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▪ No ensino Jesuíta, 1549 – 1570, a base do currículo se constituía dos conhecimentos da pregação cristã,
dos costumes portugueses e das primeiras letras.
▪ Somente após falar o português e ter se iniciado na doutrina cristã, os índios e os demais aprendiam a
ler e a escrever.
▪ No século XX, as práticas curriculares brasileiras sofrem influência teóricas oriundas dos EUA.
Pereira (2014)
Ainda no Brasil
▪ Por muitas décadas, as diretrizes dos currículos para as redes de ensino partia de diretivas e
princípios advindos da jurisdição federal.
▪ Sistemas educacionais e os Estados planejavam e providenciavam as diretrizes
▪ Ainda que oficiais, essas orientações não são obrigatórias, possibilitando às escolas certa
autonomia frente à aceitação e interpretação das orientações.
▪ Grande parte dos professores não chegam a ter um contato direto com estas proposta
O que é currículo? Pereira (2014)
Pereira (2014)
O currículo real Pereira (2014)
▪ É o que sai das ideias e da prática dos professores, da percepção e do uso que
eles fazem do currículo formal, E QUE FICA NA PERCEPÇÃO DOS ALUNOS.
▪ Aqueles que não se adaptam aos métodos e aos critérios de avaliação, correm o
risco de ser objeto da ação dos preconceitos e estigmas.
▪ O período entre 1937 a 1945 corresponde ao regime político do Estado Novo, em que Getúlio Vargas
assume o poder sob uma ótica autoritária, nacionalista e anticomunista.
▪ A educação era subdividida em escolas técnicas, destinadas ao treinamento de trabalhadores e da classe
popular, e as escolas acadêmicas e humanistas, destinadas às classes média e alta.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)
▪ Em 1961, foi aprovada a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB),
▪ define e regulamenta a educação brasileira com base na Constituição Federal.
▪ Oriundo da Lei de Diretrizes e Bases, o primeiro Plano Nacional de Educação (PNE), de 1962,
▪ Em 1985, vários municípios do Estado de SP contava com psicólogos na educação (creche e pré-escola).
▪ a demanda de trabalho aumentava, em função do ensino obrigatório para crianças de 7 aos 14 anos, assegurado
pela nova versão da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (de 1971).
▪ A crítica ao modelo clínico de atuação do psicólogo na área escolar teve início em 1970, com a
pesquisadora Maria Helena de Souza Patto.
▪ questionou a compreensão das dificuldades de aprendizagem como “condição interna do aluno”.
▪ Patto (1997) critica o sistema educacional e a teoria da carência cultural, dos países norte americanos
▪ “crianças e adolescentes de classes sociais mais pobres são desprivilegiados e deficientes culturais por viverem
em ambientes que não transmitem os padrões culturais úteis ao bom desempenho escolar”.
▪ Os carentes culturais seriam aqueles que exigem atenção e cuidados por meio de programas de educação
compensatória. De acordo com Yazlle (1997).
▪ Entre 1970 e 1980 , os programas compensatórios, inseridos nas escolas, tinham como pressuposto
que os fatores ambientais provocavam déficits comportamentais;
▪ Tendo como referência os padrões normativos da classe dominante.
▪ Nesse contexto social e político, a psicologia escolar como um campo profissional estava
comprometida com o conservadorismo e o reprodutivismo social (YAZLLE, 1997).
▪ além do modelo médico, os contextos social e político influenciaram as ações em Psicologia nas escolas.
▪ a psicologia escolar precisou reconhecer e questionar esse fato, propondo e alternativas à visão ideológica
dominante.
▪ Em 2017, foi aprovada a lei 13.415, contemplando uma reformulação do Ensino Médio.
▪ as mudanças direcionam-se à ampliação da carga horária, de 800 horas/anuais para 1,4 mil horas/ anuais
▪ atualização curricular: 60% da carga horária destinada a Port., Matem., Ed. Física, Arte, Sociologia e Filosofia.
▪ A nova lei prevê, também, ensino obrigatório da língua inglesa a partir do 6º ano do Ensino Fundamental.
A psicologia e a dinâmica dos processos de
ensino-aprendizagem
Piaget (Psicogenética)
▪ O desenvolvimento é um processo necessário para a aprendizagem.
▪ Para que o sujeito aprenda e adquira um novo conhecimento, está implicada a necessidade de estruturas do
conhecimento já desenvolvidas.
▪ A linguagem é uma das funções psicológicas pela qual nos apropriamos da cultura e nos constituímos
como humanos.
▪ Os signos, produtos da evolução sócio-histórica, têm um caráter social e podem não ser aprendidos de maneira
direta, mas sim descobertos em ambientes onde há interação.
▪ Skinner também postula considerações sobre efeitos da punição na diminuição da frequência da resposta.
Processos educacionais e a
interface com a psicologia
▪ A gestão escolar é uma tarefa complexa: atribuições administrativas + voltadas ao
processo de ensinar/aprender.
O professor está diretamente em contato com o aluno, sendo quem “move” a educação.
É um profissional de suma importância no desenvolvimento integral do aluno.
Acima do professor, porém, encontra-se a gestão da escola
• A LDB (Lei nº 9.394/96) assegura que a gestão na escola deve ser democrática,
contando com a participação:
• dos profissionais da educação na elaboração dos projetos pedagógicos da escola,
• das comunidades escolares e locais em conselhos escolares ou equivalentes.
A PERSPECTIVA CRÍTICA NA ATUAÇÃO ESCOLAR
• As ações em Psicologia na escola devem considerar a realidade escolar, dentro e fora dos muros da escola,
as dimensões sociais, políticas, pessoais e institucionais (MOREIRA; GUZZO, 2014).
• A concepção crítica em Psicologia escolar possibilita compreender a escola como espaço de constituição de
sujeitos e de relações interpessoais gerais (SOUZA, 2009).
• É necessário que o psicólogo se insira como membro da comunidade escolar, agindo e participando do
cotidiano da escola.
• As relações nos ambientes escolares devem ser construídas, organizadas e respeitadas a partir da
problematização da realidade dos membros daquele espaço (Chagas, 2010)
• Todo membro do ambiente escolar é ativo e deve ser empoderado em prol das transformações sociais.
• O professor ainda é visto como o culpado do insucesso escolar, esperando-se dele a busca por soluções.
• Atribuir a apenas um membro escolar a culpa dos problemas é no mínimo injusto, uma vez que o
professor sofre influência das suas condições de trabalho, por vezes, perversas
• As atividades cooperativas também têm sido aceitas em sala de aula (COLOMINA; ONRUBIA, 2004).
• Para que se trabalhe em grupo de maneira efetiva, os alunos devem contar com outras capacidades
que necessitam ser incentivadas pelo contexto escolar geral.
• habilidades comunicativas, de planejamento e desenvolvimento de tarefas, autorregulação,
habilidade de resolver problema, respeito e ajuda mútua (COLOMINA; ONRUBIA, 2004).