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OLÁ PROFESSORA, OLÁ PROFESSOR

Mais um ano letivo é iniciado e, junto a ele, várias novidades, oportunidades e

desafios surgirão. Nesse sentido, apresentamos a disciplina de Projeto de Vida, eixo

norteador das Escolas Cidadãs Integrais, Escolas Cidadãs Integrais Técnicas,

Socioeducativas e Indígenas da Paraíba, que traz como proposta central a formação do

Jovem Protagonista e o desenvolvimento do seu Projeto de Vida. Nos Anos finais do

Ensino Fundamental (7º ao 8º Anos), a proposta de Projeto de Vida deverá ser

movimentada com base no desenvolvimento da Macro competências “Engajamento com os

outros”, com foco nas Competências socioemocionais pensadas para este período escolar

e da vida dos(as) estudantes.

A Macro competência citada será movimentada a partir de unidades e capítulos

que trabalharão com temáticas voltadas ao desenvolvimento Integral dos(as)

estudantes, baseadas nos três Eixos Formativos (Formação para a Vida; Formação

Acadêmica de Excelência e Desenvolvimento de Competências para o Século XXI), em

consonância com o que orientam as Diretrizes Curriculares das Escolas Cidadãs

Integrais - 2022.

Este currículo foi pensado para os(as) estudantes dos Anos finais e objetiva

prepará-los para os desafios representados pelo pilar do conhecimento “Aprender a

Conviver”. Neste sentido, é preciso que o(a) professor(a) esteja atento(a) aos objetivos

de cada etapa formativa de Projeto de Vida e que leve em consideração as necessidades

individuais e coletivas de seus estudantes e turmas.

Esperamos que este material seja uma poderosa ferramenta aliada aos esforços

profissionais de cada membro da equipe escolar. Temos certeza de que este recurso

didático auxiliará você, professor(a), nesta difícil, porém gratificante, tarefa de

orientar cada estudante na jornada de seus Projetos de Vida.

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Caro(a) professor(a), tendo em vista a importância e necessidade do trabalho que deve

ser desenvolvido dentro do nosso modelo pedagógico, utilizando o eixo formativo

“competências para o século XXI”, como também, a relação com os aspectos

socioemocionais presentes no conjunto das dez competências gerais da Base Nacional

Comum Curricular (BNCC), que norteia os currículos escolares no país, abordaremos na

disciplina de projeto de vida a macro competência intitulada de engajamento com os

outros, e suas respectivas competências: Iniciativa Social, Assertividade e Entusiasmo.

Utilizamos como base a estrutura das competências socioemocionais organizada pelo

Instituto Ayrton Senna. Essa macro competência objetiva estimular as crianças a

estarem abertas a conhecer, conviver e dialogar com outras, além disso, propicia a

expressão de opiniões de maneira assertiva, o contato social como também, a prática

entusiasta de iniciativas protagonistas.

Outro aspecto relevante diz respeito às características apresentadas por

aqueles(as) que possuem essa macro competência bem desenvolvida, tendo em vista que

essas características fortalecem a busca ativa pelo contato social. Dessa forma, estamos

falando de pessoas que são amigáveis, seguras, energéticas e entusiasmadas. Nesse

sentido, aproveitamos para enfatizar que as sequências didáticas que serão apresentadas

a seguir objetivam contribuir para o desenvolvimento do engajamento dos(as) estudantes

com outros(as), de modo que isso fortaleça e exerça impacto positivo na construção do

projeto de vida deles(as).

Além do mais, é importante destacar a relevância do desenvolvimento dessa macro

competência considerando ainda que há uma relação direta entre ela, as práticas

educativas existentes em nosso modelo pedagógico, as metodologias de êxito, princípios

educativos e eixos formativos que norteiam nosso trabalho junto aos(às) estudantes.

Por fim, aproveitamos este momento para destacar que a macro competência

“engajamento com os outros” baseia-se a partir de competências que também nortearão

este trabalho, estamos falando de: iniciativa social, assertividade e entusiasmo. Sendo

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assim, estaremos desenvolvendo estratégias metodológicas de maneira intencional,

articuladas e que contribuirão efetivamente para a construção do projeto de vida de

nossos(as) estudantes. É importante lembrarmos que mediante a possibilidade de ensino

remoto ou híbrido, em decorrência da pandemia, as sequências didáticas que

apresentaremos a seguir podem ser adaptadas para as mais diversas circunstâncias,

inclusive, sugerimos a utilização deste material de maneira impressa ou de outras

maneiras, de forma que os(as) estudantes tenham a possibilidade de ter contato com os

temas desenvolvidos aqui e obtenham estímulo para o desenvolvimento de seus projetos

de vida.

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Nesta unidade, abordaremos a sociabilidade através da competência “Iniciativa

Social” exercitando a capacidade de se relacionar, sendo agradável e entusiasmante à

convivência; seja este um primeiro contato, ou propriamente o desenvolvimento de

relações com pessoas já conhecidas, com pequenos e/ou grandes grupos. Desenvolvendo

também as atividades em equipe, a comunicação expressiva e o falar em público, apoiando

as crianças a continuarem conectadas com seus colegas de sala, e a estabelecerem

ligações com aqueles que acabaram de conhecer, o que pode contribuir para o melhor

relacionamento e integração entre pares em sala de aula e em outros espaços de

aprendizagem. Quando a criança é capaz de se comunicar livremente com os outros,

consegue expressar o que sente e cria uma rede de comunicação e apoio, tanto com os

colegas como com os professores e demais pessoas.

Saber iniciar relações, conversas e comunicar-se de forma geral, faz parte da

construção do ser, está presente em um dos pilares da educação, o “Aprender a

Conviver”, a viver com os outros; este desenvolvimento da aprendizagem, para os

educadores, pode resultar em um dos maiores desafios pois está ligado ao campo das

atitudes e valores, ou propriamente ao desenvolvimento delas. Faz parte deste campo o

combate ao conflito, o exercício da comunicação não violenta, o combate ao preconceito,

às rivalidades milenares ou diárias. Procura-se exercitar na educação e no ato de

aprender a viver com os outros, um movimento de paz, tolerância e compreensão.

Para aprender a viver juntos, a iniciar, manter e apreciar as relações e o contato

social é essencial que a escola se transforme em um verdadeiro centro de descoberta do

outro, alicerçado no respeito às diferenças e no convívio harmônico. Podendo ser também

um espaço estimulador de projetos solidários e cooperativos, identificados pela busca

de objetivos comuns a todos. A jornada do autoconhecimento e da autoestima são os

mesmos da solidariedade e da compreensão. É essencial descobrir o outro a partir da

descoberta de si mesmo.

Não obstante, esta unidade trará informações, temas e atividades que

contribuirão para o bom desenvolvimento da Iniciativa Social, apresentando ideias e

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exercitando o estabelecimento de relações positivas, estando diretamente relacionada

com o protagonismo estudantil; correlacionando-se também com as competências gerais

da BNCC 3, 4, 5 e 10, que se referem ao conhecimento, a comunicação, a tecnologia,

responsabilidade e cidadania. Sendo estimulada ao modo que o estudante se expressa e

compartilha suas experiências, conhecimentos e sentimentos com os outros, propiciando

momentos para a prática da responsabilidade e cidadania num espaço social diverso.

Objetivando ainda que você, professor(a), reflita junto aos estudantes e fomente

o exercício da iniciativa social, da comunicação e preservação de boas relações,

construindo laços duradouros, de aprendizagens e evoluções mútuas, contribuindo para

que todos almejem seus projetos de vida e consigam se alegrar também com o progresso

do outro.

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Professor(a), como momento inicial da disciplina de Projeto de Vida, convidaremos

os(as) estudantes para uma reflexão de quem são e de seu papel no mundo, movimentando

a competência da “Iniciativa Social”, presente na Macro competência Engajamento com

os outros. Esta unidade pretende levar os(as) estudantes ao autoconhecimento, ao ato

de iniciar e manter o contato social e a percepção do outro no momento de apresentação

e comunicação com os demais colegas. Além disso, almejamos exercitar a escuta atenta

para o ato de conhecer o outro, dando início a relações de compartilhamento de

conhecimentos, e o estabelecimento de um ambiente harmônico onde todos possam expor

seus sentimentos e suas visões de mundo; cultivando o respeito às diferenças e o contato

social. Movimentando também as competências 4 e 10 da Base Nacional Comum

Curricular, que se referem à comunicação e à responsabilidade e cidadania. Utilizando as

diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal,

visual, sonora e digital – para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias

e sentimentos em diferentes contextos e produzindo sentidos que levem ao

entendimento mútuo; agindo pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,

flexibilidade e resiliência, com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos,

sustentáveis e solidários.

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QUEBRANDO O GELO

Professor(a), dada a importância de se conhecer e conhecer ao outro, convidamos

aos estudantes neste momento inicial para uma atividade de apresentação, que além de

propiciar contatos iniciais, diálogos acerca de si próprios, também contribuirá para que

você conheça melhor a sua turma, os estudantes e suas relações interpessoais.

Apresentar-se para os outros revela características individuais ou de um grupo;

de forma descontraída, estimulam a participação, promovendo um ambiente mais

confortável, desenvolvendo a confiança. Funcionam como um "quebra-gelo" e mais do que

isso: auxiliam a comunicação entre os estudantes e estimulam a integração da turma,

facilitando o entrosamento entre os mesmos. Incentivando a empatia, o respeito ao

próximo, a conexão entre os estudantes e a união de uma turma, sendo benefícios que se

estendem do individual para o coletivo.

Dividindo a turma em dupla, esta atividade resulta em um desenho que os

estudantes farão de seus pares, utilizando canetas coloridas, folha de papel, cartolina

ou qualquer outro material de desenho que esteja ao seu alcance e dos estudantes, sendo

guiados por eles acerca de características mais pessoais como cor de pele, cabelos, olhos,

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sinais, entre outros detalhes importantes que empregarão em como os estudantes se

veem, sendo o desenho, resultado de como eles se veem a partir dos olhos dos outros.

Ao final desta atividade, peça para que os estudantes compartilhem e apresentem

seus colegas para os demais a partir de seus nomes e desenhos feitos por eles.

Posteriormente a esta apresentação, auxilie os estudantes a pendurarem seus desenhos

na parede para que toda a turma possa ver o quanto é diversa, trazendo a reflexão das

diferenças e do olhar ao outro com respeito e empatia, exercitando o contato social.

Esteja livre para adaptar e realizar a atividade conforme conseguir desempenhá-la, não

esquecendo do objetivo em questão, que emprega a competência de “Iniciativa Social”.

SOU FRIDA MAS NÃO ME KAHLO


Ainda na temática da Iniciativa social, sobre o ato de apresentar-se, de como os(as)

estudantes se veem e de como são vistos(as) pelos(as) outros(as), convide-os a

conhecerem a pintora Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón (Coyoacán, 6 de julho

de 1907 — Coyoacán, 13 de julho de 1954) que foi uma pintora mexicana criadora de

muitos retratos, autorretratos e obras inspiradas na natureza e nos artefatos do

México. Inspirada na cultura popular do país, ela empregou um estilo de arte popular

ingênua para explorar questões de identidade, pós-colonialismo, gênero, classe e raça na

sociedade mexicana. Você, professor(a), pode imprimir o texto juntamente com a pintura

de Frida e distribuir para toda a sala para que os estudantes façam uma leitura coletiva

e possam observar o quadro pintado por Frida; desencadeando um momento de discussão

acerca da observação da obra e história de vida da artista.

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AUTORRETRATO

Seguindo o exemplo de Frida Kahlo e seus famosos autorretratos, solicite que

os(as) estudantes produzam retratos de si mesmos(as) demonstrando como se veem,

focando nas caraterísticas de acordo com o seu desejo, expressão criativa e

autopercepção. Esta é uma atividade livre de muros e limites: deixe o(a) estudante à

vontade para pensar e produzir seu autorretrato de acordo com os mais diversos traços

que o(a) caracterizam como quem são; isto vale para características físicas ou de

personalidade, sonhos, medos, anseios, etc.

Ao final da atividade, inicie uma roda de conversas e abra espaço para que os

estudantes compartilhem, caso se sintam à vontade, elementos que buscaram neles(as)

mesmos(as) para construir suas obras. É importante chamar atenção para a relevância

de atividades como essa para o (re)conhecimento de potencialidades e vulnerabilidades.

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O PEQUENO PRÍNCIPE

Aqui temos mais uma oportunidade de contextualizar o tema da Iniciativa

Social através de um vídeo que traz 10 lições acerca do Livro “O Pequeno Príncipe”, que

foi publicado em 1943, se tornando um clássico que atravessa e encanta gerações. Escrito

pelo autor, ilustrador e aviador francês Antoine de Saint-Exupéry, o livro, embora

considerado infantil pela simplicidade de sua narrativa, traz reflexões profundas,

conquistando corações de crianças e adultos. Abordando de uma forma simples e repleta

de sensibilidade e ternura, o autor consegue transmitir importantes ensinamentos

acerca de questões como o sentido da vida, o amor, a amizade, a solidão e a perda. A

história de um principezinho que vive em um pequeno planeta chamado Asteroide B-612

nos transporta para um lugar onde o olhar inocente do menino nos mostra o real valor da

amizade e da vida. O vídeo possui 7 minutos e 50 segundos de duração e pode ser exibido

em sala de aula, caso queira, pelo datashow. Link para reprodução disponível no youtube:

https://www.youtube.com/watch?v=Dy4NUhna93g

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Imagem retirada do vídeo “10 Grandes lições do livro o Pequeno Príncipe”, disponível através do link:

https:// https://www.youtube.com/watch?v=Dy4NUhna93g

“BRUXAS NÃO EXISTEM”

Professor(a), reservamos este momento para apresentar aos(as) estudantes uma crônica

que ampliará a compreensão sobre a importância do respeito ao outro e o cultivo da

amizade, considerando ainda, que a temática da Iniciativa Social é essencial para que

saibamos entender o outro, aceitar suas características, respeitar suas decisões,

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criando laços duradouros. Diante disto, realize uma leitura compartilhada, de modo que

os(as) estudantes possam participar ativamente deste momento, sugerimos também, que

a leitura seja realizada a partir de uma roda de conversas. Por fim, após a leitura da

crônica, promova um diálogo com a turma, estimule a participação e interação dos(as)

estudantes, além disso, ressalte alguns pontos de destaque e que estejam associados ao

tema deste capítulo.

Crônica: “Bruxas não existem”

Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o

tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A

prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha

caindo aos pedaços no fim de nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a

chamávamos de "bruxa".

Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era

comprido, ela tinha uma enorme verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha.

Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós

a encontraríamos preparando venenos num grande caldeirão.

Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio

para dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no

pequeno armazém ali perto, corríamos atrás dela gritando "bruxa, bruxa!".

Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse

animal nós não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da

bruxa. O que seria fácil. Ao contrário do que sempre acontecia, naquela manhã, e talvez

por esquecimento, ela deixara aberta a janela da frente. Sob comando do João Pedro,

que era o nosso líder, levantamos o bicho, que era grande e pesava bastante, e com muito

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esforço nós o levamos até a janela. Tentamos empurrá-lo para dentro, mas aí os chifres

ficaram presos na cortina.

– Vamos logo – gritava o João Pedro –, antes que a bruxa apareça. E ela apareceu.

No momento exato em que, finalmente, conseguíamos introduzir o bode pela janela, a

porta se abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos

correndo. Eu, gordinho, era o último.

E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti

uma dor terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me

levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando com dificuldade, mas com o cabo de

vassoura na mão, aproximava-se. Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me

ajudar. E a mulher sem dúvida descarregaria em mim sua fúria.

Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a minha

perna, e instantaneamente mudou. Agachou-se junto a mim e começou a examiná-la com

uma habilidade surpreendente.

– Está quebrada – disse por fim. – Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei

fazer isso. Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim.

Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano,

improvisou uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui

até minha casa. – "Chame uma ambulância", disse a mulher à minha mãe. Sorriu.

Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha perna e em

poucas semanas eu estava recuperado. Desde então, deixei de acreditar em bruxas. E

tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em minha rua, uma senhora muito

boa que se chamava Ana Custódio.

Moacyr Scliar

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A TEIA

Professor(a), agora é o momento de realizarmos uma atividade que movimentará toda a

turma, a dinâmica do barbante, cujo objetivo é criar uma teia de comunicação e

relacionamento, o material utilizado é apenas um rolo de barbante. A ideia principal é que

os estudantes perguntem uns aos outros algo sobre o qual desejam saber em relação à

vida da outra pessoa. As perguntas podem ser diversas, mas sempre com muito respeito

e sem invasão de privacidade. Ninguém é obrigado a responder algo que não se sinta à

vontade. Caso haja dúvidas, você como mediador pode ajudar os estudantes com

perguntas como: Qual seu nome completo? Quantos anos você tem? Qual sua cor

favorita? O que você mais gosta de fazer? Você possui animais de estimação? Qual sua

comida favorita? E tantas outras mais.

Na prática, para realizar a dinâmica, peça para que todos os(as) estudantes se sentem

no chão, formando um círculo que caiba todos. Pegue o barbante, amarre a ponta no seu

dedo indicador e jogue o rolo para um estudante. Faça a pergunta. Depois peça para a

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pessoa que respondeu fazer a mesma coisa, até que todos tenham perguntado e

respondido.

Uma outra maneira de aproveitar essa dinâmica é, ao invés de fazer perguntas, pedir que

os estudantes elogiem uns aos outros, destacando qualidades da pessoa ou para

satisfazer alguma curiosidade do porquê a pessoa faz certas coisas ou tem certos gostos.

Por exemplo: eu admiro você por ser pontual; eu admiro você pela sinceridade; eu admiro

você por ser muito inteligente;

A ideia é que os estudantes possam relaxar e se descontrair enquanto escutam e

aprendem um pouco mais sobre seus colegas. Ao final da dinâmica uma grande teia terá

se formada. Também conhecida como a teia dos relacionamentos. Exercitando a

competência da Iniciativa Social, aprofundando a interação com o outro e criando laços

de amizade.

Ao final da dinâmica, o professor(a) pode fazer um pequeno discurso, falando sobre a

importância do contato social e da amizade nas atividades em grupo, em como conhecer

um pouco mais sobre seus colegas de turma pode criar uma rede de relacionamento, assim

como a teia foi criada.

Outros exemplos de perguntas:

Levando em consideração o percurso que já realizamos até aqui, traremos então,

uma tabela contendo algumas questões para serem aplicadas com os estudantes, tais

questões abordarão o que vimos ao longo deste capítulo, tratando-se de um produto do

que vimos. Essa estratégia utiliza a escrita, estruturada de forma intencional, como

instrumento para que os(as) estudantes expressem pontos de vista e um pouco dos

conhecimentos adquiridos ao longo do trajeto. Além disso, esta atividade também tem

por objetivo contribuir para fortalecer o autoconhecimento, o contato social e a

sociabilidade. Nessa perspectiva, aproveitamos para ressaltar que a escrita também é

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um instrumento para ampliar e fortalecer a comunicação. Sendo assim, na sequência,

traremos uma sugestão de tabela que pode ser aplicada neste momento

Você, professor(a), poderá imprimir e realizar cópias da tabela ou reproduzi-la na

lousa. Para preenchimento da tabela sugerida, apontamos algumas orientações, tais como:

após observar as questões trazidas na primeira coluna, o(a) estudante deverá optar por

marcar usando um “X” em uma das colunas contendo as opções “sim” ou “não”, na última

coluna é preciso justificar os motivos pelos quais o(a) estudante optou por marcar “sim”

ou “não”. Após o preenchimento da tabela, sugerimos que alguns(as) estudantes

compartilhem com a turma o que escreveu em sua atividade, visto que, a experiência de

compartilhar a atividade também é uma estratégia que contribui para o desenvolvimento

da Iniciativa Social. Traremos a seguir a tabela sugerida:

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QUEM SOU EU NO MUNDO DOS OUTROS?

AVALIANDO E AUTOAVALIANDO

Professor(a), estamos quase chegando ao fim do percurso destinado ao capítulo

I desta unidade, no entanto, não podemos concluir esta etapa antes de realizarmos uma

reflexão sobre a importância da avaliação, como também, apresentar algumas sugestões

de como proceder a respeito da avaliação/autoavaliação dos(as) estudantes no decorrer

deste capítulo. Vale salientar, que não há atribuições de notas na disciplina de projeto

de vida, entretanto, é preciso avaliar até que ponto os(as) estudantes progrediram e

avançaram no alcance da habilidade trabalhada até aqui. Portanto, é necessário constatar

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em que medida os(as) estudantes desenvolveram a Iniciativa Social. Esta avaliação pode

ocorrer a partir da observação, anotações, verificação da participação, interação e

comprometimento dos(as) estudantes em realizarem as atividades. Traremos a seguir

uma sugestão de instrumento para avaliação do processo. A tabela será preenchida após

a conclusão das atividades sugeridas para este capítulo; trata-se de um instrumento

simples, contendo os seguintes itens: nome do aluno(a), interação e participação durante

as aulas, realização das atividades e desenvolvimento positivo da competência "Iniciativa

Social”.

A tabela de autoavaliação deve ser preenchida pelos próprios estudantes. A seguir

temos um modelo que pode ser impresso ou adaptado de acordo com as necessidades e

possibilidades de cada turma. É importante destacar que esse instrumento de reflexão

individual aparecerá ao fim de cada capítulo, de modo que cada estudante terá a

oportunidade de analisar suas atitudes e comprometimentos e, além disso, perceber

como (não) tem evoluído ao passar de cada bloco de atividades e discussões.

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Para o(a) estudante:

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Para o(a) professor(a):

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Caro(a) professor(a), neste capítulo ressaltaremos a importância de conhecer o

outro para reforçarmos os laços já construídos ao longo do primeiro capítulo através das

diversas atividades propostas, movimentando a competência da Iniciativa Social. A

convivência entre crianças/jovens é um dos principais fatores para promover o

conhecimento e o desenvolvimento pessoal e coletivo. O ser humano é um ser sociável.

Estar em sociedade faz com que suas necessidades de interação sejam atendidas; isso

vale desde a primeira infância. Este é um aspecto fundamental para o desenvolvimento

de habilidades importantes como o senso de pertencimento, capacidade de compartilhar,

cooperar e de ser empático.

Neste capítulo convidaremos os(as) estudantes ao exercício da escuta atenta para

o ato de aprofundar o conhecimento sobre o outro. Trazendo então, estratégias

metodológicas que contribuam para fortalecer as diversas formas de contato social, que

podem ser desenvolvidas em sala de aula. Movimentando também as competências 4 e 10

da Base Nacional Comum Curricular, as quais se referem à comunicação e à

responsabilidade e cidadania. Utilizando ainda as diferentes linguagens – verbal (oral ou

visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital – para se

expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes

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contextos e produzindo sentidos que levem ao entendimento mútuo; agindo pessoal e

coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade e resiliência, com base em

princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

QUEBRANDO O GELO

Professor(a), buscamos apresentar aos(às) estudantes o objetivo deste capítulo

de forma dinâmica, atrativa e interessante; sendo assim, trouxemos o nosso momento

quebra-gelo através de uma entrevista. Introduza esta atividade realizando uma

reflexão sobre a importância de aprofundar o conhecimento do outro a partir de suas

vivências pessoais. Ressalte, ainda, que conhecer o outro é algo muito particular e

individual, corresponde às experiências de cada um e que, além disso, nos ajuda a

exercitar a empatia e a comunicação em sociedade. Diante disso, é válido constatar que

o ato de se expressar e o contato social são de extrema importância para um convívio

social mais harmônico e integrado.

Assim, sugerimos que você, professor(a), solicite para que os(as) estudantes formem

duplas e se sentem um de frente para o outro para iniciarem uma espécie de entrevista.

É interessante que os estudantes sejam misturados de tal forma que possam estabelecer

uma conversa com aqueles que não possuem tanto contato, como forma de se conhecerem

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melhor. Em seguida, solicite que cada estudante reserve uma folha de papel e um lápis,

para que a entrevista seja transcrita.

A dinâmica se dará da seguinte maneira: distribua com os(as) estudantes algumas

perguntas orientadoras que guiarão a entrevista. Após a entrega das perguntas, solicite

que cada um escreva na folha, as respostas de seus pares. Para concluir, peça que os

estudantes apresentem as respostas e o texto final para toda a turma. Traremos a seguir

algumas sugestões de perguntas para que possam compor a entrevista e distribuídas com

os(as) estudantes:

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CORDEL ENCANTADO
Dando continuidade ao nosso percurso, traremos a seguir um cordel que aborda a

importância de ter um amigo, contribuindo assim para nosso tema principal que é a

“iniciativa social”. Utilize o cordel para refletir junto aos estudantes que o ato de fazer

amigos e comunicar-se com as pessoas, faz parte do processo de viver em sociedade, e

que precisamos dos outros para inúmeras atividades do dia-a-dia. Faça um caminho, por

exemplo, de quantas pessoas os estudantes precisaram manter contato para chegar até

a escola, os pais, o motorista de ônibus, ou a pessoa que os(as) levam até a escola, o

porteiro… e que nesse caminho, é importante cultivar as amizades, o respeito pelos

outros e a cordialidade. Sendo assim, se possível, providencie cópias do cordel e realize

uma roda de leitura, de modo que os(as) estudantes possam interagir e contribuir com a

leitura do texto, fazendo uma espécie de leitura compartilhada. Em seguida, promova um

diálogo e estimule a participação das crianças, possibilite que eles se expressem e

destaquem pontos importantes que perceberam ao longo da leitura. A Seguir

disponibilizamos o texto para esta atividade:

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VOCÊ NUNCA ESTEVE SOZINHA
Professor(a), dando continuidade à nossa jornada pelas órbitas da Iniciativa

Social, traremos uma canção como uma das diversas formas metodológicas para

trabalhar as competências socioemocionais, estimulando os sentidos e emoções dos(as)

estudantes e propiciando um ambiente para o relaxamento e harmonia através da música.

Podendo ser reproduzida através de algum aparelho de som, ou até mesmo lida em sala

para que os estudantes possam conhecê-la, sendo impressa também para que os mesmos

a acompanhem à medida que for cantada ou recitada. Essa canção fala sobre as

diferenças entre as pessoas; sobre conviver com essas diferenças; sobre aprender com

essas dissemelhanças e crescer em conjunto. que já foram enfrentadas por todos(as)

nós. Incite a reflexão de que todas as nossas diferenças e traços pessoais distintos

também podem nos aproximar das pessoas. “Diferença Mara” é uma composição de Dann

Costara e Juzé, mas ganhou enorme repercussão na voz de Juliette Freire, paraibana,

vencedora da edição de 2021 do Big Brother Brasil. A seguir, a canção:

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A AMIZADE
Chegamos ao momento dedicado à leitura e reflexão de um texto. Para este

capítulo, trouxemos a tirinha “Cascão, Cebolinha e a Amizade”, de Maurício de Sousa.

Aqui, observamos, através da amizade dos personagens Cascão e Cebolinha, diversas

afirmativas que se encaixam na discussão que vem sendo promovida durante este

capítulo: nossa relação com os outros, amizade e sociabilidade. Este é mais um momento

que proporciona o trabalho de valores importantes para o desenvolvimento da

competência em foco.

Professor(a), utilize esta ocasião para levar os(as) estudantes a, mais uma vez,

refletirem sobre a importância do contato social, tendo em vista que as amizades sólidas

podem ser fundamentais em nosso cotidiano para uma boa convivência. Dessa forma,

aproveitamos este momento para continuarmos contribuindo para o desenvolvimento da

competência “Iniciativa Social”, ao mesmo tempo em que destacando a importância do

ato de cooperar com o outro (ilustrado aqui a partir das relações de amizade) de maneira

intencional, permitindo-se ao desenvolvimento de valores e atitudes que empregam o

respeito, a solidariedade, a confiança e a empatia como pontos de partida.

Professor(a), organize uma roda de conversa de modo que os(as) estudantes

sintam-se à vontade e estejam atentos à narrativa que ouvirão/lerão. Após a leitura,

solicite aos(às) estudantes que façam uma reflexão a respeito das muitas afirmações

realizadas pelo texto. Disponibilizamos a seguir a sugestão de leitura para este momento:

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NOSSA TURMA

Dando sequência a este capítulo, traremos a seguir mais uma atividade para ser

realizada com os(as) estudantes, este é o momento para pôr a mão na massa! Com o

objetivo de contribuir para o desenvolvimento do Contato Social, através do trabalho em

equipe, e para estreitar as relações construídas ao longo das unidades. Nessa

perspectiva, sugerimos para este momento que você, professor(a), disponibilize algumas

cartolinas e materiais para recorte (revistas usadas, jornais antigos, panfletos, etc.),

tesouras e cola; esse material também pode ser solicitado aos(às) estudantes com

antecedência.

Os estudantes irão construir, em conjunto, um scrapboard, isto é, um quadro mural

personalizado contendo recortes que sejam significativos para cada membro da turma.

Para tanto, você pode, inicialmente, solicitar que os estudantes busquem figuras que, de

alguma forma, representem algo importante para eles(as): família, amigos, escola, sua

personalidade, preferências, sonhos, etc. Monte um quadro de papel: você pode usar

algumas cartolinas juntas, encaixar algumas folhas de papel A4 ou adaptar da melhor

forma possível. Solicite que cada estudante vá até o mural e cole sua figura. Neste

momento, você pode pedir que, sentindo-se à vontade para isto, cada estudante fale um

pouco da representatividade daquela imagem para ele(a) como uma forma de estreitar

os laços entre colegas de turma e ampliar as possibilidades de trocas que fundamentam

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as relações. Ao final da atividade, contemplem o mural da turma e chame a atenção para

o quão precioso e importante é este momento e o material que construíram para a

identificação da turma e o amadurecimento do convívio social.

UMA PALAVRA, UMA ARTE


Levando em consideração tudo que vimos ao longo deste capítulo, reservamos este

momento para desenvolver um produto final correspondente a compreensão dos(as)

estudantes sobre a importância de conhecer o outro e manter um bom contato social,

exercitando a empatia e a solidariedade. Professor(a), para este momento, sugerimos

que você divida a turma em grupos de 5 pessoas ou mais. Em seguida, serão

disponibilizadas 5 palavras diferentes que deverão ser expressas de maneiras distintas;

realize um sorteio com tais palavras, cada grupo terá uma palavra diferente. Após a

escolha das palavras, possibilite que os grupos escolham a maneira com a qual mais se

identificam e poderiam utilizar para expressar à turma o significado da palavra com a

qual ficaram responsáveis. A seguir traremos sugestões de palavras que podem ser

sorteadas com os estudantes para a realização desta atividade:

39
Apresentamos ainda, sugestões de algumas maneiras de expressão que você,

professor(a), pode apresentar aos(às) estudantes para que usem em suas

produções/apresentações, Vale salientar que é importante que cada grupo utilize uma

maneira distinta para expressar a palavra pela qual ficou responsável. Algumas formas

de expressão que podem ser utilizadas:

Finalize esta atividade evidenciando o objetivo pensado para este capítulo e

promovendo uma reflexão sobre o quanto foi possível contribuir para a progressão

dos(as) estudantes na competência “Iniciativa Social” com foco na necessidade de

estabelecermos boas relações com nossos colegas, buscando sempre o respeito e o senso

de cooperação. Incentive a criatividade, o pensamento crítico e o trabalho em grupo para

a concretização desta atividade.

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AVALIANDO E AUTOAVALIANDO

Por fim, ressaltamos a relevância da avaliação ao longo do desenvolvimento deste

capítulo, tendo em vista a importância de possíveis intervenções ao longo do processo,

de modo que consigamos ajustar nossas práticas pedagógicas quando for necessário, para

que assim consigamos atingir o objetivo pensado e planejado para este capítulo. Nessa

perspectiva, precisamos constatar se ao longo das atividades desenvolvidas houve

participação, interação e comprometimento com a realização das atividades. Para isso, o

professor(a) poderá utilizar-se de anotações e registros a partir de suas observações.

Por fim, tendo em vista que não há a atribuição de notas na disciplina de projeto de vida,

ressaltamos a necessidade de dar continuidade ao uso do instrumento para avaliar a

progressão dos(as) estudantes na competência “Iniciativa Social”. Para tanto, trazemos

novamente as tabelas de autoavaliação e avaliação de desempenho e aprendizagem. É

importante observar a progressão, ou não, de cada item em relação ao que foi apontado

no fim do capítulo anterior.:

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Para o(a) estudante:

42
Para o(a) professor(a):

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Diante da busca por contribuir com o desenvolvimento da competência “Iniciativa

Social”, abordaremos ao longo deste capítulo a importância e necessidade de que as

crianças exercitem o trabalho em equipe, de modo que haja engajamento de todos em um

processo de organização e boa comunicação entre eles. Nessa perspectiva,

apresentaremos algumas sugestões e estratégias metodológicas que contribuam para

ampliar e fortalecer no(a) estudante a compreensão e utilização do contato social de

maneira empática e harmoniosa.

Outro aspecto relevante que gostaríamos de suscitar está associado à importância de

começarmos a desenvolver nos(as) estudantes a capacidade de estudar e realizar

atividades em equipe, desde cedo, com respeito e altruísmo, em vista disso, consideramos

que tal capacidade precisa ser estimulada e desenvolvida pela escola ao longo do processo

educativo. Sendo assim, este capítulo intensificará o trabalho junto aos(às) estudantes

para que haja o desenvolvimento intencional da competência “Iniciativa Social”.

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O ARTISTA CEGO
Inicialmente, sugerimos a realização de um momento mais dinâmico e que ao mesmo

tempo evidencie aos(às) estudantes o objetivo pensado para este capítulo do nosso

percurso. A dinâmica do “Artista Cego”. Em vista disso, você, professor(a), deverá

organizar os(as) jovens perto, porém de costas um(a) para o(a) outro(a). Para que um(a)

deles(as), dê um desenho, ou imagem. A pessoa com o desenho deve descrevê-lo para o(a)

outro(a). Os outros componentes das duplas devem tentar desenhar com a descrição

dada, exercitando a comunicação e o trabalho em equipe para a feitura do desenho com

mais detalhes. Vale ressaltar que, o professor tem total autonomia para adaptar esta

dinâmica de acordo com sua realidade, sendo assim, também há a possibilidade de

realizar um sorteio para realizar a escolha de quem ficará com determinado desenho ou

imagem. O objetivo desta dinâmica será refletir sobre a importância do trabalho em

equipe por meio do contato e integração entre eles(as). Trazemos, a seguir, algumas

sugestões de imagens que podem ser utilizadas para esta dinâmica. Fique à vontade para

acrescentar, ou mesmo trocar as imagens sugeridas alguma outra de sua escolha em

função da maturidade de suas turmas.

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MUDANDO O MUNDO EM QUE VIVO

Professor(a), dando continuidade a este capítulo, trouxemos a seguir, um texto

que promoverá uma reflexão sobre os “Pequenos gestos que podem mudar o mundo”,

tendo em vista a relevância desta problemática para estimular os(as) estudantes a

refletirem acerca de seus papeis no mundo. Sendo assim, se possível, disponibilize cópias

do texto para que os estudantes possam interagir e acompanhar a leitura do material.

Após a leitura, destaque alguns pontos importantes, questione-os(as) sobre o que

acharam mais interessante. Além disso, sugerimos que você, professor(a), utilize algumas

questões, de modo que sua turma reflita e participe deste momento: O que podemos

fazer de diferente hoje para termos um mundo melhor amanhã? Vocês se sentem

responsáveis pela transformação da sociedade? Quais atitudes protagonistas já

exercitam?

Reservamos então, este momento para que o(a) professor(a) sinta-se à vontade

para conduzir a reflexão sobre os “Pequenos Gestos que podem mudar o mundo”. O texto

a seguir também pode ser encontrado no seguinte link:

https://www.childfundbrasil.org.br/blog/pequenos-gestos-podem-mudar-o-mundo/.

Pequenos gestos que podem mudar o mundo

Todos os dias vemos nos noticiários muitas tragédias. Pessoas que roubam e matam, tráfico de

drogas, a educação pública vai de mal a pior e muitos ainda vivem em situação de extrema

pobreza. Nós queremos que as coisas melhorem, mas é possível mudar o mundo? É possível

fazer algo para amenizar todo esse caos?

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Sim, é possível. Nós podemos ser a mudança que queremos ver no mundo e, para que isso

aconteça, nem é preciso fazer sacrifícios ou algo grandioso. Com pequenos gestos é possível

realizar mudanças no presente que podem se tornar grandes transformações no futuro.

Quer saber o que você pode fazer pelo outro e pelo mundo? Então veja as nossas sugestões

abaixo. Não precisa praticar tudo se não puder, se escolher realizar apenas uma delas, já será

significativo.

1. Diga não ao desperdício de alimentos

Apesar das boas práticas contra o desperdício de alimentos, o Brasil ainda é um dos países que

mais joga comida fora todos os dias. Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a

Alimentação e a Agricultura) o nosso país consegue desperdiçar até 40% de tudo o que

consome. É muita comida, principalmente quando consideramos que, no Brasil, ainda existem

mães que deixam de comer para não ver os filhos passando fome.

2. Seja um consumidor consciente

Vivemos numa era de capitalismo excessivo, mas não precisamos ser sugados por ele. Se você

olhar a sua volta poderá identificar diversos objetos que você não precisa e outros que foram

comprados por impulso. Tente um estilo de vida mais minimalista, ou seja, passe a comprar

apenas o que é realmente necessário. É melhor gastar um pouco mais em um único produto que

dure por anos, do que comprar vários de qualidade inferior. Não se esqueça de separar o que

não tem mais uso para a doação. Dessa forma, além de manter somente as peças que usa mais,

você ainda pode ajudar o próximo.

3. Tenha um estilo de vida sustentável

Já pensou em ir de bicicleta para a escola de vez em quando? Além de economizar no

combustível, você não polui a atmosfera, pratica exercícios e não enfrenta trânsito. Assim, há

muito mais vantagens do que desvantagens nessa pequena mudança. Não se esqueça de dar um

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destino correto para o seu lixo passe a reciclar alguns materiais como garrafas pet e separe o

material que pode ser reaproveitado, caso a sua cidade tenha um local para reciclar o lixo.

4. Seja um voluntário

É comum pensarmos que se já pagamos nossos impostos, é o governo que precisa dar conta de

tudo, afinal de contas, eles recebem muito bem para isso. Mas, em alguns momentos, precisamos

tomar a responsabilidade para nós mesmos e uma das formas de fazer isso é escolhendo uma

causa para ser voluntário. Você pode optar pela área que mais se identifica. Pode ajudar a causa

animal doando rações ou ajudando no resgate de animais abandonados, pode dedicar algumas

horas para conversar com os idosos e em um abrigo ou dar carinho e atenção para crianças em

orfanatos, entre tantas outras opções.

5. Cuide do meio ambiente para mudar o mundo

Muitas pessoas, com o cotidiano tão atarefado, não percebem o quanto o meio ambiente é

importante nas nossas vidas. Afinal de contas, é por meio dele que tiramos todo o nosso

sustento, sendo assim, nada mais justo do que cuidar muito bem de tudo. Como você pode fazer

isso? Veja algumas opções:

● evite o desperdício de água, seja mais rápido na hora do banho, reutilize a água da

chuva para limpar a casa;

● cuide muito bem das plantas da sua rua e incentive a sua comunidade a fazer o mesmo;

● não jogue lixo nas ruas ou em qualquer outro lugar. Ele se acumula e na hora das

chuvas provoca alagamentos.

6. Pratique a empatia para mudar o mundo

Estamos nos tornando cada vez mais intolerantes com o próximo, sempre achando que a nossa

forma de fazer as coisas é a melhor. Mas, se nos colocarmos no lugar do outro, certamente

podemos ser mais humildes e entender que algumas decisões podem não ser a melhor opção

para outras pessoas.

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Desta forma, o aconselhável é praticar a empatia, ou seja, auxiliar da melhor forma nossos

amigos, vizinhos ou até desconhecidos que se encontram em situações difíceis, precisando de

ajuda.

7. Seja um doador de sangue

Milhares de pessoas precisam de cuidados especiais todos os dias e os bancos de sangue podem

não ser o suficiente para suprir toda a demanda. Além disso, existem alguns tipos sanguíneos

que são mais raros que outros, como o caso do tipo AB ou O-.

Como você pode perceber, esses são hábitos simples e que estão ao alcance da grande maioria

das pessoas. Apesar de parecer pouco, para algumas pessoas que não têm nada e estão numa

situação de vulnerabilidade, precisando de apoio afetivo e financeiro para ter mais

oportunidades, esses pequenos gestos significam muito. Além disso, essas atitudes servem

como exemplo para as crianças de hoje, que são a geração de amanhã.

Texto adaptado de: https://www.childfundbrasil.org.br/blog/pequenos-gestos-podem-mudar-o-

mundo/

ALCANÇAR!

Dando sequência às atividades enfatizadas neste capítulo, sugerimos ainda, a

exibição de um curta metragem intitulado: “Alcançar”. Ahmed Elmatarawi é o Diretor

responsável por este curta que trata de altruísmo e solidariedade de forma bastante

didática. No enredo, observamos um boneco que percorre o deserto em busca de água.

Porém, assim que ele encontra o que buscava, percebe uma plantinha que também precisa

do recurso para sobreviver. O dilema é resolvido pelo protagonista, que tem sua boa ação

recompensada no final. Uma ótima oportunidade de discutir com os(as) estudantes a

importância de compartilhar e estar atento às necessidades do outro.

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Leia mais em: https://bebe.abril.com.br/familia/5-curtas-emocionantes-que-ensinam-as-criancas-a-

pensarem-no-outro/.

O vídeo encontra-se no youtube, nós o utilizaremos com o objetivo de refletir

acerca da empatia e solidariedade. Nesse sentido, aproveite este momento para

relembrar o que vimos no capítulo II desta unidade, enfatizando assim, que a cooperação

é um valor importante para vivermos em sociedade. Sugerimos, então, que você,

professor(a), utilize um aparelho de TV ou data show para exibição do vídeo. Na

sequência, solicite a participação dos(as) estudantes, de modo que eles(as) expressem

suas opiniões a respeito do material assistido. Aproveite este momento para também

evidenciar a relação entre o vídeo e o desenvolvimento da competência “Iniciativa Social”.

Por fim, encerre retomando o objetivo pensado para este momento e ressaltando a sua

valia. Link para acesso do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=lW5JXZwCVw8

Imagem do vídeo “Alcançar” retirada do youtube

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A FÁBULA DO PORCO-ESPINHO
Professor(a), reservamos este momento para apresentar aos(às) estudantes um

conto que ampliará a compreensão sobre a importância do trabalho em equipe,

considerando ainda, que para termos um bom contato social, é necessário aprender a

conviver com as diferenças, respeitando uns aos outros, entendendo que cada pessoa é

fundamental e importante. Diante disto, realize uma leitura compartilhada, de modo que

as crianças possam participar ativamente deste momento, sugerimos também, que a

leitura seja realizada a partir de uma roda de conversas. Por fim, após a leitura do conto,

promova um diálogo com a turma, estimule a participação e interação dos(as) estudantes,

além disso, ressalte alguns pontos de destaque e que estejam associados ao tema deste

capítulo.

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O REI DE OUROS

Esta dinâmica de trabalho em equipe foi inspirada na brincadeira telefone sem fio.

Ela utiliza da escuta atenta com o objetivo de promover a empatia nas pessoas. Assim, o

objetivo é fortalecer a habilidade da comunicação.

Para isso, o(a) professor(a) deve entregar uma carta para cada participante. Essa

carta pode ser de qualquer tipo de baralho, pois ela vai simbolizar a história de cada

integrante. Com as cartas distribuídas, peça para as pessoas pensarem numa história que

foi marcante em suas vidas.

Agora cada participante deve escolher um par, contar a sua história em um minuto,

ouvir a história do outro em mais um minuto e trocar de carta. Com a carta do colega em

54
mãos, ele precisará contar a história que acabou de ouvir em primeira pessoa para um

novo par e escutar o que o colega tem a dizer.

Agora é preciso trocar as cartas novamente, achar outro par e contar a história

que ouviu por último em primeira pessoa. Essa troca de pares deve ser feita por algumas

rodadas. Ao término, que deve levar uns 10 a 15 minutos, o(a) professor(a) pede que

alguns voluntários contem a história que ouviram por último. Depois é interessante pedir

que o autor da história a conte também e, assim, compare ambas para perceber as

diferenças nos detalhes e fatos.

Essa dinâmica é ótima para percebermos como estamos ou não atentos ao que

ouvimos e o que contribuiu para uma boa comunicação, se é o tom da voz, as emoções

demonstradas ou a conexão que sentimos.

#TBT

Tendo em vista o que desenvolvemos ao longo deste capítulo, traremos mais uma

atividade como produto do percurso realizado até aqui. Sendo assim, sugerimos que você,

professor(a), faça uma breve retomada do que temos visto sobre a importância de

respeitar o outro de modo a mantê-lo ao nosso redor através de uma convivência sadia e

55
construtiva. Entender as diferenças e manter boas relações são pontos de partida

importantes para o desenvolvimento da competência de Iniciativa Social.

A atividade pensada para este momento se chama #TBT. Esta sigla significa

“throwback thursday”, que pode ser livremente traduzido para “quinta-feira para

relembrar”. É uma hashtag para marcar publicações com fotografias do passado do

usuário. Para este momento, você precisará de um objeto que simule um aparelho celular.

Solicite que os(as) estudantes se organizem em um grande círculo; escolha um(a)

estudante para iniciar a atividade, ou faça isso você mesmo(a) caso perceba que é

necessário. A dinâmica da atividade é a seguinte: cada pessoa por vez estará com o

objeto que simula o celular em mãos; a pessoa deve comentar sobre um momento

vivenciado com a turma, com um(a) colega ou com algum(a) professor(a) que considera

marcante para a sua trajetória. Pode ser um momento divertido, uma comemoração, um

momento pessoal marcante, enfim, qualquer momento envolvendo pessoas da turma que

seja considerado relevante o suficiente para ser citado neste momento. Após comentar

sobre o fato relembrado, a pessoa pode, caso sinta-se à vontade, falar brevemente da

importância da situação mencionada e, em seguida, convidar os envolvidos na situação

para simular uma fotografia. Este momento é o TBT da pessoa. Depois é só escolher um

outro participante, passar o celular adiante e repetir os passos.

AVALIANDO E AUTOAVALIANDO
Professor(a), lembre-se da importância de dedicar tempo para avaliar a

progressão dos estudantes ao longo do capítulo, visto que, após planejar e executar se

faz necessário avaliar e em seguida ajustar o que for necessário para que ocorra o ciclo

de melhoria contínua. Nesse sentido, é preciso avaliar até que ponto o objetivo pensado

para os(as) estudantes tem sido alcançado no decorrer das aulas, sendo assim, utilize-se

de anotações, observações e constatações ao longo da aplicação deste capítulo. Mesmo

não havendo atribuições de notas, é preciso verificar a participação, interação e

56
comprometimento das crianças ao longo das aulas. Lembre-se ainda, sobre a relevância

de verificar o quanto tem sido possível contribuir para o desenvolvimento da competência

"Iniciativa Social", além de perceber a contribuição de tudo isso para o desenvolvimento

do projeto de vida. A seguir, apresentamos mais uma vez, o modelo de tabela avaliativa

que pode ser utilizada como instrumento para acompanhar os(as) estudantes.

Para o(a) estudante:

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Para o(a) professor(a):

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59
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Caro(a) professor(a), refletiremos ao longo desta unidade sobre a importância da

utilização de alguns valores humanos enquanto dialogamos com outras pessoas. Nessa

perspectiva, traremos então, atividades e sugestões que levem os(as) jovens a refletirem

sobre a competência “assertividade”, entendendo que, a capacidade de se comunicar

precisa estar acompanhada do respeito com aqueles que nos ouvem. Dessa forma,

expressar-se com respeito e consideração é de grande relevância para agirmos de

maneira assertiva. Nesse contexto, também destacaremos a necessidade e a importância

de expressar-se, apresentar opiniões e dialogar sobre o que pensamos, entretanto, sem

deixar de lado a empatia e o respeito.

Assim, ao desenvolver uma comunicação mais assertiva, o(a) estudante tomará gosto

por expressar opiniões, tomar iniciativas e comunicar-se respeitando o interlocutor, além

disso, estará dando passos extremamente significativos para a construção de seu

projeto de vida, como também, contribuições importantes para desenvolver

competências para o século XXI, sendo formado(a) para a vida e para alcançar a

excelência acadêmica. Por fim, gostaríamos de ressaltar que tendo em vista a

possibilidade de continuação do ensino remoto, se faz necessário adaptar as atividades

trazidas aqui, de modo que seja possível proporcionar acesso a tais atividades para todos

os(as) estudantes, para isso, sugerimos a impressão das atividades ou adaptação de

acordo com as circunstâncias vivenciadas.

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QUEBRANDO O GELO

Professor(a), a princípio, sugerimos um momento quebra-gelo, pois, destacamos a

importância de promover um ambiente acolhedor e instigante, de modo que os(as) jovens

sintam-se motivados(as) a interagirem. Sendo assim, traremos a seguir uma breve

atividade que mobilize os(as) estudantes e que ao mesmo tempo promova uma reflexão

inicial sobre o ato de falar, ouvir e respeitar nossos interlocutores. Nessa perspectiva,

62
providencie alguns balões/caixa contendo perguntas que permitirão uma sondagem de

conhecimentos prévios, como também, possibilitará uma identificação daqueles(as) que

gostam de expressar-se, isso fará com que, você, professor(a), consiga enxergar o nível

de assertividade que os(as) jovens já possuem. Caso utilize os balões, disponha a

quantidade que considerar necessária para realizar esta sondagem inicial. Sugerimos a

seguir algumas questões que podem ser utilizadas:

- Você gosta de se expressar? Por quê?

- Você costuma dizer o que pensa?

- Antes de falar algo, você costuma pensar como se sentirá a pessoa que te ouve?

- Você considera importante apresentarmos opiniões quando necessário?

- Você costuma se colocar no lugar do outro antes de tomar algumas atitudes?

- O tom de voz que utilizamos em uma conversa pode contribuir para desrespeitar outra

pessoa?

- Podemos usar nossa fala para ajudar outras pessoas?

- Gostar de se expressar pode nos ajudar a alcançar sonhos?

- O que você entende por respeito?

- Você costuma dedicar atenção enquanto outra pessoa fala?

- O que você entende por respeito?

- Você costuma dedicar atenção enquanto outra pessoa fala?

Após este momento dinâmico, aproveite para realizar uma breve reflexão sobre as

questões apresentadas, direcionando a discussão para a temática desta aula. Esteja

atento para que a dinâmica de quebra-gelo seja interessante, reflexiva e atrativa para

os(as) estudantes. Ressaltamos ainda, que você, professor(a) tem total autonomia para

adaptar esta atividade de acordo com a realidade vivenciada, entretanto, lembre-se de

manter o objetivo deste momento.

63
O DOM DA COMUNICAÇÃO

Para dar continuidade a nossa viagem, traremos um texto que discutirá sobre a

importância da linguagem, enquanto recurso primordial para o processo de comunicação.

Além disso, o texto ressaltará os tipos de linguagem, enfatizando que a comunicação

ocorre de diversas formas, entre elas: através de gestos, fala, expressões faciais,

escrita e etc. Professor(a), aproveite este momento para também evidenciar que o ato

de se comunicar é extremamente significativo e capaz de nos proporcionar inúmeras

conquistas, como também, contribuir para o alcance de nossos sonhos. Outro aspecto que

também precisa ser suscitado, trata-se de que a falta de respeito com outras pessoas

pode acontecer não só a partir da fala, mas também a partir de expressões faciais,

gestos e etc. O texto a seguir pode ser impresso e disponibilizado para uma leitura

compartilhada, na sequência, você, professor(a), deve realizar uma breve discussão

destacando os principais elementos presentes no texto, além de contextualizar com o

tema abordado ao longo desta aula.

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A linguagem, o maior recurso do ser humano

Aposto que você já se comunicou com alguém hoje. E, mesmo se ainda não tiver falado

com ninguém, seja pessoalmente, pelo celular ou pela internet, saiba que está se

comunicando neste exato momento, enquanto lê este texto. É isso aí, você e nós, que

produzimos este livro, estamos nos comunicando por meio da linguagem. Para ser mais

exato, da linguagem escrita.

A linguagem, seja ela verbal ou não verbal, é a principal ferramenta de comunicação

do ser humano e, sem ela, a vida em sociedade seria bem diferente do que é. Quando nos

comunicamos com outras pessoas, trocamos ideias, conhecimentos, experiências e

sentimentos. Tem sido assim desde o início da humanidade e dessa forma aprendemos e

evoluímos.

COMUNICAÇÃO

VERBAL

Faz uso das palavras, seja na forma escrita ou falada.

Exemplos: uma conversa entre duas pessoas, um livro, um e-mail...

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COMUNICAÇÃO

NÃO VERBAL

Ocorre por meio de imagens, gestos e sons.

Exemplos: Emojis, memes, placas, melodias, expressões faciais, o silêncio, etc.

REFLETINDO
Dando sequência, sugerimos uma pausa para a exibição de um vídeo que distinguirá a

principal diferença entre ser agressivo, passivo ou assertivo dentro do processo de

comunicação. O vídeo aborda de forma clara em que circunstâncias precisamos agir de

forma assertiva, expondo nossas opiniões e ao mesmo tempo respeitando quem nos ouve.

Professor(a), apresente o vídeo utilizando o data show, TV ou como preferir. Em seguida,

realize uma breve discussão sobre o vídeo, destacando quais pontos merecem maior

ênfase. Além disso, estimule a participação dos(as) estudantes, de maneira que eles

exponham suas opiniões, esta é mais uma estratégia para contribuir com o

desenvolvimento da assertividade. O vídeo pode ser assistido no seguinte link:

https://www.youtube.com/watch?v=rd1mCZVNnxE.

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Imagem do vídeo: agressivo, passivo ou assertivo.

A LEBRE E A TARTARUGA
Professor(a), reservamos este momento para apresentar aos(às) estudantes um

conto que ampliará a compreensão sobre a importância do respeito, considerando ainda,

que para sermos assertivos é essencial que saibamos nos expressar sem provocar feridas

naqueles que nos ouvem. Diante disto,

realize uma leitura compartilhada, de

modo que os(as) jovens possam

participar ativamente deste momento,

sugerimos também, que a leitura seja

realizada a partir de uma roda de

conversas. Por fim, após a leitura do

conto, promova um diálogo com a

turma, estimule a participação e

interação dos(as) estudantes, além

disso, ressalte alguns pontos de destaque e que estejam associados ao tema deste

capítulo.

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RESPEITO É BOM E EU GOSTO!

Professor(a), neste momento, realizaremos uma atividade em grupo, tal atividade fará

referência a várias questões, no entanto, gostaríamos de destacar que a divisão dos

estudantes em equipes é essencial para mobilizarmos a competência “assertividade”,

como também a macro competência “Engajamento com os outros”. Visto que, o trabalho

em equipe estimulará a interação entre os(as) estudantes, como também, a necessidade

de respeitar o outro e expressar uma opinião. Nesse sentido, o(a) professor(a)

apresentará algumas expressões desrespeitosas e ofensivas, em seguida, cada equipe

deverá reformular a frase que recebeu com o objetivo de expressá-la de forma

respeitosa e depois, desenvolver uma justificativa sobre o porquê da primeira frase ser

considerada desrespeitosa. Após a conclusão da reformulação da frase, cada grupo

apresentará para a turma o trabalho realizado. Por fim, apresentaremos algumas

sugestões de expressões desrespeitosas que podem ser compartilhadas com os grupos:

• O seu cabelo é muito curto e feio.

• Eu não me importo com seus problemas, eles não me pertencem.

• Não quero alguém que não seja inteligente em meu grupo.

• A sua opinião é insignificante e não me interessa.

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• Você não sabe nada de matemática.

• Você é negro e não gosto de gente da sua cor.

• Não brinco com pessoas idiotas como você.

• Você é pobre, não quero amigos assim.

• Você só fala besteira, é melhor não dizer nada.

• Sua roupa é ridícula e velha.

• A sua cor é diferente da minha, não fique perto de mim.

O “X” DA QUESTÃO
Tendo em vista o trajeto que já realizamos até aqui, traremos então, uma tabela

contendo algumas questões para serem aplicadas com os(as) estudantes, tais questões

abordarão o que vimos ao longo deste capítulo, trata-se de um produto do que vimos ao

longo deste percurso. Essa estratégia utiliza a escrita, estruturada de forma intencional,

como instrumento para que os(as) estudantes expressem pontos de vista e um pouco dos

conhecimentos adquiridos ao longo do trajeto. Além disso, esta atividade também tem

por objetivo contribuir para fortalecer o autoconhecimento, dada a importância disto

para a busca em prol da construção do projeto de vida. Nessa perspectiva, aproveitamos

para ressaltar que a escrita também é um instrumento para ampliar e fortalecer uma

comunicação mais assertiva. Sendo assim, na sequência, traremos uma sugestão de tabela

que pode ser aplicada neste momento

Você, professor(a), poderá imprimir e realizar cópias da tabela ou reproduzi-la na

lousa. Para preenchimento da tabela sugerida, apontamos algumas orientações, tais como:

após observar as questões trazidas na primeira coluna, o(a) estudante deverá optar por

marcar, usando um “X” em uma das colunas contendo as opções “sim” ou “não”, na última

coluna é preciso justificar os motivos pelos quais o(a) estudante optou por marcar “sim”

ou “não”. Após o preenchimento da tabela, sugerimos que alguns(as) estudantes

compartilhem com a turma o que escreveu em sua atividade, visto que, a experiência de

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compartilhar a atividade também é uma estratégia que contribui para o desenvolvimento

da assertividade. Traremos, a seguir, a tabela sugerida:

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AVALIANDO E AUTOAVALIANDO
Professor(a), estamos quase concluindo o percurso destinado ao capítulo I desta

unidade, no entanto, não podemos concluir esta etapa antes de realizarmos uma reflexão

sobre a importância da avaliação, como também, apresentar algumas sugestões de como

proceder a respeito da avaliação dos estudantes no decorrer deste capítulo. Vale

salientar, que não há atribuições de notas na disciplina de projeto de vida, entretanto, é

preciso avaliar até que ponto os(as) estudantes progrediram e avançaram no alcance da

habilidade trabalhada ao longo deste capítulo. Portanto, é necessário constatar em que

medida os(as) estudantes desenvolveram a assertividade. Esta avaliação pode ocorrer a

partir da observação, anotações, verificação da participação, interação e

comprometimento dos(as) jovens em realizarem as atividades. Traremos a seguir uma

sugestão de instrumento para avaliação do processo. A tabela será preenchida após a

conclusão das atividades sugeridas para este capítulo, trata-se de um instrumento

simples, contendo os seguintes itens: nome do aluno(a), interação e participação durante

as aulas, realização das atividades e desenvolvimento positivo da competência

“assertividade”.

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Para o(a) estudante:

73
Para o(a) professor(a):

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Caro(a) professor(a), neste capítulo nos dedicaremos a evidenciar as diversas

maneiras de nos expressarmos, como também, a importância do estímulo voltado para a

comunicação, tendo em vista que isto deve ser proporcionado aos jovens desde cedo. Tal

estímulo, é essencial para que os(as) estudantes possam ampliar suas possibilidades de

inserção e participação nas diversas práticas sociais, além disso, tem total relação com

a competência “assertividade”. Neste sentido, traremos então, estratégias

metodológicas que contribuam para fortalecer as diversas formas de expressão que

podem ser desenvolvidas junto a eles(elas), além de evidenciar a relação existente entre

tais formas de expressão e uma comunicação mais assertiva.

Outro aspecto relevante, está associado ao nosso modelo pedagógico enquanto Escola

Cidadã Integral. Sendo assim, aproveitamos para enfatizar o vínculo entre a temática

que será abordada ao longo deste capítulo, os eixos formativos e os princípios educativos.

Então, as sugestões trazidas aqui também estão articuladas com a necessidade de

formarmos os(as) estudantes para a vida, com competências para o século XXI e de

proporcionar uma formação de excelência acadêmica. Por fim, aproveitamos para

destacar que todas as metodologias pensadas para este capítulo contribuirão

significativamente para fortalecer competências importantes que contribuirão para o

75
desenvolvimento do projeto de vida de nossos(as) estudantes. Além disso, diante da

possibilidade de continuação do ensino remoto ou necessidade do ensino híbrido, se faz

necessário adaptar as atividades trazidas para este capítulo, de modo que seja possível

proporcioná-las a todos(as) estudantes. Sendo assim, sugerimos a utilização de tais

atividades de forma impressa ou da maneira que melhor se adeque a sua realidade.

QUEBRANDO O GELO

Professor(a), buscamos apresentar aos estudantes o objetivo deste capítulo de forma

dinâmica, atrativa e interessante, sendo assim, trouxemos o nosso momento quebra-gelo.

Introduza esta atividade realizando uma reflexão sobre as diversas emoções que

sentimos e as inúmeras maneiras de expressá-las. Ressalte ainda, que expressar o que

sentimos ou pensamos é algo muito particular e individual, corresponde às vivências de

cada um e além disso, nos ajuda a lidarmos com tais sentimentos, pensamentos ou

sensações de maneira mais assertiva. Diante disso, é válido constatar que o

autoconhecimento, o expressar-se e a assertividade são de extrema importância para a

construção e alcance de nossos sonhos e projeto de vida.

Assim, sugerimos que você, professor(a), solicite para que os(as) estudantes sentem-

se em semicírculo e busque deixá-los à vontade, de modo que se sintam motivados para

interagir e participarem deste momento. Em seguida, o professor pedirá para que cada
76
aluno(a) reserve uma folha de papel e um lápis, dessa forma, daremos início a dinâmica

que acontecerá da seguinte maneira: distribua com eles(as) algumas situações que

costumam nos despertar alguns sentimentos e sensações, você poderá distribuir uma

mesma situação para vários alunos(as), visto que, cada um poderá reagir de maneira

distinta às situações apresentadas. Após a entrega das situações, solicite que cada um

expresse na folha, através de um desenho, como se sentiria diante da situação que lhe

foi apresentada. Consideramos então, que a arte, sem dúvida alguma, é uma excelente

forma de expormos nossos sentimentos, assim, a partir do autoconhecimento esta

expressão de sentimentos pode e deve ser feita de maneira assertiva. Para concluir,

peça que os estudantes apresentem as situações que receberam, digam o que sentiram

ao ler tal situação e por fim, apresentem o desenho que fizeram. Traremos a seguir

algumas sugestões de situações para serem distribuídas com os(as) jovens:

• Você ganhou o presente de aniversário que tanto queria.

• Você acabou perdendo o dinheiro que recebeu para lanchar durante a semana.

• Seus pais compraram pizza para o jantar.

• Seus tios resolveram viajar para ir à praia e convidaram você.

• Enquanto brincava, você acabou caindo e se machucando.

• Você se dedicou e obteve nota máxima na disciplina de língua portuguesa.

• Seu time de futebol perdeu o jogo esse fim de semana.

• Você não estudou para a avaliação de matemática e por isso obteve uma nota

baixa.

• Uma Live do seu streamer favorito foi cancelada de última hora.

• Um novo episódio da sua série favorita será lançado na próxima semana.

• Você e sua família estavam de saída para ir ao shopping, de repente começou a

chover fortemente, então vocês desistiram.

• Seu melhor amigo o convidou para tomar açaí por conta dele.

77
“EXPRESS YOURSELF”
Dando continuidade ao nosso percurso, traremos a seguir um texto contendo

informações pertinentes e bem importantes a respeito das inúmeras possibilidades de

expressão. Utilize o texto para refletir junto aos estudantes que expressar-se de

maneira assertiva não corresponde apenas ao ato de falar, tendo em vista que há várias

maneiras de se dizer o que se pensa ou sente, inclusive, maneiras com as quais podemos

nos identificar muito mais. Sendo assim, se possível, providencie cópias do texto e realize

uma roda de leitura, de modo que os(as) estudantes possam interagir e contribuir com a

leitura do texto. Em seguida, promova um diálogo e estimule a participação dos

estudantes, possibilite que eles se expressem e destaquem pontos importantes. Após a

discussão sobre o texto, peça para que os(as) alunos escrevam em seus cadernos como

gostam de se expressar, com qual forma de expressão eles mais se identificam. É válido

lembrar que estas respostas podem ser compartilhadas com a turma. A Seguir

disponibilizamos o texto para esta atividade:

Dançar, cantar, escrever... Quais são as melhores formas para se expressar?

Segundo a Dra. Stéphanie, não há uma forma única, cada um pode encontrar diferentes

maneiras para se expressar. Para alguns pode ser a própria linguagem verbal, enquanto

para outros pode ser através das artes ou, até mesmo, esportes. "Nesse sentido, não há

regra, o importante é cada um usar a criatividade e encontrar a maneira como se sente

mais confortável e livre para se expressar, podendo também utilizar forma diferentes

para expressão de condições diferentes", analisa a profissional, destacando, no entanto,

que cada atividade pode apontar respostas diferentes e individuais nas pessoas:

"As diversas formas de expressão podem demonstrar características individuais. Assim,

a pessoa pode se sentir mais livre para comunicar conteúdos que talvez não gostaria de

78
revelar mais abertamente. Dessa maneira, elas podem apontar formas de pensar,

sentimentos, necessidades, angústias e até características de personalidade".

Preste mais atenção no que os outros querem dizer

Muitas vezes, formas criativas de expressão podem comunicar coisas que ainda não estão

completamente compreendidas pela própria pessoa, sendo uma possibilidade de

elaboração sobre uma situação. "Além disso, muitas vezes, o indivíduo não consegue

expressar em palavras conteúdos que consegue comunicar de outra maneira. Assim, estar

atento a qualquer forma de expressão abre o caminho para uma compreensão maior do

outro, para um autoconhecimento e permite uma comunicação mais verdadeira e menos

enviesada", finaliza a psicóloga.

Disponível em: https://www.conquistesuavida.com.br/noticia/cantar-dancar-escrever-voce-precisa-se-

expressar-descubra-as-melhores-formas_a6522/1

REFLETINDO
Professor(a), para este momento trouxemos como sugestão a utilização de uma música

intitulada: dias de luta, dias de glória, interpretada pelo cantor Charlie Brown Jr. Esta

atividade tem por objetivo apresentar a música também como uma forma de expressão

bastante utilizada. Nesse sentido, introduza esta atividade, evidenciando que a partir da

letra desta música poderemos transmitir sentimentos, pensamentos e opiniões. Distribua

cópias da letra com os(as) estudantes, leiam e em seguida ouçam a música, também se

faz necessário ressaltar que a melodia e o ritmo exercem um papel extremamente

significativo sobre aquilo que se deseja transmitir com a música. Reserve este momento

para discutir e analisar a música sugerida, tendo em vista que nela é possível enxergar

alguns sentimentos e vontades, entre eles, o desejo de continuar persistindo em busca

79
do que se deseja alcançar. Além deste, a partir da música conseguimos notar sensações

de satisfação, positivismo, esperança, desejo de evolução humana e etc. Sugerimos

então, alguns questionamentos que podem nortear este diálogo: você concorda que todos

nós temos dias bons e dias difíceis? Por que é importante termos pensamentos positivos?

Por que é importante buscarmos a nossa evolução humana? O que você pensa sobre nunca

desistirmos de dar o nosso melhor em tudo que fazemos?

Disponibilizaremos a seguir, a letra da música sugerida para esta atividade, como

também o link do vídeo contendo a música. Após a leitura, escuta e diálogo sobre a música,

é importante que você, professor(a), solicite aos(às) estudantes que pensem e anotem

dois sentimentos, ou sensações, expressos na música; depois peça para que eles(elas)

escrevam o que sabem sobre tais sentimentos. Por fim, solicite que alguns(as) dos

estudantes apresentem suas respostas para a turma. Link do vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=6eEOegzrwJg

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A SOPA

Chegamos ao momento dedicado à contação de histórias, para este capítulo,

trouxemos “A história da sopa e os problemas de comunicação”. Professor(a), utilize este

momento para levar os(as) estudantes a, mais uma vez, refletirem sobre a importância

de nos comunicarmos de maneira assertiva, tendo em vista que a comunicação é

fundamental em nosso cotidiano é importante a utilizarmos de forma clara, objetiva,

evitando assim, possíveis equívocos de interpretação. Dessa forma, aproveitamos este

momento para continuarmos contribuindo para o desenvolvimento da competência

“assertividade”, ao mesmo tempo, destacando a importância do ato de expressar-se de

maneira intencional e organizada.

Professor(a), organize uma roda de conversa, de modo que os(as) estudantes

sintam-se à vontade e estejam atentos à história que ouvirão. Após a leitura, solicite

aos(as) estudantes que apontem de que forma a mulher que pediu a sopa no restaurante

poderia ter se expressado de maneira mais clara e objetiva. Disponibilizamos a seguir a

sugestão de história para este momento:

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Esta história, extraída do livro de contos de Jorge Bucay, mostra como muitas pessoas

se comunicam sem clareza, com rodeios e de forma não objetiva, não chegando ao âmago

da questão, achando que os outros vão entender o que dizem ou pensam. Fazem com que

a comunicação seja muito mais complicada e difícil, quando poderia ser mais simples. As

pessoas não são iguais, pensam e entendem de maneiras diferentes, e o que de repente

parece tão simples para uns, se torna difícil para outros.

SENTIR E AGIR

Dando sequência a este capítulo, traremos a seguir mais uma atividade para ser

realizada com os(as) estudantes, com o objetivo de contribuir para desenvolver o

autoconhecimento, como também, abordar que há várias maneiras de nos expressarmos

e que a forma como reagimos a cada situação é muito particular e diz respeito às nossas

vivências. Nessa perspectiva, sugerimos para este momento que você, professor(a),

disponibilize algumas imagens para que os(as) estudantes as observem. Em seguida, peça

para que todos(as) escrevam o que sentiram ao ver cada imagem e por fim, solicite que

eles(as) também escrevam uma situação, pela qual já passaram e que tenha provocado o

mesmo sentimento enxergado em cada imagem que foi analisada. A seguir, traremos

alguns exemplos de imagens que podem ser apresentadas, como também, um modelo de

tabela que pode ser seguido para esta atividade.

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Eu sinto, eu expresso
Levando em consideração tudo que vimos ao longo deste capítulo, reservamos este

momento para desenvolver um produto final correspondente a compreensão dos(as)

estudantes sobre a importância de expressar-se, além disso, a percepção sobre as

diversas formas de expressão. Professor(a), para este momento, sugerimos que você

divida a turma em grupos de 5 pessoas ou mais. Em seguida, serão disponibilizados 5

sentimentos diferentes que deverão ser expressos de maneiras distintas, realize um

sorteio com tais sentimentos, cada grupo terá um sentimento diferente. Após a escolha

dos sentimentos, possibilite que os grupos escolham a maneira com a qual eles mais se

identificam e poderiam utilizar para expressar à turma o sentimento com o qual ficaram

87
responsáveis para expressar. A seguir traremos sugestões de sentimentos que podem

ser sorteados com os(as) estudantes para a realização desta atividade:

ALEGRIA ESPERANÇA TRANQUILIDADE

OTIMISMO AMOR

Trouxemos ainda, sugestões de algumas maneiras de expressão que, você, professor(a),

pode apresentar aos estudantes para que eles(elas) utilizem em suas

produções/apresentações, Vale salientar que é importante que cada grupo utilize uma

maneira distinta para expressar o sentimento pelo qual ficou responsável. Algumas

formas de expressão que podem ser utilizadas:

TEATRO MÚSICA DANÇA

DESENHO ESCRITA ORALIDADE

Finalize esta atividade evidenciando o objetivo pensado para este capítulo e

promovendo uma reflexão sobre o quanto foi possível contribuir para a progressão

dos(as) estudantes na competência “assertividade” com foco na necessidade de nos

expressarmos, além de uma infinidade de possibilidades que podemos utilizar para

expressar o que pensamos ou sentimos.

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AVALIANDO E AUTOAVALIANDO
Por fim, ressaltamos a relevância da avaliação ao longo do desenvolvimento deste

capítulo, tendo em vista a importância de possíveis intervenções ao longo do processo,

de modo que consigamos ajustar nossas práticas pedagógicas quando for necessário, para

que assim consigamos atingir o objetivo pensado e planejado para este capítulo. Nessa

perspectiva, precisamos constatar se ao longo das atividades desenvolvidas houve

participação, interação e comprometimento com a realização das atividades. Para isso,

o(a) professor(a) poderá utilizar-se de anotações e registros a partir de suas

observações. Por fim, tendo em vista que não há a atribuição de notas na disciplina de

projeto de vida, ressaltamos a necessidade da utilização de um instrumento para avaliar

a progressão dos(as) estudantes na competência “assertividade”. Sugerimos, a seguir,

um modelo que pode ser utilizado:

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Para o(a) estudante:

90
Para o(a) professor(a):

91
Diante da busca por contribuir com o desenvolvimento da competência

“assertividade”, abordaremos ao longo deste capítulo a importância e necessidade de que

os(as) jovens entendam e justifiquem suas opiniões, de modo que haja intencionalidade e

organização no processo de comunicação. Nessa perspectiva, apresentaremos algumas

sugestões e estratégias metodológicas que contribuam para ampliar e fortalecer no(a)

estudante a compreensão e utilização de uma comunicação de maneira assertiva e

intencional.

Outro aspecto relevante que gostaríamos de suscitar está associado à importância de

começarmos a desenvolver nos(as) estudantes a capacidade de argumentar desde cedo,

em vista disso, consideramos que tal capacidade precisa ser estimulada e desenvolvida

pela escola o quanto antes. Sendo assim, este capítulo intensificará o trabalho junto

aos(às) estudantes para que haja o desenvolvimento intencional da competência

“assertividade” e consequentemente uma contribuição efetiva para a construção do

projeto de vida. Por fim, aproveitamos para ressaltar que levando em consideração a

possibilidade de continuação do ensino remoto, em decorrência da pandemia causada pela

COVID-19, ou até mesmo a utilização do ensino híbrido, se faz necessário adaptar as

92
aulas de acordo com cada realidade, sendo assim, sugerimos a impressão das atividades

trazidas neste capítulo.

QUEBRANDO O GELO

Inicialmente, sugerimos a realização de um momento mais dinâmico e que ao mesmo

tempo evidencie aos(às) estudantes o objetivo pensado para este capítulo do nosso

percurso. Em vista disso, você, professor(a), deverá providenciar uma caixa contendo

algumas frases com afirmações. Em seguida, organize a turma em um semicírculo, de

modo que todos sintam-se à vontade para interagirem e participarem deste momento. Na

sequência, sugerimos que o professor utilize um aparelho sonoro e utilize algumas

músicas para o momento da dinâmica, que funcionará da seguinte forma: Enquanto a

música toca, a caixa passará pelas mãos dos(as) estudantes. O professor deverá pausar

a música! Assim que a música parar, o estudante que estiver com a caixa deverá retirar

uma das frases, ler em voz alta e dizer se concorda ou discorda com a afirmação, e na

sequência apresentar a justificativa, o porquê de concordar ou discordar. Vale ressaltar

que, o(a) professor(a) tem total autonomia para adaptar esta dinâmica de acordo com

sua realidade, sendo assim, também há a possibilidade de realizar um sorteio para

realizar a escolha de quem poderá retirar uma das frases da caixa. O objetivo desta

dinâmica será despertar nos jovens o entendimento de que temos opiniões distintas

sobre diversos assuntos, mais do que isso, temos sempre uma justificativa, uma causa
93
que nos motiva a pensar de tal forma. Por fim, traremos a seguir, algumas sugestões de

afirmações que podem ser utilizadas para esta dinâmica.

Dinâmica caixa das afirmações

• Todo(a) adolescente tem direito à educação pública de qualidade.

• Respeitar as outras pessoas é desnecessário.

• Praticar bullying pode causar danos físicos e psicológicos às vítimas.

• Descartar lixo na rua de maneira incorreta pode resultar em sérios problemas

para o meio ambiente.

• É preciso desistir de lutar pelos sonhos sempre que nos depararmos com

obstáculos.

• Ter bons amigos pode nos ajudar em diversos momentos da vida.

• Utilizar o dinheiro público para o seu próprio interesse, de um integrante da

família ou amigo é corrupção e traz grandes prejuízos à população.

• Ter empatia e saber se colocar no lugar do outro antes de falar algo é essencial.

• Todo ser humano é digno de uma segunda chance.

• Tomar açaí é melhor do que comer pizza.

• Jogar Free Fire é melhor que jogar bola.

SUA OPINIÃO IMPORTA!


Professor(a), dando continuidade a este capítulo, trouxemos a seguir, um texto que

promoverá uma reflexão sobre a importância de se ter uma opinião, tendo em vista a

relevância desse entendimento para estabelecer uma comunicação mais assertiva. Sendo

assim, se possível, disponibilize cópias do texto para que os(as) estudantes possam

interagir e acompanhar a leitura do material. Após a leitura, destaque alguns pontos

importantes, questione aos(às) alunos(as) sobre o que acharam mais interessante. Além

94
disso, sugerimos que você, professor(a), utilize-se de algumas questões, de modo que

os(as) jovens reflitam e participem deste momento. Trouxemos algumas questões que

podem ser utilizadas para este momento de discussão: é importante expressarmos o que

pensamos? Vocês costumam refletir sobre as justificativas das escolhas que fazem?

Quando vocês presenciam alguma situação de injustiça costumam se posicionar? Vocês

se sentem responsáveis pela transformação da sociedade?

Reservamos então, este momento para que o(a) professor(a) sinta-se à vontade para

conduzir a reflexão sobre a importância de se ter uma opinião. O texto a seguir também

pode ser encontrado no seguinte link: https://www.coladaweb.com/portugues/opiniao.

A importância de ter opinião

Ter opinião nos situa no mundo e nos define como sujeitos. Assim, a expressão de uma

opinião é o que nos faz ser vistos pelo outro. Não só na fala a opinião se manifesta;

expressões artísticas e cada uma de nossas ações são maneiras de – consciente ou

inconscientemente – expressarmos juízo de valor sobre pequenos ou grandes fatos.

Existe, assim, uma impossibilidade de neutralidade diante dos acontecimentos.

Diante de determinada situação de injustiça, podemos tomar a seguinte escolha:

● a) fico ao lado daquele que comete a injustiça;


● b) opto pelo lado do que sofre a injustiça;
● c) não escolho lados, mantenho-me neutro na situação.

Se foi dito que todas as nossas ações revelam um posicionamento, é, em uma lógica,

fato que ao assumirmos a posição c), de falsa neutralidade, adotamos um papel conivente

com a situação, que revela, na verdade, um conformismo e uma concessão à continuidade

da injustiça, quase como se tivéssemos adotado a postura a). “Manter-se neutro é

95
assumir o lado da injustiça”, frase célebre do pensador Desmond Tutu a respeito da luta

contra o apartheid.

Dessa forma, a importância de assumir uma opinião mostra-se necessária à participação

das pessoas nas transformações da sociedade. Analisar os fatos e formar opinião

permite nos posicionarmos no mundo de maneira afirmativa, consciente e menos

suscetível às manipulações. Ouvir com respeito as opiniões alheias e saber julgá-las é um

passo importante na formação do indivíduo crítico.

Portanto, o indivíduo crítico é aquele que compreende que todos os seus atos demandam

um posicionamento. Formar a própria opinião de maneira crítica e consciente combate

posicionamentos retrógrados e violentos, que nada fazem em prol de um avanço

humanitário na sociedade. Entender o quão importante é assumir uma opinião (sem deixar

de lado, também, a necessidade crítica de duvidar das informações que lhe chegam, a

fim de produzir uma ideia de mundo sensível e apurada) é, por si só, um ato de tolerância,

a favor de um mundo muito mais humano.

Por: Wilson Teixeira Moutinho

REFLETINDO

Dando sequência às atividades pensadas para este capítulo, sugerimos ainda, a exibição

de um vídeo intitulado de:”Watch Your Feelings” (Observe Seus Sentimentos). O vídeo

encontra-se no youtube, e retrata a história de duas irmãs: Sunny, a irmã mais velha que

ama sua irmã mais nova, Rene. Onde Sunny sempre é campeã de competições, enquanto

Rene, vive recebendo condecorações parabenizando pelas suas tentativas. E é notório

que isso a irrita, pois sua gaveta da escrivaninha está repleta de condecorações verdes

com a frase “You Tried” (Você Tentou). Irritada com a situação, Rene pega seu diário e

96
vai escrever sobre o que sente. Fica evidente que ela tem mágoas com relação a sua irmã,

pois o diário mostra frases como “I hate you”, (Eu te odeio), “I hate Sunny” (Eu odeio a

Sunny), “Get out of my life” (Saia da minha vida) entre outras, e um X cobrindo a foto

da irmã. Rene escreve mais uma vez que odeia a irmã e fecha o diário. Repentinamente,

as palavras de ódio se transformam em um monstro que repete que quer matar a Sunny.

Rene se vê desesperada com a situação e tenta combater àquelas palavras de ódio.

Começa a juntar palavras para formar a frase “I’m Sorry” (Me Desculpe), que acaba

enfraquecendo o monstro. E só o vence com a frase final “I love you” (Eu te amo). O fim

do vídeo mostra Rene arrependida de ter expressado tanto rancor e abraça a irmã com

arrependimento que também a acolhe no abraço. Nós o utilizaremos com o objetivo de

enfatizar a importância de que todos expressem suas opiniões, entretanto, sem esquecer

de respeitar o próximo.

Nesse sentido, aproveite este momento para relembrar o que vimos no capítulo I desta

unidade, enfatizando assim, que o respeito é um valor humano essencial e precisa

acompanhar nossas opiniões. Sugerimos então, que você, professor(a), utilize um aparelho

de TV ou data show para exibição do vídeo, na sequência, solicite a participação dos(as)

estudantes, de modo que eles expressem suas opiniões a respeito do vídeo. Aproveite

este momento para também evidenciar a relação entre o vídeo e o desenvolvimento da

competência “assertividade”. Após a exibição do vídeo, solicite que os(as) jovens utilizem

o caderno para elencar em quais situações eles(elas) se percebem emitindo uma opinião.

97
Por fim, encerre retomando o objetivo pensado para este momento e ressaltando a sua

valia. Link para acesso do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=8AGgbIQyqR8

SEIS SÁBIOS CEGOS E O ELEFANTE

Para este momento, trouxemos um conto que apresentará personagens com opiniões

distintas, cada opinião está pautada a partir da realidade de cada personagem. Nesse

sentido, o objetivo do conto é estimular o diálogo para que os(as) jovens consigam ampliar

o entendimento sobre a importância de emitirmos nossas opiniões e, mais do que isso,

para que entendam sobre a importância de respeitar as demais opiniões, tendo em vista

que nossos pontos de vista são formulados com base em nossas vivências, é necessário

valorizar as opiniões dos outros, é preciso aprender a escutar.

Professor(a), sugerimos a realização de um semicírculo, de modo que todos(as)

sintam-se acolhidos, envolvidos e motivados a participarem deste momento. Na

sequência, após a leitura do conto, dialogue, estimule a participação dos(as) estudantes

e promova um momento de conversa evidenciando o objetivo deste. Por fim, aproveitamos

para disponibilizar o link para acesso do conto:

https://amenteemaravilhosa.com.br/conto-valorizar-a-opiniao-dos-outros

98
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MINHA OPINIÃO SOBRE...
Dando continuidade ao desenvolvimento de atividades que ampliem a compreensão pela

necessidade de se expressar, como também a necessidade de ouvir e entender as

opiniões de outras pessoas, trouxemos como sugestão a atividade “Opinando, mas

entendendo as opiniões diferentes das minhas”. Você, professor(a), disponibilizará na

lousa, de forma impressa, ou como considerar melhor, alguns assuntos e algumas

respectivas opiniões referentes a tais assuntos. Em seguida, solicite para que os(as)

jovens apresentem um ponto de vista diferente do apresentado inicialmente sobre o

assunto, no entanto, é válido ressaltar que é importante considerar, ler e entender a

opinião previamente apresentada sobre o assunto. Traremos a seguir, algumas sugestões

de assuntos e opiniões que podem ser utilizados para esta atividade:

100
101
102
ESCOLHAS ASSERTIVAS

Tendo em vista o que desenvolvemos ao longo deste capítulo, traremos mais uma

atividade como produto do percurso realizado até aqui. Sendo assim, sugerimos que, você,

professor(a), faça uma breve retomada do que temos visto sobre a importância de

apresentarmos justificativas, pontos de vista ou opiniões, mais do que isso, sobre as

reflexões acerca da necessidade de ouvirmos e compreendermos opiniões distintas das

nossas. Na sequência, disponibilize imagens distintas sobre um mesmo tema, de modo que

os(as) estudantes as observem e possam optar por uma delas. Eles(elas) devem optar

pela imagem que considerarem positiva e que trará mais contribuição para o alcance de

sonhos, esta escolha pode ser representada por um X na tabela abaixo. Em seguida, o(a)

estudante deverá escrever uma justificativa a respeito do porquê ter optado por tal

imagem. As imagens que apresentaremos como sugestão para este momento estão

associadas à busca por sonhos e objetivos, sendo assim, lembre-se de explicitar em sua

fala a relação existente entre as atividades que contribuem para desenvolver uma

comunicação mais assertiva e a disciplina de projeto de vida. Por fim, solicite que os(as)

jovens apresentem para a turma suas escolhas e justificativas.

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AVALIANDO E AUTOAVALIANDO
Professor(a), lembre-se da importância de dedicar tempo para avaliar a progressão

dos(as) estudantes ao longo do capítulo, visto que, após planejar e executar se faz

necessário avaliar e em seguida ajustar o que for necessário para que ocorra o ciclo de

melhoria contínua. Nesse sentido, é preciso avaliar até que ponto o objetivo pensado para

os(as) estudantes tem sido alcançado no decorrer das aulas, sendo assim, utilize-se de

anotações, observações e constatações ao longo da aplicação deste capítulo. Mesmo não

havendo atribuições de notas, é preciso verificar a participação, interação e

comprometimento dos(as) jovens ao longo das aulas. Lembre-se ainda, sobre a relevância

de verificar o quanto tem sido possível contribuir para o desenvolvimento da competência

"assertividade", além de perceber a contribuição de tudo isso para o desenvolvimento do

projeto de vida. A seguir, apresentamos mais uma vez, o modelo de tabela avaliativa que

pode ser utilizada como instrumento para acompanhar os(as) estudantes.

106
Para o(a) estudante:

107
Para o(a) professor(a):

108
CONCLUINDO A UNIDADE
Caro(a), professor(a), chegamos ao fim do percurso destinado à unidade II e tendo

em vista o trajeto percorrido, o conhecimento adquirido e o desenvolvimento da

competência “assertividade” traremos agora uma sugestão de projeto para ser

desenvolvido pelos(as) estudantes junto a escola e comunidade. Em vista disso, é válido

ressaltar a relevância deste projeto para estimular o protagonismo de nossos(as) jovens,

isso porque, eles(elas) estarão à frente das ações que serão desenvolvidas, farão parte

109
de iniciativas importantes e que estão diretamente relacionadas com a importância de

utilizarmos uma comunicação de maneira mais assertiva. Aproveitamos ainda, para

destacar a relação existente entre o desenvolvimento deste projeto com os eixos

formativos do nosso modelo pedagógico, (formação para a vida, formação de

competências para o século XXI e formação de excelência acadêmica) como também, os

nossos princípios educativos (protagonismo, educação interdimensional, pedagogia da

presença e os 4 pilares da educação). Todos estes elementos estão articulados de forma

intencional e visam contribuir para a construção e alcance dos sonhos e projetos de vida

dos nossos estudantes.

Apresentaremos então, a ideia de elaboração do projeto “viva a comunicação de

maneira assertiva!”. O objetivo é ampliar para além da sala de aula o sentido e a

importância da comunicação de forma organizada, intencional e fundamentada no

respeito pelos nossos interlocutores, dessa forma, estaremos contribuindo para que

todos tenham consciência e entendimento sobre “comunicação assertiva” e ao mesmo

tempo, tenham contato com a macro competência “engajamento com os outros”.

Professor(a), sugerimos que você elabore o projeto com os(as) estudantes

apresentando os seguintes itens: justificativa, objetivo geral, metodologia,

atividades/ações e conclusão. A partir disso, apresentaremos sugestões de atividades e

ações que promoverão o desenvolvimento do projeto “viva a comunicação de maneira

assertiva''.

110
Sugestão de título do projeto: “Viva a comunicação de maneira assertiva!”

(vale salientar que você, professor(a), tem total autonomia para elaborar o título do

projeto com os(as) estudantes).

Justificativa

Apresente neste campo os motivos pelos quais se faz importante a realização deste

projeto, de modo a evidenciar que elementos positivos serão trazidos pelo

desenvolvimento de tal projeto e a contribuição disto para os(as) jovens, bem como a

comunidade de um modo em geral.

Objetivo geral

Elabore um objetivo geral, apresentando o que se pretende alcançar, o que se busca

mudar após o desenvolvimento deste projeto e que impacto isso trará para os(as) jovens

e comunidade.

Metodologia

Apresente como o projeto acontecerá, quais estratégias você utilizará para promover

o desenvolvimento de uma competência mais assertiva, não só para os(as) estudantes do

7º e 8º anos, mas também para a comunidade.

Atividades/ações

Traremos então, algumas sugestões de ações e atividades que podem ser aplicadas

para o desenvolvimento do projeto. Aproveitamos também, para enfatizar que é

importante que você, professor(a), estipule prazos para a realização de tais ações e
111
atividades, além disso, pense na adequação do que for necessário e esteja condizente

com a realidade de seus(as) estudantes.

1- Apresentação do projeto para os(as) estudantes: a princípio, apresente o objetivo, as

atividades e ações que serão desenvolvidas, o prazo e a culminância do projeto. Lembre-

se de ressaltar a importância e a relação existente entre todas as ações e a macro

competência “engajamento com os outros”, a competência “assertividade” e a construção

do projeto de vida. Para este momento de apresentação do projeto, procure motivar e

estimular os(as) estudantes o máximo que puder. Além disso, é interessante pedir para

que os(as) estudantes escrevam suas expectativas para o desenvolvimento do projeto,

de modo que este registro fique guardado e possa ser utilizado para reflexão após a sua

conclusão.

2- Construção de cartazes utilizando a temática “respeito”: Sugerimos a construção de

cartazes utilizando a linguagem verbal e não verbal para conscientizar as pessoas sobre

a importância do respeito dentro do processo de comunicação, esta atividade pode ser

realizada em grupo e com as adaptações que você, professor(a), considerar necessárias.

É válido lembrar que a ideia norteadora desta ação foi trabalhada ao longo desta unidade,

sendo assim, aproveite para recordar os capítulos estudados.

3- Apresentação dos cartazes: Professor(a), organize uma logística de apresentação dos

cartazes em outras turmas, para isso, dialogue com os demais professores sobre o

horário e a melhor maneira de como proceder com estas apresentações. Esclareça para

os(as) estudantes que se trata de um breve momento, com o objetivo de conscientizar

os demais estudantes sobre as diversas maneiras de fazermos comunicação e

expressarmos opiniões, e fazermos isso de maneira assertiva e respeitando quem nos

ouve.

112
4- Exibição dos cartazes produzidos: Na sequência, organize a distribuição e exposição

dos cartazes produzidos pelo prédio escolar, de modo que toda a escola possa visualizar

e compreender a importância de uma comunicação mais assertiva.

5- Culminância e contato com a comunidade: Para finalizar as ações, sugerimos que você,

professor(a), considere a possibilidade de uma parceria com uma rádio comunitária da

cidade (caso haja rádio comunitária na cidade), o objetivo é levar alguns estudantes que

representassem seus grupos e pudessem falar para a comunidade um pouco do trabalho

desenvolvido na disciplina de projeto de vida, evidenciando que a própria rádio, enquanto

meio de comunicação, precisa ter um olhar especial para a utilização de uma comunicação

assertiva levando em consideração o ouvinte. Dessa forma, também se destacaria as

inúmeras maneiras de nos expressarmos e o quanto se faz importante expormos o que

pensamos ou sentimos. Considere também, a possibilidade de realizar essa apresentação

apenas dentro da escola, podendo utilizar as redes sociais para a divulgação dos

trabalhos realizados.

Conclusão

Por fim, é de grande importância elaborar uma reflexão sobre os resultados que

possivelmente serão alcançados, como também, ressaltar a importância da avaliação ao

longo da aplicação do projeto. Finalize explicitando a relação deste projeto com tudo que

foi abordado ao longo da unidade, e suas expectativas em contribuir com a construção

do projeto de vida de seus(as) estudantes.

113
114
Caro(a) professor(a), nesta unidade refletiremos sobre a relação entre a competência

“entusiasmo” e a macro competência “engajamento com os outros”, além disso,

destacaremos a relevância de possuir entusiasmo na busca pelo alcance dos sonhos e

desenvolvimento dos projetos de vida. Nessa perspectiva, se faz necessário ampliar o

entendimento sobre tal competência, em vista disso, aproveitamos para dizer que ter

entusiasmo está diretamente associado às pessoas envolvidas ativamente com a vida e

com os outros, além disso, uma pessoa que possui entusiasmo consegue ter um olhar

positivo e alegre, trata-se de alguém empolgado e que consegue empregar energias

positivas para si e para quem está ao seu redor. Também aproveitamos para destacar que

o desenvolvimento intencional desta competência promoverá estímulo aos(às) estudantes

para que estejam comprometidos não só em fazer atividades com as quais se interessam,

mas que apresentem este entusiasmo em diversas circunstâncias, principalmente

naquelas que estejam ligadas a seus sonhos e projeto de vida.

Outro aspecto relevante, é o fato das inúmeras contribuições positivas apresentadas

por crianças que possuem a competência “entusiasmo” bem desenvolvida, isso porque, tais

crianças costumam ser mais motivadas e comprometidas com a realização de atividades.

A motivação refere-se à condição do organismo que influencia a direção do

comportamento. Por outras palavras, é o impulso interno que leva à ação. Dessa forma,

esta competência é imprescindível para a construção do projeto de vida. Além disso,

precisamos destacar a importância da competência “entusiasmo” para o efetivo exercício

do protagonismo, como também, para a formação de competências para o século XXI,

formação de excelência acadêmica e formação para a vida.

Aproveitamos ainda, para também evidenciar a relação desta competência com a

BNCC, tendo em vista que ela se encontra presente na competência geral 9 da BNCC e

diz respeito à mobilização de empatia, cooperação e consequentemente potencializará o

engajamento com os outros, estimulando o diálogo e o respeito. Por fim, se faz necessário

que você, professor(a), também utilize efetivamente a competência “entusiasmo”, tendo

em vista que isso impulsionará seus esforços em prol da aprendizagem dos(as)

115
estudantes. Mediante isto, traremos ao longo do percurso destinado a esta unidade,

estratégias metodológicas que corroborem e ampliem a competência “entusiasmo” e

consequentemente, a macro competência “engajamento com os outros”.

116
Professor(a), abordaremos ao longo deste capítulo a importância da utilização de

estratégias metodológicas que potencializem o desenvolvimento da competência

“entusiasmo”, de modo que os(as) estudantes sintam-se motivados(as) na busca pelos

sonhos e projetos de vida. Além disso, ter esta competência bem desenvolvida contribui

para que tenhamos alunos(as) comprometidos(as) com a própria aprendizagem e com o

meio social, atuando enquanto protagonistas desde cedo. Dessa forma, traremos

sugestões de atividades pensadas de maneira intencional para contribuir com o

desenvolvimento de tal competência.

A princípio, refletiremos sobre o entusiasmo enquanto motivação para a busca

constante de sonhos. Nessa perspectiva, você, professor(a), estimulará a autoconfiança

dos(as) estudantes de modo que eles dediquem mais energias ao processo de

aprendizagem, entendendo que tal entusiasmo e dedicação são essenciais para uma

formação de excelência acadêmica, formação de competências para o século XXI e uma

formação para a vida. Sendo assim, neste capítulo teremos um contato direto com

metodologias que vislumbram ampliar o entendimento sobre a necessidade de se ter

entusiasmo, como também, de colocá-lo em prática no cotidiano. Por fim, estimularemos

os(as) estudantes a identificarem seus interesses e descobrirem outros novos. Além

117
disso, é importante considerar a possibilidade de continuação do ensino remoto, ou

híbrido. Sendo assim, sugerimos a impressão das atividades trazidas neste capítulo ou a

adequação que, você, professor(a), considerar necessária.

QUEBRANDO O GELO

Para dar início às atividades referentes a este capítulo, traremos um momento

dinâmico e de quebra-gelo. Sendo assim, apresentaremos uma sugestão de atividade que

também evidencie o objetivo para este capítulo, de modo que os estudantes enxerguem

a presença do entusiasmo, além da sua relevância e relação com a busca por aquilo que

pretendemos alcançar.

Professor(a), organize o ambiente antes da aula iniciar, sugerimos que as cadeiras

estejam organizadas em um semicírculo, facilitando a interação e participação de

todos(as). Para esta atividade, você utilizará algumas frases motivacionais que podem

ser impressas ou copiadas na lousa ou em pequenos pedaços de papéis, devem estar

visíveis e acessíveis, tendo em vista que os(as) estudantes pegarão tais frases. A

princípio, peça para que os(as) alunos(as) formem grupos. Cada grupo pode conter uma

média de cinco estudantes. Em seguida, leia com eles(elas) as frases motivacionais e peça

118
para que cada grupo escolha e pegue uma destas frases. Após a escolha das frases,

explique para a turma que eles terão dez minutos para pensar em como dramatizar a

frase escolhida, diga que eles utilizarão a criatividade para apresentar tal frase.

É válido ressaltar, que todas as frases que serão utilizadas têm total relação com a

competência “entusiasmo” e busca destacar sua importância na busca por nossos sonhos.

Traremos a seguir sugestões de frases motivacionais para serem utilizadas neste

momento.

Frases motivacionais para a dinâmica

Eu ainda não cheguei lá, mas estou mais perto do que ontem. (Autor Desconhecido)

Só uma equipe entusiasmada consegue destruir com facilidade os obstáculos

encontrados pelo caminho! (Autor Desconhecido)

Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer.

(Mahatma Gandhi)

Sem entusiasmo nunca se realizou nada de grandioso. (Ralph Waldo Emerson)

Sucesso significa realizar seus próprios sonhos, cantar sua própria canção, dançar sua

própria dança, criar do seu coração e apreciar a jornada, confiando que não importa o

que aconteça, tudo ficará bem. Criar sua própria aventura! (Elana Lindquist)

A melhor maneira de realizar seus sonhos é acordar. (Paul Valéry)

Juntos,

Não há estrelas que não possamos alcançar,

nem sonhos que não possamos realizar.

Que este seja nosso destino.


119
AMAR, VIVER E Começar cada dia JUNTOS! (Adri e Ro Cortati)

Quando você se sente entusiasmado pelo seu futuro, você o dirige com suas próprias

mãos. (Autor Desconhecido)

Se nada der certo hoje, amanhã eu acordo mais cedo e tento novamente. (Autor

Desconhecido)

O entusiasmo sempre abre uma grande porta quando as outras chaves falham. (Autor

Desconhecido)

ENTUSIASMO É IMPORTANTE

Professor(a), apresentaremos como sugestão para este momento um artigo de opinião

intitulado de: “A importância do entusiasmo em nossa vida”. O objetivo é promover uma

reflexão e ampliação do entendimento sobre entusiasmo, de modo que os(as) estudantes

consigam associar o sentido da competência entusiasmo com a busca pela construção de

seus projetos de vida, sendo assim, sugerimos que você, professor(a), disponibilize cópias

do texto que será discutido, de modo que todos acompanhem a leitura e até mesmo

participem de uma leitura compartilhada. Após a leitura, ressalte pontos importantes e

estimule os(as) estudantes a também destacarem alguns pontos que merecem maior

ênfase.

Por fim, deixaremos algumas sugestões de questionamentos que podem nortear o

diálogo com os(as) estudantes e motivá-los(as) a interagirem durante a aula. Peça para

que alguém fale o que entende por entusiasmo; questione se eles(elas) costumam sentir

entusiasmo na escola; pergunte se eles(elas) concordam com a afirmação a seguir: “estar

ou ser entusiasmado traz a sensação de que conseguimos alterar tudo ao nosso redor”.
120
Professor(a), você tem total autonomia para conduzir este momento e promover uma

conversa instigante e reflexiva sobre o conceito da competência “entusiasmo”.

A importância do entusiasmo em nossa vida

Você tem entusiasmo? Faz acontecer e acredita que tem o necessário para conquistar

aquilo que deseja? Pois esse é um sentimento muito forte que precisamos cultivar para

que consigamos dar passos mais largos na nossa jornada. Pessoas entusiasmadas são mais

positivas, uma característica fundamental para que consigamos sair da zona de conforto.

Mas, você sabia que a palavra tem uma origem bastante antiga? Veja um pouco da sua

história e entenda como tudo se conecta:

Entusiasmo é uma palavra que, segundo o dicionário, possui origem grega. Ela é composta

pelos termos “En Teós” que nos tempos antigos podia ser traduzido como uma exaltação

extraordinária daqueles que estavam sob inspiração divina. Entusiasmo, aliás, possui um

significado poderoso: “ter um Deus dentro de si”. Para os gregos, que acreditavam em

diversos deuses antigamente, o entusiasmado estava possuído por um deus e, por isso,

tinha poder para transformar a natureza e seu mundo, fazendo as coisas acontecerem.

Trazendo para o mundo atual, para o que entendemos de entusiasmo, não faz sentido?

Deixando crenças e culturas de lado, estar ou ser entusiasmado traz essa sensação de

que conseguimos alterar tudo ao nosso redor, bastando ter atitudes favoráveis a essas

mudanças e procurando cativar aqueles que estão ao nosso lado.

Napoleon Hill, escritor norte-americano, tem uma citação importante para o contexto

em que estamos tratando: “O entusiasmo é a maior força da alma. Conserva-o e nunca te

faltará poder para conseguires o que desejas.”. Uma ideia sem entusiasmo não tem vida,

não prospera e sem isso não conseguimos colocar as coisas em prática.

Muitas pessoas passam a vida esperando melhores condições, uma grande oportunidade,

ter sucesso em algum quesito para, só depois, se entusiasmarem com o momento. Esse é

121
o erro: precisamos agir desde o começo com entusiasmo para, depois, colher os frutos

dos momentos especiais que ele pode nos proporcionar.

Postado em 13 de março de 2018 por Equipe IBC


https://www.ibccoaching.com.br/portal/comportamento/importancia-entusiasmo-em-nossa-vida/

CONTINUE A NADAR!

Dando continuidade ao nosso percurso, reservamos este momento de pausa para

assistirmos a um vídeo intitulado de: vídeo motivacional “Continue a nada”. Sendo assim,

utilize uma TV ou data show para exibir o vídeo, além disso, aproveite para destacar a

importância de mantermos o entusiasmo, mesmo diante das inúmeras dificuldades, por

isso, ter esta competência bem desenvolvida contribuirá para nos mantermos

entusiasmados(as), mesmo diante dos obstáculos.

No vídeo é apresentado um trecho do filme Procurando Nemo, da Disney, onde

para tentar salvar o cardume de peixes e a Dory, o Nemo sugere para que os peixes

122
presos na rede de pesca continuem a nadar (movimento natural deles) só que para baixo.

Então com muito entusiasmo e entoando a frase motivacional “continue a nadar”, todos

conseguem escapar.

Nesse sentido, após a exibição do vídeo, promova uma discussão destacando o que

foi apresentado, em seguida, solicite a participação dos(as) estudantes, tendo em vista

que ouví-los neste momento é essencial, até mesmo, para que o(a) professor(a) possa

constatar até que ponto a competência “entusiasmo” tem sido desenvolvida.

Professor(a), ressaltamos que você tem total autonomia para conduzir o diálogo a

partir do vídeo e levando em consideração o contexto em que você e seus(suas) alunos(as)

estejam inseridos. Para que dessa forma, seja possível estimular a capacidade do(a)

estudante de expressar suas opiniões e pontos de vista. O vídeo sugerido para este

momento encontra-se no seguinte link:

https://www.youtube.com/watch?v=tq_flu_0Ih0&ab_channel=JamesNavarro.

Imagem do vídeo que encontra-se no seguinte link:

https://www.youtube.com/watch?v=tq_flu_0Ih0&ab_channel=JamesNavarro.

123
CONTANDO UM CONTO
Chegamos a um momento de extrema importância em nosso percurso, dessa forma,

apresentaremos mais uma sugestão para leitura com os(as) estudantes. Para este

momento trouxemos a leitura do conto “Entusiasmo”, do professor Menegatti. Sendo

assim, é válido ressaltar a relevância da mensagem trazida pelo conto, tendo em vista

que a competência “entusiasmo” é apresentada como uma atitude positiva,

potencializando o engajamento com outras pessoas, além de apresentar tal competência

como elemento essencial para se alcançar aquilo que tanto se deseja. Portanto, você,

professor(a), deve organizar a sala em um semicírculo, de modo que todos os(as)

estudantes sintam-se acolhidos(as) e motivados(as) para participarem do momento de

leitura, tendo em vista que esta estratégia metodológica é essencial para ampliar e

solidificar a compreensão sobre o entusiasmo, como também sua relação com o

engajamento com os outros e consequentemente, a busca pelos sonhos e construção dos

projetos de vida de nossos jovens.

Por fim, após a leitura do conto, promova um momento de reflexão e discussão sobre

o conto, além de estimular a participação dos(as) estudantes apresentando suas opiniões

sobre o texto. O conto sugerido encontra-se no seguinte link:

https://palestrante.srv.br/artigos/fabula-e-parabola/entusiasmo.

124
125
ESCOLHER COM ENTUSIASMO

Professor(a), para este momento, traremos mais uma sugestão de atividade e desta

vez abordando a competência “entusiasmo”, sendo assim, utilizaremos como estratégia

metodológica evidenciar que passamos por inúmeras situações e que apesar de algumas

delas serem difíceis e muitas vezes nos desanimarem na busca por nossos sonhos, é

essencial manter o entusiasmo. Em vista disso, na sequência, traremos uma atividade que

consiste em apresentar uma resposta positiva ou negativa diante de algumas

circunstâncias, ou seja, nosso objetivo é constatar se os(as) estudantes teriam

entusiasmo diante de algumas situações, sobretudo, aquelas que estejam associadas ao

alcance dos sonhos e projetos de vida. Além disso, pretendemos ainda, levá-los(as) a

refletirem sobre até que ponto possuem a competência “entusiasmo” bem desenvolvida.

Nesse sentido, exponha na lousa as circunstâncias que traremos a seguir e peça para

que os(as) estudantes as reproduzam no caderno, uma outra possibilidade, é distribuir

cópias contendo tais situações. Após a leitura e compreensão das circunstâncias, solicite

para que os(as) estudantes optem por marcar uma das alternativas que serão

apresentadas e na sequência, peça para justificarem a escolha realizada.

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O Lado bom da vida
Dando sequência ao nosso percurso ao longo do capítulo I, traremos mais uma sugestão

de atividade, abordando a necessidade da competência “entusiasmo”, este será um

momento de retomada de tudo que debatemos sobre tal competência, nesse sentido, esta

atividade busca fortalecer e, mais uma vez, evidenciar a contribuição do entusiasmo na

busca pelo alcance de sonhos e objetivos.

A princípio, você, professor(a), deve disponibilizar cópias das imagens que traremos

a seguir, de modo que cada estudante possa observá-las e em seguida apresentar uma

descrição sobre o que vê na referida imagem e escrever sobre a importância do

entusiasmo diante da circunstância observada na imagem. A partir disso, estaremos

promovendo uma reflexão sobre situações diárias que necessitam do nosso entusiasmo

efetivo para que consigamos enfrentá-las. Sendo assim, solicite para que cada estudante

reflita sobre as circunstâncias que apresentaremos adiante e aponte de que modo o

entusiasmo pode interferir de maneira positiva.

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AVALIANDO E AUTOAVALIANDO

Professor(a), lembre-se da importância de avaliar os(as) estudantes ao longo do

percurso destinado para este capítulo, nesse sentido, verifique se os(as) estudantes

progrediram na compreensão e desenvolvimento da competência “entusiasmo”. Essa

constatação pode ser feita a partir de anotações e observações ao longo do capítulo. Por

isso, cabe a você, professor(a), averiguar a participação, envolvimento e

comprometimento de cada aluno(a) diante da disciplina de projeto de vida,

especificamente falando, realizar tal constatação neste capítulo. Sendo assim, observe

132
até que ponto os(as) estudantes apresentam o uso do entusiasmo diante de algumas

atividades apresentadas ao longo do capítulo.

Por fim, destacamos a importância de que você, professor(a), realize também uma

autoavaliação, visto que, estamos na busca constante por uma prática pedagógica voltada

para contribuir efetivamente com a progressão dos(as) estudantes em competências que

potencializarão o desenvolvimento e alcance dos projetos de vida.

Para o(a) estudante:

133
Para o(a) professor(a):

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Professor(a), abordaremos ao longo deste capítulo a importância da utilização de

estratégias metodológicas que potencializem o desenvolvimento da competência

“entusiasmo”, que faz parte da macro competência “Engajamentos com os outros”, de

modo que os(as) estudantes sintam-se encorajados e motivados(as) pela busca por seus

sonhos, compreendendo também que não estão sozinhos neste percurso. Além disso, ter

esta competência bem desenvolvida contribui para que tenhamos jovens

comprometidos(as) com o desenvolvimento em conjunto da aprendizagem, atuando

enquanto protagonistas e altruístas desde cedo. Dessa forma, traremos sugestões de

atividades pensadas de maneira intencional para contribuir com o desenvolvimento de tal

competência.

A princípio, refletiremos sobre o entusiasmo enquanto motivação conjunta para a

busca constante de sonhos. Nessa perspectiva, você, professor(a), estimulará o

envolvimento com as situações do dia a dia e com os outros, de forma positiva, alegre e

afirmativa. De modo que os(as) estudantes dediquem mais energias ao processo de

aprendizagem conjunta, entendendo que tal entusiasmo e dedicação são essenciais para

uma formação de excelência acadêmica, formação de competências para o século XXI e

135
uma formação para a vida. Sendo assim, neste capítulo teremos um contato direto com

metodologias que vislumbram ampliar o entendimento sobre a necessidade de se ter

entusiasmo, como também, de colocá-lo em prática no cotidiano e com os outros. Por fim,

estimularemos os(as) estudantes a identificarem seus interesses e os dos demais, além

de descobrirem juntos, outros novos.

QUEBRANDO O GELO

Como momento inicial das atividades referentes a este capítulo, traremos um

momento dinâmico e de quebra-gelo. Sendo assim, apresentaremos uma sugestão de

atividade que também evidencie o objetivo para este capítulo, de modo que os(as) jovens

enxerguem a presença do entusiasmo, além da sua relevância e relação com a busca por

aquilo que pretendemos alcançar. Também poderão perceber a necessidade do trabalho

em conjunto para que consigam alcançar o objetivo em questão. Com uma relação de

motivação mútua, onde cada um consiga motivar os demais.

Professor(a), você irá precisar de uma caixa de bombons, (se estiver ao seu

alcance) e folhas de jornal. Tendo o objetivo de melhorar e motivar o trabalho em equipe

com entusiasmo e superação de desafios em conjunto. Esta dinâmica “quebra-gelo”

funciona da seguinte forma:

136
Primeiramente, posicione uma folha de jornal aberta na extremidade de uma sala

e coloque a caixa de bombons em cima – essa será a “Ilha do Tesouro”. Do outro lado,

abra uma folha de jornal para cada dupla de estudantes, uma ao lado da outra. Cada dupla

deve permanecer em pé, em cima da sua folha de jornal, e precisa chegar até a “Ilha”,

mas sem tocar os pés no chão, fora da folha de jornal. O jornal poderá ser movido, mas

não pode ser rasgado ao meio. Estipule um tempo máximo para que a “Ilha” seja alcançada.

Se alguém colocar os pés no chão ou rasgar a folha, deverá ser desclassificado da

atividade. E caso mais de uma dupla chegar ao destino final, eles devem dividir entre si

a caixa de bombons.

A finalidade aqui não é apenas comer chocolates. Para que qualquer dupla alcance

o destino final, é necessário um bom trabalho em equipe. O segredo dessa atividade é

que só é possível chegar à “ilha” se uma dupla convidar a outra para subir em sua folha

de jornal, e, depois, pegar a folha vazia e colocá-la adiante. E, assim, sucessivamente, até

ambas alcançarem o prêmio. Agora, se nenhuma dupla perceber essa jogada durante o

período estabelecido, encerre a dinâmica e mostre como seria a resolução. Ao final, fale

sobre a importância do trabalho em equipe, da criatividade e entusiasmo para que um

objetivo seja realmente alcançado. Saliente que não é possível atingir objetivos coletivos

sozinho.

Esta dinâmica e outras se encontram neste link:

https://aprendeai.com/rh/3-dinamicas-de-motivacao-para-equipes-de-trabalho/

137
PEÇA FELICIDADE

Amigo(a) professor(a), dando continuidade à nossa estrada pelos caminhos da

competência “Entusiasmo”, traremos uma música como uma das diversas formas

metodológicas para trabalhar as competências socioemocionais, estimulando os sentidos

dos(as) jovens e propiciando um ambiente para o relaxamento e harmonia através da

música. Podendo ser reproduzida através de algum aparelho de som, ou até mesmo lida

em sala para que os(as) estudantes possam conhecê-la, sendo impressa também para que

os mesmos a acompanhem à medida que for cantada ou recitada.

Professor(a), apresentaremos como sugestão para este momento a leitura da

canção “Peça Felicidade” do grupo Melim. O objetivo é promover uma reflexão e

ampliação do entendimento sobre entusiasmo, correlacionando com a busca por dias

melhores enfatizado na letra da música e que muito depende de nossas atitudes, de modo

que os(as) estudantes consigam associar o sentido da competência entusiasmo com a

procura de um mundo melhor para todos.

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SENHOR INDIFERENÇA
Dando continuidade ao nosso percurso, reservamos este momento de pausa para

assistirmos a um curta metragem animado intitulado “Mr Indifferent (Sr. Indiferente),

criado por Aryansb Feiz, que conta a história de um homem indiferente a tudo o que

acontecia ao seu redor. Até que um dia foi obrigado a ajudar uma senhora a atravessar

a rua e tudo mudou. Aproveite para ressaltar o entusiasmo que o homem adquiriu em

ajudar uma pessoa e a felicidade que sente ao ver que conseguiu ajudar tantas outras.

Ressalte que quando pedimos ajuda e ajudamos, podemos chegar mais longe e que também

é deveras gratificante quando conseguimos auxiliar quem necessita. Utilize uma TV ou

data show para exibir o vídeo. Após a exibição do vídeo, promova uma discussão

destacando o que foi apresentado, em seguida, solicite a participação dos(as) estudantes,

tendo em vista que ouví-los neste momento é essencial, até mesmo, para que o(a)

professor(a) possa constatar até que ponto a competência “entusiasmo” tem sido

desenvolvida.

Professor(a), ressaltamos que você tem total autonomia para conduzir o diálogo a

partir do curta e levando em consideração o contexto em que você e seus alunos(as)

estejam inseridos. Para que dessa forma, seja possível estimular a capacidade do(a)

estudante de expressar suas opiniões e pontos de vista. O vídeo sugerido para este

momento encontra-se no seguinte link: https://www.youtube.com/watch?v=qLGNj-xrgvY

140
A CRIANÇA QUE CONSEGUIU

Chegamos a hora da história, mais uma sugestão de leitura com os(as) estudantes.

Para este momento trouxemos a leitura da história “A Criança que Conseguiu” (El niño

que pudo hacerlo) é uma história infantil que transmite uma mensagem poderosa: é

essencial se esforçar para alcançar metas e objetivos próprios, deixando de lado as

vozes que tentam nos desmotivar. Esta é uma adaptação de uma história popular de Eloy

Moreno. “A Criança que Conseguiu” é uma história que empodera, que reflete a realidade

da vida na constituição e nutrição dos nossos sonhos.

Portanto, você, professor(a), deve organizar a sala em um semicírculo, de modo

que todos os(as) estudantes sintam-se acolhidos(as) e motivados(as) a participarem do

momento de leitura, tendo em vista que esta estratégia metodológica é essencial para

ampliar e solidificar a compreensão sobre o entusiasmo, como também sua relação com a

competência “engajamento com os outros”.

Por fim, após a leitura do conto, promova um momento de reflexão e discussão sobre

o conto, além de estimular a participação dos(as) estudantes apresentando suas opiniões

sobre o texto. O conto sugerido encontra-se no seguinte link:

https://amenteemaravilhosa.com.br/historia-infantil-inspiradora/

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HISTÓRIA DE BRINQUEDO

Professor(a), para este momento, traremos mais uma sugestão de atividade e

desta vez, abordando a competência “entusiasmo”, atrelada a ludicidade da contação de

histórias, porém utilizando outro artifício, uma sessão de cinema. Sugerimos o filme 4

da franquia Toy Story. Que conta a história de Bonnie e dos brinquedos que ela ganhou

de Andy no filme 3. Na escola, ela acaba criando um brinquedo novo com material

reciclável e o leva para casa.

Desde o primeiro filme, muitas lições são ensinadas através dessas histórias. E

gostaríamos de destacar algumas para que você professor(a), possa refletir sobre essas

lições e discutir com seus(suas) estudantes.

Lições:

1. Não julgar as pessoas pela aparência

Quem não lembra dos brinquedos bizarros do Sid, o grande vilão de Toy Story 1? Uma

cabeça de boneco com pernas metálicas de aranha, uma mão que sai de dentro de uma

caixa e um híbrido de carro e sapo são alguns dos itens nada convencionais do menino.

Graças a essa aparência esquisita, Woody, Buzz e os outros personagens chegam a pensar

144
que os pertences de Sid sejam canibais. A teoria cai por água abaixo quando descobrem

que eles, na verdade, são os pedaços de brinquedos que o menino destruiu e estão apenas

tentando sobreviver, consertando uns aos outros. É ou não é de se encher de esperança?

2. A união nos faz mais fortes

Não interessa qual a missão ou se alguma coisa deu errado, os brinquedos de Andy atuam

como uma verdadeira entidade e agem sempre em conjunto. Eles sabem que esse é o

segredo para conseguir o que querem. Unidos, eles são capazes até mesmo de dar uma

lição no valentão Sid, que nunca mais deverá destruir brinquedos na vida.

3. Tudo é uma questão de ponto de vista

Para Woody, Buzz não é capaz de voar, mas de “cair com estilo”. O boneco que pensava

ser um verdadeiro patrulheiro do espaço passa por uma crise de identidade ao descobrir

que sua função no mundo não era a que ele esperava. Porém, com o tempo, Buzz entende

que ser o brinquedo de uma criança é uma experiência única e tão importante quanto

salvar qualquer galáxia.

4. Esquecer os rótulos

Assim como não devemos julgar os outros pela aparência, Toy Story nos mostra que

também é uma armadilha deixar que os estereótipos nos rotulem. E, assim, enche a tela

com personagens que fogem do convencional: um tiranossauro medroso; um cowboy

sensível e extremamente leal; um ursinho de pelúcia do mal…

5. Todos merecem uma segunda chance

145
No primeiro filme, Woody estava com ciúmes de Buzz que apenas havia chegado à casa

de Andy e angariado todas as atenções. Ao tentar pregar uma peça no patrulheiro

espacial, o cowboy o joga acidentalmente pela janela. Acontece que, quando vai resgatar

Buzz na tão temida casa de Sid, ele consegue se comunicar com os outros brinquedos e

avisa que está com o astronauta. Usando luzes de Natal como corda, ele pretende chegar

até a casa de Andy novamente. O problema é que ninguém acredita em Woody e seus

amigos acabam soltando as luzinhas – e dificultando o retorno do boneco.

Em contrapartida, em Toy Story 3 parece que todos já aprenderam a lição. É o que

explica o fato de eles estarem dispostos a ajudar o ursinho Lotso, mesmo este sendo o

grande vilão da trama. Afinal, todo mundo merece uma nova chance, não é mesmo?

6. Enfrentar nossos medos

Por mais destemidos que possamos parecer, todos temos algum medo escondido. O do

Woody é perder o Andy, já Rex, o dinossauro, tem medo de quase tudo. Essa sensação

faz parte dos personagens, que passam grande parte do tempo tentando superar seus

medos, assim como nós fazemos na vida real. E tá tudo bem com isso.

7. Aceitar que nós mudamos

Quando Andy já está crescido e decide doar seus brinquedos, em Toy Story 3, ele sabe

que não será fácil se desfazer dos companheiros de tantas aventuras. Apesar disso, é

necessário desapegar e permitir que eles sejam úteis a outras crianças ao invés de

permanecerem guardados em sua casa. Em uma das cenas mais bonitas da franquia, ele

brinca pela última vez com os personagens quando os oferece a Bonnie, que será a

protagonista humana de Toy Story 4. Assim como ele entende que seu tempo de criança

passou e toma a decisão de oferecer aqueles itens que o fizeram tão feliz para que outra

pessoa possa viver as mesmas experiências, Woody, Buzz e sua turma também

146
compreendem que é o momento de eles mudarem e viverem uma nova aventura ao lado da

menina.

Fonte: https://www.hypeness.com.br/2019/06/7-licoes-de-vida-que-aprendemos-com-toy-
story/

LUZ, CÂMERA, AÇÃO!

Tendo em vista o que desenvolvemos ao longo deste capítulo, traremos mais uma

atividade como produto do percurso realizado até aqui. Sendo assim, sugerimos que você,

professor(a), utilize os conhecimentos adquiridos na atividade anterior, e instaure o

“momento do teatro”, onde os(as) estudantes poderão encenar uma cena do filme que

retrata uma das lições mencionadas anteriormente.

Professor(a), você também pode escolher algumas cenas e deixar que os(as) estudantes

escolham entre as opções que você sugerir. Ou ainda, escolher uma das lições abordadas

147
anteriormente e deixar que eles criem alguma situação da vida real para encenar que se

relacione com uma delas.

AVALIANDO E AUTOAVALIANDO
Professor(a), lembre-se da importância de dedicar tempo para avaliar a progressão

dos(as) estudantes ao longo do capítulo, visto que, após planejar e executar se faz

necessário avaliar e em seguida ajustar o que for necessário para que ocorra o ciclo de

melhoria contínua. Nesse sentido, é preciso avaliar até que ponto o objetivo pensado para

os(as) estudantes tem sido alcançado no decorrer das aulas, sendo assim, utilize-se de

anotações, observações e constatações ao longo da aplicação deste capítulo. Mesmo não

havendo atribuições de notas, é preciso verificar a participação, interação e

comprometimento dos(as) jovens ao longo das aulas. Lembre-se ainda, sobre a relevância

de verificar o quanto tem sido possível contribuir para o desenvolvimento da competência

"entusiasmo", além de perceber a contribuição de tudo isso para o desenvolvimento do

projeto de vida. A seguir, apresentamos mais uma vez, o modelo de tabela avaliativa que

pode ser utilizada como instrumento para acompanhar os(as) estudantes.

148
Para o(a) estudante:

149
Para o(a) professor(a):

150
CONCLUINDO
Caro(a), professor(a), chegamos ao fim do percurso destinado à unidade III e tendo

em vista o trajeto percorrido, o conhecimento adquirido e o desenvolvimento da

competência “entusiasmo” traremos agora uma sugestão de projeto para ser

desenvolvido pelos(as) estudantes junto a comunidade escolar. Em vista disso, é válido

ressaltar a relevância deste projeto para estimular o protagonismo de nossos(as) jovens,

isso porque, eles estarão à frente das ações que serão desenvolvidas, farão parte de

iniciativas importantes e que estão diretamente relacionadas com a importância de

possuir entusiasmo e estar motivado para realizar atividades, entusiasmando assim, os

outros ao redor. Aproveitamos ainda, para destacar a relação existente entre o

desenvolvimento deste projeto com os eixos formativos do nosso modelo pedagógico,

(formação para a vida, formação de competências para o século XXI e formação de

excelência acadêmica) como também, os nossos princípios educativos (protagonismo,

educação interdimensional, pedagogia da presença e os 4 pilares da educação). Todos

estes elementos estão articulados de forma intencional e visam contribuir para a

construção e alcance dos sonhos e projetos de vida dos(as) nossos(as) estudantes.

Apresentaremos então, a ideia de elaboração do projeto “Toy Story na vida real:

repassando valores.” O objetivo é ampliar para além da sala de aula a replicação do que

foi discutido na unidade e na aula específica sobre as lições retiradas do filme. Sendo

os(as) estudantes, protagonistas deste momento, também utilizando o conceito de “sala

de aula invertida”, onde os(as) jovens é que irão ministrar o conhecimento, tendo ao

mesmo tempo, o contato com a macro competência “engajamento com os outros”.

Professor(a), sugerimos que você elabore o projeto com os(as) estudantes

apresentando os seguintes itens: justificativa, objetivo geral, metodologia,

atividades/ações e conclusão. A partir disso, apresentaremos sugestões de atividades e

ações que promoverão o desenvolvimento do projeto “Toy Story na vida real: repassando

valores''.

151
Sugestão de título do projeto: “Toy Story na vida real: repassando valores”

(vale salientar que você, professor(a), tem total autonomia para elaborar o título do

projeto com os(as) estudantes)

Justificativa

Apresente neste campo os motivos pelos quais se faz importante a realização deste

projeto, de modo a evidenciar que elementos positivos serão trazidos pelo

desenvolvimento de tal projeto e a contribuição disto para os(as) jovens, bem como a

comunidade de um modo em geral.

Objetivo geral

Elabore um objetivo geral, apresentando o que se pretende alcançar, o que se busca

mudar após o desenvolvimento deste projeto e que impacto isso trará para os(as) jovens

e comunidade.

Metodologia

Apresente como o projeto acontecerá, quais estratégias você utilizará para promover

o desenvolvimento da competência “entusiasmo”, não só para os(as) estudantes do 7º e

8º ano, mas também para a comunidade escolar.

Atividades/ações

Traremos, então, algumas sugestões de ações e atividades que podem ser aplicadas

para o desenvolvimento do projeto. Aproveitamos também, para enfatizar que é

importante que você, professor(a), estipule prazos para a realização de tais ações e

atividades, além disso, pense na adequação do que for necessário e esteja condizente

com a realidade de seus(as) estudantes.


152
1- Apresentação do projeto para os(as) estudantes: a princípio, apresente o objetivo, as

atividades e ações que serão desenvolvidas, o prazo e a culminância do projeto. Lembre-

se de ressaltar a importância e a relação existente entre todas as ações e a macro

competência “engajamento com os outros”, a competência “entusiasmo” e a construção

do projeto de vida. Para este momento de apresentação do projeto, procure motivar e

estimular os(as) estudantes o máximo que puder. Além disso, é interessante pedir para

que os estudantes escrevam suas expectativas para o desenvolvimento do projeto, de

modo que este registro fique guardado e possa ser utilizado para reflexão após a

conclusão do projeto.

2- Oficina de Teatro com a comunidade escolar: Sugerimos a realização de uma Oficina

de Teatro, intitulada “Exercícios Teatrais”, cujo objetivo é entrosar a comunidade

escolar em um momento lúdico que envolve concentração, a confiança e, também, a

responsabilidade na sua atuação. Elencando os valores vistos após a exibição do filme

Toy Story 4. Sendo os estudantes protagonistas e detentores desta ação. Estimulando

a autonomia e a solidariedade em replicar este conhecimento para a comunidade escolar,

de forma entusiasta. É importante lembrar que as pessoas podem ficar descalças e se

estiverem usando roupas leves, é ainda melhor.

Os(As) estudantes irão escolher uma ou mais lições aprendidas com o filme Toy Story e

pedir para que a comunidade escolar possa encenar uma situação da vida real que mostra

como devemos enfrentar as adversidades da vida (“Todos merecem uma segunda chance”;

"Enfrentar nossos medos” etc)

(Recomendamos algumas dinâmicas teatrais nos links:

https://www.uern.br/controledepaginas/Conte%C3%BAdo%20para%20M%C3%B3dulos

/arquivos/2208dinamicas_%28exercicios_de_grupo%29_para_teatro.pdf

153
https://www.dij.ceeak.ch/_downloads/dinamicasTeatro1.pdf

https://educamais.com/dinamica-do-teatro/

https://teatronaescola.com/index.php/planeje-sua-aula/jogos-e-exercicios-teatrais)

3- OFICINA “EXERCÍCIOS TEATRAIS”: Professor(a), organize uma logística de

apresentação da oficina para alguns representantes do público escolar, de modo que

estas pessoas possam replicar as dinâmicas e os valores com seus alunos(as), colegas de

sala e trabalho; portanto convide alunos(as) e professores, também a equipe de apoio que

queira participar. Para isso, dialogue com os demais professores e gestão sobre o horário,

e a melhor maneira de como proceder com esta Oficina. Esclareça para os(as) estudantes

que se trata de um momento cujo o objetivo é potencializar o protagonismo ao replicar

este conhecimento; enfatize que eles são os detentores deste momento e estarão

ensinando para os demais, assim como aprenderam. Organize a sala de tal forma que cada

estudante, ou duplas de estudantes, possam ficar responsáveis por uma, duas, no máximo

três pessoas, para que seja possível a replicação da dinâmica e dos valores. É importante

lembrar que as pessoas podem ficar descalças e se estiverem usando roupas leves, é

ainda melhor.

4-Culminância e apresentação de valores: Na sequência, organize uma exibição teatral ou

uma exposição dos valores trabalhados pela comunidade escolar, em algum lugar

estratégico, de modo que toda a escola possa visualizar a experiência obtida e

desenvolvida na oficina. Se possível, faça plaquinhas para identificar os valores

produzidos por cada um. Organize a turma para que eles possam apresentar os valores

discutidos e trabalhados durante a oficina, abrindo espaço para que alguns participantes

possam contar como foi a experiência vivenciada durante a oficina teatral. Abra espaço

para que alguns estudantes também possam falar como se sentiram durante a oficina.

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Conclusão

Por fim, é de grande importância elaborar uma reflexão sobre os resultados que

possivelmente serão alcançados, como também, ressaltar a importância da avaliação ao

longo da aplicação do projeto. Finalize explicitando a relação deste projeto com tudo que

foi abordado ao longo da unidade, e suas expectativas em contribuir com a construção

do projeto de vida de seus(as) estudantes. Leve-os a refletirem como se sentiram ao

serem protagonistas desta ação, detentores do conhecimento, potencializando e

fortalecendo as relações interpessoais através da replicação de saberes.

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REFERÊNCIAS

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