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FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
Prática pedagógica escolar direcionada por uma “pedagogia do exame”;
Atividades docentes e discentes voltadas para treinamento de “resolver provas” tendo em vista a preparação
para o vestibular;
Atenção na promoção:
◦ o que predomina é a nota, não importa como nem por quais caminhos
Atenção nas provas:
◦ instrumento de ameaça, fator negativo de motivação, o medo leva os alunos a estudar
Os pais estão voltados para a promoção:
◦ expectativa das notas, problemas = “notas baixas”
O estabelecimento de ensino está centrado nos resultados das provas e dos exames: aparência dos quadros
estatísticos
O Sistema Social se contenta com as notas obtidas nos exames:
interessado nos percentuais de aprovação/reprovação
I – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR- Em Síntese
◦ A pedagogia comeniana: medo como fator para manter a atenção dos alunos;
◦ A sociedade burguesa: hegemonia da pedagogia tradicional, seletividade escolar;
Fetiche:
◦ “entidade” criada pelo ser humano para atender a uma necessidade, que se torna independente e o
domina;
O medo:
◦ Fator importante no processo de controle social;
◦ Castigo é o instrumento gerador do medo (explícito ou velado);
Renovada ou escolanovista:
◦ centrada nos sentimentos, na espontaneidade da produção do conhecimento, e no educando (diferenças individuais)
Tecnicista:
◦ Centrada na exacerbação dos meios técnicos e no princípio do rendimento.
Contextos pedagógicos para a prática da
avaliação educacional (Continuação)
Prática da avaliação escolar, no modelo liberal: autoritária, elemento disciplinador;
Prática da avaliação escolar, nas pedagogias preocupadas com a transformação;
Busca: superação do autoritarismo, estabelecimento da autonomia do educando;
Novo modelo social exige:
◦ Participação democrática de todos = igualdade
Problema de comunicação: aluno pode não entender o que se pede num teste, mesmo estando
capacitado;
O que é o erro?
◦ Ideia de erro emerge no contexto da existência de um padrão considerado correto
◦ Sem padrão, não há erro
◦ Metodologia da Ciência – método da “tentativa do acerto e do erro”
Esforço de construção que pode ser bem ou malsucedido – aqui não existe erro
◦ Do ponto de vista do Direito – as leis definem o que é correto
Condutas que não se conformem à norma serão sancionadas
◦ Na aprendizagem escolar pode ocorrer erro – em relação ao padrão
O uso do erro como fonte de virtude
◦ O erro pode ser fonte de virtude em geral e na aprendizagem escolar;
◦ Não deve ser fonte de castigo mas suporte para o crescimento;
◦ Há que se utilizar positivamente para avançar na busca da solução pretendida;
◦ Reconhecendo a origem e a constituição de um erro, podemos superá-lo;
O erro e a avaliação da aprendizagem escolar
◦ Na prática escolar: erro, culpa e castigo articulados com a avaliação;
◦ Avaliação não deveria ser fonte de decisão para o castigo;
◦ Mas, decisão sobre os caminhos do crescimento;
◦ Não fazer apologia do erro e do insucesso como fontes do crescimento;
◦ Mas, por sobre o insucesso e o erro não se deve acrescentar a culpa e o castigo;
◦ Não são necessários, mas, caso ocorram, fazer deles trampolins;
IV – AVALIAÇÃO DO ALUNO: a favor
ou contra a democratização do ensino?
Democratização do ensino e avaliação escolar
Três aspectos que definem a democratização do ensino:
◦ Democratização do acesso à educação escolar: acesso universal;
◦ Permanência na escola e consequente terminalidade escolar;
◦ Apropriação ativa dos conteúdos escolares;
◦ Manifestam-se, hoje, como prática social antidemocrática
◦ Avaliação escolar inadequada pode possibilitar a repetência e a evasão;
◦ Avaliação escolar existe para garantir a qualidade da aprendizagem do aluno;
A atual prática da avaliação e a democratização do ensino
◦ O “contrabando” entre qualidade e quantidade pode aprovar alunos sem os conhecimentos
necessários numa unidade de ensino;
◦ E, impossibilita o professor de diagnosticar a real situação do aluno
Proposição de um encaminhamento: a avaliação diagnóstica
Para que cumpra sua função, exige-se um certo recurso técnico adequado
Para serem adequados,os instrumentos devem:
◦ medir resultados claramente definidos em harmonia com os objetivos;
◦ medir amostra adequada;
◦ conter tipos de itens adequados para os resultados desejados;
◦ Ser planejados para se ajustar aos usos particulares;
◦ ser construídos fidedignamente e ser interpretados com cautela;
◦ ser utilizados para melhorar a aprendizagem do aluno e do sistema.
Encaminhamentos
Uso da avaliação
O professor deve:
◦ coletar, analisar e sintetizar manifestação das condutas - cognitivas, afetivas, psicomotoras – dos
educandos, configurando o aprendido;
◦ atribuir uma qualidade a configuração a partir de um padrão pré-estabelecido;
◦ a partir da qualificação tomar decisão sobre condutas docentes e discentes para: reorientação da
aprendizagem, ou encaminhamento para passos subseqüentes.
Padrão mínimo de conduta;
Estar interessado em que o educando aprenda;
Rigor científico e metodológico.
VI – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NA
ESCOLA:
articulação e necessária determinação
ideológica
Intencionalidade da ação humana
◦ Ser humano age em função de resultados;
◦ O agir articula meios e fins;
◦ Efeitos positivos e negativos tem consequências na natureza e no meio social;
◦ Isso significa que nossa ação é política – comprometida.