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mortos, ladrões, mal inseridos ou que se

toquem – cuidado com a exposição ao sol e ao


frio - e de maneira que favoreçam o
aparecimento de novos ramos de frutificação.
É importante manter o equilíbrio da planta o
máximo de anos (se possível, várias décadas).

Antes ... ... depois da poda

MECÂNICA:
Devido aos custos será possivelmente a poda
do futuro, principalmente em olivais de grande
dimensão. A podadora, acoplada ao tractor,
poderá trabalhar com ângulos diversos, o que
permite várias posições de corte.
RENOVAÇÃO:
Efectua-se em árvores velhas onde esse
equilíbrio desapareceu. Faz-se por pernadas,
alternadamente, durante alguns anos, para
renovar toda a copa. Cerca de um mês antes da
poda, deve fazer-se uma boa adubação azotada
NOTA FINAL
e não devemos cortar mais de 1/3 da copa (em
cada intervenção). A poda é uma das práticas culturais a que o
olivicultor recorre, mas que isoladamente nada
Esta forma de podar tem as vantagens de não
resolve. Para que se obtenham bons resultados é
desequilibrar exageradamente a planta e
manter as produções, embora mais baixas. fundamental que todas as práticas culturais (sanidade,
nutrição, rega, poda, etc.), sejam correctamente
Durante o ciclo da renovação vai-se
utilizadas, sem se abdicar de nenhuma.
procedendo à poda de formação, consoante a
rebentação obtida. www.drabl.min-agricultura.pt
É principalmente nesta poda que se usa a Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral
incisão anelar, neste caso, com o objectivo de Av. Fernão de Magalhães, 465 - 3000-177 Coimbra DRABL
Di r e cçã o Re g i o na l
rebaixar o tronco. Telef. 239 800 500 - Fax 239 833 679 de A g r ic ul tu r a d a
E-mail: drabl@drabl.min-agricultura.pt B e ir a Li t o r a l
Ministério da Agricultura, do
Desenvolvimento Rural e das Pescas
inseridos, mal alimentados, ladrões ou h) A poda favorece o tamanho dos frutos, tem
A PODA DA OLIVEIRA
pernadas, para obrigar a árvore a reagir. acção benéfica sobre determinadas pragas e
doenças e também permite a entrada de outras
b) Os golpes devem ser bem feitos (rentes,
(por exemplo: a Tuberculose).
lisos e inclinados), para evitar as cáries
(apodrecimento). Nunca esquecer o golpe de i) Ter sempre presente a tendência natural de
segurança, sempre que se cortem ramos mais cada variedade.
pesados.
j) Nunca cortar excessivamente, nem durante
c) Quando se corta um ramo reforça-se o vigor a colheita ou no tempo frio.
dos ramos vizinhos, mas numa árvore vigorosa
l) Por último, mas não menos importante,
fazem-se cortes ligeiros para evitar o
devemo-nos preocupar com o custo da prática
aparecimento de ramos ladrões.
e a produção do ano anterior (não podar ou
Todas as árvores necessitam ser podadas. d) Pelo contrário uma árvore débil deverá ser poda moderada se houver boa produção).
podada mais severamente, para eliminar muitos
dos ramos mal alimentados, permitindo um
A Oliveira não foge à regra e reage bem à
TIPOS DE PODA
afluxo de seiva aos que ficam e o aparecimento
poda, emitindo facilmente novos rebentos. de outros novos (ter em atenção as causas da FORMAÇÃO:
O podador, no entanto, deverá conhecer debilidade da planta).
Serve para formar o esqueleto da árvore.
algumas regras e utilizá-las na prática. São as
seguintes: O tronco deverá ter uma altura entre 0,8 e 1,1
m e as pernadas principais (2 a 4), devem ser
a) Só há boas produções quando existir
bem constituídas, com bons ângulos de inserção
equilíbrio entre as raízes e a parte aérea.
e de preferência a saírem de pontos
- No período juvenil o sistema radicular é diferentes.
predominante em relação à copa. Devemo-nos
preocupar com a formação do esqueleto,
cortando pouco.
e) Também o tipo do terreno, a pluviometria
- A fase adulta e produtiva – de equilíbrio – e/ou rega e os ataques de parasitas, terão de
vem a seguir e quer-se a mais longa possível, ser levados em conta pelo podador.
não se devendo cortar muito para não
desequilibrar a planta. f) A oliveira tem de ser bem arejada e Antes ... ... depois da poda
iluminada, sem se exporem demasiadamente as
- No envelhecimento a copa é superior às pernadas ao sol e à geada. FRUTIFICAÇÃO OU CONSERVAÇÃO:
raízes; torna-se evidente que os cortes têm
g) Os ramos interiores produzem menos que os Consiste numa poda mais forte do que a
que ser mais agressivos de forma a suprimir
exteriores, assim como os inferiores em anterior, feita de 2 em 2 ou 3 em 3 anos, por
ramos doentes, mortos, que se toquem, mal
relação aos superiores, tanto em peso como em forma a permitir o arejamento e a iluminação
gordura. da copa. Cortam-se ramos doentes, velhos,

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