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SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO:
Energia.
TEMA/ TÓPICO(S):
1. Teia da Vida.
1-Fotossíntese como fonte primária de biomassa.
2- Relações alimentares como forma de transferência de energia e materiais.
HABILIDADE(S):
1.1. Identificar o Sol como fonte primária de energia.
1.1.1. Reconhecer que a biomassa dos vegetais está diretamente relacionada com a absorção de
gás carbô- nico e transformação da energia luminosa em energia química.
2.1. Analisar cadeias e teias alimentares e reconhecer a existência de fluxo energia e ciclo dos materiais.
2.1.1. Que ocorre transferência de energia e materiais de um organismo para outro ao longo de
uma cadeia alimentar.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Fundamentos em Ecologia.
INTRODUÇÃO À ECOLOGIA
A palavra ecologia foi criada em 1869 pelo biólogo alemão Ernest Haeckel, e deriva de duas
palavras gre- gas: oikos, que significa casa e, num sentido mais amplo, ambiente, e logos, que
quer dizer ciência ou estudo. Assim, ecologia significa ciência do ambiente ou, numa definição mais
completa, a ciência que estuda as relações entre os seres vivos e o ambiente em que vivem. Também
pode ser definida como a ciência que estuda os ecossistemas.
1
A maioria dos organismos pluricelulares é formada por grupos especializados de células – os
tecidos –, que se agrupam em órgãos. Estes estão integrados em unidades mais amplas – os
sistemas –, reunidos no organismo.
Embora a Ecologia também estude como um indivíduo é influenciado pelos fatores ambientais
(tempe- ratura, umidade, etc.) e, neste caso, sobreponha-se ao estudo da fisiologia do organismo,
a maior parte dos estudos ecológicos preocupa-se com as relações que ocorrem em níveis de
organização que vão além do organismo: populações, comunidades e ecossistemas.
Para iniciarmos nossos estudos, devemos aprender sobre alguns conceitos:
Organismo: Cada ser vivo é um organismo, seja ele unicelular, como uma ameba, ou pluricelular, como
uma árvore.
População: Conjunto de organismos de uma mesma espécie que habitam a mesma área geográfica e
estabelecem relações entre si.
Comunidade ecológica: também denominada de biota ou biocenose, é constituída de populações que
vivem em um mesmo local e interagem entre si.
Ecossistema: Compreende a(s) comunidade(s) e os componentes não vivos de determinada área
geográfica.
Biosfera: Nível de organização mais abrangente, constituído por todos os ecossistemas do planeta.
ESTRUTURA DE UM ECOSSISTEMA
O conceito de biosfera nos ajuda a perceber que todos os ecossistemas da Terra estão
interligados. Mesmo ecossistemas aparentemente muito distantes estão conectados por diversos
fatores, como os fluxos de energia e de nutrientes transportados pelas correntes oceânicas e pelo
ar ou as migrações dos animais. As baleias jubartes, por exemplo, se alimentam nas águas gélidas
da Antártida, mas se reproduzem e criam seus filhotes em águas mais quentes, como em Abrolhos,
Bahia. Dessa forma, as jubartes conectam esses dois ecossistemas distantes. Alterações na
disponibilidade de alimento na Antártida afetam o número de indivíduos e seu sucesso reprodutivo
em Abrolhos.
Um ecossistema é composto por:
A- Fatores bióticos: todos os seres vivos (comunidade) que pertencem ao ecossistema. Dividem-se em
três tipos fundamentais:
• PRODUTORES: Autótrofos, fotossintetizantes ou quimiossintetizantes. Representado pelos
ve- getais, bactérias fotossintetizantes e quimiossintetizantes e algas.
• CONSUMIDORES: Heterótrofos. Representado pelos animais, por exemplo.
• DECOMPOSITORES: Também chamados de saprófitos, são heterótrofos, realizando a ciclagem
da matéria no ecossistema. Representado por fungos e bactérias.
B- Fatores abióticos: todos os elementos físico-químicos necessários à manutenção da vida. Água, luz,
calor, pressão, gases, sais minerais, campo gravitacional, são fatores abióticos.
Chamamos de habitat o lugar (espaço físico) onde vive uma determinada espécie. É caracterizado por com-
ponentes bióticos, os seres vivos, e abióticos, por exemplo, as condições de luz, temperatura e
umidade.
Cada espécie possui características que lhe permitem viver em seu habitat, e algumas espécies
podem ter distribuições geográficas mais amplas que outras.
Dentro do seu habitat, cada espécie possui um modo de vida que constitui o seu nicho ecológico. O ni-
cho de uma espécie compreende tudo o que a espécie faz dentro do ecossistema, ou seja, o que
come, onde, como e a que momento do dia isso ocorre, como se inter-relaciona com as demais
espécies do ambiente, quando e como se reproduz, etc. Pode-se dizer, também, que o nicho
ecológico é o conjunto de atividades de uma espécie no ecossistema.
Quando dizemos, por exemplo, que os preás são roedores de hábitos noturnos, que vivem durante o dia
em tocas cavadas em depressões úmidas do terreno e saem à noite, geralmente em bandos com
cerca de dez indivíduos, à cata de capim, arroz, trigo, milho e outras plantas que lhes servem de
alimento, procurando esquivar-se de corujas, lobos-guarás, cobras e outros predadores, estamos,
ao fazer essa descrição, relatando parte do nicho ecológico desses animais. É comum falarmos em
nicho de alimen- tação, nicho de reprodução, etc. Conhecendo o nicho ecológico de uma espécie,
podemos determinar sua posição funcional no ecossistema, isto é, a função por ela desempenhada.
O menor nível trófico ocupado pelas aves é aquele do qual elas participam como consumidores de:
a) primeira ordem.
b) segunda ordem.
c) terceira ordem.
d) quarta ordem.
e) quinta ordem.
2 - (UFPR 2020) Assinale a alternativa que relaciona corretamente os níveis tróficos dos
organismos constituintes da teia alimentar representada abaixo.
A tirinha retrata um desastre que provocou uma série de impactos à vida e ao ambiente de
Brumadinho, em Minas Gerais. Com base em seus conhecimentos, assinale a alternativa CORRETA.
a) Os rios da região não foram afetados, pois, a lama atingiu apenas o solo e rapidamente
se so- lidificou em decorrência da presença de metais pesados.
b) A lama atingiu os rios da região, aumentando a quantidade de oxigênio disponível na água
e pos- sibilitando a colonização de diferentes tipos de algas, fenômeno conhecido como
eutrofização.
c) Afetou diretamente a cadeia alimentar, pois muitas espécies da
região morreram em decor-rência da enxurrada de lama e rejeitos.
d) Os rejeitos continham produtos radioativos que contaminaram inúmeras espécies da região.
e) A enxurrada de lama contaminou diferentes ecossistemas aquáticos, tornando a água
turva e impedindo o desenvolvimento natural das algas, fenômeno conhecido como
bioacumulação ou magnificação trófica.
EIXO TEMÁTICO:
Energia.
TEMA/ TÓPICO(S):
1. Teia da Vida.
2- Relações alimentares como forma de transferência de energia e materiais.
HABILIDADE(S):
2.1. Analisar cadeias e teias alimentares e reconhecer a existência de fluxo energia e ciclo dos materiais.
2.1.1. Que ocorre transferência de energia e materiais de um organismo para outro ao longo de
uma cadeia alimentar.
2.1.2. Que a energia é dissipada ao longo da cadeia alimentar em forma de calor.
2.1.3. Que os alimentos são fonte de energia para todos os processos fisiológicos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Teia Alimentar e Pirâmides Ecológicas.
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS
As relações entre os diferentes níveis tróficos de cada ecossistema são representadas por gráficos
que lembram pirâmides. Essa forma se deve ao fato de haver redução da quantidade de matéria e
energia de um nível trófico para o seguinte.
As pirâmides ecológicas podem ser de números, de biomassa ou de energia. Nessas pirâmides,
cada ní- vel trófico é representado por um retângulo ou, então, por um paralelepípedo, cuja
dimensão horizontal é proporcional ao número de indivíduos na pirâmide de números, à biomassa
na pirâmide de biomassa e à produtividade na pirâmide de energia. A dimensão vertical (altura)
dessas figuras geométricas é sempre a mesma para os diversos níveis tróficos.
A pirâmide de números é edificada com a superposição de retângulos horizontais da mesma
altura, sendo o comprimento proporcional ao número de indivíduos existentes em cada nível
trófico.
Na típica pirâmide de números, o número de indivíduos diminui a cada nível trófico. São
necessários vários produtores para alimentar um pequeno número de herbívoros, que, por sua vez,
servirão de ali- mento a um número menor de carnívoros.
A forma de uma pirâmide de números pode ser muito variada. Assim, uma árvore pode ser o
produtor que nutre numerosos insetos, que servem de alimento a algumas aves. Neste caso, tem-
se a pirâmide esquematizada na figura a seguir.
Uma pirâmide invertida pode ocorrer quando uma planta é parasitada por pulgões, que, por sua
vez, são parasitados por protozoários.
Uma pirâmide de números tem o inconveniente de nivelar os organismos sem levar em conta seu
tama- nho e sem representar adequadamente a quantidade de matéria orgânica existente nos
diversos níveis.
A biomassa (ou massa orgânica) representa a quantidade de matéria orgânica, por área ou por volume,
em unidades ecológicas, como os ecossistemas, níveis tróficos, populações ou mesmo indivíduos.
A quantidade de matéria orgânica pode ser estimada de diferentes formas, mas vamos considerar
como exemplo massa seca (material colocado em estufa a cerca de 100 °C para perder água).
Supondo um campo rico em gramíneas, pode-se determinar a biomassa desses produtores do
seguinte modo: delimita-se uma área, colhe-se toda a vegetação contida nela e coloca-se o
material em estufa para determinação da massa seca. Essa massa, dividida pela área da amostra
(por exemplo, em m2), resulta em uma estimativa da quantidade de matéria orgânica seca por
unidade de área (gramas/m2 ou kg/m2). Se for conhecida a área total do campo, pode-se estimar
sua biomassa total.
A pirâmide de biomassa (pirâmides das massas) representa graficamente a biomassa, ou seja, a massa
de matéria orgânica dos organismos em cada nível trófico.
Fonte: CAMPBELL, N.A.; REECE, J.B.; URRY, L.A.; CAIN, M.L.; WASSERMAN, S.A.; MINORSKY, P.V. & Jackson, R.B. 2010. Biologia.10ª ed.
Artmed, Porto Alegre, 1488 p.
Podemos afirmar que essa pirâmide representa o fluxo de energia, ou seja, a quantidade de energia
que passa ao longo dos níveis tróficos. Essa energia pode entrar no primeiro nível trófico na forma
de luz (no caso dos produtores fotossintetizantes) e nos demais na forma de energia química
presente nos alimen- tos. Ao longo dos níveis tróficos, parte da energia é dissipada para o meio
abiótico na forma de calor.
A pirâmide de energia nunca é invertida, pois, mostra uma consequência natural das leis da
termodinâ- mica, que são universais. A primeira lei afirma que a energia pode ser transformada
(energia luminosa em energia química, por exemplo), porém jamais é criada ou destruída. A
segunda lei afirma que em todo processo de transformação de energia há sempre liberação de
energia calorífica, não aproveitável. Assim, o fluxo unidirecional de energia é um fenômeno universal.
No caso dos ecossistemas, há sempre perda de energia calorífica ao se passar de um nível trófico
para outro. Por isso, as pirâmides de energia nunca são invertidas.
Um dos inconvenientes das pirâmides de energia é que nelas não há lugar adequado para os
decompo- sitores, que são uma parcela importante do ecossistema. Além disso, muita matéria
orgânica em um ecossistema pode não ser utilizada nem decomposta, ficando armazenada. As
pirâmides de energia não mostram claramente a parte da energia que é armazenada.
ATIVIDADES
1- (UEL 2020) A mumificação pode ocorrer por processos artificiais ou naturais. No primeiro caso,
são retiradas as vísceras e o corpo é embebido em substâncias que podem preservá-lo ao longo do
tempo. No segundo, por exemplo, por motivos climáticos, a decomposição do cadáver ocorre
parcial ou lentamente, de modo que, nas partes decompostas, ocorre transferência de energia pela
ação de agentes decompositores.
Com base nos conhecimentos sobre transferência de energia entre diferentes níveis tróficos,
assinale a alternativa correta.
a) Os primeiros componentes da cadeia alimentar são os consumidores, que, por possuírem
muita energia armazenada, transferem a biomassa necessária para os demais seres vivos
do próximo nível trófico.
b) A luminosidade do sol é convertida em energia e entra na biosfera por meio dos seres
decom- positores, os quais, durante os processos de decomposição, reciclam moléculas
orgânicas em compostos inorgânicos (H2O, O2 e CO2).
c) Quanto mais níveis tróficos uma cadeia alimentar possuir, menor será a sua dissipação
ener- gética, uma vez que as menores perdas de energia ocorrem quando a matéria
orgânica é transferida de um nível trófico para outro.
d) A porcentagem de energia efetivamente transferida de um nível trófico para o
nível seguintevaria de acordo com os organismos envolvidos na cadeia,
situando- se entre 5% e 20%.
e) No nível dos consumidores terciários, exemplificado por um herbívoro, considera-se a
produ- tividade primária líquida como a quantidade total de biomassa que esse animal,
efetivamente, absorve dos alimentos que ingere.
2 - (FATEC 2019) Atualmente os ecólogos tendem a considerar a espécie humana como parte de
vários ecossistemas, principalmente no caso dos ecossistemas mais explorados economicamente.
Essa integração é apresentada de modo simplificado pelo esquema, em que as transferências de
energia representadas podem estar associadas a transações comerciais.
3 - (ENEM 2012) Paleontólogos estudam fósseis e esqueletos de dinossauros para tentar explicar o
desaparecimento desses animais. Esses estudos permitem afirmar que esses animais foram
extintos há cerca de 65 milhões de anos. Uma teoria aceita atualmente é a de que um asteroide
colidiu com a Terra, formando uma densa nuvem de poeira na atmosfera.
De acordo com essa teoria, a extinção ocorreu em função de modificações no planeta que
a) desestabilizaram o relógio biológico dos animais, causando alterações no código genético.
b) reduziram a penetração da luz solar até a superfície da Terra, interferindo
no fluxo energéticodas teias tróficas.
c) causaram uma série de intoxicações nos animais, provocando a bioacumulação de
partículas de poeira nos organismos.
d) resultaram na sedimentação das partículas de poeira levantada com o impacto do
meteoro, provocando o desaparecimento de rios e lagos.
e) evitaram a precipitação de água até a superfície da Terra, causando uma grande seca que
im- pediu a retroalimentação do ciclo hidrológico.
4 - (UERJ 2007) Nos ecossistemas, o fluxo de energia dos organismos produtores para os
consumidores pode ser representado por um diagrama.
Dentre os diagramas acima, o que melhor representa esse fluxo na cadeia alimentar é o de número:
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
SEMANAS 3 E 4
EIXO TEMÁTICO:
Energia.
TEMA/ TÓPICO(S):
1. Teia da Vida.
3. Ciclo do Carbono, Nitrogênio e água e o papel dos decompositores no reaproveitamento dos materiais.
11. Interferência humana nos ciclos dos materiais.
HABILIDADE(S):
3.1. Reconhecer que os elementos químicos tais como carbono, oxigênio e nitrogênio ciclam nos
sistemas vivos.
3.1.1. Identificar que os materiais constituintes do corpo dos seres vivos retornam ao ambiente
pelo processo de decomposição e voltam a fazer parte dos seres vivos através dos processos de
fotossíntese e nutrição.
3.1.2. Identificar a origem do gás carbônico liberado na respiração e fermentação.
11.1. Analisar a interferência humana no ciclo dos materiais, tais como gás carbônico, nitrogênio e
oxigênio, provocando a degradação dos ambientes.
11.1.1. Traçar o circuito de determinados elementos químicos como o carbono, o oxigênio e o
nitrogênio, colo- cando em evidência o deslocamento desses elementos entre o mundo inorgânico (solo,
água, ar) e o mundo orgânico (tecidos, fluidos e estruturas animais e vegetais.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Fluxo de Matéria e Energia nos Ecossistemas.
Os resíduos de cada nível trófico são disponibilizados para a cadeia alimentar pela ação dos
decompo- sitores, sendo utilizados mais uma vez pelos produtores. Assim, podemos dizer que a
matéria de um ecossistema está em permanente reciclagem. No entanto, parte da energia é
transformada em traba- lho celular ou sai do corpo do organismo na forma de calor – e esta é uma
forma de energia que não pode ser usada na fotossíntese. Por isso, o ecossistema precisa,
constantemente, receber energia de fora e há um fluxo unidirecional de energia, que vai dos
produtores para os consumidores.
D- CICLO DO NITROGÊNIO
O gás nitrogênio (N 2) está presente na atmosfera na proporção aproximada de 79%. Apesar disso, não é
utilizado de forma direta pela maior parte dos seres vivos.
O aproveitamento do nitrogênio pela generalidade dos seres vivos depende de sua fixação, que
pode ser feita por radiação (por exemplo, radiação cósmica e raios, que fornecem energia para
que ocorra reação entre o nitrogênio, o oxigênio e o hidrogênio da atmosfera) ou por biofixação, sendo
esse último processo o mais importante. Por isso, será nele que deteremos nossa atenção.
Fonte: Biologia Hoje, volume 3.
PARA SABER MAIS:
Para relembrar os assuntos abordados nessas semanas, assista às aulas de Biologia exibidas no
pro- grama Se Liga na Educação, disponíveis nos links abaixo.
https://drive.google.com/file/d/1YQ4m_QYZO9hDpjmD1uEZQVgVJ7PfVdQb/view - Biologia – Fluxo de
Energia. Aula exibida para o 3º Ano do Ensino Médio no dia 10/12/2020 com o professor Vinícius Braz no
programa Se Liga na Educação.
https://drive.google.com/file/d/1GRKqdyaXbSzEWJjay6YmJJ0pNtC3vtYa/view - Biologia – Ciclos
Biogeoquímicos I. Aula exibida para o 3º Ano do Ensino Médio no dia 07/01/2021 com o professor Viní-
cius Braz no programa Se Liga na Educação.
https://drive.google.com/file/d/1J_iMf-b-m26jZUb1XySNQmeO0o7xMMJy/view - Biologia – Ciclos
Biogeoquímicos II. Aula exibida para o 3º Ano do Ensino Médio no dia 14/01/2021 com o professor Viní-
cius Braz no programa Se Liga na Educação.
ATIVIDADES
2- (ENEM 2019) A cada safra, a quantidade de café beneficiado é igual à quantidade de resíduos gerados
pelo seu beneficiamento. O resíduo pode ser utilizado como fertilizante, pois contém cerca de 6,5%
de pectina (um polissacarídeo), aproximadamente 25% de açúcares fermentáveis (frutose, sacarose
e galactose), bem como resíduosdealcaloides(compostos aminados) quenãoforamextraídosno
processo.
LIMA, L. K. S. et al. Utilização de resíduo oriundo da torrefação do café na agricultura em substituição à adubação convencional.
ACSA — Agropecuária Científica no Semiárido, v. 10, n. 1, jan.-mar., 2014 (adaptado).
4 - (ENEM 2013) Plantas terrestres que ainda estão em fase de crescimento fixam grandes
quantidades de CO2, utilizando-o para formar novas moléculas orgânicas, e liberam grande
quantidade de O2. No entanto, em florestas maduras, cujas árvores já atingiram o equilíbrio, o
consumo de O2 pela respiração tende a igualar sua produção pela fotossíntese. A morte natural de
árvores nessas florestas afeta temporariamente a concentração de O2 e de CO2 próximo à superfície
do solo onde elas caíram.
A concentração de O2 próximo ao solo, no local da queda, será
a) N2 em NH3.
b) NO3− em N2.
c) NH3 em NH4+.
d) NO2− em NO3−.
e) NH4+ em NO2−.
6 - (ENEM 2017) Uma grande virada na moderna história da agricultura ocorreu depois da
Segunda Guerra Mundial. Após a guerra, os governos haviam se deparado com um enorme
excedente de nitrato de amónio, ingrediente usado na fabricação de explosivos. A partir daí as
fábricas de munição foram adaptadas para começar a produzir fertilizantes tendo como
componente principal os nitratos.
SOUZA, F. A. Agricultura natural/orgânica como instrumento de fixação biológica e manutenção do nitrogênio no solo: um modelo
sustentável de MDL. Disponível em: w w w . p l a n e t a o r g a n i c o . c o m . b r . Acesso em: 17 jul. 2015
(adaptado).
7 - (ENEM 2016) A modernização da agricultura, também conhecida como Revolução Verde, ficou marcada
pela expansão da agricultura nacional. No entanto, trouxe consequências como o empobrecimento
do solo, o aumento da erosão e dos custos de produção, entre outras. Atualmente, a preocupação
com a agricultura sustentável tem suscitado práticas como a adubação verde, que consiste na
incorporação ao solo de fitomassa de espécies vegetais distintas, sendo as mais difundidas as
leguminosas.
ANUNCIAÇÃO, G. C. F. Disponível em: w w w . m u z . i f s u l d e m i n a s . e d u . b r . Acesso em: 20 dez. 2012 (adaptado).
EIXO TEMÁTICO:
Biodiversidade.
TEMA/ TÓPICO(S):
2. História da Vida na Terra.
12. Biomas e biodiversidade.
13. Ciclo de vida dos seres vivos e suas adaptações em diferentes ambientes.
HABILIDADE(S):
12.2. Reconhecer em situação problema os motivos que levam à extinção de espécies, tais como:
interferên- cia humana, erupção vulcânica, terremotos, migração de populações de um ambiente para
outro.
13.1. Reconhecer a diversidade das adaptações que propiciam a vida nos diferentes ambientes.
13.1.1. Identificar em situações-problema que a diversidade das adaptações propicia a vida em
diferentes ambientes.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Biomas brasileiros.
Um mesmo bioma pode caracterizar mais de uma região do planeta. A Floresta Pluvial Tropical, por
exemplo, existe em parte da América do Sul, além de regiões da África e da Ásia. O bioma do tipo
Deserto está espalhado por várias regiões da Terra. O mesmo ocorre com a Floresta Decídua Tem-
perada e com os outros principais biomas. O mapa abaixo mostra os biomas terrestres e sua distri-
buição no planeta.
O mapa abaixo nos mostra os principais biomas existentes no planeta.
ATIVIDADES
1 - (ENEM 2003) Sabe-se que uma área de quatro hectares de floresta, na região tropical,
pode conter cerca de 375 espécies deplantas enquanto uma áreaflorestal domesmo tamanho, em
região temperada, pode apresentar entre 10 e 15 espécies.
O notável padrão de diversidade das florestas tropicais se deve a vários fatores, entre os quais é
possí- vel citar
a) altitudes elevadas e solos profundos.
b) a ainda pequena intervenção do ser humano.
c) sua transformação em áreas de preservação.
d) maior insolação e umidade e menor variação climática.
e) alternância de períodos de chuvas com secas prolongadas.
2 - (ENEM 1999) Apesar da riqueza das florestas tropicais, elas estão geralmente baseadas em
solos inférteis e improdutivos. Grande parte dos nutrientes é armazenada nas folhas que caem
sobre o solo, não no solo propriamente dito. Quando esse ambiente é intensamente modificado
pelo ser humano, a vegetação desaparece, o ciclo dos nutrientes é alterado e a terra se torna
rapidamente infértil.
(CORSON, Walter H. Manual Global de Ecologia, 1993).
No texto acima, pode parecer uma contradição a existência de florestas tropicais exuberantes
sobre solos pobres. No entanto, este fato é explicado pela:
a) profundidade do solo, pois, embora pobre, sua espessura garante a disponibilidade de nu-
trientes para a sustentação dos vegetais da região.
b) boa iluminação das regiões tropicais, uma vez que a duração regular do dia e da noite
garante os ciclos dos nutrientes nas folhas dos vegetais da região.
c) existência de grande diversidade animal, com número expressivo de populações que, com
seus dejetos, fertilizam o solo.
d) capacidade de produção abundante de oxigênio pelas plantas das florestas tropicais,
consi- deradas os “pulmões” do mundo.
e) rápida reciclagem dos nutrientes, potencializada pelo calor e umidade
das florestas tropicais,o que favorece a vida dos decompositores.
3- (ENEM 2016) Em uma aula de biologia sobre formação vegetal brasileira, a professora destacou que,
em uma região, a flora convive com condições ambientais curiosas. As características dessas
plantas não estão relacionadas com a falta de água, mas com as condições do solo, que é pobre
em sais minerais, ácido e rico em alumínio. Além disso, essas plantas possuem adaptações ao fogo.
As características adaptativas das plantas que correspondem à região destacada pela professora são:
a) Raízes escoras e respiratórias.
b) Raízes tabulares e folhas largas.
c) Casca grossa e galhos retorcidos.
d) Raízes aéreas e perpendiculares ao solo.
e) Folhas reduzidas ou modificadas em espinhos.
4 - (ENEM 2016) A vegetação apresenta adaptações ao ambiente, como plantas arbóreas e arbustivas
com raízes que se expandem horizontalmente, permitindo forte ancoragem no substrato
lamacento; raízes que se expandem verticalmente, por causa da baixa oxigenação do substrato;
folhas que têm glândulas para eliminar o excesso de sais; folhas que podem apresentar cutícula
espessa para reduzir a perda de água por evaporação.
As características descritas referem-se a plantas adaptadas ao bioma:
a) Cerrado.
b) Pampas.
c) Pantanal.
d) Manguezal.
e) Mata de Cocais.
7 - (PUC-SP 2018) O mapa a seguir identifica com números as áreas correspondentes aos
diferentes biomas brasileiros.
Comentário: Epifitismo é o hábito de vida de alguns vegetais que crescem sobre a superfície de um outro ser
vivo (quase sempre de uma planta), absorvendo nutrientes e água provenientes do ar e da chuva ou de resíduos
orgânicos que sedimentem ao seu redor.
8- (UPE 2014) Leia o texto a seguir:
No Egito e na Antiguidade clássica, vivia um belo e esplendoroso pássaro, de origem mítica, com
uma plumagem escarlate e dourada e com um canto melodioso que encantava qualquer um. A
Fênix, como era chamada, era dotada de uma capacidade extraordinária: tinha uma longevidade
sem precedentes. À medida que sentia a morte se aproximar, ela mesma construía um ninho de
ervas aromáticas e, com o próprio calor do corpo - cujas penas pareciam labaredas - ateava fogo a
si própria e transformava-se em cinzas. Dessas cinzas, ressurgia outra ave Fênix e, assim, da
mesma morte pelo fogo, surgia uma nova e promissora vida.
Fonte: Conecte Bio 1 - Sônia Lopes e Sérgio Rosso.
Essa lenda egípcia remete-nos a uma característica bastante peculiar de um bioma brasileiro.
Assinale a alternativa que indica o bioma o qual tem o fogo, produzido naturalmente, como
mecanismo de manu- tenção da sua biodiversidade.
a) Amazônia.
b) Caatinga.
c) Campo Sulino.
d) Cerrado.
e) Mata Atlântica.
REFERÊNCIAS:
AMABIS, JOSÉ MARIANO; MARTHO, GILBERTO RODRIGUES. Volume 2: Biologia dos organismos –
3. Ed. – São Paulo: Moderna, 2010.
CAMPBELL, N.A.; REECE, J.B.; URRY, L.A.; CAIN, M.L.; WASSERMAN, S.A.; MINORSKY, P.V. &
Jack-
son, R.B. Biologia. 10 ed. Artmed, Porto Alegre, 2010.
FAVARETTO, José Arnaldo. BIOLOGIA: Unidade e Diversidade. v3. São Paulo: FTD, 2017.
LINHARES, Sérgio. GEWANDSZNAJDER, Fernando. PACCA, Helena. Biologia Hoje - volume 2. 3 ed.
São Paulo: Ática, 2017.
LOPES, Sônia.; ROSSO, Sérgio. BIO – Volume 2. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2016.