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A alta no preço do milho está levando o produtor a buscar alternativas para diminuir
custos na produção
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A Embrapa sugere dietas com ingredientes alternativos, “mas devido às políticas agrícolas
do país a disponibilidade de ingredientes alternativos é em geral baixa”, alerta. Veja
abaixo algumas alternativas para a produção avícola e suinícola:
FRANGO
Trigo e Triticale: São cereais de inverno que os produtores de aves devem redobrar a
atenção em seus preços, pois a colheita ocorre no final do ano, justamente, na entressafra
do milho. O trigo, historicamente, sempre foi destinado ao consumo humano sendo os
subprodutos do seu processamento direcionados à alimentação animal, destacando-se,
principalmente, o farelo de trigo e o resíduo de limpeza, erroneamente definido como
"triguilho". O triticale é um grão produzido com o destino principal para a produção de
rações.
Sorgo: É um cereal cuja disponibilidade comercial não é alta, mas que apresenta
excelente possibilidade de uso na alimentação, desde que incluídos ingredientes com
pigmentos carotenóides ou xantofilicos, já que o sorgo diminui a pigmentação da pele,
quando de seu uso. Algumas variedades de sorgo podem conter tanino, o qual é
indesejável para rações. O sorgo poderá conter menos energia metabolizável que o milho
e seu preço não deve ser superior ao do milho e a menos de 90% deste, poderá ser
vantajoso na substituição parcial do milho. As farinhas animais de outras espécies não
aviárias, devidamente processadas e de boa qualidade (nutricional e sanitária), podem ser
alternativa proteica e fosfórica importante para diminuir o custo de alimentação. A
diminuição do custo de produção das rações oscila entre 5 e 12% quando os preços do
farelo de soja e milho estão com preços altos no mercado. Análises devem ser solicitadas
visando a garantia de qualidade (negativo para salmonela, putrefação, sem rancificação,
digestibilidade, etc.).
Suínos
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comparativos uma energia metabolizável de 3202 Kcal/kg quando expresso com um valor
hipotético de 88% de matéria seca. Entretanto, este ingrediente é de difícil manejo e
transporte, podendo até mesmo inviabilizar a sua utilização.
Fornecedores de proteína com baixa energia: feno de leucena e feno da folha de mandioca
que podem substituir parcialmente o farelo de soja. São ingredientes preferenciais para
serem incluídos em proporção definida (no máximo 10%) nas dietas de fêmeas em
gestação porque apresentam elevado teor de fibra bruta e baixa densidade energética.
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