HISTÓRICO DA ORIENTAÇÃO
ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
TEORIA E PRÁTICA
AULA 1
ALESSANDRA SCHREIBER ANTUNES
Fase Romântica: onde se achava que
a orientação resolvia todos os
problemas direta ou indiretamente.
Fase Objetiva: nessa a orientação
era vista como uma prestadora de
serviço, de diversas ordens, e esta
não permitia que o aluno tivesse
problemas.
No Brasil, a orientação educacional
mostrou-se válida em suas escolhas
profissionais. A primeira menção a
cargos de orientador nas escolas
estaduais se deu pelo decreto n°.
17.698, de 1947, referente às
Escolas Técnicas e Industriais.
EDUCACIONAL
No passado a orientação
educacional tinha um conceito
terapêutico psicologizante, onde a
mesma visava atuar nas questões
ligadas ao comportamento do
estudante.
De acordo com Pimenta (1988), a
orientação educacional teve
origem, aproximadamente, em
1930, a partir da orientação
profissional que se fazia nos EUA.
No ano de 1958, o MEC
regulamentou provisoriamente o
exercício da função e o registro de
Orientador Educacional, pela
Portaria n°. 105 de março de 1958,
tendo ela permanecido provisória
até 1961, quando a LDB 4.024 veio
regulamentar a formação do
Orientador Educacional.
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A Lei 5.564, de 21/12/68, Art.10 - A
Orientação Educacional se destina a assistir
ao educando, individualmente ou em
grupo, no âmbito das escolas e sistemas
escolares de nível médio e primário,
visando o desenvolvimento integral e
harmonioso de sua personalidade,
ordenando e integrando os elementos que
exercem influência em sua formação
preparando-o para o exercício das opções
básicas.
Realizando uma leitura crítica da
legislação e dos momentos
históricos e sociais em que foram
promulgadas, das quais podemos
compreender a Orientação
Educacional no Brasil, vem
cumprindo os objetivos que dela
foram esperados.
Na década de 1970, falou-se
muito sobre a falta de
compromisso da escola e de sua
equipe pedagógica.
A LDB que veio a seguir, a
5.692/71, diz, no artigo 10: “será
instituída obrigatoriamente a
Orientação Educacional, incluindo
aconselhamento vocacional em
cooperação com os professores, a
família e a comunidade”.
O campo de atuação do Orientador
Educacional inicialmente era apenas
e tão somente focalizar o
atendimento ao aluno, aos seus
“problemas”, à sua família, aos seus
“desajustes” escolares, etc., pouco
ou quase nada voltado à autonomia
do aluno.
Segundo Balestro (2005, p. 19) “os
Orientadores Educacionais deixaram a
banda passar sem dar a sua
contribuição, isto é, sem fazer parte
dela. Eles ficaram em cima do muro e
calados”.
2

No Brasil, a Orientação Educacional
surge por volta de 1930. Nesse período
a referência era o modelo norte-
americano da orientação profissional e
manteve suas características voltadas
principalmente a área vocacional, cujo
objetivo era identificar dons e aptidões
dos alunos, encaminhando-os à
profissionalização.
Na década de trinta a orientação
educacional era de caráter
“corretivo”, voltado para o
atendimento aos “alunos-
problema”.
Na década de 1980, ocorre o
período que é chamado de
“questionador”, o qual foi marcado
por estudos, congressos, lutas
sindicais que resultaram em
grandes conquistas para os
orientadores educacionais.
A Orientação Educacional nessa
época tinha o intuito de modelar o
aluno aos padrões sociais,
auxiliando na escolha profissional
do educando, além de assumir
características psicológicas e
terapêutica para resolver “os
problemas” dos alunos
procurando ajustá-los à sociedade.
Os orientadores eram incumbidos
de desenvolver projetos como
construção de revistas, jornais,
grêmios e cooperativas visando à
autonomia e a elevação das
qualidades morais do educando.
A partir da década de 90, surge o
período “orientador” que foi
marcado por incertezas e
questionamentos, porém tais
incertezas foram extintas com a
publicação da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB
9394/ 96).
3
Em 2000, inicia-se um novo
Numa versão contemporânea o
período, onde se mostra
Orientador Educacional deve ter o
necessário que as equipes
estudante como o centro da ação
escolares devem ser rearticuladas,
pedagógica, sendo papel do
portanto as Diretrizes em
Orientador Educacional atender a
13/12/2005, reduzem Orientação
todos os estudantes em suas
Educacional à área de serviços e
expectativas e solicitações.
apoio escolar.

REFERÊNCIAS
BALESTRO, M. A trajetória de a prática da
O Orientador Educacional orientação educacional. Revista Prospectiva n.28,
diferencia-se do coordenador 2004/2005.

pedagógico, do professor e do GIACAGLIA, L.R.A. Orientação Educacional na

diretor. prática: princípios, técnicas, instrumentos, São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.

PIMENTA. S. G. O pedagogo na escola pública. S.

Paulo: Cortez, 1988.