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META
OBJETIVOS
Após o estudo do conteúdo desta aula, você deverá ser capaz de:
INTRODUÇÃO
O CONCEITO DE FAMÍLIA
Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bundesarchiv_Bild_183-1986-
0415-014,_Berlin,_Familienszene.jpg
Senft, Gabriele
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bundesarchiv_Bild_194-0078-
15A,_Holtwick,_Kinderreiche_Familie.jpg
Lachmann, Hans
BOXE DE CURIOSIDADE
OS SISTEMAS DE PARENTESCO
Foi Lewis Henry Morgan (Cf. Bonte e Izard: 2004) quem primeiro se
dedicou a tal questão, em um livro intitulado Systems of Consanguinity and
Affinity of the Human Family (Sistemas de Consanguinidade e Afinidade da
Família Humana), publicado no ano de 1871. O que se estabelecia então eram
dois sistemas principais de terminologias. O primeiro foi chamado de sistema
descritivo e dizia respeito aos casos em que os títulos de parentesco
fundavam-se sobre uma combinação de um pequeno número de termos
simples. O sistema classificatório, por sua vez, repartia os parentes
consanguíneos em classes de sujeitos que recebiam a mesma nomenclatura,
ou seja, que eram tratados pelos mesmos termos. Nesse sistema, no caso
estudado por Morgan entre os Iroqueses, o irmão do pai e o pai eram
designados pelo mesmo termo, ao passo que o irmão da mãe recebia uma
outra designação. As pessoas, desse modo, eram repartidas em grupos de
acordo com sua posição na estrutura de parentesco.
Fonte:
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Lewis_henry_morgan.jpg
Essa distinção estabelecida por Morgan não demorou muito tempo para
ser descartada, assim como as visões evolucionistas desse autor sobre o
desenvolvimento da família na humanidade. O motivo do abandono desses
sistemas terminológicos, divididos entre descritivos e classificatórios, foi que
logo se percebeu que, em última instância, todos os sistemas são, na verdade,
classificatórios. Os esforços passam a ser direcionados então na busca de
identificação dos critérios utilizados na elaboração de classes terminológicas e
no entendimento da função desempenhada pelo parentesco nas sociedades
tribais.
CONCLUSÃO
Atualmente, o parentesco e a afinidade, enquanto tópicos ou títulos de
pesquisas sócio-antropológicas, cederam lugar a termos como “emoção”,
“afetividade”, “valores”, “conjugalidades” etc. A ênfase não é mais colocada na
manutenção da ordem nem nos sistemas estruturais de pensamento e
classificação, mas sim nos aspectos de conflito e ambiguidade do fluxo da vida
cotidiana.
RESUMO
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