Guia Decifrando o Amor

Decifre o Estilo de Amor do seu (ua)

Parceiro (a) e Desperte seu Potencial
Afetivo para Relacionamentos Felizes e
Eternos!
ESTE ESTUDO FOI DESENVOLVIDO COM A
IDEIA PRINCIPAL DO LIVRO
HOW WE LOVE OUR KIDS
The 5 Love Style of Parenting
De Milan & Kay Yerkovich
Editora WaterBrook Press / 2011
DIREITOS AUTORAIS
É proibida a cópia ou distribuição deste
material, pois os direitos autorais são
protegidos por lei. Respeite os termos de
uso, não reproduza sem autorização. A Lei
dos Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98)
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são garantidos aos autores durante sua vida
e por mais 70 anos após sua morte. A
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exclusivo de autorizar tradução, adaptação e
outras formas de uso. O descumprimento
pode resultar em indenização e pena de
detenção. Respeite os direitos autorais para
reconhecer e recompensar o trabalho dos
autores.
 SUMÁRIO
CAPÍTULO

01
INTRODUÇÃO

CAPÍTULO

02
O ADULADOR

CAPÍTULO

03 CAPÍTULO

05
O CONTROLADOR
O OSCILANTE

CAPÍTULO

04 CAPÍTULO

05
A VÍTIMA
O RECLUSO

CAPÍTULO

07
ORIENTAÇÕES
PRÁTICAS
Este ebook foi criado com base na obra "How We Love Our
Kids: The 5 Love Styles of Parenting" de Milan & Kay
Yerkovich, publicado pela Editora WaterBrook Press em
2011. A finalidade deste estudo é nos auxiliar na
compreensão das nossas emoções e dos comportamentos
das pessoas em nossos relacionamentos.
A SUA INFÂNCIA DECIDE QUAL DAS 5 FORMAS DE AMAR
VOCÊ UTILIZA EM SUAS RELAÇÕES

1 ADULADOR

2 CONTROLADOR

3 VÍTIMA

4 OSCILANTE

5 RECLUSO
 A TRÍADE
DO ESTUDO
TODA A NOSSA
ESTRUTURA DE ESTUDO
SERÁ SISTEMATIZADA
DENTRO DESSES TRÊS
PILARES:

DESCRIÇÃO

CAUSA

SUPERAÇÃO
INTRODUÇÃO
Nossas experiências na infância
moldam nossa maneira de amar e nos
relacionar. Milan e Kay Yerkovich
estudaram os "5 estilos do amor" e
descobriram que a personalidade
formada na infância afeta nossos
relacionamentos adultos.

Traumas não resolvidos podem criar

obstáculos, como medo de intimidade.
Uma base segura na infância nos dá
habilidades saudáveis de comunicação
e conexão emocional. Compreender
essas influências é essencial para
relacionamentos felizes.

Ao explorar nossas experiências e

buscar autoconhecimento, podemos
identificar padrões negativos e
desenvolver habilidades emocionais
para amar e ser amados de forma
plena. Isso nos permite cultivar
relacionamentos autênticos e
duradouros.
 ADULADOR

QUER SEMPRE FAZER DE

TUDO PARA QUE TODOS
ESTEJAM FELIZES

DESCRIÇÃO

Esse comportamento de busca constante por

agradar as pessoas, mesmo às custas de seus
próprios desejos e necessidades, é comumente
observado em pessoas que adotam o estilo
"adulador".

Quando alguém com esse estilo encontra alguém

com um humor negativo, eles tendem a ficar
ansiosos, estressados e têm dificuldade em dizer
"não". Em alguns casos, podem até mentir para
evitar confrontos difíceis. Acreditam que precisam
ser tudo para todos e podem se sobrecarregar com
a ideia de abraçar o mundo inteiro.

Outro aspecto importante desse comportamento é

que o indivíduo pode evitar se envolver em um
relacionamento por medo de deixar alguém triste e
perder o controle da situação. Isso pode levá-los a
se distanciar para evitar qualquer desconforto
emocional.
 O ADULADOR
QUER SEMPRE FAZER DE TUDO PARA QUE TODOS ESTEJAM FELIZES

No entanto, é fundamental reconhecer que esse

padrão de comportamento pode ser prejudicial
tanto para o indivíduo quanto para seus
relacionamentos. É importante buscar um equilíbrio
saudável entre atender às necessidades dos outros
e cuidar de si mesmo. Aprender a estabelecer
limites, expressar opiniões e valorizar suas próprias
necessidades são passos importantes para cultivar
relacionamentos genuínos e autênticos.
 ADULADOR

QUER SEMPRE FAZER DE

TUDO PARA QUE TODOS
ESTEJAM FELIZES

CAUSA

O comportamento de adulador geralmente surge

de um contexto familiar onde os pais são
extremamente protetores, autoritários e críticos.
Esse ambiente cria uma atmosfera de constante
julgamento, onde cada ação do indivíduo é
minuciosamente examinada e resulta em uma
sentença.

A criança aprende desde cedo que a maneira mais

segura de obter a aprovação dos pais é se
comportar de acordo com suas expectativas. Para
evitar repreensões, punições ou até mesmo o
confronto com a ira dos pais, ela se esforça para ter
um comportamento exemplar.

Essa busca constante pela aprovação cria um

padrão de comportamento de agradar e se adaptar
às expectativas dos outros, muitas vezes
sacrificando seus próprios desejos e necessidades.
 O ADULADOR
QUER SEMPRE FAZER DE TUDO PARA QUE TODOS ESTEJAM FELIZES

O adulador desenvolve a crença de que precisa ser

tudo para todos, evitando desagradar qualquer
pessoa e mantendo o controle da situação.

No entanto, essa necessidade de agradar

constantemente pode gerar ansiedade, estresse e
dificuldade em estabelecer limites saudáveis. O
adulador pode até mentir ou evitar confrontos
difíceis para evitar desapontar os outros.

É importante compreender que esse

comportamento de adulador é uma resposta
adaptativa às circunstâncias vivenciadas na
infância. Ao reconhecer as influências do ambiente
familiar e buscar apoio adequado, é possível
desenvolver uma autoestima saudável, estabelecer
limites pessoais e aprender a expressar as próprias
necessidades e desejos de forma autêntica,
construindo relacionamentos verdadeiros.
 ADULADOR

QUER SEMPRE FAZER DE

TUDO PARA QUE TODOS
ESTEJAM FELIZES

SUPERAÇÃO

É fundamental que aqueles que possuem esse tipo

de comportamento compreendam a importância
de estabelecer limites saudáveis nas relações. Em
vez de se concentrar exclusivamente nas
necessidades dos outros, é essencial priorizar a
honestidade em relação aos próprios sentimentos.

Para construir um relacionamento estável e maduro,

é necessário abandonar a ideia de que devemos
sempre fazer tudo o que os outros esperam de nós.

Ao tentar agradar constantemente os outros e

evitar confrontos ou desapontamentos, podemos
perder de vista nossas próprias necessidades e
desejos. No entanto, para alcançar relacionamentos
saudáveis e significativos, é fundamental ser
autêntico e sincero consigo mesmo.

Isso implica em reconhecer e expressar

honestamente nossos sentimentos, estabelecer
limites claros e comunicar nossas expectativas e
 O ADULADOR
QUER SEMPRE FAZER DE TUDO PARA QUE TODOS ESTEJAM FELIZES

necessidades aos outros. Ser verdadeiro consigo

mesmo não significa ser egoísta, mas sim ter
autoconsciência e autoestima suficientes para
cuidar do nosso bem-estar emocional.

Ao estabelecer limites saudáveis, criamos espaço

para o respeito mútuo, a comunicação aberta e a
construção de relacionamentos equilibrados. É
importante lembrar que, ao sermos honestos com
nossos próprios sentimentos, estamos também
permitindo que os outros sejam autênticos e se
relacionem conosco de maneira mais genuína.

Portanto, buscar um relacionamento estável e

maduro requer coragem para reconhecer e
expressar nossas próprias necessidades e limites,
em vez de apenas tentar atender às expectativas
dos outros.

Ao fazer isso, podemos construir relacionamentos

mais autênticos, saudáveis e satisfatórios, baseados
na reciprocidade e no respeito mútuo.
Interpretamos o mundo errado e
dizemos que ele nos engana.

Tagore Pássaros Errantes

LXXV
 CONTROLADOR

TEM A NECESSIDADE DE
TER O CONTROLE DA
RELAÇÃO

DESCRIÇÃO

Se você expressa o amor de forma controladora, é

provável que só consiga se relacionar com alguém
se tiver o controle da situação. Isso acontece porque
você busca evitar sentimentos negativos que o
tornem vulnerável.

O pensamento do controlador é o seguinte: ao estar

no controle, é possível limitar a exposição a
emoções como medo, humilhação, desamparo,
traição, entre outros.

O controlador evita sair da zona de conforto, pois

isso o faz sentir-se fraco e desprotegido. A única
emoção que não o faz se sentir vulnerável é a raiva,
que ele usa para expressar suas emoções e manter
o poder na relação.

Geralmente, pessoas com esse perfil gostam que as

coisas sejam feitas de maneira muito específica e
própria. Quando isso não acontece, ficam irritadas e
estressadas.
 O CONTROLADOR
TEM A NECESSIDADE DE TER O CONTROLE DA RELAÇÃO.

No entanto, é importante compreender que o

controle excessivo nas relações pode gerar
conflitos, afastar as pessoas e limitar o crescimento
emocional e a intimidade.

É fundamental desenvolver habilidades de

comunicação assertiva, flexibilidade e abertura para
aceitar que nem tudo está sob nosso controle.

Assim, poderemos estabelecer relacionamentos

mais equilibrados, baseados na confiança, respeito
mútuo e na capacidade de lidar com as emoções de
forma saudável.
 CONTROLADOR

TEM A NECESSIDADE DE
TER O CONTROLE DA
RELAÇÃO

CAUSA

Pessoas que apresentam esse tipo de

comportamento geralmente cresceram em um
ambiente familiar marcado pela ausência de
proteção. Em situações em que a criança percebia
qualquer forma de ameaça ou perigo, ela se viu
obrigada a criar mecanismos para garantir que
alguém estivesse presente para protegê-la.

Como resultado, desenvolveu um sentimento de

agressividade como forma de autodefesa e
autocuidado. Assim, o desejo constante de estar no
controle se revela como uma estratégia para evitar
possíveis machucados ou ferimentos.

A falta de proteção na infância gera uma sensação

de vulnerabilidade e insegurança que influencia
diretamente a maneira como essas pessoas se
relacionam com o mundo.
 O CONTROLADOR
TEM A NECESSIDADE DE TER O CONTROLE DA RELAÇÃO.

O controle excessivo é uma tentativa de lidar com o

medo e a falta de confiança em relação aos outros.

Ao assumir o controle, elas buscam evitar situações

que possam trazer à tona emoções negativas, como
medo, humilhação, desamparo ou traição. É uma
forma de autoproteção, um mecanismo adotado
para preservar sua integridade emocional e evitar
repetir experiências dolorosas do passado.

No entanto, estar sempre no controle pode trazer

consequências negativas para essas pessoas. A
agressividade e a necessidade de controlar tudo
podem afastar os outros e prejudicar os
relacionamentos. Além disso, a busca incessante
pelo controle acaba limitando sua própria liberdade
e dificultando a abertura para experiências novas e
enriquecedoras.

É importante compreender que o controle absoluto

é ilusório e, muitas vezes, impossível de alcançar. A
jornada para superar esse padrão comportamental
requer autoconhecimento, desenvolvimento da
confiança em si mesmo e nos outros, e a
capacidade de lidar de forma saudável com as
emoções e as incertezas que fazem parte da vida.
 CONTROLADOR

TEM A NECESSIDADE DE
TER O CONTROLE DA
RELAÇÃO

SUPERAÇÃO

Abandone a ilusão do controle: Se você é uma

pessoa controladora, é importante reconhecer que
o controle absoluto é uma fantasia. Para construir
um relacionamento estável e duradouro, é
necessário aprender a soltar as rédeas e confiar no
outro. Isso implica em permitir que o parceiro(a)
tenha sua própria liberdade e autonomia, e aceitar
que nem tudo pode ser previsto ou controlado. Ao
abrir mão do controle excessivo, você cria espaço
para a confiança e a reciprocidade, fortalecendo a
base do relacionamento.

Aceite a vulnerabilidade e controle a raiva: Para

superar o comportamento controlador, é
fundamental vivenciar momentos de
vulnerabilidade e reconhecer que é normal sentir-se
assim. Permita-se experimentar emoções genuínas
e compartilhá-las com seu parceiro(a), construindo
uma conexão emocional mais profunda.
 O CONTROLADOR
TEM A NECESSIDADE DE TER O CONTROLE DA RELAÇÃO.

Além disso, aprenda a controlar a raiva, pois ela

muitas vezes é usada como uma forma de manter o
poder na relação.

Ao desenvolver habilidades de comunicação efetiva

e expressar suas emoções de maneira saudável,
você estabelece um ambiente mais seguro e
construtivo para o relacionamento, promovendo
uma maior intimidade e compreensão mútua.
O homem se entrincheira contra si
mesmo

Tagore Pássaros Errantes

LXXV
 A VÍTIMA

COSTUMA EVITAR ATRAIR

A ATENÇÃO DOS OUTROS
PARA SI.

DESCRIÇÃO

Pessoas que "seguem o fluxo" são aquelas que

tendem a se adaptar facilmente às situações,
mesmo quando as coisas estão fora de controle. Por
trás desse comportamento, há uma intenção,
muitas vezes inconsciente, de atrair menos atenção
para si e evitar ser responsabilizado por problemas
no relacionamento. O pensamento central é que ao
se colocar menos, haverá menos envolvimento e
menos responsabilidade.

É comum que pessoas com um comportamento de

"vítima" se envolvam com parceiros do tipo
"controlador". Essas pessoas preferem estar com
alguém que tome decisões firmes por elas, pois
assim se sentem menos comprometidas.

No entanto, esse padrão de comportamento é

preocupante, pois geralmente está associado a uma
baixa autoestima, ansiedade e, em alguns casos, até
mesmo depressão.
 A VÍTIMA
COSTUMA EVITAR ATRAIR A ATENÇÃO DOS OUTROS PARA SI.

É importante que as pessoas reconheçam esses

padrões de comportamento e busquem maneiras
saudáveis de lidar com eles. Isso envolve
desenvolver autoestima, habilidades de
comunicação assertiva e a capacidade de tomar
decisões próprias.

Ao trabalhar em seu crescimento pessoal, é possível

construir relacionamentos mais equilibrados,
baseados na confiança, respeito mútuo e
responsabilidade compartilhada.
 A VÍTIMA

COSTUMA EVITAR ATRAIR

A ATENÇÃO DOS OUTROS
PARA SI.

CAUSA

A infância de uma pessoa com comportamento de

vítima frequentemente é marcada por um ambiente
caótico e desorganizado, onde a presença de pais
bravos e violentos é comum. Desde cedo, essas
pessoas aprendem a se esconder, a permanecer em
silêncio e a fazer o mínimo possível para evitar
chamar a atenção. Como mecanismo de defesa,
elas criam um mundo imaginário como forma de
fugir da dura realidade, e muitas vezes esse padrão
é levado para a vida adulta.

Essas experiências traumáticas na infância deixam

marcas profundas, afetando a forma como essas
pessoas se relacionam consigo mesmas e com os
outros. A sensação de estar sempre em perigo ou de
ser inadequado é persistente, e isso pode gerar
comportamentos de autoproteção e isolamento
emocional. No entanto, é importante destacar que
esses padrões podem ser modificados por meio de
autoconhecimento, terapia e o desenvolvimento de
habilidades emocionais saudáveis.
 A VÍTIMA
COSTUMA EVITAR ATRAIR A ATENÇÃO DOS OUTROS PARA SI.

Ao reconhecer a influência do passado e trabalhar

no fortalecimento da autoestima e na superação
dos traumas, é possível quebrar o ciclo e construir
uma vida mais equilibrada e satisfatória.

A busca por apoio profissional e a criação de um

ambiente seguro e acolhedor são passos
importantes nesse processo de cura e
transformação.
 A VÍTIMA

COSTUMA EVITAR ATRAIR

A ATENÇÃO DOS OUTROS
PARA SI.

SUPERAÇÃO

Para cultivar relacionamentos estáveis e saudáveis,

é fundamental que você, caso se identifique com
um estilo de amor do tipo vítima, esteja disposto a
arriscar e fortalecer seu amor-próprio. Isso implica
em se impor quando necessário e não permitir que
as pessoas passem por cima de você nos
relacionamentos.

É importante reconhecer o seu valor e estabelecer

limites saudáveis, comunicando claramente suas
necessidades, desejos e expectativas. Aprender a
expressar suas opiniões e sentimentos de forma
assertiva é essencial para construir relacionamentos
equilibrados, onde suas próprias necessidades
também sejam consideradas.
 A VÍTIMA
COSTUMA EVITAR ATRAIR A ATENÇÃO DOS OUTROS PARA SI.

Ao desenvolver a autoconfiança e o autocuidado,

você se torna mais resiliente e capaz de estabelecer
relacionamentos mais saudáveis, onde haja um
equilíbrio entre dar e receber.

Lembre-se de que você merece ser respeitado e

valorizado em seus relacionamentos, e ao se
posicionar de maneira firme, você estará
construindo bases sólidas para relações mais
saudáveis e gratificantes.
 O mundo corre sobre as cordas do
coração sofredor, compondo a música
da tristeza.

Tagore Pássaros Errantes

LXXV
 O OSCILANTE

GOSTA DE IDEALIZAR
NOVOS
RELACIONAMENTOS

DESCRIÇÃO

Pessoas com esse tipo de expressão de amor

tendem a ser indecisas em relação aos seus
sentimentos, transmitindo mensagens confusas e
contraditórias. Esse comportamento é comum
entre os oscilantes, que possuem uma forte
tendência a idealizar os comportamentos das
pessoas com quem se relacionam.

Quando qualquer sinal de comportamento

contraditório surge, mesmo que mínimo, eles
passam a duvidar se a relação pode ser bem-
sucedida ou se estão com a pessoa certa,
resultando em tristeza e decepção imediata. Em
alguns casos, podem até terminar o relacionamento
ao perceber que a idealização foi quebrada.

Essas pessoas frequentemente se sentem

incompreendidas, enfrentando uma série de
conflitos internos que resultam em estresse
emocional.
 O OSCILANTE
GOSTA DE IDEALIZAR NOVOS RELACIONAMENTOS

A dificuldade em lidar com as ambiguidades e

nuances dos relacionamentos pode gerar um
estado constante de incerteza e insatisfação,
afetando sua capacidade de estabelecer relações
estáveis e duradouras.

É importante que os oscilantes busquem

desenvolver habilidades de comunicação e
autoconhecimento para lidar com suas
inseguranças e medos. Aprender a aceitar as
imperfeições nos outros e reconhecer que ninguém
é perfeito pode ajudar a construir relacionamentos
mais realistas e saudáveis.

Além disso, buscar apoio terapêutico pode ser

benéfico para compreender e trabalhar esses
padrões de comportamento, promovendo um
maior equilíbrio emocional e satisfação nos
relacionamentos.
 O OSCILANTE

GOSTA DE IDEALIZAR
NOVOS
RELACIONAMENTOS

CAUSA

A infância de uma pessoa com essas características

certamente envolveu pais imprevisíveis, nos quais
ela não era a prioridade. A falta de afeto necessário,
pelo menos na perspectiva dela, gerou um medo
profundo de ser abandonada. Quando os pais
finalmente decidem oferecer o tempo e a atenção
exigidos por essa pessoa, ela se sente exausta para
recebê-los, pois já foi tão machucada que não
deseja mais passar por isso.

Essa experiência de abandono e falta de afeto na

infância deixou marcas profundas, levando a pessoa
a desenvolver um mecanismo de autodefesa. Ela se
distancia emocionalmente para evitar a dor de
possíveis rejeições futuras. O cansaço emocional
surge como uma forma de autopreservação diante
da possibilidade de ser ferida novamente.

No entanto, é importante destacar que esse

comportamento pode prejudicar a capacidade de
estabelecer vínculos saudáveis e gratificantes no
presente.
 O OSCILANTE
GOSTA DE IDEALIZAR NOVOS RELACIONAMENTOS

Buscar apoio terapêutico pode ser um caminho

para compreender esses padrões de
relacionamento e trabalhar o medo do abandono,
permitindo que a pessoa se abra para receber amor
e construir relações mais genuínas e satisfatórias.

É um processo de cura que envolve reconhecer as

feridas do passado e encontrar formas saudáveis de
se relacionar, superando o cansaço emocional e
permitindo-se vivenciar o afeto de maneira positiva.
 O OSCILANTE

GOSTA DE IDEALIZAR
NOVOS
RELACIONAMENTOS

SUPERAÇÃO

Quando o indivíduo "oscilante" chega à fase adulta,

ele busca encontrar um amor que possa preencher
a falta de atenção que lhe foi negada na infância. No
entanto, paradoxalmente, quando encontra esse
amor, ele tende a repetir o mesmo padrão e nega-se
a receber esse afeto.

Se você se identifica com esse comportamento, é

importante aprender a desacelerar para cultivar
relacionamentos estáveis e saudáveis. É essencial
conhecer melhor a pessoa com quem você está se
relacionando, sem pressa excessiva. Dessa forma,
você evitará se machucar com suas próprias
expectativas, pois nem sempre o outro
corresponderá a todas elas. E está tudo bem
quando isso acontece, pois faz parte da jornada de
viver e aprender a lidar com as nuances das
relações.
 O OSCILANTE
GOSTA DE IDEALIZAR NOVOS RELACIONAMENTOS

Ao adotar uma abordagem mais tranquila, você terá

a oportunidade de desenvolver uma conexão mais
autêntica e profunda com o outro, sem pressionar
ou sobrecarregar o relacionamento com
expectativas irreais.

Aprender a se permitir receber e dar amor de forma

equilibrada e respeitosa é fundamental para
construir vínculos saudáveis e duradouros.
Uma das virtudes mais negligenciadas
no nosso dia a dia é a valorização...

Dale Carnegie
Como Fazer amigos e influenciar pessoas
 O RECLUSO

EVITAM SE ENTREGAR AS
EMOÇÕES COMO
“DEFESA”

DESCRIÇÃO

Pessoas com esse tipo de expressão de amor

geralmente tendem a confiar mais na lógica e no
desapego do que em suas próprias emoções. Elas
podem sentir-se desconfortáveis quando as
pessoas ao seu redor demonstram afeto intenso ou
passam por mudanças emocionais intensas.

Essa preferência pela lógica pode ser uma forma de

proteção, pois essas pessoas podem temer se
entregar completamente às emoções e se tornarem
vulneráveis. Elas podem ter aprendido ao longo do
tempo a se distanciar das emoções como uma
maneira de se preservar e evitar possíveis
ferimentos.

No entanto, é importante lembrar que as emoções

são uma parte natural e essencial da experiência
humana. Ao reconhecer e validar suas próprias
emoções, essas pessoas podem desenvolver uma
maior compreensão e conexão consigo mesmas e
com os outros. Aprender a equilibrar a lógica com a
capacidade de se conectar emocionalmente pode
levar a relacionamentos mais ricos e significativos.
 O RECLUSO

EVITAM SE ENTREGAR AS
EMOÇÕES COMO
“DEFESA”

CAUSA

Se você se identifica com esse tipo de

comportamento, é provável que tenha crescido em
um ambiente familiar onde o afeto foi escasso e a
independência foi valorizada. Em tais situações, as
crianças aprendem a se cuidar desde cedo,
deixando de lado suas próprias emoções para lidar
com as ansiedades e tendo pouco ou nenhum
conforto emocional interno.

Essa ênfase na independência pode resultar em

dificuldades para expressar e reconhecer suas
próprias necessidades emocionais. Ao longo do
tempo, pode se tornar um padrão arraigado de
suprimir os sentimentos, afastando-se do contato
emocional para evitar a possibilidade de rejeição ou
vulnerabilidade.

É importante reconhecer que todos têm

necessidades emocionais legítimas e que a busca
por afeto e conexão não é um sinal de fraqueza, mas
sim uma parte essencial da nossa natureza humana.
 O RECLUSO
EVITAM SE ENTREGAR AS EMOÇÕES COMO “DEFESA”

Ao permitir-se explorar e expressar suas emoções

de forma saudável, você pode desenvolver
relacionamentos mais genuínos e satisfatórios,
tanto consigo mesmo quanto com os outros.

Buscar apoio emocional e aprender a cuidar de suas

próprias necessidades pode ajudá-lo a encontrar
um equilíbrio entre independência e conexão
emocional.
 O RECLUSO

EVITAM SE ENTREGAR AS
EMOÇÕES COMO
“DEFESA”

SUPERAÇÃO

Para cultivar relacionamentos saudáveis, pessoas

com esse tipo de expressão precisam aprender a se
abrir e expressar seus sentimentos de forma
honesta, rompendo as barreiras da reclusão
emocional.

Ao se permitirem compartilhar seus pensamentos e

emoções de maneira autêntica, essas pessoas
podem criar conexões mais profundas e genuínas
com os outros. Isso envolve abrir mão da tendência
de se retrair e guardar tudo para si, e em vez disso,
permitir-se ser vulnerável e comunicar suas
necessidades emocionais.

Expressar-se de forma aberta e honesta pode ser

um desafio para aqueles que estão acostumados a
manter uma fachada de independência ou a evitar
conflitos. No entanto, ao aprender a se comunicar
de maneira assertiva, é possível estabelecer
relacionamentos mais saudáveis e satisfatórios,
baseados na compreensão e no apoio emocional.
 O RECLUSO
EVITAM SE ENTREGAR AS EMOÇÕES COMO “DEFESA”

Quebrar as "cápsulas" da reclusão requer coragem e

disposição para enfrentar o desconforto inicial. Ao
praticar a expressão honesta dos sentimentos, é
possível fortalecer os laços emocionais, desenvolver

uma maior intimidade e alcançar um maior senso de

satisfação nos relacionamentos.

Lembrando que buscar apoio de um profissional

especializado também pode ser benéfico nesse
processo de crescimento emocional.
ORIENTAÇÕES
PRÁTICAS
Se você se identificou com algumas das expressões
mencionadas acima, é essencial compreender que
não existe uma forma certa ou errada de expressar o
amor. No entanto, é fundamental dedicar-se a
conhecer a si mesmo cada vez mais e entender
melhor o comportamento da pessoa com quem você
está em um relacionamento. Essa consciência mútua
pode evitar conflitos e ajudar a curar feridas que
surgem sem motivo aparente.

Se você está solteiro(a), é importante prestar

atenção em algumas dicas que podem ajudá-lo(a) a
identificar se está propenso(a) a se atrair
repetidamente pelo mesmo tipo de pessoa, mesmo
que seja oposto ao que você realmente deseja.
Aprender a mudar seu padrão de escolha é
fundamental para buscar relacionamentos
enriquecedores e duradouros a partir de agora.

Lembre-se de que você nasceu para ser feliz. Então,

permita-se buscar a felicidade e construir
relacionamentos saudáveis, baseados na
autenticidade e no respeito. Valorize-se, conheça
suas necessidades e desejos, e esteja aberto(a) para
receber o amor e a felicidade que você merece.
CONCLUSÃO

O Adulador - Quer sempre fazer de tudo para

que todos estejam felizes;

O Controlador - Tem a necessidade de ter o

controle da relação;

A Vítima - Costuma evitar atrair a atenção dos

outros para si;

O Oscilante - Gosta de idealizar novos

relacionamentos;

O Recluso - Evitam se entregar as emoções

como “defesa”;
 Conhece-te a Ti mesmo e conhecerás
todo o universo e os deuses, porque se
o que procuras não achares primeiro
dentro de ti mesmo, não acharás em
lugar algum.

Frase atribuída a Sócrates

Oráculo de Delphos
FIM