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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PSICOPEDAGOGIA
DISCIPLINA: Estudos de História da Educação em Psicopedagogia
Ministrante: Prof. Roberto Anselmo
Alunos (as): Amanda Olímpio de Pontes - 20200073701
Eduarda Ataíde Aquino - 20200073461
Joane Elis Tavares Rodrigues dos Santos - 20200074923

ATIVIDADE 1 – UNIDADE I

Para refletir e responder: (2,5)

1. Podemos afirmar que, a história não é uma “bela adormecida”? Por quê?
R: Sim, pois diferente da narrativa da bela adormecida, onde a
personagem principal dorme e está ausente do seu protagonismo,
a história está presente todos os dias e em constante mudança,
porque somos seres históricos (dinâmicos) nossas ações e
pensamentos mudam com o tempo, de acordo com o que
vivenciamos individualmente e coletivamente, o que afirma que o
nosso presente é, na verdade, reflexo do nosso passado. De acordo
com o cineasta Manuel de Oliveira “O presente não existe sem o
passado, e estamos a fabricar o passado todos os dias. Ele é um
elemento de nossa memória, é graças a ele que sabemos quem
fomos e como somos”. Portanto, o passado não está morto, porque
nele se fundam as raízes do presente.
2. Faça com os colegas da classe um levantamento de documentos
familiares e pessoais de memória (fotos, diários da família, diários
íntimos, objetos, coleções, relatos orais, correspondência etc.) que
seriam importantes para a história de cada um. Depois, discutam sobre
qual é o valor dessas fontes para a história da cidade, do país etc.
R: A cultura nordestina é rica em diversos aspectos, dentre eles: a
poesia, festa junina e o frevo, os quais estão presentes nas famílias
que habitam nessa região. Os costumes desse povo são fortemente
influenciados por essa cultura que está contida nas roupas, na fala,
nas expressões artísticas e no cotidiano. Considerando esses
aspectos, o valor dessas fontes em um contexto nacional é a
representação da identidade histórica e regional.

3. Faça uma discussão em grupo sobre filmes baseados em fatos


históricos a) De início cada um faz o levantamento de um filme desse
teor para apresentar na próxima aula.
b) Em que medida seria possível o cineasta ser fiel aos fatos? Quais as
vantagens e desvantagens dessa decisão?
R: Baseando-se no filme "O auto da Compadecida", é possível
observar que ele traz consigo aspectos vividos pelo povo
nordestino, como: a seca, a fome, o coronelismo, o cangaço e a
religiosidade, de uma maneira cômica e romantizada, através da
história de Chicó e João Grilo. Apesar de retratar momentos
históricos já vivenciados pelo povo nordestino, o cineasta
distorce a história, para alcançar um maior número de
espectadores e torná-la mais atrativa. Esse enredo permite que a
cultura se torne mais conhecida em uma escala maior, porém
impossibilita o público de reconhecer que a realidade atual
desse povo já não é mais a narrada, fazendo com que as
pessoas adquiram uma visão critica parcialmente distorcida.
c) Como avaliar a liberdade do cineasta para “recriar” os fatos, já que
ele é um artista?
R: Mesmo sendo artista e possuindo a liberdade de recriar de
forma mais atrativa a realidade, o cineasta deve deixar explícito
que a produção se baseia em fatos reais ou é uma ficção, para
que o público esteja ciente de que a história retratada possui
alterações.
4. A partir da citação do Oliver Reboul (dropes1), explique em que medida
a educação pela disciplina do castigo persiste até hoje, apesar de toda a
discussão pedagógica em torno da sua condenação. Haveria saída para
esse impasse nas sociedades complexas de hoje?
R: Atualmente, observa-se que os pais ainda utilizam a disciplina
do castigo em decorrência, por exemplo, da desobediência, do
baixo rendimento escolar, entre outros, quando privam as crianças
de atividades que as agradam (videogame, celular, lazer). Mesmo
que em uma visão pedagógica essa ação não seja positiva, ainda é
bastante utilizada. Para resolver esse impasse, se faz necessário
um acompanhamento pedagógico com toda a família, com o intuito
de construir uma estratégia para melhor correção dos seus filhos.
5. Compare os trotes de calouros a um rito de passagem.
R: Ao comparar o trote com um rito de passagem, nota-se que é um
acontecimento importante na vida do aluno ingressante no mundo
universitário. Com o intuito de fixar essa entrada, são realizadas
atividades que marcam e causam um certo desconforto no
discente, fazendo menção às celebrações dos ritos de passagem
que provocam torturas aos participantes.

Bom trabalho!

OBS: Essa atividade valerá até 2,5 pontos e irá compor a 1 Nota da I Unidade. Você poderá realizá-la em
grupo formado por até três componentes ou individualmente.

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