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Ementa de Disciplina: 2017.

Disciplina: História das doenças: sua representação,


conhecimento científico e instituições

Código: COC-127M / COC-128D


Curso: Mestrado/Doutorado
Status: Eletiva

Professora responsável: Dilene Raimundo do Nascimento

Professores convidados: Tânia Fernandes e Tânia Pimenta e Eliza da Silva Vianna


Carga horária: 120hs
Créditos: 04
Dia/Horário: 4ª feira – 13:30 às 17:00h
Início do curso 09 de agosto de 2017

Ementa:

Esta disciplina pretende problematizar a doença como um objeto de estudo da História,


possibilitando o seu entendimento como um fato social, cuja existência depende tanto do espaço e do
tempo, como das características dos indivíduos e dos grupos atingidos. Dito de outro modo, afirmar a
historicidade das doenças, estabelecendo nexos entre as condições biológicas e a ordem social, e
relacioná-la com processos sociais, culturais, econômicos e políticos mais amplos. A disciplina
discutirá também a diversidade de fontes para um estudo histórico de doenças.

Dinâmica do curso:

A cada sessão discutiremos o tema proposto com base na bibliografia indicada, com aulas
expositivas, discussão de textos e apresentação de seminários. O curso está dividido em 3 módulos,
com 15 aulas ao todo.

Avaliação:
Os alunos serão avaliados por sua participação em aula, apresentação de seminário e pelo trabalho
final com temática relacionada a algum tópico da ementa, a ser entregue 30 dias após o término do
curso. À nota do trabalho será somada uma nota referente à participação do aluno em sala de aula.
Aula 1: Apresentação da disciplina - (09/08/2017)

Apresentação do programa, bibliografia e critérios de avaliação


O campo da História das doenças no Brasil: percurso e perspectivas

Dia 16/08/2017 – Não haverá aula: V Colóquio de História das Doenças, em Vitória/ES

Módulo 1: A doença como objeto da história


Este módulo pretende, a partir de leituras de textos teóricos e metodológicos que adotam
perspectivas diversas, discutir as possibilidades de questões reveladas em um estudo de história de
doenças.

Aula 2: A doença como experiência individual e coletiva (23/08/2017)

Leitura obrigatória:

HERZLICH, Claudine. “Saúde e doença no início do século XXI: entre a experiência privada e a
esfera pública”. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Vol.14, nº 2, 2004.

LE GOFF, Jacques. As Doenças têm História. Lisboa: Terramar, 1997. Apresentação e “As doenças
dos reis de França” (pp.231-240)
Leitura complementar:

ELIAS, Norbert. A sociedade de Corte.

BLOCH, March. O toque das escrófulas e sua popularidade até o final do século XV. In: Os reis
taumaturgos. São Paulo: Companhia das Letras, 1993, pp.91-131.

Aula 3: História e historiografia das Doenças: multiplicidade de perspectivas (30/08/2017)


Leitura obrigatória:

SILVEIRA, Anny Jackeline Torres e NASCIMENTO, Dilene R. A doença revelando a história. Uma
historiografia das doenças. In: NASCIMENTO, Dilene R. e CARVALHO, Diana Maul (orgs).
Uma história brasileira das doenças. Brasília, Paralelo 15, 2004, pp.13-30.
ROSENBERG, Charles E., Explaining Epidemics and other studies in the History of Medicine,
Cambridge University Press, Cambridge, 1995. [cap. 13 e 14]

BERTOLLI FILHO, Cláudio. Novas doenças, velhos medos: a mídia e as projeções de um futuro
apocalíptico. In: MONTEIRO, Yara Nogueira; CARNEIRO, Maria Luiza Tucci. As doenças e os
medos sociais. São Paulo: Ed. FAP-UNIFESP, 2012, pp.13-34.
ARMUS, Diego. La ciudad impura. Buenos Aires, Edhasa, 2007 (capítulos 5 e 6).

Leitura complementar:

SONTAG, Susan, A doença como metáfora, Rio de Janeiro, Graal, 1984.

CZERESNIA, Dina, MACIEL, Elvira Maria Godinho de Seixas, OVIEDO, Rafael Antônio
Malagón. Os sentidos da saúde e da doença. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2013.

DOUGLAS, Mary. Pureza e perigo. Lisboa: Edições 70.

DELUMEAU, Jean. História do medo no ocidente (1300 – 1800). São Paulo: Companhia das Letras,
1989.

Módulo 2: Fontes para uma história das doenças


Este módulo pretende discutir a diversidade de fontes possíveis para um estudo histórico de doenças,
privilegiando os depoimentos orais, epístolas, a iconografia e a literatura.

Leitura de apoio:

RODRIGUES, Rogério Rosa (org.). Possibilidades de pesquisa em história. São Paulo: Contexto,
2017.

Aula 4: As fontes iconográficas e as literárias (06/09/2017)

Leitura obrigatória

WEGNER, Robert. Em busca da Muiraquitã: uma reflexão sobre a literatura como fonte para estudos
históricos de doenças. In: Franco, SP, NASCIMENTO, DR, SILVEIRA, AJT (orgs). Uma
história brasileira das doenças, volume 5. Belo Horizonte, Fino Traço, 2015, pp.35-50.

GUIBERT, Hervé. Para o amigo que não me salvou a vida. Rio de Janeiro: José Olympio, 1995.

MENESES, Ulpiano T. Bezerra de. Fontes visuais, cultura visual, História visual. Balanço
provisório, propostas cautelares. Rev. Bras. Hist. vol.23 no.45 São Paulo July 2003.
Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-01882003000100002

NASCIMENTO, Dilene Raimundo do. As imagens do Mal. In: As pestes do século XX: tuberculose
e Aids no Brasil - uma história comparada, Rio de Janeiro, Editora Fiocruz, 2005.
Leitura complementar:

DUBY, Georges. Ano 1000, ano 2000: na pista de nossos medos. São Paulo: Fundação Editora da
UNESP, 1998.

ALENCAR, José. A alma do Lázaro. Fortaleza: Expressão Gráfica, 2011.

Aula 5: As fontes orais e epistolares (13/09/2017)

Professora convidada: Tânia Maria Dias Fernandes

Leitura obrigatória:

FERNANDES, Tânia. Ouvindo histórias e memórias: o depoimento oral como fonte. In: Franco, SP,
NASCIMENTO, DR, SILVEIRA, AJT (orgs). Uma história brasileira das doenças, volume 6.
Belo Horizonte, Fino Traço, 2016, pp: 53-71.

NASCIMENTO, Dilene R. Um caminho positivo: enfrentando o estigma da Aids. In:


NASCIMENTO, Dilene R. e CARVALHO, Diana Maul (orgs). Uma história brasileira das
doenças, volume 1. Brasília, Paralelo 15, 2004, pp.323-335.

WADI, Yonissa Marmitt. “Eu gostaria que estas cartas fossem tudo num jornal, para todo o povo
saber...”: a escrita epistolar como fonte para a história da loucura. In: Franco, SP,
NASCIMENTO, DR, SILVEIRA, AJT (orgs). Uma história brasileira das doenças, volume 6.
Belo Horizonte, Fino Traço, 2016, pp.73-98.

Módulo 3: A doença revelando a história


Este módulo pretende trabalhar com as doenças especificamente, isto é, discutir os textos cujas
análises tomam como objeto uma determinada doença, preferencialmente no contexto brasileiro.

Aula 6: Doenças transmissíveis: o percurso das práticas de isolamento (Hanseníase)


(20/09/2017)

Leitura obrigatória:
TRONCA, Ítalo. As máscaras do medo: lepra e aids. Campinas, São Paulo: Editora da Unicamp,
2000. [cap. 1 e 2]
LIMA, Zilda Maria Menezes. Uma enfermidade à flor da pele: a lepra em Fortaleza (1920-1937)
Fortaleza: Museu do Ceará: Secult, 2009.
CARVALHO, Keila Auxiliadora. Colônia Santa Izabel: História e memória do isolamento
compulsório de doentes de lepra. Curitiba: Ed. Prismas, 2017.

Leitura complementar:
BERNABEU MESTRE, Josep; BALLESTER ARTIGUES, Teresa. ‘Lepra y sociedad en la España
de la primera mitad del siglo XX: La Colonia Sanatorio de Fontilles (1908-1932) y su processo
de intervención por la Segunda República’. Dynamis, v.11, 1991, pp. 287-344.
HENRIQUE, Márcio Couto. Escravos no purgatório: o leprosário do Tucunduba (Pará, século XIX).
História, Ciências e Saúde: Manguinhos, v19, supl, 2012, p.153-177.

Aula 7: Doenças transmissíveis: a trajetória de cura (Tuberculose) (27/09/2017)

Leitura obrigatória:
PÔRTO, Ângela. “A vida inteira que podia ter sido e que não foi: trajetória de um poeta tísico”.
História, Ciências e Saúde: Manguinhos, V.6, n.3, nov. 1999-fev. 2000.

BERTOLLI FILHO, C.: ‘Antropologia da doença e do doente: percepções e estratégias de vida dos
tuberculosos’. História, Ciências, Saúde — Manguinhos,VI (3): 493-522, nov. 1999-fev. 2000
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-59702000000400002
ARMUS, Diego. La ciudad impura. Buenos Aires, Edhasa, 2007. [cap. 8]

Leitura complementar:
CARBONETTI, Adrian; María Laura Rodríguez y Lila Aizenberg. Discursos y conflictos en la
construcción del sanatorio de Ascochinga, 1925. Dynamis. 2014; 34 (2): 447-464

Aula 8: Doenças erradicadas ou não? (Poliomielite e Síndrome pós-pólio) (04/10/2017)


Leitura obrigatória:
EVANS, Alfred. “The eradication of communicable diseases: myth or reality?” American Journal of
Epidemiology, vol. 122, nº2, pp.199-207.
CAMPOS, André Luiz. A história da poliomielite no Brasil antes da vacina: modelos, epidemias e
dilemas. In: NASCIMENTO, Dilene R. (org.) A história da poliomielite. Rio de Janeiro,
Garamond, 2010, cap.1.
ROGERS, Naomi. Dirt and disease: poliomylites before FDR. New Brunswick, Rutders University
Press, 1996.
Juan Antonio Rodríguez Sánchez. Las secuelas sociales de la polio: los inicios del movimiento
asociativo en España (1957-1975). Dynamis 2012; 32 (2): 391-414.
http://www.raco.cat/index.php/Dynamis/issue/view/19730/showToc

Leitura complementar:
Dossiê ‘Historias de la poliomielitis’: Hist. cienc. saude-Manguinhos vol.22 no.3 Rio de Janeiro
jul./set. 2015
María Isabel Porras, María José Báguena, Rosa Ballester y Jaime de las Heras. La Asociación
Europea contra la Poliomielitis y los programas europeos de vacunación. Dynamis 2012; 32
(2): 287-310.
NASCIMENTO, DR. (org.). A história da poliomielite. Rio de Janeiro: Garamond, 2010.

Aula 9: Doenças pandêmicas (Gripe Espanhola) (11/10/2017)


BERTUCCI, Liane Maria. ‘A onipresença do medo na influenza de 1918’. Varia Historia. v.25,
n.42: p.457-475, 2009.

SOUZA, Christiane Maria da Cruz de. A gripe espanhola na Bahia de Todos os Santos: entre os ritos
da ciência e os da fé. Dynamis 2010; 30: 41-63.

SILVEIRA, Anny Jackeline Torres. As controvérsias médicas sobre a influenza ou gripe e as reações
das autoridades sanitárias durante a manifestação da pandemia de 1918. In: Franco, SP,
NASCIMENTO, DR, SILVEIRA, AJT (orgs). Uma história brasileira das doenças, volume 5.
Belo Horizonte, Fino Traço, 2015

Leitura complementar:

SILVEIRA, Anny Jackeline Torres. A influenza espanhola e a cidade planejada. Belo Horizonte,
Argvmentvm, 2007. [Introdução e cap. 1]
BERTUCCI, Liane Maria. A gripe espanhola em imagens e versos publicados nos jornais diários. In:
Franco, SP, NASCIMENTO, DR, SILVEIRA, AJT (orgs). Uma história brasileira das
doenças, volume 6. Belo Horizonte, Fino Traço, 2016, p. 179-195.

18/10/2017 – Não haverá aula: Jornada da Pós-Graduação


Aula 10: Doenças pandêmicas (Cólera) – (25/10/2017)

Professora convidada: Tânia Pimenta

Leitura obrigatória:

SNOW, John. Sobre a maneira de transmissão da cólera. USAID. Rio de Janeiro, PAPPE, 1967.

DINIZ, Ariosvaldo da Silva. “As artes de curar nos tempos de cólera. Recife, 1856”. In: Chalhoub,
Sidney; Marques, Vera Regina Beltrão; Sampaio, Gabriela dos Reis; Galvão Sobrinho, Carlos
R. (Orgs.) Artes e ofícios de curar no Brasil: capítulos de história social. Campinas: Editora
da Unicamp, 2003. p. 355-385. (p. 355 -385)

PIMENTA, Tânia Salgado. Doses infinitesimais contra a epidemia de cólera no Rio de Janeiro em
1855. In: NASCIMENTO, Dilene R. e CARVALHO, Diana Maul (orgs). Uma história
brasileira das doenças. Brasília, Paralelo 15, 2004, pp.31-51.

Leitura complementar:

ALEXANDRE, Jucieldo Ferreira. O anjo exterminador que flagela o povo: representações sobre o
cólera no interior do Ceará em meados do XIX. In: Franco, SP, NASCIMENTO, DR,
SILVEIRA, AJT (orgs). Uma história brasileira das doenças, volume 6. Belo Horizonte, Fino
Traço, 2016, p. 197-222.

KODAMA, Kaori; PIMENTA, Tânia; BASTOS, Francisco; BELLIDO, Jaime. Mortalidade escrava
durante a epidemia de cólera no Rio de Janeiro (1855-1856): uma análise preliminar.
História, Ciências, Saúde - Manguinhos, v.19, supl., dez.2012, p.59-79.

Aula 11: Doenças Reemergentes (Sífilis) (01/11/2017)


Leitura obrigatória:
LUNA, Expedito J. A. A emergência das doenças emergentes e as doenças infecciosas emergentes e
reemergentes no Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, Vol.5 nº3, 2002, pp. 229-243.

BATISTA, Ricardo dos Santos. Mulheres livres: uma história sobre prostituição, sífilis, convenções
de gênero e sexualidade. Salvador: Edufba, 2014
Leitura complementar:
Aula 12: Doenças emergentes (Aids) (08/11/2017)

Leitura obrigatória:

NASCIMENTO, Dilene R. As pestes do século XX: tuberculose e Aids no Brasil - uma história
comparada, Rio de Janeiro, Editora Fiocruz, 2005. [cap.3]

VIANNA, Eliza da Silva; NASCIMENTO, Dilene Raimundo do. “Nunca me senti tão maldito”: o
estigma e a epidemia de aids no Brasil. In: In: Franco, SP, NASCIMENTO, DR, MACIEL,
ELN (orgs). Uma história brasileira das doenças, volume 4. Belo Horizonte, Fino Traço,
2013, pp.237-253.

Leitura complementar:

SONTAG, Susan. A Aids e suas metáforas. Trad. Paulo Henrique Brito. São Paulo, Companhia das
Letras, 1989.

Aula 13: Doenças transmissíveis por vetor (Febre Amarela, Peste e Doença de Chagas)
(22/11/2017)
BENCHIMOL, Jaime. Febre Amarela - a Doença e a Vacina, uma História Inacabada. Rio de
Janeiro: Ed. Fiocruz, 2001.
NASCIMENTO, Dilene. R. e SILVA, Matheus A.D. “Não é meu intuito estabelecer polêmica”: a
chegada da peste ao Brasil, análise de uma controvérsia. História, Ciências e Saúde –
Manguinhos, vol.20, supl, 2013, p. 1271-1285.
KROPF, Simone. Carlos Chagas e os debates e controvérsias sobre a doença do Brasil (1909-1923).
História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v. 16, p. 205-227, 2009.

Aula 14: Uma doença não-transmissível (Loucura) (29/11/2017)


CASSÍLIA, Janis A. Pereira. “E eu sei doutor?”: experiência de doença e falas sobre o Estado Novo
em internos da Colônia Juliano Moreira (1941-1942). In: VENANCIO, Ana Teresa A. e
POTENGY, Gisélia Franco (orgs). O asilo e a cidade: Histórias da Colônia Juliano Moreira.
Rio de Janeiro: Garamond, 2015, pp.93-125.
WADI, Yonissa Marmitt. Um lugar (im)possível: narrativas sobre o viver em espaços de
internamento. In: WADI, Yonissa Marmitt, SANTOS, Nádia Maria Weber (orgs). História e
Loucura: saberes, práticas e narrativas. Uberlãndia: EDUFU, 2010, pp. 331-362.

DIAS, Allister Teixeira; MUÑOZ, Pedro Felipe Neves de. “Dramas de sangue” na cidade: algumas
trajetórias da “loucura-assassina” nas redes da psiquiatria (década de 1910). In:
NASCIMENTO, DR; CARVALHO, DM. Uma história brasileira das doenças. Volume 3. Belo
Horizonte: Argvmentvm, 2010.

Leitura complementar:

FOUCAULT, Michel. Eu, Pierre Rivière, que degolei minha mãe, minha irmã e meu irmão. Rio de
Janeiro: Graal, 2007.

Aula 15: Modos de morrer (06/12/2017)

Leitura obrigatória:
RODRIGUES, Claudia. Nas fronteiras do além: a secularização da morte no Rio de Janeiro séculos
XVIII e XIX. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005.

ELIAS, Norbert. A solidão dos moribundos. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 2001.

HERZLICH, Claudine. Os encargos da morte. Rio de Janeiro: UERJ/IMS, 1993.

Leitura complementar:
VIANA, Iamara da Silva. Doenças de escravizados em Vassouras, 1840-1880: principais causas
mortis e suas implicações. In: PIMENTA, Tânia Salgado e GOMES, Flávio (orgs.). Escravidão,
doenças e práticas de cura no Brasil. Rio de Janeiro: Outras Letras, 2016, pp.130-149.

REIS, João José. A morte é uma festa: ritos fúnebres e revolta popular no Brasil do século XIX, São
Paulo, Cia. das Letras, 1991.

LANDSBERG, Paul Ludwig. Ensaio sobre a experiência da morte e outros ensaios. Rio de Janeiro:
Contraponto/PUC-Rio, 2009.

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