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DIGA NÃO Prestigie quem projetou e desenvolveu um produto

À PIRATARIA! de excelência, pensando somente em você!


RAT.v1.0
Hangar Rat - Manual v 1.0
Flugz Modelos ®

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Hangar Rat - Manual v 1.0 Flugz Modelos ®

Manual de Construção
O VOADOR PACÍFICO!
Mais do que recontarmos uma história em nossos termos, vamos deixar Harry Barr, seu projetista,
relatar seu nascimento, lá em 1979, quando era engenheiro chefe numa companhia aérea baseada
em Toronto:

“Hangar Rat” (Rato de Hangar) deve sua exis-


tência ao “Sig Parasol”, um modelo de perfil
simples, fácil de voar, coberto de papel de seda.
de excelência, pensando somente em você!
Prestigie quem projetou e desenvolveu um produto

Tendo construído um desses com uma asa cur-


vada, eu procedi a voar durante minhas horas
de almoço no hangar, onde eu trabalhei, até que
ele estava tão esfarrapado que foi retirado para
um lugar de honra acima de minha escrivaninha.
Precisando de outro aeromodelo divertido que
poderia ser construído de forma rápida, “Han-
gar Rat” foi projetado usando o mesmo perfil de
aerofolio que usei no Parasol. O primeiro Hangar Rat nas mãos de seu autor

Foi um sucesso desde o primeiro vôo, com tem-


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pos de voo médios - abaixo de um limite de 6


metros - de 50 segundos, com um melhor voo
até à data de 1:08 minuto e muitos vôos durante
um minuto. É fácil de ajustar e construir e trará
prazer tanto para o novato como para a viciado
em radiocontrole (como eu). Isso traz memórias
de tempos mais simples quando a modelagem
era menos complexa e dispendiosa.

Se você é um iniciante, siga os planos de perto(*


A planta original do Hangar Rat de H. Barr
veja “O Método Construtivo”, mais além) e você
será recompensado com uma divertida máquina
voadora. Se você é uma mão velha no jogo, provavelmente você tem suas próprias idéias
sobre uma estrutura mais leve, melhor suporte, etc. Independentemente disso, divirta-se!

Algum tempo depois, o australiano Max Starik reprojetou o Hangar Rat e fez dele um kit que produ-
ziu em números excedentes de 5000 exemplares vendidos ao custo. Esse era seu modo de incentivar
a modalidade indoor de aeromodelos com motores a elástico. Foi essa planta que
encontramos na internet e, claro, a reprojetamos mais uma vez com a engenharia
bem mais avançada da Flugz Modelos. (*) Quem nos conhece sabe que não usamos
o método de superposição em plantas, mas antes com os claros princípios da enge-
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nharia mecânica e aeronáutica:pela sequência de montagem de peças cortadas a


laser, intertravantes e auto-alinháveis.
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É uma pena que a revista britânica Aeromodeller noticiou em dezembro de 1997 o falecimentos de
Max. Teria sido interessante trocar correspondência com ele.

Enfim, essa a história do Hangar Rat. Agora fique com a construção do seu e divirta-se voando com
essa preciosidade aérea.
gpLeitner, eng.
de excelência, pensando somente em você!
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CONSTRUÇÃO
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(*) O MÉTODO CONTRUTIVO


Aeromodelistas veteranos, ao longo dos anos, se acostumaram a construir seus modelos tomando por base
uma planta (ou várias) de seus grandes sub-conjuntos: asa, fuselagem, empenagem. Assim, tornou-se prática
comum sobrepor os componentes e peças sobre essas plantas, usar calços e alfinetes para posicioná-los e
sujeitá-los, e só então colar estes componentes. Convenhamos, esse método é tudo menos natural na mon-
tagem de um projeto aeronáutico ou mecânico. Alguém consegue imaginar a asa de um Airbus A380 sendo
construida sobre uma planta do tamanho de um campo de futebol com nervuras e demais elementos posicio-
nados com postes metálicos a fazer o papel de alfinetes gigantes? Um desenho de conjunto em engenharia,
qualquer que seja ele, na verdade indica como as peças se relacionam e como são posicionados na estrutura
geral. Os desenhos das peças dão os detalhes de confecção destas. Ninguém monta um veículo sobre uma
planta, mas antes encaixando as peças numa sequência determinada. E as peças se encaixam de fato (afinal
foi para isso que se desenvolveu o projeto), por vezes com auxilio de gabaritos de montagem. A FLUGZ, por
usar engenharia para desenvolver até o mais simples aeromodelo, usa o método adequado de construção,
o método consagrada pela engenharia, utilizando-se de uma sequência lógica de montagem, SEM O USO DE
PLANTAS DE SOBREPOSIÇÃO! Esse manual faz exatamente isso: elucida essa sequência de montagem saben-
do-se de antemão que as peças se encaixam no limite da perfeição (lembrando que a madeira sofre efeitos
dimensionais decorrentes da temperatura e humidade ambiental). Portanto não se trata de negar o método
das plantas, mas de respeitar a engenharia das coisas.
1. ORIENTAÇÕES GERAIS
a) você pode utilizar dois tipos de cola na montagem: cola CA (cianoacrilato = “super bonder”) ou cola da PVA
solúvel em água (cola branca, ou cola escolar).
• A primeira é vendida em lojas de hobby em três modalidades: muito rápida (baixa viscosidade), rápida (média
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viscosidade) e lenta (alta viscosidade). Se você não tem pratica de uso do CA, sugere-se que você use a ultima
das três, pois sempre permite um certo grau de “Controle de Danos” (reposicionar as peças antes que a cola
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realize seu “destino” irreversível). A cola CA torna as peças novamente manipuláveis em pouquíssimos minu-
tos, mas a cura final se dará em uma ou duas horas;
• a cola de PVA solúvel em água tem uma cura bem mais lenta que o CA, por isso é a escolha mais que acerta-
da para quem for iniciante, todavia em contrapartida exige do modelista paciência para esperar que “seque”
totalmente antes do conjunto colado voltar a ser manipulado: um mínimo de uma hora, mas a cura total se dá
em 18 a 24 horas.
b) seja qual for a cola que você for usar nunca!, mas nunca mesmo, cole as peças sobre mesas, muito menos em
tampos de madeira: você com certeza irá colar as peças no tampo e aí... Forre a superfície de montagem com
um papel apropriado: papel parafinado. Se você não conseguir encontrar o papel parafinado a FLUGZ MODELOS
(www.flugz.com.br), vende esse papel em lotes de 20 folhas grandes (que você também poderá utilizar para ou-
tras finalidades, funcionando até como toalha de mesa impermeável).
c) será necessário você usar lixa para arredondar arestas. A causa do desastre maior na construção de aeromo-
delos é o uso violento da lixa. Lembre-se que o bom aeromodelista é um ser muito paciente, não se apressa e
preza o serviço feito com esmero e delicadeza. Isso é mais válido no caso do Hangar Rat, um modelo muito frágil,
delicadíssimo. Use uma lixadeira (vendida em lojas de hobby) para esse serviço, ou cole uma tira de lixa em um
bloquinho de madeira. Nunca aplique força no lixamento: a lixa faz seu trabalho por fricção na peça e não pela
pressão sobre ela.
d) você pode entelar cada parte (estabilizador horizontal, vertical, painéis de asa) antes da montagem do con-
junto final. Esse aliás é um método bastante útil. Para entelagem veja página 9.

2. EMPENAGEM
a) Estabilizador Horizontal.
Cole as peças como na figura e deixe a cola curar. Note que a peça H4 é assimétrica: tem um lado maior
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e outro menor. Veja na figura a correta posição dessa peça. Não erre!
Quando a cola tiver curado completamente, arredonde com lixa as arestas externas do estabilizador dan-
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do uma curvatura suave e elegante. NOTE: não aplique forças ao lixar!


b) Estabilizador Vertical.
(a figura ao lado se apresenta girada para a esquerda). Cole as peças como no
desenho. Note que o leme é a última peça a ser colada e é fixado pelo lado
direito do estabilizador horizontal. Essa a razão para termos mostrado
seu posicionamento em vista fantasma, já que as peças V1 e V4
ficam, assim, por baixo dele. Espere a cola curar. Antes de colar o
leme, arredonde as arestas extremas do estabilizador com lixa,
menos na parte onde ele será colado no estabilizador horizontal.
Cole o leme na posição indicada.

3. ASA
a) Asa Esquerda.
Posicione o bordo de ataque (BA)
sobre a superfície de montagem,
assim como o bordo de fuga (BF) e
encaixe todas as nervuras W como
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mostra a figura. Note que os bordos


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BA e BF são idênticos, assim não há risco de er-
ros. Garanta a perpendicularida das nervuras em
relação aos dois bordos. Depois de colar espere
a cola curar. Enquanto espera a cura, proceda
a construir a asa direita (abaixo). Continuando
com a asa esquerda: veja como fica a nervura
central (NC). Ela fica inclinada para dentro em 60.
É necessário então tirar um pouco de material
do rebaixo para a nervura central, no mesmo
ângulo de 60 (ou algo aproximado). No kit encontra-se o gabarito GD
(gabarito de diedro). Você pode usá-lo para aferir essa inclinação do
rebaixo da nervura central. IMPORTANTE: antes de tratar com lixa a
asa esquerda, espere a cola curar totalmente, senão você se arrisca
a soltar nervuras e aí ocasionará recolagem sobre cola já existente
- isso não é boa prática! Feito esse ajuste, cole a NC usando como
apoio o GD (veja figura).
b) Asa Direita. A construção da asa direita é absolutamente idêntica
à da asa esquerda, até porque ambas são simétricas. Repita passo a
passo as etapas de construção.
c) com sobras de balsa de 1.5 mm de espessura, faça quatro triângu-
los retângulos de 6 mm de lados (catetos) e reforce a seção central de
ambas as asas, colando-os junto aos bordos e à nervura central.
d) Montagem Final. “Muita calma nessa hora!”. Primeiro examine
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a área onde a NC se encontra com BA e BF e veja se os bordos se


sobressaem para fora dela. Isso em ambas as asas. Se sim, usando uma lixa - sempre com muito cuida-

do - lixe a face externa de NC até desaparecerem as protuberâncias dos bordos. Pratique a posição para
colagem das duas asas: apoie uma das asas na mesa de trabalho e encoste a outra asa. Você precisará de
um apoio para manter a asa que ficará inclinada em relação à mesa na posição sem forçar a junção das
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duas asas. Agora que você praticou, cole as duas asas:


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• use cola de PVA, que é bastante lenta (presumindo que você seja iniciante). Não passe cola em ex-
cesso;
• aplique cola na face externa da NC da asa esquerda;
• junte as duas asas como você treinou e aplique dois pregadores de roupa para manter as NCs
bem unidas;
• não deixe de colocar o calço que você criou;
• só toque na asa novamente depois de um dia;
• então, de forma muito delicada, arrendonde com lixa as arestas extremas dos dois bordos, dando um
curvatura suave.

4. FUSELAGEM
a) Cabana. Cole os dois conjuntos que formam a cabana da forma como
é mostrada na figura (abaixo à esquerda). Note que o montante C1 fica
voltado para a parte de trás da fuselagem, enquanto C2 para a frente.
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ATENÇÃO: não troque essas posições
pois C1 e C2 tem dimensões diferen-
tes para acompanhar a inclinação da
parte inferior da fuselagem manten-
do seus topos paralelos com a parte
superior da fuselagem.
b) Fuselagem. Cole os conjuntos da
cabana na fuselagem (figura página
anterior).

5. SUPERFÍCIES
a) monte o estabilizador horizon-
tal na fuselagem. Para isso os dois
rasgos da peça H4 (pg. 04) se encai-
xam precisamente nos dois ressaltos da
fuselagem. Garanta que o estab. horiz. se
encontra nivelado e perpendicular à fuse-
lagem. Use preferencialmente cola lenta
para dar tempo de verificar o encaixe e o
perpendicularismo. Não se apresse.
b) monte o estabilizador vertical fazendo
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deslizar o ressalto da peça V4 no rasgo


deixado pela montagem do estabilizador
horizontal na fuselagem. Garanta a perpen-
dicularidade do estabilizador vertical em
relação ao estabilizador horizontal.
c) Asa. A asa é montada com auxílio do gabarito GI (gabarito de incidência de asa). Este gabarito é inserido en-
tre os dois conjuntos de montantes da cabana, fazendo-se deslizar até o ressalto parar no ressalto da fuselagem
que ficou entre esses conjuntos (a figura abaixo à esquerda mostra GI, com um dos conjuntos da cabana remo-
vido para maior clareza). Em seguida deslize a as nervuras centrais da asa por entre os conjuntos da cabana .
Cole as nervuras centrais da asa na cabana. ATENÇÃO:
não vá colar junto o gabarito GI! Esse é retirado depois
da cura da cola.
d) no kit são fornecidos dois pares de montantes WM
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para as asas. Os montantes dianteiros são mandatórios,


ou seja, tem de ser colados. Esses montantes tem a
dimensão de 1.5x3.0 mm. Os montantes traseiros são
dispensáveis, mas ajudam muito a evitar que as asas
sofram torções induzidas pela entelagem. Fica a critério do modelista. A espessura
de 1.5 mm fica voltada de frente para o fluxo de ar, enquanto a largura de 3.0
mm é vista por cima. Veja figura abaixo (sem os montantes de asa traseiros).
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5. MOTOR
a) Cole os dois cubos de hélice (em madeira com-
pensada) superpondo-os precisamente mas com
seus entalhes em oposição (veja com cuidado a
figura ao lado).
ATENÇÃO: os motores de aeromodelos, giram no
sentido anti-horário, quando vistos de frente. Desse
modo, para que as hélices do Hangar Rat sejam
instaladas corretamente, garantindo o acionamento
do motor no sentido anti-horário, repare bem na
montagem do cubo, veja a posição das peças antes
de colar (figura ao lado).
b) cole as duas pás nos cubos montados. A figura
abaixo mostra os detalhes de posicionamento e
colagem de uma pá. Tente com máximo empenho
fazer com que as pás sejam centralizadas nos cubos
e simétricas entre si.
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c) cole o mancal do eixo de hélice no montante de


motor M. Note que a marcação “M” do montante
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indica o lado frontal (lado voltado para a frente).


Sugestão: use cola de poliuretano (Araldite) com
cura de 10 minutos. Alinhe o mancal de forma que
ele não introduza desvios de direção no eixo de
hélice. Após cura da cola, introduza o eixo da hélice,
a missanga e o conjunto da hélice, como mostra a
figura.
d) feito isso, com
cuidado dobre a
parte do eixo que
sai pela frente do
conjunto, fazen-
do-o dobrar-se
pelo rebaixo do conjunto do cubo
da hélice. Figura ao lado esquerdo
e) Por fim, cole o montante (e o
conjunto do motor) na fuselagem,
sempre tomando cuidado com o
alinhamento de eixos e mancal. Figura ao lado direito.
c) Gancho e skid. Com o kit é fornecido um pedaço de arame de aço
de 0,8 mm de diâmetro, corte-o e faça o gancho do motor elástico e o
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skid traseiro (função de bequilha). As figuras da página seguinte mos-


tram as dimensões aproximadas de ambos os itens.
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O skid é fixado na fuse-
lagem (figura abaixo, à
esquerda) e colado com
CA (cola de cianoacri-
lato - super bonder), já
o gancho é fixado da
mesma forma, porém
enrola-se entre a fu-
selagem e o apoio do

gancho, uma linha de coser, e o conjunto é


embebido em CA. Note que tanto skid como o
gancho são cravados na fuselagem em sua linha
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média, como na figura.

6. TREM DE POUSO
a) ainda trabalhando com o arame de 0.8 mm faça o trem de pouso, conforme as dimensões da figura.
Depois da conformação inicial do trem, incline as pernas deste para a frente cerca de uns 200 (use um
daqueles transferidores escolares para ter uma idéia - ou vá por intuição mesmo, a diferença não será tão
importante assim). Veja como fica o trem depois de instalado na imagem abaixo.
b) no eixo das rodas, deposite um pingo de cola de PVA (cola branca ou cola de madeira) próximo às duas
pernas do trem. Deixe secar. Insira as duas rodas. Deposite outro pingo no lado externo dos eixos de roda,
afastados (claro!) das próprias rodas (para não colá-las) e espere secar antes de manipular novamente o
trem. Veja a figura.
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c) Cole o trem na fuselagem exatamente no ponto de encosto da cabana. Use CA.

Pronto! Seu Hangar Rat está contruido!


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PROVIDÊNCIAS FINAIS
a) Motor Elástico. O motor é feito com um elásti-
co de 900 mm (em repouso), incluído no kit. Una
as duas pontas do elástico. Por esse elástico assim
dobrado, passe as duas argolinhas incluídas no kit.
Dobre novamente o elástico de forma a fazer um laço
com quatro tiras (duas voltas, prendendo as argo-
linhas no seu interior). Amarre bem esse conjunto
e pronto: você tem o motor elástico. Você, assim,
poderá “dar corda” no motor, fora de seu Hangar Rat,
para intalá-lo no modelo já com carga plena. Nunca
dê “corda” demasiado. A cada voo vá aumentando
um pouco o número de voltas no elástico. Lembre-se, seu Hangar Rat é frágil: carga demais no motor
pode provocar uma torção fatal na fuselagem. Evite isso. Veja uma imagem (bem aproximada) do motor
instalado.
b) Entelagem. O kit inclui uma folha de papel de seda e um vidro de dope. Imagina-se que você já tenha
arredondado com lixa as superfícies aerodinâmicas (empenagem e asa) - ver páginas 4 e 5:
i - inicialmente aplique dope sobre todas as partes que vão receber o papel de seda, como sejam:
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• a parte de cima do estabilizador horizontal;


• a parte da esquerda do estabilizador vertical;
• os bordos de ataque e fuga da asa (até a linha média destes bordos - não é necessário aplicar dope
na parte de baixo dos bordos);
• por cima da nervuras (todas).
ii - deixe secar o dope e repita “i” mais uma vez.
iii - recorte o papel de seda no formato aproximado das partes a recobrir (deixe uns 5 mm de excessos):
• no formato do estabilizador horizontal;
• no formato do estabilizador vertical;
• duas peças no formato de cada painel de asa.
iv - para cada peça a entelar, sobreponha o papel de seda na peça, se achar conveniente fixe o papel es-
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ticado com alfinetes, passe o dope sobre o papel na região que recebeu o dope sobre a balsa (e somente
nela!). Passe o pincel de dentro para fora, sempre tentando esticar o papel. Não pulverize água nem passe
dope sobre a área total do papel de seda: isso poderá provocar sérias distorções nas partes enteladas, dis-
torções essa que não terão remédios corretivos. No caso do Hangar Rat, entelagem frouxa é linda!
c) CG. Trata-se daquele lugar geométrico onde o
modelo se põe em equilíbrio (CG significa Centro de
Gravidade - figura ao lado direito) tanto estaticamen-
te quanto aerodinamicamente. São justamente essas
duas formas de equilíbrio que você deve buscar. Faça
esses ajustes com o motor elástico instalado:
i - Estaticamente. Veja que o modelo deve se equi-
librar em torno da marca universal de CG (na figura
o círculo com dois quadrantes pretos).
Coloque os dedos indicadores de suas
mãos esquerda e direita, sob os painéis
de asa, mais ou menos na posição indicada. O modelo deve se equilibrar aí (fuselagem estável
na posição horizontal). Se o modelo baixar o nariz, acrescente peso na cauda. Se baixar a cauda,
acrescente peso no nariz. NOTA: qualquer lastro serve, mas um que permite ser moldado onde
for necessário, é o fio de estanho para soldagem de componentes eletrônicos. É barato, vem
em quantidade (mesmo nas menores embalagens) e resolve o problema de lastrear o modelo.
Figura ao lado.
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ii - Aerodinamicamente. Com o modelo lastreado estaticamente, e sem dar corda no motor,


faça alguns voos de teste lançando delicadamente o Hangar Rat na horizontal e observan-
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do seu comportamento. Se ele tende a subir e em
seguida “estolar” e cair, trata-se de peso de cauda
em excesso. Reduza o lastro de cauda (se houver) ou
acrescente lastro no nariz. Se ao contrário, o Hangar
Rat mergulhar, ajuste para mais peso de cauda. Veja
imagem.
g) Giro. Esse é um movimento que o modelo pode
fazer em torno de seu eixo longitudinal (eixo coinci-
dente com o comprimento da fuselagem). Esse giro
pode se dar no sentido horário como anti-horário, fa-
zendo com que uma das asas caia em relação à outra.
De qualquer forma é um comportamento que precisa
ser corrigido. Para tanto force - de modo muito suave
e sem abusar - as asas no sentido de contra-rotacionar o modelo, compensando o giro vicioso. Se o modelo
gira no sentido anti-horário torça a asa esquerda para levantar o bordo de ataque e a asa direita baixar o
bordo de fuga. Se o sentido for horário faça exatamente o contrário. Teste em voo para ver se o modelo
adotou o comportamento correto.
h) Direção. O Hangar Rat voa melhor em círculos à direita, no sentido horário. Para obter essa curva alise o
leme várias vezes forçando-o levemente para a direita mas - claro! - evitando quebrá-lo. Posicione o leme
repetindo esse método até conseguir que o modelo voe em circulos suaves.
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Então é isso. Divirta-se muito com seu Hangar Rat.


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