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de
Arborização
Urbana
“Árvore Certa no Lugar Certo”
A arborização urbana traz imensos bene cios à qualidade de vida
na cidade, pois as árvores melhoram a qualidade do ar, reduzem as
ilhas de calor, oferecem abrigo à fauna remanescente, enriquecem
a paisagem e auxiliam na retenção de poeiras e da água da chuva,
além de reabastecer os lençóis subterrâneos.
DO LOCAL PARA O PLANTIO
Tamanho de canteiros
O 3º Plano diretor da cidade nos ar gos 106, 108 e 113 traça diretrizes para os
tamanhos de canteiros para a realização do plan o.
Ar go Tipo de via Tamanho do
canteiro
106, inciso III Vias Arteriais 1m2
Distância para plan o
Esquina 5m 5m 5m
Iluminação pública Evitar interferência
com cone de iluminação
Postes 3m 4m 5m
Mobiliário urbano 2m 2m 2m
Galerias 1m 2m 2m
Transformadores 5m 8m 12m
Espécies arbóreas 5m 8m 12m
Calçadas com fiação elétrica
Deverá ser realizado o plan o de árvores de pequeno porte, a fim de evitar
posterior conflito com a rede elétrica e lógica. (QUADRO 1)
Calçadas sem fiação elétrica/lógica
Poderão ser plantadas apenas árvores de pequeno e médio porte (QUADRO 1
e QUADRO 2)
Canteiros de avenidas
Poderão ser plantadas de preferencia árvores de grande porte (QUADRO 3)
Áreas verdes
Árvores de pequeno, médio e grande porte poderão ser plantadas nas áreas
verdes do município, sempre com autorização e acompanhamento da
Secretaria de Qualidade Ambiental a fim de não prejudicar as espécies já
existentes no local, bem como facilitar o posterior manejo. (QUADRO 1 e
QUADRO 2 e QUADRO 3)
Espaços Privados
Poderá ser plantada qualquer espécie (na va ou exó ca), devendo
preferencialmente optar por espécies na vas, atentando para o porte da
árvore a ser plantada, evitando transtornos para posterior manejo, além de
minimizar os riscos para possíveis quedas em virtude de eventos climá cos
extremos.
Passeios a serem arborizados
Os passeios públicos somente poderão ser arborizados, conforme
autorização prévia do órgão municipal, quando a criação do canteiro não
interferir na acessibilidade. Em vias sem pavimentação e sem passeio
definido, a distância do indivíduo arbóreo até o alinhamento do prédio, não
poderá ser menor que 1m.
DA ESCOLHA DA MUDA
Definição das espécies
As espécies a serem plantadas, deverão ser listadas por profissional técnico
habilitado ou previamente estabelecido de acordo com projetos da Secretaria
de Qualidade Ambiental.
Nos quadros 1, 2 e 3 estão listadas as espécies, separadas em: Pequeno Porte
(até 4m), Médio Porte (>4m e <8m) e Grande Porte (>8m). Deverá sempre
optar pelas espécies listadas, podendo, a critério da SQA, ser autorizado o
plan o de outras espécies.
As espécies devem preferencialmente dar frutos pequenos, ter flores
pequenas e folhas coriáceas, não apresentar princípios tóxicos perigosos,
apresentar rus cidade, ter sistema radicular que não prejudique o
calçamento e não ter espinhos.
É aconselhável, evitar espécies que tornem necessária a poda frequente,
tenham cerne frágil ou caule e ramos quebradiços, sejam susce veis ao
ataque de cupins, brocas ou agentes patogênicos.
Caracterís cas das mudas
As mudas a serem plantadas em vias públicas deverão obedecer às
caracterís cas mínimas:
Altura: 2m;
D.A.P. ( diâmetro a altura do peito ): 0,03 m;
Altura da primeira bifurcação: 1,8 m;
Ter boa formação;
Ser isenta de pragas e doenças;
Ter copa formada por 3 (três) pernadas(ramos) alternadas;
O volume do torrão, na embalagem, deverá conter de 10 a 15 litros de
substrato; embalagem de plás co ou tecido de fibra vegetal. Quando da
presença de Rede Elétrica/Lógica deverá ser plantada apenas as espécies do
quadro 1 (Peq. Porte) Em vias que possuem canteiro central, poderão ser
plantadas apenas as espécies do quadro 2 e 3 (Médio Porte e Grande Porte).
Espécies autorizadas para plan o
Quadro 1 ‑ Pequeno Porte
Nome Popular Nome Cien fico
Pitangueira Eugenia uniflora
Quaresmeira Tibouchina granulosa
Cambuci Campomanesia phaea
Camboim Myrciaria delicatula
Embira Daphnopsis racemosa
Ca guá Trichilia ca gua
Cambuim Myrciaria tenella
Quadro 2 ‑ Médio Porte
Nome Popular Nome Cien fico
Ipê Amarelo Tabebuia chrysotricha
Pitosporo Pi osporum undalatum
Murta Blepharocalyx salicifolius
Pata de Vaca Branca Bauhinia forficata
Anacauíta Schinus molle
Chal Chal Allopylus edulis
Cocão Erythoxylum argen num
Uvaia Eugenia pyriformis
Camboim Folha Larga Myrcia mul flora
Tarumã Preto Vitex montevidensis
Araçazeiro Psidium ca leyanum
Quadro 3 ‑ Grande Porte
Nome Popular Nome Cien fico
Guabijú Myrcianthes pungens
Louro Pardo Cordia trichotoma
Caroba Jacaranda micrantha
Jacarandá Jacaranda mimosaefolia
Açoita Cavalo Luehea divaricata
Ipê Roxo Tabebuia avellanedae
Ipê Rosa Tabebuia avellanedae
Ipê Branco Tabebuia roseo‑alba
Pau Brasil Caesalpinia echinata
DO PLANTIO
Berço
O berço deverá ser de tamanho compa vel com as raízes da muda a ser
plantada, não podendo o canteiro interferir na acessibilidade, quando do
plan o em passeios.
Substrato
Após a colocação da muda deverá ser completado o espaço com o substrato,
conhecido também por terra preta ou terra vegetal.
Tutores
Os tutores e protetores para as espécies a serem plantadas, deverão seguir os
modelos propostos.
Poderão ser u lizados dois pos de tutores: Madeira serrada com medidas de
2,5x2,5cm e 2m de altura. Varas de eucalipto com diâmetro mínimo entre 5 e
7cm e 2m altura.
Os tutores devem ser fixados antes do plan o das mudas para evitar danos às
raízes.
TUTOR
AMARRIO DE CORDA
1,80
MUDA
1,00
CALÇADA
0,20 0,60
BERÇO
0,60
VISTA LATERAL chapa aço galvanizado
espaço p/ publicidade
50
barra circular aço
diâmetro 10mm
aro circular ferro chato
1/8"x3/8"
15
malha eletrolí ca
5x15cm
20
espessura: 2,4mm
VISTA SUPERIOR
50
157
102
20
30
Protetores
Quando necessário, e a critério da SQA, poderá ser colocado protetores nas
mudas, conforme especificação abaixo.
Rega
Sempre que possível, duas vezes ao dia, nunca sob o sol quente. Sendo
imprescindível a rega no final da tarde, a frequência deverá atentar também
ao clima.
Cuidados
Proteção/sinalização contra roçadeiras, evitar impactos ao torrão para não
iden ficar as raízes capilares responsáveis pela absorção de nutrientes e não
compactar, em excesso, o solo ao redor da muda.