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TRABALHO AVALIATIVO - BIOQUÍMICA

Componentes:
1 –Andreia Vieira Rodrigues Fernandes – 1-1714621
2 – Cristina Fardin – Matricula – 1-2020351
3 – Isabela Baptista de Azevedo - 1-1824479
4 – Mickaely Lacerda – Matricula 1-1710429
5 - Shamyra Diniz Trabach –Matricula 1-1521655

Prof: Aline Zandonadi

QUESTÕES

1. Paciente de 30 anos chega à Emergência do HU em estado de coma, apenas


respondendo aos estímulos dolorosos. Sua respiração é superficial e com frequência
normal. Familiares encontraram próximo a ela diversas caixas de tranquilizantes
vazias. Segue alguns dados da gasometria arterial: pH= 7,20; PaCO2= 80mmHg;
HCO3- = 23 mM/L. Qual o distúrbio ácido-básico apresentado? Qual poderia ser o
mecanismo compensatório? (0,9 pontos)

Resposta:
Quando o pH é inferior que 7,35 é classificado como acidose. PaCO2 maior que 45
mmHg indica a presença de componentes respiratórios importantes. Um HCO3
normal indica que não há compensação metabólica. Portanto, os distúrbios ácido-
básico são acidose respiratória aguda. O mecanismo compensatório do paciente é
reduzir a remoção de dióxido de carbono, reduzindo a ventilação alveolar.
Insuficiência respiratória aguda, tipo de hipoventilação. A possível causa é a
diminuição do centro respiratório devido ao excesso de sedativos.

2. Um paciente de 60 anos possui história de uso abusivo de álcool, e a família relata


que o paciente passou a apresentar transtorno mental, confusão, ataxia e
oftalmoplegia. Você acredita que esses sinais apresentados pelo paciente, tem
relação com o álcool? Sim ou não. Justifique detalhadamente sua resposta. (0,9
pontos)

Resposta:

Sim, porquê o paciente acima é caracterizado pela síndrome de Wernicke-Korsakoff


que é a deficiência da vitamina B1. Tal deficiência pode causar a curto e a longo
prazo, afetando o sistema nervoso central, levando a transtorno mental, confusão,
ataxia (perda ou irregularidade da coordenação motora), oftlalmoplegia (paralisia de
um ou mais músculos do olho).

3. A anemia falciforme é uma doença promovida por uma mutação gênica que
provoca mudança em um aminoácido da cadeia protéica da hemoglobina. Essa
modificação leva a formação de hemácias em forma de foice que são destruídas
prematuramente ocasionando menor distribuição de oxigênio para as células. Qual
estrutura foi modificada (primária, secundária, terciária ou quaternária)? Justifique
detalhadamente sua resposta. (0,9 pontos)

Resposta:

A estrutura PRIMÁRIA, pois, a uma troca em uma base nitrogenada do DNA gerando
uma VALINA que não tem solubilidade com água e assim a hemácia muda sua
estrutura, se agrupando em formas longas e causando o afoiçamento. No caso da
Anemia Falciforme, o 6º aminoácido que compõe a cadeia Beta é substituído pela
Valina. Na hemoglobina normal, o 6° aminoácido é o Ácido Glutâmico. Assim, a
hemoglobina S (Hemoglobina anormal) tende-se provocar riscos de hemólise e
icterícia; risco de oclusão no vaso e causar até necrose.

4. Os carboidratos, geralmente de sabor doce, são as moléculas biológicas mais


abundantes na natureza e desempenham diferentes funções nas células, desde a
manutenção de sua estrutura, até a participação em processos de reconhecimento,
adesão e interação entre células e entre moléculas e células. Sobre estas
biomoléculas responda: Por que, principalmente, pessoas diabéticas devem atentar-
se ao índice glicêmico dos alimentos? Explique detalhadamente sua resposta. (0,9
pontos)

Resposta:

Os alimentos com alto índice glicêmico possuem carboidratos que são digeridos e
absorvidos mais rápidos, e acabam indo para a corrente sanguínea de forma rápida
também. Sendo em diabéticos o corpo não consegue produzir a insulina para que ela
faça a função de estocar a glicose. Para evitarmos um pico de glicemia ao ingerir um
alimento com alto índice glicêmico o ideal é consumir posteriormente uma proteína
ou alguma gordura boa. Analisando o índice glicêmicos nos alimentos é possível
encontrar um equilíbrio.

5. Diferencie quilomícrons, lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL),


lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e lipoproteínas de alta densidade (HDL),
ressaltando a participação de cada um no transporte de lipídeos

Resposta:

Quilomícrons:

Consistem em moléculas grandes de lipoproteínas sintetizadas pelas células do


intestino, formado em 85-95% de triglicerídeos de origem alimentar (exógeno),
pequena quantidade de colesterol livre, fosfolipídeos e 1-2% de proteínas. Uma vez
que possui muito mais lipídeos do que proteínas, os quilomícrons são menos densos
do que o plasma sanguíneo, flutuando nesse líquido, conferindo um aspecto leitoso
ao mesmo, levando a formação de uma camada cremosa quando este é deixado em
repouso.
VLDL (very low density lipoprotein):

São lipoproteínas de grande tamanho, porém menores do que os quilomícrons,


sintetizadas no fígado. Sua composição compreende 50% de triglicerídeos, 40% de
colesterol e fosfolipídeos e 10% de proteínas, especialmente a Apo B-100, Apo C e
alguma Apo E.

Este tipo de lipoproteína tem como função transportar os triglicerídeos endógenos e


o colesterol para os tecidos periféricos, locais onde serão estocados ou utilizados
como fontes de energia. Igualmente aos quilomícrons, são capazes de turvar o
plasma.

LDL (low density lipoprotein):

O LDL, que são as lipoproteínas de baixa densidade, são partículas diminutas que,
mesmo quando em grandes concentrações, não são capazes de turvar o plasma.
Aproximadamente 25% desta lipoproteína são composta por proteínas, em particular
a Apo B-100 e pequena quantidade de Apo C, o resto é composto por fosfolipídeos e
triglicerídeos. O LDL é a lipoproteínas que mais transporta colesterol para locais
onde ela exerce uma função fisiológica, como, por exemplo, para a produção
de esteroides. Em sua grande maioria, são produzidos a partir de lipoproteínas VLDL

HDL (high density lipoprotein):

As lipoproteínas HDL são partículas pequenas, compostas de 50% por proteínas


(especialmente a Apo A I e II, e uma pequena parcela de Apo C e Apo E), 20% de
colesterol, 30% de triglicerídeos e vestígios de fosfolipídeos. Esta lipoproteína se
divide em duas subclasses distintas: HDL 2 e HDL 3. Estas subclasses são distintas
em tamanho, composição e densidade, principalmente no que diz respeito ao tipo de
apoproteínas. Possuem a função de carrear o colesterol até o fígado diretamente, ou
transferem ésteres de colesterol para outras lipoproteínas, em especial as VLDL. A
HDL 2 é conhecida pelo papel protetor na formação de aterosclerose.

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