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Cinco coisas que você precisa saber sobre o Termo de

Confissão de Dívida
Postado às 09:12h em Gerir uma empresa por Juridoc 0 Comments 2 Likes

O Termo de Confissão e Renegociação de Dívida tem se tornado cada vez mais um instrumento
juridicamente eficaz e seguro para o credor em uma negociação.

O que é um Termo de Confissão e Renegociação de


Dívida?
O Termo de Confissão e Renegociação de Dívida é um instrumento célere em assegurar seus direitos.
Principalmente quando ocorre a quebra do acordo firmado, visto que consiste em um título de execução
extrajudicial.

Dada à imprevisibilidade das relações comerciais este documento é uma ferramenta de grande valia para as
empresas.

Independente do porte, sejam elas pequenas ou médias, todo o tipo de negócio pode se beneficiar ou se
proteger com esse documento.

Por isso, listamos neste artigo cinco particularidades do Termo de Confissão de Dívidas.

1 – A proteção legal de um Termo de Confissão de


Dívida
O Termo de Confissão e Renegociação de Dívida é um contrato firmado entre duas ou mais partes que
oferece ao credor uma garantia legal do pagamento por parte do devedor.

Portanto, formalizar por escrito a confissão de dívida, seja por meio de instrumento
particular ou público, é uma forma segura de estabelecer obrigações entre credor e
devedor.
Em outras palavras, este contrato é estabelecido com a intenção de obrigar o devedor a saldar determinada
dívida.

Dessa forma, é fundamental verificar os requisitos legais na constituição deste termo. Para isso, é importante
verificar o disposto no artigo 784, inciso III, do Código de Processo Civil (CPC).

2 – Os principais aspectos de um Termo de Confissão


de Dívida
No termo deve estar especificada a identificação de cada uma das partes e as respectivas
responsabilidades.

Além dos requisitos acima, o valor da dívida deverá ser escrito por extenso e também constar em forma
numérica.

Também poderá constar a forma e data em que o pagamento deverá ser efetuado, taxas de juros, entre
outras especificações.

Igualmente, para ter validade jurídica o documento deve ser datado e assinado pelas partes envolvidas e
duas testemunhas. Também recomenda-se que o contrato seja registrado no Cartório de Registro de Títulos
e Documentos.

Se for de interesse da parte credora, o termo de confissão de dívida poderá ser acompanhado de outras
garantias como a nota promissória e a duplicata.

3 – As garantias que podem ser exigidas pelo credor


O Termo de Confissão de Dívidas pode ser estabelecido com ou sem garantias. Entretanto, na maioria dos
acordos se faz necessário o credor dar uma garantia real.

Por exemplo, se o termo se tratar da liberação de um empréstimo pode-se exigir a hipoteca de um imóvel.
Assim como é possível alienar um veículo para liberar um financiamento.

Em síntese, as principais garantias exigidas costumam ser as de fiador, hipoteca de bem imóvel, penhor de
bem imóvel e caução.

4 – O termo como um título extrajudicial


O Termo de Confissão de Dívidas é considerado pela jurisprudência um título extrajudicial a partir do
momento de sua assinatura.

Como já mencionado, este acordo por escrito dá ao credor o direito de obrigar o devedor a cumprir com a
sua obrigação.
Esse fundamento legal está vinculado ao fato de ser um documento particular assinado pelo devedor e por
duas testemunhas.

Logo, com o não cumprimento da parte devedora nasce o direito do credor de executar a dívida
judicialmente.

No mais, a renegociação de dívida é um contrato que obedece a todas as normas gerais que regem os
contratos que estão no Código Civil.

5 – As vantagens de utilizar um termo de confissão de


dívida
Muitas empresas acabam entrando em litígio com os devedores, depois de enviar inúmeras cartas de
cobranças sem ter retorno.

Então, o processo para receber uma dívida acaba sendo dispendioso tanto no que se refere a tempo quanto
na questão de custos.

Neste contexto, sem dúvida, a confissão de dívida feita por instrumento particular é o
meio mais eficaz para conferir segurança jurídica ao credor.

Além disso, o termo de confissão de dívida permite especificar todas as cláusulas do acordo firmado por
escrito. Dessa forma, evita que a parte devedora negue suas obrigações.

E, claro, em caso de descumprimento, a empresa pode entrar com uma ação judicial. Procedimento que terá
o propósito de exigir que o acordo seja executado conforme os termos acordados.

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