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TC No 1 DE REDAÇÃO – UECE – 2a FASE

Professor: Júnior de Matos

ALUNO(A): Nº
TURMA: TURNO: DATA: / /
OSG 12650/23

1. Notícia
1.1. Características:

1.2. Estrutura:
• Título:

• Subtítulo:

• Lide:

• Corpo:

1.3. Exemplo:
Referência em aprovações, Fortaleza vai receber unidade do ITA
Nos vestibulares de 2012 a 2022, estudantes da capital cearense ocuparam 543 das 1.478 vagas disponíveis.
Com mais de um terço dos alunos aprovados no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a cidade de Fortaleza
vai receber uma unidade do instituto.
O objetivo é facilitar a vida de milhares de estudantes que viajam e se mudam para a capital cearense para estudar
e tentar aprovação em um dos vestibulares mais difíceis do país. Quando aprovados, estudantes precisam se mudar nova-
mente para São José dos Campos, em São Paulo, onde fica a única unidade do ITA atualmente.
A Força Aérea Brasileira (FAB) ainda não divulgou quando a unidade da capital cearense começa a operar e quan-
tas vagas serão disponibilizadas. O edital para o vestibular 2023 do ITA em São José dos Campos estabelece 150 vagas.

2. Podcast
2.1. Características:


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2.2. Estrutura:
• Introdução:

• Desenvolvimento:

• Conclusão:

2.3. Exemplo:

Olá, meus queridos ouvintes! Sejam bem-vindos a um novo episódio do “Minha biblioteca”, o seu “podcast”
sobre literatura preferido. Hoje, em homenagem ao centenário da Semana de Arte Moderna, iremos refletir sobre
esse incrível evento brasileiro e sobre sua relevância para a literatura nacional. O episódio está imperdível!
A Semana de Arte Moderna aconteceu em 1922, no Teatro Municipal de São Paulo. O evento foi um festival
de artes, no plural: houve exposição de pinturas, esculturas e maquetes de projetos arquitetônicos; ocorreram saraus;
tocou-se música e apresentou-se dança. Entre os partícipes, estavam Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Villa-
Lobos, Anita Malfatti, hoje, grandes nomes da arte brasileira. Na época, por mais que possa soar surpreendente para
você, amigo ouvinte, a Semana de Arte Moderna, com sua intenção de criar uma produção cultural de essência naci-
onal, não obteve a devida atenção dos meios de comunicação. Contudo, como sabemos, isso não deteve o impacto
do evento, que conseguiu, aos poucos, dar novos ares à arte brasileira.
A partir de uma análise do âmbito literário nacional, isso se torna nítido. Mário de Andrade, com “Macuna-
íma”, por exemplo, apresenta um herói nascido de uma relação entre uma mulher indígena e o escuro da noite, uma
efervescente criação que nunca se esperaria do que estava, na época, estabelecido como cânone da literatura. É desse
clima de inovação que vem a principal característica da Semana de Arte Moderna. Tal transformação é marcada por
uma valorização da cultura popular, principalmente da oralidade, o que fez emergir riquíssimas obras preenchidas
com linguagens e enredos que seriam vistos como inadequados – e até mesmo errados – por um olhar tradicional e
preconceituoso, mas que, por uma visão atenta ao Brasil dos brasileiros, seriam compreendidos como vivos e poten-
tes. Nesse contexto, pessoal, houve a oportunidade de uma real nação ganhar contornos em reais livros, afastando-
se dos padrões europeus e preocupando-se com a criação de uma identidade brasileira.
Até hoje ecoam no Brasil a liberdade de expressão defendida pela Semana de Arte Moderna e a sua quebra
com a perfeição estética da arte tradicional. Isso mostra, meus queridos, que a Semana de Arte Moderna é evento
incontornável para quem quer compreender o que é escrito no nosso país. É, por isso, que o “Minha Biblioteca” não
poderia deixar de produzir este conteúdo para vocês, aficionados de literatura! No nosso próximo episódio, seguire-
mos com boas histórias. Até lá, pessoal!

3. Post
3.1. Características:

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3.2. Estrutura:
• Introdução:

• Desenvolvimento:

• Conclusão:

3.2. Exemplo de post argumentativo:

Como coordenador do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (CEDECA), vejo diariamente a situação de
violência que tem acometido vários de nossos infantes. Só no primeiro semestre deste ano, houve mais de 500 mil viola-
ções de direitos do público em pauta! É tendo em vista esse cenário que decido publicar, na minha conta profissional do
Instagram, este “post”. Espero que meu texto consiga alertar que é inadiável a participação de todos os setores da socie-
dade em prol da garantia do desenvolvimento sadio de nossas crianças.
Na internet, o público infantil é um dos mais vulneráveis a crimes. Sua inocência o torna uma das maiores presas
de malfeitores no âmbito “on-line”, dentre os quais se encontram até mesmo produtores de pornografia! Infelizmente,
fora da esfera digital, nossas crianças também são recorrentemente vítimas de violências. Nas ruas, há aquelas que estão
entregues à própria sorte, passando fome e frio nas calçadas das cidades. Nos ambientes públicos, há aquelas que são
sequestradas, entre outras inúmeras possibilidades assustadoras. Nas escolas, é absurdo o número de infantes vítimas de
“bullying”. Onde nossas crianças estão a salvo?
Se você, meu querido seguidor, respondeu à pergunta com “em casa”, saiba que errou. Inúmeras violações de
direitos de infantes acontecem no lar que eles habitam. Violência sexual, por exemplo, geralmente é cometida por famili-
ares. Em lugar algum, a infância está a salvo...
Para mudar isso, é preciso que se consolide o entendimento de que não é o poder público o único que deve se
preocupar, com absoluta prioridade, com o processo de salvaguardar as crianças do Brasil. Todos que convivem com uma
precisam ter sempre em mente que podem estar diante de um ser inocente o qual está em situação de violência e que é
dever de cada um de nós resolver tal problema.
Assim, com a participação de todos, será possível um contexto em que infantes não vão ser vítimas de violações
que geram não apenas males psicológicos a eles – como ansiedade, depressão, síndrome do pânico –, mas também pro-
blemas físicos – como hematomas, lacerações. Em outras palavras, não haverá aquilo que impede o desenvolvimento
sadio de nossas crianças.

3.4. Exemplo de post narrativo:

Moro em Fortaleza desde que nasci. Tive uma infância inesquecível, marcada por momentos únicos e memoráveis.
Guardo muitos desses momentos e, ao me tornar pai, pude ver meus filhos se tornarem crianças e passarem a viver boas
experiências próprias da infância. No entanto, neste ano, passei por algo que me mostrou que nem todas as vivências deles,
nessa etapa, foram positivas. É tendo em vista esse cenário que decido publicar, na minha conta do Facebook, este “post”.
Em 2023, quando meu filho mais novo estava no 6º ano do Ensino Fundamental, trouxe até a mim uma situação
delicada, que foi marcante pelo seu caráter negativo, por se tratar de um contexto que envolvia violência, física e psicoló-
gica, contra uma criança – um de seus amigos – que morava no mesmo condomínio em que residíamos. À época, quando
presenciei tal violência, inclusive, tive que acionar o Conselho Tutelar para evitar maiores consequências para o garoto.
Nas férias de julho, eu havia notado mudanças no comportamento do meu filho. Ele estava mais irritadiço e me-
nos comunicativo. Cheguei a indagá-lo sobre o que estava acontecendo, no entanto não obtive êxito. Fiquei muito preo-
cupado, então resolvi ficar atento e pensar em um modo de entender o que se passava. Foram meses até eu perceber que
não se tratava de algo envolvendo ele mesmo, mas o seu melhor amigo, Júlio, que morava no mesmo bloco de condomínio.

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Há algum tempo, ele havia confessado ao Ben que estava sofrendo muito devido às agressões verbais e físicas do próprio
pai. Pela pouca idade, meu filho não sabia como agir e sentia medo de me contar. Só entendi tudo quando, em uma tarde,
vi o pai agredir Júlio verbal e fisicamente sem pudor. Fiquei indignado, mas me contive. Pesquisei sobre os direitos previs-
tos no ECA e o modo de proceder naquela situação para não ser imprudente.
Apesar de ter um pouco de receio, depois de me informar sobre como agir adequadamente diante do quadro de
violência que presenciei contra a criança em questão, uma situação que estava violando diversos direitos dela, procedi
com a denúncia. Primeiramente, liguei para o Disque 100, que acolhe os casos de violação dos Direitos Humanos. Em
seguida, fui encaminhado para o Conselho Tutelar mais próximo, no qual pude explicar a situação e formalizar o pedido
de acusação. Os conselheiros me informaram que, dali em diante, acionariam os órgãos de Justiça e tomariam medidas
protetivas e preventivas para acabar com a situação degradante à infância daquele menino. Sabendo que a denúncia es-
tava sob sigilo, fiquei menos preocupado.
Meses depois, nas férias de dezembro, fui esclarecido de que o pai havia passado por atendimento especializado
e aconselhamento de profissionais e de que, com o apoio da ação do Conselho Tutelar, foram aplicadas medidas proteti-
vas. Enfim, o amigo do meu filho, nesse caso, teve uma história com final feliz. Penso, meus queridos, que sempre deveria
ser assim, mas não é.

4 – Comentário
4.1. Características:

4.2. Estrutura:
• Introdução:

• Desenvolvimento:

• Conclusão:

4.3. Exemplo:
“Um país se faz com homens e livros.” Essa sábia afirmação de Monteiro Lobato aponta para a grande importância
que a leitura rege na sociedade, revelando que a um país que manifesta harmonia e pleno funcionamento antecipa-se um
aguçado pensamento crítico. Nesse sentido, percebe-se que a leitura é primordial para que a cidadania seja assegurada
com indivíduos aptos para dominar áreas do âmbito social e formar um país próspero. Logo, é indubitável que o hábito de
ler seja inserido no atual quadro secular.
Diante da realidade do intenso desenvolvimento da tecnologia, o bombardeio de informações por vezes acríticas
oferecidas pelo uso das redes sociais provoca manipulação em massa, formando, assim, cidadãos alienados. Esse quadro,
somado à escassez do hábito da leitura, impede que o exercício da cidadania seja desempenhado integralmente.
É consenso, portanto, a urgência da inserção da prática da leitura no meio social, visto que, dessa forma, a socie-
dade seria formada de indivíduos conscientes e democratas.

CLERI: 13.12.23 / REV.: Guilherme

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