresponderá a
será intimado a apresentá-la ou a prestar escla- 20% (vinte por cento):
recimentos e sujeitar-se-á às seguintes multas: 9 I – da média aritmética simples dos maiores
I – de R$ 20,00 (vinte reais) para cada salários-de-contribuição, reajustados, corres-
grupo de 10 (dez) informações incorretas ou pondentes a 80% (oitenta por cento) de todo o
omitidas; e período contributivo decorrido desde a com-
II – de 2% (dois por cento) ao mês-calen- petência julho de 1994; ou
dário ou fração, incidentes sobre o montante II – da remuneração sobre a qual incidem as
das contribuições informadas, ainda que inte- contribuições para o regime próprio de previ-
gralmente pagas, no caso de falta de entrega da dência social a que estiver filiado o interessado,
declaração ou entrega após o prazo, limitada a no caso de indenização para fins da contagem
20% (vinte por cento), observado o disposto no recíproca de que tratam os arts. 94 a 99 da Lei
§ 3o deste artigo. no 8.213, de 24 de julho de 1991, observados o
§ 1o Para efeito de aplicação da multa pre- limite máximo previsto no art. 28 e o disposto
vista no inciso II do caput deste artigo, será em regulamento.
considerado como termo inicial o dia seguinte § 2o Sobre os valores apurados na forma do
ao término do prazo fixado para entrega da § 1o deste artigo incidirão juros moratórios de
declaração e como termo final a data da efe- 0,5% (cinco décimos por cento) ao mês, capi-
tiva entrega ou, no caso de não-apresentação, talizados anualmente, limitados ao percentual
a data da lavratura do auto de infração ou da máximo de 50% (cinqüenta por cento), e multa
notificação de lançamento. de 10% (dez por cento).
§ 2o Observado o disposto no § 3o deste § 3o O disposto no § 1o deste artigo não se
artigo, as multas serão reduzidas: aplica aos casos de contribuições em atraso
I – à metade, quando a declaração for apre- não alcançadas pela decadência do direito de
sentada após o prazo, mas antes de qualquer a Previdência constituir o respectivo crédito,
procedimento de ofício; ou obedecendo-se, em relação a elas, as disposições
II – a 75% (setenta e cinco por cento), se aplicadas às empresas em geral.”
houver apresentação da declaração no prazo ...............................................................................
fixado em intimação.
§ 3o A multa mínima a ser aplicada será de: Publicada no DOU, em 25/7/1991 e republicada em
11/4/1996 e 14/8/1998.
9
Lei no 11.941/2009. 10
LC no 128/2008.
156
Lei no 8.213/1991
de 24 de julho de 1991
2
Leis nos 8.647/93, 9.032/95, 9.506/97, 9.528/97,
1
LC n 123/2006.
o
9.876/99, 10.403/2002, 10.887/2004 e 11.718/2008.
157
e) o brasileiro civil que trabalha para a d) (Revogado);
União, no exterior, em organismos oficiais e) o brasileiro civil que trabalha no exterior
brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil para organismo oficial internacional do qual o
seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado Brasil é membro efetivo, ainda que lá domici-
e contratado, salvo se segurado na forma da liado e contratado, salvo quando coberto por
legislação vigente do país do domicílio; regime próprio de previdência social;
f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado f) o titular de firma individual urbana ou
e contratado no Brasil para trabalhar como rural, o diretor não empregado e o membro de
empregado em empresa domiciliada no exte- conselho de administração de sociedade anô-
rior, cuja maioria do capital votante pertença a nima, o sócio solidário, o sócio de indústria,
empresa brasileira de capital nacional; o sócio gerente e o sócio cotista que recebam
g) o servidor público ocupante de cargo em remuneração decorrente de seu trabalho
comissão, sem vínculo efetivo com a União, em empresa urbana ou rural, e o associado
Autarquias, inclusive em regime especial, e eleito para cargo de direção em cooperativa,
Fundações Públicas Federais. associação ou entidade de qualquer natu-
h) o exercente de mandato eletivo federal, reza ou finalidade, bem como o síndico ou
estadual ou municipal, desde que não vinculado administrador eleito para exercer atividade
a regime próprio de previdência social ; de direção condominial, desde que recebam
i) o empregado de organismo oficial inter- remuneração;
nacional ou estrangeiro em funcionamento g) quem presta serviço de natureza urbana
no Brasil, salvo quando coberto por regime ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais
próprio de previdência social; empresas, sem relação de emprego;
j) o exercente de mandato eletivo federal, h) a pessoa física que exerce, por conta pró-
estadual ou municipal, desde que não vinculado pria, atividade econômica de natureza urbana,
a regime próprio de previdência social; com fins lucrativos ou não;
II – como empregado doméstico: aquele que VI – como trabalhador avulso: quem presta,
presta serviço de natureza contínua a pessoa a diversas empresas, sem vínculo empregatício,
ou família, no âmbito residencial desta, em serviço de natureza urbana ou rural definidos
atividades sem fins lucrativos; no Regulamento;
III – (Revogado); VII – como segurado especial: a pessoa física
IV- (Revogado); residente no imóvel rural ou em aglomerado
V – como contribuinte individual: urbano ou rural próximo a ele que, individu-
a) a pessoa física, proprietária ou não, que almente ou em regime de economia familiar,
explora atividade agropecuária, a qualquer título, ainda que com o auxílio eventual de terceiros,
em caráter permanente ou temporário, em área na condição de:
superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou, quando a) produtor, seja proprietário, usufrutuário,
em área igual ou inferior a 4 (quatro) módulos possuidor, assentado, parceiro ou meeiro ou-
fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de torgados, comodatário ou arrendatário rurais,
empregados ou por intermédio de prepostos; ou que explore atividade:
ainda nas hipóteses dos §§ 9o e 10 deste artigo; 1. agropecuária em área de até 4 (quatro)
b) a pessoa física, proprietária ou não, que ex- módulos fiscais;
plora atividade de extração mineral – garimpo, 2. de seringueiro ou extrativista vegetal que
em caráter permanente ou temporário, direta- exerça suas atividades nos termos do inciso
mente ou por intermédio de prepostos, com ou XII do caput do art. 2o da Lei no 9.985, de 18
sem o auxílio de empregados, utilizados a qual- de julho de 2000, e faça dessas atividades o
quer título, ainda que de forma não contínua; principal meio de vida;
c) o ministro de confissão religiosa e o b) pescador artesanal ou a este assemelhado
membro de instituto de vida consagrada, de que faça da pesca profissão habitual ou princi-
congregação ou de ordem religiosa; pal meio de vida; e
158
c) cônjuge ou companheiro, bem como filho § 8o Não descaracteriza a condição de se-
maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este gurado especial:
equiparado, do segurado de que tratam as alí- I – a outorga, por meio de contrato escrito de
neas a e b deste inciso, que, comprovadamente, parceria, meação ou comodato, de até 50% (cin-
trabalhem com o grupo familiar respectivo. qüenta por cento) de imóvel rural cuja área total
§ 1o Entende-se como regime de economia não seja superior a 4 (quatro) módulos fiscais,
familiar a atividade em que o trabalho dos desde que outorgante e outorgado continuem a
membros da família é indispensável à própria exercer a respectiva atividade, individualmente
subsistência e ao desenvolvimento socioeconô- ou em regime de economia familiar;
mico do núcleo familiar e é exercido em con- II – a exploração da atividade turística da
dições de mútua dependência e colaboração, propriedade rural, inclusive com hospedagem,
sem a utilização de empregados permanentes. por não mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano;
§ 2o Todo aquele que exercer, concomitan- III – a participação em plano de previdência
temente, mais de uma atividade remunerada complementar instituído por entidade classista
sujeita ao Regime Geral de Previdência Social a que seja associado em razão da condição de
é obrigatoriamente filiado em relação a cada trabalhador rural ou de produtor rural em
uma delas. regime de economia familiar; e
§ 3o O aposentado pelo Regime Geral de IV – ser beneficiário ou fazer parte de grupo
Previdência Social–RGPS que estiver exercen- familiar que tem algum componente que seja
do ou que voltar a exercer atividade abrangida beneficiário de programa assistencial oficial
por este Regime é segurado obrigatório em de governo;
relação a essa atividade, ficando sujeito às V – a utilização pelo próprio grupo familiar,
contribuições de que trata a Lei no 8.212, de na exploração da atividade, de processo de
24 de julho de 1991, para fins de custeio da beneficiamento ou industrialização artesanal,
Seguridade Social. na forma do § 11 do art. 25 da Lei no 8.212, de
§ 4o O dirigente sindical mantém, durante 24 de julho de 1991; e
o exercício do mandato eletivo, o mesmo en- VI – a associação em cooperativa agrope-
quadramento no Regime Geral de Previdência cuária.
Social-RGPS de antes da investidura. § 9o Não é segurado especial o membro
§ 5o Aplica-se o disposto na alínea g do inci- de grupo familiar que possuir outra fonte de
so I do caput ao ocupante de cargo de Ministro rendimento, exceto se decorrente de:
de Estado, de Secretário Estadual, Distrital ou I – benefício de pensão por morte, auxílio-
Municipal, sem vínculo efetivo com a União, -acidente ou auxílio-reclusão, cujo valor não
Estados, Distrito Federal e Municípios, suas supere o do menor benefício de prestação
autarquias, ainda que em regime especial, e continuada da Previdência Social;
fundações. II – benefício previdenciário pela participação
§ 6o Para serem considerados segurados em plano de previdência complementar institu-
especiais, o cônjuge ou companheiro e os filhos ído nos termos do inciso IV do § 8o deste artigo;
maiores de 16 (dezesseis) anos ou os a estes III – exercício de atividade remunerada em
equiparados deverão ter participação ativa nas período de entressafra ou do defeso, não supe-
atividades rurais do grupo familiar. rior a 120 (cento e vinte) dias, corridos ou inter-
§ 7o O grupo familiar poderá utilizar-se de calados, no ano civil, observado o disposto no §
empregados contratados por prazo determi- 13 do art. 12 da Lei no 8.212, de 24 julho de 1991;
nado ou de trabalhador de que trata a alínea IV – exercício de mandato eletivo de diri-
g do inciso V do caput deste artigo, em épocas gente sindical de organização da categoria de
de safra, à razão de, no máximo, 120 (cento e trabalhadores rurais;
vinte) pessoas/dia no ano civil, em períodos V – exercício de mandato de vereador do
corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo Município em que desenvolve a atividade rural
equivalente em horas de trabalho. ou de dirigente de cooperativa rural constitu-
159
ída, exclusivamente, por segurados especiais, inclusive em razão de eventos decorrentes de
observado o disposto no § 13 do art. 12 da Lei acidente do trabalho, expressas em benefícios
no 8.212, de 24 de julho de 1991; e serviços:3
VI – parceria ou meação outorgada na forma I – quanto ao segurado:
e condições estabelecidas no inciso I do § 8o a) aposentadoria por invalidez;
deste artigo; b) aposentadoria por idade;
VII – atividade artesanal desenvolvida com c) aposentadoria por tempo de contribuição;
matéria-prima produzida pelo respectivo grupo d) aposentadoria especial;
familiar, podendo ser utilizada matéria-prima e) auxílio-doença;
de outra origem, desde que a renda mensal obti- f) salário-família;
da na atividade não exceda ao menor benefício g) salário-maternidade;
de prestação continuada da Previdência Social; e h) auxílio-acidente;
VIII – atividade artística, desde que em i) (Revogada);
valor mensal inferior ao menor benefício de II – quanto ao dependente:
prestação continuada da Previdência Social. a) pensão por morte;
§ 10. O segurado especial fica excluído dessa b) auxílio-reclusão;
categoria: (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) III – quanto ao segurado e dependente:
I – a contar do primeiro dia do mês em que: a) (Revogada);
a) deixar de satisfazer as condições estabele- b) serviço social;
cidas no inciso VII do caput deste artigo, sem c) reabilitação profissional.
prejuízo do disposto no art. 15 desta Lei, ou § 1 o Somente poderão beneficiar-se do
exceder qualquer dos limites estabelecidos no auxílio-acidente os segurados incluídos nos
inciso I do § 8o deste artigo; incisos I, VI e VII do art. 11 desta Lei.
b) se enquadrar em qualquer outra categoria § 2o O aposentado pelo Regime Geral de
de segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social–RGPS que permanecer em
Previdência Social, ressalvado o disposto nos atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar,
incisos III, V, VII e VIII do § 9o deste artigo, não fará jus a prestação alguma da Previdência
sem prejuízo do disposto no art. 15 desta Lei; e Social em decorrência do exercício dessa ativi-
c) tornar-se segurado obrigatório de outro dade, exceto ao salário-família e à reabilitação
regime previdenciário; profissional, quando empregado.
II – a contar do primeiro dia do mês sub- § 3o O segurado contribuinte individual,
seqüente ao da ocorrência, quando o grupo que trabalhe por conta própria, sem relação de
familiar a que pertence exceder o limite de: trabalho com empresa ou equiparado, e o segu-
a) utilização de terceiros na exploração da rado facultativo que contribuam na forma do §
atividade a que se refere o § 7o deste artigo; 2o do art. 21 da Lei no 8.212, de 24 de julho de
b) dias em atividade remunerada estabeleci- 1991, não farão jus à aposentadoria por tempo
dos no inciso III do § 9o deste artigo; e (Incluído de contribuição.
c) dias de hospedagem a que se refere o ...............................................................................
inciso II do § 8o deste artigo.
§ 11. Aplica-se o disposto na alínea “a” do Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do
inciso V do caput deste artigo ao cônjuge ou trabalho, para efeitos desta Lei:
companheiro do produtor que participe da I – o acidente ligado ao trabalho que, embora
atividade rural por este explorada. não tenha sido a causa única, haja contribuído
............................................................................... diretamente para a morte do segurado, para
redução ou perda da sua capacidade para o
CAPÍTULO II – Das Prestações em Geral trabalho, ou produzido lesão que exija atenção
SEÇÃO I – Das Espécies de Prestações médica para a sua recuperação;
162
§ 2o O tempo de serviço do segurado tra- beneficiário incapacitado parcial ou totalmente
balhador rural, anterior à data de início de para o trabalho, e às pessoas portadoras de
vigência desta Lei, será computado indepen- deficiência, os meios para a (re)educação e de
dentemente do recolhimento das contribuições (re)adaptação profissional e social indicados
a ele correspondentes, exceto para efeito de para participar do mercado de trabalho e do
carência, conforme dispuser o Regulamento. contexto em que vive.
§ 3o A comprovação do tempo de serviço Parágrafo único. A reabilitação profissional
para os efeitos desta Lei, inclusive mediante compreende:
justificação administrativa ou judicial, confor- a) o fornecimento de aparelho de prótese,
me o disposto no art. 108, só produzirá efeito órtese e instrumentos de auxílio para locomo-
quando baseada em início de prova material, ção quando a perda ou redução da capacidade
não sendo admitida prova exclusivamente funcional puder ser atenuada por seu uso e
testemunhal, salvo na ocorrência de motivo de dos equipamentos necessários à habilitação e
força maior ou caso fortuito, conforme disposto reabilitação social e profissional;
no Regulamento. b) a reparação ou a substituição dos apare-
§ 4o Não será computado como tempo de lhos mencionados no inciso anterior, desgasta-
contribuição, para efeito de concessão do be- dos pelo uso normal ou por ocorrência estranha
nefício de que trata esta subseção, o período em à vontade do beneficiário;
que o segurado contribuinte individual ou fa- c) o transporte do acidentado do trabalho,
cultativo tiver contribuído na forma do § 2o do quando necessário.
art. 21 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991,
salvo se tiver complementado as contribuições Art. 90. A prestação de que trata o artigo
na forma do § 3o do mesmo artigo. anterior é devida em caráter obrigatório aos
segurados, inclusive aposentados e, na medida
SUBSEÇÃO VII – Do Salário-Maternidade das possibilidades do órgão da Previdência
............................................................................... Social, aos seus dependentes.
Art. 72. O salário-maternidade para a segura- Art. 91. Será concedido, no caso de habili-
da empregada ou trabalhadora avulsa consistirá tação e reabilitação profissional, auxílio para
numa renda mensal igual a sua remuneração tratamento ou exame fora do domicílio do be-
integral.8 neficiário, conforme dispuser o Regulamento.
...............................................................................
§ 3o O salário-maternidade devido à tra- Art. 92. Concluído o processo de habilitação
balhadora avulsa e à empregada do micro- ou reabilitação social e profissional, a Previ-
empreendedor individual de que trata o art. dência Social emitirá certificado individual,
18-A da Lei Complementar no 123, de 14 de indicando as atividades que poderão ser exerci-
dezembro de 2006, será pago diretamente pela das pelo beneficiário, nada impedindo que este
Previdência Social. exerça outra atividade para a qual se capacitar.
...............................................................................
Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais
SEÇÃO VI – Dos Serviços empregados está obrigada a preencher de 2%
SUBSEÇÃO I – Do Serviço Social (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos
SUBSEÇÃO II – Da Habilitação e da seus cargos com beneficiários reabilitados ou
Reabilitação Profissional pessoas portadoras de deficiência, habilitadas,
na seguinte proporção:
Art. 89. A habilitação e a reabilitação pro- I – até 200 empregados �������������������������� 2%;
fissional e social deverão proporcionar ao II – de 201 a 500 �������������������������������������� 3%;
III – de 501 a 1.000 ��������������������������������� 4%;
8
Leis nos 9.876/99 e 12.470/2011. IV – de 1.001 em diante. ������������������������ 5%.
163
§ 1o A dispensa de trabalhador reabilitado com a legislação pertinente, observadas as
ou de deficiente habilitado ao final de contrato normas seguintes:11
por prazo determinado de mais de 90 (noven- I – não será admitida a contagem em dobro
ta) dias, e a imotivada, no contrato por prazo ou em outras condições especiais;
indeterminado, só poderá ocorrer após a con- II – é vedada a contagem de tempo de serviço
tratação de substituto de condição semelhante. público com o de atividade privada, quando
§ 2o O Ministério do Trabalho e da Previ- concomitantes;
dência Social deverá gerar estatísticas sobre III – não será contado por um sistema o
o total de empregados e as vagas preenchidas tempo de serviço utilizado para concessão de
por reabilitados e deficientes habilitados, for- aposentadoria pelo outro;
necendo-as, quando solicitadas, aos sindicatos IV – o tempo de serviço anterior ou poste-
ou entidades representativas dos empregados. rior à obrigatoriedade de filiação à Previdência
Social só será contado mediante indenização
da contribuição correspondente ao período
SEÇÃO VII – Da Contagem Recíproca de respectivo, com acréscimo de juros morató-
Tempo de Serviço rios de um por cento ao mês e multa de dez
por cento.
Art. 94. Para efeito dos benefícios previstos no IV – o tempo de serviço anterior ou poste-
Regime Geral de Previdência Social ou no ser- rior à obrigatoriedade de filiação à Previdência
viço público é assegurada a contagem recíproca Social só será contado mediante indenização
do tempo de contribuição na atividade privada, da contribuição correspondente ao período
rural e urbana, e do tempo de contribuição ou respectivo, com acréscimo de juros moratórios
de serviço na administração pública, hipótese de zero vírgula cinco por cento ao mês, capita-
em que os diferentes sistemas de previdência lizados anualmente, e multa de dez por cento.
social se compensarão financeiramente.9
§ 1o A compensação financeira será feita ao Art. 97. A aposentadoria por tempo de serviço,
sistema a que o interessado estiver vinculado com contagem de tempo na forma desta Seção,
ao requerer o benefício pelos demais sistemas, será concedida ao segurado do sexo feminino a
em relação aos respectivos tempos de con- partir de 25 (vinte e cinco) anos completos de
tribuição ou de serviço, conforme dispuser o serviço, e, ao segurado do sexo masculino, a
Regulamento. partir de 30 (trinta) anos completos de serviço,
§ 2o Não será computado como tempo de ressalvadas as hipóteses de redução previstas
contribuição, para efeito dos benefícios previs- em lei.
tos em regimes próprios de previdência social,
o período em que o segurado contribuinte Art. 98. Quando a soma dos tempos de ser-
individual ou facultativo tiver contribuído na viço ultrapassar 30 (trinta) anos, se do sexo
forma do § 2o do art. 21 da Lei no 8.212, de 24 feminino, e 35 (trinta e cinco) anos, se do sexo
de julho de 1991, salvo se complementadas masculino, o excesso não será considerado para
as contribuições na forma do § 3o do mesmo qualquer efeito.
artigo.
Art. 99. O benefício resultante de contagem
Art. 95. (Revogado)10 de tempo de serviço na forma desta Seção será
concedido e pago pelo sistema a que o interessa-
Art. 96. O tempo de contribuição ou de serviço do estiver vinculado ao requerê-lo, e calculado
de que trata esta Seção será contado de acordo na forma da respectiva legislação.
...............................................................................
9
LC no 123/2006 e Lei no 9.711/98.
10
MP no 2.187-13/2001. 11
MP nos 2.187-13/2001 e 316/2006, e Lei no 9.528/97.
164
SEÇÃO VIII – Das Disposições Diversas documento ou provado ato do interesse de
Relativas às Prestações beneficiário ou empresa, salvo no que se refere
............................................................................... a registro público.
...............................................................................
Art. 108. Mediante justificação processada
perante a Previdência Social, observado o dis- Publicada no DOU em 25/7/1991 e republicada em
posto no § 3o do art. 55 e na forma estabelecida 11/4/1996 e 14/8/1998.
no Regulamento, poderá ser suprida a falta de
165
Lei no 8.742/1993
de 7 de dezembro de 1993
Dispõe sobre a legislação tributária federal, as contribuições para a seguridade social, o processo
administrativo de consulta e dá outras providências.
2
Leis nos 10.637/2002 e 11.941/2009.
168
Lei no 11.110/2005
de 25 de abril de 2005
Institui o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado – PNMPO e altera dispositivos da Lei
no 8.029, de 12 de abril de 1990, que dispõe sobre a extinção e dissolução de entidades da administração
pública federal; da Lei no 9.311, de 24 de outubro de 1996, que institui a Contribuição Provisória sobre
Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira – CPMF;
da Lei no 9.872, de 23 de novembro de 1999, que cria o Fundo de Aval para a Geração de Emprego e
Renda – FUNPROGER; da Lei no 10.194, de 14 de fevereiro de 2001, que dispõe sobre a instituição
de Sociedades de Crédito ao Microempreendedor; e da Lei no 10.735, de 11 de setembro de 2003, que
dispõe sobre o direcionamento de depósitos a vista captados pelas instituições financeiras para operações
de crédito destinadas à população de baixa renda e a microempreendedores; e dá outras providências.
169
Art. 4o-C. Cabe ao Banco Central do Bra- pelas instituições financeiras beneficiárias da
sil acompanhar e fiscalizar as operações de subvenção de que trata o art. 4o-A.4
microcrédito produtivo orientado realizadas
Publicada no DOU de 26/4/2005.
170
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O Brasil tem-se consolidado como um grande mercado. Ao diminuir as desigualdades so-
ciais, o Estado brasileiro fez crescerem as camadas médias da população, de modo que
houve a incorporação não só de novas classes consumidoras, mas também de novos seg-
mentos empreendedores.
É nesse contexto que esta obra destaca a legislação que trata da atividade do microempre-
endedor individual, a fim de facilitar a compreenção dos direitos e deveres previstos na Lei
Microempreendedor
Individual (MEI)
primeiro degrau da atividade
empresarial legalizada