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Andressa Andrade – Medicina UNICAP – turma 08 ABS

Antipsicóticos
CONCEITO
Medicamentos também chamados de NEUROLÉPTICOS ou TRANQUILIZANTES MAIORES; são o principal recurso
psicofarmacológico no tratamento da esquizofrenia e das outras psicoses
 NOIA = mente; pensamento// PARA = paralelo
o Noiado: sintonizado com a realidade
o Paranoiado: não sintonizado; “mente paralela” = PSICOSE (reestruturação da realidade; construção de
uma realidade paralela, interferindo no funcionamento/comportamento desses indivíduos)
 Por conta do estigma, quando Moab precisa fazer algum laudo para paciente psicótico, ele coloca
“neurolépticos” nas medicações em uso, no lugar de “antipsicóticos”
OBS: antipsicótico em baixa dosagem pode ter ação tranquilizante/ansiolítica

SÍNDROMES TIPO I E II NA ESQUIZOFRENIA (CROW: 1985)


Tipo I TIPO II
SINTOMAS Sintomas POSITIVOS (possuem visibilidade Sintomas NEGATIVOS (“vão para dentro”)
CARACTERÍSTICOS maior; “vão para fora”)  Embotamento afetivo
 Alucinações  Pobreza do discurso
 Delírios (interpretações/juízos patológicos da  Falta a prosódia, o tom emocional
realidade)
 Desorganização/desagregação do
pensamento (pensamento ilógico)
PROCESSO PATOLÓGICO Mais causado pela bioquímica cerebral; Perda celular e alterações nas estruturas no
POSTULADO alterações no metabolismo/neuroquímica lobo temporal (alterações celulares e
dopaminérgica === aumento dos receptores anatomicas) = Dilatação dos ventrículos laterais,
dopaminérgicos D2 (principalmente) = papel levando a uma espécie de redução relativa do
maior desse receptor (como se aumentasse o córtex cerebral --- parece uma pseudodêmencia.
numero de fechaduras na casa; subentende-se Não tem muita relação com os receptores
que será usado um maior número de chaves...) dopaminérgicos
TIPO DE DOENÇA Esquizofrenia aguda Esquizofrenia cronica
PREJUÍZO Ausente (pode ser que o indivíduo ainda consiga As vezes presente (mais complicado –
INTELECTUAL/COGNITIVO trabalhar – pode obter um controle dos geralmente o indivíduo não consegue trabalhar)
sintomas, de forma que consiga exercer suas
atividades, na medida do possível)
MOVIMENTOS Ausente As vezes presente (é uma estereotipia – algo
INVOLUNTÁRIOS repetitivo; deslizamento dos polegares nos
outros dedos)
PSIU! Tique (não é repetido) ≠ Estereotipia (é
repetitivo)
RESPOSTA AOS Boa (pois é relacionada a alteração Ruim
ANTIPSICÓTICOS TÍPICOS neuroquímica)
PROGNÓSTICO Reversível Irreversível (?) --- a reversibilidade parece ser
menor
OUTRAS OBSERVAÇÕES
 Oficialmente, não dividimos mais em tipo I e II – mas essa divisão é clássica/histórica, além de ser importante para o tratamento
 ESQUIZOFRENIA é a grande psicose (quadro mais significativo e complexo, com mais transformações psíquicas e do
comportamento)
 ESQUIZOFRENIA DE LONGA DURAÇÃO pode levar a quadro residual, com sintomas negativos
 ESQUIZOFRENIA HEBEFRÊNICA: começa com sintomas (+), mas pode evoluir para sintomas (-)
 ESQUIZOFRENIA SIMPLES: há sintomas negativos desde o começo; é grave
 ESQUIZOFASIA – linguagem da esquizofrenia
 TRANSTORNO ESQUIZOAFETIVO: sintomas (+) e sintomas do humor; sintomas negativos são raros (por isso, os pacientes se
apresentam menos “sequelados”
 DEPRESSÃO PÓS-ESQUIZOFRÊNICA: paciente começa com sintomas (+) e evolui para sintomas do humor

PSIU! Para classificar como PSICOSE tem que ter pelo menos delírio ou alucinação (positivos); então, em algum grau/ algum momento o
paciente apresentou sintomas positivos, mesmo nos quadros em que predominam os sintomas negativos!
Andressa Andrade – Medicina UNICAP – turma 08 ABS
OUTRAS TEORIAS: PSICANALÍTICA,
TEORIAS DA ESQUIZOFRENIA ANTROPOLÓGICA, SOCIOLÓGICA, LINGUÍSTICA
TEORIA BIOLÓGICA
Amplamente aceito que a esquizofrenia é um transtorno do NEURODESENVOLVIMENTO cerebral, e não um processo
neurodegenerativo. As linhas de evidencia são as seguintes:
1. Presença de alterações cerebrais identificáveis já nas primeiras manifestações da doença e também em
familiares não afetados pelo transtorno --- principalmente o achado de dilatação dos ventrículos laterais
2. Maior frequência de alterações macroscópicas (p.ex.: girificação anômala) e microscópicas (p.ex.: ausência
de gliose – células de sustentação) do que indivíduos controles saudáveis
3. Pacientes com esquizofrenia apresentam maior frequência de complicações perinatais do que indivíduos
controles --- não chega a ser um tocotraumatismo ou algo que desencadeia lesões cerebrais significativas,
mas as complicações ocorrem
4. Indivíduos com diagnóstico de esquizofrenia apresentam, já na infância, déficits no desenvolvimento
cognitivo e neuromotor (não são todos que apresentam essas manifestações na infância –
aproximadamente 25% dos casos)
5. Possível associação com síndromes genéticas (exemplo: síndrome velocardiofacial)
o Síndromes genéticas que ainda não estão bem definidas; os estudos em psiquiatria têm se voltado
muito para a genética
o Gêmeos monozigóticos têm concordância de 45%; dizigóticos 15% --- associação genética importante;
isso vem sendo estudado

MODELO NEUROBIOQUÍMICO
 A partir da teoria biológica, tem-se o Modelo Neurobioquímico
 Na década de 50, observou-se que os primeiros pacientes tratados com CLORPROMAZINA (1º antipsicótico)
apresentavam melhora associada a uma síndrome parkinsoniana (“síndrome de impregnação
neuroléptica”), a qual, na época, passou a ser considerada como necessária para o efeito terapêutico (hoje,
sabemos que isso é um mito; tal síndrome não é necessária para que a medicação exerça ação antipsicótica)
o A ação sedativa da Clorpromazina foi responsável pela saída de muitos pacientes dos hospitais
manicomiais para suas casas
o SÍNDROME PARKINSONIANA/”SÍNDROME DE IMPREGNAÇÃO NEUROLÉPTICA”: hipertonia, hipocinesia,
tremores, andar robótico, disgrafia, hipersalivação, ... A possibilidade de desenvolver essa síndrome
criou/cria um pavor na população leiga quanto às medicações antipsicóticas e psiquiátricas em geral
(PSICOFOBIA)
 Na década de 60, surge o Haloperidol (Haldol)
 Posteriormente, descobriu-se que a DOENÇA DE PARKINSON estava associada a uma diminuição da
dopamina no striatum e, portanto, estabeleceu-se a hipótese de que a Síndrome Parkinsoniana produzida
pelos antipsicóticos resultaria de uma diminuição da dopamina do striatum
o A Doença de Parkinson está relacionada a um déficit na produção de dopamina pela substância nigra
mesencefálica. Seu tratamento clássico é a reposição de dopamina com LEVODOPA
o Como os neurolépticos agem bloqueando os receptores dopaminérgicos, eles podem mimetizar uma
Síndrome Parkinsoniana
o Apesar disso, não vamos fazer medicação antiparkinsoniana para o paciente esquizofrênico com
“síndrome de impregnação neuroléptica”, pois o problema dele não é carência de dopamina; o que
vamos fazer é manejar os sintomas, exercendo uma ação anticolinérgica com Biperideno (Akineton) →
para cada 5mg de Haloperidol, 2mg de Biperideno
 Inversamente, observou-se que os agonistas dopaminérgicos (a exemplo da anfetamina) produziam psicoses
semelhantes à esquizofrenia

Lembre!
1ª revolução psiquiátrica: Pinel// 2ª revolução psiquiátrica: Freud// 3ª revolução psiquiátrica: Clorpromazina (Amplictil)
Andressa Andrade – Medicina UNICAP – turma 08 ABS
PSIU! Clorpromazina (Amplictil) x Haloperidol (Haldol)
 CLORPROMAZINA: mais sedativa; tranquiliza mais; pode causar Síndrome Parkinsoniana (REP B)
 HALOPERIDOL: mais incisivo (tem ação maior nos delírios e alucinações); porém é menos sedativo! Pode
causar ainda mais a Síndrome Parkinsoniana (REP A)

MODELO/HIPÓTESE DOPAMINÉRGICA PARA AS PSICOSES


 Os sintomas psicóticos estariam associados a um excesso de dopamina
 A melhora dos sintomas psicóticos seria devida a um bloqueio dopaminérgico === para não haver liberação
excessiva de DOPA e, consequentemente, a desordem psicótica
Analogia... Imagine uma casa com muitas fechaduras e muitas chaves. A abertura de todas as fechaduras
seria prejudicial, pois entraria muita gente na casa; não haveria uma separação do mundo interno (casa) e o
mundo externo – seria uma BAGUNÇA/DESORDEM (PSICOSE); assim, o dono da casa resolve bloquear
algumas fechaduras com chiclete, a fim de que as suas respectivas chaves não consigam abrir as portas. Esse
bloqueio das FECHADURAS (RECEPTORES DOPAMINÉRGICOS) é feito pela colocação de CHICLETE
(ANTIPSICÓTICOS) nos fechos, impedindo que as CHAVES (DOPA) abram as portas (EFEITO DOPAMINÉRGICO
POR INTERAÇÃO DOPA-RECEPTOR) === isso vai regular a ativação dos receptores dopaminérgicos,
impedindo a BAGUNÇA/DESORDEM (PSICOSE)
 A Síndrome Extrapiramidal (SEP), com “impregnação neuroléptica”, traduziria o bloqueio dopaminérgico

Existem 4 vias dopaminérgicas cerebrais:


a. NIGROESTRIATAL (da substância negra para os
núcleos da base ou estriato) = pertence ao
sistema extrapiramidal, o qual é associada ao
controle das funções motoras (Parkinson é
alteração no sistema extrapiramidal)
b. MESOLÍMBICA (do mesencéfalo para núcleo
accumbens – sistema límbico) = é composto por
um conjunto de neurônios que, a partir do
mesencéfalo, fazem a conexão de diversas regiões
cerebrais, especialmente o núcleo accumbens e o
córtex pré-frontal. Importante função no controle
das emoções e motivações.
c. MESOCORTICAL (do mesencéfalo ao córtex pré-frontal) = envolvida em funções cognitivas, processos de
aprendizagem e memória
d. TUBEROINFUNDIBULAR (do hipotálamo para adenohipófise) = libera dopamina no sistema porta do eixo
hipotálamo-hipófise, sendo a dopamina liberada responsável pela inibição tônica da secreção de prolactina

PSIU! CÓRTEX PRÉ-FRONTAL = além de ser nosso freio quanto aos instintos, é o centro da “razão” e região muito
importante no processamento dos pensamentos (por isso tem relação com os delírios)

Na psicose, há uma hiperatividade dopaminérgica na VIA MESOLIMBICA, mas as outras vias estão normais ou até
com déficit de dopamina. Os antipsicóticos bloqueiam a ação de dopamina nessa via e reduzem os sintomas
positivos – DELÍRIOS/ALUCINAÇÕES (ou seja, A AÇÃO ANTIPSICÓTICA PRINCIPAL É NO SISTEMA MESOLÍMBICO). Mas
ao bloquear excessivamente a atividade de dopamina nas outras vias, surgem os POSSÍVEIS EFEITOS COLATERAIS:
 NIGROESTRIATAL: parkinsonismo (tremor, rigidez, bradicinesia), acatisia, discinesia tardia
 MESOCORTICAL: perpetua sintomas cognitivos e negativos (interesse social, cuidados pessoais, fala e
interação, resposta emocional)
 TUBEROINFUNDIBULAR: aumento de prolactina (galactorreia, amenorreia, disfunções sexuais)
Andressa Andrade – Medicina UNICAP – turma 08 ABS
o Risperidona aumenta bastante a prolactina – principalmente as mulheres apresentam galactorreia;
podem ter atraso menstrual
o Clorpromazina pode provocar ginecomastia em homens

O SISTEMA DOPAMINÉRGICO
 Há 05 tipos de receptores dopaminérgicos pós-sinápticos
 D1, D2 e D3: abundantes no núcleo accumbens e estriato
 D4 e D5: mais abundantes no mesencéfalo, amígdala, hipocampo e córtex
D2 Sistema MESOLÍMBICO
D1, D3, D4 e D5 Relacionados ao Sistema TUBEROINFUNDIBULAR e ao Sistema NIGROESTRIATAL === assim, ao serem bloqueados,
desencadeiam os efeitos adversos já mencionados: parkinsonismo e galactorreia/ginecomastia, respectivamente.

EVIDÊNCIAS DAS AÇÕES ANTIPSICÓTICAS


 A potência clínica dos antipsicóticos está diretamente relacionada à sua capacidade de ocupação de
receptores D2 (presentes predominantemente no estriado), havendo uma correlação entre as doses
terapêuticas empregadas e as constantes de inibição dos antipsicóticos
 Em estudos com tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT) observou-se que 60-80% dos receptores D2
estão ocupados com as doses terapêuticas dos antipsicóticos
 Em estudos nos quais foram empregados ligantes específicos, verificou-se que há um aumento dos
receptores D2 em pacientes com esquizofrenia
 Concentrações de dopamina estão aumentadas no cérebro de pacientes com esquizofrenia

MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTIPSICÓTICOS

DUPLA AÇÃO DOS ANTIPSICÓTICOS


1. Bloqueio da recaptação de dopamina
2. Bloqueio da captação de dopamina

INDICAÇÕES DOS ANTIPSICÓTICOS


 Psicoses ou sintomas psicóticos: esquizofrenia; transtornos psicóticos agudos e transitórios; transtornos
delirantes crônicos; transtorno esquizoafetivo; transtorno de personalidade esquizoide (esquizotipia)// pode
haver demência com sintomas psicóticos; depressão com sintomas psicóticos; retardo mental com sintomas
psicóticos
Sintomas POSITIVOS: antipsicóticos da 1ª e 2ª
 Quadros confusionais agudos: orgânicos ou psíquicos gerações
 Quadros maníacos e hipomaníacos nos transt. de humor Sintomas NEGATIVOS: predominantemente,
 Quadros de agitação psicomotora antipsicóticos de 2ª geração (e ainda assim os
resultados são questionáveis; sintomas negativos
o Orgânicos: uremia, insuficiência hepática, ...
não respondem bem aos antipsicóticos de
o Psíquicos maneira geral)
 Como ansiolítico em baixas doses Sintomas PSICOMOTORES: deveriam se
enquadrar nos sintomas positivos, mas são
colocado como um quadro a parte = CATATONIA
Andressa Andrade – Medicina UNICAP – turma 08 ABS
TIPOS DE ANTIPSICÓTICOS
Antipsicóticos Típicos (1ª geração)
- São antipsicóticos cuja ação terapêutica não está concentrada no bloqueio do receptor D2 (é inespecífica), apresentando mais
efeitos colaterais. Diversos graus de potência, ação sedativa, hipotensão arterial, ação anticolinérgica e reação parkinsonioide.
- Não são seletivos: atuam em todos os receptores dopaminérgicos pós-sinápticos === muitos efeitos colaterais (mais casos de
impregnação neuroléptica)
- Mais disponíveis em âmbito de SUS

DROGAS DOSES Pot Sed Hip Ac REP LEGENDA


Tioridazina (Melleril) 150-800mg 100 A A A B Pot = potência// Sed = sedação
Clorpromazina (Amplictil) 200-800mg 100 A A M B Hip = hipnótico (indutor)
Haloperidol (Haldol) 5-30mg 2 B B B A Ac = anticolinérgico
Flufenazina (Anatensol) 2-60mg 2 M B B A REP = reação extrapiramidal
Levomepromazina (Neozine) 100-600mg 100 AA A M B 1 = máxima potência
Pimozide (Orap) 1-8mg 1 B B B A A = alta// M = média// B = baixa
OBSERVAÇÕES
SEDATIVOS
 Levomepromazina: principal sedativo; baixa REP (não é tão incisivo); tem em gotas
 Clorpromazina: bom sedativo, mas menos que a levomepromazina. Sua ação sedativa foi responsável pela saída de
pacientes de hospitais manicomiais para casa (3ª revolução psiquiátrica)!!! É preciso 100mg de Clorpromazina para
obter o efeito de 1mg de Pimozide

INCISIVOS (BOA AÇÃO ANTIPSICÓTICA = “CORTA” DELÍRIOS/ALUCINAÇÕES)


 Haloperidol: principal incisivo (de modo geral, é o padrão ouro da 1ª geração); tem menos efeito sedativo; tem alta
REP (por isso, achava-se que ele teria ação antipsicótica)

Biperideno (Akineton) → para cada 5mg de Haloperidol, 2mg de Biperideno === manejo dos sintomas da síndrome
parkinsoniana, ao exercer efeito anticolinérgico

Antipsicóticos Atípicos (2ª geração)


São antipsicóticos da nova geração que apresentam uma ação mais específica de bloqueio dos receptores D2 e dos receptores
da serotonina (dessa forma, não vão exercer bloqueio significativo das vias NIGROESTRIATAL e TUBEROINFUNDIBULAR ===
↓↓↓ efeitos adversos). Esta última ação, além de proteger contra os efeitos colaterais, tem uma importância significativa no
controle dos sintomas negativos (essa relação entre serotonina e sintomas negativos ainda não está bem comprovada).

DROGAS VARIAÇÃO DE DOSAGEM OBSERVAÇÕES


TERAPÊUTICA
Clozapina 100-600mg/dia (até menos*) - Tem se mostrado um excelente antipsicótico
- A literatura coloca pelo menos 100mg de dose terapêutica, mas dá pra
conseguir o efeito com menor dose (variações cerebrais individuais*)
- Houve época de certo pânico em relação a essa medicação, por conta de
plaquetopenia exacerbada; os congressos mais recentes mostraram que
não se morre por Clozapina
- O grande problema é o ganho de peso; pese o custo-benefício
Risperidona 4-6mg (4-8/10mg) - É um como se fosse um Haloperidol com bem menos efeitos colaterais
- Essa dosagem pode chegar até 8 ou 10mg
- Efeito adverso principal é a galactorreia (aumento da prolactina)
- Tem apresentação em gotas
Olanzapina 10-20mg - Podemos fazer dosagem menor (2.5-5mg) para idosos – quadros
2.5-5mg (idosos) demenciais; parece melhorar função cognitiva
- Seu grande problema, como a Clozapina, é o ganho de peso
Quetiapina 25-800mg - Muito utilizada como sedativo
- É como se fosse uma Clorpromazina com bem menos efeitos colaterais
(com exceção do aumento de peso)
- Idosos – doses baixas
Aripiprazol 10-20mg - Não engorda
- Tem apresentação em gotas (em doses baixas funciona como
estabilizador de humor)
Ziprasidona (Geodon) 400-800mg Não tem sido usado

OBS: quando os de 2ª geração não funcionam, podemos tentar os de 1ª geração

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