O documento discute a importância do diálogo e como as mídias sociais podem prejudicar a qualidade das conversas. Aprendemos que o barulho das cidades e a comunicação em massa nos distanciam do diálogo real, e que postagens indiretas nas redes sociais geralmente dizem mais sobre quem as escreve do que sobre quem elas se destinam.
O documento discute a importância do diálogo e como as mídias sociais podem prejudicar a qualidade das conversas. Aprendemos que o barulho das cidades e a comunicação em massa nos distanciam do diálogo real, e que postagens indiretas nas redes sociais geralmente dizem mais sobre quem as escreve do que sobre quem elas se destinam.
O documento discute a importância do diálogo e como as mídias sociais podem prejudicar a qualidade das conversas. Aprendemos que o barulho das cidades e a comunicação em massa nos distanciam do diálogo real, e que postagens indiretas nas redes sociais geralmente dizem mais sobre quem as escreve do que sobre quem elas se destinam.
AULA 12: E A CONVERSA COMEÇA... A ARTE DE DIALOGAR! Uma das principais constatações, ao tratarmos dos problemas concernentes à banalização dos valores, é a banalização da palavra. Desde o seu uso irresponsável até o esvaziamento dos seus significados. Mas um grupo social, qualquer que seja ele, só chega a esse estado de coisas através de uma outra prática banal: o esvaziamento do vínculo entre pessoas – vínculo que também se expressa na qualidade de seus diálogos. O barulho e o bulício cotidianos, principalmente nas grandes cidades, mas não apenas nelas, são em parte fruto do alcance global dos meios de comunicação de massa. O apelo incessante para sempre estarmos “ocupados”, “fazendo algo”; as informações prontas, efêmeras e velozes nas timelines das mídias sociais; o apelo incessante para que opinemos sobre tudo, mesmo desconhecendo o assunto em pauta... São muitas as formas que, disfarçadas de comunicação, nos distanciam do diálogo. Assim, quanto mais nos “comunicamos”, menos criamos novos significados. Como observou o pensador francês Gilles Deleuze, na falta do que dizer, só resta “um incessante tagarelar”. Texto I Para refletir (…) No México, quando vivia aos pés do “mais novo vulcão do mundo”, J-M. Le Clézio notou que o “o silêncio ali não é visto como uma falta de fala, mas como uma outra maneira de se expressar. […] quando os mexicanos se calam, é que têm algo de importante a dizer. […] As coisas são compreendidas sem que sejam ditas, temos que entendê-las, como dizemos, com meias palavras, e às vezes até mesmo sem nenhuma. Ao ler essas entrevistas, lembrei-me de uma viagem para a Guiana que Patrícia Pereira Leite me descreveu. O vilarejo indígena em que ela se encontrava estava em plena atividade, as crianças brincavam e, no entanto, tudo era silencioso, era possível ouvir os pássaros. Ela foi recebida pelo “chefe cultural”. Ele costurava um mosqueteiro e lhe disse: “Minha esposa gostou da formação, mas ela me disse que vocês falam demais. Nós ensinamos as crianças a pensarem antes de falar e a ver se o que têm a dizer é mais bonito que o silêncio”. O DIÁLOGO NAS MÍDIAS SOCIAIS
Um dos posicionamentos mais desastrosos para o cultivo do diálogo em mídias sociais é
a mistura constante da vida pública com a vida privada. Desde as confissões dos afetos mais íntimos à publicação de fotos tiradas em momentos reservados da vida pessoal. Mas um tipo de postagem que desperta imediatamente desconfiança e constrangimento é aquele que, por não conter um destinatário explícito, nem especificar o contexto em que foi enviado, pode gerar uma série de mal-entendidos. Qualquer pessoa pode se identificar com a mensagem e pensar que é com ela, ou dela, que estão falando. Dado o mal-estar que costumam gerar, as mensagens indiretas dizem mais sobre quem as escreveu e não sobre a quem foram endereçadas. “Se a carapuça serviu...”
“Tem gente que se acha #aff “
“Gente que posta “fotinha” fazendo biquinho pro espelho #VocêEstáFazendoIssoErrado”
“Inveja mata, viu! #BeijinhoNoOmbro”
“Eu vou cuidar da minha saúde, porque da minha vida já tem quem cuide #AinvejaTemFacebook”
“A fila anda, tá? #SouMaisEu”
“Gente que não sabe nem escrever direito #AGenteVêPorAqui”
ATIVIDADE PENDENTE
ESCREVER SOBRE A DISCIPLINA DE PROJETO DE VIDA.
QUAL A SUA IMPORTÂNCIA PARA VOCÊ?
AS AULAS DE PV TÊM AJUDADO DE ALGUMA FORMA A MANTER SUES SONHOS E PROJETOS, APESAR DOS DESAFIOS?