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CINEMA NA ESCOLA: UMA NOVA PROPOSTA

Tatiana Subtil de Vargas Baldin - UNISINOS1

Grupo de Trabalho – Educação de Jovens e Adultos


Agência Financiadora: não contou com financiamento

Resumo

O projeto Cinema na Escola foi desenvolvido com a Modalidade de Ensino: Educação de


Jovens e Adultos na Escola Municipal de Ensino Fundamental 1º de Maio, no Município
de Flores da Cunha, Estado do Rio Grande do Sul. Foi idealizado como recurso-
pedagógico para a inserção e alusão aos 140 anos da imigração italiana no Brasil,
ampliando assim, as possibilidades de aprendizagem, reflexão, lazer e enriquecimento
cultural na escola. Foi proposto um trabalho de mecanismo de interfaces com outras
linguagens, dialogando com várias expressões: o teatro, a dança, a música e as artes
visuais. Por intermédio da leitura e análise de imagens e de ferramentas utilizadas pelo
cinema, o trabalho com essa linguagem, entre outros aspectos, contribui para o
desenvolvimento da compreensão crítica do mundo e das novas tecnologias, tendo em vista
os benefícios que a mesma propicia à formação do aluno. Atualmente, não se constitui uma
perspectiva afirmativa em relação às propostas cinematográficas no ambiente escolar, mas
ela tem grande potencial didático a ser explorado no ensino. A tecnologia tem se tornado
um excelente recurso mediador, o qual favorece os processos de ensino-aprendizagem,
contribuindo assim, para que o fazer pedagógico alcance seus objetivos e, dessa forma,
avance no contexto da sociedade contemporânea. Este trabalho apresenta novas
possibilidades educativas e formas de mediação desta prática cultural na escola, a partir de
uma sequência didática. Essa prática pedagógica é dividida em etapas: apresentação do
filme institucional da FENAVINDIMA 2015, história da chegada da imigração italiana no
Rio Grande do Sul, estudo sobre a história do cinema a nível mundial, como produzir um
filme, a criação de um filme amador, produção do roteiro pelos alunos, a filmagem no
interior do Município de Flores da Cunha e a apresentação no Filó Italiano realizado pelos
alunos e professores.

Palavras-chave: Imigração italiana no Rio Grande do Sul. Cinema. Sequência didática.

Introdução

Flores da Cunha é um dos berços da colonização italiana no Brasil. Nova Trento,


como era chamada, constitui-se do trabalho de um povo que vem em busca da terra

1
Graduada em Pedagogia pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), especialista em Alfabetização e
Supervisão Escolar pela Universidade do Vale dos Sinos (UNISINOS). Professora de Educação Básica na
Rede Municipal de Ensino em Caxias do Sul e Flores da Cunha. E-mail: tatianavb@terra.com.br

ISSN 2176-1396
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prometida e, com muito labor, constrói um município característico de especial valor à


preservação dos saberes e dos fazeres dos colonizadores e de seus descendentes, uma delas
é a preservação do “talian”, a fartura gastronômica, as pequenas e prósperas propriedades
rurais, a intensa religiosidade, os usos e costumes próprios daqueles que fizeram a riqueza
da região Nordeste do Rio Grande do Sul.
Em consonância com a comemoração dos 140 anos da imigração italiana, buscou-
se articular um trabalho pedagógico para vigorar a valorização do processo histórico no
contexto escolar.
Flores da Cunha realiza a cada dois anos, desde 1967, a Festa Nacional da Vindima
(FENAVINDIMA), durante os meses de fevereiro e março. A celebração da colheita da
uva e a tradição herdada pelos primeiros imigrantes italianos fazem do município o palco
de homenagem aos colonizadores deste território. A FENAVINDIMA 2015 teve a
produção de um filme institucional com atores globais, para divulgar o evento.
Esse filme foi a fonte inspiradora para o desenvolvimento do projeto Cinema na
Escola, com a coordenação da professora de Arte para o estudo e a produção de um filme
amador com os alunos da Educação de Jovens e Adultos.
A educação pode abordar o cinema como instrumento, objeto de conhecimento,
meio de comunicação, e, meio de expressão de pensamentos e sentimentos. Considerar o
cinema como um meio significa que a atividade de contar histórias com imagens, sons e
movimentos pode atuar no âmbito da consciência do sujeito e no âmbito sócio-político-
cultural configurando-se num formidável instrumento de intervenção, de pesquisa, de
comunicação, e de educação.
O uso do filme como recurso didático, possibilita ao professor a aproximações a
sistematização de conceitos, intercambiando com as demais disciplinas na construção de
um trabalho interdisciplinar.
Nessa relação cinema-educação, texto e contextos se entrecruzam e o texto fílmico
será um “[...] dispositivo que opera a partir de uma rede de saber social”. (EUGENI, 1999,
p.7). Tais saberes podem ser entendidos de duas formas: um saber-objeto, que diz respeito
aos conhecimentos, e um saber instrumento em relação às competências. Eugeni (1999)
distingue, ainda, quatro áreas do saber social – saber histórico (conhecimento da história e
da dimensão coletiva do agir em dado momento histórico); saber privado (conhecimentos
e competências para agir na dimensão cotidiana da existência); saber textual e intertextual
(competências e conhecimentos derivados de textos de vários gêneros: livros, revistas,
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rádio, cinema, televisão); saber meta textual (conhecimentos e competências que orientam
a relação do sujeito com os textos: cânones, rituais de fruição, competências tecnológicas
específicas necessárias ao consumo, postura interpretativa e crítica, etc.). E, é nesta rede de
saberes que o cinema como instrumento e objeto da ação pedagógica pode atuar na
construção da experiência da significação.
a) Este projeto teve como objetivo geral favorecer o processo pedagógico da Arte
e da cultura local, a partir das novas linguagens da sociedade contemporânea.
b) Os objetivos específicos fizeram permear e sustentar o fazer pedagógico.
c) Incentivar a utilização de recursos audiovisuais na sala de aula pelos
professores.
d) Favorecer o processo de ensino e aprendizagem.
e) Estimular autonomia, autoestima e compromisso dos alunos com o seu
processo formativo.
f) Estimular o aprendizado cultural e artístico.
g) Tornar o ensino prazeroso e interessante.
h) Estimular as habilidades artísticas.
i) Sentir-se parte da construção do município de Flores da Cunha.
j) Conhecer e participar da construção da identidade de um povo.
k) Valorizar sua própria cultura ou a cultura em que está inserido.
l) Estimular a interdisciplinaridade.
m) Incorporar a Arte do cinema ao seu repertório cultural, ampliando sua
potencialidade no exercício de uma postura crítica e reflexiva na vida e no
trabalho;
n) Oportunizar aos alunos o acesso ao conhecimento da linguagem audiovisual.
o) Situar os elementos da linguagem cinematográfica, suas regras, seus códigos,
seus elementos técnicos e linguísticos, estrutura narrativa, caracterização dos
personagens, e outras convenções utilizadas.
p) Situar os elementos da linguagem cinematográfica, suas regras, seus códigos,
seus elementos técnicos e linguísticos, estrutura narrativa, caracterização dos
personagens, e outras convenções utilizadas, articuladas com as possibilidades
de análise de filmes.
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q) Assegurar situações em que os alunos possam produzir e realizar experiências


de criação de roteiros e filmagens, entendendo os momentos da pré-produção,
da produção e da pós-produção.
r) Assegurar e/ou recuperar a corporeidade – o gesto, o corpo, a voz, a postura, o
movimento, e o olhar como expressão do sujeito.

Estratégias metodológicas e sequência didática

O estudo foi realizado em quatro turmas das totalidades 4, 5 e 6 da modalidade de


ensino: Educação de Jovens e Adultos, da Escola Municipal de Ensino Fundamental 1º de
Maio, no Município de Flores da Cunha no Estado do Rio Grande do Sul.

1ª Etapa

Durante as aulas de Arte, a exploração do cartaz promocional da FENAVINDIMA


foi o ponto de partida para as atividades. Realizou-se a leitura e interpretação da imagem e
do slogan, bem como, a parte estética referente à organização, cores, fotografias, roupas e
culinária. Foi realizado o estudo dos conhecimentos prévios para perceber o que os alunos
conheciam sobre a história da imigração italiana em nosso estado. Em seguida foi realizada
uma aula teórica sobre a estrutura e confecção de cartazes. Promoveu-se uma aula
expositiva para relatar como se deu a chegada dos imigrantes italianos na Serra Gaúcha, as
potencialidades e as fragilidades encontradas no território a ser habitado.

2ª Etapa

Apresentou-se o filme institucional da Festa, com a possibilidade de retratar a saga


da imigração italiana e a colheita da uva como o principal produto da cultura do Município.
Realizou-se uma análise crítica do roteiro, atuação dos personagens, figurinos e cenários
utilizados para a gravação e as músicas. Os alunos socializaram suas percepções sobre o
filme assistido, sendo observadas e questionadas as concepções prévias a respeito dos
termos técnicos que envolvem o mundo do cinematográfico.
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3ª Etapa

Foi apresentado um pequeno vídeo sobre a história do cinema, contendo imagens e


pequenas falas, de forma sequencial e objetiva.
A professora relatou a história do cinema em uma aula expositiva. Contou que os
irmãos Lumière, segundo apresentação do vídeo “Documentário ‘A invenção do cinema’”
(2009), criadores do cinema, acreditavam que o cinematógrafo não exerceria nenhum
fascínio para o público, não teria futuro algum e que serviria apenas para fins científicos.
Ou seja, não tiveram o “faro artístico e nem comercial” que a sua invenção logo
proporcionaria.
O cinema, hoje, faz parte das preocupações dos historiadores. Não era assim na
época em que foi criado. O filme não era considerado um documento histórico. Entendiam
que o roteirista, e não o diretor era o autor do filme. O que não era escrito, não era
valorizado enquanto registro histórico. Portanto, não tinham como enquadrar o filme, a
imagem, no rol das fontes documentais. Esse quadro só começa a mudar precisamente a
partir da década de 1960.

4ª Etapa

Produção de um filme - a professora trabalhou com slides explicativos sobre 14


passos para se criar um filme.
 Criação de uma história: divididos em grupos, os alunos desenvolveram uma
produção escrita de uma história sobre a cultura italiana.
 Desenvolvimento da Ideia: a partir da criação do enredo, os alunos deveriam
adicionar elementos a ele. Deveria ter um começo, meio, clímax, a resolução ou
desenlace e o corte em pedaços menores para ser mais bem explorado.
 Criação de um storyboard do filme: a partir de desenho para visualizar o filme.
 Estética do filme: estilo de filmagem, figurino, cenário e iluminação.
 Equipe: Diretor, Diretor de fotografia, diretor de elenco, cenógrafo, operador de
câmera, sonoplasta, figurinista, maquiador, supervisor de roteiro, editor do filme,
editor de som.
 Elenco: teste de candidatos.
 Cenário: Local real.
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 Equipamentos: câmera de vídeo.


 Início das filmagens: realização de filmagem em vários ângulos.
 Edição do filme: o material irá para o computador para a decisão dos planos
menores.
 Efeitos sonoros e música.
 Título.
 Conversão para DVD.
 Trailer.

5ª Etapa

A professora realizou as intervenções nos roteiros criados pelos alunos, ou seja, a


proposta da produção de um filme amador. Aconteceu a socialização e as considerações
sobre essa etapa. Foi problematizado o roteiro escolhido, adaptado e digitado. Em seguida,
escolheu-se o elenco e apoio para a filmagem. Os alunos estudaram o roteiro, decoraram e
adaptaram as falas.

Roteiro do Filme

cena:1
cenário: próximo ao arroio.
materiais necessários: roupa, chapéu, enxada, foice,....
imagem: preto e branco
algumas cenas da chegada dos imigrantes italianos no rio grande do sul.
2 imigrantes: (capinando e desbravando o mato com música “Mérica, Mérica, Mérica” de
fundo).
imigrante 1(Toni): Onde está a terra da fartura?
imigrante 2(Bepi): Onde está a terra prometida do governo brasileiro?
(continuam capinando)
2 imigrantes: ( aparecem construindo a casa)
imigrante 1(Toni): Bepi, porque deixamos nossa Itália?
(continuam construindo a casa)
Tempo depois (...)
cena 2:
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cenário: casa e parreiral


materiais necessários: roupa, chapéu, enxada, foice, sporta, tesoura de poda, grãos de
milho,trator ....
(galo cantando)
imigrante 1(Toni): Vamos, vamos, vamos trabalhar!
esposa 1(Gema): Tenho que pega a sporta!
(aparecem eles caminhando em direção ao parreiral)
filho 1: Pai temos que podar as parreiras e plantar o milho!
filho 2: Essa família só pensa em trabalho, trabalho! Logo, logo vou embora para a cidade!
esposa 1(gema): Nenê! Nenê! Mova-te!
(continuam trabalhando)
filha 3: Mãe tenho que bordar meu enxoval!
esposa 1(Gema): Só pode casar depois da colheita adesso guemo mia soldi
final da cena: de forma distante, caminhando de costas....
cena 3
cenário: casa
materiais necessários: comida, pão, polenta, vinho, grostoli, salame,
(fazendo polenta, filha arrumando a mesa, pai tomando vinho!).
imigrante 2(Bepi): Marieta! Hoje vamos receber uma visita!
esposa 2(Marieta): Mas de quem?
imigrante 2(Bepi): O Bepi e sua família!
esposa 2(Marieta): Como você ficou sabendo que ele vem nos visitar?
imigrante 2(Bepi): Estava plantando milho e feijão! E ele apareceu por lá!
esposa 2(Marieta): Demo, prepara a comida! Filha vem depressa me ajudar a limpar a
casa!
cena 4: chegada
(cumprimentam, entram são bem recebidos!).
imigrante 1(Toni): Esteme bem, salute....
esposa 1(Gema): Sentem vamos conversar!
imigrante 1(Toni): Lora, seto qual quel el presto de la ua?
(meninos jogam bisca)
as meninas ficam fazendo crochê!
mulheres: fofoca
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imigrante 2(Bepi): Vamo, vamo agradecer a Dio o dia de hoje rezandoo terço....
ajoelhado
imigrante 1(Toni): Demo manjeare e beber um bom bicherote de vim!
se despedem das visitas
saem
(música: El bel macollin di fiore)
imagens de Flores da Cunha

6ª Etapa

O local escolhido foi o interior de Flores da Cunha. Nesse lugar havia parreirais,
plantações, rio, açude, casa, utensílios para o trabalho na colônia, etc.

7ª Etapa

Como culminância do projeto foi organizada pelos alunos e professores um evento


chamado Filó Italiano. O protocolo seguiu com a fala das autoridades, apresentação das
etapas do projeto pela professora coordenadora, lançamento do Filme o qual recebeu o
título: A História Viva de Um Povo. Após, foi realizado uma confraternização com
comidas típicas italianas.
Durante o período desenvolvido (fevereiro – maio), os demais professores, em suas
especificidades na área do conhecimento, engajaram-se na temática proposta pela escola.
• Português: pequenas histórias, resenhas e produção de cartazes com enfoque
na contribuição dos imigrantes para a construção da sociedade.
• História/Geografia: migrações do século XIX, migrações contemporâneas
do século XXI, análise das diferentes etnias que compõe o município hoje,
causas/consequências da colonização italiana.
• Matemática: tabulação de dados e construção de gráficos a partir do
levantamento de etnias dos alunos.
• Inglês: Pesquisa sobre a herança que os imigrantes deixaram em Nova
Iorque e o paralelo com as influências dos imigrantes italianos em nosso município.
• Turma de Alfabetização de Jovens e Adultos: Entrevistas sobre “A Vinda
dos Imigrantes Italianos para o Brasil”, Costumes familiares dos imigrantes, Alimentação:
receitas e confecção de um folder com receitas típicas italianas.
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Avaliação

Os alunos serão avaliados pelo cumprimento dos objetivos propostos e já elencados


no projeto. Será observado o comprometimento no desenvolvimento do projeto, tendo
como consequência o aprendizado proporcionado durante a experiência vivenciada. Depois
da produção do filme, o aluno participará de uma avaliação crítica envolvendo a realização
das atividades orais e escritas.

Considerações finais reflexivas

Em linhas gerais, o projeto buscou propiciar aos educandos novas formas de


significação para formação cultural e educacional. Ao utilizar como ferramentas a
linguagem fílmica, que além de auxiliar no processo ensino-aprendizagem, visou despertar
o interesse dos alunos pela arte cinematográfica.
Faz-se refletir - Como nós educadores, do século XXI, poderemos desenvolver
atividades envolvendo recursos digitais e audiovisuais que vêm transformando a educação?
Devemos superar a falta de preparo para lidar com a linguagem audiovisual,
buscando uma qualificação em operar as novas mídias.
Precisam-se romper paradigmas e nos aliar “a geração digital”. É preciso aproximar
e utilizar esse recurso como possibilidade de transformação cultural que envolve os meios
de comunicação com o apoio ao fazer pedagógico. Pensar outras possibilidades para a
prática pedagógica em relação aos “usos da cultura” na escola por meio de uma concepção
integrada de mídia-educação.
Significa, também, pensar em práticas pedagógicas sensíveis e bem informadas que
possam transformar os espaços físicos das salas de aula expandindo-se para outros espaços
culturais que possibilitando mediações em direção de compreensões criativas, abertas e
transformadoras que superem a oposição entre os modos de entender a arte e
conhecimento.
É importante ressaltar que uma apropriação crítica e criativa das mídias, e
particularmente do cinema, em contextos formativos, sugere que algumas fronteiras no
trabalho com nossos alunos podem ser ultrapassadas de pessoas consumidoras e
espectadoras aos indivíduos produtores de cultura, e isso nos leva a pensar em outras
formas de participação no contexto escolar e na cultura. Refletindo sobre alguns aspectos
do consumo e da homologação cultural vimos diversas possibilidades de interações dos
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educandos com as produções culturais e suas formas de mediação. Diante disso, destaca-se
a importância das mediações escolares para redimensionar os espaços potenciais de
mudança que as culturas das mídias propiciam.
E, é por meio dessas mediações que se acredita serem possíveis de construir uma
educação para com as mídias como possibilidade de participação dos alunos e professores
na construção cultural.

REFERÊNCIAS

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História do Áudio Visual - Senac 1o Sem 2009. 11’07”. Disponível
em:<https://www.youtube.com/watch?v=tkkl7_oDxXU>. Acesso em: 06 maio 2015.

CATELLI, Rosana Elisa. Cinema e Educação em Jonh Grierson. Disponível


em:<HTTP://www.mnemocine.com.br/aruanda/cineducemgrierson.html>. Acessado em:
04 maio 2015.

Cinema na Escola. Disponível em:<http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-


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EUGENI, Ruggero. Film, sapere, società: per un’analisi sociosemiotica del texto
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FANTIN, Monica. Produção cultural para crianças e o cinema na escola. Anais da 26ª
Reunião Anual da ANPED, Poços de Caldas, 2003.

________Crianças, cinema e mídia-educação: olhares experiências no Brasil e na Itália.


Tese de Doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2006.

________Mídia-educação: conceitos, experiências e diálogos Brasil Itália. Florianópolis,


Cidade Futura, 2006 A.

TV GALENA. Filme amador faz sucesso no Brasil. - Guaratinguetá. Diretor: Gilberto


Borges. 2012. 3’23’’. Disponível
em:<https://www.youtube.com/watch?v=08LBLMzftsE>. Acesso em: 06 maio 2015.

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