Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ISSN: 2359.5345
EXOCIÊNCIA
UMA ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR DA CONSCIÊNCIA E DOS FENÔMENOS ANÔMALOS
ANO 1 | Volume 1 | Junho 2015
Manuel J. Gandra
Monica S. Borine Michael E. Salla
A Hierarquia Celeste
Exopsicologia Exopolitics
e os Seus 9 Coros
Revista
EXOCIÊNCIA
UMA ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR DA CONSCIÊNCIA E DOS FENÔMENOS ANÔMALOS
Revista
ISSN: 2359.5345
EXOCIÊNCIA
UMA ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR DA CONSCIÊNCIA E DOS FENÔMENOS ANÔMALOS
ANO 1 | Volume 1 | Junho 2015
Projeto Editorial............................................................................... 7
Monica S. Borine e Loryel Rocha
Exopsicologia................................................................................... 9
Monica S. Borine
filosofia hermética.
Isto, tã o só porque a Exociência comporta uma leitura integrada da
natureza e do cosmos que quebra os limites do finito e do fragmentá rio,
rementendo para o vasto edifício do Sagrado consubstanciando uma visã o
do
mundo que pressupõ e a ú nica globalizaçã o genuina: Universo-
Macrocosmo,
Homem-Microcosmo. De fato, ela exprime a nostalgia das origens, através
da
busca das relaçõ es entretidas por terra-homem-céu para a constituiçã o de
um
vasto templo, espécie de escada de Iacob com vista à realizaçã o da Parú sia.
Nesta conformidade, Revista Exociência apresenta-se como um espaço-
tempo de reflexã o transdisciplinar dos arquétipos humanos, à margem de
chauvinismos e com a convicçã o de que, na atualidade mais do que em
qualquer
outro momento, se justifica apelar para a defesa do cará ter infinito e
eterno do
universo, contraponto indispensá vel à cultura do efémero tã o em voga.
Os Editores
Resumo
A Exopsicologia estuda fenô menos anô malos ou não relacionados
a pessoas que se dizem contatadas por OVNIS e/ou com a Síndrome da
abduçã o alienígena, seus processos mentais, consciência e
comportamento
resultante da interaçã o com seres alienígenas/extraterrestres, extradi-
mensionais ou extratemporais. A Síndrome da abduçã o alienígena é
definida por uma pessoa que se diz retirada do seu local de origem,
com
ou sem contato com objetos voadores não identificados (OVNIS) à s
vezes
interrogada e/ou pesquisada por seres diferentes dos humanos, com
ou sem
o seu consentimento consciente e na maioria das vezes com
consequências
traumá ticas. Foi realizado em Sã o Paulo um estudo com 80 pessoas
divididas
em dois grupos de 40. O grupo denominado “A” de pessoas que se dizem
sugerindo uma condiçã o favorá vel para a vida ter existido no passado
nesse planeta. Um estudo curioso foi realizado por Brandenburg
(2014)
sugerindo uma explosã o termonuclear no passado remoto do planeta
Marte “Abstract: G1.0000: Evidence of massive thermonuclear explosions in
Mars past, the Cydonian Hyphotesis, and Femi’s Paradox”. Se as evidencias
sã o corretas como isso aconteceu em Marte sem avançada e
desenvolvida
tecnologia? Se nã o foram os humanos que provocaram essa explosã o,
quem a provocou?
2. Exociência
vem buscando o DNA da alma humana em suas pesquisas. Ele pode ter
encontrado a origem extraterrestre no genoma humano em sua
renomada
pesquisa sobre DNA, porque elas sugerem que existem mais de vinte
evidências de tipos de genes “extraterrestres” no DNA humano. Então
é de se esperar que em funçã o dessas descobertas se abra campo para
exploraçã o desses conhecimentos. Enquanto as evidências sugerem
que
governos encobrem as pesquisas e informaçõ es sobre o tema OVNIS
e abduçõ es alienígenas, intelectuais e acadêmicos dentro e fora das
academias, preocupados com a verdade e com as possíveis
consequências
deste advento, estã o se preparando.
3. Exopsicologia
4. Abdução alienígena
A Síndrome da abduçã o alienígena pode ser definida por uma
pessoa
que se diz retirada do seu local de origem com ou sem seu
consentimento
com objetos voadores não identificados (OVNIS), à s vezes interrogada
e/ou pesquisada por seres diferentes dos humanos, com ou sem o seu
consentimento consciente e na maioria das vezes com consequências
de
traumas e stress. O termo “síndrome” se refere a um conjunto de
sintomas e
“alienígena” significa estrangeiro, alguém que vem de fora sendo
“abdução
alienígena” empregada na literatura para definir uma pessoa que se diz
5. Metodologia
Apó s assinado o termo de consentimento livre e esclarecidos,
foram
selecionadas 80 pessoas com mais de 18 anos, divididas em dois
grupos de
40 cada um. Um grupo denominado “A” de pessoas que se diziam
abduzidas e um grupo denominado “B” de pessoas comuns. Na escolha
de pessoas tomou-se o cuidado de investigar em entrevista preliminar
o passado de cada uma delas buscando antecedentes de internaçõ es
psiquiá tricas ou transtornos mentais como filtragem na amostra. Para
o estudo foi escolhido e utilizado método quantitativo em psicometria.
5.1 Material
5.1.1 Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) possui duas escalas
paralelas, uma para medir ansiedade traço A-T e a outra ansiedade estado.
O instrumento foi formulado em um autorrelato, tipo Likert, com
escores para item individual variando de 1 (absolutamente nã o) a 4
(muitíssimo). O escore total varia de 20 a 80 para cada escala
(Spielberg, Gorsuch & Lushene, 1970; Biaggio, Natalício & Spielberger,
1977).
5.1.2 Escala Fatorial de Neuroticismo (EFN)Hutz, C. S., Nunes, C. H.,
Silveira, A. D., Serra, J., Antó n, M. & Wieczonek, L. S. (1998), Hutz, C. S. &
Nunes, C. H. S. S. (2001) que consiste num instrumento de autorrelato
com
82 itens, que pode ser utilizado tanto no â mbito clínico como também
em instituiçõ es de saú de sendo que o instrumento é uma escala Likert
de sete pontos. Estimativas da precisã o de pacientes estudados no
hospital geral (Yoshida & Silva, 2007) e em hospitais universitá rios
variaram entre 0,79 e 0,93 (Medeiros & Yoshida, 2004).
5.1.3 Inventário de Percepção e Suporte Familiar (IPSF) para sua
construçã o foi realizada inicialmente uma pesquisa com 100
estudantes
universitá rios de Psicologia. (Souza & Baptista, 2007). Baptista (2005)
realizou uma pesquisa com 1.064 estudantes com idade entre 17 e 64
20 | ANO 1 - VOLUME 1 - JUNHO 2015
anos, de instituiçõ es particulares e pú blicas de Sã o Paulo. Foi calculada
a
precisão do instrumento, fazendo uso do Alfa de Cronbach. Foi realizada
uma aná lise com três dimensõ es, com cargas fatoriais acima de 0,30,
eingenvalues acima de 1,0 para saber se essas dimensõ es se agrupariam
novamente em uma só .
5.1.4 Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISS) um instrumento de
avaliaçã o de stress para sujeitos a partir de 15 anos (Lipp & Guevara,
1994).
Na avaliaçã o do stress foi utilizado o Inventá rio de Sintomas de Stress
(ISS)
de (Lipp, 2005) validado para sujeitos a partir de 15 anos (Lipp &
Guevara,
1994). O ISS se constitui de uma lista de sintomas físicos e psicoló gicos
baseados no modelo trifá sico de Selye (1956) sendo que cada quadro
corresponde a uma das fases do modelo. O ISS permite diagnosticar se
a
pessoa tem stress (Calais et al, 2003).
5.1.5 Inventário da Síndrome da abdução alienígena (ISAA). Perguntas
elaboradas pela autora para distinção entre os grupos.
5.1.6 Questionário sócio demográfico.
6. Objetivo
O objetivo da pesquisa foi verificar se pessoas com a Síndrome da
abduçã o alienígena e/ou contatadas por OVNIS possuíam diferenças
significativas em relaçã o à saú de mental nos aspectos: ansiedade,
neuroticismo, stress e suporte familiar em relaçã o à s pessoas comuns
(sem histó rico de experiências semelhantes). Buscar correlaçã o,
validade convergente entre os instrumentos de avaliaçã o.
7. Análise Estatística
A análise estatística dos dados foi realizada com o programa IBM
Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Para a caracterização das
variá veis qualitativas sã o apresentadas as frequências absolutas e
relativas
(em %) e no caso das variá veis quantitativas sã o apresentadas a média
e
o desvio-padrã o. O estudo da correlaçã o entre as pontuaçõ es das
escalas e
a idade foi realizado através do coeficiente de correlaçã o de Pearson.
Para
a aná lise da consistência interna (confiabilidade) foi calculado o Alfa de
GRUPO A GRUPO B
IPSF EFN ISS IPSF EFN ISS 23 | REVISTA EXOCIÊNCIA | ISSN: 2359.5345
IPSF 54,35 (16,21) 46,78 (13,46) 61,93 (15,27) t = -4,706 p < ,001
ISS 7,40 (2,33) 8,65 (1,97) 6,15 (1,98) t = 5,661; p < ,001
8. Resultados e Discussão
Considerando toda a amostra, observou-se que os valores obtidos
sã o indicadores de uma boa consistência interna das respostas dos
24 | ANO 1 - VOLUME 1 - JUNHO 2015
instrumentos de avaliaçã o psicoló gica em todos os casos (IDATE), (ISS),
10. Referências
APPELLE, S.; LYINN, S. J; NEWMAN, L. (2000). Alien abduction experiences.
In: Cadeñ a E,
http://www.heacademy.ac.uk/assets/documents/subjects/
psychology/Aliens_Abduction_Article_French.pdf
Spiro.
CRICK, F. (1995). Hypothesis of wonder - Is there a soul in the DNA. New York:
Touchstone.
________ (2004). Of Molecules and Men. Great Minds Series. New York:
Paperbake.
Melhoramentos.
DAVIS, T.; DONDERI, D.; HOPKINS, B. (2013). The UFO Abduction Syndrome.
Journal of Scientif Exploration v. 27 -1 p25-42. 18p.
HAGUE, A. (2011). Before Abduction: The Contacte Narrative of the 1950s. The
Journal of Popular Culture, vol. 44, Issue 3, 439-454.
JUNG, C. G. (1958). Um mito moderno: Coisas vistas no céu. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira.
______(1955). Dc. Carl Jung talk about UFOS. Flying Saucer Review, vol. 1, 2.
KAKU, M. (2014). The future of the mind: The scientific quest to understand, enhance,
and empower the mind. Knopf Doubleday Publishing Group.
REICH, W. (1957). Contact with space: Oranur second report, 1951-1956. Orop
desert Ea, 1954-1955 Unknown Binding. Core Pilot Press. Limited edition.
SALIBA, J. A. (2006). The Study of UFO Religions. 29 | REVISTA EXOCIÊNCIA | ISSN: 2359.5345
Nova religião, Review Essay. 10:2: 103-123.
SELYE, H. (1956). Stress, a tensão da vida. Edição original publicada por McGraw
-
Hill Book Company, Inc.
Enoch
uma
matriz provocada por uma memó ria de um acontecimento real, mesmo
que essa realidade fosse questionada em relaçã o ao nosso conceito de
realidade? [...]
A primeira experiência de abduçã o, como nó s atualmente a
consideramos, ocorreu no Brasil. Trata-se do caso Vilas Boas, em 1958.
Entretanto, só a partir de Setembro de 1961 (Fuller, John G., 1964),
com o
caso de Betty e Barney Hill, o fenô meno começou a ser conhecido.
Vilas Boas foi abduzido quando dirigia um trator na fazenda do seu
pai. Alegou ter sido levado a ter relaçõ es sexuais com uma estranha
mulher, quase humana. Entender e lidar com essa situaçã o bizarra
incomodava e, assim o episó dio foi mantido em silêncio, vindo apenas a
ser publicado no mesmo ano do caso Barney Hill. Devido a isso, este
ú ltimo vai tornar-
se o marco com respeito ao conhecimento e pesquisa dos fenô menos da
abduçã o.
Os Hills, um casal respeitá vel e interacial que vivia em Hamshire,
sofreram sintomas que os incomodaram durante mais de dois anos,
antes
de se decidem procurar o psiquiatra Dr. Benjamin Simon, de Boston.
Barney
tinha insonias e Betty pesadelos, causas de muita ansiedade a partir do
lapso de tempo que vivenciaram numa viagem de regresso de
Montreal.
O Dr. Simon nã o encontrou nenhuma doença psiquiá trica, a nã o ser
os sintomas que os pertubavam. A seqü ência dos acontecimentos que
foram recuperados no decurso de vá rias sessõ es hipnó ticas com o Dr.
Simon, é o padrã o que atualmente consideramos típico das abduçõ es.
O casal recordou que, apó s avistarem uma luz errá tica, viram um
objeto estranho. Recordaram também, terem sido levados contra a
vontade
do seu carro para um objeto voador, colocados numa mesa e
submetidos
a exames médicos onde porçõ es de pele e cabelos foram removidos.
Uma
agulha foi inserida no abdomen de Betty - similar a um teste de
gravidez.
Esse episó dio manteve-se em amnésia até à s regressõ es
hipnó ticas. O
Dr. Simon considerou que eles vivenciaram uma fantasia, um tipo de
folie
à deux1, mas eles ficaram sempre com a sensaçã o que o episó dio foi
real.
Entretanto em 1975 quando o filme The Ufo Incident estréiou na
televisã o americana muitos livros, artigos e pessoas apareceram com
relatos semelhantes (Lorenzen and Lorenzen 1976; Lorenzen and
Lorenzen 1977; Haisell 1978; Fowler 1979; Rogo 1980; Druffel and
Rogo
1980; Bullard 1987, pp. 1-15; Clark 1990, p.2; John E. Mack, 1994).
Todavia, o grande marco na pesquisa será dado pelo trabalho de
Budd
Hopkins, um artista plá stico de Nova York. Seu livro Missing Time
(1981),
descreve sintomas que indicam a presença de abduçã o em amnésia.
Equacionou-se, pela primeira vez, a possibilidade de as pessoas que
viveram essas experiências terem sido alvo de “implantes” e
apresentarem
marcas no corpo, além da possibilidade de existirem episó dios de
abduçõ es
1 Folie à deux é uma sintomatologia psicopatoló gica na qual sintomas psicó ticoss são compartilhados por
duas pessoas, geralmente da mesma família ou pró ximas.
32 | ANO 1 - VOLUME 1 - JUNHO 2015
totalmente esquecidos.
No seu segundo livro Intruders (1987), Hopkins levanta a hipó tese
dos
episó dios sexuais nas abduçõ es terem uma cará ter de reproduçã o.
Quando li esse livro, ainda muito incrédula sobre o fenô meno,
apesar de ter encontrado o meu primeiro caso de abduçã o em 1981,
ainda não sabia o que fazer com esses relatos. Tive, nessa época, a
mesma reaçã o de muitos investigadores e cientistas, até hoje em dia, de
que Hopkins havia “implantado”, ele mesmo, aquelas memó rias.
Naquela época, esse raciocínio era plausível, havia pouca informaçã o.
Hoje em dia, esse tipo de raciocínio denota falta de interesse em
conhecer toda a investigaçã o já existente.
A partir de 1980, começou a emergir um padrã o relativamente à
abduçã o: paralisia, exames físicos, telepatia, amnésia, pequenos seres,
cinzentos e com grandes olhos pretos. Muitos investigadores observam
o
grande interesse em reproduçã o por parte dos seres (Jacob, The
Threat).
Tentou-se a partir daí definir os abduzidos como um grupo, mas,
tal
nã o foi possível, já que provinham de todos os níveis da nossa
sociedade, de
secretá rias a donas de casa, estudantes, empresá rios, mú sicos,
psicó logos,
médicos, etc… Com essa preocupaçã o, foram sendo publicados alguns
trabalhos (Bullard 1987; Hopkins 1981, 1987; Jacobs 1992).
No entanto, a minha pergunta era diferente da desses
investigadores.
Como o meu grande interesse sempre foi a consciência humana, o que
primeiro me chamou a atençã o nos abduzidos, foi a sua mente
expandida e
o entendimento dos aspectos psicopatoló gicos associados a essa
expansã o.
Eu estava mais interessada nas conseqü ências, dessa interaçã o entre
espécies e como minimizar no ser humano o trauma ocasionado.
Foram feitos muitos estudos para entender qual era o perfil dessas
fazer subir a nossa freqü ência cerebral eliminando medos, angú stias,
raivas
e outros sentimentos negativos que nã o podem existir com as
frequências
mais altas. Esse estado de consciência determina que todos os
conteú dos
Referências Bibliográficas
521.
______ (1993). “Coherent 40-Hz oscillation characterizes dream state in
humans”. Proceedings of the National Academy of Science, 90, 2078.
LORENZEN, C.; LORENZEN, J. (1976). Encounters with UFO Occupants. Nova
Iorque: Berkley Medallion Books.
______. (1977). Abducted! Confrontations with Beings from Outer Space. Nova Iorque:
Berkley Medallion Books.
MACK, John E. M.D. (1994). Abduction Human Encounters With Aliens. Maxwell
Macmillan International, Nova Iorque.
MOURA, Gilda. (1996). Transformadores de Consciência: UFO- Contato Alienígena.
Segunda Ediçã o. Record (Nova Era). Primeira Ediçã o 1992, Editora Atheneu
Cultura. Rio de Janeiro, Brasil.
PARNELL, J. O. (1986). Personality Characteristics onteh MMPI, 16PF and ACL of
Persons Who Claim UFO Experiences. Ph. D. dissertation, University of
Wyoming, University Micrifilms International, order no. DA 8623104.
RODEGHIER, M.; GOODPASTER, J.; BLATTERBAUER, S. (1991).
“Psychosocial Characteristics of Abductees: Results from the CUFOS Abduction
Project”. Journal of UFO Studies, n. 3:59-90.
ROGO, D. S. ed. (1980). UFO Abductions: True Cases os Aliens Kidnappings. Nova
Iorque, Signet.
SHEER, D. S. (1984). “Focused arousal, 40 HZ EEG, and dysfunction”. In T.
Elbert,
B. Rockstroh, W. Lutzenberger (Eds.), Functional Brain Imaging. Berlin-
Heidelberg-
New York: Springer.
SPANOS, N. P.; CROSS, P.A.; DICKSON, K.; DUBREUIL, S. C. (1993). “Close
40 | ANO 1 - VOLUME 1 - JUNHO 2015
Encounters:
An Examitaion of UFO Experiences”. Journal of Abnormal Psycology 102 (4):,
624-32.
STERIADE, M.; DOSSI-CURRO, R.; OAKSON, G. (1991). “Fast oscillations (20-
40Hz) in thalamocortical systems and their potentiation by meso-pontine
cholinergic nuclei in the cat”. Proceedings of the National Academy of Sciences,
88,4396.
STERIADE, M.; McCORMICK, D.A.; SENJNOWISKY, T.J. (1993). “Thalamocortical
oscillations in the sleeping and aroused brain”. Science, 262,679.
Gilda M. Moura. Psicóloga clínica e Hipnóloga. Senior Research Associate of the Kairos
Foundation. Consultora científica da revista Cons-ciência do CTEC/UFP, no Porto-Portugal.
Membro da Eurotas, Rio de Janeiro, Brasil.
Os Nove Coros da
Hierarquia Celeste
Manuel J. Gandra
2 Do hebraico, maleak, enviado (mensageiro), correspondente ao grego aggelos. Deus envia anjos para
realizarem missõ es junto da humanidade, enquanto anunciadores de promessas (Genesis, XVIII, 10), de
julgamento (idem, XIX, 12) de protecção (Êxodo, XXIII, 20-23 e 1 Reis, XIX, 5) e de punição (2 Samuel, XXIV,
16). Tais missõ es, cumprem-nas, por vezes, conformando-se com o estilo de vida dos humanos: 1.
Partilhando refeiçõ es com eles, bem como a sua hospitalidade (Genesis, XVIII, 3-8); 2. Adversando-os,
como quando Jacob luta com o anjo (Genesis, XXXII, 24-32).
3 O Pseudo-Dinis utiliza o termo dynamis para denominar o conjunto de anjos e Deus, enquanto detentor
do infinito poder de produzir todo o poder (Div. Nom., VIII, 2, 889l-892a).
4 Persiste a incó gnita sobre a razão subjacente à adopção pela tradição iconográfica cristã do modelo
unívoco de representação das entidades angélicas (figuras antropomó rficas, dotadas de asas), uma
vez que não existe na Bíblia senão um exemplo apenas dessa iconografia e, ainda por cima, imperfeito,
porquanto se trata de mulheres aladas (Zacarias, V, 9). O Novo Testamento ler-se-à em vão em busca
de anjos providos de asas: Mateus a penas se refere à luz de um deles (XXVIII, 1-7) e Lucas refere dois
homens cujas vestes eram de uma brancura brilhante. Sendo questão muito controversa havia de originar
inú meras dissençõ es entre teó logos e não só , como se depreenderá do processo inquisitorial de Pedro de
Rates Hanequim [ANTT: Inq. de Lisboa, proc. 4864].
Achando-se quase totalmente ausente do Novo Testamento, se
se exceptuarem as referências que ocorrem nas fontes apó crifas e
deuterocanó nicas, a Hierarquia Celeste cristã funda-se em textos do
Antigo
Testamento 5, por sua vez influenciados por fontes persas e babiló nicas,
Sonho de Jacob
5 Os primeiros anjos citados na Bíblia são os querubins, apontados por Deus como guardiõ es do Jardim do
É den. Segue-se-lhes “o Anjo do Senhor”, o qual intervém para interromper o sacrifício de isaac (Genesis,
XXII, 11) e, depois, no episó dio da sarça ardente (Êxodo, III, 2). Não convém confundir com anjos os
filhos de Deus que abandonam o céu para copular com as mulheres mais belas que encontraram na terra
(Genesis, VI, 1-4).
6 De facto, três outros anjos são citados na Bíblia pelo seu nome, a saber: Rahab, também referido pelo
Talmud que o denomina “o anjo do mar”; Abadon-Apolion, mencionado no Apocalipse (IX, 11), como o
“anjo do abismo”, detentor de cauda semelhante à dos escorpiõ es e associado à queda de uma estrela
do céu; o pró prio Satã, o qual, no Antigo Testamento, é apresentado como um anjo insigne, um dos mais
excelsos, decerto não malévolo e, de modo nenhum, caído. Foram a teologia cristã e os escritos judaicos
pó s-biblicos os responsáveis pela transformação do ha-satan vetero-testamentário num espírito do mal.
O Anjo de Senhor
Francisco de Holanda, Livro das Idades
Só a partir dos escritos paulinos a angelogia cristã ganha forma e 43 | REVISTA EXOCIÊNCIA | ISSN: 2359.5345
expressã o, todavia sem se destacar significativamente da angelogia
judaica.
Reassume a hierarquizaçã o dos seres celestes 7 cuja réplica negativa no
9 O Deuteronómio (XXXII, 8) sustenta que os anjos são equivalentes em nú mero aos homens. Já S. Bernardo
(Sermão 62 sobre o Cântico dos Cânticos) admite que “dos homens se hão-de escolher para a gló ria,
quantos são os anjos que caíram dela”.
11 Face às especulaçõ es de teó sofos e teó logos, não raro contraditó rias quanto à cosmogonia angeloló gica,
bem como relativamente ao carácter alegó rico, muitas vezes invocado, da Hierarquia Celeste, o 4º Concílio
de Latrão (1215) viu-se na contingência de ter de definir os anjos como criaturas.
12 Cf. 1, Questõ es 50-64. Tomás de Aquino expõ e o tema em confronto com a exegese não revelada de
Gregó rio Magno (Homília XXIV sobre o Evangelho).
44 | ANO 1 - VOLUME 1 - JUNHO 2015
3. Dos anjos em relaçã o com o lugar;
4. Do movimento local dos anjos;
5. Do conhecimento dos anjos;
6. Do meio de conhecimento dos anjos;
7. Do conhecimento que os anjos têm das coisas imateriais;
8. Do conhecimento que os anjos têm das coisas materiais;
9. Do modo de conhecer dos anjos;
10. Da vontade e do amor nos anjos;
11. Da produçã o dos anjos no seu ser natural;
12. Da perfeiçã o dos anjos no estado de Graça e de Gló ria;
13. Do pecado e castigo dos anjos maus;
13 Denominaçã o da 9ª Esfera, também conhecido como “céu áqueo”, formada por águas claras e
transparentes como cristal, águas (distintas do elemento água) colocadas no céu para moderar o calor
produzido pelo movimento do Primeiro mó vel (10º Céu). Santo Isidoro (Etimologias) situa as “águas
celestes” acima do firmamento (céu das Estrelas Fixas, ou 8º Céu), sublinhando que Deus dotou aquelas
da “solidez do gelo”.
Criação de Eva
Francisco de Holanda - Livro das Idades
50 | ANO 1 - VOLUME 1 - JUNHO 2015
Dominações
São as kyriotetes gregas, correspondentes aos hashmallin hebraicos.
Anjos da esfera de Jú piter, “presidem à s coisas inferiores na ordem
da graça e da natureza e governam os seus ministros visíveis e
invisíveis”, isto é, sã o responsá veis pelas metamorfoses da matéria,
mandando e ordenando o que pertence aos estados humanos dos
Impérios e Reinos, “conforme ao que lhes revela o Sumo Criador e
Senhor”.
56 | ANO 1 - VOLUME 1 - JUNHO 2015
Potestades
As dynamis, segundo a Versão dos Setenta.
Anjos da esfera do Sol, têm “poder e mando sobre os outros Coros”.
Na sua qualidade de anjos exequentes, compete-lhes assegurar a
ordem nos caminhos celestes.
O Pseudo-Dinis assevera que as Potestades têm o ofício de 57 | REVISTA EXOCIÊNCIA | ISSN: 2359.5345
contrariar
as entidades demoníacas e de impedi-las de subverter o mundo.
Também lhes é creditado o poder de resistir aos homens
poderosos e malévolos, para que nã o pratiquem quanto mal podem e
querem, impedindo guerras e destruiçõ es provocadas por Príncipes e
agentes infiéis e perversos.
Reportam-se-lhes II Enoch (XX, 1), S. Mateus (XXVI, 53) e Sã o Paulo
(Epístola aos Colossenses, I, 16). Em outras passagens das suas Epístolas o
Apó stolo dos Gentios pondera a possibilidade de as Potestades serem
(ou poderem ser) malévolas.
Sã o Joã o Baptista é considerado participante neste Coro, graças ao
seu comportamento como mensageiro e anjo de Jesus.
58 | ANO 1 - VOLUME 1 - JUNHO 2015
Principados
Do grego, archai, arqueus.
Anjos da esfera de Vénus, responsá veis pelo advento e decadência
das civilizaçõ es.
Os Principados têm poder de mudar e ordenar, conforme a divina
disposiçã o, os Reinos, Principados e Prelazias e quaisquer Impérios e 59 | REVISTA EXOCIÊNCIA | ISSN: 2359.5345
dignidades, competindo-lhes, à semelhança dos Arcanjos, “a guarda dos
Reis, Príncipes e Reinos, Províncias, Cidades, a Igreja Universal, as
religiõ es, os conventos, as paró quias, os bispos e os prelados e pessoas
constituídas em Dignidade […]” (D. Antó nio Caetano de Sousa, Agiológio
Lusitano, v. 4, p. 216), a quem influenciam na tomada de decisõ es.
Voragine associou-os ao mistério eucarístico.
Reportam-se-lhes II Enoch (XX, 1) e São Paulo (Epístola aos
Colossenses,
I, 16).
Arcanjos
Do latim, archangelus, acima de anjo.
Anjos da esfera de Mercú rio, os quais partilham com os
Principados
a conduçã o do destino dos povos e naçõ es, competindo-lhes, de acordo
com o Pseudo-Dinis, a comunicaçã o dos decretos divinos, bem como
“as
obras mais heró icas e graves”, eventualmente, a razã o por que
envergam
armadura.
As Sagradas Escrituras relatam inú meras apariçõ es de Arcanjos,
cujo ofício é “consolar, animar, esforçar e instruir as pessoas de estados
grandes e ordenados por Deus para o bem comum”.
No Novo Testamento o termo arcanjo apenas ocorre duas vezes,
nas Epístolas I aos Tessalonicenses e de São Judas, na qual só São Miguel é
citado como pertencendo a esta Ordem de entidades angélicas.
Quadro II
que se acham no purgató rio, cujos méritos e deméritos avalia com uma
balança (psicostasia), tantas vezes presente na iconografia.
Padroeiro dos tanoeiros, esgrimistas, doceiros, merceeiros e, desde
1950, também patrono dos polícias consoante directiva de Pio XII.
A 8 de Maio comemora-se a Apariçã o deste Arcanjo, outrora
celebrado com festa privativa, a 29 de Setembro e, apó s o Vaticano II,
nessa data, conjuntamente com Sã o Gabriel e Sã o Rafael.
São Miguel - Livro de Horas de D. Fernando [MNAA]
mas
a imagem foi salva pelo seu comandante, Paulo da Gama, sendo transferida para o navio
do
irmã o. Vasco da Gama jamais se separou da imagem que permaneceu na Índia até à
morte
do navegador. Em 1628, a peça voltou definitivamente para Portugal e tendo
permanecido
na vila da Vidigueira. Foi transferida para o Mosteiro dos Jeró nimos em 1880 e
entregue
ao Museu de Marinha em 1950.
83 | REVISTA EXOCIÊNCIA | ISSN: 2359.5345
São Rafael e o Menino Tobias: Livro de Horas de D. Manuel [MNAA]
Tobias e Ana e Tobias e S. Rafael despedem-se de Tobit; 2. Tobias e o lú cio e Tobias
em
casa de Gabael. Painéis inspirados em gravuras de Cornelis Metsys e de Maarten
van
Heemskerck [Paço Ducal de Vila Viçosa, Sala da Mú sica}
84 | ANO 1 - VOLUME 1 - JUNHO 2015
85 | REVISTA EXOCIÊNCIA | ISSN: 2359.5345
Os mitos e as constelações
Consideração Preliminar
ALICE A. BAILEY
(Um Tratado Sobre o Fogo Cósmico, p. 1051)
Apocalipse 12:7-8
1 Mota Rios apresenta versõ es distintas para o significado da expressão “filhos de Deus”: “Emanuel Araú jo
observa que os cristãos do século 4 e 5 (entre eles João Crisó stomo e Agostinho) quiseram entender que,
ao dizer “filhos de Deus”, o texto fazia referência aos descendentes de Set, enquanto que as “filhas dos
homens” eram descendentes de Caim. Contudo, nos séculos 2 e 3 (Justino, Irineu e Clemente, entre outros)
predominou a idéia de que tais filhos de Deus eram anjos. (ARAÚ JO, 1995, p. 132---133) Essa foi a posição
de Fílon. E não poderia ser diferente, uma vez que a Septuaginta apresenta “anjos de Deus”, angeloi tou
theou, como tradução para bene ha’elohim, que realmente significa “filhos de Deus”. O pró prio Araú jo,
contudo, reconhece que o grupo que entende tratar---se de anjos estava certo, por ser a ú nica alternativa
razoável.” ( MOTA RIOS, Cesar. Tratado Sobre os gigantes, de Fílon de Alexandria: apresentação, tradução,
notas. Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG. Belo Horizonte, v. 2, n. 2, mar. 2008.
ISSN: 1982---3053).
2 Tradução de DHORME, É douard 1956. Tradução e notas do Gênese em La Bible: l’Ancien Testament. 2
vols. Paris: Gallimard (Bibliothèque de la Pleiade), vol. 1.
92 | ANO 1 - VOLUME 1 - JUNHO 2015
93 | REVISTA EXOCIÊNCIA | ISSN: 2359.5345
94 | ANO 1 - VOLUME 1 - JUNHO 2015
Ressalvadas as diferenciaçõ es culturais, as narrativas acima
(pertencentes ao contexto judaico-cristã o) apresentam semelhanças
notá veis com mitos de outros povos, como se pode ver na Ilíada de
Homero
e na Teogonia de Hesíodo e mesmo nas tradiçõ es nativas brasileiras e
ameríndias.
Ambas as obras sã o representativas tanto para a compreensã o dos
conceitos de nobreza e de heró i (ambos descendentes diretos dos
Deuses,
95 | REVISTA EXOCIÊNCIA | ISSN: 2359.5345
um novo futuro.
10.[...] Em grego, matéria diz-se úlê, palavra que corresponde a
silva no latim. Em português, matéria é madeira, que se arranca
das florestas.
11. Se quando falamos em matéria pensá ssemos em madeira, 101 | REVISTA EXOCIÊNCIA | ISSN: 2359.5345
nã o
diríamos tantos disparates sobre o que ela é, sobre o que sã o as
suas relaçõ es com o espírito. Aristó teles e Platã o e os outros
gregos
pensaram a matéria através de uma palavra que tinha como
sentido
imediato madeira ou floresta. Foi uma grande vantagem.
12. Há ainda outra conotaçã o, matéria e mater, matéria e mã e.
13. As raízes e as matrizes.
14. [...] Um ensinamento maçô nico: “O Grande Arquiteto do
Universo edificou o Templo do Mundo sobre a madeira.”
há lado?
19. O ser em si dos filó sofos, o ser que em si tem o seu princípio,
é como um pá ssaro que voa de ramo em ramo, sustentado, nã o
pelas asas, mas pelo que move as asas.
20. O ser em si, livre por nã o ter o seu princípio noutro ser, é,
mais do que o pá ssaro, o vô o.
alguns deles quiseram aos homens como anjos, e pagaram alto preço
por
seu amor. Os que nã o quiseram aos homens como pá ssaros ao menos
tentam ensiná -los nã o ter medo das alturas, como explicita a Bíblia.
Os Deuses não se precipitam em quedas voluntá rias, no entanto
seduzem-se pela matéria e, sem vertigens, descem ao mundo dos
homens para comungar deles e com eles.
A Hostilidade de Sangue
Em paisagismo a poda das á rvores dá -se apó s a primavera com o
claro
fim de retirar os ramos velhos que terã o dificuldades de florescer. Com
a
poda, a seiva corre com mais vigor, nutrindo igualmente a planta no
seu
todo, ou seja, das raízes até as folhas. Esta técnica visa a manutençã o
tanto
da saú de, quanto da longevidade, quanto da funçã o da planta.
A poda é sempre um ato exterior à planta, executada por um há bil
jardineiro. Para os japoneses isto constitui uma espécie de Arte, e o
culto
supremo da mesma consiste no cultivo do bonsai, uma á rvore adulta
em
miniatura magnificamente viva. Mas, há algo intrigante no cultivo do
bonsai. A expressã o de sua vida é artificializada ou controlada por um
agente externo que interfere em tudo que concerne ao mundo da
planta.
Na exata medida da dificuldade que essa gestã o traz para manter a vida
da
planta está a fama devida ao bonsai e seu jardineiro secreto.
Cabe ressaltar que o Paraíso Bíblico é um Jardim habitado por
vá rias
espécies de plantas e animais. També m os Deuses Olímpicos têm o seu
Paraíso particular, donde retiram suas delícias, o Jardim das Hespérides.
O
homem habita solitá rio o primeiro, mas, no segundo, não pode
penetrar.
A tradiçã o cristã apresenta Deus como o Divino Oleiro moldando o
barro.
Mas, também nã o teria ele a imagem de Jardineiro Celestial, tendo em
vista que o Paraíso Primordial, enquanto existência, antecede a criaçã o
Pois soube da Terra e do Céu constelado que lhe era destino por
um
filho ser submetido apesar de poderoso, por desígnios do grande
com o Temporal, o mundo dos Deuses com o mundo dos homens. Dois
mundos distintos e invertidos, por princípio e natureza, que se
relacionam
continuamente. Um, eterno, imortal, caó tico, sem lei nem ordem nem
costumes seculares; outro, temporal, mortal, ordenado, com lei e
ordem e
costumes que se secularizam nos anos.
A hipó tese da simetria da reflexã o no tempo de Einstein, caso
possa
ser “aplicada” à mitologia do mundo grego, acaso não demonstraria que,
Império Supremo
O Verbo da Beleza Thipereth (o Pégasus posterior) ligado à
Andrômeda ( a Senhora das Correntes) Yesod do Casamento Celeste na
Via Láctea ( Caminho do Aleitamento), formam a inversã o dos
triâ ngulos.
O Cisne (metamó rfico) Cassiopéia (a Senhora da Cadeira) e Perseus
(a traduçã o do Amor) velam a forma das Cárites (as que sã o cheias das
Graças do Amor fecundante, alegria dos Deuses ilustres, belos e
prudentes)
em Capela na sabedoria de Serpens e equilíbrio de Balança traço da casa
de Drago (transmutante) ao Centro Polarisador (Polaris) que “alonga o
pescoço” (Girafa) até Órion em Betelgeuse ( a Casa da Luz) a Belatrix ( a
Matriz do Coração).
108 | ANO 1 - VOLUME 1 - JUNHO 2015
Hércules (os fortes Deuses) guarda a Coroa Boreal ( os Bó reos, “os
Deuses Felizes) entre Ofiucus e Serpens e a Arca das Ursas enquanto ao
Velo
do Cão os cabelos de Berenice ocultam o leito da Virgem e os dois Leões e
o Lince cercam em “visita” os Gêmeos de Órion sob a Estrela do Presepe
(Presépio) em Câncer.
Ana Maria Dutra de Meneses de Carvalho. Poetisa, folclorista, historiadora, Rio de Janeiro,
Brasil.
APÊNDICE:
TEMPO EM QUE OS ANJOS ENSINARAM
SEGREDOS AOS HOMENS7
7 Nota do editor (N.E.): Ediçã o fac-simile de ARAÚ JO, EMANUEL. Tempo em que os anjos ensinaram segredos aos
homens, 1995. In: Textos de História: Revista da Pó s---Graduaçã o em Histó ria da UnB. v. 3, n. 1. UnB: Brasília, 1995.
and how it may impact on human society at some future date. Scientific
and 2008 placed thousands of UFO case files on the internet. [7]
One approach to the public database has been to focus primarily
on evidence concerning UFOs, and to subject this to rigorous scientific
analyses to determine its credibility. Another more recent approach
gaining
popularity has been to focus on the public policy implications of
evidence
concerning extraterrestrial life. These respective approaches are
generally
known as ‘UFOlogy’ and ‘exopolitics’. The supporters of each approach
advocate distinct methodologies for dealing with the data available in
the
public domain. In this paper, I contrast these two approaches to UFO-
related
data in terms of their suitability for comprehensively understanding
the
public policy implications of extraterrestrial life.
128 | ANO 1 - VOLUME 1 - JUNHO 2015
UFOlogy and Emphasizing Scientific Study of
Physical Evidence
The field of UFOlogy is generally accepted to have started with
sightings of what were initially called ‘flying saucers’ by Kenneth
Arnold
in June 1947. The frequency of flying saucer reports in the U.S. quickly
led to a classified study by the U.S. Air Force with the initial assistance
of
the Federal Bureau of Investigation in 1948. Documents have emerged
to
confirm that the Air Force commissioned technical specialists at its Air
Technical Division at Wright Patterson Air Force Base to conduct a
detailed
investigation. The resulting investigation of approximately 300 cases
produced a highly classified study called ‘The Estimate of the Situation’
in September 1948, whose initial conclusion reportedly supported the
extraterrestrial hypothesis. The Estimate and its remarkable
conclusion
was moved all the way up the Air Force hierarchy to the desk of the
Chief
of Staff, General Hoyt Vandenberg who, according to unconfirmed
reports,
rejected it and made clear that support for the extraterrestrial
hypothesis
was not an acceptable conclusion for reasons related to national
security.
[8] According to Captain Edward Ruppelt, who in 1952 set up and was
in charge of Project Blue Book, the official USAF investigation of the
UFO
phenomenon: “The general said it would cause a stampede....How could
we convince the public the aliens weren’t hostile when we didn’t know
ourselves? … the general ordered the secret analysis burned. But one
copy
was held out - Major Dewey Fournet and I saw it in 1952.” [9]
If accurate, Ruppelt’s statement suggests that the extraterrestrial
hypothesis was not a neutral scientific problem to be determined by
technical specialists, but an issue of utmost national security concerns.
Clearly, the public policy implications of extraterrestrial life, trumped
any
neutral scientific study of the phenomenon. It could not be assumed
that
the findings of any genuine investigation of UFOs would be released to
the general public. The subsequent official U.S. Air Force study of UFOs,
Project Blue Book, was dogged by criticisms by UFO researchers that
important evidence was being overlooked. The most well-known critic
was Major Donald Keyhoe who wrote a number of books concerning
‘flying
saucers’. [10] He eventually became the head of the National
Investigative
Committee for Aerial Phenomenon (NICAP) which was created in 1956
to initiate civilian investigations of UFO’s and to pressure the USAF to
conduct more thorough investigations. Keyhoe and NICAP employed
well-
life?
To what extent is the mass media used to promote a cover-up of
extraterrestrial life?
What is the constitutional standing of classified executive orders
concerning extraterrestrial life?
To what extent does the public’s ‘right to know’ impact on official
efforts to limit information on extraterrestrial life on a ‘need to know’
basis?
any terrestrial nation are moved to call upon their local politicians or
the
political process to connect with the extraterrestrial presence, or study
it,
or even acknowledge it officially… Exopolitics is a fundamental
organizing,
mediating, social, and governmental process in our interplanetary and
interdimensional space. [28]
The need for systematic discussion of public policy issues
concerning extraterrestrial life by establishing a new discipline called
‘exopolitics’ was more formally proposed in a January 2003 paper
where I argued that evidence concerning extraterrestrial life would:
… lead to the birth of a new field of public policy, ‘exopolitics’,
which
can be defined as the policy debate over the choices governments and
populations need to make in formulating and implementing legislative
and
Michael E. Salla Ph.D. International politics and Politics sciences. Director Exopolitics Institute,
Hawaii, USA.
Abstract
Over the past 60 years, the collection and analysis of data on the
UFO/ET phenomenon coalesced into the formal field of Ufology and
later
Exopolitics. Both fields are primarily sourced by government-military-
intelligence reports and experts. Historically, the choice of these
sources
and experts was made in order to align with classical science. Both
fields
endeavored to remove any indication of supernatural visitation. This
paper defines the ramifications of this historical decision, which
included
marginalizing and ignoring extraterrestrial experiencers. This paper
then
offers two solutions for merging Ufology, Exopolitics and
Exoconsciousness
(which is sourced through extraterrestrial experiencers): 1)
consciousness
science and 2) psychic intelligence. Today, extraterrestrial
experiencers join
growing numbers of vocal psychic experiencers: near death
experiencers
(NDE), out of body travelers (OBE), mediums, psychics and healers.
Together these groups are urging, if not pushing, consciousness science
a non-local field. This growing psychic research has not gone unnoticed
by classical scientists. Many of them are beginning to acknowledge
consciousness as a fundamental field of reality. Consciousness science
is also experimenting and developing theories related to psychic
Introdution
8 John Mack, Passport to the Cosmos: Human Transformation and Alien Encounters (NY: Crown,1999)
specific ways.9
Gardner began his research by asking two questions: “How did the
human mind and brain evolve over millions of years? And, how can we
account for the diversity of skills and capacities that are or have been
valued in different communities around the world?” 10 The primary
focus
of Gardner’s intelligence research involved locating a sector of the
brain
for each intelligence. Gardner also opened his research to a world
platform
where diversity and skills were valued in other countries. Thus, he
introduced world values into his primarily Western value-laden
audience.
Through his research, Gardner universalized intelligence, asserting that
all
people possess eight identified intelligences. Furthermore he detailed
that
each person’s intelligence varied in respect to environment, education,
opportunities, heredity and interactions.
In Frames ofMind: the Theory ofMultiple Intelligences, Gardner theorized
9 Howard Gardner, Frames of Mind: The theory of Multiple Intelligences, (Basic Books, 2004)
10 Gardner, Howard. (1999, February 1).Who owns Intelligence? Retrieved from http://www.theatlantic.
com/magazine/archive/1999/02/who-owns-intelligence/377435/?single_page=true
148 | ANO 1 - VOLUME 1 - JUNHO 2015
the educational system’s dependence on psychometrician
quantification of intelligence. He claimed that his work “has helped
break the psychometricians’ century-long stranglehold on the subject
of
intelligence…Intelligence is too important to be left to the intelligence
testers.”11
Little by little, Gardner inched into quantum science. Early on he
noted
the limitations and liabilities of quantifying children as data. But
Gardner
did not venture too far. His next step was to consider several
additional
intelligences: existential, moral, spiritual and naturalist intelligence. He
Gardner’s 8 Intelligences
12 Ibid
Psychic Intelligence
Proposing psychic intelligence as a multiple intelligence in
Gardner’s model, Exoconsciousness maintains that all humans share a
psychic intelligence that is innate. Psychic Intelligence is the primary
intelligence of extraterrestrial experiencers, NDE, OBE, psychics,
mystics, telepaths, healers, whisperers and mediums. Just to name a
few.
Persons with psychic intelligence show sensitivity to energies
and vibrations, what some term subtle energy fields. Through their
consciousness, those with psychic intelligence connect with energy
fields to communicate, learn, gather information and form
relationships. Psychic intelligence abilities include remote viewing,
precognition, clairsentience, clairaudience, clairvoyance and telepathy.
Psychic intelligence as a 9th intelligence offers a solution to
Gardner’s
problem of locating a region of the brain for its intelligence. Psychic
intelligence is located beyond the brain in the non-local, the field of
consciousness that exhibits the unity of entanglement. According to
the
organizers of the 2014 Science and Nonduality Conference,
“Entanglement
is recognition that when science drills down into the core of even the
most solid-looking object, separateness dissolves, and all that remains
are
relationships extending throughout and possibly beyond, space and
time.”13
Gardner’s first 8 intelligences, all located in regions of the brain,
represent classical science, what David Chalmers calls the easy
problem of
consciousness. These identified regions of the brain process
information
by discriminating, categorizing, reacting to stimuli, focusing attention,
and controlling behavior. The Bush and Obama Brain Initiatives funded
scientists who work with the easy problem. They are building a
databank
of brain cells and their connections. This is similar to development of
the
Genome Project, but for the brain.
13 Bunzel, Tom. (2014, October 31).The Science of Entanglement and the Illusion of Separation . Retrieved
from http://www.collective-evolution.com/2014/10/31/the-science-of-entanglement-the-illusion-of-separation-
sand-2014/
150 | ANO 1 - VOLUME 1 - JUNHO 2015
But, according to Chalmers, brain centered consciousness research
is limited.14 He cites the hard problem of consciousness as the biggest
road-block. Chalmers’ consciousness hard problem deals with
subjective experience. How do we know we know? The basis of this
problem is that consciousness always studies consciousness.
Despite well-funded government initiatives, building a brain
edifice
may not accomplish consciousness. It would be similar to building a
BMW
with brain cells and connections. Would it know it was driving? Or
where
it was going? Would a similar designed radio be aware of being a
receiver
and a transmitter? On a more basic level, does a rose know it is red?
This is the great divide between brain based neural science and
consciousness science. To date, Gardner sides with the brain based
neural scientists. However, his book Intelligence Reframed opened the
consideration of consciousness science via existential and spiritual
intelligence.
Consciousness science includes scientists such as Rupert
Sheldrake
whose Morphic Field research expanded the base of our knowledge
beyond the brain into a field that all humans access. Gary Schwartz,
Deepak
Chopra, Menas Kafatos, Dean Radin and Karla Galdamez are all
involved
in quantum research that focuses how humans interact with the field of
16 Center for Consciousness Studies. (2014, September 18) New Study favors Quantum Mind. Retrieved from
http://www.newswise.com/articles/new-study-favors-quantum-mind
152 | ANO 1 - VOLUME 1 - JUNHO 2015
horizon enhanced by particle accelerators and advanced fMRI.
Information on neutrinos, scalar, and plasma physics hold promise, as
does Stuart Hameroff’s microtubules brain research. Sir Roger
Penrose’s consciousness space-time geometry and Edgar Mitchell’s
quantum hologram propose ways of mathematically describing
consciousness.
Consciousness scientists Deepak Chopra and Menas Kafatos17 insist
the classical scientists address the hard problem. Radin and Galdamez 18
promote telepathy as a proven fact. All of these scientists are carving
out a common ground that classical scientists are slowly moving to
accept. Several mainstream scientists now agree that consciousness is
a
fundamental field of reality. The fundamental field of consciousness
offers
the best hope of a common ground.
Ufology and Exopolitics will and should continue their historical
research, but increasingly their sources and experts may be
extraterrestrial
experiencers. Classical scientists and neural scientists will continue to
identify cells and cellular connections in the brain, but increasingly
they may
integrate how the brain relates to the fundamental field of
consciousness.
Through this common ground of consciousness, the human species
gains affirmation, recognition and identity as possessing the abilities
and talents of psychic intelligence. For it is in and through this psychic
intelligence that confirmation of the extraterrestrial presence becomes
a reality, not just for experiencers, but for those who watch for lights in
the skies. Ultimately, each human, as extraterrestrial experiencer, taps
an inner source of common cosmic identity and expertise.
17 Chopra, Deepak. (2014, June 14). Skepticism and a Million Dollar Challenge. Retrieved from http://www.
huffingtonpost.com/deepak-chopra/skepticism-and-a-million-_b_5522690.html
18 Radin, D. I., Michel, L., Galdamez, K., Wendland, P. Rickenbach, R., Delorme, A. (2012). Consciousness
and the double-slit interference pattern: Six experiments.
Introducción
“Fenomalias” es un grupo en formació n de profesionales en las área
• Fenó menos luminosos: En esta rama se incluyen observaciones de 155 | REVISTA EXOCIÊNCIA | ISSN: 2359.5345
objetos o formas luminosas inexplicables (EVI = Estímulos Visuales
Indeterminados).
MATERIALES Y MÉTODOS
BATERÍA DE TESTS PSICOLOGICOS EN ABDUCCIONES (ECIV) Y
VISITAS DE DORMITORIO (VDD)
ANTECEDENTES
Variables físicas
Variables Psicológicas
1. Recuerdo de detalles
2. Segmentos de tiempo faltantes
3. Comunicació n y mensaje de las entidades
4. Estrés
5. Marcas
0,00%
a) Negativos:
1. Desinterés
2. Angustia
3. Terror
temporales.
b) Positivos
1. Paz (sobre todo en VDDs)
2. Euforia gozo y plenitud (en EAAs)
99,99%
99,99%
66,66%
66,66%
33,33%
33,33%
0,00%
0,00%
1. Experiencias extracorporales
2. Comunicació n con entidades
Si bien las coincidencias son má s dispares hay que considerar en 165 | REVISTA EXOCIÊNCIA | ISSN: 2359.5345
menor grado otro tipo de activdad paranormal que supera el 50%.
EC IV VDD
EC IV VDD
Se puede observar coincidencia entre ambos tipos de experiencia
en los siguientes items:
1. Fe profunda
2. Rol en la vida
3. Sentido trascendente
4. Bienestar espiritual
PROYECTO DEMETER-PERSÉFONE
ELEMENTOS COMPARTIDOS EN LOS DOS TIPOS DE
EXPERIENCIA.
entre los datos esperados y los fenó menos observados y hace pensar en
la
necesidad de una investigació n extensa. Estas á reas discordantes son:
Bibliografía
EXPERIENCIAS DE ABDUCCIÓ N ALIENÍGENA. APELLE, S.; STEVEN, S. J. ; NEWMAN, L.
. Cardeñ a E.: Jay Lynn, S.; Krippner, S (Eds.) (2000). Varieties of Anomalous
Experiences:
Examining the scientific Evidence. Washington DC.: American Psychological
Association.
EVANS, H. Visiones, Apariciones Visitantes del Espacio, Un estudio comparativo del enigma
Ser. Ed. Kier 1° Edic.,1989.
HOPKINS, B. Intrusos Las Increíbles Visitas a Copley Woods. Ed. Edaf, 1988.
172 | ANO 1 - VOLUME 1 - JUNHO 2015
ACEVEDO, J.; BERLANDA, N. Los Extraños, Abducciones Extraterrestres en Argentina. Ed.
Emecé, 2000.
VALLÉ E, J. Crónica de Otros Mundos, Un punto de vista científico sobre el fenómeno OVNI. Ed.
Tikal.
Bryan, C. D. B. . Close encounters of the fourth kind: alien abduction, UFOs, and the conference
at M.I.T. Editor: Knopf, 1995
E-Mail:
revistaexociencia@bol.com.br Apontamentos legais
Projeto Editorial
Loryel Rocha e Monica S. Borine
Exopsicologia
Monica S. Borine