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Anna Banks

Série O Legado de Syrena

1.5 – Difícil de Ter

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Sinopse

Quando Toraf beijou Emma, tudo o que ele queria fazer era dá uma lição aos gêmeos Reais. Ele
sabia que ia complicar as coisas com Rayna, mas ele não esperava ser forçado a dizer sobre por
que ele secretamente acasalou-os em primeiro lugar.

Não perca esta cena bônus suculenta de Poseidon, pelo ponto de vista de Toraf!

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‘’POR QUE TODOS PODEMOS TER ACESSO A LITERATURA ESTRANGEIRA’’

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Conto Difícil de Ter

Toraf ajusta o seu passo, permitindo que Rayna feche alguns espaços da distância que ele colocou entre
eles uma vez que eles deixaram Galen e Emma em pé na praia. É um hábito seu, ele percebe, abrandar
para que ela possa alcançá-lo. Ela sempre foi insegura quanto a ser lenta, especialmente desde que seu
irmão gémeo, Galen, é tão rápido.
Agora não é o momento para encontrá-la, idiota. Você acabou de beijar Emma. Ou consistindo do
quanto que você vai se salvar da ira de Rayna.
Quando ele percebe que ela está no alcance visual, ele vai para frente... parcialmente porque ele quer
que ela o veja nadar, mas principalmente porque ainda não está pronto para conversar sobre o que
aconteceu. Sua barbatana envia um turbilhão a um grupo de águas-vivas. Normalmente seria um prêmio
para ele, jogar águas-vivas em diferentes direções. Às vezes até mesmo...
Concentre-se, idiota! Ela está se aproximando!
O que ele vai dizer? Por onde deve começar?
O que eu fiz?
Ele balança a cabeça. Eu tinha que fazer. Os gêmeos precisavam se agitar um pouco. Lhes ensinar uma
lição. Foi a maneira mais eficiente para ambos compreender.
Bem, idiota, você conseguiu de forma eficientemente ganhar um lábio cortado quando Rayna chegar.
Galen já lhe virou as entranhas de um desastre de hematomas. Agora você deseja atrair os tubarões com
sangue fresco?
Toraf faz uma careta. Não, desta vez ela não vai dividir o meu lábio. Eu vi seu rosto, o seu coração
estava quebrado.
Que é mais do que ele havia esperado. E pior do que tinha previsto.
Ele queria alarma-la para recuperar o senso comum, deixá-la ciumenta. Não despedaçar seu coração. Em
retrospecto, ele admite que talvez não foi a melhor ideia. Os punhos de Galen não fazem cócegas,
precisamente. Além disso, Emma tentou esquivar-se de seu aperto o tempo todo... desconfortável.

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Deixe de agir como um alevino. Termine o que você começou. Ter-mine.
Mesmo agora, destroçado e sob o ataque de suas emoções, não se sente bem nadando para longe de
Rayna. Não quando tudo o que deseja fazer é envolvê-la em seus braços e segurá-la até perde os sentidos.
Mas segurá-la até perde os sentidos, não o levará a qualquer lugar. Evidentemente, beijar Emma foi
dramático, e dizendo pela reação de Galen, possivelmente fatal. Mas se esta é a única maneira de chegar à
Rayna, Toraf se recusa a se arrepender. Ela precisa ver que eles estão destinados um ao outro.
Assim é dolorosamente contra seus instintos, quando aumenta a velocidade novamente. Só pode
imaginar a expressão no rosto de Rayna enquanto observa a força de sua barbatana agitar as algas
marinhas e perturbar os bancos de peixes enquanto se move ao longo... novamente.
No entanto, ainda não está longe o suficiente para perder o rosnado correspondente de Rayna. É uma
promessa de retribuição.
Toraf finalmente chega a borda do penhasco onde o fundo do mar começa a cair em águas profundas.
Seus olhos se ajustam as trevas além. Não há peixes em torno. Sem caranguejos. Nem mesmo uma
sugestão de gaiola flutuando na corrente.
Ele faz o que o seu mentor Yudor chama de ondulação grossa. Apenas os Rastreadores podem fazê-lo. E
só Toraf tem a capacidade de torná-la tão grande. Ela deixa uma rede invisível que se move através da
água, capturando o pulso de outros Syrena na área e relatando a ele. Apenas Rayna está próxima.
O que significa que seu confronto iminente — e seu iminente lábio dividido, possivelmente — será um
assunto privado.
Seu estômago se sente como uma bola de corda se soltando, soltando, afastando, desprendendo. Ele vai
ter que se explicar. E ele vai ter de fazer sem perder vantagem... e o mais importante, sem perder Rayna.
Ele não sabe se já conseguiu com sucesso se explicar anteriormente. Normalmente conversar gera mais
problemas. E ele tem zero de dedos de quantas vezes ganhou um confronto com Rayna.
Isso será diferente. Tem de ser. Você beijou a Emma. Você beijou. A. Emma.
— Toraf — diz Rayna, sem fôlego. — Você não me ouviu chamar? — Não há ira em sua voz. O que faz
Toraf querer se enrolar em uma bola. Algo ruim está prestes a acontecer.
— Claro que eu ouvi. Você assustou todos os peixes no penhasco.
Você está ganhando um lábio cortado você está ganhando um lábio cortado você está ganhando um
lábio cortado...
Ela endurece ao seu lado. Ele luta contra o desejo de consolá-la. E a necessidade urgente de proteger o
rosto. Mas tem de ficar pior antes de ficar melhor. Ele a conhece.

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Ela parece pressenti-lo também.
— Devemos falar sobre isto. — Mesmo assim, sua voz é tão suave, tão inocente.
O que lhe dá muito, muito medo.
— Sobre o quê?
Sua mão se fecha ao redor de seu antebraço e ela o puxa.
— Sobre ela.
Toraf se separa de seu aperto e faz uma careta. Felizmente, ela não pode ouvir seu coração batendo no
peito. Especialmente quando ele diz:
— Eu acho que você está confundido as coisas. Isso não é sobre ela.
Ele vê o exato momento em que a ira inflama como um conjunto. A fúria dança em seus olhos, fazendo
deles uma luz púrpura. Ela cruza os braços.
Lábio cortado lábio cortado lábio cortado! Seu pânico é mostrado em seu rosto?
— Isso é sobre ela. É sobre o beijo.
— O beijo com ela não é seu negócio. — Uau. De onde veio isso? Lábio cortado é uma coisa, morte é
outra coisa completamente diferente.
— Eu sou a sua companheira. Tudo o que você faz me preocupa, Toraf.
Toraf ama o som disso. Esta é a primeira vez que Rayna o aceitou em voz alta, a primeira vez que ela o
proclamou como seu companheiro. Ele deseja ouvir novamente, mas ela não deveria repetir. Isso seria
demasiado generoso; especialmente considerando as circunstâncias.
Mesmo assim, é demasiado cedo no jogo para derreter com meras palavras... palavras que ela pode
torcer depois à sua conveniência. Ele cruza os braços, imitando sua pose arrogante. Ela odeia ser imitada...
Galen faz isso o tempo todo porque ele sabe que esta é a melhor forma de injetar ferocidade na sua pele
grossa. E a ferocidade de Rayna é sempre divertida.
Com a exceção, de que agora, Toraf não quer entretenimento. Deseja que Rayna não seja magoada
também seria bom, mas principalmente precisa que Rayna o queira da mesma forma como ele a quer. Ele
não tinha percebido o quão desesperadamente precisa até agora.
— Você está cantando uma música diferente de quando você saiu, princesa — ele diz. - Quando você e
seu irmão estúpido saíram, você tinha intenção de nos separar. O que mudou? — Ele orgulha-se um pouco
de si mesmo, porque sua voz não quebrou. Ele se pergunta quanto tempo vai durar sua coragem.

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Especialmente porque ele pode ver o veneno esperando em sua língua, um cache de palavras magoadas
prontas para esfaqueá-lo. Mas para sua surpresa, o esfaqueamento nunca começa. Na verdade, seu rosto
suaviza. Ele tenta arduamente não deixar seu queixo cair. Ele nunca a tinha visto controlar seu
temperamento dessa forma. Ele não estava ciente de que ela era até mesmo capaz. E certamente desconfia.
— Eu sabia que isso iria acontecer — diz ela, virando-se. — E eu sei que eu mereço.
O que está a acontecendo aqui? Quem é esta pessoa que olha e fala como Rayna? Mas bem, ela deve
estar pensando o mesmo sobre mim.
Ela vira-se de repente, o assustando.
— Mas porquê ela? — Seus olhos parecem tão grande, tão vulneráveis. Está jogando um jogo?
Evidentemente que sim. Mas quais são as regras? Existem regras? Ele quer se virar e nadar para muito
longe.
Toraf olha para baixo. É a única coisa que pode fazer, ainda mais com o olhar hipnótico dela e tudo.
Além disso, isso não significa nada; não quando suas palavras podem mudar o rumo desta conversa. Não
confia em si próprio para não dar dicas, a fim de não fazer perguntas tendenciosas. Não recebendo um
nariz quebrado. Ele quer que ela lhe diga como se sente, por si própria.
Sem a ajuda dele.
É pedir muito?
Provavelmente.
Quando ele não responde, ela nada, e passa a mão sobre seu rosto. Suas grandes esperanças flutuam em
algum lugar entre eles, esperando que ela continue com... bem, com o que está fazendo.
Finalmente, ela suspira.
— Emma já tem tudo — diz ela. — Tem o mundo humano ao alcance de seus dedos. Meu irmão persegue
sua barbatana imaginária. E agora tem você beijando seus lábios. O que a torna tão especial? O que ela
tem que não tenho?
Além daquilo que ele chama de "pele enrugada repugnante", Toraf não pode responder isso. E não
deveria. Rayna está persuadindo a si mesma, deixando sua guarda baixa, e ele deve deixá-la. Deve
encorajá-la. Só que seu toque está causando a torção de sua barbatana...
Seus olhos para baixo param no abdômen dele. É o reflexo de que tudo é vaidade, infla sua barriga ou
seu peito... ou ambos. Mas ela iria perceber se ele fez agora. Notaria, e zombaria. Oh, ele diverte-se com
isso.

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Em vez disso, ela traça os músculos de seu abdômen com um dedo. É admiração o que está em seus
olhos? Eu odeio este jogo!
— Galen machucou você? — Ela sussurra. — Ele bateu com bastante força.
Sim. Na verdade, Toraf foi surpreendido pela forma com que Galen se alterou por um simples beijo.
Mas esse é o problema de Galen. Neste momento, a única meta de Toraf é não falar. As palavras são suas
inimigas. As palavras são distorcidas. As explicações mudam as conversações.
— Eu estou bem.
Ela deixa cair a mão.
— Toraf, fale comigo. Você não pode mantê-lo para sempre.
— Eu não sei do que você está falando.
— Você vai me dizer o que acabou de acontecer. E então você vai ter de me explicar por que razão eu não
deveria colocar uma espinha de peixe-leão em sua cabeça.
Ele levanta as mãos.
— Eu gostaria de falar com você, mas é desgastante. Não consigo nada mais do que um olho inchado ou
um dente quebrado ou uma espinha de peixe-leão. Eu compreendo. Você não quer estar acasalada comigo.
Então vá separar-nos. — Bem, ele não tinha a intenção de dizer muito, mas pelo menos ele terminou com
uma nota negativa, certo? Em vez do que ele realmente pensou; que a ideia era ridícula, que ela nadar pela
extensão do oceano sem que ele a siga como um peixe-rêmora. Pela Barba de Tritão, mas ela precisa.
Só que ele quer que ela obtenha o aviso prévio. E depois, naturalmente, dizer em voz alta seria bom. E o
que disse a sério, ainda melhor.
Por isso, deve estar fazendo a coisa certa, movendo-se para longe dela agora. Porque afinal, ela continua
a segui-lo como uma rêmora. Uma pequena parte dele aprecia a alteração das circunstâncias. Ela
perseguindo-o. Quem teria pensado? Pelo menos, sua atenção deve ser um bom sinal, certo? Certo?
Ou talvez pode estar tentando encontrar um bom lugar para uma espinha de peixe-leão.
Com Rayna, tudo é possível. É tão imprevisível como um terremoto. É uma das coisas que ele ama.
Quando não dói, naturalmente, mas o fato de que ele pode — e faz — mudar a direção sem aviso prévio.
Nunca se cansa com Rayna.
No entanto, mesmo assim, ele não espera o que ela faz aqui em seguida.

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Antes mesmo de piscar, ela detém seu braço e o roda, de modo que a encare. As ondulações pelo
movimento repentino não chegam antes de seus lábios pressionado contra os dela. Seu toque está em toda
parte, em locais onde nunca foram, e certamente nunca de uma forma agradável como desta vez. Mãos que
costumava se apertar em punhos agora usadas para acariciar seu peito, seu comprimento, desenhando uma
linha de vapor para o lugar onde sua pele se torna barbatana.
Ela envolve os braços ao redor de seu pescoço e de alguma forma seus braços traidores a recebem,
puxando-a para mais perto de seus lábios para devorá-la melhor. Ele tem fantasiando sobre este momento
tantas vezes, mas suas expectativas nunca poderiam ter se preparado para isso. Para o seu apetite, o seu
vigor. É quase como se ela estivesse enfatizando um ponto. E então ele se dá conta. Ela está enfatizando
um ponto, está tentando remover todos os vestígios de Emma de seus lábios, e substituir esse rastro
pelo dela.
Ela ainda não compreende o problema real entre eles. O problema que existia antes do beijo com Emma.
E é por isso que ele se afasta. É algo que nunca pensou que poderia fazer. E pela expressão em seu rosto,
nem Rayna acredita nisso. Seus olhos estão cheios de perguntas.
Toraf tem suas próprias.
— Por que você fez isto? — Ele soa mais agressivo do que pretendia. Não pode evitá-lo. Sua frustração
agita-se em seu estômago, ameaçando engolir ele todo. Para não mencionar o desejo problema que é
executado através de suas veias. Toraf decide que beijar Rayna é um acontecimento importante na vida.
Ela é jogada ligeiramente para trás.
— Você está falando sério?
Ele aperta a ponte do nariz.
— Rayna, não é isso que eu quero.
Ela inala uma respiração profunda e depois outra.
— O que você está dizendo? Que... que não me quer mais?
— Não! Sim, quero dizer, quero você. Mais do que você sabe. Mas não assim. Não quando é por ela.
— Não entendo.
— O que estou tentando dizer é, eu não beijei a Emma.
— Hum, na verdade, você fez. Eu vi você fazê-lo. Eu vi tudo, na verdade.

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Ele acena com a mão desprezando suas palavras.
— Não foi um beijo, não um real. — Pegando sua mão na dele, ele a puxa para mais perto — O que
acabamos de fazer, é que foi um verdadeiro beijo. Ou pelo menos eu pensei que era. Até que eu percebi...
— ela passa o polegar em seus dedos, saboreando a suave sensação que sente quando não estão fazendo
um hematoma em sua pele. Quer essa suavidade novamente, e novamente e novamente. É por isso que é
difícil de dizer isto. — Até que eu percebi que você só está competindo com Emma. Isto é, como você
disse. Não é sobre nós. E eu não quero isso.
Ela abre a boca para protestar, mas ambos sabem que a sua reação imediata é demasiada, defensiva para
ser autêntica. A decepção o atravessa. Será que ela vai se fechar? Será que vai retornar a ocultar seus
verdadeiros sentimentos?
Não, não ele permitirá.
— Rayna.
Mas ela pega sua mão e a coloca diretamente em sua boca.
— Não. Você não quer falar, lembra? Então, agora você só vai ficar quieto e ouvir pela primeira vez na
sua vida.
Ele pode fazer isso. Adoraria fazer isso. Pelo menos, ele pensa que vai...
Quando ela está convencida de que ele não vai fazer mais comentários, assente.
— Olha, eu sei que você acha que estou com ciúmes de Emma.
Você acha? Ela mesma disse isso! Ele levanta uma sobrancelha.
Ela bufa, brincando com as cordas que prendem a parte superior do biquíni rosa ao redor de seu pescoço.
— Ok, tudo bem. Estou com ciúmes de Emma. Existe algo para não ter com ciúmes? Ela vive na terra
como uma humana, mas pode entrar e sair do nosso mundo quando quiser. E depois há Galen. — Ela
revira os olhos. — O que pode ser mais evidente sobre sua paixão por ela? Eu sou sua irmã e ele nunca
deu esse tipo de atenção a mim. Você já viu o jeito que ele a olha? Ela é realmente tão interessante?
Você já viu a forma como eu olho para você? Ele quer gritar.
Além disso, se Galen prestar atenção em Rayna como presta atenção em Emma, então eles teria um
grave problema. Se Rayna ainda não descobriu que Galen se sente atraindo por Emma, quem é Toraf para
contar? E por que isso é um problema? Isso não tem nada a ver conosco.

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Não que não simpatize com Rayna, ele faz. Os gêmeos têm sido sempre próximos. Parece que desde que
Emma apareceu tropeçando, Galen foi mais reservado tanto com seu tempo como seus sentimentos.
Estava prestes a acontecer, eventualmente.
E Toraf não poderiam se importar. É exatamente por isso que ele não quer essa conversa. Tem a
sensação de que sua paciência está drenando como hemorragia no fluxo ao seu redor.
Rayna parece notar. Ela parece mudar o que vai dizer.
— Então estou com ciúmes de Emma. Mas não é por essa razão que eu beijei você.
Pelo Tridente de Tritão, ela utiliza o adiantamento como uma arma!
— Rayna...
— Eu te amo. — Ela gagueja. Parecendo tão surpresa quanto ele se sente.
— O quê? — Eu te amo. Eu te amo. As palavras são entrelaçadas em seu interior, mas ele não se atreve a
senti-las, ainda não.
Ela passa uma mão através do adorável cabelo curto, um hábito que ela compartilha com seu irmão.
— Oh, vamos lá. Você me ouviu. Eu te amo, Toraf. Eu sempre amei, tanto quanto me lembro. Quando
você beijou a Emma, eu pensei que iria morrer. Bem ali na praia. Morrer. A coisa é, não importa quem
você beijou. Sim, estou com ciúmes dela, blá blá blá. Mas neste momento específico, não importa se era
Emma. Poderia ter sido qualquer uma. Tudo o que interessa é que aquela não era eu quem você estava
beijando.
E simples assim, ela arranca seu fôlego. As palavras, o coração... bem, ele tinha esperado ela dizer há
muito tempo. Eu sempre amei. Tanto quanto me lembro.
Isso está realmente acontecendo?
— Mas você disse que queria nos separar. Você nunca quis se acasalar, tiraria sua liberdade. — Também
disse um monte de outras coisas, algo como que ele era tão feio como um bodião. Ou foi um ouriço? Ele
não conseguia recordar, mesmo assim preferiu não fazer.
Ela pensa por um instante e então assente.
— Mas você não vê? Sim, tomou a minha liberdade. Se você tivesse esperado, eu teria ido com você.
Sabia que eventualmente teria que acasalar, e eu sempre quis você. Mas ainda não estava pronta. Você não
deveria ter feito o que você fez. — Ela anda para longe dele, fazendo careta.

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Ele conhece sua expressão muito bem. Ela está prestes a sair, fugir, deixando ele com uma confissão, um
beijo roubado e uma bronca. Encerrando a conversa, deixando-a aberta, sem resolver. Como sempre faz.
— Rayna — diz suavemente. — Se você me ama, se você queria acasalar comigo, então qual é o
problema? Ajuda-me a compreender.
Ela vai mais longe.
— Ninguém deveria ter que ajudá-lo a compreender.
— Rayna...
— Nunca que você pediu! — Ela grita. — Você nunca me pediu, você somente fez. Acasalamos e eu nem
estava lá. Roubou meus sonhos, e talvez eram sonhos tolos de uma alevino louca de amor, mas eu sempre
achei que você iria fazer da maneira certa. Me levaria a um lugar especial, como um naufrágio que havia
encontrado secretamente, ou uma ilha que você pensou que eu poderia gostar. Você ficaria completamente
sério me diria o quanto você me ama e me pediria para ser sua companheira. Mas você não fez, foi
diretamente ao meu irmão quando eu não estava lá! E então eu descobri porque ouvi você contando a meu
irmão. Quando você ia me dizer? — Em seguida, ela cobre a boca com ambas as mãos, mas é tarde
demais para conter o soluço dolorosamente real que escapa por entre seus dedos.
Ele nada para ela, mas ela recua.
— Rayna, por favor...
Ela levanta uma mão.
— Não, isso não é tudo. Você queria que eu falasse, então deixe-me falar. — Ela inala várias vezes,
agarrando seu lado como se sentisse dor.
Pequenas lacerações começam a rasgar uma rede dolorosa no coração de Toraf. Tenho sido tão estúpido.
— Como se não fosse ruim o suficiente, Toraf, você nunca pediu desculpas. Eu esperei e esperei você vir
até mim e me dizer o quanto lamenta ter me tomado como sua companhia sem me perguntar. Mas você
nenhuma vez disse que se arrepende. Não importa quantas pistas você deu, não importa o quão aborrecido
foi. Você riu. Você riu até que decidiu puxar Emma para seus braços e beijá-la. Não eu. Ela. Logo em
seguida, após, deixou que eu te perseguisse por metade do oceano, como se eu tivesse feito algo errado...
— Oh, Rayna. Minha princesa. Eu sinto muito. — Toda vez que ele tenta alcança-la, ela recua novamente.
— Sou tão estúpido, princesa. Por favor, me escute. — Mas nota pela forma como seus lábios tremem,
pela forma que ela enquadra ombros, a conversa terminou há muito tempo.

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E com isso, possivelmente, sua última chance de se conciliar.
— Rayna, há muitas coisas que eu preciso dizer. Não roubei sua liberdade, eu devolvi. Por favor, deixe-
me explicar.
— Não chegue perto de mim, Toraf — diz ela. — Não chegue perto de mim a partir de agora.
E então vai embora.

Toraf localiza Grom, o Rei Tritão, no seu habitual lugar favorito... flutuando incansável sobre os campos
estéreis da mina. Ele sabe que Grom o sentiu a partir de um tempo atrás, mas o irmão mais velho dos
gêmeos não reconhece Toraf até que ele se planta ao seu lado.
Grom solta uma risada sem olhar para o Syrena mais jovens.
— Não se preocupe, girino. Rayna não os separou.
Toraf pigarreia.
— Eu sei. Eu vim para... Eu vim para desvinculá-la de mim.
Isso pega o rei desprevenido. Sua voz é uma parte choque, uma parte divertida quando ele diz:
— Minha irmã é mais do que você pode segurar depois de tudo?
— Você sabe como me sinto por sua irmã — espeta Toraf. Em seguida, suaviza seu tom. Grom é o irmão
mais velho de Rayna, sim. Mas é também o rei de Toraf. Ele merece mais respeito.
Mas Grom não parece perturbado. Na verdade, o surto de Toraf parece preocupá-lo.
— Toraf, o que te assombra?
Ele sente como se seu coração tivesse sido rasgado em pedaços e usado como gordura. Então é assim
que se sente com culpa. Ele nunca tinha pensado em se sentir culpado pelo o que ele tinha feito, porque até
agora, ele sempre soube que era a coisa certa a fazer. Sempre soube que iria acasalar com Rayna, e
embora as circunstâncias não fossem as melhores, ele fez o que achava que era melhor. Ele acreditava que
com o tempo ela iria aceitá-lo. Mas depois de ver as lágrimas de Rayna, a forma como suas palavras
torturadas causou um motim em seu peito... ele estava errado. Muito errado.

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Assim como Emma. Rayna não estava se fazendo de difícil. Ela não estava fazendo nada. Ela estava
ferida. Realmente e verdadeiramente ferida. E havia estado esperando que Toraf fizesse a coisa certa. Em
vez disso, ele fez exatamente o oposto. Ela nunca voltará a falar com ele novamente.
A menos que ele diga a verdade.
Toraf enfrenta o Rei Tritão.
— Eu tenho que lhe dizer porque fiz isso. Ela está ferida, Grom. Já não confia mais em mim.
Grom suspira.
— Nós decidimos que era melhor mantê-lo em segredo. Que se ela descobrisse que nosso pai... ela ficaria
devastada se soubesse a verdade. Você estava de acordo com isso. O que mudou?
Eu beijei o interesse amoroso de Galen na frente dela, ele queria dizer.
— Devo-lhe a verdade — que é o que ele diz no lugar. — É minha companheira e será durante os
próximos 300 anos. É um longo tempo para odiar alguém, você não acha?
— Alguma vez você parou para pensar que contar-lhe pode tornar ainda pior?
— O que você quer dizer?
— Que, se você estiver irritado por algum motivo, não é provável que diga o que você está escondendo
algo importante todo esse tempo seja um bálsamo de cura que você está procurando.
— As feridas não podem ser curadas até que estejam limpas — Toraf decide quando ele diz. — E a
verdade, pelo menos, limpa as coisas entre nós. E eventualmente... espero... as coisas vão se recuperar.
— Realmente você a ama, não?
— Tenho permissão para dizer-lhe?
— Realmente iria fazer diferença?
Com isso, Toraf nada para longe. Grom tem razão. Ele vai fazer isso com ou sem a permissão do rei.
Bem, ele não permanece tempo suficiente para ouvir as palavras que poderiam fazer seu próximo
movimento um ato de traição.
Grom o deixa ir sem uma palavra.

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Toraf encontra Rayna seguindo um destes grandes navios... Rachel os chama de cruzeiros, que fazem
viagens regulares ao continente para as muitas ilhas na água quente. Às vezes quando está com sorte, os
humanos atiram coisas ao mar, como se para deixar algo de si mesmos. Uma pena que os objetos
nunca atingem o fundo... não se as mãos predadoras de Rayna estiverem por perto, de qualquer maneira.
Rayna não perde tempo com saudações.
— Vá embora, Toraf.
— Preciso falar com você. É importante.
Ela nem sequer olhar para trás.
— Eu já ouvi isso antes, não?
Ele a alcança e a puxa pelo braço. Ele odeia forçá-la a ouvir. Odeia forçá-la a fazer qualquer coisa. E é
por isso que começou toda esta confusão. Ele solta seu braço, para seu alívio, ela permanece.
— Eu tive que nos unir, princesa. Eu não poderia permitir que você acasalasse com outra pessoa.
Rayna cruza os braços. Ele sabe que ela está se esforçando para fingir aborrecimento, mas a dor ainda
está enterrada profundamente em seus olhos.
— Não faz isso, Toraf. Não finja que acredita que estava interessado em mim se acasalando com outra
pessoa.
— Não — diz ele suavemente. Ela nunca deu pistas de atração por alguém. E qualquer um que mostrou
mais interesse do que era adequado foi corrigido por ele ou por Galen. — Você não mostrou interesse.
Mas seu pai... — Ele poderia realmente lhe dizer? Deve ele realmente dizer-lhe? Parecia uma boa ideia
quando ele deixou Grom na mina. Mas agora a sua confissão parece escorregar pela barbatana.
Rayna abre os olhos como dólares de areia.
— O que tem meu pai?
Agora não há mais voltas.
— A verdade, princesa, é que eu não tirei a sua liberdade, eu a devolvi. Seu pai ia acasala-la com Kumen.
Eu tive que intervir.
Kumen? O antigo Arquivo? Ele nada tão lento que até mesmo os fungos têm a oportunidade de crescer em
sua barbatana! Meu pai não faria isso. Você está mentindo. — Mas ela não acredita realmente que ele está
mentindo. Não acreditar nisso, porque todo o ar a partir de sua posição parece entrar em colapso por trás
de suas palavras.

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Quando a puxa para ele, ele fica tenso, preparando-se para resistir como ela sempre faz. Está mais do
que agradavelmente surpreendido quando ela não luta. Nem um pouco. Ele não sabe se isso significa que
ela já não está mais chateada, ou simplesmente não se importa o suficiente para ficar com raiva. Ele espera
que ela fique irritada, furiosa. Afinal — e especialmente com Rayna — raiva é melhor do que indiferença.
Ele aprendeu essa lição muitas, e muitas vezes.
— Por quê? Por que ele faria isso?
Toraf percebe que não há nenhuma forma suave de dizer as coisas. E ele sabe que mesmo se houvesse,
Rayna veria através dos fios e encontraria a rede. Ele suspira.
— Seu pai estava preocupado com o fato de que você não tinha escolhido um companheiro. Eu mesmo
disse a Galen que era incomum para uma fêmea da Realeza Tritão cumprir vinte temporadas sem escolher
um companheiro.
— E? Ele sempre falou sobre isso. E não só a mim, estava furioso que Galen não tinha selecionado.
Ele dá de ombros.
— Acho que isso lhe incomodava mais do que pensávamos. Às vezes você tem que levar a sério os seus
rugidos de idade, princesa. Acredite em mim. Um dia, quando Galen e eu estávamos passando pela câmara
de reuniões nas Cavernas Reais, escutamos o seu pai falar com Kumen. Ouvimos que Kumen se oferecia
para levar você longe de suas mãos. Que iria desfrutar de viver na Caverna das Memórias com ele.
Rayna suspira.
Toraf assente sombriamente. Se lembra do ciúme quente revirando em seu estômago. A violência
absoluta que tinham sentido pelo pobre Arquivo. A maneira em que seus punhos parecia ser apertar com a
menção de seu nome. Inclusive agora.
— Galen e eu pensamos que era melhor esperar até que Grom se tornasse rei, como parecia que a mente
de seu pai já estava feita — continua Toraf. — Eu ia pedi-la, juro que sim, mas você perdeu a cerimônia
de coroação. Você e seu irmão idiota estavam andando na terra perseguindo uma humana enrugada,
lembra? Então, eu não tive escolha senão pedir a Grom por minha conta, sem que você estivesse.
Ela repousa a cabeça em seu peito. Ele adora tê-la ali, mas não sob essas circunstâncias. A luta a
abandona. E se ela não têm instintos de luta, então ela não é verdadeiramente Rayna. Talvez Grom tivesse
razão. Talvez ele não devesse ter dito a verdade.
— Você pode me perdoar Rayna? Eu pensei que estava fazendo a coisa certa. Tenho sido tão estúpido. É
uma maravilha que consigo nadar direito. Eu sou um idiota. Pior do que isso. Eu sou...

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Assusta-lhe que ela rir por entre os dentes sobre seu peito. Com a curva do dedo ele levanta
imediatamente seu queixo para ele. Seus olhos estão cheios de malícia. Nenhum filtro, do tipo que
significa que está genuinamente se divertido às suas custas. Do nada, começa a rir.
Com vigor, incontrolavelmente, ofensivamente.
Ele lhe dá alguns instantes. Em seguida, um pouco mais. Não parece em perigo para parar e recuperar o
fôlego.
Toraf limpa a garganta. Ela levanta a mão, fazendo sinal para que ele lhe dê mais alguns momentos para
recuperar a compostura. Leva apenas alguns minutos para se recompor. Cardumes de peixes nadam ao seu
redor, dando-lhes um amplo espaço. O cruzeiro já desapareceu há muito tempo. Mesmo as ranhuras de sua
trilha está se dissipando na superfície.
Ele sabe que este é um bom sinal. Ele espera que seja um bom sinal.
Finalmente, ela para de rir em voz alta. A ocorrência familiar de o que agora? Se precipita sobre Toraf.
O que lhe encanta.
— Então deixe-me ver se entendi isso bem - diz ela, suprimindo uma risada. — Você acasalou comigo
sem a minha autorização para evitar que meu pai me acasalasse com outra pessoa sem a minha
autorização?
— Bem, quando você coloca-o assim... humm. Só que soou muito mais romântico e importante na minha
cabeça. Mas sim. Isso foi o que eu fiz. Mais ou menos.
Ela atira-se sobre ele e seu primeiro instinto é proteger todas as partes importantes e vulneráveis que tem
para oferecer um Syrena macho. Mas a sua intenção não é lhe fazer mal. Em vez de torcer o pescoço dele
com um nó, ela usa para puxá-lo para baixo, para o que tem de ser o melhor beijo na história de todos os
Syrena.
— Eu também tenho um segredo para lhe contar — ela sussurra. Ele apreciava o fato de que seu tom não é
tão divertido como a fome. Fome dele.
Mesmo assim, Toraf não tem certeza de quantos segredos mais ele pode suportar.
— Conte-me — diz ele, acariciando sua orelha com o nariz. O arrepio automático dela é de seu agrado.
— Kumen não foi pedir ao meu pai que me acasalasse com ele. Se você ou o meu irmão retardado tivesse
metade de um cérebro teriam visto mais.
Obviamente continua em negação. Mas ele promete ser paciente, na medida do necessário. Ele lhe deve
isso. Mas bem, ele a ama mais do que isso.

18
— Eu sei que é difícil de acreditar, mas é verdade. Até mesmo Grom concordou conosco quando lhe
dissemos.
Se vocês tivessem visto além, teriam descoberto que Kumen estava pedindo a meu pai permissão para ser
meu mentor. Para me treinar para me converter em uma Arquivo. Você acha que esse cadáver flutuante
teria tido coragem para se acasalar comigo? Você perdeu sua cabeça? E se Grom concordou, foi
inteligente de sua parte. Sabia do interesse de Kumen em mim. Simplesmente o deixou acreditar em outra
coisa. Não tenho certeza se você notou, mas não agrado muito Grom.
Isto é bem verdade. Mas será que ele realmente ele teria deixado eles pensando o errado? Toraf tem suas
dúvidas.
— Mas Rayna, você nunca demonstrou habilidades de Arquivo. E por que Kumen queria que vivesse na
Caverna das Memórias?
Ela revira os olhos.
— Claramente Kumen pensa que tenho a capacidade de ser uma Arquivo. Você está sempre dizendo que
nunca esqueço nada.
— Eu só queria dizer que você é excepcional em guardar ressentimentos.
— Bem, o ressentimento é a minha especialidade. Mas posso lembrar também muitas outras coisas.
Ele não pode negar isso. Ela se lembra de cada tesouro humano que recolheu. Coisas que deveria ter
esquecido temporadas atrás. E durante as brigas, pode citar palavra por palavra sobre aquilo que ele
prometeu fazer e não cumpriu. Ele sabia que era uma habilidade... só não sabia que era uma verdadeira
aptidão.
Agora Toraf sente que o calor abandona seus membros e sobe para seu rosto. Ele se pergunta se é está a
forma como Emma se sente quando cora. Felizmente, a pele de Toraf é demasiada espessa para revelar o
sangue que se reuniu sobre suas bochechas. Pode manter tal mortificação um pouco em privado.
— Então. Então... tirei sua liberdade — ele diz finalmente. — Por nada.
— Sim, você fez — diz ela com firmeza. Ele se vira para longe dela.
— Vou falar com Grom. Vou fazer com que nos separe. Possivelmente também vou lhe tirar um ou dois
dentes, se ninguém estiver ao redor. Mas vou corrigir isso, Rayna. Você verá.
Antes que possa ele virar para ir embora, ela segurar seu braço. Cabo de guerra, ele pensa consigo
mesmo. Bem-vindo à vida com Rayna.

19
— Eu juro Pelo Tridente de Tritão — diz ela através dos dentes cerrados. — Se nos separar, eu nunca vou
voltar a falar com você.
Ele endurece.
— Eu sei... eu sei que temos discutido que eu sou um idiota. Mas... eu não entendo o que você quer que eu
faça. Em absoluto.
Ela bufa.
— Vamos apenas dizer que você e Galen tem o intelecto de um molusco. E vamos apenas dizer que você
não se sentiu obrigado a fazer aquilo que você fez... eventualmente você gostaria de ter me pedido para ser
sua companheira, certo?
— Rayna, eu já tinha pedido centenas de vezes antes, lembre-se. Você... Você tem certeza de que pode ser
uma Arquivo? Nem todos têm a memória...
— Sim, sim. — Ela balança a mão com desdém. — Mas você teria me seguido pedindo até que eu
dissesse que sim, certo?
Ela quer chegar a algum ponto. Ele pode sentir isso. Ele sorri.
— Claro que sim. Que tipo de pergunta é essa?
— Então, se você tivesse seguido me pedindo, e eventualmente eu teria dito sim... e realmente teria feito
isso, Toraf, já estava perto, juro. Então, por que nós não fingimos que isso é o que aconteceu e
simplesmente continuamos acasalados?
Realmente isso está acontecendo? Ele finalmente está conseguindo o que sempre quis?
— Você quer continuar acasalada comigo? Mesmo depois de tudo o que fiz?
Ela pega seu rosto entre suas mãos e sorri. Não há nenhuma maneira de interpretar mal o carinho em
seus olhos. E não há nenhuma maneira de interpretar o calor que irradia a partir dele.
— Principalmente depois de tudo o que você fez. — Ela se inclina para tocar seus lábios com o seu, mas
para. Um acesso de raiva reside sob a paz recém-formada. — Exceto a parte onde você beijou a Emma. Se
alguma vez você voltar a colocar seus lábios de novo...
Mas ele a interrompe... colocando seus lábios sobre os dela.

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