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Queridos (as) alunos (as), estamos com muita saudade de cada um de vocês.
Nunca imaginamos que viveríamos uma situação como esta e que seríamos
obrigados a manter o isolamento social.
No entanto, queremos que saibam que este espaço foi pensado com muito
carinho, no intuito, inclusive, de diminuir essa distância. Aqui vocês terão a
oportunidade, de aprender sobre a disciplina de História, de ter acesso aos
mais diferentes assuntos, e em cada poderão faze registros, de acordo
com o solicitado.
Evitar aglomerações, principalmente à noite, não fazer visitas, cuidar da higiene do nariz e
garganta, permanecer em repouso. O que parece uma orientação para evitar o novo
coronavírus (Covid-19) era um informe publicado em um folhetim há 102 anos. Na época,
o mundo vivia a pandemia da gripe espanhola, também chamada por alguns historiadores
como “a mãe das pandemias”, embora não tenha sido a primeira. Antes, a peste
bubônica, conhecida como peste negra, havia dizimado um terço da população europeia
no século 14, e agora Covid-19 tem colocado a prova de fogo os sistemas de saúde do
mundo. Segundo o historiador Roberto Pocai Filho, são marcos da história da saúde que
precisam ser olhados com atenção para construção de um modelo de sociedade
minimamente preparado para amparar diante dos imprevistos.
Na história, após os 200 milhões de mortos deixados pela Peste Negra, foi a gripe
espanhola o grande desfio.
Originada nos Estados Unidos, e que de janeiro de 1918 a dezembro de 1920 infectou
500 milhões de pessoas, Filho lembra que sua maior transmissão aconteceu durante uma
série de batalhas da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e após os soldados de
praticamente todo o mundo voltarem para casa disseminando o vírus – 50 milhões de
pessoas morreram contra 30 milhões do grande conflito. “No subúrbio da cidade de São
Paulo, moradores da época contavam que era comum cadáveres estirados pelas ruas e o
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uso frequente de carroças para carregá-los. Esse resultado somente foi possível pois, de
início, as autoridades brasileiras subestimaram o poder letal do vírus. Censura e
desinformação acabaram trazendo consequências sérias como a morte de 35 mil
pessoas, entre essas, destaca-se o presidente na época, Rodrigues Alves.”
Naquela época, a OMS também alertava: os casos conhecidos no mundo estão abaixo do
real. “Esta Organização estima que este número está acima de 100 mil e considera que o
número de países notificado oficialmente é o fator mais indicativo da extensão da
pandemia”, diz trecho do documento “Ministério da Saúde – Ações e Metas 1987”.
Em 2009 e 2010, a "Gripe Suína" (nome popular da H1N1) foi a primeira pandemia do
século 21, quando 200 países tiveram casos confirmados tendo cerca de 19 mil mortes.
Agora, o mundo vive a descoberta do novo coronavírus, doença que até o fechamento
desta matéria não possuía vacina e com a qual o mundo aprendia a lidar.
Diante disso, Filho faz uma reflexão. “Ainda é muito cedo para fazermos previsões sobre
as consequências da Covid-19. O que a história nos ensina é que para controlar uma
pandemia devemos ir na contramão do que o governo federal tem feito: precisamos
responder aos problemas sociais e de saúde pública com maturidade, investir em políticas
públicas e pesquisa científica (...). O fato é: Covid-19 nos pegou desprevenidos e nos
deixou com muitas perguntas. As respostas somente a ciência poderá dar.”
2. Com base em sua leitura do texto, do século XIV até a atualidade, quantas e quais as
pandemias a humanidade sofreu?
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4. Pesquise na internet e escreva com suas próprias palavras o que foi a gripe
espanhola, em que ano ela se desenvolveu e quais os seus impactos no Brasil.
(máximo de uma página).
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5. O que é a OMS, qual a sua função no mundo e qual o seu papel no processo da
COVID-19?
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9. Quais as ações que tem sido desenvolvidas pelos governos para conter a Covid e
para ajudar a população e como você avalia essas ações?
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10. Escreva uma mensagem de solidariedade para as vítimas de Covid de Ilhéus e poste
em uma rede social. Faça uma foto de sua postagem e cole na resposta aqui.
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Prefeitura Municipal de
Ilhéus Escola Municipal do Banco da
Secretária Municipal de Vitória
Educação
Professor(a): CICLO IV-Fase II- 7ºano
Querido Aluno(a),
TEXTO:
“Os idosos estão entre os grupos mais acometidos por complicações do novo
coronavírus.”
responsáveis pelo bem estar e saúde dos pais idosos. Por essa lei, em vigor no Brasil, é
considerado idoso as pessoas a partir dos 60 anos de idade e impõe as penalidades a
quem infringir a lei.
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Observe os números da pesquisa realizada pelo IBGE e a projeção para o futuro no que
se refere à população de idosos no Brasil.
FONTE: IBGE,2020.
1. De acordo com o texto, os idosos estão cada vez mais propícios ao risco epidêmico do
coronavírus. Pensando nos dados apresentados pela pesquisa realizada pelo IBGE,
responda as seguintes perguntas.
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Trata-se do número médio de anos que a população de um país viverá. Expectativa de
vida, também chamada de esperança de vida, é o número médio de anos que a
população de um país pode esperar viver, caso sejam mantidas as mesmas condições
de vida vivenciadas no momento do nascimento. De acordo com Agência de notícias
do IBGE, entre 2015 e 2016, a expectativa de vida do brasileiro, ao nascer, passou de
75,5 para 75,8 anos, o que representa um acréscimo de três meses e onde dias à sua
existência. Apesar do crescimento contínuo na expectativa de vida, o Brasil ainda está
abaixo de países como Japão, Itália, Singapura e Suíça, que, em 2015, tinham o
indicador na faixa dos 83 anos.
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