Você está na página 1de 17

Bom dia caros viajantes, quero agradecer a todos que estão acompanhando, espero que

embarque nesse universo conosco…

Nem tudo é o que parece, nem sempre o lado considerado do bem está certo, nem a todo
momento as coisas fluem como deveriam.

Os Auroras estão na sala criada por Lilian junto a nahesa que está um pouco mais
suscetível às palavras do mestre Vlad, o silêncio paira depois de uma conversa longa até
que einar não se aguenta e questiona Vlad.

E— Mestre, o que está acontecendo com hakon e porque todos estão aqui e não na base.

V— uma pergunta de cada vez, Lilian Abra o portal para que voltemos!

Ll— Sim mestre.

Lilian então rasga o ar com seu sabre e o portal se abre, porém diferente da base de golias
o portal é aberto para um local devastado que cheira a sangue e destruição, até a própria
Lilian se espanta fecha o portal e o abre novamente dando no mesmo lugar, todos
começam a sair logo após de vlad e quando se depararam com uma cena que muitos não
teriam estômago para ver, aquela vila que antes era conhecida pelo seu cultivo de fazendas
e por ser a sede dos protetores Auroras agora era cinzas, corpos mutilados por todos os
lados um corrego de sangue corria entre as ruas, e ao longe escutam gritos ainda vindo de
escombros, gritos agonizantes.
Os Auroras estão espantados nervosos e sem entender o que havia acontecido, quando ao
longe enxergam vindo em direção a saída de golias, 15 orcs imensos carregando cada um
uma carroça repleta de corpos mortos, e em sua frente um orc tão grande que faziam os
outros terem alturas comuns, reconhecido por einar aquele era Rômulo o Infernal, com o
rubi em seu olho que cintilava com todo aquele sangue.

Vlad está abalado com aquela cena, mas não deixa isso aparecer aos seus companheiros.

V— Einar eu consigo sentir daqui o ódio saindo de seu coração, peço que me ouça e fique
aqui.

Einar como um belo e leal membro dos Auroras não deu ouvidos a seu mestre e logo se
transformou, mas antes mesmo que pudesse correr Vlad o prendeu com vinhas saídas do
chão, inibindo qualquer tipo de movimento dele.

E— você não entende, por culpa deles hakon está assim!


E você está me prendendo?
Afinal de que lado você está?

Ninguém diz, mas todos pensam o mesmo que einar.

V— Escute garoto, sei do seu amor e carinho por hakon e conheço o careca também, sei
que não ficaria feliz com você dilacerando qualquer um que te cause raiva, e em que lado
vocês pensam que estou!
Estou do lado justo, do lado que não vai deixar qualquer um agir pelo ódio e sim pela razão.

Ll— Mestre, einar não está de tudo errado, não é o ódio que está movendo ele e sim a
indignação de ver seu tutor incapaz, eu estou sentindo o mesmo será que vai prender nos
todos ?

Nisso, Rômulo enxergou os Auroras e ao fundo escondida ao lado de Oslo sua comandante
nahesa, cansada, dormindo.
Aquilo o deixou cego, gritou para os outros orcs que agora largaram as carroças e estão
avançando que nem animais para os Auroras,
Vlad viu aquilo e libertou Einar.

V— sou o líder de vocês, não o dono de vocês façam como bem quiserem, espero que eu
os tenha ensinado direito…

Einar olha para Lilian, os dois estão em uma sintonia que nunca tinham sentido antes, einar
acena com a cabeça para Lilian e ela retribuiu o gesto com um igual.
Os dois começam a correr em direção aos 15 orcs, Rômulo está vindo um pouco atrás
andando calmamente, logo einar e Lilian chegam aos orcs, aonde einar joga sua espada
para cima e passa correndo entre eles cortando com suas garras, a região do peito, Lilian
por outro lado corre atrás deles cortando a parte de trás de seus joelhos, fazendo eles
caírem ao chão, e distraídos com o corte em suas pernas e seu peito, einar pula e pega a
espada com a boca, no momento em que Lilian abre um portal para queda de einar saindo
em frente ao primeiro orc fazendo einar ficar em posição para decapitar um por um a sua
frente, e os dois param um ao lado do outro em frente a Rômulo.
Rômulo para e começa a rir enquanto tira sua espada das costas e a coloca no chão.

Rm— Vocês acham que me chamam de infernal, por causa da minha beleza ?
Devolvam minha comandante seus infelizes.

Sua espada, começa a ficar vermelha incandescente e ao redor rachaduras de fogo se faz
em um lugar que não havia antes, aquilo se espalha rápido fazendo einar e Lilian pularem
para trás, um choro começa a sair de dentro das rachaduras uma mão é posta pra fora,
num piscar de olho tem mais de uma dúzia de mãos saindo das rachaduras, einar grita para
Lilian.

E— São abissais, criaturas imundas que não servem para nada, só morrem se quebrar a
pedra ao lado esquerdo de seu peito.

Ll— certo!

Quando de repente Lilian solta um grito estridente de dor, um abissal está queimando sua
perna enquanto sai do chão a baixo dela, einar rapidamente corre para ela e mata o abissal,
porém agora diferente do vulcão tem centenas de abissais feitos em questões de segundos
por Rômulo, einar começa a matar todos com sua espada e Lílian mesmo com dificuldade
acompanha einar, mas cada vez que eles matam nascem mais do chão, porém em um
milésimo os dois trocam olhares em meio aquele caos, e Lilian entende o que einar queria,
e cria um portal nas costas de Rômulo, e einar sai de dentro do portal com sua espada indo
direto às costas de Rômulo atravessando-o fazendo cuspir sangue a sua frente, Rômulo
como se não sentisse dor alguma, vira e desfere um soco na cara de einar oque o faz cair
ao lado, deixando sua espada dentro de Rômulo que a pega na mão, e arranca de seu
corpo e logo o buraco feito por einar está curado, Rômulo grita alto fazendo os restos das
estruturas em golias desabar.

Rm— pode vir, seu inútil!

Lilian está lutando contra centenas de abissais, enquanto einar está caído olhando um orc
segurando seu bem mais valioso em sua mão…

Sangue escorre do canto de sua boca…

R— Vamos lobo, se renda, é tudo o que você sabe fazer!

H— venha aqui seu verme e lute comigo no claro!

Hakon desfere socos no nada e a cada erro mais ferimentos surgem em seu corpo.

Cs— Vamos maninho a mãe tá esperando, você vai me ensinar a tocar violão não vai ?

R— escute sua irmã lobo, e viva eternamente com ela! No inferno.

Rohan avança em hakon, e então por um segundo, pode sentir um toque, e aquilo o deixou
mais eufórico ainda.

R— Quase lobo!
Vamos ver o que você é capaz de fazer…
Maldição do tempo.

Hakon não entende pois ele não encostou em rohan, isso ele tem absoluta certeza, mas
parte para cima de onde a voz veio e sente o hálito quente vindo de algo 10 vezes maior
que ele a sua frente, seu corpo inteiro estremece, mas mesmo assim avança e tenta o
acertar, e por mais que tivesse chegado nem perto de acertar, a maldição do tempo faz com
que qualquer ataque seja repelido e volte ao atacante em forma de um ataque de Rohan, as
costas de hakon são então dilaceradas, ele urra de dor, e sua visão fica turva.

H— eu, posso estar quase morto, mas não me renderei a você seu verme!
Diz hakon ofegante.

O riso de Rohan toma conta do vazio, quando sente algo pequeno queimando sua pata, ele
num impulso joga hakon para longe o ferindo mais ainda.

R— É melhor parar com seus truques lobo.


Hakon está inconformado por não entender o que Rohan quer dizer, tenta levantar e ir até
Rohan mas sua perna falha.

G— ei grandão…

H— Por favor, ela não, não me destrua mais.

R— morra seu maldito.

Quando Rohan vai abocanhar Hakon, uma pequena luz acende fazendo o enxergar Rohan
e Hakon consegue desferir um soco imbuído em escuridão.
Rohan recua e não entende como ele foi capaz de enxergar ele!

R— Ora, ora, usando meu poder contra mim!

H— Rohan eu não sou seu inimigo, achei que tínhamos um acordo!

R— Você é fraco Armstrong, você não conseguiu nos manter em vida. Maldita hora que
confiei meu poder a você.

Hakon consegue ficar em pé com muita dificuldade e escuta os passos de Rohan em


direção a ele, e pode ouvir as gotas de saliva caindo de rohan preste a devorá-lo, ele tenta
correr para o lado, quando então um clarão acontece, rohan erra e hakon consegue se
afastar.

G— Calma, não se esforça, eu tô com você.

H— para, por favor, para eu não posso com isso…

Hakon se ajoelha e abaixa a cabeça em forma de rendição para Rohan, quando o Cão do
inferno vem em direção a ele correndo para matá-lo, uma Luz se faz presente a frente de
hakon uma luz serena e verde, brilhando forte com os braços estendidos e gritando.

G— Paaaaaara…

R— Olha se não é a fadinha de hakon, como você pode estar viva ?

G— eu não estou, isso é a única certeza que eu tenho não faço ideia de como estou aqui e
nem o motivo mas não consigo sair daqui e não tenho mais ligação com hakon.

R— Melhor ainda, dois aperitivos.

Giu desce para o rosto de Hakon e levanta ele pelas bochechas, com seus olhos tortinhos
olhando direto para ele!

H— giu ? Como eu queria que isso fosse verdade, me desculpe, eu não pude te salvar, na
verdade eu não pude salvar ninguém, eu não presto para nada.
G— Ei cabeça de lobo sou eu, acho que não tenho muito tempo, sinto que minha energia
está se esgotando, eu não posso deixar que você morra aqui, preciso que você me aceite,
só assim conseguirei te ajudar…

H— giu ?

G— sou eu mestre, não vou conseguir manter Rohan longe tanto tempo, quando ele notar
que minha luz não consegue nem segurar uma unha dele ele vai matar nós dois ao menos
que você aceite minha energia, eu não tenho mais tempo preciso da sua permissão…

H— você pode fazer o que quiser giu, me desculpe, sei que não é você mas me perdoe.

G— era só o que eu precisava ouvir, Hakon eu quero que saiba que eu tive uma vida
incrível e foi graças a você, você me apresentou um mundo repleto de bugiganga que até
hoje eu não entendo, você me mostrou o amor de verdade, você me fez rir até chorar, você
sempre me protegeu e me guardou com toda sua força então eu concedo a você a minha
energia e meu coração, se cuida e cuida do nosso leãozinho! Eu amo você.

Ao terminar a frase giuliet deu um beijo na ponta do nariz de hakon, e brilhou mais forte
deixando rohan mais longe e voou em direção ao peito de hakon, ao se chocar com o peito
dele, foi como um flash de luz e um apagão logo após, hakon caiu no chão desacordado,
seus ferimentos se foram e em seus olhos não havia mais escuridão.
Rohan correu mais uma vez para ele, mas dessa vez ele não estava no lugar em que
enxergava, Hakon estava de joelhos em um canto da escuridão, levantando devagar, uma
perna após a outra.

H— eu não entendo o que está acontecendo comigo e nem onde giuliet está!

R— morra verme!

H— De joelhos!

Rohan chega bem próximo de Hakon e o reverencia, aquilo não era um encantamento era
só uma ordem, mas todo o ser de Rohan foi forçado a obedecer.

R— com quem pensa que está falando ?

H— Onde está giuliet?

R— Ela morreu infeliz.

Rohan tentava a todo custo levantar, aquilo era uma vergonha para ele, o Cão do inferno
ajoelhado perante a um humano.

H— Minta mais uma vez e sinta dor.


R— Eu não sei verme!

Rohan sente seu corpo que antes não era físico quebrando e curando, como se fosse um
brinquedo.

R— Ela morreu, junto com você, junto conosco!

Hakon lembra de galadriel, cortando seu pescoço, e lembra de giuliet dando sua vida à ele,
uma energia de uma ninfa descendente direta de thousa, o dom de hakon não era mais a
giuliet e muito menos Rohan, ele conseguia sentir em seu coração que algo havia mudado,
Hakon não era o mesmo ele não controlava uma ninfa ou um lobo, hakon sabia que agora
ele poderia controlar qualquer criatura.

H— Rohan, você me libertará dessa maldita prisão do submundo, e será eternamente fiel a
mim e só a mim, eras e eras passarão e você só responderá a mim.

R— Sim mestre…

Rohan está indignado pois essas palavras saíram involuntariamente, e isso concretiza um
pacto, ele acabou de concordar com os termos de Hakon.

H— levante-se e nos tire desse lugar.

Enquanto isso, a batalha entre einar e Lilian acontecia, os Auroras estavam longe
assistindo, cassandra estava protegendo eles
Oslo e nahesa estavam recebendo o tratamento de joly, e hakon estava nos braços de vlad,
quando os olhos de hakon pararam com a escuridão, em seu peito brilhou uma luz verde e
seu Bandolim se fez em pedaços, vlad logo notou que aquilo era um despertar e criou uma
doma idêntica a de thousa para ficar com hakon dentro e proteger os outros, conduziu o
ritual mesmo não entendendo como algum despertaria duas vezes, mas logo a luz se foi e a
energia imensa que saiu de dentro dele parece que foi contida, vlad desfez a doma.

Cs— Mestre está tudo bem, hakon acordou ?

V— Infelizmente não, porém algo está diferente mas não estou entendendo.

Vlad deitou hakon no chão e foi com Cassandra até Joly para ver como estão os dois.

H— Velhote ?

O coração de vlad gelou, e o de cassandra também, pois conheciam aquela voz, aquela voz
que os acalentava em dias frios, lhes protegia só ao falar eu estou aqui, ao se virarem,
cassandra corre e o abraça forte como se abraça-se uma montanha, e começa a chorar
como uma criança, vlad caminha até ele e posso jurar que vi uma lágrima caindo do olho
daquele velhote.

Cs— irmão…
H—...

Hakon a abraçou de volta com a mesma força, como sempre astuto reparou em tudo que
estava ao seu redor, só não havia percebido que estava em golias, mas viu joly tratando de
oslo e nahesa, viu vlad com olhos preocupados e o abraço quente de sua irmã, e ao olhar
mais um pouco ao redor viu sua noiva, cercada por centenas de abissais e seu melhor
amigo jogado no chão em frente a um orc colossal.

H— pequena Cassandra, eu preciso fazer uma coisa, me dê licença.

Cs— você não pode levantar irmão, você estava até agora desacordado…

V— Cassandra deixe ele.

Cs— mas mestre…

V— Confie em hakon.

Hakon se levanta vestindo apenas suas calças, caminha um pouco a frente, pega sua besta
e joga fora, olha para trás e vê o resto de seu Bandolim e pede a Cassandra que o guarde,
pega o livro que guardava em suas costas e rasga ao meio. Uma névoa densa e negra
nessa hora sai com uma explosão de seu livro.

H— Rohan, Desperte.

Rohan começa a sair do chão em uma espécie de portal negro, porém rohan está medindo
cerca de 6 metros de altura seu corpo está maior do que qualquer um já viu, hakon chega
próximo a ele e ele se ajoelha para que hakon suba em cima.

H— avance.

Rohan corre em direção a luta, Lilian está de costa pros Auroras e em sua frente a uma
centena de abissais e logo após Einar e Rômulo, ela está claramente exausta, cada vez que
os mata, nascem mais e mais, mas todos param por um momento e olham aterrorizados em
direção a ela, ou melhor atrás dela, quando ela se vira a cabeça de rohan está em cima
dela, o susto é tão grande que ela grita e pula para trás, agitando todos abissais que correm
para atacar mais furiosos que nunca.

H— parem.

Um estrondo é ouvido todos os abissais estão imóveis olhando para hakon, Lilian
reconhece aquela voz quando vê alguém descendo de cima do lobo, sim o amor da vida
dela Hakon Armstrong o Domador de Criaturas.

Ela corre para ele e fica ao lado dele, virada para os abissais, tentando entender o porquê
eles não se mexem, cortes e arranhões e estrondos são ouvidos ao fundo, Rômulo com a
espada de einar, e einar com suas garras.
H— Rohan fúria sombria

Rohan começou a comer todos os abissais ali presentes dava para ouvir os gritos
agonizantes deles sendo destroçados na boca de Rohan.

H— minha querida, preciso que você volte até nossos companheiros, depois
conversaremos.

Ll— mas hakon…

Ele olhou para ela e deu um beijo e sorriu, ela nunca se sentiu tão segura e foi para perto
dos Auroras, Hakon caminhou até a espada de Rômulo e a tirou do chão. Naquele
momento todo o calor sumiu, as rachaduras no chão se tornaram comuns e nenhum sinal
de abissais.

H— Algum leão de prata por aqui ?


Gritou hakon

Einar, olha por um momento para a pessoa mais importante para ele e sorri, porém leva um
corte em seu peito e é jogado longe por Rômulo.

Rm— Ora, ora se não é o domador de lobos, acordou?


Cachorrinho dos Auroras!.

Pouco depois de terminar a frase, Rômulo recebe um corte com sua própria espada em seu
braço que prontamente se regera.
Porém o corte não foi tão comum havia escuridão imbuída na lâmina, a região está podre
mesmo depois do corte ja fechado.

Rm— seu inútil.

E atacou Hakon com a espada de luz de Einar, mas antes de chegar em hakon ele é parado
pela pata de Rohan que joga a espada longe.

H— olha você cometeu um crime gravíssimo

Rm— combustão!

A espada na mão de hakon começa a pegar fogo forçando hakon a jogá-la no chão, Romulo
pega ela e avança, desferindo diversos golpes dos quais hakon se esquiva e contra golpeia,
menos um o qual o acerta em cheio cortando boa parte do seu ombro, hakon recua.

H— você mexeu com minha família e pagará um alto preço verme, Rohan maldição de
sangue!

Diferente da última vez usada contra solveig Rohan não engoliu hakon para a junção, ele
correu e pulou em cima de hakon e caiu em forma de sombra no hakon, que começou a se
modificar, hakon estava com três metros de altura estava bem menos bestial do que da
outra vez, seu corpo inteiro emanava escuridão, metade do seu corpo estava coberto de
uma camada de rohan, seu rosto só mantia do nariz para baixo de hakon, para cima era
todo Lobo, seus músculos estavam se rasgando, sua perna estava com uma estrutura
óssea de lobo.
Rômulo havia sentido medo poucas vezes na vida e te garanto essa foi uma delas.

Hakon em um estado de frenesi olhava com olhos negros para o rosto de Rômulo enquanto
salivava, Rômulo estava com medo mas eufórico ao mesmo tempo o corte feito pelo orc já
não estava mais ali, hakon parte para cima atacando com cortes que lança um tipo de
energia negra, Rômulo tenta se esquivar mas aquilo era surreal até mesmo para o infernal,
mas a cada ferida seu corpo se cura deixando algo podre para trás, corre para frente
esquivando dos projéteis e pega sua espada e corta o peito de hakon, que logo em seguida
é preenchido com escuridão e volta ao normal, Rômulo corta sem parar a carne de hakon
enquanto leva garras em seu corpo inteiro e a cada corte sua espada fica mais quente,
tanto que o chão ao seu redor começa a ficar menos denso, como se ao seu redor a terra
estivesse derretendo.
Hakon uiva e parece que nem sente os golpes de Rômulo e continua a ferir, quando pula
para trás e uma voz sai de dentro do seu ser, uma voz sombria e pesada…

H & R— Maldição do tempo.

Rômulo não entende muito bem e parte para cima, antes tivesse recuado, quanto mais forte
o ataque, mais intenso é o contra ataque da maldição do tempo, o golpe de Rômulo foi tão
poderoso que partiu a terra embaixo de hakon, mas a lâmina não passou de seu ombro,
quando uma imensidão de cortes aparecem simultaneamente no corpo de Rômulo, fazendo
urrar de dor, ele está dilacerado e todo putrificado por causa da escuridão nos cortes, o
corpo dele tenta se regenerar mas não consegue acompanhar, Rômulo já não restava mais
escapatória, quando tirar de um bolso, um frasco com sangue de galadriel, um presente
dado de seu mestre e o toma.

Rm— Você se arrependerá lobo insolente.

O infernal está com seu dom equivalente a um exército inteiro, seu corpo arde de tanto
calor, o rubi que antes ocupava o lugar de seu olho agora caiu, e do buraco que ficou cai
lava, a espada de Rômulo está derretendo o tempo inteiro, mas por incrível que pareça
sempre a mais lava caindo dela, ele corre para cima de hakon e o acerta com uma
espadada no peito, fazendo hakon recuar pois se queimou como nunca antes, nem a
escuridão estava suportando todo aquele calor, quando Rômulo foi o atacar mais uma vez
recebe um golpe em suas pernas pela parte de trás, Einar ainda estava na batalha não
seria um soco que acabaria com o Leão de Prata.

E— Cabeça de lobo, vamos juntos!

Rômulo se vira e é arremessa lava em cima de einar que consegue esquivar com facilidade,
mas ficou de costas para hakon que o atacou na nuca querendo cortar a cabeça, mas sem
efeito sem olhar para trás ele enfia a espada no chão fazendo subir uma coluna de lava em
hakon, que pula para trás, einar corre mais uma vez e ataca com sua espada que parece
não ter efeito algum em Rômulo, ao acertar esse golpe einar não consegue se esquivar e
Rômulo o agarra pela juba, mesmo einar tentando sair ele não consegue pois o calor é
demais, e o infernal desse o rosto de einar e posiciona o seu sobre o dele a lava começa a
escorrer do seu olho em direção ao rosto do leão.

H&R— Um dia rosas caíram e foram ao chão


Olhares preocupados chamando atenção
O medo se alastrava atrás de uma cura
Mostre para mim a sua ternura!
Maldição da Sakura…

Pétalas negras começam a cair, ao tocar Rômulo ele para.

H & R— Solte einar agora verme.

Em movimentos involuntários Rômulo larga einar, e fica de frente a hakon.

H & R— Se ajoelhe, perante aquele que te ordena!

Rômulo se ajoelha, mesmo não entendendo o porquê de estar fazendo aquilo, seu coração
diz para que ele fuja mas todo seu ser quer obedecer às ordens do Lobo.

H & R— você lutou com bravura, por isso guardarei uma lembrança de ti.

Hakon chega próximo a Rômulo e com as duas mãos, segura a cabeça de Rômulo e
arranca de seu corpo, lava escorre por todo seu ser, aos poucos ela vai se solidificando e a
temperatura vai voltando ao normal, o corpo feito em pedra de um orc era o que restava
agora a frente de hakon.

H— Rohan dissipar.

Rohan sai do corpo de Hakon sem problemas e caminha de volta ao portal de onde sairá,
mas antes hakon pega a espada de Rômulo e dá para Rohan levar para dentro da
escuridão como uma espécie de troféu.

Hakon agora está de volta a sua forma normal e einar também desfaz a sua transformação,
só que dessa vez foi hakon quem correu e o abraçou bem forte que deu para ouvir as
costas de einar voltando para o lugar.

H— leãozinho, que bom que está vivo, que saudade meu menino.

E—ei cabeça de lobo vai com calma, que bom que você está bem, estava preocupado em
te perder…

Os dois trocam abraços e vão caminhando em direção aos Auroras.

E— uau que dom incrível, mas cadê a giuliet?

H—...
E— Hakon ? Está tudo bem ?

H— giuliet foi morta por galadriel! No momento em que me matou ela morreu junto.

E— eu sinto muito…

H— Relaxa pequeno, ela sempre estará viva em meu coração!

Ao continuar a caminhada, um vento forte tomou conta dos destroços de golias, uma nuvem
imensa de corvos pegando as 15 carroças com corpos e sumindo em outro estrondo, einar
e hakon estão desapontados por não saberem que esse era o plano, voltando aos Auroras,
vlad está reconstruindo a sede e todos estão acordados, hakon olha nahesa e não entende
muito bem, mas como sempre não questiona se o mestre está presente no mínimo algo ela
deve valer, todos sentam em uma mesa comprida, onde sempre se encontravam para
contar sobres as caças ou as conquistas irrelevantes de Oslo como demolir uma montanha
com socos, ou de objetos encontrados por Lilian em suas aventuras.
Dessa vez estão sentados pois não é mais tão simples, o fim está chegando.

V— Auroras peço que, tratem muito bem nossa convidada, Nahesa não está aqui para lutar
nem muito menos para se juntar a nós, ela só está se recuperando e colocando os
pensamentos em ordem.

Todos abriram um sorriso e disseram de um jeito embaralhado bem vindo aos Auroras
Nahesa!

Na— Vocês são surdos ou o que ? Estou só repousando e comendo a comida de vocês não
me juntaria aos cães!

J— Presta atenção, não fale assim com eles, você tava tão legal até agora.

Na—Isso serve para você também jojozinho, só te dou um desconto por causa desses seus
músculos e agora como estou sem um guarda do portão você bem que poderia ser meu né!

Joly fica todo envergonhado e abaixa a cabeça!

V— bem como estava dizendo, o fim chegou o frio que está vindo do monte hue não é
como os outros, ele está parando corações de animais pequenos e fazendo alguns enormes
congelarem até a morte, o calor vindo de litriny está derretendo florestas e isso porque o
selo ainda não foi rompido, mesmo galadriel tentando romper a séculos dessa vez tem
fortes aliados!

E— Mestre, onde o selo está?

V— Você deveria saber einar, você cresceu em cima dele!

H— Selo ? Equilíbrio? O que aconteceu enquanto eu dormia?


Vlad em uma breve explicação, disse tudo o hakon precisava saber para ficar por dentro de
tudo.

H— Santa mãe thousa, eu fico por fora algumas horas e vocês fazem uma bagunça desse
tamanho.
(Risos desconcertado)

E— Como assim mestre eu cresci em cima dele ?

V— já ouviu falar no poço dos cães?

E— um cântico que minha mãe cantava, para mim dormir logo, mas o que tem a ver?

V— Hakon faria as honras ?

H— Claro mestre.

Hakon foi com a mão em suas costas quando lembrou que não havia mais um Bandolim…
Foi quando Cassandra chegou próximo a ele e entregou sua harpa.

H— Uma estrela brilhando, com pingos de neve.


Uma árvore forte, com frutos silvestres.
Um poço esquecido de seu guardião, cães o assombram sem explicação.
Cuidado quando for sair por aí, no centro do reino não podes cair.
Lá onde mora a moça cruel, capaz de arrancar teu lindo chapéu.
Então se aqueça e fique tranquilo, seus fechados não tem mais perigo.

Alguns naquela sala nunca tinham visto hakon cantar, ficaram encantados, nahesa que
claramente tinha uma queda por ele, mordeu os lábios quando ele finalizou.
Lilian viu aquilo e logo o beijou!

Ll— Meu querido, que voz incrível!

H— isso é porque vocês nunca ouviram a voz de Cassandra, até os pássaros pousavam
para ouvir.

Os— minha querida ? Você canta ?

Cs— todos calem a boca, prossiga mestre!

V— pois bem, como o cântico logo fala o poço dos cães ele se encontra no meio do reino
em que você cresceu einar, o poço não é uma lenda e sim verdade, além de mim é galadriel
acho que existem 3 pessoas que sabem do paradeiro e de como entrar!
Infelizmente não sei como galadriel fará para abrir, mas não podemos deixar, partiremos
daqui a pouco todos para lilith, não podemos perder tempo, com certeza logo o galadriel
estará indo para lá, e só pela luta de hoje sabemos que seus guerreiros são formidáveis.
Na— Rômulo? Ele era um idiota com o dom dele poderia conquistar terras mas não sabia
usar, agora tem gente mais perigosa lá e por incrível que seja não sou eu!

H— Como assim ? Já derrotamos um dos fortes antes um tal de solveig!

Na— aquele crápula, ele estava muito mais forte de quando vocês o enfrentaram ele
começou treinar depois que perdeu pela primeira vez até criou bugigangas novas, mas nem
é dele que estou falando e sim de agnys, aquele cara me dá calafrio.

V— agnys ? Não ouvir falar tem certeza do nome ?

Na— Claro velhote, deve conhecer ele como a legião!

V— não a única legião que ouvir falar não era uma rapaz e sim um exército inteiro que
devastou um dos clãs mais fortes em uma terra longe de Fentravir.

Na— um clã de guerreiros formidáveis, armaduras reluzentes e mais de centenas de


soldados ?

V— exato!

Na— pois bem, não era um exército era um homem, um miserável de um homem com a
merda de um ioiô

J— o brinquedo?

Na— exato, ele não é alto, não é forte, mas ele mexe com sua mente, não entendo como,
mas ele só não se iguala a galadriel porque ele não anseia pelo trono, ele diz que dá
trabalho demais mandar em peões.

É claro o espanto no rosto de Vlad, pois esse tempo todo não achou que era uma única
pessoa, agora caiu sua ficha do quão forte galadriel está, um pouco de desespero entra em
seu coração quando uma mão vem em seu ombro.

J— Calma, tudo vai ficar bem, nós vamos conseguir.

Joly brilha em sua mão e a calma volta no coração de Vlad.

V— Pois bem, peguem o que precisarem e vamos partir!

E— Mestre, porque Lílian não nos leva direto para lá?

V— Os portais dela deixam rastros e dá para sentir em qualquer lugar, galadriel não ficaria
parado sabendo que estamos indo para lilith, agora agilizem partiremos no amanhecer.

Todos começaram e a aprontar as coisas, vlad saiu e começou a reconstruir golias e a


juntar os corpos que ainda restavam, para queimá-los e prestar condolências, aquela cena
era horrível a cada pedra que ia voltando ao lugar corpos eram encontrados, todo aquele
caos que galadriel causou, seria impossível de voltar como era antes.
A noite demorou a chegar, o cheiro de sangue por toda a Golias ainda permanecia, a
tristeza estampada no rosto de Vlad, misturado com raiva era evidente.
Pouco antes dele entrar, escuta um barulho vindo do céu!

Mas dessa vez não era algo perigoso era quase que um grito desengonçado, em meio
aquele véu da noite uma ave estava vindo em direção a vlad, enorme com penas que
reluzem o brilho da lua, aquela era zulo a garça de tao, mas estava indo em direção a vlad
mesmo! Tanto que ele teve que começar a dar uns passos para o lado esperando que ela
mudasse o percurso, quando ela pega alta velocidade e dá de cara com a parede.

V— Santa thousa, você está bem passarinho?

Z—...

"É claro vocês acharam que uma garça ia falar"

Ela balança seu corpo tirando a poeira e entrega uma carta a Vlad, na carta dizia o
seguinte.

"Caro andarilho, mais uma vez venho lhe mandar uma carta espero que essa chegue a
você antes de sua partida, fiquei sabendo o que aconteceu em golias, e sinto muito por toda
essa bagunça, mas vim lhe dizer que ainda não o ajudarei, pois não é problema meu, mas o
templo hue está um caos, nossos monges não estão dando conta de controlar o equilíbrio
minha ligação com a thergis está uma bagunça, sinto que ela quer falar algo para mim mas
não estou conseguindo me conectar com o outro plano e isso nunca aconteceu antes, peço
que tenha cuidado, estou mandando zulo para ajudá-lo em campo, seu novo invocador
conseguirá usá-la com maestria tenho certeza, só peço que cuide dela.

Atenciosamente Mestre do monte Hue Tao Jing, Boa sorte em sua jornada"

V— Hakon venha aqui garoto!

Hakon sai para fora e se depara com uma garça imensa comparada às comuns.

H— Me chamou mestre?

V— Sim Sim, essa garça se chama zulo, um animal do mestre tao ele quer que você a use
em batalha, mas devolva ela depois.

Zulo olha para a cabeça de hakon e na hora acha que ele é um monge e logo chega perto
dele para ser afagada, meio sem jeito tropeça e bica seu rosto e fica cheia de graça!
Hakon ri e faz carinho nela.

H— Então você que vai nos ajudar a vencer essa luta grande zulo!
Zulo da um passo a frente e fica em pose de vitória, Vlad e Hakon riem e entram para seu
repouso levando zulo com eles.

Enquanto isso em algum lugar perdido no mundo, a sede dos obscuros.

Uma sala imensa e escura com um cálice enorme no meio, um homem alto, de cabelos
negros com mechas vermelhas que se mexem, pálido e bem magro com uma armadura
mais negra que a noite, esse é galadriel o senhor do escuro!
O cálice a sua frente está transbordando em sangue, e uma voz doce se espalha pela sala.

T— Meu querido, não vejo a hora de te encontrar pessoalmente, como andam os


preparativos para nossa festa ?

Gl— Minha rainha, está quase tudo preparado, romperemos o selo em três dias!

T— mal posso esperar para tomarmos o mundo inteiro para nós!

Gl— agora preciso ir minha rainha, logo nos encontraremos!

Galadriel sai da sala, no momento em que garon chega um pouco afoito.

Gr— Senhor, temo que eu traga más notícias!

Gl— o que aconteceu ?

Gr— os Auroras, conseguiram escapar do ataque em Golias e estão vivos.

Gl— mas isso não era novidade com aquele velho imundo, não me diga que o infernal não
conseguiu meus corpos!

Gr— eu trouxe, mas Rômulo está morto e nahesa está com eles agora!

Gl— como assim ? Morto ? Nahesa com os Auroras? Explique-se antes que você se junte a
o infernal!

Gr— não pude ver muito, cheguei um pouco tarde, mas hakon está de volta e o poder dele
está imensurável, ele ainda possue o Cão de nossa Deusa e está mais forte do que nunca,
foi ele quem matou o infernal, com uma espécie de bruxaria e folhas negras, e eu vi nahesa
com o andarilho, estava deita sendo tratada por um Celestial!

Gl— que inferno, não aceitarei essa maldita traidora em meu lar novamente, estou cansado
de trabalhar com vermes, incapazes de matarem meros Auroras, chame medeline aqui
agora!

Gr— sim meu lorde.

Os olhos de Galadriel esboçaram decepção e nojo, medeline logo chegou.


Gl— escute bem a bruxa maldita, me traga a cabeça de um aurora até o amanhã ou eu
mesmo a darei de comida aos orcs.

Md— sim sim meu mestre.

Gl— garon, você levará um aurora e medeline até as terras de litriny onde aconteceu a
batalha de nahesa e só voltará para mim com a cabeça do aurora, caso ao contrário
nenhum dos dois serão perdoados.

Os dois caminham de cabeça baixa para fora da sala.

Md— que merda você fez espantalho imundo?

Gr— não brigue comigo, estamos nessa junto, minha cabeça está na forca tanto quanto a
sua, te mandarei para litriny e logo chegarei com um dos Auroras!

Md— não encoste seu corvo nojento em mim não!

Medeline conjura algum tipo de magia, e em instantes virá barro, e cai no chão, assim
tomando conta do corpo de outra medeline que estava em litriny, garon volta para golias de
madrugada, sempre foi astuto poucas pessoas conseguem sentir sua presença de tão fraca
que é, e isso sempre o ajudou a ser sorrateiro, nunca havia se arriscado tanto igual estava
fazendo agora, entrando dentro da base dos Auroras com todos presentes, todos estavam
dormindos a maioria como pedra de tanto cansaço, garon anda pela casa e abre a porta do
primeiro quarto, onde encontra Cassandra e Oslo deitados, ele sabe o quão perigoso é
aquele rapaz então se aproxima de cassandra, e com um pano molhado em uma poção que
preparou coloca no rosto dela e dele fazendo os ficar inconsciente, mas isso não duraria
muito tempo então tem que ser ágil, quando começa a recitar o encanto para a nuvem de
corvos, a porta começa a abrir, joly com uma bandeira e os remédios de Oslo, e ele se
espanta com a cena uma figura magra com uma máscara de corvo sendo tomado com uma
nuvem negra e levando cassandra junto, ele grita!

J— Celestial Desperte!

A altura do grito faz a casa inteira acordar menos Oslo e a própria Cassandra, todos correm
para o grito.
Celestial avança para agarrar cassandra mas só segura restos de um corvo em sua mão,
não a mais ali ao lado de Oslo só penas soltas em um colchão…

Um dor de cabeça enorme, os olhos estão retomando a visão, tudo está girando e tem
muito vento por todos lados, parecem pássaros negros.

Cs— Aonde estou ?

Logo é largada ao chão, uma poeira e um calor infernal se faz presente naquele local,
sentada em uma pedra uma mulher com vestes negras um chapéu pontudo e uma pedra
roxa em seu colar, ao lado dela o maldito espantalho.
Md— ora ora, que bom que acordou bem na hora! Meninas matem ela!

Cassandra se encontra cercada por diversas mulheres iguais, todas com um semblante
caótico, corvos voando por todos lados dificultando ainda mais a visão.

Cs— eu não sei o que está acontecendo, mas vocês não sairão daqui com vida, Belinda
Desperte…

Você também pode gostar