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O CINEMA NACIONAL COMO COMPLEMENTO EDUCATIVO NAS

AULAS DE HISTÓRIA DO ENSINO FUNDAMENTAL II

Leandro Gonçalves de Medeiros1


leandro.medeiros@seducam.pro.br

Resumo

Este relato de experiência foi fruto do seguinte projeto de ensino; A SÉTIMA ARTE: UM
COMPLEMENTO EDUCATIVO NECESSÁRIO, desenvolvido com alunos da Escola Estadual Maria
Ivone de Araújo Leite, localizada no município de Itacoatiara, Am. O objetivo foi dinamizar as aulas de
História do Brasil para as turmas do 9º ano do Ensino Fundamental II, com o uso complementar do
cinema nas suas mais variadas formas. Colocando em prática a Lei nº 13.006/2014, que prevê a
obrigatoriedade da exibição de duas horas de filmes nacionais por mês no Ensino Básico. Todas as
atividades pós-filme/documentário tiveram o mesmo formato: adotamos o Método Dialético, discutindo
diferentes pontos de vista sobre o mesmo assunto. Para isso, eles tiveram uma tarefa e um passo a
passo, onde deram-se as informações para a interpretação deles. Aulas imagéticas e prazerosas foram
ofertadas. Deste modo foi possível prender a atenção dos alunos em sala de aula, dando “movimento”
ao modelo didático-pedagógico tradicional.

Palavras-chave: Cinema; Complemento Educativo; Dinamizar; História.

INTRODUÇÃO

A ciência histórica vem mudando muito, mas a forma de ensinar e aprender


continua em geral a mesma: professores falando, alunos sentados, ouvindo e
anotando. Entediados, em geral.
“Nossos adolescentes e jovens amam, estudam, brigam. Batalham com seus
corpos, que se esticam e se transformam” (CALLIGARIS, 2000, p. 9). Nesse sentido,
a escola tem que propiciar todos os meios alcançáveis para que o aprendizado se
torne o mais agradável possível.
Partimos do seguinte problema: Como apresar a atenção dos alunos do 9º ano
do Ensino Fundamental II para a disciplina História?

1
Licenciado Pleno em História. Professor Efetivo de História para o Ensino Básico (SEDUC/AM). Itacoatiara, Am.
Escola Estadual Maria Ivone de Araújo Leite. http://lattes.cnpq.br/0126386363008936.
O objetivo deste projeto foi dinamizar as aulas de História do Brasil com o uso
de filmes/documentários nacionais. Produzindo ressignificações daquilo que os jovens
já têm instituído como produções cinematográficas, permitindo que esses
adolescentes se colocassem na escola em posição de sujeitos que duvidam,
questionam e se fazem protagonistas do seu próprio enredo educativo.

A Lei nº 13.006/2014, prevê a obrigatoriedade da exibição de duas horas de


filmes nacionais por mês, como componente curricular complementar,
integrado à proposta pedagógica das escolas da educação básica (BRASIL,
2014, p. 1).

Nesse contexto, por ser uma arte do espaço e do tempo, o cinema seria o
grande aliado nessa jornada, pois parte de uma imagem projetada em uma superfície,
como a pintura ou a fotografia, mas envolve o movimento, relacionando-se ao ritmo,
ao tempo.
É marcante a experiência que essa nobre arte exerce sobre os nossos sentidos.
Estes são responsáveis pela nossa capacidade de interpretar o ambiente, ou seja,
captar diferentes estímulos ao nosso redor.
O cinema constitui-se em um dos muitos modos de expressão cultural da
sociedade contemporânea. A relação entre cinema e educação, seja no
enquadramento da educação formal ou da educação informal, é parte da própria Idade
Contemporânea. Desde os primórdios das produções cinematográficas, a
humanidade se utilizou da Sétima Arte para os mais diversos propósitos.
Basicamente, a missão da tecnologia é desenvolver ferramentas que ajudem a criar
coisas mais avançadas daquelas existentes. As novas tecnologias são um conjunto de
técnicas que promovem a melhoria, mudança sobre a tecnologia estabelecida para um
processo dissemelhante.
Segundo Oliveira (2008), a palavra tecnologia aparece na Grécia Antiga,
paralela à filosofia. A “techné” não se limitava à pura apreciação da existência, mas
era uma atividade compromissada na solução dos problemas práticos.
Muito mais do que invenções de filmes de ficção científica, como o “Teletransporte”,
as novas tecnologias trazem soluções para problemas cotidianos. Um exemplo simples é
o pincel de tinta, que veio com o objetivo de aposentar o velho pincel de giz.
A relação entre cinema e educação, principalmente a educação escolar, faz
parte da própria história do cinema e pode transformar-se numa proposta educativa,
ao passo que possibilitar aspectos históricos, literários, culturais e cinematográficos,
de forma separada ou em conjunto é animador. No entender de Porto (2006), ensinar
com tecnologia é uma dicotomia importante para a escolarização.

METODOLOGIA

O projeto foi desenvolvido com grupos de adolescentes, alunos da Escola


Estadual Maria Ivone de Araújo Leite, localizada no município de Itacoatiara, Am, em
parceria com a Secretaria de Educação e Desporto do Amazonas (SEDUC/AM).
Programa Ciência na Escola (PCE) e custeado pela Fundação de Amparo à Pesquisa
do Estado do Amazonas (FAPEAM).
Ocorreram 28 aulas de 50 minutos-turma, no período entre julho e dezembro
de 2021. Participaram do projeto 200 adolescentes de ambos os sexos, divididos em
5 turmas, com idades entre 13 e 15 anos.
O público-alvo foram os alunos do Ensino Fundamental II, 9º anos (turmas: 1,
2, 3, 4 e 5) dos turnos matutino e vespertino.
O método utilizado foi o dialético, contrapondo ideias que maximizaram a
aprendizagem. Vasconcelos (1992) argumenta que dialética é uma palavra com
origem no termo em grego dialektiké e significa a arte do diálogo, a arte de debater,
de persuadir ou raciocinar. Para os gregos, dialética era separar fatos, dividir as ideias
para poder debatê-las com mais clareza.
“Refletir sobre o que é cinema e sobre as possibilidades da linguagem
audiovisual é condição fundamental para compreendermos a experiência cultural das
crianças com os filmes hoje” (FANTIN, 2009, p. 206).
A internet e a plataforma YouTube foram as nossas grandes aliadas nessa
jornada, pois nos possibilitaram a obtenção de vasto material digital. Filmes e
documentários tiveram que ser adequados ao conteúdo programático do ano/ série
correspondente, respeitando a classificação etária e os direitos autorais dos
produtores.
É permitido exibir um filme de uma plataforma oriunda da internet em sala de
aula? Posso utilizar filmes/documentários do YouTube?
Fernandes (2020) atesta que se o filme estiver em uma plataforma legal, não
há problemas. No YouTube, provavelmente, também não seria um problema, se
reproduzido em sala de aula, sem cópias e sem publicação em outra plataforma.
Dentro dos limites da sala de aula, pode-se usar a íntegra de qualquer material. Trata-
se de um material de pesquisa, ao qual não se pode negar o acesso pelo pesquisador.
Contudo, devido à dificuldade de as escolas estaduais e alguns alunos não
possuírem internet de qualidade, as aulas sofreram interrupções. No entanto, foram
buscadas alternativas para que todos os alunos tivessem acesso à internet e ao
equipamento necessário para a execução das atividades e o alcance das metas do
projeto, conforme o previsto na metodologia e no conteúdo da grade curricular de
História para o Ensino Fundamental II.
Optamos por trabalhar uma linha temporal linear na execução do projeto.
Equiparamos os acontecimentos históricos com os roteiros e conceitos básicos do
estudo da História. Dentre eles, estão os conceitos de cultura, sociedade, economia e
política. Estes alinhados com os temas transversais presentes na Base Nacional
Comum Curricular (BNCC, 2018).
Para o roteiro e o planejamento das atividades, seguimos as sugestões dadas
por Napolitano (2009):

Fase 1: Atividades planejadas


1. Pense no emprego do filme dentro de um planejamento geral;
2. Selecione uma sequência de filmes a serem trabalhados;
3. Antes de trabalhar com o filme em sala de aula, procure algumas informações
básicas;
4. Procure conhecer a cultura cinematográfica da classe.
Fase 2: Analisando o filme
1. Não inicie o trabalho de análise exibindo o filme em classe;
2. Forneça um roteiro de análise para os alunos;
3. Selecione, se for preciso, textos de apoio;
4. Forme grupos de discussão com base nos relatórios;
5.Organize uma síntese da discussão grupal, relacionando-a com o conteúdo
trabalhado.

Foi elaborado o roteiro, e por se tratar de uma aplicação destinada a


adolescentes, ajustes com supressão de trechos “impróprios” foram feitos. Também
consultamos previamente o gosto dos estilos de filmes dos alunos.
Os materiais utilizados foram: data shows, notebooks, televisores e
smartphones.
A estrutura das Sessões com os Objetos do Conhecimento, bem como os
conteúdos de História do Brasil e Títulos das Obras é demonstrada no Quadro 1:

Quadro 1 – Sessões
Objeto do Conhecimento Conteúdo Título

• Os povos indígenas
originários do atual
território brasileiro e
seus hábitos culturais • Caramuru, A
e sociais. • O Brasil no século invenção do Brasil
• Organização política XVI. (2001).
dos indígenas e • A Missão (1986).
europeus: conflitos,
dominação e
conciliação.
• Os caminhos até a
independência do • Independência ou
Brasil. • Brasil Colônia. Morte (1972).
• Da tutela da população • Quilombo (1984).
indígena, a escravidão
africana.
• Brasil: Primeiro
Reinado. • Mauá, o Imperador
• Brasil: Segundo e o Rei (1999).
Reinado. • Brasil Império. • Netto Perde Sua
Alma (2001).
• Guerra da Tríplice
Aliança.
• A Proclamação da • Policarpo
• República. Quaresma (1988).
República e seus
primeiros
desdobramentos.
•Experiências
republicanas e • Olga (1988).
práticas autoritárias: • Estado Novo e Era • Memórias do
• As tensões e Vargas. Cárcere (1984).
disputas do mundo
contemporâneo.
• Os anos 1960: • O que é Isso,
revolução cultural. Companheiro?
• A ditadura civil-militar e • Ditadura Militar. (1997).
os processos de • Pra Frente, Brasil
resistência. (1982).
• Anarquismo e • Começo do Século • Eternamente Pagu
protagonismo XX. (1988).
feminino.
• A Constituição de 1988
e a emancipação das • Redemocratização
cidadanias • Redemocratização do Brasil
(analfabetos, do Brasil. (doc.2002).
indígenas, negros,
jovens etc.).
• A história recente do
Brasil:
transformações • Brasil no Olhar dos
políticas, • Brasil Atual. Viajantes
econômicas,sociais e (doc.2019).
culturais nos dias
atuais.
• A história recente do
Brasil: a Amazônia, • Amazônia
índios e • Amazônia. Sociedade
ribeirinhos. Anônima
(doc.2019).
Fonte: Adaptado. BNCC (2018).

AVALIAÇÃO
Utilizamos a avaliação informal para verificar o progresso das atividades, sendo
realizadas durante e após a exibição do filme/documentário. O desempenho dos
alunos foi testado através de sua participação, frequência, questionamentos e
desenvolvimento de habilidades e competências. Nas aulas posteriores a da sessão,
houve rodadas de conversas que abordaram as impressões sobre o filme.
No final de cada sessão foi realizada uma pesquisa de opinião (não obrigatória)
e sem identificação, com os alunos. Essa pesquisa coletou informações sobre a
contribuição das sessões para os temas das aulas e como estratégia pedagógica.

RESULTADOS

200 alunos participaram da pesquisa (Todos responderam aos


questionamentos). 100% dos alunos responderam que os filmes abordaram os
assuntos das aulas teóricas; 100% responderam que os filmes introduziram uma
melhor compreensão quanto ao passado ilustrado; 100% dos alunos afirmaram que
os filmes foram didáticos e contribuíram para o enriquecimento de seus
conhecimentos; 100% dos alunos afirmaram que os filmes foram criativos; 100% dos
alunos aprovaram o uso do cinema como complemento educativa da disciplina
História.
Os links dos filmes/documentários estão disponíveis para acesso direto nas
referências bibliográficas/audiovisuais. Trabalhamos com obras atemporais e
interdisciplinares, flexíveis é adaptáveis aos mais diversos currículos. Todas elas
estão em canais da plataforma digital YouTube, legais e gratuitas, possibilitando que
o projeto seja replicado em outras escolas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Observou-se mais dinamismo no aprender, os conhecimentos fluíram


rapidamente, as atividades se tornaram mais integradoras, fortaleceram os trabalhos
em equipe, e a aprendizagem foi potencializada. As sessões foram de pura emoção:
acalmaram os alunos mais agitados e alegraram aos mais tristes.
O cinema se tornou uma ferramenta útil no processo de aprendizagem, com
especial relevo para os objetos e a tecnologia de época, uma vez que atraiu a atenção
dos alunos. Deixando as aulas mais imagéticas e prazerosas para todos os
envolvidos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS/AUDIOVISUAIS

A Missão. Roland Joffé. Produção: : Warner Bros. Plataforma: YouTube. 1986.


2h:05min. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MdShUKrsqbY. Acesso
em: 03 jul.2021.
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Plataforma: YouTube. 2019. 1h:13min. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=4Nvaczpq0Js. Acesso em: 29 jul. 2021.

BRASIL no Olhar dos Viajantes (doc.). TV Senado. Produção: TV Senado.


Plataforma: YouTube. 2019. 58min. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=5CECkxBtZQc. Acesso em: 29 jul. 2021.

BRASIL. Câmara dos Deputados. Lei Nº 13.006: legislação federal. Brasília, DF:
Diário Oficial da União - Seção 1 - 27/6/2014, Página 1 (Publicação Original), 27 jun.
2014. p. 1-1.

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2018. p. 1-600.

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CARAMURU, A invenção do Brasil. Guel Arraes. Produção: Sony Pictures.


Plataforma: YouTube. 2001. 85 min. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=yq3FUNcOUQs. Acesso em: 10 ago. 2021.

ETERNAMENTE Pagu. Norma Bengell. Produção: Embrafilme. Plataforma:


YouTube. 1988. 1h:40min. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=MFylqrCYB_U. Acesso em: 15 ago. 2021.

FANTIN, Monica. Cinema e imaginário infantil: a mediação entre o visível e o


invisível. Educação e Realidade, v. 34, n. 02, 2009. p. 205-223.

FERNANDES, Fernanda. Direitos autorais: 14 dúvidas mais comuns. 2020.


Disponível em: https://www.multirio.rj.gov.br/index.php/reportagens/16141-direitos-
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INDEPENDÊNCIA ou Morte. Carlos Coimbra. Produção: Cinedistri. Plataforma:
YouTube. 1972. 1h:48min. Disponível em:
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MAUÁ, o Imperador e o Rei. Sérgio Rezende. Produção: Joaquim Vaz de Carvalho.


Plataforma: YouTube. 1999. 2h:18min. Disponível em:
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MEMÓRIAS do Cárcere. Nelson Pereira dos Santos. Produção: Nelson Pereira dos
Santos, Luiz Carlos Barreto. Plataforma: YouTube. 1984. 3h:08min. Disponível em:
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O Que É Isso, Companheiro? Bruno Barreto. Produção: Luiz Carlos Barreto


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REDEMOCRATIZAÇÃO do Brasil (doc.). Boris Fausto. Produção: Boris Fausto.


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VASCONCELOS, Celso. Metodologia dialética em sala de aula. Revista


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