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2017-

2020
Projeto Político Pedagógico

Colégio Estadual da
Cachoeira - Bahia Cachoeira
2017
Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO – 21

COLÉGIO ESTADUAL DA CACHOEIRA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2017 - 2020

2017

Colégio Estadual da Cachoeira


Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
Sumário

1 APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... 5
2 IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................................... 6
3 ASPECTOS HISTÓRICOS ............................................................................................... 7
4 JUSTIFICATIVA............................................................................................................. 8
5 VISÃO, MISSÃO E VALORES DA ESCOLA ............................................................... 10
6 OBJETIVOS E METAS ................................................................................................... 11
7 Metas ...............................................................................................................................13
8 PRINCÍPIOS EDUCATIVOS ......................................................................................... 14
9 PRESSUPOSTOS EDUCACIONAIS - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .......................15
10 ORGANIZAÇÃO ESCOLAR .....................................................................................28
11 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL .......................................................................... 37
11.1 Constituição da Equipe Gestora e Pedagógica – organograma..................... 37
11.2 Caracterização ....................................................................................... 37
11.3 Quadro de professores ............................................................................ 41
11.4 Quadro de Funcionários.......................................................................... 43
12 ESTRUTURA FÍSICA ................................................................................................ 45
13 PROPOSTA CURRICULAR ..................................................................................... 46
HISTÓRIA – UNIDADES TEMÁTICAS, OBJETOS DE CONHECIMENTO E
HABILIDADES .................................................................................................................... 137
História 6º Ano ...................................................................................................................... 137
Habilidades - História: tempo, espaço e formas de registros....................................................138
História 7º Ano ..................................................................................................................... 139
Habilidades – O mundo moderno e a conexão entre sociedades africanas, americanas e
europeias .............................................................................................................................. 139
Habilidades – Humanismos, Renascimentos e o Novo Mundo .............................................. 139
Habilidades - A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano ............. 140
Habilidades - Lógicas comerciais e mercantis da modernidade .............................................. 140
História 8º Ano ..................................................................................................................... 140
Habilidades – O mundo contemporâneo: o Antigo Regime em crise ....................................... 141
Habilidades - Os processos de independência nas Américas ................................................... 141
Habilidades – O Brasil no século XIX ................................................................................... 142
Habilidades - Configurações do mundo no século XIX .......................................................... 142

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Projeto Político Pedagógico
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2020
PLANO DE ATIVIDADES .................................................................................................. 154
13.1 PRIORIDADES .................................................................................. 154
13.2 OBJETIVOS ....................................................................................... 154
13.3 METAS .............................................................................................. 154
13.4 PREVISÃO E PROVISÃO DE RECURSOS .......................................... 155
13.5 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO ............................................. 155
14 IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO..................................................................... 156
15 BASES LEGAIS ........................................................................................................ 157
16 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 160
17 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 161

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Projeto Político Pedagógico
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1 APRESENTAÇÃO

"A esperança não é para amanhã. A esperança é este


instante. Precisa-se dar outro nome a certo tipo de
esperança, porque esta palavra significa, sobretudo
espera. E a esperança é já."
Clarice Lispector

Escolhemos este pensamento de Clarice Lispector, no sentido de dar a


verdadeira dimensão que pretendemos ao assunto: a dimensão de esperança e ao mesmo
tempo de imediatismo necessário. Esperança de que a questão do Projeto Político
Pedagógico possa verdadeiramente ser assumido por nós e imediatismo necessário no
sentido de que possamos assumir nossos papéis de forma plena, comprometida e
imediata.

Desde a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB),


em 1996, toda escola precisa ter um Projeto Político Pedagógico (o PPP, ou
simplesmente, projeto pedagógico). Esta é a versão 2017 do nosso Projeto Político
Pedagógico. A sua primeira edição foi feita em 2000, passando pela primeira revisão em
2004, teve a segunda revisão no ano de 2009, sua terceira revisão em 2012 e chega a sua
quarta revisão em 2014. Nos anos de 2015 e 2016, revisamos os objetivos e metas da
escola. Ao longo do período, procuramos a devida interlocução com colegas visto que
entendemos que o PPP atual é construído coletivamente e isso nos confere autonomia
no direcionar de nossas ações. Consultas a documentos oficiais propostas e debates, que
serão referenciados ao longo da proposta, constituíram as fontes primárias para a
formulação deste PPP.

A esperança é já!

Que possamos assumir essa esperança de concretizar esse sonho de construção


coletiva.

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2 IDENTIFICAÇÃO

Nome da Escola COLÉGIO ESTADUAL DA CACHOEIRA –


CEC
Códigos da Unidade Escolar
SEC / BA: 1133715
INEP: 29162610
Atos Legais
Ato de Criação : Decreto 15.837, Diário Oficial de
29/08/1954.
Autorizado pela Resolução n° 359 D. O. 06/07/1977
Jurisdição
NTE 21 – Santo Antônio de Jesus
Endereço Praça Ariston Mascarenhas, s/n, Pitanga.
Cachoeira Bahia. CEP 44300-000

Oferta de Ensino A Escola oferece cursos de Ensino Fundamental (anos


finais – 6° ao 9° ), Ensino Médio e Ensino
Profissionalizante Integrado ao Ensino Médio ( Eixo de
Hospitalidade e Lazer e Gestão e Negócios).
Turnos de funcionamento Matutino e vespertino.

Quantitativo de Estudantes 942

Quantitativo de Professores 40

Quantitativo de Funcionários 20

Quantitativo de gestores 01 Diretor Geral


02 Vices – Diretoras (mat/ vesp)
01 Secretária
Quantitativo de articuladores 01 Coordenadora Pedagógica
03 Articuladores de Área

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3 ASPECTOS HISTÓRICOS

Idealizada em 1928, pelo educador e Diretor Geral da Instrução Pública da Bahia,


Professor Anísio Teixeira, a Escola Primária Superior de Cachoeira, nasce sob a égide do
Escolanovismo com ideias de tornar-se uma escola democrática, isto é, uma escola que pensa
que a educação é o exclusivo elemento verdadeiramente eficaz para a construção de uma
sociedade democrática. Nesta época, funcionava Á Rua 13 de Maio, Nº 13. Prédio em que hoje
funciona o Museu Hansen Bahia e Cursos de Pós-Graduação da UFRB.
Um fato curioso e interessante de nossa história: ao longo do tempo, várias foram as
denominações que recebemos: Escola Profissional da Cachoeira, Escola Industrial da Cachoeira,
Sociedade Cooperativa Ginásio da Cachoeira Ltda, Curso Pedagógico e Ginásio da Cachoeira,
Ginásio da Cachoeira e finalmente, Colégio Estadual da Cachoeira, denominação atual ou
simplesmente, CEC ou Estadual. Em nossa identidade temos impressas as marcas da história e a
identificação imediata somos o Estadual da Cachoeira.
Idealizada e fundada pelo Professor Salvador da Rocha Passos, permaneceu como Escola
Industrial até os anos iniciais da década de 40 quando passou a se chamar “Sociedade
Cooperativa Ginásio da Cachoeira”.
Em 19 de setembro de 1954, o prédio atual situado na Praça Ariston Mascarenhas é
inaugurado sob o nome de “Ginásio da Cachoeira” com os cursos Ginasial e Pedagógico.
O Colégio Estadual da Cachoeira, como é atualmente denominado, ao longo de suas
atividades já ofereceu cursos como Patologia, década de 70, Administração, funcionou até 1990,
Contabilidade, até 1998, Magistério, de 1977 a 2005 e Formação Geral, que começou em 1997 e
permanece até os dias atuais. Ainda têm-se o curso Técnico em Hotelaria e Técnico em
Administração, em funcionamento na unidade escolar, na modalidade Ensino Médio Integrado
ao Ensino Médio.

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4 JUSTIFICATIVA

Este Projeto Pedagógico expressa a Proposta Educacional do COLÉGIO


ESTADUAL DA CACHOEIRA – CEC, situado à Praça Ariston Mascarenhas, s/n,
bairro Pitanga, Cachoeira /BA. Com enfoque central na melhoria da qualidade de ensino
e objetivando garantir a efetiva aprendizagem dos seus educandos, acreditamos que o
Projeto Político Pedagógico (PPP) tem a dupla dimensão de ser orientado e condutor do
presente e do futuro das ações em nossa escola.

Nos últimos cinco anos, em termos de rendimento do ensino, os dados pesquisados


nos oferecem um resultado não diferente da maioria das escolas públicas da Bahia:
baixo aproveitamento em Matemática e Língua Portuguesa, exigindo um programa
permanente de reforço e recuperação. A situação é a mesma, observada nos anos letivos
anteriores, quando, apesar de praticamente toda a programação curricular ter sido
cumprida, os resultados nos mostraram grandes deficiências nessas duas disciplinas,
tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio. Os resultados de avaliações
externas mostram a Escola, com IDEB abaixo da média de acertos das escolas de todo o
Estado – 2,0.

No Ensino Médio a Escola aparece melhor colocada, em comparação com o Ensino


Fundamental, com resultados equilibrados, sempre acompanhando o perfil das escolas
da região do Estado. Uma análise efetuada pelos professores nos mostra a dificuldade
enfrentada pelos alunos com relação ao entendimento dos enunciados das questões das
provas; esse fato redundou, certamente, na diminuição da chance de acertos na
resolução das questões colocadas, provocando um desvio na certitude dos resultados em
avaliações como ENEM e Prova Brasil.

Um dos desafios do CEC na atualidade é vencer a questão da defasagem idade /


série. Existem ainda alunos com idade superior ao esperado à série, acima de 70% (PDE
2011) e de aprendizagem, visto que a média alcançada pelos alunos em avaliações
internas é de 5,5 e no IDEB 2013: 2.0, bem abaixo da média nacional. Então, no
cotidiano é preciso compreender as razões e as causas da defasagem, das baixas médias
e reprovações que interferem no sucesso escolar, buscando transformar o
acompanhamento em medidas efetivas de combate à evasão, distorção idade/série e a
reprovação, bem como, aproximar escola e comunidade, desenvolver projetos de

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parceria e integração CEC e o entorno e a comunidade escolar e local, promovendo o
protagonismo juvenil.

A preocupação central deste Projeto é construir elementos de aperfeiçoamento das


práticas pedagógicas, melhoria dos indicadores educacionais e do desempenho global
desta escola. Vale notar que este PPP enseja garantir o cumprimento da nossa missão,
qual seja:

Assegurar um ensino de qualidade, que promova a integração com as novas


tecnologias (TIC), visando à formação do/a cidadão/ã crítico/a e responsável,
preparando-o/a para atuar de forma participativa na construção de uma
sociedade mais justa, vivenciando experiências curriculares significativas e
contextualizadas, em um ambiente educativo em que se tenha prazer de ensinar
e aprender.

Entendemos, assim, a realização desta missão como elemento chave de nossa


prática educativa e que por meio da efetivação deste Projeto iremos construindo um
CEC de qualidade e comprometido com os interesses reais e coletivos da clientela a nós
confiada e da realidade em que estamos inseridos.

De acordo com o nosso maior objetivo, a formação integral do ser humano,


temos que estar atentos às mudanças sociais e questionar sempre: qual é o nosso papel?
Em que acreditamos? Quais os nossos valores? Qual o CEC que temos? Qual o CEC
que queremos? Estas e outras inquietações nos movem na elaboração deste PPP que é
fruto da crença de que podemos, em parceria com as famílias e com a comunidade, ser a
escola de referência e padrão de qualidade no ensino público da nossa cidade.

Nesse sentido e mediante a observação e análise da nossa realidade, a partir da


reflexão coletiva, sistematizamos este PPP que cria a nossa identidade enquanto
coletivo escolar direciona nossas ações e estabelece princípios, diretrizes legais e
pedagógicas para construirmos nossa práxis.

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5 VISÃO, MISSÃO E VALORES DA ESCOLA

VISÃO

O CEC será uma instituição de ensino reconhecida pela participação ativa do


coletivo escolar no processo ensino / aprendizagem, pelas inovações pedagógicas de sua
equipe de profissionais, pelo respeito aos nossos educandos, fornecendo-lhes uma
aprendizagem significativa, interdisciplinar e contextualizada.

MISSÃO

Assegurar um ensino de qualidade, que promova a integração com as novas


tecnologias (TIC), visando à formação do/a cidadão/ã crítico/a e responsável,
preparando-o/a para atuar de forma participativa na construção de uma sociedade mais
justa, vivenciando experiências curriculares significativas e contextualizadas, em um
ambiente educativo em que se tenha prazer de ensinar e aprender.

VALORES

Constituem-se valores que nortearão a prática educativa:

• Conhecimento - acesso aos conhecimentos e sua compreensão por parte do estudante


para que este seja inclusive capaz de transformar a sociedade.

• Criatividade – incentivo e apoio à criatividade e as inovações individuais;

• Ética – prioriza-se nas relações interpessoais o respeito mútuo e à diversidade, a


solidariedade e o amor ao próximo;

• Participação – busca-se cada vez mais o envolvimento proativo de todos os sujeitos


envolvidos no processo ensino / aprendizagem;

• Transparência – procura-se manter a comunidade escolar informada das decisões a


serem tomadas;

• Referência – apresenta-se como uma escola de referência para a comunidade escolar e


local;

• Compromisso – compromete-se com a qualidade do ensino e a criatividade, levando a/a


aluno/a a conseguir êxito em estudos futuros e melhor qualidade de vida.

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6 OBJETIVOS E METAS

Objetivos Gerais:

São objetivos e fins gerais do CEC, portanto, os constantes no Artigo 3° da LDB


9394/96, que definem a educação nacional inspirada nos princípios da liberdade e nos ideais
de solidariedade humana, do pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e da orientação para o trabalho, nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;


II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o
saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos
sistemas de ensino;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extraescolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Objetivos Específicos:

Além dos objetivos gerais descritos anteriormente, este PPP considera o /a aluno/a
como ser único, histórico e capaz, dedicando especial atenção à formação integral em todos
os níveis e modalidades de ensino e visa:

 Formar o/a aluno/a para o exercício da cidadania, consciente dos seus


direitos e deveres, como meio de viver numa sociedade democrática e
atingir a sua autorrealização como pessoa;
 Conduzi-lo/a na busca de sua autonomia intelectual;
 Desenvolver o senso crítico, a capacidade de análise e o entendimento, bem
como, a sensibilidade aos avanços contínuos da comunicação, ciência e
tecnologia;
 Desenvolver o respeito pela natureza, como única forma de sobrevivência
digna do ser humano;
 Praticar os valores da ética, solidariedade e respeito mútuo nas relações
estabelecidas dentro e fora da escola;

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 Estimular o desenvolvimento da capacidade de observação e reflexão, de
criação, de julgamento, de convívio e de cooperação, de decisão e ação;
 Melhorar a qualidade de ensino com elevação dos indicadores acadêmicos e
do IDEB; e redução da repetência e do abandono;
 Aperfeiçoar a gestão da escola ampliando a participação da comunidade
escolar e local nas decisões da escola;
 Incrementar um clima organizacional de cooperação mútua, parceria e
trabalho coletivo, buscando a qualidade e a excelência dos nossos serviços.

Objetivos Estratégicos:

 Elevar o desempenho acadêmico dos alunos;


 Tornar o planejamento da escola mais participativo e democrático elevando o
desempenho acadêmico geral da escola;
 Promover a integração escola / família e comunidade.

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7 Metas

São as seguintes as metas e ações da Escola:

• Reduzir em 70% a taxa de reprovação nas séries finais do Ensino Fundamental e


disciplinas críticas: Ciências, Matemática, Português, Inglês, até o final de 2018;
• 100% do planejamento de ensino articulado entre as áreas do conhecimento até
março de 2017 com execução para o triênio 2017 / 2020;
• Estabelecer parceria entre escola e UFRB e as Faculdades Adventistas para
realização de ações conjuntas para o biênio 2017 / 2020;
• Aumentar em 40% a participação dos pais na vida escolar dos filhos e gestão da
escola até o final de 2017;
• Realizar a cada três meses atividades com o Colegiado Escolar objetivando
acompanhar as ações do PPP e do PDE e fortalecer a gestão democrática no triênio 2017 /
2020;
O cumprimento dessas metas requer o comprometimento do coletivo escolar do
CEC no tocante a:

• Diminuição dos níveis de evasão escolar;


• Diminuição do nível de alunos em dependência;
• Envolvimento e interação da comunidade, com vistas a uma participação ativa;
• Adequação da elevação da qualidade de ensino;
• Unificação de linguagens didáticas;
• Envolvimento dos docentes com as normas regimentais e disciplinares;
• Ler e interpretar em todas as áreas;
• Dominar os conteúdos básicos do programa das disciplinas;
• Desenvolvimento das habilidades dos educandos.

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8 PRINCÍPIOS EDUCATIVOS

Entende-se por Princípios o conjunto de diretrizes com as quais os agentes


educativos devem manter coerência de conduta. Por meio desses Princípios, ancorados
nos fundamentos das leis educacionais, a escola convida os educadores a uma crescente
compreensão das Diretrizes Educacionais, a fazer uma reflexão sobre sua prática
pedagógica e sobre seu agir no mundo. Os princípios, nos quais se baseia o Projeto
Pedagógico, são:

 Garantia do acesso e permanência, com sucesso, do aluno na escola;

 Gestão democrática;

 Valorização dos profissionais da educação;

 Qualidade do ensino;

 Organização e integração curricular;

 Integração com as Tecnologias da Informação e Comunicação

 Integração escola/família/comunidade;

 Autonomia;

 Respeito mútuo;

 Coletividade.

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9 PRESSUPOSTOS EDUCACIONAIS - FUNDAMENTAÇÃO


TEÓRICA

Definimos como bases pedagógicas, filosóficas e educacionais para nortear a ação


pedagógica do Colégio Estadual da Cachoeira – CEC -, os seguintes fundamentos, a
saber:

Nossa Linha Epistemológica:

Optamos pela Pedagogia Histórico Crítica. Quanto a Pedagogia Histórico-Crítica ficou


evidenciado o porquê, esta é chamada de Histórico-Critica por Saviani.

Histórico: Porque nesta perspectiva a educação também interfere sobre a sociedade,


podendo contribuir para a sua transformação.

Crítica: Por ter consciência da determinação exercida pela sociedade sobre a educação.

Aqui resumido nas seguintes bases:

• Visão de Homem – ser histórico, ativo, flexível, capaz de aprender sempre,


posicionar-se diante da vida e transformar-se a si mesmo e à realidade;

• Visão de Mundo – histórica e dialética, marcada pelas transformações sociais e


tecnológicas, pela diversidade e pluralidade;

• O/a aprendiz – é o sujeito da ação-reflexão-ação, ser único, histórico,


transformador, criativo, responsável por sua aprendizagem, capaz de aprender sempre;

• O/a professor/a – é sujeito do diálogo e pessoa que com o seu trabalho intervém
na construção do conhecimento por parte do aprendiz e com ele aprende e transforma a
realidade;

• Conteúdos de Ensino - o papel de garantir os conteúdos que permitam aos


alunos compreender e participar da sociedade de forma crítica, superando a visão de
senso comum.

• Método de Ensino – um método pedagógico que parte da prática social onde


professor e aluno se encontram igualmente inseridos, ocupando, porém, posições
distintas, condição para que travem uma relação fecunda na compreensão e
encaminhamento da solução dos problemas postos pela prática social, cabendo aos
momentos intermediários do método identificar as questões suscitadas pela prática
social (problematização), dispor os instrumentos teóricos e práticos para a sua
compreensão e solução (instrumentação) e viabilizar sua incorporação como elementos
integrantes da própria vida dos alunos (catarse).

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• Educar – ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular,
a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens

• Escola - o papel de garantir os conteúdos que permitam aos alunos compreender


e participar da sociedade de forma crítica, superando a visão de senso comum.

Fundamentos Didático-Pedagógicos:

Optamos por uma ação pedagógica baseada na construção do conhecimento


significativo, apoiados em Vygotsky; e não meramente transmissivo / responsivo com
informações e conteúdos desconectados da realidade e da vida dos estudantes.

A flexibilidade teórico-metodológica e o reconhecimento e a aceitação do


pluralismo de ideias constituem elementos essenciais na definição da política
pedagógica adotada. A ação pedagógica enfatiza procedimentos capazes de favorecer a
compreensão e o domínio dos fundamentos científicos e tecnológicos em que se
baseiam os processos produtivos da sociedade atual.

É nossa orientação preparar agentes construtores do conhecimento e não


acumuladores de informações.

O Currículo

Os conteúdos referenciais definidos para um currículo e o tratamento que a eles


deve ser dado assumem papel relevante, uma vez que é basicamente na aprendizagem e
no domínio desses conteúdos que se dá a construção e a aquisição de competências.

O Currículo da Educação Básica inclui desde os aspectos básicos, que envolvem os


fundamentos filosóficos e sociopolíticos da educação, até os marcos teóricos que a
concretizam na sala de aula, relacionando princípios e operacionalização, teoria e
prática, planejamento e ação.

Destaca-se, ainda, a obrigatoriedade de inclusão dos conteúdos referentes à História


e à Cultura Afro-Brasileira e Indígena, Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008, que
devem ser ministrados no contexto de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de
Arte, Literatura e História Brasileira; o conteúdo que trate dos direitos das crianças e
dos adolescentes, preconizados pela Lei nº 11.525, de 25 de setembro de 2007, que
acrescenta o § 5º ao Art. 32 da Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 2006; dentre

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outros temas que são desenvolvidos transversalmente por todos os componentes
curriculares.

. “Trata‐se de distinguir entre o essencial e o acidental, o principal e o secundário, o


fundamental e o acessório” na ação de selecionar conteúdos.” Diz Dermeval Saviani.
Assim, a função social da escola é a de proporcionar os meios que permitem o acesso ao
conhecimento em suas formas mais desenvolvidas e também em seus rudimentos. E que
as atividades da escola devem se constituir a partir destes elementos. Portanto, é a partir
do conhecimento elaborado, do saber sistematizado que o currículo da escola deve ser
estruturado. Destarte, reafirmamos com Saviani que o currículo é o conjunto de
atividades nucleares da escola

O currículo é compreendido como a expressão das concepções de ser humano, da


natureza, da sociedade, de conhecimento, da educação, do ensino e da aprendizagem,
das pretensões sobre a escola e seu papel social, das práticas pedagógicas e das relações
nela vividas. E, como resultado disso, a seleção intencional de conhecimentos pelos
quais devem ser socializados para toda a população, uma vez que são requisitos
fundamentais para o processo de humanização de cada individuo. Por isso, todo
currículo aponta um ser humano a ser formado e orienta um caminho de edificação
social.

Orientações metodológicas

Optamos por um método de ensino visa estimular a atividade e a iniciativa do


professor; favorecer o diálogo dos alunos entre si e com o professor, sem deixar de
valorizar o diálogo com a cultura acumulada historicamente; levar em conta os
interesses dos alunos, os ritmos de aprendizagem e o desenvolvimento psicológico, sem
perder de vista a sistematização lógica dos conhecimentos, sua ordenação e gradação
para efeitos do processo de transmissão-assimilação dos conteúdos cognitivos.

De acordo com Saviani (2007), os cinco passos para o desenvolvimento do seu


método são os seguintes:

Primeiro passo: (Prática Social), é o ponto de partida; este é comum a professor e


alunos, porém seus posicionamentos são diferenciados, pois são agentes sociais
diferentes.

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Segundo passo: (Problematização), é a identificação dos principais problemas
postos pela prática social. Trata de detectar as questões que precisam ser resolvidas no
âmbito da prática social, por conseguinte o conhecimento que é necessário dominar.

Terceiro passo: (Instrumentalização), trata-se de apropriar-se dos instrumentos


teóricos e práticos necessários ao equacionamento dos problemas detectados na prática
social. Como tais instrumentos são produzidos socialmente e preservados
historicamente, a sua apropriação pelos alunos está na dependência de sua transmissão
direta ou indireta por parte do professor.

Quarto passo: (Catarse), momento de expressão elaborada da nova forma de


entendimento da prática social a que o aluno ascendeu.

Quinto passo: (Prática Social), é o ponto de chegada, compreendida agora não


mais em termos sincréticos pelos alunos, mais sim sintéticos. Neste ponto, ao mesmo
tempo em que os alunos elevam-se ao nível sintético em que, por suposto, já se
encontrava o professor no início do processo, reduz-se à precariedade da síntese do
professor, cuja compreensão se torna mais arraigada. Essa elevação dos alunos ao nível
do professor é essencial para se compreender a especificidade da relação pedagógica. O
momento catártico é o ponto culminante do processo educativo; pois é aí que se realiza
pela mediação da análise, a passagem da Síncrese à síntese; em consequência,
manifesta-se nos alunos a capacidade de expressarem uma compreensão da prática em
termos tão elaborados quanto era a do professor no ponto de partida.

É importante compreender que não há receitas que garantam o sucesso do ensino:


existe sim a necessidade de se fazer adequadamente o planejamento das ações e
observar os instrumentos que melhor favorecem os objetivos do professor. Deste modo,
é o conhecimento cientifico, bem como o artístico e o filosófico que devem ser levado
em conta na organização do currículo, juntamente com sua vinculação às exigências
teóricas e práticas da formação dos homens.

O planejamento

O planejamento é um processo que exige organização, sistematização, previsão,


decisão e outros aspectos na pretensão de garantir a eficiência e eficácia de uma ação,
quer seja em um nível micro, quer seja no nível macro. É essencial enfatizar que o
planejamento de ensino implica, especialmente, em uma ação refletida da prática

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educativa. Em nosso dia-a-dia, sempre estamos enfrentando situações que necessitam de
planejamento. O planejamento é um elemento norteador das ações da escola e será feito
pelos Núcleos de trabalho: Direção, Coordenação, Docentes, baseados nas orientações
deste Projeto Político Pedagógico.

Nesse sentido é fundamental considerar que o planejamento é por nós considerado


como processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos,
visando ao melhor funcionamento de empresas, instituições, setores de trabalho,
organizações grupais e outras atividades humanas. Processo contínuo que direciona e
norteia as nossas ações;

Conforme aponta Lück, planejamento é o processo de estruturação e organização


da ação intencional, realizado mediante:

• Análise de informações relevantes do presente e do passado, objetivando,


principalmente, o estabelecimento de necessidades a serem atendidas;

• Estabelecimento de estados e situações futuros, desejados;

• Previsão de condições necessárias ao estabelecimento desses estados e situações;

• Escolha e determinação de uma linha de ação capaz de produzir os resultados


desejados, de forma a maximizar os meios e recursos disponíveis para alcançá-los
(2002, p. 24).

Segundo Gandin:

• Planejar é transformar a realidade numa direção escolhida.


• Planejar é organizar a própria ação (de grupo, sobretudo).
• Planejar é implantar “um processo de intervenção na realidade” (ELAP).Planejar
é agir racionalmente.
• Planejar é dar certeza e precisão à própria ação (de grupo, sobretudo).
• Planejar é explicitar os fundamentos da ação do grupo.
• Planejar é por em ação um conjunto de técnicas para racionalizar a ação.
• Planejar é realizar um conjunto orgânico de ações, proposto para aproximar uma
realidade a um ideal.
• Planejar é realizar o que é importante (essencial) e, além disso, sobreviver... Se
isso for essencial (importante) (2005, p. 19-20)
No contexto apresentado anteriormente, temos que o ato de planejar indica previsão
das ações para se chegar a um fim. É, portanto, uma ferramenta indispensável de
orientação do trabalho pedagógico.

O planejamento de ensino é que vai nortear o trabalho do professor e é sobre ele


que orientamos a seguir.

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Planejamento de Ensino

É na aula que criamos situações e processos de ensino tendo em vista a


aprendizagem dos alunos. A maneira de se planejar não deve ser mecânica, repetitiva,
pelo contrário, na realização do planejamento devem ser considerados, combinados
entre si, os seguintes aspectos:

 Considerar os alunos não como uma turma homogênea, mas a forma singular de
apreender de cada um, seu processo, suas hipóteses, suas perguntas a partir do
que já aprenderam e a partir das suas histórias;

 Considerar o que é importante e significativo para aquela turma. Ter claro aonde
se quer chegar, que recorte deve ser feito na História para escolher temáticas e
que atividades deverão ser implementadas, considerando os interesses do grupo
como um todo.

 Considerar o tempo didático, pensando no conjunto das aulas e na realidade em


que estamos inseridos;

 Considerar e Propor atividades que instiguem a curiosidade, o questionamento e


a reflexão frente aos conteúdos.

É através do planejamento que são definidos e articulados os conteúdos, objetivos e


metodologias são propostas e maneiras eficazes de avaliar são definidas. O
planejamento de ensino, portanto, é de suma importância para uma prática eficaz e
consequentemente para a concretização dessa prática, que acontece com a aprendizagem
do aluno.

Plano de aula: elementos essenciais

1. IDENTIFICAÇÃO: Unidade Escolar - Ano Letivo - Módulos, Semestre, Série


/ Ano, - Eixo Temático - Componente Curricular - Professor/a - Nº do Plano -
Quantidade de Aulas - Turma- Período - Transversalidade/ Tema Gerador.
2. HABILIDADES / Aspectos cognitivos e sócio formativos
3. CONHECIMENTOS / Conteúdos - Trata-se de um conjunto de temas ou
assuntos que são estudados durante o curso em cada disciplina. Tais assuntos
são selecionados e organizados a partir da definição dos objetivos. Neste item,
será listado todos os conteúdos de aprendizagem importantes e fundamentais
para atingir as finalidades e os objetivos da disciplina. É importante que a
escolha destes privilegie alguns aspectos como continuidade, desafios e que
sejam desenvolvidos de forma contextualizada.
4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS - A metodologia deve ser
apresentada com muita clareza evidenciando a forma como o conhecimento vai
ser trabalhado. Deve indicar os movimentos didático-pedagógicos que estarão
presentes no desenvolvimento das atividades. Esse componente do plano exige
a especificação de como o professor irá valorizar o conhecimento prévio dos

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alunos, articulando o novo conhecimento com a realidade e analisando-o em
relação ao conhecimento anterior do aluno.
5. RECURSOS NECESSÁRIOS - Previsão das necessidades. O que iremos
precisar?
6. AVALIAÇÃO – formas / critérios / instrumentos - Além das formas e
instrumento de avaliação, é necessário especificar os critérios que serão
utilizados, os quais devem estar totalmente relacionados com a finalidade da
atividade, com os objetivos e com os critérios estabelecidos previamente sobre
a construção do conhecimento. A avaliação da aprendizagem é um momento
privilegiado de estudo e não um acerto de contas.
7. REFERÊNCIAS - Listar as referências: livros, textos, sites, filmes...
8. OBSERVAÇÃO

A Avaliação da aprendizagem

Instrução Normativa nº 002/2016 - Orienta as unidades escolares da rede estadual


de ensino da Bahia, na aplicação dos procedimentos de avaliação, para o cumprimento
das diretrizes dispostas na Portaria de nº 6562/2016 e na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação - LDB (9.394/96).

1. Concepção

Com base no Art. 2° da Portaria 6562/2016, que traz as dimensões da


avaliação, compreende-se:

I) A dimensão qualitativa como processual, emancipatória, contínua e


investigativa. Processual, por acompanhar todo o desenvolvimento das
aprendizagens durante a trajetória escolar do (a) estudante; emancipatória,
por fortalecer o desenvolvimento da autonomia do (a) estudante sobre a sua
aprendizagem e a consciência sobre os conhecimentos construídos e por
construir; contínua, por acontecer durante todo o processo de ensino e da
aprendizagem; investigativa por identificar as aprendizagens construídas
pelos (as) estudantes e aquelas por construir;
II) A dimensão quantitativa mensura as aprendizagens construídas pelos (as)
estudantes, traduzidas por notas e/ou conceitos.

2. Instrumentos e registro de avaliação

Nessa concepção de avaliação, recomenda-se a utilização de


instrumentos diversos como trabalho individual ou em grupo, seminário, debate,
observação, teste, prova, estudo dirigido, pesquisa, entre outros. O registro dos
resultados da aplicação dos instrumentos de avaliação supracitados deve ser
realizado por meio de portfólios, pareceres descritivos, relatórios individuais ou
coletivos, notas/conceitos, entre outros, considerando a opção do professor,
realizada durante o planejamento, em conformidade com o que traz o Projeto

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Político Pedagógico. O registro dos resultados das avaliações deve ser realizado
utilizando notas/conceitos em diário de classe no sistema eletrônico da Rede
Estadual de Ensino e, posteriormente, no histórico escolar, a fim de que sejam
asseguradas a regularidade e a autenticidade da vida escolar do (a) estudante.

3. Segunda Chamada

A segunda chamada deve ser assegurada aos (as) estudantes que, por
motivos devidamente justificáveis e comprovados, não realizaram alguma atividade
de avaliação, conforme Art.54, da Portaria Nº 5.872, de 15 de Julho de 2011 que
aprova Regimento Escolar das Unidades Escolares integrantes do Sistema Público
Estadual de Ensino e dá outras providências, desde que a solicitação seja feita no
prazo de até 48h (quarenta e oito horas), após a realização da atividade de
avaliação.

4. Atividades avaliativas

As três atividades avaliativas em cada unidade letiva, definidas no Art. 3º da


Portaria 6562/2016 devem ser realizadas da seguinte forma: I - no primeiro
momento avaliativo do componente curricular, o (a) professor (a) deverá utilizar
instrumentos diversificados e definir o valor de cada um deles, gerando a NOTA 1,
resultante do somatório dos valores obtidos pelos (as) estudantes em cada
instrumento; II - no segundo momento avaliativo do componente curricular, o (a)
professor (a) deverá utilizar instrumentos diversificados e definir o valor de cada
um deles, gerando a NOTA 2, resultante do somatório dos valores obtidos pelos
(as) estudantes em cada instrumento; III - no terceiro momento avaliativo do
componente curricular, o (a) professor (a) deverá utilizar instrumentos
diversificados e definir o valor de cada um deles, gerando a NOTA 3, resultante do
somatório dos valores obtidos pelo (a) estudante em cada instrumento. O valor
resultante do somatório das notas das avaliações realizadas durante os momentos I,
II, III e/ou outros irá gerar a nota final da unidade letiva, que deve totalizar 10
pontos, sendo que para efeito de aprovação o (a) estudante deve alcançar, no
mínimo, 50%. Sendo, portanto, definida a média 5,0 para os estudantes da rede
estadual de ensino da Bahia. Em cada um desses momentos avaliativos, o (a)
professor (a) deverá verificar se as aprendizagens trabalhadas com os (as)
estudantes foram construídas, considerando as dimensões qualitativa e quantitativa.
Caso seja identificado que as aprendizagens não foram satisfatoriamente
construídas, devem ser realizadas novas estratégias didáticas, com vistas à
consolidação das aprendizagens dos (as) estudantes. Essas serão traduzidas em
notas/conceitos durante o processo denominado recuperação paralela das
aprendizagens.

5. Recuperação Paralela

A recuperação paralela deve ser planejada pelo (a) professor (a), utilizando
a autonomia que lhe compete, após as atividades avaliativas previstas nas unidades

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letivas, sendo realizada durante todo o processo, garantindo a recuperação dos
conhecimentos não consolidados pelos (as) estudantes e fortalecendo a
compreensão dos (as) estudantes que já consolidaram os conhecimentos previstos
em cada período.

5.1. A recuperação paralela tem como objetivos:

I - oferecer outras oportunidades de aprendizagens com ações que contribuam


para que as dificuldades diagnosticadas possam ser superadas;

II - promover processualmente, na unidade letiva, atividades, estratégias


didático-pedagógicas e avaliações que visem à superação das dificuldades de
aprendizagens apresentadas no itinerário formativo do (a) estudante.

5.2. Registro

A recuperação das aprendizagens pelos (as) estudantes deve ser registrada


por meio de notas/conceitos e deve ocorrer em todas as unidades letivas,
obedecendo à concepção e as finalidades descritas no Art. 2º da Portaria 6562/2016.
A nota alcançada no processo da recuperação paralela deve ser registrada no diário
de classe e considerada pelo (a) professor (a) para garantir a regularização da vida
escolar dos (as) estudantes no registro final da unidade letiva, no sistema eletrônico
de registro da rede estadual de ensino da Bahia. Como afirma o Art. 5º da
Portaria6562/2016, a avaliação da aprendizagem bem como os estudos da
recuperação paralela deve ser desenvolvida em todos os componentes curriculares
da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada, considerando o currículo, as
etapas e modalidades da Educação Básica.

6. Avaliação para a educação integral e para as modalidades da Educação


Básica

Na avaliação dos (as) estudantes da Educação de Tempo Integral e nas


modalidades de Educação Especial, Educação Indígena, Educação do Campo,
Educação Quilombola, Educação de Jovens e Adultos (EJA), aplica-se a concepção
de avaliação apresentada nesta Portaria, respeitando-se cada especificidade.

7. Avaliação do componente curricular Ensino Religioso

Os (as) estudantes que frequentam as aulas do componente curricular Ensino


Religioso devem ser avaliados considerando os aspectos qualitativos descritos nesta
instrução normativa, dispensado os registros de notas/ conceitos.

8. A recuperação final dos estudos

Todos (as) os (as) estudantes que não obtiveram, ao longo do ano letivo, a
pontuação mínima de 15 (quinze pontos) para progressão na sua escolaridade, terão o
direito às atividades avaliativas finais de recuperação. Aqueles, que por motivos
devidamente justificáveis e comprovados, não realizaram as atividades avaliativas de

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recuperação final, deverão solicitar a segunda chamada no prazo de até 48h (quarenta e
oito horas).

8.1. Registros

A nota/conceito obtida pelos (as) estudantes com a realização da recuperação


final deve ser registrada em diário de classe, sistema eletrônico e, posteriormente, no
histórico escolar, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e a autenticidade da
vida escolar do (a) estudante.

9. Progressão

O Art. 10º da Portaria 6562/2016 orienta que a progressão do (a) estudante para
a série/ano seguinte está sujeita à aprovação nos componentes curriculares, assim como
a frequência de no mínimo 75% da carga horária prevista para o ano letivo, conforme
orienta o artigo 24, inciso VI da LDB/1996.

9.1. Oferta da Progressão Parcial

Aos (as) estudantes que não obtiverem, no final do ano letivo, a progressão plena
em até três componentes curriculares será assegurada a progressão parcial, no ano
subsequente. Para o processo de avaliação nas classes de Progressão Parcial aplica-se a
concepção apresentada na Portaria 6562/2016. Esta oferta dar-se-á de 2 formas,
dependendo das condições de atendimento da unidade escolar e sempre no turno oposto
ao de matrícula do (a) estudante:

9.1.1. Progressão Parcial em Classes Regulares

I) nas unidades escolares que ofertarem a série/ano, no turno oposto, será garantida
a matrícula do (a) estudante nas referidas classes para cursar os componentes
curriculares em dependência.

9.1.2. Progressão Parcial em Classes Especiais

I) nas unidades escolares que apresentarem demanda e possibilidade de


atendimento da oferta dos componentes curriculares para a dependência, mediante
autorização da Superintendência de Políticas para Educação Básica, por meio das
Coordenações de Ensino Fundamental e Médio e do Núcleo Regional de Educação;

II) nas unidades escolares polos, destinadas a atender estudantes oriundos de outras
unidades escolares que não puderam ser atendidos nas suas escolas de origem.

9.1.2.1 Organização da oferta da Progressão Parcial em Classes Especiais:

I) Número mínimo de 15 (quinze) e no máximo de 35 (trinta e cinco) estudantes


para composição das classes;

II) A formação das classes com estudantes em dependência nos componentes


curriculares que compõem a Base Nacional Comum, serão constituídas pelos

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respectivos componentes quando houver demanda conforme descrito no item I deste
tópico ou, por área do conhecimento, quando o quantitativo de estudante for menor que
o estipulado. Na Parte Diversificada, as classes serão organizadas por eixos a partir da
proximidade dos componentes com as áreas do conhecimento;

III) O trabalho pedagógico deverá ser desenvolvido em dois módulos, com duração
de uma unidade letiva cada um deles;

IV) A carga horária deverá respeitar o tempo de cada componente curricular,


conforme a matriz curricular em vigor e a estrutura da oferta da progressão parcial em
classes especiais.

9.2. A avaliação

A avaliação dos (as) estudantes que estiverem cursando a Progressão Parcial,


deve seguir os procedimentos avaliativos descritos pela Portaria de Avaliação
6562/2016 e por essa instrução, para todas as unidades escolares da rede estadual, a
exceção dos itens 5 e 7, que tratam da recuperação paralela e recuperação final.

9.3. Continuidade de estudo e Certificação

I) O (a) estudante concluinte do Ensino Fundamental, tendo dependências a


cumprir, não poderá ingressar no Ensino Médio até que os componentes curriculares em
dependência sejam cumpridos. A matrícula no Ensino Médio somente se dará após a
conclusão e aprovação dos componentes curriculares em dependência.

II) O (a) estudante concluinte do Ensino Médio, tendo dependências a cumprir,


não receberá a certificação de conclusão até que os componentes curriculares em
dependência sejam cumpridos.

10. Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e


deliberativa em assuntos didáticos, pedagógicos e disciplinares, fundamentado no
Projeto Político Pedagógico da unidade escolar e nos marcos regulatórios vigentes.
(Portaria nº 6562/ 2016 Art. 12). Com base no Art. 12 da Portaria 6562/2016, cabe à
unidade escolar realizar o Conselho de Classe para a avaliação e os encaminhamentos
que se fizerem necessários sobre o aproveitamento individual e/ou coletivo dos (as)
estudantes.

Compete ao Conselho de Classe:

I) Emitir parecer à direção da unidade escolar e dar informações aos


responsáveis pelos(as) estudantes, acerca dos aspectos referentes ao
processo de aprendizagem dos (as) mesmos (as);
II) Opinar sobre questões disciplinares que envolvam os (as) estudantes,
considerando o Regimento Escolar 2011, Portaria N° 5.872, de 15 de Julho
de 2011;

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III) Identificar os (as) estudantes com aprendizagem não consolidada
e discutir sobre as prováveis causas desta situação e encaminhamentos para
soluções;
IV) Decidir sobre a situação escolar de cada estudante que não tenha
atingido nota satisfatória para promoção, na forma do Regimento Escolar
2011, Portaria N° 5.872, de 15 de Julho de 2011;
V) Socializar com a família as decisões do Conselho de Classe
referentes ao desempenho dos/as estudantes;
VI) Participar dos atos de classificação, reclassificação e progressão
de estudos dos (as) estudantes, conforme legislação especifica.

10.1. Realização do Conselho de Classe

Para a realização do Conselho de Classe, os (as) estudantes devem ser


observados(as) e acompanhados(as) por todos (as) os (as) professores (as) durante todo
o período letivo. A cada encontro de Conselho de Classe o (a) gestor (a) deve definir
previamente os objetivos e a pauta, convocando os representantes dos seguintes
componentes:

I) Professores (as) dos componentes curriculares de cada série/ano;


II) Um representante dos (as) estudantes de cada classe;
III) Um representante de pais ou responsáveis de cada classe;
IV) Um (a) coordenador (a) pedagógico (a);
V) Um representante da direção da unidade escolar.

Para fins de avaliação, o Conselho de Classe levará em conta os seguintes


aspectos relacionados à conduta do (a) estudante:

I) Assiduidade;
II) Conduta geral dentro e fora da sala de aula;
III) Notas obtidas nos componentes curriculares em que for aprovado;
IV) Circunstâncias diversas que tenham interferido na aprendizagem;
V) Participação e desempenho em atividades socioculturais, técnicas,
científicas.

A coordenação do Conselho de Classe deverá ser assumida pelo (a) Diretor (a),
Vice ou coordenador (a) pedagógico (a) que deverá elaborar a agenda, designar um (a)
secretário (a), abrir e dirigir os trabalhos, levantar e selecionar subsídios necessários
com informações sobre a vida escolar dos(as) estudantes para que o Conselho aconteça,
analisar e encaminhar, quando necessário, distorções ou entraves fazendo intervenções e
contribuindo para que o objetivo seja alcançado, contribuir para que o regulamento e as
ações previamente definidas sejam executadas e respeitadas e divulgar o resultado com
toda comunidade escolar e fora dela.

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O (a) Secretário (a) Escolar deverá auxiliar o (a) coordenador (a) do Conselho de
Classe e equipe técnica - pedagógica, registrando em ata as análises, definições,
pendências e sugestões bem como a(s) decisão (es) final (is).

O (a) professor (a) deverá durante a realização do Conselho de Classe


disponibilizar todas as informações necessárias para as análises, opinar sobre as
questões que demandam parecer do Conselho, participar ativamente manifestando-se
com voz e voto, indicar dificuldades de ordem administrativa, técnica e/ou pedagógica
encontrada para a operacionalização das ações propostas, apresentar propostas de
solução dos problemas identificados, indicar estudantes e/ou turmas para
acompanhamento pedagógico, solicitar a manifestação do Conselho sempre que houver
dúvida em relação ao desempenho do (s) estudante(s) contribuindo para a avaliação
global do processo de ensino e de aprendizagem.

Os (as) representantes dos (as) estudantes deverão apresentar a autoavaliação da


turma em relação ao processo de aprendizagem e apresentar de forma crítica as
dificuldades e reivindicações relativas aos aspectos pedagógicos levantados junto aos
estudantes da turma, além ouvir a avaliação realizada pelos (as) professores (as) da
turma.

Os representantes dos pais ou responsáveis deverão participar do Conselho de


Classe ouvindo e participando das discussões quando necessário, trazendo contribuições
e/ou reivindicações relativas aos aspectos pedagógicos levantados junto aos pais ou
responsáveis da turma.

Conjunto de Ações que Permeiam a Avaliação da Aprendizagem

DIAGNÓSTOCA DE
PROCESSUAL, CARÁTER
CARÁTER CUMULATIVA
CONTÍNUA EMANCIPATÓRIO
INVESTIGATIVO

Destarte, a avaliação busca investigar os avanços e dificuldades da aprendizagem,


permitindo a adoção de medias corretivas no percurso escolar, em que preponderam as
avaliações realizadas no processo de construção do conhecimento que se desenvolve de
forma participativa e democrática por meio da manifestação dos agentes envolvidos.

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10 ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

Oferecendo Ensino Fundamental (anos finais: 6° ao 9°) e Ensino Médio seriado e


também integrado à educação profissional a Escola conta com 40 professores em seu
quadro. A administração compõe-se de 01 Diretor (a) Geral, 02 Vice-diretores (um em
cada turno) 01 Secretário, 01 Coordenador pedagógico, 03 professores Articuladores de
Área ( Linguagens, Humanas e Ciências da Natureza) O CEC conta ainda com 20
Funcionários. Existem professores em processo de aposentaria. Ao pensarmos na
formação acadêmica dos docentes do CEC, temos um dado muito favorável 100% dos
professores têm nível superior o que nos dá uma perspectiva de melhoria no processo
ensino / aprendizagem.

O ENSINO FUNDAMENTAL: ANOS FINAIS

Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os estudantes se deparam com


desafios de maior complexidade, sobretudo devido à necessidade de se apropriarem das
diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas. Tendo em
vista essa maior especialização, é importante, nos vários componentes curriculares,
retomar e ressignificar as aprendizagens do Ensino Fundamental – Anos Iniciais no
contexto das diferentes áreas, visando ao aprofundamento e à ampliação de repertórios
dos estudantes.

No Ensino Fundamental – Anos Finais, a escola pode contribuir para o


delineamento do projeto de vida dos estudantes, ao estabelecer uma articulação não
somente com os anseios desses jovens em relação ao seu futuro como também com a
continuidade dos estudos, no Ensino Médio. Esse processo de reflexão sobre o que cada
jovem quer ser no futuro, e de planejamento de ações para construir esse futuro, pode
representar mais uma possibilidade de desenvolvimento pessoal e social.

Objetivos para o Ensino Fundamental

O Ensino Fundamental atende às séries/anos finais do 6° ao 9° ano com duração


mínima de quatro anos e terá como objetivo a formação do/a cidadão/ã mediante:

• Desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos


o pleno domínio da leitura, da escrita, do cálculo e da resolução de problemas;

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• O estímulo a formação de atitudes e reconhecimento de valores. O
fortalecimento dos vínculos familiares e dos laços de solidariedade respeito que se
assenta a vida social;
• A integração à comunidade, vivenciando o social. Valorização do
ambiente natural que o/a cerca;
• O desenvolvimento do interesse pela tecnologia e pelas artes; pela
preservação e expansão do patrimônio em todas as suas vertentes;
• A condenação de qualquer atitude desigual por motivo de convicção
religiosa, filosófica, política, bem como, quaisquer preconceitos de gênero e raça;
• A oportunidade do/a aluno/a experimentar o aprendizado de conteúdos
atitudinais, procedimentais e conceituais.

O ENSINO MÉDIO

Atualmente, o Ensino Médio baiano é organizado em tempos escolares no


formato de séries anuais e períodos bimestrais. A duração, para o Ensino Médio regular
é de três anos com carga horária mínima total de 2.400 (duas mil e quatrocentas) horas,
anualmente 800 (oitocentas) horas, distribuídas em, pelo menos, 200 (duzentos) dias de
efetivo trabalho escolar.

O currículo do novo ensino médio será norteado pela Base Nacional Comum
Curricular (BNCC). A BNCC definirá as competências e conhecimentos essenciais que
deverão ser oferecidos a todos os estudantes na parte comum (1.800 horas), abrangendo
as 4 áreas do conhecimento e todos os componentes curriculares do ensino médio
definidos na LDB e nas diretrizes curriculares nacionais de educação básica. As
disciplinas obrigatórias nos 3 anos de ensino médio serão língua portuguesa , inglês e
matemática. O restante do tempo será dedicado ao aprofundamento acadêmico nas áreas
eletivas ou a cursos técnicos, a seguir: I – linguagens e suas tecnologias; II – matemática
e suas tecnologias; III – ciências da natureza e suas tecnologias; IV – ciências humanas
e sociais aplicadas; V – formação técnica e profissional.

Objetivos para o Ensino Médio

O Ensino Médio terá como finalidades:

• A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino


Fundamental, possibilitando estudos posteriores;

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• A preparação básica para o exercício da cidadania e para o trabalho; para
continuar estudando e aprendendo de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade
a novas ocupações ou aperfeiçoamento posterior;

• O aprimoramento do/a educando/a como pessoa incluindo a formação ética e o


desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico-reflexivo;

• A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos


produtivos relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

O Ensino Médio Integrado à Educação Profissional de Nível Médio é uma


modalidade de educação que surge para oferecer ao aluno egresso do Ensino
Fundamental a possibilidade de fazer o ensino médio junto com a educação profissional,
ou melhor, a formação geral integrada com formação técnica.

Objetivos para a Educação Profissional

A Educação Profissional, integrada ao Ensino Médio, com duração mínima de


quatro anos, pertencente ao eixo tecnológico de Hospitalidade e Lazer, assume o
trabalho como princípio educativo de modo a:

• Assegurar ao cursista a titulação necessária ao seu crescimento profissional;

• Orientar o/a cursista, visando o desenvolvimento de uma prática docente de


natureza crítica, capaz de superar a distância entre o saber e o saber fazer;

• Respeitar as culturas e as vocações regionais;

• Potencializar e desenvolver nos/as educandos/as a capacidade produtiva e a


formação de trabalhadores capazes de adaptar com flexibilidade a ocupações e
demandas da sua área, atuando com ética e dignidade;

• Estimular o trabalho cooperativo;

• Desenvolver a capacidade de inovação e o empreendedorismo;

• Garantir a formação integral: pessoa humana, trabalhador/a e sujeito de direitos.

O curso técnico em Administração, ao integrar ensino médio e formação técnica,


visa propiciar uma formação humana e integral em que o objetivo profissionalizante não
tenha uma finalidade em si, nem seja orientado pelos interesses do mercado de trabalho,
mas se constitui em uma possibilidade para a construção dos projetos de vida dos
estudantes.

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PRINCÍPIOS ORIENTADORES – ENSINO MÉDIO

Princípio é entendido como o fundamento geral dentro do qual se deve constituir a


proposta curricular. Em consonância com as Orientações Curriculares para o Ensino
Médio – SEC / BA, 2015, temos:

Os direitos humanos como princípio norteador - consiste em mobilizar


processos que colaborem para a construção da cidadania, do conhecimento dos direitos
fundamentais, do respeito à pluralidade e à diversidade de nacionalidade, gênero, etnia,
cultura, classe social, orientação sexual, crença religiosa e opção política, ou qualquer
outra diferença, manifestando-se contra e excluindo toda forma de discriminação.

O trabalho como princípio educativo – remete à relação entre a educação e o


trabalho, no qual se assegura o aspecto formativo do trabalho e da educação como ação
humanizadora por meio do desenvolvimento das capacidades individuais. o trabalho
como princípio educativo objetiva “a compreensão do processo histórico de produção
científica e tecnológica, desenvolvida e apropriada socialmente para a transformação
das condições naturais da vida e a ampliação das capacidades, das potencialidades e dos
sentidos humanos”.

A pesquisa como princípio pedagógico – prevê que o protagonista na investigação e


na busca de respostas em um processo autônomo de (re)construção de conhecimentos
seja o(a) próprio(a) estudante. Na prática pedagógica, o que importa é o
desenvolvimento da capacidade de pesquisa, para que os(as) estudantes busquem e
(re)construam conhecimentos. O trabalho pedagógico consiste em provocar situações
em que eles possam reconhecer uma dúvida (ou problema). A partir disso, selecionar
informações de fontes confiáveis, interpretar essas informações e organizar relatos sobre
o conhecimento adquirido

Dimensões Estruturantes do Currículo no Ensino Médio:

 Trabalho – Entendido como realização inerente ao ser humano e como


mediação no processo de produção da sua existência.
 Ciência – Conjunto de conhecimentos sistematizados, produzido
socialmente ao longo da história, na busca da compreensão e transformação
da natureza e da sociedade.
 Tecnologia – Mediação entre o conhecimento científico e a produção,
definida a partir de relações sociais situadas historicamente.
 Cultura – Resultado material e simbólico do esforço coletivo para
conservar a vida humana e consolidar uma organização produtiva da
sociedade.

Educação das Relações Étnico-raciais

A educação das relações étnico-raciais como estudos transversais convida as


escolas a implementar e divulgar conhecimentos, atitudes, posturas e valores que

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fomentem a promoção da igualdade étnico-racial no seu cotidiano. Desta forma,
colabora com a oferta de uma educação antirracista e de valorização e efetivação da
história e da cultura africana, afro-brasileira e indígena em nosso estado.

Debates sobre práticas discriminatórias, racistas e sexistas, história e cultura das


populações negras, dos povos indígenas, das comunidades ciganas e tradicionais devem
fazer parte do cotidiano escolar, pois são evidentes as repercussões diretas do fazer
pedagógico no desenvolvimento de valores humanos dos(as) estudantes.

Educação Ambiental

A Lei Federal nº 9.795, de 27 de abril de 1999, Capítulo I afirma, em seu art. 2º:
“A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional,
devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do
processo educativo, em caráter formal e não formal”.

Entendendo a importância do desenvolvimento dessa temática para a construção


de uma sociedade participante nas questões socioambientais e, consequentemente, mais
justa e sustentável, a Política Estadual de Educação Ambiental, instituída pela Lei nº
12.056 de 07 de janeiro de 2011, define a Educação Ambiental como o “conjunto de
processos permanentes e continuados de formação individual e coletiva para a
sensibilização, reflexão e construção de valores, saberes, conhecimentos, atitudes e
hábitos que fortaleçam a relação sustentável da sociedade humana com o ambiente que
o integra”.

Educação em Direitos Humanos

O desenvolvimento do tema Direitos Humanos na Escola deve se pautar na


intenção maior de promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo,
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. É uma ação que prevê atender o
que diz a nossa constituição através do trabalho com temas como solidariedade,
cooperação e justiça social.

No Ensino Médio, a necessidade de se desenvolver este tema é urgente, visto


que, muitos dos desafios enfrentados atualmente pela sociedade surgem da necessidade
de cuidado para com o outro. Pautar o processo de ensino e de aprendizagem nesse
princípio, é garantir que sejam aprofundadas as discussões sobre os direitos e deveres
dos cidadãos, é trazer à tona a busca da formação de uma individualidade que respeita
suas singularidades e diversidades.

Estudo sobre Idosos

O Estatuto do Idoso (Lei 10.741, de 3 de outubro de 2003), no seu art. 3º,


convoca as escolas a divulgarem informações de caráter educativo sobre os aspectos
biopsicossociais do envelhecimento. Complementando, o capítulo V, no seu art. 22, diz
que “nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino formal serão inseridos

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conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização do idoso
de forma a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria”.

O ESTÁGIO

O estágio curricular é concebido como uma prática educativa e integra o


itinerário formativo do educando. Os estágios devem respeitar a Lei nº11788 de 25 de
setembro de 2008. Segundo esta Lei, estágio é “ato educativo escolar supervisionado,
desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo
de educandos”. Estes educandos devem ser alunos de Educação Superior, Educação
Profissional, Ensino Médio, Educação Especial e dos anos finais do Ensino
Fundamental (na modalidade profissional da Educação de Jovens e Adultos).

O estágio obrigatório é um requisito para obtenção do diploma e não precisa


oferecer bolsa e auxílio-transporte ao estagiário. O estágio não obrigatório é uma
atividade optativa e deve sempre oferecer bolsa e auxílio transporte para o estagiário.

A carga horária do estágio será de 6 horas diárias/30 horas semanais para alunos
do ensino superior, educação profissional de nível médio e do ensino médio de
formação geral. A duração máxima do estágio, em conformidade com a legislação
vigente, deve observar o máximo de dois anos na mesma empresa ou órgão público
concedente.

A escola precisa designar um professor orientador, da área a ser desenvolvida no


estágio, e a exigir do educando a apresentação periódica de um relatório de atividades.
Os contratantes, por sua vez, vão designar um supervisor para cada dez estagiários;
enviar uma avaliação semestral do estagiário para a instituição do ensino
correspondente e de um resumo das atividades ao próprio estagiário ao fim do seu
treinamento.

Tendo o Trabalho Como Princípio Educativo, a efetividade social como


princípio pedagógico e a práxis como método, as atividades programadas para o estágio
devem manter uma correspondência com os conhecimentos teórico-práticos adquiridos
pelo estudante no decorrer do curso e devem estar presentes nos instrumentos de
planejamento curriculares do curso e orientados por um Professor.

Destarte, o estágio visa:

• Promover o contato direto em situação reais de trabalho que permitam planejar,


intervir, controlar, além de avaliar o processo de ensino e de aprendizagem em espaços
profissionais.
• Oportunizar o exercício de habilidades e conhecimentos desenvolvidos no
percurso formativo.
• Conhecer as múltiplas realidades do mundo do trabalho no qual o seu curso está
inserido.

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• Conhecer as rotinas profissionais participando de sua dinâmica.
• Propiciar o diálogo entre teoria e prática.

São indicadores de avaliação do estagiário:


• Assiduidade
• Atenção
• Atitude
• Colaboração
• Empatia
• Ética
• Organização
• Pontualidade
• Proatividade
• Postura
• Respeito

São exigências para oficializar um estágio:

1) O estudante deve ter matrícula e frequência regular em seu curso;


2) Deve haver um Termo de Compromisso assinado pelo estudante, pelo
concedente do estágio e pela instituição de ensino;
3) Deve haver compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e
aquelas previstas no termo de compromisso.

O Termo de Compromisso é o acordo celebrado entre educando, parte concedente


do estágio e instituição de ensino. Ele deve prever as condições de adequação do estágio
à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante
e ao horário e ao calendário escolar. O Termo pode ser rescindido unilateralmente, por
qualquer de seus signatários, a qualquer momento. Neste Termo devem constar
informações que se seguem:

1) dados de identificação das partes, inclusive cargo e função do supervisor do estágio


da parte concedente e do orientador da instituição de ensino;
2) as responsabilidades de cada uma das partes;
3) objetivo do estágio;
4) definição da área do estágio;
5) plano de atividades com vigência;
6) a jornada de atividades do estagiário;
7) a definição do intervalo na jornada diária;
8) vigência do Termo de Compromisso;
9) motivos de rescisão;
10) concessão do recesso dentro do período de vigência do Termo de Compromisso;
11) valor da bolsa;
12) valor do auxílio-transporte;
13) concessão de benefícios;
14) o número da apólice e a companhia de seguros.

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É importante observar que Estágio não caracteriza nenhum tipo de vínculo


empregatício, desde que observados os requisitos legais. O estagiário não tem direito
aos encargos sociais, trabalhistas e previdenciários. Contudo, o descumprimento das
normas poderá caracterizar vínculo empregatício, com a consequente perda das isenções
trabalhistas e previdenciárias concedidas como incentivo ao estágio. E mais: em caso de
reincidência, a organização ficará impedida de contratar novos estagiários pelo período
de dois anos. Conferir Lei do Estágio ( Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Art.
3o § 2º).

É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior


a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente
durante suas férias escolares.

São obrigações de quem contrata estagiário:

1) celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando


por seu cumprimento;
2) ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de
aprendizagem social, profissional e cultural;
3) indicar um funcionário (com formação ou experiência profissional na área do curso
do estagiário) para orientar e supervisionar até dez estagiários simultaneamente;
4) contratar seguro contra acidentes pessoais para o estagiário (tratando-se de estágio
obrigatório, a responsabilidade pela contratação do seguro poderá ser da instituição de
ensino);
5) quando o estagiário deixar o cargo, entregar termo de realização do estágio com
indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de
desempenho;
6) manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio;
7) enviar à instituição de ensino, a cada seis meses, relatório de atividades que deve ser
lido pelo estagiário obrigatoriamente.
8) Oferecer bolsa e auxílio transporte para quem faz estágio não obrigatório;
9) definir o valor e a forma de pagamento da bolsa e dos auxílios devidos ao estagiário,
quando for o caso.

A empresa pode, voluntariamente, conceder outros benefícios, como


alimentação e plano de saúde. Mas isso não pode descaracterizar a natureza do estágio.

São obrigações das instituições de ensino:

1) celebrar termo de compromisso com o educando (ou com seu representante ou


assistente legal quando ele for absoluta ou relativamente incapaz) e com a parte
concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do
curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário
escolar;

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2) avaliar as instalações do concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e
profissional do educando;

3) indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável


pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;

4) exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a seis meses, de


relatório das atividades;

5) zelar pelo cumprimento do termo de compromisso e, quando ele for descumprido,


reorientar o estagiário para outro local;

6) elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus


educandos;

7) comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de


realização de avaliações escolares ou acadêmicas.

São obrigações do estagiário:

1) apresentar, a cada seis meses, um relatório das atividades executadas no estágio à


instituição de ensino;

2) cumprir os horários e atividades estabelecidas no estágio.

Agentes de integração entre escola e empresa não podem cobrar nenhum tipo de
taxa a título de remuneração pelos serviços prestados aos estudantes.

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11 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Definimos os Núcleos em nossa estrutura organizacional: direção, técnico


pedagógico, docentes, técnico administrativo e apoio operacional, conforme
organograma a seguir:

11.1 Constituição da Equipe Gestora e Pedagógica – organograma

PEDAGÓGICO ADMINISTRATIVO
• Diretor • Professores • Zeladoria
• Vices • Limpeza
• Coordenadora • Secretaria
Pedagógica • Manutenção
• Professores • Portaria
Articuladores de Área • Cozinha

APOIO
DIREÇÃO DOCENTES
OPERACIONAL

11.2 Caracterização
Núcleo de Direção

Objetivos e Ações

A Direção da Escola terá sua atuação voltada para:

• Mediação entre o corpo docente e o discente, para que as propostas pedagógicas


e curriculares possam ser desenvolvidas de forma eficaz;

• Fornecer os meios de para o entrosamento entre a Escola e a comunidade;

• Trabalhar na criação de condições para que haja um processo de


ensino/aprendizagem adequado à realidade do educando, bem como adequá-lo às suas
necessidades;

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• Atuar junto aos Conselhos de Classe e Série, detectando problemas e auxiliando
em possíveis soluções;

• Reuniões pedagógicas voltadas para a troca de experiências e informações, onde


os docentes possam aproveitar a teoria, aplicando-a no exercício do cotidiano;- verificar
a regularidade, variedade e quantidade de merenda fornecida aos alunos;

Em síntese: desenvolver atividades que garantam o bom funcionamento da Escola, em


todos os segmentos: zelando pela melhor consecução possível da tarefa de toda a equipe
escolar.

Avaliação: será feita pela equipe escolar, no curso das atividades da Escola.

Núcleo Técnico-Pedagógico

Objetivo Geral:

Acompanhamento e avaliação da Proposta Pedagógica da Escola, incluindo atividades


coletivas de trabalho pedagógico e os projetos de reforço para recuperação da
aprendizagem.

Ações:

• Reuniões pedagógicas semanais, onde para exposição dos problemas enfrentados


pelos membros da equipe escolar e leitura de textos de interesse do grupo, apresentação
de atividades práticas que funcionaram bem em sala de aula, seleção interdisciplinar de
textos a serem utilizados nas aulas sobre componentes curriculares comuns;

• Reuniões de professores de áreas afins, para trabalhar a multidisciplinaridade


(AC);

• Avaliação do trabalho de grupo, detectando as dificuldades de cada um,


apresentação de cursos de aperfeiçoamento;

• Organização de festas escolares, contando com a participação de todos, para que


haja envolvimento com os projetos;

• Promover a união do grupo de professores, melhorando o ambiente e facilitando


o trabalho em equipe;

• Incentivar a participação da comunidade na Escola, APM, festas escolares, com


objetivo de melhor integrá-la e promover a conscientização de que a participação da
comunidade é benéfica para o rendimento dos alunos.

Avaliação: será feita pela equipe escolar, no decorrer do desenvolvimento das


atividades da Escola.

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Núcleo de Docentes

Objetivos

• Elaboração dos Planos de Ensino de acordo com a Proposta Pedagógica, Plano


de Curso da Escola enfatizando o previsto na LDB 9.394/96, Parâmetros Curriculares
Nacionais e orientações da Secretaria de Educação do Estado;

• Desenvolver as atividades relacionadas ao processo de ensino/aprendizagem dos


alunos;

• Participar das horas de estudos dentro da Escola (AC - Atividades


Complementares), visando a consecução da Proposta Pedagógica;

• Dar cumprimento à Proposta Pedagógica da Escola, tendo em vista a finalidade


do Ensino Fundamental e Ensino Médio: formar cidadãos, fornecendo, ainda
conhecimentos e habilidades necessários à sua mais ampla e efetiva inserção na
sociedade; oferecer os conteúdos necessários à continuidade de estudos, em termos de
ensino superior.

Ações

• Reuniões com Direção e Professores Coordenadores para estudo e pesquisa;

• Utilização de métodos e de técnicas que incentivem e levem ao aprendizado;

• Elaboração e reformulação do Plano Curso e Plano de Ensino, quando


necessário;

• Proceder ao acompanhamento e avaliação dos alunos, dando prioridade aos


aspectos qualitativos em relação aos quantitativos, em termos de rendimento escolar.

Avaliação: será feita pela equipe escolar, no desenvolvimento das atividades da Escola.

Núcleo de Administração

Objetivos

Apoiar administrativamente o processo educacional e a direção da Escola


através de atividades pertinentes a:

• Documentação e escrituração escolar e de pessoal;

• Organização e atualização de arquivos;

• Expedição, registro e controle de expediente;

• Registro e controle de bens patrimoniais, bem como da aquisição e conservação


e uso de materiais e gêneros alimentícios;
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• Serviços gerais de secretaria;

• Atendimento ao público.

Ações

Dar consecução às atividades previstas nos objetivos da escola e outras, emanadas da


Direção.

Avaliação: será feita no âmbito geral da Escola, por todas as equipes.

Núcleo de Apoio Operacional

Objetivos

Proporcionar apoio ao conjunto de ações complementares de natureza


administrativa e curricular, relativas a:

• Zeladoria, vigilância e atendimento de alunos;

• Limpeza, manutenção e conservação das áreas interna e externa do prédio;

• Controle, manutenção e conservação de mobiliário, equipamentos em geral e


materiais didático-pedagógicos;

• Controle, manutenção, conservação, preparo e distribuição da merenda escolar;

• Cuidar para que a integridade física de seus pares, alunos e do pessoal em geral
seja preservada.

Ações

Dar consecução às atividades relacionadas nos objetivos e demandas diárias da escola.

Avaliação: será feita no âmbito geral da Escola, por todas as equipes.

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11.3 Quadro de professores


NOME CARGO FORMAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO C.H VÍNCULO
1. Adriana Silva da Cruz Professora Lic. em Pedagogia Psicopedagogia / Met. Ensino Profissional 20 Efetivo
2. Arestina Sonia Miranda dos Professora / Vice Lic. Estudos Sociais Met. E Ensino da Geografia 40 Efetivo
Santos
3. Candido Augusto Costa Professor Lic. em Educação Física 40 Efetivo
Gomes
4. Claudia Tosta Badú Professora Lic. Matemática Ensino Da Matemática 20 Efetivo
5. Denilson Torres Silva Professor Lic. em Letras Língua Portuguesa e Texto 40 Efetivo
6. Denise Ferreira Marques de Professora / Lic. em Matemática Mestranda em Matemática 40 Efetivo
Almeida Articuladora
7. Denise Ramalho Serra Professora Lic. em Letras 20 Efetivo
8. Deusiana Ferreira da Silva Professora Lic. em Letras Especialista Efetivo
9. Edvaldo Nascimento Professor Lic. em Letras 40 Efetivo
Conceição
10. Edgar Santana de Lima Professor Farmácia Química de Alimentos 20 Efetivo
11. Eliomar de Abreu Góes Professor Lic. em Educação Física Especialista 40 Efetivo
12. Fábio Santos Macedo Diretor Lic. em Pedagogia Met. Ensino Profissional 40 Efetivo
13. Felipe Moises Campos Professor Lic em Biologia 20 Efetivo
Ribeiro Costa
14. Gilmara Ribeiro Santos Professora LIc. em História Especialista 40 Efetivo
15. Ineida Cazes de Amorim Professora Lic. em Pedagogia Texto e Gramática 40 Efetivo
16. Inácio Tadeu Gonçalves Da Professor Lic. Matemática Matemática E Suas Tecnologias 20 Efetivo
Silva
17. Iracema Ferreira da Silva Professora / Lic. em Letras Especialista 40 Efetivo
Articuladora
18. Isaac Tito dos Santos Filho Professor Lic. em História 40 Efetivo
19. Ivana Magalhães Santana Vice-Diretora Lic. Letras Ing. Língua Portuguesa e Texto 20 Efetivo
20. Jaciara Dos Santos Cazais Professora Lic. C. Biológicas Gestão Ambiental 20 Efetivo
21. Jair Pereira de Barros Professor Lic. em Química - 40 Efetivo

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NOME CARGO FORMAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO C.H VÍNCULO


22. Joseane Teixeira Da Silva Professora Lic. Est. Sociais Ed. Sócio-Ambiental 20 Efetivo
23. Josias Moreira dos Santos Professor Lic em Matemática Mestrado em Matemática 40 Efetivo
24. Letícia Oliveira E Silva Professor Lic. Matemática Met. Ensino Da Matemática 20 Efetivo
25. Luiz Eduardo Simões de Professor Lic em letras Vernáculas Dr em Sociolinguistica 20 Efetivo
Burgos
26. Marcelo Barbosa Aragão Professor Lic. em educação Física 40 Efetivo
27. Maria da Conceição Soares Professora Lic. em História Especialista 40 Efetivo
Santama
28. Maria Helena dos Santos Vice Diretora Lic. em História Met. Ensino Profissional 20 Efetivo
Araújo
29. Maria Do Rosário Leite Coordenadora Lic. Pedagogia Alfabetização/ Coordenação Pedagógica 20 Efetivo
Brito
30. Maria José Soares da Cruz Professora Lic. em Educação Física Prática de Ensino 40 Efetivo
31. Marluce Barbosa de Melo Professora Lic. em Letrass Produção de Texto 40 Efetivo
32. Maria Rejane Semêdo Professora Lic. Matemática Matemática E Suas Tecnologias 20 Efetivo
Oliveira
33. Milena Paixão Da Silva Articuladora Lic. Letras Ver. Texto / Mestrado Em Letras 20 Efetivo
34. Mônica Pompeia Limeira Professora (Lic. Lic. em Letras 20 Efetivo
dos Santos Médica)
35. Nilbélia de Oliveira Raposo Professora / Lic. em Filosofia Psicopedagogia Clínica e Hospitalar 40 Efetivo
Articuladora Psicologia
36. Patrícia Torres Câmera Professora Lic. em Letras Ver. 40 Efetivo
37. Roberto Arakén Falcão E Professor Lic. Biologia 20 Efetivo
Silva
38. Rosivaldo Santana de Lima Professor Lic. em Biologia Mestrado em Recursos Genéticos Vegetais 40 Efetivo
39. Simone Lima M. Ferraz Professora Lic. em Letras Inglês Metodologia Ensino Superior 20 Efetivo
40. Sirlei da Purificação Lima Professora Lic. em Pedagogia Educação Brasileira 40 Efetivo
41. Tiara Siury Matos Da Professora Lic em Matemática Especialista 40 Efetivo
Silveira
42. Thais Vieira dos Santos Professora Lic. em Letras Mestranda em Letras 20 Efetivo

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11.4 Quadro de Funcionários

NOME CARGO FORMAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO C.H VÍNCULO


1. Robson Guedes Pereira Porteiro Ensino Médio - 44h Terceirizado
2. Ana Lúcia dos santos Merendeira Ensino Médio - 44h Terceirizado
3. Edmilson da S. Alves Merendeira Ensino Médio - 44h Terceirizado
4. Maria Luciene dos Santos Merendeira Ensino Médio - 44h Terceirizado
5. Roquelina R. de Jesus Merendeira Ensino Médio - 44h Terceirizado
6. Suzana Suzart Alves Merendeira Ensino Médio - 44h Terceirizado
7. Adernael do Carmo Santos Auxiliar Administrativo Ensino Médio - 40h Efetivo
8. Rejane Silva Ferreira Auxiliar Administrativo Ensino Médio - 40h Efetivo
9. Antônio Alberto Monteiro Auxiliar Administrativo Ensino Médio - 40h Efetivo
Lopes
10. Eduardo F Rodrigues Recepcionista Ensino Médio - 44h Terceirizado
11. Manuela R C de Jesus Recepcionista Ensino Médio - 44h Terceirizado
12. Ana Maria Melo Rosa Recepcionista Ensino Médio - 44h Terceirizado
13. Patrícia S. da Silva Recepcionista Ensino Médio - 44h Terceirizado
14. Arlinda de J. O. da Conceição Auxiliar de Serviços Gerais Ensino Médio - 44h Terceirizado
15. Fabrício Silva Auxiliar de Serviços Gerais Ensino Médio - 44h Terceirizado
16. Maragrete Rocha de Souza Secretária Lic. em Letras 40h Efetivo
17. Ronilson Moreira da Conceição Auxiliar de Serviços Gerais Ensino Médio - 44h Terceirizado
18. Juarez C A Sena Auxiliar de Serviços Gerais Ensino Médio - 44h Terceirizado
19. Jorge Bomfim Buisine Auxiliar Administrativo Ensino Médio - 40h Efetivo
20. Nadja Coely R. N Simões Prof. Readaptação Funcional Lic História 40h Efetivo

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12 ESTRUTURA FÍSICA

Atualmente, o COLÉGIO ESTADUAL DA CACHOEIRA - CEC está instalado em


três prédios construídos há sessenta e três anos. Conta com: 24 salas de aula, 02 salas de
professores, 02 salas de secretaria, 01 biblioteca, 01 laboratório de ciências (adaptado),
01 sala da Direção, 01 sala dos Vices - diretores, 01 almoxarifado (com problemas de
umidade e poeira), 01 dispensa (adaptada), 1 refeitório (quantidade de mesas
insuficientes), 1 cozinha, 06 sanitários, (para administração e professores) 08 sanitários
para alunos , 01 depósito, amplo pátio (externo ao prédio) 01 quadra poliesportiva
(necessita de cobertura, tabela de basquete), 1 auditório ( precisa de adequação física:
banheiros) e áreas livres( necessitam cuidado com jardinagem e um projeto de paisagem
e lazer).

A maioria das salas é ampla, assim como os corredores e escadarias. A conservação


em geral precisa de investimentos: pintura, troca de vasos sanitários, dos vidros nas
janelas e portas, investir na segurança (muro que separa a área da escola de uma invasão
de casas populares).

Por tratar-se de uma construção de grande porte e antiga, não houve preocupação
com a questão da acessibilidade; são muitas escadas, temos apenas um banheiro
adaptado; são muitas as despesas para limpeza, manutenção e conservação do imóvel,
nem sempre havendo recursos financeiros para todas as intervenções necessárias.

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13 PROPOSTA CURRICULAR

REORGANIZAÇÃO DO TEMPO PEDAGÓGICO

(Ver: Portaria, Nº 9936/2016 SEC/BA)

A reorganização na rede estadual de ensino estabelece que o ano letivo de 200


dias e 800 horas será em 3 (três) unidades letivas, a partir deste ano letivo de 2017.

A reorganização do tempo pedagógico nas unidades escolares da rede estadual


de ensino da Bahia tem como finalidades, contribuir para a elevação da aprendizagem
dos estudantes, resultando na melhoria dos indicadores educacionais, em especial a
elevação do IDEB; melhoria da organização do tempo pedagógico do trabalho docente;
para que o tempo de aprendizagem dos sujeitos, seja considerado, respeitando suas
especificidades; para o fortalecimento do processo de acompanhamento e intervenção
no percurso de aprendizagem dos estudantes; para a construção de aprendizagens
significativas; fortalecimento da práxis pedagógica, garantindo que as diretrizes e
orientações estejam presentes no trabalho pedagógico realizado; racionalização e
ressignificação de todo tempo escolar; para uma melhor distribuição dos conteúdos e
atividades dos diversos componentes curriculares, durante o ano letivo; garantia do
cumprimento da carga horária de cada componente curricular, definida nas Matrizes
Curriculares.

A redução do número de unidades não altera a média de notas por matéria, mas
agora os alunos terão que somar 15 pontos ao final do ano, para ser aprovado com
média 5. Antes, a média era 5, mas com os 20 pontos dívidas por 4.

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ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
PEDAGÓGICO - ENSINO FUNDAMENTAL

O Ensino Fundamental parte de quatro áreas do conhecimento definidas pela


LDB, que definirão unidades temáticas e habilidades a serem aprendidas em cada ano,
observando a progressão dos alunos.
Ensino Fundamental, áreas do conhecimento:

• Língua Portuguesa
• Arte
• Língua Inglesa
LINGUAGENS • Educação Física

• Matemática
MATEMÁTICA

• Ciências
CIÊNCIAS DA
NATUREZA

• História
CIÊNCIAS • Geografia
HUMANAAS

Nesse aspecto, cabe atenção especial ao 6º ano, que se configura como de


transição: de um ensino centrado em pouco mais de um ou dois professores, com
estreita integração das áreas de conhecimento, para um currículo em que as áreas se
dividem em componentes curriculares, com vários professores e outra organização de
tempos e espaços.

Nessa direção, apresentamos a seguir, orientações pedagógicas para as áreas do


conhecimento, a partir das quais, serão definidos o planejamento e a organização do
trabalho pedagógico nas escolas nos anos finais do Ensino Fundamental.

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A ÁREA DE LINGUAGENS

A necessária integração dos conhecimentos escolares no currículo favorece a sua


contextualização e aproxima o processo educativo das experiências dos alunos. A área
de conhecimento Linguagens no segundo segmento do Ensino Fundamental é composta
pelos seguintes componentes curriculares: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e
Língua Inglesa.
No Ensino Fundamental – Anos Finais, as aprendizagens, nos componentes
curriculares da área de Linguagens, ampliam as práticas de linguagem conquistadas no
Ensino Fundamental – Anos Iniciais, incluindo a aprendizagem de Língua Inglesa, para
expandir os repertórios dos estudantes, intensificar a diversificação dos contextos e
adensar a análise de como as práticas artísticas, corporais e linguísticas se constituem e
constituem a vida social. Para isso é importante observar as competências para esta área
descrita neste documento em momento anterior quando tratamos dos anos iniciais e que
permanece válida para o percurso formativo dos estudantes ao longo de todo o Ensino
Fundamental.

LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS:


UNIDADES TEMÁTICAS, OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES.

O Ensino Fundamental – Anos Finais dá continuidade às aprendizagens


desenvolvidas no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, nos mesmos cinco eixos
organizadores. Assim, as aprendizagens pretendidas para o Ensino Fundamental – Anos
Iniciais são consolidadas e aprofundadas no Ensino Fundamental – Anos Finais, e novas
aprendizagens pretendidas são introduzidas.
No eixo Oralidade, no Ensino Fundamental – Anos Finais, desenvolve-se maior
criticidade em situações comunicativas orais, informais e formais, habilidades de
interação com um número maior de interlocutores no espaço escolar, em que se amplia
o número de professores, agora distribuídos pelos componentes curriculares.
No eixo Leitura, as estratégias de compreensão e interpretação crescem em
quantidade e exigências cognitivas e amplia-se o nível de complexidade dos textos.

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Também no eixo Escrita, em paralelo com o avanço em estratégias de leitura, as
estratégias de produção textual vão se tornando, progressivamente, mais numerosas e
complexas.
O eixo Conhecimentos Linguísticos e gramaticais parte dos eixos da Leitura
(de textos lidos) e da Escrita (de textos produzidos pelos alunos), ao mesmo tempo em
que os apoia, colaborando com a compreensão, interpretação e produção de textos.
No eixo Educação Literária, diversificam-se os gêneros literários e as
estratégias de leitura literária, sempre com o objetivo maior de formar o leitor literário.

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Língua Portuguesa – 6º Ano

Eixo: ORALIDADE – Práticas de compreensão e produção de textos orais em


diferentes contextos discursivos.

Unidades temáticas Objetos de Conhecimento


Interação discursiva/intercâmbio oral no Constituição da identidade psicossocial, em sala de
contexto escolar aula, por meio da oralidade
Regras de convivência em sala de aula
Funcionamento do discurso oral Elementos constitutivos da discursividade em
diferentes contextos comunicativos
Estratégias de escuta de textos orais em Procedimentos de escuta de textos
situações específicas de interação Registro de informações
Habilidades comuns do 6º ao 9º ano
Produção de textos orais em situações Exposição oral
específicas de interação
Variação linguística Processos de variação linguística

Eixo: LEITURA – Práticas de compreensão e interpretação de textos verbais, verbo-


visuais e multimodais. Textos da atualidade, com assunto e tema apropriados à faixa
etária dos alunos e nível de textualidade adequado: vocabulário com possibilidades de
enriquecimento do léxico do aluno e recursos expressivos denotativos e conotativos.

Unidades temáticas Objetos de Conhecimento


Localização de informações em textos Seleção de
Estratégias de leitura informações
Deduções e inferências de informações
Reconstrução das condições de produção e recepção de
textos
Reflexão sobre o conteúdo temático do texto Reflexão
sobre o léxico do texto Reflexão sobre a forma, a estrutura
e a organização do texto
Reflexão sobre os procedimentos estilístico-enunciativos
do texto
Avaliação dos efeitos de sentido produzidos em textos
Recuperação da intertextualidade e estabelecimento de
relações entre textos

Habilidades comuns do 6º ao 9º ano

Construção da autonomia de leitura Fluência de leitura para a compreensão do texto


Autodomínio do processo de leitura

HABILIDADES
 Colaborar na busca de soluções para problemas entre os interlocutores,
utilizando estratégias conversacionais de cooperação e respeito.

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 Responder, oralmente, a perguntas, fóruns ou enquetes, justificando
posicionamentos e adequando o vocabulário às condições de comunicação.
 Interagir, oralmente, na escola e fora dela, considerando o contexto, a função
social e a finalidade da interação.
 Diferenciar fatos de opiniões pessoais, em conversações e em interações formais
(exposições, palestras, noticiário radiofônico ou televisivo etc.).
 Formular com clareza questões pertinentes para esclarecer dúvidas, ao ouvir
apresentações orais.
 Identificar e registrar as informações principais em apresentações orais.
 Expor, no tempo previsto, resultados de pesquisa ou estudo, em colaboração
com o grupo, com apoio de quadros, tabelas ou gráficos e uso de recursos de
tecnologias da informação e comunicação, adequando vocabulário, pronúncia,
entonação, gestos, pausas e ritmo.
 Justificar fatores determinantes de registro linguístico (formal, informal), como:
contexto, ambiente, tema, estado emocional do falante, grau de intimidade entre
os falantes.
 Adequar o nível de formalidade da fala aos temas, contextos/situações,
interlocutores.
 Reconhecer a manifestação de preconceitos linguísticos como formas de
discriminação e dominação.
 Respeitar a variação linguística por características sociais, regionais, urbanas e
rurais da fala, rejeitando preconceitos linguísticos.
 Localizar e hierarquizar informações em textos.
 Selecionar e organizar informações explícitas e implícitas, para realizar ações e
resolver problemas.
 Inferir informações em textos.
 Analisar funções sociocomunicativas de diferentes gêneros textuais.
 Identificar o tema e as ideias principais do texto, sintetizando-os por meio de
esquemas.
 Identificar vocabulário desconhecido, incluindo especializado e técnico, usando
pistas de contexto, estrutura, ilustrações, bem como fontes externas ao texto,
como glossários, dicionários, materiais de referência, enciclopédias (físicos ou
eletrônicos).
 Analisar a construção composicional de gêneros textuais de relatos, expositivos
e injuntivos.
 Distinguir, em segmentos descontínuos de textos, fato da opinião explícita
enunciada em relação a esse mesmo fato.
 Identificar recursos de coesão referencial por substituições lexicais e uso de
pronomes anafóricos.
 Utilizar conhecimentos linguísticos e gramaticais, em especial de modos e
tempos verbais, para analisar efeitos de sentido em textos de relatos, expositivos,
injuntivos e argumentativos.
 Avaliar, em textos, recursos verbais, não verbais e multimodais utilizados com a
finalidade de criar e mudar comportamentos e hábitos ou de gerar uma
mensagem de cunho político, cultural, social ou ambiental.
 Analisar informações sobre um mesmo fato veiculadas em diferentes mídias e
justificar sobre o que é mais confiável.

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2017-
2020
 Analisar diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos
que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e
daquelas em que será recebido.
 Ler textos (impressos e eletrônicos) mais extensos e com vocabulário pouco
usual, de gêneros textuais diversos, silenciosamente e em voz alta, com
crescente autonomia e fluência (padrão rítmico adequado e precisão).
 Estabelecer expectativas (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e
da função do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre gênero
textual, suporte e universo temático, bem como sobre saliências textuais,
recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.),
confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de
textos.

Eixo: ESCRITA – Práticas de produção de textos verbais, verbo-visuais e multimodais


de diversos gêneros textuais.

Unidades temáticas Objetos de Conhecimento

Estratégias durante a produção do texto Carta, e-mail e post


Relato pessoal
Notícia
Procedimentos linguístico-gramaticais e ortográficos
Procedimentos estilístico-enunciativos
Habilidades comuns do 6º ao 9º ano
Estratégias antes da produção do texto Planejamento do texto
Pesquisa sobre o tema do texto

Estratégias durante a produção do texto Parágrafo: aspectos semânticos e gráficos

Estratégias após a produção do texto Revisão do texto


Reescrita do texto
Edição do texto

HABILIDADES
 Produzir cartas, e-mails, posts para redes sociais ou blogues, em situações/
interlocuções mais ou menos formais, refletindo sobre o endereçamento dos
textos e as escolhas linguísticas adequadas à interlocução proposta.
 Produzir relatos de experiência pessoal, utilizando os modos e tempos verbais
(pretérito perfeito, imperfeito, mais-que-perfeito) adequados ao desenvolvimento
de fatos passados e articulando sequências de fatos, pessoas, tempos, espaços.
 Produzir notícias sobre tema relevante, utilizando de forma adequada os
elementos do gênero textual (título, subtítulo, lide, corpo da notícia).
 Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: tempos
verbais, concordância nominal e verbal, regras ortográficas, pontuação etc.
 Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão referencial (nome e pronomes),
recursos semânticos de sinonímia, antonímia e homonímia e mecanismos de
representação de diferentes vozes (discurso direto e indireto).
 Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a
situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a
finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai

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2017-
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circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização,
estrutura, o tema e assunto do texto.
 Buscar, em meios impressos ou digitais, informações necessárias à produção do
texto (leituras) e realizar entrevistas, organizando em roteiros os fatos, dados e
fontes pesquisadas.
 Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos, tópicos e
subtópicos, segundo as regras gráficas e de acordo com o gênero textual.
 Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos
colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos,
reformulações, correções de ortografia e pontuação.
 Reescrever o texto incorporando as alterações feitas na revisão e obedecendo as
convenções de disposição gráfica, inclusão de título, de autoria.
 Utilizar softwares, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar
os textos produzidos, explorando os recursos multimídias disponíveis

Eixo: CONHECIMENTOS LINGUÍSTICOS E GRAMATICAIS – Práticas de


análise linguística e gramatical (como estratégia para o desenvolvimento produtivo das
práticas de oralidade, leitura e escrita). Reflexão sobre os usos do léxico e de
regularidades no funcionamento da língua falada e escrita.

Unidades temáticas Objetos de Conhecimento

Ortografia Regras ortográficas

Processos de formação e significados Sinonímia e antonímia


das palavras Derivação e composição

Flexões do substantivo, do adjetivo e dos verbos regulares


Morfossintaxe Modos verbais Concordância nominal e verbal
Estrutura da frase
Oração e período
Estrutura da oração Pontuação

HABILIDADES

 Escrever palavras com correção ortográfica e pontuação adequada.


 Analisar diferenças de sentido entre palavras de uma série sinonímica.
 Formar antônimos com acréscimo de prefixos que expressam noção de negação:
des-, anti-, in-/im-/i-.
 Distinguir entre palavras derivadas por acréscimo de afixos e palavras
compostas.
 Analisar a função e as flexões de substantivos e adjetivos e de verbos nos modos
Indicativo, Subjuntivo e Imperativo: afirmativo e negativo.
 Identificar os efeitos de sentido dos modos verbais, considerando o gênero
textual e a intenção comunicativa.
 Empregar, adequadamente, as regras de concordância nominal (relações entre os
substantivos e seus determinantes) e as regras de concordância verbal (relações
entre o verbo e o sujeito simples e composto).

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2020
 Identificar, em texto ou sequência textual, orações como unidades constituídas
em torno de um núcleo verbal e períodos como conjunto de orações conectadas.
 Classificar, em texto ou sequência textual, os períodos em oracional simples
(período simples) e oracional complexo (período composto).
 Identificar sintagmas nominais e verbais como constituintes imediatos da
oração.
 Identificar, em textos, períodos compostos por orações separadas por vírgula
sem a utilização de conectivos, nomeando-os como períodos compostos por
coordenação.

Eixo: EDUCAÇÃO LITERÁRIA – Práticas de leitura e reflexão para apreciar textos


literários orais e escritos.

Unidades temáticas Objetos de Conhecimento


Elementos constitutivos do discurso narrativo ficcional em
Categorias do discurso literário prosa e versos: estrutura da narrativa e recursos
expressivos
Elementos constitutivos do discurso poético em versos:
estratos fônico, semântico e gráfico
Elementos constitutivos do discurso dramático em prosa e
versos
Reconstrução do sentido do texto Recursos de criação de efeitos de sentido Intertextualidade
literário

Experiências estéticas Processos de criação

Habilidades comuns do 6º ao 9º ano


O texto literário no contexto Dimensão social e estética do texto literário
sociocultural

Interesse pela leitura literária Apreciação de texto literário

HABILIDADES

 Identificar, em texto narrativo ficcional, a estrutura da narração – cenário


(espaço e tempo), personagens, conflito, desenlace, foco narrativo –, os efeitos
de sentido decorrentes do uso dos tempos verbais – o pretérito perfeito, o
pretérito imperfeito, o pretérito mais-que-perfeito – e discurso direto e indireto
(determinando o efeito de sentido de verbos de enunciação e explicando o uso de
variedades linguística no discurso direto, quando for o caso).
 Identificar, em textos em versos, aspectos rítmicos e sonoros (rimas e
organização em estrofes), recursos expressivos semânticos (figuras de
linguagem) e nível gráfico-espacial (distribuição da mancha gráfica no papel).
 Identificar, em texto dramático, personagem, enredo, ato, cena, fala e indicações
cênicas.

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2020
 Inferir, em textos literários, o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação
expressiva, palavras e expressões conotativas e processos figurativos
(comparação e metáfora).
 Analisar, em textos literários, referências, explícitas ou implícitas, a outros
textos, no nível temático.
 Criar narrativas ficcionais que utilizem cenários e personagens realistas ou de
fantasia, observando os elementos da estrutura narrativa: enredo, personagens,
tempo, espaço e narrador, utilizando tempos verbais (pretérito perfeito,
imperfeito, mais-que-perfeito) adequados à narração de fatos passados.
 Criar poemas compostos por versos livres, utilizando recursos visuais,
semânticos e sonoros.
 Representar cenas de textos dramáticos, reproduzindo as falas das personagens,
de acordo com as rubricas de interpretação e movimento indicadas pelo autor.
 Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões
de mundo em textos literários.
 Reconhecer, em textos literários, formas de estabelecer múltiplos olhares sobre
as identidades, sociedades e culturas, considerando o momento e o local de sua
produção e autoria.
 Ler, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros, expressando
avaliação do texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

Língua Portuguesa – 7º Ano

Eixo: ORALIDADE – Práticas de compreensão e produção de textos orais em


diferentes contextos discursivos.

Unidades temáticas Objetos de Conhecimento


Interação discursiva/intercâmbio oral no Constituição da identidade psicossocial, em sala de
contexto escolar aula, por meio da oralidade
Regras de convivência em sala de aula
Funcionamento do discurso oral Elementos constitutivos da discursividade em
diferentes contextos comunicativos
Estratégias de escuta de textos orais em Procedimentos de escuta de textos
situações específicas de interação
Registro de informações
Habilidades comuns do 6º ao 9º ano
Produção de textos orais em situações Exposição oral
específicas de interação
Variação linguística Processos de variação linguística

HABILIDADES
 Utilizar estratégias conversacionais de cooperação e respeito, em interações em
sala de aula e na escola.
 Manifestar opiniões fundamentadas ao defender ideias, comportamentos e
valores, respeitando os turnos de fala.
 Utilizar estratégias de construção do texto oral, considerando os objetivos
comunicativos e o contexto.
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Projeto Político Pedagógico
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2020
 Identificar, em textos orais, informações implícitas, explícitas e ambiguidades.
 Diferenciar fatos de opiniões pessoais em conversações e em interações formais
(palestras, noticiários radiofônicos e televisivos etc.).
 Registrar as ideias principais durante a escuta de uma apresentação oral, por
meio de anotações escritas.

Eixo: LEITURA – Práticas de compreensão e interpretação de textos verbais, verbo-


visuais e multimodais. Textos da atualidade, com assunto e tema apropriados à faixa
etária dos alunos e nível de textualidade adequado: vocabulário com possibilidades de
enriquecimento do léxico do aluno e recursos expressivos denotativos e conotativos.

Unidades temáticas Objetos de Conhecimento


Localização de informações em textos Seleção de
Estratégias de leitura informações
Deduções e inferências de informações
Reconstrução das condições de produção e recepção de
textos
Reflexão sobre o conteúdo temático do texto Reflexão
sobre o léxico do texto Reflexão sobre a forma, a estrutura
e a organização do texto
Reflexão sobre os procedimentos estilístico-enunciativos
do texto
Avaliação dos efeitos de sentido produzidos em textos
Recuperação da intertextualidade e estabelecimento de
relações entre textos

Habilidades comuns do 6º ao 9º ano

Construção da autonomia de leitura Fluência de leitura para a compreensão do texto


Autodomínio do processo de leitura

HABILIDADES
 Localizar, em texto, informação explícita relativa à descrição de determinado
processo, objeto, fato, lugar ou pessoa.
 Selecionar e organizar informações explícitas e implícitas, em diferentes
suportes de textos, para realizar ações e resolver problemas.
 Inferir informação pressuposta ou subentendida, com base na compreensão do
texto.
 Relacionar tópicos discursivos, valores e sentidos veiculados por um texto a seu
contexto de produção, de circulação e de recepção (objetivo da interação textual,
suportes de circulação, lugar social do produtor, contexto histórico, destinatário
previsto etc.).
 Elaborar paráfrases e resumos do texto lido, com base na organização das
informações.
 Deduzir, pelo contexto semântico e linguístico, o significado de palavras e
expressões desconhecidas.
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2020
 Interpretar verbetes de dicionário, identificando a estrutura, as informações
gramaticais (significado de abreviaturas) e as informações semânticas.
 Distinguir, em segmentos descontínuos de textos, fato da opinião explícita
enunciada em relação a esse mesmo fato.
 Estabelecer relações entre partes do texto, identificando substituições lexicais
(de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos –
pessoais, possessivos, demonstrativos), que contribuem para a continuidade do
texto.
 Analisar, em diferentes textos, os efeitos de sentido decorrentes do uso de
recursos linguístico-discursivos de prescrição, causalidade, sequências
descritivas e expositivas e ordenação de eventos.
 Identificar, em textos, os efeitos de sentido do uso de estratégias de modalização
e argumentatividade.
 Explorar o espaço reservado ao leitor nos órgãos de informação impresso ou on-
line, destacando assuntos, temas, debates em foco, posicionando-se sobre eles.
 Analisar formas e conteúdos de textos publicados em suportes impressos e on-
line e a sua relação com o leitor.
 Distinguir, em textos multimodais, relações de reiteração, complementação ou
oposição entre informações visuais ou verbo-visuais e informações escritas.

Eixo: ESCRITA – Práticas de produção de textos verbais, verbo-visuais e multimodais


de diversos gêneros textuais.

Unidades temáticas Objetos de Conhecimento

Estratégias durante a produção do texto Texto argumentativo ou de reivindicação


Texto publicitário
Quadro, tabela e gráfico
Procedimentos linguístico-gramaticais e ortográficos
Procedimentos estilístico-enunciativos
Produção de textos escritos, em formatos diversos, com
mediação do professo
Habilidades comuns do 6º ao 9º ano
Estratégias antes da produção do texto Planejamento do texto
Pesquisa sobre o tema do texto

Estratégias durante a produção do texto Parágrafo: aspectos semânticos e gráficos

Estratégias após a produção do texto Revisão do texto


Reescrita do texto
Edição do texto

HABILIDADES
 Produzir textos argumentativos ou reivindicatórios sobre problemas que afetam
a vida escolar ou a vida da comunidade, justificando pontos de vista e
reivindicações.
 Produzir textos publicitários, relacionando elementos verbais e visuais,
utilizando adequadamente estratégias discursivas de convencimento e criando
título ou slogan que faça o leitor motivar-se a interagir com o texto produzido.

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Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
 Organizar, esquematicamente, informações oriundas de pesquisas, com ou sem
apoio de ferramentas digitais, em quadros, tabelas ou gráficos.
 Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: modos e
tempos verbais, concordância nominal e verbal, pontuação etc.
 Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão referencial (léxica e pronominal)
e sequencial e outros recursos expressivos adequados ao gênero textual.

Eixo: CONHECIMENTOS LINGUÍSTICOS E GRAMATICAIS – Práticas de


análise linguística e gramatical (como estratégia para o desenvolvimento produtivo das
práticas de oralidade, leitura e escrita). Reflexão sobre os usos do léxico e de
regularidades no funcionamento da língua falada e escrita.

Unidades temáticas Objetos de Conhecimento

Ortografia Regras ortográficas

Processos de formação e significados Derivação e composição


das palavras
Estrutura da oração
Morfossintaxe Oração e período
Concordância nominal e verbal
Processos de coesão

HABILIDADES

 Escrever, corretamente, obedecendo as convenções da língua escrita.


 Formar, com base em palavras primitivas, palavras derivadas com os prefixos e
sufixos mais produtivos no português.
 Reconhecer, em textos, o verbo como o núcleo das orações.
 Identificar, em orações de textos lidos ou de produção própria, verbos de
predicação completa e incompleta: intransitivos e transitivos.
 Identificar, em textos lidos ou de produção própria, a estrutura básica da oração:
sujeito, predicado, complemento (objetos direto e indireto).
 Identificar, em textos lidos ou de produção própria, adjetivos que ampliam o
sentido do substantivo sujeito ou complemento verbal.
 Identificar, em textos lidos ou de produção própria, advérbios e locuções
adverbiais que ampliam o sentido do verbo núcleo da oração.
 Identificar, em textos lidos ou de produção própria, períodos compostos nos
quais duas orações são conectadas por vírgula, ou por conjunções que expressem
soma de sentido (conjunção “e”) ou oposição de sentidos (conjunções “mas”,
“porém”).
 Empregar as regras básicas de concordância nominal e verbal em situações
comunicativas e na produção de textos.
 Reconhecer recursos de coesão referencial: substituições lexicais (de
substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos –
pessoais, possessivos, demonstrativos).

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Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
Eixo: EDUCAÇÃO LITERÁRIA – Práticas de leitura e reflexão para apreciar textos
literários orais e escritos.

Unidades temáticas Objetos de Conhecimento


Elementos constitutivos do discurso narrativo ficcional em
Categorias do discurso literário prosa e versos: estrutura da narrativa e recursos
expressivos
Elementos constitutivos do discurso poético em versos:
estratos fônico, semântico e gráfico
Elementos constitutivos do discurso dramático em prosa e
versos
Reconstrução do sentido do texto Recursos de criação de efeitos de sentido Intertextualidade
literário

Experiências estéticas Processos de criação

Habilidades comuns do 6º ao 9º ano


O texto literário no contexto Dimensão social e estética do texto literário
sociocultural

Interesse pela leitura literária Apreciação de texto literário

HABILIDADES

 Interpretar, em texto narrativo ficcional, modos de apresentar personagens, foco


narrativo, espaço e tempo, narrador, enredo e representação de falas das
personagens em discurso direto e indireto.
 Analisar, em textos em versos, efeitos produzidos pelo uso de recursos
expressivos sonoros (estrofação, rimas), semânticos (figuras de linguagem) e
gráfico-espaciais (distribuição da mancha gráfica no papel, ilustração).
 Identificar a organização do texto dramático: enredo, conflitos, ideias principais,
pontos de vista, universos de referência.
 Identificar, em textos literários, recursos estilísticos: conotação, comparações,
metáforas.
 Analisar, em textos literários, referências e alusões a outros textos (narrativos,
dramáticos e poéticos), entrecruzando temas, personagens e recursos literários.
 Criar novelas, crônicas e contos de suspense, mistério, terror, humor,
estruturando o texto de modo a contemplar as suas partes como a complicação, o
clímax e o desfecho, empregando conhecimentos sobre diferentes modos de
iniciar uma história e de discurso direto e indireto.
 Criar textos em versos, explorando cadências, ritmos e rimas.
 Criar cenas dramáticas.

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Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
Língua Portuguesa – 8º Ano
Eixo: ORALIDADE – Práticas de compreensão e produção de textos orais em
diferentes contextos discursivos.

Unidades temáticas Objetos de Conhecimento


Interação discursiva/intercâmbio oral no Constituição da identidade psicossocial, em sala de
contexto escolar aula, por meio da oralidade
Regras de convivência em sala de aula
Funcionamento do discurso oral Elementos constitutivos da discursividade em
diferentes contextos comunicativos
Estratégias de escuta de textos orais em Procedimentos de escuta de textos
situações específicas de interação
Registro de informações
Habilidades comuns do 6º ao 9º ano
Produção de textos orais em situações Exposição oral
específicas de interação
Variação linguística Processos de variação linguística

HABILIDADES
 Participar de interações orais em sala de aula e na escola, cooperando na troca de
ideias e ouvindo com respeito e interesse os interlocutores.
 Apresentar argumentos e contra-argumentos coerentes, respeitando os turnos de
fala, na participação em debates sobre temas controversos e/ou polêmicos.
 Justificar, em interações orais, mudança, desvio ou quebra de tópico
conversacional, analisando estratégias de retomada do tema da interação.
 Analisar posicionamentos defendidos e refutados na escuta de interações
polêmicas: entrevista, debates (televisivo, em sala de aula, em redes sociais etc.),
entre outros.
 Parafrasear as ideias principais e secundárias de texto escutado, fazendo uso de
anotações.
 Expor síntese de texto escutado, recorrendo a anotações e adequando as
estratégias de construção do texto oral aos objetivos da comunicação e ao
contexto.

Eixo: LEITURA – Práticas de compreensão e interpretação de textos verbais, verbo-


visuais e multimodais. Textos da atualidade, com assunto e tema apropriados à faixa
etária dos alunos e nível de textualidade adequado: vocabulário com possibilidades de
enriquecimento do léxico do aluno e recursos expressivos denotativos e conotativos.

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Projeto Político Pedagógico
2017-
2020

Unidades temáticas Objetos de Conhecimento


Localização de informações em textos Seleção de
Estratégias de leitura informações
Deduções e inferências de informações
Reconstrução das condições de produção e recepção de
textos
Reflexão sobre o conteúdo temático do texto Reflexão
sobre o léxico do texto Reflexão sobre a forma, a estrutura
e a organização do texto
Reflexão sobre os procedimentos estilístico-enunciativos
do texto
Avaliação dos efeitos de sentido produzidos em textos
Recuperação da intertextualidade e estabelecimento de
relações entre textos

Habilidades comuns do 6º ao 9º ano

Construção da autonomia de leitura Fluência de leitura para a compreensão do texto


Autodomínio do processo de leitura

HABILIDADES

 Localizar, em texto, informação relativa à descrição de determinado fenômeno,


cenário, época, processo, fato, pessoa.
 Selecionar informações, em ambientes eletrônicos, sem exceder a quantidade de
informações disponíveis, para resolver problemas.
 Inferir informação pressuposta ou subentendida, com base na compreensão do
texto.
 Justificar tópicos discursivos, valores e sentidos veiculados por texto,
relacionando ao seu contexto de produção, circulação e recepção (objetivo da
interação textual, suportes de circulação, lugar social do produtor, contexto
histórico, destinatário previsto etc.).
 Esquematizar texto lido, representando-o em tópicos ou esquemas.
 Deduzir, pelo contexto semântico e linguístico, o significado de palavras e
expressões desconhecidas.
 Identificar, em textos argumentativos, os argumentos e contra-argumentos em
relação à tese defendida.
 Interpretar verbetes de enciclopédia, identificando a estrutura e as informações
semânticas.
 Estabelecer relações entre partes do texto, identificando o antecedente de um
pronome relativo ou o referente comum de uma cadeia de substituições lexicais.
 Inferir efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de coesão sequencial:
conjunções e articuladores textuais.
 Explicar os efeitos de sentido do uso, em textos, de estratégias de modalização e
argumentatividade (sinais de pontuação, adjetivos, substantivos, expressões de
grau, verbos e perífrases verbais, advérbios etc.).

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Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
 Analisar, criticamente, as relações entre mídia, sociedade e cultura, e os efeitos
das novas tecnologias na cognição e na organização social.
 Justificar formas e conteúdos de textos publicados em suportes impressos e on-
line e a sua relação com o leitor.

Eixo: ESCRITA – Práticas de produção de textos verbais, verbo-visuais e multimodais


de diversos gêneros textuais.

Unidades temáticas Objetos de Conhecimento

Estratégias durante a produção do texto Texto argumentativo ou de reivindicação


Texto publicitário
Quadro, tabela e gráfico
Procedimentos linguístico-gramaticais e ortográficos
Procedimentos estilístico-enunciativos
Produção de textos escritos, em formatos diversos, com
mediação do professo
Habilidades comuns do 6º ao 9º ano
Estratégias antes da produção do texto Planejamento do texto
Pesquisa sobre o tema do texto
Estratégias durante a produção do texto Parágrafo: aspectos semânticos e gráficos

Estratégias após a produção do texto Revisão do texto


Reescrita do texto
Edição do texto

HABILIDADES
 Produzir texto de defesa de um ponto de vista, utilizando argumentos e contra-
argumentos e articuladores de coesão que marquem relações de oposição,
contraste, exemplificação, ênfase.
 Produzir textos expositivos (resumos, reportagens, verbetes de enciclopédia),
com estrutura adequada (introdução ao tema, desenvolvimento e conclusão) e
utilizando, adequadamente, estratégias de informação (definições, descrições,
comparações, enumerações, exemplos, gráficos, tabelas).
 Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: ortografia,
regência e concordâncias nominal e verbal, modos e tempos verbais, pontuação
etc.
 Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão sequencial (articuladores) e
referencial (léxica e pronominal), construções passivas e impessoais, discurso
direto e indireto e outros recursos expressivos adequados ao gênero textual.

Eixo: CONHECIMENTOS LINGUÍSTICOS E GRAMATICAIS – Práticas de


análise linguística e gramatical (como estratégia para o desenvolvimento produtivo das
práticas de oralidade, leitura e escrita). Reflexão sobre os usos do léxico e de
regularidades no funcionamento da língua falada e escrita.
Colégio Estadual da Cachoeira
Projeto Político Pedagógico
2017-
2020

Unidades temáticas Objetos de Conhecimento

Ortografia Regras ortográficas

Processos de formação e significados Composição


das palavras
Estrutura da oração
Morfossintaxe Regência verbal
Vozes verbais
Oração e período

HABILIDADES
 Analisar processos de formação de palavras por composição (aglutinação e
justaposição), apropriando-se de regras básicas de uso do hífen em palavras
compostas.
 Identificar, em textos lidos ou de produção própria, os termos constitutivos da
oração (sujeito e seus modificadores, verbo e seus complementos e
modificadores).
 Interpretar efeitos de sentido de modificadores (adjuntos adnominais – artigos
definido ou indefinido, adjetivos, expressões adjetivas) em substantivos com
função de sujeito ou de complemento verbal, usando-os para enriquecer seus
próprios textos.
 Interpretar, em textos lidos ou de produção própria, efeitos de sentido de
modificadores do verbo (adjuntos adverbiais – advérbios e expressões
adverbiais), usando-os para enriquecer seus próprios textos.
 Diferenciar, em textos lidos ou de produção própria, complementos diretos e
indiretos de verbos transitivos, apropriando-se da regência de verbos de uso
frequente.
 Identificar, em textos lidos ou de produção própria, verbos na voz ativa e na voz
passiva, interpretando os efeitos de sentido de sujeito ativo e passivo (agente da
passiva).
 Identificar, em textos lidos ou de produção própria, agrupamento de orações em
períodos, diferenciando coordenação de subordinação.
 Identificar, em textos lidos, orações subordinadas com conjunções de uso
frequente, incorporando-as às suas próprias produções.

Eixo: EDUCAÇÃO LITERÁRIA – Práticas de leitura e reflexão para apreciar textos


literários orais e escritos.

Unidades temáticas Objetos de Conhecimento


Elementos constitutivos do discurso narrativo ficcional em
Categorias do discurso literário prosa e versos: estrutura da narrativa e recursos
expressivos
Elementos constitutivos do discurso poético em versos:
estratos fônico, semântico e gráfico
Elementos constitutivos do discurso dramático em prosa e
versos

Colégio Estadual da Cachoeira


Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
Reconstrução do sentido do texto Recursos de criação de efeitos de sentido Intertextualidade
literário

Experiências estéticas Processos de criação

Habilidades comuns do 6º ao 9º ano


O texto literário no contexto Dimensão social e estética do texto literário
sociocultural

Interesse pela leitura literária Apreciação de texto literário

HABILIDADES

 Analisar, em texto narrativo ficcional, o foco narrativo, os espaços físico e


psicológico, os tempos cronológico e psicológico, as diferentes vozes no texto
(do narrador, de personagens em discurso direto e indireto), o uso de recursos
linguístico-gramaticais (vozes do verbo, adjuntos adnominais e adverbiais etc.).
 Interpretar, em textos em versos, efeitos de sentido produzidos pelo uso de
recursos expressivos sonoros (estrofação, rimas, aliterações), semânticos
(figuras de linguagem) e gráfico-espaciais (distribuição do texto e da mancha
gráfica na página, ilustração e sua relação com o texto poético).
 Identificar a organização do texto dramático: enredo, conflitos, ideias principais,
pontos de vista, universos de referência.
 Analisar recursos à intertextualidade (referências, alusões, retomadas) em textos
literários e em outras manifestações artísticas (cinema, teatro, artes visuais e
midiáticas, música).
 Adaptar contos ou crônicas para encenação teatral, empregando, com adequação,
rubricas de narração e variedades linguísticas nas falas de personagens (dialetos,
regionalismos, gírias, registro formal/informal).
 Criar textos em versos compostos por figuras de linguagem (comparações,
metáforas e metonímias, ironias etc.).

Língua Portuguesa – 9º Ano


Eixo: ORALIDADE – Práticas de compreensão e produção de textos orais em
diferentes contextos discursivos.

Unidades temáticas Objetos de Conhecimento


Interação discursiva/intercâmbio oral no Regras de convivência em sala de aula
contexto escolar
Funcionamento do discurso oral Elementos constitutivos da discursividade em
diferentes contextos comunicativos
Estratégias de escuta de textos orais em Procedimentos de escuta de textos
situações específicas de interação

Colégio Estadual da Cachoeira


Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
Registro de informações
Habilidades comuns do 6º ao 9º ano
Produção de textos orais em situações Exposição oral
específicas de interação
Variação linguística Processos de variação linguística

HABILIDADES
 Participar, de modo claro e respeitoso, de interações orais em sala de aula e na
escola, particularmente quando suas posições forem divergentes das de seus
interlocutores.
 Respeitar os turnos de fala, na participação em conversações e em debates ou
atividades coletivas, na sala de aula e na escola.
 Utilizar estratégias de construção do texto oral, considerando os objetivos
comunicativos, o contexto e a situação e as características dos interlocutores.
 Justificar, em interações orais, mudança, desvio ou quebra de tópico
conversacional, analisando estratégias de retomada do tema da interação.
 Justificar pontos de vista defendidos e refutados na escuta de interações
polêmicas: entrevista, debates (televisivo, em sala de aula, em redes sociais etc.),
entre outros.
 Sintetizar ideias de texto escutado, com base em anotações.
 Expor, de modo resumido, resultados de debate em sala de aula sobre tema
polêmico, enumerando os argumentos e contra-argumentos apresentados,
orientando-se por anotações feitas durante o debate.

Eixo: LEITURA – Práticas de compreensão e interpretação de textos verbais, verbo-


visuais e multimodais. Textos da atualidade, com assunto e tema apropriados à faixa
etária dos alunos e nível de textualidade adequado: vocabulário com possibilidades de
enriquecimento do léxico do aluno e recursos expressivos denotativos e conotativos.

Unidades temáticas Objetos de Conhecimento


Localização de informações em textos Seleção de
Estratégias de leitura informações
Deduções e inferências de informações
Reconstrução das condições de produção e recepção de
textos
Reflexão sobre o conteúdo temático do texto Reflexão
sobre o léxico do texto Reflexão sobre a forma, a estrutura
e a organização do texto
Reflexão sobre os procedimentos estilístico-enunciativos
do texto
Avaliação dos efeitos de sentido produzidos em textos
Recuperação da intertextualidade e estabelecimento de
relações entre textos

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Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
Habilidades comuns do 6º ao 9º ano

Construção da autonomia de leitura Fluência de leitura para a compreensão do texto


Autodomínio do processo de leitura

HABILIDADES

 Localizar e integrar várias informações explícitas distribuídas ao longo do texto,


sintetizando-as em uma ideia geral, categoria ou conceito.
 Pesquisar informações, de forma crítica e esclarecida, nos meios de
comunicação e informação, novos ou tradicionais, sem exceder a quantidade de
informações disponíveis, para resolver problemas.
 Inferir informação pressuposta ou subentendida, com base na compreensão do
texto.
 Justificar tópicos discursivos, valores e sentidos veiculados por texto,
relacionando ao seu contexto de produção, circulação e recepção (objetivo da
interação textual, suportes de circulação, lugar social do produtor, contexto
histórico, destinatário previsto etc.).
 Sintetizar texto lido, representando-o em tópicos e subtópicos, mapas
conceituais, esquemas, resumos etc.
 Justificar, pelo contexto semântico e linguístico, o significado de palavras e
expressões desconhecidas.
 Justificar tese defendida em texto argumentativo.
 Analisar organização textual de argumentos e contra-argumentos em texto
argumentativo.
 Diferenciar, em textos argumentativos, os tipos de argumentos (de autoridade,
por comprovação, por exemplificação, de causa e consequência), justificando
sua força de convencimento.
 Inferir efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de coesão sequencial
(conjunções e articuladores textuais).
 Justificar o efeito de sentido produzido pelo uso, em textos, de recurso a formas
de apropriação textual (paráfrases, citações, discurso direto, indireto ou indireto
livre).
 Interpretar os efeitos argumentativos da relação entre elementos constitutivos de
textos multimodais e o impacto social das mensagens veiculadas.
 Justificar diferenças ou semelhanças no tratamento dado a uma mesma
informação veiculada em textos diferentes.
 Avaliar, criticamente, a qualidade e a validade da informação veiculada em
diferentes textos.

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Eixo: ESCRITA – Práticas de produção de textos verbais, verbo-visuais e multimodais


de diversos gêneros textuais.

Unidades temáticas Objetos de Conhecimento

Estratégias durante a produção do texto Texto argumentativo ou de reivindicação


Texto publicitário
Quadro, tabela e gráfico
Procedimentos linguístico-gramaticais e ortográficos
Procedimentos estilístico-enunciativos
Produção de textos escritos, em formatos diversos, com
mediação do professo
Habilidades comuns do 6º ao 9º ano
Estratégias antes da produção do texto Planejamento do texto
Pesquisa sobre o tema do texto
Estratégias durante a produção do texto Parágrafo: aspectos semânticos e gráficos

Estratégias após a produção do texto Revisão do texto


Reescrita do texto
Edição do texto

HABILIDADES
 Produzir textos injuntivos instrucionais, indicando o objetivo a ser atingido,
apresentando os comandos em ações sequencialmente ordenadas, e conjugando
elementos verbais e visuais para a complementação/visualização das
informações (imagens e tabelas, desenhos etc.).
 Produzir textos expositivos (artigos), com estrutura adequada (introdução ao
tema, desenvolvimento e conclusão) e utilizando, adequadamente, estratégias de
informação (definições, descrições, comparações, enumerações, exemplos,
gráficos, tabelas).
 Produzir texto argumentativo, assumindo posição diante de tema polêmico,
argumentando de acordo com a estrutura própria desse tipo de texto e utilizando
diferentes tipos de argumentos – de autoridade, comprovação, exemplificação.
 Escrever textos corretamente, de acordo com a norma-padrão, com estruturas
sintáticas complexas no nível da oração e do período.
 Utilizar, ao produzir texto, recursos expressivos adequados ao gênero textual,
discurso direto em registro formal ou informal, de acordo com o locutor-
personagem, figuras de linguagem etc.

Eixo: CONHECIMENTOS LINGUÍSTICOS E GRAMATICAIS – Práticas de


análise linguística e gramatical (como estratégia para o desenvolvimento produtivo das
práticas de oralidade, leitura e escrita). Reflexão sobre os usos do léxico e de
regularidades no funcionamento da língua falada e escrita.

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Unidades temáticas Objetos de Conhecimento
Variação linguística Variedades linguísticas e norma-padrão

Ortografia Regras ortográficas

Processos de formação e significados Estrangeirismos


das palavras
Estrutura da oração
Morfossintaxe Observação de regularidades no funcionamento da língua:
conjunções coordenativas e subordinativas
Regência nominal e verbal
Colocação pronominal
Marcas da relação entre as orações no período composto:
orações subordinadas

HABILIDADES
 Reconhecer as variedades da língua falada, o conceito de norma-padrão e o de
preconceito linguístico.
 Fazer uso consciente e reflexivo de regras e normas da norma-padrão em
situações de fala e escrita nas quais ela deve ser usada.
 Identificar estrangeirismos, caracterizando-os segundo a conservação, ou não,
de sua forma gráfica de origem, avaliando a pertinência, ou não, de seu uso.
 Identificar, em textos lidos e em produções próprias, orações com a estrutura
sujeito-verbo de ligação-predicativo.
 Diferenciar, em textos lidos e em produções próprias, o efeito de sentido do uso
dos verbos de ligação “ser”, “estar”, “ficar”, “parecer” e “permanecer”.
 Identificar, em textos lidos e em produções próprias, a relação que conjunções (e
locuções conjuntivas) coordenativas e subordinativas estabelecem entre as
orações que conectam.
 Comparar o uso de regência verbal e regência nominal na norma-padrão com seu
uso no português brasileiro coloquial oral.
 Comparar as regras de colocação pronominal na norma-padrão com o seu uso no
português brasileiro coloquial.
 Identificar efeitos de sentido do uso de orações adjetivas restritivas e
explicativas em um período composto.

Eixo: EDUCAÇÃO LITERÁRIA – Práticas de leitura e reflexão para apreciar textos


literários orais e escritos.

Unidades temáticas Objetos de Conhecimento


Elementos constitutivos do discurso narrativo ficcional em
Categorias do discurso literário prosa e versos: estrutura da narrativa e recursos
expressivos
Elementos constitutivos do discurso poético em versos:
estratos fônico, semântico e gráfico
Elementos constitutivos do discurso dramático em prosa e
versos

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Reconstrução do sentido do texto Recursos de criação de efeitos de sentido Intertextualidade
literário

Experiências estéticas Processos de criação

Habilidades comuns do 6º ao 9º ano


O texto literário no contexto Dimensão social e estética do texto literário
sociocultural

Interesse pela leitura literária Apreciação de texto literário

Língua Portuguesa – 9º ano - continuação

HABILIDADES

 Avaliar a verossimilhança em textos ficcionais, considerando os acontecimentos


narrados e o ponto de vista com base no qual são narrados.
 Analisar, em poemas de forma livre e fixa, os efeitos de sentido decorrentes de
recursos sonoros e gráfico-espaciais.
 Analisar a organização de texto dramático apresentado em teatro, televisão,
cinema, identificando as estratégias de sua realização como peça teatral, novela,
filme.
 Analisar, em texto literário, recursos expressivos que provocam efeitos de
humor, ironia ou paradoxo.
 Analisar recursos de intertextualidade em paródias, paráfrases, pastiches,
charges, cartuns e outras manifestações artísticas (cinema, teatro, artes visuais e
midiáticas, música).
 Analisar temas, categorias, estruturas, valores e informações em textos literários
e outras manifestações artísticas (obras de cinema, teatro, artes visuais e
midiáticas e música).
 Criar contos ou crônicas, com temáticas diversas, aplicando os conhecimentos
sobre os constituintes estruturais e recursos expressivos do texto narrativo de
ficção.
 Parodiar poemas conhecidos da literatura.

ARTES NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Ao pensar uma proposta curricular para o ensino de Arte para as escolas da rede
municipal de ensino de Cachoeira, inicialmente, é importante considerar dois aspetos
fundamentais: que o currículo é uma construção coletiva de seus atores e também que o
ensino da Arte está entrelaçado com a cultura local e suas práticas sociais. É, portanto,
uma área do conhecimento e patrimônio histórico e cultural da humanidade. Na escola,
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o ensino da área de Arte está centrado em quatro linguagens: Artes visuais, a Dança, a
Música e o Teatro. Cada um deles tem seus desdobramentos e suas especificidades,
mas os quatro campos têm interfaces que dialogam entre si e tem como premissa a
colaboração do ensino e da aprendizagem de Arte para o desenvolvimento integral do
educando dos diversos níveis de ensino, buscando abarcar as inúmeras possibilidades de
criação e fruição artísticas frente às tecnologias disponíveis no mundo contemporâneo.
O ensino da Arte propicia o respeito às diferenças e o diálogo intercultural,
pluriétnico e plurilíngue, importantes para o exercício da cidadania. Além de favorecer a
troca entre culturas e favorece o reconhecimento de semelhanças e diferenças entre elas.
No Ensino Fundamental – Anos Finais, espera-se que o educando consiga trabalhar
individual e colaborativamente, produzindo peças/composições artísticas, discutindo
conceitos e emitindo opinião própria a respeito de obras, atividades e composições. A
prática artística possibilita o compartilhamento de saberes e de produções entre os
alunos por meio de exposições, saraus, espetáculos, performances, concertos, recitais,
intervenções e outras apresentações e eventos artísticos e culturais, na escola ou em
outros locais.
Os processos de criação precisam ser compreendidos como tão relevantes
quanto os eventuais produtos. Por isso, é fundamental que o estudante seja parte do
processo de construção do conhecimento, seja por meio de suas ações, opiniões,
experiências, conhecimentos e vivências cotidianas em Arte ou pela capacidade de
pensar, criar e fruir Arte.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE ARTE PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL

1. Explorar, conhecer, fruir e analisar, criticamente, práticas e produções artísticas e


culturais do seu entorno social e de diversas sociedades, em distintos tempos e
contextos, para reconhecer e dialogar com as diversidades.
2. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas,
inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação e
comunicação, pelo cinema e pelo audiovisual, nas condições particulares de produção,
na prática de cada linguagem e nas suas articulações.
3. Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas
manifestas na arte e na cultura brasileiras –, sua tradição e manifestações
contemporâneas, reelaborando-as nas criações em Arte.
4. Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação,
ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte.

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5. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística.
6. Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de forma
crítica e problematizadora, modos de produção e de circulação da arte na sociedade.
7. Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e
culturais, por meio de exercícios, produções, intervenções e apresentações artísticas.
8. Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas
artes.
9. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e
imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo.

ARTE NO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS: UNIDADES


TEMÁTICAS, OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES

Objetiva-se que o componente curricular arte contribua para o aprofundamento e


sistematização das aprendizagens nas diferentes linguagens de modo a possibilitar aos
estudantes maior autonomia nas experiências e vivências artísticas.
Diante das orientações anteriores, é importante reafirmar que no Ensino
Fundamental – Anos Finais, espera-se que o educando consiga trabalhar individual e
colaborativamente, produzindo peças/composições artísticas, discutindo conceitos e
emitindo opinião própria a respeito de obras, atividades e composições. Os objetos de
conhecimento e as habilidades estão indicados por unidades temáticas: Artes Visuais,
Dança, Música, Teatro e Artes Integradas.

ARTE – 6º AO 9º ANO
Unidades temáticas Objetos de Conhecimento
Artes Visuais Contextos e práticas
Elementos da linguagem
Materialidades Processos de criação
Sistemas da linguagem
Dança Contextos e práticas
Elementos da linguagem
Processos de criação
Música Contextos e práticas
Elementos da linguagem
Materialidades Notação e registro musical Processos
de criação
Teatro Contextos e práticas
Elementos da linguagem
Processos de criação
Artes Integradas Contextos e práticas
Processos de criação
Matrizes estéticas e culturais
Patrimônio cultural
Arte e tecnologia

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Artes Visuais – Habilidades

 Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e


contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas e
em diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com
diferentes contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
 Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no
espaço.
 Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se integram às
linguagens audiovisuais (cinema, animações, vídeos etc.), gráficas (capas de livros,
ilustrações de textos diversos etc.), cenográficas, coreográficas, musicais etc.
 Analisar os elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma,
direção, cor, tom, escala, dimensão, espaço, movimento etc.) na apreciação de
diferentes produções artísticas.
 Experimentar e analisar diferentes formas de expressão artística (desenho,
pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo,
fotografia, performance etc.).
 Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em temas ou
interesses artísticos, de modo individual, coletivo e colaborativo, fazendo uso de
materiais, instrumentos e recursos convencionais, alternativos e digitais.
 Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios
imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.
 Diferenciar as categorias de artista, artesão, produtor cultural, curador, designer,
entre outras, estabelecendo relações entre os profissionais do sistema das artes visuais.

Dança – Habilidades

 Pesquisar e analisar diferentes formas de expressão, representação e encenação


da dança, reconhecendo e apreciando composições de dança de artistas e grupos
brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas.
 Explorar elementos constitutivos do movimento cotidiano e do movimento
dançado, abordando, criticamente, o desenvolvimento das formas da dança em sua
história tradicional e contemporânea.
 Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo, peso, fluência e
espaço) como elementos que, combinados, geram as ações corporais e o movimento
dançado.
 Investigar e experimentar procedimentos de improvisação e criação do
movimento como fonte para a construção de vocabulários e repertórios próprios.

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 Investigar brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras práticas de dança de
diferentes matrizes estéticas e culturais como referência para a criação e composição
de danças autorais, individualmente e em grupo.
 Analisar e experimentar diferentes elementos (figurino, iluminação, cenário,
trilha sonora etc.) e espaços (convencionais e não convencionais) para composição
cênica e apresentação coreográfica.
 Refletir sobre as experiências corporais pessoais e coletivas desenvolvidas em
aula ou vivenciadas em outros contextos, de modo a problematizar questões de
gênero, corpo e sexualidade.

Música – Habilidades

 Analisar usos e funções da música em seus contextos de produção e circulação,


relacionando as práticas musicais às diferentes dimensões da vida social, cultural,
política, histórica, econômica, estética e ética.
 Explorar e analisar, criticamente, diferentes meios e equipamentos culturais de
circulação da música e do conhecimento musical.
 Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música brasileiros e
estrangeiros que contribuíram para o desenvolvimento de formas e gêneros
musicais.
 Identificar e analisar diferentes estilos musicais, contextualizando-os no tempo e
no espaço, de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética musical.
 Explorar e analisar elementos constitutivos da música e das propriedades
sonoras (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, canções
e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musicais.
 Explorar e analisar fontes e materiais sonoros em práticas de
composição/criação, execução e apreciação musical, reconhecendo timbres e
características de instrumentos musicais diversos.
 Explorar e identificar diferentes formas de registro musical não convencional
(como partituras criativas e procedimentos da música contemporânea), bem como
procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual, e reconhecer princípios
da notação musical convencional.
 Explorar e criar improvisações, composições, arranjos, jingles, trilhas sonoras,
entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos acústicos ou
eletrônicos, convencionais ou não convencionais, expressando ideias musicais de
maneira individual, coletiva e colaborativa.

Teatro – Habilidades
 Reconhecer e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros e estrangeiros de
diferentes épocas, investigando os modos de criação, produção, divulgação,
circulação e organização da atuação profissional em teatro.

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 Identificar e analisar diferentes estilos cênicos, contextualizando-os no tempo e
no espaço de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética teatral.
 Explorar diferentes elementos envolvidos na composição dos acontecimentos
cênicos (figurinos, adereços, cenário, iluminação e sonoplastia) e reconhecer seus
vocabulários.
 Pesquisar e criar formas de dramaturgias e espaços cênicos para o acontecimento
teatral, em diálogo com o teatro contemporâneo.
 Investigar e experimentar diferentes funções teatrais e discutir os limites e
desafios do trabalho artístico coletivo e colaborativo.
 Experimentar a gestualidade e as construções corporais e vocais de maneira
imaginativa na improvisação teatral e no jogo cênico.
 Compor improvisações e acontecimentos cênicos com base em textos dramáticos
ou outros estímulos (música, imagens, objetos etc.), caracterizando personagens
(com figurinos e adereços), cenário, iluminação e sonoplastia e considerando a
relação com o espectador.

Artes Integradas – Habilidades


 Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural,
política, histórica, econômica, estética e ética.
 Analisar e explorar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas
linguagens artísticas.
 Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística,
problematizando as narrativas eurocêntricas e as diversas categorizações da arte
(arte, artesanato, folclore, design etc.).
 Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas
diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e
europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a construção de vocabulário e
repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
 Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar,
apreciar, produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo
reflexivo, ético e responsável.

Os objetos de conhecimento e as habilidades de cada unidade temática devem se


constituir num continuum resultando desenvolvimento de processos artísticos.

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EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

O objetivo a ser alcançado com as aulas de Educação Física é: ensinar o esporte


de forma que os alunos se apropriem de conhecimentos nas áreas de saúde,
cultura, cidadania, protagonismo e comunidade. Para tanto, é fundamental o
desenvolvimento das competências específicas para o componente curricular, Educação
Física, descritos a seguir.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O


ENSINO FUNDAMENTAL (BNCC p181)

1. Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a


organização da vida coletiva e individual.
2. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de
aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no processo de ampliação do
acervo cultural nesse campo.
3. Considerar as práticas corporais como fonte de legitimação de acordos e condutas
sociais, e sua representação simbólica como forma de expressão dos sentidos, das
emoções e das experiências do ser humano na vida social.
4. Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas corporais e os
processos de saúde/doença, inclusive no contexto das atividades laborais.
5. Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética
corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e discutir
posturas consumistas e preconceituosas.
6. Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e
combater posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais e aos seus
participantes.
7. Interpretar e recriar os valores, sentidos e significados atribuídos às diferentes
práticas corporais, bem como aos sujeitos que delasparticipam.
8. Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade cultural
dos povos e grupos, com base na análise dos marcadores sociais de gênero, geração,
padrões corporais, etnia, religião.
9. Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o envolvimento
em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a promoção da saúde.
10. Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo e
produzindo alternativas para sua realização no contexto comunitário.
11. Utilizar, desfrutar e apreciar diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas,
esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo.

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SETE CATEGORIAS DE ESPORTES (BNCC 173-1744)

 Marca: conjunto de modalidades que se caracterizam por comparar os


resultados registrados em segundos, metros ou quilos (patinação de velocidade,
todas as provas do atletismo, remo, ciclismo, levantamento de peso etc.).
 Precisão: conjunto de modalidades que se caracterizam por arremessar/lançar
um objeto, procurando acertar um alvo específico, estático ou em movimento,
comparando-se o número de tentativas empreendidas, a pontuação estabelecida
em cada tentativa (maior ou menor do que a do adversário) ou a proximidade do
objeto arremessado ao alvo (mais perto ou mais longe do que o adversário
conseguiu deixar), como nos seguintes casos: bocha, curling, golfe, tiro com
arco, tiro esportivo etc.).
 Técnico-combinatório: reúne modalidades nas quais o resultado da ação motora
comparado é a qualidade do movimento segundo padrões técnico-combinatórios
(ginástica artística, ginástica rítmica, nado sincronizado, patinação artística,
saltos ornamentais etc.).
 Rede/quadra dividida ou parede de rebote: reúne modalidades que se
caracterizam por arremessar, lançar ou rebater a bola em direção a setores da
quadra adversária nos quais o rival seja incapaz de devolvê-la da mesma forma
ou que leve o adversário a cometer um erro dentro do período de tempo em que
o objeto do jogo está em movimento. Alguns exemplos de esportes de rede são
voleibol, vôlei de praia, tênis de campo, tênis de mesa, badminton e peteca. Já os
esportes de parede podem ser pelota basca, raquetebol, squash etc.).
 Campo e taco: categoria que reúne as modalidades que se caracterizam por
rebater a bola lançada pelo adversário o mais longe possível, para tentar
percorrer o maior número de vezes as bases ou a maior distância possível entre
as bases, enquanto os defensores não recuperam o controle da bola, e, assim,
somar pontos (beisebol, críquete, softbol etc.).
 Invasão ou territorial: conjunto de modalidades que se caracterizam por
comparar a capacidade de uma equipe introduzir ou levar uma bola (ou outro
objeto) a uma meta ou setor da quadra/campo defendida pelos adversários (gol,
cesta, touchdown etc.), protegendo, simultaneamente, o próprio alvo, meta ou
setor do campo (basquetebol, frisbee, futebol, futsal, futebol americano,
handebol, hóquei na grama, polo aquático, rúgbi etc.).
 Combate: reúne modalidades caracterizadas como disputas nas quais o
oponente deve ser subjugado, com técnicas, táticas e estratégias de desequilíbrio,
contusão, imobilização ou exclusão de um determinado espaço, por meio de
combinações de ações de ataque e defesa (judô, boxe, esgrima, tae kwon do
etc.).

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A Educação Física deve ainda instrumentalizar e incentivar os estudantes a criarem
e/ou ressignificarem as práticas corporais. Brincadeiras e jogos, esportes, ginástica,
danças, lutas e práticas corporais de aventura são as seis unidades temáticas definidas
para a Educação Física na Base Nacional Comum Curricular. Aula, oficina, festival,
seminário constituem uma forma de planejar e de implementar a Educação Física na
escola. A abordagem dos objetos de conhecimento nas unidades temáticas levará em
conta os princípios do esporte educacional: inclusão, diversidade, construção coletiva,
educação integral e autonomia.
Assim sendo, a intervenção pedagógica do professor de Educação Física, na
perspectiva aqui apontada, comporta um desafio: organizar o ensino para que seus
estudantes realizem o direito de conhecer, de provar, de criar, de recriar e de reinventar,
de fazer de muitas maneiras, de jogar garantindo-lhes a expansão de suas experiências
com esse rico patrimônio cultural.

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EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS:
UNIDADES TEMÁTICAS, OBJETOS DE CONHECIMENTO E
HABILIDADES

OBJETOS DE CONHECIMENTO
UNIDADES TEMÁTICAS 6º E 7º ANOS 8º E 9º ANOS
Brincadeiras e jogos Jogos eletrônicos

Esportes Esportes de marca Esportes de rede/parede


Esportes de precisão Esportes de campo e taco
Esportes de invasão Esportes de invasão
Esportes Técnicocombinatórios Esportes de combate
Ginástica Ginástica de condicionamento físico Ginástica de condicionamento
físico
Ginástica de conscientização
corporal
Danças Danças urbanas Danças de salão

Lutas Lutas do Brasil Lutas do mundo

Práticas corporais de Práticas corporais de aventura Práticas corporais de aventura

aventura urbanas na natureza

EDUCAÇÃO FÍSICA – 6º E 7º ANOS


UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO
Brincadeiras e jogos Jogos eletrônicos

Esportes Esportes de marca


Esportes de precisão
Esportes de invasão
Esportes Técnicocombinatórios
Ginástica Ginástica de condicionamento físico

Danças Danças urbanas

Lutas Lutas do Brasil

Práticas corporais de aventura Práticas corporais de aventura urbanas

Habilidades – Brincadeiras e Jogos


 Experimentar e fruir, na escola e fora dela, jogos eletrônicos diversos,
valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por
diferentes grupos sociais e etários.

Colégio Estadual da Cachoeira


Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
 Identificar as transformações nas características dos jogos eletrônicos em
função dos avanços das tecnologias e nas respectivas exigências corporais
colocadas por esses diferentes tipos de jogos.

Habilidades – Esportes
 Experimentar e fruir esportes de marca, precisão, invasão e técnico
combinatórios, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
 Praticar um ou mais esportes de marca, precisão, invasão e técnico-
combinatórios oferecidos pela escola, usando habilidades técnico-táticas
básicas e respeitando regras.
 Planejar e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos e táticos,
tanto nos esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios como
nas modalidades esportivas escolhidas para praticar de forma específica.
 Analisar as transformações na organização e na prática dos esportes em suas
diferentes manifestações (profissional e comunitário/lazer).
 Propor e produzir alternativas para experimentação dos esportes não
disponíveis e/ou acessíveis na comunidade e das demais práticas corporais
tematizadas na escola.
Habilidades – Ginástica
 Experimentar e fruir exercícios físicos que solicitem diferentes capacidades
físicas, identificando seus tipos (força, velocidade, resistência, flexibilidade)
e as sensações corporais provocadas pela sua prática.
 Construir, coletivamente, procedimentos e normas de convívio que
viabilizem a participação de todos na prática de exercícios físicos, com o
objetivo de promover a saúde.
 Diferenciar exercício físico de atividade física e propor alternativas para a prática
de exercícios físicos dentro e fora do ambiente escolar.
Habilidades – Danças
 Experimentar e fruir danças urbanas, identificando seus elementos
constitutivos (ritmo, espaço, gestos).
 Planejar e utilizar estratégias para aprender elementos constitutivos das
danças urbanas.
 Diferenciar as danças urbanas das demais manifestações da dança,
valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por
diferentes grupos sociais.
Habilidades – Lutas
 Experimentar e fruir diferentes lutas do Brasil, valorizando a própria
segurança e integridade física, bem como as dos demais.
 Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do Brasil, respeitando o
colega como oponente.

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Projeto Político Pedagógico
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2020
 Identificar as características (códigos, rituais, elementos técnico-táticos,
indumentária, materiais, instalações, instituições) das lutas do Brasil.
 Problematizar preconceitos e estereótipos de gênero, sociais e étnico-raciais
relacionados ao universo das lutas e demais práticas corporais e estabelecer
acordos objetivando a construção de interações referenciadas na
solidariedade, na justiça, na equidade

Habilidades – Práticas corporais de aventura


 Experimentar e fruir diferentes práticas corporais de aventura urbanas,
valorizando a própria segurança e integridade física, bem como as dos
demais.
 Identificar os riscos durante a realização de práticas corporais de aventura
urbanas e planejar estratégias para sua superação.
 Executar práticas corporais de aventura urbanas, respeitando o patrimônio
público e utilizando alternativas para prática segura em diversos espaços.
 Identificar a origem das práticas corporais de aventura e as possibilidades de
recriá-las, reconhecendo as características (instrumentos, equipamentos de
segurança, indumentária, organização) e seus tipos de práticas.

EDUCAÇÃO FÍSICA – 8º E 9º ANOS


UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO
Brincadeiras e jogos
Esportes Esportes de rede/parede
Esportes de campo e taco
Esportes de invasão
Esportes de combate
Ginástica Ginástica de condicionamento físico
Ginástica de conscientização corporal
Danças Danças de salão

Lutas Lutas do mundo

Práticas corporais de aventura Práticas corporais de aventura na natureza

Habilidades – Esportes
 Experimentar diferentes papéis (jogador, árbitro e técnico) e fruir os esportes
de rede/parede, campo e taco, invasão e combate, valorizando o trabalho
coletivo e o protagonismo.
 Praticar um ou mais esportes de rede/parede, campo e taco, invasão e
combate oferecidos pela escola, usando habilidades técnico-táticas básicas.
 Formular e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos e táticos,
tanto nos esportes de campo e taco, rede/parede, invasão e combate como
nas modalidades esportivas escolhidas para praticar de forma específica.

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Projeto Político Pedagógico
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2020
 Identificar os elementos técnicos ou técnico-táticos individuais, combinações
táticas, sistemas de jogo e regras das modalidades esportivas praticadas, bem
como diferenciar as modalidades esportivas com base nos critérios da lógica
interna das categorias de esporte: rede/parede, campo e taco, invasão e
combate.
 Identificar as transformações históricas do fenômeno esportivo e discutir
alguns de seus problemas (doping, corrupção, violência etc.) e a forma como
as mídias os apresentam.
 Verificar locais disponíveis na comunidade para a prática de esportes e das
demais práticas corporais tematizadas na escola, propondo e produzindo
alternativas para utilizá-los no tempo livre.

Habilidades – Ginástica
 Experimentar e fruir um ou mais programas de exercícios físicos,
identificando as exigências corporais desses diferentes programas e
reconhecendo a importância de uma prática individualizada, adequada às
características e necessidades de cada sujeito.
 Discutir as transformações históricas dos padrões de desempenho, saúde e
beleza, considerando a forma como são apresentados nos diferentes meios
(científico, midiático etc.).
 Problematizar a prática excessiva de exercícios físicos e o uso de
medicamentos para a ampliação do rendimento ou potencialização das
transformações corporais.
 Experimentar e fruir um ou mais tipos de ginástica de conscientização
corporal, identificando as exigências corporais dos mesmos.
 Identificar as diferenças e semelhanças entre a ginástica de conscientização
corporal e as de condicionamento físico e discutir como a prática de cada
uma dessas manifestações pode contribuir para a melhoria das condições de
vida, saúde, bem-estar e cuidado consigo mesmo.
Habilidades – Danças
 Experimentar e fruir danças de salão, valorizando a diversidade cultural e
respeitando a tradição dessas culturas.
 Planejar e utilizar estratégias para se apropriar dos elementos constitutivos
(ritmo, espaço, gestos) das danças de salão.
 Discutir estereótipos e preconceitos relativos às danças de salão e demais
práticas corporais e propor alternativas para sua superação.
 Analisar as características (ritmos, gestos, coreografias e músicas) das
danças de salão, bem como suas transformações históricas e os grupos de
origem.
Habilidades – Lutas
 Experimentar e fruir a execução dos movimentos pertencentes às lutas do
mundo, adotando procedimentos de segurança e respeitando o oponente.
 Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas experimentadas,
reconhecendo as suas características técnico-táticas.
 Discutir as transformações históricas, o processo de esportivização e a
midiatização de uma ou mais lutas, valorizando e respeitando as culturas de
origem.

Habilidades – Práticas corporais de aventura

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Projeto Político Pedagógico
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2020

 Experimentar e fruir diferentes práticas corporais de aventura na natureza,


valorizando a própria segurança e integridade física, bem como as dos
demais, respeitando o patrimônio natural e minimizando os impactos de
degradação ambiental.
 Identificar riscos, formular estratégias e observar normas de segurança para
superar os desafios na realização de práticas corporais de aventura na
natureza.
 Identificar as características (equipamentos de segurança, instrumentos,
indumentária, organização) das práticas corporais de aventura na natureza,
bem como suas transformações históricas.

PRINCÍPIOS DO ESPORTE EDUCACIONAL APLICADOS EM EDUCAÇÁO FÍSICA

Os mesmos cinco princípios, apresentados para desenvolver o esporte em sua


dimensão educacional, também se aplicam como referencial para o trabalho com os
outros blocos de conteúdos da Educação Física e contemplam a formação integral do
indivíduo, o exercício da cidadania e a garantia do direito de aprender. Os princípios
que falamos são:

INCLUSÃO DE TODOS: consiste em criar condições e oportunidades para a


participação de todos no aprendizado do esporte, do jogo, da dança, da luta ou da
ginástica, desenvolvendo habilidades e competências que possibilitem compreender,
transformar, reconstruir e usufruir das diferentes prá- ticas. Para isso, deve-se adaptar a
prática a cada local e a suas necessidades específicas, pois as práticas devem sempre
respeitar individualidades e potenciais de aprendizagem.
CONSTRUÇÃO COLETIVA: participação ativa de todos os envolvidos na
estruturação do processo de ensino e aprendizagem do esporte, do jogo, da dança, da
luta ou da ginástica. Deve haver espaço para discutir em grupo, organizando
aprendizagens e objetivos.
RESPEITO À DIVERSIDADE: perceber, reconhecer e valorizar as diferenças entre
as pessoas no processo de ensino e aprendizagem em termos de raça, cor, religião,
gênero, biótipo e níveis de habilidade, entendendo a diversidade como uma
oportunidade de aprender a conviver com as diferenças, onde é importante diversificar a
metodologia de ensino, favorecendo a aprendizagem compartilhada, a valorização das
diferenças na convivência e na aprendizagem coletiva.

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2017-
2020
EDUCAÇÃO INTEGRAL: compreensão do esporte como parte da cultura corporal
de movimento, e essa, como possibilidade de aprendizagem e desenvolvimento
cognitivo, psicomotor e sócio afetivo. A educação integral é aquela que se propõe a
ensinar bem, favorecendo o desenvolvimento de capacidades amplas de natureza
cognitiva, física, afetiva, ética, estética, de inserção social ou de relacionamento
interpessoal.
RUMO À AUTONOMIA: a autonomia constitui-se na capacidade dos atores sociais
de analisar, avaliar, decidir, promover e organizar sua participação e de outros nas
práticas esportivas.. Consiste também em ampliar experiências motoras e sociais dos
grupos, estabelecendo consciência de seus direitos, dando-lhes elementos para viver
democraticamente. Para isso, é primordial:
 Incluir todos;
 Adaptar materiais, espaços e estruturas;
 Valorizar as diferenças;
 Garantir e conscientizar sobre o direito ao esporte;
 Refletir sobre o esporte na vida;
 Estimular o protagonismo;
 Respeitar as individualidades;
 Adequar para que todos aprendam;
 Acolher, estimular, falar, mostrar, manipular, corrigir, cobrar, motivar,
exigir e avaliar;
 Estimular os vários sentidos;

Assim, ensinar esporte deve estar relacionado à evolução individual e também


coletiva, sempre respeitando as possibilidades de aprendizagem para que os alunos
desenvolvam suas potencialidades para a vida.

LÍNGUA INGLESA

Em um mundo cada vez mais globalizado e plural, aprender inglês é, sem


dúvida, uma forma de ampliar os horizontes culturais e de comunicação, abrindo novos
acessos ao conhecimento e a participação social, uma vez que o inglês é uma língua de
comunicação internacional utilizada por falantes espalhados no mundo inteiro, com
diferentes repertórios linguísticos e culturais.
É importante lembrar que o Inglês é língua oficial em mais de 70 países, em
alguns como única língua e em outros como segunda.

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EIXOS ORGANIZADORES PROPOSTOS PARA O COMPONENTE LÍNGUA
INGLESA

 Oralidade: envolve a compreensão (ou escuta) e a produção oral (ou fala),


articuladas pela negociação na construção de significados partilhados entre os
interlocutores. A oralidade se constitui uma prática social de uso da língua. E a
prática pedagógica deve promover essa interação de formas variadas e em
diferentes gêneros textuais. O trabalho em duplas ou em grupos certamente
contribui para o estabelecimento dessa interação, que requer o engajamento dos
estudantes no uso da linguagem e nas atividades na sala de aula.
 Leitura: a leitura é concebida como uma atividade fundamental para a formação
dos indivíduos e deve ser fortemente estimulada, com o objetivo de desenvolver
nos estudantes a capacidade de buscar informações, interagir com outros pontos
de vista, adquirir conhecimento cultural e posicionar-se crítica e
autonomamente. Ler é atribuir sentido ao texto. Assim, do ponto de vista
metodológico, a criação de situações de leitura organizadas em pré-leitura,
leitura e pós-leitura deve ser vista como potencializadora dessas aprendizagens
de modo contextualizado e significativo.
 Escrita: o ato de escrever é concebido como prática social e reitera a finalidade
da escrita condizente com essa prática, oportunizando aos alunos agir com
protagonismo. Por isso, no ensino da língua inglesa deve-se considerar a
abordagem dos gêneros textuais como princípio didático. Uma receita, um
ensaio, um relato de viagem, um e-mail, uma carta, um pedido, um blog, um
post no Facebook, Instagran, WhatsApp, uma carta do leitor entre outros são
elementos reais de oportunidade para exercício da escrita. Vivenciando esse
processo, os alunos encontrarão situações que os levarão, gradativamente, a uma
escrita mais autêntica, criativa e autônoma.
 Conhecimentos linguísticos e gramaticais: a gramática compreende o conjunto
de regras que especificam o funcionamento de uma língua. O estudante não
apenas a identificar ou memorizar regras, mas a refletir sobre os usos dos
elementos linguísticos e apreendê-los em contexto. São práticas de uso, análise e
reflexão sobre a língua, sempre de modo contextualizado e articulado às práticas
de oralidade, leitura e escrita.

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Projeto Político Pedagógico
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2020
 Dimensão intercultural: aprender inglês implica problematizar os diferentes
papéis da própria língua inglesa no mundo, seus valores, seu alcance e seus
efeitos nas relações entre diferentes pessoas e povos, tanto na sociedade
contemporânea quanto em uma perspectiva histórica.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LÍNGUA INGLESA PARA O ENSINO


FUNDAMENTAL

1. Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngue e multicultural,


refletindo, criticamente, sobre como a aprendizagem da língua inglesa contribui para a
inserção dos sujeitos no mundo globalizado, inclusive no que concerne ao mundo do
trabalho.
2. Comunicar-se na língua inglesa, por meio do uso variado de linguagens em mídias
impressas ou digitais, reconhecendo-a como ferramenta de acesso ao conhecimento, de
ampliação das perspectivas e de possibilidades para a compreensão dos valores e
interesses de outras culturas e para o exercício do protagonismo social.
3. Identificar similaridades e diferenças entre a língua inglesa e a língua materna/outras
línguas, articulando-as a aspectos sociais, culturais e identitários, em uma relação
intrínseca entre língua, cultura e identidade.
4. Elaborar repertórios linguístico-discursivos da língua inglesa, usados em diferentes
países e por grupos sociais distintos dentro de um mesmo país, de modo a reconhecer a
diversidade linguística como direito e valorizar os usos heterogêneos, híbridos e
multimodais emergentes nas sociedades contemporâneas.
5. Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação, para
pesquisar, selecionar, compartilhar, posicionar-se e produzir sentidos em práticas de
letramento na língua inglesa, de forma ética, crítica e responsável.
6. Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e imateriais, difundidos na
língua inglesa, com vistas ao exercício da fruição e da ampliação de perspectivas no
contato com diferentes manifestações artístico-culturais.

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2020
LÍNGUA INGLESA NO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS:
UNIDADES TEMÁTICAS, OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES

LÍNGUA INGLESA – 6º ANO


Eixo – Oralidade - Práticas de compreensão e produção oral de língua inglesa, em diferentes
contextos discursivos presenciais ou simulados, com repertório de falas diversas (falantes
nativos e não nativos, incluída a fala do professor).

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Interação discursiva Construção de laços afetivos e convívio social
Funções e usos da língua inglesa em sala de aula
(Classroom language)
Compreensão oral Estratégias de compreensão de textos orais:
palavras cognatas e pistas do contexto discursivo
Produção oral Produção de textos orais, com a mediação do
professor

Habilidades
 Interagir em situações de intercâmbio oral, demonstrando iniciativa para
utilizar a língua inglesa.
 Coletar informações do grupo, perguntando e respondendo sobre a
família, amigos, escola e comunidade.
 Solicitar esclarecimentos em língua inglesa sobre o que não entendeu e o
significado de palavras ou expressões desconhecidas.
 Reconhecer, com o apoio de palavras cognatas e pistas do contexto
discursivo, o assunto e informações principais em textos orais simples
sobre temas familiares.
 Utilizar os conhecimentos da língua inglesa para falar de si e de outras
pessoas, explicitando informações pessoais e características relacionadas
a gostos, preferências e rotinas.
 Planejar apresentação sobre a família, a comunidade e a escola,
compartilhando-a oralmente com o grupo.

Eixo – Leitura - Práticas de leitura de textos diversos em língua inglesa, em diferentes


modalidades, suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem articulação com os
conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou línguas estrangeiras.

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Estratégias de leitura Hipóteses sobre a finalidade de um texto
Compreensão geral e específica: leitura rápida
(skimming, scanning)
Práticas de leitura e construção de repertório Construção de repertório lexical e autonomia
lexical leitora

Atitudes e disposições favoráveis do leitor Partilha de leitura, com mediação do professor

Habilidades

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Projeto Político Pedagógico
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2020
 Formular hipóteses sobre a finalidade de gêneros discursivos em língua
inglesa, com base em sua estrutura, organização textual e pistas gráficas.
 Identificar o assunto de um texto, reconhecendo sua organização textual
e palavras cognatas.
 Localizar informações específicas em texto.
 Conhecer a organização de um dicionário bilíngue (impresso e/ou on-
line) para construir repertório lexical.
 Explorar ambientes virtuais e/ou aplicativos para construir repertório
lexical na língua inglesa.
 Interessar-se pelo texto lido, compartilhando suas ideias sobre o que o
texto informa/comunica.

Eixo – Escrita Práticas de produção de textos em língua inglesa relacionados ao cotidiano dos
alunos, em diferentes modalidades, suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem a
escrita mediada pelo professor ou colegas e articulada com os conhecimentos prévios dos alunos
em língua materna e/ou línguas estrangeiras.

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Estratégias de escrita: pré-escrita Planejamento do texto: brainstorming
Planejamento do texto: organização de ideias
Práticas de escrita Produção de textos escritos, em formatos diversos,
com a mediação do professor

Habilidades
 Listar ideias para a produção de textos, levando em conta o tema e o
assunto.
 Organizar ideias, selecionando-as em função da estrutura e do objetivo
do texto.
 Produzir textos escritos em língua inglesa (histórias em quadrinhos,
cartazes, chats, blogues, agendas, legendas para fotos/ilustrações, entre
outros), sobre si mesmo, sua família, seus amigos, gostos, preferências e
rotinas, sua comunidade e seu contexto escolar.

Eixo - Conhecimentos linguísticos e gramaticais - Práticas de análise linguística e


gramatical para a reflexão sobre as regularidades e irregularidades da língua inglesa, com base
nos usos de linguagem trabalhados nos eixos Oralidade, Leitura, Escrita e Dimensão
intercultural.

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Estudo do léxico Construção de repertório lexical
Pronúncia
Gramática Presente simples e contínuo (formas afirmativa,
negativa e interrogativa)
Imperativo
Caso genitivo (‘s)
Adjetivos possessivos

Habilidades
 Construir repertório relativo às expressões usadas para o convívio social
e o uso da língua inglesa em sala de aula.

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Projeto Político Pedagógico
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2020
 Construir repertório lexical relativo a temas familiares (escola, família,
rotina diária, atividades de lazer, esportes, entre outros).
 Reconhecer semelhanças e diferenças na pronúncia de palavras da língua
inglesa e da língua materna e/ou outras línguas conhecidas.
 Utilizar o presente do indicativo para identificar pessoas (verbo to be) e
descrever rotinas diárias.
 Utilizar o presente contínuo para descrever ações em progresso.
 Reconhecer o uso do imperativo em enunciados de atividades, comandos
e instruções.
 Descrever relações por meio do uso de apóstrofo (’) + s.
 Empregar, corretamente, os adjetivos possessivos.

Eixo - Dimensão Intercultural - Reflexão sobre aspectos relativos à interação entre culturas
(dos alunos e aquelas relacionadas a falantes de língua inglesa, nativos ou não nativos), de modo
a favorecer o convívio, o respeito, a superação de conflitos e a valorização da diversidade entre
os povos.

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


A língua inglesa no mundo Países que têm a língua inglesa como língua
materna e/ou oficial
A língua inglesa no cotidiano da sociedade Presença da língua inglesa no cotidiano
brasileira/comunidade

Habilidades
 Investigar o alcance da língua inglesa no mundo: como língua materna
e/ou oficial (primeira ou segunda língua).
 Identificar a presença da língua inglesa na sociedade
brasileira/comunidade (palavras, expressões, suportes e esferas de
circulação e consumo) e seu significado.
 Avaliar elementos/produtos culturais de países de língua inglesa
absorvidos pela sociedade brasileira/comunidade.

LÍNGUA INGLESA – 7º ANO


Eixo – Oralidade - Práticas de compreensão e produção oral de língua inglesa, em
diferentes contextos discursivos presenciais ou simulados, com repertório de falas
diversas (falantes nativos e não nativos, incluída a fala do professor).

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Interação discursiva Funções e usos da língua inglesa: convivência e
colaboração em sala de aula
Práticas investigativas
Compreensão oral Estratégias de compreensão de textos orais:
conhecimentos prévios
Compreensão de textos orais de cunho descritivo
ou narrativo
Produção oral Produção de textos orais, com mediação do
professor

Colégio Estadual da Cachoeira


Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
Habilidades
 Interagir em situações de intercâmbio oral para realizar as atividades em
sala de aula, de forma respeitosa e colaborativa, trocando ideias e
engajando-se em brincadeiras e jogos.
 Entrevistar os colegas em sala de aula para conhecer suas histórias de
vida.
 Mobilizar conhecimentos prévios para compreender texto oral.
 Identificar o contexto, a finalidade, o assunto e os interlocutores em
textos orais presentes no cinema, na internet, na televisão, entre outros.
 Compor, em língua inglesa, narrativas orais sobre fatos, acontecimentos
e personalidades marcantes do passado.

Eixo – Leitura - Práticas de leitura de textos diversos em língua inglesa, em diferentes


modalidades, suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem articulação com os
conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou línguas estrangeiras, especialmente
língua inglesa.

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Estratégias de leitura Compreensão geral e específica: leitura rápida
(skimming, scanning)
Construção do sentido global do texto
Práticas de leitura e construção de repertório Objetivos de leitura
Leitura de textos digitais para estudo
lexical

Atitudes e disposições favoráveis do leitor Partilha de leitura

Habilidades
 Antecipar o sentido global de textos em língua inglesa por inferências,
com base em leitura rápida, observando títulos, primeiras e últimas frases
de parágrafos e palavras-chave repetidas.
 Identificar a(s) informação(ões)-chave de partes de um texto em língua
inglesa (parágrafos).
 Relacionar as partes de um texto (parágrafos) para construir seu sentido
global.
 Selecionar, em textos descritivos, a informação desejada como objetivo
de leitura.
 Escolher, pela leitura de títulos e/ou temas sugeridos em ambientes
virtuais, textos em língua inglesa de interesse para estudos escolares.
 Participar de troca de opiniões e informações sobre textos, lidos na sala
de aula ou em outros ambientes.

Eixo – Escrita Práticas de produção de textos em língua inglesa relacionados ao cotidiano dos
alunos, em diferentes modalidades, suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem a
escrita mediada pelo professor ou colegas e articulada com os conhecimentos prévios dos alunos
em língua materna e/ou línguas estrangeiras.

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Projeto Político Pedagógico
2017-
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UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Estratégias de escrita: pré-escrita Pré-escrita: planejamento de produção escrita, com
mediação do professor
Escrita: organização em parágrafos ou tópicos,
com mediação do professor
Práticas de escrita Produção de textos escritos, em formatos diversos,
com a mediação do professor

Habilidades
 Planejar a escrita de textos em função do contexto (público, finalidade,
layout e suporte).
 Organizar texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos ou
tópicos e subtópicos, segundo as regras gráficas e de acordo com o
suporte e formato do texto.
 Produzir textos de cunho descritivo/narrativo sobre fatos, acontecimentos
e personalidades do passado em diferentes modalidades e suportes (linha
do tempo/timelines, biografias, verbetes de enciclopédias, blogues, entre
outros).

Eixo - Conhecimentos linguísticos e gramaticais - Práticas de análise linguística e


gramatical para a reflexão sobre as regularidades e irregularidades da língua inglesa, com base
nos usos de linguagem trabalhados nos eixos Oralidade, Leitura, Escrita e Dimensão
intercultural.

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Estudo do léxico Construção de repertório lexical
Pronúncia
Polissemia
Gramática Passado simples e contínuo (formas afirmativa,
negativa e interrogativa)
Pronomes do caso reto e do caso oblíquo Verbo
modal can (presente e passado)

Habilidades
 Construir repertório lexical relativo a verbos regulares e irregulares
(formas no passado), preposições de tempo (in, on, at) e conectores (and,
but, because, then, so, before, after, entre outros).
 Reconhecer a pronúncia de verbos regulares no passado (-ed).
 Explorar o caráter polissêmico de palavras de acordo com o contexto de
uso.
 Utilizar o passado simples e o passado contínuo para produzir textos
orais e escritos, mostrando relações de sequência e causalidade.
 Discriminar sujeito de objeto utilizando, de modo adequado, pronomes a
eles relacionados.
 Empregar corretamente o verbo modal can para descrever habilidades
(no presente e no passado).

Colégio Estadual da Cachoeira


Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
Eixo - Dimensão Intercultural - Reflexão sobre aspectos relativos à interação entre culturas
(dos alunos e aquelas relacionadas a falantes de língua inglesa, nativos ou não nativos), de modo
a favorecer o convívio, o respeito, a superação de conflitos e a valorização da diversidade entre
os povos.

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


A língua inglesa no mundo A língua inglesa como língua estrangeira no
mundo
A língua inglesa no cotidiano da sociedade Variação Linguistica
brasileira/comunidade

Habilidades
 Investigar o número aproximado de falantes de língua inglesa como
língua estrangeira no mundo, para analisar o alcance dessa língua no
mundo.
 Explorar modos de falar em língua inglesa (falantes nativos e não
nativos), refutando preconceitos e reconhecendo a variação linguística
como fenômeno natural das línguas.
 Reconhecer a variação linguística como manifestação de formas de
pensar e expressar o mundo por diferentes falantes.

LÍNGUA INGLESA – 8º ANO


Eixo – Oralidade - Práticas de compreensão e produção oral de língua inglesa, em diferentes
contextos discursivos presenciais ou simulados, com repertório de falas diversas (falantes
nativos e não nativos, incluída a fala do professor).

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Interação discursiva Negociação de sentidos (mal-entendidos no uso da
língua inglesa e conflito de opiniões)
Usos de recursos linguísticos e paralinguísticos no
intercâmbio oral
Compreensão oral Compreensão de textos orais, multimodais, de
cunho informativo/jornalístico
Produção oral Produção de textos orais, com autonomia

Habilidades
 Fazer uso da língua inglesa para resolver mal-entendidos, emitir opiniões
e esclarecer informações por meio de paráfrases ou justificativas.
 Explorar o uso de recursos linguísticos (frases incompletas, hesitações,
entre outros) e paralinguísticos (gestos, expressões faciais, entre outros)
em situações de interação oral.
 Construir o sentido global de textos orais, relacionando suas partes, o
assunto principal e informações relevantes.
 Utilizar recursos e repertório linguísticos apropriados para
informar/comunicar/falar do futuro: planos, previsões, possibilidades e
probabilidades.

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Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
Eixo – Leitura - Práticas de leitura de textos diversos em língua inglesa, em diferentes
modalidades, suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem articulação com os
conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou línguas estrangeiras, especialmente a
língua inglesa.

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Estratégias de leitura Construção de sentidos por meio de inferências e
reconhecimento de implícitos
Práticas de leitura e construção de repertório Leitura de textos de cunho artístico/literário
lexical

Atitudes e disposições favoráveis do leitor Reflexão pós leitura

Habilidades
 Inferir informações e relações que não aparecem de modo explícito no
texto para construção de sentidos.
 Apreciar textos narrativos em língua inglesa (contos, romances, entre
outros, em versão original ou simplificada), como forma de valorizar o
patrimônio cultural produzido em língua inglesa.
 Explorar ambientes virtuais e/ou aplicativos para acessar e usufruir do
patrimônio artístico literário em língua inglesa.
 Analisar, criticamente, o conteúdo de textos, comparando diferentes
perspectivas apresentadas sobre um mesmo assunto.

Eixo – Escrita Práticas de produção de textos em língua inglesa relacionados ao cotidiano dos
alunos, em diferentes modalidades, suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem a
escrita mediada pelo professor ou colegas e articulada com os conhecimentos prévios dos alunos
em língua materna e/ou línguas estrangeiras.

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Estratégias de escrita: pré-escrita e pós escrita Revisão de textos com a mediação do professor
Práticas de escrita Produção de textos escritos, em formatos diversos,
com a mediação do professor e colegas

Habilidades
 Avaliar a própria produção escrita e a de colegas, com base no contexto
de comunicação (finalidade e adequação ao público, conteúdo a ser
comunicado, organização textual, legibilidade, estrutura de frases).
 Reconstruir o texto, com cortes, acréscimos, reformulações e correções,
para aprimoramento, edição e publicação final.
 Produzir textos (comentários em fóruns, relatos pessoais, mensagens
instantâneas, tweets, reportagens, histórias de ficção, blogues, entre
outros), com o uso de estratégias de escrita (planejamento, produção de
rascunho, revisão e edição final), apontando sonhos e projetos para o
futuro (pessoal, da família, da comunidade ou do planeta)

Colégio Estadual da Cachoeira


Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
Eixo - Conhecimentos linguísticos e gramaticais - Práticas de análise linguística e
gramatical para a reflexão sobre as regularidades e irregularidades da língua inglesa, com base
nos usos de linguagem trabalhados nos eixos Oralidade, Leitura, Escrita e Dimensão
intercultural.

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Estudo do léxico Construção de repertório lexical
Formação de palavras: prefixos e sufixos
Gramática Futuro simples (going to e will): formas
afirmativa, negativa e interrogativa
Comparativos e superlativos
Quantificadores Pronomes relativos
Habilidades
 Construir repertório lexical relativo a planos, previsões e expectativas
para o futuro.
 Reconhecer sufixos e prefixos comuns utilizados na formação de
palavras em língua inglesa.
 Utilizar formas verbais do futuro (going to e will) para descrever planos
e expectativas e fazer previsões.
 Utilizar, corretamente, as formas comparativas e superlativas de
adjetivos para comparar qualidades e quantidades.
 Utilizar, corretamente, some, any, many, much.
 Empregar, corretamente, os pronomes relativos (who, which, that,
whose) para construir períodos compostos por subordinação.

Eixo - Dimensão Intercultural - Reflexão sobre aspectos relativos à interação entre culturas
(dos alunos e aquelas relacionadas a falantes de língua inglesa, nativos ou não nativos), de modo
a favorecer o convívio, o respeito, a superação de conflitos e a valorização da diversidade entre
os povos.

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Manifestações Culturais Construção de repertório artístico-cultural

Comunicação intercultural Impacto de aspectos culturais na comunicação

Habilidades
 Construir repertório cultural por meio do contato com manifestações
artístico-culturais vinculadas à língua inglesa (artes plásticas e visuais,
literatura, música, cinema, dança, festividades, entre outros), valorizando
a diversidade entre culturas.
 Investigar de que forma expressões, gestos e comportamentos são
interpretados em função de aspectos culturais.
 Examinar fatores que podem impedir o entendimento entre pessoas de
culturas diferentes que falam a língua inglesa como língua materna ou
estrangeira.

Colégio Estadual da Cachoeira


Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
LÍNGUA INGLESA – 9º ANO
Eixo – Oralidade - Práticas de compreensão e produção oral de língua inglesa, em diferentes
contextos discursivos presenciais ou simulados, com repertório de falas diversas (falantes
nativos e não nativos, incluída a fala do professor).

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Interação discursiva Funções e usos da língua inglesa: persuasão
Compreensão oral Compreensão de textos orais, multimodais, de
cunho argumentativo
Produção oral Produção de textos orais com autonomia

Habilidades
 Fazer uso da língua inglesa para expor pontos de vista, argumentos e
contra-argumentos, considerando o contexto e recursos linguísticos
voltados para a eficácia da comunicação.
 Compilar as ideias-chave de textos por meio de tomada de notas.
 Analisar posicionamentos defendidos e refutados em textos orais sobre
temas de interesse social e coletivo.
 Expor resultados de pesquisa ou estudo com o apoio de recursos, tais
como notas, gráficos, tabelas, entre outros, adequando as estratégias de
construção do texto oral aos objetivos de comunicação e ao contexto.

Eixo – Leitura - Práticas de leitura de textos diversos em língua inglesa, em diferentes


modalidades, suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem articulação com os
conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou línguas estrangeiras, especialmente,
língua inglesa.

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Estratégias de leitura Recursos de persuasão
Recursos de argumentação
Práticas de leitura e construção de repertório Informações em ambientes virtuais
lexical

Atitudes e disposições favoráveis do leitor Reflexão pós leitura

Habilidades
 Identificar recursos de persuasão (escolha e jogo de palavras, uso de
cores e imagens, tamanho de letras), utilizados nos textos publicitários e
de propaganda, como elementos de convencimento.
 Distinguir fatos de opiniões em textos argumentativos da esfera
jornalística.
 Identificar argumentos principais e as evidências/exemplos que os
sustentam.
 Explorar ambientes virtuais de informação e socialização, analisando a
qualidade e a validade das informações veiculadas.

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Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
 Compartilhar, com os colegas, a leitura dos textos escritos pelo grupo,
valorizando os diferentes pontos de vista defendidos, com ética e
respeito.

Eixo – Escrita Práticas de produção de textos em língua inglesa relacionados ao cotidiano dos
alunos, em diferentes modalidades, suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem a
escrita mediada pelo professor ou colegas e articulada com os conhecimentos prévios dos alunos
em língua materna e/ou línguas estrangeiras.

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Estratégias de escrita: pré-escrita Escrita: construção da argumentação
Escrita: construção da persuasão
Práticas de escrita Produção de textos escritos, com mediação do
professor/colegas

Habilidades

 Propor potenciais argumentos para expor e defender ponto de vista em


texto escrito, refletindo sobre o tema proposto e pesquisando dados,
evidências e exemplos para sustentar os argumentos, organizando-os em
sequência lógica.
 Utilizar recursos verbais e não verbais para construção da persuasão em
textos da esfera publicitária, de forma adequada ao contexto de
circulação (produção e compreensão).
 Produzir textos (infográficos, fóruns de discussão on-line,
fotorreportagens, campanhas publicitárias, memes, entre outros) sobre
temas de interesse coletivo local ou global, que revelem posicionamento
crítico.

Eixo - Conhecimentos linguísticos e gramaticais - Práticas de análise linguística e


gramatical para a reflexão sobre as regularidades e irregularidades da língua inglesa, com base
nos usos de linguagem trabalhados nos eixos Oralidade, Leitura, Escrita e Dimensão
intercultural.

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Estudo do léxico Usos de linguagem em meio digital: “internetês”
Conectores (linking words)
Gramática Orações condicionais (tipos 1 e 2)
Verbos modais: should, must, have to, may e
might

Habilidades
 Reconhecer, nos novos gêneros digitais (blogues, mensagens
instantâneas, tweets, entre outros), novas formas de escrita (abreviação
de palavras, palavras com combinação de letras e números, pictogramas,
símbolos gráficos, entre outros) na constituição das mensagens.
 Utilizar conectores indicadores de adição, condição, oposição, contraste,
conclusão e síntese como auxiliares na construção da argumentação e
intencionalidade discursiva.
 Empregar, corretamente, as formas verbais em orações condicionais dos
tipos 1 e 2 (If-clauses).

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Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
 Empregar, corretamente, os verbos should, must, have to, may e might
para indicar recomendação, necessidade ou obrigação e probabilidade

Eixo - Dimensão Intercultural - Reflexão sobre aspectos relativos à interação entre culturas
(dos alunos e aquelas relacionadas a falantes de língua inglesa, nativos ou não nativos), de modo
a favorecer o convívio, o respeito, a superação de conflitos e a valorização da diversidade entre
os povos.

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


A língua inglesa no mundo Expansão da língua inglesa: contexto histórico A
língua inglesa como língua de comunicação
internacional
Comunicação Intercultural Construção de identidades no mundo
globalizado

Habilidades
 Debater sobre a expansão da língua inglesa pelo mundo, em função do
processo de colonização nas Américas, África, Ásia e Oceania.
 Analisar a importância da língua inglesa para o desenvolvimento das
ciências (produção, divulgação e discussão de novos conhecimentos), da
economia e da política no cenário mundial.
 Discutir a comunicação intercultural por meio da língua inglesa como
mecanismo de valorização pessoal e de construção de identidades no
mundo globalizado

Vale evidenciar que é através da interação com o outro que o aprendiz é auxiliado a
percorrer o caminho que vai da sua dependência à sua autonomia. Portanto, envolve
interação a partir de mediação (qualificada) entre o aprendiz e o educador.

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Projeto Político Pedagógico
2017-
2020

A ÁREA DE MATEMÁTICA – ANOS FINAIS DO ESNINO FUNDAMENTAL

Essa etapa de escolaridade pode ser vista como uma continuação da anterior, ou
seja, como avanço, ampliação e consolidação das aprendizagens realizadas
anteriormente. Assim, o docente irá identificá-las e utilizá-las como ponto de partida
para as novas aprendizagens e para a ampliação dessa linguagem. É preciso, então, que
o estudante compreenda sua importância, tanto em seu ambiente social, como para a
continuação de seus estudos. Os processos matemáticos de resolução de problemas,
de investigação, de desenvolvimento de projetos e da modelagem podem ser citados
como formas privilegiadas da atividade matemática, motivo pelo qual são, ao mesmo
tempo, objeto e estratégia para a aprendizagem ao longo de todo o Ensino Fundamental.
De acordo com a BNCC ( p 222) o ensino de Matemática precisa:
O Ensino Fundamental deve ter compromisso com o
desenvolvimento do letramento matemático40, definido como
as competências e habilidades de raciocinar, representar,
comunicar e argumentar matematicamente, de modo a favorecer
o estabelecimento de conjecturas, a formulação e a resolução de
problemas em uma variedade de contextos, utilizando
conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas.

Nessa fase, precisa ser destacada a importância da comunicação em linguagem


matemática com o uso da linguagem simbólica, da representação e da argumentação.
Além disso, nessa fase final do Ensino Fundamental, é importante iniciar os alunos,
gradativamente, na compreensão, análise e avaliação da argumentação matemática. Isso
envolve a leitura de textos matemáticos e o desenvolvimento do senso crítico em
relação à argumentação neles utilizada.
Para tanto, apresentam-se as competências específicas deste componente curricular para
esta etapa do ensino, a seguir.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE MATEMÁTICA PARA O ENSINO


FUNDAMENTAL

1. Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e atuar no


mundo, reconhecendo também que a Matemática, independentemente de suas
aplicações práticas, favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico, do espírito de
investigação e da capacidade de produzir argumentos convincentes.

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Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
2. Estabelecer relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da
Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras
áreas do conhecimento e comunicá-las por meio de representações adequadas.
3. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas
práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar
informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo
argumentos convincentes.
4. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações
imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar
suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens:
gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna.
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais
disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de
conhecimento, validando estratégias e resultados.
6. Agir individual ou cooperativamente com autonomia, responsabilidade e
flexibilidade, no desenvolvimento e/ou discussão de projetos, que abordem, sobretudo,
questões de urgência social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e
solidários, valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem
preconceitos de qualquer natureza.
7. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no
planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e na
busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na
discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e
aprendendo com eles.
8. Sentir-se seguro da própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos
matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções.
9. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e
preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência
viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar
descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.

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2017-
2020
MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS: UNIDADES
TEMÁTICAS, OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES
6º Ano
UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE CONHECIMENTO
Sistema de numeração decimal: características,
leitura, escrita e comparação de números naturais e
de números racionais representados na forma
decimal
Operações (adição, subtração, multiplicação,
divisão e potenciação) com números naturais
Múltiplos e divisores de um número natural
Números primos e compostos
Frações: significados (parte/todo, quociente),
Números
equivalência, comparação, adição e subtração;
cálculo da fração de um número natural; adição
e subtração de frações
Operações (adição, subtração, multiplicação,
divisão e potenciação) com números racionais
Aproximação de números para múltiplos de
potências de 10
Cálculo de porcentagens por meio de estratégias
diversas, sem fazer uso da “regra de três”

Habilidades – Números

 Comparar, ordenar, ler e escrever números naturais e números racionais em sua


representação decimal, fazendo uso da reta numérica.
 Reconhecer o sistema de numeração decimal, como o que prevaleceu no mundo
ocidental, e destacar semelhanças e diferenças com outros sistemas, de modo a
sistematizar suas principais características (base, valor posicional e função do zero),
utilizando, inclusive, a composição e decomposição de números naturais e números
racionais em sua representação decimal.
 Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculos (mentais ou escritos, exatos ou
aproximados) com números naturais, por meio de estratégias variadas, com
compreensão dos processos neles envolvidos com e sem uso de calculadora.
 Classificar números naturais em primos e compostos, estabelecer relações entre
números, expressas pelos termos “é múltiplo de”, “é divisor de”, “é fator de”, e
estabelecer, por meio de investigações, critérios de divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9,
10, 100 e 1000.
 Resolver e elaborar problemas que envolvam as ideias de múltiplo e de divisor.
 Compreender, comparar e ordenar frações associadas às ideias de partes de inteiros e
resultado de divisão, identificando frações equivalentes.
 Reconhecer que os números racionais positivos podem ser expressos nas formas
fracionária e decimal, estabelecer relações entre essas representações, passando de uma
representação para outra, e relacioná-los a pontos na reta numérica.
 Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo da fração de uma quantidade e
cujo resultado seja um número natural, com e sem uso de calculadora.
 Resolver e elaborar problemas que envolvam adição ou subtração com números
racionais positivos na representação fracionária.
 Resolver e elaborar problemas com números racionais positivos na representação
decimal, envolvendo as quatro operações fundamentais e a potenciação, por meio de
estratégias diversas, utilizando estimativas e arredondamentos para verificar a
razoabilidade de respostas, com e sem uso de calculadora.

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Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
 Fazer estimativas de quantidades e aproximar números para múltiplos da potência de 10
mais próxima.
 Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, com base na ideia de
proporcionalidade, sem fazer uso da “regra de três”, utilizando estratégias pessoais,
cálculo mental e calculadora, em contextos de educação financeira, entre outros.

UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE CONHECIMENTO


Propriedades da igualdade
Problemas que tratam da partição de um todo em
Álgebra
duas partes desiguais, envolvendo razões entre as
partes e entre uma das partes e o todo

Habilidades – Álgebra

 Reconhecer que uma igualdade matemática não se altera ao adicionar, subtrair,


multiplicar ou dividir os seus dois membros por um mesmo número e utilizar essa
noção para determinar valores desconhecidos na resolução de problemas.
 Resolver e elaborar problemas que envolvam a partilha de uma quantidade em duas
partes desiguais, envolvendo relações aditivas e multiplicativas, bem como a razão entre
as partes e entre uma das partes e o todo.
 Associar pares ordenados de números a pontos do plano cartesiano do 1º quadrante, em
situações como a localização dos vértices de um polígono.

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Plano cartesiano: associação dos vértices de um
polígono a pares ordenados
Prismas e pirâmides: planificações e relações entre
seus elementos (vértices, faces e arestas)
Polígonos: classificações quanto ao número de
vértices, às medidas de lados e ângulos e ao
Geometria
paralelismo e perpendicularismo dos lados
Construção de figuras semelhantes: ampliação e
redução de figuras planas em malhas
quadriculadas
Construção de retas paralelas e perpendiculares,
fazendo uso de réguas, esquadros e softwares

Habilidades – Geometria

 Quantificar e estabelecer relações entre o número de vértices, faces e arestas de prismas


e pirâmides, em função do seu polígono da base, para resolver problemas e desenvolver
a percepção espacial.
 Reconhecer, nomear e comparar polígonos, considerando lados, vértices e ângulos, e
classificá-los em regulares e não regulares, tanto em suas representações no plano como
em faces de poliedros.
 Identificar características dos triângulos e classificá-los em relação às medidas dos
lados e dos ângulos.
 Identificar características dos quadriláteros, classificá-los em relação a lados e a ângulos
e reconhecer a inclusão e a intersecção de classes entre eles.
 Construir figuras planas semelhantes em situações de ampliação e de redução, com o
uso de malhas quadriculadas, plano cartesiano ou tecnologias digitais.
 Utilizar instrumentos, como réguas e esquadros, ou softwares para representações de
retas paralelas e perpendi
 culares e construção de quadriláteros, entre outros.

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Projeto Político Pedagógico
2017-
2020

UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE CONHECIMENTO


Problemas sobre medidas envolvendo grandezas
como comprimento, massa, tempo, temperatura,
área, capacidade e volume
Grandezas e Medidas Ângulos: noção, usos e medida
Plantas baixas de residências
Perímetro de um quadrado como grandeza
proporcional à medida do lado

Habilidades – Grandezas e Medidas

 Resolver e elaborar problemas que envolvam as grandezas comprimento, massa, tempo,


temperatura, área (triângulos e retângulos), capacidade e volume (sólidos formados por
blocos retangulares), sem uso de fórmulas, inseridos, sempre que possível, em contextos
oriundos de situações reais e/ou relacionadas às outras áreas do conhecimento.
 Reconhecer a abertura do ângulo como grandeza associada às figuras geométricas.
 Resolver problemas que envolvam a noção de ângulo em diferentes contextos e em
situações reais, como ângulo de visão.
 Determinar medidas da abertura de ângulos, por meio de transferidor e/ou tecnologias
digitais.
 Interpretar, descrever e desenhar plantas baixas simples de residências e vistas aéreas.
 Analisar e descrever mudanças que ocorrem no perímetro e na área de um quadrado ao
se ampliarem ou reduzirem, igualmente, as medidas de seus lados, para compreender
que o perímetro é proporcional à medida do lado, o que não ocorre com a área.

UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE CONHECIMENTO


Cálculo de probabilidade como a razão entre o
número de resultados favoráveis e o total de
resultados possíveis em um espaço amostral
equiprovável
Cálculo de probabilidade por meio de muitas
repetições de um experimento (frequências de
Probabilidade e Estatística ocorrências e probabilidade frequentista)
Leitura e interpretação de tabelas e gráficos (de
colunas ou barras simples ou múltiplas) referentes
a variáveis categóricas e variáveis numéricas
Coleta de dados, organização, registro construção
de diferentes tipos de gráficos para representá-los e
interpretação das informações

Habilidades – Probabilidade e Estatística

 Calcular a probabilidade de um evento aleatório, expressando-a por número racional


(forma fracionária, decimal e percentual) e comparar esse número com a probabilidade
obtida por meio de experimentos sucessivos.
 Identificar as variáveis e suas frequências e os elementos constitutivos (título, eixos,
legendas, fontes e datas) em diferentes tipos de gráfico.
 Interpretar e resolver situações que envolvam dados de pesquisas sobre contextos
ambientais, sustentabilidade, trânsito, entre outros, apresentadas pela mídia em tabelas e
em diferentes tipos de gráficos e redigir textos escritos com o objetivo de sintetizar
conclusões.

Colégio Estadual da Cachoeira


Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
 Planejar e coletar dados de pesquisa referente a práticas sociais escolhidas pelos alunos
e fazer uso de planilhas eletrônicas para o registro, representação e interpretação das
informações, em tabelas, vários tipos de gráficos e texto.

7º Ano
UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE CONHECIMENTO
Múltiplos e divisores de um número natural
Cálculo de porcentagens e de acréscimos e
decréscimos simples
Números inteiros: usos, história, ordenação,
associação com pontos da reta numérica e
Números operações
Fração e seus significados: como parte de inteiros,
resultado da divisão, razão e operador
Números racionais na representação fracionária e
na decimal: usos, ordenação e associação com
pontos da reta numérica e operações

Habilidades – Números

 Resolver e elaborar problemas com números naturais, envolvendo as ideias de


múltiplos, divisores e divisibilidade.
 Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, como os que lidam com
acréscimos e decréscimos simples, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e
calculadora, no contexto de educação financeira, entre outros.
 Comparar e ordenar números inteiros em diferentes contextos, incluindo o histórico,
associá-los a pontos da reta numérica e utilizá-los em situações que envolvam adição e
subtração.
 Resolver e elaborar problemas que envolvam operações com números inteiros.
 Comparar e ordenar frações associadas às ideias de partes de inteiros, resultado da
divisão, razão e operador.
 Utilizar, na resolução de problemas, a associação entre razão e fração, como a fração
2/3 para expressar a razão de duas partes de uma grandeza para três partes da mesma ou
três partes de outra grandeza.
 Comparar e ordenar números racionais em diferentes contextos e associá-los a pontos
da reta numérica.
 Compreender e utilizar a multiplicação e a divisão de números racionais, a relação entre
elas e suas propriedades operatórias.
 Resolver e elaborar problemas que envolvam as operações com números racionais.

UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE CONHECIMENTO


Linguagem algébrica: variável e incógnita
Equivalência de expressões algébricas:
identificação da regularidade de uma sequência
numérica
Álgebra
Problemas envolvendo grandezas diretamente
proporcionais e grandezas inversamente
proporcionais
Equações polinomiais do 1º grau
Habilidades – Álgebra

 Compreender a ideia de variável, representada por letra ou símbolo, para expressar


relação entre duas grandezas, diferenciando-a da ideia de incógnita.

Colégio Estadual da Cachoeira


Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
 Utilizar a simbologia algébrica para expressar regularidades encontradas em sequências
numéricas.
 Reconhecer se duas expressões algébricas obtidas para descrever a regularidade de uma
mesma sequência numérica são ou não equivalentes.
 Resolver e elaborar problemas que envolvam variação de proporcionalidade direta e de
proporcionalidade inversa entre duas grandezas, utilizando sentença algébrica para
expressar a relação entre elas.
 Resolver e elaborar problemas que possam ser representados por equações polinomiais
de 1º grau, redutíveis à forma ax + b = c, fazendo uso das propriedades da igualdade.

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Transformações geométricas de polígonos no
plano cartesiano: multiplicação das coordenadas
por um número inteiro e obtenção de simétricos
em relação aos eixos e à origem
Simetrias de translação, rotação e reflexão
Geometria A circunferência como lugar geométrico
Relações entre os ângulos formados por retas
paralelas intersectadas por uma transversal
Triângulos: construção, condição de existência e
soma das medidas dos ângulos internos
Ângulos internos e externos de polígonos regulares
Habilidades – Geometria

 Realizar transformações de polígonos representados no plano cartesiano, decorrentes da


multiplicação das coordenadas de seus vértices por um número inteiro.
 Reconhecer e representar, no plano cartesiano, o simétrico de figuras em relação aos
eixos e à origem.
 Reconhecer e construir figuras obtidas por simetrias de translação, rotação e reflexão,
usando instrumentos de desenho ou softwares de geometria dinâmica e vincular esse
estudo a representações planas de obras de arte, elementos arquitetônicos, entre outros.
 Construir circunferências, utilizando compasso, reconhecê-las como lugar geométrico e
utilizá-las para fazer composições artísticas e resolver problemas que envolvam objetos
equidistantes.
 Verificar relações entre os ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma
transversal, com e sem uso de softwares de geometria dinâmica.
 Construir triângulos, usando régua e compasso, reconhecer a condição de existência do
triângulo quanto à medida dos lados e verificar que a soma das medidas dos ângulos
internos de um triângulo é 180°.
 Reconhecer a rigidez geométrica dos triângulos e suas aplicações, como na construção
de estruturas arquitetônicas (telhados, estruturas metálicas e outras) ou nas artes
plásticas.

UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE CONHECIMENTO


Problemas envolvendo medições
Cálculo de volume de blocos retangulares,
utilizando unidades de medida convencionais mais
usuais
Grandezas e Medidas Equivalência de área de figuras planas: cálculo de
áreas de figuras que podem ser decompostas por
outras, cujas áreas podem ser facilmente
determinadas como triângulos e quadriláteros
Medida do comprimento da circunferência

Colégio Estadual da Cachoeira


Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
Habilidades – Grandezas e Medidas

 Calcular medidas de ângulos internos de polígonos regulares, sem o uso de fórmulas, e


estabelecer relações entre ângulos internos e externos de polígonos, preferencialmente
vinculadas à construção de mosaicos e de ladrilhamentos, à confecção de ferramentas e
peças mecânicas, entre outras.
 Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de grandezas inseridos em
contextos oriundos de situações cotidianas ou de outras áreas do conhecimento,
reconhecendo que toda medida empírica é aproximada.
 Resolver e elaborar problemas de cálculo de medida do volume de blocos retangulares,
envolvendo as unidades usuais (metro cúbico, decímetro cúbico e centímetro cúbico).
 Estabelecer expressões de cálculo de área de triângulos e de quadriláteros.
 Resolver e elaborar problemas de cálculo de medida de área de figuras planas que
podem ser decompostas por quadrados, retângulos e/ou triângulos, utilizando a
equivalência entre áreas.
 Estabelecer o número como a razão entre a medida de uma circunferência e seu
diâmetro, para compreender e resolver problemas, inclusive os de natureza histórica.

UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE CONHECIMENTO


Experimentos aleatórios: espaço amostral e
estimativa de probabilidade por meio de
frequência de ocorrências.
Estatística: média e amplitude de um conjunto de
Dados Pesquisa amostral e pesquisa censitária
Probabilidade e Estatística
Planejamento de pesquisa, coleta e organização
dos dados, construção de tabelas e gráficos e
interpretação das informações
Gráficos de setores: interpretação, pertinência e
construção para representar conjunto de dados

Habilidades – Probabilidade e Estatística

 Planejar e realizar experimentos aleatórios ou simulações que envolvem cálculo de


probabilidades ou estimativas por meio de frequência de ocorrências.
 Compreender, em contextos significativos, o significado de média estatística como
indicador da tendência de uma pesquisa, calcular seu valor e relacioná-lo,
intuitivamente, com a amplitude do conjunto de dados.
 Planejar e realizar pesquisa envolvendo tema da realidade social, identificando a
necessidade de ser censitária ou de usar amostra, e interpretar os dados para comunicá-
los por meio de relatório escrito, tabelas e gráficos, com o apoio de planilhas
eletrônicas.
 Interpretar e analisar dados apresentados em gráfico de setores divulgados pela mídia e
compreender quando é possível ou conveniente sua utilização.
8º Ano
UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE CONHECIMENTO
Notação científica
Potenciação e radiciação
Números
O princípio multiplicativo da contagem
Porcentagens Dízimas periódicas: fração geratriz

Habilidades – Números

Colégio Estadual da Cachoeira


Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
 Efetuar cálculos com potências de expoentes inteiros e aplicar esse conhecimento na
representação de números em notação científica.
 Resolver e elaborar problemas usando a relação entre potenciação e radiciação, para
representar uma raiz como potência de expoente fracionário.
 Resolver e elaborar problemas de contagem cuja resolução envolva a aplicação do
princípio multiplicativo.
 Resolver e elaborar problemas, envolvendo cálculo de porcentagens, incluindo o uso de
tecnologias digitais.
 Reconhecer e utilizar procedimentos para a obtenção de uma fração geratriz para uma
dízima periódica.
UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE CONHECIMENTO
Valor numérico de expressões algébricas
Associação de uma equação linear de 1º grau a
uma reta no plano cartesiano
Sistema de equações polinomiais de 1º grau:
Álgebra resolução algébrica e representação no plano
cartesiano
Equação polinomial de 2º grau do tipo ax2 = b
Variação de grandezas: diretamente proporcionais,
inversamente proporcionais ou não proporcionais
Habilidades – Álgebra

 Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculo do valor numérico de expressões


algébricas, utilizando as propriedades das operações.
 Associar uma equação linear de 1º grau com duas incógnitas a uma reta no plano
cartesiano.
 Resolver e elaborar problemas relacionados ao seu contexto próximo, que possam ser
representados por sistemas de equações de 1º grau com duas incógnitas e interpretá-los,
utilizando, inclusive, o plano cartesiano como recurso.
 Resolver e elaborar problemas que possam ser representados por equações polinomiais
de 2º grau do tipo ax2 = b.
 Identificar a natureza da variação de duas grandezas, diretamente, inversamente
proporcionais ou não proporcionais, expressando a relação existente por meio de
sentença algébrica e representá-la no plano cartesiano.
 Resolver e elaborar problemas que envolvam grandezas diretamente ou inversamente
proporcionais, por meio de estratégias variadas.

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Congruência de triângulos e demonstrações de
propriedades de quadriláteros
Construções geométricas: ângulos de 90°, 60°,
45° e 30° e polígonos regulares
Geometria
Mediatriz e bissetriz como lugares geométricos:
construção e problemas
Transformações geométricas: simetrias de
translação, reflexão e rotação

Habilidades – Geometria

 Demonstrar propriedades de quadriláteros por meio da identificação da congruência de


triângulos.
 Construir, utilizando instrumentos de desenho ou softwares de geometria dinâmica,
mediatriz, bissetriz, ângulos de 90°, 60°, 45° e 30° e polígonos regulares.
 Aplicar os conceitos de mediatriz e bissetriz como lugares geométricos na resolução de
problemas.

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Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
 Reconhecer e construir figuras obtidas por composições de transformações geométricas
(translação, reflexão e rotação), com o uso de instrumentos de desenho ou de softwares
de geometria dinâmica.

UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE CONHECIMENTO


Área de figuras planas
Área do círculo e comprimento de sua
Grandezas e Medidas circunferência
Volume de cilindro reto
Medidas de capacidade
Habilidades – Grandezas e Medidas

 Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de área de figuras geométricas,


utilizando expressões de cálculo de área (quadriláteros, triângulos e círculos), em
situações como determinar medida de terrenos.
 Reconhecer a relação entre um litro e um decímetro cúbico e a relação entre litro e
metro cúbico, para resolver problemas de cálculo de capacidade de recipientes cujo
formato é o de um bloco retangular ou de um cilindro reto.
 Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo do volume de um cilindro reto
ou a capacidade de um recipiente cujo formato é o de um cilindro reto.

UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE CONHECIMENTO


Princípio multiplicativo da contagem
Soma das probabilidades de todos os elementos de
um espaço amostral
Gráficos de barras, colunas, linhas ou setores e
seus elementos constitutivos e adequação para
Probabilidade e Estatística determinado conjunto de dados
Organização dos dados de uma variável contínua
em classes
Medidas de tendência central e de dispersão
Pesquisas censitária ou amostral
Planejamento e execução de pesquisa amostral

Habilidades – Probabilidade e Estatística

 Calcular a probabilidade de eventos, com base na construção do espaço amostral,


utilizando o princípio multiplicativo, e reconhecer que a soma das probabilidades de
todos os elementos do espaço amostral é igual a 1.
 Avaliar a adequação de diferentes tipos de gráficos para representar um conjunto de
dados de uma pesquisa.
 Classificar as frequências de uma variável contínua de uma pesquisa em classes, de
modo que resumam os dados de maneira adequada para a tomada de decisões.
 Obter os valores de medidas de tendência central de uma pesquisa estatística (média,
moda e mediana) com a compreensão de seus significados e relacioná-los com a
dispersão de dados, indicada pela amplitude.
 Selecionar razões, de diferentes naturezas (física, ética ou econômica), que justificam a
realização de pesquisas amostrais e não censitárias, e reconhecer que a seleção da
amostra pode ser feita de diferentes maneiras (amostra casual simples, sistemática e
estratificada).
 Planejar e executar pesquisa amostral, selecionando uma técnica de amostragem
adequada, e escrever relatório que contenha os gráficos apropriados para representar os
conjuntos de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência central, a
amplitude e as conclusões.

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Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
9º Ano
UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE CONHECIMENTO
Necessidade dos números reais para medir
qualquer segmento de reta
Números irracionais: reconhecimento e localização
de alguns na reta numérica
Números
Potências com expoentes negativos e fracionários
Números reais: notação científica e problemas
Porcentagens: problemas que envolvem cálculo de
percentuais sucessivos

Habilidades – Números

 Reconhecer que, uma vez fixada uma unidade de comprimento, existem segmentos de
reta cujo comprimento não é expresso por número racional, como as medidas de
diagonais de um polígono e alturas de um triângulo.
 Reconhecer um número irracional como um número real cuja representação decimal é
infinita e não periódica, e estimar a localização de alguns deles na reta numérica.
 Efetuar cálculos com números reais, inclusive potências com expoentes negativos e
fracionários.
 Resolver e elaborar problemas com números reais, inclusive em notação científica,
envolvendo diferentes operações.
 Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, com a ideia de aplicação de
percentuais sucessivos e a determinação das taxas percentuais, preferencialmente com o
uso de tecnologias digitais, no contexto da educação financeira.

UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE CONHECIMENTO


Funções: representações numérica, algébrica e
gráfica
Razão entre grandezas de espécies diferentes
Grandezas diretamente proporcionais e grandezas
Álgebra inversamente proporcionais
Expressões algébricas: fatoração e produtos
notáveis
Resolução de equações polinomiais do 2º grau por
meio de fatorações

Habilidades – Álgebra

 Compreender as funções como relações de dependência unívoca entre duas variáveis e


suas representações numérica, algébrica e gráfica e utilizar esse conceito para analisar
situações que envolvam relações funcionais entre duas variáveis.
 Resolver problemas que envolvam a razão entre duas grandezas de espécies diferentes,
como velocidade e densidade demográfica.
 Resolver e elaborar problemas que envolvam relações de proporcionalidade direta e
inversa entre duas ou mais grandezas, inclusive escalas, divisão em partes proporcionais
e taxa de variação, em contextos socioculturais, ambientais e de outras áreas.
 Compreender os processos de fatoração de expressões algébricas, com base em suas
relações com os produtos notáveis, para resolver e elaborar problemas que possam ser
representados por equações polinomiais do 2º grau.

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Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO
Demonstrações de relações entre os ângulos
formados por retas paralelas intersectadas por uma
transversal
Relações entre arcos e ângulos na circunferência
de um círculo
Semelhança de triângulos Relações métricas no
Geometria triângulo retângulo
Teorema de Pitágoras: verificações experimentais
e demonstração
Retas paralelas cortadas por transversais: teoremas
de proporcionalidade e verificações experimentais
Distância entre pontos no plano cartesiano
Vistas ortogonais de figuras espaciais
Habilidades – Geometria

 Demonstrar relações simples entre os ângulos formados por retas paralelas cortadas por
uma transversal.
 Resolver problemas por meio do estabelecimento de relações entre arcos, ângulos
centrais e ângulos inscritos na circunferência, fazendo uso, inclusive, de softwares de
geometria dinâmica.
 Reconhecer as condições necessárias e suficientes para que dois triângulos sejam
semelhantes.
 Demonstrar relações métricas do triângulo retângulo, entre elas o teorema de Pitágoras,
utilizando, inclusive, a semelhança de triângulos.
 Resolver e elaborar problemas de aplicação do teorema de Pitágoras ou das relações de
proporcionalidade envolvendo retas paralelas cortadas por secantes.
 Determinar o ponto médio de um segmento de reta e a distância entre dois pontos
quaisquer no plano cartesiano, sem o uso de fórmulas, e utilizar esse conhecimento para
calcular, por exemplo, medidas de perímetros e áreas de figuras planas construídas no
plano.
 Reconhecer vistas ortogonais de figuras espaciais e aplicar esse conhecimento para
desenhar objetos em perspectiva.

UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE CONHECIMENTO


Grandezas e Medidas Unidades de medida para medir distâncias muito
grandes e muito pequenas
Unidades de medida utilizadas na informática
Volume de prismas e cilindros

Habilidades – Grandezas e Medidas

 Reconhecer e empregar unidades usadas para expressar medidas muito grandes ou


muito pequenas, tais como distância entre planetas e sistemas solares, tamanho de vírus
ou de células, capacidade de armazenamento de computadores, entre outros.
 Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de volumes de prismas e de
cilindros retos, inclusive com uso de expressões de cálculo, em situações cotidianas.

UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE CONHECIMENTO


Probabilidade e Estatística Análise de probabilidade de eventos aleatórios:
eventos dependentes e independentes
Análise de gráficos divulgados pela mídia:
elementos que podem induzir a erros de leitura ou
de interpretação

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Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
Leitura, interpretação e representação de dados de
pesquisa expressos em tabelas de dupla entrada,
gráficos de colunas simples e agrupadas, gráficos
de barras e de setores e gráficos pictóricos
Planejamento e execução de pesquisa amostral e
apresentação de relatório
Habilidades – Probabilidade e Estatística

 Reconhecer, em experimentos aleatórios, eventos independentes e dependentes e


calcular a probabilidade de sua ocorrência, nos dois casos.
 Analisar e identificar, em gráficos divulgados pela mídia, os elementos que podem
induzir, às vezes propositadamente, erros de leitura, como escalas inapropriadas,
legendas não explicitadas corretamente, omissão de informações importantes (fontes e
datas), entre outros.
 Escolher e construir o gráfico mais adequado (colunas, setores, linhas), com ou sem uso
de planilhas eletrônicas, para apresentar um determinado conjunto de dados, destacando
aspectos como as medidas de tendência central.
 Planejar e executar pesquisa amostral envolvendo tema da realidade social e comunicar
os resultados por meio de relatório contendo avaliação de medidas de tendência central
e da amplitude, tabelas e gráficos adequados, construídos com o apoio de planilhas
eletrônicas.

A ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA

O documento da Base Nacional Comum Curricular em sua página 273, orienta


e nós reafirmamos:
Ao longo do Ensino Fundamental, a área de Ciências da Natureza tem
um compromisso com o desenvolvimento do letramento científico, que
envolve a capacidade de compreender e interpretar o mundo (natural,
social e tecnológico), mas também de transformá-lo com base nos
aportes teóricos e processuais da ciência.

A partir desse pressuposto, a área de Ciências da Natureza, em articulação com


as outras áreas do conhecimento proporcionará o acesso à diversidade de conhecimentos
científicos produzidos ao longo da história, bem como a aproximação gradativa aos
principais processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a
desenvolver nos aprendizes a capacidade de atuação no e sobre o mundo, importante ao
exercício pleno da cidadania.
Ao ensinar Ciências, deve-se estimular a criatividade e mobilizar múltiplas
competências, ampliando as habilidades dos aprendizes, suas capacidades cognitivas,
potencializando assim, as oportunidades de aprendizagem. Dessa forma, o ensino de
Ciências deve propor situações de aprendizagem em que os alunos possam:

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2017-
2020
ETAPAS DO MÉTODO O QUE FAZER
Observar o mundo a nossa volta e fazer perguntas.
DEFINIÇÃO DE PROBLEMAS Analisar demandas, delinear problemas e planejar investigações.
Propor hipóteses.
Realizar atividades de campo (experimentais, teóricas, leituras, visitas
etc.).
Desenvolver e utilizar ferramentas para análise e representação de
dados (imagens, esquemas, tabelas, gráficos, quadros, diagramas,
mapas, modelos, representações de sistemas, fluxogramas, mapas
LEVANTAMENTO, ANÁLISE E
conceituais, simulações etc.).
REPRESENTAÇÃO Avaliar informação (validade, coerência e adequação ao problema
formulado).
Elaborar explicações e/ou modelos.
Associar explicações e/ou modelos à evolução histórica dos
conhecimentos científicos envolvidos.
Selecionar e construir argumentos com base em evidências, modelos
e/ou conhecimentos científicos.
Aprimorar seus saberes e incorporar, gradualmente, e de modo
significativo, o conhecimento científico.
Desenvolver soluções para problemas cotidianos, usando diferentes
ferramentas.
Organizar e/ou extrapolar conclusões.
Relatar informações de forma oral, escrita ou multimodal.
COMUNICAÇÃO Apresentar, de forma sistemática, dados e resultados de investigações.
Participar de discussões de caráter científico com colegas, professores,
familiares e comunidade em geral.
Considerar contra-argumentos para rever processos investigativos e
conclusões.
Implementar soluções e avaliar sua eficácia para resolver problemas
cotidianos.
INTERVENÇÃO Desenvolver ações de intervenção para melhorar a qualidade de vida
individual, coletiva e socioambiental.

Considerando esses pressupostos e as competências gerais destas Diretrizes


Curriculares, a Área de Ciências da Natureza e seu componente curricular, Ciências,
deve garantir aos alunos o desenvolvimento das seguintes competências:
1. Compreender as ciências como empreendimento humano, reconhecendo que o
conhecimento científico é provisório, cultural e histórico.
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da
Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação
científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas e
socioambientais e do mundo do trabalho.
3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos
relativos ao mundo natural, tecnológico e social, como também às relações que se
estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas e buscar
respostas.

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2017-
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4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da
ciência e da tecnologia e propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo,
incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho.
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações
confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a
consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando
a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
6. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, recorrendo aos
conhecimentos das Ciências da Natureza.
7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da
Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e
socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios
éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

Na organização dos currículos, as aprendizagens fundamentais, para o


componente curricular, Ciências, estão organizadas em três unidades temáticas:
Matéria e Energia; Terra e Evolução; Vida e Universo. Estas unidades se repetem ao
longo de todo o Ensino Fundamental. Vejamos as indicações básicas de cada uma delas
(BNCC p 277 – 282):
 Matéria e Energia – contempla o estudo de materiais e suas transformações,
fontes e tipos de energia utilizados na vida em geral, na perspectiva de construir
conhecimento sobre a natureza da matéria e dos diferentes usos da energia. estão
envolvidos estudos referentes à ocorrência, à utilização e ao processamento de
recursos naturais e energéticos empregados na geração de diferentes tipos de
energia e na produção e uso consciente de materiais diversos. Discute- se,
também, a perspectiva histórica da apropriação humana desses recursos, com
base, por exemplo, na identificação do uso de materiais em diferentes ambientes
e épocas e sua relação com a sociedade e a tecnologia.

 Vida e Evolução – propõe o estudo de questões relacionadas aos seres vivos


(incluindo os seres humanos), suas características e necessidades, e a vida como
fenômeno natural e social, os elementos essenciais à sua manutenção e à
compreensão dos processos evolutivos que geram a diversidade de formas de
vida no planeta. Estudam-se características dos ecossistemas destacando- se as
interações dos seres vivos com outros seres vivos e com os fatores não vivos do
ambiente, com destaque para as interações que os seres humanos estabelecem
entre si e com os demais seres vivos e elementos não vivos do ambiente.
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Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
Aborda-se, ainda, a importância da preservação da biodiversidade e como ela se
distribui nos principais ecossistemas brasileiros

 Terra e Universo – busca-se a compreensão de características da Terra, do Sol,


da Lua e de outros corpos celestes – suas dimensões, composição, localizações,
movimentos e forças que atuam entre eles. Ampliam-se experiências de
observação do céu, do planeta Terra, particularmente das zonas habitadas pelo
ser humano e demais seres vivos, bem como de observação dos principais
fenômenos celestes. Além disso, ao salientar que a construção dos
conhecimentos sobre a Terra e o céu se deu de diferentes formas em distintas
culturas ao longo da história da humanidade, explora-se a riqueza envolvida
nesses conhecimentos, o que permite, entre outras coisas, maior valorização de
outras formas de conceber o mundo.

As unidades temáticas se organizam de modo processual e ampliam-se a cada


ano mobilizando conhecimentos conceituais e procedimentais envolvidos na construção
e apropriação do conhecimento.

CIÊNCIAS- ANOS FINAIS: UNIDADES TEMÁTICAS, OBJETOS DE


CONHECIMENTO E HABILIDADES

Ciências 6º Ano
UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO
Matéria e energia Misturas homogêneas e heterogêneas
Separação de materiais
Materiais sintéticos
Transformações químicas
Vida e evolução Célula como unidade da vida
Interação entre os sistemas locomotor e nervoso
Lentes corretivas
Terra e Universo Forma, estrutura e movimentos da Terra

Habilidades – Matéria e Energia


 Classificar como homogênea ou heterogênea a mistura de dois ou mais
materiais (água e sal, água e óleo, água e areia etc.).
 Identificar evidências de transformações químicas a partir do resultado
de misturas de materiais que originam produtos diferentes dos que foram
misturados (mistura de ingredientes para fazer um bolo, mistura de
vinagre com bicarbonato de sódio etc.).
 Selecionar métodos mais adequados para a separação de diferentes
sistemas heterogêneos a partir da identificação de processos de separação
de materiais (como a produção de sal de cozinha, a destilação de
petróleo, entre outros).

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Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
 Associar a produção de medicamentos e outros materiais sintéticos ao
desenvolvimento científico e tecnológico avaliando seus impactos
socioambientais.

Habilidades – Vida e Evolução


 Explicar a organização básica das células e seu papel como unidade
estrutural e funcional dos seres vivos.
 Concluir, com base na análise de ilustrações e/ou modelos, que os
organismos são uma complexa organização de sistemas com diferentes
níveis de organização.
 Justificar o papel do sistema nervoso na coordenação das ações motoras e
sensoriais do corpo, com base na análise de suas estruturas básicas e
respectivas funções.
 Explicar a importância da visão (captação e interpretação das imagens)
na interação do organismo com o meio e, com base no funcionamento do
olho humano, selecionar lentes adequadas para a correção de diferentes
defeitos da visão.
 Deduzir que a estrutura, a sustentação e a movimentação dos animais
resultam da interação entre os sistemas muscular, ósseo e nervoso.
 Explicar como o funcionamento do sistema nervoso pode ser afetado por
substâncias psicoativas.

Habilidades – Terra e Universo


 Identificar as diferentes camadas que estruturam o planeta Terra (da
estrutura interna à atmosfera) e suas principais características.
 Identificar diferentes tipos de rocha, relacionando a formação de fósseis a
rochas sedimentares em diferentes períodos geológicos.
 Selecionar argumentos e evidências que demonstrem a esfericidade da
Terra.
 Inferir que as mudanças na sombra de uma vara (gnômon) ao longo do
dia em diferentes períodos do ano são uma evidência dos movimentos de
rotação e translação do planeta Terra e da inclinação de seu eixo de
rotação em relação ao plano de sua órbita em torno do Sol.

Ciências 7º Ano

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Matéria e energia Máquinas simples
Formas de propagação do calor
Equilíbrio termodinâmico e vida na Terra
História dos combustíveis e das máquinas térmicas
Vida e evolução Diversidade de ecossistemas
Fenômenos naturais e impactos ambientais
Programas e indicadores de saúde pública
Terra e Universo Composição do ar. Efeito estufa
Camada de ozônio
Fenômenos naturais (vulcões, terremotos e tsunamis)
Placas tectônicas e deriva continental

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Projeto Político Pedagógico
2017-
2020

Habilidades – Matéria e Energia


 Discutir a aplicação, ao longo da história, das máquinas simples na
construção de soluções e invenções para a realização de tarefas
mecânicas cotidianas.
 Diferenciar temperatura, calor e sensação térmica nas diferentes
situações de equilíbrio termodinâmico cotidianas.
 Utilizar o conhecimento das formas de propagação do calor para
justificar a utilização de determinados materiais (condutores e isolantes)
na vida cotidiana e explicar o princípio de funcionamento de alguns
equipamentos (garrafa térmica, coletor solar etc.).
 Avaliar o papel do equilíbrio termodinâmico para a manutenção da vida
na Terra, para o funcionamento de máquinas térmicas e em outras
situações cotidianas.
 Discutir o uso de diferentes tipos de combustível e máquinas térmicas ao
longo do tempo, para avaliar avanços, questões econômicas e problemas
socioambientais causados pela produção e uso desses materiais e
máquinas.
 Discutir e avaliar mudanças econômicas, culturais e sociais, tanto na vida
cotidiana quanto no mundo do trabalho, decorrentes do desenvolvimento
de novos materiais e tecnologias (como automação e informatização).

Habilidades – Vida e Evolução


 Caracterizar os principais ecossistemas brasileiros (quanto à paisagem, à
quantidade de água, ao tipo de solo, à disponibilidade de luz solar e à
temperatura, entre outras), correlacionando essas características à flora e
fauna específica.
 Avaliar como os impactos provocados por catástrofes naturais ou
mudanças nos componentes físicos, biológicos ou sociais de um
ecossistema afetam suas populações, podendo ameaçar ou provocar a
extinção de espécies, alteração de hábitos, migração etc.
 Interpretar as condições de saúde da comunidade, cidade ou estado, com
base na análise e comparação de indicadores de saúde (como taxa de
mortalidade infantil, cobertura de saneamento básico e incidência de
doenças de veiculação hídrica, atmosférica entre outras) e dos resultados
de políticas públicas destinadas à saúde.
 Argumentar sobre a importância da vacinação para a saúde pública, com
base em informações sobre a maneira como a vacina atua no organismo e
o papel histórico da vacinação para a manutenção da saúde individual e
coletiva e para a erradicação de doenças

Habilidades – Terra e Universo


 Demonstrar que o ar é uma mistura de gases, identificando sua
composição, e discutir fenômenos naturais ou antrópicos que podem
alterar essa composição.
 Descrever o mecanismo natural do efeito estufa, seu papel fundamental
para o desenvolvimento da vida na Terra, discutir as ações humanas

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2017-
2020
responsáveis pelo seu aumento artificial (queima dos combustíveis
fósseis, desmatamento, queimadas etc.) e selecionar propostas para a
reversão ou controle desse quadro.
 Justificar a importância da camada de ozônio para a vida na Terra
identificando os fatores que aumentam ou diminuem sua presença na
atmosfera.
 Interpretar fenômenos naturais (como vulcões, terremotos e tsunamis) e
justificar a rara ocorrência desses fenômenos no Brasil, com base no
modelo das placas tectônicas.
 Justificar o formato das costas brasileira e africana com base na teoria da
deriva dos continentes.

Ciências 8º Ano
UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO
Matéria e energia Fontes e tipos de energia
Transformação de energia
Cálculo de consumo de energia elétrica
Circuitos elétricos
Uso consciente de energia elétrica
Vida e evolução Mecanismos reprodutivos
Sexualidade
Terra e Universo Sistema Sol, Terra e Lua
Clima

Habilidades – Matéria e Energia


 Identificar e classificar diferentes fontes (renováveis e não renováveis) e
tipos de energia utilizados em residências, comunidades ou cidades.
 Construir circuitos elétricos com pilha/bateria, fios e lâmpada ou outros
dispositivos e compará-los a circuitos elétricos residenciais.
 Classificar equipamentos elétricos residenciais (chuveiro, ferro,
lâmpadas, TV, rádio, geladeira etc.) de acordo com o tipo de
transformação de energia (da energia elétrica para a térmica, luminosa,
sonora e mecânica, por exemplo).
 Classificar equipamentos elétricos residenciais com base no cálculo de
seus consumos efetuados a partir dos dados de potência (descritos no
próprio equipamento) e tempo médio de uso.
 Propor ações coletivas para otimizar o uso de energia elétrica em sua
escola e/ ou comunidade, com base na seleção de equipamentos segundo
critérios de sustentabilidade (consumo de energia e eficiência energética)
e hábitos de uso.
 Discutir e avaliar usinas de geração de energia elétrica (termelétricas,
hidrelétricas, eólicas etc.), suas semelhanças e diferenças, seus impactos
socioambientais, e como essa energia chega e é usada em sua cidade,
comunidade, casa ou escola.

Habilidades –Vida e Evolução


 Comparar diferentes processos reprodutivos em plantas e animais em
relação aos mecanismos adaptativos e evolutivos.

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2017-
2020
 Analisar e explicar as transformações que ocorrem na puberdade
considerando a atuação dos hormônios sexuais.
 Comparar o modo de ação e a eficácia dos diversos métodos
contraceptivos e justificar a necessidade de compartilhar a
responsabilidade na escolha e na utilização do método mais adequado à
prevenção da gravidez precoce e indesejada e de Doenças
 Sexualmente Transmissíveis (DST).
 Identificar os principais sintomas, modos de transmissão e tratamento de
algumas
 DST (com ênfase na AIDS), e discutir estratégias e métodos de
prevenção.
 Selecionar argumentos que evidenciem as múltiplas dimensões da
sexualidade humana (biológica, sociocultural, afetiva e ética) e a
necessidade de respeitar, valorizar e acolher a diversidade de indivíduos,
sem preconceitos baseados nas diferenças de sexo, de identidade de
gênero e de orientação sexual

Habilidades – Terra e Universo


 Justificar, por meio da construção de modelos e da observação da Lua no
céu, a ocorrência das fases da Lua e dos eclipses, com base nas posições
relativas entre Sol, Terra e Lua.
 Representar os movimentos de rotação e translação da Terra e analisar o
papel da inclinação do eixo de rotação da Terra em relação à sua órbita
na ocorrência das estações do ano, com a utilização de modelos
tridimensionais.
 Relacionar climas regionais aos padrões de circulação atmosférica e
oceânica e ao aquecimento desigual causado pela forma e pelos
movimentos da Terra.
 Identificar as principais variáveis envolvidas na previsão do tempo e
como elas são medidas.
 Discutir iniciativas que contribuam para restabelecer o equilíbrio
ambiental a partir da identificação de alterações climáticas regionais e
globais provocadas pela intervenção humana.

Ciências 9º Ano

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Matéria e energia Aspectos quantitativos das transformações químicas
Estrutura da matéria
Características da radiação eletromagnética e aplicações na
saúde
Vida e evolução Hereditariedade
Ideias evolucionistas
Preservação da biodiversidade
Terra e Universo Composição, estrutura e localização do Sistema
Solar no Universo
Astronomia e cultura
Vida humana fora da Terra
Ordem de grandeza astronômica. Evolução estelar

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Projeto Político Pedagógico
2017-
2020

Habilidades – Matéria e Energia


 Explicar estados físicos da matéria e suas transformações com base em
modelo de constituição submicroscópica.
 Comparar quantidades de reagentes e produtos envolvidos em
transformações químicas, estabelecendo a proporção entre as suas
massas.
 Identificar modelos que descrevem a estrutura da matéria (constituição
do átomo e composição de moléculas simples) e reconhecer sua evolução
histórica.
 Planejar e executar experimentos que evidenciem que todas as cores de
luz são formadas pela composição das três cores primárias da luz e que a
cor de um objeto está relacionada à cor da luz que o ilumina.
 Reconhecer e explicar os principais mecanismos envolvidos na
transmissão e recepção de imagem e som que revolucionaram os
sistemas de comunicação humana.
 Classificar as radiações eletromagnéticas por suas frequências, fontes e
aplicações, discutindo e avaliando as implicações éticas dessas
aplicações.
 Discutir e avaliar o papel do avanço tecnológico na aplicação da radiação
eletromagnética no diagnóstico (raio x, ultrassom, ressonância nuclear
magnética) e tratamento de doenças (radioterapia, cirurgia ótica a laser
etc.).

Habilidades – Vida e Evolução


 Associar os gametas à transmissão das características hereditárias,
estabelecendo relações entre ancestrais e descendentes.
 Discutir as ideias de Mendel sobre hereditariedade (fatores hereditários,
segregação, gametas, fecundação), considerando-as para resolver
problemas envolvendo a transmissão de características hereditárias em
diferentes organismos.
 Comparar as ideias evolucionistas de Lamarck e Darwin apresentadas em
textos científicos e históricos, identificando semelhanças e diferenças
entre essas ideias e compreendendo sua importância para explicar a
diversidade biológica.
 Discutir a evolução e a diversidade das espécies com base na atuação da
seleção natural sobre as variantes de uma mesma espécie, resultantes de
processo reprodutivo.
 Justificar a importância das unidades de conservação para a preservação
da biodiversidade e do patrimônio nacional, considerando os diferentes
tipos de unidades (parques, reservas e florestas nacionais), as populações
humanas e atividades a eles relacionados.
 Propor iniciativas individuais e coletivas para a solução de problemas
ambientais da cidade ou da comunidade, com base na análise de ações
sustentáveis bem-sucedidas.

Habilidades – Terra e Universo

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Projeto Político Pedagógico
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 Descrever a composição e a estrutura do Sistema Solar (Sol, planetas


rochosos, planetas gigantes gasosos e corpos menores), assim como a
localização do Sistema Solar na nossa Galáxia (a Via Láctea) e dela no
Universo (apenas uma galáxia dentre bilhões).
 Relacionar diferentes leituras do céu e explicações sobre a origem da
Terra, do Sol ou do Sistema Solar às necessidades de distintas culturas
(agricultura, caça, mito, orientação espacial e temporal etc.).
 Selecionar argumentos sobre a viabilidade da sobrevivência humana fora
da Terra, com base nas condições necessárias à vida, nas características
dos planetas e na ordem de grandeza das medidas astronômicas.
 Analisar o ciclo evolutivo do Sol (nascimento, vida e morte) baseado no
conhecimento das etapas de evolução de estrelas de diferentes dimensões
e os efeitos desse processo no nosso planeta.

A ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS

Conhecer bem esse mundo é uma tarefa do cidadão da nossa época e é


para isso que Geografia e História se apresentam como importantes
componentes curriculares a serem estudados e que integram a área de Ciências
Humanas. Nesse estudo, a observação, a descrição e a análise crítica são
fundamentais.
A Geografia estuda os modos como homens e mulheres constroem e
produzem os diferentes lugares, aqueles que estão próximos de nós e também
aqueles que estão distantes. Portanto, a Geografia tem um papel formativo dos
mais importantes na sociedade, estuda questões relevantes sobre a existência
humana na perspectiva espacial.
A História como saber escolar tem um papel fundamental na formação da
cidadania, mediante a compreensão da experiência humana, em diversos tempos
e lugares. Logo, ocupa um lugar estratégico no currículo escolar, pois contribui
para a construção de identidades, de sujeitos que não apenas vivem a história,
mas participam ativamente de sua construção e exercem, no cotidiano, um dos
direitos básicos da cidadania: o acesso à educação e ao conhecimento.
Em conformidade com a BNCC (p 308):
O Ensino Fundamental – Anos Finais tem o
compromisso de dar continuidade à compreensão dessas
noções, aprofundando os questionamentos sobre as pessoas, os
grupos humanos, as culturas e os modos de organizar a
sociedade; as relações de produção e de poder; e a

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transformação de si mesmos e do mundo. O desenvolvimento
das habilidades voltadas para identificação, classificação,
organização e comparação, em contexto local ou global, é
importante para a melhor compreensão de si, do outro, da
escola, da comunidade, do Estado, do país e do mundo. Dá-se,
assim, um passo importante para a responsabilização do cidadão
para com o mundo em que vive.

Frente a isto, o professor, como mediador e incentivador do processo de


aprender, deve somar e articular os “seus” objetivos (da sociedade) aos dos alunos.
Desse modo, há uma relação intrínseca entre ensinar e aprender Geografia e História
com a construção e vivência da cidadania.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS HUMANAS PARA


O ENSINO FUNDAMENTAL (BNCC p309)

1. Reconhecer a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a


exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural.
2. Compreender eventos cotidianos e suas variações de significado no
tempo e no espaço.
3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na
natureza e na sociedade, propondo ideias e ações que contribuam para a
transformação espacial, social e cultural.
4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si
mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de
investigação das Ciências Humanas.
5. Comparar eventos ocorridos, simultaneamente, no mesmo espaço e em
espaços variados e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e
em espaços variados.
6. Compreender os conceitos históricos e geográficos para explicar e
analisar situações do cotidiano e problemas mais complexos do mundo
contemporâneo e propor soluções.
7. Reconhecer e fazer uso das linguagens cartográfica, gráfica e
iconográfica e de diferentes gêneros textuais no desenvolvimento do raciocínio
espaço-temporal relacionado a localização, distância, direção, duração,
simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão

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Geografia

A Geografia pode contribuir para a análise das questões que envolvem a


sociedade, a natureza e as novas relações que se estabelecem nos espaços local,
regional e planetário. Com o aprendizado de Geografia, os estudantes têm a
oportunidade de trabalhar com conceitos que sustentam ideias plurais de
natureza, território e territorialidade. Dessa forma, eles podem construir uma
base de conhecimentos que incorpora os segmentos sociais culturalmente
diferenciados e também os diversos tempos e ritmos naturais.
Nessa fase final do Ensino Fundamental, pretende-se garantir a
continuidade e a progressão das aprendizagens do Ensino Fundamental – Anos
Iniciais, em níveis crescentes de complexidade da compreensão conceitual a
respeito da produção do espaço.
Compreender o mundo em constante processo de transformação impôs a
essa disciplina a necessidade de posturas renovadas, pois, se o espaço se
transforma, em consequência transforma-se também a tarefa de ensinar para
aprender Geografia.
A Geografia se preocupa com o espaço da sociedade humana, onde
mulheres e homens vivem e produzem modificações. Desse modo, o ensino de
Geografia busca contribuir para que o estudante possa, de forma autônoma,
compreender as novas dinâmicas que se impõem ao espaço geográfico, frutos da
sociedade, ao longo do processo histórico. Daí a importância de trabalhar os
conceitos estruturantes da Geografia: lugar, paisagem, território, região, já
descritos anteriormente e comuns aos anos iniciais, e portanto, deverão aparecer
articulados em todos os anos, de maneira crítica e criativa.

Estudar Geografia é uma oportunidade para compreender o mundo em que se


vive. O ensino de Geografia busca contribuir para que o estudante possa, de forma
autônoma, compreender as novas dinâmicas que se impõem ao espaço geográfico,
frutos da sociedade, ao longo do processo histórico.

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Para isso, é fundamental o desenvolvimento do raciocínio geográfico que tem


por base os princípios descritos na tabela a seguir:
PRINCÍPIOS DESCRIÇÃO
ANALOGIA Um fenômeno geográfico sempre é comparável a
outros. A identificação das semelhanças entre
fenômenos geográficos é o início da compreensão da
unidade terrestre.
CONEXÃO Um fenômeno geográfico nunca acontece
isoladamente, mas sempre em interação com outros
fenômenos próximos ou distantes.
DIFERENCIAÇÃO É a variação dos fenômenos de interesse da geografia
pela superfície terrestre (por exemplo, o clima),
resultando na diferença entre áreas.
DISTRIBUIÇÃO Exprime como os objetos se repartem pelo espaço.
EXTENSÃO Espaço finito e contínuo delimitado pela ocorrência do
fenômeno geográfico.
LOCALIZAÇÃO Posição particular de um objeto na superfície terrestre.
A localização pode ser absoluta (definida por um
sistema de coordenadas geográficas) ou relativa
(expressa por meio de relações espaciais topológicas ou
por interações espaciais).
ORDEM Ordem ou arranjo espacial é o princípio geográfico de
maior complexidade. Refere-se ao modo de
estruturação do espaço de acordo com as regras da
própria sociedade que o produziu
Fonte: BNCC p 312

São conceitos s operacionais e que expressam aspectos diferentes do espaço


geográfico: espaço, território, lugar, região, natureza e paisagem. Esses conceitos
situam-se nas unidades temáticas comuns ao longo do Ensino Fundamental e em
progressão de habilidades. As unidades temáticas são:
 O sujeito e seu lugar no mundo - focalizam-se as noções de
pertencimento e identidade.
 Conexões e escalas - a atenção está na articulação de diferentes espaços
e escalas de análise, possibilitando que os alunos compreendam as
relações existentes entre fatos nos níveis local e global.
 Mundo do trabalho - abordam-se os processos e as técnicas construtivas
e o uso de diferentes materiais produzidos pelas sociedades em diversos
tempos; as características das inúmeras atividades e suas funções
socioeconômicas nos setores da economia e os processos produtivos
agroindustriais, expressos em distintas cadeias produtivas. incorpora-se o

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processo de produção do espaço agrário e industrial em sua relação entre
campo e cidade, destacando-se as alterações provocadas pelas novas
tecnologias no setor produtivo, fator desencadeador de mudanças
substanciais nas relações de trabalho, na geração de emprego e na
distribuição de renda em diferentes escalas.
 Formas de representação e pensamento espacial – ampliação
gradativa da concepção do que é um mapa e de outras formas de
representação gráfica, são reunidas aprendizagens que envolvem o
raciocínio geográfico. No decorrer do Ensino Fundamental, os alunos
tenham domínio da leitura e elaboração de mapas e gráficos, iniciando-
se na alfabetização cartográfica. Fotografias, mapas, esquemas,
desenhos, imagens de satélites, audiovisuais, gráficos, entre outras
alternativas, são frequentemente utilizados no componente curricular
 Natureza, ambientes e qualidade de vida - busca-se a unidade da
geografia, articulando geografia física e geografia humana, com destaque
para a discussão dos processos físico-naturais do planeta Terra. Conhecer
os fundamentos naturais do planeta e as transformações impostas pelas
atividades humanas na dinâmica físico-natural, inclusive no contexto
urbano e rural.

Assim, com o aprendizado de Geografia, os estudantes têm a


oportunidade de trabalhar com conceitos que sustentam ideias plurais de
natureza, território e territorialidade. Dessa forma, eles podem construir uma
base de conhecimentos que incorpora os segmentos sociais culturalmente
diferenciados e também os diversos tempos e ritmos naturais.

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COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO


FUNDAMENTAL

1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação


sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de
problemas.
2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico e
entre distintas áreas do currículo escolar, reconhecendo a importância dos objetos
técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos
da natureza ao longo da história.
3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do
raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo
os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e
ordem.
4. Desenvolver o pensamento espacial, exercitando a leitura e produção de
representações diversas (mapas temáticos, mapas mentais, croquis e percursos) e a
utilização de geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações
geográficas.
5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação
para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-
científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções para questões
que requerem conhecimentos científicos da Geografia.
6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e
defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência
socioambiental e respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de origem,
etnia, gênero, orientação sexual, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou
de qualquer outro tipo.
7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões
socioambientais, com base em princípios éticos democráticos, sustentáveis e solidários.

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CONCEITOS ESTRUTURANTES EM GEOGRAFIA
CONCEITOS CONCEPÇÕES
Parcela do espaço geográfico com a qual são estabelecidas
relações afetivas e decorre do somatório de dimensões
simbólicas, emocionais, culturais e biológicas. O lugar relaciona-
LUGAR se com a questão da identidade. Tuan (1980) trouxe para a
reflexão dos geógrafos os termos que expressam essas relações
com o lugar: topofilia, que se define como “o elo afetivo entre a
pessoa e o lugar ou o ambiente físico” e topofobia, que nos
conduz à noção de medo, aversão e de rejeição aos lugares.
“Tudo aquilo que vemos, o que a nossa visão alcança, é a
paisagem. Esta pode ser definida como o domínio do visível,
aquilo que a vista abarca. Não é formada apenas de volumes,
mas também de cores, movimentos, odores, sons, etc.”
(SANTOS, 1988, p. 61). A paisagem pode ser considerada como
PAISAGEM uma “fotografia” da realidade geográfica em que está presente a
interface realidade-cultura posto que os objetos
visíveis são lidos através dos olhares de cada observador,
carregados de suas histórias de vida, sentimentos e humores. “A
paisagem, de fato, é uma ‘maneira de ver’, uma maneira de
compor e harmonizar o mundo externo em uma ‘cena’, em uma
unidade visual” (COSGROVE, 1998, p. 98).
Considerar a abordagem interdisciplinar do território é de
fundamental importância nos estudos geográficos. Território é
produto da materialidade técnica das sociedades, é resultado de
TERRITÓRIO estruturas, de ralações de poder, em que as ações humanas
constroem as marcas de sua produção e projetam sua cultura. É
analisado em várias escalas, da local à global e incorpora
diversas dinâmicas, da cotidiana às de longa duração.
Porção do espaço geográfico assentada em uma unidade de
caracteres, sejam físicos, políticos, culturais, econômicos e
outros previamente estabelecidos. A região também pode ser
REGIÃO definida a partir da combinação de diversos indicadores ou
determinada por organismos governamentais.
Fonte: Secretaria Estadual de Educação de Pernambuco. Parâmetros para o Ensino Fundamental –
Geografia. P 31. 2013

Tomando por referência as orientações aqui apresentadas para o ensino de


Geografia vale evidenciar que nos anos iniciais é importante o desenvolvimento da
capacidade de leitura por meio de fotos, desenhos, plantas, maquetes e as mais diversas
representações. Dessa forma, deve-se garantir aos alunos a compreensão das
características naturais e culturais nas diferentes sociedades e lugares do seu entorno,
incluindo a noção espaço-tempo, movimento e contextualização.

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GEOGRAFIA- ANOS FINAIS: UNIDADES TEMÁTICAS, OBJETOS DE
CONHECIMENTO E HABILIDADES

Geografia – 6º Ano
UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO
O sujeito e seu lugar no mundo Identidade sociocultural
Conexões e escalas Relações entre os componentes físico-naturais
Mundo do trabalho Transformação das paisagens naturais e
antrópicas
Formas de representação e pensamento Fenômenos naturais e sociais representados de
espacial diferentes maneiras

Natureza, ambientes e qualidade de vida Biodiversidade e ciclo hidrológico


Atividades humanas e dinâmica climática

Habilidades – O sujeito e seu lugar no mundo


 Comparar modificações das paisagens nos lugares de vivência e os usos desses
lugares em diferentes tempos.
 Analisar modificações de paisagens por diferentes tipos de sociedade, com
destaque para os povos originários.
 Descrever os movimentos do planeta e sua relação com a circulação geral da
atmosfera, o tempo atmosférico e os padrões climáticos.
 Descrever o ciclo da água, comparando o escoamento superficial no ambiente
urbano e rural, reconhecendo os principais componentes da morfologia das bacias e
das redes hidrográficas e a sua localização no modelado da superfície terrestre e da
cobertura vegetal.
 Relacionar padrões climáticos, tipos de solo, relevo e formações vegetais.
 Identificar as características das paisagens transformadas pelo trabalho humano a
partir do desenvolvimento da agropecuária e do processo de industrialização.
 Explicar as mudanças na interação humana com a natureza a partir do
surgimento das cidades.

Habilidades - Conexões e escalas


 Medir distâncias na superfície pelas escalas gráficas e numéricas dos mapas.
 Elaborar modelos tridimensionais, blocos-diagramas e perfis topográficos e de
vegetação, visando à representação de elementos e estruturas da superfície terrestre.
Habilidades – Mundo do trabalho

 Identificar as características das paisagens transformadas pelo trabalho humano a


partir do desenvolvimento da agropecuária e do processo de industrialização.
 Explicar as mudanças na interação humana com a natureza a partir do
surgimento das cidades.
Habilidades – Formas de representação e pensamento espacial
 Explicar as diferentes formas de uso do solo (rotação de terras, terraceamento,
aterros etc.) e de apropriação dos recursos hídricos (sistema de irrigação, tratamento
e redes de distribuição), bem como suas vantagens e desvantagens em diferentes
épocas e lugares.

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 Analisar distintas interações das sociedades com a natureza, com base na
distribuição dos componentes físico-naturais, incluindo as transformações da
biodiversidade local e do mundo.
 Identificar o consumo dos recursos hídricos e o uso das principais bacias
hidrográficas no Brasil e no mundo, enfatizando as transformações nos ambientes
urbanos.
Habilidades - Natureza, ambientes e qualidade de vida
 Analisar consequências, vantagens e desvantagens das práticas humanas na
dinâmica climática (ilha de calor etc.).

Geografia – 7º Ano

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


O sujeito e seu lugar no mundo Ideias e concepções sobre a formação territorial
do Brasil
Conexões e escalas Formação territorial do Brasil Características
da população brasileira
Mundo do trabalho Produção, circulação e consumo de
mercadorias
Desigualdade social e o trabalho
Formas de representação e pensamento Mapas temáticos do Brasil
espacial

Natureza, ambientes e qualidade de vida Biodiversidade brasileira

Habilidades - O sujeito e seu lugar no mundo


 Avaliar, por meio de exemplos extraídos dos meios de comunicação, ideias e
estereótipos acerca das paisagens e da formação territorial do Brasil.

Habilidades – Conexões e escalas


 Analisar a influência dos fluxos econômicos e populacionais na formação
socioeconômica e territorial do Brasil.
 Selecionar argumentos que reconheçam as territorialidades indígenas, de
remanescentes de quilombolas, de povos das florestas e do cerrado, de
ribeirinhos e caiçaras, entre outros grupos sociais do campo e da cidade, como
direitos legais dessas comunidades.
 Analisar a distribuição territorial da população brasileira, considerando a
diversidade étnico-cultural (indígena, africana, europeia e asiática), assim como
aspectos de renda, gênero e idade nas regiões brasileiras.

Habilidades – Mundo do trabalho

 Analisar fatos e situações representativas das alterações ocorridas entre o


período mercantilista e o advento do capitalismo.
 Discutir em que medida a produção, a circulação e o consumo de mercadorias
provocam impactos ambientais, assim como influem na distribuição de riquezas,
em diferentes lugares.

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 Analisar a influência e o papel das redes de transporte e comunicação na
configuração do território brasileiro.
 Estabelecer relações entre os processos de industrialização e inovação
tecnológica com as transformações socioeconômicas do território brasileiro.
 Habilidades – Formas de representação e pensamento espacial
 Interpretar e elaborar mapas temáticos e históricos com informações
demográficas e econômicas do Brasil (cartogramas), identificando padrões
espaciais, regionalizações e analogias espaciais.
 Elaborar e interpretar gráficos de barras, gráficos de setores e histogramas, com
base em dados socioeconômicos das regiões brasileiras.

Habilidades – Natureza, ambientes e qualidade de vida

 Caracterizar dinâmicas dos componentes físico-naturais no território nacional,


bem como sua distribuição e biodiversidade (Florestas Tropicais, Cerrados,
Caatingas, Campos Sulinos e Matas de Araucária).
 Comparar unidades de conservação existentes no Município de residência e em
outras localidades brasileiras, com base na organização do Sistema Nacional de
Unidades de Conservação (SNUC).

Geografia – 8º Ano
UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO
O sujeito e seu lugar no mundo Distribuição da população mundial e
deslocamentos populacionais
Diversidade e dinâmica da população mundial
Conexões e escalas A divisão do mundo em Ocidente e Oriente: o
mundo visto pela Europa
Identidades e interculturalidades regionais na
Europa, Ásia e Oceania
Mundo do trabalho Transformações do espaço na sociedade
urbano-industrial
Cadeias industriais e inovação no uso dos
recursos naturais e matérias-primas
Formas de representação e pensamento Leitura e elaboração de mapas temáticos
espacial

Natureza, ambientes e qualidade de vida Diversidade ambiental e as transformações na


Europa, Ásia e Oceania

Habilidades - O sujeito e seu lugar no mundo


 Descrever as rotas de dispersão da população humana pelo planeta e os
principais fluxos migratórios em diferentes períodos da história, discutindo os
fatores históricos e condicionantes físico-naturais associados à distribuição da
população humana pelos continentes.
 Relacionar fatos e situações representativas da história das famílias do
Município em que se localiza a escola, considerando a diversidade e os fluxos
migratórios da população mundial.

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 Analisar aspectos representativos da dinâmica demográfica, considerando
características da população (perfil etário, crescimento vegetativo e mobilidade
espacial).

Habilidades – Conexões e escalas


 Associar o critério de divisão do mundo em Ocidente e Oriente com o Sistema
Colonial implantado pelas potências europeias.
 Analisar os componentes físico-naturais da Eurásia e os determinantes histórico-
geográficos de sua divisão em Europa e Ásia.
 Analisar transformações territoriais, considerando o movimento de fronteiras,
tensões, conflitos e múltiplas regionalidades na Europa, Ásia e Oceania.
 Relacionar diferenças de paisagens aos modos de viver de diferentes povos na
Europa, Ásia e Oceania, valorizando identidades e interculturalidades regionais.
 Analisar características de países e grupos de países europeus, asiáticos e da
Oceania em seus aspectos populacionais, urbanos, políticos e econômicos, e
discutir suas desigualdades sociais e econômicas e pressões sobre seus
ambientes físico-naturais.
 Identificar diferentes manifestações culturais de minorias étnicas, como forma
de compreender a multiplicidade cultural na escala mundial, defendendo o
princípio do respeito às diferenças.

Habilidades – Mundo do trabalho


 Analisar os impactos do processo de industrialização na produção e circulação
de povos, produtos e culturas.
 Relacionar as mudanças técnicas e científicas decorrentes do processo de
industrialização com as transformações no trabalho em diferentes regiões do
mundo.
 Analisar a importância da produção agropecuária na sociedade urbano-industrial
frente ao problema da desigualdade mundial de acesso aos recursos alimentares
e de matéria-prima.

Habilidades – Formas de representação e pensamento espacial


 Analisar os impactos socioeconômicos da adoção de elementos como a hora
fracionada, o horário de verão e a linha internacional de mudança de data,
considerando informações do sistema internacional de fusos horários.
 Elaborar e interpretar gráficos de barras e de setores, além de mapas
esquemáticos (croquis) e anamorfoses geográficas, para analisar, sintetizar e
apresentar dados e informações sobre diversidade, diferenças e desigualdades
sociopolíticas mundiais.

Habilidades – Natureza, ambientes e qualidade de vida


 Identificar e comparar diferentes domínios morfoclimáticos da Europa, Ásia e
Oceania.
 Explicar as características físico-naturais e a forma de ocupação e usos da terra
em diferentes regiões da Europa, Ásia e Oceania.

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 Identificar e analisar as consequências dos usos de recursos naturais e das
diferentes fontes de energia, tais como termoelétrica, hidrelétricas e nucleares,
em diferentes países.

Geografia – 9º Ano
UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO
O sujeito e seu lugar no mundo Integração mundial e suas interpretações:
globalização e mundialização
Conexões e escalas Corporações e organismos internacionais Brasil
na ordem econômica mundial
Mundo do trabalho Os diferentes contextos geográficos regionais

Formas de representação e pensamento Cartografia: anamorfose, croquis e mapas


espacial temáticos da América e África

Natureza, ambientes e qualidade de vida Impacto ambiental nos Estados Unidos da


América, Brasil, África e América espanhola

Habilidades - O sujeito e seu lugar no mundo


 Analisar fatos e situações para compreender a integração mundial (econômica,
política e cultural), comparando as diferentes interpretações: globalização e
mundialização.
 Analisar de que forma a hegemonia estadunidense é exercida em diferentes
regiões do planeta, notadamente em situações de conflito, intervenções militares
e/ou influência cultural na América Latina e África.

Habilidades – Conexões e escalas


 Aplicar os conceitos de Estado, nação, território, governo e país, para o
entendimento de conflitos e tensões na contemporaneidade, com destaque para
as situações geopolíticas na América, África e Oriente Médio e suas múltiplas
regionalizações a partir do pós-guerra.
 Analisar a atuação das corporações internacionais e das organizações
econômicas mundiais no processo de globalização/mundialização.
 Analisar a atuação das organizações mundiais nos processos de integração
cultural e econômica, nos contextos americano e africano, reconhecendo, em
seus lugares de vivência, marcas desses processos.
 Analisar os impactos geoeconômicos, geoestratégicos e geopolíticos da ascensão
da China no cenário internacional sobre a posição de liderança global exercida
pelos Estados Unidos da América.

Habilidades – Mundo do trabalho


 Analisar a situação do Brasil e de outros países da América Latina e da África,
assim como das potências estadunidense, russa e chinesa na ordem mundial do
pós-guerra.
 Analisar os padrões econômicos mundiais de produção, distribuição e
intercâmbios dos produtos agrícolas e industrializados, tendo como referência os

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Estados Unidos da América e os países denominados de Brics (Brasil, Rússia,
Índia, China e África do Sul).
 Distinguir e analisar conflitos e ações dos movimentos sociais brasileiros, no
campo e na cidade, considerando o impacto da globalização/mundialização.
 Analisar a influência do desenvolvimento científico e tecnológico na
caracterização econômica do espaço mundial.
 Relacionar o processo de urbanização às transformações da produção
agropecuária, à expansão do desemprego estrutural e ao papel crescente do
capital financeiro em diferentes países.
 Explicar o processo de formação dos recursos minerais e a consequência de sua
utilização na indústria, bem como as condições de trabalho na América e África,
comparando a situação do Brasil com a de outros países dos dois continentes.
 Analisar os processos de desconcentração, descentralização e recentralização
das atividades econômicas a partir do capital estadunidense e chinês em
diferentes regiões no mundo, com destaque para o Brasil.

Habilidades – Formas de representação e pensamento espacial


 Interpretar cartogramas, mapas esquemáticos (croquis) e anamorfoses
geográficas com informações geográficas acerca da África e América.
 Comparar e classificar diferentes regiões do mundo com base em informações
populacionais e socioambientais representadas em mapas temáticos em
diferentes projeções cartográficas.

Habilidades – Natureza, ambientes e qualidade de vida


 Analisar características de países e grupos de países da América e África no que
se refere aos aspectos populacionais, urbanos, políticos e econômicos, e discutir
as desigualdades sociais e econômicas e as pressões sobre a natureza e suas
riquezas (sua apropriação e valoração na produção e circulação), o que resulta na
espoliação desses povos.
 Analisar o papel ambiental e territorial da Antártica no contexto geopolítico, sua
relevância para os países da América do Sul e seu valor como área destinada à
pesquisa e à compreensão do ambiente global.

História

O estudo da História possibilita a compreensão da experiência humana pelos


sujeitos, cidadãos capazes de pensar e agir sobre a realidade. Como conhecimento e
prática social, História, pressupõe: movimento, contradição, um processo de
permanente re/construção, um campo de lutas. Por isso é importante observar as
conexões horizontal e vertical nos anos iniciais e finais no percurso de aprendizagem
deste componente curricular.

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Dessa maneira, observemos os três procedimentos básicos sobre os quais está
pautado o ensino e a aprendizagem de Histórica no Ensino Fundamental – Anos Finais,
de acordo com A BNCC (p367):
1. Pela identificação dos eventos considerados importantes na
história do Ocidente (África, Europa e América, especialmente o
Brasil), ordenando-os de forma cronológica e localizando-os no espaço
geográfico.
2. Pelo desenvolvimento das condições necessárias para que os
alunos selecionem, compreendam e reflitam sobre os significados da
produção, circulação e utilização de documentos (materiais ou
imateriais), elaborando críticas sobre formas já consolidadas de registro
e de memória, por meio de uma ou várias linguagens.
3. Pelo reconhecimento e pela interpretação de diferentes
versões de um mesmo fenômeno, reconhecendo as hipóteses e
avaliando os argumentos apresentados com vistas ao desenvolvimento
de habilidades necessárias para elaboração de proposições próprias.

Por dentro dos procedimentos:

A História como saber escolar tem um papel fundamental na formação da


cidadania, mediante a compreensão da experiência humana, em diversos tempos e
lugares. É certo que a História, como campo de saber desempenha um papel educativo,
cultural e político no espaço escolar. E isso pressupõe o diálogo, que perpassa as
diferentes áreas e espaços de produção de saberes. Nesse sentido, é essencial localizar,
no campo da História, questões/temas/problemas considerados significativos para os
estudantes, considerando-se a multiplicidade de culturas, etnias, grupos sociais que
forma a comunidade escolar.

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PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA ENSINAR E APRENDER HISTÓRIA

A sistematização dos eventos


é consoante com as noções Atenção para a escolha de
de tempo (medida e datação) fontes e documentos para Envolve a escolha de duas ou
e de espaço (concebido identificar, interpretar, mais proposições que
como lugar produzido pelo analisar, criticar e analisam um mesmo tema ou
ser humano em sua relação compreender as formas de problema por ângulos
com a natureza). registro. diferentes
Mobilidade da população
Sujeitos históricos

Evidenciar relações entre o O documento, para o É importante observar,


Brasil, a historiador, é o campo da indagar, investigar e
Europa, o restante da produção do conhecimento perceber a realidade em sua
América, a África e a Ásia ao histórico; portanto, é esta a totalidade, nas suas
longo dos séculos. A atividade mais importante a contradições e sob
valorização da história da ser desenvolvida com os diferentes perspectivas.
África e das culturas afro- alunos
brasileira e indígena
(Lei nº 10.639/200344 e Lei
nº 11.645/200845)
Fonte: BNCC p 367-369

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE HISTÓRIA PARA O ENSINO


FUNDAMENTAL

1. Reconhecer que diferentes sujeitos possuem percepções diferenciadas da


realidade, estejam eles inseridos no mesmo tempo e espaço ou em tempos e espaços
diferentes.
2. Selecionar e descrever registros de memória produzidos em diferentes tempos
e espaços, bem como diferentes linguagens, reconhecendo e valorizando seus
significados em suas culturas de origem.
3. Estabelecer relações entre sujeitos e entre sujeitos e objetos, e seus
significados em diferentes contextos, sociedades e épocas.
4. Colocar em sequência, no tempo e no espaço, acontecimentos históricos e
processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e
culturais, bem como criticar os significados das lógicas de organização cronológica.
5. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a
documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes
linguagens, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o
respeito.

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6. Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas
e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com
base em princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
7. Descrever, comparar e analisar processos históricos e mecanismos de ruptura
e transformação social, política, econômica e cultural.
8. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo
e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade
com as diferentes populações.
9. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos próprios à
produção do conhecimento historiográfico.

Perceber-se como sujeito social construtor da história e do conhecimento,


responsável por participar da construção da sociedade é o ponto de partida para o ensino
de História. É certo que a formação histórica dos sujeitos, assim como o processo de
aprendizagem, ocorre também em outros espaços educativos, no entanto, a escola se
constitui lócus privilegiado para oportunizar a construção do saber e o exercício da
cidadania. Dessa forma, em sala de aula o educador deve possibilitar e incentivar a
manifestação dos interesses, curiosidades e anseios dos alunos que não apenas
participam da história, mas fazem história!

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NÚCLEOS CONCEITUAIS ESTRUTURANTES NA CONSTRUÇÃO DO
CONHECIMENTO HISTÓRICO

Os múltiplos sujeitos sociais não apenas estão na


história, mas participam, fazem a história, em sua
identidade/diversidade; diferença; desigualdade; nas
Sujeito histórico tensões; aproximações; distanciamentos; relações de
poder entre diferentes grupos no fazer cotidiano;
Professores e alunos são sujeitos históricos.
NÚCLEOS CONCEITUAIS

O tempo histórico é múltiplo e complexo, abrange


várias dimensões que se
interpenetram, se sobrepõem. Presente, passado e
Tempo futuro o tempo faz parte de nossa vida e é
fundamental para favorecer a identificação, a
compreensão das permanências e transformações,
das diferenças e semelhanças, nas experiências
humanas e sociais.

São a matéria-prima da História. As fontes


permitem aprendizado do fazer, do produzir
saberes históricos, por meio da identificação,
Fontes Históricas levantamento, leitura, problematização,
seleção, interpretação e crítica, confronto e
preservação de múltiplas fontes – oral,
imagética, arquitetônica, material, escrita.

Nesse sentido, a construção de um currículo de História que de fato objetive a


formação de cidadãos críticos, requer a valorização permanente das vozes dos diferentes
sujeitos, do diálogo, do respeito à diferença e o exercício da cidadania em todos os
espaços.

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O ESTUDO DA HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA E INDÍGENA

As lutas dos movimentos sociais contra as desigualdades sociais, de gênero,


étnico-raciais, contra as variadas formas de racismo, preconceitos, marginalização e
práticas discriminatórias, de exclusão e violência foram os determinantes históricos que
deram início a marcos jurídico para a inclusão do estudo da História e Cultura
Afrobrasileira e Indígena nas escolas.
Em 2003, o então presidente da Reboliça, Luis Inácio Lula da Silva, sancionou a
a Lei Federal nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que “altera a Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e
Cultura Afro-Brasileira, e dá outras providências”.
O ano seguinte (2004), como resultado dos movimentos sociais, particularmente,
o Movimento Negro, foram aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e a Resolução nº 1 do CNE, de
7 de junho de 2004, que instituiu as Diretrizes.
Destarte, as alterações na Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996– Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) –, foram efetivadas com o
acréscimo de dois artigos que se referem ao ensino de História:
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e
particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-
Brasileira (Incluído pela Lei nº 10.639, de 9.1.2003).
Parágrafo 1º – O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo
incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no
Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional,
resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política,
pertinentes à História do Brasil (Incluído pela Lei nº 10.639, de 9.1.2003).
Parágrafo 2º – Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira
serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas
de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras (..); (Incluído pela
Lei nº 10.639, de 9.1.2003).
Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como “Dia
Nacional da Consciência Negra” (Incluído pela Lei nº 10.639, de 9.1.2003).

Observemos que a mudança no texto da Lei no parágrafo primeiro do Artigo 26-


A define o que ensinar em relação ao estudo da História e Cultura Afrobrasileira e
Indígena. Destaque para esta menção: os conteúdos devam ser objeto de todas as

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disciplinas, em especial das disciplinas Educação Artística, Literatura e História
Brasileira.
O artigo “79-B” das “Disposições Gerais” incluiu no calendário escolar o dia 20
de novembro como o Dia da Consciência Negra. Trata-se de uma referência à memória
(dia da morte) de Zumbi dos Palmares, um dos principais líderes da luta pelo fim do
regime escravocrata. Aliados às lutas de Zumbi podemos refletir criticamente a situação
dos povos indígenas e negros na atualidade.

O ano de 2008 traz outro marco legal para esta questão: a Lei Federal nº 11.645,
de 10 de março de 2008 determinou a obrigatoriedade da inclusão do estudo da História
e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nos ensinos fundamental e médio, públicos e
privados. Foram feitas alterações e modificações no artigo “26-A” e respectivos
parágrafos, que passaram a ter a seguinte redação:
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio,
públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura
afrobrasileira e indígena (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).
§ 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos
aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população
brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da
África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a
cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da
sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social,
econômica e política, pertinentes à história do Brasil (Redação dada pela Lei nº
11.645, de 2008).
§ 2º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos
indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar,
em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras
(Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).

As alterações e modificações inseridas pela Lei Federal nº 11.645, de 10 de


março de 2008, descritas anteriormente, não invalidaram nem revogaram as leis
anteriores, mas acrescentaram os pressupostos dos estudos referentes à questão indígena
aos conteúdos de aprendizagem.
É necessário pensar o caráter interdisciplinar da temática etnicorracial. Esta
abordagem interdisciplinar é fundamental pois a História dialoga com a Geografia, com
as Artes, a Antropologia, a Sociologia, a Filosofia entre outros, alarga o olhar dos
aprendizes e favorece a compreensão das singularidades, dos processos históricos, dos
intercâmbios culturais, das contribuições mútuas, das contradições em processo. Desse
modo dá-se o salto qualitativo de uma visão etnocêntrica e preconceituosa para uma

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atitude histórica de combate as práticas racistas, discriminatórias e excludentes. Isso
exige da escola e dos educadores projetos educacionais, com foco na construção de
relações etnicorraciais positivas e ações permanentes contra todas as formas de racismo
e discriminação.
A temática história e cultura afrobrasileira e indígena no currículo da educação
básica não constitui mero preceito legal, mas um posicionamento crítico, frente ao papel
da História na luta pela superação de concepções racistas, em prol de uma educação
inclusiva, republicana, libertadora, e plural.

HISTÓRIA – UNIDADES TEMÁTICAS, OBJETOS DE CONHECIMENTO E


HABILIDADES

História 6º Ano
UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO
História: tempo, espaço e formas de A questão do tempo, sincronias e diacronias: reflexões
registros sobre o sentido das cronologias
Formas de registro da história e da produção do
conhecimento histórico
As origens da humanidade, seus deslocamentos e os
processos de sedentarização
A invenção do mundo clássico e o Povos da Antiguidade na África (egípcios), no
contraponto com outras sociedades Oriente Médio (mesopotâmicos) e nas Américas
(pré-colombianos)
O Ocidente Clássico: aspectos da cultura na
Grécia e em Roma
Lógicas de organização política As noções de cidadania e política na Grécia e em Roma
Domínios e expansão das culturas grega e
Romana
Significados do conceito de “império” e as lógicas de
conquista, conflito e negociação dessa forma de
organização política
As diferentes formas de organização política na África:
reinos, impérios, cidades-estados e sociedades
linhageiras ou aldeias
A passagem do mundo antigo para o mundo medieval
A fragmentação do poder político na Idade Média
O Mediterrâneo como espaço de interação entre as
sociedades da Europa, da África e do Oriente Médio

Trabalho e formas de organização social e Senhores e servos no mundo antigo e no medieval


cultural Escravidão e trabalho livre em diferentes
temporalidades e espaços (Roma Antiga, Europa
medieval e África)
Lógicas comerciais na Antiguidade romana e no mundo
medieval
O papel da religião cristã, dos mosteiros e da cultura na
Idade Média
O papel da mulher na Grécia e em Roma, e no período
medieval

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Habilidades - História: tempo, espaço e formas de registros
 Identificar diferentes formas de compreensão da noção de tempo e de
periodização dos processos históricos (continuidades e rupturas).
 Identificar a gênese da produção do saber histórico e analisar o significado das
fontes que originaram determinadas formas de registro em sociedades e épocas
distintas.
 Identificar as hipóteses científicas sobre o surgimento da espécie humana e sua
historicidade e analisar os significados dos mitos de fundação.
 Descrever modificações da natureza e da paisagem realizadas por diferentes
tipos de sociedade, com destaque para os povos indígenas e quilombolas, e
discutir a natureza e a lógica das transformações ocorridas.
 Identificar aspectos e formas de registro das sociedades antigas na África, no
Oriente e nas Américas, distinguindo alguns significados presentes na cultura
material e na tradição oral dessas sociedades.
Habilidades - A invenção do mundo clássico e o contraponto com outras sociedades

 Discutir o conceito de Antiguidade Clássica, seu alcance e limite na tradição


ocidental, assim como os impactos sobre outras sociedades e culturas.
 Explicar a formação da Grécia Antiga, com ênfase na formação da pólis e nas
transformações políticas, sociais e culturais.
 Caracterizar o processo de formação da Roma Antiga e suas configurações
sociais e políticas nos períodos monárquico e republicano.
 Associar o conceito de cidadania a dinâmicas de inclusão e exclusão na Grécia e
Roma antigas.
 Conceituar “império” no mundo antigo, com vistas à análise das diferentes
formas de equilíbrio e desequilíbrio entre as partes envolvidas.

Habilidades - Lógicas de organização política

 Identificar e analisar diferentes formas de contato, adaptação ou exclusão entre


populações em diferentes tempos e espaços.
 Descrever as dinâmicas de circulação de pessoas, produtos e culturas no
Mediterrâneo e seu significado.
 Caracterizar e comparar as dinâmicas de abastecimento e as formas de
organização do trabalho e da vida social em diferentes sociedades e períodos,
com destaque para as relações entre senhores e servos.
 Diferenciar escravidão, servidão e trabalho livre no mundo antigo.

Habilidades - Trabalho e formas de organização social e cultural

 Analisar o papel da religião cristã na cultura e nos modos de organização social


no período medieval.
 Descrever e analisar os diferentes papéis sociais das mulheres no mundo antigo
e nas sociedades medievais.

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História 7º Ano

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


O mundo moderno e a conexão entre A construção da ideia de modernidade e seus
sociedades africanas, americanas e impactos na concepção de História
europeias A ideia de “Novo Mundo” frente ao Mundo
Antigo: permanências e rupturas de saberes e
práticas na emergência do mundo moderno
Saberes dos povos africanos e pré-colombianos
expressos na cultura material e imaterial
Humanismos, Renascimentos e o Novo Humanismos: uma nova visão de ser humano e de
Mundo mundo
Renascimentos artísticos e culturais
Reformas religiosas: a cristandade fragmentada As
descobertas científicas e a expansão marítima
A organização do poder e as dinâmicas do A formação e o funcionamento das monarquias
mundo colonial americano europeias: a lógica da centralização política e os
conflitos na Europa
A conquista da América: domínios e resistências
Império: a grande expansão das fronteiras
A estruturação dos vice-reinos nas Américas
Resistências, invasões e expansão na América
portuguesa
Lógicas comerciais e mercantis da As lógicas mercantis e o domínio europeu sobre os
modernidade mares e o contraponto Oriental
As lógicas internas das sociedades africanas
As formas de organização das sociedades
ameríndias
A escravidão moderna e o tráfico de escravizados
A emergência do capitalismo

Habilidades – O mundo moderno e a conexão entre sociedades africanas,


americanas e europeias

 Explicar o significado de “modernidade” e suas lógicas de inclusão e exclusão,


com base em uma concepção europeia.
 Identificar conexões e interações entre as sociedades do Novo Mundo, da
Europa, da África e da Ásia no contexto das navegações e indicar a
complexidade e as interações que ocorrem nos Oceanos Atlântico, Índico e
Pacífico.
 Identificar aspectos e processos específicos das sociedades africanas e
americanas antes da chegada dos europeus, com destaque para as formas de
organização social e o desenvolvimento de saberes e técnicas.
Habilidades – Humanismos, Renascimentos e o Novo Mundo
 Identificar as principais características dos Humanismos e dos Renascimentos e
analisar seus significados.
 Identificar e relacionar as vinculações entre as reformas religiosas e os processos
culturais e sociais do período moderno na Europa e na América.

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 Comparar as navegações no Atlântico e no Pacífico entre os séculos XIV e XVI.
Habilidades - A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial
americano
 Descrever os processos de formação e consolidação das monarquias e suas
principais características com vistas à compreensão das razões da centralização
política.
 Descrever as formas de organização das sociedades americanas no tempo da
conquista com vistas à compreensão dos mecanismos de alianças, confrontos e
resistências.
 Analisar os diferentes impactos da conquista europeia da América para as
populações ameríndias e identificar as formas de resistência.
 Analisar, com base em documentos históricos, diferentes interpretações sobre as
dinâmicas das sociedades americanas no período colonial.
 Analisar a formação histórico-geográfica do território da América portuguesa
por meio de mapas históricos.
 Identificar a distribuição territorial da população brasileira, em diferentes
épocas, considerando a diversidade étnico-cultural (indígena, africana, europeia
e asiática).

Habilidades - Lógicas comerciais e mercantis da modernidade


 Caracterizar a ação dos europeus e suas lógicas mercantis visando ao domínio no
mundo atlântico.
 Descrever as dinâmicas comerciais das sociedades americanas e africanas e
analisar suas interações com outras sociedades do Ocidente e do Oriente.
 Discutir o conceito de escravidão moderna e suas distinções em relação ao
escravismo antigo e à servidão medieval.
 Analisar os mecanismos e as dinâmicas de comércio de escravizados em suas
diferentes fases, identificando os agentes responsáveis pelo tráfico e as regiões e
zonas africanas de procedência dos escravizados.
 Discutir as razões da passagem do mercantilismo para o capitalismo.

História 8º Ano
UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO
O mundo contemporâneo: o Antigo A questão do iluminismo e da ilustração As
Regime em crise revoluções inglesas e os princípios do liberalismo
Revolução Industrial e seus impactos na produção
e circulação de povos, produtos e culturas
Revolução Francesa e seus desdobramentos
Rebeliões na América portuguesa: as conjurações
mineira e baiana
Os processos de independência nas Independência dos Estados Unidos da América
Américas Independências na América espanhola
A revolução dos escravizados em São
Domingo e seus múltiplos significados e
desdobramentos: o caso do Haiti
Os caminhos até a independência do Brasil
A tutela da população indígena, a escravidão dos
negros e a tutela dos egressos da escravidão
O Brasil no século XIX Brasil: Primeiro Reinado O Período Regencial e as

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contestações ao poder central
O Brasil do Segundo Reinado: política e economia
A Lei de Terras e seus desdobramentos na política
do Segundo Reinado
Territórios e fronteiras: a Guerra do Paraguai
O escravismo no Brasil do século XIX: plantations
e revoltas de escravizados, abolicionismo e
políticas migratórias no Brasil Imperial
Políticas de extermínio do indígena durante o
Império
A produção do imaginário nacional brasileiro:
cultura popular, representações visuais, letras e o
romantismo no Brasil
Configurações do mundo no século XIX Nacionalismo, revoluções e as novas nações
europeias
Uma nova ordem econômica: as demandas do
capitalismo industrial e o lugar das economias
africanas e asiáticas nas dinâmicas globais
Os Estados Unidos da América e a América
Latina no século XIX
O imperialismo europeu e a partilha da África e da
Ásia
Pensamento e cultura no século XIX: darwinismo
e racismo
O discurso civilizatório nas Américas e a questão
indígena

Habilidades – O mundo contemporâneo: o Antigo Regime em crise

 Identificar os principais aspectos conceituais do iluminismo e do liberalismo e


discutir a relação entre eles e a organização do mundo contemporâneo.
 Identificar as particularidades político-sociais da Inglaterra do século XVII e
analisar os desdobramentos posteriores à Revolução Gloriosa.
 Analisar os impactos da Revolução Industrial na produção e circulação de
povos, produtos e culturas.
 Identificar e relacionar os processos da Revolução Francesa e seus
desdobramentos na Europa e no mundo.
 Explicar os movimentos e as rebeliões da América portuguesa, articulando as
temáticas locais e suas interfaces com processos ocorridos na Europa e nas
Américas.

Habilidades - Os processos de independência nas Américas

 Aplicar os conceitos de Estado, nação, território, governo e país para o


entendimento de conflitos e tensões.
 Identificar e contextualizar as especificidades dos diversos processos de
independência nas Américas, seus aspectos populacionais e suas conformações
territoriais.
 Identificar a Revolução de São Domingo como evento singular e desdobramento
da Revolução Francesa e avaliar suas implicações.
 Identificar e explicar os protagonismos e a atuação de diferentes grupos sociais e
étnicos nas lutas de independência no Brasil, na América espanhola e no Haiti.

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 Caracterizar a organização política e social no Brasil desde a chegada da Corte
portuguesa, em 1808, até 1822 e seus desdobramentos para a história política
brasileira.
 Discutir a noção da tutela dos grupos indígenas e a participação dos negros na
sociedade brasileira do final do período colonial, identificando permanências na
forma de preconceitos e estereótipos sobre as populações indígenas e negras no
Brasil e nas Américas.

Habilidades – O Brasil no século XIX


 Identificar e analisar o equilíbrio das forças e os sujeitos envolvidos nas disputas
políticas durante o Primeiro e o Segundo Reinado.
 Identificar, comparar e analisar a diversidade política, social e regional nas
rebeliões e nos movimentos contestatórios ao poder centralizado.
 Relacionar as transformações territoriais, em razão de questões de fronteiras,
com as tensões e conflitos durante o Império.
 Identificar as questões internas e externas sobre a atuação do Brasil na Guerra do
Paraguai e discutir diferentes versões sobre o conflito.
 Formular questionamentos sobre o legado da escravidão nas Américas, com base
na seleção e consulta de fontes de diferentes naturezas.
 Identificar e relacionar aspectos das estruturas sociais da atualidade com os
legados da escravidão no Brasil.
 Identificar e analisar as políticas oficiais com relação ao indígena durante o
Império.
 Discutir o papel das culturas letradas, não letradas e artísticas na produção do
imaginário e das identidades no Brasil do século XIX.
Habilidades - Configurações do mundo no século XIX
 Estabelecer relações causais entre as ideologias raciais e o determinismo no
contexto do imperialismo europeu e seus impactos na África e na Ásia.
 Reconhecer os principais produtos, utilizados pelos europeus, procedentes da
África do Sul, do Golfo da Guiné e de Senegâmbia.
 Caracterizar e contextualizar aspectos das relações entre os Estados Unidos da
América e a América Latina no século XIX.
 Identificar e contextualizar o protagonismo das populações locais na resistência
ao imperialismo na África e Ásia.
 Identificar as tensões e os significados dos discursos civilizatórios e discutir seus
impactos entre as sociedades indígenas nas Américas.

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História 9º Ano

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


O nascimento da República no Brasil e os Experiências republicanas e práticas autoritárias:
processos históricos até a metade do século as tensões e disputas do mundo contemporâneo
XX A proclamação da República e seus primeiros
desdobramentos
A questão da inserção dos negros no período
republicano do pós-abolição
Os movimentos sociais e a imprensa negra; a
cultura afro-brasileira como elemento de
resistência e superação das discriminações
Primeira República e suas características
Contestações e dinâmicas da vida cultural no
Brasil entre 1900 e 1930
O período varguista e suas contradições
A emergência da vida urbana e a segregação
espacial
O trabalhismo e seu protagonismo político
A questão indígena durante a República (até 1964)
Questões de gênero, o anarquismo e
protagonismos femininos
Totalitarismos e conflitos mundiais O mundo em conflito: a Primeira Guerra Mundial
A questão da Palestina
A Revolução Russa
A crise capitalista de 1929
A emergência do fascismo e do nazismo
A Segunda Guerra Mundial
O colonialismo na África
As guerras mundiais, a crise do colonialismo e o
advento dos nacionalismos africanos e asiáticos
A Organização das Nações Unidas (ONU) e a
questão dos Direitos Humanos

Habilidades – O nascimento da República no Brasil e os processos históricos até a


metade do século XX

 Descrever e contextualizar os principais aspectos sociais, culturais, econômicos


e políticos da emergência da República no Brasil.
 Caracterizar e compreender os ciclos da história republicana até 1954.
 Identificar os mecanismos de inserção dos negros na sociedade brasileira pós-
abolição e avaliar os seus resultados.
 Identificar os processos de urbanização e modernização da sociedade brasileira e
avaliar suas contradições.
 Identificar e discutir o papel do trabalhismo como força política, social e
cultural no Brasil.
 Identificar e explicar, em meio a lógicas de inclusão e exclusão, as pautas dos
povos indígenas, no contexto republicano (até 1964), e das populações
afrodescendentes.
 Identificar as transformações ocorridas no debate sobre as questões de gênero no
Brasil durante o século XX e compreender o significado das mudanças de
abordagem em relação ao tema.

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 Relacionar as conquistas de direitos políticos, sociais e civis à atuação de
sindicatos, anarquistas e grupos de mulheres.

Habilidades - Totalitarismos e conflitos mundiais

 Identificar e relacionar as dinâmicas do capitalismo e suas crises, os grandes


conflitos mundiais e os conflitos vivenciados na Europa.
 Identificar as especificidades e os desdobramentos mundiais da Revolução
Russa e seu significado histórico.
 Analisar a crise capitalista de 1929 e seus desdobramentos em relação à
economia global.
 Descrever e contextualizar os processos da emergência do fascismo e do
nazismo e a consolidação dos estados totalitários.
 Caracterizar e discutir as dinâmicas do colonialismo no continente africano e
asiático e as lógicas de resistência das populações locais diante das questões
internacionais.
 Discutir as motivações que levaram à criação da Organização das Nações
Unidas (ONU) no contexto do pós-guerra e os propósitos dessa organização.
 Relacionar a Carta dos Direitos Humanos ao processo de afirmação dos direitos
das minorias.

9º ano - continuação

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Modernização, ditadura civil-militar e O Brasil da era JK e o ideal de uma nação
redemocratização: o Brasil após 1946 moderna: a urbanização e seus desdobramentos
em um país em transformação
Os anos 1960: revolução cultural?
A ditadura civil-militar e os processos de
resistência
A questão indígena e a ditadura
O processo de redemocratização
A Constituição de 1988 e a emancipação das
cidadanias (analfabetos, indígenas, jovens etc.)
A história recente A Guerra Fria: confrontos de dois modelos
políticos
A Revolução Chinesa e as tensões entre China e
Rússia
A Revolução Cubana e as tensões entre Estados
Unidos da América e Cuba
As experiências ditatoriais na América do Sul Os
processos de descolonização na África e na
Ásia
O fim da Guerra Fria e o processo de globalização
Os conflitos do século XXI e a questão do
terrorismo
Pluralidades e diversidades identitárias na
atualidade

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Habilidades - Modernização, ditadura civil-militar e redemocratização: o Brasil
após 1946

 Identificar e analisar processos sociais, econômicos, culturais e políticos do


Brasil a partir de 1946.
 Descrever e analisar as relações entre as transformações urbanas e seus impactos
na cultura brasileira entre 1946 e 1964 e na produção das desigualdades
regionais e sociais.
 Identificar e compreender o processo que resultou na ditadura civil-militar no
Brasil e discutir a emergência de questões relacionadas à memória e à justiça
sobre os casos de violação dos direitos humanos.
 Discutir os processos de resistência e as propostas de reorganização da
sociedade brasileira durante a ditadura civil-militar.
 Identificar e relacionar as demandas indígenas como forma de contestação ao
modelo desenvolvimentista da ditadura.
 Discutir o papel da mobilização da sociedade brasileira do final do período
ditatorial até a Constituição de 1988.
 Identificar direitos civis, políticos e sociais expressos na Constituição de 1988 e
relacioná-los com a noção de cidadania.

Habilidades - A história recente

 Identificar e analisar aspectos da Guerra Fria, seus principais conflitos e


as tensões geopolíticas no interior dos blocos liderados por soviéticos e
estadunidenses.
 Descrever e analisar as experiências ditatoriais na América do Sul, seus
procedimentos e vínculos com o poder, em nível nacional e
internacional, e a atuação de movimentos de contestação às ditaduras.
 Descrever e avaliar os processos de descolonização na África e Ásia.
 Analisar mudanças e permanências associadas ao processo de
globalização, considerando os argumentos dos movimentos críticos às
políticas globais.
 Avaliar as dinâmicas populacionais e as construções de identidades
étnico-raciais e de gênero na história recente.
 Identificar e discutir as diversidades identitárias e seus significados
históricos no início do século XXI.

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PARTE DIVERSIFICADA

A Parte Diversificada prescrita na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB,


Lei nº 9.394/1996). Diz o art. 26 da referida Lei:
Os currículos do ensino fundamenta l e médio devem
ter uma base nacional comum, a ser complementa da, em cada
sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte
diversificada, exigida pelas características regionais e locais da
sociedade, da cultura, da comunidade e da clientela.

Os conteúdos desta Parte Diversificada serão articulados à Base Nacional


Comum, numa consolidação integrada e contextualizada, objetivando a formação
integral dos estudantes. A dimensão diversificada é construída pelo diálogo entre a
escola e seu espaço social, político, ambiental e cultural.
A parte diversificada desdobra e completa a base nacional comum e considera a
realidade local para formar seres plenos, compreendida sua diversidade, constituir
cidadãos e qualificar pessoas para a dinâmica do trabalho contemporâneo, de modo a
complementar e enriquecer o currículo, assegurando a contextualização dos
conhecimentos escolares em face das diferentes realidades. A base nacional comum e a
parte diversificada do currículo do Ensino Fundamental constituem um todo integrado e
não podem ser consideradas como dois blocos distintos.

ANOS FINAIS - PARTE DIVERSIFICADA - COMPONENTES CURRICULARES

COMPONENTE CURRICULAR ANO Nº AULAS CH/ANUAL


SEMANAIS
Recursos Naturais - RN 6º Ano 02 80
Território Memória, História e Identidade - TMHI 7º Ano 02 80
Tratamento da Informação e Cidadania - TIC 8º Ano 02 80
Leitura de Rótulos - LR 9º Ano 02 80

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Projeto Político Pedagógico
2017-
2020
RECURSOS NATURAIS – RN - 6º ANO – UNIDADES TEMÁTICAS,
OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES

O meio ambiente está cada vez mais precisando de cuidados e ele nos propõe a
preservar e conservar os recursos naturais, de forma que possamos promover o
desenvolvimento sustentável, permitindo que a sociedade tenha uma melhor qualidade
de vida. É preciso que todos nós tenhamos consciência de que é preciso preservar e
conservar o meio ambiente e os seus recursos naturais, de forma que saibamos usar de
forma adequada e racional os recursos que a natureza nos oferece.
A principal função do trabalho com o tema Meio Ambiente é contribuir para a
formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir e atuar na realidade socioambiental
de um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade,
local e global.

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Natureza, Ambiente, Meio Ambiente e
Recursos Naturais
O Meio Ambiente e os Recursos Naturais
Manejo, Preservação e Conservação
Ambiental
Sociedade e Meio Ambiente
Uso e Ocupação do Solo
Poluição
Recursos Naturais, Desenvolvimento e
Produção e Consumo
Sustentabilidade
Diversidade cultural na busca de alternativas
de relação entre sociedade e natureza.
Desenvolvimento e Sustentabilidade
A água
Importância da água para a vida
Água é vida
Uso sustentável e consciente
A questão do desperdício
O Lixo
Produção de Lixo
O Lixo Tratamento
Materiais recicláveis

HABILIDADES
 Conscientizar os alunos da importância de preservarmos os recursos naturais,
pois mesmo os recursos renováveis, se não forem utilizados adequadamente,
poderão acabar.

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2020
 Compreender os efeitos negativos da ação humana nos ecossistemas e como a
natureza é substituída pelo desenvolvimento humano.
 Compreender que a retirada da cobertura vegetal se constitui num dos grandes
problemas para a questão ambiental.
 Reconhecer a importância da água para o surgimento e manutenção da vida,
inclusive a nossa sobrevivência;
 Analisar criticamente o uso deste recurso e verificar se ele é adequado ou
indevido.
 Perceber, apreciar e valorizar a diversidade natural e sociocultural, adotando
posturas de respeito aos diferentes aspectos e formas do patrimônio natural,
étnico e cultural;
 Adotar posturas na escola, em casa e em sua comunidade que os levem a
interações construtivas, justas e ambientalmente sustentáveis;
 Compreender que os problemas ambientais interferem na qualidade de vida das
pessoas, tanto local quanto globalmente;
 Conhecer e compreender, de modo integrado, as noções básicas relacionadas ao
meio ambiente;

TERRITÓRIO, MEMÓRIA, HISTÓRIA E IDENTIDADE –TMHI - 7º


ANO – UNIDADES TEMÁTICAS, OBJETOS DE CONHECIMENTO E
HABILIDADES

A Educação Patrimonial é uma proposta interdisciplinar de ensino voltada para


questões pertinentes ao patrimônio ambiental/cultural; material e imaterial. É um
processo permanente de educação que visa sensibilizar os estudantes para o
conhecimento, a preservação e a valorização do nosso patrimônio, da nossa memória e
de nossa história. Dentro do Processo da Educação Patrimonial insere-se o componente
curricular: Território, Memória, História e Identidade.
Em termos teórico-metodológicos, a Educação Patrimonial utiliza os
lugares e os suportes da memória (museus, monumentos históricos, arquivos,
bibliotecas, sítios históricos, etc.) no processo educativo, a fim de desenvolver a
sensibilidade e a consciência dos estudantes e dos cidadãos para a importância da
conservação desses bens culturais.

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


Território
Território, Memória e Identidade Memória
Identidade e práticas culturais
A Cultura e os bens Culturais
Patrimônio
Bens Culturais e Patrimônio
Patrimônio Material e Imaterial
Inventário

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Tombamento
Preservação e Conservação
O Continente Africano
Valores Civilizatórios: oralidade,
circularidade, religiosidade, corporeidade,
musicalidade, cooperativismo/comunitarismo,
ancestralidade, memória, ludicidade, energia
Herança Africana
vital (Axé)
Música
Vocabulário
Religiosidade
Culinária
Lugares
Culinária
Festas
Referências Culturais da Cachoeira
Artistas
Celebrações
Atrativos Naturais

HABILIDADES
 Reconhecer a importância do patrimônio étnico-cultural e artístico para
preservação da memória e identidades.
 Reconhecer o lugar onde se vive como pertencimento e identidade espacial com
a paisagem.
 Identificar transformações temporais quanto à ocupação do espaço e mudanças
nas paisagens.
 Identificar os marcos históricos do lugar em que vive e compreender seus
significados.
 Identificar os registros de memória na cidade (nomes de ruas, monumentos,
edifícios etc.), discutindo os critérios que explicam a escolha desses nomes
 Identificar semelhanças e diferenças existentes entre comunidades de sua cidade,
e descrever o papel dos diferentes grupos sociais que as formam.
 Identificar modos de vida na cidade e no campo no presente, comparando-os
com os do passado.
 Refletir sobre o tombamento e o registro de bens culturais como instrumentos de
reconhecimento e valorização cultural e econômica e de resistência político-
social.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO, CONSUMO E CIDADANIA - TIC–


8º ANO – UNIDADES TEMÁTICAS, OBJETOS DE CONHECIMENTO E
HABILIDADES

Construir procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpretar dados,


utilizando tabelas, gráficos e representações que aparecem frequentemente no dia- a- dia
é o ponto de partida para os estudos neste componente curricular que avança na direção
do entendimento da relação entre consumo e orçamento familiar, planejamento das

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despesas e educação fiscal e cidadã. Afinal, a escola é uma das grandes responsáveis
pela formação de um cidadão, bem como do seu caráter e personalidade. Criar uma
geração mais proativa e menos conformada cm conscientização social é também papel
da escola e este componente curricular objetiva desenvolver o senso crítico dos alunos,
para que sejam protagonistas de sua história e saibam quais são os seus deveres e quais
direitos podem e devem exercitar, primeiramente na escola e posteriormente fora desta.
UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO
Leitura e interpretação de informações contidas em
imagens.
Coleta e organização de informações. Pesquisa de
Opinião
Exploração da função do número como código na
organização de informações (linhas de ônibus,
Atualidades: Tratando a Informação
telefones, placas de carros, registros de identidade,
e Formas de Registros
bibliotecas, roupas, calçados).
Interpretação e elaboração de listas, tabelas
simples, de dupla entrada e gráficos de barra para
comunicar a informação obtida.
Produção de textos escritos a partir da interpretação
de gráficos e tabelas.
Contas diárias: água, energia elétrica, telefonia
Alimentação e Vestuário
Orçamento familiar e Consumo
Educação e Lazer
Planejamento: receitas X despesas
O cidadão: direitos e deveres
Direitos sociais
ECA – Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990
Cidadania e Direitos Sociais
Estatuto do Idoso – Lei LEI No 10.741, de 1º de
outubro de 2003 e LEI Nº 13.466, de 12 de julho de
2017.

HABILIDADES
 Utilizar diferentes registros gráficos — desenhos, esquemas, escritas numéricas
— como recurso para expressar ideias, ajudar a descobrir formas de resolução e
comunicar estratégias e resultados.
 Questionar, explorar e interpretar os diferentes usos dos números, reconhecendo
sua utilidade na vida cotidiana.
 Interesse e curiosidade por conhecer diferentes estratégias de cálculo.
 Interesse por conhecer, interpretar e produzir mensagens, que utilizam formas
gráficas para apresentar informações.

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 Demonstrar interesse para investigar, explorar e interpretar, em diferentes
contextos do cotidiano e de outras áreas do conhecimento, os conceitos e
procedimentos matemáticos abordados neste componente curricular.
 Utilizar a informática como ferramenta para o tratamento e a organização da
informação.
 Distinguir a diferença entre direitos e deveres ou obrigações de cada cidadão.
 Entender o que é cidadania plena de fato e de como vivê-la efetivamente.
 Tomar atitudes, organizar ações a partir dos temas e subtemas trabalhados como
diversidade, valores e problemas sociais
 Propiciar momentos de leituras individuais e coletivas de textos relacionados ao
assunto cidadania.
 Socializar com os demais colegas, comunidade escolar, família e Redes Sociais
os temas trabalhados e as ações desencadeadas.
 Fazer um trabalho de socialização do tema, com apresentação dos Alunos, para
as demais turmas do colégio e comunidade escolar e pais.

9º ANO – LEITURA DE RÓTULOS - LR - UNIDADES TEMÁTICAS,


OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES

O rótulo é toda inscrição, legenda, imagem ou toda matéria descritiva ou gráfica


que esteja escrita, impressa, estampada, gravada em relevo ou litografada, colada ou
fundida sobre o recipiente e ou sobre a embalagem do produto. Em outras palavras, o
rótulo é o impresso para identificar e caracterizar o produto. O trabalho com a leitura de
rótulos possibilita:

 Desenvolver o espírito crítico e o exercício da cidadania.


 Trabalhar de forma interdisciplinar com as diversas áreas do conhecimento. Por
exemplo, em matemática, pode-se estabelecer relação com o preço (unidade
monetária), peso e volume (unidade de medida), embalagem do produto (eixo
espaço e forma); temas transversais – pluralidade cultural (produto para
afrodescendente).
 Trabalhar com os aspectos iconográficos e funcionalidades.
 Aprender a extrair e a interpretar as informações contidas nos rótulos: marca,
produto, data de fabricação, validade, utilidade, código de barra, etc.

Os rótulos são portadores de textos rotineiros na vida de todos nós. Por esse motivo,
é importante que a escola os traga para dentro da sala de aula, como recurso didático
possibilitador de uma leitura de mundo. Eles propiciam discussões ricas, oportunizando
aos alunos o compartilhamento de vivências pessoais, o confronto de opiniões e ideias,
a ampliação de conhecimentos sobre o consumo de produtos e uma reflexão sobre as
questões que determinam as diferentes opções adotadas na hora das compras.

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UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO


O que são
Rótulo de Alimentos Informações importantes contidas nos rótulos
Informações incorretas
Informações nutricionais
Valores Diários de referência
Valor Energético
Carboidratos
Proteínas
O que estamos comendo?
Gorduras totais, saturadas e gorduras trans
Light ou diet?
Escolhendo alimentos a partir do rótulo
O que são calorias?

Diabetes
Pressão alta
Colesterol alto
Triglicerídeos
Alimentos e saúde Doença Celíaca – a questão do glúten
Porções e medidas
Pirâmide Alimentar
Vitaminas e Minerais: Ingestão Diária
Recomendada - IDR

ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO


PEDAGÓGICO - ENSINO MÉDIO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394, de 20 de dezembro de


1996, estabelece o Ensino Médio como a etapa de conclusão da Educação Básica,
definindo-a como um período de escolarização que tem por finalidades, asseguradas no
art. 35 desta lei:

I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no


ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para
continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a
novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento
crítico;
IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

A Resolução CNE/CEB nº 2, de 2012, art. 6º, define assim o currículo:

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[...] proposta de ação educativa constituída pela seleção de conhecimentos
construídos pela sociedade, expressando-se por práticas escolares que se
desdobram em torno de conhecimentos relevantes e pertinentes, permeadas
pelas relações sociais, articulando vivências e saberes dos(as) estudantes e
contribuindo para o desenvolvimento de suas identidades e condições
cognitivas e socioafetivas[...]

A mesma Resolução CNE/CEB Nº2/2012, preconiza em seu Art. 5º, a base


conceitual que se constitui de elementos estruturantes do currículo a saber:
I – formação humana integral do estudante;
II – trabalho e pesquisa como princípios educativos e pedagógicos, respectivamente;
III – educação em direitos humanos como princípio nacional norteador;
IV – sustentabilidade ambiental como meta universal;
V – indissociabilidade entre educação e prática social, considerando-se a historicidade
dos conhecimentos e dos sujeitos de processo educativo, bem como entre teoria e
prática no processo de ensino-aprendizagem;
VI – integração de conhecimentos gerais e, quando for o caso, técnico-profissionais
realizada na perspectiva da interdisciplinaridade e da contextualização;
VII – reconhecimento e aceitação da diversidade e da realidade concreta dos sujeitos do
processo educativo, das formas de produção, dos processos de trabalho e das culturas a
eles subjacentes;
VIII – integração entre educação e as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e
da cultura como base da proposta e do desenvolvimento curricular.

O currículo do novo ensino médio será norteado pela Base Nacional Comum
Curricular (BNCC). A BNCC definirá as competências e conhecimentos essenciais que
deverão ser oferecidos a todos os estudantes na parte comum (1.800 horas), abrangendo
as 4 áreas do conhecimento e todos os componentes curriculares do ensino médio
definidos na LDB e nas diretrizes curriculares nacionais de educação básica. As
disciplinas obrigatórias nos 3 anos de ensino médio serão língua portuguesa , inglês e
matemática. O restante do tempo será dedicado ao aprofundamento acadêmico nas áreas
eletivas ou a cursos técnicos, a seguir: I – linguagens e suas tecnologias; II – matemática
e suas tecnologias; III – ciências da natureza e suas tecnologias; IV – ciências humanas
e sociais aplicadas; V – formação técnica e profissional.

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PLANO DE ATIVIDADES

13.1 PRIORIDADES
 Reforma Geral da escola;
 Adequação física: banheiros, quadra e auditório;
 Revitalização da área externa: projeto de jardinagem, iluminação, bancos;
 Formar o/a aluno/a para o exercício da cidadania, consciente dos seus direitos e
deveres, como meio de viver numa sociedade democrática e atingir a sua
autorrealização como pessoa;
 Conduzi-lo/a na busca de sua autonomia intelectual;
 Desenvolver o senso crítico, a capacidade de análise e o entendimento, bem
como, a sensibilidade aos avanços contínuos da comunicação, ciência e
tecnologia;
 Melhorar a qualidade de ensino com elevação dos indicadores acadêmicos e do
IDEB; e redução da repetência e do abandono;
 Redimensionar o uso da biblioteca e do laboratório como espaços de
aprendizagem;
 Organizar o ensino de maneira significativa para fazer com que os alunos
aprendam;
 Manter as ações voltadas para as artes, cultura, mundo do trabalho na formação
dos estudantes;
 Ter internet banda larga disponível para alunos e professores;
 Acessar e incluir nas aulas os recursos didáticos, mídias e tecnologias para
tornar as aulas mais significativas;
 Aperfeiçoar a gestão da escola ampliando a participação da comunidade escolar
e local nas decisões da escola;
 Incrementar um clima organizacional de cooperação mútua, parceria e trabalho
coletivo, buscando a qualidade e a excelência dos nossos serviços.
 Praticar os valores da ética, solidariedade e respeito mútuo nas relações
estabelecidas dentro e fora da escola.

13.2 OBJETIVOS
 Elevar o desempenho acadêmico dos alunos;
 Tornar o planejamento da escola mais participativo e democrático elevando o
desempenho acadêmico geral da escola;
 Promover a integração escola / família e comunidade.
 Articular os Projetos Estruturantes no planejamento, na perspectiva de
potencializar as aprendizagens, de modo a impactar nos resultados apresentados.

13.3 METAS
São as seguintes as metas e ações da Escola:

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 Reduzir em 70% a taxa de reprovação nas séries finais do Ensino Fundamental e
disciplinas críticas: Ciências, Matemática, Português, Inglês, até o final de 2018;
 100% do planejamento de ensino articulado entre as áreas do conhecimento até
março de 2017 com execução para o triênio 2017 / 2020;
 Estabelecer parceria entre escola, UFRB e as Faculdades Adventistas para
realização de ações conjuntas para o biênio 2017 / 2020;
 Aumentar em 40% a participação dos pais na vida escolar dos filhos e gestão da
escola até o final de 2018;
 Realizar a cada três meses atividades com o Colegiado Escolar objetivando
acompanhar as ações do PPP e do PDE e fortalecer a gestão democrática no
triênio 2017 / 2020;
 Realizar a cada unidade letiva o Conselho de classe para acompanhar o
desempenho dos alunos e o fluxo escolar com execução em cada ano letivo.

O cumprimento dessas metas requer o comprometimento do coletivo escolar do


CEC no tocante a:
 Diminuição dos níveis de evasão escolar;
 Diminuição do nível de alunos em dependência;
 Envolvimento e interação da comunidade, com vistas a uma participação ativa;
 Adequação da elevação da qualidade de ensino;
 Unificação de linguagens didáticas;
 Envolvimento dos docentes com as normas regimentais e disciplinares;
 Ler e interpretar em todas as áreas;
 Dominar os conteúdos básicos do programa das disciplinas;
 Desenvolvimento das habilidades dos educandos.

13.4 PREVISÃO E PROVISÃO DE RECURSOS

Os recursos financeiros recebidos pela Unidade Escolar (FAED, PDDE, PDE -


Escola, e outros, são executados conforme orientações específicas de cada Programa,
bem como, a prestação de contas dos recursos financeiros é feita de forma transparente
e participativa. O Colégio Estadual da Cachoeira - CEC

13.5 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO

Dentro de um processo de Gestão Democrática que considere o envolvimento de


toda a comunidade escolar, os processos de avaliação e acompanhamento integram este
Plano e serão organizados e executados pelos membros do Colegiado Escolar e Equipe
pedagógica. Prevê-se três reuniões anuais para acompanhar a evolução geral do plano
de ação e se necessário, ajustar alguma etapa do projeto para garantir a sua eficácia.

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É importante nesse processo de avaliar e planejar pensar um checklist de
atividades, prazos e responsabilidades.

14 IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO

Como etapa do planejamento e execução deste PPP, a avaliação será processual e


dará suporte para darmos o salto qualitativo para as mudanças que devem ser feitas no
sentido de alcançarmos nossos objetivos. A proposta é constituir um Grupo de Trabalho
– GT com representantes dos segmentos e categorias da escola e assim, tomando como
referência os objetivos, metas, ações e indicadores de desempenho da escola, discutir os
ajustes e intervenções necessárias para cumprirmos a nossa missão.

Durante as Jornadas Pedagógicas anuais, a comunidade escolar se reunirá para


avaliar o PPP num processo de reflexão-ação-reflexão, aperfeiçoarmos este projeto
como instrumento de uma educação libertadora.

Assim, a avaliação a que nos propomos para este projeto, cuidará da essência das
informações e dados obtidos para, redimencionarmos nossa práxis educativa, afinal,
avaliar é um processo sério, reflexivo, democrático e possível de ser construído
coletivamente.

O QUE QUANDO QUEM

1. Conhecer as propostas do Projeto Comunidade Escolar


Político Pedagógico.
Contínua

2. Desenvolver as ações. Contínua Comunidade Escolar

3. Analisar resultados e traçar novas Anual Direção e Professores


metas.

4. Elaborar novas propostas de trabalho Anual Direção e professores


diante das dificuldades encontradas.

5. Discutir as propostas apresentadas. Semestral Comunidade Escolar

6. Consultar o Projeto Político Contínua Comunidade Escolar


Pedagógico.

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15 BASES LEGAIS

São dois os principais documentos norteadores da educação básica: a Lei de Diretrizes e


Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e o Plano
Nacional de Educação (PNE), decênio 2011/2020, regidos, naturalmente, pela
Constituição da República Federativa do Brasil. Estas também são as principais fontes
de embasamento legal desta Proposta Pedagógica.

Ensino Fundamental

Resolução CNE/CEB nº 02, de 7 de abril de 1998 - Institui as Diretrizes Curriculares


Nacionais para o Ensino Fundamental

Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003 - Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de


1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no
currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura
Afro-Brasileira", e dá outras providências.

Resolução CEE nº 127 de 1997 - Regulamenta a Lei 9394/96 - Fixa normas


preliminares visando à adaptação da legislação educacional do Sistema Estadual de
Ensino às disposições da Lei 9394/96, e dá outras providências (alterada pela resolução
CEE 108/00)

Lei nº 11.645, de 10 março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,


modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a
obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

Lei n º 11.274, de 6 de fevereiro de 2006. Altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da
Lei nº 9.394/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo
sobre a duração de 9 anos para o ensino fundamental.

Ensino Médio

Lei 13415 - Altera as Leis nos 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta
o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo
Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e o Decreto-Lei no 236, de 28 de
fevereiro de 1967; revoga a Lei no 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política
de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral.

Resolução CEB nº 3, de 26 de junho de 1998 Institui as Diretrizes Curriculares


Nacionais para o Ensino Médio

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Resolução CEE nº 127 de 1997 - Regulamenta a Lei 9394/96. Fixa normas preliminares
visando à adaptação da legislação educacional do Sistema Estadual de Ensino às
disposições da Lei 9394/96, e dá outras providências (alterada pela resolução CEE
108/00)

Lei nº 11.684, de 2 de junho de 2008 Altera o art. 36 da Lei no 9.394, de 20 de


dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para
incluir a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias nos currículos do ensino
médio.

Parecer CNE/CEB nº 38/2006 - Inclusão obrigatória das disciplinas de Filosofia e


Sociologia no currículo do Ensino Médio.

Resolução CNE/CEB nº 1, de 15 de maio de 2009 Dispõe sobre a implementação da


Filosofia e da Sociologia no currículo do Ensino Médio, a partir da edição da Lei nº
11.684/2008, que alterou a Lei nº 9.394/1996, de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB).

Resolução CEE nº 13, de 10 de fevereiro de 2009 Altera os artigos 4° e 5° da Resolução


CEE n° 69, de 30 de julho de 2007, que estabelece Normas Complementares para a
inclusão obrigatória das disciplinas Filosofia e Sociologia no currículo do Ensino Médio
nas instituições do Sistema de Ensino do Estado da Bahia, e dá outras providências.

Educação Profissional

Ensino Médio Integrado

É um curso de Educação Profissional técnica, que está integrado ao Ensino Médio e que
têm duração de quatro anos, voltados para quem terminou o ensino fundamental. Neste
curso, a formação integra a Educação Básica à Educação Profissional, desde o primeiro
ano, e, após a conclusão, o formando pode prosseguir os estudos na educação superior
e/ou, como detentor de um diploma de técnico de nível médio, adentrar o mundo do
trabalho em condições muito mais favoráveis. Em nossa escola, trabalha-se com o Eixo
Tecnológico: Hospitalidade e Lazer

Portarias 8.676 e 8.677 de 17 de abril de 2009 – A Portaria 8.676 dispõe sobre a


regulamentação da estrutura administrativa dos Centros Estaduais e Territoriais de
Educação Profissional, e dá outras providências. A Portaria 8.677 dispõe sobre a
transformação de Unidades Escolares Estaduais em Centros Estaduais e Territoriais de
Educação Profissional, e dá outras providências.

Instrução Normativa Nº 003/09 de 30 de julho de 2009 - Dispõe sobre as orientações


para a Organização Curricular, especialmente no que se refere à matriz curricular, no
âmbito da Educação Profissional.

Portaria Nº 17.283/09 - Dispõe sobre a transformação de Unidades Escolares Estaduais


em Centros Estaduais de Educação Profissional.

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Outros Marcos Legais

Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001 – estabelece o ensino fundamental de nove anos


como meta da educação nacional.

Lei nº 11.114, de 16 de maio de 2005 – altera a LDB e torna obrigatória a matrícula das
crianças de seis anos de idade no Ensino Fundamental.

Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006 – altera a LDB e amplia o Ensino Fundamental


para nove anos de duração, com a matrícula de crianças de seis anos de idade e
estabelece prazo de implantação, pelos sistemas, até 2010.

Resolução CNE/CEB nº 3/2005, de 3 de agosto de 2005: Define normas nacionais para


a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração.

Resolução Nº 1, DE 14 DE JANEIRO DE 2010 - Define Diretrizes Operacionais para a


implantação do Ensino Fundamental de 9(nove) anos.

Parecer CNE/CEB nº 22/2009 - Diretrizes Operacionais para a implantação do Ensino


Fundamental de 9 (nove) anos

Portaria, Nº 9936/2016 – Secretaria de Educação da Bahia - reestruturou o ano letivo


em três unidades com o objetivo de fortalecer o processo de ensino e da aprendizagem.
Com isso, ampliou o tempo de estudo dos/das estudantes, com vistas ao
aprofundamento de conteúdos e a construção de habilidades e competências requeridas
para cada etapa da Educação Básica e suas Modalidades.

Instrução Normativa nº 002/2016 - Orienta as unidades escolares da rede estadual de


ensino da Bahia, na aplicação dos procedimentos de avaliação, para o cumprimento das
diretrizes dispostas na Portaria de nº 6562/2016 e na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação - LDB (9.394/96).

Deverão incorporar a este Projeto Pareceres, Decretos e Resoluções dos


Conselhos Federal e Estadual de Educação que venham a ser criados.

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16 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este projeto Político Pedagógico orienta as ações da nossa escola e para cumprir os
pressupostos aqui estabelecidos é preciso construí-lo de forma participativa e coletiva.
Isto é, as intenções e ações definidas nesta proposta deverão ser assumidas pela
coletividade:

• Direção, professores e profissionais de suporte pedagógico são os responsáveis


diretos pela mobilização da escola e da comunidade para a construção da proposta.
Além disso, cabe-lhes a tomada de decisões sobre conteúdos, métodos de ensino e carga
horária das disciplinas do currículo.

• Os alunos são fontes de informação das suas necessidades de aprendizagem, que


se vão constituir no núcleo das preocupações da escola. São eles, de fato, o alvo de todo
esse esforço.

• O trabalho dos funcionários, por se realizar em uma escola, tem uma dimensão
pedagógica.

• Os pais e a comunidade devem participar efetivamente das decisões sobre o


orçamento e a utilização dos recursos financeiros que a escola recebe. Além disso, os
pais devem participar das discussões sobre as características do cidadão que se quer
formar, sobre o uso do espaço e do tempo escolar e sobre as formas de organização do
ensino que a escola deve adotar. Para isso, o Colegiado Escolar é o canal primordial de
efetivação desta participação.

Assim sendo, Para que este PPP seja, de fato, um instrumento de melhoria de
qualidade da escola, ele precisa ser construído coletivamente, com responsabilidade e
compromisso, a partir de um processo contínuo de mobilização que envolve elaboração,
execução, acompanhamento, avaliação e reelaboração. Afinal, concordamos com
Gadotti (1988) quando diz:

Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar
significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de
instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto
contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado
como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os
campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores.

O PPP e, portanto, um processo de Planejamento Participativo, que se aperfeiçoa e


se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer
realizar. É um importante caminho para a construção da identidade da instituição. É um
instrumento teórico-metodológico para a intervenção e mudança da realidade. É um
elemento de organização e integração da atividade prática da instituição neste processo
de transformação

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Projeto Político Pedagógico
2017-
2020

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