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1. INTRODUÇÃO
Verifica-se, assim, que cabe ao professor usar novas metodologias para o ensino
de língua estrangeira, inserindo atividades lúdicas no processo de ensino-
aprendizagem.
2. O LÚDICO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
A ludicidade é uma atividade que tem valor educacional intrínseco, mas além
desse valor, que lhe é inerente, ela tem sido utilizada como recurso pedagógico.
Segundo TEIXEIRA (1995, p. 23), várias são as razões que levam os educadores
a recorrer às atividades lúdicas e a utilizá-las como um recurso no processo de
ensino-aprendizagem:
"A educação pela via da ludicidade propõe-se a uma nova postura existencial,
cujo paradigma é um novo sistema de aprender brincando inspirado numa
concepção de educação para além da instrução". (SANTOS, 2001, p. 53)
Obviamente, um jogo ou uma técnica recreativa nunca devem ser aplicados sem
ter em vista um benefício educativo. Nem todo jogo, portanto, pode ser visto
como material pedagógico.
"Os jogos produzem uma excitação mental agradável e exercem uma influência
altamente fortificante" (HUIZINGA apud ANTUNES, 1998, p. 46). Já VYGOTSKY
(1994, p. 101) cita que "é importante mencionar a língua escrita como a aquisição
de um sistema simbólico de representação da realidade. Também contribui para
esse processo o desenvolvimento dos gestos, dos desenhos e do brinquedo
simbólico, pois essas são também atividades de caráter representativo, isto é,
utilizam-se de signos para representar significados".
Para além das relações que o professor de língua estrangeira (LE) deve manter
com o contexto institucional de ensino-aprendizagem da disciplina, ele tem ainda
que se posicionar face ao estado atual e futuro da reflexão em didática de
línguas. Esse posicionamento confere-lhe especificidade enquanto professor de
uma matéria escolar bem definida, neste caso as LE.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
SANTOS, Santa Marli Pires. A ludicidade como ciência. Petrópolis: Vozes, 2001.