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Quando o assunto é mobilidade, há muito mais complexidade do que o famoso vai e vem de

carros e motos, trata-se também sustentabilidade quanto aos meios de transporte utilizados
no dia a dia e a acessibilidade daqueles que se encontram em condições desfavoráveis em
questão de locomoção.

A mobilidade, principalmente nas metrópoles, envolvem distribuições de espaço público para


os mais variados tipos de automóveis, coletivos e individuais, além de pedestres e bicicletas
que compõe uma porcentagem relevante considerando as inovações em conscientização
quanto aos cuidados com meio ambiente e manutenção da saúde.

Mas os dados, em certa perspectiva, podem ser preocupantes, a exemplo do relatado pela
Associação Nacional de Transportes Urbanos, onde afirma que dos 5570 municípios do Brasil
apenas 2901 oferecem serviços de transporte urbano, equivalente a 52% da nação.

Apesar do constatado pela ANTU, existem medidas e planos que estão ou já foram colocados
em prática que vieram para colaborar no progresso da mobilidade urbana, como os recente
porém já famoso patinete público, dando outra alternativas às bicicletas. Em São Paulo,
mediante a parceria entre a Prefeitura de São Paulo e o Banco Itaú, foram construídos
bicicletários onde você pode estacionar o veículo gratuitamente após realizar um cadastro que
estão dando o que falar. No site SP na Bike há um relato de que um bicicletário, estruturado
em 2017, próximo ao Metrô Paraíso registrou aumento no uso de sua capacidade. Diz-se no
site que este “tem registrado uma média de 81% de uso de sua capacidade de 52 vagas no dia
a dia”.

Outra ferramenta que de certo modo colaborou com o uso menos individual dos veículos
automóveis foi o próprio aplicativo da empresa multinacional Uber Technologies, prestadora
de serviços em transporte privado. Sua colaboração com o transporte não foi somente no
tocante a prestar um serviço mais em conta pela ausência de burocracia, mas por promover o
transporte de clientes que antes precisariam de um automóvel mesmo que para percorrer
pequenas distâncias, agora estes não mais usaram carros espaçosos e, em sua maioria,
poluentes para a locomoção de um único indivíduo.

Existem várias ideias e projetos tramitando para tratar da situação atual na mobilidade
urbana. As ciclovias criadas em benefícios de ciclistas em grandes cidades, ainda que criticado
por muitos usuários de automóveis, vantajoso ou não, foi criado com o intuito de favorecer um
transporte mais limpo e sustentável. Em muitos pontos, esse entre outros projetos se mostrou
carente em estratégia e planejamento, considerando que ruas foram estreitadas para uma
movimentação de ciclistas muito abaixo do esperado, com exceção de regiões como
Higienópolis, na cidade São Paulo. Entretanto, as faixas exclusivas para ônibus se apresentou
mais aceita por boa parcela do público.

O trabalho, porém, continua devido a necessidade de medidas como adoção de esteiras e


escadas rolantes (para cidades não-planas) e construção de mais linhas de metrô, além de
pavimentação e reestruturação de calçadas em ruas residenciais.

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