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INTRODUÇÃO
A noção de formação que temos não é de considerá-la algo externo, alheio ao sujeito, mas
sim uma autoformação. Ou seja, o sujeito faz parte da sua própria formação e também
transforma os processos pelos quais ele desenvolve sua formação. A formação não é
prescritiva, ela tá no âmbito do desenvolver. Tendo em vista essa noção, a ideia de currículo
como uma organização intencional - o currículo tem uma intenção, ele não é imparcial -, e,
portanto, política, que carrega em si diversos valores e os propaga de uma determinada forma
para um determinado público, é esse o currículo que aqui tratamos.
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Graduanda de Filosofia Licenciatura na Universidade Estadual do Maranhão, 7° período.
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Graduanda de Filosofia Licenciatura na Universidade Estadual do Maranhão, 7° período.
estudiosos do campo da educação era sobre a função reprodutivista da escola, da passividade
do aluno. O cenário passa a mudar, a partir da LDB 9394/96,
Podemos observar essa mudança nas licenciaturas não somente na área da educação, mas
em várias outras áreas como da filosofia, da história, das ciências sociais, etc., pois temos
agora uma discussão muito mais encorpada a respeito da formação de educadores, das
metodologias de ensino, sempre levando em consideração que o movimento, as mudanças
tecnológicas, educacionais, sociais, linguísticas etc.
É percebido que dentro do currículo escolar, existem outros três modelos: o social, o
oculto e o estruturador, todos estes possuem uma relevância na construção do indivíduo e no
seu papel na sociedade. Primeiramente trataremos do Currículo social: faz parte da identidade
educacional, deve respeitar as diferenças sociais, culturais e o contexto no qual está inserida a
instituição; Currículo oculto: abrange as ações, comportamentos, atitudes e valores que se
aprendem implicitamente com o conteúdo científico. São conceitos que estão presentes nas
aulas, mas não de forma declarada; Currículo estruturador: é ele que interliga todos os
aspectos das aulas, que faz a convergência entre as disciplinas e orienta como articular o
conteúdo das aulas. A partir disso podemos observar as várias facetas do currículo, e que é
importante que os educadores estejam de posse dessa consciência para que possam criar da
melhor maneira possível, sempre, um currículo que abarque a diversidade dos alunos e das
condições desses alunos para que o processo educacional se dê igualmente da melhor forma
possível.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
BAHIA, Carmem de Britto; PAIM, Ana Verena Freitas. Currículo e formação de professores
em exercício: revisitando tempos, espaços e sujeitos. Espaço do currículo, Paraíba, v. 3, n. 1,
p. 337-347, março, 2010.