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Avaliação de Língua Portuguesa

Textos para a questão 01


Imagem I Imagem II

http://www.plataformadoletramento.org.br/em-revista-noticia-detalhe/1001 /as-girias-de-cada-regiao-quale-a-boa-no-seu-pedaco.html

01. As imagens acima representam um tipo de linguagem empregada em um


determinado grupo social, mas que pode se estender à sociedade em razão do grau
de aceitação. O mapa acima (imagem I), representa os diversos modos de falar do
povo brasileiro, atualmente. A imagem II apresenta alguns vocábulos em épocas
distintas, mas que foram caindo em desuso ao longo dos tempos. No entanto, ambas
imagens representam um fenômeno linguístico denominado de:
Gíria
Jargão
Dialeto
Sotaque

02.Analise as afirmações abaixo:

I. Vários fatores determinam nossa maneira de falar:tempo, espaço, escolaridade,


classe social, faixa etária, atividade.

II.Há várias diferenças entre a língua falada e a língua escrita. Podemos destacar, por
exemplo, que a língua falada é mais rígida e a língua escrita não é apenas a
representação da língua falada, mas sim um sistema espontâneo.

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III.O conhecimento da língua-padrão permite o acesso à cultura em geral- um direito
de todo cidadão. Além disso, quem domina essa língua pode se sair bem em
concursos, entrevistas de trabalho, entre outros.

É correto o que se afirma em:

II

III

I e III

03.Coloque (V) para verdadeiro e (F) para falso:

Variantes regionais ou geográficas são aquelas que ocorrem de uma região para
outra.

Jargão é um tipo de linguagem empregada em um determinado grupo social, mas


que pode se estender à sociedade em razão do grau de aceitação.

Gíria é um tipo de linguagem empregada em um determinado grupo social, mas que


pode se estender à sociedade em razão do grau de aceitação.

O sotaque é a pronúncia, a forma como se fala. É marcado pelo ritmo com que as
palavras são expressadas verbalmente.

Denominamos a linguagem utilizada no meio virtual de internetês.

MINHA PRIMEIRA PROFESSORA

A primeira presença em meu aprendizado escolar que me causou impacto, e


causa até hoje, foi uma jovem professorinha. É claro que eu uso esse termo,
professorinha, com muito afeto. Chamava-se Eunice Vasconcelos (1909-1977), e foi
com ela que eu aprendi a fazer o que ela chamava de "sentenças".
Eu já sabia ler e escrever quando cheguei à escolinha particular de Eunice, aos
6 anos. Era, portanto, a década de 20. Eu havia sido alfabetizado em casa, por minha
mãe e meu pai, durante uma infância marcada por dificuldades financeiras, mas
também por muita harmonia familiar. Minha alfabetização não me foi nada
enfadonha, porque partiu de palavras e frases ligadas à minha experiência, escritas
com gravetos no chão de terra do quintal.
Não houve ruptura alguma entre o novo mundo que era a escolinha de Eunice
e o mundo das minhas primeiras experiências - o de minha velha casa do Recife,
onde nasci, com suas salas, seu terraço, seu quintal cheio de árvores frondosas. A
minha alegria de viver, que me marca até hoje, se transferia de casa para a escola,
ainda que cada uma tivesse suas características especiais. Isso porque a escola de
Eunice não me amedrontava, não tolhia minha curiosidade.

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Quando Eunice me ensinou era uma meninota, uma jovenzinha de seus 16, 17
anos. Sem que eu ainda percebesse, ela me fez o primeiro chamamento com relação
a uma indiscutível amorosidade que eu tenho hoje, e desde há muito tempo, pelos
problemas da linguagem e particularmente os da linguagem brasileira, a chamada
língua portuguesa no Brasil. Ela com certeza não me disse, mas é como se tivesse
dito a mim, ainda criança pequena: "Paulo, repara bem como é bonita a maneira que
a gente tem de falar!..." É como se ela me tivesse chamado.
Eu me entregava com prazer à tarefa de "formar sentenças". Era assim que ela
costumava dizer. Eunice me pedia que colocasse numa folha de papel tantas palavras
quantas eu conhecesse. Eu ia dando forma às sentenças com essas palavras que eu
escolhia e escrevia. Então, Eunice debatia comigo o sentido, a significação de cada
uma. Fui criando naturalmente uma intimidade e um gosto com as ocorrências da
língua - os verbos, seus modos, seus tempos... A professorinha só intervinha quando
eu me via em dificuldade, mas nunca teve a preocupação de me fazer decorar regras
gramaticais. Mais tarde ficamos amigos. Mantive um contato próximo com ela, sua
família, sua irmã Débora, até o golpe de 1964. Eu fui para o exílio e, de lá, me
correspondia com Eunice. Tenho impressão de que durante dois anos ou três mandei
cartas para ela. Eunice ficava muito contente.
Não se casou. Talvez isso tenha alguma relação com a abnegação, a
amorosidade que a gente tem pela docência. E talvez ela tenha agido um pouco como
eu: ao fazer a docência o meio da minha vida, eu termino transformando a docência
no fim da minha vida.
Eunice foi professora do Estado, se aposentou, levou uma vida bem normal.
Depois morreu, em 1977, eu ainda no exílio. Hoje, a presença dela são saudades, são
lembranças vivas. Me faz até lembrar daquela música antiga, do Ataulfo Alves: "Ai,
que saudade da professorinha, que me ensinou o bê-á-bá'

(Paulo Freire, publicado pela Revista Nova Escola em dezembro de 1994).

04. O texto em análise apresenta características comuns ao gênero textual


Notícia
Relato pessoal
Reportagem
Crônica
Relato de viagem

05. Uma característica linguística marcante desse gênero textual é o uso


Da 3ª pessoa do singular por se tratar de um comentário imparcial.
Verbos no tempo presente para dar a sensação de algo que acabou de acontecer.
Verbos no pretérito mais que perfeito por indicar uma história muito antiga.
Da 1ª pessoa do singular por se tratar de um texto de caráter pessoal.

O6-Leia a charge e responda:

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A informação apresentada pelas charges é apresentada pela combinação de informações visuais e
recursos linguísticos. Nessa charge, podemos afirmar que:
A informação é expressa pelas falas das personagens.
A linguagem verbal não contribui para o entendimento da charge.
A charge critica o fato das pessoas basearem suas informações nas mídias digitais.
A linguagem não verbal seria desnecessária para entender a charge.

Leia os textos abaixo:


TEXTO 1

TEXTO 2
Pesquisa busca pessoas que sofreram golpes pela internet durante pandemia
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Objetivo é entender como funciona esse tipo de crime para poder combatê-lo

Por Crisley Santana

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) produzida pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), publicada em abril, o número de brasileiros com acesso à internet no fim de 2018
era de 135,9 milhões. Significa que apenas 54% da população possuem em mãos todas as facilidades oferecidas
pela web. Os benefícios do uso da rede, porém, também trazem outras consequências, como golpes virtuais. Para
entender como esses golpes têm se propagado durante a pandemia de COVID-19 pesquisadores da USP buscam
voluntários.
O estudo é conduzido pela professora Daniela Osvald, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da
USP, e pela estudante Marcelle Pedrozo. O objetivo é compreender como as mensagens enganosas contendo
golpes atuam, por quais redes sociais são enviadas com maior frequência e como reagem as pessoas que as
recebem.
Algumas dessas mensagens enganosas, por exemplo, eram compartilhadas por pessoas que acreditavam
estarem enviando informações sobre o auxílio emergencial, disponibilizado pelo governo federal para brasileiros
de baixa renda. O link, entretanto, encaminhava o usuário para revelar informações pessoais para endereços
desconhecidos.
A participação na pesquisa é voluntária, mas a contribuição é de grande ajuda para o estu do que está
sendo desenvolvido e seus resultados, que podem conscientizar sobre os golpes cibernéticos e gerar prevenção.

Fonte: https://jornal.usp.br/universidade/pesquisa-busca-pessoas-que-sofreram-golpes-pela-internet durante-pandemia/. Acesso em: 13/06/2020.

07.O principal assunto dos dois textos é:


Prevenção à Covid-19.
Fake News durante a pandemia.
Crimes na internet durante a quarentena.
Pesquisas para combate à Covid-19.

08. O objetivo do Texto 1 é:


Conscientizar as pessoas a manterem o isolamento social.
Alertar as pessoas sobre as fraudes pela internet.
Vender produtos da Netflix.
Promover ações do auxílio emergencial.

09. De acordo com o Texto 2, é correto afirmar


80% da população brasileira têm acesso à internet.
A pesquisa é realizada com os estudantes da USP.
A participação na pesquisa é voluntária.
O golpe durante a pandemia tem causado estresse.

10. O texto 1 em análise apresenta características comuns ao gênero textual


Notícia
Relato pessoal
Reportagem
Crônica
Anúncio publicitário

Gabarito:
1-A
2- D
3- V V F V V
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4-D
5-C
6-C
7-B
8-C

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