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Help Química – Volume 01

Química Geral e Inorgânica

Versão 1.1 – Feita em 18 de outubro de 2016

Belo Horizonte, MG

Acesso livre da apostila em https://www.facebook.com/groups/livrodequimica/

Emerson Gonçalves
Graduação em química pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

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APRESENTAÇÃO
O livro de química VOLUME 01 trás uma abordagem tradicional aplicada ao
conteúdo dos alunos de primeiro ano do ensino médio. Gostaria de trabalhar com os
leitores uma abordagem diferenciada, porém, como meu trabalho tem foco
principalmente em vestibular eu preciso ir direto ao ponto para que os vestibulandos
tenham acesso ao melhor conteúdo.

Alunos aproveitem esse material e dediquem aos estudos. Todos os capítulos


foram pensados em uma série de conhecimentos que vão dificultando a medida que
vamos caminhando com o trabalho. Ao final de cada capítulo temos uma série de
questões de revisão para que você possa treinar seu aprendizado e também algumas
questões do ENEM voltadas para aquele capítulo para ajudar vocês a entender como são
cobradas. Junto com os capítulos se programem e estudem pelo canal HELP QUÍMICA
que ensina todo conteúdo seguindo PLAYLIST que foram pensadas para melhor
atender a necessidade de cada aluno.

Professor, caso o senhor queira utilizar esse livro SEM FINS LUCRATIVOS
fique a vontade, afinal eu criei esse livro justamente por sentir falta de um material bom
e que abordasse todo conteúdo que eu necessito. Como professor e estudante eu
aconselho os senhores professores a abordar os conteúdos na sequência e não dar pontos
somente de provas, mas utilizarem os EXERCÍCIOS DE REVISÃO (que não têm
respostas) como trabalho para seus alunos, assim é uma maneira de obriga-los a estudar
para a prova.

No APÊNDICE B desse livro trago uma série de provas sugestivas para que
vocês possam treinar para cada capítulo. Dessas provas eu não disponibilizei o gabarito
no livro, porém eles podem ser solicitados por e-mail (ver abaixo) com o assunto
GABARITO DAS PROVAS – LIVRO 1.1.

Bons estudos!

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AGRADECIMENTOS E DEDICAÇÃO
Todos os dias desde o meu abrir de olhos ao meu fechar eu agradeço primeiramente a
Deus pelo sopro de vida. Agradeço a todos que tem me ajudado a continuar com os
trabalhos do livro e também no canal Help Química. Gostaria de dedicar esse livro ao
cursinho TRANSENEMBH e para todos os estudantes do mundo.

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COMO ESTUDAR QUÍMICA?
Prezado estudante. Creio que nesse momento você já conhece o grupo LIVRO
DE QUÍMICA no FACEBOOK ou o canal HELP QUÍMICA no YOUTUBE. Se não
conhece gostaria de te convidar a conhecer e te explicarei porquê. O grupo Livro de
Química é o local de nosso encontro virtual. La eu posto todas as novidades referentes
ao livro e ao canal Help Química. O canal Help Química é um canal que você deve
assinar para ficar por dentro de todas as novidades. Temos aulas didáticas tradicionais,
porém, com uma explicação simples e um linguajar de fácil compreensão. Muito bem,
agora que te expliquei tudo isso vou te ensinar como estudar química. Comece seus
estudos pela PLAYLIST 1° ANO no canal Help Química e logo em seguida de uma lida
no capítulo do livro referente aquela aula que você assistiu. Faça todos os exercícios,
inclusive os “bestas e chicletes” porque às vezes ignoramos pequenas coisas que nos
fazem falta mais tarde. Química é uma disciplina MUITO CUMULATIVA, ou seja, o
que você aprendeu aqui você vai usar no próximo capítulo e a junção desses dois
conhecimentos serão aplicadas no capítulo posterior e assim vai seguindo. Uma das
maiores dificuldades dos estudantes em química é devido a falta do conhecimento
prévio que eles já deveriam ter adquiridos logo no começo dos estudos, então, por
exemplo, não adianta nada vocês chegarem em eletroquímica (matéria vista no final do
segundo ano) sem terem aprendido ligações químicas (matéria do meio do primeiro
ano). Não adianta falarmos de soluções aquosas (matéria do meio do segundo ano) sem
o conceito das funções inorgânicas (matéria do meio do primeiro ano) terem ficado
claros. E assim segue uma série de problemas. Antes de vocês avançarem para um
capítulo de “outra prova” consulte o apêndice B e teste seus conhecimentos para ver se
você já está preparado para uma série de novos conhecimentos. Seguindo todas essas
orientações eu não posso garantir total aprovação, porque depende de vocês estudarem,
mas usando essas dicas, garanto que vocês estarão a poucos passos do sucesso e
lembrem-se que para ser aprovado no vestibular de HUMANAS ou BIOLÓGICAS
brilha mais quem sabe EXATAS.

Sejam bem vindos ao LIVRO DE QUÍMICA – Volume 01

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SUMÁRIO
Localização Página

1. MATÉRIA E SUAS PROPRIEDADES 1

1.1 Matéria ................................................................................................................... 1

1.2. Estados físicos da matéria ..................................................................................... 1

1.3 – Substâncias ......................................................................................................... 3

1.3.1 – Substâncias simples e compostas ............................................................... 4

1.4 – Mistura ................................................................................................................ 4

1.4.1 – Mistura homogênea ou heterogênea ........................................................... 5

1.5 – Diagramas de estados físicos .............................................................................. 6

1.6 – Métodos de separações de misturas .................................................................. 10

1.7 – Tratamento de água .......................................................................................... 15

- EXERCÍCIOS DE REVISÃO – CAPÍTULO 1 ..................................................... 17

- QUESTÕES DO ENEM ........................................................................................ 21

2. DENSIDADE 27

2.1 – Unidades de massa ............................................................................................ 28

2.2 – Unidades de volume ......................................................................................... 29

2.3 – Algarismos significativos ................................................................................. 30

2.4 – Potência de 10 ................................................................................................... 31

2.4.1 – Operações com potência de 10 ............................................................... 33

2.5 – Misturas de densidades ..................................................................................... 35

- EXERCÍCIOS DE REVISÃO – CAPÍTULO 2 ..................................................... 36

- QUESTÕES DO ENEM ........................................................................................ 40

3. ÁTOMOS 42

3.1 – Átomo de John Dalto (1808) ............................................................................ 42

3.2 – O átomo de Thomson (1898) ............................................................................ 43

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3.3 – O átomo de Rutherford (1904) ......................................................................... 45

3.4 – O átomo de Bohr (1906) ................................................................................... 48

3.5 – A descoberta do nêutron (1932) ....................................................................... 49

3.6 – Átomos nêutrons e íons .................................................................................... 50

3.7 – Semelhanças atômicas ...................................................................................... 51

3.8 – O modelo atual .................................................................................................. 54

3.8.1 – Identificação do número quântico ............................................................ 55

3.8.2 – Distribuição eletrônica .............................................................................. 56

- EXERCÍCIOS DE REVISÃO – CAPÍTULO 3 ...................................................... 56

- QUESTÕES DO ENEM ......................................................................................... 61

4. TABELA PERIÓDICA 64

4.1 – Organização periódica ...................................................................................... 64

4.2 – Família .............................................................................................................. 65

4.3 – Período .............................................................................................................. 66

4.4 – Propriedades dos elementos .............................................................................. 68

4.5 – Energia de ionização ......................................................................................... 71

4.6 – Raios atômicos .................................................................................................. 72

- EXERCÍCIOS DE REVISÃO – CAPÍTULO 4 ...................................................... 75

- QUESTÕES DO ENEM ......................................................................................... 78

5. LIGAÇÕES QUÍMICAS 79

5.1 – Eletronegatividade ........................................................................................... 79

5.2 – Teoria do octeto ................................................................................................ 81

5.3 – Ligações metálicas ............................................................................................ 83

5.3.1 – Bandas de energia ..................................................................................... 84

5.4 – Ligações iônicas ............................................................................................... 86

5.4.1 – Montagem das formulas químicas .......................................................... 86

5.4.2 – Características quebradiças dos compostos iônicos ................................ 89

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5.5 – Ligações covalentes e representação de Lewis ................................................. 90

5.5.1 – Ligações dativas ....................................................................................... 91

5.6 – Polaridade ......................................................................................................... 93

5.6.1 – Geometria molecular ............................................................................... 93

- EXERCÍCIOS DE REVISÃO – CAPÍTULO 5 ..................................................... 99

- QUESTÕES DO ENEM ...................................................................................... 103

6. FUNÇÕES INORGÂNICAS I 104

6.1 – Ácidos e bases de Arrhenius ........................................................................... 104

6.2 – Nomenclaturas dos ácidos .............................................................................. 106

6.3 – Nomenclaturas as bases .................................................................................. 108

6.4 – Característica dos ácidos e bases .................................................................... 109

6.5 – Solubilidade das bases .................................................................................... 111

- EXERCÍCIOS DE REVISÃO – CAPÍTULO 6 .................................................... 112

- QUESTÕES DO ENEM ...................................................................................... 114

7. FUNÇÕES INORGÂNICAS II 117

7.1 – Reação de obtenção de sais ............................................................................ 117

7.2 – Classificações dos sais .................................................................................... 120

7.3 – Nomenclatura dos sais .................................................................................... 121

7.4 – Óxidos ............................................................................................................. 124

7.5 – Nomenclatura de óxidos ................................................................................. 125

7.6 – Tipos de óxidos ............................................................................................... 126

7.7 – Aplicações de óxidos e presença deles na natureza ........................................ 128

- EXERCÍCIOS DE REVISÃO – CAPÍTULO 6 .................................................... 129

- QUESTÕES DO ENEM ....................................................................................... 132

8. FUNÇÕES INORGÂNICAS III 136

8.1 –Peróxidos ......................................................................................................... 136

8.2 – Nomenclatura de peróxidos ............................................................................ 136

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8.3 – Reações com peróxidos .................................................................................. 137

8.4 – Hidretos .......................................................................................................... 137

8.5 – Nomenclatura de hidretos ............................................................................... 137

8.6 – Reações com hidretos ..................................................................................... 138

- EXERCÍCIOS DE REVISÃO – CAPÍTULO 8 .................................................... 138

9. REAÇÕES QUÍMICAS INORGÂNICAS 140

9.1 – Leitura de uma reação ..................................................................................... 142

9.2 – Balanceamento de equações ........................................................................... 143

9.3 – Tipos de reações ............................................................................................. 147

9.3.1 – Reações de adição .................................................................................. 148

9.3.2 – Reações de decomposição ...................................................................... 148

9.3.3 – Reações de simples troca ou deslocamento ............................................ 148

9.3.4 – Reações de dupla troca ........................................................................... 149

9.3.5 – Reações de metais em meio ácido ou água ............................................. 149

9.3.6 – Reações de combustão ............................................................................ 150

- EXERCÍCIOS DE REVISÃO – CAPÍTULO 9 .................................................... 151

- QUESTÕES DO ENEM ....................................................................................... 155

10. CÁLCULOS QUÍMICOS 159

10.1 – Análise Sistemática ....................................................................................... 159

10.2 – Massa atômica .............................................................................................. 161

10.3 – Massa molecular ........................................................................................... 162

10.4 – Mol ................................................................................................................ 162

10.5 – Massa molar (MM) ....................................................................................... 163

10.6 – Quantidade de matéria .................................................................................. 163

10.7 – Leis ponderais ............................................................................................... 167

10.7.1 – Leis de Lavoisier .................................................................................. 167

10.7.2 – Leis de Proust ....................................................................................... 168

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10.8 – Cálculos estequiométricos ............................................................................ 170

10.9 – Reagentes em excesso .................................................................................. 175

10.10 – Rendimento das reações ............................................................................. 177

10.11 – Pureza dos reagentes ................................................................................... 179

- EXERCÍCIOS DE REVISÃO – CAPÍTULO 10 .................................................. 180

- QUESTÕES DO ENEM ....................................................................................... 184

11.GÁS 192

11.1 – Revisando o que é gás .................................................................................. 192

11.2 – Variáveis de estados ...................................................................................... 193

11.2.1 – Pressão .................................................................................................. 193

11.2.2 – Volume ................................................................................................. 196

11.2.3 – Temperatura .......................................................................................... 196

11.3 – Gás ideal ....................................................................................................... 197

11.4 – Estequiometria dos gases .............................................................................. 197

11.5 – Transformações gasosas ............................................................................... 202

11.5.1 – Transformação isotérmica (Lei de Boyle) ............................................ 202

11.5.2 – Transformação isovolumétrica (Lei de Charles Gay-Lussac) .............. 203

11.5.3 – Transformação isobárica ...................................................................... 204

11.6 – Volume molar ............................................................................................... 206

11.7 – Lei de Avogrado para gases .......................................................................... 207

11.8 – Mistura de gases ........................................................................................... 208

11.9 – Lei de Amagat (volume parcial) ................................................................... 208

11.11 – Densidade absoluta dos gases ..................................................................... 211

11.11 – Densidade absoluta dos gases ..................................................................... 212

- EXERCÍCIOS DE REVISÃO – CAPÍTULO 11 .................................................. 213

- QUESTÕES DO ENEM ....................................................................................... 217

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APÊNCICE A – RESOLUÇÕES E GABARITO DOS EXERCÍCIOS 222

APÊNDICE B – PROVAS DOS CAPÍTULOS 232

APÊNDICE C – CONSTANTES E DISTRIBUIÇÕES ELETRÔNICAS 249

APÊNDICE D FÓRMULAS E UNIDADES DE MEDIDAS APRESENTADAS


NESSE LIVRO 250

TABELA PERIÓDICA DOS ELEMENTOS 251

UM DEDO DE PROSA 252

UNA CHARLA CON LOS ESPAÑOLES Y HISPANOAMERICA 253

BIBLOGRAFIA 254

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CAPÍTULO 1
MATÉRIA E SUAS PROPRIEDADES

De acordo com a definição do dicionário química é a ciência em que se estuda a


estrutura das substâncias, correlacionando-a com as propriedades macroscópicas, e se
investigam as transformações destas substâncias – Novo Aurélio - Século XXI.

A química é uma ciência experimental, então todas as suas teorias, hipóteses e


descobertas foram correlacionadas e observadas através de experimentos e ideias
daqueles pesquisadores da época e suas tecnologias. Com isso vamos dar inicio a nossa
primeira definição.

1.1 – Matéria
Matéria é tudo aquilo que possui massa e ocupa lugar no espaço geográfico, em
outras palavras é aquilo que eu consigo pesar e não ocupa o mesmo espaço que outra
coisa.

Exercícios 1.1 – Dê exemplos que especifiquem a matéria.

Exercícios 1.2 – Escreva em seu caderno três objetos da sua casa que é matéria.

1.2 – Estados físicos da matéria


A matéria é constituída por partículas maciças e indivisíveis que a certa pressão
e temperatura variam seus movimentos e agitações de modo a termos os estados físicos
dela que podem ser sólidos, líquidos ou gasosos. Para cada um desses estados físicos
citados as partículas têm um comportamento que é ilustrado pela figura abaixo.

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

1) Sólido: Caneta, pedra, sal de cozinha.

No estado sólido as partículas estão bem organizadas e possuem baixa energia cinética,
ou seja, a agitação entre elas é baixa.

2) Liquido: Água, leite, óleo.

No estado liquido as partículas estão desorganizadas e possuem uma energia cinética


maior do que no estado sólido, a agitação delas é média.

3) Gasoso: Ar atmosférico, oxigênio, gás cloro.

No estado gasoso, existe alta energia cinética e as partículas estão distantes uma das
outras. Nesse estado físico as partículas possuem alta energia cinética.

Exercícios 1.3 – Dentre as alternativas abaixo assinale aquela que o item citado não
representa matéria.

a) Luz infravermelho
b) Pedra
c) Oxigênio
d) Sal de cozinha

Exercícios 1.4 – Explique por que em um dia quente é muito mais fácil sentir o cheiro
da mexerica (tangerina / bergamota) do que em um dia frio (Baseie sua explicação no
modelo cinético molecular).

Exercícios 1.5 – Por que não é possível sentir o cheiro de gás em um botijão de gás
com a válvula fechada, mas ao abrir ela é possível sentirmos o cheiro de gás?

Exercícios 1.6 – Por que ao comprimir uma seringa não usada e sem agulha que
contem ar atmosférico dentro dela, há formação de gotículas de água?

Exercícios 1.7 – Tapando a ponta de uma seringa e puxando o embolo móvel dela
(conforme a figura abaixo) proponha uma explicação para a formação de vácuo no
interior da seringa.

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

Com o aumento ou a diminuição da energia cinética pode existir alteração nos


estados físicos da matéria e essas alterações recebem os seguintes nomes:

Exercícios 1.8 – Dentre os materiais abaixo coloquem em ordem decrescente de


energia cinética.

a) Ar atmosférico; caneta e água liquida.


b) Pedra, óleo de cozinha e GLP.
c) Criptônio (gás nobre), hidrogênio gasoso, água liquida e sapato

Exercícios 1.9 – Como se chama a passagem da água de um rio para núvem?

1.3 – Substâncias
Já aprendemos até agora que tudo que existe é formado por partículas, mas e
então o que é substâncias? Para sabermos o que é substância precisamos primeiramente
saber o que são elementos.

Elementos são conjuntos de átomos que possuem o mesmo número atômico


(estudo a ser aprofundado no capítulo 3). De principio precisamos somente o identificá-
los na tabela periódica. Veja essa identificação na figura abaixo:

Exemplo de elemento químico

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

Um conjunto de elementos sejam eles iguais ou diferentes recebem o nome de


substâncias. A partir desse momento iremos nos referir a quase tudo que formos
trabalhar como substâncias, mas para isso precisamos aprender a classifica-las.

1.3.1 – Substâncias simples e compostas


1) Simples: Formadas por átomos de mesmo elemento químico. Exemplo: O2, Cl2,
O3.
2) Composta: Formadas por átomos de diferentes elementos químicos. Exemplo:
H2O, KMnO4, HCl.

Exercício 1.10 – A água do mar é uma substância pura ou composta? Justifique sua
resposta.

Exercícios 1.11 – Classifique os componentes abaixo como simples ou composto.

a) HCl f) HI l) Mo
b) H2O g) H2 m) Cr6+
c) Zn2+ i) H+ n) Kr
d) O3 j) NaCl o) H3PO4
e) O2 k) P8 p) H2SO4

1.4 – Mistura
As misturas são quando adicionamos um componente em outro. Imagine uma
substância composta, por exemplo, água (H2O). Se em um recipiente tivermos somente
água a substância será composta e pura, mas se ela for misturada a outro componente,
exemplo óleo, passará a ter uma mistura.

Exercício 1.12 – Classifique as substâncias abaixo como pura ou mistura.

a) Água da torneira
b) Vinagre
c) Alumínio
d) Medalha de bronze

Exercício 1.13 – A água do mar é uma substância pura ou mistura? Justifique sua
resposta.

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

1.4.1 – Mistura homogênea ou heterogênea


As misturas recebem uma classificação especial de acordo com a quantidade de
fases que elas têm que são as homogêneas ou heterogêneas.

1) Mistura homogênea: É aquela aonde colocamos dois ou mais componentes,


mas eles apresentam somente uma fase.

Exemplo:

 Água e álcool
 Água e sal
 Álcool e Gasolina

Exemplo de mistura homogênea

2) Mistura heterogênea: É aquele aonde colocamos dois ou mais componentes,


mas eles apresentam duas fases diferentes.

Exemplo:

 Água e gasolina
 Água e areia
 Acetona e fenol

Exemplo de mistura heterogênea

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

Exercício 1.14 – Classifique as misturas abaixo como heterogênea ou homogênea.

a) Água e gasolina
b) Fenol e gasolina
c) Grãos de feijão e água
d) Ferro em pó e enxofre

Exercício 1.15 – Classifique as substâncias abaixo como heterogênea ou homogênea,


indique o número de componentes e o número de fases presente no sistema.

a) Areia, água e gasolina


b) Água, álcool e gelo
c) Água e álcool
d) Areia e sal

1.5 – Diagramas de estados físicos


Os diagramas de estados físicos da matéria fornecem informações poderosas que
ajudam um químico a trabalhar com analises de materiais desconhecidos. Nas seções
1.3 e 1.4 eu apresentei para vocês um conhecimento adicional que será bastante útil
nessa seção.

1) Substância pura: As substâncias puras apresentam dois patamares constantes de


temperaturas, sendo um deles localizados na fusão (estado físico de sólido e liquido) e o
outro na ebulição (estado físico de liquido e gasoso) conforme apresentado no gráfico
abaixo:

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

A análise desse gráfico permite, por exemplo, determinarmos se uma amostra


está ou não contaminada.

- Exemplo 1: Um químico recebeu um frasco com um liquido incolor e disseram a ele


que era água. A amostra foi submetida à análise e entre elas a do diagrama de estado
físico. A análise apresentou o seguinte resultado:

TEMPO TEMPERATURA (°C) ESTADO FÍSICO


T1 -4 sólido
T2 0 líquido – gás
T3 0 líquido – gás
T4 15 líquido
T5 25 líquido
T6 50 líquido
T7 100 líquido – gás
T8 100 líquido - gás
T9 150 gás

Sabendo que a água apresenta a temperatura de fusão em 0°C e a temperatura de


ebulição em 100°C pode se afirmar que essa amostra é de água pura?

R: Pode sim, pois houve uma estabilização da temperatura exatamente nos pontos aonde
a água pura tem sua fusão e sua ebulição.

2) Mistura: As misturas apresentam comportamentos diferentes das substâncias puras


nos seus pontos de fusão e ebulição, conforme o diagrama abaixo.

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

As misturas de um modo geral apresentam um patamar aonde temos a variação


∆ das temperaturas de fusão (∆Tf) e uma variação das temperaturas de ebulição (∆Te).

Esse comportamento das misturas é derrubado quando se tem misturas do tipo


eutéticas (que são misturas que contém ligas metálicas) ou quando se tem misturas do
tipo azeotrópicas (mistura homogênea entre dois líquidos) o comportamento é diferente
conforme os diagramas abaixo nos demonstra.

Mistura eutética: são misturas de ligas metálicas.

Mistura azeotrópicas: É a mistura de dois líquidos homogêneos.

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

Exercício 1.16 (recuperação final 2013) – O gráfico a seguir representa o


aquecimento de uma amostra d’água pura, aonde o momento II indica exatamente o
ponto aonde a água chegou ao seu ponto de ebulição. Indique no gráfico qual(is)
será(ão) os estados físicos da água em cada região abaixo representada.

Exercício 1.17 – Somente pelos pontos de fusão ou de ebulição isoladamente é possível


saber se a substância é pura ou mistura? Justifique sua resposta.

Exercício 1.18 – Observe as esferas abaixo que representam partículas de substâncias


químicas.

Dentre os três sistemas, indique aqueles que irão possuir pelo menos uma faixa no seu
patamar de fusão e ebulição (isso é que não irão se manter constante durante a fusão
ou ebulição).

Exercício 1.19 – Como deverá ser o diagrama de mudanças de estados físicos do


álcool e da água? Faça um desenho representando esse esquema.

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

Exercícios 1.20 – Dada a tabela abaixo indique qual o estado físico de cada elemento a
25°C.

Substância PF PE
A - 180°C -45°C
B - 35°C 30°C
C 10°C 120°C
D - 60°C 15°C
E 70°C 320°C

1.6 – Métodos de separações de misturas


Nesta seção trabalharemos maneiras de separarmos misturas de diversos tipos,
por exemplo, sólido com sólido, sólido com liquido e por ai vai indo. Não quero encher
a cabeça de vocês com informações massacrantes, portanto irei explicar essas
separações de acordo com sua utilidade.

1) Atração magnética: quando um dos componentes sofre atração por um ímã


pode se usar a atração magnética para separar eles.

Exemplo de separação magnética

Exercícios 1.21 – Em uma determinada etapa da produção de tinta, uma indústria


produzia um malte magnético liquido o qual o componente metálico é o de interesse e o
restante é resíduo. Para ter o malte desejado qual dos aparelhos pode ser usado nessa
etapa de produção?

a) Moinho de bolas c) Hidrociclone


b) Centrífuga d) Eletroímã

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

2) Dissolução fracionada: é um método o qual se adiciona um solvente ao


sistema1 e apenas um dos componentes se dissolve.

Exemplo de dissolução fracionada

3) Decantação: Quando se tem a mistura entre um liquido e um sólido insolúvel


mas o qual o sólido se deposita ao fundo pode se realizar uma decantação
fracionada para separar os dois componentes.

Exemplo de decantação

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1 – Sistema: Conjunto de coisas o qual o trabalho é feito

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

4) Filtração: Em alguns casos aonde existe um sólido insolúvel nem sempre é


possível realizar o processo de decantação, sendo necessária uma filtração que
pode ser simples ou a vácuo.

Filtração simples: Aonde o item que interessa é o liquido.

Exemplo de Filtração simples

Filtração a vácuo: Aonde o item que interessa é o sólido.

Exemplo de filtração a vácuo

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

5) Funil de bromo: esse tipo de separação consiste na separação de dois líquidos


heterogêneos imiscíveis, ou seja, que não se misturam, aonde o liquido menos
denso é separado pela atração da gravidade e por uma torneirinha se controla
qual sairá ou não.

Exemplo de funil de bromo

6) Destilação simples: Para misturas homogêneas entre um liquido e um sólido


que ambos possuem pontos de fusão distantes um dos outros para se fazer a
separação utiliza-se a destilação simples.

Exemplo de destilação simples

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

7) Destilação fracionada: Quando se tem uma mistura homogênea de diferentes


líquidos e eles possuem pontos de fusão próximos, para se fazer a separação se
utiliza a destilação fracionada.

8) Peneiração: quando se tem sólidos com diferentes granulometrias é possível


aplicar uma técnica chamada peneiração o qual se utiliza uma peneira para
separar sólidos de diferentes tamanhos.

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

Exercício 1.22 – Associe cada mistura com seu método de separação.

Misturas Processos

1 – água + gasolina A - Catação

2 – areia + limalha de ferro B - Filtração

3 – Salmoura C – Atração magnética

4 – Arroz + feijão D – Destilação simples

5 – Água + areia E – Funil de separação

Exercício 1.23 (UERJ) – A água ardente é uma bebida alcoólica obtida a partir da
cana de açúcar. Muitas pessoas tem o costume de apelida-la de “purinha”. Sabe-se
porém que ela não é pura. Um dos métodos de separação de mistura que prova essa
evidência é:

a) Filtração
b) Deslitação
c) Decantação
d) Centrifugação

1.7 – Tratamento de água


Nesta seção de nosso livro eu irei falar de forma resumida para vocês como é
feito o tratamento de água nas principais regiões do país. Vamos começar essa seção
observando um diagrama que nos representara de forma resumida como acontece esse
tratamento.

tratamento d’água

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

Agora por meio de tópicos veremos resumidamente a importância de cada etapa


no processo do tratamento de água.

1) Coleta da água bruta: Nessa etapa a água bruta é coletada de um rio e separa
somente os materiais com alta granulometria que são retidos por meio de uma
cerca.
2) Coagulação e floculação: Nessa etapa do tratamento algumas impurezas como,
por exemplo, partículas de poeira são envolvidas por meio de flocos para serem
retiradas da água.
3) Decantação: Nessa etapa do tratamento a água repousa em um tanque no qual
os flocos formados na etapa anterior são decantados e após retirados
mecanicamente.
4) Filtração: Nessa etapa a água passa por uma filtração em filtros de areia, carvão
e em alguns estados brasileiros até de argila, garantindo assim que todo material
particulado ficou retido.
5) Cloração e fluoretação: Nessa etapa são adicionados íons1 cloretos e fluoretos
para matar as bactérias aeróbicas que possam existir na água.

Após passar por todo esse procedimento a água é canalizada e distribuída para as
casas dos grandes centros urbanos aonde existem tratamento de água.

Exercício 1.24 – Por que mesmo com toda essa preocupação para tratar a água ainda
é preciso filtrar a água antes de toma-la?

Exercício 1.25 – Por que recomenda-se ferver a água antes de toma-la mesmo em
cidades que existem tratamento de água?

Exercício 1.26 – Existe diferença entre água potável e mineral? Caso afirmativa a
resposta, qual a diferença existente entre elas?

Página 16

1
Falaremos dos íons no capítulo 3

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

- EXERCÍCIOS DE REVISÃO CAPÍTULO 1 (ATÉ AQUI PARTE DA


MATÉRIA DA PRIMEIRA PROVA) -

(Não há resolução desses exercícios!!!)

Exercício R.1 – A tabela abaixo indica os PF e PE de algumas substâncias a 1 atm de


pressão. Determine o estado físico de cada substância abaixo quando as mesmas estão
a 50°C.

Substância PF (°C) PE (°C)


Cloro -101 -34,6
Fluor -219,6 -188,1
Bromo -7,2 58,8
Mercúrio -38,8 356,6
Iodo 113,5 184

Exercício R.2 – O gelo seco (CO2(g)) a 25°C passa do estado sólido para gasoso
imediatamente. Qual é o nome dessa passagem?

Exercício R.3 – Observe os fatos abaixo:

I) Uma pedra de naftalina deixada em um armário


II) Uma vasilha com água deixada no freezer a -4°C
III) Uma vasilha com água deixada no sol
IV) O derretimento de um pedaço de chumbo quando aquecido

Indique o nome da passagem física que ocorre em cada fenômeno acima.

Exercício R.4 – Observe a tabela abaixo com PF e PE de algumas substâncias.

Substância PF (°C) PE (°C)


Fenol 41 182
Pentano -130 36
Clorofórmio -63 61
Etanol -117 78

Considere essas substâncias na Antártida (-35°C), Porto Alegre (25°C) e no deserto do


Saara (55°C). Qual o estado físico das substâncias nos três locais indicados?

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

Exercício R.5 – Complete o espaço em branco de acordo com o que está no parêntese.

a) A agitação das moléculas é (maior/menor) ______________ nos líquidos do que


em gases.
b) Nos gases as moléculas se movem com (grande/pequena) __________________
velocidade.
c) Nos materiais sólidos a organização molecular é (grande/pequena) ___________
d) A energia (cinética/potencial) ________________ nos gases é maior que nos
líquidos e sólidos.

Exercício R.6 – Indique o estado físico da matéria sugerido abaixo.

Exercícios R.7 – A aparelhagem a seguir mostra o esquema de um aparelho utilizado


para obter água potável a partir de água salobra (que contém altas concentrações de
sais). Este aparelho improvisado é usado em regiões desérticas da Austrália.

a) Indique o nome de todas as mudanças de estados físico que ocorre com á água
dentro do aparelho.
b) De onde vem à energia proveniente para fazer essa alteração?

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

Exercícios R.8 – Dentre as substâncias a seguir aquela que representa em todas


opções somente substâncias simples é:

a) H2O, O2, O3
b) CH4, H2O, H2
c) MgCl2, H2O2, CCl4
d) N2, Cl2, H2

Exercício R.9 – Assinale a alternativa que representa a alternativa correta.

a) Uma substância simples sempre é pura


b) Uma substância composta sempre é pura
c) Uma substância simples pode ser composta
d) Uma substância composta pode ser pura

Exercícios R.10 (PUC-MG) – Observe o sistema abaixo aonde as esferas representam


átomos.

Sobre essas informações marque a alternativa incorreta:

a) II contem substância pura


b) III contem uma mistura
c) I contem substância simples
d) II contem uma mistura

Exercícios R.11 – Durante o aquecimento de uma substância desconhecida o ponto de


ebulição se mantém constante. Pode se afirmar com certeza que é uma substância
pura? Justifique sua resposta.

Exercícios R.12 (UFES – ES) – Indique quantas fases e quantos componentes estão
presente em uma mistura contendo água, gelo, areia, sal de cozinha, gasolina, fenol e
açúcar.

Exercícios R.13 – Indique o passo a passo de como você separaria uma mistura
contendo sal e areia.

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

Exercício R.14 – Abaixo está representado o fluxograma de separação de uma mistura


feita com água, azeite e açúcar totalmente dissolvido.

Indique quais métodos de separação de mistura foram utilizados no processo I e no


processo II.

Exercícios R.15 – Dentre os fenômenos abaixo qual não representa um fenômeno


químico?

a) Queima de uma folha de papel


b) Dissolução de um comprimido efervescente
c) Evaporação das águas do oceano
d) Digestão do alimento no organismo
e) Destruição da camada de ozônio

Exercícios R.16 – A aparelhagem abaixo representa qual sistema de separação?

a)
b)

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

- QUESTÕES DE PROVAS DO ENEM -

(Gabarito somente com a alternativa correta)

Exercício EN.1 – A necessidade de água tem tornado cada vez mais importante a
reutilização planejada desse recurso. Entretanto, os processos de tratamento de águas
para seu reaproveitamento nem sempre as tornam potáveis, o que leva a restrições em
sua utilização. Assim, dentre os possíveis empregos para a denominada “água de
reuso”, recomenda-se

(A) o uso doméstico, para preparo de alimentos.


(B) o uso em laboratórios, para a produção de fármacos.
(C) o abastecimento de reservatórios e mananciais.
(D) o uso individual, para banho e higiene pessoal.
(E) o uso urbano, para lavagem de ruas e áreas públicas.

Exercício EN.2 – Em Na fabricação de qualquer objeto metálico, seja um parafuso,


uma panela, uma jóia, um carro ou um foguete, a metalurgia está presente na extração
de metais a partir dos minérios correspondentes, na sua transformação e sua
moldagem. Muitos dos processos metalúrgicos atuais têm em sua base conhecimentos
desenvolvidos há milhares de anos, como mostra o quadro:
(J. A. VANIN, Alquimistas e Químicos)

Podemos observar que a extração e o uso de diferentes metais ocorreram a partir de


diferentes épocas. Uma das razões para que a extração e o uso do ferro tenham
ocorrido após a do cobre ou estanho é

(A) a inexistência do uso de fogo que permitisse sua moldagem.


(B) a necessidade de temperaturas mais elevadas para sua extração e moldagem.
(C) o desconhecimento de técnicas para a extração de metais a partir de minérios.
(D) a necessidade do uso do cobre na fabricação do ferro.
(E) seu emprego na cunhagem de moedas, em substituição ao ouro.

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

Exercício EN.3 – Ainda hoje, é muito comum as pessoas utilizarem vasilhames de


barro (moringas ou potes de cerâmica não esmaltada) para conservar água a uma
temperatura menor do que a do ambiente. Isso ocorre porque:

a) o barro isola a água do ambiente, mantendo-a sempre a uma temperatura menor que a
dele, como se fosse isopor.
b) o barro tem poder de “gelar” a água pela sua composição química. Na reação, a água
perde calor.
c) o barro é poroso, permitindo que a água passe através dele. Parte dessa água evapora,
tomando calor da moringa e do restante da água, que são assim resfriadas.
d) o barro é poroso, permitindo que a água se deposite na parte de fora da moringa. A
água de fora sempre está a uma temperatura maior que a de dentro.
e) a moringa é uma espécie de geladeira natural, liberando substâncias higroscópicas
que diminuem naturalmente a temperatura da água.

Exercício EN.4 – O uso mais popular de energia


solar está associado ao fornecimento de água quente para fins domésticos. Na figura
ao lado, é ilustrado um aquecedor de água constituído de dois tanques pretos dentro de
uma caixa termicamente isolada e com cobertura de vidro, os quais absorvem energia
solar.
A. Hinrichs e M. Kleinbach. Energia e meio ambiente. São Paulo:
Thompson, 3.ª ed., 2004, p. 529 (com adaptações).
Nesse sistema de aquecimento,

(A) os tanques, por serem de cor preta, são maus absorvedores de calor e reduzem as
perdas de energia.
(B) a cobertura de vidro deixa passar a energia luminosa e reduz a perda de energia
térmica utilizada para o aquecimento.
(C) a água circula devido à variação de energia luminosa existente entre os pontos X e
Y.
(D) a camada refletiva tem como função armazenar energia luminosa.
(E) o vidro, por ser bom condutor de calor, permite que se mantenha constante a
temperatura no interior da caixa.

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

Exercício EN.5 –

Considerando a situação descrita, avalie as afirmativas seguintes.

I No ritual indígena, a dança da chuva, mais que constituir uma manifestação artística,
tem a função de intervir no ciclo da água.
II A existência da dança da chuva em algumas culturas está relacionada à importância
do ciclo da água para a vida.
III Uma das informações do texto pode ser expressa em linguagem científica da
seguinte forma: a dança da chuva seria efetiva se provocasse a precipitação das
gotículas de água das nuvens.
É correto o que se afirma em
A) I, apenas.
B) III, apenas.
C) I e II, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III

Exercício EN.6 – O lixo orgânico de casa – constituído de restos de verduras, frutas,


legumes, cascas de ovo, aparas de grama, entre outros –, se for depositado nos lixões,
pode contribuir para o aparecimento de animais e de odores indesejáveis.

Entretanto, sua reciclagem gera um excelente adubo orgânico, que pode ser usado no
cultivo de hortaliças, frutíferas e plantas ornamentais. A produção do adubo ou
composto orgânico se dá por meio da compostagem, um processo simples que requer
alguns cuidados especiais. O material que é acumulado diariamente em recipientes
próprios deve ser revirado com auxílio de ferramentas adequadas, semanalmente, de
forma a homogeneizá-lo. É preciso também umedecê-lo periodicamente. O material de
restos de capina pode ser intercalado entre uma camada e outra de lixo da cozinha.
Por meio desse método, o adubo orgânico estará pronto em aproximadamente dois a
três meses.

Como usar o lixo orgânico em casa? Ciência Hoje, v. 42, jun. 2008 (adaptado).

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

Suponha que uma pessoa, desejosa de fazer seu próprio adubo orgânico, tenha
seguido o procedimento descrito no texto, exceto no que se refere ao umedecimento
periódico do composto. Nessa situação,

A) o processo de compostagem iria produzir intenso mau cheiro.


B) o adubo formado seria pobre em matéria orgânica que não foi transformada em
composto.
C) a falta de água no composto vai impedir que microrganismos decomponham a
matéria orgânica.
D) a falta de água no composto iria elevar a temperatura da mistura, o que resultaria na
perda de nutrientes essenciais.
E) apenas microrganismos que independem de oxigênio poderiam agir sobre a matéria
orgânica e transformá-la em adubo.

Exercício EN.7 – Em nosso cotidiano, utilizamos as palavras “calor” e “temperatura”


de forma diferente de como elas são usadas no meio científico. Na linguagem corrente,
calor é identificado como “algo quente” e temperatura mede a “quantidade de calor de
um corpo”. Esses significados, no entanto, não conseguem explicar diversas situações
que podem ser verificadas na prática.

Do ponto de vista científico, que situação prática mostra a limitação dos conceitos
corriqueiros de calor e temperatura?

a) A temperatura da água pode ficar constante durante o tempo em que estiver fervendo.
b) Uma mãe coloca a mão na água da banheira do bebê para verificar a temperatura da
água.
c) A chama de um fogão pode ser usada para aumentar a temperatura da água em uma
panela.
d) A água quente que está em uma caneca é passada para outra caneca a fim de diminuir
sua temperatura.
e) Um forno pode fornecer calor para uma vasilha de água que está em seu interior com
menor temperatura do que a dele.

Exercício EN.8 – Em visita a uma usina sucroalcooleira, um grupo de alunos pôde


observar a série de processos de beneficiamento da cana-de-açúcar, entre os quais se
destacam:

1. A cana chega cortada da lavoura por meio de caminhões e é despejada em mesas


alimentadoras que a conduzem para as moendas. Antes de ser esmagada para a
retirada do caldo açucarado, toda a cana é transportada por esteiras e passada por um
eletroímã para a retirada de materiais metálicos.

2. Após se esmagar a cana, o bagaço segue para as caldeiras, que geram vapor e
energia para toda a usina.

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

3. O caldo primário, resultante do esmagamento, é passado por filtros e sofre tratamento


para transformar-se em açúcar refinado e etanol.

Com base nos destaques da observação dos alunos, quais operações físicas de separação
de materiais foram realizadas nas etapas de beneficiamento da cana-de-açúcar?

a) Separação mecânica, extração, decantação.


b) Separação magnética, combustão, filtração.
c) Separação magnética, extração, filtração.
d) Imantação, combustão, peneiração.
e) Imantação, destilação, filtração.

Exercício EN.9 – O lixão que recebia 130 toneladas de lixo e contaminava a região
com o seu chorume (líquido derivado da decomposição de compostos orgânicos) foi
recuperado, transformando-se em um aterro sanitário controlado, mudando a
qualidade de vida e a paisagem e proporcionando condições dignas de trabalho para
os que dele subsistiam.

Revista Promoção da Saúde da Secretaria de Políticas de Saúde


Ano 1, n.º 4, dez. 2000 (adaptado)

Quais procedimentos técnicos tornam o aterro sanitário mais vantajoso que o lixão, em
relação às problemáticas abordadas no texto?

a) O lixo é recolhido e incinerado pela combustão a altas temperaturas.


b) O lixo hospitalar é separado para ser enterrado e sobre ele, colocada cal virgem.
c) O lixo orgânico e inorgânico é encoberto, e o chorume canalizado para ser tratado e
neutralizado.
d) O lixo orgânico é completamente separado do lixo inorgânico, evitando a formação
de chorume.
e) O lixo industrial é separado e acondicionado de forma adequada, formando uma bolsa
de resíduos.

Exercício EN.10 – Belém é cercada por 39 ilhas, e suas populações convivem com
ameaças de doenças. O motivo, apontado por especialistas, é a poluição da água do
rio, principal fonte de sobrevivência dos ribeirinhos. A diarreia é frequente nas
crianças e ocorre como consequência da falta de saneamento básico, já que a
população não tem acesso à água de boa qualidade. Como não há água potável, a
alternativa é consumir a do rio.
O Liberal. 8 jul. 2008. Disponível em: http://www.oliberal.com.br.
O procedimento adequado para tratar a água dos rios, a fim de atenuar os problemas
de saúde causados por microrganismos a essas populações ribeirinhas é a

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Capítulo 1. Matéria e suas propriedades

a) filtração
b) cloração.
c) coagulação.
d) fluoretação
e) decantação.

Exercício EN.11 – Para diminuir o acúmulo de lixo e o desperdício de materiais de


valor econômico e, assim, reduzir a exploração de recursos naturais, adotou-se, em
escala internacional, a política dos três erres: Redução, Reutilização e Reciclagem.
Um exemplo de reciclagem é a utilização de

a) garrafas de vidro retornáveis para cerveja ou refrigerante.


b) latas de alumínio como material para fabricação de lingotes.
c) sacos plásticos de supermercado como acondicionantes de lixo caseiro.
d) embalagens plásticas vazias e limpas para acondicionar outros alimentos.
e) garrafas PET recortadas em tiras para fabricação de cerdas de vassouras.

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CAPÍTULO 2
DENSIDADE
Separei um capítulo exclusivo para falar de densidade justamente porque é um
assunto muito importante da química e que não é apenas o uso de uma fórmula aonde
você fara um monte de contas sem entender o que se trata por isso nesse capítulo meu
objetivo é que vocês o terminem sabendo que a densidade é uma propriedade especifica
da matéria.

A densidade é uma propriedade da matéria que correlaciona a massa com o


volume do material, aonde:

1) D α m ⇒ A densidade é uma propriedade diretamente proporcional à massa do


objeto.

1
2) D α ⇒ A densidade é uma propriedade inversamente proporcional ao volume.
𝑉

Imaginemos então a seguinte situação:

A figura acima representa uma esfera oca o qual o seu interior está cheio de ar.
Com isso concluímos que o VOLUME de ar é grande, o que proporciona a esfera uma
baixa densidade e por consequência uma massa baixa.

Imaginemos então a nova situação:

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Capítulo 2. Densidade

Nesse novo caso nós vemos uma esfera maciça e com todo seu interior
preenchido, ou seja, com pouco volume e muita massa. Podemos concluir que sua
densidade deve ser bem alta, respeitando assim a proporção.

Com isso se é criado uma fórmula que faz essa relação:

𝑚(𝑔)
D = 𝑉 (𝑚𝐿)

Aonde:

1) D = densidade
2) M – massa em grama
3) V – Volume em mL

Vale a pena a gente saber que:

1 mL = 1 cm3

Exercício 2.1 – Em uma situação com duas esferas uma A e uma B feitas com o mesmo
plástico, ambas são colocadas em um liquido desconhecido. Sabendo que a esfera A
afunda e a esfera B flutua podemos afirmar que:

a) O plástico da esfera A é mais denso que o da esfera B


b) A esfera A é oca e a B maciça
c) O liquido em que ambas foram colocadas possuem densidades diferentes
d) A esfera A é maciça e a esfera B oca

2.1 – Unidades de massa


Essa seção mais matemática nos ensina a trabalhar com uma ferramenta
importante chamada “unidade de massa”. Sempre que pesarmos alguma coisa em uma
balança estaremos na verdade vendo a sua massa, portanto quando cairmos em
problemas em que a medida é dada em Kg precisamos fazer algumas contas
matemáticas para chegarmos ao valor desejado. Vamos ver algumas proporções:

Kg > hg > dag > g > dg > cg > mg > 𝜇g

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Capítulo 2. Densidade

Cada proporção apresentada na página 21 representa uma ordem de grandeza de


10 unidades, ou seja, para passar de Kg para hg multiplica por 10 e a conversão
contrária divide por 10. Em química as unidades mais importantes a serem usadas e
conhecidas serão:

 Kg – Quilograma
 g – Grama
 cg – centigrama
 mg – miligrama
 𝜇g – micrograma

NOTA: Ao pedir alguma coisa usando o termo “grama” relacionado a pesagem se usa
o masculino.

Exemplo: “Me pese dois gramas de presunto” – Jeito certo!

“Me pese duas gramas de presunto” – Jeito errado (essa grama seria relacionada a
capim).

Exercício 2.2 – Faça as conversões matemáticas solicitadas.

a) 3,0 kg para g c) 5,67 g para Kg e) 7,9 kg para cg


b) 54g para 𝜇g d) 5 dg para hg f) 1mg para 𝜇g

Exercício 2.3 – Faça Explique de acordo com seus conhecimentos porque existem
diferentes unidades de medidas de massa. Após propor uma explicação vá até a
resposta e compare com o que você escreveu.

2.2 – Unidades de volume


Assim como as massas tem unidades especificas, para os volumes também
estaremos utilizando volumes específicos. Na página seguinte nos será apresentados
algumas unidades de volume e suas proporções que é a qual estaremos utilizando em
sua maioria nesse curso.

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Capítulo 2. Densidade

Através dessa tabelinha conseguimos determinar diversos volumes em áreas


subsequentes.

Exercício 2.4 – Faça as conversões matemáticas solicitadas.

a) 10mL para L
b) 5m3 para mL

Não convém para mim em um curso de química ficar aprofundando em exercícios


de matemática, como eu havia dito no inicio do capítulo essa seção vai além de
fórmulas e contas, mas parte mais do pressuposto de entendimento.

2.3 – Algarismos significativos


Quando se trata de algarismos parto do pressuposto que todos saibam que
algarismos é qualquer número contido entre 0 e 9, mas quando eu pergunto: O que é
algarismos significativos? Creio que a maioria vai saber responder ou ter uma noção
básica do que seja, mas porém, não duvido que a maioria vai ficar confusa em entender
o que seja, pois bem, vamos citar alguns exemplos para clarear a mente.

1° Situação: Você vai pesar 0,0001g de Na2CO3(s).

Eu pergunto para você! Em questão de valor, todos esses zeros significa algum valor
especifico? Creio que a maioria vai responder, NÃO!

2° Situação: Você vai pesar 1,0001g de Na2CO3(s).

Eu pergunto para você! Em questão de valor, todos esses zeros significa algum valor
especifico? Creio que a maioria vai responder, SIM!

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Capítulo 2. Densidade

Vejam então nesses dois exemplos anunciados que quando falamos de


algarismos significativos estamos citando algo que terá um valor “físico”, então com
esses dois exemplos vemos que o zero quando está a esquerda de um algarismo não é
significativo, ou seja, não possui valor.

Exercício 2.5 – Nos exemplos abaixo indique o número de algarismos e de algarismos


significativos presentes.

a) 10.000 c) 0,00098 e) 0,5


b) 5,678 d) 9999 f) 0,007

2.4 – Potência de 10 2
Essa notação também chamada de notação cientifica é uma das mais importantes
que precisaremos aprender para ter aplicações na química e na física. Existem medidas
tão grandes ou tão pequenas que precisam ter uma regra para facilitar nossos trabalhos e
uma delas segue o seguinte formato.

A x 10E

Aonde:

1 ≤ A < 10

E – Expoente:

 Positivo: Para números maior que 1


 Negativo: Para números entre 0 e 1

É fundamental que vocês saibam essas regrinhas para entender potência de 10.

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2
- Potência de 10 – Aula 05 do canal no youtube “Help Química”

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Capítulo 2. Densidade

Vejamos os exemplos:

 6240000 – Para passarmos para a notação cientifica basta andarmos com a


vírgula até que a notação fique com uma numeração entre 1 e 9 e coloque o
expoente com o número de casas que a virgula andou, lembrando dele ser
positivo para números maior que zero e negativo para números entre 0 e 1.

6240000, passando para notação cientifica fica 6,24x107

 0,0005467 – Para passarmos para a notação cientifica basta andarmos com a


virgula para a direita até que chegamos nas condições da potência de 10 e
seguiremos a mesma regra para determinação do expoente.

0,0005467 passando para notação cientifica fica 5,467x10-4

Exercício 2.6 – Passe os números para a notação cientifica.

a) 64578 e) 345,6
b) 0,0067 f) 239,5
c) 10000 g) 0,000059
d) 456789 h) 789991

Quando fazemos exercícios que envolvem potências de 10 é necessário respeitar


a quantidade de algarismos significativos presentes na conta, ou seja, dando a resposta
com a quantidade dos menores algarismos significativos que conter na conta, sendo
necessário às vezes fazer um arredondamento para que essa proporção seja respeitada
sendo que esse arredondamento deverá ser feito:

1) Se a terceira casa for ≥ 5 a segunda casa é arredondada uma unidade a mais.


2) Se a terceira casa for < 5 a segunda casa se mantém com o número dela.

Exercício 2.7 – Refaça os exercícios 2.6 com os devidos arredondamentos.

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Capítulo 2. Densidade

2.4.1 – Operações com potência de 103


Para trabalharmos com potência de 10 precisaremos seguir uma série de
regrinhas aplicadas as diferentes situações.

1° REGRA: para fazer operações em potências de 10 as unidades de medidas


devem ser a mesma.

Exemplo:

0,5g + 2,0Kg = não existe

Para fazer essas operações ou passamos tudo para gramas ou tudo para quilogramas.

0,5g + 2000g = 2000,5g

2° REGRA: em operações que envolvem divisões ou multiplicações entre


unidades diferentes se faz a conta normal mas as unidades se mantém, exceto em
casos que se pode cortar.

Exemplo:
980𝑔
= 0,98g/mL
1000𝑚𝐿

Exemplo 2:

5m/s2 . 3s = 15m/s

3° REGRA: Quando se soma ou subtrai com potência de 10 diferentes é


necessário um reajuste para que ambas as potências tenham o mesmo valor
numérico, sendo que ambas tem de ter a numeração da de maior potência.

Exemplo:

7,14x10-5 + 7,14x10-4 = Para fazer essa operação é necessário um reajuste para que
ambas tenham a mesma potência (a de maior potência prevalece).

0,714x10-4 + 7,14x10-4 = 7,85x10-4 / A potência se mantém e a conta é realizada


normalmente.

Página 33

3
- Aula 06 – Operações envolvendo potência de 10. Canal do youtube Help Química.

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Capítulo 2. Densidade

Lembre-se que quando for necessário caminhar com a vírgula para a:

Direita – Diminua o expoente

Esquerda – Eleve o expeoente

4° REGRA: Quando envolver multiplicações entre potências de 10, faça a conta


normal e some os expoentes, de maneira análoga quando envolver divisão entre
potências faça a operação normal e subtraia os expoentes.

Exemplo:

3,5x10-2 . 1,5x10-1 = 5,25x10-2+(-1) = 5,25x10-3

Exemplo 2:

2,5x105 / 1,25x10-2 = 2,0x105-(-2) = 2,5x107

Tudo isso que aprendemos até agora é para fazermos a aplicação da formula de
densidade.

Exercício 2.8 – Utilizando a fórmula da densidade faça o que se pede.

a) Qual deverá ser o volume de um bloco de metal com densidade 3,4g/cm3 e


massa de 10g?
b) Qual deverá ser a densidade de um bloco de madeira com massa de 3,4g e
volume de 5cm3?
c) Qual deverá ser a massa de um prego cujo o volume é de 0,5cm3 e a densidade
de 1,34g/cm3?
d) No preparo de uma solução aquosa foram misturados 30g de CaCO3(s) em 300g
de H2O. Sabendo que a densidade da água é 1g/mL determine qual deverá ser a
densidade dessa solução.
e) Dos materiais abaixo qual deverá flutuar em água?

MATERIAL DENSIDADE (g/mL)


PAU BRASIL 0,40
Aluminio 2,70
Diamante 3,50
Chumbo 11,3
Carvão 0,50
Mercurio 13,5

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Capítulo 2. Densidade

2.5 – Misturas de densidades


Em situações como a do principio de Arquimedes a mistura de densidade é algo
excepcional em saber, por exemplo:

“Uma coroa é composta praticamente por 80% de ouro cuja densidade é 19,3g/cm3 e
20% de cobre cuja densidade é 8,9g”. A densidade final dessa coroa deve ser algo que
esteja próximo a densidade do material de maior quantidade e ela tem que está entre a
densidade dos dois materiais.

Exercício 2.9 – Qual deverá ser a densidade de uma solução que é feita por 70% de
álcool cuja sua densidade é 0,89g/mL e 30% de água cujo a sua densidade é 1,0g/mL?

a) 0,93g/mL
b) 1,10g/mL
c) 0,87g/mL
d) 1,89g/mL

Exercícios 2.10 (1° prova 2013) – PUC – SP – (EXERCÍCIO RESOLVIDO) – a)


Em uma indústria química no preparo de uma análise desejava-se se saber a densidade
de uma amostra que ele analisava. Observando os rótulos das amostras até então
desconhecidas estavam escritas as seguintes informações.

Liquido A: Volume 120 cm³ e Densidade 0,78g/cm³

Liquido B: Volume 200 cm³ e Densidade 0,56 g/cm³

O químico fez a mistura dessas duas substâncias. Com base nesses dados determine a
nova densidade.

Resposta: Nesse tipo de exercício nos foi dado o volume e a densidade, então com base
nesses dados calcularemos a massa de cada um dos materiais de forma separada da
seguinte maneira.

m(g) = V(cm³) x d (g/cm³)

Tendo então essa nova relação, calcularemos a massa contida no liquido A e no liquido
B tendo então:

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Capítulo 2. Densidade

A = 93,6g

B = 112g

Com os valores das massas dos dois materiais usaremos a formula da densidade para
descobrir o valor da densidade das duas misturas, podendo então fazer a seguinte
relação:

𝑚1+𝑚2 93,6𝑔+112𝑔 205,6𝑔


d= d = 120𝑐𝑚³+200𝑐𝑚³ d = 320𝑐𝑚³ d = 0,6425 g/cm³
𝑣1+𝑣2

b) Sabendo que a densidade da água é de 1g/cm³ a nova mistura obtida pelas misturas
dos líquidos A e B estaria acima ou embaixo de uma pequena porção d’água?

Resposta: De acordo com os cálculos obtidos no exercício anterior o novo liquido


estaria embaixo, pois se trata de um material menos denso que à água.

- EXERCÍCIOS DE REVISÃO CAPÍTULO 2 (ATÉ MATÉRIA DA PRIMEIRA


PROVA) -

(Não há resolução desses exercícios!!!)

Exercício R.1 – Em uma proveta foram colocados água, benzeno e clorofórmio,


originando o seguinte aspecto heterogêneo.

Sabendo que a densidade da água, benzeno e clorofórmio são respectivamente


1,00g/mL, 0,900g/mL e 1,53g/mL indique quais são os líquidos A, B e C.

Exercício R.2 – Determine a densidade de um material cujo a massa é de 3,0kg e o


volume é 2L.

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Capítulo 2. Densidade

Exercícios R.3 – Sabendo que a densidade do ferro é 7,8g/cm³ determine a massa de


uma barra de ferro que tem 650cm³ de volume.

Exercício R.4 – Determine a densidade do mercúrio sabendo que 1360g ocupam um


volume de 100cm³.

Exercícios R.5 – Duas substâncias A e B são colocadas em um recipiente uma após a


outra. Durante o experimento são medidas continuamente a massa e o volume do
recipiente. Com base nos dados experimentais se constrói o gráfico abaixo.

Com base nos dados do gráfico indique a densidade das substâncias A e B


respectivamente.

Exercícios R.6 – (UFPE) – Para identificar três líquidos de densidades 0,8 ; 1,0 e 1,2 o
analista dispõe de uma pequena bola cujo a densidade é 1,0g/mL. De acordo com esses
dados e o experimento dele obteve-se os seguintes resultados. Com base nesses dados e
na figura abaixo identifique a densidade dos respectivos líquidos.

Exercícios R.7 – (Fuvest-SP) Em uma indústria, um operário misturou,


inadvertidamente, polietileno (PE), policloreto de vinila (PVC) e poliestireno (PS),
limpos e moídos. Para recuperar cada um destes polímeros, utilizou o seguinte método
de separação: jogou a mistura em um tanque contendo água (densidade = 1,00 g/cm3),
separando, então, a fração que flutuou (fração A) daquela que foi ao fundo (fração B).
Depois, recolheu a fração B, secou-a e jogou-a em outro tanque contendo solução
salina (densidade = 1,10g/cm3), separando o material que flutuou (fração C) daquele
que afundou (fração D).

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Capítulo 2. Densidade

(Dados: densidade na temperatura de trabalho em g/cm3: polietileno = 0,91 a 0,98;


poliestireno = 1,04 a 1,06; policloreto de vinila = 1,5 a 1,42)

As frações A, C e D eram respectivamente:

a) PE, PS e PVC
b) PS, PE e PVC
c) PVC, PS e PE
d) PS, PVC e PE
e) PE, PVC e PS

Exercícios R.8 – (FMU-SP) Um vidro contém 200 cm3 de mercúrio de densidade 13,6
g/cm3. A massa de mercúrio contido no vidro é:

Exercícios R.9 – (CEFET – MG) – Em uma aula prática de química, o professor


forneceu aos seus alunos uma tabela contendo a densidade de alguns materiais e a
curva de aquecimento de uma delas denominada de x.

Amostra Densidade g . mL-1

água 1,00
etanol anidrico 0,79
etanol hidratado 0,81
butanol 0,81
isopropanol hidratado 0,79

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Capítulo 2. Densidade

Exercícios R.10 – (UEMG – MG) – Ao adicionar um ovo de galinha a um recipiente


contendo água, o ovo vai para o fundo. Em seguida a medida que se coloca a salmoura
nesse recipiente observa-se uma flutuação do ovo.

O ovo flutua após a adição da salmoura por que:

a) A densidade da solução é menor que a do ovo


b) A densidade da solução é maior que a do ovo
c) A densidade do ovo diminui
d) A densidade do ovo aumenta

Exercícios R.11 – (CEFET – MG) – Durante uma aula prática um professor estima que
o aluno determine a composição de um objeto metálico, para isso ele determina que.

 Volume 280cm3
 Massa 2,204kg

Consultando a tabela de densidade de alguns materiais ele pode concluir que o objeto
metálico é constituído por qual metal?

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Capítulo 2. Densidade

- QUESTÕES DE PROVAS DO ENEM -

(Gabarito somente com a alternativa correta)

Exercício EN.1 – Pelas normas vigentes, o litro do álcool hidratado que abastece os
veículos deve ser constituído de 96% de álcool puro e 4% de água (em volume). As
densidades desses componentes são dadas na tabela.

Um técnico de um órgão de defesa do consumidor inspecionou cinco postos suspeitos


de venderem álcool hidratado fora das normas. Colheu uma amostra do produto em
cada posto, mediu a densidade de cada uma, obtendo:

A partir desses dados, o técnico pôde concluir que estavam com o combustível
adequado somente os postos

a) I e II c) II e IV e) IV e V
b) I e III d) III e V

Exercício EN.2 – A gasolina é vendida por litro, mas em sua utilização como
combustível, a massa é o que importa. Um aumento da temperatura do ambiente leva a
um aumento no volume da gasolina. Para diminuir os efeitos práticos dessa variação,
os tanques dos postos de gasolina são subterrâneos. Se os tanques não fossem
subterrâneos:

i. Você levaria vantagem ao abastecer o carro na hora mais quente do dia pois
estaria comprando mais massa por litro de combustível.
ii. Abastecendo com a temperatura mais baixa, você estaria comprando mais
massa de combustível para cada litro.
iii. Se a gasolina fosse vendida por kg em vez de por litro, o problema comercial
decorrente da dilatação da gasolina estaria resolvido.

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Capítulo 2. Densidade

Destas considerações, somente são correta(s)

a) I
b) II
c) III
d) I e II
e) II e III

Exercício EN.3 – Certas ligas estanho-chumbo com composição específica formam um


eutético simples, o que significa que uma liga com essas características se comporta
como uma substância pura, com um ponto de fusão definido, no caso 183 ºC. Essa é
uma temperatura inferior mesmo ao ponto de fusão dos metais que compõem esta liga
(o estanho puro funde a 232 ºC e o chumbo puro a 320 ºC), o que justifica sua ampla
utilização na soldagem de componentes eletrônicos, em que o excesso de aquecimento
deve sempre ser evitado. De acordo com as normas internacionais, os valores mínimo e
máximo das densidades para essas ligas são de 8,74 g/mL e 8,82 g/mL,
respectivamente. As densidades do estanho e do chumbo são 7,3 g/mL e 11,3 g/mL,
respectivamente.

Um lote contendo 5 amostras de solda estanho-chumbo foi analisado por um técnico,


por meio da determinação de sua composição percentual em massa, cujos resultados
estão mostrados no quadro a seguir:

Com base no texto e na análise realizada pelo técnico, as amostras que atendem às
normas internacionais são

a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e V.
e) IV e V.

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CAPÍTULO 3
ÁTOMOS
Muito antes de cristo filósofos gregos se perguntavam: “Até que ponto pode
partir a matéria”? Aquele ponto que não desse para dividir mais nada seria o átomo, ou
traduzido do grego o “indivisível”.

As primeiras ideias para a constituição da matéria foram propostas pelos


filósofos Demócrito (460 a.c. a 360 a.c?) e Leucipo (Século V a.c?). Para eles a matéria
era constituída de pequenos pontos indivisíveis, maciços e com grandes contendas de
espaços vazios, o qual essas pequenas partículas dava origem a existência de tudo que
existe. Essa ideia caiu por terra e por mais de dois mil anos foi esquecida, sendo então
que a ideia que prevaleceu foi do filosofo Aristóteles que falava que existia apenas 4
elementos, terra, fogo, ar e água e que a junção deles davam formas, origem e formas a
tudo que existe.

Com o passar dos anos problemas veio aparecendo e novas ideias precisavam ser
elaboradas, foi então que em 1808 o físico e meteorologista inglês John Dalton propôs
uma nova ideia sobre o átomo.

3.1 – Átomo de John Dalto (1808) 4 : no ano de 1808 em observações


meteorológicas o físico inglês John Dalton retorna a teoria atomista levantada por
Demócrito e Leucipo, derrubando a ideia de Aristóteles e propondo um modelo para o
átomo. Dê acordo com as ideias de Dalton o átomo tinha a seguinte característica.

1) Formato esférico
2) Maciço
3) Indivisível
4) Com uma massa positiva
5) Átomos de um mesmo elemento tinham mesmo tamanhos e átomos de diferentes
elementos tinham tamanhos diferentes

Átomo de hidrogênio átomos de oxigênio

Dalton ainda propunha que os átomos podiam se ligar entre si e em proporções


pequenas e essas proporções são em números (1:1, 2:1, 3:2). A capacidade dessa junção
é devido a força eletrostática que Dalton previa existir entre os átomos.

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3
- As cores para os átomos são ilustrativas

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Capítulo 3. Átomos

A pesquisa de Dalton propôs não apenas uma ideia distinta sobre os átomos, mas
ela nos mostrou que cada átomo tem um “peso atômico” o que gera uma particularidade
de cada elemento, elaborou teoria sobre vapor d’água e ainda explicou sobre a
existência das misturas de gases.

Ao fim de sua vida no ano de 1844 quando ele já estava com 77 anos sua teoria
era amplamente reconhecida na comunidade química e lhe proporciono o prémio
“MEDALHA REAL” no ano de 1826. Embora reconhecido pela comunidade química e
provado através de experimentos a ideia de Dalton ainda era recusada por muitos gênios
da ciência, entre eles “Albert Einstein” que demorou a ter uma aceitação da volta da
ideia atomista.

3.2 – O átomo de Thomson (1898): em trabalhos com raios catódicos realizados


em um tubo chamado de tubo de crooks5 o físico Alemão Julius Plücker observou a
saída de uma luminosidade saindo do cátodo e prosseguindo em linha reta em direção
ao cátodo.

Experimento com raios catódicos

Tal luminosidade ficou sem explicação do que seria e o porque ela estaria ali,
mais ainda os físicos da época não conseguia explicar o porque dessa luminosidade. Em
1878 Willian Crooks retorna ao experimento com raios catódicos colocando um
“obstáculo” mediante ele e vendo a formação de uma sombra e também faz experimento
com um ímã e percebe que esses raios sofriam atração pelo polo positivo do ímã, ele
concluiu então que essas cargas seriam negativas.

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5
- Tubos de baixa pressão contendo tão pouco gás que chega ser quase um vácuo

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Capítulo 3. Átomos

Desvio da Luz em raios catódicos

Somente no ano de 1898 Joseph Thomson propôs uma nova teoria para o átomo
derrubando assim a teoria de Dalton a qual ele propunha que:

1) O átomo era constituído de uma grande massa positiva e que seus elétrons
negativos estariam livres dentro delas.
2) Não havia repulsão de cargas iguais entre as cargas positivas porque os elétrons
de cargas negativas eram distribuídos de tal maneira que amenizava a repulsão
que poderia existir.
3) Thomson explicou que aqueles feixes de luz que saiam eram os elétrons que
migravam emitindo luz e que o sombreado se formava devido a uma barreira
que impedia deles continuarem a se propagar falando então que o elétron é uma
partícula.

Átomo de Thomson

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Capítulo 3. Átomos

Exercício 3.1 – Por que foi necessária a criação de um novo modelo atômico? As
teorias propostas por Dalton estaria erradas? Justifique sua resposta.

Exercício 3.2 – Explique qual foi o fator principal que fez definitivamente as teorias
proposta por Dalton e Thomson derrubar as teorias de Aristóteles.

Exercício 3.3 – Qual a principal diferença entre os átomos de Dalton e Thomson?

3.3 – O átomo de Rutherford (1904): Em trabalhos realizados por Geiger e


Marsden no laboratório do professor Ernest Rutherford, nascido na Nova Zelândia foi
feito o seguinte experimento.

1) Bombardeado com partículas alfa (partículas positivas) uma finíssima lâmina de


ouro (fina como um fio de cabelo).
2) Ao redor dessa lâmina havia uma placa de zinco para retratar o acontecimento.
3) Era esperado que nessa lâmina contivesse somente 10 mil átomo de ouro
enfileirado em cima do outro.

Átomos enfileirados esperados por Rutherford

Hoje sabemos que os átomos não estaria conforme a figura apresentada acima e
nem que haveria somente 10 mil átomos de ouro nesse lâmina, mas pelo conhecimento
existente na época desse trabalho era válido ter essa ideia.

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Capítulo 3. Átomos

Para o experimento de Rutherford era esperado o seguinte comportamento:

Comportamento esperado por Rutherford

Esse comportamento era esperado baseando-se no modelo proposto por


Thomson, pois já que havia um centro de massa positiva com os elétrons de cargas
negativas para contra balancear as cargas passaria pelo átomo sem sofrer desvio e as que
sofressem seria um desvio pequeno, porém na prática o que foi observado é a imagem
como a figura abaixo.

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Capítulo 3. Átomos

Eles observaram que:

1) Algumas partículas passavam direto sem sofrer desvio algum.


2) Uma a cada dez mil partículas sofria um desvio grande.

Esse experimento foi repetido inúmeras vezes pelos seus alunos até que um novo
modelo atômico foi proposto.

1) O átomo é composto por um centro maciço e positivo.


2) Possui um grande espaço vazio (vácuo).
3) Os elétrons estão em uma região do espaço ao redor do núcleo.

Modelo atômico de Rutherford

Esse modelo ficou conhecido como sistema planetário, mas havia uma série de
falhas tais como:

1) Rutherford não conseguiu explicar porque os elétrons não se chocavam contra o


núcleo do átomo.
2) Não entendia porque a massa de prótons e elétrons não dava a massa total do
átomo.

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Capítulo 3. Átomos

Embora algumas falhas o modelo de Rutherford nos mostrou que o núcleo do


átomo pode ser desintegrado, ou seja, o átomo pode ser divisível o que gerou para ele
em 1908 o prémio NOBEL em química.

NOTA: Rutherford ficou zangado pela nomeação do NOBEL em química, pois ele
trabalhou toda sua vida como físico e em um trecho de seu testamento ele diz:

“Rutherford, Rutherford, um homem sagaz como satanás, passa a vida inteira


trabalhando como físico e chega no final dela sendo reconhecido como químico”.

3.4 – O átomo de Bohr (1906): Aluno e companheiro de trabalho de Rutherford o


físico dinamarquês Niels Bohr usou as teorias quânticas propostas por Albert Einstein e
Max Planck para uma solução para o modelo de Rutherford propondo o seguinte
postulado.

1) Os elétrons estariam em movimento estacionário em uma região denominada de


eletrosfera, por isso não caia no núcleo do átomo.
2) Ao fornecer energia o elétron é excitado e lançado para um nível de energia mais
externo, quando essa energia para de ser fornecida, o elétron libera a mesma
quantidade de energia retornando para a camada de origem, algumas vezes essa
energia é liberada sobre a forma de luz.

Espectro de energia e emissão de luz

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Capítulo 3. Átomos

3) Bohr provou que os elétrons não estavam distribuídos aleatoriamente e que cada
camada que hoje é chamada de níveis de energia havia um número fixo de
elétrons que é possível existir. Essa prova se deu pelo espectro de emissão de luz
que cada elétron podia emitir.

Bohr propôs a seguinte distribuição eletrônica para os átomos.

Camadas K L M N O P Q
Níveis 1 2 3 4 5 6 7
Quant. e- 2 8 18 32 32 18 2

Exercícios 3.4 – Explique qual a diferença entre o modelo de Rutherford e Bohr.

Exercícios 3.5 – Qual foi o primeiro cientista a usar a teoria quântica na química?

Exercícios 3.6 – “Diferentes elementos apresentam diferentes propriedades químicas”.


Essa frase se enquadra no modelo atômico de qual cientista?

3.5 – A descoberta do nêutron (1932): Com toda tecnologia e descoberta dos


modelos atômicos até 1932 não era entendido porque a massa de prótons mais elétrons
não dava a massa total do núcleo atômico, mas Rutherford havia previsto que o
somatório dessas duas cargas geraria uma partícula sem cargas. Foi em 1932 que o
físico inglês James Chadwick usando a conservação da quantidade de movimento
provou aquilo que Rutherford já havia previsto, afirmando então que um átomo era
composto de prótons e nêutron em seu núcleo e ao seu redor os elétrons.

Nos dias atuais, temos o conhecimento de que o núcleo do átomo é uma região
muito pequena e que existe uma região muito grande ao redor do núcleo do átomo. Para
que nossos leitores tenham uma ideia do quão pequeno é o núcleo do átomo
imaginemos a seguinte situação:

– Uma pulga bem no centro do Mineirão (Belo Horizonte, MG) ou no Maracanã (Rio
de Janeiro, RJ), aonde essa pulga é o núcleo do átomo e a arquibancada mais externa é a
eletrosfera mais próxima do núcleo.

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Capítulo 3. Átomos

Estádio do Mineirão (Belo Horizonte, MG) visto do alto.

Prezados leitores. As partículas que citamos até o momento referem-se a


minuciosas partículas em tamanhos na escala de picômetros (10-12m) ou em casos de
moléculas na escala de nanômetros (10-9m), portanto quem ainda tem dúvidas em
relações a essas escalas deem uma lida no ARTIGO: A história de Rita, disponível no
grupo “LIVRO DE QUÍMICA” pelo facebook ou na revista online “QUÍMICA NOVA
NA ESCOLA” para vocês entenderem de uma forma bem simples dessa escala.

3.6 – Átomos nêutrons e íons


Espécies atômicas que possuem o número de cargas positivas (prótons) iguais ao
número de cargas negativas (elétrons) são espécies neutras. Vejamos alguns exemplos:
27
Al13 – P+ = 13 / e– = 13
14
N7 – P+ = 7 / e– = 7
39
K19 – P+ = 19 / e– = 19

Observem que em todos os casos apresentados o menor número é igual ao


número de prótons (P+) que é o mesmo que o número de elétrons (e–). A está numeração
atribuímos a nomenclatura de NÚMERO ATÔMICO (Z).

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Capítulo 3. Átomos

Quando a nomenclatura que nos foi apresentada se tem uma carga positiva ou
negativa ao lado do elemento químico a essa espécie damos o nome de íons, ou seja,
quando as cargas positivas forem diferentes das cargas negativas. Vejamos alguns
exemplos:
27 3+
13
Al – P+ = 13 / e– = 10

7 3–
14
N – P+ = 7 / e– = 10

Vejamos o que acontece em cada caso apresentado:

Átomo de alumínio neutro Átomo de alumínio ionizado

P+ = 13 P+ = 13

e– = 13 e– = 10

Saldo: 0 +3

No primeiro caso temos o Al na sua forma neutra, aonde o somatório de cargas


negativas e positivas é igual, ou seja, da zero no final. Quando a espécie perde 3
elétrons o seu somatório passa a ser igual a +3.

As espécies iônicas que fica com um saldo total positivo recebe o nome de
cátion e tem o seu símbolo positivo.

Exercícios 3.7 – Indique a quantidade total de prótons e elétrons das espécies abaixo e
indique quando será um cátion. Use a tabela periódica para identificar o número
atômico.

a) Li+ b) H+ c) Mg2+ d) Al3+

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Capítulo 3. Átomos

Átomo de nitrogênio neutro Átomo de nitrogênio na forma iônica

P+ = 7 P+ = 7

e– = 7 e– = 10

Saldo: 0 –3

No primeiro caso temos o N na sua forma neutra, aonde o somatório de cargas negativas
e positivas é igual, ou seja, da zero no final. Quando a espécie ganha 3 elétrons o seu
somatório passa a ser igual a –3.

As espécies iônicas que fica com um saldo total negativo recebe o nome de
ânions e tem o seu símbolo negativo.

Exercícios 3.8 – Indique a quantidade total de prótons e elétrons das espécies abaixo e
indique quando será um ânion. Use a tabela periódica para identificar o número
atômico.

a) O2- b) N3- c) H2- d) F-

Nós vimos nos exercícios 3.7 e 3.8 que existem espécies, seja elas na forma de
cátions ou ânions que podem possuir o mesmo número de elétrons e a essas espécies
damos o nome de “isoeletrônicos”.

3.7 – Semelhanças atômicas


Na seção 3.6 vimos uma das semelhanças atômicas que existem nas espécies
atômicas que são os isoeletrônicos, agora gostaria que vocês pensassem um pouco antes
de prosseguirem com a leitura e verificassem se podem existir mais de uma semelhança
atômica e quais seriam elas.

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Capítulo 3. Átomos

Após vocês pensarem, vamos prosseguir com a leitura. Aprendemos já que o


número atômico Z corresponde ao número de prótons e também ao número de elétrons
para espécies neutras, ou seja, seria como se fosse uma “identidade” de cada átomo
(discutiremos mais profundamente no capítulo 4 sobre esse assunto).

Algumas espécies atômicas existem com a mesma quantidade de prótons


(ISÓTOPOS), mas com quantidade de nêutrons diferentes, mas outras existem com
quantidade de prótons diferentes, mas quantidade de nêutrons iguais (ISÓTONOS).
Para diferenciar essa situação foi proposto o número de massa (A) que é a soma da
quantidade de prótons com a quantidade de nêutrons.

A=P+N

Na natureza é comum que existam isótopos diferenciados, portanto o número de


massa precisa ser feito em comparação com a quantidade existente das outras espécies,
ou seja é criado uma nova nomenclatura que é a MASSA ATÔMICA que é o número
maior representado no elemento químico.

MASSA ATÔMICA

4,00

He
2,00

Para identificarmos A podemos usar a massa atômica arredondada para facilitar


nosso conhecimento, mas é importante que vocês saibam que não são a mesma coisa.

Exercícios 3.9 – Explique de acordo com seus conhecimentos qual é a diferença entre
número atômico (Z), Número atômico (A) e massa atômica.

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Capítulo 3. Átomos

Exercícios 3.10 – Dado os elementos químicos abaixo identifique a quantidade de


prótons (P+), elétrons (e-), nêutrons (n0) e seu número de massa (A).
37 – 1 + 235
a) 17
Cl c) 1
H e)
92
U
3 238 35
b) 1
H d)
92
U f)
17
Cl
Exercício 3.11 – Considere as espécies químicas abaixo:
20
40Ca ; 12C6 ; 14C6 ; 16O8 ; 40Ar18 ; 32S162-

Indique quem são:

a) Isótopos
b) Isóbaros (Espécies que possuem o mesmo número de massa)
c) Isótonos
d) Isoeletrônicos

3.8 – O modelo atual


O modelo atual baseia-se no estudo da mecânica quântica. Em 1926, Werner
Heisenberg determinou através de mecânica quântica que é impossível determinar com
exatidão a região exata do átomo aonde o elétron se encontra. A partir de seus estudos,
foi proposto que existam regiões ao redor do núcleo que tenha uma probabilidade
máxima de encontrar o elétron e a ela damos o nome de orbital atômico.

Para cada nível de energia encontram-se regiões menores chamadas de subníveis


de energia e são eles os subníveis do tipo S, P, D e F. Para cada um desses subníveis
existe um formato de orbital atômico, aonde em nosso curso de ensino médio e técnico
precisaremos nos preocupar somente com os formatos dos subníveis S e P.

Orbital esférico S

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Capítulo 3. Átomos

O orbital do tipo S tem um formato esférico e em toda essa região da esfera


existe a probabilidade de se encontrar o elétron. Os orbitais do tipo P possuem formatos
diferentes, neles temos uma região chamada “Nó” e nessa região é aonde a
probabilidade de se encontrar o elétron é nula.

Orbital esférico do tipo P

3.8.1 – Identificação do número quântico


Cada orbital atômico comporta um número máximo de 2 elétrons por orbital. Foi
criado pelos químicos uma analogia para identificar em qual orbital encontra se o
elétron. Vejamos:

Nível (n): Os níveis são representados pela letra n, então se queremos identificar um
nível de energia chamamos ele de n = ?, aonde a interrogação representa o número do
nível desejado.

Subnível (l): Os subníveis de energia são chamados de l e cada um deles recebe a


numeração conforme abaixo.

l = 0 – Subnível S

l = 1 – Subnível P

l = 2 – Subnível D

l = 3 – Subnível F

Orbital (mL): Os orbitais atômicos são representados por um quadrado o qual o


quadrado central recebe a numeração 0 e os que estão a sua direita recebe a numeração
na sequência positiva e os da esquerda negativa.

Spins (S): Os elétrons são chamados de Spins, o qual é representado por ↑↓, aonde ↑
recebe a numeração + ½ e ↓ recebe a numeração – ½.

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Capítulo 3. Átomos

3.8.2 – Distribuição eletrônica


A distribuição de elétrons proposta por Bohr já nasceu com problemas quando
era aplicado para átomos com grandes números de elétrons. A solução deste problema
foi resolvida em 1916 por um cientista chamado Sommerfield a qual ele propunha a
existência de subníveis de energias, os quais são pequenas camadas existentes entre dois
níveis distintos.

O pioneiro que deu o passo fundamental para a distribuição eletrônica que é


usada até os dias de hoje foi o químico quântico Linus Carl Pauling (1901 – 1994).
Pauling criou um diagrama dos níveis de energia que nos explica como é feita essa
distribuição, ganhou Nobel em 1954 pela natureza das ligações química e em 1965
ganhou o Nobel da paz.

A distribuição eletrônica pelo diagrama de Linus Pauling respeita a quantidade


máxima de elétrons por níveis de energia apresentada por Bohr, mas vai além
apresentando a quantidade máxima de elétrons por subníveis de energia e são elas
apresentadas na tabela abaixo.

Tabela – Número máximo de elétrons por subnível de energia

Subnível Max. e-
S 2
P 6
D 10
F 14

O diagrama apresentado na página 48 nos mostra a ordem de distribuição que


devemos seguir ao fazermos a distribuição eletrônica e ela deve ser feita seguindo a
sequência das setas e colocando a quantidade de elétrons no de cada subnível de
energia.
Consultando o diagrama da página seguinte, para fazermos a distribuição
eletrônica do Na (Z = 11) teríamos:

Na – 1s2 2s2 2p6 3s1 Quantidade de elétrons

nível subnível

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Capítulo 3. Átomos

Diagrama de Linus Pauling

Exercícios 3.12 (UFG – GO / Adaptado) – Observe o trecho da história em quadrinho


do personagem Dr. Manhattan

A representação atômica feita pelo personagem se enquadra com qual(is) modelo(s)


estudado? Poderia ser comparado também ao modelo atual? Por quê? Qual elemento
refere-se ao átomo representado na testa do personagem?

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Capítulo 3. Átomos

Exercício 3.13 – Em qual subnível de energia encontra se o elétron com as seguintes


1 1
características: n = 2, l = 1, mL = +1 e S = + 2? Se S = + 2 é o elétron mais externo,
qual elemento é esse?

Exercício 3.14 – Qual é o elemento que o elétron mais externo possui as seguintes
1
informações quânticas: n = 1, l = 1, mL = 0 e S = – 2?

Exercício 3.15 – Faça a distribuição eletrônica para o Cl. Qual deverá ser o formato
de seu orbital (esférico ou duplo ovoide)?

Exercício 3.16 – O diagrama abaixo representa a distribuição eletrônica para qual


elemento? Refaça ela de acordo com o diagrama de Linus Pauling. Quantos elétrons
existe no subnível mais externo?

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Capítulo 3. Átomos

- EXERCÍCIOS DE REVISÃO CAPÍTULO 3 (PARTE DA MATÉRIA DA


SEGUNDA PROVA) –
(Não há resolução desses exercícios) !!!

Exercício R.1 – Uma grande fabricante mundial de brinquedos anunciou recentemente


uma chamada aos clientes devido à necessidade de substituição de alguns produtos,
com elevado teor de chumbo presente no pigmento utilizado nas tintas de fabricação
desses brinquedos. O chumbo na sua forma catiônica possui elevada toxidade, afetando
principalmente a síntese da hemoglobina no organismo. Sabendo que o número
atômico (Z) do chumbo é 82 e do xenônio é 54, assinale a alternativa que apresenta a
configuração eletrônica correta para o cátion bivalente do chumbo.

a) [Xe] 6s2 4f14 5d10 6p2


b) [Xe] 6s2 4f14 5d10
c) [Xe] 4f14 5d9 6p1
d) [Xe] 6s1 4f14 5d10 6p1
e) [Xe] 6s2 4f14 5d8 6p2

Exercício R.2 – (UEM-PR) Quantos elétrons desemparelhados existem em um átomo


que possui a configuração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6?

Exercício R.3 – (UFES-ES) Ligas de titânio são muitas usadas na fabricação de


parafusos e pinos que compõe as próteses ortopédicas. Faça a distribuição eletrônica
para o átomo de titânio de acordo com o modelo quântico.

Exercício R.5 – A distribuição dos últimos subníveis das espécies químicas K, K+, K2+
são quais?

Exercício R.7 – Faça a distribuição por subníveis da espécie N3- (Dado: Z = 7).

Exercício R.8 – Dois átomos A e B são isóbaros. A tem número de massa 4x + 5 e o


número atômico 2x + 2 e B tem número de massa 5x – 1. O número atômico, o número
de massa, e o número de nêutrons e o número de elétrons são respectivamente quantos
para A e B? Qual é o elemento citado em A e em B?

Exercício R.9 – Por que ao longo dos anos a comunidade cientifica precisou se
adaptar com novas ideias de modelos atômicos? As teorias antigas estavam erradas?

Exercício R.10 – Qual o primeiro modelo a evidenciar a natureza elétrica da matéria?


O que fez o cientista que estava fazendo esse experimento a relacionar com a natureza
elétrica da matéria?

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Capítulo 3. Átomos

Exercício R.11 – Na agricultura elementos como enxofre, fosforo e sódio são usados
nas etapas de adubagem. Localize esses elementos na tabela periódica e faça sua
distribuição eletrônica. Identifique o número quântico do elétron mais externo de pelo
menos dois desses três elementos. Deixe indicado qual a sua escolha.

Exercício R.12 – Para os elementos do exercício R.11 obter a configuração eletrônica


de um gás nobre ele precisa ficar na forma de cátion ou ânion? Qual seria a
quantidade ganhada ou perdida de elétrons? Dos elementos escolhidos qual seria a
nova numeração quântica?

Exercício R.13 – Explique detalhadamente a limitação de cada modelo atômico.

Exercício R.14 – Nos tempos atuais podemos usar modelos mais antigos para explicar
alguns fenômenos? Justifique sua resposta.

Exercício R.15 – Durante os experimentos com raios catódicos Thomson observou que
ao submeter os tubos de raios a um campo magnético ele era atraído por um ímã.
Como você explica isso?

Exercício R.16 – Considere o elemento genérico chamado de M que possui a


configuração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d5. Sobe esse elemento indique seu
número atômico, sua massa atômica, quantidade de nêutrons e elétrons. Indique qual é
esse elemento.

Exercício R.17 – O que é orbital atômico? Qual a diferença entre orbital atômico e
subníveis de energia?

Exercício R.18 – Quantos subníveis existe no 4° nível de energia de um átomo?

Exercício R.19 – Faça a distribuição eletrônica para as espécies abaixo e indique a


quantidade de prótons e nêutrons em cada um deles.
2+
a) 12Mg
2+
b) 20Ca
3+
c) 26Fe
-
d) 35Br
3-
e) 15P
+
f) 55Cs
g) 56Ba
h) 20Ca
i) 8O

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Capítulo 3. Átomos

- QUESTÕES DE PROVAS DO ENEM -

(Gabarito somente com a alternativa correta)

Exercício EN.1 – Quando definem moléculas, os livros geralmente apresentam


conceitos como: a menor parte da substância capaz de guardar suas propriedades. A
partir de definições desse tipo, a idéia transmitida ao estudante é a de que o
constituinte isolado (moléculas) contém os atributos do todo. É como dizer que uma
molécula de água possui densidade, pressão de vapor, tensão superficial, ponto de
fusão, ponto de ebulição, etc. Tais propriedades pertencem ao conjunto, isto é,
manifestam-se nas relações que as moléculas mantêm entre si.

Adaptado de OLIVEIRA, R. J. O Mito da Substância. Química Nova na Escola, n. º 1,


1995.

O texto evidencia a chamada visão substancialista que ainda se encontra presente no


ensino da Química. Abaixo estão relacionadas algumas afirmativas pertinentes ao
assunto.

i. O ouro é dourado, pois seus átomos são dourados.


ii. Uma substância macia não pode ser feita de moléculas rígidas.
iii. Uma substância pura possui pontos de ebulição e fusão constantes, em virtude
das interações entre suas moléculas.
iv. A expansão dos objetos com a temperatura ocorre porque os átomos se
expandem.

Dessas afirmativas, estão apoiadas na visão substancialista criticada pelo autor apenas

a) I e II
b) III e IV
c) I, II e III
d) I, II e IV
e) II, III e IV

Exercício EN.2 – Para que uma substância seja colorida ela deve absorver luz na
região do visível. Quando uma amostra absorve luz visível, a cor que percebemos é a
soma das cores restantes que são refletidas ou transmitidas pelo objeto. A Figura 1
mostra o espectro de absorção para uma substância e é possível observar que há um
comprimento de onda em que a intensidade de absorção é máxima. Um observador
pode prever a cor dessa substância pelo uso da roda de cores (Figura 2): o
comprimento de onda correspondente à cor do objeto é encontrado no lado oposto ao
comprimento de onda da absorção máxima.

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Capítulo 3. Átomos

Brown, T. Química a Ciência Central. 2005 (adaptado).

Qual a cor da substância que deu origem ao espectro da Figura 1?

a) Azul.
b) Verde.
c) Violeta.
d) Laranja.
e) Vermelho.

Exercício EN.3 – Nossa pele possui células que reagem à incidência de luz ultravioleta
e produzem uma substância chamada melanina, responsável pela pigmentação da pele.
Pensando em se bronzear, uma garota vestiu um biquíni, acendeu a luz de seu quarto e
deitou-se exatamente abaixo da lâmpada incandescente. Após várias horas ela
percebeu que não conseguiu resultado algum.

O bronzeamento não ocorreu porque a luz emitida pela lâmpada incandescente é de

a) baixa intensidade.
b) baixa frequência.
c) um espectro contínuo.
d) amplitude inadequada.
e) curto comprimento de onda.

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CAPÍTULO 4
TABELA PERIÓDICA
A partir desse capítulo começaremos a abordar um assunto essencial na vida de
um químico que é a tabela periódica. Eu afirmo com toda certeza que para o estudo de
química é necessário ter o conhecimento dessa ferramenta importantíssima e a partir
dessa seção começaremos a trabalhar e conhecer sobre ela. Para darmos inicio ao nosso
trabalho me deixa apresentar para vocês a tabela periódica (que é a fornecida em provas
de vestibulares e também nas minhas).

Tabela periódica dos elementos químicos

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Capítulo 4. Tabela periódica

Prezado leitor(a), se você chegou até aqui com a ideia de que é preciso decorar a
tabela periódica, por favor, vamos quebrar esse tabu, porque eu não quero ninguém
decorando a tabela, mas quero somente que vocês saibam usar essa ferramenta
importantíssima.

4.1 – Organização periódica


A tabela periódica que usamos atualmente foi sendo construída ao longo dos
anos com uma série de evidências químicas e de outros conhecimentos adquiridos na
época. Nos tempos atuais a tabela periódica é organizada com o crescimento do número
atômico, ou seja, fazemos uma leitura da esquerda para a direita seguindo as linhas,
então para lermos a tabela atual fazemos da seguinte maneira:

H, He, Li, Be, B, C, N, O, F, Ne, Na, Mg ...

Observem que todos os elementos mostrados acima são organizados pelo


crescimento do número atômico, ou seja, H (Z = 1), He (Z = 2), Li (Z =3) e assim por
diante.

Exercícios 4.1 – Consulte a tabela da página 51 e indique o número atômico dos


elementos a seguir.

a) Hf c) Rn e) V
b) Th d) Pa f) Np

Os elementos da tabela periódica são organizados com primeira letra maiúscula


do nome do elemento em latim, em alguns casos se utiliza a segunda letra minúscula
também.

Exemplos:

NOME EM PORTUGUÊS NOME EM LATIM SÍMBOLO


Sódio Nadium Na
Enxofre Sulfur S

Os nomes nem os elementos não são necessários serem decorados, mas


consultado quando necessário. Essas são as classificações básicas que precisamos saber
da tabela periódica à medida que formos avançando nossa tabela ganhará vida.

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Capítulo 4. Tabela periódica

4.2 – Família
A tabela periódica é formada por famílias que são classificadas em A e em B
(classificação antiga da IUPAC, porém, para facilitar nossa didática continuaremos
usando essa classificação). As famílias são classificadas de acordo com as “colunas” da
tabela periódica, ou seja, cada coluna representa uma família.

“Família”

As famílias da tabela periódica localizadas em A, recebem nomes especiais e são


eles:
FAMÍLIA
FAMÍLIA
(CLASSIFICAÇÃO NOME DA FAMÍLIA
(CLASSIFICAÇÃO NOVA)
ANTIGA)
1A 1 METAIS ALCALINOS
2A 2 METAIS ALCALINOS TERROSOS
3A 13 FAMÍLIA DO BORO
4A 14 FAMÍLIA DO CARBONO
5A 15 FAMÍLIA DO NITROGÊNIO
6A 16 CALCOGÊNIO
7A 17 HALOGÊNIOS
8A 18 GASES NOBRES

O número da família (localizado acima do elemento) indica a quantidade


máxima de elétrons na camada de valência para aquela família. Na família 8A ou 18
todos os elementos pertencentes a ela possuem 8 elétrons em sua camada de valência.

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Capítulo 4. Tabela periódica

Exercícios 4.2 – Consulte a tabela da página 51 e indique o número máximo de


elétrons existente na camada de valência para cada elemento.

a) H e) Na i) S
b) Rb f) Al j) Cl
c) He g) N k) C
d) O h) P l) Si
Exercício 4.3 – Determine a quantidade de elétrons que vai existir na camada de
valência de cada elemento abaixo:

a) H e) Ge i) B
b) Fr f) Br j) C
c) Si g) Cl k) N
d) Bi h) Ne l) Be

4.3 – Período
Período da tabela periódica são as linhas horizontais que temos ao longo da
tabela.

“Período”

Ao todo temos na tabela periódica 7 períodos.

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Capítulo 4. Tabela periódica

Os períodos da tabela periódica indicam o número de níveis de energia


ocupados, ou seja, o Cl, por exemplo, que está no terceiro período possui 3 níveis de
energia, mas agora eu pergunto: O período indica qual subnível de energia está mais
ocupado? Quem respondeu não, acertou. A relação entre a localização do elemento e o
seu subnível mais energético é feita conforme a figura abaixo.

Exercício 4.4 – Dado os elementos, identifique quantos níveis de energia serão


ocupados e qual será o subnível mais energético ocupado.

a) Ga d) Bi
b) I e) Mo
c) V f) Ar
Exercício 4.5 – Escolha 3 elementos da tabela periódica que tenha as seguintes
propriedades:

a) Terem as mesmas características do F


b) Tenham 4 níveis de energia e os mais ocupados estejam no subnível d
c) Tenham 6 níveis de energias e possuam os subníveis mais energéticos
localizados em f
d) Tenham características dos metais alcalinos terrosos

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Capítulo 4. Tabela periódica

4.4 – Propriedades dos elementos


A tabela periódica é classificada com uma série de elementos com características
especificas para sua classe. Esses elementos são classificados como:

1) Metais: são quase todos sólidos, densos, maleáveis, dúcteis, bons condutores de
eletricidade e calor.
2) Ametais: são encontrados nas formas sólidas, liquida e gasosa, possuem baixas
densidade, não são maleáveis, péssimos condutores de eletricidade e calor.
3) Gases nobres: é a classificação periódica em que todos os elementos são
encontrados na forma gasosa a temperatura ambiente e são poucos reativo.
4) Hidrogênio: é o único elemento da tabela periódica que não se encaixa em
nenhuma outra classificação periódica. Ele pode doar ou receber elétrons, é
explosivo, gasoso e com densidade baixa.

Essas classificações apresentadas acima podem ser encontradas da seguinte


maneira na tabela periódica.

- Metais - Ametais - Gases nobres - Hidrogênio

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Capítulo 4. Tabela periódica

Exercício 4.6 – Dentre os elementos abaixo indique sua classificação quanto a metal,
ametal, gases nobres ou hidrogênio.

a) Rf e) H
b) W f) He
c) P g) Br
d) Cl h) Rn
Exercício 4.7 – Dentre os elementos abaixo o mais apropriado para colocar em uma
fiação elétrica seria:

a) Cu
b) As
c) Ne
d) H

Exercício 4.8 – Sabe se que o ar atmosférico é uma mistura formada basicamente por
nitrogênio, oxigênio e argônio. Seguindo a ordem citada acima, marque a alternativa
que representa respectivamente a massa atômica desses elementos (consulte a tabela
periódica para resolver esse exercício).

a) 10,8 ; 35,5 e 39,9


b) 7; 8 e 9
c) 14,0 ; 16,0 e 39,9
d) 1;2e3

Exercício 4.9 – Dentre as famílias abaixo aquela que apresenta todos os seus
elementos que contem em seu estado fundamental 7 elétrons na camada de valência é:

a) Calcogênios
b) Halogênios
c) Gases nobres
d) Metais alcalinos terrosos
e) Metais alcalinos

Além das famílias que nos foram apresentadas existem ainda as de transições
(famílias em B) e são elas internas (série dos lantanídios e dos actinídios) e externas (as
demais). Não entraremos nessa obra em aprofundamento sobre essa família, pois para
nosso curso de ensino médio e técnico elas não são tão importantes.

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Capítulo 4. Tabela periódica

Exercício 4.10 – Dentre os elementos abaixo localize aquele que está no 7° período da
tabela periódica, pertence aos metais de transição e seu elétron mais energético está no
orbital f.

a) Fr
b) Ra
c) Rf
d) U

Exercício 4.11 – Marque a alternativa em que os elementos estão distribuídos de tal


forma em que o nível de energia que cada um deles pertence esteja em ordem crescente.

a) H, Li, Mg, Co, Ag, At e Fr.


b) H, Na, Li, Cu, He, S e O.
c) He, N, C, P, Xe, Eu e No
d) He, C, Na, O, I, Cl e H

Exercício 4.12 – Dentre os elementos do esboço abaixo indique o período que cada
elemento genético destacado pertence.

Exercício 4.13 – (UFLA – MG) – Entre os pares de elementos químicos apresentados,


o par, cujos elementos têm propriedades químicas semelhantes é:

a) F e Ne
b) Li e Be
c) Mg e Mn
d) Ca e Mg

Página 70

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Capítulo 4. Tabela periódica

4.5 – Energia de ionização


É a quantidade de energia necessária para arrancar o elétron mais externo de um
átomo neutro e o transformar em um íon. A medida que mais elétrons vão sendo
arrancados da camada mais externa é necessário um aumento da energia de ionização,
pois essa espécie passa sofrer mais influência do núcleo atômico.

Exercício 4.14 – No quadro abaixo se tem a energia de ionização para os primeiros 20


elementos da tabela periódica. Com o auxilio de um Software ou de um papel
milimétrico faça um gráfico que relaciona o número atômico com a energia de
ionização.
ELEMENTO NÚMERO ATÔMICO (Z) ENERGIA DE IONIZAÇÃO (eV)
H 1 13,6
He 2 24,6
Li 3 5,4
Be 4 9,3
B 5 8,3
C 6 11,3
N 7 14,5
O 8 13,6
F 9 17,4
Ne 10 21,6
Na 11 5,1
Mg 12 7,6
Al 13 6,0
Si 14 8,2
P 15 10,5
S 16 10,4
Cl 17 13,0
Ar 18 15,8
K 19 4,3
Ca 20 6,1

Confiram sua resposta no final do livro (O gráfico da resposta tem os números atômicos
representados no eixo x).

Prezado(a) estudante, se você não fez o exercício acima, por favor, não prossiga,
faça o exercício porque precisaremos da resposta dele para continuarmos a entender a
matéria.

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Capítulo 4. Tabela periódica

4.6 – Raios atômicos


O raio atômico é uma propriedade periódica que não pode ser isoladamente para
um único átomo. Ele é feito tomando o valor da metade da distância entre o núcleo de
dois átomos distintos.

Representação do raio atômico

O valor do raio atômico usualmente é apresentado na unidade angstrons (Ǻ),


mas no SI (sistema internacional) a unidade é o picômetros (pm).

1Ǻ = 100pm

1pm = 10-12m

Exercício 4.15 – No quadro abaixo se tem o tamanho dos raios atômicos de diversos
átomos. Com o auxilio de um Software ou de um papel milimétrico faça um gráfico que
relaciona o tamanho do raio atômico com o seu número atômico.

Elemento (Z) Raio (pm) Elemento (Z) Raio (pm)


H 1 78 Na 11 186
Li 3 152 Mg 12 160
Be 4 111 Al 13 143
B 5 80 Si 14 118
C 6 77 P 15 110
N 7 75 S 16 103
O 8 73 Cl 17 99
F 9 71 K 19 227

Confiram sua resposta no final do livro (O gráfico da resposta tem os números atômicos
representados no eixo x).

Página 72

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Capítulo 4. Tabela periódica

Os exercícios 4.14 e 4.15 nos apresenta duas propriedades bastante curiosas, que
é um aumento na energia de ionização com a diminuição do raio atômico, mas essa é
uma propriedade periódica? A resposta é NÃO!

A explicação para isso é simples. Imagine um mesmo período da tabela


periódica, vamos pegar em nosso exemplo, o segundo período. É de se supor que todos
os elétrons de valência estejam distribuídos no mesmo nível de energia, porém, a
medida que aumenta-se o número atômico, significa que além do aumento do número
de elétrons temos um aumento da carga nuclear, portanto o núcleo passa a exercer mais
influência sobre esses elétrons.

Li C Ne

e- = 3 e- = 3 e- = 10

P+ = 3 P+ = 3 P+ = 10

Ao longo da mesma coluna podemos notar que a medida que se aumenta a


quantidade de níveis os elétrons passam a sofrer menos influência do núcleo, portanto a
energia de ionização tende a diminuir. Com isso concluímos quê:

1
Ei = 𝑅𝑎

Aonde:

Ei – Energia de ionização

Ra – Raio atômico

Página 73

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Capítulo 4. Tabela periódica

Essa relação entre o raio atômico e a energia de ionização pode ser feita também
com comparações na tabela periódica.

Relação entre raio atômico e a energia de ionização

Exercício 4.16 – Sabendo que os raios atômicos são medidos tomando como referência
a metade de dois núcleos explique porque não se faz a medida dos raios atômicos dos
gases nobres.

Exercício 4.17 – Qual é o elemento que necessita da menor energia de ionização na


tabela periódica? Qual explicação você daria para isso?

Exercício 4.18 – Na tabela abaixo estão representados os valores das cargas nucleares
efetivas (Zef) sobre os elétrons mais externos de alguns elementos do terceiro período,
assim como os valores da primeira energia de ionização correspondente.

a) Observa-se que, embora a carga nuclear efetiva do enxofre seja maior que a do
fósforo, sua energia de ionização é menor. Explique.
b) Na tabela acima qual dos elementos apresentara o maior raio atômico?
Justifique.

Exercício 4.19 – Qual é o gás nobre que possui um nível de energia e seu orbital mais
externo ocupa o subnível P?

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Capítulo 4. Tabela periódica

- EXERCÍCIOS DE REVISÃO CAPÍTULO 4 (ATÉ AQUI MATÉRIA DA


SEGUNDA PROVA) –
(Não há resolução desses exercícios) !!!

- Exercício R.1 – (UFMG) Sejam dados 5 elementos A, B, C, D e E o qual possuem Z


respectivos localizados em um mesmo período da tabela periódica. Qual deles
apresenta o maior raio atômico?

a) A
b) B
c) C
d) D
e) E

- Exercício R.2 – Ainda de acordo com os elementos da questão anterior determine


aquele que vai apresentar a maior energia de ionização.

a) A
b) B
c) C
d) D
e) E

- Exercício R.3 – Suponha-se que foram dados as seguintes energia de ionização:


23Kj/mol ; 40kJ/mol ; 25 kj/mol e 66Kj/mol. A energia que seria usada no elemento da
questão 1 seria de quantos?

- Exercício R.4 – (OSESC-SP) Um átomo possui A=81 e 46 nêutrons e apresenta X


elétrons na camada de valência e está localizado em um grupo Y da tabela periódica.
Sabendo que o átomo encontra no seu estado neutro quais serão respectivamente os
valores de X e Y?
a) 6, 16
b) 7, 17
c) 5,15
d) 6, 17
e) 7, 16

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Capítulo 4. Tabela periódica

- Exercício R.5 – (Terceira prova de 2013) Complete as lacunas abaixo de acordo com
o nome de cada família.

1A – 6A –

2A – 7A –

3A - 0–

4A –
5A –
- Exercício R.6 – Um astronauta precisava manipular o controle de uma nave espacial
para que dentro dela tivesse a mistura de ar que fizesse respirar bem. Sabe-se que o ar
atmosférico é composto basicamente de oxigênio e nitrogênio. Suponhamos que o
seguinte controlador tenha o seguinte formato:

Quais letras ele teria que apertar para poder respirar bem novamente?
- Exercício R.7 – Indique o nome de todos os elementos representados na tabela
abaixo:

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Capítulo 4. Tabela periódica

- Exercício R.8 – Um elemento X tem o mesmo número de massa do 20Ca40 e o mesmo


número de nêutrons do 19K41. Indique o nome desse elemento, seu símbolo químico, a
família que ele está localizado e em qual período ele está.

- Exercício R.9 – Considerando um elemento X (Z = 17) e Y (Z = 12) eles são


respectivamente:
a) X é um metal e Y um ametal
b) X e Y são metais
c) X é ametal e Y metal
d) X e Y são ametais

- Exercício R.10 – Sabendo que todas as espécies abaixo estão no seu estado
fundamental indique o período e a família que cada um deles pertence:

- Exercício R.11 – Coloque em ordem crescente de energia de ionização os AMETAIS.

- Exercício R.12 – Dentre as espécies abaixo qual apresenta o maior volume atômico?
a) Na
b) Ti
c) K
d) Rn

- Exercício R.13 – Complete as lacunas de acordo com os conhecimentos adquiridos:


a) Refere-se às linhas verticais da tabela periódica: (família/período)
b) São chamados de alcalinos terrosos: (família 1A / família 2A)
c) É considerado muito eletronegativo e está localizado na família do calcogênios da
tabela periódica e ele é: (Oxigênio / Iodo)
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Capítulo 4. Tabela periódica

- QUESTÕES DE PROVAS DO ENEM -

(Gabarito somente com a alternativa correta)

Exercício EN.1 – O cádmio, presente nas baterias, pode chegar ao solo quando esses
materiais são descartados de maneira irregular no meio ambiente ou quando são
incinerados. Diferentemente da forma metálica, os íons Cd2+ são extremamente
perigosos para o organismo, pois eles podem substituir íons Ca2+, ocasionando uma
doença degenerativa nos ossos, tornando-os muito porosos e causando dores intensas
nas articulações. Podem ainda inibir enzimas ativadas pelo cátion Zn2+, que são
extremamente importantes para o funcionamento dos rins. A figura mostra a variação
do raio de alguns metais e seus respectivos cátions.

Com base no texto, a toxicidade do cádmio em sua forma iônica é consequência de esse
elemento

a) apresentar baixa energia de ionização, o que favorece a formação do íon e


facilita sua ligação a outros compostos.
b) possuir tendência de atuar em processos biológicos mediados por cátions
metálicos com cargas que variam de +1 a +3.
c) possuir raio e carga relativamente próximos aos de íons metálicos que atual nos
processos biológicos, causando interferência nesses processos.
d) apresentar raio iônico grande, permitindo que ele cause interferência nos
processos biológicos em que, normalmente, íons menores participam.
e) apresentar carga +2, o que permite que ele cause interferência

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CAPÍTULO 5
LIGAÇÕES QUÍMICAS
Os elétrons em um átomo se mantêm em “orbita” do núcleo atômico devido à
atração existente entre cargas opostas (núcleo que contém os prótons positivos e os
elétrons ao redor que possuem cargas negativas). Em um determinado momento, se há a
interação de um núcleo com os elétrons de outro átomo, dizemos que eles tendem até
atingir um ponto em que a energia do sistema será mínima. Se a atração for muita,
haverá a repulsão de tal maneira que aumentara bruscamente a energia do sistema. O
gráfico abaixo ilustra o fato.

Gráfico de atração para dois átomos de hidrogênios

Alguns átomos tem a tendência de perder elétrons, outros ganharem, e em


algumas espécies temos a formação de moléculas que é quando os dois átomos
compartilham a mesma quantidade de elétrons e se ligam entre si. Para determinarmos
qual será cada um deles entraremos em uma propriedade periódica para darmos
continuidade ao nosso assunto de ligações químicas.

5.1 – Eletronegatividade
A eletronegatividade (Eletro / Elétrons e Atividade / Afinidade) é a afinidade
que cada espécie tem em atrair o elétron para próximo de si. Espécies em que o raio
atômico é menor tendem a ser mais eletronegativa devido a ter mais atração de cargas
opostas.

Precisamos saber que metais são muito eletropositivos e que eles tendem a doar
mais facilmente o seu elétron, por isso quando formos falar a fundo de ligações
químicas, devemos chegar sabendo que eles doaram os elétrons para os ametais.

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Capítulo 5. Ligações Químicas

A eletronegatividade é uma propriedade que não se aplica aos gases nobres,


portanto podemos fazer a seguinte comparação na tabela periódica que nos demonstra o
crescimento da eletronegatividade dos elementos.

Crescimento da eletronegatividade dos elementos

Embora tenhamos essa comparação na tabela periódica, existem alguns


elementos que precisamos decorar a ordem de eletronegatividade e são eles:

F > O > N > Cl > Br > I > S > C > P > H >>> metais

Um macete para decorar é formando a frase: “Fui Ontem Num Clube Briguei
Infelizmente Sai Carregado Para o Hospital”

Exercício 5.1 – Observando o gráfico da página 65 que é a representação da ligação


para dois átomos de hidrogênio (H2) diga se para um átomo de O2 o gráfico seria igual,
seria com mais energia liberada ou menos. Justifique sua resposta.

Exercício 5.2 – Ilustre qualitativamente no gráfico abaixo (gráfico de ligação do H2) a


resposta do exercício 5.1.

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Capítulo 5. Ligações Químicas

Exercício 5.3 – Consulte a tabela periódica e indique qual elemento deverá ser o mais
eletronegativo. E qual deverá ser o menos eletronegativo.

Exercício 5.4 – Dado os elementos abaixo, indique aqueles que têm a tendência de
perder elétrons em uma ligação química.

a) Cl d) B g) F
b) V e) Li h) Au
c) K f) C i) I
Exercício 5.5 – Explique fazendo uma comparação com os raios atômicos e com a
eletronegatividade, o porquê os metais tendem a perder elétrons ao invés de ganhar.

5.2 – Teoria do octeto


Poucos são os elementos que existe na natureza em sua forma elementar, sendo
que a maioria existe ligada em outro elemento. Os elementos tendem a se ligar para ter a
configuração eletrônica de um gás nobre.

Exemplo:

Hidrogênio – Configuração eletrônica 1s1 (estado fundamental).

Hélio – Configuração eletrônica 1s2 (Estado fundamental estável).

Se o hidrogênio ganhar um elétron ele ficara com a configuração eletrônica de


um gás nobre (He).

Exemplo 2:

Lítio – Configuração eletrônica 1s2 2s1 (estado fundamental).

Hélio – Configuração eletrônica 1s2 (Estado fundamental estável).

Se o lítio perder um elétron ele ficara com a configuração eletrônica de um gás


nobre (He).

Exemplo 3:

Oxigênio – 1s2 2s2 2p4 (Estado fundamental)

Hélio – 1s2 (Estado fundamenta estável)

Ne – [He] 2s2 2p6 (Estado fundamental estável)

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Capítulo 5. Ligações Químicas

No caso do oxigênio é mais fácil ele perder 6 elétrons ou ganhar dois elétrons e
ter a configuração de um gás nobre? Para o oxigênio é mais interessante ele ganhar dois
elétrons e ficar com a configuração parecida com a do neônio que também é um gás
nobre.

Def.: Teoria do octeto é o nome da regra que se da à estabilidade dos elementos


químicos nas ligações. A maioria dos átomos se estabiliza com dois elétrons em sua
camada de valência, por isso o nome “octeto”, porém alguns elementos (por exemplo,
da família do Boro) podem existir com menos elétrons e ser estáveis ou em alguns casos
podem ter mais elétrons devido à existência de orbitais d vazios.

De um modo geral podemos nos orientar pela tabela abaixo para sabermos qual
será a espécie que ganhara ou perdera elétrons. A tabela a seguir também nos indica a
quantidade máxima do ganho ou perda por família (não serão fornecidos esses dados em
provas).

CLASSE GANHA/PERDE FAMÍLIA QUANTIDADE


1A 1e-
METAIS SEMPRE PERDE 2A 2e-
3A 3e-
SEMPRE GANHA 3A 3e-
DE METAIS E 4A 4e-
AMETAL / ENTRE ELES
HIDROGÊNIO MESMO 5A 3e-
COMPARTILHAM 6A 2e-
ELÉTRONS 7A e-

Essa tabelinha é valida somente para os elementos que estão nas famílias A da
tabela periódica. Os elementos em B são os metais de transição e o comportamento
deles são bem atípicos devido à existência do orbital d, por esse motivo não os
estudaremos em um curso de ensino médio.

As ligações químicas que estamos vendo aqui são do tipo interatômicas, ou seja,
que ocorre entre átomos e elas são dos tipos, metálicas, iônicas e covalentes.
Estudaremos todas as citadas na seguinte ordem e até o final do capítulo saberemos
identificar cada uma delas e a suas aplicações.

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Capítulo 5. Ligações Químicas

5.3 – Ligações metálicas


Já aprendemos até agora que os metais possuem grandes raios atômicos. Com
essa evidência podemos concluir que os elétrons de valência estão mais afastados do
núcleo atômico, dessa maneira eles se movem livremente pelo átomo, criando o que é
chamado de mar de elétrons.

Representação da rede do mar de elétrons

As possibilidades da movimentação livre de elétrons nos metais permitem que


eles sejam bons condutores de calor e eletricidade, sejam dúcteis e maleáveis. Os metais
quando fundidos se ligam uns aos outros, criando o que em química chamamos de ligas
metálicas.

Com as ligas metálicas o material passa a ter maior durabilidade, maior aumento
da dureza e aumento da resistência à corrosão.

Exercício 5.6 – Alianças de ouro 18 quilates são ligas metálicas de ouro, prata e cobre.
Essas propriedades permitem que a aliança seja mais dura e tenha alta resistência à
corrosão. De maneira contrária o ouro 24 quilates que é praticamente ouro puro é
mais escuro, macio e muito mole. Explique com os conhecimentos adquiridos até agora
o porquê da diferença entre as duas alianças já que ambas são feita de ouro.

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Capítulo 5. Ligações Químicas

5.3.1 – Bandas de energia


Regiões da matéria aonde se encontram os elétrons livres criam a condição de
banda de energia e elas possuem condições diferentes para condutores, semi-condutores
e não condutores.

 Bandas de um condutor: São aquelas aonde os elétrons de valência tem espaço


para se movimentar livremente pelos orbitais atômicos.

Regiões não preenchidas com elétrons

Regiões preenchidas com elétrons

Banda de um condutor

 Bandas de um semi-condutor: São aquelas aonde os elétrons podem se


movimentar mas com uma certa dificuldade, devido a existência de um vácuo
pequeno, chamado de GAP.

Regiões não preenchidas com elétrons

GAP

Regiões preenchidas com elétrons

Banda de um semi-condutor

Bandas de um semi-condutor mesmo possuindo um GAP, não impedem a


movimentação dos elétrons da banda preenchida para a não preenchida. Para haver essa
movimentação de elétrons geralmente é necessária a adição de energia.

Exercício 5.7 – Expliquem por que semi-condutores precisam ter energia ou calor para
ter elétrons em movimento enquanto para os condutores não é necessário.

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Capítulo 5. Ligações Químicas

 Bandas de um não condutor: Nessas condições temos duas situações. A primeira


dela é aquela aonde a banda é totalmente preenchida e os elétrons não tem por
onde se movimentar e outra aonde o GAP é grande demais que nem com o
fornecimento de energia é possível romper essa barreira.

Banda preenchida

Banda preenchida GAP

Banda preenchida

Bandas de um não condutor

Exercício 5.8 – Expliquem por que na banda de um não condutor nem com o
fornecimento de energia o GAP pode ser ultrapassado que nem acontece nas bandas
dos semi-condutores.

5.4 – Ligações iônicas


Ao observarmos a tabela da página 68 vemos que os metais tendem a perder o
elétron, mas pode vim a dúvida: Para quem eles perdem elétrons?

Os metais perdem elétrons para os AMETAIS e HIDROGÊNIO, dessa maneira


podemos concluir que as ligações iônicas são aquelas aonde a transferência total de
elétrons dos METAIS para os AMETAIS.

Exemplo: Faça a ligação entre o Sódio e o Cloro.

Se olharmos na tabela periódica veremos que o sódio possui 1 elétron na camada de


valência e o cloro possui 7. Com essas informações podemos representar da seguinte
maneira.

Na Cl - Cada bolinha representa um elétron da camada de valência

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Capítulo 5. Ligações Químicas

Se fizermos a distribuição eletrônica para esses elementos em seu estado


fundamental teremos:

Li – [He] 2S1

Cl – [Ne] 3S2 3P5

Quando fizermos a distribuição eletrônica para esses elementos ficara da


seguinte maneira:

Na Cl Na Cl

Na representação química acima vemos que o sódio doou seu elétron para o
cloro, então ambos ficaram com a configuração parecida com o gás nobre
correspondente.

Nova distribuição eletrônica:

Na – [Ne]

Cl – [Ar]

5.4.1 – Montagem das formulas químicas6


Compostos químicos são originados de ligações químicas. Nessa seção
aprenderemos a montar um composto químico. Vejamos novamente as ligações
químicas entre o Na e o Cl.

Na Cl Na Cl

Sabendo que o elétron possui carga negativa e se o átomo perde uma carga ele
tende a ficar com um saldo positivo (seção 3.6) e o que ganha elétron fica com uma
carga negativa, ficando da seguinte maneira a nova representação.

Na+ + Cl–

Página 86

6
- Sempre o átomo de carga positiva deverá vim a frente na fórmula química.

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Capítulo 5. Ligações Químicas

Um composto precisa ser neutro, então para que façamos isso basta cancelarmos
as cargas e cruza-las (regra da Xuxa).

Na+ Cl– NaCl

Vejamos outro exemplo:

Al O

Al O

Nesse segundo exemplo vemos que para não sobrar cargas precisou ser colocado
mais um átomo de alumínio e mais dois de oxigênio. Para a montagem da formula
ficaria da seguinte maneira.

Al3+ O2– Al2O3 Proporção:

2 átomos de alumínio

3 átomos de oxigênio

Na representação das fórmulas químicas o cátion é apresentado primeiro e o


ânion vem depois.

Exercício 5.9 – Qual deverá ser a fórmula do composto químico formado através de um
alcalino terroso do terceiro período da tabela periódica com um calcogênio do segundo
período.

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Capítulo 5. Ligações Químicas

- Exercício 5.10 – Um metal alcalino terroso do 4° período da tabela periódica se liga


por uma ligação iônica com um calcogênio. Qual deverá ser a formula desse
composto?
a) SrS
b) LiF
c) CaO
d) NaCl
- Exercício 5.11 – (UERJ) – A figura abaixo representa o átomo de um elemento
químico, de acordo com o modelo de Börh.

Para adquirir estabilidade, um átomo representado pela figura acima deverá efetuar uma
ligação química com um único átomo dê:
a) C
b) F
c) P
d) S
- Exercício 5.12 – Ainda de acordo com o exercício acima o composto formado após a
ligação terá qual formula?
a) Mg2C4
b) MgF2
c) Mg3P6
d) MgS
- Exercício 5.13 – Por que os metais são bons condutores de eletricidade e calor e
compostos iônicos em seu estado sólido não são?
- Exercício 5.14 – O modelo atômico de Dalton é capaz de explicar a existência de
ligações químicas mesmo sem elétrons? Justifique.

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Capítulo 5. Ligações Químicas

5.4.2 – Características quebradiças dos compostos iônicos


Compostos iônicos são formados por cátions e ânions. A junção dessas cargas é
rearranjada de tal maneira que se tenha somente cargas opostas juntas e essa junção é
chamada de estrutura de rede ou estrutura cristalina da matéria.

Retículos cristalinos do NaCl


Na natureza os minerais são quase todos formados por ligações iônicas e os
compostos iônicos tendem a ser sólidos a condições ambientes (1 atm e 25°C). Esses
compostos possuem alta dureza, mas são quebradiços. Vejam alguns exemplos abaixo:

Sal de cozinha Minério de ferro Cal virgem


Esses compostos tendem a serem quebradiços devido a sua estrutura de rede.
Observe na ilustração abaixo uma estrutura de rede em seu perfeito estado de equilíbrio.

- -

- + - + -

- -

Esse rearranjo que inicialmente está em estado de equilíbrio com as cargas


opostas juntas é o que garante a grande dureza dos compostos cristalinos, porém,
quando o sistema é perturbado com uma ação externa (por exemplo uma força) essas
cargas são bagunçadas a ponto de que cargas iguais fiquem juntas e o composto fique
quebradiço.

Página 89

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Capítulo 5. Ligações Químicas

- -

+ +

Após o composto cristalino quebrar ele é rearranjado novamente com as cargas


opostas próximas de novo voltando com a estabilidade do seu material.

- Exercício 5.15 – Explique por que alguns compostos iônicos são mais quebradiços
que outros (se for necessário faça uma pesquisa para responder a essa pergunta).
- Exercício 5.16 – A escala de Morh é a escala em que mede a dureza dos minerais.
Para saber se um composto era iônico ou não ele foi submetido à tentativa de quebra.
Se o composto não quebrar posso afirmar que ele não é iônico? O que essa relação tem
haver com a escala Morh?

5.5 – Ligações covalentes e representação de Lewis


Compostos em que a diferença de eletronegatividade não existe ou é quase
nenhuma tendem a fazer ligações do tipo covalente. As ligações covalentes são aquelas
aonde ocorre o compartilhamento de elétrons e elas podem ocorrer nas seguintes
condições:
1) H + H – Hidrogênio com hidrogênio
2) A + A – Ametal com ametal
3) A + H – Ametal com hidrogênio
Para montarmos as estruturas das ligações covalentes precisamos fazer elas de
acordo com a representação de Lewis e faremos elas seguindo os seguintes passos.
1) Contar o número total de elétrons na camada de valência dos compostos.
2) Determinar o átomo central da espécie (geralmente o átomo central é aquele que
possui a menor eletronegatividade e possa fazer o maior número de ligações
possíveis).
3) Complete o octeto, quando possível faça ligações duplas ou triplas.
4) Represente as ligações por traços e bolinhas para os elétrons livres.
Se seguirmos esses passos, conseguiremos fazer a estrutura de Lewis para
qualquer composto químico de ligações covalentes.

Página 90

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Capítulo 5. Ligações Químicas

Exemplo: Faça as ligações químicas para formar H2O.

1° Passo: Contar a quantidade de elétrons presentes na espécie.

H2O – 6e– + 1(2)e– = 8e– número total de elétrons na camada de valência

2° Passo: Determinar o átomo central da espécie.

Da espécie apresentada o que possui a menor eletronegatividade é o hidrogênio, porém


o que consegue fazer mais ligações é o oxigênio, porém ele será o átomo central.

3° e 4° Passo: Montar o composto, obedecendo o octeto e representando as ligações


com traços e os elétrons livres como bolinhas.

H O H

composto formado com 8e– na camada de valência

- Exercício 5.17 – Faça as estruturas dos compostos abaixo na representação de Lewis.


a) H2O e) Cl2
b) O3 f) HF
c) CO2 g) HI
d) H2
h) NH3
- Exercício 5.18 – (ACAFE) O grupo de átomos que a maioria das vezes é encontrada
na forma monoatômica é:
a) Calcogênios
b) Metais alcalinos
c) Metais alcalino terrosos
d) Gases nobre
- Exercício 5.19 – (UFF – RJ) Para que um átomo neutro de cálcio se transforme na
espécie Ca2+ ele precisa:
a) Ganhar dois elétrons
b) Compartilhar dois elétrons
c) Perder dois elétrons
d) Perder um elétron
- Exercício 5.20 – Compostos covalentes são os responsáveis pela criação de
moléculas. Podem se dizer que compostos iônicos também criam moléculas ao se
ligarem? Justifique sua resposta com base nos conhecimentos adquiridos até agora.

Página 91

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Capítulo 5. Ligações Químicas

- Exercício 5.21 – Um elemento de número atômico 37 terá provavelmente qual carga


iônica?
a) +1
b) +2
c) -1
d) -2
e) -3
- Exercício 5.22 – Observem a distribuição eletrônica de quatro espécies diferentes.
I. 1s2 2s2
II. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2
III. 1s2 2s2 2p6 3s2 3d10 4s2 4p5
IV. 1s2 2s2 2p6 3s2 3d10 4s2 4p6 5s2
Qual das espécies acima tem a maior tendência em formar ânions?
a) I
b) II
c) III
d) IV
e) I e III

5.5.1 – Ligações dativas


Ligações dativas 7 são ligações químicas comuns mas feitas com o par de
elétrons não ligantes.

Exemplo: H

H N H + H+ H N+ H

H H

Página 92

7
- É possível que ainda se encontre as ligações dativas sendo representadas por uma seta, mas essa
representação é obsoleta e a nova representação representa a ligação normalmente por Lewis.

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Capítulo 5. Ligações Químicas

Na ultima reação da página 78 precisamos ficar atentos em dois detalhes que


fazem muita diferença.

1) A seta curva deve sair do elétron e partir em direção a espécie sem elétrons.
2) O “+” do nitrogênio é a carga formal de espécie, ou seja, em seu estado comum
o nitrogênio tinha apenas 3 ligações, mas com o ganho de uma quarta ligação é
necessário a carga (assunto a ser abordado profundamente em química
orgânica).

- Exercício 5.23 – Faça a reação de formação abaixo e de a carga formal ao átomo


apropriado. Justifique o porquê você escolheu esse átomo para a carga formal
apresentada.

H2O + H+ → H3O+

5.6 – Polaridade
Em nosso volume 3 quando formos ver interações intermoleculares será de
extrema importância que cheguemos sabendo o conceito de polaridade. A polaridade é a
capacidade das espécies de criarem polos, ou seja, cada extremidade molecular ter uma
carga diferente. Para os compostos iônicos todos são POLARES e para os compostos
moleculares precisaremos analisar a molécula e calcular o vetor resultante para
chegarmos a uma conclusão.

5.6.1 – Geometria molecular


Uma das maiores dificuldades para mim como professor e acredito que para
vocês como aluno seja entender geometria molecular. É preciso que o aluno tenha um
bom conhecimento de estrutura de Lewis para que ele consiga entender geometria
molecular e polaridade.

Compostos covalentes que também são chamados de moléculas, não possui a


doação completa dos elétrons como ocorre nos compostos iônicos sendo que quando
temos a ligação entre átomos diferentes existe uma carga parcial positiva (δ+) para o de
menor eletronegatividade e uma carga parcial negativa (δ–) para o de maior
eletronegatividade, já que a nuvem de elétrons está deslocada para ele. Compostos
iguais se ligando não têm diferenças de eletronegatividade, portanto não se registra o
momento parcial das cargas.

Página 93

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Capítulo 5. Ligações Químicas

A partir de agora veremos os tipos de geometria molecular comum ao ensino


médio e também o que pode cair em vestibulares ou no ENEM. Existem outros tipos,
mas para falarmos deles precisaríamos de um conhecimento mais aprofundado e fugiria
do objetivo do nosso curso.

Outro assunto importante ser tratado daqui para frente será o conceito de
polaridade, sendo que uma molécula será considerada APOLAR quando μ = 0 (vetores
se anularem) e POLAR quando μ ≠ 0 (vetores não se anularem).

Tipos de geometrias:

 2 átomos: para moléculas que são formadas apenas por dois átomos temos
apenas um tipo de geometria e é a linear – ângulo de ligação 180°.

Polar / Apolar – Tratando-se de polaridade a molécula será do tipo APOLAR quando


tiver dois átomos iguais ligados um ao outro, pois a nuvem eletrônica será
uniformemente distribuída e os vetores irão se anular, porém se, existir a ligação com
um átomo mais eletronegativo a nuvem estará deslocada para ele, impossibilitando a
anulação dos vetores.

Exemplo 1:

MOLÉCULA REPRESENTAÇÃO POLARIDADE

H2 H–H APOLAR

Observação: a seta é indicada para o lado dos elétrons da ligação.

Exemplo 2:

MOLÉCULA REPRESENTAÇÃO POLARIDADE

HF H–F POLAR

No exemplo dois a nuvem desloca para o F que é mais eletronegativo, então


possui um δ–. A existência de elétrons não ligante no átomo de flúor faz com que o
vetor seja muito mais “puxado”. Dessa maneira μ ≠ 0 e a molécula é POLAR.

Página 94

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Capítulo 5. Ligações Químicas

 3 átomos: para moléculas que são formadas por três átomos existem três casos
que estudaremos.

1° CASO: Moléculas em que o átomo central fique sem elétrons livres – Geometria
Linear – ângulo de ligação 180°

Polar / Apolar – Moléculas de 3 átomos com geometria linear serão todas


APOLARES, pois os átomos periféricos sempre serão iguais e as forças com que os
vetores serão puxados vão ser a mesma.

Exemplo:

MOLÉCULA REPRESENTAÇÃO POLARIDADE

CO2 O=C=O APOLAR

2° CASO: Moléculas em que o átomo central fique com 1 par de elétrons livres –
Geometria angular – ângulo de ligação 120°.

Polar / Apolar – Moléculas de 3 átomos com geometria angular serão todas


POLARES, pois o par de elétrons não ligante puxa um vetor resultante maior fazendo μ
≠ 0.

Exemplo:

MOLÉCULA REPRESENTAÇÃO POLARIDADE

SO2 S POLAR

O O

O par de elétrons puxa o vetor fazendo a resultante ser muito grande e fazendo μ
≠ 0. O par de elétrons não ligante afasta as ligações dele, então para diminuir a repulsão
eletrônica a molécula passa a ter um ângulo de 120°.

Página 95

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Capítulo 5. Ligações Químicas

3° CASO: Moléculas em que o átomo central fique com 2 pares de elétrons livres –
Geometria angular – ângulo de ligação 104°.

Polar / Apolar – Moléculas de 3 átomos com geometria angular serão todas


POLARES, pois o par de elétrons não ligante puxa um vetor resultante maior fazendo μ
≠ 0.

Exemplo:

MOLÉCULA REPRESENTAÇÃO POLARIDADE

O
H2O POLAR
H H

 4 átomos: Para moléculas que são constituídas por 4 átomos existem dois casos
que estudaremos.

1° CASO: Moléculas em que o átomo central fique sem elétrons livres – Geometria
trigonal planar – ângulo de ligação 120°

Polar / Apolar – Se todos os átomos periféricos são iguais a molécula terá um caráter
APOLAR, mas se um deles for diferente a molécula ira ter caráter POLAR.

Exemplo:

MOLÉCULA REPRESENTAÇÃO POLARIDADE

BF3 B APOLAR

F F

Nessa molécula todos os vetores se anulam porque a força com que eles são
puxados é sempre a mesma. Se trocar algum dos átomos de Flúor a força com que a
nuvem de elétrons será puxada, passara a ser diferente e os vetores não iriam se anular.

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Capítulo 5. Ligações Químicas

2° CASO: Moléculas em que o átomo central tenha um par de elétrons livres –


Geometria piramidal – ângulos de 104°

Polar / Apolar – para esse tipo de rearranjo molecular todas as moléculas são
POLARES, pois o par de elétrons não ligante gera uma resultante que não anula os
vetores.

Exemplo:

MOLÉCULA REPRESENTAÇÃO POLARIDADE

NH3 N POLAR

H H H

 5 átomos: Para moléculas que são constituídas por 5 átomos estudaremos


somente quando o átomo central estiver totalmente preenchido, ou seja, com o
octeto completo. Essa geometria recebe o nome de tetraédrica.

Polar / Apolar – Quando os átomos periféricos forem todos iguais a molécula será
APOLAR, mas se houver um átomo diferente será POLAR.

Exemplo:

MOLÉCULA REPRESENTAÇÃO POLARIDADE

CH4 C H APOLAR

H H

Se um dos grupos de hidrogênio fossem substituído por outro átomo a molécula seria
POLAR.

Observações: A cunha cheia lisa significa que a ligação está para fora do plano do papel
e a tracejada que está para trás do plano do papel.

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Capítulo 5. Ligações Químicas

- Exercício 5.24 – Um elemento X (z = 1) combina com Y (z=7). O composto tem


respectivamente, formula molecular e geométrica:

a) XY3, trigonal
b) X3Y, angular
c) YX3, piramidal
d) YX, linear

- Exercício 5.25 – Dentre as moléculas abaixo indique aquelas que são polares.

a) CO2
b) H2O
c) BF3
d) Cl2
e) CCl4

- Exercício 5.26 – Três figuras distintas são apresentadas a seguir:

Figura I Figura II Figura III

Dentre as figuras I, II e III necessariamente nessa ordem elas pertencem a quais


elementos?

a) Na, S8, NaCl


b) NaCl, S8, Na
c) S8, Na e NaCl
d) Na, NaCl e S8

- Exercício 5.27 – Indique qual deverá ser a geometria molecular das espécies a
seguir.

a) BeH2
b) BH3
c) CH4
d) NH3
e) H2O
f) HF

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Capítulo 5. Ligações Químicas

- EXERCÍCIOS DE REVISÃO CAPÍTULO 5 (PARTE DA MATÉRIA DA


TERCEIRA PROVA) –
(Não há resolução desses exercícios) !!!

- Exercício R.1 – (PUC-RS) – As cargas iônicas Al3+ e O2- origina o composto de


fórmula Al2O3. Indique a quantidade de cada elemento que existente nessa fórmula.

- Exercício R.2 – (PUC-RS) – Na coluna da esquerda está algumas substâncias


químicas e na direita suas características. Coloque nos parênteses a numeração da
substância correspondente à sua característica.

1. H2S ( ) substância iônica


2. CO2 ( ) Substância covalente polar
3. NaF ( ) Substância covalente apolar

- Exercício R.3 – (FUVEST 2007 / Adaptado) – Indique a polaridade das moléculas


abaixo e indique o nome de sua geometria. Cite pelo menos um exemplo para cada
molécula. Dentre as moléculas abaixo o CO poderia se encaixar em alguma delas? Se
afirmativo em qual ele se encaixaria?

- Exercício R.4 – Indique a polaridade das moléculas abaixo. Cite exemplos e


represente os vetores resultantes para afirmar sua resposta.

- Exercício R.5 – (VUNESP-2013) Qual a formula dos compostos formados entre os


elementos 20Ca40 e 17Cl35,5 e qual a ligação envolvida?
- Exercício R.6 – Em alguma situação o elemento de Z = 1 poderia fazer ligações
dativas? Justifique.

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Capítulo 5. Ligações Químicas

- Exercício R.7 – Faça as ligações químicas entre os compostos abaixo, indiquem o


tipo de ligação (iônica ou covalente) de a sua formula química e indique a polaridade
da espécie juntamente com sua geometria.

a) OeS
b) Cl e Cl
c) HeO
d) Mg e Cl
e) HeF

- Exercício R.8 – (FATEC-2009) Considere as informações sobre os elementos X e Y


desconhecidos registrados na tabela abaixo:

N° de elétrons na
Elemento Período
ultima camada
X 6 2
Y 4 2

A combinação entre eles forma substâncias não iônicas e gasosas a temperatura e


pressão ambientes.

Dados: n° atômicos: C = 6, N = 7, O = 8 e S = 16.

Considerando as espécies X e Y neutras indique a formula química do composto


originado e sua polaridade.

- Exercício R.10 – Escreva a formula estrutural dos seguintes compostos abaixo:


a) C2H4
b) HCN
c) PCl3
d) SO3
e) HBr
f) OF2
- Exercício R.11 – O que são ligas metálicas? Dê exemplos.
- Exercício R.12 – Por que compostos iônicos são sólidos duros e com altos pontos de
fusão e ebulição, mas são quebradiços?
- Exercício R.13 – Por que seria errado escrever a F2O ao invés de OF2?
- Exercício R.14 – Por que alguns materiais conduzem energia elétrica e outros não?
Cite 3 exemplos de materiais condutores e 3 de não condutores.

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Capítulo 5. Ligações Químicas

- Exercício R.15 – (PROVA DE LIGAÇÕES QUÍMICAS INTERATÔMICAS 2013 –


Professor Emerson Gonçalves) Considere a figura:

Essa espécie representa a formula tridimensional da espécie:


a) CH3+
b) NH4+
c) H3O+
d) PH3
e) BF3
- Exercício R.16 – Nas figuras I e II estão representados dois sólidos cristalinos, sem
defeitos, que exibem dois tipos diferentes de ligações químicas.

Figura I

Figura II

Considerando as figuras é correto afirmar quê:


a) A figura II corresponde a um sólido condutor de eletricidade.
b) A figura I corresponde a um sólido condutor de eletricidade.
c) A figura I representa um material que no estado liquido representa um isolante
elétrico.
d) A figura II corresponde a um material que no estado liquido representa um
isolante elétrico.
e) Ambas as figuras correspondem a um isolante elétrico.

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Capítulo 5. Ligações Químicas

- Exercício R.17 – (UFMG-2001 – 2° etapa) O carbono tem uma química muito mais
extensa que as dos demais elementos da tabela periódica, exceto o hidrogênio.
Comparando aos outros elementos do segundo período da tabela periódica o carbono é
aquele que tem a capacidade de fazer o maior número de ligações químicas simples (ou
seja, não forma dupla ou tripla).
Indique quantas ligações simples o átomo de hidrogênio pode fazer com as moléculas
neutras de cada elemento indicado na tabela abaixo:

- Exercício R.18 – (UFMG-2012 – Adaptado) – Observe dois gráficos referentes a


poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta.

Sabendo que o SF6 é muito mais poluente que o CO2, explique porque quando se fala
em aquecimento global a preocupação se torna maior com o CO2 e não o SF6.
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Capítulo 5. Ligações Químicas

- QUESTÕES DE PROVAS DO ENEM -

(Gabarito somente com a alternativa correta)

Exercício EN.1 – Há estudos que apontam razões econômicas e ambientais para que o
gás natural possa vir a tornar-se, ao longo deste século, a principal fonte de energia em
lugar do petróleo. Justifica-se essa previsão, entre outros motivos, porque o gás natural

a) além de muito abundante na natureza é um combustível renovável.


b) tem novas jazidas sendo exploradas e é menos poluente que o petróleo.
c) vem sendo produzido com sucesso a partir do carvão mineral.
d) pode ser renovado em escala de tempo muito inferior à do petróleo.
e) não produz CO2 em sua queima, impedindo o efeito estufa.

Exercício EN.2 – Quando colocados em água, os fosfolipídeos tendem a for mar


lipossomos, estruturas formadas por uma bicamada lipídica, conforme mostrado na
figura. Quando rompida, essa estrutura tende a se reorganizar em um novo lipossomo.

Disponível em: http://course1.winona.edu.

Acesso em 1 mar. 2012 (adaptado).

Esse arranjo característico se deve ao fato de os fosfolipídios apresentarem uma


natureza

a) polar, ou seja, serem inteiramente solúveis em água.


b) apolar, ou seja, não serem solúveis em solução aquosa.
c) anfotérica, ou seja, podem comportar-se como ácidos e bases.
d) insaturada, ou seja, possuírem duplas ligações em sua estrutura.
e) anfifílica, ou seja, possuírem uma parte hidrofílica e outra hidrofóbica.

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CAPÍTULO 6
FUNÇÕES INORGÂNICAS I
A química inorgânica é também conhecida como a química dos minerais, pois é
o ramo da química que estuda os elementos encontrados por meio de minerais artificias
ou da natureza. Alguns materiais possuem características em comuns, com base nisso os
químicos os classificaram como FUNÇÕES. Nesse capítulo introduzirei as duas
primeiras funções inorgânicas que veremos que são os ÁCIDOS e as BASES de
Arrhenius.

- Exercício 6.1 – Sabe-se que a química inorgânica estuda os minerais da natureza.


Com base nessa informação indique um nome de um mineral muito abundante em nosso
planeta e que está na maior parte da superfície dele, sendo este fundamental para a
vida na Terra.

6.1 – Ácidos e bases de Arrhenius


Em 1884 o químico sueco Svante August Arrhenius realizando trabalhos com
eletricidade em meio aquoso postulou uma teoria para definir ácidos e bases a quais são
aceitas até os dias de hoje e diz assim sua teoria.

1) Ácido: é toda substância que quando dissolvida em água sofre ionização


liberando como cátion somente o íon H+. Outra maneira de identificarmos se
uma substância é acida é quando ela tem H no inicio de sua fórmula.

Representação geral: HxA(l) → H+(aq) + Ax-(aq)

Exemplos de ácidos:

a) H2SO4
b) HF
c) HI
d) H3PO4

Exceções: H2O e H2O2 não são ácidos.

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Capítulo 6. Funções Inorgânicas I

Os ácidos recebem uma subclassificação que depende da existência ou não de


oxigênio em sua formulação, por exemplo, o HCN que não possui oxigênio em sua
formulação é sub classificado como hidrácido enquanto o H2SO4 que contém oxigênio
em sua fórmula é sub classificado como oxiácido.

- Exercício 6.2 – Marque a alternativa que o ácido é um oxiácido.

a) H2O2
b) H2O
c) HNO3
d) HCN

2) Base (Hidróxido): é toda substância que quando dissolvida em água sofre


ionização liberando como ânion somente o íon OH–. Outra maneira de
identificarmos se uma substância é básica é quando ela tem OH no final de sua
fórmula.

Representação geral: C(OH)x(s) → Cx+(aq) + OH– (aq)

Exemplos de bases:

a) FOH
b) NaOH
c) Al2(OH)3
d) KOH

- Exercício 6.3 – Pesquise qual é o nome da base comercial utilizada para


desentupimento de pias e esgoto em nossas casas.

- Exercício 6.4 – Faça uma pesquisa e indique 3 alimentos que contém:

 Ácido
 Base

- Exercício 6.5 – Marque a opção que apresenta um mineral não ácido.

a) HNO3 c) HF
b) H2O d) H2SO4

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Capítulo 6. Funções Inorgânicas I

6.2 – Nomenclaturas dos ácidos


Para darmos a nomenclatura de um ácido precisamos nos atentar primeiramente
quanto ao seu tipo, pois um hidrácido possui uma nomenclatura diferente de um
oxiácido. Vejamos a seguir como é dada as diferentes nomenclaturas.

1) Nomenclatura dos hidrácidos: são feitas de acordo com o quadro abaixo.

Ácido + nome do elemento em latim + ídrico

Exemplo: dê a nomenclatura do HF.

1°) Identificamos que é um ácido.

2°) Vimos que é um hidrácido, pois não possui oxigênio.

3°) Atribuímos o prefixo “ácido”.

4°) Colocamos o nome do elemento que acompanha o hidrogênio ácido (que no caso é o
Fluor).

5°) Adicionamos o sufixo “ídrico”.

6°) Temos então que esse ácido chama ácido fluorídrico.

Em resumo: (Nomenclatura do HF) ácido + flúor + ídrico = ácido fluorídrico

- Exercício 6.6 – De a nomenclatura dos ácidos abaixo:

a) HCl
b) HBr
c) HI
d) H2S
e) HCN

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Capítulo 6. Funções Inorgânicas I

2) Nomenclatura dos oxiácidos: a nomenclatura dos oxiácidos é feita de acordo


com a quantidade de oxigênio presente nesses ácidos. O quadro abaixo nos
demonstra como é dada essa nomenclatura.

Ácido + per + nome do elemento em latim +


Aumentando 1 oxigênio ico
Padrão Ácido + nome do elemento em latim + ico
Diminuindo 1 oxigênio Ácido + nome do elemento em latim + oso
Ácido + hipo + nome do elemento em latim +
Diminuindo 2 oxigênios oso

Sempre que formos começar dando nome de algum oxiácido teremos que
começar com o “padrão”, mas se no exercício tiver outra espécie com mais ou menos
oxigênio teremos que analisar cada um dos casos de acordo com a tabela acima.

Exemplo: De a nomenclatura do HNO3.

1°) Identificamos que a espécie é um ácido.

2°) Identificamos que a sua subclassificação é de oxiácido.

3°) Não temos certeza ainda se pode haver mais ou menos oxigênio, portanto
chamaremos ele de “padrão” e atribuiremos a regra utilizada no padrão.

4°) Atribuímos o prefixo ácido.

5°) Colocamos o nome do elemento que está junto com o hidrogênio ácido e o oxigênio,
ou seja, no nosso caso é o nitrogênio (então temos ácido + nitrogênio).

6°) Atribuímos o sufixo ICO

7°) Temos então Ácido nítrico (o “ogênio” some da palavra nitrogênio por causa de
regras da gramática portuguesa).

- Exercício 6.7 – Dê a nomenclatura dos oxiácidos abaixo:

a) HClO4 e) H2SO4 i) HNO3


b) HClO3 f) H2SO3 j) H3PO4
c) HClO2 g) H2CO3 k) H3PO3
d) HClO h) HNO2 l) H3PO2

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Capítulo 6. Funções Inorgânicas I

- Exercício 6.8 – Marque a opção que apresenta um diácido (Diácido – ácidos que sua
ionização libera dois íons H+).

a) Ácido clorídrico
b) Ácido Perclórico
c) Ácido Nitroso
d) Ácido sulfúrico

- Exercício 6.9 – Marque a opção que apresenta um hidráxido.

a) Ácido hipocloroso
b) Ácido carbônico
c) Ácido clorídrico
d) Ácido nítrico

6.3 – Nomenclaturas as bases


1) Nomenclatura das bases: são feitas de acordo com o quadro abaixo.

Hidróxido + de + nome do elemento

Exemplo: De a nomenclatura da base NaOH.

1°) Identificamos que é uma base (fórmula terminada em OH).

2°) Atribuímos o prefixo “hidróxido”.

3°) Colocamos o intermediário “de”.

4°) Colocamos o nome do elemento (nesse caso o sódio).

5°) Juntando tudo temos essa base chama hidróxido de sódio.

Em casos de dibases, tribases ou tetrabases colocamos em algarismos romanos logo a


frente do nome do elemento a quantidade de hidróxidos ionizáveis (que também indica
o NOx do metal que acompanha o metal, porém, veremos NOx somente no LIVRO 2).

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Capítulo 6. Funções Inorgânicas I

- Exercício 6.10 – Dê a nomenclatura das bases abaixo:

a) NaOH d) Mg(OH)2 g) Ca(OH)2


b) Fe(OH)2 e) Al2(OH)3 h) LiOH
c) Fe(OH)3 f) NH4OH

6.4 – Característica dos ácidos e bases


Dentre os estudos de química é importante sabermos algumas características dos
ácidos e das bases, ou seja, aquelas que os classificam como FUNÇÕES inorgânicas em
outras palavras as que são comuns para todos os ácidos e todas as bases.

1) Ácido:

 Possuem sabor azedo (lembre-se NUNCA PROVAR nada em


LABORATÓRIO).
 Alteram as cores em corantes vegetais.
 Reagem com alguns metais (zinco, ferro e magnésio, por exemplo) produzindo
hidrogênio (H2) gasoso.
 Reagem com carbonatos (CO32-) e bicarbonatos NaCO3.
 Quando dissolvidos em água são bons condutores de eletricidade.

2) Base:

 Possuem sabor adstringente (lembre-se NUNCA PROVAR nada em


LABORATÓRIO).
 Alteram as cores em corantes vegetais.
 Quando dissolvidas em água são bons condutores de eletricidade.

A solubilidade em água dessas funções depende da sua força (aprenderemos


somente a partir do segundo livro a classificar essa força), porém precisamos saber que
a força de um ácido depende da quantidade de íons H+ que ele libera em água quando
solúvel e a força da base depende da quantidade de íons OH– liberada em água quando
solúvel. Quanto maior for à capacidade do ácido ou da base de liberar íons em solução
maior será a sua capacidade de conduzir eletricidade.

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Capítulo 6. Funções Inorgânicas I

- Exercício 6.11 – Em um experimento (representado abaixo) uma quantidade de


HCl(aq) foi adicionada gota a gota em limalha de ferro (Fe) em pó, conforme
representado no esquema abaixo. No sistema montado observou-se a formação de um
gás (representado em C).

Marque a alternativa que indica qual gás foi originado.

a) O2
b) Cl2
c) O3
d) H2

- Exercício 6.12 – Dentre as características abaixo marque a alternativa que apresenta


uma característica de um ácido:

a) Azedo
b) Salgado
c) Adstringente
d) Irritante

- Exercício 6.13 – Associe a primeira coluna de acordo com a segunda:

a) Hidróxido de Ferro III ( ) Dibase


b) Hidróxido de amônio ( ) Tetrábase
c) Hidróxido de magnésio ( ) monobase
d) Hidróxido de chumbo ( ) Tribase

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Capítulo 6. Funções Inorgânicas I

6.5 – Solubilidade das bases


Todas as bases possuem metais em sua fórmula com exceção do NH4OH (que é
solúvel em água), então veremos abaixo a solubilidade das bases de um modo geral.

Bases de metais Bases de metais Base de outros metais


alcalinos alcalinos Terrosos (praticamente
(solúveis) (pouco solúveis) insolúveis)

- Exercício 6.14 – Dentre as bases abaixo marque a alternativa que apresenta uma
base insolúvel:

a) NaOH
b) KOH
c) Mg(OH)2
d) Pb(OH)4

- Exercício 6.15 – Qual das seguintes equações representa a ionização completa do


H2SO4 em água?

a) H2SO4(l) + H2O(l) → H2+(aq) + SO42–(aq)


b) H2SO4(aq) → H2+(aq) + SO42–(aq)
c) H2SO4(l) + H2O(l) → 2H+(aq) + SO42–(aq)
+ 2–
d) 2H (aq) + SO4 (aq) → H2SO4(l) + H2O(l)

- Exercício 6.16 – (PUC-MG) A tabela abaixo apresenta características e aplicações


de alguns ácidos:

Nome do ácido Aplicações e características


Limpeza doméstica e de
Ácido clorídrico (muriático)
peças metálicas
Usado como acidulante em
Ácido fosfórico refrigerantes, balas e goma de
mascar
Desidratante, solução de
Ácido sulfúrico
bateria de carro
Indústria de explosivos e
Ácido nítrico
corante

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Capítulo 6. Funções Inorgânicas I

As formulas dos ácidos da tabela são respectivamente:

a) HCl, H3PO4, H2SO4, HNO3


b) HClO, H3PO3, H2SO4, HNO3
c) HCl, H3PO3, H2SO4, HNO2
d) HClO2, H4P2O7, H2SO3, HNO2
e) HClO, H3PO4, H2SO3, HNO3

- EXERCÍCIOS DE REVISÃO CAPÍTULO 6 (PARTE DA MATÉRIA DA


TERCEIRA PROVA) –
(Não há resolução desses exercícios) !!!

- Exercício R.1 – De a nomenclatura para os ácidos e para as bases de Arrhenius


abaixo.

a) HClO2 f) HCN
b) HClO3 g) Mg(OH)2
c) NH3 h) H3PO4
d) Ca(OH)2 i) HI
e) RbOH j) KOH
- Exercício R.2 – Prove que amônia (NH3) é uma base segundo a definição de
Arrhenius. Não esqueça de demonstrar a ionização dessa base em água.

Dica: Faça a estrutura de Lewis para que você enxergue o que está acontecendo.

- Exercício R.3 – Dentre os compostos abaixo marque a alternativa que apresenta um


ácido e indique seu nome.
a) Na2CO3
b) KOH
c) Na2O
d) HCl
e) KI
- Exercício R.4 – Qual dos materiais abaixo encontrado em nosso cotidiano possui
caráter fortemente ácido.
a) Água
b) Café
c) Limonada
d) Soro caseiro
e) Suco de tomate

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Capítulo 6. Funções Inorgânicas I

- Exercício R.5 – Indique por quantos elementos é formado o composto H3PO4 e de sua
nomenclatura.
- Exercício R.6 – Considere o seguinte composto.

Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso no quadro abaixo:

- Exercício R.7 – O creme dental é básico por quê?


a) Senão iria corroer o tubo (bisnaga)
b) Produz dentes mais brancos
c) Porque possui um gosto melhor
d) Por que a saliva é ácida
- Exercício R.8 – Sabe se que o experimento abaixo foi realizado em um recipiente
aberto. Com base nessas propriedades e na figura abaixo indique o que vai acontecer
com a massa da balança com um passar do tempo. Justifique sua resposta.

- Exercício R.9 – Qual é a diferença entre ácido e base? De exemplos.

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Capítulo 6. Funções Inorgânicas I

- QUESTÕES DE PROVAS DO ENEM -

(Gabarito somente com a alternativa correta)

- Exercício EN.1 – (ENEM) Uma região industrial lança ao ar gases como o dióxido
de enxofre e óxidos de nitrogênio, causadores da chuva ácida. A figura mostra a
dispersão desses gases poluentes.

Considerando o ciclo da água e a dispersão dos gases, analise as seguintes


possibilidades:

i. As águas de escoamento superficial e de precipitação que atingem o manancial


poderiam causar aumento de acidez da água do manancial e provocar a morte
de peixes.
ii. A precipitação na região rural poderia causar aumento de acidez do solo e
exigir procedimentos corretivos, como a calagem.
iii. A precipitação na região rural, embora ácida, não afetaria o ecossistema, pois
a transpiração dos vegetais neutralizaria o excesso de ácido.

Dessas possibilidades,

a) pode ocorrer apenas a I.


b) pode ocorrer apenas a II.
c) podem ocorrer tanto a I quanto a II.
d) podem ocorrer tanto a I quanto a III.
e) podem ocorrer tanto a II quanto a III.

- Exercício EN.2 – (ENEM) Suponha que um agricultor esteja interessado em fazer uma
plantação de girassóis. Procurando informação, leu a seguinte reportagem:

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Capítulo 6. Funções Inorgânicas I

Solo ácido não favorece plantio

Alguns cuidados devem ser tomados por quem decide iniciar o cultivo do girassol. A
oleaginosa deve ser plantada em solos descompactados, com pH acima de 5,2 (que
indica menor acidez da terra). Conforme as recomendações da Embrapa, o agricultor
deve colocar, por hectare, 40 kg a 60 kg de nitrogênio, 40 kg a 80 kg de potássio e 40
kg a 80 kg de fósforo.

O pH do solo, na região do agricultor, é de 4,8. Dessa forma, o agricultor deverá fazer


a “calagem”.
(Folha de S. Paulo, 25/09/1996).

Suponha que o agricultor vá fazer calagem (aumento do pH do solo por adição de cal
virgem – CaO). De maneira simplificada, a diminuição da acidez se dá pela interação da
cal (CaO) com a água presente no solo, gerando hidróxido de cálcio (Ca(OH)2), que
reage com os íons H+ (dos ácidos), ocorrendo, então, a formação de água e deixando
íons Ca2+ no solo.
Considere as seguintes equações:

i. CaO + 2H2O → Ca(OH)3


ii. CaO + H2O → Ca(OH)2
iii. Ca(OH)2 + 2H+ → Ca2+ + 2H2O
iv. Ca(OH)2 + H+ → CaO + H2O

O processo de calagem descrito acima pode ser representado pelas equações:

(A) I e II (B) I e IV (C) II e III (D) II e IV (E) III e IV

- Exercício EN.3 – (ENEM) O processo de industrialização tem gerado sérios


problemas de ordem ambiental, econômica e social, entre os quais se pode citar a chuva
ácida. Os ácidos usualmente presentes em maiores proporções na água da chuva são o
H2CO3, formado pela reação do CO2 atmosférico com a água, o HNO3, o HNO2, o
H2SO4 e o H2SO3. Esses quatro últimos são formados principalmente a partir da reação
da água com os óxidos de nitrogênio e de enxofre gerados pela queima de combustíveis
fósseis.

A formação de chuva mais ou menos ácida depende não só da concentração do ácido


formado, como também do tipo de ácido. Essa pode ser uma informação útil na
elaboração de estratégias para minimizar esse problema ambiental. Se consideradas
concentrações idênticas, quais dos ácidos citados no texto conferem maior acidez às
águas das chuvas?

a) HNO3 e HNO2. c) H2SO3 e HNO2. e) H2CO3 e H2SO3.


b) H2SO4 e H2SO3. d) H2SO4 e HNO3.

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Capítulo 6. Funções Inorgânicas I

- Exercício EN.4 – (ENEM) O cultivo de camarões de água salgada vem se


desenvolvendo muito nos últimos anos na região Nordeste do Brasil e, em algumas
localidades, passou a ser a principal atividade econômica. Uma das grandes
preocupações dos impactos negativos dessa atividade está relacionada à descarga, sem
nenhum tipo de tratamento, dos efluentes dos viveiros diretamente no ambiente
marinho, em estuários ou em manguezais. Esses efluentes possuem matéria orgânica
particulada e dissolvida, amônia, nitrito, nitrato, fosfatos, partículas de sólidos em
suspensão e outras substâncias que podem ser consideradas contaminantes potenciais.
CASTRO, C. B.; ARAGÃO, J. S.; COSTA-LOTUFO, L. V. Monitoramento da toxicidade
de efluentes de uma fazenda de cultivo de camarão marinho. Anais do IX Congresso
Brasileiro de Ecotoxicologia, 2006 (adaptado).

Suponha que tenha sido construída uma fazenda de carcinicultura próximo a um


manguezal. Entre as perturbações ambientais causadas pela fazenda, espera-se que

a) a atividade microbiana se torne responsável pela reciclagem do fósforo orgânico


excedente no ambiente marinho.
b) a relativa instabilidade das condições marinhas torne as alterações de fatores
físico-químicos pouco críticas à vida no mar.
c) a amônia excedente seja convertida em nitrito, por meio do processo de
nitrificação, e em nitrato, formado como produto intermediário desse processo.

d) os efluentes promovam o crescimento excessivo de plantas aquáticas devido à


alta diversidade de espécies vegetais permanentes no manguezal.
e) o impedimento da penetração da luz pelas partículas em suspensão venha a
comprometer a produtividade primária do ambiente marinho.

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CAPÍTULO 7
FUNÇÕES INORGÂNICAS II
Finalizamos no capítulo anterior uma série de estudos que nos contavam sobre
as funções inorgânicas mais primárias que conhecemos que são os ácidos e as bases.
Nesse capítulo iremos estudar duas classes diferentes de funções inorgânicas, que são os
sais e os óxidos. Procurarei interagir com vocês uma linha de pensamento que permitem
vocês a construir um conceito claro e objetivo de nossos estudos.

7.1 – Reação de obtenção de sais


Imagine que estamos em uma situação em que misturamos quantidades
estequiométricas adequadas de um ácido e uma base, qual será o produto obtido? Será
que a essa nova substância eu posso continuar classificando ela como ácido ou base?
Vejamos um exemplo:

1) Misturam se HCl(aq) e NaOH(aq). Qual ou quais serão os produtos obtidos?

Para resolvermos esse exercício vamos seguir o seguinte passo a passo:

1°) Fazermos a ionização do ácido (lembrando que esse deve está dissolvida em água).

HCl(aq) → H+(aq) + Cl–(aq)

2°) Fazermos a ionização da base (lembrando que essa deve está dissolvida em água).

NaOH(aq) → Na+(aq) + OH–(aq)

3°) Coloque todas as espécies obtida da ionização antes da seta e as separe apenas com
o sinal de mais (conforme abaixo).

H+(aq) + Cl–(aq) + Na+(aq) + OH–(aq) →

Ácido Base

4°) Una os íons positivos do ácido com os íons negativos da base (e vice versa).

H+(aq) + Cl-(aq) + Na+(aq) + OH-(aq) →


Forma H2O
(HOH)
5°) Observe no exemplo anterior que um dos íons formou água, para descobrir qual é
produto formado pelos outros íons é só montar o composto iônico (Seção 5.4.1).

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Capítulo 7. Funções Inorgânicas II

6°) Ao fazermos todos esses passos veremos que o outro composto formado é o NaCl.

Quando colocamos esse novo composto iônico em água para ter a sua
dissociação vemos que ela é feita da seguinte maneira.

NaCl(s) + H2O(l) → Na+(aq) + Cl–(aq)

Vamos tirar algumas conclusões e comparar se ainda podemos chamar esse


composto novo de ácido ou base.

1) O composto formado possui cargas presas, ou seja, não conduz eletricidade na


sua forma sólida.
2) Quando em água conduz energia elétrica devido ao desprendimento das cargas
já existente anteriormente (os íons Na+ e os íons Cl–).
3) O novo composto possui sabor salgado (lembre, nunca prove nada dentro de
laboratório).
4) Observem que os íons formados não tem como cátion o H+ e nem como ânion o
OH– e então eu posso continuar falando que esse novo composto é ácido e/ou
base?

Com base em tudo isso que nos vemos, vocês percebem a importância da criação
de um novo conceito de função inorgânica? Arrhenius também percebeu isso e por isso
foi criado uma nova definição para a nova função inorgânica.

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Capítulo 7. Funções Inorgânicas II

Sais são substâncias que quando dissociadas em água liberam cátions diferentes
de H e ânions diferentes de OH–.
+

Representação geral: CxAy → Cy+(aq) + Ax– (aq) (Aonde: Cy+ ≠ H+(aq) e A ≠ OH–(aq))

- Exemplos:

i. K2CrO7 iii. CaCO3


ii. KMnO4 iv. NaCl

- Exercício 7.1 – Indique o sal formado a partir das reações de neutralização


(obtenção de sais) abaixo:

a) HBr + KOH →
b) H2SO4 + Ba(OH)2 →
c) H3PO4 + AgOH →
d) H2SO4 + NaOH →
e) HCl + Ca(OH)2 →

- Exercício 7.2 – Dentre os compostos abaixo marque aquele que apresenta um sal.

a) HI d) HF
b) NaOH e) KMnO4
c) H2O2
- Exercício 7.3 – Dentre os compostos abaixo marque a alternativa em que todos os
componentes apresentados são sais.

a) CaCO3, H2CO3 e HCN


b) KI, KMnO4 e HOH
c) KOH, KI e NaHCO3
d) NaHCO3, KMnO4 e KI

- Exercício 7.4 – Dentre os compostos abaixo marque a alternativa em que pelo menos
um componente não é um sal.

a) CaCl2, Ca3(PO4)2 e KI
b) BaSO4, SnF2 e FeSO4
c) (NH4)2CO3, Li2CO3 e NH4Cl
d) NaI, NH4OH e AgNO3

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Capítulo 7. Funções Inorgânicas II

7.2 – Classificações dos sais


Os sais podem apresentar diferentes classificações dependendo do seu tipo.
Vejamos no quadro abaixo a representação para diversos tipos de sais e suas
classificações.

TIPO DE SAL DEFINIÇÃO EXEMPLO

Sal ácido É o sal que apresenta dois NaHCO3 → Na+ H+ CO32–


cátions e um deles é o H+

Sal básico É o sal que apresenta dois Ca(OH)Cl → Ca2+ OH– Cl–
ânions e um deles é o OH–
É o sal que apresenta dois íons NaLiSO4 → Na+ Li+ SO42–
Sal misto (ou duplo) aonde no caso dos cátions eles
são diferentes do H+ e no caso Ca(Cl)ClO → Ca2+Cl–ClO–
dos ânions diferente do OH–
É um sal que apresenta em sua CuSO4●5H2O (A estrutura
rede cristalina retículos de água que tem “●’’ junto a água
Sal hidratado em proporção definida. A água indica que a água faz parte
nessa combinação é chamada de do composto cristalino).
água de cristalização.

Sal neutro Os demais sais NaCl

- Exercício 7.5 – Dentre os sais abaixo marque a alternativa em que apresenta um sal
misto catiônico.

a) NaCl c) Ca(OH)Cl
b) KMnO4 d) CuSO4.5H2O
- Exercício 7.6 – Dentre os sais abaixo marque a alternativa em que apresenta um sal
básico.

a) NaCl c) Ca(OH)Cl
b) KMnO4 d) CuSO4.5H2O

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Capítulo 7. Funções Inorgânicas II

7.3 – Nomenclatura dos sais


Como já aprendemos até agora os sais podem ter diversas classificações para
cada tipo de cátion ou ânion existente neles. Para falarmos das nomenclaturas dos sais
precisamos levar em conta esses diferentes tipos de sais e para cada um deles teremos
uma nomenclatura diferente. Antes de falarmos propriamente das regras de
nomenclaturas vejamos alguns sufixos que serão necessários para nossos estudos.

Sufixo do ácido que ídrico ico oso


originou o sal
Sufixo dos
SAIS
Sufixo do sal formado eto ato ito
da neutralização

A tabela nos demonstra o seguinte:

 O sal que foi originado de um ácido que tinha o sufixo ídrico terá o sufixo eto.
 O sal que foi originado de um ácido que tinha o sufixo íco terá o sufixo ato.
 O sal que foi originado de um ácido que tinha o sufixo oso terá o sufixo ito.

Agora temos ferramentas suficientes para terminarmos as regras para nomenclatura.

1°) Sal neutro:

Regra: Nome do ânion do sal + sufixo do sal + de + nome do cátion do sal

2°) Sal ácido:

Regra: Nome do ânion do sal + sufixo do sal + quantidade de H+ (mono, di, tri, ...) +
ácido + de + nome do cátion

3°) Sal básico:

Regra: Nome do ânion do sal + sufixo do sal + quantidade de hidroxila (mono, di, tri,
...) + básico + de + nome do cátion

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Capítulo 7. Funções Inorgânicas II

4°) Sal misto:

Regra 1 – dois cátions: Nome do ânion do sal + sufixo do sal + de + nome do cátion
primeiro cátion + e + nome do segundo cátion

Regra 2 – dois ânions: Nome do ânion do sal + sufixo do sal + Nome do primeiro ânion
+ sufixo do sal do primeiro ânion + de + nome do cátion

5°) Sal hidratado:

Regra: Nome do sal neutro + quantidade de moléculas d’água + hidratado

- Exercício 7.7 – Usando as regras aprendidas na seção 7.3 de a nomenclatura dos sais
abaixo.

Dica: Identifique primeiro qual é o tipo de sal.

a) NaCl
b) NaHCO3
c) Ca(OH)Cl
d) NaLiSO4
e) Ca(Cl)ClO
f) CuSO4.5H2O
g) CaSO4.2H2O

- Exercício 7.8 – O fato de uma mistura conduzir corrente elétrica nos permite admitir
que o que foi adicionado nela é:

a) Também condutor de eletricidade quando puro


b) Tem todas as suas moléculas ionizadas
c) É iônico
d) É molecular
e) Pode ser iônico ou molecular

- Exercício 7.9 – Dentre as opções abaixo aquela que conduz corrente elétrica quando
em água é:

a) NaCl e C2H6O
b) C12H22O11 e C2H6O
c) C12H22O11 e H2SO4
d) H2SO4 e NaCl
e) C12H22O11 e NaCl

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Capítulo 7. Funções Inorgânicas II

- Exercício 7.10 – Um estudante de química fez o seguinte experimento conforme a


figura abaixo. Na primeira imagem a lâmpada não acendeu (mistura de água com
açúcar) e na segunda imagem a lâmpada acendeu (mistura de água com cloreto de
sódio).

Sabendo que as seguintes equações apresentam respectivamente o ocorrido nas duas


imagens explique porque na primeira imagem a lâmpada não acendeu e na segunda
imagem a lâmpada acendeu.

Imagem 1: C12H22O11(s) → C12H22O11(aq)

Imagem 2: NaCl(s) → Na+(aq) + Cl–(aq)

- Exercício 7.11 – Um caminhão transportando ácido sulfúrico capotou, derramando o


ácido na estrada. O ácido foi totalmente neutralizado por uma solução aquosa de
hidróxido de sódio. Essa neutralização pode ser corretamente representada pelas
equações abaixo.

H2SO4 + 2NaOH → X + 2H2O

H2SO4 + NaOH → Y + H2O

As substâncias X e Y são respectivamente:

a) Na2SO4 e NaHSO4
b) NaHSO4 e Na2SO4
c) Na2SO3 e Na2SO4
d) Na2SO4 e NaHSO3
e) NaHSO3 e Na2SO4

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Capítulo 7. Funções Inorgânicas II

7.4 – Óxidos
Óxidos são compostos binários aonde um deles é o oxigênio e o mesmo é o mais
eletronegativo.

Exemplos:

a) CO2
b) NO3
c) SO2

Exemplos de não óxidos:

a) O2
b) F2O
c) O3

De uma maneira geral os óxidos apresentam a seguinte formula:

ExOy

Aonde:

 E – Elemento
 O – Oxigênio

- Exercício 7.12 – Dentre os compostos abaixo marque a alternativa do que não


representa um óxido e justifique o por quê:

a) OF2
b) CO
c) NO3
d) SO2

7.5 – Nomenclatura de óxidos


Para darmos a nomenclatura dos óxidos usaremos apenas uma regra e ela será
valida para todos os tipos de óxidos.

Regra: Prefixo que indica a quantidade de oxigênio + óxido + de + Prefixo que indica a
quantidade do elemento + nome do elemento

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Capítulo 7. Funções Inorgânicas II

Exemplo: De a nomenclatura do óxido CO.

1°) Prefixo que indica a quantidade de oxigênio (Mono, pois temos somente um
oxigênio).

2°) Mais a palavra óxido (temos até agora monóxido).

3°) Mais de

4°) Mais o prefixo que indica a quantidade de carbono (no caso o outro elemento, mas
como nesse caso temos somente um carbono é opcional colocar esse prefixo).

5°) Colocar o nome do elemento.

Com base em tudo isso, temos que o CO se chama monóxido de carbono.

- Exercício 7.13 – Dê a nomenclatura dos óxidos abaixo:

a) Cl2O
b) P2O5
c) Fe2O3
d) CrO3
e) Mn2O7
f) PbO
g) SO3

7.6 – Tipos de óxidos


Algumas questões cobradas em vestibular e principalmente na prova do ENEM
exigem de nós um conhecimento sobre os vários tipos de óxidos, pois esses podem
retornar as funções primárias mais básicas que conhecemos por meio de reações
químicas.

Vários tipos de óxidos que estudaremos nessa seção é “decoreba” pura, portanto
não irei falar muito como nos livros didáticos comuns, eu irei direto ao ponto
apresentando para vocês uma tabela mostrando os diversos tipos de óxidos e depois
faremos uma série de exercício que facilitaram nossos estudos.

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Capítulo 7. Funções Inorgânicas II

NOME DESCRIÇÃO EXEMPLO REAÇÃO COM


São óxidos em que o Água: Origina
ÓXIDO oxigênio esta ligado Na2O base
BÁSICO com elementos da
família 1A ou 2A. Ba2O Ácido: Origina
Sal + Água
São óxidos Água: Origina
covalentes aonde CO2 ácido
ÓXIDO ÁCIDO que o oxigênio está
ligado com um SO2 Base: Origina sal
AMETAL. + água

TIPOS DE ÓXIDO São óxidos inertes, CO


ÓXIDOS NEUTRO ou seja, não reagem
com ninguém e NO --------
existem somente três
tipos. N2O

São óxidos que se ZnO


comportam tanto Al2O3 Óxido anfótero +
como óxidos ácidos SnO ácido → sal +
ÓXIDO ou como óxidos SnO2 água
ANFÓTERO básicos. Existem PbO
apenas 10 tipos de PbO2
óxidos e eles são As2O3 Óxido anfótero +
apresentados ao As2O5 base → sal + água
lado. Sb2O3
Sb2O5

- Exercício 7.14 – Indique o que cada reação abaixo vai formar:

a) Na2O + H2O →
b) Na2O + H2SO4 →
c) SO2 + H2O →
d) ZnO + 2HCl →

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Capítulo 7. Funções Inorgânicas II

- Exercício 7.15 – (UFMG – 2° Etapa – 2012) Com o objetivo de diminuir o impacto


ambiental provocado pela emissão de gases nocivos ao meio ambiente, uma empresa de
fundição de autopeças, em Minas Gerais, decidiu abandonar o uso do gás SF6 em sua
linha de produção substituindo por 1% de SO2 e 99% de N2.

Estudos ambientais indicam que o SF6 provoca o mesmo tipo de impacto ambiental que
o CO2. Identifique qual é esse impacto.

- Exercício 7.16 – (ENEM) O gráfico abaixo refere-se às variações das concentrações


de poluentes na atmosfera, no decorrer de um dia útil, em um grande centro urbano.

As seguintes explicações foram dadas para essas variações:

I – A concentração de NO diminui, e a de NO2 aumenta em razão da conversão de NO


em NO2.

II – A concentração de monóxido de carbono no ar está ligada à maior ou menor


intensidade de tráfego.

III – Os veículos emitem óxidos de nitrogênio apenas nos horários de pico de tráfego do
período da manhã.

IV – Nos horários de maior insolação (entre 10 e 16) parte do ozônio da estratosfera


difunde-se para as camadas mais baixas da atmosfera.

Dessas explicações são plausíveis apenas:

a) I e II
b) I e III
c) II e III
d) II e IV
e) III e IV

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Capítulo 7. Funções Inorgânicas II

- Exercício 7.17 – (ENEM-2002) A tabela abaixo mostra a evolução da frota de


veículos leves, e o gráfico, a emissão média do poluente monóxido de carbono (em
g/Km) por veículo da frota, na região metropolitana de São Paulo, no período de 1992
a 2000.

Comparando-se a emissão média de monóxido de carbono dos veículos a gasolina e a


álcool, pode-se afirmar- quê:

I – No transcorrer do período de 1992-2000, a frota a álcool emitiu menos monóxido de


carbono.

II – Em meados de 1997, o veículo a gasolina passou a poluir menos que o veículo a


álcool.

III – O veículo a álcool passou por um aprimoramento tecnológico.

É correto apenas:

a) I
b) I e II
c) II
d) III
e) II e III

7.7 – Aplicações de óxidos e presença deles na natureza


Abaixo as principais aplicações dos óxidos e seus principais usos.

 Fabricação de cimento (CaO)  Formadores da chuva ácida


 Produção de Cal virgem  Produto das reações de
 Produto do bicarbonato (CO2) combustão

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Capítulo 7. Funções Inorgânicas II

- EXERCÍCIOS DE REVISÃO CAPÍTULO 7 (ATÉ AQUI MATÉRIA DA


TERCEIRA PROVA) –

(Não há resolução desses exercícios) !!!

- Exercício R.1 – A ilustração abaixo apresenta uma industria emitindo gases que
contribuem para a formação da chuva ácida.

Considerando apenas os óxidos faça a equação de formação da chuva ácida.


- Exercício R.2 – Dê a nomenclatura para os compostos abaixo:
a) P2O5
b) CsCl2
c) Ca(Cl)ClO
d) Na2SiO4
e) CaF2
f) Na2ZnO2
g) PbSO3
h) KClO4
i) Na2CO3
j) As2O5
k) CaCl2
l) CuSO4
m) CaHPO4
- Exercício R.3 – Diga qual é a diferença entre um sal e um óxido. O que difere as
quatros funções inorgânicas que já estudamos até agora?

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Capítulo 7. Funções Inorgânicas II

- Exercício R.4 – (ENEM – 2005) Pesquisas recentes estimam o seguinte perfil da


concentração de oxigênio (O2) atmosférico ao longo da história evolutiva da Terra: No
período carbonífero entre aproximadamente 350 e 300 milhões de anos, houve uma
ampla ocorrência de animais gigantes, como por exemplo, insetos voadores de 45 cm e
anfíbios de até 2 metros de comprimento. No entanto, grande parte da vida na Terra foi
extinta há cerca de 250 milhões de anos, durante o período Permiano. Sabendo-se que
o O2, é um gás de extrema importância para os processos de obtenção de energia em
sistemas biológicos e de acordo com a tabela abaixo, conclui-se quê:

a) A concentração de nitrogênio atmosférico se manteve constante nos últimos 400


milhões de anos possibilitando o surgimento de animais gigantes.
b) A produção de energia dos organismos fotossintéticos causou a extinção em
massa no período permiano por aumentar a concentração do oxigênio
atmosférico
c) O surgimento de animais gigantes pode ser explicado pelo aumento da
concentração de oxigênio atmosférico, o que possibilitou uma maior absorção de
oxigênio por esses animais.
d) O aumento da concentração de gás carbônico atmosférico no período
carbonífero causou mutações que permitiram o aparecimento de animais
gigantes.
e) A redução da concentração de oxigênio atmosférico no período permiano
permitiu um aumento da biodiversidade terrestre por meio da indução de
processos de obtenção de energia.
- Exercício R.5 – (UFU-MG- adaptada) Um comprimido efervescente é uma mistura
sólida de bicarbonato de sódio com uma série de outros compostos. Quando esse
comprimido é adicionado à água é originado algumas bolhas evidenciando o
desprendimento de um gás. Sobre esse gás é correto afirmar que é:
a) H2
b) OH
c) O2
d) CO
e) CO2

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Capítulo 7. Funções Inorgânicas II

- Exercício R.6 – (Coveste-98)Considere a figura abaixo:

E existe as seguintes possibilidades para o liquido presente no interior do copo.


(I) H2O
(II) H2O + glicose
(III) H2O + sal de cozinha
Qual a alternativa que melhor descreve a situação da lâmpada?
a) Acesa em II e apagada nas demais
b) Apagada em I e acesa nas demais
c) Brilho fraco em I, apagada na II e brilho forte em III
d) Acesa em I, II e III
e) Acesa em I e apagada nas demais
- Exercício R.7 – Considere o composto XY(SO4)2.12H2O. Sabendo que o íon sulfato é
bivalente negativo e que X e Y são metais de diferentes famílias, identifique a
alternativa que corresponde a fórmula de maneira correta.
a) Na e Ca
b) K e Na
c) Ca e Ba
d) Na e Ba
e) K e Al
- Exercício R.8 – (COVEST-2002) A tabela a seguir apresenta a classificação das
substâncias inorgânicas de maior produção nos Estados Unidos em 1999.

Dê as formulas química respectivamente das substâncias classificadas em 1°, 2°, 3° e


10° lugar.

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Capítulo 7. Funções Inorgânicas II

- Exercício R.9 – Observe a figura.

Sabendo que o sal fruta é composto principalmente por bicarbonato de sódio


(NaHCO3) equacione o fenômeno formado e indique o nome do gás liberado de acordo
com o padrão IUPAC.
- Exercício R.10 – Observe o experimento abaixo:

Com base nessa ilustração faça o que é pedido:


a) Equacione o fenômeno acima;
b) Indique a nomenclatura IUPAC de todos os componentes envolvidos nessa
reação (se for necessário faça uma pesquisa dos nomes desconhecidos acima).

- QUESTÕES DE PROVAS DO ENEM -

(Gabarito somente com a alternativa correta)

- Exercício EN.1 – (ENEM) A água do mar pode ser fonte de materiais utilizados pelo
ser humano, como os exemplificados no esquema abaixo.

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Capítulo 7. Funções Inorgânicas II

Os materiais I, II, III e IV existem como principal constituinte ativo de produtos de uso
rotineiro. A alternativa que associa corretamente água sanitária, fermento em pó e
solução fisiológica com os materiais obtidos da água do mar é:

- Exercício EN.2 – (ENEM) Um dos problemas ambientais decorrentes da


industrialização é a poluição atmosférica. Chaminés altas lançam ao ar, entre outros
materiais, o dióxido de enxofre (SO2) que pode ser transportado por muitos quilômetros
em poucos dias. Dessa forma, podem ocorrer precipitações ácidas em regiões distantes,
causando vários danos ao meio ambiente (chuva ácida).
Um dos danos ao meio ambiente diz respeito à corrosão de certos materiais. Considere
as seguintes obras:

i. monumento Itamarati - Brasília (mármore).


ii. esculturas do Aleijadinho - MG (pedra sabão, contém carbonato de cálcio).
iii. grades de ferro ou alumínio de edifícios.

A ação da chuva ácida pode acontecer em:

a) I, apenas. d) II e III, apenas.


b) I e II, apenas. e) I, II e III.
c) I e III, apenas.

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Capítulo 7. Funções Inorgânicas II

- Exercício EN.3 – (ENEM) Diretores de uma grande indústria siderúrgica, para evitar
o desmatamento e adequar a empresa às normas de proteção ambiental, resolveram
mudar o combustível dos fornos da indústria. O carvão vegetal foi então substituído
pelo carvão mineral. Entretanto, foram observadas alterações ecológicas graves em um
riacho das imediações, tais como a morte dos peixes e dos vegetais ribeirinhos. Tal fato
pode ser justificado em decorrência

a) da diminuição de resíduos orgânicos na água do riacho, reduzindo a demanda de


oxigênio na água.
b) do aquecimento da água do riacho devido ao monóxido de carbono liberado na
queima do carvão.
c) da formação de ácido clorídrico no riacho a partir de produtos da combustão na
água, diminuindo o pH.
d) do acúmulo de elementos no riacho, tais como, ferro, derivados do novo
combustível utilizado.
e) da formação de ácido sulfúrico no riacho a partir dos óxidos de enxofre
liberados na combustão.

- Exercício EN.4 – (ENEM) As florestas tropicais umidas contribuem muito para a


manutencao da vida no planeta, por meio do chamado sequestro de carbono
atmosferico. Resultados de observacoes sucessivas, nas ultimas decadas, indicam que a
floresta amazonica e capaz de absorver ate 300 milhoes de toneladas de carbono por
ano. Conclui-se, portanto, que as florestas exercem importante papel no controle

a) das chuvas acidas, que decorrem da liberacao, na atmosfera, do dioxido de


carbono resultante dos desmatamentos por queimadas.
b) das inversoes termicas, causadas pelo acumulo de dioxido de carbono resultante
da nao-dispersao dos poluentes para as regioes mais altas da atmosfera
c) da destruicao da camada de ozonio, causada pela liberacao, na atmosfera, do
dioxido de carbono contido nos gases do grupo dos clorofluorcarbonos.
d) do efeito estufa provocado pelo acumulo de carbono na atmosfera, resultante da
queima de combustiveis fosseis, como carvao mineral e petroleo.
e) da eutrofizacao das aguas, decorrente da dissolucao, nos rios, do excesso de
dioxido de carbono presente na atmosfera.

- Exercício EN.5 – (ENEM) A atmosfera terrestre é composta pelos gases nitrogênio (N2)
e oxigênio (O2), que somam cerca de 99%, e por gases traços, entre eles o gás carbônico
(CO2), vapor de água (H2O), metano (CH4), ozônio (O3) e o óxido nitroso (N2O), que
compõem o restante 1% do ar que respiramos. Os gases traços, por serem constituídos
por pelo menos três átomos, conseguem absorver o calor irradiado pela Terra,
aquecendo o planeta. Esse fenômeno, que acontece há bilhões de anos, é chamado de
efeito estufa.

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Capítulo 7. Funções Inorgânicas II

A partir da Revolução Industrial (século XIX), a concentração de gases traços na


atmosfera, em particular o CO2, tem aumentado significativamente, o que resultou no
aumento da temperatura em escala global. Mais recentemente, outro fator tornou-se
diretamente envolvido no aumento da concentração de CO2 na atmosfera: o
desmatamento.

BROWN, I. F.; ALECHANDRE, A. S. Conceitos básicos sobre clima,


carbono, florestas e comunidades. A.G. Moreira & S.
Schwartzman. As mudanças climáticas globais e os
ecossistemas brasileiros. Brasília: Instituto de Pesquisa
Ambiental da Amazônia, 2000 (adaptado).
Considerando o texto, uma alternativa viável para combater o efeito estufa é

a) reduzir o calor irradiado pela Terra mediante a substituição da produção


primária pela industrialização refrigerada.
b) promover a queima da biomassa vegetal, responsável pelo aumento do efeito
estufa devido à produção de CH4.
c) reduzir o desmatamento, mantendo-se, assim, o potencial da vegetação em
absorver o CO2 da atmosfera.
d) aumentar a concentração atmosférica de H2O, molécula capaz de absorver
grande quantidade de calor.
e) remover moléculas orgânicas polares da atmosfera, diminuindo a capacidade
delas de reter calor.

- Exercício EN.6 – (ENEM) Cientistas da Austrália descobriram um meio de produzir


roupas que se limpam sozinhas. A equipe de pesquisadores usou nanocristais de dióxido
de titânio (TiO2) que, sob ação da luz solar, são capazes de decompor as partículas de
sujeira na superfície de um tecido. O estudo apresentou bons resultados com fibras de
algodão e seda. Nesses casos, foram removidas manchas de vinho, bastante resistentes.
A nanocamada protetora poderá ser útil na prevenção de infecções em hospitais, uma
vez que o dióxido de titânio também mostrou ser eficaz na destruição das paredes
celulares de microrganismos que provocam infecções. O termo nano vem da unidade de
medida nanômetro, que é a bilionésima parte de 1 metro.
Veja. Especial Tecnologia. São Paulo: Abril, set. 2008 (adaptado).

A partir dos resultados obtidos pelos pesquisadores em relação ao uso de nanocristais de


dióxido de titânio na produção de tecidos e considerando uma possível utilização dessa
substância no combate às infecções hospitalares, pode-se associar que os nanocristais de
dióxido de titânio
a) são pouco eficiente em ambientes fechados e escuros.
b) possuem dimensões menores que as de seus átomos formadores.
c) são pouco eficientes na remoção de partículas de sujeira de natureza orgânica.
d) destroem microrganismos causadores de infecções, por meio de osmose celular.
e) interagem fortemente com material orgânico devido à sua natureza apolar.

Página 135

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CAPÍTULO 8
FUNÇÕES INORGÂNICAS III
Nesse capítulo (que é muito pequeno) veremos a ultima classe de funções
inorgânicas que são os peróxidos e os hidretos. Veremos algumas classificações
importantes e aprenderemos a identificar essas funções inorgânicas.

8.1 –Peróxidos
Peróxidos são compostos covalentes em que o oxigênio apresenta a estrutura
2-
O2 .

Ex+ + O22- → E2(O2)x Formula geral

- Exercício 8.1 – Prove que H2O2 é um peróxido.

- Exercício 8.2 – Prove que H2O não é um peróxido.

- Exercício 8.3 – A decomposição H2O2(l) → H2O(l) + O2(g) produz bolhas na água.


Explique porque esse peróxido faz ter bolhas na água.

- Exercício 8.4 – Olhando a transformação H2O2(l) → H2O(l) + O2(g) explique de uma


maneira simples como o H2O2(l) pode ser usado para descolorir pelos.

8.2 – Nomenclatura de peróxidos


Sua nomenclatura é feita de acordo com o quadro abaixo:

Peróxido + de + nome do cátion

Vejamos alguns exemplos:

H2O2 – Peróxido de hidrogênio

CaO2 – Peróxido de cálcio

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Capítulo 8. Funções Inorgânicas III

- Exercício 8.5 – De a nomenclatura do peróxido Na2O2.

- Exercício 8.6 – De a nomenclatura do peróxido BeO2.

- Exercício 8.7 – De a nomenclatura do peróxido Rb2O2.

8.3 – Reações com peróxidos


Os peróxidos apresentam um caráter alcalino (básico), logo eles reagem com
ácidos e produzem um sal mais peróxido de hidrogênio.

Peróxido + ácido → Peróxido de hidrogênio + sal

Na2O2 + H2SO4 → Peróxido de hidrogênio + sal

- Exercício 8.8 – O que é formado na reação entre o peróxido de sódio e o ácido


sulfúrico?

8.4 – Hidretos
São compostos covalentes em que o hidrogênio não se ioniza na presença de
água e por conversão da IUPAC o hidrogênio deve ser representado no final da fórmula.

Exemplos:

 PH3
 NH3

8.5 – Nomenclatura de hidretos


Sua nomenclatura é feita de acordo com o quadro abaixo:

Hidreto + de + nome do cátion

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Capítulo 8. Funções Inorgânicas III

Exemplo:

NaH – Hidreto de sódio

- Exercício 8.9 – De a nomenclatura do hidreto CaH.

- Exercício 8.10 – De a nomenclatura do hidreto CdH2.

- Exercício 8.11 – De a nomenclatura do hidreto ZnH2.

- Exercício 8.12 – De a nomenclatura do hidreto HgH2.

8.6 – Reações com hidretos


Os hidretos podem reagir com água e com ácido. A reação dos hidretos com
água ou ácido produz hidrogênio molecular que é extremamente explosivo.

Hidreto + água → base + gás hidrogênio

Hidreto + ácido → sal + gás hidrogênio

- Exercício 8.13 – O que se forma na reação do hidreto de sódio com água?

- Exercício 8.14 – O que se forma na reação do hidreto de cálcio com ácido fosfórico?

- EXERCÍCIOS DE REVISÃO CAPÍTULO 8 (ATÉ AQUI PARTE DA


MATÉRIA DA QUARTA PROVA) –

(Não há resolução desses exercícios) !!!

- Exercício R.1 – Dê a nomenclatura IUPAC para os compostos abaixo:


a) CH4
b) AlH3
c) PH3
d) FeO2
e) Hg2O2
f) NaO
g) F2O2

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Capítulo 8. Funções Inorgânicas III

- Exercício R.2 – Todo óxido é um peróxido? E todo peróxido é um óxido? Justifique


sua resposta.
- Exercício R.3 – Observem o sistema a seguir:

Sabe-se que na aparelhagem B contém hidreto de sódio e que na aparelhagem A


contém água. Um técnico vai adicionando de gota em gota água e em seguida quando
ele percebe a formação de um gás ele adiciona um indicador ácido-base que adquire a
coloração rosa. Com base nesses dados responda:
a) Equacione o fenômeno ocorrido.
b) Qual é o gás originado? Experimentalmente como provar essa hipótese?
- Exercício R.4 – Suponha que no recipiente I se tenha hidreto de sódio e no recipiente
II água. Um aluno misturou o recipiente um no dois. Equacione o fenômeno ocorrido.
- Exercício R.5 – Qual é a diferença entre ácidos e hidretos? Cite exemplos.
- Exercício R.6 – Um experimento consiste da seguinte maneira. Em uma garrafa pet
tenha uma quantidade de água adicionada. Em seguida venha com um balão contendo
hidreto de sódio e misture esses dois recipientes. Retenha o gás que será liberado.
Sobre esse gás, pode se dizer que ele é extremamente explosivo. Explique esse
fenômeno e equacione o ocorrido.
- Exercício R.7 – Proponha uma maneira segura de se armazenar peróxidos.
- Exercício R.8 – Proponha uma maneira segura de se armazenar hidretos.
- Exercício R.9 – Por que não é recomendado armazenar hidretos perto de peróxidos.
Justifique sua resposta com base nos conhecimentos reacionais estudados até agora.

Página 139

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CAPÍTULO 9
REAÇÕES QUÍMICAS
INORGÂNICAS
Antes de iniciarmos o conteúdo do capítulo, vamos fazer uma associação de tudo
que estudamos até o momento. Imaginem que nosso objeto de estudo (isso é a matéria)
pudesse ser representado por meio de um triângulo, ele seria apresentado da seguinte
maneira.
PROPRIEDADES

MATÉRIA

CONSTITUIÇÕES TRANSFORMAÇÕES
Estudamos até agora as propriedades da matéria (capítulos 1 e 2), sua
constituição (capítulos 3, 4 e 5) e já temos uma vaga noção de suas transformações
(capítulos 6, 7 e 8). A partir desse capítulo passaremos a compreender melhor como
essas transformações ocorrem. Para começarmos imaginemos o seguinte experimento8:

1) Uma fita de magnésio sólido (Mg(s))


2) Coloca fogo nessa fita. O que aconteceria?

Aparece uma forte luz no


experimento (como a de um flash
de uma máquina fotográfica).

3) Como ficou a fita após a queima?

Após a queima a fita “virou” um


pó branco.

Página 140

8
- Experimento disponível na aula 58 – Canal Help Química / Play List capítulo 6

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Capítulo 9. Reações Químicas Inorgânicas

Como representar o que aconteceu?


1) Colete tudo que você tinha antes da transformação. Em nosso exemplo tínhamos
a fita de magnésio – Mg(s).
2) Para colocarmos fogo na fita de magnésio precisamos de ar (para conseguir
fogo) e o ar atmosférico é constituído basicamente de oxigênio molecular, então
temos O2(g).

Mg(s) + O2(g) situação que temos até o momento

3) Para eu representar que houve uma reação química coloco “→” e como precisei
dar fogo para essa reação acontecer, represento por meio do delta maiúsculo
“∆”. Ficamos então na seguinte situação.

Mg(s) + O2(g) →

4) Agora vamos pensar juntos. Quais são as únicas coisas que podem ser formadas
no meio dessa reação? Exatamente, só podem se formar alguma coisa que tenha
oxigênio e magnésio em sua composição, por esse motivo teremos a formação
do MgO(s).

Mg(s) + O2(g) → MgO(s)

Um químico e agora vocês sabem que o que aconteceu acima não foi nenhum
fato estranho, nem nenhuma mágica e sim apenas um rearranjo dos átomos para formar
novas substâncias com novas propriedades. Se retornarmos ao triângulo da página 126
veremos que as transformações químicas acontecem com uma mudança na organização
dos átomos o que vai interferir nas propriedades de cada material. E se por um acaso
não houvesse mudança na estrutura, eu poderia dizer que houve transformação química?
A resposta é não. Por exemplo, se você rasgar um papel, o papel ainda continuara sendo
papel, logo o que aconteceu foi um fenômeno físico. Em resumo podemos dizer então:

 Transformações Químicas = Fenômenos Químicos: ocorrem quando há


alteração na estrutura do material.
 Fenômenos Físicos: ocorrem quando não há alteração na estrutura do material.

Página 141

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Capítulo 9. Reações Químicas Inorgânicas

- Exercício 9.1 – Cite exemplos para provar fenômenos químicos e físicos. Justifique
sua resposta para reforçar seu argumento.

9.1 – Leitura de uma reação


“Leitura de uma reação”. O que é isso? Bom, tudo que trabalhamos é necessário
uma linguagem, por exemplo, em matemática quando lemos algo do tipo f(x) = x 2 e se x
= 2 então f(2) = 4, pois f(2) = 22 = 2 x 2 = 4. Isso que acabamos de ler foi uma
linguagem usada na matemática. Se por exemplo, fosse pedido para nós que ao fim de
cada pergunta fosse colocado um ponto de interrogação (?). Isso é uma linguagem
utilizada no português. Se fosse, por exemplo, no idioma espanhol que é necessário
colocar antes de uma pergunta um ponto de interrogação invertido (¿) e ao final de cada
pergunta uma interrogação normal (?) igual no português, isso seria uma linguagem do
idioma espanhol. No nosso caso teremos linguagens que serão utilizadas em química
para descrever o que ocorre em uma reação química. Tomemos como exemplo a reação
química entre o ácido clorídrico e o hidróxido de sódio (equacionada abaixo).
HCl + NaOH → NaCl + H2O
Tudo que temos antes da seta indica “REAGENTE” e tudo que temos depois da
seta indica “PRODUTO” então para fazermos a leitura dessa equação química seria da
seguinte maneira.

“ácido clorídrico” (HCl) reage (+) com “hidróxido de sódio” (NaOH) produzindo
(→) “cloreto de sódio” (NaCl) e (+) “água” (H2O).

Atentem-se pelos parentes com símbolos após cada nome, pois esses símbolos
representam a linguagem química escrita em uma equação. Observem ainda que a partir
de agora as setas, os símbolos de + e quem está antes e depois da seta ganhou nome, ou
seja:
+: reage
→: produzindo
Reagente: tudo que está antes da seta
Produto: tudo que está depois da seta

Página 142

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Capítulo 9. Reações Químicas Inorgânicas

9.2 – Balanceamento de equações


Voltemos na primeira reação do capítulo 9:

Mg(s) + O2(g) → MgO(s) (Primeira equação do capítulo)

O que há de errado nela? Respondeu certo quem disse que está faltando um
oxigênio na equação. O que aconteceu com esse oxigênio? Não pode ter sumido, afinal
já falamos inúmeras vezes que os átomos apenas são rearranjados para formar novos
compostos. Então onde está o oxigênio? Para responder essa pergunta usarei o modelo
de partículas de Dalton (capítulo 3).

- átomo de magnésio + →

- molécula de oxigênio Mg(s) + O2(g) → MgO(s)

Onde está o outro oxigênio?


Notem que temos 1 átomo de Mg no reagente e 1 átomo de Mg no produto,
porém, temos dois átomos de oxigênio no reagente e um no produto. Para que a equação
fique balanceada (ou seja, tenha a mesma quantidade de átomos nos reagentes e
produtos) deveríamos ter mais um átomo de magnésio nos reagentes. Como resolver
esse problema? Simples colocamos um “2” na frente do magnésio para representar que
existem dois átomos de Magnésio e colocamos um “2” na frente do MgO para
representar que teremos 2 átomos de magnésio no produto e dois átomos de oxigênio
nos produtos.

2Mg(s) + O2(g) → 2MgO(s)

Reconheçam então com base nessas explicações que balancear uma equação
química significa ajustar a quantidade de átomos dos reagentes com a quantidade de
átomos dos produtos. Algumas pessoas devem está se perguntando: “Emerson, essa
equação foi fácil pra balancear, mas e se for algo como a equação Na2CO3 + HCl 
NaCl + H2O + CO2 como farei para balancear? Existe um caminho que nos facilitam a
fazer o balanceamento de uma equação química e veremos ele no exemplo da página
130.

Página 143

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Capítulo 9. Reações Químicas Inorgânicas

Exemplo: Faça o balanceamento da equação abaixo:

Na2CO3 + HCl  NaCl + H2O + CO2

Observem que agora a equação não pode ser balanceada por um método simples
como a primeira equação do experimento com magnésio então para fazermos esse
balanceamento iremos aprender a usar o MACHO. O que é o MACHO? O MACHO é
Metais, Ametais, Carbono, Hidrogênio e Oxigênio, ou seja, para fazer o balanceamento
seguiremos preferencialmente essa ordem. Agora que sabemos o que é o macho vamos
ver como fazer o balanceamento dessa equação por um passo a passo.

1° Passo: escolhemos a molécula com a maior quantidade de átomos.

1. Na = 1 x 2 = 2 átomos
2. C = 1 átomo
3. O = 1 x 3 = 3 átomos

∑ = 3 + 2 + 1 = 6 átomos na molécula de Na2CO3 (Então o Na2CO3 é a molécula


dessa equação com maior número de átomos).

2° Passo: Damos a essa molécula o coeficiente estequiométrico 1.

1Na2CO3 + HCl  NaCl + H2O + CO2

Coenficiente estequiométrico

3° Passo: Após termos feito isso tentaremos ajustar as outras moléculas por meios de
tentativas, sendo que a quantidade de átomos que tiver no reagente deverá ser igual a
quantidade de átomos dos produtos.

1Na2CO3 + HCl  NaCl + H2O + CO2

1 x 2 átomos de sódio no reagente. Precisamos de 2 átomos de sódio no produto logo


basta apenas colocarmos um coeficiente 2 em frente o átomo de sódio no lado dos
produtos.

1Na2CO3 + HCl  2NaCl + H2O + CO2

1 x 2 átomos de sódio nos reagentes = 2 x 1 átomos de sódio no produto. Meu metal


está balanceado.

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Capítulo 9. Reações Químicas Inorgânicas

4° Passo: Verificarmos se tem mais algum metal na equação, caso tenha procuraremos
balanceá-lo caso não tenha procuraremos os ametais diferentes de C e O para tentarmos
fazer o seu balanceamento. Observem que nessa equação nos temos um ametal que é o
Cl então vamos fazer o balanceamento dele.

1Na2CO3 + HCl  2NaCl + H2O + CO2

1 x 1 átomo de cloro no reagente e 2 x 1 átomo de cloro no produto. Observem que


temos mais átomos de cloro no produto, então como ele está em maior quantidade no
produto vamos tentar ajustar com quem está no reagente, ou seja colocaremos o
coeficiente estequiométrico 2 na molécula de HCl nos reagentes.

1Na2CO3 + 2HCl  2NaCl + H2O + CO2

2 x 1 átomo de cloro no reagente = 2 x 1 átomo de cloro no produto. Então nossos


ametais estão balanceados.

5° Passo: Verificarmos se tem mais algum ametal na espécie. Caso não tenha
procuraremos balancear os C da reação.

1Na2CO3 + 2HCl  2NaCl + H2O + CO2

1 x 1 átomo de carbono no produto = 1 x 1 átomo de carbono no reagente, logo não é


necessário fazer nenhum ajuste nos átomos de carbono.

6° Passo: Como todos os C estão balanceados procuraremos fazer o balanceamento dos


hidrogênios.

1Na2CO3 + 2HCl  2NaCl + H2O + CO2

2 x 1 átomo de hidrogênio = 1 x 2 átomos de hidrogênio. Como ambos possuem a


mesma quantidade de hidrogênio não é necessário mexer nele.

7° Passo: Por fim ajustaremos a quantidade de oxigênio.

3 átomos de oxigênio no reagente = 1 x 1 + 1 x 2 átomos de oxigênio no produto,


portanto não é necessário mexer nele. Logo com isso temos nossa equação balanceada
da seguinte maneira.

1Na2CO3 + 2HCl  2NaCl + 1H2O + 1CO2

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Capítulo 9. Reações Químicas Inorgânicas

No próximo exemplo veremos uma situação em que os coeficientes


estequiométricos nem sempre serão inteiros, então veremos como proceder nessas
situações.

Exemplo 2: Faça o balanceamento da equação abaixo:

H2O → H2 + O2

1° Passo: identificar a molécula com maior número de átomos e atribuir o coeficiente


estequiométrico 1.

1H2O → H2 + O2

2° Passo: usar o MACHO.

1H2O → 1H2 + ?O2

Fazendo isso como descobriremos o coeficiente estequiométrico para o oxigênio?

Se olharmos para o reagente veremos que temos um oxigênio e se olharmos para os


produtos veremos que temos dois oxigênios. No número menor que vem junto com
átomo não se mexe e então como ajustar essa equação? Para sairmos desse problema
basta apenas usarmos uma fração aonde no numerador se repete o número da molécula
grande (no nosso caso o H2O) e no denominador o número que vem no átomo isolado
(no nosso caso o átomo isolado é o oxigênio e o seu número pequeno que é chamado de
índice é 2, portanto no denominador da fração teremos o 2). Com base em tudo isso
teremos a equação balanceada conforme abaixo.

𝟏
1H2O → 1H2 + 𝟐O2

- Exercício 9.2 – Explique por que escrever H2 e 2H não é a mesma coisa.

- Exercício 9.3 – Escrever 2H2O e (H2O)2 é a mesma coisa? Justifique sua resposta.

- Exercício 9.4 – (UCS – RS) A transformação representada pelo esquema abaixo


evidência.

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Capítulo 9. Reações Químicas Inorgânicas

a) Uma mistura homogênea.


b) Uma mistura heterogênea.
c) Uma reação química.
d) Um fenômeno físico.
e) Um processo de síntese.

- Exercício 9.5 – A equação refere-se à transformação de ozônio em oxigênio comum,


representada pela equação:

2O3 → 3O2

Os números 2 e 3 que aparecem no lado esquerdo da equação representam,


respectivamente:

a) Coeficiente estequiométrico e número de átomos da molécula.


b) Coeficiente estequiométrico e número de moléculas.
c) Número de moléculas e coeficiente estequiométrico.
d) Número de átomos da molécula e coeficiente estequiométrico.
e) Número de átomos da molécula e número de moléculas.

- Exercício 9.6 – (MACK – SP) Observando a equação: 2Al(s) + 6HCl(aq) → 2AlCl3(aq)


+ 3H2(g), podemos concluir que:

a) O ácido clorídrico não pode ser guardado em recipiente de alumínio.


b) Nessa reação há formação de duas substâncias sólidas.
c) O balanceamento da equação está incorreto.
d) A equação não pode acontecer.

9.3 – Tipos de reações


Os químicos do passado tinham um sério problema para saber qual seria o
produto formado em uma reação química então com o avanço dos estudos podemos
concluir que as reações químicas podem ser previstas com a junção de íons positivos
com íons negativos de cada espécie química. Nessa seção do capítulo 9 estudaremos
uma forma mais genérica e direta para classificarmos as reações químicas e elas serão
fundamentais para nos ajudar a prever qual será o produto de uma reação química,
principalmente daquelas que a junção de íons não pode ser explicada.

Página 147

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Capítulo 9. Reações Químicas Inorgânicas

9.3.1 – Reações de adição


É a reação aonde dois ou mais componentes reagem para formar apenas um
composto.
A+B→C
Aonde C sempre é COMPOSTO!
Exemplo 1: H2 + N2 → NH3
Exemplo 2: H2O + N2O5 → HNO3

9.3.2 – Reações de decomposição


É a reação aonde um composto se decompõe (se desfaz) para originar dois ou
mais compostos.
A→B+C
Aonde A sempre é COMPOSTO!
Exemplo 1: NH4OH → NH3 + H2O
Exemplo 2: CaCO3 → CaO + CO2

9.3.3 – Reações de simples troca ou deslocamento


É a reação aonde um material simples se une a um composto e um composto
abandona um de seus grupos originando uma espécie simples.
A + BC → B + AC

 Reagente: A simples e BC composto


 Produto: B simples e AC composto

Exemplo 1: Zn + H2SO4 → H2 + H2SO4


Exemplo 2: Fe + Cu(CN)2 → Cu + Fe(CN)2

Página 148

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Capítulo 9. Reações Químicas Inorgânicas

9.3.4 – Reações de dupla troca


É a reação aonde todas as espécies químicas são compostas e cada uma troca
uma espécie sua com a espécie da outra.
AB + CD → AD + CB
Exemplo 1: NaCl + AgNO3 → NaNO3 + AgCl
Exemplo 2: Al2(SO4)3 + Ca(OH)2 → Al(OH)3 + CaSO4

- Exercício 9.7 – Em cada caso abaixo faça o balanceamento das equações químicas e
indique o tipo de reação.

a) Na2CO3 + HCl  NaCl + H2O + CO2


b) C6H12O6  C2H6O + CO2
c) Na + KNO3  Na2O + K2O + N2
d) Ni(CO)4  Ni + CO

- Exercício 9.8 – Faça o balanceamento da equação abaixo com o menor coeficiente


inteiro possível e faça seu balanceamento.

H2O → H2 + O2

9.3.5 – Reações de metais em meio ácido ou água


Alguns metais reagem em meios ácidos ou até mesmo com água. Os metais da
família 1A e 2A reagem violentamente 9 com a água liberando H2(g) e alguns reagem
com ácidos produzindo H2(g) e um material composto. Vejamos alguns exemplos:

 Reação de metal alcalino em água:

2Na(s) + 2H2O (l) → 2NaOH(aq) + 1H2(g)

Formação de bolhas.
Evidência da formação de
reações químicas.

Página 149
9
- https://www.youtube.com/watch?v=8cNwYzP0QjA – Veja o vídeo.

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Capítulo 9. Reações Químicas Inorgânicas

Essa reação é de simples troca com o desprendimento de hidrogênio.

 Reação de metal em meio ácido.

Zn(s) + H2SO4(aq) → ZnSO4(aq) + H2(g)

Vejam que houve uma reação de simples troca com desprendimento de hidrogênio.

9.3.6 – Reações de combustão


Reações de combustões são aquelas que ocorrem com o oxigênio e essas reações
para acontecer elas necessitam de um combustível e de um comburente, mas o que são
isso? Vejamos:

1) Combustível: substância que alimenta a combustão, por exemplo, a gasolina que


faz a reação acontecer no motor do carro e faz com que ele ande.
2) Comburente: são elementos que dão condições para que as reações ocorram, por
exemplo, na queima de uma vela o comburente é o oxigênio, pois ele alimenta a
reação e faz com que ela ocorra.

As combustões mais comuns são as dos compostos orgânicos (veremos eles no


LIVRO 3). Como ainda não vimos compostos orgânicos consideraremos que tudo que é
orgânico é “comida”, “seres vivos” e “madeira” (conceito bem artificial). Nesse livro
quando referimos à combustão estaremos falando de queima e ela pode ser:

1) Combustão completa: é a combustão que terá como produto CO2(g) e H2O(g).


2) Combustão incompleta: é a combustão que terá como produto CO(g) e H2O(v)
ou C(s) e H2O(g).

Quando a combustão for incompleta será falada no enunciado da questão, agora


quando não for citado nada será considerada como uma combustão completa. Em
termos práticos uma combustão completa é aquela aonde a chama é azul (por exemplo,
a chama do fogão de nossa casa) e a incompleta é aquela aonde a chama é amarelada.
Quando falamos que a combustão é incompleta com formação de carbono sólido
(fuligem) é quando notoriamente se tem uma fumaça preta (como é o caso dos ônibus).

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Capítulo 9. Reações Químicas Inorgânicas

- Exercício 9.9 – Equacione o fenômeno entre um elemento do segundo período da


tabela periódica localizado na família 1A reagindo com água. Faça o balanceamento
da equação.

- Exercício 9.10 – (UFMG-2001) – Escreva a reação química balanceada entre as


espécies HCl e NaOH. Coloque todos os estados físicos envolvidos.

- Exercício 9.11 – (UFMG-2012-adaptada) – Na mistura de 1% de SO2, que também é


nocivo ao meio ambiente, mas não implica maiores riscos devido à sua baixa
concentração na mistura. Esse gás pode se transformar em SO3, que, ao se combinar
com a água presente na atmosfera, gera um produto que contribui para o aumento da
acidez na chuva.

Escreva a equação química completa e balanceada da transformação de SO3, gasoso


no produto que contribui para acidez na chuva.

- EXERCÍCIOS DE REVISÃO CAPÍTULO 9 (ATÉ AQUI MATÉRIA DA


QUARTA PROVA) –

(Não há resolução desses exercícios) !!!

- Exercício R.1 – (ENEM)- Suponha que um agricultor esteja interessado em fazer um


plantio de girassóis. Procurando informações ele leu a seguinte reportagem:
Solo ácido não favorece o plantio

Alguns cuidados devem ser tomados por quem decide iniciar o cultivo de girassol. A
oleaginosa deve ser plantada em solos descompactados, com pH acima de 5,2 (que
indica menor acidez em terra). Conforme as recomendações da Embrapa, o agricultor
deve colocar, por hectare, 40Kg a 60Kg de nitrogênio, 40Kg a 80Kg de potássio e
40Kg a 80Kg de fósforo. O pH do solo, na região do agricultor, é de 4,2 então ele
precisara fazer a “calagem”.
(Folha de S. Paulo, 25/09/1996).

Suponha que o agricultor vai fazer a calagem (aumento do pH do solo) por adição de
cal virgem (CaO). De maneira simplificada, a diminuição da acidez se dá pela
interação da cal virgem com a água presente no solo, gerando hidróxido de cálcio –
Ca(OH)2, que reagem com os íons H+ (dos ácidos), ocorrendo, então a formação de
água e deixando os íons Ca2+ no solo.

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Capítulo 9. Reações Químicas Inorgânicas

Considere as seguintes equações.


I. CaO + 2H2O → Ca(OH)3
II. CaO + H2O → Ca(OH)2
III. Ca(OH)2 + 2H+ → Ca2+ + 2H2O
IV. Ca(OH)2 + H+ → CaO + H2O
O processo de calagem descrito acima pode ser representado por:

a) I e II
b) I e IV
c) II e III
d) II e IV
e) III e IV

- Exercício R.2 – Faça o balanceamento das equações químicas abaixo e em seguida


indique quais reações elas pertencem (síntese, decomposição, combustão, etc).
a) C2H6O + O2  CO2 + H2O
b) Na2CO3 + HCl  NaCl + H2O + CO2
c) C6H12O6  C2H6O + CO2
d) C4H10 + O2  CO2 + O2
e) FeCl3 + Na2CO3  Fe2(CO3)3 + NaCl
f) NH4Cl + Ba(OH)2  BaCl2 + NH3 + H2O
g) Ca(OH)2 + H3PO4  Ca3(PO4)2 + H2O
h) Fe2CO3 + H2SO4  Fe2(SO4)3 + H2O + CO2
i) Na2O + (NH4)2SO4  Na2SO4 + H2O + NH3
j) FeS2 + O2  Fe2O3 + SO2
k) NH3 + O2  NO + H2O
l) KMnO4 + H2SO4  Mn2O7 + K2SO4 + H2O
m) CS2 + O2  CO2 + SO2
n) H3PO4 + CaO  Ca3(PO4)2 + H2O
o) Na2CO3 + H3PO4  Na3PO4 + H2O + CO2
p) KMnO4  K2MnO4 + MnO2 + O2
q) Na + KNO3  Na2O + K2O + N2
r) Ni(CO)4  Ni + CO
s) CaC2 + H2O  C2H2 + CaO

- Exercício R.3 – (ENEM) – A água do mar pode ser fonte de minerais utilizados pelo
ser humano, como exemplificado no esquema abaixo:

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Capítulo 9. Reações Químicas Inorgânicas

Os materiais I, II, III e IV existe como principal constituintes ativos de produtos de uso
rotineiro. A alternativa que associa corretamente água sanitária, fermento em pó, e
solução fisiológica com os materiais obtidos em água do mar é:

Água sanitária fermento em pó solução fisiológica


A II III IV
B III I IV
C III IV I
D II III I
E I IV III

Se for necessário consulte a internet para olhar as formulas químicas dos


compostos de I a IV.
- Exercício R.4 – Faça o balanceamento da equação química KI(s) + Pb(NO3)2(s) →
KNO3(s) + PbI2(s).
- Exercício R.5 – Considere os seguintes processos:

I. Formação de neve, em condições adequadas de temperatura e pressão


II. Clareamento dos pelos com água oxigenada
III. Adição de adoçante no café

Dentre esses acontecimentos, aquele que envolve reação química é somente

a) I
b) II
c) III
d) I e II
e) II e III

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Capítulo 9. Reações Químicas Inorgânicas

- Exercício R.6 – (UEPB) – As cavernas se formam em sua maioria nas rochas


calcárias. O processo de dissolução inicia-se através de uma reação entre o gás
carbônico e a água, originando ácido carbônico (H2CO3). As rochas calcárias possuem
carbonato de cálcio, o qual reagem com o ácido carbônico liberando o carbonato de
cálcio, que, por ser solúvel, é levado pela água. Descreva a reação química que
descreve o primeiro fenômeno descrito no enunciado.

- Exercício R.7 – (UEMG) – O modelo, a seguir, representa o estado inicial de um


sistema em que átomos de um mesmo elemento químico são representados por esferas
de mesma cor, e átomos de elementos químicos distintos são representados por esferas
de cores diferentes.

Assinale a alternativa que corresponde ao modelo correto para o sistema final, após uma
reação química envolvendo as partículas representadas no sistema inicial, acima
descrito.

- Exercício R.7 – (UFMG) – Na produção de vinho, o dióxido de enxofre, SO2(g), é


usado como conservante, a fim de, reagindo com o oxigênio do ar, impedir que este
oxide o vinho, transformando-o em vinagre. ESCREVA a equação química balanceada
da reação do SO2(g) com o oxigênio do ar.

- Exercício R.8 – A reação entre álcool etílico (CH3CH2OH) e oxigênio molecular (O2)
produziu água (H2O), e gás carbônico (CO2). Equacione o fenômeno ocorrido e faça o
balanceamento.

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Capítulo 9. Reações Químicas Inorgânicas

- Exercício R.9 – (UFMG – ADAPTADA) Duas amostras de carvão de massas iguais e


de mesma origem – uma em pó e outra em pedaços grandes – foram queimadas e
apresentaram o comportamento descrito neste gráfico:

A combustão completa de compostos orgânicos, como por exemplo, o carvão, produz


CO2(g) e H2O(v). Com base nesses dados e no gráfico descrito acima equacione o
fenômeno descrito acima.

- QUESTÕES DE PROVAS DO ENEM -

(Gabarito somente com a alternativa correta)

- Exercício EN.1 – (ENEM) Produtos de limpeza, indevidamente guardados ou


manipulados, estão entre as principais causas de acidentes domésticos. Leia o relato de
uma pessoa que perdeu o olfato por ter misturado água sanitária, amoníaco e sabão em
pó para limpar um banheiro:

A mistura ferveu e começou a sair uma fumaça asfixiante. Não conseguia respirar e
meus olhos, nariz e garganta começaram a arder de maneira insuportável. Saí
correndo à procura de uma janela aberta para poder voltar a respirar.

O trecho sublinhado poderia ser reescrito, em linguagem científica, da seguinte forma:

a) As substâncias químicas presentes nos produtos de limpeza evaporaram.


b) Com a mistura química, houve produção de uma solução aquosa asfixiante.
c) As substâncias sofreram transformações pelo contato com o oxigênio do ar.
d) Com a mistura, houve transformação química que produziu rapidamente gases
tóxicos.
e) Com a mistura, houve transformação química, evidenciada pela dissolução de
um sólido.

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Capítulo 9. Reações Químicas Inorgânicas

- Exercício EN.2 – (ENEM) Entre os procedimentos recomendados para reduzir


acidentes com produtos de limpeza, aquele que deixou de ser cumprido, na situação
discutida na questão anterior, foi:

a) Não armazene produtos em embalagens de natureza e finalidade diferentes das


originais.
b) Leia atentamente os rótulos e evite fazer misturas cujos resultados sejam
desconhecidos.
c) Não armazene produtos de limpeza e substâncias químicas em locais próximos a
alimentos.
d) Verifique, nos rótulos das embalagens originais, todas as instruções para os
primeiros socorros.
e) Mantenha os produtos de limpeza em locais absolutamente seguros, fora do
alcance de crianças.

- Exercício EN.3 – (ENEM) Na A caixinha utilizada em embalagens como as de leite


“longa vida” é chamada de “tetra brick”, por ser composta de quatro camadas de
diferentes materiais, incluindo alumínio e plástico, e ter a forma de um tijolo (brick, em
inglês). Esse material, quando descartado, pode levar até cem anos para se decompor.
Considerando os impactos ambientais, seria mais adequado

a) utilizar soda cáustica para amolecer as embalagens e só então descartá-las.


b) promover a coleta seletiva, de modo a reaproveitar as embalagens para outros
fins.
c) aumentar a capacidade de cada embalagem, ampliando a superfície de contato
com o ar para sua decomposição.
d) constituir um aterro específico de embalagens “tetra brick”, acondicionadas de
forma a reduzir seu volume.
e) proibir a fabricação de leite “longa vida”, considerando que esse tipo de
embalagem não é adequado para conservar o produto.

- Exercício EN.4 – (ENEM) Os gases liberados pelo esterco e por alimentos em


decomposição podem conter sulfeto de hidrogênio (H2S), gás com cheiro de ovo podre,
que é tóxico para muitos seres vivos. Com base em tal fato, foram feitas as seguintes
afirmações:

I. Gases tóxicos podem ser produzidos em processos naturais;


II. Deve-se evitar o uso de esterco como adubo porque polui o ar das zonas rurais;
III. Esterco e alimentos em decomposição podem fazer parte no ciclo natural do
enxofre (S).

Está correto, apenas, o que se afirma em

(A) I B) II C) III (D) I e III (E) II e III

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Capítulo 9. Reações Químicas Inorgânicas

- Exercício EN.5 – (ENEM) – Os ingredientes que compõem uma gotícula de nuvem


são o vapor de água e um núcleo de condensação de nuvens (NCN). Em torno desse
núcleo, que consiste em uma minúscula partícula em suspensão no ar, o vapor de água
se condensa, formando uma gotícula microscópica, que, devido a uma série de
processos físicos, cresce até precipitar-se como chuva.
Na floresta Amazônica, a principal fonte natural de NCN é a própria vegetação. As
chuvas de nuvens baixas, na estação chuvosa, devolvem os NCNs, aerossóis, à
superfície, praticamente no mesmo lugar em que foram gerados pela floresta. As
nuvens altas são carregadas por ventos mais intensos, de altitude, e viajam centenas de
quilômetros de seu local de origem, exportando as partículas contidas no interior das
gotas de chuva. Na Amazônia, cuja taxa de precipitação é uma das mais altas do
mundo, o ciclo de evaporação e precipitação natural é altamente eficiente.
Com a chegada, em larga escala, dos seres humanos à Amazônia, ao longo dos últimos
30 anos, parte dos ciclos naturais está sendo alterada. As emissões de poluentes
atmosféricos pelas queimadas, na época da seca, modificam as características físicas e
químicas da atmosfera amazônica, provocando o seu aquecimento, com modificação do
perfil natural da variação da temperatura com a altura, o que torna mais difícil a
formação de nuvens.

Paulo Artaxo et al. O mecanismo da floresta para fazer chover. In: Scientific American
Brasil, ano 1, n.º 11, abr./2003, p. 38-45 (com adaptações).

Na Amazônia, o ciclo hidrológico depende fundamentalmente

a) da produção de CO2 oriundo da respiração das árvores.


b) da evaporação, da transpiração e da liberação de aerossóis que atuam como
NCNs.
c) das queimadas, que produzem gotículas microscópicas de água, as quais crescem
até se precipitarem como chuva.
d) das nuvens de maior altitude, que trazem para a floresta NCNs produzidos a
centenas de quilômetros de seu local de origem.
e) da intervenção humana, mediante ações que modificam as características físicas
e químicas da atmosfera da região.

- Exercício EN.6– (ENEM) – A economia moderna depende da disponibilidade de


muita energia em diferentes formas, para funcionar e crescer. No Brasil, o consumo
total de energia pelas indústrias cresceu mais de quatro vezes no período entre 1970 e
2005. Enquanto os investimentos em energias limpas e renováveis, como solar e eólica,
ainda são incipientes, ao se avaliar a possibilidade de instalação de usinas geradoras
de energia elétrica, diversos fatores devem ser levados em consideração, tais como os
impactos causados ao ambiente e às populações locais.
RICARDO, B.; CAMPANILI, M. Almanaque Brasil Socioambiental. São Paulo:
Instituto Socioambiental, 2007 (adaptado).

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Capítulo 9. Reações Químicas Inorgânicas

Em uma situação hipotética, optou-se por construir uma usina hidrelétrica em região
que abrange diversas quedas d’água em rios cercados por mata, alegando-se que
causaria impacto ambiental muito menor que uma usina termelétrica. Entre os
possíveis impactos da instalação de uma usina hidrelétrica nessa região, inclui-se

a) a poluição da água por metais da usina.


b) a destruição do habitat de animais terrestres.
c) o aumento expressivo na liberação de CO2 para a atmosfera.
d) o consumo não renovável de toda água que passa pelas turbinas.
e) o aprofundamento no leito do rio, com a menor deposição de resíduos no trecho
de rio anterior à represa.

- Exercício EN.7– (ENEM) – O Brasil é um dos países que obtêm melhores resultados na
reciclagem de latinhas de alumínio. O esquema a seguir representa as várias etapas
desse processo:

A temperatura do forno em que o alumínio é fundido é útil também porque

a) sublima outros metais presentes na lata.


b) evapora substâncias radioativas remanescentes.
c) impede que o alumínio seja eliminado em altas temperaturas.
d) desmagnetiza as latas que passaram pelo processo de triagem.
e) queima os resíduos de tinta e outras substâncias presentes na lata.

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CAPÍTULO 10
CÁLCULOS QUÍMICOS
Para um empresário é de extrema importância prever a quantidade de material
que ele ira produzir e a quantidade de reagentes que ele deve utilizar para que não haja
excesso ou desperdício. Para isso usaremos técnicas que nos ajudarão a prever essas
quantidades. Iniciaremos no VOLUME 1 os cálculos químicos e daremos continuidade
durante todo VOLUME 2. Muitas vezes é conveniente que saibamos transformar
unidades e em provas tipo o ENEM que temos pouco tempo para fazermos muitas
contas é fundamental sabermos transformar as unidades através da análise sistemática
que é uma técnica muito aplicada em física, mas funciona perfeitamente em química.

Veremos nesse capítulo alguns conceitos fundamentais tais como MASSA


MOLAR, MOL, MASSA ATÔMICA e muito mais. Todos esses conceitos serão
fundamentais em aplicações para as próximas matérias e para a matéria desse capítulo.

10.1 – Análise Sistemática


Imaginem que você seja convidado a converter 3,5 horas para minutos. Como
você procederia com esse cálculo? Creio que a maioria faria da seguinte maneira.

Horas Minutos
3,5ℎ 𝑥 60 𝑚𝑖𝑛
1h ----- 60 min x= = 210 min.
1ℎ

3,5h ---- x

Observem que 1h é proporcional a 60min. então com a regra de proporção da


1ℎ 60 𝑚𝑖𝑛
matemática eu poderia escrever a mesma relação como 60𝑚𝑖𝑛 = . Se eu quisesse
1ℎ
transformar horas para minutos seguindo a mesma ideia de proporção eu poderia
60 𝑚𝑖𝑛
escrever da seguinte maneira 3,5h ( ) = 210 min. Observem nesse exemplo que a
1ℎ
unidade que quero cancelar deve ocupar o denominador da fração, ou seja, basta apenas
escrever as unidades que quero transformar na forma de proporção e a essa técnica
damos o nome de análise sistemática.

A principio eu sei que a análise sistemática parece ser algo muito difícil, porém
farei uma série de exemplos com vocês e vocês verão que não é difícil, mas sim é uma
técnica que pode ajudar demais os vestibulandos ou estudantes de ensino médio e
porque não dizer de ensino superior a fazer as transformações necessárias em um curto
intervalo de tempo que facilitara demais os cálculos químicos.

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

Exemplo 10.1 – Transforme 4H50min em segundos.

1° Analisar o problema: observem que ele nos deu hora e minutos em um mesmo
problema, então é conveniente passarmos tudo para hora ou tudo para minutos. Nesse
exemplo eu quero passar tudo para horas, então teremos.
60 𝑚𝑖𝑛
4h x = 240 min.
1ℎ

240 min + 50 min = 290 min (lembre-se que só podemos somar mesma unidade).
1ℎ
290 min x = 4,83 horas.
60 𝑚𝑖𝑛

2° Juntar os dados que precisamos e montar a análise sistemática: descobrir que


4H50min corresponde a 4,83 horas e agora quero converter para segundos e farei isso
da seguinte maneira.
60 𝑚𝑖𝑛 60 𝑠
4,83h x x 1 𝑚𝑖𝑛 = 17.388 s.
1ℎ

Observem que na primeira multiplicação horas corta com horas e na segunda


multiplicação minutos corta com minutos e sobra somente segundos.

3° Ver se o resultado está coerente: observem que achamos um valor alto de segundo
que era esperado em nossa análise, porém, se tivéssemos achado uma unidade inferior a
4,83 horas teríamos que rever nossos cálculos e identificar o erro.

Exemplo 10.2 – Transforme 1228,0 km/h em m/s.

Em nossos estudos de química será fundamental sabermos transformar duas unidades,


por exemplo, passar de mol/L para g/L por exemplo (mas veremos isso mais adiante).
Para esse exemplo de transformação de duas unidades eu trouxe dois exemplos bem
comum em nosso cotidiano, então veremos como proceder.

1° Analisar o problema: observem que agora temos a transformação de duas unidades


sendo uma delas de Km (quilometro) para metro e outra de horas para segundo. Toda
vez que vemos o prefixo “K” indica que nossa unidade está na potência 10 3 da unidade
padrão (nesse caso o metro), então podemos dizer que 1.228,0 Km = 1,228,0 x 103.
Agora é conveniente que saibamos a proporção de horas para segundo e para isso
podemos fazer uma analise sistemática da seguinte maneira.
60𝑚𝑖𝑛 60𝑠
= 1 𝑚𝑖𝑛 = 3600 s, ou seja, uma hora = 3600s.
1ℎ

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

2° Juntar os dados que precisamos e montar a análise sistemática: temos todas as


relações que precisamos, agora basta juntarmos todos os dados e montarmos a análise
para efetuarmos os cálculos.
𝑚 1ℎ
1228,0 x 103 x 3600 𝑠 = 341,11 m/s

3° Ver se o resultado está coerente: notem que nossa partícula está se movendo um
intervalo de tempo maior para um tempo de uma unidade menor, portanto nosso
resultado está coerente com o que procuramos.

- Exercício 10.1 – Refaça os exemplos acima sem consultar o modo de fazer. Faça por
regra de 3 e depois por análise sistemática e tire suas conclusões de qual é o método de
transformação de unidade mais fácil e mais rápido.

10.2 – Massa atômica


A massa atômica é a massa de um átomo medida em unidade de massa atômica,
sendo simbolizada por “u” (ou D em homenagem a Dalton). Um u equivale a um doze
1
avos ( 12 ) da massa de um átomo de carbono-12 (isótopo natural do carbono mais
abundante que possui seis prótons e seis nêutrons, ou seja, um total de número de
massa igual a 12).

A maioria dos elementos na natureza possuem isótopos diferentes, portanto o


cálculo da massa atômica é feita com uma média ponderada desses isótopos
relacionando o com seu percentual, portanto para alguns elementos na tabela periódica
encontraremos a massa atômica com valores “quebrados”.

4,003 massa atômica = 4u

He

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

- Exercício 10.2 – Consulte a tabela periódica e determine a massa atômica dos átomos
abaixo:

a) O d) Zn g) C
b) Mg e) Na h) He
c) Cl f) Ca i) I

10.3 – Massa molecular


A massa molecular é o somatório de todas as massas atômicas dos átomos
presentes em um composto químico.

Exemplo 10.3 – Determine a massa molecular da água.

Sabemos que a água é H2O e logo vemos que a água é constituída por 2 átomos de
hidrogênios e 1 átomo de oxigênio. Para calcularmos a massa molecular da água basta
somarmos todas as suas massa atômicas.

1u (H) x 2 (porque se tem dois átomos de hidrogênio) + 16u (O) = 18u

Logo a massa molecular da água é 18u.

Observação: note que as massas atômicas foram arredondadas para o número inteiro
mais próximo para facilitar os cálculos.

10.4 – Mol
Mol é uma unidade de medida química usada para átomos, moléculas e outras
partículas em gerais. Quando ouvirmos a palavra mol automaticamente precisamos
associar com 6,02x1023 alguma coisa. Por exemplo, na feira quando vocês ouvem uma
dúzia de laranjas, automaticamente vocês associam 12 laranjas, quando ouvem um
pente de ovos já associam a 30 ovos, uma centena de tomates, 100 tomates, então
quando ouvirmos 1 mol de moléculas temos 6,02x1023 moléculas.

Definição: 1 mol é uma constante de avogrado que tem o valor numérico de 6,02x1023 e
em química será usado para expressar unidade de medida.

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

10.5 – Massa molar (MM)


Como poderíamos pesar átomos e moléculas? Com nossa tecnologia atual seria
impossível, porem, podemos associar a massa atômica e molecular para converter em
massa (que podemos averiguar por uma balança). Vejamos como fazer.

Exemplo 10.4 – Determine a massa molar do átomo de oxigênio.

Sabemos que a massa atômica do oxigênio é de 16D, logo a sua conversão será
de 16g, mas como isso está contido em 1 mol, temos que a massa molar do átomo de
oxigênio é 16g/mol. Em outras palavras dizemos que para se ter um mol de átomos de
oxigênio precisaríamos pesar 16 gramas desse elemento.

Exemplo 10.5 – Determine a massa molar do oxigênio molecular (O2).

Sabemos que a massa atômica de um átomo de oxigênio é 16D, mas como temos
dois átomos de oxigênio multiplicaremos esse valor por dois logo veremos que a massa
molecular do O2 = 32D. Como a massa molecular é igual a massa molar podemos dizer
que a massa molar (MM) do oxigênio molecular é MM = 32g/mol. Em outras palavras
diríamos que para se ter 1 mol oxigênio molecular precisamos pesar 32g do mesmo.

- Exercício 10.3 – Determine a massa molar das espécies abaixo:

a) MgCl2 e) H3PO4 i) Mg(OH)2


b) NaOH f) HCl j) Zn
c) CaCO3 g) PH3 k) O3
d) NaHCO3 h) PbCl2

10.6 – Quantidade de matéria


Na seção 10.4 introduzimos uma unidade muito útil em química que se chama
MOL. Nessa seção aprenderemos a usa-la. Quando estamos falando de quantidade de
matéria estamos querendo determinar a quantidade de mols presentes em um
determinado composto ou espécie química. Vejamos alguns exemplos:

Exemplo 10.6 – Um químico deseja saber qual a quantidade de matéria presentes em


uma amostra de 25g do sal MgCl2. Faça os cálculos e determine a quantidade pedida.

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

1° Maneira de resolver – Regra de 3: se organizarmos nossas ideias (o cálculo sempre


deve ser a ultima coisa a ser resolvida, a primeira coisa que precisamos focar é na
interpretação do exercício).

1) organizar as ideias: temos então unidades em massa e precisamos descobrir a


unidade em mol, então montaremos nosso esquema.

Massa (m) Mol (n)

2) colocar as informações contidas no exercício e algumas que eu posso pegar.

Massa Mol

95g ---------------- 1 mol (massa molar)

(Vem da MM) 25g ---------------- x

Notem que pela massa molar do cloreto de magnésio eu absorvo que 95g do sal
equivalem a 1 mol, mas o exercício não trabalha com 95g e sim apenas 25g. Agora
pensem comigo e antes de prosseguir pense por pelo menos 5 minutos na resposta da
minha pergunta a seguir. O “x” tem que ser maior, menor ou igual a 1 mol e por quê?

Bom ele precisa ser menor do que 1 mol certo pessoal? Se eu estou trabalhando com
uma massa menor logo por consequência a quantidade de matéria ali presente também
deverá ser menor.

3° Passo: Após termos feito tudo isso vamos fazer a regra de 3.

Massa Mol
25𝑔 𝑥 1𝑚𝑜𝑙
95g ---- 1 mol x= = 0,26 mols de MgCl2
95𝑔

25g ---- x

Ou seja, pessoal temos então que em 25g de MgCl2 temos 0,26 mols do sal MgCl2.

Através dessa simples regra de 3 que fizemos acima vamos desenvolver uma
fórmula para a quantidade de matéria e por intermédio dessa fórmula vamos ser capazes
de resolvermos qualquer exercício de quantidade de matéria.

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

2° Maneira de resolver – Formula: na resolução do exercício acima chamamos a


quantidade de matérias de n, a massa de m e a massa molar de MM. Se vocês voltarem
na regra de três acima verão que o que basicamente temos é uma regra de três do tipo
quantidade de matéria é a razão entre a massa e a massa molar. Em outras palavras
podemos dizer que:

Aonde:
𝑚
n = 𝑀𝑀
1) N = Quantidade de matéria (mol)

2) m = Massa (g)

3) MM = Massa molar (g/mol)

Aplicando nossos dados então na fórmula deduzida temos:


25𝑔
n = 95𝑔/𝑚𝑜𝑙 = 0,26 mols de MgCl2.

- Exercício 10.4 – Para todas as espécies do exercício 10.3 determine a quantidade de


massa presente em 5,5 mols.

- Exercício 10.5 – Considere um copo contendo 90mL de água (H2O). Determine:

a) n° de mol de molécula d’água


b) n° de moléculas d’água
c) n° de átomos de oxigênio
d) n° de átomos de hidrogênio

- Exercício 10.6 – (MACK-SP) O óxido de vanádio é constituídos de moléculas V2Oy.


Se a massa molecular do óxido de vanádio é 182g então a quantidade de oxigênio é:

a) 1 d) 5
b) 3 e) 4
c) 7

- Exercício 10.7 – Dois recipientes metálicos possuem a mesma massa, mas são feito de
metais diferentes. Com base nesses dados qual deles deverá possuir a maior quantidade
de matéria?

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

- Exercício 10.8 – (QUESTÃO RESOLVIDA) – (Unesp-SP) – Na fabricação de chapas


para circuitos eletrônicos, uma superfície foi recoberta por uma camada de ouro, por
meio de decomposição a vácuo. Sabendo que para recobrir essa chapa foram
necessários 2,0x1020 átomos de ouro, determine o custo do ouro usado nessa etapa do
processo de fabricação.

Dados: 1g de ouro = R$ 17,00 (Folha de S. Paulo, 20/08/2000).

Resolução e resposta:

Bom galera primeira coisa que devemos fazer é interpretar o que o exercício está
falando com a gente. Vejamos então que ele que saber o custo total do ouro que foi
usado, mas para sabermos isso precisamos saber quantos gramas de ouro foram
utilizados. Como temos a quantidade de átomos de ouro, pelo peso molecular ou massa
molar como quiserem chamar, a gente consegue determinar a quantidade de massa de
ouro que foi utilizada. Então vamos montar aqui um esquema de cálculos para a gente
fazer as contas e determinar o resultado.

Esquema:

MMAu = 197g/mol (massa molar do ouro)

1 mol = 6,02x1023 átomos de ouro

Feito esse esquema a gente vai fazer uma regrinha de 3 para determinar a quantidade de
massa presente em 2,0x1020 átomos de ouro.

Massa de ouro Quantidade de átomos ouro

197g ----------------- 6,02x1023 átomos de ouro

x ------------------ 2,0x1020 átomos de ouro

Antes de sairmos fazendo contas que nem desesperados quero perguntar. O valor de x
tem que ser maior, menor ou igual a 197g e por quê? Pense um pouco antes de darem
prosseguimento!

Acredito que todos que querem realmente aprender pensou por pelo menos 5 minutos,
então creio que devem ter sacado que vai ser menor que 197g, pois a quantidade de
átomos que foi usada é menor que 1 mol. Entendendo esse raciocínio faremos a conta e
descobriremos que x ≈ 0,07g.

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

Com as informações já obtidas montaremos uma regra de 3 simples para determinarmos


o preço do ouro utilizado.

Preço do ouro Massa de ouro

1g ---------------- R$ 17,00

0,07g ---------------- y
0,07𝑔 𝑥 𝑅𝑆 17,00
y= = R$ 1,19 foi o preço para recobrir a chapa de ouro.
1𝑔

10.7 – Leis ponderais


As leis ponderais são subdivididas em duas leis fundamentais para os cálculos
químicos e são as leis de Lavoisier e a lei de Proust.

10.7.1 – Leis de Lavoisier


A lei de Lavoisier nos diz que uma reação química realizada em um recipiente
fechado deve ter a massa dos produtos exatamente igual à massa dos reagentes. Então
por exemplo, se no preparo de um bolo as somas de suas massas forem 3,0 Kg são
necessários que seu bolo mais a fumacinha do “cheirinho” tenham dado também 3,0 Kg.
O mesmo é válido para todas as reações químicas realizadas em recipientes fechados.
Vejamos um exemplo!

Exemplo 10.7 – Determine o valor de X na equação abaixo:

1H2O → 1H2 + ½O2

18g x 16g

Este exemplo nos da uma representação bem direta das quantidades das massas e
podemos resolve-las da seguinte maneira.

18 = x + 16

x = 18 – 16

x = 2g

Logo a massa de gás hidrogênio é 2g.

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

10.7.2 – Leis de Proust


A lei de Proust também é conhecida como a lei das proporções constantes.
Vejamos suas aplicações.

Exemplo 10.8 – Determine os valores de x, y e z nas equações abaixo.

NH3 → N2 + H2

25,5g x 4,5g

51g 42g z

139,5g y 13,5g

Temos esses valores, mas não temos noção nenhuma de estequiometria, então como
procederemos? Bom se observarmos na amônia (NH3) da primeira para a segunda
coluna o valor numérico está sendo multiplicado por dois, então isso será válido para
todos da primeira para a segunda linha e o contrário será dividido por 2.

NH3 → N2 + H2

25,5g x 4,5g

x2 51g 42g z ÷2

139,5g y 13,5g

Então temos:

NH3 → N2 + H2

25,5g 21g 4,5g

x2 51g 42g 9g ÷2

139,5g y 13,5g

Então vejam pessoal que se eu achar duas colunas preenchidas é só descobrir a relação
entre elas. Vamos determinar o valor para y então? Vamos aplicar Lavoisier para
determinar y, ficando então:

Y = 139,5g – 13,5g = 126g

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

Com os valores de x, y e z temos

NH3 → N2 + H2

25,5g 21g 4,5g

51g 42g 9g

139,5g 126 13,5g

- Exercício 10.9 – Determine os valor de a,b,c e d na tabela abaixo.

C + O2 → CO2

3,6g 9,6g 13,2g

12,0g a b

c 19,2g d

- Exercício 10.10 – Verifica-se que na reação de 23g de sódio sólido com 35,5g de gás
cloro formam-se 58,5g de cloreto de sódio. Equacione o fenômeno acima e calcule a
massa necessária para a obtenção de 1Kg de cloreto de sódio sólido.

- Exercício 10.11 – Uma amostra de 22,4g de pregos é exposta ao ar. Supunha que os
pregos sejam constituídos unicamente por átomos de ferro (Fe) e que após algumas
semanas a massa dos mesmos pregos tenha aumentado para 32g.
a) Que fenômeno ocorreu com os pregos?
b) Que massa de oxigênio foi envolvida no processo?
c) Em que Lei das Combinações Químicas você se baseou para responder o item
anterior?

- Exercício 10.12 – (UNICAMP 1992) Dentro de um bulbo usado em certos "flashes"


de máquinas fotográficas, há uma certa quantidade de magnésio metálico (Mg) e de
oxigênio (O2). Por um dispositivo elétrico, provoca-se a reação deste metal com o
oxigênio, formando óxido de magnésio.
a) ESCREVA a equação química que representa a reação entre o magnésio e o
oxigênio.
b) O número de átomos dentro do bulbo varia com a reação? Justifique.

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

10.8 – Cálculos estequiométricos


A partir dessa seção entramos no assunto mais temido pelos estudantes de
química do ensino médio. Mas fiquem calmos. O segredo para aprendermos bem os
cálculos estequiométricos consiste em sabermos interpretarmos o exercício e sabermos
ler as informações que uma equação química nos fornece. Vejamos uma série de
exemplos:

Exemplo 10.9 – A reação de neutralização do ácido clorídrico com hidróxido de sódio


pode ser representada da seguinte maneira.

HCl(aq) + NaOH(aq) → NaCl(aq) + H2O(l)

Com base nesses dados determine a massa de ácido necessária para neutralizar 5 mols
de NaOH.

- Resolução:

1°) Conferir o balanceamento da equação química.

1HCl(aq) + 1NaOH(aq) → 1NaCl(aq) + 1H2O(l)

2°) Ler os dados que a equação nos fornece. Pegando a equação que o problema nos deu
podemos extrair dela

Massa (vindo da massa molar)

Quantidade de matéria (Vindo do coeficiente estequiométrico)

Quantidade de partículas (vindo da unidade MOL).

3°) Expor as ideias: Vamos agora pegar todas essas informações e coloca-las no papel.

1HCl(aq) + 1NaOH(aq) → 1NaCl(aq) + 1H2O(l)

Massa 36,5g 40g 58,5 18g

Mol 1 mol 1 mol 1 mol 1 mol

Partículas 6,02x1023 6,02x1023 6,02x1023 6,02x1023

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

4°) Filtrar as informações: o primeiro filtro que podemos fazer é quanto as substâncias
que trabalharemos. Note que no enunciado ele pede somente para trabalharmos com
HCl e NaOH portanto qualquer outra substância poderá ser ignorada para esse exemplo.

1HCl(aq) + 1NaOH(aq) → 1NaCl(aq) + 1H2O(l)

Para um segundo filtro podemos extrair que para o HCl ele quer trabalhar com a massa
e com o NaOH com a quantidade de matéria, então temos.

1HCl(aq) + 1NaOH(aq) → 1NaCl(aq) + 1H2O(l)

Massa 36,5g 40g 58,5 18g

Mol 1 mol 1 mol 1 mol 1 mol

Partículas 6,02x1023 6,02x1023 6,02x1023 6,02x1023

5°) Agora que temos todos os dados que precisamos vamos montar a seguinte regra de
três.

HCl NaOH

36,5g ---------- 1 mol

X ---------- 5 mols X = 182,5g de HCl.

Ou seja, para neutralizar 5 mols de NaOH são necessários 182,5g de HCl.

Notem que o exercício é bem simples de ser feito. Todos os exercícios


envolvendo cálculos estequiométricos seguirão a mesma linha de raciocínio.

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

Exemplo 10.10 – Sabe se que a formação do sal Na2SO4 pode ser obtida pela
neutralização do H2SO4 com NaOH que é representada de acordo com a equação
abaixo:

H2SO4(aq) + NaOH(aq) → Na2SO4(aq) + H2O(l)

Com base nesses dados calcule o volume de H2SO4 necessário para se produzir 15g do
sal Na2SO4. Dado: Densidade do H2SO4 1,84 g/mL.

- Resolução:

1°) Conferir o balanceamento da equação química.

1H2SO4(aq) + 2NaOH(aq) → 1Na2SO4(aq) + 2H2O(l)

2°) Ler os dados que a equação nos fornece. Pegando a equação que o problema nos deu
podemos extrair dela

Massa (vindo da massa molar)

Quantidade de matéria (Vindo do coeficiente estequiométrico)

Quantidade de partículas (vindo da unidade MOL).

3°) Expor as ideias: Vamos agora pegar todas essas informações e coloca-las no papel.

1H2SO4(aq) + 2NaOH(aq) → 1Na2SO4(aq) + 2H2O(l)

Massa 98g 2x40g 58,5 2x18g

Mol 1 mol 2 mol 1 mol 2 mol

Partículas 6,02x1023 2x6,02x1023 6,02x1023 2x6,02x1023

4°) Filtrar as informações: o primeiro filtro que podemos fazer é quanto as substâncias
que trabalharemos. Note que no enunciado ele pede somente para trabalharmos com
H2SO4 e Na2SO4 portanto qualquer outra substância poderá ser ignorada para esse
exemplo.

H2SO4(aq) + NaOH(aq) → Na2SO4(aq) + H2O(l)

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

Para um segundo filtro podemos extrair que para o H2SO4 ele quer trabalhar com o
volume e com o Na2SO4 com a massa, porém o problema não nos fornece volume de
nenhuma das espécies envolvidas, no entanto ele nos indica a densidade do H2SO4 que
nos permitira chegar até o volume desejado por intermédio da massa, logo para o
segundo filtro usaremos a massa de H2SO4.

1H2SO4(aq) + 2NaOH(aq) → 1Na2SO4(aq) + 2H2O(l)

Massa 98g 2x40g 58,5 2x18g

Mol 1 mol 2 mol 1 mol 2 mol

Partículas 6,02x1023 2x6,02x1023 6,02x1023 2x6,02x1023

5°) Agora que temos todos os dados que precisamos vamos montar a seguinte regra de
três.

H2SO4 Na2SO4

98g ----------- 58,5g

X ------------ 15g X = 25,13g de H2SO4.

Porém ele nos pediu o volume e não a massa então usaremos a relação da densidade
para determinarmos o volume.
𝑚(𝑔) 𝑚(𝑔)
D = 𝑉(𝑚𝐿) ⟹ V = 𝑔 ⟹ V = 13,66 mL de H2SO4.
𝐷( )
𝑚𝐿

A partir do próximo capitulo iremos aprender também a estequiometria aplicada


aos gases (como por exemplo, determinar o volume de um gás formado em uma reação
química) e lá eu já irei pressupor que vocês entenderam tudo de cálculos
estequiométricos.

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

- Exercício 10.13 – (Fuvest-SP) Observe a transformação química:

2KI(s) + Pb(NO3)2(s) → 2KNO3(s) + PbI2(s)


Branco Branco Branco Amarelo

Em um recipiente de vidro foram adicionados 2g de KI e 4g de Pb(NO 3)2 e logo em


seguida o recipiente foi fechado com uma tampa de 20g e agitado para ocorrer a
reação. Com base nesses dados responda:

a) Qual fator evidência a ocorrência da reação química?


b) Indique qual é a massa total após a reação (justifique sua resposta e determine
se a lei da conservação de massa foi aplicada)
c) Determine a quantidade de PbI2(s) formada na reação.
d) Determine a massa de Pb(NO3)2(s) necessária ser usada na formação de 5 mols
de PbI2(s).

- Exercício 10.14 – (PUC – SP) Querendo verificar a lei da conservação de massa


(Lavoisier), um estudante realizou a seguinte experiência esquematizada abaixo:

Terminada a reação o estudante observou que a massa final era menor que a inicial.
Marque a alternativa que explica o ocorrido:

a) A lei de Lavoisier não é real


b) A lei de Lavoisier não é valida para soluções aquosas
c) Houve um excesso nos reagentes o que invalida a lei de Lavoisier
d) Para se valer a lei de Lavoisier, é necessário que o sistema seja fechado, o que
não ocorreu no experimento acima

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

- Exercício 10.15 – Um cientista se dispõe de 19,2g de oxigênio. Qual é o número de


mols que contém nessa amostra?

- Exercício 10.16 – Determine a quantidade de moléculas existentes em uma amostra


com 160g de NaOH.

10.9 – Reagentes em excesso


Quando trabalhamos com reações químicas podemos ter situações aonde um dos
reagentes irá acabar e o outro irá sobrar. A essa situação damos o nome de reagentes em
excesso. Vejamos um exemplo simples de entendermos esse fenômeno.

Na ilustração uma pessoa ela coloca um copo em cima da vela confinando o


oxigênio (comburente) e após um tempo à vela se apaga. Isso ocorre porque o
combustível (vela) queimou todo oxigênio que existia ali dentro e a combustão parou de
acontecer porque um dos componentes que permitia essa reação acontecer deixou de
existir. Notem que eu ainda tenho combustível, mas não tenho comburente, então por
esse motivo a reação não acontece mais.

Quando queremos trabalhar dentro de um laboratório é muito importante sabermos se


haverá ou não algum reagente em excesso. Nessa seção do capítulo 10, aprenderemos
como fazer isso. Vejamos um exemplo.

Exemplo 10.11 – Considere que 30,0g de Ca(OH)2 foram misturados com 50,0g de
HCl. Essas substâncias reagem conforme a equação.

Ca(OH)2 + HCl → CaCl2 + H2O

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

Determine:

a) Faça o balanceamento da equação.


b) Qual é o reagente em excesso?
c) A massa obtida de CaCl2.
d) Qual a massa que está em excesso no reagente em excesso.

Resolução:

a) 1Ca(OH)2 + 2HCl → 1CaCl2 + 2H2O

b) Primeiro precisamos descobrir a proporção estequiométrica em que os dois


reagem. Para fazer isso escolherei aleatoriamente um dos reagentes para ser meu
referencial (nesse caso eu usarei o Ca(OH)2. Feito isso montarei uma regra de 3
para saber as quantidades exatas que irão reagir.

Ca(OH)2 HCl
1 x 74g (mmCa(OH)2) ------------- 2 x 36,5g(mmHCl)
30g (massa que tenho) ------------- x

x = 29,6g HCl Massa que 30g de Ca(OH)2 neutraliza.


Vimos acima que 30,0g de Ca(OH)2 reage com 29,6g de HCl, ai se olharmos no
enunciado veremos que temos bem mais do que 29,6g, temos 50,0g, ou seja, o Ca(OH)2
vai reagir totalmente (reagente limitante) e o HCl vai ter uma sobra (em excesso).

c) Agora vamos fazer o cálculo da quantidade de CaCl2 formada. Faremos isso


SEMPRE através do reagente limitante, pois quando ele “acabar” a reação
também acabou e não terá mais CaCl2 para ser formado. Faremos isso através de
uma estequiometria normal.

Ca(OH)2 CaCl2
1 x 74g ---------- 1 x 111g
30g ------------ y
y = 45g CaCl2 são formado.

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

d) Para determinarmos a massa que está em excesso no reagente em excesso basta


fazermos a diferença entre a massa usada e a massa que vai reagir. Teremos.
50,0g (massa inicial) – 29,6g (massa que reagiu) = 20,4g de HCl (massa em
excesso).

- Exercício 10.17 – 200g de H2SO4 foram misturados com igual massa de CaCO3. A
reação que ocorre é:

H2SO4(aq) + CaCO3(s) → CaSO4(s) + 1CO2(g) + 1H2O(l)

a) Determine quem é o reagente limite e excesso.


b) Qual é a massa de CO2 formado?
c) Qual a quantidade de CaSO4(s) formada?
d) Partindo de 2 mols de H2SO4 na proporção estequiométrica correta qual é a
massa de CaSO4 formada?

10.10 – Rendimento das reações


Até a seção 10.9 desse capítulo consideramos que todas as reações aconteceram
em proporções perfeitas e que todas as reações ocorreram. Na prática, às vezes, mesmo
usando todas as proporções em quantidades adequadas nem sempre nosso experimento
sai como o desejado, isso é porque pode variar a temperatura, pressão entre outros
fatores que colaboram para a reação ocorrer. Se nos damos diante de uma situação
dessas, como proceder para um bom rendimento? Esse será tema do assunto dessa
seção. Vamos começar ilustrando com exemplos.

Exemplo 10.12 – Considere uma mistura formada por 1,4g de N2 e 0,3g de H2. A
reação que ocorrera entre essas duas substâncias é dada pela equação:

1N2(g) + 3H2(g) → 2NH3(g)

a) Faça o balanceamento da equação.


b) Existe excesso de algum reagente?
c) Calcule a massa de amônia (NH3) formada considerando que o rendimento dessa
reação foi de 60%.

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

Resolução:

a) 1N2(g) + 3H2(g) → 2NH3(g)

b) mmN2 = 28g/mol mmH2 = 2g/mol

N2 H2

1 x 28g ------ 3 x 2g

1,4g ------ x

X = 0,3g de H2, ou seja, não existe reagente em excesso.

c) A primeira coisa que devemos fazer é o cálculo estequiométrico normal


considerando que a reação teve 100% de rendimento, ou seja, vamos calcular a
quantidade de amônia que é formada a partir de 1,4g de N2 gasoso.

N2 NH3

1 x 28g -------- 2 x 17g

1,4g -------- y

Y = 1,7g de NH3 para o rendimento 100%

Ou seja, teria sido formado 1,7g para um rendimento de 100%, mas o rendimento não
foi de 100% e sim de apenas de 60%, então montaremos uma nova regra de 3.

1,7g de NH3 -------------- 100% (formado em rendimento de 100%)

w --------------- 60% (quando o rendimento for de 60% terei formado)

w = 1, 02g de NH3(g), ou seja, a massa de NH3 formada foi de 1,02g.

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

- Exercício 10.18 – A decomposição do bicarbonato de sódio é representado conforme


a equação abaixo:

2NaHCO3(s) → 1Na2CO3(s) + 1CO2(g) + 1H2O(l)

Qual a massa de CO2(g) produzida a partir de 2,0g de bicarbonato considerando que o


rendimento da reação foi de 72%?

10.11 – Pureza dos reagentes


Quase tudo que compramos nunca é totalmente puro, por exemplo. A soda cáustica
(NaOH) que é vendida em supermercado, por exemplo, tem uma pureza de 70% e a que
é usada em indústria é 99% e controlada pelo exército. De fato o que significam esses
valores percentuais? Podemos associar a pureza sendo “quantos gramas puros de
alguma coisa em 100g impuros de outra coisa”.

Vejamos exemplos:

1) NaOH 70% – 70g de NaOH em 100g de mistura (70g de NaOH + 30g de


impurezas)
2) Acetona 99% – 99g de acetona em 100g de mistura (99g de acetona + 1g de
impureza)

Qual a importância de sabermos as purezas para nossos estudos? Vejamos exemplos:

Exemplo 10.13 – 5,0g de ácido nítrico (contendo 80% de pureza) foram misturados com
quantidades estequiométricas de hidróxido cúprico (Cu(OH)2). A reação que ocorre é
representada pela equação:

2HNO3 + 1Cu(OH)2 → 1Cu(NO3)2 + 2H2O

a) Calcule a massa de HNO3 que irá reagir.


b) A massa de Cu(NO3)2 que irá reagir.

Resolução:

a) Primeiro iremos interpretar o que significa esse 80%.


80𝑔 𝑑𝑒 𝐻𝑁𝑂3
80% de HNO3 = 100𝑔 𝑑𝑒 𝑚𝑖𝑠𝑡𝑢𝑟𝑎 ou seja, 100g (reagente) -------------- 80g HNO3
(somente)

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

Interpretado podemos montar a seguinte regra de 3.

Mistura HNO3(puro)

100g ------------- 80g

5,0g ------------- X

X = 4g de HNO3. Em 5,0g de mistura eu tenho somente 4,0g de HNO3.

b)

HNO3 Cu(OH)2

2 x 63g -------- 1 x 187,5g

4g --------- Y

Y = 5,95g de Cu(NO3)2

- Exercício 10.19 – Para determinar a pureza da soda caustica um técnico pesou 1g da


mesma e fez a sua neutralização com HCl conforme a equação.

NaOH + HCl → NaCl + H2O

Sabendo que foram necessários 0,38g de HCl determine a pureza da soda caustica em
porcentagem.
- EXERCÍCIOS DE REVISÃO CAPÍTULO 9 (ATÉ AQUI PARTE DA
MATÉRIA DA QUINTA PROVA) –

(Não há resolução desses exercícios) !!!

- Exercício R.1 – São anotados os seguintes valores nos experimentos I, II e III.

Determine os valores de k, w, x, y e z e indique o nome das leis ponderais empregadas


nessa determinação.

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

- Exercício R.2 – (Unesp-SP) Foram analisadas três amostras (I, II e III) de óxidos de
enxofre, procedentes de diferentes fontes, obtendo os seguintes resultados:

Estes resultados mostram quê:


a) As amostras I, II e III são o mesmo óxido.
b) Apenas as amostras I e II são do mesmo óxido.
c) Apenas as amostras II e III são do mesmo óxido
d) Apenas as amostras I e III são do mesmo óxido.
e) As amostras I, II e III são de óxidos diferentes.

- Exercício R.3 – 46,0g de sódio reagem com 32,0g de oxigênio formando peróxido de
sódio. Quantos gramas de sódio são necessários para obter 156g de peróxido de sódio?
- Exercício R.4 – (FGV-SP) Ao dissolver um comprimido efervescente em uma dada
massa d’água ao término do processa se observa uma diminuição da massa. A
contraria observação contraria a lei de Lavoisier? Justifique!
- Exercício R.5 – (Mackenzie-SP) Adicionando-se 4,5g de gás hidrogênio a 31,5g de
gás nitrogênio origina-se 25,5g de amônia, sobrando ainda nitrogênio que não reagiu.
Para se obter 85g de amônia a quantidade de hidrogênio e nitrogênio deve ser de
quantos?
- Exercício R.6 – (UFPE-PE) Dois frascos, A e B, contendo diferentes reagentes, estão
hermeticamente fechados e são colocados nos pratos de uma balança, que fica
equilibrada como mostra o diagrama abaixo:

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

Os frascos são agitados para que os reagentes entre em contato. As seguintes reações
que ocorrem são:
Frasco A: Na2SO4 + Ba(NO3)2 → 2NaNO3 + BaSO4 (precipitado branco)
Frasco B: Zn(s) + H2SO4 → ZnSO4 + H2(g)
Podemos afirmar quê:
a) Com o andamento das reações o braço da balanço pende para o lado do frasco
A.
b) Com o andamento das reações o braço da balança pende para o lado do frasco
B.
c) Com o andamento da reação os pratos da balança permanecem no mesmo lugar
d) Este experimento envolve uma reação ácido-base

- Exercício R.7 – Na combustão completa de 0,3mols de CH4 são produzidos quantos


mols de CO2?

- Exercício R.8 – O alumínio é obtido pela eletrólise da bauxita (Al2O3). Nessa


eletrólise, ocorre a formação de oxigênio que reage com os eletrodos de carbono
utilizados no processo. A equação que representa o processo global é:
2Al2O3 + 3C → 3CO2 + 4Al
A massa de Al2O3 consumida na obtenção de 54g de alumínio será, aproximadamente,
igual a quantos?
- Exercício R.9 – O medicamento “leite de magnésia” é uma suspensão de hidróxido
de magnésio. Esse medicamento é utilizado para combater a acidez estomacal
provocada pelo ácido clorídrico, encontrado no estômago. Sabe-se que se utilizarmos
12,2g desse medicamento, neutraliza-se certa quantidade desse ácido clorídrico
produzindo 16g de cloreto de magnésio. O grau de pureza desse medicamento em
termos de hidróxido de magnésio é?
- Exercício R.10 – Considere a obtenção do ferro, utilizando óxido férrico, conforme a
equação:
Fe2O3 + 3CO → 2Fe + 3CO2
Utilizando-se 4,8Kg de óxido férrico, quanto teremos de ferro, admitindo que a reação
teve um rendimento de 80%?

- Exercício R.11 – Defina as leis ponderais.

- Exercício R.12 – Defina MOL.

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

- Exercício R.13 – Defina massa molar e massa atômica.

Para responder as questões R.14 e R.15 use as informações abaixo!


O ferro pode ser obtido a partir da hematita, minério rico em óxido de ferro, pela
reação com carvão e oxigênio. A tabela a seguir apresenta dados da análise de minério
de ferro (hematita) obtido de várias regiões da Serra de Carajás.

Minério da Teor de enxofre Teor de ferro Teor de sílica


região (S) / % (Fe) / % (SiO2) / %
1 0,019 63,5 0,97
2 0,02 68,1 0,47
3 0,003 67,6 0,61
Fonte: ABREU, S. F. Recursos minerais do Brasil, vol. 2.
São Paulo: Edusp, 1973.

- Exercício R.14 – (ENEM) No processo de produção do ferro, dependendo do minério


utilizado, forma-se mais ou menos SO2, um gás que contribui para o aumento da acidez
da chuva. Considerando esse impacto ambiental e a quantidade de ferro produzida,
pode se afirmar que seria mais conveniente o processamento do minério da(s)
região(ões):
a) 1, apenas
b) 2, apenas
c) 3, apenas
d) 1 e 3 apenas
e) 2 e 3 apenas

- Exercício R.15 – (ENEM) No processo de produção de ferro, a sílica é removida do


minério por reação com calcário (CaCO3). Sabe-se, teoricamente que são necessários
100g de calcário para reagir com 60g de sílica. Dessa forma pode se prever que, para
a remoção de toda sílica presente em 200 toneladas do minério na região 1, a massa de
calcário deverá ser de quantos?

- Exercício R.16 – (ENEM) Determinada estação trata cerca de 30.000 litros de água
por segundo. Para evitar riscos de fluorose, a concentração máxima de fluoretos nessa
água não deve exceder cerca de 1,5mg/L de água. A quantidade máxima dessa espécie
química que poderá ser utilizada com segurança, no volume de água tratada em uma
hora dessa estação deverá ser de quantos?

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

- Exercício R.17 – (ENEM) O esquema ilustra o processo de obtenção do álcool etílico


a partir da cana de açúcar.

Em 1996 foram produzidos no Brasil 12 bilhões de litros de álcool. A quantidade de


cana-de-açúcar, em toneladas, que teve de ser colhida para esse fim foi de
aproximadamente quantos?

- Exercício R.18 – (ENEM) Para se obter 1,5Kg do dióxido de urânio puro, matéria-
prima para a produção de combustíveis nuclear, é necessário extrair e tratar 1
tonelada de minério.
Assim o rendimento (dado em % em massa) do tratamento do minério até chegar ao
dióxido de urânio puro é de ...
a) 0,10%
b) 0,15%
c) 0,20%
d) 1,5%
e) 2,0%
- QUESTÕES DE PROVAS DO ENEM -

(Gabarito somente com a alternativa correta)

- Exercício EN.1 – (ENEM) Em setembro de 1998, cerca de 10.000 toneladas de ácido


sulfúrico (H2SO4) foram derramadas pelo navio Bahamas no litoral do Rio Grande do
Sul. Para minimizar o impacto ambiental de um desastre desse tipo, é preciso
neutralizar a acidez resultante. Para isso pode-se, por exemplo, lançar calcário,
minério rico em carbonato de cálcio (CaCO3), na região atingida.

A equação química que representa a neutralização do H2SO4 por CaCO3, com a


proporção aproximada entre as massas dessas substâncias são:

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

H2SO4 + CaCO3 ⟶ CaSO4 + H2O + CO2

1 tonelada reage com 1 tonelada → sólido sedimentado e gás

Pode-se avaliar o esforço de mobilização que deveria ser empreendido para enfrentar
tal situação, estimando a quantidade de caminhões necessária para carregar o material
neutralizante. Para transportar certo calcário que tem 80% de CaCO3, esse número de
caminhões, cada um com carga de 30 toneladas, seria próximo de

a) 100
b) 200
c) 300
d) 400
e) 500

- Exercício EN.2 – (ENEM) Atualmente, sistemas de purificação de emissões poluidoras


estão sendo exigidos por lei em um número cada vez maior de países. O controle das
emissões de dióxido de enxofre gasoso, provenientes da queima de carvão que contém
enxofre, pode ser feito pela reação desse gás com uma suspensão de hidróxido de
cálcio em água, sendo formado um produto não poluidor do ar.

A queima do enxofre e a reação do dióxido de enxofre com o hidróxido de cálcio, bem


como as massas de algumas das substâncias envolvidas nessas reações, podem ser
assim representadas:
enxofre (32 g) + oxigênio (32 g) → dióxido de enxofre (64 g)
dióxido de enxofre (64 g) + hidróxido de cálcio (74 g) → produto não poluidor
Dessa forma, para absorver todo o dióxido de enxofre produzido pela queima de uma
tonelada de carvão (contendo 1% de enxofre), é suficiente a utilização de uma massa de
hidróxido de cálcio de aproximadamente:
a) 23 kg d) 74 kg
b) 43 kg e) 138 kg
c) 64 kg

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

- Exercício EN.3 – (ENEM) O ferro pode ser obtido a partir da hematita, minério rico
em óxido de ferro, pela reação com carvão e oxigênio. A tabela a seguir apresenta
dados da análise de minério de ferro (hematita) obtido de várias regiões da Serra de
Carajás.

Minério da região Teor de enxofre Teor de ferro (Fe) Teor de sílica (SiO2) /
(S) / % em massa / % em massa % em massa
1 0,019 63,5 0,97
2 0,020 68,1 0,47
3 0,003 67,6 0,61

No processo de produção do ferro, dependendo do minério utilizado, forma-se mais ou


menos SO2 , um gás que contribui para o aumento da acidez da chuva. Considerando
esse impacto ambiental e a quantidade de ferro produzida, pode-se afirmar que seria
mais conveniente o processamento do minério da(s) região(ões):

a) 1, apenas
b) 2, apenas
c) 3, apenas
d) 1 e 3, apenas
e) 2 e 3, apenas

- Exercício EN.4 – (ENEM) No processo de produção do ferro, a sílica é removida do


minério por reação com calcário (CaCO3). Sabe-se, teoricamente (cálculo
estequiométrico), que são necessários 100,0 g de calcário para reagir com 60,0 g de
sílica. Dessa forma, pode-se prever que, para a remoção de toda a sílica presente em
200 toneladas do minério na região 1, a massa de calcário necessária é,
aproximadamente, em toneladas, igual a:

a) 1,9
b) 3,2
c) 5,1
d) 6,4
e) 8,0

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

- Exercício EN.5 – (ENEM) Álcool, crescimento e pobreza


O lavrador de Ribeirão Preto recebe em média R$ 2,50 por tonelada de cana cortada.
Nos anos 80, esse trabalhador cortava cinco toneladas de cana por dia. A mecanização
da colheita o obrigou a ser mais produtivo. O corta-cana derruba agora oito toneladas
por dia.
O trabalhador deve cortar a cana rente ao chão, encurvado. Usa roupas mal-
ajambradas, quentes, que lhe cobrem o corpo, para que não seja lanhado pelas folhas
da planta. O excesso de trabalho causa a birola: tontura, desmaio, cãibra, convulsão. A
fim de aguentar dores e cansaço, esse trabalhador toma drogas e soluções de glicose,
quando não farinha mesmo. Tem aumentado o número de mortes por exaustão nos
canaviais.
O setor da cana produz hoje uns 3,5% do PIB. Exporta US$ 8 bilhões. Gera toda a
energia elétrica que consome e ainda vende excedentes. A indústria de São Paulo
contrata cientistas e engenheiros para desenvolver máquinas e equipamentos mais
eficientes para as usinas de álcool. As pesquisas, privada e pública, na área agrícola
(cana, laranja, eucalipto etc.) desenvolvem a bioquímica e a genética no país.
Folha de S. Paulo, 11/3/2007 (com adaptações).

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

Confrontando-se as informações do texto com as da charge acima, conclui-se que

a) a charge contradiz o texto ao mostrar que o Brasil possui tecnologia avançada no


setor agrícola.
b) a charge e o texto abordam, a respeito da cana-de-açúcar brasileira, duas
realidades distintas e sem relação entre si.
c) o texto e a charge consideram a agricultura brasileira avançada, do ponto de
vista tecnológico.
d) a charge mostra o cotidiano do trabalhador, e o texto defende o fim da
mecanização da produção da cana-de- açúcar no setor sucroalcooleiro.
e) o texto mostra disparidades na agricultura brasileira, na qual convivem alta
tecnologia e condições precárias de trabalho, que a charge ironiza.

- Exercício EN.6 – (ENEM) A queima de cana aumenta a concentração de dióxido de


carbono e de material particulado na atmosfera, causa alteração do clima e contribui
para o aumento de doenças respiratórias. A tabela abaixo apresenta números relativos
a pacientes internados em um hospital no período da queima da cana.

Escolhendo-se aleatoriamente um paciente internado nesse hospital por problemas


respiratórios causados pelas queimadas, a probabilidade de que ele seja uma criança é
igual a

a) 0,26, o que sugere a necessidade de implementação de medidas que reforcem a


atenção ao idoso internado com problemas respiratórios.

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

b) 0,50, o que comprova ser de grau médio a gravidade dos problemas respiratórios
que atingem a população nas regiões das queimadas.
c) 0,63, o que mostra que nenhum aspecto relativo à saúde infantil pode ser
negligenciado.
d) 0,67, o que indica a necessidade de campanhas de conscientização que
objetivem a eliminação das queimadas.
e) 0,75, o que sugere a necessidade de que, em áreas atingidas pelos efeitos das
queimadas, o atendimento hospitalar no setor de pediatria seja reforçado.
- Exercício EN.7 – (ENEM) O flúor é usado de forma ampla na prevenção de cáries.
Por reagir com a hidroxiapatita [Ca10(PO4)6(OH)2] presente nos esmaltes dos dentes, o
flúor forma a fluorapatita [Ca10(PO4)6F2], um mineral mais resistente ao ataque ácido
decorrente da ação de bactérias específicas presentes nos açúcares das placas que
aderem aos dentes.
Disponível em: http://www.odontologia.com.br. Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado).
A reação de dissolução da hidroxiapatita é:

Dados: Massas molares em g/mol – [Ca10(PO4)6(OH2)] = 1004; HPO42– = 96; Ca = 40.


Supondo-se que o esmalte dentário seja constituído exclusivamente por hidroxiapatita, o
ataque ácido que dissolve completamente 1 mg desse material ocasiona a formação de,
aproximadamente,
a) 0,14 mg de íons totais.
b) 0,40 mg de íons totais.
c) 0,58 mg de íons totais.
d) 0,97 mg de íons totais.
e) 1,01 mg de íons totais.

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

- Exercício EN.8 – (ENEM) A composição média de uma bateria automotiva esgotada


é de aproximadamente 32% Pb, 3% PbO, 17% PbO2 e 36% PbSO4. A média de massa
da pasta residual de uma bateria usada é de 6kg, onde 19% é PbO2, 60% PbSO4 e 21%
Pb. Entre todos os compostos de chumbo presentes na pasta, o que mais preocupa é o
sulfato de chumbo (II), pois nos processos pirometalúrgicos, em que os compostos de
chumbo (placas das baterias) são fundidos, há a conversão de sulfato em dióxido de
enxofre, gás muito poluente.
Para reduzir o problema das emissões de SO2(g), a indústria pode utilizar uma planta
mista, ou seja, utilizar o processo hidrometalúrgico, para a dessulfuração antes da
fusão do composto de chumbo. Nesse caso, a redução de sulfato presente no PbSO4 é
feita via lixiviação com solução de carbonato de sódio (Na2CO3) 1M a 45°C, em que se
obtém o carbonato de chumbo (II) com rendimento de 91%. Após esse processo, o
material segue para a fundição para obter o chumbo metálico.

PbSO4 + Na2CO3 ⟶ PbCO3 + Na2SO4


Dados: Massas Molares em g/mol Pb = 207; S = 32;
Na = 23; O = 16; C = 12
ARAÚJO, R.V.V.; TINDADE, R.B.E.; SOARES, P.S.M.
Reciclagem de chumbo de bateria automotiva: estudo de caso.
Disponível em: http://www.iqsc.usp.br.
Acesso em: 17 abr. 2010 (adaptado).

Segundo as condições do processo apresentado para a obtenção de carbonato de


chumbo (II) por meio da lixiviação por carbonato de sódio e considerando uma massa
de pasta residual de uma bateria de 6 kg, qual quantidade aproximada, em
quilogramas, de PbCO3 é obtida?
a) 1,7 kg d) 3,3 kg
b) 1,9 kg e) 3,6 kg
c) 2,9 kg

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Capítulo 10. Cálculos Químicos

- Exercício EN.9 – (ENEM) Aspartame é um edulcorante artificial (adoçante dietético)


que apresenta potencial adoçante 200 vezes maior que o açúcar comum, permitindo seu
uso em pequenas quantidades. Muito usado pela indústria alimentícia, principalmente
nos refrigerantes diet, tem valor energético que corresponde a 4 calorias/grama. É
contraindicado a portadores de fenilcetonúria, uma doença genética rara que provoca
acúmulo da fenilalanina no organismo, causando retardo mental. O IDA (índice diário
aceitável) desse adoçante é 40 mg/kg de massa corpórea.
Disponível em; http://boaspraticasfarmaceuticas.com. Acesso em: 27 fev. 2012.
Com base nas informações do texto, a quantidade máxima recomendada de aspartame,
em mol, que uma pessoa de 70 kg de massa corporal pode ingerir por dia é mais
próxima de
Dado: massa molar do aspartame = 294 g/mol
a) 1,3x10–4
b) 9,5x10–3
c) 4,0x10–2
d) 2,6
e) 823

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CAPÍTULO 11
GÁS
Entramos no ultimo capítulo do curso de primeiro ano do ensino médio. Nesse
capítulo estaremos estudando sobre os gases. Não irei aprofundar muito em nossas
vídeo aula sobre esse assunto, porque o ENEM quase não cobra gases relacionados a
química e sim mais a física, portanto deixarei o professor de física falar mais afundo
desse assunto com vocês. Para iniciarmos esses estudos é importante sabermos que os
estudos dos gases serão apenas uma continuação daquilo que começamos a ver no
capítulo 10.

11.1 – Revisando o que é gás

Gás é um estado físico da matéria em que a energia cinética (ou seja, a energia
dos movimentos, falando bem grosseiramente) está muito alta, fazendo com que as
moléculas estejam muito desorganizadas e com alta movimentação.

Moléculas nos três estados da matéria


Nesse capítulo independente de qual seja o material estudado se ele é “gás” seja
a temperatura ambiente (25°C) ou não as propriedades serão aplicadas somente aos
gases. Vejam algumas propriedades dos gases.

 Gases ocupam todo volume de onde estão estocados, independente da


quantidade.
 Gases possuem alta energia cinética e suas moléculas são muito desorganizadas.
 Trabalho com gases devem ser feito em locais fechados.

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Capítulo 11. Gás

11.2 – Variáveis de estados

Variáveis de estados são medidas usadas para caracterizar um gás. A partir dessa
seção veremos sobre cada uma delas.

11.2.1 – Pressão

A pressão é uma propriedade que pode ser aplicada aos gases e pelo SI (sistema
internacional) a sua unidade global é atm (atmosfera), embora também mmHg
(milímetro por mercúrio) seja também muito aplicada. A pressão é dada pela seguinte
fórmula.

𝐹
P=𝐴

aonde:

P – Pressão (Unidade: atm)


F – Força (Unidade: N – neuton)
A – Área (Unidade: m – metro)

Notem que a pressão é uma grandeza diretamente proporcional a força, mas


inversamente proporcional a área logo podemos afirmar que

1
P α 𝐴 (inversamente proporcional) P α F (diretamente proporcional)

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Capítulo 11. Gás

- Exercício 11.1 – Observem as duas situações abaixo:

Em qual das duas situações a pessoa vai sentir mais dor? Justifique sua resposta!

No SI existem muitas unidades de medida de pressão e abaixo apresentarei para


vocês algumas delas e depois aprenderemos através de exercícios a fazer a
transformações de uma para outra.

1N/m² = 1 pascal (Pa) 1 atm = 760 mmHg = 131,3kPa 1mmHg = 1 torr

Então através de uma de uma unidade de pressão podemos expressar outra e


provas de vestibulares principalmente de universidades federais e estaduais gostam
muito de cobrar essas transformações, então como vamos aprender isso? Através de
muitos exercícios.

- Exercício 11.2 – (QUESTÃO RESOLVIDA) – Expresse a pressão de 190 mmHg na


unidade de atm.
Resolução: Primeiro montaremos um esquema de regrinha de 3 separando pressão
mmHg e atm.

mmHg atm
760 mmHg ----------------------- 1 atm
190 mmHg ----------------------- x
190𝑚𝑚𝐻𝑔 𝑥 1 𝑎𝑡𝑚
x= x = 0,25atm
760𝑚𝑚𝐻𝑔

Ou seja, a pressão de 190 mmHg vale 0,25 atm.

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Capítulo 11. Gás

- Exercício 11.3 – O pneu de um automóvel foi calibrado a 1520 mmHg. Expresse essa
pressão em:
a) Atm
b) kPa
c) torr

- Exercício 11.4 – A pressão do alto do monte Kilimanjaro, o ponto mais alto da África
a 5000m de altitude, possui a pressão atmosférica com cerca de 0,5 atm. Expresse essa
pressão em:
a) kPa
b) mmHg
c) torr

Alguns autores trazem uma definição para diferenciar vapor de gás comum.
Nesse livro eu também irei usar uma definição para diferenciar gás de vapor.

1) Vapor: é o estado transitório entre liquido e gasoso. Quando um material


encontra-se no estado de vapor ele pode ser comprimido (ou seja aumenta a
pressão) e ele consegue voltar ao estado liquido.
2) Gás: passada de certa temperatura (temperatura chamada de crítica) não adianta
aumentar a pressão em quantidades significativas, pois o material não voltaria a
ser liquido. Quando o material gasoso encontra-se nessas condições ele é
chamado de gás.

- Exercício 11.5 – O GLP (gás liquefeito de petróleo) dentro do botijão de gás fica
liquido, mas quando a válvula dele é aberta para que possa dar fogo para esquentar
comida ele volta a ser gasoso. De uma possível explicação do porque ele fica liquido
quando a válvula fica fechada.
- Exercício 11.6 – O GLP que é colocado dentro do botijão de gás é gás ou vapor? Por
quê?

Página 195

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Capítulo 11. Gás

11.2.2 – Volume
Os trabalhos de materiais gasosos são realizados com recipientes fechados e os
gases são medidos em volume. No SI o volume padrão é o metro cúbico (m 3), mas para
nossos estudos em química o volume mais usado será em litros (L). Antes de
prosseguirmos com nossos estudos veremos algumas unidades de transformações de
volume.

1 m³ = 1dm³ = 1000L 1dm3 = 1L 1L = 1000cm3 = 1000mL

Assim como em pressão podemos caminhar de uma unidade para outra.


Veremos como fazer essa aplicação através de alguns exercícios.

- Exercício 11.7 – Um balão publicitário tem o volume interno de 10m3. Expresse o


volume em:
a) L
b) dm3
c) mL
d) cm3
- Exercício 11.8 – O volume interno de um balão infantil é de 5L. Expresse esse valor
em mL.

11.2.3 – Temperatura
Temperatura é a medida da energia em transito, ou seja, quando estamos
medindo a temperatura de algum material na verdade estamos medindo a variação da
sua energia cinética. Em ciências da natureza, como química e física, algumas unidades
de temperatura são muito importantes como, por exemplo, graus célsius, Fahrenheit e
Kelvin. Especificamente nesse capítulo iremos trabalhar a maior parte com a
temperatura Kelvin (pois não assume valores negativos), eventualmente com a
temperatura Célsius e nunca com Fahrenheit (deixarei a física trabalhar com essa ultima
unidade de temperatura). Em algumas situações seremos obrigados a fazer a
transformação de Célsius para Kelvin. Veja na página adiante como fazer tais
transformações.

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Capítulo 11. Gás

Vejam que na escala “Kelvin” quando chega em


273°C negativos tem um “0K” e esse ponto é o chamado
“zero absoluto”, pois nessa temperatura nada se move
(elétrons, átomos, nem nenhuma partícula em geral). Para
os estudos dos gases trabalharemos com a escala Kelvin,
então em alguns exercícios que nos for dada a pressão em
°C será necessário fazer a transformação. Podemos fazer
ela da seguinte maneira:

T = t°C + 273

Quando fomos trabalhar com temperaturas Kelvin a letra t deve ser representada
maiúscula, então, por exemplo, se eu quiser falar que o zero absoluto é 0K posso
também falar que T = 0K que corresponde ao zero absoluto.

11.3 – Gás ideal


O gás ideal é um gás meramente “teórico” e também conhecido como gás
perfeito. Esse gás quando estão na CNTP (condições normais de temperatura e pressão,
sendo que essas condições são quando está a 0°C e 1atm) não possuem atração nem
repulsão entre suas partículas e as colisões entre suas partículas são perfeitamente
elásticas (conservação de massa e energia).

11.4 – Estequiometria dos gases


Na seção 10.8 deste livro começamos a falar de cálculos estequiométricos e lá eu
havia comentado com vocês que no capítulo 11 teríamos um da estequiometria e essa
hora chegou. Todas as regras voltada a estequiometria na seção 10.8 ainda valem nessa
seção, porém, precisamos saber que um gás na CNTP ocupa um volume total de 22,4L.

Página 197

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Capítulo 11. Gás

Exemplo 11.1 – Considere a combustão completa do etanol liquido, dada pela equação
balanceada abaixo:

1C2H6O(l) + 2O2(g) → 1CO2(g) + 3H2O(v)

Calcule o volume de CO2(g) formado na combustão completa de 10 mols de C2H6O(l).

Resolução: Lembraremos dos cálculos estequiométricos tudo que “a reação nos fala”,
porém adicionando agora a informação do volume (que é válida somente para gases).

1C2H6O(l) + 2O2(g) → 1CO2(g) + 3H2O(v)

Massa: 46g 64g 44g 54g


Mol: 1 mol 2 mols 1 mol 3 mols
Partículas: 6,02x1023 1,204x1024 6,02x1023 1,806x1024
Volume: --- 22,4L 22,4L 22,4L

(Não é gás)

De posse desses dados montaremos a regra de 3 para cálculos estequiométricos (como


aprendemos na seção 10.8).

C2H6O(l) CO2(g)

1 mol ---------------- 22,4L

10 mols ----------------- X

10 𝑚𝑜𝑙𝑠 𝑥 22,4𝐿
X= = 224L de CO2(g)
1𝑚𝑜𝑙

Ou seja, 10 mols de etanol produzem 22,4L de CO2(g).

Página 198

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Capítulo 11. Gás

- Exercício 11.9 – A amônia é produzida industrialmente pela reação entre nitrogênio e


hidrogênio gasoso.

N2(g) + H2(g) → NH3(g)

Qual o volume de amônia vai ser produzido na CNTP quando forem utilizados
5,47x1024 moléculas de N2(g)?

Até esse momento estudamos gases que estavam na CNTP, mas como fazer para
gases que estão fora da CNTP? Para trabalharmos com gases que estão fora da CNTP
precisamos trabalhar com a fórmula:

PV = nRT

Aonde:

 P – Pressão do sistema (atm)


 V – Volume ocupado pelo gás (L)
 n – Número de mols do gás
𝑎𝑡𝑚 𝑥 𝐿
 R – Constante universal dos gases que vale 0,082 𝑚𝑜𝑙 𝑥 𝐾
 T – Temperatura em Kelvin

Exemplo 11.2 – Uma amostra contém 11,2g de bicarbonato de sódio e foi tratada com
excesso de solução de ácido sulfúrico (H2SO4). A equação química do processo
encontra-se representada abaixo:

2NaHCO3(S) + 1H2SO4(aq) → 1Na2SO4(aq) + 2CO2(g) + 2H2O(l)

Calcule o volume de CO2 produzido, considerando que o ambiente em que a reação foi
realizada se encontrava à 27°C e 2 atm.

Página 199

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Capítulo 11. Gás

Resolução:

Para resolvermos esse exercício devemos nos atentar para a temperatura que é de
27°C, portanto não poderemos usar a estequiometria como conhecemos, logo teremos
que fazer a aplicação da fórmula. Vamos colocar no papel todos os dados que temos no
problema.

Fórmula: PV = nRT

1) P = 2atm 𝑎𝑡𝑚 𝑥 𝐿
4) R = 0,082 𝑚𝑜𝑙 𝑥 𝐾
2) V = ?
5) n = Determinaremos.
3) T = 27°C + 273 = 300K

Determinação do número de mols.

NaHCO3 CO2
11,2𝑔 𝑥 2 𝑚𝑜𝑙𝑠
2 x 84g ---------- 2 mols X= X = 0,14 mols de CO2
168𝑔

11,2g ----------- X

Agora que temos todos os nossos termos mudaremos a “pressão” de lado para
isolar a incógnita (volume) e como ela está multiplicando a incógnita quando mudarmos
o lado ela passa dividindo, ficando então a formula para acharmos o volume da seguinte
maneira.
𝑎𝑡𝑚 𝑥 𝐿
𝑛𝑅𝑇 0,14𝑚𝑜𝑙𝑠 𝑥 300𝐾 𝑥 0,082
𝐾 𝑥 𝑚𝑜𝑙
V= V= V = 1,72L de CO2
𝑃 2 𝑎𝑡𝑚

Então vejam pessoal que o volume de CO2 formado fora da CNTP foi de 1,72L.

- Exercício 11.10 – (VUNESP 2009) – O governo escolheu a floresta amazônica como


uma das áreas prioritárias para assentar milhares de família. Essa política agrária tem
provocado a devastação. Hoje, se observa diversas áreas com árvores que se tornaram
tocos carbonizados. Pesquisadores afirmam que os assentamentos já respondem por
uma área considerável área do desmatamento da floresta. Suponha que uma tora de
jatobá apresente o volume de 8x106cm3. Considere simplificadamente que o jatobá
tenha a fórmula empírica CH2O e densidade igual a 0,72g/mL. A partir da equação
balanceada da combustão completa do jatobá calcule o volume de CO2 formado.

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Capítulo 11. Gás

- Exercício 11.11 – Além da nicotina, a queima do tabaco libera partículas de


benzopireno, alcatrão, amônia, monóxido de carbono, cádmio, arsênio, ouro e mais
centenas de substâncias nocivas ao organismo. O tabagismo é responsável por 90% dos
casos de câncer de pulmão, um dos tipos que mais mata no Brasil. O pulmão de um
fumante absorve o CO presente na fumaça que contém cerca de 400ppm de monóxido
de carbono, o que danifica seus tecidos e possibilita o surgimento de várias doenças,
como o enfisema pulmonar. Quando 8,1g de nicotina entra em combustão completa, o
volume em litros de gás carbônico produzido a 27°C e 1 atm é?

- Nicotina

- Exercício 11.12 – (FUVEST 1999) –H2(g) e Cl2(g) estão contidos em balões


interligados por meio de um tubo com uma torneira, nas condições indicadas abaixo no
desenho.

Ao se abrir a torneira, os gases se misturam e a reação entre elas é iniciada por


exposição a luz difusa. Forma-se então HCl(g), em uma reação completa, até
desaparecer totalmente pelo menos um dos reagentes. Quanto vale a razão entre as
quantidades, em mols, de Cl2(g) e HCl(g), após o término da reação?

a) 1
b) 2
c) 3
d) 4

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Capítulo 11. Gás

11.5 – Transformações gasosas


Uma maneira simples que podemos usar para relacionar pressão com
𝑇 (𝐾)
temperatura e volume é P = , aonde P se refere a pressão, T a temperatura em
𝑉 (𝐿)
Kelvin e V o volume em litros. Quando mantemos constantes uma das variáveis
podemos trabalhar transformações gasosas e essas transformações serão objeto de nosso
estudo.

11.5.1 – Transformação isotérmica (Lei de Boyle)


Esse tipo de transformação é aquela em que a temperatura é mantida constante
(isso = igual / térmica = temperatura) então temos a variação apenas da pressão e do
volume.
1
Pα𝑉

Vejam então que a pressão é uma propriedade inversamente proporcional ao


volume, então se em uma mesma temperatura temos um aumento da pressão temos a
diminuição do volume.

Se compararmos dois gases diferentes a uma mesma temperatura teremos a


seguinte relação matemática:
𝑇 𝑇
Pa = 𝑉𝑎 = Pb = 𝑉𝑏 ⟹ T = PaVa = T = PaVa = PbVb ⟹ T = T ⟹ PaVa = PbVb

PaVa = PbVb

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Capítulo 11. Gás

11.5.2 – Transformação isovolumétrica (Lei de Charles Gay-Lussac)


Esse tipo de transformação é aquela aonde o volume é mantido constante (iso =
igual / volumétrica = volume), ou seja, para um mesmo gás temos a transformação
apenas da temperatura e pressão.

TαP

Vejam então pessoal que a temperatura é diretamente proporcional a pressão,


então quando se aumenta a temperatura a pressão também aumenta (observação: a
temperatura é sempre dada em Kelvin).

T
b

Observem então no gráfico acima que é uma propriedade linear diretamente


proporcional a temperatura e a pressão, logo quando uma aumenta a outra também
aumenta. Podemos fazer a seguinte relação matemática:

𝑇𝑎 𝑇𝑏 𝑃𝑎 𝑃𝑏 𝑃𝑎 𝑃𝑏
Pa = = Pb = ⟹ V = 𝑇𝑎 = V = 𝑇𝑏 ⟹ V = V ⟹ 𝑇𝑎 = 𝑇𝑏
𝑉 𝑉

𝑷𝒂 𝑷𝒃
= 𝑻𝒃
𝑻𝒂

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Capítulo 11. Gás

11.5.3 – Transformação isobárica


Esse tipo de transformação é aquela aonde a pressão é mantida constante (iso =
igual / bárica = pressão), ou seja, para um mesmo gás temos a transformação apenas da
temperatura e volume.

VαT

Vejam então pessoal que a temperatura é diretamente proporcional ao volume,


então quando se aumenta a temperatura o volume também aumenta (observação: a
temperatura é sempre dada em Kelvin).

Observem então no gráfico acima que é uma propriedade linear diretamente


proporcional a temperatura e ao volume, logo quando uma aumenta a outra também
aumenta e tal razão pode ser representada pela seguinte relação:
𝑉𝑎 𝑉𝑏 𝑉𝑎 𝑉𝑏
P = 𝑇𝑎 = P = 𝑇𝑏 ⟹ P = P ⟹ 𝑇𝑎 = 𝑇𝑏

𝑽𝒂 𝑽𝒃
= 𝑻𝒃
𝑻𝒂

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Capítulo 11. Gás

A partir dessas três transformações podemos estabelecer uma formula que é


conhecida como a equação geral dos gases.
𝑃𝑎𝑉𝑎 𝑃𝑏𝑉𝑏
=
𝑇𝑎 𝑇𝑏

Então essa formula nos permite, por exemplo, calcular o volume x de um gás em
determinadas condições de temperatura e pressão, e determinar um novo volume em
outras temperaturas e pressões.

- Exercício 11.13 – Considere o diagrama abaixo:

P(atm)

III
4
T = 500K

I
2 II

V(L)
4 8
a) Qual o valor da pressão em I
b) Qual o valor da pressão em II?
c) Qual o nome da transformação ocorrida de I para II?
d) Qual o valor do volume em III?
e) Qual o valor do volume em I?
f) Qual o nome da transformação ocorrida na passagem de III para I?
g) Determine a temperatura em I.
h) Determine a temperatura em III.
i) Qual o nome da transformação ocorrida em II para III?

- Exercício 11.14 – Um balão meteorológico apresenta volume de 2,0L a 27°C. Qual


seu volume em um local em que a temperatura é de – 33°C e a pressão constante?

- Exercício 11.15 – Certa massa de gás hidrogênio (H2), a 0°C, ocupa um volume de
2,0x10-2m3 sob uma determinada pressão. A que temperatura o volume dessa massa de
H2 será igual a 40,0L, na mesma pressão?

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Capítulo 11. Gás

- Exercício 11.16 – (UFV – MG) Considere uma amostra de gás contida em um


cilindro com pistão na CNTP, conforme a figura a seguir.

Suponha que a pressão sobre o gás seja dobrada (2 atm) e que a temperatura seja
aumentada para 273°C. Se o gás se comporta como um gás ideal, nessas novas
condições, a figura que melhor representa a amostra gasosa no cilindro com o pistão é:

a) c)

b) d)

11.6 – Volume molar


Quando temos condições idênticas de temperatura e pressão, o volume ocupado
por um gás é diretamente proporcional a sua quantidade de substância (n° de mol – n).

nαV

Em outras palavras o volume molar nada mais é do que o volume ocupado por 1 mol de
qualquer gás, a uma determinada pressão e temperatura.

Vejam alguns exemplos:

1) Volume molar = 22,4L/mol na CNTP


2) 25°C e 1 atm = 24,5L/mol
3) 0° e 1 bar = 10-5 Pa = 22,71L/mol

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Capítulo 11. Gás

11.7 – Lei de Avogrado para gases


Em volumes iguais de quaisquer gases, em que ambos estejam nas mesmas
condições de temperatura e pressão, apresentam a mesma quantidade de substância em
mol ou moléculas.

- Exercício 11.17 – Qual o volume de um balão contendo 44,0g de gás He, utilizado em
parques de diversões ou em propaganda, num dia em que a temperatura é igual a 28°C
e a pressão no interior do balão é 2,5 x 102 kPa? (Dados: R = 8,31 kPa x L x mol-1 x K-
1
; mmHe = 4,0g/mol).

- Exercício 11.18 – (EXERCÍCIO RESOLVIDO) – Um balão A contém 8,8g de CO2 e


um balão B contém N2. Sabendo que os dois balões têm igual capacidade e apresentam
a mesma pressão e temperatura calcule a massa de N2 no balão B. (Dados: massa
atômicas; C = 12, O = 16 e N = 14).

“De acordo com a hipótese de Avogrado quaisquer gases mantidos as mesma


temperatura e pressão e que tenham volumes iguais apresentam o mesmo número de
mols, então temos quê”:

𝑚(𝑔)
nN2 = nCO2 , sabendo então que n = podemos fazer a seguinte relação:
𝑀𝑀

𝑚𝑁2 𝑚𝑁2 𝑚𝑁2 8,8𝑔


nN2 = NCO2 = 𝑀𝑀𝑁2 = 44𝑔/𝑚𝑜𝑙 mN2 = 5,6g
𝑀𝑀𝑁2 28𝑔/𝑚𝑜𝑙

- Exercício 11.19 – Num frasco a certa temperatura, estão contidos 11g de CO2. Qual a
massa de gás oxigênio num frasco de mesmo volume, que exercerá a mesma pressão à
mesma temperatura? (Dados: Massa atômica: C = 12; O = 16).

- Exercício 11.20 – Qual a quantidade de partículas gasosas existente em um gás que


ocupa um volume molar igual a 1L?

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Capítulo 11. Gás

- Exercício 11.21 – (UFV – MG) Indique a opção que pode representar a variação da
pressão (P) como função do número de mols (n) de um gás ideal mantendo o volume e a
temperatura constante.

a) P b) P c) P d) P

n n n n

11.8 – Mistura de gases


As misturas de gases sempre formam um sistema homogêneo. Quando se
misturam dois ou mais gases é exercida uma nova pressão e essa pressão pode ser
calculada pela seguinte formula (lei de Dalton).

PT = PA + PB + PC + ... + Pn

Essa formula também é conhecida como lei das pressões parciais.

Exemplo 11.3 – Sabendo que um frasco contém gás He a 2atm e outro frasco contém
gás oxigênio a 1atm, qual será a pressão final quando misturarem os dois gases?

PT = PHe + PO2

PT = 2atm + 1 atm = 3atm

11.9 – Lei de Amagat (volume parcial)


A lei de Amagat corresponde ao volume parcial do gás, ou seja, o volume que
um gás ocupa “sozinho” em uma amostra contendo dois ou mais gases, em que ambos
estão à mesma temperatura e a mesma pressão.

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Capítulo 11. Gás

Para entendermos a lei de Amagat consideraremos a fórmula da lei dos gases


(PV = nRT) para uma mistura gasosa contendo dois gases. Poderíamos expressar essa
relação da seguinte maneira:

PTVA = nART I

PTVB = nBRT II

P(Va + Vb) = (nA + nB)RT III

A relação entre o número de mol de um gás e o número total de mol da mistura é


conhecida como fração molar (X). A fração molar pode ser obtida de maneira
semelhante, estabelecendo-se relações com as expressões, como volumes parciais e
porcentagens em volume.

𝑛𝐴 𝑃𝑎 𝑉𝑎 % 𝑑𝑒 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑒𝑚 𝐴
Xa = ∑𝑛 = 𝑃𝑇 = 𝑉𝑇 = 100%

Logo podemos estabelecer quê: Pa = XaPT e Va = XaVT

- Exercício 11.22 – (EXERCÍCIO RESOLVIDO) – Um balão contém 32g de He e 128g


de SO2. Calcule:

a) As frações molares de cada gás:


b) As pressões parciais de cada gás quando a pressão total for igual a 1000mmHg.

DADOS: Massas Molares (mm): He = 4g/mol ; SO2 = 64g/mol

Resolução:

a) Inicialmente iremos determinar o número de mol de cada gás e após


determinaremos o número total de mols.
𝑚(𝑔) 32(𝑔)
nHe = = nHe = 4𝑔/𝑚𝑜𝑙 = nHe = 8 mols
𝑚𝑚 ∑n = 8mols + 2 mols = 10 mols
𝑚(𝑔) 128𝑔
nSO2 = = nSO2 = 64𝑔/𝑚𝑜𝑙 = nSO2 = 2 mols
𝑚𝑚

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Capítulo 11. Gás

Agora que temos o número total de mols na mistura gasosa finalmente conseguiremos
calcular as frações molares de cada gás:
𝑛𝐻𝑒 8 𝑛𝑆𝑂2 2
XHe = = 10 = 0,8 XSO2 = = 10 = 0,2
∑𝑛 ∑𝑛

b) Com posse dos valores do exercício acima, determinaremos as pressões parciais


(P = 1000mmHg):
𝑃𝐻𝑒
XHe = = PHe = XHe x P = PHe = 0,8 x 1000mmHg = 800mmHg
𝑃

𝑃𝑆𝑂2
XSO2 = = PSO2 = XSO2 x P = PSO2 = 0,2 x 1000mmHg = 200mmHg
𝑃

- Exercício 11.23 – (EXERCÍCIO RESOLVIDO) – Em um recipiente tem se separados


dois gases, aonde um contém gás nitrogênio e o outro gás oxigênio, conforme
representado no esquema abaixo:

N2 O2

1,0 atm e 5,0 atm e


3,0L 2,0L

Após abrir a torneira de comunicação e continuar mantendo os gases a mesma


temperatura, pede-se:

a) As pressões parciais de cada gás.


b) A pressão total do sistema.

Resolução:

a) As pressões parciais referem-se às pressões em cada um dos recipientes acima e


elas já nos foram dadas, logo para o N2 é 1,0 atm e para o O2 é 5,0 atm.
b) Por se tratar de uma transformação isotérmica podemos fazer a aplicação da lei
de Boyle e usarmos:

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Capítulo 11. Gás

P1V1 = P2V2

Torneira fechada Torneira aberta

P 1 V1 = P2V2
N2 P2 = 0,6 atm
1,0atm x 3,0 L = P2 x 5,0L

P 1 V1 = P2V2
O2 P2 2,0 atm
5,0atm x 2,0 L = P2 x 5,0L

∑PT = 2,6 atm que corresponde a pressão total do sistema.

- Exercício 11.24 – (UFCE) Considere um recipiente de 10L contendo uma mistura


gasosa de 0,20 mol de metano, 0,30 mol de hidrogênio e 0,40 mol de nitrogênio a 25°C.
Admitindo-se o comportamento de gás ideal, pede-se:

a) A pressão em atm no interior dos recipientes.


b) As pressões parciais dos componentes.

11.11 – Densidade absoluta dos gases


A densidade absoluta dos gases é dada pela seguinte formula que é obtida a
partir da equação dos gases ideais.
𝑃𝑀𝑀
D= (g/L)
𝑅𝑇

Aonde:
Essa formula nos dará a densidade expressa na
D = densidade
forma de grama por litros (g/L), ou seja, quando
P = Pressão aparecer a formula g/L estamos referindo a densidade
gasosa e sua aplicação será sempre que quisermos
MM = Massa molar achar a densidade absoluta dos gases, sendo que a
𝑚(𝑔)
R = Constante universal dos gases formula d = não se aplica para densidade dos
𝑉(𝑚𝐿)
gases.
T = Temperatura em Kelvin

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Capítulo 11. Gás

11.12 – Densidade relativa dos gases


A densidade relativa entre dois gases é dada pela simples relação entre as suas
densidades absolutas, medidas nas mesmas condições de temperatura e pressão, ou seja,
é a comparação entre as densidades absolutas de diferentes misturas gasosas.

𝑑𝐴 𝑀𝑀𝐴
= 𝑀𝑀𝐵
𝑑𝐵

Aonde:

D = Densidade

MM = Massa molar

Ou seja, quanto maior for a massa molar de um gás maior será a sua densidade.

- Exercício 11.25 – Observem os balões abaixo contendo diversos gases. Sabendo que
a densidade do ar é aproximadamente 28,96g/mol diga qual balão vai subir quando for
solto no ar.

Cl2 He
H2 CO2

Dados: H2 = 2g/mol ; CO2 = 44g/mol ; Cl2 = 71g/mol ; He = 4g/mol

11.13 – Difusão e efusão


1) Efusão: é o escapamento de um gás através de pequenos orifícios ou de um
pequeno furo.

Escapamento de gás

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Capítulo 11. Gás

2) Difusão: é a mistura espontânea de dois ou mais gases quando colocados um na


presença do outro, ou seja, depois de acontecer à efusão ocorre a difusão.

- Exercício 11.26 – Os gases metano (CH4) e butano (C4H10) foram produzidos


separadamente em um laboratório e recolhidos em dois frascos para serem
transportados de uma bancada para outra. A seguir são indicadas três possíveis
maneiras de fazer esse transporte. Quais as maneiras adequadas para o transporte de
cada um (considerando que o frasco está aberto)?

(Dados: Massas molares – CH4 = 16g/mol C4H10 = 58g/mol N2 = 28 g/mol e O2 =


32g/mol)

- EXERCÍCIOS DE REVISÃO CAPÍTULO 10 (ATÉ AQUI MATÉRIA DA


QUINTA PROVA) –

(Não há resolução desses exercícios) !!!

- Exercício R.1 – (FUVEST-SP) O pneu de um carro estacionado tem pressão de 2 atm,


quando a temperatura é de 9°C. Depois do veiculo correr em alta velocidade, a
temperatura do pneu subiu para 37°C e seu volume aumentou 10%. Qual é a nova
pressão do pneu?
- Exercício R.2 – Um botijão de oxigênio de 20L contém n mols de gás a uma pressão
de 10 atm e temperatura de 27°C. Utilizou-se parte do gás, com que a pressão caiu
para 6 atm (à mesma temperatura). Quantas gramas do gás foram utilizadas? Dado: (R
= 0,082 atm x L / mol x K).

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Capítulo 11. Gás

- Exercício R.3 – (FURG) Um gás ideal sofre uma transformação isobárica. Qual dos
gráficos abaixo, onde V representa o volume e T representa a temperatura absoluta,
melhor representa essa transformação?

- Exercício R.4 – Um recipiente a 27°C contém 60L de certo gás exercendo a pressão
de 1atm. A pressão exercida por esta mesma massa de gás a 27°C em um recipiente
com capacidade de 15L será?
- Exercício R.5 – (VUNESP-2008) Para determinar a massa molar de uma substância
desconhecida, porém, líquida, e com ponto de ebulição inferior a 100°C, pode se
utilizar uma técnica que consiste em introduzir a amostra em um bulbo de dumas e
submetê-lo a aquecimento de banho Maria.

Um experimento nesse procedimento forneceu os seguintes resultados: massa de vapor


= 1,0g; volume do bulbo = 410cm³, pressão 1 atm e temperatura 90°C. Considere R =
0,082 atm x L / mol x K. Calcule a massa molar da substância.

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Capítulo 11. Gás

- Exercício R.6 – (VUNESP) Uma mistura gasosa formada por 14,0g de gás nitrogênio
N2 e 8,0g de gás oxigênio O2, ocupa um balão de capacidade igual a 30L, na
temperatura de 27°C. Determine:
a) A pressão total de cada gás no balão.
b) A pressão total no balão.
- Exercício R.7 – (Unifesp-2005) Considere recipientes com os seguintes volumes de
substâncias gasosas, nas mesmas condições de pressão e temperatura.
Substância Gasosa Volume (L)
CO 20
CO2 20
O2 10
C2H4 10

Com base no principio de Avogrado é possível afirmar que o número total de átomos é
igual nos recipientes contêm:
a) CO e CO2
b) CO e O2
c) CO e C2H4
d) CO2 e O2
e) CO2 e C2H4

- Exercício R.8 – (UFRN) Na figura abaixo, tem-se um gráfico de P x V, no eixo das


ordenadas, versus T, no eixo das abcissas, para 0,01 mol de um gás ideal.

A inclinação dessa reta permite o cálculo da:


a) Densidade absoluta do gás
b) Pressão atmosférica
c) Constante universal dos gases
d) Massa molar dos gases

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Capítulo 11. Gás

- Exercício R.9 – (PUC-RJ) Observe o gráfico abaixo. Nele, estão mostrados as


transformações sofridas por um gás ideal quando se varia a temperatura, pressão e
volume.

A partir dessas informações pode se afirmar que o gás evolui:


a) Isobaricamente de 3 e 4
b) Isometricamente 3 e 4
c) Isotermicamente 2 a 3
d) Isometricamente de 4 a 2
e) Isobaricamente de 1 a 2

- Exercício R.10 – (MACK-SP) Quatro balões idênticos foram enchidos com 1 mol de
gás e colocado em uma caixa fechada, conforme a figura abaixo. Todos os gases
encontra-se a T = 25°C e 1atm. (Dados: massa aparente do ar 28,96 g/mol).

Se a caixa for aberta qual/quais balões vão subir?

- Exercício R.11 – (ITA-2006) A figura abaixo mostra cinco curvas de distribuição de


velocidade molecular para diferentes gases (I, II, III, IV e V) a uma dada temperatura.

Assinale a opção que relaciona corretamente a curva de distribuição de velocidade


molecular a cada um dos gases.

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Capítulo 11. Gás

- Exercício R.12 – (FUVEST) A velocidade com que um gás atravessa uma membrana
impermeável é inversamente proporcional à raiz quadrada de sua massa molar. Três
bexigas idênticas, feitas com membranas permeáveis a gases, exposta ao ar e
inicialmente vazias foram preenchidas, cada um com gás diferente. Os gases utilizados
foram hélio, hidrogênio, e metano, não necessariamente nessa ordem. As bexigas foram
amarradas, com cordões idênticos, a um suporte. Decorrido algum tempo, observou-se
que as bexigas estavam como na figura. Conclui-se que ashélio
a) Hidrogênio, bexigas, A, B e C foram
e metano
preenchidas, respectivamente com: b) Hélio, metano e hidrogênio
c) Metano, hidrogênio e hélio
d) Hélio, hidrogênio e metano
e) Metano, hélio e hidrogênio

- QUESTÕES DE PROVAS DO ENEM -

(Gabarito somente com a alternativa correta)

- Exercício EN.1 – (ENEM) Os ingredientes que compõem uma gotícula de nuvem são
o vapor de água e um núcleo de condensação de nuvens (NCN). Em torno desse núcleo,
que consiste em uma minúscula partícula em suspensão no ar, o vapor de água se
condensa, formando uma gotícula microscópica, que, devido a uma série de processos
físicos, cresce até precipitar-se como chuva. Na floresta Amazônica, a principal fonte
natural de NCN é a própria vegetação. As chuvas de nuvens baixas, na estação
chuvosa, devolvem os NCNs, aerossóis, à superfície, praticamente no mesmo lugar em
que foram gerados pela floresta. As nuvens altas são carregadas por ventos mais
intensos, de altitude, e viajam centenas de quilômetros de seu local de origem,
exportando as partículas contidas no interior das gotas de chuva. Na Amazônia, cuja
taxa de precipitação é uma das mais altas do mundo, o ciclo de evaporação e
precipitação natural é altamente eficiente.

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Capítulo 11. Gás

Com a chegada, em larga escala, dos seres humanos à Amazônia, ao longo dos últimos
30 anos, parte dos ciclos naturais está sendo alterada. As emissões de poluentes
atmosféricos pelas queimadas, na época da seca, modificam as características físicas e
químicas da atmosfera amazônica, provocando o seu aquecimento, com modificação do
perfil natural da variação da temperatura com a altura, o que torna mais difícil a
formação de nuvens.
Paulo Artaxo et al. O mecanismo da floresta para fazer chover. In: Scientific American
Brasil, ano 1, n.º 11, abr./2003, p. 38-45 (com adaptações).
Na Amazônia, o ciclo hidrológico depende fundamentalmente
a) da produção de CO2 oriundo da respiração das árvores.
b) da evaporação, da transpiração e da liberação de aerossóis que atuam como
NCNs.
c) das queimadas, que produzem gotículas microscópicas de água, as quais
crescem até se precipitarem como chuva.
d) das nuvens de maior altitude, que trazem para a floresta NCNs produzidos a
centenas de quilômetros de seu local de origem.
e) da intervenção humana, mediante ações que modificam as características
físicas e químicas da atmosfera da região.

- Exercício EN.2 – (ENEM) A economia moderna depende da disponibilidade de muita


energia em diferentes formas, para funcionar e crescer. No Brasil, o consumo total de
energia pelas indústrias cresceu mais de quatro vezes no período entre 1970 e 2005.
Enquanto os investimentos em energias limpas e renováveis, como solar e eólica, ainda
são incipientes, ao se avaliar a possibilidade de instalação de usinas geradoras de
energia elétrica, diversos fatores devem ser levados em consideração, tais como os
impactos causados ao ambiente e às populações locais.

RICARDO, B.; CAMPANILI, M. Almanaque Brasil Socioambiental. São Paulo:


Instituto Socioambiental, 2007 (adaptado).

Página 218

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Capítulo 11. Gás

Em uma situação hipotética, optou-se por construir uma usina hidrelétrica em região
que abrange diversas quedas d’água em rios cercados por mata, alegando-se que
causaria impacto ambiental muito menor que uma usina termelétrica. Entre os
possíveis impactos da instalação de uma usina hidrelétrica nessa região, inclui-se

a) a poluição da água por metais da usina.


b) a destruição do habitat de animais terrestres.
c) o aumento expressivo na liberação de CO2 para a atmosfera.
d) o consumo não renovável de toda água que passa pelas turbinas.
e) o aprofundamento no leito do rio, com a menor deposição de resíduos no trecho
de rio anterior à represa.

- Exercício EN.3 – (ENEM) – Fator de emissão (carbon footprint) é um termo utilizado


para expressar a quantidade de gases que contribuem para o aquecimento global,
emitidos por uma fonte ou processo industrial específico. Pode-se pensar na quantidade
de gases emitidos por uma indústria, uma cidade ou mesmo por uma pessoa. Para o gás
CO2, a relação pode ser escrita:

𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝐶𝑂2 𝑒𝑚𝑖𝑡𝑖𝑑𝑎


Fator de emissão de CO2 = 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙

O termo “quantidade de material” pode ser, por exemplo, a massa de material produzido
em uma indústria ou a quantidade de gasolina consumida por um carro em um
determinado período.
No caso da produção do cimento, o primeiro passo é a obtenção do óxido de cálcio, a
partir do aquecimento do calcário e altas temperaturas, de acordo com a reação:
CaCO3(s) ⟶ CaO(s) + CO2(g)

Uma vez processada essa reação, outros compostos inorgânicos são adicionados ao
óxido de cálcio, tendo o cimento formado 62% de CaO em sua composição.

Dados: Massas molares em g/mol – CO2 = 44; CaCO3 = 100; CaO = 56.
TREPTOW, R. S. Journal of Chemical Education. v. 87 nº 2, fev. 2010 (adaptado).

Página 219

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Capítulo 11. Gás

Considerando as informações apresentadas no texto, qual é, aproximadamente, o fator


de emissão de CO2 quando 1 tonelada de cimento for produzida, levando-se em
consideração apenas a etapa de obtenção do óxido de cálcio?

a) 4,9 x 10–4 d) 4,9 x 10–1


b) 7,9 x 10–4 e) 7,9 x 10–1
c) 3,8 x 10–1

- Exercício EN.4 – (ENEM) – O peróxido de hidrogênio é comumente utilizado como


antisséptico e alvejante. Também pode ser empregado em trabalhos de restauração de
quadros enegrecidos e no clareamento de dentes. Na presença de soluções ácidas de
oxidantes, como o permanganato de potássio, este óxido decompõe-se, conforme a
equação a seguir:

De acordo com a estequiometria da reação descrita, a quantidade de permanganato de


potássio necessária para reagir completamente com 20,0 mL de uma solução 0,1 mol/L
de peróxido de hidrogênio é igual a

a) 2,0×100 mol.
b) 2,0×10–3 mol.
c) 8,0×10–1 mol.
d) 8,0×10–4 mol.
e) 5,0×10–3 mol.

- Exercício EN.5 – (ENEM) – No Japão, um movimento nacional para a promoção da


luta contra o aquecimento global leva o slogan: 1 pessoa, 1 dia, 1 kg de CO2 a menos!
A ideia é cada pessoa reduzir em 1 kg a quantidade de CO2 emitida todo dia, por meio
de pequenos gestos ecológicos, como diminuir a queima de gás de cozinha.

Página 220

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Capítulo 11. Gás

Um hambúrguer ecológico? E pra já! Disponível em: http://lqes.iqm.unicamp.br.


Acesso em: 24 fev. 2012 (adaptado).

Considerando um processo de combustão completa de um gás de cozinha composto


exclusivamente por butano (C4H10), a mínima quantidade desse gás que um japonês
deve deixar de queimar para atender à meta diária, apenas com esse gesto, é de
Dados: CO2 (44 g/mol); C4H10 (58 g/mol)

a) 0,25 kg.
b) 0,33 kg.
c) 1,0 kg.
d) 1,3 kg.
e) 3,0 kg.

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Apêndice A
Resoluções e gabarito dos exercícios de toda apostila – Exceto
exercícios de revisão
CAPÍTULO 1 – MATÉRIA E SUAS PROPRIEDADES
Exercícios ao longo do capítulo: 1.1) Resposta pessoal 1.2) Resposta pessoal 1.3) Letra A
1.4)Conseguimos sentir o cheiro das coisas devido a partículas gasosas presente naquele ambiente e que
ocupam todo o local aonde se encontram. Nos dias quentes a agitação entre essas partículas são maiores
portanto essa agitação faz com que as partículas se espalhem mais rapidamente pelo ambiente fazendo
com quem sentimos o cheiro delas muito mais nos dias quente do que nos dias frios. 1.5)O botijão com a
válvula fechada aumenta a pressão atmosférica no interior dele fazendo uma compressão nas partículas
de gás e fazendo esse gás ficar na forma liquida. Quando a válvula é aberta as partículas se agitam
novamente fazendo o gás retornar ao estado de maior energia cinética e espalhando novamente ao
ambiente, fazendo com que nos conseguimos sentir o cheiro do gás. 1.6) Quando comprimimos a seringa
ela funciona como um embolo que vai aproximar as partículas de água presentes no ar atmosférico na
forma gasosa e irão fazer com que a energia cinética dessas partículas diminuam até a água presente
naquele ar ficar na forma liquida. 1.7) Havia já uma certa quantidade de partículas de ar atmosférico na
seringa. Quando o embolo foi puxado essas partículas passarão a ocupar todo o espaço contido ali
dentro, porém em um certo instante não havia mais partículas para empurrar as partículas de ar do lado
externo e é nesse momento que temos a formação do vácuo no interior da seringa. 1.8) a) Ar atmosférico
> água > caneta b) GLP > óleo de cozinha > pedra c) Criptônio = hidrogênio > água liquida > sapato 1.9)
Vaporização 1.10) A água do mar é uma substância composta, pois ela também é H2O. 1.11) a)
Composto b) Composto c) Não se aplica d) Simples e) Simples f) Composto g) simples h) Simples i) Não
se aplica j) Composto k) Simples l) simples m) Não se aplica n) Simples o) Composto p) Composto 1.12)
a) Mistura b) Mistura c) Pura d) Mistura (Mistura de cobre e estanho) 1.13) A água do mar é uma
mistura. Justificativa: o seu gosto salgado comprova a quantidade de vários sais minerais dissolvidos no
meio. 1.14) a) mistura heterogênea b) mistura homogênea c) mistura heterogênea d) mistura heterogênea
1.15) a) mistura heterogênea, 3 componentes e 3 fases B) mistura heterogênea, 2 componentes e 2 fases
c) mistura homogênea, 2 componentes e 1 fase d) Areia e sal (resposta: mistura heterogênea, 2
componentes e 2 fases. 1.16) I – Líquido / II – Líquido e Gasoso / III - Gasoso 1.17) Somente pelos
pontos de fusão ou ebulição isoladamente não é possível determinar se é substância pura ou mistura,
pois em caso de mistura pode ser do tipo azeotrópica ou eutética. 1.18) Todos 1.19) De uma mistura
azeotrópica (desenho – página 8) 1.20) a) gasoso b) liquido c) liquido d) gasoso e) sólido 1.21) Letra D –
Esse tipo de exercício é o que você precisa ver e entender que mesmo sem entender ou saber qual é cada
um dos equipamentos citados você bate o olho e vê o eletroímã e o associa com ímã que é o usado para a
recuperação do malte magnético. 1.22) 1 – E / 2 – C / 3 – D / 4 – A / 5 – B 1.23) Letra B

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Apêndice A – Respostas dos exercícios

Exercícios do ENEM: EN1 – E / EN2 – B / EN3 – C / EN4 – B / EN5 – E / EN6 – C / EN7 – A / EN8 – C
EN9 – C / EN10 – B / EN11 – B /

CAPÍTULO 2 – DENSIDADE
Exercícios ao longo do capítulo: 2.1) Resposta Letra D. Em se tratar de uma esfera que afunda ela
precisa ser totalmente preenchida por dentro, ou seja, tendo maior massa e menor volume. Usando a
proporção da densidade vemos que esse aumento de massa contribui para maior densidade. De maneira
inversa e análoga temos a esfera B com maior volume preenchido com ar por consequência a menor
densidade. 2.2) a)3000g b) 540000 c) 0,00567 d) 0,0005hg e)790000cg f)10𝜇g 2.3)As unidades de
medidas servem para adaptar valores que muitas vezes em outras unidades seria inviável de ser
utilizados. 2.4) a) 0,01L 2.5) a) 5 ag. / 5 as b) 4ag. / 4as. C) 6ag. / 2as d) 4ag / as e) 2ag/ 1as f) 4 ag. /
4as.(Obs: ag – Algarismos / as – Algarismos significativos). 2.6) a) 6,4578x104 b) 6,7x10-3 c) 1,0x104 d)
4,56789x105 e) 3,456x102 f) 2,395x102 g) 5,9x10-5 h) 7,89991x105 2.7) a) 6,5x104 b) 6,7x10-3 c) 1,0x104
d) 4,6x105 e) 3,5x102 f) 2,4x102 g) 5,9x10-5 h) 7,9x105 2.8) a)2,94cm3 b) 0,68g/cm3 c) 0,67g d) 0,1g/mL –
Essa questão talvez gere um pouco de dúvida porque foi dado 300g de água. Você pode pensar que como
a densidade da água é de 1g para mL na mesma proporção 300g de água é o mesmo que 300mL de água,
portanto o volume desejado é 300mL ai com esses dados é só aplicar na fórmula da densidade. e)
Somente pau Brasil e carvão. 2.9) Letra A 2.10) Exercício resolvido.

Exercícios do ENEM: EN1 – E / EN2 – E / EN3 – C /

CAPÍTULO 3 – ÁTOMOS
3.1) Precisou da criação de um novo modelo atômico porque o modelo de Dalton era limitado e não
explicava certos acontecimentos. Não se trata da teoria proposta por Dalton está errada, mas sim de que
ela explicava vários acontecimentos para aquela ocasião. 3.2) Dalton e Thomson derrubou a teoria
proposta por Aristóteles porque eles comprovou suas hipóteses através de experimentos. 3.3) Embora
parecido os átomos de Dalton e Thomson a principal diferença entre eles é que o átomo de Thomson
havia a natureza elétrica da matéria, ou seja, havia a existência de elétrons, já no de Dalton não. 3.4) O
modelo de Bohr é um complemento do modelo de Rutherford, sendo que a diferença entre eles é que no
modelo de Bohr os elétrons são distribuídos em camadas e que cada camada comporta um número fixo
de elétrons, além disso Bohr falava que os elétrons estava em estado estacionário girando ao redor do
núcleo atômico, ou seja, não ganhava nem perdia energia e no modelo de Rutherford isso não era
explicado. 3.5) Bohr. 3.6) Dalton. 3.7) Todas as espécies são cátions. a) Li – P+ = 3 e- = 2 b) H+ – P+ =
1 e- = 0 c)Mg+2 – P+ = 12 e- = 10 d)Al+3 – P+ = 13 e- = 10 3.8) Todas as espécies são ânions. A) O2 – P+
= 8 e- = 10 b) N3- – P+ = 7 e- = 10 c)H-2 – P+ = 1 e- = 2 d)F- – P+ = 9 e- = 10

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Apêndice A – Respostas dos exercícios

3.9) Esse tipo de conceito gera muita duvida, então explicarei para vocês de uma forma bem simples qual
é a diferença: Número atômico: é o menos número representado no elemento químico e representa a
quantidade de prótons e também de elétrons quando o átomo é neutro. Número de massa (A) é a soma da
quantidade de prótons mais elétrons. Massa atômica é uma adaptação do número de massa para a
quantidade existente em outros isótopos. 3.10) a) A = 37 P+ = 17 n0 = 20 e- = 18 b) A = 3 P+ = 1 n0 = 2
e- = 1 c) A = 1 P+ = 1 n0 = 0 e- = 0 d) A = 238 P+ = 92 n0 = 146 e- = 92 e) A = 235 P+ = 92 n0 = 143
e- = 92 e) A = 35 P+ = 17 n0 = 18 e- = 17 3.11) Para resolver esse tipo de exercício eu aconselho que
primeiro determinamos o número de prótons, nêutrons, elétrons e massa para cada espécie conforme
demonstrado abaixo:

20
40Ca A = 40 n = 20 p = 20 e- = 20

6
12C A = 12 n = 6 p = 6 e- = 6

6
14C A = 14 n = 8 p = 6 e- = 6

8
16º A = 16 n = 8 p = 8 e- = 8

18
40Ar A = 40 n = 22 p = 18 e- = 18

2-
32S16 A = 32 n = 16 p = 16 e- = 18

Feito essa distribuição é só analisar cada caso e preencher dando a resposta.

a) Isótopos: 12C6 e 14C6


b) Isóbaros: 40Ca20 e 40Ar18
c) Isótonos: 14C6 e 16º8
d) Isóeletronicos: 40Ar18 e 32S162-

3.12) Os modelos estudados que se enquadra no átomo da testa do personagem é de Rutherford e Bohr.
O modelo quântico não é apropriado, pois para o subnível S teria formato esférico. O átomo apresentado
é o de hidrogênio, pois é o único átomo neutro que possui um elétron em sua camada de valência e um
próton. 3.13) O subnível de energia é o P, pois l = 1 refere-se ao subnível P. Para identificarmos qual é o
elemento basta ir seguindo as dicas. N = 2 já nos indica que é um elemento que está no segundo nível da
tabela periódica. Ao juntarmos mL = +1 e sabermos que ele está no orbital P e seu Spin é positivo
concluímos que se tem 9 elétrons e que o elemento que desejamos é o Flúor. 3.14) O elemento é o He.
3.15) Cl – Z = 17, portanto sua distribuição é: [Ne] 3S23P5

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Apêndice A – Respostas dos exercícios

3.16) Para identificarmos basta contarmos as “setinhas” que representa a quantidade de elétrons.
Identificado quais as setinhas igualamos ela ao número atômico e procuramos na tabela periódica. No
exemplo citado temos Z = 18, portanto é o Ni. Sua distribuição por subníveis é:1s22s22p63s23p64s23d8.
Seu subnível mais externo possui 2 elétrons, pois é o 4s e não o 3d, embora esse ultimo seja o mais
energético.

Exercícios do ENEM: EN1 – D / EN2 – E / EN3 – B

CAPÍTULO 4 – TABELA PERIÓDICA


4.1) a) Z = 72 b) Z = 90 c) Z = 86 d) Z = 91 e) Z = 23 f) Z = 93 4.2) a) 1 b) 1 c) 2 d) 6 e) 1 f) 3 g) 5 h) 5
i) 6 j) 7 k) 4 l) 4 4.3) a) 1 b) 1 c) 4 d) 5 e) 4 f) 7 g) 7 h) 8 i) 3 j) 4 k) 5 l) 2 4.4) a) 4° nível / Orbital P b) 5°
nível / Orbital P c) 4° nível / Orbital D d) 6° nível / Orbital P e) 5° nível / Orbital D f) 3° Nível / Orbital
P 4.5) Escolha pessoal. 4.6) a) metal b) metal c) ametal d) ametal e) hidrogênio f) gás nobre g) ametal h)
gás nobre 4.7) Cu, porque é o único metal. 4.8) Letra C 4.9) Letra B 4.10) Letra D 4.11) Letra A 4.12) Z
– 2° período, X – 3° período, Y – 6° período e W – 7° período 4.13) Letra D

4.14)

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Apêndice A – Respostas dos exercícios

4.15)

4.16) Para os gases nobres não se medem o raio atômico porque são compostos estáveis e que não se
juntam a outros átomos. 4.17) O Fr é o que possui a menor energia de ionização, pois possui o maior
raio atômico. 4.18) a) A configuração eletrônica do P é [Ne]3s23p3,ou seja, o subnível P encontra-se
parcialmente preenchido o que é uma configuração estável. Por isso, é mais difícil ionizar o P do que o
S. b) Como todos os elementos estão no terceiro período da tabela periódica, o Al terá o maior raio
atômico, já que a carga nuclear efetiva é a menor. . 4.19) He

Exercícios do ENEM: EN1 – C

CAPÍTULO 5 – LIGAÇÕES QUÍMICAS


5.1) Seria com menos energia liberada. O átomo de oxigênio possui um raio atômico menor que o do
hidrogênio, portanto a tendência dele é ser mais eletronegativo. Como ele é mais eletronegativo as
superposições dos orbitais são mais intensas, o que faz a energia liberada do sistema ser menor
intensificando mais a força de ligação. Prova disso é a ligação F 2 que é a mais forte de todos os
elementos.

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Apêndice A – Respostas dos exercícios

5.2) Graficamente precisamos representar a energia liberada sendo menor, portanto a energia destacada
em vermelho refere-se a energia do oxigênio).

5.3) O átomo mais eletronegativo é o F e o menos eletronegativo é o Fr. 5.4) Os que tendem a perder
elétrons são os elementos das letras B, C, E e H. Todos são metais. 5.5) Os metais tendem a ter um raio
atômico maior, logo os elétrons de valência estão mais distantes do núcleo atômico o que os fazem ter
menor atração de cargas opostas e uma eletronegatividade menor. Com essas condições o elétron do
metal fica mais vulnerável e é mais fácil de ser arrancado. 5.6) Alianças de ouro 18 quilates são
diferentes por se tratar de ligas o que dão propriedades diferentes aos materiais. O ouro 24 quilates é
praticamente puro, por isso da diferença. 5.7) Nos condutores os elétrons conseguem se mover
livremente da banda não preenchida para a preenchida, enquanto nos semi-condutores existe uma
barreira criando uma dificuldade, então é necessário o fornecimento de calor ou energia para essa
barreira ser rompida. 5.8) O GAP dos não condutores são grandes demais para que os elétrons
consigam migras. 5.9) MgO 5.10) Letra C 5.11) Letra D 5.12) Letra D 5.13) Compostos iônicos não tem
elétrons livres na camada de valência como os metálicos, por isso eles não conseguem conduzir a
eletricidade e calor. 5.14) Sim. Segundo Dalton os átomos se juntavam por eletricidade estática (capítulo
3) e em pequenas proporções definidas isso seria uma maneira de explicarmos a junção (ligação) entre
eles. 5.15) Alguns compostos possuem essas interações extremamente fortes e não se consegue interferir
com facilidade no reticulo cristalino dessas estruturas o que os tornam muito difíceis de serem
quebradiços (exemplo: Mg(NO3)2) agora outros possuem essas ligações mais fracas o que os deixam
mais vulneráveis para o “abalo” no seu retículo cristalino (exemplo: Co(NO 3)2 que com uma martelada
consegue se quebrar suas pedras). 5.16) Não. Necessariamente o composto não precisa quebrar para ser
considerado iônico, isso pode significar que na escala de Morh ele possua maior dureza.

5.17)

a) H – O – H b) O – O = O c) O = C = O d) H – H e) Cl – Cl

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Apêndice A – Respostas dos exercícios

f) H – F g) Igual a letra f h) Ver exemplo da página 73

5.18) Letra D 5.19) Letra C 5.20) Não. Compostos iônicos criam uma estrutura em rede cristalina e não
moléculas. 5.21) Letra A 5.22) Letra C

5.23)

H – O – H + H+ → H – O+ – H

O átomo de oxigênio antes tinha duas ligações, após fazer mais uma ele passa a ter uma ligação a mais
do que devia, fazendo sua carga ser “+”.5.24) Letra D 5.25) Letra B 5.26) Letra D 5.27) Na ordem que
foi dada no exercício: Linear, trigonal planar, tetraédrica, piramidal, angular e linear.

Exercícios do ENEM: EN1 – B / EN2 – E

CAPÍTULO 6 – FUNÇÕES INORGÂNICAS I


6.1) Água 6.2) C 6.3) Hidróxido de Sódio. 6.4) --- 6.5) B 6.6) a) Ácido clorídrico b) Ácido
Bromídrico c) Ácido iodídrico d) Ácido sulfídrico e) Ácido cianídrico 6.7) a) Ácido perclórico b) Ácido
clórico c) Ácido cloroso d) Ácido hipocloroso e) Ácido sulfúrico f) Ácido sulfuroso g) Ácido carbônico h)
Ácido nitroso i) Ácido nítrico j) Ácido fosfórico k) Ácido fosforoso l) Ácido hipofosforoso 6.8) D 6.9) C
6.10) a) Hidróxido de sódio b) Hidróxido de ferro II c) Hidróxido de ferro III d) Hidróxido de magnésio
II e) Hidróxido de alumínio III f) Hidróxido de amônio g) Hidróxido de cálcio II h) Hidróxido de lítio
6.11) D 6.12) A 6.13) A – tribase / B – monobase / C – Dibase / D – Tetrabase 6.14) D 6.15) C 6.16) A

Exercícios do ENEM: EN1 – C / EN2 – C / EN3 – D / EN4 – E /

CAPÍTULO 7 – FUNÇÕES INORGÂNICAS II


7.1) a) KBr b) BaSO4 c) AgPO4 d) NaSO4 e) CaCl2 7.2) E 7.3) D 7.4) D 7.5) B 7.6) C 7.7) a) Cloreto de
sódio b) Carbonato monoácido de sódio c) Cloreto monobásico de cálcio d) Sulfato de sódio e lítio e)
Hipoclorito cloreto de cálcio f) Sulfato de cobre II penta-hidratado g) Sulfato de cálcio di-hidratado 7.8)
C 7.9) D 7.10) No primeiro experimento a sacarose não alterou sua estrutura liberando íons, logo se não
tem íons ainda continuou existindo C12H22O11, porém em solução aquosa. No caso do NaCl a rede
cristalina foi alterada passando a existir Na+ e Cl–, então com íons livres em solução ela passa a ser uma
boa condutora de eletricidade e acende a lâmpada. 7.11) C 7.12) A. Justificativa: O flúor é mais
eletronegativo que o oxigênio, então esse composto não é óxido e sim flureto

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Apêndice A – Respostas dos exercícios

7.13) a) Óxido de dicloro b) Pentóxido de difosfóro c) Trióxido de diferro d) Trióxido de cromo (trióxido
de monocromo) e) Heptóxido de dimanganês f) Óxido de chumbo (monóxido de monochumbo) g)
Trióxido de enxofre OBSERVAÇÃO: É possível que vocês encontrem outras nomenclaturas tipo “Óxido
de ferro II”, mas essa é uma nomenclatura obsoleta pela IUPAC e no meu livro estou ensinando a
nomenclatura atual da IUPAC, por um acaso quem precisar de nomenclatura mais antiga eu oriento a
olhar em livros de química mais antigo. 7.14) a) Na2O + H2O → NaOH b) Na2O + H2SO4 → Na2SO4 +
H2O c) SO2 + H2O → H2SO4 d) ZnO + 2HCl → ZnCl2 + H2O 7.15) Chuva ácida. Comentário: Mesmo
ainda nós não tendo visto química ambiental somos capazes de responder a essa questão, pois sabemos
que o CO2 é um óxido ácido e que sua reação com a água presente na atmosfera origina um ácido, o que
faz a chuva ter um caráter ácido. 7.16) A

Exercícios do ENEM: EN1 – C / EN2 – E / EN3 – E / EN4 – D / EN5 – D / EN6 – A

CAPÍTULO 8 – FUNÇÕES INORGÂNICAS III


8.1) H2O2 tem a fórmula geral Ex+ + O22- → E2(O2)x aonde Ex+ é representado pelo 2H+ e temos o
oxigênio na forma O22– 8.2) H2O não tem a fórmula geral Ex+ + O22- → E2(O2)x pois sua ionização é da
forma 2H+ + O2–. 8.3) Porque libera oxigênio gasoso que são as bolhas observadas. 8.4) Porque produz
oxigênio gasoso e como o oxigênio é o elemento mais eletronegativo ele “rouba” a nuvem do elemento
responsável pela pigmentação dos pelos. 8.5) Peróxido de sódio 8.6) Peróxido de berílio 8.7) Peróxido
de rubídio 8.8) Na2O2 + H2SO4 → Na2SO4 + H2O2 8.9) Hidreto de cálcio. 8.10) Hidreto de cádmio 8.11)
Hidreto de zinco 8.12) Hidreto de zinco. 8.13) NaH + H2O → NaOH + H2(g) 8.14) CaH2 + H3PO4 →
Ca3(PO4)2 + H2(g)

CAPÍTULO 9 – REAÇÕES QUÍMICAS INORGÂNICAS


9.1) Fenômenos químicos: São aqueles aonde há a alteração na matéria. Por exemplo, se um leite azeda
ele terá seu gosto mudado, seu cheiro e em alguns casos até a aparência. Segue alguns exemplos como
sugestão de respostas: azedamento do leite, colocar um comprimido efervescente na água, queimar um
papel, queima da fita de magnésio (experimento disponível no canal Help Química – Aula 58 / Play List
Capítulo 6 – Reações Químicas), respiração, etc. Em todos esses exemplos existe alguma alteração,
então por exemplo, na queima da fita de magnésio temos a liberação de luz, no azedamento do leite
temos uma mudança no gosto, no comprimido efervescente temos a formação de bolhas entre outros.
Fenômenos físicos: como já mencionado são aqueles aonde não há alteração na estrutura da matéria.
Por exemplo: O refrigerante perdendo gás. Nesse exemplo o refrigerante não deixara de ser refrigerante.
A formação de gotículas de água dentro de um carro fechado em dias de chuva com pessoas dentro.

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Apêndice A – Respostas dos exercícios

Nesse caso a água já existia no ar atmosférico presente no carro, porém, quando chega ao vidro do
carro troca de calor com o meio externo e sofre uma condensação ficando então na forma liquida.

9.2) Quando se escreve H2 o número pequeno é o índice e ele nos indica a quantidade de átomos
presentes na molécula. Como não existe nenhum coeficiente estequiométrico antes do elemento, dizemos
que existe uma molécula com dois átomos de hidrogênios e seria representada da seguinte maneira .
Quando representamos 2H tem uma diferença porque vemos que o índice é 1 (está oculto) e o coeficiente
estequiométrico é 2, então temos dois átomos de hidrogênios, mas estão separados, então
representaríamos como . Essa diferença pode parecer boba, mas acreditem é muito importante
saber essa diferença.

9.3) Quando escrevemos 2H2O indica que eu tenho duas moléculas de água (total de 2 hidrogênios e um
oxigênio por molécula). Se formos representar pelo modelo de Dalton seria representada da seguinte
maneira . Quando temos (H2O)2 o índice que está fora do parênteses multiplica com
todo mundo que está dentro do parênteses, ou seja, temos 4 átomos de hidrogênio e dois de oxigênios em
uma mesma molécula então não estamos falando da mesma estrutura. Nota: Essa ultima molécula não
existe. 9.4) C 9.5) B 9.6) A 9.7) a) Na2CO3 + 2HCl  2NaCl + H2O + CO2 – reação de dupla troca e
decomposição b) C6H12O6  2C2H6O + 2CO2 – reação de decomposição c) 8Na + 2KNO3  4Na2O +
K2O + N2 – reação de simples troca d) Ni(CO)4  Ni + 4CO – reação de decomposição 9.8) 2H2O →
2H2 + 1O2 9.9) 2K(s) + 2H2O(l) → 2KOH(aq) +1 H2(g) 9.10) HCl(aq) + NaOH(aq) → NaCl(aq) + H2O(l) 9.11)
Equação 1: 1SO2(g) + ½O2(g) → 1SO3(g) Equação 2: 1SO3(g) + 1H2O(l) → 1H2SO4(l)

Exercícios do ENEM: EN1 – D / EN2 – B / EN3 – B / EN4 – B / EN5 – B / EN6 – B / EN7 – E

CAPÍTULO 10 – CÁLCULOS QUÍMICOS


10.1) ---- 10.2) a) 16D b) 24D c) 65D d) 65D e) 23D f) 40D g) 12D h) 4D i) 127D 10.3) a) 95g/mol b)
40g/mol c) 100g/mol d) 84g/mol e) 98g/mol f) 36,5g/mol g) 34g/mol h) 278g/mol i) 58g/mol j) 91g/mol k)
48g/mol 10.4) a) 522,5g b) 220g c) 550g d) 462g e) 539g f) 200,75g g) 187g h) 1529g i) 319g j) 500,5g
k) 264g 10.5) a) 5 mols de água b) 3,01x1024 moléculas de água c) 3,01x1024 átomos de oxigênio d)
6,02x1024 átomos de oxigênio 10.6) Letra D 10.7) O que possuir a maior massa molar. 10.8) Exercício
resolvido 10.9) A = 32,1g; B = 44,1g; C = 7,19g e D = 26,39g 10.10)

Na(s) + Cl(g) → NaCl(s)

23g + 35,5g → 58,5g


x 17,09
x + y → 1000g

Portanto x = 393,07g de Na e y = 606,93g de Cl.

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Apêndice A – Respostas dos exercícios

10.11) a) Corrosão (ou simplesmente os pregos enferrujaram) b) 32g – 22,4g = 9,6g de oxigênio c) Lei
1
de Lavoisier. 10.12) a) 2Mg(s) + 1O2(g) → 2MgO(s ou 1Mg(s) + O2(g) → 1MgO(s) b) Não! Continuamos
2

tendo a proporção de 2 átomos de Mg para 2 átomos de oxigênio. 10.13) a) Experimentalmente pode se


afirmar a ocorrência de reação química devido à mudança de cor. b) A massa total originada no produto
foi de 6g, pois a lei da conservação de massa se manteve por ter sido realizada em um recipiente fechado
logo se foi utilizado 6g no reagente se terá 6g também no produto. c) 5,5 d) 1655g 10.14) Letra D 10.15)
1,2 mols 10.16) 2,41x1024 moléculas 10.17) a) H2SO4 – Excesso CaCO3 – Limite b) 44g de CO2 c) 116g
d) 232g 10.18) ≈ 0,37g de CO2(g) 10.19) 42% de pureza

Exercícios do ENEM: EN1 – D / EN2 – A / EN3 – C / EN4 – B / EN5 – E / EN6 – E / EN7 – D / EN8 – C
/ EN9 – B /

CAPÍTULO 11 – GÁS
11.1) Resposta sugerida: Vai doer mais com a sandália de salto fino. Nesse tipo de sandália o salto
possui uma área menor no salto, logo sua pressão vai ser maior no salto e como P α F a força também
será maior o que acarretara em dor maior com a sandália de salto fino. 11.2) Exercício resolvido. 11.3)
a) 2 atm b) 202,6 kPa c) 1520 torr 11.4) a) 50,65 b) kPa380 mmHg c) 380 torr 11.5) Resposta sugerida:
O gás dentro do botijão fica no estado liquido devido a ter um aumento de pressão, logo suas partículas
ficam mais contraídas ficando no estado liquido. 11.6) Resposta sugerida: Embora esteja no estado
gasoso ele é considerado como vapor, pois quando contraído a alta pressão volta a ser liquido, coisa que
não aconteceria se fosse gás. 11.7) a) 10000L b) 10dm3 c) 1,0x107mL d) 1,0x107dm 11.8) 5000mL 11.9)
204L 11.10) 4,8x10-6L 11.11) 12,30L 11.12) Letra B 11.13) a) 2 atm / b) 2 atm / c) Isobárica / d) 4L / e)
4L / f) Isovolumétrica / g) 500K / h) 500K / i) Isotérmica 11.14) 1,6L 11.15) 273°C ou 546K 11.16)
Letra C 11.17) V = 100L 11.18) Exercício resolvido 11.19) 8g 11.20) 6,02x1023 partículas – Valor de 1
mol. 11.21) Letra D 11.22) Exercício resolvido 11.23) Exercício resolvido 11.24) a) 2,2 atm b) PCH4 =
0,49 atm ; PH2 = 0,73 atm ; PN2 0,98 atm 11.25) Subir: H2 e He Descer: Cl2 e CO2 11.26) CH4 – Frasco
II, C4H10 – Frasco I

Exercícios do ENEM: EN1 – B / EN2 – B / EN3 – D / EN4 – D / EN5 – B /

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Apêndice B
Provas dos capítulos
Prova – Capítulos 1 e 2

QUESTÕES FECHADAS
MARQUE APENAS UMA ALTERNATIVA

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A
B
C
D
E

QUESTÃO 1 (ENEM) – Com a frequente adulteração de combustíveis, além de fiscalização, há


necessidade de prover meios para que o consumidor verifique a qualidade do combustível. Para isso, nas
bombas de combustível existe um densímetro, semelhante ao ilustrado na figura. Um tubo de vidro
fechado fica imerso no combustível, devido ao peso das bolinhas de chumbo colocada em seu interior.
Uma coluna vertical marca a altura de referência, que deve ficar abaixo do nível do combustível para
indicar que sua densidade está adequada. Como o volume do liquido varia com a temperatura mais que o
do vidro, a coluna vertical é preenchida com mercúrio para compensar essa variação de temperatura.

De acordo com o texto, a coluna vertical de mercúrio, quando aquecida,

a) Indica a variação da densidade do combustível com a temperatura.


b) Mostra a diferença de altura da coluna a ser corrigida.
c) Mede a temperatura ambiente no momento do abastecimento.
d) Regula a temperatura do densímetro de acordo com a do ambiente.
e) Corrige a altura de referência de acordo com a densidade do liquido.

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Apêndice B – Provas dos capítulos

QUESTÃO 2 (ENEM) – Pelas normas vigentes, (isto é, na época que está questão foi elaborada), o litro
do álcool hidratado que abastece os veículos deve ser constituído de 96% de álcool puro e 4% de água
(em volume). As densidades desses componentes são dadas na tabela a seguir.

Um técnico do órgão de defesa do consumidor inspecionou cinco postos suspeitos de venderem álcool
hidratado fora das normas. Colheu uma amostra do produto em cada posto, mediu a densidade de cada
uma, obtendo:

A partir desses dados, o técnico pôde concluir que estavam com os combustíveis ADEQUADOS somente
os postos

a) I e II d) III e V
b) I e III e) IV e V
c) II e IV
USE O TEXTO ABAIXO PARA RESPONDER AS QUESTÕES 3 e 4.

O mercúrio é o único metal que a temperatura ambiente (25°c) é encontrado na forma liquida.
Esse metal causa muitos danos ao meio ambiente e faz muito mal a saúde, mas frequentemente é usado
por garimpeiros para extrair ouro. O ouro com o mercúrio faz uma mistura homogênea, que pode ser
facilmente separada da água e areia. Esse processo contamina lençóis freáticos, rios e até os garimpeiros.

QUESTÃO 3 – Sabe-se que a separação do ouro é feita por aquecimento, isso é possível por que

a) O ouro é mais volátil que o mercúrio.


b) O ouro é mais denso que o mercúrio.
c) O ponto de ebulição do mercúrio é maior que o do ouro.
d) O mercúrio funde a uma temperatura menor que o do ouro.
e) O ouro dissolve-se no mercúrio.

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Apêndice B – Provas dos capítulos

QUESTÃO 4 – Qual o nome da separação realizada no item anterior?

a) Destilação fracionada.
b) Destilação simples.
c) Peneiração.
d) Decantação.
e) Separação magnética.

QUESTÃO 5 – UFES – Na perfuração de uma jazida petrolífera, a pressão dos gases faz com que o
petróleo seja jorrado pra fora. Ao reduzir-se a pressão, o petróleo bruto para de jorrar e tem que ser
bombardeado. Devido as impurezas que o petróleo bruto contém, ele é submetido a dois processos
mecânicos de purificação antes do refino: separa-lo da água salgada (lembrando que água e petróleo é
uma mistura heterogênea) e separa-lo de impurezas sólidas, como argila e areia. Esses processos
mecânicos de separação são respectivamente:

a) Decantação e filtração.
b) Decantação e destilação fracionada.
c) Filtração e destilação fracionada.
d) Filtração e decantação.
e) Destilação fracionada e decantação.

QUESTÃO 6 – O gráfico abaixo relaciona a temperatura de fusão com o raio atômico de alguns
elementos.

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Apêndice B – Provas dos capítulos

Pode se dizer que os elementos que possuem dois estados físicos a uma temperatura próxima de 3500°C
são:

a) Si e V
b) W e Ne
c) CeW
d) Th e Si
e) Si e C

QUESTÃO 7 – A figura abaixo nos mostra um aparelho usado em algumas indústrias que são
conhecidos como “ciclones”.

O principio de funcionamento desse aparelho acontece da seguinte forma: O material particulado entra
em uma torre que possui um formato espiral e esse material sofre um contra ataque de gases quente que
vem no sentido contrário. Esse material que antes estava em suspensão chega ao fim da torre totalmente
liquido, devido as trocas de calores que ocorre durante essa etapa de produção.

Qual é o nome da mudança de estado físico mencionada no texto?

a) Sublimação.
b) Liquefação.
c) Fusão.
d) Vaporização.
e) Solidificação.

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Apêndice B – Provas dos capítulos

QUESTÃO 8 – Na figura abaixo o estado inicial do experimento é representado em I. Com o passar do


tempo foi realizado a situação II. Marque a alternativa que ilustra corretamente o comportamento final da
energia cinética (Ecf) quando em comparação com a energia cinética inicial (Eci). Considere que não
houve alteração de temperatura.

(I) (II)

a) Ecf > Eci


b) Ecf = Eci
c) Ecf < Eci
d) Ecf ≈ Eci
e) Nenhuma das anteriores

QUESTÃO 9 – O gráfico abaixo demonstra o comportamento da água entre – 8°C e 8°C. Qual deverá
ser o estado físico em B?

°C

tempo

-8

a) Líquido
b) Sólido
c) Gasoso
d) Gasoso e Liquido
e) Liquido e Sólido

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Apêndice B – Provas dos capítulos

QUESTÃO 10 – O que é densidade?

a) Uma propriedade molecular


b) Uma propriedade do elemento
c) Uma propriedade da matéria especifica
d) Uma propriedade do elétron
e) Uma propriedade do átomo

QUESTÃO BÔNUS:

A QUESTÃO BÔNUS DEVERÁ SER ENTREGUE EM FOLHA SEPARADA O QUAL DEVERÁ


TER NOME E TURMA ASSINADOS.

Um técnico em química dispõe se de três líquidos desconhecidos o qual ele deu o nome de A, B e C. O
liquido A tinha aspecto avermelhado e os líquidos B e C eram incolores. Ao misturar eles percebeu que os
líquidos A e C formavam uma mistura heterogênea e os líquidos A e B e B e C uma mistura homogênea.
Dispondo-se desses dados indique PASSO a PASSO de como ele deveria proceder para separar os três
líquidos um do outro. Indique o nome dos líquidos A, B e C de acordo com os dados fornecidos abaixo.
Justifique sua resposta.

Dados:

LIQUIDO DENSIDADE UTILIZAÇÃO MAIS EBULIÇÃO


COMUM
A 0,7 g/mL Combustível de carro ----
B 0,8g/mL Produto de limpeza 78°C
C 1,0g/mL Diversos 100°C

Prova – Capítulos 2 e 3

QUESTÕES FECHADAS
MARQUE APENAS UMA ALTERNATIVA

4 5 6 7 8 9 10
A
B
C
D

PARTE A – QUESTÕES ABERTAS / PARTE B – QUESTÕES FECHADAS

Página 237

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Apêndice B – Provas dos capítulos

Questão 1 – O gráfico abaixo relaciona o número atômico (eixo x) de alguns elementos com a sua devida
energia de ionização (eixo y). Explique o comportamento do gráfico o relacionando com o raio atômico.

Questão 2 – Vários micronutrientes são essenciais para o bom funcionamento do organismo no corpo
humano. Entre alguns desses micronutrientes citados estão o Cr 3+ e o Zn. Em contra partida o elemento
cromo no seu estado Cr6+ é tóxico e cancerígeno. Quanto a esses íons:

a) Faça a distribuição eletrônica do Cr3+.

b) Faça a distribuição eletrônica do Cr6+.

Questão 3 – Explique de uma maneira simples a diferença entre os átomos de Rutherford e Bohr.

Questão 4 – Quatro elementos genéricos chamados simultaneamente de A, B, C e D são conhecidos


apenas com as informações fornecidas no quadro abaixo:

ELEMENTO PERÍODO
A 1°
B 2°
C 3°
D 4°

Dentre os elementos citados entre A, B, C e D aquele que deverá possuir a maior energia de ionização no
seu elétron mais externo é:

a) V
b) Cl
c) H
d) N

Questão 5 – Considerando um elemento X (Z = 17) e Y (Z = 12) eles são respectivamente:

a) X é um metal e Y um ametal
b) X e Y são metais
c) X é ametal e Y metal
d) X e Y são ametais

Página 238

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Apêndice B – Provas dos capítulos

Questão 6 – Qual espécie possui a configuração eletrônica 1s2 2s2 2p8 3s2 3p6 4s1:

a) Na
b) K
c) Li
d) H
14
Questão 7 – O carbono 14 é um isótopo radioativo do carbono, representado como C6. Quanto ao
número de prótons e nêutrons do carbono 14 são respectivamente:

a) 6 e 14
b) 14 e 6
c) 8e6
d) 6e8

Questão 8 – Cátions são espécies químicas:

a) Que ganham elétrons


b) Que compartilham elétrons
c) Que perde elétrons
d) Neutra

Questão 9 – O elemento Gálio possui qual configuração eletrônica?

a) [Kr]4d105s1
b) [Ar]3d104s24p1
c) [He]2s22p6
d) [Ar]3d14s2

Questão 10 – Qual modelo atômico descreve a existência de orbitais atômicos?

a) Atual
b) Bohr
c) Dalton
d) Rutherford

QUESTÃO BÔNUS:

(ENTREGAR A QUESTÃO BÔNUS EM FOLHA SEPARADA. LEMBRE-SE DE ASSINAR NOME E


TURMA).

Explique o que é Nó em um átomo e qual a função de onda o representa. Faça um desenho no plano
cartesiano que ilustra o formato dos orbitais no subnível S e P. Faça para o subnível P, todas as
combinações possíveis. Indique no seu desenho qual é o Nó.

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Apêndice B – Provas dos capítulos

Prova – Capítulos 5, 6 e 7

PARTE A - QUESTÕES ABERTAS


Questão 1 – O gráfico abaixo demonstra qualitativamente a ligação para a formação de uma molécula de
hidrogênio (H2).

Explique o significado dos pontos 1, 2, 3 e 4. Em qual desses pontos ocorrera a formação da molécula de
H2? Justifique sua resposta.

Questão 2 – As figuras a seguir representa cada uma das ligações químicas que estudamos ao longo do
capítulo 5. Indique o nome das ligações que as figuras I, II e III respectivamente representam.

I II III

FIGURA I

FIGURA II

FIGURA III

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Apêndice B – Provas dos capítulos

Questão 3 – Complete a tabela abaixo de acordo com seus conhecimentos de funções inorgânicas.

NOME DA FUNÇÃO CARACTERÍSTICA EXEMPLO DO COTIDIANO


TEM SABOR AZEDO SUCO DE LIMÃO

BASE OU HIDRÓXIDOS SUCO DE CAJÚ


É USADO NA COZINHA
COMPOSTO BINÁRIO QUE CONTÉM
OXIGÊNIO

PARTE B - QUESTÕES FECHADAS


GABARITO PARA AS QUESTÕES FECHADAS

4 5 6 7 8 9 10
A
B
C
D
E --- ---

Questão 4 – (UFMG) – A curva do gráfico a seguir mostra a variação da energia potencial Ep em função
da distância entre os átomos durante a formação da molécula de H 2, a partir de dois átomos de hidrogênio,
inicialmente a uma distância infinita um do outro.

Em relação as análises obtidas da análise do gráfico indique a alternativa, FALSA.

a) A energia potencial diminui na formação da ligação química.


b) A quebra da ligação H – H consome 458 kJ de energia.
c) O comprimento da ligação H – H é 7,40x10–11m.
d) Os átomos separados por uma distância infinita se atraem mutuamente.

Página 241

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Apêndice B – Provas dos capítulos

Questão 5 – Na análise de um refrigerante do tipo cola foi encontrado fragmentos de um triácido


covalente muito solúvel em água. A representação da ionização desse ácido em água pode ser
corretamente representada na alternativa:

a) HA3(l) → H3+(aq) + A–(aq) d) H2A3(l) → 6H+(aq) + 3A2–(aq)


b) HA3(l) → 3H+(aq) + A2–(aq) e) 3H+(aq) + A2–(aq) → H2A3(l)
c) H2A3(l) → 3H+(aq) + A–(aq)

Questão 6 – A figura a seguir representa a estrutura do carbono grafite que é chamada de macromolécula
devido ao seu tamanho.

De acordo com a estrutura do carbono grafite podemos AFIRMAR quê:

a) O carbono grafite é uma molécula covalente.


b) O carbono grafite é um composto iônico.
c) É um composto metálico, pois transfere eletricidade e calor no estado sólido.
d) É um composto covalente.

Questão 7 – Marque a alternativa que apresenta dois produtos caseiros que possuam hidróxidos em sua
composição.

a) Leite de magnésia e sabão d) Bicarbonato e açúcar


b) Detergente e vinagre e) Coca-cola e água de cal
c) Sal e coalhada

Questão 8 – (UFRS – RS) – Observe a figura:

Essa figura corresponde à representação tridimensional da espécie

a) CH3+ d) PH3
b) NH4+ e) BF
+
c) H3O

Página 242

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Apêndice B – Provas dos capítulos

Questão 9 – Um óxido POLAR é formado por um elemento da família 4A da tabela periódica ligado a
outro elemento da família 6A da tabela periódica. Sabe-se que esse óxido tem uma geometria linear. De
posse desses dados marque a alternativa que indica qual é o óxido citado.

a) CO2 d) N2O
b) CO e) O3
c) F2O
Questão 10 – As figuras abaixo mostram 3 tipos de ligações que nós aprendemos durante o capítulo 5.

Dentre essas representações poderia ser representadas por:

a) Fe(s), NaCl e HCl d) NaCl, Fe e HCl


b) NaCl, HCl e Fe(s) e) HCl, Fe e NaCl
c) Fe(s), HCl e NaCl

Prova – Capítulos 8 e 9
PARTE A - QUESTÕES ABERTAS
Questão 1 – Um estudante observa atentamente a fumaça de um carro. Ele nota que ela tem uma forte
coloração preta. Sabe-se que o combustível do carro é o octano (C8H18). De posse desses dados equacione
a reação que produz a fumaça preta gerada pelo carro e faça seu balanceamento. Deixe indicado todos os
estados físicos da matéria.

Questão 2 – (UFMG) – Na produção de vinho, o dióxido de enxofre, SO 2(g), é usado como conservante, a
fim de, reagindo com o oxigênio do ar, impedir que este oxide o vinho, transformando-o em vinagre.
ESCREVA a equação química balanceada da reação do SO2(g) com o oxigênio do ar.

PARTE B - QUESTÕES FECHADAS


GABARITO PARA AS QUESTÕES FECHADAS

3 4 5 6 7
A
B
C
D

Página 243

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Apêndice B – Provas dos capítulos

Questão 3 – Todos os fenômenos abaixo evidenciam uma reação química, exceto:

a) Mudança de cor
b) Mudança de sabor
c) Formação de gás
d) Formação de um precipitado

Questão 4 – O ácido fórmico HCOOH é um ácido orgânico. Diferente dos ácidos que estudamos quando
reage com uma base o ácido orgânico produz HCOOR(aq) + H2O(l) aonde R é o metal que acompanha a
hidroxila da base. Suponha que o ácido fórmico seja colocado para reagir com hidróxido de sódio. Qual
será o produto formado junto com a água?

a) HCOO– c) HCOONa
b) HCOOOH d) H2O
Questão 5 – A reação entre H2SO4 + CaCO3 produz CaSO4 + H2O + Gás. De posse desses dados a
equação que descreve o fenômeno é:

a) H2SO4 + CaCO3 → CaSO4 + H2O + CO2


b) H2SO4 + CaCO3 → CaSO4 + H2O + CO
c) H2SO4 + CaCO3 → CaSO4 + H2O
d) H2SO4 + CaCO3 → CaSO4

Questão 6 – (UFMG) Todas as alternativas sobre os ácidos estão corretas, exceto:


a) Reagem com bases.
b) Reagem com zinco, produzindo gás hidrogênio.
c) São eletrólitos.
d) São insolúveis em água.

Questão 7 – (FGV-SP) Considere as seguintes equações químicas:

I. CH4(g) + 2O2(g)  CO2(g) + 2H2O(l)


2
II. Cd (aq) + 2OH-(aq)  Cd(OH)2(s)
2 2
III. Ba (aq )
+ SO (aq )
 BaSO4(s)

IV. H2(g) + Cl2(g)  2HCl(g)

Em quais reações os produtos podem ser separados por filtração?

a) I e II c) I e III
b) II e IV d) II e III

Página 244

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Apêndice B – Provas dos capítulos

Prova – Capítulos 10 e 11

PARTE A - QUESTÕES ABERTAS


Questão 1 – Dois cadinhos foram enumerados como A e B. No cadinho A havia etanol liquido
(CH3CH2OH) e no cadinho B havia palha de ferro (Fe) sólida. Ambos os materiais foram colocados para
sofrer uma queima em um ambiente totalmente aberto. A massa final em cada um dos cadinhos deverá ser
maior, menor ou igual à massa inicial? Justifique sua resposta.

CADINHO A Maior Igual Menor

Justificativa:

CADINHO B Maior Igual Menor

Justificativa:

* Na prova original o espaço para responder era maior.

Questão 2 – A reação de produção da amônia é descrita no fenômeno abaixo:

N2(g) + H2(g) → NH3(g)

Quando se coloca para reagir 7 mols de N2 qual a massa de amônia formada


considerando um rendimento de reação igual a 75%? Deixe seus cálculos indicados
explicitando sua linha de raciocínio. Dados: Não houve reagente em excesso.

Questão 3 – O gráfico a seguir representa uma transformação gasosa.

Das mudanças observadas no gráfico pode se dizer que as transformações de A para B são.

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Apêndice B – Provas dos capítulos

ISOTÉRMICA ISOVOLUMÉTRICA ISOBÁRICA

Justificativa:

Das mudanças observadas no gráfico pode se dizer que as transformações de B para C são.

ISOTÉRMICA ISOVOLUMÉTRICA ISOBÁRICA

Justificativa:

PARTE B - QUESTÕES FECHADAS


GABARITO PARA AS QUESTÕES FECHADAS

4 5 6 7 8
A
B
C
D
E

QUESTÃO 4 (FUVEST 2012) – Para investigar o fenômeno de oxidação do ferro, fez-se o seguinte
experimento: No fundo de cada um de dois tubos de ensaio, foi colocada uma amostra de fios de ferro,
formando uma espécie de novelo. As duas amostras de ferro tinham a mesma massa.

O primeiro tubo foi invertido e mergulhado, até certa altura, em um recipiente contendo água.
Com o passar do tempo, observou-se que a água subiu dentro do tubo, atingindo seu nível máximo após
vários dias. Nessa situação, mediu-se a diferença (x) entre os níveis da água no tubo e no recipiente. Além
disso, observou-se corrosão parcial dos fios de ferro.

O segundo tubo foi mergulhado em um recipiente contendo óleo em lugar de água. Nesse caso,
observou-se que não houve corrosão visível do ferro e o nível do óleo, dentro e fora do tubo, permaneceu
o mesmo.

Página 246

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Apêndice B – Provas dos capítulos

Sobre tal experimento, considere as seguintes afirmações:

I. Com base na variação (x) de altura da coluna de água dentro do primeiro tubo de ensaio, é
possível estimar a porcentagem de oxigênio no ar.
II. Se o experimento for repetido com massa maior de fios de ferro, a diferença entre o nível da
água no primeiro tubo e no recipiente será maior que x.
III. O segundo tubo foi mergulhado no recipiente com óleo a fim de avaliar a influência da água no
processo de corrosão.

Está CORRETO o que se afirma em

A) II, apenas. C) I e II, apenas.


B) I, II e III. D) I e III, apenas.

QUESTÃO 5 (UEMG 2010) – O modelo, a seguir, representa o estado inicial de um sistema em que
átomos de um mesmo elemento químico são representados por esferas de mesma cor, e átomos de
elementos químicos distintos são representados por esferas de cores diferentes.

Assinale a alternativa que corresponde ao modelo CORRETO para o sistema final, após uma reação
química envolvendo as moléculas representadas no sistema inicial, acima descrito.

Página 247

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Apêndice B – Provas dos capítulos

A) B) C) D)

QUESTÃO 6 – A reação entre H2SO4(aq) + 2NaOH(aq) → Na2SO4(aq) + 2H2O(l) é esquematizada no quadro


a seguir com valores quantitativos.

H2SO4 NaOH Na2SO4 H2O


EXPERIMENTO I 110g 80g 142g 36g
EXPERIMENTO II X 40g 71g 18g

Qual deverá ser o valor da massa X para que o experimento II esteja nas condições estequiométricas?

a) 55g d) 50g
b) 49g e) 98g
c) 110g
QUESTÃO 7 – Qual o volume de CO2(g) deverá ser produzido na CNTP na queima de 28g de etanol
(C2H6O)?

a) 27,27L d) 44,8L
b) 53,57L e) 9,87L
c) 43,5L

QUESTÃO 8 – Qual o volume de ácido sulfúrico 80% puro necessário para neutralizar 6g de NaOH 100%
puro? Dado: Densidade do ácido sulfúrico – 1,84 g/mL.

a) 2,0 mL d) 4,0 mL
b) 3,0 mL e) 5,0 mL
c) 1,0 mL

O GABARITO DAS PROVAS PODERÁ SER SOLICITADO PELO MEU E-


MAIL COM O ASSUNTO: “GABARITO DAS PROVAS LIVRO 1.1”.

Página 248

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Apêndice C
Constantes e distribuições eletrônicas
1 – Distribuição eletrônica pelo modelo quântico

 S–

 P–

 D–

 F–

Cada orbital comporta dois spim de elétrons ↑↓

2 – Constantes

1) R – Constante Universal dos gases – 0,082 atm x L / mol x K


2) Mol – 1 mol tem o valor de uma constante de Avogrado que vale 6,02x1023
3) Densidade da água: 1,0 g/mL
4) Densidade do álcool: 0,8 g/mL
5) h = Constante de Planck que tem valor de 6,63 x 10-34 J x Sc = Velocidade da
luz no vácuo 300.000.000 m/s

3 – Diagrama de Linnus Pauling

Página 249

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Apêndice D
Fórmulas e unidades de Medidas
apresentadas nesse livro

𝑚(𝑔)
D = 𝑉 (𝑚𝐿) Kg > hg > dag > g > dg > cg > mg > 𝜇g A x 10E A=P+N

1 𝑚
Ei = 𝑅𝑎 F > O > N > Cl > Br > I > S > C > P > H >>> metais ExOy n = 𝑀𝑀

HxA(l) → H+(aq) + Ax-(aq) C(OH)x(s) → Cx+(aq) + OH– (aq) CxAy → Cy+(aq) + Ax– (aq)

𝐹 𝑃𝑎 𝑃𝑏
Ex+ + O22- → E2(O2)x P=𝐴 T = t°C + 273 PV = nRT PaVa = PbVb = 𝑇𝑏
𝑇𝑎

1N/m² = 1 pascal (Pa) 1 atm = 760 mmHg = 131,3kPa 1mmHg = 1 torr


1 m³ = 1dm³ = 1000L 1dm3 = 1L 1L = 1000cm3 = 1000mL
𝑉𝑎 𝑉𝑏 𝑃𝑎𝑉𝑎 𝑃𝑏𝑉𝑏 𝑛𝐴 𝑃𝑎 𝑉𝑎 % 𝑑𝑒 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑒𝑚 𝐴
= 𝑇𝑏 = PT = PA + PB + PC + ... + Pn Xa = ∑𝑛 = 𝑃𝑇 = 𝑉𝑇 =
𝑇𝑎 𝑇𝑎 𝑇𝑏 100%

𝑃𝑀𝑀 𝑑𝐴 𝑀𝑀𝐴
D= (g/L) = 𝑀𝑀𝐵
𝑅𝑇 𝑑𝐵

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UM DEDO DE PROSA

– As pessoas me perguntam pelo facebook ou na rua. “Emerson o que mudou de 21 de


julho de 2014 até 16 de outubro de 2016”? Eu respondo: – Fiquei dois anos mais velho
(risos). Termino hoje (16 de outubro) a segunda versão do nosso livro volume 1, mas
alguns leitores devem se perguntar: “por que nosso”? Simples de responder. Esse livro
eu escrevi para vocês e também para mim. Nada vale o conhecimento se ele não puder
ser compartilhado ou passado para frente, quando “amarramos” o conhecimento ele um
dia morre. Quando fiz a versão 1.0 do LIVRO VOLUME 1 eu estava no segundo
período da minha graduação, tinha pouco conhecimento mas muitos sonhos que luto
arduamente dia pós dia para que não morram. Para essa nova versão do livro eu fui
traído por muitas pessoas que pensei que poderia confiar em me ajudar a alavancar o
projeto, mas me vi mais uma vez sozinho. Assim é a vida, confiamos, quebramos a cara,
juntamos os cacos e damos a volta por cima. Não desistam dos seus sonhos, persistam,
insistam e vençam. Acompanhe nosso trabalho também pelo YOUTUBE no canal
HELP QUÍMICA.
Abraço.
Emerson Gonçalves

1) Site do grupo do livro: livrodequimica@groups.facebook.com (Baixar


gratuitamente)
2) Canal Help Química:
https://www.youtube.com/channel/UCxszV7_osno3Nx25JOZhtEw

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UNA CHARLA CON LOS ESPAÑOLES Y
HISPANOAMERICA

Emerson ¿Cuándo tenemos la versión en español del libro del canal Help Química?
Infelizmente no sé. Estoy aprendiendo español y no escribo tan fluente cuanto hablo
para hacer para ustedes un libro del canal Help Química, pero tengo muchas esperanzas
de hacer muy breve. Amigos de España y Hispanoamérica vengo para una charla con
ustedes porque en mi canal tengo recibido muchas visitas de esto países y soy muy
contento porque vosotros tienen me dado audiencia. Cuando mi canal Help Química
llego no imaginaba que teníamos eso afecto del pueblo español y hispano américa por
eso vengo también llevar para usted mi afecto. El libro de química es para el canal help
química y tenemos solamente en portugués pero creo que con el canal, más el libro
también tenemos chicos y chicas muy más aprobados en las escuelas. ¡Vaya! Llego al
fin. Todavía no creo que estoy hablando para un mundo muy completo de gente.
¡Muchas gracias!
Emerson Gonçalves

1) Sitio del grupo del libro: livrodequimica@groups.facebook.com (Descargar


gratuitamente)
2) Canal Help Química:
https://www.youtube.com/channel/UCxszV7_osno3Nx25JOZhtEw

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BIBLIOGRÁFIA

GOLGHER, Marcos – Segurança em laboratório – CRQ – MG – Belo Horizonte,


2008 – [2° edição].

MAZZINI, Ana Luiza Dolabela de Amorim – Dicionário Educativo de termos


ambientais – Belo Horizonte – 2008 – [4° Edição]

MACHADO, Andréa Horta e MORTIMER, Eduardo Fleury – Química – Volume 1 –


Ed. Scipione – São Paulo, 2013 – [2° edição]

MACHADO, Andréa Horta – Aula de Química discurso e conhecimento – Ed. Unijul


– Campinas, 2014.

MORTIMER, Eduardo Fleury – Linguagem e formação de conceitos no ensino de


ciências – Ed. UFMG – Belo Horizonte, 2000 – [1° edição]

PERUZZO, Francisco Maragaia e CANTO, Eduardo Leite do – Química na


abordagem do cotidiano – Volume 1 – Ed. Moderna – São Paulo, 2003 – [3° edição].

USBERDO e SALVADOR, Química – Volume único. Ed. Saraiva – [7° edição]

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