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NOTAS:

REFERÊNCIAS:

USINA FOTOVOLTAICA xxxxxx

TRACKER BIFILEIRA

MANUAL PARA LOCAÇÃO DAS ESTACAS E EXECUÇÃO DAS

FUNDAÇÕES

A
0A MAR/22 EMISSÃO INICIAL RRS MGB ABFF
REV. DATA DESCRIÇÃO. PROJETO CONFERE APROVA

Nº BRAMETAL: MN-xxx-101 REVISÃO: 0A


ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 1
2. APRESENTAÇÃO DO TRACKER BRAMETAL ............................................................................ 2
3. TOLERÂNCIAS PARA LOCAÇÃO DAS ESTACAS E EXECUÇÃO DA FUNDAÇÃO ........................ 5
3.1 Tolerância para declividade ................................................................................................ 5
3.2 Utilização de espaçadores ................................................................................................... 7
3.3 Tolerâncias para estacas laterais ........................................................................................ 7
3.4 Tolerâncias para estaca central (C1) e estacas centrais (C2N e C2S) .................................. 8
3.5 Demais tolerâncias .............................................................................................................. 9
3.6 Correções da distância entre estacas devido a declividade ................................................ 9
3.6.1 Eixo Norte/Sul .............................................................................................................. 9
3.6.2 Eixo Leste/Oeste......................................................................................................... 10
4. MANUAL EXECUÇÃO DAS FUNDAÇÕES............................................................................... 11
4.1 Execução das estacas com micropilote de concreto................................................... 11
4.1.1 Instalação das estacas em terreno desnivelado ........................................................ 11
5. REPARO EM DESCONTINUIDADE DE REVESTIMENTO DA CAMADA DE ZINCO ................... 13
5.1 Roteiro para reparo em descontinuidade de revestimento da camada de zinco....... 13
5.1.1 Materiais utilizados .................................................................................................. 14
5.1.2 Limpeza..................................................................................................................... 14
5.1.3 Reparo ........................................................................................................................ 14
6 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA .......................................................................................... 17
1. INTRODUÇÃO

Este documento tem o objetivo de dar as diretrizes para uma satisfatória locação das
fundações do tracker Brametal para a UFV xxxxx.

Para as estacas das mesas pode haver dois tipos de fundação: cravação direta no solo ou
fundação fuste de concreto envolvendo a estaca metálica. A decisão de qual tipo de fundação
será utilizado depende do tipo de solo e dos equipamentos disponíveis no local da obra,
ficando a cargo do executor do serviço.

Para o caso da UFV xxxx está prevista somente a solução com estaca metálica fixada em fuste
de concreto, sem bloco de transição, conforme indicado nos documentos BRM-Uxxx-A3-DE-
001-22_0A, BRM-UCxxx-A3-DE-002-22_0A.

As tolerâncias, dimensões e distâncias entre as estacas serão apresentadas no desenho BR-xxx-


111-0A...Locação BraTracker e no item 3 deste manual.

Todo o trabalho de locação das estacas, bem como a execução das fundações, deve ser feito
por pessoal qualificado e com experiência para tal serviço, fazendo uso de equipamentos e
maquinário compatíveis com as operações. Este documento serve como guia para a locação
das fundações, mas não substitui o conhecimento e a habilidade dos envolvidos no processo.

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2. APRESENTAÇÃO DO TRACKER BRAMETAL

O Bratracker é o seguidor solar de eixo horizontal desenvolvido pela Brametal SA.

O seguidor solar bifileira para a UFV xxxx comporta 140 módulos (modelo Canadian, CS7L-MB-
AG – 590Wp. Peso 34,6 kg. Dimensões 2172x1303x35mm) em cada sistema de acionamento.
Suas principais características técnicas são de acordo com a tabela a seguir:

ITEM CARACTERÍSTICA
Seguidor solar Eixo simples horizontal com duas fileiras
Inclinações atendidas Entre -55º e +55º
Orientação dos painéis Retrato (vertical)
Altura dos painéis em relação ao solo 1,5 metros, com o painel na posição
horizontal 0º
Material para os perfis Aço estrutural (ASTM A36, A572-G50 ou
equivalentes
Material para os parafusos estruturais Aço galvanizado
Normas atendidas para itens de projeto NBR8800, NBR14762 e AISI S100
Acabamento/proteção Galvanização a fogo, por processo próprio
Brametal (ASTM A123 e ASTM A153)
Método de instalação Montagem em campo sem utilização de
soldas, respeitando métodos homologados
por fabricantes de painéis
Declividade Norte/Sul Inclinação máxima permitida de até 15%.
Mudanças de inclinação entre duas estacas
consecutivas podem ser de até ± 0,5%
Declividade Leste/Oeste Inclinação máxima permitida de até 10%.
Mecanismo Motor DC, módulo de giro com redução
Controlador Auto alimentado por painel fotovoltaico
externo e bateria de backup, comunicação
sem fio Zigbee em campo
Algoritmo de rastreamento para seguidor SPA, baseados na posição de GPS, hora do
solar dia e backtracking 3D (evitando
sombreamento de painéis)
Proteção de vento para altas velocidades de PA, baseados na posição de GPS, hora do dia
vento e backtracking 3D (evitando sombreamento
de painéis)

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A figura a seguir é uma visão geral do tracker Brametal.

Figura 1: Visão geral das estacas do tracker Brametal

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Este manual trata especificamente sobre a locação das estacas de fundação e que também
tem a função de servir de apoio para os tubos em que se fixam os painéis. Cada tracker possui
dois tipos de estacas: Centrais em perfis tipo W e laterais em perfis U ou U enrijecidos, como
ilustrado na figura abaixo:

Figura 2: Seção transversal típica das estacas.

As estacas são distribuídas em duas fileiras. A primeira, localizada a Oeste na Figura 3 é a


chamada fileira motora, tendo esse nome por receber o acionador (na estaca C1) responsável
pela movimentação do tracker. Tal movimento é então transferido para a fileira movida, a
Leste na Figura 3.

Figura 3: Distância D1 entre estacas N/S e distância entre fileiras O/L

Como ilustrado na Figura 3 a locação das estacas deve seguir as distâncias entre estacas (D1) e
a distância entre fileiras (D2). Os valores D1 e D2 são indicados no projeto de locação do
tracker, documento BR-xxx-111-0A...Locação BraTracker.

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3. TOLERÂNCIAS PARA LOCAÇÃO DAS ESTACAS E EXECUÇÃO DA FUNDAÇÃO

O desenho BR-xxx-111-0A...Locação BraTracker anexo a este manual apresenta a locação das


estacas para um tracker bifileira.

É essencial que a locação das estacas em projeto e em campo, bem como a execução da
fundação, sejam realizadas por pessoal qualificado para tais serviços.

Os itens a seguir apresentam as tolerâncias a serem adotadas nos serviços de locação e


execução da fundação:

3.1 Tolerância para declividade

Deve haver cuidado especial com a declividade do terreno onde o tracker será instalado. A
estrutura foi desenvolvida para ser instalado em terrenos com declividade máxima de 15%
(como ilustrado na Figura 4) na direção Norte/Sul. Mudanças de inclinação entre duas estacas
consecutivas podem ser de até ± 0,5%.

Figura 4: Arranjo esquemático das estacas em terreno com declividade de 15% N/S

Como indicado na Figura 4, a estaca central (C1) é 17 mm mais curta que as estacas laterais.
Tal diferença existe porque a estaca central (C1) recebe o acionador.

A Figura 5 ilustra esquematicamente as estacas num terreno sem declividade.

Figura 5: Arranjo esquemático das estacas em terreno sem declividade N/S

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Para a fileira movida (Leste na Figura 1) se aplicam os mesmos critérios, tomando as estacas
centrais C2N e C2S como ponto de referência. Contudo, o topo de todas as estacas na fileira
movida, incluindo C2N e C2S estão no mesmo nível, como ilustrado na figura abaixo.

Figura 6: Arranjo esquemático das estacas em terreno sem declividade N/S para a fileira movida.

Nas Figuras acima os termos FR1 e FR2 representam: furo de referência 1 e 2,


respectivamente.

Além disso, para o eixo Leste/Oeste a tolerância de declividade é de 10%, como ilustrado na
Figura 7.

Figura 7: Declividade do terreno no eixo Leste/Oeste.

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3.2 Utilização de espaçadores

Por serem perfis diferentes, a locação das estacas no eixo N/S no ponto de vista superior
também apresenta uma diferença entre as estacas laterais e a central, como ilustrado na
Figura 8.

Figura 8: Locação das estacas no eixo N/S

Em função dessa diferença é sugerido que use um espaçador para garantir o alinhamento
correto entre todas as estacas. O valor “ESP” (Figura 8) deve ser calculado a partir das
dimensões dos perfis usados nas estacas centrais e laterais. Os perfis empregados são
indicados nos respectivos projetos dos trackers.

3.3 Tolerâncias para estacas laterais

Conforme Figuras 9, 10 e 11, é fixada a tolerância de ± 25 mm na instalação das estacas para as


seguintes dimensões:
- Cota do topo da estaca em relação ao solo com a condição de que entre duas estacas
consecutivas não exista variação superior a 25 mm;
- Locação das estacas quanto ao eixo Leste/Oeste com a condição de que entre duas estacas
consecutivas não exista variação superior a 25 mm;
- Locação das estacas quanto ao eixo Norte/Sul com a condição de que entre duas estacas
consecutivas não exista variação superior a 25 mm;

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Figura 9: Tolerância vertical para as estacas

Figura 10: Tolerância para locação das estacas quanto ao eixo Norte/Sul Leste/ Oeste

Figura 11: Tolerância vertical das estacas na fileira movida

3.4 Tolerâncias para estaca central (C1) e estacas centrais (C2N e C2S)

Para as estacas centrais é fixada a tolerância de ± 5 mm na instação das estacas para as


seguintes dimensões:
- Cota do topo da estaca em relação ao solo com a condição de que entre duas estacas
consecutivas não exista variação superior a 5 mm;
- Locação das estacas quanto ao eixo Norte/Sul com a condição de que entre duas estacas
consecutivas não exista variação superior a 5 mm;

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3.5 Demais tolerâncias

a) É permitido desvios de verticalidade nas estacas de até ± 1,0° nas direções Norte/Sul e
Leste/Oeste.

b) Rotação máxima admitida para as estacas: ± 1,0°.

c) É essencial o gerenciamento da execução das fundações juntamente à topografia. A partir


do estudo do terreno, deve ser elaborado um plano para a instalação de cada estaca,
respeitando as tolerâncias contidas nos itens anteriores do, de forma a garantir que:
- A inclinação dos tubos em que se fixam os painéis, dispostos segundo o eixo Norte/Sul, deve
ser uma única linha reta, não podendo ser dividida e nem exceder a 15%;
- A inclinação de um único tubo em que se fixam os painéis pode variar, no máximo, ± 0,5%.
Recomenda-se, no entanto, que todos os tubos de uma mesma linha tenham a mesma
inclinação.

d) O comprimento enterrado das estacas (e envolto pelo micropilote de concreto) é indicado


nos projetos de fundação. Não há limitação para o comprimento máximo, no entanto é
necessário que se respeite a declividade máxima indicada nos item 3.1, a distância mínima de
500 mm entre o painel e o solo e as condições dos itens anteriores.

e) A tolerância para o comprimento enterrado da estaca é de + ou - 200 mm.

f) A tolerância para distância entre fileiras (D2) no tracker bifileira é de + ou – 20mm.

3.6 Correções da distância entre estacas devido a declividade

3.6.1 Eixo Norte/Sul

As distâncias entre as estacas indicadas no desenho BR-xxx-111-0A...Locação BraTracker são


referentes a um plano horizontal (declividade zero). Sempre que a declividade do terreno não
puder ser compensada com a variação da cota do topo das estacas por não respeitar o item d,
será gerada uma consequente declividade nos tubos em que se fixam os painéis. De forma
então a se compensar a declividade dos tubos, deverá ser executada uma correção na
distância entre as estacas conforme indicado abaixo:

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Figura 13: Locação em terreno horizontal e inclinado para estacas no eixo Norte/Sul.

A distância D entre estacas é medida paralelamente ao terreno. A projeção horizontal D’


deverá, portanto, ser calculada conforme indicado na figura acima (D’ = D x cos φ), sendo
necessário fazer este cálculo somente nos casos em que não for possível evitar a declividade
nos tubos em que se fixam os painéis.

Caso algum dos itens acima não seja atendido, a estaca deve ser extraída e instalada
novamente. Caso ocorra algum dano na estaca durante este processo, sendo este dano
irreparável, a estaca deverá ser substituída. Exemplos de danos são empenamentos e
descontinuidades no revestimento da camada de zinco.

3.6.2 Eixo Leste/Oeste

Analogamente, o espaçamento entre fileiras (na direção O/L) também precisa ser corrigido em
caso de terrenos com declividade neste sentido. A distância D2 na Figura 14 é o espaçamento
entre fileiras indicado no documento de locação de estacas.

Figura 14: Locação em terreno horizontal e inclinado para estacas do Oeste em relação ao Leste

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4. MANUAL EXECUÇÃO DAS FUNDAÇÕES

Uma vez que as estacas estejam locadas de acordo com esse manual e os documentos de
referência, dando especial atenção às declividades do terreno, as fundações são executadas.

Todo o trabalho de locação das estacas, bem como a execução das fundações, deve ser feito
por pessoal qualificado e com experiência para tal serviço, fazendo uso de equipamentos e
maquinário compatíveis com as operações. Este material serve como guia para a execução das
fundações, mas não substitui o conhecimento e a habilidade dos envolvidos no processo.

Como mencionado anteriormente, existem dois tipos de estacas:

Figura 15: Tipos de estacas

Em terrenos não planos e/ou com imperfeições locais é necessário especial cuidado na
execução das estacas.

Para auxiliar nesse procedimento, uma linha auxiliar deve ser esticada a Ha do solo, em todo o
comprimento do tracker. O valor de Ha é indicado nos projetos do tracker. Piquetes
intermediários podem ser usados para garantir a retilineidade da linha. Em seguida, as estacas
centrais de cada respectiva fileira são ajustadas usando os furos de referência laterais (FR2).
Por fim, as demais estacas são posicionadas utilizando também os furos de referência (FR2).
Tal procedimento é ilustrado nas Figuras 16 e 17. É fundamental que nesta etapa as tolerâncias
indicadas neste manual sejam respeitadas.

Destaca-se que as tolerâncias devem ser consideradas tomando como referência as estacas
centrais, sendo esta o ponto de partida e a principal referência para as demais estacas.

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Figura 16: Execução das estacas com a linha auxiliar e furos de referência FR2 – fileira motora

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Figura 17: Execução das estacas com a linha auxiliar e furos de referência FR2 – fileira movida

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4.1 Execução das estacas com micropilote de concreto

Para este tipo de fundação devem ser feitos furos no terreno com a utilização de
equipamentos compatíveis para a atividade, preferencialmente sendo executados com trado
mecânico. Estes furos deverão ter diâmetro e profundidade conforme indicado nos projetos de
fundação. Após a retirada do solo é feita a colocação da estaca na posição e o lançamento do
concreto. Neste momento deve se garantir que todas as tolerâncias indicadas neste manual,
sejam respeitadas. De forma a garantir que as estacas sejam mantidas na posição correta até a
cura do concreto, podem ser utilizadas escoras de madeira.

Neste processo não é esperado que sejam causados danos às estacas ou descontinuidades na
camada de zinco, caso ocorram, o roteiro para reparos na camada de zinco está indicado no
item 5 deste manual.

4.1.1 Instalação das estacas em terreno desnivelado

Todas as estacas possuem dois furos de referência conforme indicado na Figura 15. Em terreno
nivelado, o furo de referência 1 (FR1) indica o limite de instalação da estaca de forma a manter
a altura mínima do topo da estaca e, consequentemente, a altura final dos módulos
fotovoltaicos em relação ao solo. Já o furo de referência 2 (FR2) indica a posição em relação à
linha auxiliar, como explicado no item 3 e Figuras 16 e 17.

Em terreno desnivelado, deve ser elaborado um plano de instalação das estacas alinhado com
a topografia do terreno. Neste plano deve estar contida a cota final do topo de cada estaca
(Hn), sendo esta definida como a soma da cota entre o furo de referência 1 (FR1) e o topo da
estaca e do valor entre o desnível do solo e o furo de referência (hn). A Figura 18 ilustra essas
dimensões.

A partir das dimensões indicadas na Figura 18, recomenda-se que o plano de instalação das
estacas contenha no mínimo uma tabela conforme indicado abaixo:

UFV– Tracker 01 (Identificação do projeto e do tracker)


Número Localização da Estaca
H0 hn Hn
da Estaca Eixo Eixo
[m] [m] [m]
Norte/Sul Leste/Oeste
C1 Central Oeste H0c 0 H0c
C2N Central Leste H0 h2 H0 + h2
C2S Central Leste ... ... ...
L1-O 1 Oeste
L1-L 1 Leste
... ...
Ln-O n Oeste H0 hn H0 + hn

Outras informações podem ser adicionadas na tabela acima de acordo com a necessidade do
executante do serviço. A localização das estacas faz referência aos eixos de acordo com o
layout indicado no documento BR-xxx-111-0A...Locação BraTracker

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Para as estacas laterais, a altura utilizada para a acomodação dos desníveis do terreno (hn) fica
limitada em um valor máximo de 200 mm. Destaca-se que, como a estaca central (C1) é o
ponto de partida para locação/execução das fundações recomenda-se que (para C1) não haja
acomodação de desníveis.

Figura 18: Compensação de desníveis do solo

Apesar da figura 18 apontar um único nível para o topo das estacas, é aceitável que existam
declividades, no entanto se faz necessário que sejam respeitadas todas às condições indicadas
nos itens 3 deste manual, inclusive deve-se respeitar a profundidade mínima enterrada da
estaca conforme indicado no citado manual.

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5. REPARO EM DESCONTINUIDADE DE REVESTIMENTO DA CAMADA DE ZINCO

Para a execução da cravação recomenda-se utilizar peças de madeira como proteção


temporária para o topo das estacas, desta forma evitando danos à camada de zinco.

Nos casos em que ocorrer danos à camada de zinco, deverão ser executados reparos conforme
descrito no item 6.1 deste manual. Para os casos em que por algum motivo não seja possível
fazer o reparo da camada, ou o reparo de algum possível empeno devido à cravação ou outras
causas, recomenda-se a utilização de uma nova peça.

A figura 19 é um exemplo de descontinuidade da camada de zinco causada pelo impacto da


ferramenta de cravação com o topo da estaca.

Figura 19 – Estaca com galvanização danificada pela ferramenta de cravação

5.1 Roteiro para reparo em descontinuidade de revestimento da camada de zinco

A ocorrência de pequenos danos na camada de zinco oriundos da manipulação, choque


mecânico ou marcas de ferramentas, pode ser considerado algo relativamente comum.

As normas específicas de galvanização citam e orientam sobre a forma de realizar reparos,


conforme verificado na ASTM A 780 - Practice for Repair of Damaged and Uncoated Areas of
Hot-Dip Galvanized Coatings, que é referenciada como parâmetro pela ASTM A123 - Standard
Specification for Zinc (Hot-Dip Galvanized) Coatings on Iron and Steel Products.

A tinta que será utilizada nos reparos, além de possuir excelente aderência, confere ao
material galvanizado propriedades visuais e técnicas idênticas a do próprio revestimento de
zinco.

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5.1.1 Materiais utilizados

• Escova com cerdas de aço;


• Esponja;
• Água e detergente;
• Tinta de galvanização a frio (de preferência tinta spray; mínimo de 92% Zn no filme
seco);
Nota: deverá ser utilizado detergente apenas nos casos em que exista camada de óleo sobre a
peça.

5.1.2 Limpeza

A área com descontinuidade da camada de zinco deve ser limpa para a aplicação da
galvanização a frio, toda sujeira como terra ou óleo deve ser removida com auxílio de uma
escova e/ou esponja com água e detergente.

Após seca, lixar brevemente a superfície da peça objetivando remover qualquer


desplacamento eminente da galvanização.

As figuras 20, 21 e 22 exemplificam o processo de limpeza.

5.1.3 Reparo

Com a superfície agora limpa, e sem a presença de elementos estranhos, aplica-se a


galvanização a frio. Deve-se agitar fortemente o frasco por 1 minuto e, a uma distância de
aproximadamente 20 cm, aplicar duas finas camadas do produto. Aplicar a segunda demão
após a secagem ao toque da primeira.

As figuras 23-26 exemplificam o processo de reparo.

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Figura 20 – Superfície antes da aplicação

Figura 21 – Limpeza (escovação)

Figura 22 – Superfície após limpeza

Figura 23 – Primeira aplicação de tinta de galvanização a frio

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Figura 24 – Superfície após a primeira aplicação

Figura 25 – Segunda aplicação de tinta de galvanização a frio

Figura 26 – Superfície após a segunda aplicação

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6 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os seguintes documentos devem ser utilizados em complemento a este manual:

BRM-Uxxx-A3-DE-001-22_0A

BRM-Uxxx-A3-DE-002-22_0A

BR-xxx-111-0A...Locação BraTracker

17
BRM-Uxxx-A3-DE-001-22_0A, BRM-UCxxx-A3-DE-002-22_0A BR-xxx-111-0A...Locação
BraTracker

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