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(Novembro de 2012)
Fundação
Consolidação
Após sua fundação, a Vale conseguiu ir, pouco a pouco, expandindo sua produção de minério
de ferro, mas de forma ainda muito lenta. O Brasil tinha grandes reservas do mineral, mas a
demanda era reduzida. A Vale vivia praticamente só para fornecer matéria prima para as
siderúrgicas nacionais, sendo a maior delas, então, a Companhia Siderúrgica Nacional. Em
dezembro de 1952, Francisco de Sá Lessa, engenheiro civil de formação, assumiu a presidência
da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), permanecendo no cargo até 1960. Neste período a
Companhia modernizou seus postos e conquistou novos mercados. Sá Lessa inaugurou os
primeiros escritórios da empresa no exterior.
Em 1961, nomeado por Jânio Quadros - em seu último ato político antes da renúncia - entra em
cena seu novo presidente, Eliezer Batista, "o engenheiro ferroviário que ligou a Vale ao resto do
mundo". Percebendo a necessidade dos japoneses de expandir seu parque siderúrgico,
grandemente danificado na segunda guerra, criou o conceito de distância econômica, o que
permitiu à Vale entregar minério de ferro ao Japão - antípoda do Brasil - a preços competitivos
com o das minas da Austrália, através do Porto de Tubarão, depois de sua inauguração, em
1966.
Abrimos o mercado para um produto que podia valer pouco, mas a ideia era
ganhar dinheiro com a "logística", transformando uma distância física (a rota
Brasil-Japão-Brasil) numa "distância econômica" , (o valor para colocar o
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minério nas usinas japonesas), explica Eliezer.