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UNIVERSIDADE DE SOROCABA

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO E ASSUNTOS


ESTUDANTIS
CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Adriano Batista Dos Santos


Juan Marques Leite
Lucas De Paula Gomes Camargo
Rennan Rodrigues Bonfim

ANALISANDO A ESTRUTURA DA VALE

Sorocaba/SP
2023
Adriano Batista dos Santos
Juan Marques Leite
Lucas De Paula Gomes Camargo
Rennan Rodrigues Bonfim

ANALISANDO A ESTRUTURA INTERNA DA VALE

Trabalho apresentado
para o curso de Ciências
Sociais Aplicadas da
Universidade de Sorocaba
(UNISO) ministrada pelo Prof.
Andre Correa Barros

Sorocaba/SP

2023
Sumário
1 INTRODUÇÃO……………………………..….....……….....……………....05

2 DESCRIÇÃO…………………………….…..…………………………...…..06

3 HISTÓRICO……………………………….….……………………......…….07

4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL.........................................................09

5 MISSÃO, VISÃO E VALORES…............………………………………….11

6 PRINCIPAIS ACIONISTAS…………....….………………………………...12

7 POLÍTICAS ESG………………….............…………………………………13

8 AVALIAÇÃO FINANCEIRA.....................................................................17

8.1 Receita Total............................................................................................17

8.2 Margem de Lucro.....................................................................................17

8.3 Lucro Líquido...........................................................................................17

8.4 EBITDA (Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização)17

8.5 Fluxo de Caixa Operacional.....................................................................17

8.6 Relação Dívida/Equidade........................................................................17

8.7 Prazo Médio de Recebimento (PMR)......................................................17

8.8 Prazo Médio de Pagamento (PMP).........................................................17

8.9 Giro de Estoque.......................................................................................18

8.10 Taxa de Crescimento de Receita............................................................18

8.11 Margem Bruta e Margem Operacional...................................................18

8.12 Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE)............................................19

8.13 Capital de Giro........................................................................................19

8.14 Índice de Liquidez...................................................................................19

8.15 Taxa de Retorno do Investimento (ROI).................................................20

9 ESTUDO SOBRE A ANÁLISE DE MERCADO......................................21


9.1 Descrição do mercado consumidor da empresa em estudo..................21

9.2 Informações sobre os principais produtos, bens substitutos e bens


complementares................................................................................................22

9.3 Levantamento dos principais concorrentes...........................................23

9,4 Estimativa sobre o tipo de elasticidade preço demanda e renda demanda


dos produtos comercializados pela empresa....................................................24

9.5 Levantamento sobre eventuais exportações e importações da empresa 25

10 PERSPECTIVAS DO SETOR.................................................................27

10.1 Quais as perspectivas para o setor no Brasil e no mundo?..................27

10.2 Quais os eventuais riscos para o setor?.................................................28

10.3 O setor possui alguma tendência para inovações?................................29

11 RELATÓRIO FINAL................................................................................31

12 REFERÊNCIAS......................................................................................34
Introdução
Neste trabalho, nós utilizamos de pesquisa para poder abordar a estrutura
organizacional interna da Vale, empresa multinacional brasileira do ramo de
mineração. Buscamos trazer informações constatadas no próprio site da
empresa, além de lermos um livro indicado por eles mesmos para dar suporte e
maior confiabilidade ao que estamos escrevendo. Segue abaixo para a
descrição e histórico da Vale, progrida para uma planilha dizendo os principais
acionistas e por fim, uma avaliação financeira da empresa seguida das
referências utilizadas no trabalho.
DESCRIÇÃO

A Vale é uma das maiores mineradoras do mundo, atuando em mineração,


logística, energia e siderurgia. Fundada em 1942 como estatal, foi privatizada
em 1997 e renomeada para Vale S.A. Em 2010, expandiu para fertilizantes e
adquiriu a Bunge Participações. A empresa destaca-se na produção de ferro,
níquel, carvão, cobre, manganês e ferroligas. Enfrentou escândalos de
rompimento de barragens em 2015 e 2019, resultando em perdas de valor de
mercado. Além da mineração, a Vale gerencia uma extensa rede de logística e
atua na geração de energia própria. Também produz aço e está listada na B3
com ações ordinárias (VALE3)

A Vale opera em quatro principais linhas de negócios:

Mineração: A empresa é uma das maiores produtoras globais de minério de


ferro, níquel, manganês, carvão e cobre.

Logística: A Vale gerencia uma ampla rede logística que integra suas minas,
ferrovias e portos em diversos países, facilitando o transporte de suas cargas e
oferecendo serviços logísticos para terceiros.

Energia: A Vale possui capacidade de geração de energia, participa de


consórcios em usinas hidrelétricas e opera pequenas centrais hidrelétricas no
Brasil, Canadá e Indonésia, para atender suas operações.

Siderurgia: A empresa busca utilizar minérios extraídos para produzir aço e


ligas por meio de parcerias com joint ventures, como a TKCSA no Brasil.
HISTÓRICO

O histórico da maior empresa brasileira no ramo de mineração se iniciou muito


anteriormente à sua própria criação. No ano de 1908, com a expansão das
jazidas de ferro localizadas em Itabira/MG e o aumento do interesse nas terras
da região, um grupo de investidores ingleses realizou um pedido junto a
Companhia Estrada de Ferro Vitória à Minas (CEFVM) sobre a possibilidade de
se transportar minérios através da malha ferroviária já existente. Dado o
parecer positivo, passava então a ser criada a Brazilian Hematite Syndicate,
que além de visar a exploração da terra buscava também ter o controle
acionário da CEFVM.

Porém, se deu como uma iniciativa muito breve, pois em 1911, o empresário
americano Percival Farquhar adquiriu todas as ações da BHS transformando-a
na Itabira Iron Ore Company;A empresa, com sede original em Londres e filial
recém criada no Brasil, tornou a ser uma das primeiras a serem autorizadas a
dar início ao processo de exploração na região.

Com a chegada da década de 30, e o início da Era Vargas, a necessidade


política de se nacionalizar os setores estratégicos da indústria nacional era
cada vez mais enfatizada,incluindo-se também as reservas minerais, que
abasteciam a indústria siderúrgica.

Em agosto de 1939, Percival Farquhar, empresário norte-americano, dono da


Itabira Iron Ore, e outros seis brasileiros, fundaram a Companhia Brasileira de
Mineração e Siderurgia. A empresa obteve a autorização de funcionamento,
além de uma permissão para incorporar a Companhia Estrada de Ferro Vitória
a Minas (CEFVM).

Com a escalada dos conflitos da Segunda Guerra Mundial, são desenvolvidos


em 1942, acordos bilaterais entre os EUA e o Reino Unido com relação a
produção de ferro brasileira. Os acordos de Washington estabeleciam uma
obrigatoriedade ao governo britânico de adquirir e transferir,ao governo
brasileiro,todas as jazidas de minério de ferro pertencentes à Itabira Iron Ore.

Finalmente, em junho de 1942, por meio do decreto decreto-lei n. 4352, de 1 de


junho de 1942 Getúlio Vargas definiu as bases de como seria organizada a
Companhia Vale do Rio Doce, que iria encampar a Companhia Brasileira de
Mineração e Siderurgia e a Companhia Itabira Iron Ore de mineração.Nasce
desde então a Companhia.

Na realidade, a guerra estava a todo vapor no continente europeu. Os norte-


americanos, a essa altura completamente envolvidos no conflito, buscavam
matérias-primas para a produção de armamentos, e o minério de ferro era
parte fundamental do processo. O primeiro carregamento de minério retirado
de Itabira terminou no fundo do mar: o navio inglês SS Baron Napier foi
atacado por alemães após sua partida em julho de 1942. O carregamento
perdido foi de 5,7 mil toneladas.

Com o término da Segunda Guerra Mundial, a exclusividade de venda do


minério de ferro para a Inglaterra e Estados Unidos chegou ao fim. O cessar do
conflito provocou uma grande redução na produção siderúrgica mundial,devido
à ausência de demanda. A Vale passou a enfrentar muitas dificuldades no
cenário internacional, principalmente pelos custos dos fretes marítimos, já que
agora era preciso disputar os mercados consumidores restantes com outros
países mais próximos.Contudo,a partir da década de 1950, a companhia
começou a se alavancar novamente e de forma ascendente no mercado
mundial. Com a reconstrução dos centros de interesse na Europa, a parcial
recuperação do parque industrial alemão e somado à nova corrida
armamentista perpetrada pela Guerra-Fria,aumentava-se continuamente a
demanda pelo minério de ferro.

No fim da década de cinquenta, o governo Juscelino Kubitschek apresentou o


Plano de Metas: uma política econômica de cunho desenvolvimentista que
continha determinações específicas para vários setores, dentre esses, o de
minério de ferro, meta número 26. Resumidamente, o objetivo consistia em
aumentar as exportações brasileiras no curto prazo, e os técnicos
consideravam viável a ampliação das exportações para 8 milhões de toneladas
no ano de 1960.A longo prazo, estimava-se possível a exportação de 25 a 30
milhões de toneladas de minério de ferro por volta de 1975.Em 25 de outubro
de 1956, foram leiloadas as primeiras 716 ações da companhia na Bolsa de
Valores do Rio de Janeiro.

Em um leilão realizado em 6 de maio de 1997 foram vendidas boa parte das


ações da companhia. Martelo batido, o controle da mineradora passava do
governo para um grupo de empresas privadas e fundos de pensão. Privatizada
por um valor irrisório, considerado muito abaixo do ideal, cerca de 3,3 bilhões,
o trâmite suscitou muitos debates e polêmicas na época.

Chegado os anos 2000, um período importante na história da empresa em


aspectos de crescimento,as ações começaram a ser comercializadas na bolsa
de Nova Iorque. Em 2006, alcançou o valor de mercado recorde de US$56,9
bilhões, tornando-se a maior empresa de mineração e metais do mundo. Em
2007 aconteceu a mudança de marca, passando oficialmente de CVRD para
Vale, como é atualmente.

25 de janeiro de 2019, uma data trágica para a história do país. Com 270
vítimas diretas e um dano ambiental incalculável, o rompimento da barragem
de rejeitos da Mina Córrego do Feijão, no município de Brumadinho/MG,entrou
para a história como o maior desastre humanitário e ambiental à nível nacional.
Construída em 1976 pela Ferteco Mineração,adquirida pela Vale em 27 de abril
de 2001, o condicionamento dos rejeitos na barragem se dava pelo método de
alteamento a montante. A altura era de 86 metros e o comprimento da crista
era de 720 metros. Os rejeitos dispostos ocupavam uma área de 249,5 mil
metros quadrados e o volume disposto era de 11,7 milhões de metros
cúbicos.Responsabilidade da Vale, a empresa buscou criar acordos de
reparação juntamente ao governo do estado de Minas, o Ministério Público
Federal e a Defensoria Pública de Minas Gerais.Desde então, as ações têm
sido realizadas nos âmbitos social, ambiental, de infraestrutura e de segurança.
A empresa, logo após o incidente, teve a maior baixa em valores registrados
por uma companhia brasileira até hoje.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

O modelo de governança da Vale é baseado em princípios de clareza de


papéis, transparência e estabilidade. O Conselho de Administração, composto
por 11 a 13 membros, estabelece diretrizes e políticas gerais, monitorando sua
implementação através de relatórios dos diretores executivos. O Conselho é
auxiliado por comitês técnicos e consultivos e conta com um Conselho Fiscal
permanente.

Os Comitês de Assessoramento apoiam o Conselho de Administração,


inclusive propondo melhorias relacionadas às suas áreas de atuação. A fim de
conferir maior eficiência e qualidade nas decisões, o Conselho garante que as
atividades da Companhia são conduzidas de acordo com as leis, princípios
éticos e controles internos. Os comitês abrangem áreas como alocação de
capital, auditoria e riscos, indicação e governança, pessoas e remuneração,
sustentabilidade e inovação. O Conselho também supervisiona diretrizes
estratégicas, o desempenho econômico-financeiro e políticas de riscos da Vale,
além de eleger e avaliar a Diretoria Executiva.
Os Vice-Presidentes Executivos lideram as operações cotidianas, seguindo as
políticas e diretrizes do Conselho de Administração. O Conselho de
Administração elege o Presidente e os Vice-Presidentes Executivos por
período de três anos, podendo destituí-los a qualquer tempo. Segundo a
Legislação Societária brasileira, eles devem ser residentes no Brasil. Reúnem-
se quinzenalmente, podendo ser convocadas reuniões extraordinárias por
qualquer membro do Comitê Executivo.

O Conselho Fiscal é um órgão de supervisão independente da Diretoria


Executiva e do Conselho de Administração, que busca, através dos princípios
de transparência, equidade e responsabilidade, contribuir para o melhor
desempenho da organização. O Conselho Fiscal é responsável pela supervisão
dos atos de compliance e cumprimento de seus deveres estatutários e legais;
opinar sobre o Relatório da Administração; opinar sobre as propostas dos
órgãos de administração aplicáveis à alteração do capital social, emissão de
debêntures ou bônus de subscrição, planos de investimento ou orçamentos.

O Comitê de Auditoria e Riscos deve refletir os requisitos dos órgãos


reguladores em conformidade com as recomendações dos órgãos reguladores.
Anteriormente, na ausência de um Comitê de Auditoria e Riscos, o Conselho
Fiscal assumia essa responsabilidade como atribuições extras ou “turbinadas”,
tais como garantir que os mecanismos de recebimento de denúncias sejam
confidenciais e anonimato aos denunciantes, além de supervisionar e avaliar o
trabalho de auditores externos.

O modelo de governança da Vale busca alinhar suas operações com altos


padrões éticos, responsabilidade social e ambiental, e a criação de valor
sustentável.
MISSÃO, VISÃO E VALORES

Missão: Acreditamos que a mineração é essencial para o desenvolvimento do


mundo e só servimos à sociedade ao gerar prosperidade para todos e cuidar
do planeta.

Visão: Por isso, nós existimos. Para melhorar a vida e transformar o futuro.
Juntos.

Valores: • Agir com integridade: construímos relações de confiança e


promovemos uma comunicação aberta e transparente, agindo com respeito e
integridade.

• Fazer acontecer: somos engajados, responsáveis e temos disciplina para


gerar resultados e superar desafios. Agimos na busca da excelência, sendo
sustentáveis e confiáveis.

• A vida em primeiro lugar: a vida é mais importante do que resultados e bens


materiais e incorporamos essa visão nas decisões do nosso negócio.

• Respeitar nosso planeta e as comunidades: nos comprometemos com o


desenvolvimento econômico, social e ambiental dos locais nos quais atuamos
nas decisões do nosso negócio.

• Valorizar quem faz a nossa empresa: juntos, construímos um ambiente de


trabalho admirado por todos, em busca de aprendizado contínuo e crescimento
pessoal
PRINCIPAIS ACIONISTAS

Posição Acionária - Atualizada em 29/05/2023


Acionista Tipo de Quantidade %Ações Quantidade %Ações Quantidades %Ações Data
Pessoa Ações Ordinárias Ações Preferenciais Ações Totais Totais Última
Ordiniárias Preferenciais Alteração

Jurídica 394.224,96 8,69% 0 0,00% 394.224,96 8,69% 13/03/2023


Caixa de
Previdência
dos
Funcionários
do
Banco do
Brasil
- PREVI
Jurídica 319.508,10 7,04% 0 0,00% 319.508,10 7,04% 13/03/2023
Capital
World
Investors
Mitsui & Co. Jurídica 286.347 6,31% 0 0,00% 286.347 6,31% 13/03/2023
Ltd
BlackRock. Jurídica 262.749,72 5,79% 0 0,00% 262.749,72 5,79% 13/03/2023
Inc
Governo Jurídica 0 0,00% 12 100,00% 12 0,00% 31/07/2023
Federal
Outros 3.185.699,92 70,18% 0 0,00% 3.185.699,92 70,18% 13/03/2023
0,00%
Ações
Tesouraria 90.477,82 1,99% 0 90.477,82 1,99%
Total 4.539.007,57 100% 12 100,00% 4.539.019,57 100%
POLÍTICAS ESG

Políticas e Documentos Corporativos

Nossas políticas têm o objetivo de informar com transparência o


posicionamento da Vale e os princípios que orientam nossas ações, nos
principais temas estratégicos e críticos para a companhia e para seus
stakeholders. São instrumentos para que estejamos alinhados às práticas de
mercado, às regulamentações e às legislações aplicáveis. Conheça quais são
as nossas políticas.

Política de Alçada - Esta política traz as diretrizes que regem as autorizações


para a realização de transações estabelecendo os limites de alçadas que são
de competência do Conselho de Administração da Vale.

Elaboração e Publicação de Políticas - As diretrizes contidas nessa Política


regem a estrutura e os processos de elaboração, revisão, aprovação,
publicação e divulgação das Políticas da Vale.

Política de Gestão de Empresas e Entidades do Grupo Vale - Esta política


tem como objetivo estabelecer diretrizes e princípios para a gestão de
Empresas e Entidades do Grupo Vale, assegurando que as melhores práticas
de Governança Corporativa sejam seguidas, de forma consistente, bem como
garantir uma estrutura organizacional enxuta, funcional e integralmente
aderente aos valores e à estratégia da Vale.

Política de Indicação dos Administradores - Essa política tem como objetivo


estabelecer princípios, critérios e procedimentos para nortear a escolha de
administradores para os cargos de membros do Conselho de Administração,
dos Comitês de Assessoramento e da Diretoria Executiva, e de Diretores com
reporte direto ao Diretor-Presidente, alinhada com as melhores práticas de
governança corporativa e a legislação aplicável.

Política de Divulgação de Informações e de Negociação de Valores


Mobiliários - Essa política tem como objetivo disciplinar a divulgação de
informações que representem Ato ou Fato Relevante sobre a Vale S.A. (Vale) e
suas controladas. Além disso, tem por propósito contribuir para a negociação
ordenada dos valores mobiliários emitidos, ou a eles referenciados, afastando
eventual presunção de uso inadequado de informação relativa à Ato ou a Fato
Relevante sobre a Vale (Informação Privilegiada).

Política de Direitos Humanos - Essa política tem como objetivo estabelecer


diretrizes e princípios para atuação da Vale no que se refere ao respeito aos
direitos humanos em seus projetos e operações, nas suas atividades e em sua
cadeia produtiva, nas regiões onde está presente.

Política de Sustentabilidade - Essa política tem como objetivo estabelecer


diretrizes e princípios para a sustentabilidade em nossos projetos e operações,
explicitando o compromisso com a vida em primeiro lugar e a nossa
responsabilidade social, ambiental e econômica.
Política de Dispêndios Externos Socioambientais e Institucionais - Essa
política tem como objetivo estabelecer os conceitos, diretrizes e governança
para o planejamento e a execução de dispêndios externos pela Vale e pelas
empresas/entidades do Sistema Vale, que beneficiem principalmente a
sociedade.

Política de Mudanças Climáticas - Essa política tem como objetivo


estabelecer os compromissos e diretrizes da Vale e de entidades do Sistema
Vale para as Mudanças Climáticas.

Política de Gestão de Riscos - Essa política tem como objetivo estabelecer


diretrizes e orientações para a gestão integrada global dos riscos potenciais
aos quais as entidades do Sistema Vale estão expostas.

Código de Conduta - Essa política tem como objetivo estabelecer os


princípios fundamentais que norteiam a atuação da Vale e de suas controladas
encontram-se no nosso Código de Conduta. Eles devem ser seguidos por
todos que agem em nome da empresa: da Diretoria Executiva a empregados,
estagiários, contratados e parceiros.

Política Global Anticorrupção - Essa política tem como objetivo reiterar os


principais requisitos das leis antissuborno e anticorrupção das diversas
jurisdições e países onde a Vale e suas controladas atuam e promover o
contínuo cumprimento de tais leis.

Princípios de Conduta para Terceiros - Esse documento tem como objetivo


compartilhar nossos valores e princípios éticos com os fornecedores e outros
terceiros que atuam em parceria com a Vale. Dessa forma, buscamos trabalhar
com fornecedores que estejam comprometidos em operar seus negócios de
maneira responsável e ética.

Política de Sucessão do Diretor-Presidente - Essa política tem como objetivo


estabelecer procedimentos para nortear o processo de sucessão do Diretor-
Presidente da Vale S.A. (“Vale” ou “Companhia”) de forma a assegurar a
perenidade dos negócios da Companhia, bem como alinhamento de tal
processo às melhores práticas de governança corporativa e à legislação
aplicável.

Política de Remuneração da Diretoria Executiva - Essa política tem como


objetivo estabelecer diretrizes gerais para a definição do modelo e da gestão
da remuneração dos membros estatutários da Diretoria Executiva da Vale.

Política de Conformidade a Sanções - Essa política tem como objetivo


estabelecer diretrizes para assegurar que as sanções a países, entidades e
indivíduos impostas pelas principais normas e regulamentos internacionais
sejam observadas globalmente pela Vale na condução de seus negócios.

Política de Transações com Partes Relacionadas e Conflito de Interesses -


O objetivo desta Política é estabelecer os princípios e orientações para que as
Transações com Partes Relacionadas e outras situações de potencial conflito
de interesses envolvendo a Vale S.A ou suas Controladas, sejam conduzidas
em condições comutativas e de mercado, com exclusão de participação do
processo decisório de quaisquer pessoas com interesses potencialmente
conflitantes.

Política de Indenidade - Essa política tem como objetivo estabelecer


princípios, diretrizes, limites e procedimentos que deverão reger os
compromissos de indenidade da Vale ou de suas controladas integrais e os
membros do Conselho de Administração, dos Comitês de Assessoramento ao
Conselho, da Diretoria Executiva, o Consultor Geral da Vale e demais
beneficiários contemplados nesta Política.

Política de Remuneração aos Acionistas - Essa política tem como objetivo


regulamentar questões referentes à remuneração dos acionistas, tais quais a
periodicidade de pagamento, valor mínimo e possibilidade de remuneração
adicional, via distribuição de dividendos extraordinários.

Política para a Contratação de Auditores Independentes - Essa política tem


como objetivo estabelecer diretrizes e princípios para a contratação de serviços
de auditoria e relacionados a auditoria das demonstrações financeiras
consolidadas da Vale S.A. e de suas empresas controladas em atendimento
aos requerimentos previstos na legislação aplicável.

Política de Segurança de Barragens e de Estruturas Geotécnicas de


Mineração - O Conselho de Administração da Vale aprovou em 27 de Outubro
de 2022, a primeira revisão da Política de Segurança de Barragens e de
Estruturas Geotécnicas de Mineração,“POL-0037-G”.

Política de Pessoas - Essa política tem como objetivo estabelecer os


compromissos associados à Gestão de Pessoas na Vale.

Política de Água e Recursos Hídricos - Essa política tem como objetivo


estabelecer os princípios e compromissos da Vale e das entidades do Sistema
Vale para a água e recursos hídricos, de modo a geri-los de forma sustentável
e responsável ao longo de toda a cadeia produtiva.

Política do Modelo de Gestão Vale - VPS - O Comitê Executivo da Vale


aprovou em 12 de Setembro, a primeira revisão da Política do Modelo de
Gestão Vale,“VPS”- “POL-0035-G”.

Política de Diversidade e Inclusão - Essa política tem como objetivo


estabelecer diretrizes e compromissos para que a atuação da Vale seja
pautada pelo respeito, inclusão, equidade e valorização à diversidade humana
e cultural no desenvolvimento de suas atividades, parcerias e em sua cadeia
produtiva, em todas as regiões onde está presente e durante todo o ciclo de
vida de seus empreendimentos.

Política de Gestão de Resíduos Minero-metalúrgicos - Essa política tem


como objetivo estabelecer diretrizes e compromissos da Vale para a gestão
sustentável e eficiente dos resíduos minero-metalúrgicos ao longo de toda a
cadeia produtiva.
Política de Defesa da Concorrência - Essa política tem como objetivo
estabelecer as regras gerais, os princípios, as diretrizes e os compromissos
relativos ao cumprimento integral das leis de defesa da concorrência,
permitindo o desenvolvimento das atividades da Vale de forma ética, com o
envolvimento ativo e a cooperação com as autoridades aplicáveis.

Política de Gestão de Consequências - Essa política tem como objetivo


orientar o processo de aplicação de consequências quando do
descumprimento dos princípios éticos previstos no Código de Conduta ou nos
documentos normativos, caracterizando um desvio de conduta.

Regulamento Interno da Auditoria Interna - Este Regulamento estabelece os


princípios e as diretrizes de atuação da Auditoria Interna, bem como orienta os
empregados a apoiarem as atividades desempenhadas pela Auditoria.
AVALIÇÃO FINANCEIRA

Receita Total: 206,41 bilhões (2023)

Margem de Lucro: 27,58%(2023) .

Lucro Líquido: 56,93 bilhões (2023)

EBITDA (Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização): 78,38


milhões (2023)

Fluxo de Caixa Operacional 18,974,00 milhões (2023)

Relação Dívida/Equidade: 42.927.000.00/186.988.000.00

Prazo Médio de Recebimento (PMR): 25 dias

Prazo Médio de Pagamento (PMP): 42 dias


Taxa de Crescimento de Receita.

Margem bruta e Margem Operacional:

2T22-2T23

Margem Bruta: 39%

Margem Operacional: 30%


Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE):

Retorno Sobre o Patrimônio Liquido: 30%

Capital de Giro:

Capital de Giro: 31,54 atual (média 14,15)

Ìndice de Liquidez Corrente: 1,15 Atual (média 1,77)


Taxa de Retorno de Investimento (ROI)

Taxa de Retorno de Investimento (ROI): 16%


ESTUDO SOBRE A ANÁLISE DE MERCADO

Descrição do mercado consumidor da empresa em estudo

A Vale, como uma das maiores empresas de mineração do mundo, possui um


mercado consumidor diversificado, refletindo a ampla gama de produtos
minerais que a empresa extrai e comercializa. A complexidade do mercado
consumidor da Vale é moldada por vários fatores, incluindo a aplicação
específica de seus produtos, as indústrias atendidas e as condições
econômicas globais. Abaixo, destacamos alguns aspectos importantes do
mercado consumidor da Vale:

1. Setor Siderúrgico:

Principal Consumidor: A demanda por minério de ferro, um dos principais


produtos da Vale, é impulsionada principalmente pelo setor siderúrgico.
Empresas siderúrgicas ao redor do mundo dependem do minério de ferro para
a produção de aço, utilizado em uma variedade de aplicações, desde
construção até manufatura.

2. Indústria de Baterias e Tecnologia:

Consumo de Níquel: Com a crescente ênfase em veículos elétricos e


tecnologias de armazenamento de energia, a Vale atende à demanda por
níquel. Esse mineral é essencial na produção de baterias, posicionando a
empresa como uma fornecedora crucial para o setor de energias renováveis.

3. Construção Civil e Eletrônicos:

Consumo de Cobre: A Vale também fornece cobre, um componente vital na


construção civil e na indústria eletrônica. O mercado consumidor inclui
empresas envolvidas na construção de infraestrutura, fabricação de eletrônicos
e setores relacionados.
4. Indústria Energética:

Consumo de Carvão: O carvão, embora esteja passando por mudanças devido


a preocupações ambientais, ainda é demandado na indústria energética para a
geração de eletricidade. A Vale atende a essa demanda, especialmente em
regiões onde o carvão é uma fonte significativa de energia.

5. Crescimento Econômico Global:

Sensibilidade à Economia: O mercado consumidor da Vale é sensível às


condições econômicas globais. O crescimento econômico impacta diretamente
a demanda por matérias-primas, influenciando a produção de aço, a
construção civil e outros setores intensivos em minerais.

6. Sustentabilidade e Responsabilidade Social:

Tendências Emergentes: Uma tendência crescente no mercado consumidor é a


ênfase na sustentabilidade. Empresas e consumidores estão cada vez mais
preocupados com as práticas ambientais e sociais das mineradoras,
impulsionando a Vale a incorporar práticas sustentáveis em suas operações.

Informações sobre os principais produtos, bens substitutos e bens


complementares

Principais Produtos:

Minério de Ferro:

O carro-chefe da Vale, o minério de ferro, figura como componente essencial


na produção de aço. Sua importância não apenas impulsiona a receita da
empresa, mas também desempenha um papel crucial no desenvolvimento de
infraestruturas globais e indústrias automotivas.
Níquel: Em sintonia com as tendências contemporâneas, a Vale é um
protagonista na produção de níquel, um mineral vital para a fabricação de
baterias elétricas. À medida que a demanda por veículos elétricos aumenta, a
posição estratégica da Vale neste mercado é fundamental.

Cobre: Versátil e essencial, o cobre da Vale alimenta a condução elétrica, a


construção civil e a indústria eletrônica. Seu papel na infraestrutura moderna e
tecnologia coloca a Vale como uma peça-chave em setores cruciais.

Carvão: Embora desafiado por fontes de energia mais limpas, o carvão


continua a ser uma fonte significativa de energia em várias regiões. A Vale,
portanto, desempenha um papel relevante na oferta desse recurso fundamental
para a geração de eletricidade.

Bens Substitutos:

Minério de Ferro: Sucata de ferro e ferro-gusa emergem como alternativas,


especialmente no contexto da reciclagem.

Níquel: Ligas alternativas e composições de baterias distintas podem desafiar a


posição do níquel em certas aplicações.

Cobre: O alumínio e as fibras ópticas representam substitutos em potencial em


diferentes aplicações.

Carvão: Energias renováveis, como solar e eólica, bem como o gás natural,
destacam-se como substitutos viáveis.

Bens Complementares:

Minério de Ferro: Carvão e coque surgem como complementares, sendo


essenciais na produção de aço.

Níquel: Cobalto e lítio, em sinergia com o níquel, otimizam o desempenho das


baterias.
Cobre: Ligas importantes, como bronze (com estanho) e revestimentos de
zinco, ilustram a complementaridade do cobre.

Carvão: Em regiões onde o carvão persiste como fonte significativa de energia,


os equipamentos de geração a carvão complementam a oferta do próprio
carvão.

Levantamento dos principais concorrentes

1. Rio Tinto, empresa australiana, destaca-se como uma das maiores


produtoras globais de minério de ferro. Sua presença diversificada em
commodities como alumínio, cobre e carvão a coloca como concorrente chave
da Vale, especialmente no cenário do minério de ferro.

2. BHP Billiton, multinacional anglo-australiana, é uma figura proeminente em


mineração, metais e petróleo. Além de competir com a Vale no segmento de
minério de ferro, a BHP destaca-se em commodities como cobre, carvão e
petróleo, ampliando ainda mais o escopo da concorrência.

3. Anglo American traz uma abordagem diversificada, concentrando-se em


metais preciosos, diamantes, metais industriais e minerais. Sua presença em
commodities além do minério de ferro adiciona complexidade à competição,
exigindo que a Vale esteja atenta a uma gama mais ampla de produtos.

4. Glencore, empresa suíça, destaca-se como uma das maiores do mundo em


commodities, abrangendo metais, energia e produtos agrícolas. Sua atuação
abrangente em diversas áreas da mineração a torna uma concorrente versátil
para a Vale.

5. Fortescue Metals Group, empresa australiana, concentra-se intensivamente


na exploração e processamento de minério de ferro. Nesse nicho, ela emerge
como uma concorrente direta da Vale, desafiando a empresa brasileira no
mercado específico do minério de ferro.
6. Codelco, estatal chilena, detém a posição de maior produtora mundial de
cobre. Esse enfoque singular a coloca como uma concorrente vital para a Vale
no cenário do cobre, uma commodity estratégica.

Estimativa sobre o tipo de elasticidade preço demanda e renda demanda


dos produtos comercializados pela empresa

Minério de Ferro: Componente fundamental na produção de aço, exibe uma


EPD que tende a ser inelástica no curto prazo, dada sua indispensabilidade. No
entanto, no longo prazo, a elasticidade pode aumentar com avanços
tecnológicos e alternativas. A ERD para o minério de ferro é moderada,
correlacionada ao crescimento econômico global.

Níquel: Para o níquel, a EPD varia dependendo das aplicações. Em setores


como baterias elétricas, onde o níquel é vital, a demanda pode ser mais
sensível aos preços. A ERD, à medida que as tecnologias de baterias elétricas
ganham destaque, pode apresentar uma relação moderada com o crescimento
econômico.

Cobre: Amplamente empregado em infraestrutura e eletrônicos, tende a exibir


uma EPD menos elástica. Sua ERD é moderada, refletindo a importância do
cobre em setores como construção e eletrônicos.

Carvão: A EPD para o carvão é moderada, pois alternativas mais limpas estão
em ascensão. A ERD está correlacionada ao crescimento econômico e ao
desenvolvimento industrial, indicando uma relação significativa com as
condições econômicas.
Levantamento sobre eventuais exportações e importações da empresa

A maior parte das importações realizadas pela companhia Vale se concentram


em insumos necessários a produção mineira. Maquinas, matérias-primas,
equipamentos. Essas importações podem variar de acordo com o volume
produzido anualmente pela empresa e conforme as mudanças do mercado
internacional. Já as exportações, de praxe, podem ser resumidas aos produtos
oriundos da atividade mineradora.
PERSPECTIVAS DO SETOR

Quais as perspectivas para o setor no Brasil e no mundo?


Perspectivas

As perspectivas futuras do setor minerador no Brasil e no mundo perpassam


entre alguns tópicos essenciais:

Valorização da natureza: As companhias mineradoras tendem cada vez


maisa integrar uma visão sustentável e promover boas relações com a
comunidade. Estratégias, operações e avaliações de projeto considerarão de
forma ampliada osconceitos ESG reconhecendo as implicações que derivam
em termos de valuation e atividades centrais (core business) das empresas.

Impactos ambientais: Esses impactos têm o potencial de criar ou destruir valor


através de uma série de cenários e, portanto, é fundamental que os impactos
sejam devidamente refletidos em avaliações e estratégias. Construir
capacidades de ação e compreensão será parte fundamental para as
empresas protegerem-se contra ameaças e capitalizar em recursos associados
a oportunidades sustentáveis. Ações que utilizamda natureza para ajudar a
resolver problemas sociais ou, desafios, através da conservação e proteção,
gestão sustentável, restauração de recursos naturais e até mesmo
ecossistemaspreviamente modificados.

Economia circular: Adotar princípios circulares, isto é, praticas sustentáveis


que economizem os recursos naturais.Essas podem e devem ajudar as
empresas a gerar vantagens competitivas por meio de custos mais baixos,
menos restrições regulatórias, melhores pontuações ESG e a garantia de uma
licença social para operarem.

Descarbonização: Os esforços em torno da redução das emissões de carbono


é uma preocupação geral há muito tempo. Nesse sentido, a busca
dasempresas por colaborativas em que possam apoiar ou participar ativamente
de iniciativas de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias limpas (Cleantech)
passa a ser uma realidade presente. Como se sabe, o setor siderúrgico ainda é
altamente dependente do carvão para atender a maior parte de sua demanda
de energia e, como o carvão metalúrgico também é o principal agente redutor
usado durante a siderurgia, sua substituição é um desafio a ser superado.

Cadeias resilientes: Garantindo suprimentos futuros de metais e minerais


dando um novo olharem relação aos riscos e fortalecer suas próprias cadeias
de suprimentos, as empresas do segmento podem ajudar a proteger os
suprimentos globais de matérias-primas, apoiar outras indústrias importantes e
permitir o progresso social contínuo.

Quais os eventuais riscos para o setor?


Os riscos para o setor minerador podem incluir: flutuações nos preços das
commodities, em insumos necessários à produção, restrições regulatórias,
questões de cunho ambiental e social, volatilidade geopolítica e outros desafios
de segurança.

Risco de Mercado: cotação do bem mineral, surgimento de minerais e produtos


substitutos, falta de mercado (interno e externo), grandes variações de
consumo não previstas, implantação de projetos concorrentes mais
competitivos que podem alterar a dinâmica de mercado.

Risco Ambiental: Impactos na saúde e segurança, impactos na comunidade e


área de influência do empreendimento, pandemias/epidemias, eventos
climáticos extremos, desastres naturais e causados pelo homem.

Fundiário/Social: conflito de uso da terra e da água, relação com as


comunidades, licença social para operar, dificuldade de acesso aos terrenos e
pedidos de servidão, invasões e interrupção de uso da infraestrutura e
logística, relação com superficiários.

Operacionais: Acidentes na Mina e infraestrutura relacionada (barragem,


usinas, ferrovias, portos e navios), disponibilidade de mão de obra qualificada,
mudanças de projetos e tecnologias, surgimento de tecnologias disruptivas,
disponibilidade de insumos e equipamentos, segurança operacional, padrões
operacionais de trabalho;
Risco de Projeto: projeto mal planejado e/ou executado, atrasos de entrega de
equipamentos, contratos mal realizados, erros de dimensionamento, mão de
obra desqualificada na execução do projeto;

Risco Geológico: erro na avaliação da jazida, plano de viabilidade


inconsistente, qualidade das reservas do empreendimento.

Meio Ambiente: demora no licenciamento ambiental, renovação de licenças,


medidas compensatórias, ajuste de projetos, excesso de exigências,
contestação MPF e de outros stakeholders. Acidentes ambientais (barragens,
minerodutos, portos, etc);

Risco Corporativo: fraudes, corrupção, meritocracia, governança, estratégia


mal elaborada/executada, imagem da empresa, relacionamento institucional,
vazamento de dados sigilosos, comunicação deficiente.

O setor possui alguma tendência para inovações?


São inúmeras as tendências para a inovação no setor de mineração mundial,
mas as mais importantes e promissoras estão concentradas no âmbito do
desenvolvimento tecnológico.

Nanotecnologia: empregada no desenvolvimento de equipamentos mais


eficientes e duráveis;

Robótica e automação, que facilitam processos e permitem a realização de


atividades perigosas para trabalhadores humanos;

Realidade virtual e aumentada, utilizadas em treinamentos de equipe e


visualização de projetos em tempo real; drones e sistemas de monitoramento;

Internet das Coisas (IoT), com o uso de diversos dispositivos interconectados e


que facilitem a tomada de decisão; impressão 3D para a produção de peças e
máquinas; entre outras.

Análises preditivas, por meio de modelamento matemático e simulação de


processos
Drones autônomos com sensores eletromagnéticos e veículos aéreos não
tripulados (VANT);

Escaneamento 3D.
RELATÓRIO FINAL

Analise de mercado: Relatório final.

Introdução:

O presente relatório tem como objetivo esclarecer a finalidade e dimensões da


proposta de Analise de Mercado pautada sobre a empresa Vale e
concomitantemente sobre o setor de mineração como um todo. Nesse sentido,
a metodologia utilizada se passou mediante à uma extensa pesquisa
mercadológica visando realizar uma coleta de dados fidedigna.

Desenvolvimento:

A partir das informações levantadas foi possível destacar alguns fundamentos


base sobre a companhia estudada.Sua estrutura organizacional, relação com a
sociedade e importância de seu produto social. Alguns outros fatores como:
histórico, acionistas, principais concorrentes ajudaram a dar margem ao
objetivo.

No plano financeiro, etapa fundamental, evidenciamos a saúde financeira da


companhia com base em indicadores essenciais.

Através da pesquisa ficou esclarecido que a companhia registrou uma queda


geral na maioria de seus indicadores em relação aos últimos dois anos, os
motivos para isso podem ser explicados pelas incertezas relacionadas ao
crescimento da economia chinesa, em especial o setor de construção civil. A
China é o maior consumidor de commodities do mundo e do minério de ferro
exportado pela Vale Após começarem o ano em alta por perspectivas otimistas
sobre a demanda chinesa, em meio ao fim de restrições contra a Covid-19 no
país asiático, as ações da Vale recuaram de um pico de mais de R$93 em
janeiro para mínima do ano perto de R$61, em agosto.

No terceiro trimestre de 2023 a empresa registrou lucro de US$ 2,836 bilhões


de forma líquida. Um ano antes, o lucro havia sido de US$ 4,455 bilhões. A
queda anual, portanto, foi de 36%.

OEbitda ajustado somou US$ 4,177 bilhões, uma alta de quase 14% na
comparação anual, enquanto frente ao 2º trimestre de 2023 avançou 7,8%.A
margem Ebitda ajustada ficou em 39%, acima da registrada um ano antes 37%,
mas foi inferior na comparação com o segundo trimestre deste ano, de 40%.
No lado operacional a receita líquida da Vale somou R$ 10,623 bilhões no
terceiro trimestre, alta de quase 7% na comparação anual e avanço de quase
10% sobre o trimestre anterior.

As despesas operacionais totais somaram US$ 795 milhões no 2T23, um recuo


de 4,7% em relação ao mesmo período de 2022.

O resultado financeiro líquido ficou negativo em US$ 385 milhões, revertendo


de saldo positivo de US$ 2,347 bilhões do mesmo período de 2022 e
ampliando frente ao 2º trimestre deste ano, de menos US$ 157 milhões.

Segundo a Vale, o resultado financeiro sofreu uma piora de US$ 2,732 bilhões
na comparação anual, impactando diretamente na redução do lucro anual, por
conta do ajuste de variação cambial acumulada em 2022 e marcação a
mercado do valor das debêntures participativas.

A piora do resultado financeiro veio dos maiores gastos com derivativos e


variação cambial/monetária, na comparação anual.

Perspectivas:

À parte do baixo rendimento em alguns aspectos do ano de 2023, a


perspectiva geral pelo lado dos acionistas é de otimismo. Alguns setores
especializados em projeções, como o Itaú BBA, tem atualizado suas
estimativas para o ano de 2024, isso após incorporar os resultados do terceiro
trimestre de 2023 ea nova curva de minério de ferro.

Assim, o BBA revisou as projeções de preço médio de minério de ferro para


US$ 110 por tonelada (contra US$ 95 por tonelada anteriormente) para 2024. A
instituição ainda pontuou que, nas últimas semanas, o preço do minério de
ferro variou entre US$ 120-135 por tonelada.

Além disso, o Itaú BBA também espera que a mineradora entregue um Ebitda
de US$ 19,4 bilhões em 2024 (contra US$ 17,6 bilhões anteriormente), “com a
revisão no preço de minério de ferro mais que a revisão negativa para volumes
de venda de minério de ferro”.

Para finalizar, o banco manteve a recomendação de compra para as ações


de Vale, com preço-alvo a US$ 19 por ADR ao fim de 2024, contra US$ 17
anteriormente.

Outros atuantes especializados como o banco Goldman Sachs e o Bank


ofAmerica recomendam igualmente a compra das ações da companhia e
ressaltam um olhar otimista em relação aos próximos anos.
Considerações finais:

O grupo, autor do projeto, munido das informações mais precisas e factuais


também se dispõe a recomendar o investimento (de longo prazo) na empresa.
No longo prazo podemos notar algumas marcações promissoras como: o
menor custo de produção e minério de ferro de maior qualidade, operacional
positivo da empresa, preços atrativos das ações, exposição baixa dos
investidores (principalmente de investidores brasileiros),valuation atrativo e,
finalmente, uma perspectiva de melhora para a economia chinesa.
Referências
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[Rio de Janeiro, Brasil] 1996b. 148 p.

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PORTAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - DECRETO-LEI Nº 4.352, DE 1º DE JUNHO DE


1942 - Publicação Original. Disponível em: < https://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-
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Portal da Câmara dos Deputados. Disponível em: <


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REUTERS. BofA eleva Vale (VALE3), CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5) para “compra” e
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<https://www.infomoney.com.br/mercados/bofa-eleva-vale-vale3-csn-csna3-e-usiminas-usim5-
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estar construtivo; ação sobe 2,4%. Disponível em:
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dos-adrs-para-compra-e-cita-5-motivos-para-estar-construtivo-com-mineradora-desempenho-
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DESAFIOS E RISCOS DO SETOR MINERAL BRASILEIRO. Disponível em:


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Inovação. Disponível em: <https://portaldamineracao.com.br/sobre-a-mineracao/inovacao/>.


Acesso em: 17 nov. 2023.

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