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Manual

da

Pia União das Filhas de Maria


Edição da Federação Mariana Feminina da Arquldlocese:
de Sõo Paulo
Todos os direitos reservddos

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Manual da Pia União
das

Filhas de M aria

12• E D I Ç A O

FEDERAÇAO MARIANA FEMININA


Praça da Sé, 47, 10•
SAO PAULO
I 9 6 I

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Aprovação

Aprovamos e abençoamos os presentes


estatutos, reformados em reunião de todos
os diretores de Pias Uniões, por nós pre­
sidida, e mandamos que sejam adotados
na Arquidiocese de São Paulo, mantendo-se
desta arte unidade de espírito e de formação
em tôdas elas.

São Paulo, 30 de outubro de 1960

Festa de Cristo-Rei

t C. card. Motta,
Arceb. Metrop.

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PIA UNIAO DAS FILHAS DE MARIA

Sob o patrocínio da VIRGEM IMACULADA,


de SANTA IN tS, e de SANTA MARIA
GORETTI, Virgens e Mártires

Canônicamente ereta na· . . . . . . . . . . . . . .

e agregada à PRIMARIA de Roma.

D I P L O M A D E A D M I S S Ã O

Certificamos que . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

foi admitida na Pia União das Filhas de Ma-


ria ereta na ..........................

no dia de . . . de . . . . . . . . . . . . . . de 196 .. .
e a declaramos participante de tôdas as in­
dulgências, privilégios e bens espirituais
pertencentes a tôdas as Pias Uniões eretas
canônicamente e agregadas à União Pri­
mária de Roma. E, para constar lhe en­
tregamos êste Diploma por nós assinado.

O diretor, . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A diretora, . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

A presidente, . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A mestra de aspirantes, . . . . . . . . . ... . .
Registr. no Livro competente a fls. . . . .
A secretária, . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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NOTA

�ste Manual foi compilado por iniciativa


da Federação das Pias Uniões de Filhas de
Maria da Arquidiocese de S. Paulo.
Nesta compilação foram aproveitados,
com ligeiras modificações necessárias para
generalizá-los a tôdas as Pias Uniões, al­
guns trabalhos de R. P. J . Nysten, de R.
.

Frei Basílio Roewer, O. F. M. (Manual da


Pia União das Filhas de Maria) de R. P. A.
Menezes, S. J. (Manual das Filhas de Maria),
da Fed. das Filhas de Maria do Rio de
Janeiro (Manual das Filhas de Maria).
Esta edição recebeu algumas modifi­
cações.

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PRIMEIRA PARTE

HISTóRICO, EREÇÃO
IN DULGtN CIAS
ESTATUTOS
VIDA DAS PIAS UN iõES

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HISTóRICO DA PIA UN IÃO
Esta Associação teve origem no XII sé­
culo, em que pela primeira vez se fundou
uma Confraria dos Filhos e Filhas de Maria.
Desaparecida, com as vicissitudes do tem­
po, surgiu de novo, pelo fim do século XVI,
devido ao zêlo do Bem-aventurado Pedro
Fourrier, tomando ela o nome de Confraria
das Filhas de Maria. Mais uma vez, abalou­
-se em sua existência, sucumbindo quase
aos sucessos revolucionários na França.
Nos primeiros decênios do século passado,
porém, tomou novo incremento e foi prin­
cipalmente na paróquia de Santa Inês, fora
dos muros de Roma, que atingiu seu pleno
desenvolvimento e perfeição. Em 1 864 foi
canõnicamente ereta, na mesma paróquia,
com o título: Pia União das Filhas de Maria,
sob o patroc ínio da Virgem Imaculada e
de Santa Inês, Virgem e Mártir (1).
O Papa Pio IX não tardou em enriqu<::­
cê-la com numerosas indulgências e grandes
(I) Com o Breve Apostólico «SACRI JUBILIEI
ANNUS» de 25 de novembro de 1950 o Papa Pio XII
declarou Santa Maria Goretti, também Vi rgem e
Mártir, Padroeira das Pias Uniões, ao lado de Santa
I nês. (Festa l itú rgica a 9 de julho).

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12 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

privilégios, e elevou-a em 1 866, à digni­


dade de Confraria Primária, concedendo ao
Abade Geral dos Cônegos Regulares a fa­
culdade de agregar a ela tôdas as demais
Associações de Filhas de Maria, comuni­
cando-lhes, ao mesmo tempo, tôdas as in­
dulgências e outras vantagens de que goza
a Primária.
Espalhou-se, desde então, com rapidez, a
Pia União, não só na Itália, como na França,
Espanha e outros países da Europa, da
América e da Asia; inúmeras foram as don­
zelas que, em tôdas as partes do mundo,
colocando-se debaixo do manto poderoso
de Maria, conservaram imaculada a sua
inocência e alcançaram a salvação eterna.
Ainda hoje, a Pia União é para muitíssimas
virgens, o pôrto seguro, onde abrigam a
.sua pureza, a sua felicidade temporal e
eterna.

EREÇÃO E FILIAÇÃO DA PIA UNIÃ O


A Pia União das Filhas de Maria pode
ser ereta não só em tôdas as matrizes, mas,
até em diversas igrejas da mesma paróquia,
com licença do Ordinário Diocesano (I) . O
promotor de uma nova fundação requererá
para êste fim ao Bispo, apresentando ao
mesmo tempo o Manual ou os estatutos.
É livre ao Bispo modificá-los para o maior

(I) Decreto de 30 de agõsto de 1866. Breve de 4


de fevereiro de 1870.

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HISTóRICO DA PIA UNIÃO 13

bem espiritual e temporal das Pias Uniões


em sua diocese.
Pedirá o promotor, outrossim, autoriza­
ção escrita para poder agregar a nova Pia
União à Primária em Roma.
Enviará êste segundo documento ao Aba­
de Geral dos Cônegos Regulares Latera­
nenses, em Roma, a fim de obter o respec­
tivo diploma, com o elenco das Indulgências,
que, entretanto, não se poderão publicar
sem o visto do Bispo. Os documentos da
ereção canônica e da agregação à Primária
são postos em quadros e colocados em um
lugar patente da Capela ou Oratório, onde
são efetuadas as reuniões.
O Diretor, nomeado pelo Bispo, desig­
nará, desde logo, a Presidente e a Vice­
-Presidente, e, quanto antes, procederá à
eleição do Conselho, nos têrmos dos esta­
tutos.

COMO SE FAZ PARA AGREGAR UMA PIA


UNIÃO A PRIMA PRIMARIA DE ROMA
O Código de Direito Canônico, canon
·

723, exige paJ:a isso: 1 °) que a Pia União


tenha sido ereta canônicamente e não tenha
sido agregada a nenhuma outra Arquicon­
fraria; 2'') que o Bispo da Diocese dê o
seu consentimento e recomende a Pia União
mediante uma carta testemunhal, a qual se
obtem enviando-se à Cúria um documento,
mais ou menos, nestes têrmos:

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14 :'.iANUAL DAS FILHAS D E MARIA

Exmo. e Revmo. Senhor.


F . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (nome
do diretor da Pia União), diretor da Pia
União das Filhas de Maria da Paróquia de
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (nome da pa­
róquia ou colégio) desejando agregar a re­
ferida associação à Prima Primária de Roma
sob o título de Associação das Filhas de
Maria da Virgem Imaculada e de Santa
Inês, vem respeitosamente rogar a V. Excia.
que se digne conceder permissão para esta
agregação e as cartas testemunhais exigi­
das pelo can. 723 do Código de Direito
Canônico.
Nêstes têrmos
E. R. M.
Assinatura . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Data . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• Despachado êste requerimento, a Cúria
expede a carta testemunhal (cuja taxa .na
Cúria de São Paulo é Cr$ 50,00) e de posse
dêste documento deve-se então redigir o
requerimento ao Exmo. Sr. D. Abade Geral
dos Cônegos Regulares de Latrão, em Roma
tste requerimento pode ser- feito assim:·
Rev. Domine,
Cum Revmus, D.D. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . (nome do Bispo ou Arcebispo)


Episcopus (vel Archiepiscopus) . . . . . . . . . .
. . . . . . . . (nome do título) in ecclesia Sanc­
ti(<e) . . . . . . . . . . . . . . . . (nome da igreja ou
capela onde existe a Pia União), loci . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . (nome do lugar) hujus

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H ISTóRICO DA PIA UNIÃO 15

dicecesis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (nome
da diocese ou Arquidiocese) Confraterni­
tatem sub invocatione . . . . . . . . (título da
Piá União) canonice erexerit atque consen­
sun suum et commendationem pro aggre­
gatione ad Archiconfraternitatem istam be­
nigne prrestiterit, prout documenta hisce
litteris adnexa testantur, infrascriptus ora-
tor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

(nome do diretor da Pia União) ejusdem


Confraternitatis rector enixe rogat, ut Rev.
Vestra nostram Confraternitatem Archicon­
fraternitati ejusdem nominis prredictre ibi
existenti aggregare velit cum communica­
tione omnium indulgentiarum et gratiarum
eidem concessarum. Notamus, nostram
Confraternitatem nulli alii Archiconfrater­
nitati esse aggregatam.
Assinatura . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Data . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Responsum mittatur.
(Coloque-se aqui o enuerêço bem claro e
nítido, com indicações precisas).
tste requerimento, feito em papel tipo
ofício, serâ colocado, juntamente com a
carta testemunhal do Exmo. Sr. Bispo ou
Arcebispo, num envelope, e enviado regis­
trado para o seguinte enderêço:
Ecmo. Sign.
Abbate Generale dei Canonici Latera­
nensi dei Ssmo. Salvatore Basilica de S.
Agnese, Via Nomentana, 349 - Roma (721).

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18 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

IN DULGtN CIAS E PRIVILtGIOS


(Concedidos in perpetuuni pelos
Sumos Pontífices Pio IX e Leão XIII
a tôdas as Pias Uniões das Filhas de
Maria sob o patrocínio d3 Virgem
Imaculada e de Santa Inês, Virgem e
Mártir, agregadas à Primária de Ro­
ma, segundo o Breve de 4 de feve­
reiro de 1870) .

INDULG�NCIAS PLENÁRIAS
I) No dia em que as Associadas são
recebidas, na Pia União, como Aspirantes,
e admitidas como Filhas de Maria se, ver­
dadeiramente contritas, se tiverem confes­
sado e comungado, nesse dia. (Pio IX e
Leão XIII) .
2) Em artigo de morte, com tanto que,
verdadei ramente contritas, se tenham con­
fessado e comungado, ou não o podendo
fazer, ao menos contritas invocarem, devo­
tamente, e de coração, o santíssimo nome
de Jesus.
3) Nas festividades do Natal e Ascen­
ção do Senhor, se tiverem cumprido as
condições mencionadas no n• I e visitarem
a igreja ou capela da Pia União ou, no
caso de não o poderem, qualquer outra
igreja ou capela pública, e ai orarem pela
concórdia entre os príncipes cristãos, pela
extirpação das heresias e cismas e exaltação
da Igreja.

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INDULGENCIAS E PRIVILÉGIOS 17

4) Nas duas festividades principais da


Pia União, isto é, da Imaculada Conceição
da Virgem Maria e de Santa Inês, Virgem
e mártir.
5) Nas festas da Natividade, Anuncia­
ção, Purificação e Assunção de Nossa Se­
nhora.
6) Na solenidade do sacratíssimo Ro­
sário de Nossa Senhora.
7) No dia de Todos os Santos.
8) Uma vez em cada mês, no dia que
escolherem, cumprindo as condições men­
cionadas nos números 1 e 3, contanto que
tenham assistido às reuniões que durante
o mês se fazem.
9) Finalmente, se com devoção assisti­
rem aos exercícios espirituais ou retiros
que se costumam fazer, todos os anos na
Pia União, ao menos mais de metade do
tempo que êstes exercidos durarem, cum­
prindo as condições expostas nos números
1 e 3.
li
INDULGf:NCIAS PARCIAIS
As Associadas que, ao menos de coração
contrito, visitarem a igreja da Pia União ou
qualquer oratório público, e aí orarem, se­
gundo já foi dito nos números 1 e 3, po­
derão lucrar a indulgência de sete anos . e
sete quarentenas, em tôdas as festas de
Nossa Senhora que se fazem durante o ano
(Decreto de 18 de setembro de 1 862), a
saber:

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18 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

1 0) Na festa das Dores de Nossa . Se­


nhora (na sexta-feira, da semana da Paixão).
11) Na festa da Visitação (2 de julho).
12) Na festa de Nossa Senhora do
Carmo (16 de julho).
13) Na festa de Nossa Senhora das
Neves (5 de agõsto).
' 14) Na festa do Santo Nome de Maria
(12 de setembro).
15) Na segunda festa de Nossa Senhora
das Dores (15 de setembro).
1 6) Na festa de Nossa Senhora das
Mercês (24 de setembro).
17) Na festa da Apresentação de Nossa
Senhora (21 de novembro).
Poderão lucrar, ainda, indulgência de
s ess enta dias , por qualquer boa obra que
praticarem, segundo o espírito da Pia União,
como:
18) Se assistirem aos ofícios divinos,
prédicas e outras devoções que se fazem
nas reuniões.
1 9) Se intervierem nas reuniões,· em
que se trata da admissão de alguma candi­
data, ou da eleição das associadas para
algum cargo, ou de negócios da Pia União.
20) Se ouvirem Missa nos dias úteis.
2 1 ) Se visitarem o Santíssimo Sacra­
mento e orarem à Santíssima Virgem e a
Santa Inês, ao menos na sua habitação,
não podendo ir à Igreja.

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INDULGENCIAS E PRIVIU:GlOS 19

22) Se recitarem os cinco salmos, em


honra do nome de Maria, ou a coroa da
Imaculada Conceição, ou três Ave-Marias,
ou ao menos um Pai - Nosso, em honra
de Santa Inês.
23) Se cantarem hinos, em honra de
Nossa Senhora, abstendo-se de cantos pro­
fanos.
24) Se forem diligentes em fazer todos
os dias a meditação, a leitura espiritual e o
exame de consciência.
25) Se praticarem as virtudes cristãs,
principalmente a caridade, a pureza, a hu­
mildade e a obediência..
26) Se desviarem o próximo do mal,
com salutares admoestações ou com orações.
27) Se consolarem os aflitos e procura­
rem reconciliar os inimigos.
28) Se, ao som do sino pela morte de
alguma associada ou de qualquer fiel, re­
zarem por sua alma.
29) Se acompanharem o enterro de
alguma . associada, ou de qualquer fiel.
30) Se visitarem os enfermos e encar­
cerados, óu derem alguma esmola aos
pobres.
3 1 ) Se usarem de particular modéstia
no trajar, ou evitarem os bailes, teatros e
outras reuniões clamorosas ou divertimentos
perigosos.
32) · Se beijarem devotamente a medalha
da Pia União.

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20 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

III

INDULGtNCIAS DAS ESTAÇõES


As associadas que, nos dias abaixo de­
terminados, cumprirem as condições do
número 3, isto é, visitarem uma igreja ou
oratório público, e aí rezarem, segundo a
intenção do Sumo Pontífice, poderão lucrar
as indulgências seguintes, chamadas das
estações.
33) Na Circuncisão e na Epifania do
Senhor e nos domingos de . Setuagésima,
Sexagésima e Quinquagésima, indulgência
de trinta anos e outras tantas quarentenas.
34) Na quarta feira de Cinzas e no 4°
domingo da Quaresma, quinze anos e outras
tantas quarentenas.
35) No domingo de Ramos, vinte e
cinco anos e outras tantas quarentenas.
36) Na quinta-feira Santa, indulgência
plenária.
37) Na sexta-feira da Paixão e sábado
Santo, trinta anos e outras tantas , qua·
rentenas.
38) Em todos os outros dias da Qua­
resma, dez anos e outras tantas quarentenas.
39) No domingo de Páscoa, indulgência
plenária. ,
40) Nos dias dentro da Oitava de Pás­
coa, até domingo de Pascoela, trinta anos
e outras tantas quarentenas.

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INDULGENCIAS E PRIVILÉGIOS 21

41) No dia de S. Marcos e nos outros


três dias de rogações, trinta anos e outras
tantas quarentenas.
42) No dia da Ascensão do Senhor,
indulgência plenária.
43) Na véspera do Espírito Santo, dez
anos e outras tantas quarentenas.
44) No domingo do Espírito Santo e em
todos os outros dias, dentro da Oitava,
trinta anos e outras tantas quarentenas.
45) Em todos os dias das quatro têm­
poras do ano, dez anos e outras tantas
quarentenas.
46) No I •, 2" e 4" domingos do Ad­
vento, dez anos e outras tantas quarentenas.
47) No 3" domingo do Advento e na
Vigília do Natal, quinze anos e outras tantas
quarentenas. "
48) No dia de Natal, indulgência pie·
nária.
49) Nos dias 26, 27 e 28 de dezembro,
trinta anos e outras tantas quarentenas.
IV
INDULGr.NCIAS PELOS FIÉIS DEFUNTOS
E OUTROS PRIVILÉGIOS
50) Tõdas estas indulgências podem ser
aplicadas, em sufrágio pelos fiéis defuntos.
51) As Missas celebradas no Altar de
qualquer Pia União, agregada à Primária,
em favor das Associadas falecidas, sufragam
como se fõssem celebradas em Altar privi­
legiado.

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22 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

52) Todos os diretores poderão lucrar


as mesmas indulgências que as associadas,
contanto que cumpram as condições im­
postas.
53) Também têm a faculdade de benzer
as medalhas que as associadas trazem ao
pescoço pendentes de uma fita azul, com
a aplicação da indulgência plenária in a r­
ticulo mortis.
54) O diretor . geral pode delegar a fa­
culdade de benzer as supra ditas medalhas
com a mencionada indulgência, a qualquer
sacerdote que requeira esta faculdade e fOr
convidado, para receber as candidatas, por
algum diretor.
O presente sumãrio da s indulgência s da
Arquiconfra ria da s Filhas d e Ma ria sob o
pa trocínio da Bem-a ventura da Virgem Ma ria
Ima cula da e d e Santa Inês, Virgem e Mãrtir,
foi julga do conforme a os documentos a u­
tênticos, pela Sa gra da Congrega ção do S.
Oficio a 23 de ma rço de 1909.
55) A S. Congregação dos Ritos conce­
deu à Pia União Primária das Filhas de
Maria, e às que são a ela agregadas, a
faculdade de mandar dizer ou cantar, no
domingo seguinte às festas da Imaculada
Conceição e de Santa Inês, Virgem e Már­
tir (1), a Missa própria destas solenidades.
A faculdade se restringe, porém, a uma
(I) A mesma faculdade foi concedida para a
festa de Santa Maria Goretti (Decreto da S. C.
Ritos, de 17 de março de 1952).

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INDULGJ:: N CIAS E PRIVJLj:;GJQS 23

única Missa, e à condição de que: a) obser­


vem-se as Rubricas; b) não ocorra no . do­
mingo alguma festa duplice de 1• classe;
c) não se omita a Missa conventual ou pa­
roquial, correspondente a algum oficio im­
posto por alguma outra razão. (2 de dezem­
bro de 1938).
ADVERTtNCIAS
As pessoas que costumam,. receber a
Santa Comunhão, todos os dias, embora
por qualquer motivo se abstenham um ou
dois dias na semana, podem, com a Comu­
nhão que fizeram e cumpridas as outras
condições, ganhar tôdas as indulgências
para as quais a Comunhão é requerida, con­
tanto que se confessem' ao menos duas
vêzes por mês.
Para ganhar as indulgências anexas a
qualquer festa, pode-se fazer a Comunhão
na sua vigília.
Os doentes crônicos e habitualmente
enfermos, que não podem sair de casa (ex­
cetuados os que vivem em comunidade)
podem lucrar as indulgências plenárias,
substituindo a Comunhão e a visita por
outras condições impostas pelos seus con­
fessores. (C.I.C., canones 931 e 935).

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E S T AT U T O S

-DA -

PIA UN IAO DAS FILHAS DE MARIA

C A P I T U L O

DISPOSIÇõES PRELIMINARES

Art. 1• - A Pia União das Filhas de


Maria é uma associação religiosa, aprovada
pela Santa Sé, que tem em vista fomentar
nos seus membros uma ardentíssima devo­
ção, reverência e amor filial para com a SS.
Virgem Maria, e por esta devoção e pelo
patrocínio de tão boa Mãe, tornar as jovens,
em nome dela reunidas, cristãs autênticas,
que sinceramente se esforcem por santificar­
-se em seu estado e · se dêem deveras à
Igreja para salvar e santificar os outros, no
apostolado, sob as ordens da Hierarquia.
§ único - A Pia União fará parte da
Confederação Católica Arquidiocesana, cujos
estatutos acata e, nos pontos que lhe dizem
respeito, fielmente observará.
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ESTATUTOS 25

Art. 2• -O poder de eng1r as Pias


Uniões compete de direito ao Ordinârio do
lugar.. mediante cuja aprovação devem ser
agregadas à Primâria de Santa Inês em
Roma, para que as Filhas de Maria possam
lucrar as indul�ncias concedidas pelos Su­
mos Pontífices.
Art. 3• -A Pia União das Filhas de
Maria se rege pelas normas do Direito
Canônico, pelos Decretos do Concilio Ple­
nário Brasileiro, no que se referem às asso­
ciações religiosas, e pelos presentes Esta­
tutos.

C A PI T U L O 11

DAS ASSOCIADAS

S e c ç ã o I

Das categorias de Associadas

Art. 4'' -A Pia União compõe-se de


cinco categorias de associadas:
I• - Apresentadas;
2'' - Aspirantes;
3•! - Filhas de Maria ativas;
4" - Filhas de Maria por devoção;
5' - Filhas de Maria honorârias.

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28 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

S e c ç ã o 11

Da s Apresenta da s
Art. 5•- Serã incluída na classe das
Apres�ntadas a candidata a Filha de Maria
que, com 14 anos ao menos, o solicitar, uma
vez que seja indicada por alguma associada,
que possa dar boas referências dela.
Art. 6•- As Apresentadas devem fre­
qüentar os atos religiosos e as reuniões, não
tendo porém o direito de interyir nas vo­
tações.
Art. 7•- O distintivo das Apresentadas,
imposto sem formajidade, é uma fita es­
treita azul com uma pequena medalha de
Nassa Senhora.
S e c ç ã o 111

Da s Aspira ntes
Art. 8• - A Apresentada, não antes de
2 meses de estãgio, pode passar para a
classe das Aspirantes, por deliberação do
Conselho, desde que tenha:
a) manifestado especial amor a Maria
Santíssima.
b) boa freqüência aos atos religiosos,
reuniões e curso de religião;
c) bom procedimento;
d) 15 anos de idade, pelo menos;
e) recebido a primeira Comunhão.

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ESTATUTOS 27

Art. 9• - As Aspirantes participam de


todos os direitos, privilégios e indulgências
concedidos às Filhas de Maria. Nas eleições,
porém, não podem votar nem ser votadas.
Art. 1 0• - O distintivo das Aspirantes,
impõsto solenemente, é a medalha da Pia
União (1) que trazem ao pescoço, pendente
de uma fita verde.
S e c ç ã o I V
Das Filhas de Maria ativas
Art. 1 1 • - A Aspirante, depois de um
ano de estágio, pode passar para a classe
das Filhas de Maria ativas, por deliberação
do Conselho, desde que tenha:
(1) A medalha da Pia União tem de um lado a
efígie da SS. Virgem das Graças acolhendo as suas
filhas, que Lhe são apresentadas por Santa Inês, e
mais esta inscrição: «Mater, tuos oculos ad nos
converte». (Mãe, volve a nós os teus olhos), e no
reverso tem o monograma de Maria cercado de
doze estrêlas, tendo ao lado os Corações de Jesus
e de Maria, e em redor. abreviada, esta inscrição:
«Sodalltem Flllarum Marlae sub patroclnlo B. V.
Immaculatae et s. Agnetis v. M. Romanam ad S.
Agn. Plus IX Primariam dlxlt, Indulgentlls dltavlt»,
(0 Sodalíciu Romano das Filhas de Maria,. sob o
patrocínio da B. V. Imaculada e de Santa Inês,
Virgem e Mártir, na Basílica de Santa Inês, Pio IX
declarou Primário e enriqueceu· com Indulgências).
Esta medalha foi aprovada pela Congregação das
Indulgências a 24 de agõsto de 1897; sõmente ela
pode ser benta pelos Diretores locais com indu!·
gência plenária In articulo mortis. Com autorização
do Diretor Geral de Roma, o Diretor local pode
delegar seus poderes.

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28 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

a) boa freqüência aos atos da Asso·


ciação;
b) procedimento exemplar;
c) observância dêstes Estatutos.
§ único - Para a fim de que trata êste
artigo serã considerada Aspirante, com um
ano de estâgio, a sócia da Cruzada Eucarfs·
tica que, jâ por todo um ano, pertence a
esta associação e lhe observa os estatutos,
e que tenha, pelo menos, 15 anos. de idade.
Art. 1 2•
- Só quem pertence a esta
categoria poderâ. votar e ser votada.
Art. 13• - As Filhas de Maria gozam
ainda de todos os privilégios e indulgências
concedidos in perpetuum pelos Sumos Pon·
tífices Pio IX e Leão XIII, segund0 o breve
de 4 de fevereiro de 1 870.
Art. 14• - O distintivo da Filha de
Maria, recebido solenemente, é a medalha
da Pia União, pendente de uma fita azul.

S e cçã o V

Das Filhas de Maria por devoi;ão

Art. 1 5•- As associadas que casarem


passam, ipso facto, para esta categoria; bem
como as que se ausentarem para lugar,
onde não haja Pia União.
Art. 1 6•- Serão também admitidas e
recebidas nesta categoria, a pedido seu, as
donzelas de procedimento irrepreensível que,

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ESTATUTOS 29

Impossibilitadas por motivo de moléstia, de


freqüentar os atos da Pia União, desejarem
gozar das vantagens espirituais.
Art. 17• - Podem assistir às reuniões e
demais atos religiosos, usando da medalha
com a fita azul. Nas eleições não podem
votar, nem ser votadas.
S e c ç ã o V I
Das Fi lhas de Mari a honorári as
Art. 1 8•- São consideradas Filhas de
Maria honorárias aquelas que, tendo pres­
tado relevantes serviços à Pia União, por
motivo de fôrça maior, deixam de fre­
qüentá-Ia.
§ único - A Pia União terá um livro de
registro das Filhas de Maria honorárias.
S e c ç ã o V I I
Dos Deveres das Associ adas
Art. 19• - São dev�res das associadas:
a) Cultivar a piedade, sobretudo fre­
qüentando os sacramentos. Rezar o Ofício
da Imaculada Conceição aos sábados ou aos .
domingos, devendo esta recitação, ao menos
uma vez por mês, ser em comum.
b) Participar da Missa mensal da Pia
União e, se possível, dominical.
c) Nesta Missa mensal, procurar rece­
ber a sagrada Comunhão, respeitada a li­
berdade de consciência, conforme decretos
da Santa Sé.

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30 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

'
d) Comparecer. às reuniões, círculos de
estudos e atos em geral da Pia União; pro­
curar participar das festas de Nossa Senhora
e dos Padroeiros, dos exercícios piedosos
de Maio, do retiro espiritual e das procissões
de Corpus Christi e do Padroeiro principal.
Impossibilitada de comparecer por razões
justas, nunca deixar de justificar-se.
e) Estudar a doutrina católica, fre­
qüentando os círculos de estudos da Pia
União e, se possível, um curso de religião,
íntegro, adaptado ao nível cultural da as­
sociada.
f) Contribuir dentro de suas possibili­
dades . com seu trabalho ou com seu auxílio
pecun iârio para as obras de caridade, de
zêlo e de apostolado, de acõrdo com o es­
pírito da Pia União.
g) Ter o vestido branco uniforme, com
faixa e véu, de acõrdo com o modêlo oficial
e com êle apresentar-se nos atos oficiais
solenes da Pia União.
h) Quanto à pureza dos costumes evi­
.tar, cônscia de sua dignidade, tudo que re­
pugne à consciência cristã nas modas, nos
divertimentos, nas atitudes e na vida social.
i) Visitar as associadas enfermas, con­
fortando-as espiritual e materialmente.
j) Contribuir com a jóia de entrada e
quota mensal que forem fixadas pelo Con­
selho.

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ESTATUTOS 31

C A PI T U L O III
DA ADMINISTRAÇÃO DA PIA UNIÃO
S e c ç ã o I
Disposições Gera is
Art. 20° - A Pia União reconhece, na
pessoa do Emmo. Sr. Cardeal-Arcebispo
Metropolitano, a suprema autoridade na
Arquidioces é, cujas decisões, salvo recurso
à Santa Sé, são definitivas.
Art. 21 •- A Pia União serã adminis­
trad� por um Conselho composto de um
Diretor, possivelmente uma Diretora, uma
Presidente, uma Vice-Presidente, uma 1•
Secretária, uma 2• Secretária, uma Tesou­
reira, e um número de Conselpeiras, se­
gundo o critério do Diretor.
Art. 22°- A nomeação do Diretor com­
pete ao Ordinário da Diocese, e costuma
recair:
a) no Vigário, nas Associações paro­
quiais;
b) no Capelão, nas Associações forma­
das em Colégios e outros estabeleaimentos.
r Art. 23°- A Diretora, que costuma ser
uma Religiosa, será nomeada pelo Diretor,
por tempo indeterminado. .
Art. 24•- A Presidente e a Vice-Presi­
dente serão eleitas pelas Filhas de Maria, en­
tre duas ou mais candidatas apresentadas
pelo Conselho, e o seu mandato será de dois

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32 MANUAL DAS F I LHAS DE MARIA

anos, podendo ser reeleitas por mais um biê­


nio somente.
!i 1" - A eleição ordinária efetua-se na
reunião de novembro do último ano do
respectivo período.
§ 2'' - No caso de vaga, a eleição será
pelo tempo restante.
Art. 25'' - As outras titulares da dire­
toria são designadas pela Presidente, com
aprovação do Diretor.
Art. 26'' - As Conselheiras serão eleitas
pelas Filhas de Maria, por 3 anos, renovan­
do-se, anualmente, pelo têrço. Podem ser
reeleitas.
§ 1 ' - A eleição ordí nãria efetuar-se-á
'

na reunião mensal de novembro de cada


ano.
§ 2'' - No caso de vaga, elege-se outra
Conselheira, pelo tempo que restar à subs­
tituída.
Art. 27'' - Só poderão ser votadas as
Filhas de Maria ativas, que figurem numa
lista, organizada pelo Diretor, com audiên­
cia do Conselho.
Art. 28'' - O Diretor nomeará uma das
Conselheiras para Mestra das Aspirantes, e
outra para Zeladora do Culto Divino.
Art. 29'' - As eleições efetuam-se por
escrutínio secreto, ou por outra qualquer
forma, a j uízo do Diretor.
§ único - Havendo eleição por escrutí­
nio, é suficiente a maioria relativa de votos.

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ESTATUTOS 33

Art. 30''- Os membros da Diretoria e


do Conselho tomam posse, solenemente, no
dia 8 de dezembro.
Art. 3 1 •
- O Conselho delibera, com a
presença do Diretor ou da Diretora, e da
maioria dos seus membros.
S e c ç ã o 11

Das atribuições do Conselho e das


titulares de cargo
Art. 32''
- Compete ao Conselho:
a) julgar da idoneidade das Aspirantes
e informar, quando necessário, sôbre a ad­
missão de Apresentadas e Filhas de Maria
por devoção;
b) excluir as associadas nos casos do
art. 48''.
c) resolver sôbre todos os negócios da
Associação.
Art. 33•
- As deliberações são tomadas
por maioria de votos e dependem de apro­
vação do Diretor.
Art. 34"- O Conselho reúne-se uma
vez por mês, em dia, lugar e hora designa­
dos pelo Diretor.
Art. 35"- Os membros do Conselho
devem guardar segrêdo daquilo que se tratar
em suas reuniões, e primar pela observância
dos estatutos e pelo bom exemplo, lem­
brando-se que não receberam seus cargos
para a própria vanglória mas, unicamente,
para a utilidade de tôda a Associação.

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34 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Art. 369 - Compete ao Diretor:


a) presidir a tOdas as reuniões; dirigir
as sessões; propor as matérias de delibe­
ração; subscrever as atas das sessões e os
diplomas das associadas.
b) presidir ao retiro anual, se não jul-·
gar mais conveniente convidar para isso
outro Sacerdote;
c) em casos extraordinários, receber
candidatas a qualquer categoria, e deter­
minar exclusões, sem o voto do Conselho;
d) nomear a Diretoria;
e) zelar pela fiel observância do art.
19•, letra «e».
Art. 379- Compete à Diretora:
a) presidir às reuniões e aos diversos
exercícios da Pia União, no caso de ausência
do Diretor;
b) subscrever as atas das sessões e os
diplomas;
c) velar sObre os membros do Co�­
selho e sObre tOdas as Associadas;
d) advertir, em particular, e com tOda
a caridade, a associada que não proceder
corretamente, para que se corrija, dando
aviso ao Diretor, se fôr necessário.
Art. 38•- Compete à Presidente:
a) substituir o Diretor, na falta da
Diretora;
b) abrir e encerrar as sessões;
c) subscrever as atas das sessões e os
diplomas das associadas;

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ESTATUTOS 35

d) velar sôbre as Associadas e comu­


nicar-lhes as ordens do Diretor, bem como
os avisos e outras notas da Federação;
e) recitar as orações com as demais
associadas;
f) apresentar ao Diretor o nome das
donzelas que desejarem pertencer à As­
sociação;
g) nomear, se fôr necessário, associadas
que coadjuvem à Zeladora do Culto Divino
no mês de Maria e nas principais festivi­
dades de Nossa Senhora.
Art. 39• - Compete à Vice-Presidente:
substituir a Presidente e auxiliá-la.
Art. 40• - Compete à 1• Secretária:
a) lançar no livro competente os nomes
das associadas, com a data da sua recepção;
b) lançar no livro competente as atas
das sessões da Pia União, registrar as deli­
berações do Conselho e outros aconteci­
me.tos que mereçam ser anotados;
c) nas sessões do Conselho, ler a ata da
sessão antecedente, para ser aprovada e
assinada;
d) subscrever as atas das sessões e os
diplomas.
Art. 41 • - Compete à 2• Secretária:
substituir e auxiliar a primeira.
Art. 42° - Compete à Tesoureira:
a) receber as contribuições e coletas e
ter sob a sua guarda uma das· chaves do
cofre (quando houver), ficando a outra em
poder do Diretor;

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38 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

b) escriturar a receita e despesa;


c) pagar as contas, feitas com autori­
zação do Conselho, do Diretor, Diretora
ou Presidente;
d) recolher, a estabelecimento de cré­
dito de confiança, tôda a quantia superior
a 500 cruzeiros;
e) anualmente enviar à Cúria os livros
da Tesouraria para exame de contas.
Art. 43•
- Compete à Mestra das Aspi­
rantes:
a) instruir as candidatas a Filhas de
Maria, nos deveres, no espírito e nas prá­
ticas da Pia União, e, em tempo, informar
ao Conselho quais estão no caso de ser
admitidas como Filhas de Maria;
b) prestar assistência, na recepção das
candidatas.
Art. 44' - Compete à Zeladora do
Culto Divino tomar conta do Altar de
Nossa Senhora, e especialmente nas festas
da Santíssima Virgem, dias santos e durante
'
o mês de Maria.
C A P I T U L O I V
DAS PENAS E CULPAS
Art. 45• - As associadas são sujeitas às
seguintes penas, que todavia só devem ser
aplicadas por motivos sólidos e graves:
a) suspensão;
b) exclusão.

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ESTATUTOS 37

§ único - Procure o Diretor ou a Dire­


tora ou, conforme o caso, a Presidente
caridosa e reservadamente admoestar o
membro faltoso, só o fazendo em reunião,
em casos absolutamente excepcionais.
Art. 46•- A suspensão é imposta pelo
Diretor ou pela Diretora reservadamente e,
nos casos graves, em reunião. Deve a pena
ser recebida com humildade, procurando a
Associada seguir os conselhos e avisos que
lhe forem dados.
Art. 47• - A pena de exclusão será
imposta pelo Conselho, por proposta do
Diretor ou da Diretora, e, salvo em caso
de extrema gravidade, depois de três ad­
moestações infrutíferas.
§ único - Havendo grande urgência,
pode impô-la o Diretor, sein o voto do
Conselho.
Art. 48• - São consideradas culpas
graves:
a) tôda culpa grave, quando pública e
escandalosa;
b) desobediência grave e formal às
ordens dos superiores;
c) injuriar gravemente as Associadas;
d) zombar e escarnecer das práticas
da Pia União;
e) proceder de maneira indecorosa e
freqüentar lugares e ambientes moralmente
condenáveis;

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38 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

f) habitual e incorrigível desobediência


ao regulamento da. Pia· União;
g) faltar obstinadamente a várias reu­
niões seguidas sem dar justificativa da
falta.
C A P I T U L O V
DISPOSIÇõES GERAIS
Art. 49• - A recepção das Aspirantes e
Filhas de Maria ativas se fará, com tôda a
solenidade possível, escolhendo-se, para isso,
as principais festividades de Nossa Se­
nhora.
Art. 509 - A associada que se retirar
para lugar diferente ou quiser transferir-se
para outra Associação, pedirá uma carta de
recomendação de seu Diretor, com a qual
poderá ser admitida na classe a que per­
tencer, depois
· de um mês de prova, se o
Diretor da Pia União « ad quam» julgar
necessário.
§ 19 - Durante êsse tempo, ela deve
freqüentar os atos religiosos e reuniões.
§ 2• - A agregação poderá fazer-�e com
a imposição da fita e a renovação do ato
de consagração a Maria Santíssima.
Art. 51• - Quando falecer uma associa­
da, a Pia União acompanhará, se puder, o
entêrro, e fará celebrar Missa pelo seu
descanso eterno.
Art. 52• - Durante o ano, possivelmente
dentro da oitava de finados, deverá haver

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ESTATUTOS 39

uma Comunhão e Missa pelas irmãs fale­


cidas de tõdas as associações agregadas à
Primária.
Art. 53• - As Associadas reúnem-se
mensalmente em assembléia geral e nestas
r�uniões haverá, além da alocução do Di­
retor, outros atos de rotina e especiais, a
critério do Conselho.
§ 1• - Procure o Conselho fazer que
tais reuniões sejam formativas e interessan­
tes, proveitosas e atraentes.
§ 2• - Além desta reunião mensal, a
Pia União deverá promover circulos de
estudos e debates, elevando o nível de cul­
'
tura, sobretudo religiosa e espiritual, das
Associadas.
Art. 54• - As Apresentadas e as Aspi­
rantes reúnem-se, semanalmente, para se
instruirem, suficientemente, nos Estatutos
da Pia União.
Art. 55• - Se a Associação tiver bi­
blioteca, o Conselho nomeará, dentre as
associadas, uma bibliotecária,
Art. 56° - Todos os livros da Associação
devem ser rubricados na Cúria.
Art. 57• - tstes estatutos só podem
ser reformados pela Autoridade Arquidio­
cesana.
Para boa ordem da Pia União e aproveitamento
de seus membros, seria conveniente instituir-se,
quando fôr grande o número de Associadas, um
corpo de zeladoras, que terão a seu cargo 6 ou 7

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40 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Filhas d<:' Maria, cada uma, observando-lhes a


freqüência, afervorando-lhes a piedade e o zêlo.
As zeladoras , se forem muitas, serão afervoradas
pelas zeladoras-chefes, e estas pela vice-presidente.
Sejam prontas em transmitir às suas zeladas os
avisos necessários.
Uma vez por mês, as zeladoras entregarão as
fichas com o movimento espiritual e freqüênc ia
de suas zeladas à vice-presidente.

AS PIAS UNiõES E A FEDERAÇÃO


MARIANA FEMININA

Fim da Federação Mariana Feminina

Na Arquidiocese de São Paulo as diver­


sas associações marianas femininas, conser­
vando sua autonomia, reúnem-se para es­
timular e intensificar o espírito mariano.
A fim de manter a unidade de vistas,
compete à Federação:
1 • ) Zelar pela observância dos Estatutos
impressos no manual oficial.
2•) Cientificar a autoridade arquidioce­
sana da falta de coordenação das Pias
Uniões na realização prãtica das delibera­
ções tomadas pela Federação, desde que
tenham sido aprovadas de acôrdo com os
Estatutos da mesma Federação.

Deveres das Pias Uniões em relação a


Federação

Para o progresso da Federação o qual

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ESTATUTOS 41

redunda em benefício das próprias Pias


Uniões, deverão estas últimas:
1 " ) Enviar a Presidente ou uma repre­
sentante fixa, às reuniões mensais da Fe­
deração.
2•) Participar de tõdas as manifesta­
ções coletivas de piedade, bem como de
congressos, concentrações, movimentos pro­
movidos pela Federação.
·
3•) Divulgar as publicações feitas pela
Federação, assinando seu Boletim mensal,
se houver.
4•) Dar uma contribuição mensal à Cai­
xa da Federação.
DEVERES DAS PIAS UNiõES PARA
COM A CONFEDERAÇÃO CATóLICA
Sendo a Confederação Católica o órgão
oficial e principal de apostolado e atividades
na Arquidiocese, cumpre às Pias Uniões:
1 • ) Atender prontamente à convocação
da Autoridade para as reuniões e procurar
zelosamente desempenhar-se das tarefas que
lhes forem atribufdas;
2• ) Desenvolver nos seus membros nftida
compreensão:
a) da unidade orgânica da diocese na
pessoa do bispo;
b) da necessidade de «equipe» no tra­
balho de apostolado;
c) do papel do leigo na Igreja.

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42 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

NORMAS E ORIENTAÇõES PARA A VIDA


SOCIAL DAS FILHAS DE MARIA
1•) «Para nós, o problema feminino, no
conjunto e nos seus múltiplos aspectos par­
ticulares, consiste totalmente em manter:
e fazer crescer a dignidade que a mulher
recebeu de Deus» (Pio XII, às Mulheres
Italianas a 2 1 -X-45).
2•) «0 dever primordial hoje (do movi­
mento católico feminino) consiste em pro­
teger a mulher e em consolidar-lhe a situa­
ção para que não perca . . . a dignidade de
pessoa como mulher e como cristã» (Pio
XII, à presidente da União das Mulheres
Alemãs, a 1 7-VII-52).

MODAS:
a) «0 movimento da moda não tem em
si mesmo nada de mau . . . Deus não vos
pede que vivais fora do vosso tempo, que
fiqueis indiferentes às exigências da moda
a ponto de vos tornardes ridículas, vestin­
do-vos contra os gostos e o uso comum de
vossos contemporâneos» (Pio XII à J.F. de
A.C. a 22-V-41).
b) «0 que Deus vos pede é que vos
lembreis sempre que a moda não é nem
pode ser a regra suprema de vosso proce­
dimento» e que «existe um limite além do
qual a moda se torna fonte de ruína para
a alma da mulher e para a dos outros»
(Pio XII ih).

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ESTATUTOS 43

c) «Compete à vossa mui dileta Presi­


dente e às vossas sâbias dirigentes ensi­
nar-vos que, antes de usar um vestido, pre­
cisais perguntar à vossa consciência de que
modo o julgará Jesus Cristo» (Pio XII às
Jovens da A.C. a 6-X-40).
Estas as melhores normas para orientar
as Filhas de Maria em tão delicada matéri!J..

DIVERSõES:
a) O mesmo que o Santo Padre disse
à Juventude Feminina da A.C. sõbre as
modas, pode aplicar-se aos divertimentos.
Estes, é claro, não são maus em si. Por isto
não se pode exigir, em nome da moral, isto
é, em nome de Deus, que a donzela cristã
se abstenha de todo e qualquer divertimento,
pelo fato de que se consagrou a Nossa
Senhora, como filha.
b) Mas o que Deus pede é que a Filha
de Maria, precisamente por ser cristã e por
querer imitar de perto as virtudes excel­
sas da Virgem SS., não freqüente in­
distintamente qualquer ambiente. Saiba
escolher companhias, passeios e férias, ses­
sões de cinema e teatro, programas de
râdio e televisão, leituras de livros e re­
vistas, etc . E nisto tudo se porte como ·

diante de Deus.
c) N inguém porém tem o direito de
ignorar o perigo moral, muitas vêzes fâcil

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44 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

de encontrar-se nestes divertimentos. A jo­


vem católica nestes casos tem de ter «forte,
corajosa e firme atitude diante de publica­
ções e espetáculos que nada fazem ver se­
não audaciosa sensualidade, intrigas de
adultérios, linguagem equívoca, quando
não escândalos desvergonhados na sua
crueza. Para vos opordes a tais manifes­
tações . . . tendes sempre à vossa disposição
uma arma poderosa: a abstenção totahl (Pio
XII às Jovens da A.C. a 24-IV-43).

N O T A
1 • - As normas acima, embora sejam
princfpios gerais, são suficientemente claras
para se aplicarem a cada caso concreto.
Em dúvida consulte a Filha de Maria a
seu Confessor ou ao Diretor da Pia União
e preferivelmente aos membros do Con­
selho.
2• - Seria errado julgar que, dando
estas normas mais altas e gerais, a Pia
União esteja esquecendo a obrigatoriedade
da obediência à lei moral, qu& é lei de Deus.
A Filha de Maria que se mostrar menos
cuidadosa nesta matéria, nas quais o Papa
deu normas tão claras e sábias, seja ins­
truída, admoestada e afervorada, para que
não venha a perder a alma. De nada lhe
adiantará trazer sôbre o coração a medalha
da Mãe de Deus, se o próprio coração não
fôr o templo vivo do Senhor.

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ESTATUTOS 45

VIDA DA PIA UNIÃO


- Vida interna -

A - É fervorosa a vida interna da Pia


União, quando nela se celebram com assi·
duidade:
Os exercícios de piedade costumados:
1 ) Reuniões ordinárias e extraordiná-
rias;
2) Comunhões gerais de cada mês;
3) Retiro mensal para reforma da vida;
4) Exercícios espirituais de Santo Iná­
cio cada ano;
5) Festa solene .dos Padroeiros, com a
devida preparação e esplendor.
A êstes atos, prescritos nas Regras, po­
deriam juntar-se:
Peregrinação anual a um santuário no­
tável de Nossa Senhora;
Celebração piedosa de certos meses con­
sagrados pela Santa Igreja a devoções par­
ticulares: o de maio, à SS. Virgem; o de
junho, ao SS. Coração de Jesus; o de ou­
tubro, ao Rosário de Nossa Senhora; o de
março, a São José.
B - Para o mesmo fervor concorre,
sendo muitas vêzes fruto dêle, efetuar com
regularidade e constância:
Os atos do govêrno da Pia União:
1 ) Admissão d e Filhas d e j'vlaria e Aspi­
rantes;

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46 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

2) Eleição das Dignidades do Conselho;


3) Consultas ordinârias e extraordinâ­
rias.
Se a isto acrescer por parte de cada
uma o desempenho fiel e consciencioso dos
deveres próprios e do cargo, é quase im­
poss!vel não se revelar na Pia União uma
vitalidade abençoada, que Deus e a Virgem
Santíssima coroam sempre de frutos salu­
tares.
C - Uma parte importante da vida
interna da Pia União estâ também nos:

Círculos de estudos:

São êles um complemento da formação


religiosa, literâria, científica e artística das
associadas. Não seria com efeito muito di­
fícil organizar em grande parte das Pias
Uniões, se não tõdas, algumas, ao menos,
das seguintes secções:
a) Secção de Apologética: exposição
breve de doutrina; resposta às dificuldades
mais comuns; crítica de erros modernos em
voga . . - O entendimento desenvolve-se,
.

assim, as crenças radicam-se, ilustram-se, e


as associadas habituam-se a aparecer e a
lutar. Quantas excelentes catequistas, ver­
dadeiros apóstolos, se não formariam numa
escola destas?
b) Secção de Arte: estudo, exercícios,
crítica . . .

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ESTATUTOS 47

c) Secção de Apostolado social: estudos


práticos, com aplicação ao meio atual.
Os programas têm de ser muito medi­
tados, para se acomodarem com fruto à
capacidade de tõdas, e se aplicarem pro­
gressiva e metOdicamente. Na. sua execução,
para que produzam bons frutos, é necessá­
rio escolher bem os assuntos, distribuir os
trabalhos com tempo e fazer rever êstes
últimos cons-cienciosamente.
Na prática é mister fixar o número dos
trabalhos de cada secção (mensais ou quin­
zenais), o dia em que a reunião há de reali­
zar-se, e a duração dela. Anuncia-se com
antecedência o assunto que vai ser exposto
e discutido, para que tõdas possam prepa­
rá-lo; e na reunião, depois da leitura do
trabalho, trocam-se idéias e impressões, ou
discute-se a matéria.

- Vida externa -

Compreende as obras de apostolado so­


cial, e as múltiplas relações da Pia União
e das Filhas de Marij como membros dela.

a) OBRAS DE APOSTOLADO:

O bom exemplo;
O ensino da doutrina cristã em parti­
cular, ou em catequeses;

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48 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

A visita aos enfermos, nos hospitais ou


fora dêles;
A visita aos presos;
A visita aos pobres.
�lém destas, · a que as antigas Congre­
gaçoes se consagram com grande zêlo, as
Regras e a prudência cristã aconselham,
para os tempos presentes, outras, que po­
deriam ser:

Obras de piedade:

Promover a freqüência dos Sacramentos,


o espiríto de obediência à Igreja e à Santa
Sé, retiros fechados ou públicos.
Propagar e auxiliar o Apostolado da
Oração, a Comunhão reparadora, a Adora­
ção, as confrarias do SS. Sacramento, o
Rosário, as Ordens Terceiras, a Congrega­
ção da Boa Morte;

Obras de Educação Cristã:

Promover a difusão da boa imprensa;


Procurar a fundação de escolas católic;ts,
cat,equeses, oratórios festivos e dominicais,
bibliotecas populares de bons livros . . . ;
Auxiliar eficazmente as obras de Pro­
pagação da Fé, da Santa Infância, dos Se­
minários, das Vocações sacerdotais e reli­
giosas, das Universidades católicas . . . ;

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ESTATUTOS 49.

Obras sociais, particularmente aquelas


em que predomina a ação (Juventude ca­
tólica, Círculos católicos . . . ) , ou a benefi­
cência e caridade (Secretariados do povo,
Socorros mútuos, Bõlsas de trabalho, de
colocações . . . ), ou a preservação (Patro­
natos, Recolhimentos, Escolas de artes e
ofícios, etc.).
Não é que as Pias Uniões tomem para
si a gerência ou administração de tais obras,
- o que não seria certamente espírito nem
competência sua - mas promovê-las e atJ­
xiliá-las eficazmente está sem dúvida no
âmbito da sua missão social e é um dos
maiores apostolados que uma Filha de Ma­
ria pode exercer nos tempos e sociedades
de hoje.
,. _

As Pias Uniões de Filhas de Maria têm


campo muito vasto, porque ao concurso
para tõdas estas obras acrescentam muitas
outras que lhes são peculiares. Por exemplo:
a Obra dos Tabernáculos e das igrejas
pobres;
a das Damas de Caridade, só ou de Ca­
ridade e Misericórdia;
a das Damas do Calvário;
oficinas de costura e bordados para
pobres ou desempregadas;
caixas dotais;
associação internacional de proteção a
moças;

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50 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

obras de Previdência e providência para


órfãs abandonadas, doentes;
formação de enfermeiras cristãs;
proteção às prÕfessõras, aias, criadas,
amas.
Que imenso campo de ação não encon­
tra nest�s e noutras obras semelhantes, um
coração de apóstolo, ansioso de fazer o
bem e salvar almas!
b) As RELAÇõES DAS PIAS UNiõES
MARIANAS UMAS COM AS OUTRAS, em
vista do próprio fim de tõdas, são desejadas
e aconselhadas por meio de:
1) Congressos regionais, quer de Dire­
torias, quer de tõdas as Filhas de Maria;
2) Revistas próprias das Pias Uniões;
3) Federação permanente das Pias
Uniões, segundo a classe e região delas.
Unidas dêste modo e por tantos meios, as
Pias Uniões aumentam intensamente a vida
e fervor de cada uma, e influem de maneira
mais poderosa e eficaz no melhoramento
do meio social.
c) Nas RELAÇõES COM PESSOAS OU
CORPORAÇõES ESTRANHAS timbraram
sempre as Pias Uniões em proceder fidalga­
mente.
As autoridades eclesiásticas, em parti­
cular, ainda quando delas diretamente não
dependem votam muito respeito, amor, mui-

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ESTATUTOS 51

ta obediência, e um grande desejo de lhes


ser prestáveis em tudo o que é da glória de
Deus, bem das almas e honra da Santa
Igreja.
Promovem nas respectivas localidades,
tôdas as obras de piedade, zêlo, apostolado,
caridade e misericórdia; estão sempre ao
lado do seu pároco em prol da santificação
do rebanho de Cristo, e procuram ser as
suas mais devotadas auxiliares, pois sabem
como nisto vai a honra de D eus e de sua
Mãe Santíssima e a salva�ão do próximo.
O conjunto da vida interna e externa
das Fi]Jlas de Maria faz com que o altar da
Pia União seja um foco de bênção, de amor,
de fé, de vida sobrenatural e de atividade
cristã e apostólica. Nêle · se haurem fôrças
e ânimo, se retemperam corações e almas;
e dêle se voa com valentia e garbo aos com­
bates da vida, que, à sombra do Coração e
manto de Maria, não deixam nunca de ser
coroados de vitória e prêmio.

VIDA DA FILHA DE MARIA

A vida da Filha de Maria há de ser pri­


meiramente a vida da boa eristã: vida de fé
ardente e incondicional, e de obras inteira­
mente conformes à fé e à moral cristã. Há
de ser a vida da filha amorosa da Santa
Igreja de Deus: louvando o que ela louva e
reprovando o que ela reprova; sentindo co-

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52 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

mo ela sente e procedendo com desassombro


na vida pública e particular, como filha
obediente, fiel, ardorosamente amiga de tão
santa Mãe; defendendo-a finalmente, em
tôda a parte, dos ataques dos inimigos,
com o mesmo honrado brio com que de­
fenderia o nome e a honra da sua mãe.
A Filha de Maria deve ser modêlo da
jovem cristã. Hâ de evitar tudo quanto lhe
possa trazer desdouro e dano à alma ou
escândalo ao próximo: intimidade ou trato
desnecessário com pessoas mâs ou suspeitas;
leituras e espetáculos inconvenientes; trajas
menos dignos ou pouco honestos, diverti­
mentos perigosos ou menos morais.
Quem não queira distinguir-se, por uma
vida fundamentalmente cristã, e, pelo con­
trário, pretenda freqüentar o que hoje muita
moça, levianamente, freqüenta, não se atreva
a enfileirar-se entre aquelas que, solene­
mente, se consagram ao culto, ao serviço e
à imitação da Santíssima Virgem.
E não basta. É preciso que seja uma
cristã fervorosa: não omitindo as orações da
manhã; agradecendo a Deus os inúmeros
benefícios recebidos; oferecendo-lhe todo o
bem que faz; procurando, na intenção diá­
ria, lucrar tôdas as indulgências anexas às
obras dêsse dia; invocando a SS. Virgem, ao
menos com três Ave-Marias; consagrando
algum tempo, um quarto de hora pelo me­
nos, à oração mental; assistindo, sendo
possível, ao santo sacrifício da Missa; con-

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ESTATUTOS 53

fessando-se ordinàriamente a um confessor


escolhido, prudente e douto, ao qual mani­
feste sinceramente os arcanos da sua cons­
ciência e confie a direção da sua vida espi­
ritual; comungando todos os dias ou fre­
qüentemente; rezando cada dia o têrço a
Nossa Senhora; e não omitindo à noite, an­
tes de deitar, nem o exame de consciência
com um ato de contrição sincera, nem as
orações da noite.
A cristã boa e fervorosa dá, natural­
mente, a boa e fervorosa Filha de Maria,
que, segundo os Estatutos:
1) Prepara com uma confissão geral a
sua entrada na congregação, e cada ano ou
c�da semestre faz confissão geral desde a
última, por ocasião principalmente do retiro
espiritual, que não omite ano algum.
2) Não se limita às comunhões gerais
da Congregação, uma vez no mês; mas,
segundo os desejos de Pio X, comunga fre­
qüentemente, ou diàriamente.
3) Tem à SS. Virgem uma devoção
muito particular, confiando-lhe tudo, ser­
vindo-a com amor filial e generosidade, e
imitando-lhe as virtudes, mormente a hu­
mildade, a pureza, o trabalho, a piedade e
a fortaleza.
4) Não falta sem motivo grave aos
atos ordinários e extraordinários da Con­
gregação, ainda quando isso lhe custe sa­
crifícios.

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li4 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

5) Obedece, não só com prontidão e


rendimento de vontade, mas com amor, às
ordens e conselhos do Diretor, no que
respeita à vida da _ Congregação; tem par­
ticular estima e respeito à Presidente e
Dignidades, obedecendo-lhes no que per­
tence ao cargo de cada uma.
6) Ama as suas Irmãs com amor eficaz,
encomenda-as a Nosso Senhor, e presta-lhes
todos os serviços, . que a prudente caridade
aconselha, em vida, na morte e depois desta.
7) Entrega-se de coração e com afinco
às obras de caridade, misericórdia, zêlo,­
propaganda e formação, que a Congregação
escolheu e tomou para bem de seus mem­
bros e do próximo.
8) Vota à Pia União um amor sem re­
servas, procura que as demais a estimem
e prezem, atrai outras aptas ao seio da Pia
União, e esforça-se, quanto em si cabe, por
que tôdas as Filhas de Maria sejam outros
tantos apóstolos da glória de Deus e da sua
Mãe Santíssima. '

As Filhas de Maria, que são alunas de


colégios ou institutos semelhantes, hão de
ter em vista o futuro que as espera, e pre­
parar-se para entrarem no mundo armadas
de convicções religiosas e de sólidas virtu­
des, com que se mantenham inexpugnáveis
como fiéis soldados de Jesus Cristo.
Com êste intuito devem extremar-se em
observar o regulamento do colégio, que será

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ESTATUTOS 55

para elas a expressão da divina vontade,


distinguindo-se em piedade e aplicação, e
habituando-se a fugir de más companhias
e a pôr debaixo dos pés o respeito humano.
Uma filha predileta de Maria deve pre�
zar-se de ganhar os corações das compa­
nheiras para o amor de tão santa Mãe,
inspirar-lhes a estima da Pia União, e edi­
ficá-Ias em tudo e em tôda parte, princi­
palmente nos atos religiosos, nas aulas e
nos recreios.
Tais são as filhas que a Pia União dese­
ja, tais as que propõem as Regras, tais
finalmente as que hão de, com a graça de
Deus e auxflio de Maria Santíssima, realizar
plenamente os ideais apostólicos da Pia
União.

MOD:f;LO DE REGULAMENTO DE VIDA


«Se quereis ter algum adianta­
mento espiritual, não vivais à vossa
vontade, mas sujeitai todos os vos­
sos sentidos ao suave jugo da dis­
ciplina.»
(Ven. Thomaz de Kempis).

1) Levantar-se cedo, e em hora certa.


Oração da manhã. Esforçar-se por comungar
todos os dias, assistindo à Santa Missa.
Quando não puder comungar, fazer ao me­
nos a Comunhão espiritual.
2) Ao menos um quarto de hora de
meditação cada dia.

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56 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

3) Alguns minutos de leitura espiritual.


Não ler romances, que nada trazem de útil
ou salutar. A leitura de alguns, porém,
poderia agradar pefo valor literârio; mas, é
conveniente consultar sempre o Diretor es­
piritual, acerca do seu valor moral e reli­
gioso.
4) Recitar todos os dias o têrço, medi­
tando os mistérios. É um excelente meio
para viver na companhia de Jesus e de
Maria, e aprender, em sua escola, a prâtica
das virtudes.
5) Assistir às novenas, pregações, o
mais que fõr possível. Se uma Filha de
Maria não o fizer, quem o poderâ fazer?
Dar o exemplo.
6) Visitar o SS. Sacramento, Maria
Santlssima e Santa Inês. Unir-se durante o
dia a Deus, mediante freqüentes jacula­
tórias. '
7) Fazer, com a oração · da noite, um
sério exame de consciência. Examinar, so­
bretudo, o defeito dominante e os meios
de o vencer.
8) Deitar-se cedo, para ter as horas de
sono necessârias à saúde e à execução do
regulamento de vida. Deitar-se tarde é se
expor a levantar-se tarde, a fazer os exer­
cícios de piedade de um modo incompleto
ou apressado.
9) Habituar-se a fazer uma Consagração

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ESTATUTOS 57

especial a SS. Virgem aos domingos, 1 9 dia


da semana. Aos sãbados, oferecer-lhe algum
obséquio, e privar-se, em sua honra, de
alguma coisa, seguindo conselho do con­
fessor.
1 0) Ter um diretor espiritual. Confes­
sar-se, breve e claramente, tõdas as semanas,
sendo possível. Ser discreta em tudo o que
se relaciona com a confissão e direção.
Deixar-se conduzir. Obedecer ao diretor.
«Um penitente que obedece nunca se con­
dena».
1 1 ) Fazer todos os anos os santos exer- ·
ctctos espirituais. Celebrar com especial
devoção as principais solenidades de Nosso
Senhor, de Nossa Senhora e de Santa Inês,
fazendo uma fervorosa novena ou tríduo de
preparação para elas. Não se esquecer do
Mês de Maria, em honra da Rainha do Céu,
assistindo a êle em público sempre que · fõr
possível, e na sede da Pia União.
12) À imitação da SS. Virgem, procurar
ser humilde, obediente, modesta e caridosa.
Pelo bom exemplo destas virtudes atrair as
almas para levã-las a Nosso Senhor.
13) Amar a mortificação, fazendo todos
os dias algum ato dessa virtude.
1 4) Fugir da ociosidade, amar o tra­
balho, oferecendo-o a Nosso Senhor, bem
como as contrariedades e dificuldades que
o acompanham. Cumprir com exatidão to-

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58 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

dos os deveres de estado, e os de Filha de


Maria (V. Estatutos, capítulo 11, secção VI).

Duas advertências de São Filipe Néri

1• - Filha, não te sobrecarregues dê de­


voções demasiadas. Escolhe, porém, as que
puderes desempenhar com exatidão.
2• - Se não queres chorar durante todo
o resto de· tua vida, escuta-me; para bem
escolheres o teu estado, três causas são
necessárias: tempo, conselho e oração. Tem­
po, para não o fazeres com precipitação;
conselhos dos pais e do confessor, e oração,
porque se trata de um negócio de suma
importância, do qual depende a tua sal­
vação.
Hoc fac, et vives.

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SEGUNDA PARTE

CERIMONIAL

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C A P I T U L O
CERIMONIAL PARA A ADMISSÃO
DAS ASPIRANTES
O Diretor, de roquete e estola, fará a
seguinte
Invocação do Espírito Santo:
Veni, Sancte Spiri- V i n d e, Espírito
tus, reple tuorum Santo, enchei os co­
corda fidelium et tui rações de vossos
amoris in eis ignem fiéis e acendei nêles
accende. o fogo do vosso
amor.
V) Emitte Spiritum V) Enviai, Senhor,
tuum et creabuntur. o vosso espírito e
tudo será criado.
R) Et renovabis fa­ R) E renovareis a
ciem terrre. face da terra.
OREMUS OREMOS
Deus, qui corda fi­ Deus, que ilumi­
delium Sancti Spiri­ nastes os corações
tus illustratione do­ dos fiéis com a luz
cuisti, da nobis in do Espírito Santo,
eodem Spiritu recta concedei-nos que o
sapere, et de ejus mesmo Espírito ins-
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82 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

semper consolatione trua as nossas al­


gaudere. Per Chris­ mas com a expres­
tum Dominum Nos­ são de sua verdade
trum. e as console sempre
com as suas delícias
celestes. P. J. Cristo
N. Senhor.
R) Amen. R) Amém.
As candidatas devem se apresentar de
branco.
O Diretor vai sentar�se ao altar, do lado
do Evangelho. Em seguida, a Secretâria faz
a chamada das candidatas, que, acompa­
nhadas da Presidente e da Mestra das As­
pirantes, ajoelham-se diante do Diretor e
respondem às seguintes perguntas:
Diretor- Filhas, o que desejais?
Aspirantes - Desejamos, Revmo. Pa­
dre, ser admitidas como Aspirantes da Pia
União das Filhas de Maria.
Diretor - Conheceis os Estatutos e o
Regulamento desta Pia União, e estais dis­
postas a observâ-los, para depois merecer­
des a graça de ser admitidas no número
das Filhas de Maria?
Aspirantes - Sim, Revmo. Padre, co­
nhecemo-los e esperamos, com a graça de
Deus e a intercessão de Maria Imaculada
e de nossa protetora Santa Inês, observâ­
los com exatidão.
Diretor- DeuS" abençoe as vossas san­
tas intenções. Dedicai-vos, pois, desde jâ,

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CERIMONIAL 83

ao serviço de vossa carinhosa Mãe, fazen­


do-lhe de coração o ato de Consagração.

ATO DE CONSAGRAÇÃO
Eis-me prostrada aos vossos pés - (1) 6
Maria Imaculada, - para Vos agradecer o
benefício de ser recebida - no número das
Aspirantes à Pia União de vossas Filhas, -
e para Vos expor o grande desejo, - que.
sinto em meu cora�ão, - de ser um dia
admitida entre elas, - as vossas filhas
prediletas. - Para merecer tão insigne
favor, - eu tomo na vossa presença, 6
terna Mãe, - a firme resolução - de
envidar todos os meios, - para tornar-me
digna pela minha devoção, caridade e obe­
diência, - edificando as minhas compa­
nheiras - e adquirindo as virtudes - que
de vossas filhas exigis. - Mas, 6 Mãe San­
tíssima, - Vós conheceis a minha incons­
tância! - Vinde pois, em meu auxílio, - 6
nossa poderosa advogada, - e obtende-me
de vosso divino Filho - a perseverança
nas boas resoluções e a graça de ser-vos
fiel, - por · tõda a minha vida, - para
assim merecer a graça - de ser vossa digna
filha, - aqui sõbre a terra e lá no céu.
Assim seja.
Feito o ato de consagração, o Diretor
benze as medalhas.
( 1) Os traços significam as pausas para quando
'
o ato é rezado em comum.

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64 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

BtNÇAO DAS MEDALHAS


V) Adjutorium nostrum in nomine Do-
mini.
R) Qui fecit ccelum et terram.
V) Domine, exaudi orationem meam.
R) Et clamor meus ad te veniat.
V) Dominus vobiscum.
R) Et cum spiritu tuo.

Oremus
Omnipotens et misericors Deus, qui
propter nimiam charitatem tuam, qua dile­
xisti nos, Filium tuum Dominum nostrum
Jesum Christum pro redemptione nostra de
ccelis in terram descendere et de Beatissi­
mre Virginis utero, Angelo nuntiante, car­
nem suscipere voluisti, ut nos eriperes de
potestate diaboli, obsecramus immensam
potentiam tuam, et hoc numisma (ou haec
numismata) in honorem Genitricis Filii Tui
ab Ecclesia tua fideli dicatum (ou dicata)
benetdicas et sanctitfices, eique (ou eisque)
tantam infundas virtutem Spiritus Sancti
_

ut quicumque id (ou ea) portaverit, aut do­


mi reverenter tenuerit, ab omni haste et
adversitate sempre et ubique liberetur, in­
dulgentiam lucrari possit juxta mandatum
Sanctre Romance Ecclesire et in exitu mortis
sure a Beatissima Virgine Tibi plenus meri­
tis prresentari mereatur. Per eumdem Do­
minum nostrum Jesum Christum Filium
tuum, etc. R) Amen.

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CERIMONIAL 65

O Diretor, então, asperge com ãgua ben­


ta a medalha ou as medalhas, e as impõe a
cada uma das candidatas, proferindo a se­
guinte fórmula:
Recebei, ó Filha, esta medalha que a Vir­
gem Imaculada vos dâ como um penhor de
sua bondade. Com o auxflio desta terna
Mãe e a intercessão de Santa Inês podereis
mais fàcilmente ser exata no cumprimento
dos vossos deveres, para assim vos tornar­
des digna de ser brevemente admitida entre
as Filhas de Maria.
Se não houver recepção de Filhas de
Maria, o Diretor poderã fazer uma breve
alocução, terminando o ato com a bênção
seguinte:
Benedictio Dei Omnipotentis Patris et
Filii t et Spiritus Sancti descendat super
vos, et maneat semper. R) Amen.

C A P I T U L O li

CERIMONIAL PARA A ADMISSÃO DAS


FILHAS DE MARIA

As candidatas a Filhas de Maria trajarão


vestido branco, véu branco de filó, grinalda
de rosas brancas e faixa azul com as pontas
caídas ao lado esquerdo.

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88 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

INVOCAÇÃO DO ESPíRITO SANTO


.
(pág. 61)

Se a cerimônia fõr precedida de recepção


de Aspirante, começar-se-á imediatamente
com o
HINO

Deus te salve, 6 cla­


Ave, maris stella, ra estrêla
Dei Mater alma, Do mar, e de Deus
Atque semper Vir-· Mãe bela,
go, Sempre Virgem, da
Felix cceli porta. morada
Celeste feliz entrada.

ó tu que ouviste da
Sumens illud Ave bõca
Gabrielis ore, Do anjo a saudação,
Funda nos in pace, Dá-nos paz e quie­
Mutans Hevaa no- tação
men. E o nome de Eva
troca.

As prisões aos réus


desata.
Solve vincla reis, E a nós cegos alu­
Profer Í umen caacis, mia:
Mala nostra pelle, De tudo que nos
Bona cuncta posce. maltrata
Nos livra, o bem nos
granj eia.

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CERIMONIAL 67

Ostenta que és mãe,


fazendo
Monstra te esse Ma-
Que os rogos do po­
trem,
Sumat per te preces vo seu
Ouça aquêle que
Qui pro nobis natus
nascendo
Tulit esse tuus
Por nós, quis ser Fi­
lho teu.
ú Virgem especiosa,
Tõda cheia de ter­
Virgo singularis, nura,
Inter omnes mitis,
Extintos nossos pe­
Nos culpis solutos
cados.
Mites fac et castos.
Dâ-nos p u r e z a e
brandura.
Dâ-nos uma v i d a
pura,
Vitam praesta puram Põe-nos em vida se­
Iter para tutum, gura,
Ut videntes Jesum Para que de Jesus
Semper collaetemur, gozemos
E sempre nos ale­
gremos.
A Deus Pai vene­
Sit laus Deo Patri, remos,
Summo Christo de­ A Jesus Cristo tam­
cus, bém,
Spiritui Sancto E ao Espírito Santo.
Tribus honor unus, Seja aos três um
louvor.
Amen. Amém.

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88 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

V) Ora pro nobis V) Rogai por nós


Sancta Dei Genitrix. Santa Mãe de Deus.
R) Ut digni effi­ R) Para que seja­
ciamur promissioni­ mos dignos das pro­
bus Christi. messas de Cristo.
OREMUS OREMOS
Concede nos fa­ Senhor Deus, nós
mulos tuas, quresu­ Vos suplicamos que
mus, Domine Deus, concedais a vossos
perpetua mentis et servos lograr perpé­
c o r p o r i s sanitate tua saúde de alma e
gaudere: et gloriosa corpo; e que pela
Beatre Marire sem­ gloriosa intercessão
per Virginis inter­ da Bem-aventurada
cessione a prresenti sempre Virgem Ma­
liberari tristitia, et ria sejamos livres da
reterna perfrui lreti­ presente tristeza e
tia. Per Christum gozemos da eterna
Dominum Nostrum. alegria. Por Cristo
Amen. N o s s o S e n h o r.
Amém.
A Secretâria faz a chamada das candi­
datas, que se apresentam acompanhadas
da Presidente e da Mestra das Aspirantes:
ajoelham-se diante do Diretor e respondem
às seguintes perguntas:
Diretor Filhas, que motivo vos traz
-

aos pés do altar de Maria Imaculada?


Candidatas Revmo. Padre, o arden­
-

tíssimo desejo de sermos admitidas no


número das Filhas de Maria.

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CERIMONIAL 69

Diretor - Prometeis observar fielmente


os Estatutos e o Regulamento das Filhas
de Maria e tõdas as práticas devotas de
nossa Pia União?
Candidatas� Sim, Revmo. Padre, com
a graça de Deus e a proteção de Maria
Santíssima e da Virgem Santa Inês, prome­
temos cumpri-los fielmente durante todo
o tempo de nossa vida.
Diretor - Prometeis, além disso, esfor­
çar-vos por adquirir as virtudes com que
se devem assinalar as Filhas de Maria, es­
pecialmente a pureza, a humildade, a obe­
diência e a caridade?
Candidatas- Sim, Revmo. Padre, pro­
metemos aplicar tõdas as fôrças para pra­
ticar estas virtudes à imitação de nossa
Mãe Santíssima e Imaculada.
Diretor - Estais dispostas a fazer o
vosso ato de Consagração a Maria?
Candidatas - Sim, Revmo. Padre, pois
que durante todo o tempo do nosso tiro­
cínio foi êste sempre o nosso único de­
sejo.
Diretor - Pois bem, visto os fervorosos
desejos e as boas disposições que mostrais,
nós vos admitimos com prazer no número
das Filhas de Maria. E para que sejam
mais solenes as vossas promessas, fazei na
presença de vossas irmãs espirituais o Ato
de Consagração à Imaculada Virgem.

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70 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

ATO DE CONSAGRAÇÃO A MARIA


ú Maria, concebida sem pecado - eu,
querendo hoje colocar-me - sob vossa es­
pecial proteção - Vos elejo por minha
Protetora e advogada, - por minha Mãe
e Senhora - Prostrada aos vossos pés -
prometo firmemente empregar todos os es­
forços - em promover a vossa glória -
e propagar o vosso culto. - De hoje em
diante - quero fazer profissão manifesta
de ser tôda vossa, - de seguir os vossos
vestígios e de imitar as vossas virtudes,
- especialmente a vossa angélica pureza
virginal,- a vossa profundíssima humil­
dade, - a vossa perfeitíssima obediência,
- a vossa incomparável caridade. - Isto
prometo solenemente - aos pés do vosso
altar em presença de tõda a côrte celeste.
- Obtende-me, 6 terna Mãe, - a graça
de ser fiel a esta promessa - durante tõda
a minha vida, - para merecer a alta dita
de ser vossa filha por tôda eternidade. As-
·
sim seja.
Se as medalhas já estiverem bentas o
Diretor apenas as aspergirá com água ben­
ta; no caso contrário, as benzerá com a
oração da pág. 62, e as imporá a cada uma
das candidatas, dizendo:
Recebei, 6 filha, esta fita e esta medalha
como a divisa de Maria Imaculada e o sinal
perpétuo de vossa consagração a esta terna
Mãe. Lembrai-vos, trazendo-a, que vos de-

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CERIMONIAL 71

veis mostrar pela inocência e santidade de


vida, sua digna filha.
Entregando-lhes o Manual e o diploma
dirá:
Recebei êste diploma e êste livro, que
contêm os preceitos e práticas devotas da
nossa Pia União; observai-os sempre fiel­
mente. A Virgem Maria te (vos) abençoe
juntamente com seu Filho. Assim seja.

Concluída a admissão de tôdas, prosse­


gue:
Eu, pela autoridade que tenho, te (vos)
admito na Pia União das Filhas de Maria,
sob o patrocínio da Virgem Imaculada, de
Santa Inês e Santa Maria Goretti, Mártires,
e te (vos) faço participante(s) de todos os
bens espirituais desta Associação. Em nome
do t Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Assim seja.
Receba-te (vos) Jesus Cristo no número
de nossas associadas, suas servas, e con­
ceda-te (vos) viver santamente, agir reta­
mente, perseverar com constância e che­
gar à vida feliz da eternidade. E como hoje
nos une espiritualmente o amor fraterno
na terra, assim a piedade divina, dilata­
dora do amor, se digne unir-nos na Pátria
celeste com os seus fiéis. Por Jesus Cristo,
Nosso Senhor. Assim seja.
V) Eis como é bom e agradável.
R) Habitar os irmãos em comum.

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72 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

V) Confirmai, Senhor, o que realizastes


em nós.
R) Do vosso santo templo que está em
Jerusalém.
V) Salvai a vossa serva (as vossas
servas).
R) Que esperam em Vós, Senhor.
V) Enviai-lhe(s) o auxílio do céu.
R) E protegei-a(s) do alto de Sion.
V) Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
R) Para que sejamos dignos das pro-
messas de Cristo.
V) O Senhor ouÇa a minha oração.
R) Chega até Vós o meu clamor.
V) O Senhor esteja convosco.
R) E com a tua alma.

Oremos

Ouvi, Senhor, as nossas súplicas e aben­


çoai a esta(s) vossa(s) serva(s) que admi­
timos na Pia União da Imaculada Virgem
Maria. Dai-lhe(s) que observe(m) santa, pie­
dosa e religiosamente os nossos Estatutos
e, observando-os, mereça(m) a vida eterna.
Por Jesus Cristo Nosso Senhor.
R. Assim seja.
O Diretor farâ uma breve alocução, se
não a tiver feito antes do ato. Retiram-se
tôdas para os seus lugares, concluindo-se a
cerimônia com o

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CERIMONIAL 73

MAGNIFICAT
Magnificat * anima Minha alma engran­
mea Dominum. dece ao Senhor.
Et exliltavit spiritus E meu espírito se
meus * in Deo sa­ alegra em Deus,
lutari meo. meu Salvador.
Quia respexit humi­ Porque pôs os olhos
litatem a I'! c i 1 1 11! em sua humilde
sua:! * ecce enim escrava, por isso
ex hoc beatam me tôdas as gerações
dicent omnes ge­ me c h a m a r ã o
nerationes. bem-aventurada.
Porque operou em
Quia fecit mihi mag­ mim grandes. ma­
na qui potens est
ravilhas o que é
* et sanctum no­
poderoso; e santo
men ejus.
o seu nome.
E a sua misericór­
Et misericordia ejus
dia se estende de
a progenie in pro­ geração em gera­
genies, * timenti­
ção sôbre os que
bus eum.
o temem.
Manifestou o poder
Fecit potentiam in de seu braço, des­
brachio suo; * dis­ truiu os soberbos
p e r s i t superbos cheios de altivos
mente cordis sui. pensamentos em
seu coração.
Deposuit potentes de Depôs os poderosos
sede * et exaltavit e elevou os hu­
humiles. mildes.

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74 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Encheu de bens aos


Esurientes implevit
que tinham. fome
bonis * et divites
aos que eram ri·
dimisit inanes.
cos deixou pobres
Suscepit Israel pue­ Recebeu a Israel por
rum suum, * re­ seu servo, lembra­
cordatus miseri­ do de sua miseri·
cordire sure. córdia.
Assim como tinha
Sicut locutus est ad prometido a nos­
patres nostros, * sos pais, Abraão e
Abraham et semi­
ni ejus in srecula. a sua posteridade
para sempre.
Gloria Patri et Filio Glória ao Pai e ao
* �t Spiritui Sane­ Filho e ao Espfri­
to. to Santo.
Sicut erat in princi­ Assim como era no
pio et nunc, et principio, agora e
semper * et in sre­ sempre, e por to­
cula sreculorum. dos os séculos dos
Amen. séculos. Amém.
OREMUS OREMOS
Domine Jesu Senhor Jesus Cris­
Christe, qui in cru­ to que, morrendo na
ce moriens, Imacula­ cruz, nos destes co­
tam Virginem Ma­ mo Mãe a Imacula­
r i a m, Genitricem da Virgem Maria,
tuam Matrem nobis vossa Mãe, concedei
misericorditer dedis­ que em gratidão por
ti, concede, ut tanti tão grande benefí­
beneficii mémores, cio, nos mostremos
vitre innocentia sin- dignos filhos de Ma-

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CERIMONIAL 75

cerâque pietate nos ria pela inocência


dignos Marice Filios da vida e sincera
comprobemus. Qui piedade; Vós, que
vivis et regnas Deus sendo Deus, viveis e
in scecula sceculo­ reinais por todos os
rum. séculos dos séculos.
R) Amen. R) Amém.
Observação: Na admissão de alguma enferma,
a candidata ou outra associada recitará o Ato de
Consagração, findo o qual o Diretor berize a
medalha e a impõe. Em casos urgentes, pode-se
dispensar o Ato de Consagração.

C A P I T U L O III
ORAÇõES PARA AS REUNiõES DA PIA
UNIÃO
ANTES DA REUNIÃO
Vinde, Espírito Santo, enchei os cora­
ções dos vossos fiéis e acendei nêles o fogo
do vosso amor.
V) Enviai, Senhor, o vosso Espírito, e
tudo serâ criado.
R) E renovareis a face da terra.
Oremos
ó Deus, que iluminastes os corações dos
fiéis com a luz do Espírito Santo, concedei
que o mesmo Espírito instrua as nossas
almas com a expressão de sua verdade, e
as console sempre com as suas delfcias
celestes. Por Jesus Cristo Nosso Senhor.
Amém.
ó Deus onipotente e clementíssimo, que
hoje concedestes poder à Pia União das fi-

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76 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

lhas da Imaculada sempre Virgem Maria


reunir-se para glorificar o vosso Santo No­
me, nós Vos suplicamos com tõda a humil­
dade, pela intercessão da mesma Bem-aven­
turada Virgem e de Santa Inês e de todos
ôs Santos, infundi em nossos corações o
vosso Espírito, que nos confirme no cum­
primento dos vossos preceitos e dos Esta­
tutos e Regulamentos de nossa Associação,
que nos guarde sempre . das vaidades do
mundo, e pelos dons da vossa graça nos
conduza ao põrto da salvação eterna. Por
Jesus Cristo, vosso Filhq. nosso Senhor. R)
Amém.
V) ú Maria concebida sem pecado.
R) Rogai por nós, que recorremos a Vós.
V) Santa Inês.
R) Rogai por nós.
V) Santa Maria Goretti.
R) Rogai por nós.
Segue-se a prática do Diretor, ou, em
sua ausência, a leitura espiritual, depois do
que o Diretor ou quem presidir à reunião,
dará os avisos que julgar convenientes. Em
seguida rezam-se as seguintes ora�ões:
DEPOIS DA REUNIAO
A vossa proteção recorremos, ó Santa
Mãe de Deus; não desprezeis as nossas sú­
plicas, não nos abondoneis em nossas ne­
cessidades, mas livrai-nos sempre de todos
os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita.
R) Amém.

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CERIMONIAL 77

V) Fazei-nos dignas de Vos louvar, ó


Virgem sagrada.
R) Protegei-nos e dai-nos fôrça contra
os nossos inimigos.
V) Lembrái-vos de vossa Associação.
R) Que desde o princípio Vos pertenceu.
V) Oremos pelos nossos benfeitores.
R) Concedei, Senhor, por vossa miseri-
córdia, a vida eterna aos que nos fazem
bem por amor de Vós. Amém.
V) Oremos pelas nossas irmãs ausentes.
R) Protegei, Senhor, as vossas servas
que em Vós põem tôda a sua esperança.
V) Senhor, escutai a minha oração.
R) E chegue até Vós o meu clamor.
Os seguintes versículos, nesta e em ou-
tras ocasiões, só se rezam quando um sa­
cerdote preside.
V) O Senhor seja convosco.
R) E com o vosso espírito

O r a ç ã o
Nós Vos suplicamos, Senhor, que, pela
intercessão da Bem-aventurada sempre Vir­
gem Maria, nos livreis de tõda adversidade;
e por vossa infinita bondade, ponde-nos
ao abrigo das ciladas .dos nossos inimigos.
ó Deus onipotente e eterno, que esco­
lhestes o que é fraco para confundir os
fortes, concedei propício que pela interces­
são da vossa Virgem e Mártir, Santa Inês,
experimentemos os efeitos do seu poderoso

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78 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

patrocínio em nosso favor. Por Nosso Se­


nhor Jesus Cristo, que convosco e o Esp!­
rito Santo vive e reina por todos os sé­
culos dos séculos. Amém.
V) 6 Maria, concebida sem pecado,
etc . . .
Quando houver alguma associada enfer­
ma, rezar por ela um Pai.Nosso e Ave­
·Maria, com a seguinte
O r a· ç ã o
ú Deus sempiterno e onipotente, qu�
sois a saúde dos que crêem em Vós, ouv1
as súplicas que Vos dirigimos em favor
de vossa serva, N., enferma, a fim de que
restituída a saúde do corpo, possa dar-vos
ações de graças na vossa igreja. Por Jesus
Cristo, Nosso Sehhor. R) Amém.
Se a enferma estiver agonizante, dizer
um Pai-Nosso e Ave-Maria, com a se­
guinte
O r a ç ã o
Tende compaixão, Senhor, de Vossa ser­
va N., que jaz prostrada na enfermidade do
corpo, e amparai a sua alma criada por Vós,
para que na hora suprema da sua morte
possa, levada pelos Anjos, apresentar-se sem
mancha de pecadO diante de Vós seu Cria­
dor. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. R)
Amém.
Se depois da ultima reunião houver fa­
lecido alguma associada, dizer um Pai­
-Nosso e Ave-Maria, com a seguinte

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CERIMONIAL 79

O r a ç ã o
Inclinai, Senhor, os Vossos ouvidos às
nossas súplicas, com as quais humilde­
mente imploramos a Vossa clemência, a
fim de que coloqueis no reino da paz e
da luz a alma de Vossa serva N., que por
Vossa disposição passou desta vida, e que
ela seja comparticipante da glória dos Vos­
sos bem-aventurados. Por Jesus Cristo, Nos­
so Senhor. R) Amém.
Havendo alguma intenção particular, re­
zar neste sentido um Pai-Nosso e Ave­
·Maria, com as jaculatórias: ó Maria, etc.,
Santa Inês, etc.
Depois reza-se pelas associadas falecidas
e por tõdas as almas do purgatório, o
SALMO 129
De profundis clama­ Dos abismos em que
vi ad te, Domine, e s t o u clamei a
.. Domine exaudi Vós, Senhor: * Se­
vocem meam. nhor, escutai a
minha voz.
Fiant aures tu;;e in­
tendentes " in vo­ Prestai ouvidos aten­
cem deprecationis tos * à voz da mi­
mere. nha oração.
Se examinardes as
Si iniquitates obser­ nossas iniqüidades
vaveris, Domine: Senhor, * Senhor,
* Domine, quis quem poderâ sub­
sustinebit? sistir diante de
Vós?

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80 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Quia apud te propi­ Mas em Vós se acha


tiatio est; * et a misericórdia, * e
p r o p t e r legem por amor de Vos- ·
tuam sustinuit te, sa lei esperei em
Domine. Vós, Senhor.
Sustinuit anima mea A minha alma espe­
in verbo e j u s: * rou em sua pala­
s p e r a v i t anima vra, * a minha al­
mea in Domino. ma esperou no Se­
nhor.
A custodia matuti­ Desde a primeira luz
na usque ad noc­ do dia até à noi­
tem, * speret Is­ te, * a minha alma
rael in Domino. esperou no Se­
nhor.
Quia apud Dominum Porque no Senhor
misericórdia, * et está a misericór­
copiosa apud eum dia * e nêle é co­
redemptio. piosa a redenção.
Et ipse redimet Is­ E êle mesmo hâ de.
rael * ex omnibus remir a Israel * de
iniquitatibus ejus. tOdas as suas ini­
qüidades.
V) Reqw.iem ceter­ V) O descanso eter­
nam dona eis Do­ no * lhes ·dai, Se­
mine. nhor.
R) Et lux perpetua R) E a luz do perpé­
luceat eis. tuo resplendor.
V) Requiescant in V) Que elas descan­
pace. sem em paz.
R) Amen. R) Amém.
V) Domine, exaudi V) Senhor, escutai a
orationern meam. minha oração.

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CERIMONIAL 81

R) Et clamor meus R) E chegue até Vós


ad te veniat. o meu clamor.
V) Dominus vobis­ V) O Senhor seja
cum. convosco.
R) Et cum spiritu R) E com ó vosso
tuo. espírito.
OREMUS OREMOS
Deus venire largi­ ó Deus, que pro­
tor et humanre sa­ metestes o perdão
lutis amator, qure­ das culpas e desejais
sumus clementiama salvação de todos
tuam, ut n o s t r <eos homens, nós im­
Congregationis soro­ ploramos a . vossa
res, propinquos et misericórdia em fa­
benefactores, qui ex vor dos membros da
hoc sreculo transie­ nossa Associação e
runt, Beata Maria dos nossos parentes
semper Virgine in­ e benfeitores, que
tercedente cum om­ passaram desta vida;
nibus Sanctis tuis, fazei que, assistidos
ad perpeture beatitu­da proteção da Bem­
dinis consortium per­aventurada sempre
v e n i r e concedas.Virgem Maria e de
Per Christum Domi­ t o d o s os Santos,
num nostrum. cheguem a gozar de
vossa eterna bem-
aventurança. Por Je­
sus Cristo, N. Se-
R) Amen. nhor. R) Amérri.
RENOVAÇÃO DA CONSAGRAÇÃO
A MARIA
ó Maria, concebida sem pecado, nossa
poderosissima Advogada e carinhosa Mãe,

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82 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

eis-nos, ainda uma vez ao pé de vosso altar,


felizes de Vos pertencer como vossas filhas
prediletas, a fim de tôdas unidas renovar­
mos o ato com que nos temos consagrado
ao vosso santo serviço, quando pela pri­
meira vez tivemos a dita de fazer parte da
vossa famllia. Aceitai, ó Maria, esta nova
consagração que Vos fazemos de todo o
nosso ser. Para Vós são todos os nossos
pensamentos e afetos, para Vós todo o nos­
so amor e a nossa vida.
Queremos ainda uma vez atestar-Vos a
gratidão de que se acham possuídos os nos­
sos corações pelo insigne favor de nos ter­
des recebido no número de vossas Filhas, e
por tOdas as graças que durante êste mês
tendes concedido a cada uma de nós e a
tOda a Pia União. Concluí, ó Mãe piedo­
síssima, conclui a obra por Vós começada
e obtende-nos de vosso divino Filho Jesus
a graça de correspondermos fielmente a
tanto amor e a tantos benefícios.
Perdoai-nos as culpas e negligências que
em tão grande número temos cometido
contra Vós, e, não obstante a nossa indig­
nidade, continuai a derramar sôbre nós as
vossas bênçãos maternais.
Não rejeiteis a nossa oferta e as nossas
súplicas. É verdade que tem sido enorme a
nossa ingratidão; mas Vós sois a nossa
Mãe, e, nesta qualidade, não podeis rejeitar
a estas filhas que arrependidas se lançam
em vossos braços. Se somos indignas dos

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CERIMONIAL 83

vossos favores, lembrai-Vos, ó doce Virgem


Maria, que Vós sois o refúgio dos pecado­
res, a Mãe de misericórdia, a nossa terna
e carinhosa Mãe, e que nós somos a vossa
porção e herança, e aqui estamos prostra­
das exigindo esta doce violência do vosso
coração materno.
ó Maria, puríssima entre as Virgens,
ouvi agora e sempre os nossos rogos, e
do alto do vosso trono glorioso, velai com
ternura materna sObre as vossas filhas e
protegei-as de todos os seus inimigos. Ao
vosso imaculado coração confiamos as nos­
sas consolações e tristezas, os nossos te­
mores e esperanças. Sêde a nossa alegria
nas aflições, a nossa paz nas tribulações,
o nosso escudo nos combates da vida, o
nosso conselho e guia em tôdas as emprê­
sas, o nosso refúgio em tOdas as tentações
do inimigo. Ah! sêde em tudo e sempre a
nossa Mãe; sêde-nos propícia durante tOda
a nossa vida, mas principalmente, não nos
abandoneis na hora de nossa . morte, para
que depois de Vos ter honrado e servido
fielmente na terra, tenhamos a ventura de
nos acharmos unidas ao vosso seio e ai
gozar convosco a felicidade eterna. Assim
seja.
V) ó Maria, concebida sem pecado, etc.
(Como na pág. 76).
Terminada a reunião, entoa-se um hino
a Nossa Senhora, podendo-se, também, re·
zar o ofício da Imaculada Conceição.

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84 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

C A P I T U L O IV

ORAÇOES PARA AS ELEIÇOES

A n t e s d a e l e i ç ã o
Hino ao Espírito Santo
Veni Creator Spiri­ Vem, 6 Criador Es­
tus. pfrito,
Mentes tuorum visi­ As almas dos teus
ta, visita,
Imple superna gra­ Os corações q u e
tia, criaste
Qure Tu creasti pec­ Enche de graça infi­
tora. nita!
Tu Paráclito és cha­
Qui diceris Paracli­ mado,
tus, Dom do Pai celes­
Altissimi donum Dei, tial;
Fons vivus, ignis, Fogo, caridade, fon­
charitas te
Et spiritualis unctio. Viva e unção espiri­
tual.
Tu septiformis mu- Tu dás septiforme
nere, graça;
Digitus paternre dex­ Dedo és da destra
terre, paterna,
Tu rite promissum Do Pai, solene pro­
Patris, messa,
Sermone ditans gut­ Dás eloqüência su­
tura. perna.

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CERIMONIAL 85

Accende lumen sen­ Nossa razão esclare­


sibus, ce!
Infunde amarem cor­ Teu amor ao peito
dibus, acende!
Infirma nostri cor­ De nosso corpo a
poris, fraqueza.
Virtute firmans per­ Com tua fôrça de­
peti. fende!
Hostem repellas lon­ De nós afasta o ini­
gius. migo!
Pacemque dones pro­ Dâ-nos a paz sem
tinus, demora!
Ductore sic de prre­ Guia-nos, e evitare­
vio mos
Vitemus omne no­ Tudo quanto se de­
xium. plora!
Per te sciamus da Dâ que Deus Pai e
Patrem, seu Filho
.Noscamus atque Fi­ Por ti nós bem co­
lium; nheçamos;
Teque utriusque Spi­ E em ti, Espírito de
ritum, ambos,
Credamus omni tem­ Em todo t e m p o
pore. creiamos.

Deo Patri sit glória, A Deus Pai se dê


Et Filio qui a mor­ glória,
tuis E ao Filho ressusci­
Surrexit ac Paracli­ tado,
to, E ao Parâclito divi­
In sempiterna sre­ no,
cula. Amen. Com louvor eterni­
zado. Amém.

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88 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

V) Emitte Spiritum V) Enviai, Senhor, o


tuum et creabun­ vosso Espírito e
tur. tudo será criado,
R) Et renovabis fa­ R) E renovareis a fa·
ciem terr�E. ce da terra.

QREMUS OREMOS

Deus, qui corda fi­ ó Deus, que ilu­


delium Sancti Spiri­ minastes os cora­
tus illustratione do­ ções dos fiéis com
cuisti, da nobis in a luz do Espírito
eodem Spiritu recta Santo, concedei-nos
sapere et de ejus que o mesmo Espí­
semper consolatione rito instrua as nos­
gaudere. Per Chris­ sas almas com a ex­
tum Dominum nos­ pressão da sua ver­
trum. dade, e as console
sempre com as suas
delícias celestes. Por
Jesus Cristo Nosso
R) Amen. Senhor. R) Amém.

V) ó Maria, concebida sem pecado, etc.


(Como na pág. 76).

O Diretor fará uma breve exortação sô­


bre os deveres das eleitoras, procedendo-se
em seguida a eleição, cujo resultado será
imediatamente publicado. Veja-se Primeira
Parte, Capítulo 111, Secção I.

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CERIMONIAL 87

D e p o i s d a e l e i ç ã o

SALMO
Laudate Dominum Louvai, tôdas as gen­
omnes gentes: * tes, ao Senhor: *
laudate eum om­ louvai-O, todos os
nes populi. povos.
Porque sôbre nós foi
Quoniam confirmata confirmada a sua
est super nos mi­ misericórdia: * e
sericordia ejus: * a verdade do Se­
et veritas Domini nhor permanece
manet in reternum. eternamente.
Gloria Patri et Filio Glória ao Pai e ao
* et Spiritui Sane­ Filho e ao Espíri­
to. to Santo.
Sicut erat in prínci­ Assim como era no
pio et nunc et princípio, agora e
semper, * et sre­ sempre e por to­
cula sreculorum. dos os séculos dos
Amen. séculos. Amém.
V) Domine exaudi
· V) Senhor, escutai a
orationem meam. minha oração.
R) Et clamor meus R) E chegue até Vós
ad veniat. o meu clamor.
V) Dominus vobis- V) O Senhor seja
cum. convosco.
R) Et cum spiritu R) E com o vosso
tu o. espírito.

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88 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

OREMUS OREMOS
Deus, cujus mise­ Deus, cuja miseri­
ricordire non est nu­ córdia é sem limites
merus et bonitatis e infinito o tesouro
infinitus est thesau­ de bondade, prostra­
rus; piissimre majes­ das ante a vossa
tati ture pro collatis pnss1ma majestade,
donis gratias agi­ Vos rendemos gra­
mus, tuam semper ças pelos benefícios
clementiam exoran­ que nos tendes fei­
tes; ut qui petenti· to, suplicando sem­
bus postulata con­ pre a vossa clemên­
cedis, eosdem non cia, para que não de­
deserens, ad prremia sampareis n u n c a
futura disponas. Per aquêles aos quais
Christum Dominum concedeis o que Vos
nostrum. pediram e os dispo­
nhais para recebe­
rem os prêmios eter­
nos. Por Cristo Nos­
so Senhor.
R) Amen. R) Amém.
C A P í T U L O V
ORAÇÃO PARA A REUNIÃO
DO CONSELHO
Antes da reunião
V) Senhor, tende piedade de nós.
R) Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
V) Pai - Nosso, que estais no céu . . .
R) O pão nosso . . .

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CERIMONIAL 89

V) Lembrai-Vos de vossa Associação.


R) Que desde o princípio Vos pertenceu.
V) Senhor, escutai a minha oração.
R) E chegue até Vós o meu clamor.
V) O Senhor seja convosco.
R) E com o vosso espírito.

O r e m o s
Iluminai, Senhor, Vo-lo pedimos, as nos­
sas inteligências com a luz de vossa graça,
para que possamos conhecer o que nos
cumpre fazer e praticar em obra o que
fõr reto.
Por Jesus Cristo Nosso Senhor.
R) Amém.
V) Ave-Maria, etc . . .
R) Santa Maria, etc . . .
V) ó Maria, concebida sem pecado,
etc . . .
(Como na pag. 76).

Depois da reunião
V) Senuor, tende piedade de nós.
R) Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tepde piedade de nós.
V) Pai - Nosso , que estais no céu . . .
R) O pão nosso . . .
V) Confirmai, Senhor, o que em nós
operastes.

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90 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

R) Do vosso santo templo que está em


Jerusalém.
V) Senhor, escutai a minha oração.
R) E chegue até Vós o meu clamor.
V) O Ser,hor seja convosco.
R) E com o vosso espírito.

O r e m o s

Completai benignamente em nós, Senhor,


Vo-lo pedimos, a vossa proteção para uma
santa observância, a fim de que, coadju­
vadas com a vossa graça, conheçamos o
que devemos fazer e o pratiquemos com o
auxílio de vosso amparo.
Ouvi, Senhor, as nossas humildes preces
e não nos castigueis por causa dos nossos
pecados para que consigamos de vossa
misericórdia o perdão das ofensas que te­
mos cometido nesta Associação. Por Jesus
Cristo Nosso Senhor.
R) Amém.
V) Ave Maria, etc . . .
R) Santa Maria, etc . . .
V) ó Maria, concebida sem pecado,
etc . . .
(Como na pág. 76).

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CERIMONIAL 91

C A P í T U L O V I

CERIMONIAL PARA A ENTREGA


SOLENE DAS FITAS AOS MEMBROS
DA DIRETORIA, NO DIA DA POSSE

Bentas as medalhas, o Diretor as imporã


com as fitas, a cada uma das Filhas de Maria
eleitas para o Conselho, dizendo as fórmu­
las seguintes:
A Presidente- Recebei esta fita e esta
medalha como distintivo do vosso cargo de
Presidente desta Pia União. Lembrai-vos, ao
olhar para êle que, sendo a primeira em
dignidade, deveis também ser a primeira
em fervor e piedade, em amor à Pia União,
edificando as vossas companheiras com o
cumprimento exato de todos os deveres
e · dando o melhor exemplo em tudo.
A Vice-Presidente - Recebei esta fita e
esta medalha como distintivo do vosso cargo
de Vice-Presidente desta Pia União. Lem­
brai-vos, ao olhar para êle, que, igualmente
como a presidente, deveis salientar-vos na
Pia União pela vossa piedade, fervor e de­
dicação e pela rigorosa observância de to­
dos os deveres
As Conselheiras - Recebei esta fita e
esta medalha como sinal do vosso cargo de
conselheira desta Pia União . . Sêde cuidadosa
no cumprimento dos vossos deveres, dando
em tudo bom exemplo, cumprindo exata-

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92 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

mente o regulamento e zelando pelo au­


mento da piedade e fervor da Pia União.
A Mestra das Aspirantes - Recebei esta
fita e esta medalha como sinal de vosso car­
go de Mestra das Aspirantes desta Pia
União. Sêde cuidadosa no cumprimento dos
vossos deveres e lembrai-vos do cuidado
especial que deveis ter com as aspirantes.
Da devoção e piedade que elas ganharem
no seu tirocínio dependerá o aumento espi­
ritual desta Pia União.
A Secretária - Recebei esta fita e esta
medalha como sinal do vosso cargo de Se­
cretária desta Pia União. Sêde cuidadosa no
cumprimento dos vossos deveres, para o
aumento espiritual e temporal da Pia União.
A Tesoureira - Recebei esta fita e esta
medalha como sinal do vosso cargo de Te­
soureira desta Pia União. Sêde cuidadosa
no cumprimento dos vossos deveres, e,
zelando pelos interêsses materiais da Pia
União, nunca descuideis os espirituais.
C A P I T U L O VII
CERIMONIAL PARA A OFERTA DO
CORAÇÃO A MARIA
Ao menos uma vez no aoo deverão as
associadas oferecer o seu coração à Mãe
Santíssima.
A esta cerimônia devem comparecer tô·
das, e para isso deverá o Diretor escolher o
dia mais apropriado, como o aniversário da

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CERIMONIAL 93

instalação da Pia União, o encerramento do


mês de Maio, ou outro qualquer.
Depois de cantado um hino a Nossa Se­
nhora, o Diretor farã uma alocução convi­
dando as associadas a oferecer a Maria o
seu coração, mostrando as vantagens desta
oferta. Em seguida a presidente, de joelhos,
lerã compassadamente a seguinte oração,
que tôdas igualmente de joelhos, irão acom­
panhando em voz baixa:
Oferta do coração a Maria
Santíssima Virgem, Mãe de Deus e nos­
sa carinhosa Mãe, prostradas aos vossos pés,
na presença de Deus Onipotente e de tôda
a Côrte celeste, nós, posto que indigníssimas
filhas vossas, Vos apresentamos e oferece­
mos o nosso coração com todos os seus
afetos. Consagramo-lo ao vosso serviço e
queremos que seja inteiramente vosso para
sempre. Aceitai-o, ó Mãe benigníssima, des­
tas vossas filhas em união com os corações
de todos os santos, e fazei que desde êste
momento para o futuro, comecemos a viver
unicamente para Vós e para o vosso Divino
Filho, a fim de que, inflamadas no fogo de
vossa caridade, cheguemos a gozar no Céu
da vossa companhia, unidas com os Anjos
e Santos. Assim seja.
Concluída esta oração, o Diretor tira de
cima do altar o coração de prata, onde cada
uma das associadas vem depositar um bilhe­
tinho, com os seguintes dizeres:

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94 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

11Eu, . . . . . . . . . . . . . . ofereço o meu coração


a Maria Santíssima11.
Em seguida será entoado outro hino a
Nossa Senhora.

C A P í T U L O V I I I

CERIMONIAL PARA DESPEDIDA DE


UMA FILHA DE MARIA

Depois da reunião mensal, canta-se ou


reza-se a seguinte estrofe:

Monstra te esse Matrem


Sumat per te preces,
Qui pro nobis natus,
Tu!it· esse tuus.

A Filha de Maria, que se despede para


o matrimônio, ajoelhada ao pé do altar,
rezará a seguinte:

CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA

ú Maria, minha boa e terna Mãe, cha­


mada por Deus por verdadeira vocação
para construir um lar cristão, venho aos
vossos pés, para mais uma vez me consa­
grar a Vós com tudo o que sou e possuo.
Tornai, Senhora do Belo Amor, nas vos­
sas mãos tão puras a minha vida presente

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CERIMONIAL 85

e futura, minhas esperanças, trabalhos, ale­


grias e temores. Purificai o meu amor, en­
riquecendo-o de pureza e retidão. Aperfei­
çoai a compreensão que devo ter de meu
espõso, para que nos conheçamos nas qua­
lidades que temos e nos perdoemos nos
defeitos que em nós descobrirmos. Confir­
mai de maneira inabalável a felicidade que
procuro com tanta esperança e tantos de­
sejos. Saiba eu viver cristãmente no sacra­
mento do matrimônio , de acôrdo com as
sábias leis do Criador e da natureza, a
fim de que o estado que vou abraçar me
seja caminho certo de santificação e sal­
vação.
Abençoai também a esta Pia União, onde
me preparei para a vida matrimonial, fa­
zendo que nela floresçam, sempre mais,
autênticas vocações divinas para o claustro
e para o lar. Assim seja.
Em lugar da oração acima deve ser lida
a que segue, na despedida de uma Filha de
Maria que vai ser religiosa.
Eis chegado o momento, Mãe Imaculada,
de deixar esta santa mansão e minhas que­
ridas companheiras, para me consagrar in­
teiramente ao serviço de Deus, tornando-me
espôsa de Jesus vosso Divino Filho.
Fõstes Vós, Virgem Santíssima, que me
alcançastes tão insigne favor; sêde mil vê­
zes bendita, e conduzi-me, Vós mesma, a
vosso Divino Filho. Ficai sempre comigo

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96 MANUAL DAS F I LH A S DE MARIA

nesse novo cenáculo; sustentai minha fra­


queza, a fim de que, mostrando-me sempre
vossa filha dedicada, seja também a fiel
Espõsa de vosso adorável Jesus.
Quanto a mim, prometo em presença de
tõda a cõrte celeste e dos membros desta
querida Associação, ser fiel aos compromis­
sos que hoje assumo e confiando, Mãe que­
rida, em vossa maternal proteção, seguir
santamente o estreito caminho da perfeição
evangélica, dedicando-me, sem reserva, à
glória de Deus e ao serviço do próximo.
Dignai-vos também, Virgem Puríssima,
abençoar-me e a tõdas as vossas filhas, a
fim de que possamos, um dia, na pátria
celeste, entoar tõdas juntas, o cântico eter­
na!:
«Misericordias Domini in �ternum can­
tabo» .
Em seguida a Presidente lê as orações
seguintes:
Lembrai-vos, ó piedosíssima Virgem Ma­
ria, que nunca se ouviu dizer que algum
daqueles que têm recorrido à vossa prote­
ção, implorado a vossa assistência e recla­
mado o vosso socorro, fõsse por Vós desam­
parado. Animada eu, pois, com igual con­
fiança, a Vós, Virgem entre tõdas singular,
como Mãe recorro, de Vós me valho, e, ge­
mendo sob o pêso dos meus pecados me
prostro aos vossos pés. Não desprezeis as

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CERIMONIAL 97

minhas súplicas, 6 Mãe do Verbo humanado,


mas dignai-Vos de as ouvir propícia, e me
alcançar o que Vos rogo . Assim seja.
Oração a Santa Inês - E Vós, Santa
Inês, que sois a nossa protetora especial,
protegei a esta nossa irmã, assisti-lhe em
tõdas as suas atribulações, infundi-lhe parte
daquela fortaleza e coragem com que sou­
bestes desprezar as seduções e perseguições
dos ímpios, e fazei que, conservando-se fiel
ao Senhor aqui na terra, possa um dia al­
cançar o prêmio de suas virtudes no céu.
Assim seja.
V) ó Maria, concebida sem pecado,
etc . . .
(Como na pâg. 76).

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TERCEIRA PARTE

DEVOCIONARIO
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ORAÇAO DA MANHA
Em nome do Pai, e do Filho e do Espí­
rito Santo. Amém.
Bendito sejais, meu Deus, porque ainda
me conservais a vida. Fazei, Senhor, que se­
ja só para Vos servir.
Glória Vos seja dada, ó Trindade Santís­
sima, por mim e por tôdas as criaturas, ago­
ra e por todos os séculos. Amém. Não per­
mitais, Senhor, .que eu tenha menos cuidado
da minha alma que do meu corpo, nem que
ela seja despojada da preciosa vestidura da
graça divina.
Adoro-Vos, ó meu Deus, e Vos agradeço
os muitos benefícios que me tendes feito na
alma e no corpo, especialmente o de me ter­
des guardado esta noite e conservado a vida
até êste dia. Quero, Senhor, emendar-me dos
defeitos em que costumo cair muitas vêzes e
fugir de tôdas as ocasiões de pecar. ú meu
Deus, concedei-me a graça de cumprir êste
propósito e de viver até à morte na vossa
graça e no vosso santo amor.
Bendito e louvado seja o Santíssimo Sa­
cramento do altar e a puríssima Conceição
da bem-aventurada Virgem Maria, concebida
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102 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

em graça e sem mácula do pecado original,


desde o primeiro instante do seu ser. Amém.
OFERECIMENTO DO DIA
Eterno Deus, Pai, Filho, Espírito San­
to, eu Vos ofereço, em união com os mere­
cimentos de Jesus Cristo, todos os pensa­
mentos, palavras, obras e sofrimentos dêste
dia, para a Vossa maior glória e honra de
Maria Santíssima, minha querida Mãe, do
meu Anjo da Guarda e de todos os Santos
meus advogados; em remissão plena e sa­
tisfação de meus pecados; pela conversão
dos pecadores e perseverança dos justos;
pelas intenções recomendadas aos associa­
dos do Apostolado, para êste mês e dia;
segundo as intenções do Sumo Pontífice,
para ganhar as santas indulgências, em
sufrágios das almas do Purgatório; para
utilidade e perfeição espiritual de todos
aquêles por quem sou obrigada a pedir;
em agradecimento de tõdas as graças que
até agora me tendes concedido e que me
concedereis pelos merecimentos de Jesus
Cristo. A.mi:m.
Coração de Jesus que tanto nos amais:
Fazei que eu Vos ,ame sempre cada vez
mais.
ATOS DE FÉ, ESPERANÇA E
CARIDADE
Meu Deus, creio em Vós, e em tudo que
revelastes, . porque sois a suma verdade.

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ORAÇÃO DA MANHÃ 103

Espero em Vós porque sois infinitamen­


te misericordioso.
Amo-Vos, porque sois infinitamente bom
e amável; e por amor de Vós, amo o meu
próximo como a mim mesma.
CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA
ó minha Senhora e minha Mãe, eu me
ofereço tõda a Vós e em prova da minha
devoção para convosco, Vos consagro neste
dia, os meus olhos, os meus ouvidos, a mi­
nha bõca, o meu coração e todo o meu ser;
e porque assim sou vossa, ó incomparável
Mãe, guardai-me e defendei-me como coisa
e propriedade vossa. Amém.
V) Lembrai-Vos que Vos pertenço, terna
Mãe e Senhora nossa;
R) Ah! guardai-me e defendei-me como
coisa própria vossa.
AO ANJO DA GUARDA
Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guar­
dador, já que a ti me confiou a piedade
divina, sempre me rege, guarda, governa e
ilumina. Amém.
INVOCAÇOES
V) S. José, padroeiro da Igreja,
R) Rogai por nós.
V) S. Luís de Gonzaga, padroeiro da
juventude,
R) Rogai por nós.

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104 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

V) Santos dos nossos nomes, todos os


Santos da nossa especial devoção,
R) Intercedei por nós.
V) -santa Inês,
R) Rogai por nós.
V) Santa Maria Goret.ti,
R) Rogai por nós.

ORAÇÃO DE SÃO BERNARDO


Lembrai-Vos, ó piíssima Virgem Maria,
que nunca se 'ouviu dizer que algum daque­
les que têm recorrido à vossa proteção, im­
plorado o vosso auxílio e reclamado o vosso
socorro, fôsse por Vós desamparado, Anima­
da eu, pois, com igual confiança, a Vós Vir­
gem das Virgens, como Mãe, recorro, de
Vós me valho, e gemendo sob o pêso dos
meus pecados me prostro a vossos pés. Não
desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do
Filho de Deus humanado, mas dignai-Vos
de as ouvir propícia e de me alcançar o que
Vos rogo. Amém.
(Indulgência de 3 anos. Indulgência plenária u m a
v e z p o r m ê s , nas condições costumeiras a quem
rezar todos os dias. (Preces et Pia Opera. n" ��9).

ORAÇÃO A SÃO LUIS


6 Luís santo, adornado de angélicos cos­
tumes, eu, vossa indigníssima devota, vos
recomendo singularmente a castidade de
minha alma e do meu corpo. Rogo-Vos, por

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ORAÇÃO DA MANHÃ 105

vossa angélica pureza, que intercedais por


mim ante o Cordeiro imaculado, Cristo Jesus,
e sua Mãe Santíssima, a Virgem das Vir­
gens, e me preserveis de todo pecado. Não
permitais que eu seja manchada com a mí­
nima nódoa de impureza; mas quando me
virdes em tentação ou perigo de pecar, afas­
tai do meu coração todos os pensamentos
e afetos impuros e despertando em mim a
lembrança da eternidade e de Jesus Crucifi­
cado, imprimi profundamente no meu co­
ração o sentimento do santo temor de Deus
e inflamai-me no amor divino, para que,
imitando-Vos na terra. mereça gozar de
Deus convosco no céu. Assim seja. ' P.N.,
A.M., G.P.
V) Rogai por nós São Luís.
R) Para que sejamos dignas das promes­
sas de Cristo.

O r e m o s
ó Deus, distribuidor dos dons celestes,
que no angélico jovem Luís reunistes admi­
rável inocência de vida com igual penitên­
cia, pelos seus merecimentos e orações,
concedei-nos que, pois na inocência o não
seguimos, o imitemos na penitência. Por
Cristo Senhor Nosso. R) Assim seja.
Indulgência de 300 dias uma vez ao dia. Indul­
gência plenária, nas condições costumeiras u m a
vez a o m ê s , a quem recitar todos os d i a s do mês.
(Preces et Pia Opera, n'' 496).

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108 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

ORAÇõES NO DECURSO DO DIA


ANGELUS (1)
V) O Anjo do Senhor anunciou a Maria.
R) E ela concebeu do Espírito Santo.
Ave-Maria, etc . . .
V) Eis aqui a escrava do Senhor.
R) Faça-se em mim segundo a vossa
palavra.
Ave-Maria, etc . . .
V) E o Verbo divino se fêz homem.
R) E habitou entre nós.
Ave-Maria, etc . . .
V) Rogai por nós Santa Mãe de Deus.
R) Para que sejamos dignas das promes-
sas de Cristo.
O r e m o s
Infundi, Senhor, como Vos pedimos, a
vossa graça em nossas almas, para que nós,
que, pela anunciação do Anjo, conhecemos
a Incarnação de Cristo, vosso Filho, pela
(I) Aos fiéis que reci tarem de manhã, ao meio­
dia e à tarde (ou logo que puderem) a Santa Sé
concede:
I • - Uma indulgência de 10 anos em cada dia.
2• - Uma indulgência plenária, nas condições
de costume, a quem recitar, todos os
dias, durante um mês.
Estas mesmas indulgências são concedidas à
recitação do Regina CreU, no tempo Pascal.
Estas duas orações «Angelus» e «Regina» go­
zando das mesmas indulgências, podem ser su b s­
tituídas por 5 Ave-Marias.
(Preces et Pia Opera, no 331).

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ORAÇÃO DA MANHÃ 107

sua Paixão e morte de cruz sejamos con­


duzidas à glória da ressurreição. Pelo mesmo
Cristo Senhor Nosso. Amém.

REGINA CCELI
V) Rainha do Céu, alegrai-Vos, aleluia.
R) Porque Aquêle que merecestes trazer
em vosso puríssimo seio, aleluia.
V) Ressuscitou como disse, aleluia.
R) Rogai a Deus por nós, aleluia.
V) Exultai e alegrai-Vos, ó Virgem Ma­
ria, aleluia.
R) Porque o Senhor ressuscitou verda­
deiramente, aleluia.

O r e m o s
ó Deus, que Vos dignastes alegrar o
mundo com a ressurreição do vosso Filho
Jesus Cristo Senhor Nosso, concedei-nos,
Vos suplicamos, que, por sua Mãe a Virgem
Maria, alcancemos os prazeres da vida eter­
na, pelo mesmo Senhor Jesus Cristo. Amém.

ORAÇÃO PARA A ENTRADA


NA CAPELA
Meu Salvador Jesus Cristo, I eu creio
firmemente que estais presente I no SS.
Sacramento do altar. 1 Aí eu Vos adoro
com o mais profundo respeito do meu co­
ração. I Uno as minhas adorações 1 aos

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108 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

anjos, aos santos I e a tôdas as honras que


rendeis ao vosso Pai Eterno I no SS. Sa­
cramento do altar. I Assim seja.

ORAÇÃO PARA A SAlDA DA CAPELA

Meu Salvador Jesus Cristo, I antes que


saiamos da vossa Santa Presença I dignai­
-Vos derramar sôbre nós a vossa santa bên­
ção I a fim de que os nossos corações e as
nossas almas I estejam sempre unidas I
aos anjos e aos santos que rodeiam os
vossos altares I e que digamos com êles
em excesso de amor: I louvado, I amado,
I adorado, I glorificado, I seja para sem­
pre I meu Salvador Jesus Cristo I no céu
I na terra I e no SS. Sacramento do altar.
I Assim seja.

ORAÇÃO PARA ANTES DAS REFEIÇõES

Dignai-Vos Senhor, abençoar esta comida


que a vossa mão liberal nos concede; I da
vossa mão a recebemos e para melhor Vos
servir a aceitamos. I Assim seja.

ORAÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS PARA


DEPOIS DAS REFEIÇõES

Muitas graças Vos sejam dadas, ó Deus


onipotente I por tantos benefícios que nos
dispensais; I Vós que viveis e reinais pelos
séculos dos séculos. I Assim seja.

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ORAÇÃO DA NOITE 109

O R A Ç A O D A N O I T E
ú Jesus, meu Deus e Senhor, eu Vos
adoro, e agradeço todos os benefícios que
hoje me fizestes. Rogo-Vos que me conser­
veis a vida durante esta noite e me preser·
veis de todo pecado. Ofereço-Vos êste meu
repouso, e tenho a intenção de Vos amar,
louvar e agradecer cada vez que respirar.
ú Maria, minha Mãe, abençoai-me e prote­
gei-me debaixo do vosso manto. Meu Anjo
da Guarda, Santos meus protetores, rogai
por mim.
Espírito Santo, iluminai o meu entendi­
mento e fortificai a minha vontade para
que eu conheça e deteste as culpas que
cometi durante êste dia, a fim de emendar­
me delas .
. BREVE EXAME DE CONSCitNCIA
Para com Deu s : - Negligências ou omis­
sões nos deveres da religião. Irreverência na
Igreja. Santificação do Domingo e dias san­
tos. Falta de respeito para com as pessoas
e coisas santas. Dúvidas sõbre a fé. Respei­
to humano. Blasfêmias. Esquecimento da
presença de Deus. Falta de pureza de in­
tenção nas nossas ações. Murmurações. Fal­
ta de confiança ou de resignação. Resis­
tência à graça.
Para com o próximo: - Amor do pró­
ximo por Deus. Falta de caridade, de res­
peito, de obediência. Perdão das injúrias.
Maledicências. Zombarias. Mentiras. Maus

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110 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

exemplos. Excitação ao mal. Escândalo. In­


justiças. Prejuízos na r.eputação ou nos
bens. Furto.
Para comigo mesma: - Orgulho. Vaida­
de. Avareza. Sensualidade em desejos, olha­
res, leituras, palavras, ações. Intemperança.
Preguiça. !mortificação. Cólera. Impaciência.
Preguiça no cumprimento dos deveres de
estado.
Ato de contrição.
3 Ave-Marias a Nossa Senhora.

OREMOS PELOS VIVOS E MORTOS


Abençoai, Senhor, os meus parentes, os
meus benfeitores, os meus amigos e os
meus inimigos. Protegei todos os que me
destes por mestres, tanto espirituais como
temporais. Socorrei os pobres, os prisionei­
ros, os aflitos, os viajantes, os enfermos e
os agonizantes. Convertei os pecadores, es­
clarecei os infiéis.
Deus de bondade e de misericórdia, ten­
de, também, piedade das almas dos fiéis
que estão no Purgatório. Dai-lhes, Sen.hor, o
descanso e a luz eterna.
Pai-Nosso.

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A S A N T A M I S S A

O homem deve ao seu Criador o supremo


culto de louvor, súplica, ação de graças e,
depois de cair no pecado, também de satis­
fação. Digamos, resumindo: - O homem
deve ao Criador o culto de adoração. Mas,
como seria possível à pobre criatura huma­
na decaída prestar um culto digno e agra­
dâvel ao seu Criador e reparar a sua ofen­
sa? Encarnou-se o Verbo Divino e funàou a
Igreja para adorar em nosso lugar e conosco
a seu eterno Pai em espírito e verda'cie, quer
dizer, elevar-se para Deus com um coração
puro. Adorar a Deus em espírito e verdade
quer dizer, reconhecer como convém as
perfeições divinas e satisfazer plenamente
pelas faltas cometidas.
Ora, isto seria impossível a um simples
mortal, e por isso fê-lo Jesus Cristo - Sumo
Sacerdote e Vítima, ao mesmo tempo - no
Sacrifício do Calvârio. E para que nos pu­
déssemos associar a �le, como verdadeiros
membros do seu Corpo místico, perpetuou
seu sacrifício na santa Missa, que é, repe­
tindo e continuando o sacrifício do Calvârio,
o mais perfeito culto de adoração e satis-
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1 12 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

fação que rendemos ao Deus Altíssimo. É,


por conseguinte, o meio mais apto para
atrairmos sôbre nós a misericórdia e as bên­
çãos do Céu.
No decorrer do tempo, a Santa Missa,
embora a mesma desde o momento em que
Jesus Cristo disse: - «Fazei isto em me"
mória de mim», foi enriquecida de ritos,
orações e leituras. Cumpre, portanto, per­
guntar: De que se compõe a Santa Missa?
A Santa Missa se compõe de duas par­
tes, a saber:
I - A Missa dos Catecúmenos prece­
dida de uma pequena preparação ao pé do
altar. Chama-se Missa dos Catecúmenos,
porque os aspirantes ao batismo (catechu­
meni) só podiam assistir a esta parte. Cons­
ta de orações, cânticos e leitura, como são:
o Intróito (entrada), Kyrie, Glória, Coleta
ou Orações, Epístola, Gradual, Aleluia, Evan­
gelho seguido do Credo.
li - A Missa dos Fiéis, parte principal
e essencial da Santa Missa. Subdivide-se em
três partes:
a) ·- a Oblação, que constitui a prepa­
ração imediata do santo Sacrifício, Ofertó­
rio, oferenda do pão e vinho (Incensação na
Missa solene) Lavabo e Orações sôbr:e as
oferendas, e Secretas.
b) - Em seguida vem a Consagração
do pão e do vinho, precedida do Prefácio e

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1\ S A :-J T A M I S S A 1 13

intenções ou Mementos, formando a parte


essencial do santo Sacrifício e terminando
pela grande oração consagratória: Consa­
gração do pão e do vinho, Oblação e Doxo­
logia final.
c)- A Comunhão que é consumação do
Santo Sacrifício. Por esta manducação da
Vítima participamos plenamente do sacrifí­
cio de Cristo, renovado para nós sõbre o
altar; a Oração dominical, até o Ite, missa
est. Com esta despedida e a bênção do Sa­
cerdote termina a santa Missa. O último
Evangelho foi acrescentado mais tarde.
Além desta divisão ainda há outra, a
saber:
1 ··
- O Ordinário da M issa, que consta
de partes invariáveis e se repete em tõdas
as Missas.
2•.•
- O Próprio, que nos traz à memória
a vida de Jesus Cristo nos diferentes tempos
do ano eclesiástico.
Como devemos assistir à santa Missa?
Melhor seria perguntar: como tomamos
parte ativa, ou como participamos da santa
Missa? Do seguinte modo: na composição
da santa Missa .já vimos que o Sacerdote,
em nome da Igreja, reza, lê as lições da
Santa Escritura (por vêzes as explica) ofe­
rece, consagra (sacrifica) e comunga. Faça­
mos o mesmo:
l- Rezemos com o sacerdote e o que
o sacerdote reza ao pé do altar, subindo os

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1 14 M A N U !\ L DAS FI L H AS DE M A R I A

degraus, Intróito, Kyrie, Coleta, Gradual.


Secreta, Post-communio.
2 Leiamos e ouçamos: as lições da
-

Santa Escritura e a sua explicação feita pelo


sacerdote. É a palavra de Deus . .Muitas vê­
zes é Jesus Cristo mesmo que nos aparece,
exorta, instrui e deixa seu exemplo para a
nossa imitação. (Epístola e Evangelho).
3 Ofereçamos: antigamente ofereciam
-

os fiéis a matéria para a consagração: o pão,


e o recebiam consagrado na santa comu­
nhão. Há também um outro oferecimento: o
de nós mesmos, espiritualmente, a fim de
tomarmos parte ativa, e o de nossas dádivas
para o culto e para nossos irmãos, os pobres,
e ainda o oferecim�nto dos nossos sofri­
mentos, lutas e trabalhos que são a conti­
nuação da Paixão de Jesus Cristo.
4 - Consagremos: estamos no Santo dos
Santos. Parte ativa toma aqüi o povo sã­
mente no Prefácio, nas orações antes e de­
pois da Consagração, porque consagrar, prà­
priamente dito, é reservado só àquele que o
faz na pessoa e lugar de Jesus Cristo. Só a
êle - o Sacerdote - foi dado êste' poder:
« Fazei isto em memória de mim». Reverente
e piedosa adora a Comunidade unida ao
Sacerdote, o augusto e tremendo mistério,
ratificando-o no fim do Canon com: Per
omnia srecula sreculorum, a que todos res­
pondem: - Amen (antes do Pater noster).
5 - Comunguemos: tõda a obra da Re-

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A SA�TA M I S S A 1 15

denção acaba de se renovar no sacrifício eu­


carístico. Deus, como outrora o pai do filho
pródigo, vai celebrar, agora, com seus filhos
remidos e arrependidos, o banquete da re­
conciliação. Neste banquete, comeremos a
própria Vítima do sacrifício, Jesus Cristo,
para nos identificarmos com �!e, e fazermos
nossos os seus atos de adoração, ação de
graças e súplica.
Esta reunião de todos os fiéis com Cristo
realiza também a reun!ão de todos os fiéis
entre si. É o sacramento por excelência da
união, a Comunhão, onde se entretém e
fortifica a mais perfeita unidade do corpo
místico de Cristo.
Pelo que aí fica dito, depreende-se quan­
to é útil para a plena inteligência dos Mis­
térios eucarísticos, comungar tôdas as vêzes
que se assiste à santa Missa, e fazê"lo no
mesmo momento que o Sacerdote.
Seria de suma relevância que se habi­
tuassem os fiéis a não comungar antes nem
depois da Missa, salvo motivo j ustificado, e
sim no momento litúrgico que aqui indlca­
mos. Recebida, assim, no seu quadro na­
tural, a santa Comunhão produz frutos mais
copiosos na alma, que se preparou para a
receber assistindo à santa Missa, e parti­
cipa, dêste modo, mais perfeitamente, do
Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo,
renovado por nós . . .
(D. Beda Keckeisen, O.S.B.)

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M. É T O D O D E A S S I S T I R A
S A N T A M I S S A

Ao começar. - Deus e Senhor meu, eu


me apresento diante de vossa divina Majes­
tade, como o Publicano, confessando-me pe­
lo maior de todos os pecadores, e pedindo­
Vos perdão de minhas grandes culpas, as
quais tornastes sôbre os vossos ombros para
pagar por mim. Lavai-as Senhor, com a
água da vossa divina graça para que devo­
tamente Vos contemple nesta santa M i ssa. e
por todo sempre Vos louve. Amém.
Ao Intróito. - Dulcíssimo Jesus, feri
minha alma com o vosso santíssimo amor,
fazendo que com um coração puro e afe­
tuoso por Vós suspire, e continuamente Vos
d i ga: vinde, bom Jesus e tirai-me do cárce­
re de meus vícios e das trevas de . meus
pecados e alumiai-me com a luz da vossa
divina graça para que Vos siga, e sempre
Vos louve. Amém.
Ao Kyrie.- Deus e Senhor meu, que,
em três pessoas distintas sois u m só Deus
verdadeiro, tende de mim compaixão porque
só Vós sois o meu Deus e o meu tudo; dai­
-me, Senhor, pelo inefúvel mistério da Trin-
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A SANTA M I SS A 117

dade augustissima, as três principais vir­


tudes: fé viva, para que Vos conheça; espe­
rança firme para que sempre em Vós con­
fie; e caridade ardente, para que Vos ame
sôbre tõdas as coisas. Amém.
Ao Gloria in excelsis. - Glória a Vós,
Senhor, no Céu, e paz na terra aos homens
de boa vontade; glória a Vós, dulcíssimo
J esus, pois quisestes fazer-Vos homem, e
nascer das puríssimas entranhas da Virgem
Maria, para me remir da culpa. Os Anjos
Vos louvem, os Querubins e Serafins e to­
dos os espíritos celestes Vos bendigam.
Fazei, Senhor, que eu com êles sempre
cante a vossa glória. Amém.
Ao Dominus vobiscum. - Senhor meu
J esus Cristo, que para salvar o gênero hu­
mano viestes ao mundo, e com uma nova
estréia guiastes os três Reis do Oriente até
o lugar do vosso nascimento, onde êles Vos
encontraram reclinado em pobre presépio;
guiai-me com a luz da vossa graça, para
que, adorando-Vos e confessando-Vos na
terra por meu Criador e Salvador, Deus e
homem verdadeiro, vá depois gozar da luz
celeste que alumia os escolhidos, por tôda
a eternidade. Amém.

As primeiras Orações. - Pai eterno,


que em vosso santo templo recebestes o
vosso unigên ito Filho com sua Mãe Santís­
s'ma, para que cumprissem a cerimônia
da lei da purificação, fazei, Senhor, que
minha alma, como filha vossa, seja digna

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118 MANUAL DAS FI LHAS DE MARIA

oferta em vosso templo, imitando a Jesus,


rvtaria e José, na sua santíssima vida. Amém.
A Epístola. - ó dulcíssimo Jesus, que
enviastes vossos Apóstolos para pregarem
o perdão dos pecados, compadecei-Vos de
'
mim, grande pecadora; tõdas as minhas
culpas lanço no mar imenso de vossa mise­
ricórdia, e humildemente Vos suplico, dai­
-me um verdadeiro arrependimento e emen­
da e olhai-me com olhos de piedade, para
que de ora em diante nunca mais Vos ofen­
da e sempre Vos louve. Amém.
Ao Evangelho. - ó divino Mestre e Re­
dentor nosso, que tanto aos Judeus como aos
Gentios anunciastes vossa lei santlssima,
abri outra vez a vossa sacrossanta bõca, e
falai, Senhor, para que vossa serva ouça;
alumiai-me, para que eu guarde a vossa sa­
grada doutrina, e faça o que por ela nos
ensinais, e como discípula vossa Vos ben­
diga e louve. Amém.
Ao Credo. - ó Redentor nosso, que
para salvação das almas andastes pelo mun­
do com imensos trabalhos pregando a lei
da graça, concedei-me, Senhor, por · vossa
misericórdia, valor para guardar vossa san­
ta lei e confessá-la diante de vossos inimi­
gos; e que louve por todo sempre vosso
santo nome. Amém.
Ao Ofertório da Hóstia. - ó eterna
sabedoria do Pai, cuja doutrina vossos
Santos creram de todo o coração, confes­
saram com a bõca e testificaram com as

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A SANTA M I SSA 1 19

obras; eu Vos rogo, Senhor, dai-me uma


fé viva, para que firmemente creia tudo
que Vós ensinastes, e confessando-o com a
bôca, o confirme com as obras, para honra
e glória vossa. Amém.
Ao Lavabo. - Recebei, Senhor, êste sa­
crifício, que Vos oferecemos por nossas cul­
pas, lavai tôdas as minhas manchas; dai-me
limpeza de coração, tirai-me a afeição de­
sordenada das criaturas, para que a ponha
tôda em Vós, que sois meu Criador, Vos
ame, obedeça e imite, e no fim da vida Vos
goze por tôda a eternidade. Amém.
Ao Orate fratres. - Ofereço-Vos, Deus
meu, êste sacrifício por todos os fins e mo­
tivos que Vós quereis o ofereça, rogando
por mim, pecadora. por meus pais, irmãos,
parentes, amigos e defuntos, e por todos
os que estão em agonia de morte, para
que acabem em vossa graça . Amém.
Ao Prefácio. - ó piedosíssimo Rei de
Israel, em cuja entrada triunfante em Jeru­
salém lançavam os Hebreus suas capas e
telas vistosas pelas ruas, cantando: « Hosana
nas alturas! bendito seja o que vem em no­
me do Senhor!» eu Vos suplico que triunfeis
em minha alma para que possa um dia can­
tar com os vossos escolhidos: Hosana nas
alturas! bendito seja o Senhor De u s Oni­
potente!
Ao Canon. - ó fidelíssimo Pastor de
nossas almas, que amastes as vossas ovelhas
até ao ponto de morrer para remi-las, pa-

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120 MANUAL DAS F I LH A S DE MARIA

decendo primeiro inumeráveis injúrias e


afrontas; eu Vos rogo, Senhor, que me deis
graças para sofrer por vosso amor tôdas as
adversidades e calúnias que contra mim se
levantarem para que, depois da morte, des­
canse no seio da vossa glória e Vos bendiga
por tôda a eternidade. Amém.
Enquanto o Sacerdote diz o Memento
pelos vivos. - Aceitai, Senhor, êste santo
Sacrifício pela intenção a que o aplico,
quanto à parte satisfatória. E pelo que res·
peita à parte meritória e impetratória rogo­
Vos, Senhor, que, atendendo ao mesmo Sa­
crifício, Vos lembreis de mim, de meus pais,
irmãos, parentes, amigos e benfeitores, de
todos a quem fui molesta, ou servi de es­
cândalo e ocasião de pecado, tanto em co­
mum como em particular; de todos os Sa­
cerdotes e Ministros da Santa Igreja; de
todos os meus inimigos aos quais perdôo de
todo o coração; de todos os hereges e in·
fiéis para que se convertam; e de todos os
mais por quem Vós quereis e sabeis que eu
devo orar.
Antes da Consagração. Bendito sejais,
-

suavíssimo Jesus, pois, em a última ceia


cumpristes a · figura do Cordeiro pascal e
destes aos Apóstolos vossa carne e sangue,
eu Vos rogo, fazei-me participante dêste
Santo Sacramento, para que assim vivais
em mim e eu em Vós, louvando-Vos pere­
nemente.
A elevação da Hóstia. Eu Vos adoro,
-

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A SANTA MISSA 121

Sagrado Corpo de Nosso Senhor Jesus Cris­


to, que, na ara da Cruz, fôstes digna Hóstia
para redenção do mundo.
No intervalo da elevação da Hóstia e do
Cãlice. - Alma de Cristo, santificai-me.
Corpo de Cristo, salvai-me. Sangue do meu
doce Jesus, confortai-me. Água do lado de
Cristo, lavai-me. ó meu Jesus, ouvi-me e
nas vossas chagas escondei-me. Não permi­
tais que eu de Vós me aparte. Do mau ini­
migo defendei-me. Na hora da minha morte,
chamai-me e mandai-me ir para Vós, para
que Vos louve com os vossos Anjos e ale­
gremente Vos goze por todos os séculos.
Amém.
A elevação do Cãlice. - Eu Vos adoro,
preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Je­
sus Cristo, que, derramado na ara da Cruz,
lavastes nossos pecados.
Enquanto o sacerdote diz o Memento
pelos mortos. - Aceitai, Senhor, êste sacri­
fício pela intenção a que o aplico, quanto
à parte satisfatória.' E, pelo que respeita à
sua parte impetratória, rogo-Vos, Senhor,
que Vos lembreis das almas de meus pais,
irmãos, parentes, amigos e benfeitores; das
almas que, por motivo de alguma culpa
minha, padecem no Purgatório; das almas
que me foram encomendadas, · tanto em co­
mum como em particular; das almas de to­
dos os Sacerdotes e Ministros da Santa
Igreja; das almas que saíram dos seus cor­
pos com mortes repentinas; das almas es-

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122 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

quecidas, ou de que não há particular me­


mória, em suma, de tõdas as almas que pa­
decem no Purgatório, e particularmente da­
quelas pelas quais quereis e sabeis que
devo orar.
Quando o Sacerdote estende as mãos
sôbre a Hóstia e o Cálice. - ú amantíssimo
Jesus, graças Vos dou pela extensão de
todos os vossos membros na Cruz; pela efu­
são de sangue e água; pela Cruz e morte
dolorosíssima. Isto Vos ofereço por meus
pecados e pelos de todo o mundo, e Vos
rogo, dai-me paciência nas adversidades até
a morte, por vosso amor. Amém.
Ao Pater Noster. - ú bom Jesus, pelas
sete palavras que na Cruz dissestes, dai-me
a graça de que eu perdoe aos que me ofen­
dem; dai-me, como ao bom ladrão, o paraíso
e a vida eterna; guardai-me como filha ado­
tiva de vossa Mãe, Maria Santíssima; li­
vrai-me de todo o mal e levai-me à vida
eterria. Amém.
Depois �o Pater Noster. - ú dulcíssimo
Jesus, cuja alma santíssima unjda com a
Divindade desceu ao Limbo para . tirar as
almas dos santos Padres, eu Vos rogo Se­
nhor, tirai a minha do abismo de suas cul­
pas; livrai-me do inferno e das penas do
)Urgatório, para que, quanto antes, com os
!>antas Padres· e com todos os escolhidos,
Vos louve na glória eterna. Amém.
Quando o sacerdote parte a Sagrada
Hóstia.- Deus meu, pois sois guia para en-

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A SANTA MISSA 123

caminhar os que se apartam do verdadeiro


caminho; eu Vqs rogo que, assim como
guiastes a vossos Discípulos, assim sejais
meu guia em tudo e por meio de santas
inspirações Vos conheça e louve. Amém.
Ao Pax Domini. - ú gloriosíssimo Jesus,
que abristes a porta da vida eterna com a
vossa gloriosa ressurreição, a qual anuncias­
tes a vossos Apóstolos dando-lhes a paz;
eu Vos suplico Senhor, fazei que minha alma
ressuscite convosco em a vida da graça, e
nunca Vos ofenda. Amém.
Ao Agnus Dei. - ú pacientíssimo Jesus
que aparecestes no meio de vossos Discí­
pulos dando-lhes a paz e poder de absolver
os pecados, dai-me o poder de vencer e ani­
quilar todos os vícios, e como bom pastor,
conduzi-me ao vosso celestial rebanho.
Amém.
Quando o Sacerdote comunga. - Eu Vos
adoro e Vos rogo, bom Jesus, retirai de mi­
nha alma tudo o que Vos fõr contrário, para
que com os vossos Discípulos goze das infi­
nitas graças dêste sacrossanto Sacramento
e de Vós goste, viático de minha peregri­
nação.
A ablução. - ú dulcíssimo Jesus, que
depois da vossa Ressurreição, com a vossa
própria virtude, levantadas as mãos ao Céu
quisestes subir para vosso eterno Pai, eu
\"OS rogo; Senhor, levai convosco minha
alma, para que, apartada das coisas terrenas,

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124 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

só contemple as celestes com que sempre


Vos louve. Amém.
As últimas Orações. - ó divino Salva­
dor e Redentor nosso, Vós que, segundo nos
anunciou vosso Apóstolo, sois o nosso Me­
dianeiro e Advogado perante o trono do
vosso eterno Pai, suspendei, Senhor, a sua
justiça que tantas vêzes provocamos com as
nossas iniqüidades e alcançai-nos do tesouro
de suas misericórdias, perdão para os nos­
sos pecados, graça para perseverarmos na
observância da vossa divina Lei, e a recom­
pensa que, como justo Juiz, de,stinais aos
que a observarem. Amém.
Quando o Sacerdote dã a Bênção. - ó
mediador nosso, Senhor Jesus Cristo, que de
vosso eterno Pai alcançastes que enviasse a
vossos Apóstolos o divino Consolador em
línguas de fogo; eu Vos rogo, Senhor, fazei­
-me participante dêste santo amor, para que
dignamente Vos sirva e louve. A.mém.
Ao Evangelho de S. João. - ó Jesus
zelador ardentíssimo das almas, que median­
te a pregação dos vossos Apóstolos anun­
ciastes às nações os mistérios da vvssa di­
vindade e humanidade, cuja comemoração
se acaba de fazer neste santo sacrifício da
missa; por êles vos rogamos Senhor, que
nunca nos desampareis, antes nos leveis à
glória, onde sem o véu da fé Vos vejamos
face a face, e com os Anjos e Bem-aventu­
rados cantemos os vossos louvores por tôda
a eternidade. Amém. (Ora�i•c• finai• púg. 158)
.

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ASSISTtNCIA A SANTA MISSA
REZADA

Posição dos Assistentes

Entrada do Sacer-
dote. De pé.
Comêço até Intróito. De joelhos.
Intróito a Coleta. De pé.
Epístola e Gradual. Sentados.
Evangelho e Credo. De pé.
Ofertório até Pre-
fácio. Sentados.
Prefácio e Sanctus. De pé.
Cânon. De joelhos.
Pater Noster até Co­
munhão. De pé.
Comunhão e Ablu­
ções. De joelhos.
Antífona até o fim. De pé (ajoelhar só
no momento da
bênção).
Saída do Sacerdote. De pé.
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ORDINARIO DA MISSA
OBSERVAÇÃO:
Nas paróquias, muitas vêzes, os cele­
brantes não encontram acólitos para lhes
ajudar a Santa Missa. Procurando favore­
cer a solução dêste problema, e facilitar
também a prãtica da 11Missa dialogadall,
apresentamos - também em latim - tôda
a parte do «Ordinãrio da Missa>> que para
êsses fins se faz mister.
No caso da <<Missa dlalogadall, procurem
os participantes responder distinta e caden­
ciadamente. Com o aquiescimento do cele­
brante, poderão recitar juntamente com êle:
«Glória>>, «Credo>>, «Sanctus>>, «Agnus Dei>>
e «Domine, non sum dignus>>, no momento
da S. Comunhão. Para maior facilidade, es­
tas preces vão anotadas com as letras:
(M.D.).
E admitida uma Filha de Maria à grande
honra de substituir o acólito, cuide ela de:
a) verificar se j ã estão sôbre · o altar o
Missal e as galhetas, com vinho e ãgua;
b) colocar junto de si a campainha. (As
ocasiões de tocar vão anotadas no «Ordi­
nãrio da Missa>>);
c) recitar as orações clara e distinta­
mente .
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ORDINÁRIO DA MISSA 127

ORAÇõES AO PÉ DO ALTAR
In nómine Patris et Em nome do Pai
Filii t et Spiritus e do Filho t e do
Sancti. Arnen. Espírito S a n t o .
Amém.
SALMO 42
S. Introíbo ad altare S. Entrarei até ao al­
Dei. tar de Deus.
M. Ad Deum qui lre­ M. Até ao Deus, que
tificat juventutem alegra a minha ju­
meam. ventude.
S. Júdica me, Deus, S. Julgai-me, 6 Deus,
et discerne cau­ e separai a minha
sam meam de gen­ causa da gente
te non sancta: ab ímpia; livrai-me do
hómine iniquo et homem injusto e
doloso érue me. enganador.
M. Quia tu es, Deus, M. Pois Vós, meu
f o r t i t u d o mea; Deus, sois a mi­
quare me repulis­ nha fortaleza. Por
ti? et quare tris­ que me haveis re­
tis incedo, dum jeitado? Por que
affligit me inimi­ ando eu t r i s t e,
cus? quando me aflige
o inimigo?
S. Emite I u c e m S. Lançai sôbre mim
tuam, et verita­ a vossa luz e a
tem tuam; ipsa me vossa verdade, pa­
deduxerunt et ad­ ra que elas me
duxerunt in mon­ guiem e me con­
tem sanctum tuum duzam ao vosso

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128 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

et in tabernácula monte santo e aos


tua. v o s s o s taberná­
culos.
M. E entrarei até ao
M. Et introlbo ad al­
tare Dei: ad De­ altar de Deus, até
um qui lretíficat ao Deus que ale­
juventutem meam. gra a minha ju­
ventude.
S. Confitébor tibi in S. A Vós cantarei, ó
c í t h a r a, Deus, Deus, Deus meu,
Deus meus: quare ao som da harpa.
tristis es ánima Por que estás tris­
mea, et quare con­ te, e por que me
turbas me? inquietas, ó minha
alma?
M. Spera in Deo, M. Espera em Deus,
quóniam á d h u c porque ainda O
confitébor illi: sa­ hei de louvar, tle
lutáre vultus mei, que é meu Salva­
et Deus meus. dor e meu Deus.
S. Glória Patri, et FI­ S. Glória ao Pai e
lio et S p i r í t u i ao Filho e ao Es­
Sancto. pírito Santo.
M. Sicut erat in prin­ M. Assim como era
cipio, et nunc, et no princípio, ago­
semper: et in se­ ra e sempre e por
cuia sreculórum. todos os séculos
Amen. dos s é c u I o S.
Amém.
S. Introíbo ad altáre S. Eu venho ao altar
Dei. de Deus.
M. Ad Deum, qui M. Ao Deus que ale-

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ORDINÁRIO DA MISSA 129

lretíficat juventú· gra a minha ju-


tem meam. ventude.
S. Adjutórium nos- S. Nosso auxílio es-
trum in nómine tá no nome do Se-
Dómini. nhor.
M. Qui fecit crelum M. Que fêz o céu e a
et terram. terra.
O Sacerdote em primeiro lugar confessa
sua culpa.
S. Confíteor Deo omnipoténti, etc.
O acólito e os fiéis pedem a Deus aceite
a confissão do sacerdote.
M. Misereãtur tui M. O Deus Onipo-
omnípotens Deus tente se compade-
et dimfssis peccá- ça de vós e, per-
tis tuis, perdúcat doados os vossos
te ad vitam retér- pecados, vos con-
nam. duza à vida eter-
na.
O sacerdote responde:
S. Amen. 1 S. Amém.
O acólito e os fiéis, por sua vez, fazem a
sua confissão:
M. Confíteor Deo M. Eu me confesso
omnipoténti, beá­ a Deus Todo Po­
tre Marire semper deroso, à Bem­
Vírgini, beáto Mi· -aventurada sem­
chaéli Archángelo, pre Virgem Maria,
beáto Joánni Bap­ ao bem-aventura­
tistre, sanctis do S. Miguel Ar­
Apóstolis Petro et canjo, ao bem­
P a u l o, ómnibus - a v e n t u. r a d o

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130 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Sanctis, et tibi Pa­ S. João Batista, aos


ter: quia peccávi santos apóstolos
nimis cogitatióne, Pedro e Paulo, a
verbo et ópere: todos os Santos, e
mea culpa, mea a vós, Padre, que
culpa, mea máxi­ pequei muitas vê­
ma culpa. ldeo zes, por pensa­
précor beátam Ma­ mentos, palavras
riam semper Vir­ e obras, por mi­
ginem, beátum Mi­ nha culpa, minha
chaélem Archán­ culpa, minha má­
gelum, b e á t u m xima culpa. Por­
Joánnem Baptis­ tanto, rogo à Bem­
tam, sanctos Após­ -aventurada sem­
tolos Petrum et pre Virgem Maria,
Paulum, o m n e s ao bem-aventura­
Sanctos, et te, Pa­ do S. Miguel Ar­
ter, orâre pro me canjo, ao bem­
ad D ó m i n u m , -aventurado
Deum nostrum. S. João Batista, aos
santos Apóstolos
Pedro e Paulo, a
todos os Santos, e
a vós, Padre, que
rogueis por mim
a Deus Nosso Se­
nhor.
O Sacerdote pede a Deus aceite a con­
fissão dos fiéis.
S. Misereátur vestri S. O Deus Onipoten­
omnípotens Deus te se compadeça
et, dimissis peccá­ de vós e, perdoa­
tis vestris, perdú- dos os vossos pe-

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ORDINÁRIO DA MISSA 131

cat vos ad vitam cados, vos condu-


retérnam.
M. Amen.
I za à vida eterna.
M. Amém.
Absolvição
S. Indulgéntiam, ab- S. Indulgência, ab-
solutiónem, et re- solvição e remis-
·

missiónem pecca- são de nossos pe-


tóram nostrórum cados, conceda-
trlbuat nobis om- -nos o Senhor oni-
nípotens et misé- potente e miseri-
ricors Dóminus. cordioso.
M. Amen. M. Amém.
O r a ç õ e s
S. Deus, tu convér- S. ú Deus, voltando-
sus v i v i f i c á- Vos para nós, nos
b i s nos. dareis a vida.
M. Et plebs tua lre­ M. E o vosso povo
tábitur in te. se alegrará em
Vós.
S. Osténde nobis, S. Mostrai-nos, Se­
Dómine, m 1 s e­ nhor, a vossa mi­
r i c ó r d i a tuam. sericórdia.
M. Et salutáre tuum M. E dai-nos a vossa
nobis. salvação.
S. Dómine, exáudi S. Ouvi, Senhor, a
oratiónem meam.
· minha oração.
M. Et clámor meus M. Chegue a Vós o
ad te véniat. meu clamor.
S. Dóminus vobis- S. O Senhor seja
cum. convosco.
M . Et cum spiritu M. E com o vosso
tuo. espírito.

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132 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Subindo ao altar, o sacerdote diz a ora­


ção seguinte, resumindo todos os senti­
mentos há pouco expressos:
Pedimo-Vos, Senhor, afasteis de nós, as
nossas iniqüidades, para merecermos entrar
no Santo dos Santos, com a alma purificada.
Pelo Cristo, Nosso Senhor. Amém.
O Sacerdote beija o altar que encerra as
Relíquias dos Mártires e diz:
Nós Vos suplicamos, Senhor, pelos mé­
ritos de vossos Santos, cujas relíquias aqui
se encontram, e de todos os demais Santos,
que Vos digneis perdoar todos os nossos
pecados. Amém.
DEPOIS DO INTRóiTO:
S. Kyrie, eléison. S. Senhor, tende pie-
dade de nós.
M. Kyrie, eléison. M. Senhor, t e n d e
piedade de nós.
S. Kyrie, eléison. S. Senhor, tende pie-
dade de nós.
M. Christe, eléisou. M. Cristo, tende pie­
dade de nós.
S. Christe, eléison. S. Cristo, tende pie-
dade de nós.
M. Christe, eléison. M. Cristo, tende pie­
dade de nós.
S. Kyrie, eléison. S. Senhor, tende pie-
dade de nós.
M. Kyrie, eléison. M. Senhor, t e n d e
piedade de nós.
S. Kyrie, eléison. S. Senhor, tende pie-
dade de nós.

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ORDINÃR!O DA MISSA 133

GLóRIA (M. D.)


(Nos domingos do Advento e da Setua­
gésima até a Páscoa não se diz o Glória).
Glória in excélsis Glória a Deus nas
Deo, alturas,
Et in terra pax hó- E paz na terra aos
mínibus bonre vo- homens de b o a
luntatis. vontade.
Laudámus te. Nós Vos louvamos.
Nós Vos bendize-
Benedícimus te.
mos.
Adorámus te. Nós Vos adoramos.
Nós Vos glorifica­
Glorificámus te.
mos.
Grátias ágimus tibi Nós Vos damos gra­
propter magnam ças, por v o s s a
glóriam tuam. grande glória.
Dómine Deus, Rex Senhor Deus, Rei do
creléstis, Deus Pa­ céu, Deus Pai, oni­
ter omnípotens. potente.
Dómine Fili unigéni­ Senhor, Filho Unigê­
te, Jesu Christe. nito, Jesus Cristo.
Dómine Deus, Ag­ Senhor Deus, Cor­
nus Dei, Fílius Pa­ deiro de Deus, Fi­
tris. lho de Deus Pai.
Vós, que tirais os pe­
Qui tollis peccáta cados do mundo,
m u n d i, miserére
tende piedade de
nobis. nós.
Qui tollis peccáta Vós, que tirais os
mundi, súscipe de­ pecados do mun­
precatiónem nos­ do, recebei a nos­
tram. sa súplica.

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134 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Qui sedes ad déxte­ Vós, que estais sen­


ram Patris, mise­ tado à direita do
rére nobis. Pai, tende piedade
de nós.
Quóniam tu solus Porque só Vós sois
Sanctus. Santo.
Tu solus Dóminus. Só Vós sois Senhor.
Tu solus Altíssimus, Só Vós, o Altíssimo,
Jesu Christe. ó Jesus Cristo.
Cum Sancto Spiritu Com o Espírito San­
in glória Dei Pa­ to, na glória de
tris. Deus Pai.
Amen. Amém.

para os fiéis e diz:


S. Dóminus vobis-
cum.
M. Et cum spíritu

O Sacerdote no meio do altar, volta-se

S. O Senhor seja
convosco.
M. E com o vosso
tuo. espírito.
ORAÇÃO OU COLETA
Após as orações responde-se: Amém.
EPíSTOLA
Após a Epístola, responde-se:
M. Deo gratias. M. Demos graças a
I Deus.
ANTES DO EVANGELHO
ó Deus onipotente, assim como purificas­
tes com uma brasa os lábios do profeta
Isaías, dignai-Vos igualmente por vossa be­
nigna misericórdia, purificar o meu coração
e os meus lábios, para que possa digna­
mente anunciar o vosso santo Evangelho.
Pelo Cristo, Senhor Nosso. Amém.

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ORDINÁRIO DA MISSA 135

Dai-me, Senhor, a vossa bênção. O Se­


nhor seja no meu coração e nos meus lábios
para que digna e devotamente anuncie seu
Evangelho.
S. Dóminus vobis- S. O Senhor seja
cum. convosco.
M. Et cum spíritu M. E com o vosso
tuo. espírito.
S. Sequéntia sancti S. Continuação do
Evangelii secún- Evangelho segun-
· dum N . . . . do . . . .
M. Glória tibi, Dó- M . Glória a Vós, Se-
mine. nhor.
Depois do Evangelho, diz-se:
M. Laus tibi, Chris- M. Louvor Vós, ó
I
a
te. Cristo.
O sacerdote, após a leitura, beija o texto
sagrado dizendo:
S. Por estas palavras evangélicas sejam
perdoados os nossos pecados.
CREDO (M. D .)
C r e d o in u n u m Creio em um só
Deum, Patrem om- Deus, Pai onipo-
nipoténtem, factó- tente, Criador do
rem creli et tem:e, céu e da tem�. de
visibilium ómnium tõdas as coisas vi-
et invisibílium. síveis e invisíveis.
Et in unum Dómi- E em um só Senhor,
num Jesum Chris- Jesus Cristo, Filho
tum, Fílium Dei U n i g ê n i t o de
unigénitum. Et ex Deus, nascido do

Patre natum ante Pai, antes de todos
ómnia srecula. os séculos.

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136 MANUAL DAS FI LHAS DE MARIA

Deum de Deo, Lu­ Deus de Deus, Luz


men de Lúmine. de luz.
Deum verum de Deo Deus verdadeiro, de
vero. Deus verdadeiro.
Génitum, non fac­ Gerado, mas não fei­
tum, consubstan­ to, consubstanciai
tiãlem Patri, per ao Pai, pelo qual
quem ómnia facta foram feitas tõdas
sunt. as coisas.
Qui propter nos hó­ Jô:le, por nós, ho­
mines et propter mens, e pela nos­
nostram salútem sa salvação, des­
descéndit de cre- ceu dos céus.
lis.
(Hic genufléctitur). (Aqui todos se ajoe­
lham).
Et incarnatus est de E se encarnou por
Spíritu Sancto, Ex obra do Espírito
María Vírgine. Santo, em Maria
Virgem.
ET HOMO FACTUS E F�Z-SE HOMEM.
EST. Foi também crucifi­
Crucifixus étiam pro cado por nós; sob
nobis; sub P6ntio Põncio Pilatos, pa­
Pilãto passus, et deceu e foi sepul­
sepúltus est. tado.
Et resurrexit tértia E ressuscitou ao ter­
die, s e c ú n d u m ceiro dia, segundo
Scriptúras. as Escrituras.
Et ascéndit in cre­ Subiu ao céu, está
lum, sedet ad déx­ sentado à direita
teram Patris. Et do Pai, de onde há
íterum ventúrus de vir segunda
est cum glória, ju- vez, com glória a

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ORDINÃRIO DA M I SSA 137

dicare vivos et julgar os vivos e


mórtuos: c u j u s os mortos; e seu
regni non érit fi­ reino não terá fim.
nis.
Et in Spíritum Sanc­ Creio no Espírito
tum Dóminum et Santo, que é Se­
vivificântem: qui nhor e dâ a Vida
ex Patre Filióque e procede do Pai
procédit. Qui cum e do Filho. E com
P a t r e et Filio o Pai e o Filho é
s i m u I adorâtur juntamente adora­
et conglorificâtur: do e glorificado, e
qui locutus est per é o que falou pe­
Prophétas. los Profetas.
Et u n a m, s a n c­ Creio a Igreja, uma,
t a m, cathólicam, santa, católica e
et apostólicam Ec­ apostólica.
clésiam.
Confiteor unum bap­ Confesso um Batis­
tisma in remissió­ mo para remissão
nem peccatórum. dos pecados.
Et exspécto ressur­ E espero a ressurrei­
rectiónem mortuó- ção dos mortos.
rum.
Et vitam ventúri sce- E . a vida do século
culi. Amen. futuro. Amém.
Após o canto do Credo, o sacerdote beija
o altar e voltando-se para a assembléia dos
fiéis diz:
S. Dóminus vobis- S. O Senhor seja
cum. convosco.
\1 . Et cum spíritu M. E com o vosso
tuo. espírito.

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138 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

O F E R T ó R I O

Oferecendo a hóstia sõbre a patena, diz


o sacerdote a oração seguinte:
Recebei, Pai Santo, Deus onipotente e
eterno, esta Hóstia imaculada que eu, indig­
no servo vosso, Vos ofereço como ao meu
Deus vivo e verdadeiro, por meus inume­
ráveis pecados, ofensas e negligências e
por todos os circunstantes, assim como por
todos os fiéis vivos e defuntos, a fim de
que a mim e a êles aproveite êste sacrifício
para salvação e vida eterna. Amém.
As gotas d'água que se acrescentam ao
vinho simbolizam a união dos fiéis com
Jesus Cristo.
O sacerdote abençoa a âgua que deve
ser misturada ao vinho.
ú Deus, que maravilhosamente formas­
tes a natureza humana, e mais prodigiosa­
mente a reformastes, concedei-nos pelo mis­
tér�o desta ãgua e dêste vinho, sermos par­
ticipantes da divindade .daquele que se dig­
nou revestir-se da nossa humanidade, Jesus
Cristo, vosso Filho e Senhor Nosso, que
convosco vive e reina, em unidade de Deus
Espírito Santo, por todos os séculos dos
séculos. Amém.
O sacerdote oferece o cãlice e diz:
Senhor, nós Vos oferecemos o cãlice da
salvação, suplicando vossa clemência, para
que suba com suave fragrância ao trono de

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ORDINÁRIO DA M I SSA 139

vossa divina Majestade, para nossa salvação


e de todo o mundo. Amém.
O sacerdote oferece as duas oblações,
repetindo a oração dos três mancebos na
fornalha.
Sejamos nós, Senhor, recebidos por Vós
em espírito de humildade e coração con­
trito; e assim se faça hoje, ó Deus e Se­
nhor, êste nosso sacrifício em vossa pre­
sença, de modo que Vos agrade.
Invoca o Sacerdote as bênçãos do Es-
pírito Santo. .
Vinde, ó Deus santificador, eterno e
onipotente e abençoai êste sacrifício prepa­
rado para honrar vosso santo nome.
LAVABO
Lavarei as minhas mãos entre os ino­
centes e andarei, Senhor, em redor de vosso
altar. Para ouvir a voz dos vossos louvorês
e contar as vossas maravilhas. Senhor, amei
a beleza de vossa casa, e o lugar onde reside
a vossa glória. Meu Deus, não me deixeis
perder a alma com os ímpios, nem a vida
com os homens sanguinários, em cujas mãos
se encontram iniqüidades, e cuja direita es­
tá cheia de dádivas.· Eu, porém, tenho an­
dado na minha sinceridade: livrai-me, pois,
e tende piedade de mim. Meu pé está firme
no caminho reto: louvar-Vos-ei, Senhor, nas
assembléias dos justos.
Glória ao Pai.
O sacerdote volta ao meio do altar, e in­
clinando-se, reza:

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140 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Recebei, ó Trindade Santíssima, esta


oblação que Vos oferecemos em memória
da Paixão, Ressurreição e Ascenção de Nos­
so Senhor Jesus Cristo, e em honra da Bem­
-aventurada sempre Virgem Maria, do bem-
-aventurado S. João Batista, dos santos Após-
tolos Pedro e Paulo, dos mártires, cujas
relíquias aqui estão, e de todos os demais
Santos. Possa esta oblação servir a êles de
honra e a nós de salvação, e dignem-se in­
terceder por nós no céu aquêles, cuja me­
mória celebramos na terra. Nós Vo-lo pedi­
mos pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Amém.
O sacerdote volta-se para a assistência
e dirige-lhe um insistente convite para orar:
S. Oráte, Fratres: ut S. Orai, irmãos, pa­
meum ac vestrum ra que o meu e o
sacrifícium accep­ v o s s o sacrifício
tábile fiat apud seja favoràvel­
Deum Patrem om­ mente aceito por
nipoténtem. Deus Pai onipo­
tente.
M. Suscipiat Dómi­ M. O Senhor receba
nus sacrifícium de o sacrifíéio de
mánibus tuis ad vossas mãos, para
laudem et glóriam louvor e glória do
nóminis sui, ad seu nome e para
utilitátem quoque utilidade nossa e
nostram, totiúsque de tõda a sua san­
E c c I é s i re sua> ta Igreja.
sanctre.
S. Amen. S. Amém.

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ORDINARIO DA MISSA 141

SECRETA OU ORAÇÃO SóBRE AS


OFERENDAS
t a oração propriamente dita da oblação
e se pode resumir num duplo pensamento:
Senhor, que a nossa . oferenda, unida ao Sa­
crifício de vosso Filho, Vos seja agradável
e produza frutos para nós.

PREFACIO
S. Per 6mnia s�cula S. Por todos os sé­
s�cul6rum. culos dos séculos.
M. Amen. M. Amém.
S. D6minus vobis­ S. O Senhor s e j a
cum. convosco.
M. Et cum spíritu M. E com o vosso
tuo. espírito.
S. Sursum corda. S. Para o alto os co­
rações.
M. Habemus ad D6- M. Já os temos para
minum. o Senhor.
S. Grátia agámus S. Demos graças ao
D6mino, Deo nos­ S e n h o r, nosso
tro. Deus.
M. Dignum et jus­
tum est. M. t digno e justo.

Verdadeiramente é digno e justo, racio­


nal e salutar, que sempre, e em todo lugar,
Vos demos graças, 6 Senhor santo, Pai oni­
potente, eterno Deus, por Jesus Cristo, Nos­
so Senhor. Pelo qual louvam os Anjos a
vossa Majestade, as Dominações a adoram,
tremem ;ts Potestades, os Céus e as Virtudes

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142 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

dos céus e os bem-aventurados Serafins a


celebram com recíproca alegria. Com os
quais, Vos rogamos, mandeis que se juntem
as nossas vozes quando, com humilde con­
fissão Vos dissermos:
SANCTUS (M. D.)
(Toca-se três vêzes a campainha)
S a n c t u s, Sane­ Santo, Santo, Santo
tos, Sanctus, Dó­ é o Senhor Deus
minus Deus Sã­ dos Exércitos. Os
baoth. Pleni sunt céus e a terra es­
creli - et terra gló­ tão cheios de vos­
ria tua. Hosãnna sa glória. Hosana
in excélsis. nas alturas.
Benedictus qui vénit Bendito seja o que
in nómine Dómini. vem em nome do
Hosãnna in excél- S e n h o r. Rosa­
sis. na nas alturas.
CANON
Intenções gerais antes da Consagração.
Interrompe -b sacerdote as orações da
Consagração e, solenemente, relembra a
Igreja militante e a Igreja triunfante.
Unamo-nos, em primeiro lugar, à Igre­
ja militante e lembremo-nos ser desejo
da Igreja que, nas assembléias da família
cristã, peçam, os filhos pelo Pai universal,
o Soberano Pontífice, e pelo Pastor Parti­
cular da diocese. Lembremo-nos, em se­
guida, daqueles por quem devemos orar, de
modo especial.

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ORDINARIO DA MISSA 143

A Vós, portanto, clementíssimo Pai, hu­


mildemente rogamos e pedimos por Jesus
Cristo vosso Filho e Nosso Senhor, que Vos
sejam agradâv.eis e abençoeis êstes dons, es­
tas dâdivas, êstes sacrifícios santos e ima­
culados. Primeiramente Va-los oferecemos
por vossa santa Igreja católica para que Vos
digneis guardâ-la em paz e união e gover­
nâ-la por todo o mundo, com vosso servo
e nosso Papa N ... e nosso prelado N ... , e
·com todos os fiéis e observantes conosco
da fé católica e apostólica. Lembrai-Vos
Senhor, de vossos servos N . e N . (nossas
famílias, os fí.é is desta paróquia, etc.) e de
todos aquêles aqui presentes, cuja fé e de­
voção conheceis, pelos quais Vos oferece­
mos, ou êles Vos oferecem êste Sacrifício
de louvor, por si e por todos os seus, pela
redenção de suas almas, pela esperança de
salvação e de sua consagração e Vos fazem
os seus votos como a seu Deus vivo e ver­
dadeiro.
Unamo-nos à Igreja triunfante. Depois
da Mãe de Deus, Nossa Senhora, e dos
Apóstolos, invocam-se cinco sucessores de
S. Pedro e logo depois os principais mãr­
tires da Igreja de Roma, onde se desenvol­
veram êstes ritos.
Unidos em comunhão com todos os San­
tos, honramos, primeiramente, a memória
da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de
Deus e Nosso Senhor Jesus Cristo e, em
seguida, a dos bem-aventurados Apóstolos

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144 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago,


João, Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Ma­
teus, Simão e Tadeu; Lino, Cleto, Clemente,
Xisto e Cornélio, Cipriano, Lourenço, Cri­
sógono, João e Paulo, Cosme e Damião e
de todos os vossos Santos, e por seus me­
recimentos e preces Vos pedimos, con­
cedei-nos em tudo o socorro de vossa pro­
teção. Por Jesus . Cristo, Nosso Senhor.
Amém.
Estende o sacerdote as mãos sôbre a
Hóstia e o Cálice para simbolizar com êste
gesto que a Vítima Divina tomou sôbre Si
os nossos pecados.
Por isso, Vos pedimos, Senhor, que rece­
bais favoràvelmente a homenagem de ser­
vidão ·que nós e tõda a vossa Igreja Vos
rendemos por esta oblação. E enquanto vi­
vermos gozemos de vossa paz, e, depois,
sejamos livres da eterna condenação e con­
tados no número de vossos escolhidos. Por
Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém.
Pede o sacerdote que se opere a tran­
substanciação e, abençoando diversas vêzes
as oferendas, diz:
Nós Vos pedimos, ó Deus, que esta mes­
ma oferta seja por Vós abençoada, aprovada,
confirmada, digna e aceitável a vosscs olhos,
a fim de que se torne para nós o Corpo e o
Sangue de . Jesus Cristo, vosso amantíssimo
Filho e Nosso Senhor.

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ORDJNARIO DA MISSA 145

Excitemos nosso recolhimento e devoção;


o grande ato vai realizar-se. O sacerdote lê
o texto evangélico da última ceia; em virtude
do poder sacerdotal, porém, não evoca sim­
plesmente a recordação do fato, mas reno­
va-o, em nosso favor.

CONSAGRAÇÃO DO PÃO
O qual, na véspera da sua paixão, tomou
o pão em suas santas e venerãveis mãos, e,
erguendo os olhos ao céu, a Vós, 6 Pai oni­
potente, dando-Vos graças, o benzeu, partiu
e deu aos seus discípulos, dizendo: Tornai e
comei todos dêle, porque - ISTO É O
MEU CORPO. (*)

(•) Faz o sacerdote três gestos sagrados aos


quais se podem associar os fiéis: 1 •) o sacerdote
adora o Sacramento com uma primeira genuflexão;
inclinam-se profundamente os fiéis; 2•) o sacerdote
ergue a Santa Hóstia: olham-na os fiéis; 3•) o sa­
cerdote adora com uma segunda genuflexão: incli­
nam-se de novo e profundamente os fiéis. N. B.
A cada um dos três movimentos, e m ambas as
elevações. toca-se a campainha. •
Aquêles que, durante a missa no momento da
elevação, ou quando a S S . Hóstia estiver exposta
recitarem com fé, piedade e amor esta jaculatória:
«Dominus meus et Deus meus» - Meu Senhor e
Meu Deus, a Santa Sé concede:
Indulgência de 7 anos.
Indulgência plenária uma vez por semana, a
quem fizer êste piedoso exercício, todos os dias,
desde que se tenha confessado, recebido a Sagrada
Comunhão e rezado segundo a intenção do Sumo
Pontífice.
(Preces et Pia opera n• 107).

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146 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

CONSAGRAÇÃO DO VINHO
Do mesmo modo, depois de ter ceado,
tomando êste precioso Cálice em suas san­
tas e veneráveis mãos, o benzeu e o deu
aos seus discípulos dizendo: Tornai e bebei
todos dêle; porque tSTE É O CALICE DO
MEU SANG UE, DO NOVO E ETERNO
TESTAMENTO: MISTÉRIO DE FÉ, QUE
SERA DERRAMADO POR VóS E POR
MUITOS EM REMISSÃO DOS PECADOS.
Tôdas as vêzes que isto fizerdes, Vós
o fareis em memória de mim.
.
OBLAÇõES
1•- Em nome do povo, o sacerdote
apresenta a Deus a Vítima imaculada.
Por esta razão, Senhor, nós, vossos ser­
vos e todo vosso povo santo, lembrando-nos
da bem-aventurada Paixão do mesmo Jesus
Cristo, Vosso Filho e Nosso Senhor, assim
como da sua Ressurreição, saindo vitorioso
do sepulcro e •da sua gloriosa Ascensão aos
céus, oferecemos à vossa augusta -Majes­
tade, dos vossos dons e dádivas a Hóstia
pura, a Hóstia santa, a Hóstia imaculada, o
Pão santo da vida eterna e o Cálice da sal­
vação perpétua.
2• - Pede o sacerdote a Deus, aceitar o
presente sacrifício, como aceitou os dos
justos da antiga Lei: Abel, Abraão e Mel­
quisedec.

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ORDINÁRIO DA MISSA 147

Sôbre êstes dons, Senhor, Vos pedimos,


dignai-Vos lançar uma vista favorável, e
recebê-los benignamente, assim como rece­
bestes os do justo Abel, vosso servo, e o
sacrifício de Abraão, nosso patriarca, e o
que Vos ofereceu vosso sumo sacerdote
Melquisedec, sacrifício santo e hóstia ima­
culada.
Inclinando-se profundamente, o sacerdote
pede ao Anjo de Deus levar a santa oblação
ao altar do céu, onde o Cristo continua o
seu sacerdócio eterno de interceder por nós.
Por nossa vez, elevemos nossos corações a
Deus.
Nós Vos suplicamos, humildemente, 6
Deus onipotente, que, pelas mãos do vosso
Santo Anjo, mandeis levar estas ofertas ao
vosso altar sublime, na presença de vossa
Divina Majestade, para que todos os que,
participando dêste altar, recebemos o sacros­
santo Corpo e Sangue de Vosso Filho, seja­
mos cheios de tôda a bênção e de tôda a
graça celestial. Pelo mesmo Jesus Cristo,
Nosso Senhor. Amém.

INTENÇõES GERAIS DEPOIS DA


CONSAGRAÇÃO
Unamo-nos à Igreja padecente. O sacer­
dote interrompe as orações da Consagração
para orar, especialmente, pelos defuntos.
Todos os cristãos se acham assim reunidos
cada vez que é celebrado o Santo Sacrifício:

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148 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

os Santos do Céu, os fiéis da terra e as


almas do Purgatório.
Lembrai-Vos, Senhor, também dos vossos
servos que nos precederam com o sinal da
fé e agora descansam no sono da paz.
A êstes e a todos os mais que repousam
em Jesus Cristo, Vos pedimos, Senhor, con­
cedei lugar de refrigério, luz e paz. Pelo
mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.
O sacerdote ora mais especialmente por
si e pelos assistentes.
E também a nós, pecadores, vossos ser­
vos, que esperamos na multidão das vossas
misericórdias, dignai-Vos dar alguma parte
e sociedade com vossos santos Apóstolos e
Mártires: João, Estêvão, Matias, Barnabé,
Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felici­
dade, Perpêtua, Agueda, Luzia, Inês, Cecília,
Anastásia, e com todos os vossos Santos; na
companhia dos quais vos pedimos, que, não
conforme os nossos méritos, mas segundo
vossa misericórdia, dignai-Vos receber-nos.
Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Pelo qual,
Senhor, sempre criais, santificais, vivificais,
abençoais e nos concedeis todos êstes dons.

DOXOLOGIA FINAL
Por tle, pois, com tle e n'tle, a Vós,
Deus Pai onipotente, pertence e é dada tôda
honra e glória na unidade de Deus Espírito
Santo, por todos os séculos dos séculos.

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ORDINARIO DA MISSA 149

O Cânon é dito em voz baixa, num sinal


de respeito pelos santos Mistérios, mas o
povo deve participar dêle: deve, por assim
dizer, dar a sua aorovação.
- Por isto o sacer­
dote diz em voz alta ou canta as últimas
palavras das orações da Consagração, e o
povo responde:
R) Amém.

ORAÇÃO DOMINICAL
Orémus: prrecep­ Oremos: instruídos
tis salutáribus mó­ pelos salutares pre­
niti, et divína insti­ ceitos e formados
tutióne formâti, au­ pela divina institui­
demus dícere: ção, ousamos dizer:

Pater noster, qui Pai nosso, que es­


es in crelis, Sanctifi­ tais nos céus; san­
cétur nomen tuum. tificado seja o vosso
Nome; venha a nós
Advéniat regnum o vosso reino; seja
tuum . Fiat volúntas feita a vossa vonta­
tua; sicut in creio et de, assim na terra
in terra. Panem nos­ como no céu. O pão
trum quotidiánum da nosso de cada dia
nobis hódie. Et di­ nos dai hoje. Per­
mítte nobis débita doai-nos as nossas
nostra, sicut et nos dívidas, assim como
dimíttimus debitóri­ nós perdoamos os
bus nostris. nossos devedores.

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150 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Et ne nos indúcas in E não nos deixeis


tentatiónem. cair em tentação.
M. Sed libera nos a M. Mas livrai-nos do
maio. mal.
S. Amen. S. Amém.

O sacerdote continua em voz baixa e


insiste:

Livrai-nos, Senhor, de todos os males


passados, presentes e futuros, e pela inter­
cessão da Bem-aventura<la sempre Virgem
Maria, Mãe de Deus, e dos bem-aventurados
Apóstolos Pedro, Paulo e André, e de todos
os Santos, dai-nos, benigno, a paz em nos­
sos dias para que, assistidos com o socorro
de Vossa misericórdia, sejamos sempre livres
do pecado e seguros de tõda a perturbação.
Pelo mesmo Jesus Cristo, vosso Filho e Se­
nhor Nosso, que convosco vive e reina, em
unidade de Deus Espírito Santo.

S. Per ómnia srecula S. Por todos os sé­


sreculórum. culos dos séculos.
M. Amen. M. Amém.

O sacerdote faz por três vêzes o sinal da


Cruz sõbre o cálice, com uma das partículas
da Hóstia que acaba de dividir em três.

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ORD!NARIO DA MISSA !51

S. A paz do Senhor
S. Pax Dómin l sit
seja sempre con­
semper vobiscum.
vosco.
M. Et cum spfritu M. E com o vosso
tuo. espírito.
Que esta mistura e esta consagração do
Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus
Cristo sejam um penhor de vida eterna para
aquêles que a receberem. Amém.
O sacerdote inclina-se; bate três vêzes no
peito e implora o perdão de seus pecados,
servindo-se das palavras com as quais S.
João Batista anunciou o Messias (S. João,
I, 29-36).

(M. D.)
Cordeiro de Deus,
Agnus Dei, qui tollis que tirais os pe­
peccáta mundi: mi­ cados do mundo,
serére nobis. tende piedade de
nós.
Cordeiro de Deus,
Agnus Dei, qui tollis que tirais os pe­
peccáta mundi: mi­ cados do mundo,
serére nobis. tende piedade de
nós.
Cordeiro de Deus,
Agnus Dei, qui toJJis
peccáta mundi: do­ que tirais os pe­
cados do mundo,
na nobis pacem . . . dais-nos a paz.

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152 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos


vossos Apóstolos: «Eu Vos deixo a paz, eu
Vos dou a minha paz», não olheis para os
meus pecados, mas para a fé da vossa Igre­
ja, e dai-lhe a paz e união, segundo a vossa
vontade. Vós, que sendo Deus, viveis e rei­
nais, por todos os séculos dos séculos.
Amém.
(Nas missas solenes hã aqui o ósculo da
paz).

ORAÇõES PREPARATóRIAS PARA


A COMUNHÃO
Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo,
que, por vontade do Pai, cooperando o Es­
pírito Santo, com a vossa morte, destes a
vida ao mundo, livrai-me por êste vosso
sacrossanto Corpo e Sangue, de todos os
meus pecados e de todos os outros males.
E fazei que observe sempre os vossos pre­
ceitos, e que nunca me aparte de Vós, que,
com Deus Pai e Espírito Santo, viveis e
reinais por todos os séculos dos séculos.
Amém.
tste vosso Corpo, Senhor Jesus Cristo,
que eu, pôsto que indigno, pretendo receber,
não seja para mim juízo e condenação, mas,
por vossa piedade, sirva de defesa à minha
alma e ao meu corpo, e de remédio a todos
os meus males. Vós que viveis e reinais com
Deus Pai, em unidade de Deus Espírito San­
to, por todos os séculos dos séculos. Amém.

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ORDINÃRIO DA MISSA 153

O sacerdote tomando a Hóstia sôbre a


patena diz:
Receberei o pão celestial e invocarei o
nome do Senhor.
O sacerdote bate três vêzes no peito
repetindo, de cada vez; a profissão de fé do
centurião do Evangelho. (Toca-se a cam­
painha).
Senhor, eu não sou digno de que entreis
em minha morada, mas dizei uma só palavra
e minha alma serã salva (três vêzes).

COMUNHÃO
O sacerdote comunga o Corpo de Nosso
Senhor.
O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo
guarde a minha alma para a vida eterna.
Amém.
Tendo comungado sob as espécies de
pão, o sacerdote dã ação de graças.
Que retribuirei eu, ao Senhor, por todos
os bens que me tem feito? Tomarei o Cãlice
da salvação e invocarei o nome do Senhor.
Invocarei o nome do Senhor e serei livre
dos meus inimigos.
O sacerdote comungando o Sangue de
Nosso Senhor Jesus Cristo, diz:
O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo
guarde a minha alma para a vida eterna.
Amém.

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154 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

COMUNHÃO DOS FIEIS


Para melhor participar do Santo Sacri­
fício devem os fiéis aproximar-se da Sagrada
Mesa.
Elevando a Santa Hóstia, diz o sacer­
dote:
Eis o Cordeiro de Deus, eis aquêle que
apaga os pecados do mundo.
Digamos, também, com o sacerdote:
Senhor, eu não sou digna de que entreis
em minha morada, mas dizei uma só palavra
e minha alma serã salva (três vêzes).
Dando a Comunhão o sacerdote diz:
O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo
guarde a vossa alma para a vida eterna.
Amém.

AÇÃO DE GRAÇAS
sacerdote estende o cãlice ao acólito e
O
diz em ação de graças:
Fazei, Senhor, que com a alma pura
sintamos a virtude do Sacramento que nos­
sa bõca recebeu, e que, desta dãdiva tem­
poral, nos venha remédio sempiterno.
O sacerdote vai ao lado do altar e puri­
fica os dedos:
Concedei Senhor, que êste vosso Corpo
que recebi e o precioso Sangue que bebi, se

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ORDINARIO DA MISSA 155

unam às minhas entranhas. E fazei que não


fique em mim mancha alguma de culpa,
depois de haver sido robustecido com tão
santos e puros sacramentos. Vós que viveis
e reinais por todos os séculos dos séculos.
Amém.

COMMUNIO
S. Dóminus vobis- S.O Senhor seja
cum. convosco.
M. Et cum spfritu M. E com o vosso
tuo. espírito.

POSTCOMMUNIO
(Oração depois da Comunhão)
M. Amen. I M. Amém.
DESPEDIDA
O diãcono ou o sacerdote despede a as­
sembléia, dizendo:
S. Dominus vobis- S. O Senhor seja
cum. convosco.
�- Et cum spfritu M. E com o vosso
tuo. espírito.
S. Ite, Missa est. S. Ide, estais despe­
didos.
� - Deo grâtias. M. Demos graças a
Deus.
Em algumas missas, diz o Sacerdote
ou o diãcono:

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156 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

S. Benedicâmus Dó­ S. Bendigamos o Se­


mino. nhor.
M. Deo grâtias. M. Demos graças a
Deus.
O sacerdote inclinando-se no meio do
altar, diz:
Agradeço-Vos, ó Trindade Santíssima, o
obséquio de minha servidão e fazei que, por
vossa misericórdia, seja aceito êste sacrifício
que eu, indigno, ofereci em presença de
vossa Majestade. E fazei que para mim
e para todos aquêles por quem agora o
ofereci, seja êle propiciatório. Por Cristo,
Nosso Senhor. Amém.

Bênção do Sacerdote:
S. Benedícat vos om- S. Abençoe-vos o
nípotens D e u s , Deus onipotente,
Pater, et Fílius, et Pai e Filho e Es-
Sp!ritus Sanctus. pírito Santo.
M. Amen. M. Amém.
úLTIMO EVANGELHO (I)
S. Dóminus vobis- S. O Senhor seja
cum. convosco.
M. Et cum spíritu M. E com o vosso
tuo. espí�ito.
(I) Com as recentes determinações do Papa
João XXIII, certas missas terminam com o «Bene­
dicamus» sem a Bênção e sem o último Evangelho.

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ORDINARIO DA MISSA 157

S. Inítium sancti S. Início do santo


Evangélii sec. Jo­ Evangelho segun­
ánnem. do São João.
M. Glória tibi, Dó­ M. Glória a Vós, Se­
mine. ,nhor.
No princípio era o Verbo e o Verbo es­
tava em Deus, e o Verbo era Deus. Por Ele
foram feitas tôdas as coisas e sem Ele nada
foi feito. N'Eie estava a vida, e a vida era
a luz do homem. E a luz resplandece nas
trevas, e as trevas não a compreenderam.
Houve um homem enviado por Deus, cujo
nome era João. tste veio para testemunho,
e para que testificasse da luz, para que to­
dos cressem por meio d'tle. Ele não era a
luz, mas veio para dar testemunho da luz.
A luz verdadeira era a que ilumina todo o
homem que vem a êste mundo. No mundo
estava, o mundo foi feito por Ele e o mundo
não O conheceu. Veio para o que era seu
e os seus não O receberam. Mas a todos
quantos O receberam deu poder de serem
feitos filhos de Deus, aos que crêem em
seu nome: que não nasceram do sangue,
nem do desejo da carne, nem da vontade
do homem, mas somente de Deus. (Aqui
todos se ajoelham). O Verbo se fêz carne
e habitou entre nós. E vimos sua glória,
que pertence ao Unigênito do Pai, cheio de
graça e de verdade.

M. Deo grátias. M. Demos graças a


Deus.

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158 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Terminam aqui as missas pontificais e


solenes. Nas missas rezadas, acrescentam-se
as seguintes Orações pela Igreja, prescritas,
em · 1 886 por Leão XIII. Aos fiéis que as
recitarem juntamente com o Sacerdote, e
de joelhos, a Santa Sé concede uma INDUL­
GtNCIA de dez anos; e se acrescentarem
três vêzes <<Cor Jesu Sacratissimum, miseré­
re nobis», mais a indulgência de sete anos
(Preces et Pia opera n• 628).

V) Ave Maria . . . (3 vêzes).


R) Santa Mari a . . . (3 vêzes).
Salve Rainha.

V) Rogai por nós, santa Mãe de Deus.


R) Para que sejamos dignos das promes­
sas de Cristo.

Oremos. - Deus, refúgio e fortaleza


nossa, atendei propício aos clamores do
vosso povo, e, pela intercessão da gloriosa
e imaculada Virgem Maria, Mãe do Vosso
Filho, e do bem-aventurado São José casto
espõso de Maria, dos vossos bem-aventura­
dos Apóstolos Pedro e Paulo, e de todos os
Santos, ouvi benigno e misericordioso as
súplicas que do fundo da alma Vos dirigi­
mos, pela conversão dos pecadores, pela
liberdade e exaltação dà Santa Madre Igre­
ja. Por Cristo, Nosso Senhor.
R) Amém.

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ORDINARIO DA MISSA 159

V) S. Miguel Arcanjo, defendei-nos no


combate, sêde o nosso refúgio contra a mal­
dade · e as ciladas do demônio. Ordene-lhe
Deus, instantemente o pedimos, e Vós, prín­
cipe da milícia celeste, pela virtude divina,
precipitai no inferno a Satanâs e a todos
os espíritos malignos, que andam pelo mun­
do para perder as almas.
R) Amém.
V) Sacrat!ssimo Coração de Jesus.
R) Tende piedade de nós (3 vêzes).
(Por disposição do Papa Pio XI, essas
orações são rezadas, agora, pela conversão
da Russia).
Suprimem-se estas orações em muitas
ocasiões; basta que haja sennão ou dialo­
gação nos domingos para que se omitam.

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MISSA EM HONRA DE NOSSA
SENHORA

Intróito

Salve, ó Santa Mãe, em cujo seio foi


gerado o Rei que rege o céu e a terra em
todos os séculos dos séculos. Ps. - Exulta
meu coração em alegre canto; ao Rei dedico
minhas obras . V - Glória ao Pai, etc . . .
Salve . . . (até o Ps.).

Oração

Oremos. - Senhor, nós Vos pedimos que


concedais a vossos servos lograr perfeita
saúde no corpo e na alma, e que, pela in­
tercessão gloriosa da Bem-aventurada sem­
pre Virgem Maria, sejamos livres da pre­
sente tristeza e gozemos da eterna alegria.
Por N.S.J.C . . .

Epístola

Lição do livro da Sabedoria. - Desde o


princípio e antes do século fui criada; e não
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MISSA EM HONRA DE NOSSA SENHORA 161

cessarei de ser em tôda sucessão das idades;


e na santa morada exerci, perante tle, meu
ministério. E fui assim firmada em Sião e
repousei igualmente na cidade santificada,
em Jerusalém estâ meu poderio. Arraiguei­
-me, em um povo glorioso, e nesta porção
do meu Deus, que é sua herança, e na ple­
nitude dos Santos onde é minha assistência.
Aleluia, aleluia. V. - A vara de Jessé
floresceu; a Virgem deu à luz o Homem­
-Deus; restabeleceu Deus a paz, reconcilian­
do em sua pessoa nossa baixeza com a sua
suprema grandeza. Aleluia. Ave Maria, cheia
de graça; o Senhor é convosco; bendita sois
Vós entre as mulheres. Aleluia.

Evangelho

Cont. do santo Evang. seg. S. João. -


Naquele tempo, estavam de pé, junto à cruz
de Jesus, sua Mãe e a irmã de sua Mãe, Ma­
ria, mulher de Cleofas, e Maria Madalena.
Jesus, então, vendo sua Mãe e /perto dela o
discípulo que amava, disse a sua Mãe: Mu­
lher, eis aí o teu filho. Depois disse ao dis­
cípulo: Eis aí a tua Mãe. E, desde aquela
hora, a recebeu o discípulo em sua casa.

Ofertório

Bem-aventurada sois, 6 Virgem Maria,


que em vosso seio trouxestes o Criador de

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182 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

tôdas as coisas; gerastes Aquêle que Vos


criou e permanecestes sempre Virgem, ale­
luia.

Secreta

Aproveite-nos, Senhor, esta oblação, pa­


ra nossa perpétua e presente paz e prospe­
ridade, por vossa misericórdia e pela inter­
cessão da Bem-aventurada sempre Virgem
Maria. Por N.S.J.C . . .

Prefâcio

Verdadeiramente é digno e justo, racio­


nal e salutar que, sempre e em todo o lugar,
Vos demos graças, ó Senhor santo, Pai Oni­
potente, eterno Deus: e que, em veneração
da Bem-aventurada sempre Virgem Maria,
Vos louvemos, bendigamos e exaltemos. A
qual por obra do Espírito Santo, concebeu
o vosso Unigênito e, permanecendo nela a
glória da virgindade, deu ao mundo a eterna
Luz, Jesus Cristo, Nosso Senhor, pelo qual
os Anjos louvam vossa Majestade, as Domi­
nações a adoram, tremem as Potestades, os
Céus e as virtudes dos céus e os bem-aven­
turados Serafins a celebram com recíproca
alegria. Com os quais, nós Vos rogamos,
mandeis se juntem nossas vozes quando,
com humilde confissão, Vos dizemos: San­
to, Santo . . . etc . . .

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MISSA EM HONRA DE NOSSA SENHORA 163

Communio

Bem-aventuradas as entranhas da Vir­


gem Maria que trouxeram o Filho do Eterno
Pai. (T. P. Aleluia).

Postcommunio

Recebidos jã, Senhor, os poderosos sub­


sídios da nossa salvação concedei que, em
todo lugar·, nos proteja o patrocínio da
Bem-aventurada sempre Virgem Maria, em
cuja honra oferecemos •êstes santos misté­
rios à vossa divina Majestade. Por
N.S.J.C . . .
De Pentecostes até o Advento celebra-se
esta Missa com os seguintes:

Gradual

Bendita e venerável sois Vós. Virgem


Maria, que sem ofensa da pureza, viestes
ser Mãe do Salvador. V. - Virgem, Mãe
de Deus, em vosso seio se encerrou, feito
homem, Aquêle que o orbe inteiro não pode
conter. Aleluia, aleluia. V. - Depois de
haverdes dado à luz, permanecestes Virgem
Imaculada. Intercedei por nós, ó Mãe de
Deus.
Aleluia.

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1 64 MANUAL D AS FILHAS DE MARIA

Evangelho

Cont. do santo Evang. seg. S. Lucas. Na­


quele tempo, falando Jesus às turbas, uma
mulher levantou a voz, no meio da multidão
e Lhe disse: Bem-aventurado o seio que
Vos trouxe e os peitos que Vos amamen­
taram. Mas tle disse: Antes bem-aventura­
dos os que ouvem a palavra de Deus e a
guardam.

Ofertório

Ave Maria, cheia de graça: o Senhor é


convosco, bendita sois Vós entre as mulhe­
res, e bendito é o fruto do vosso ventre.

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8 de Dezembro

IMACULADA CONCEIÇAO
DA B. V. MARIA

A santa Missa de hoje, em tôdas as par·


tes, anuncia, jubilosamente, o grande privl·
légio da Imaculada. � uma verdade divina·
mente revelada, acreditada pela Igreja Ca·
tólica, desde os princípios do Cristianismo e,
em 1 854, solenemente definida como dogma,
que Maria Santíssima nunca teve pecado
original, nem mesmo no primeiro instante
de sua existência. Cheia de júbilo e alegria,
entoa Maria, no Intróito, um hino em ação
de graças, diante do trono do Altíssimo. A
Lição fala que a mesma sabedoria que de·
cretou a lncarnação, também determinou a
origem da SSma. Virgem. No Evangelho e
Ofertório ouvimos o Anjo saudar a Maria,
saudação esta, - gratia plena, cheia de
graça - que é um resumo do mistério de
hoje. E, no Gradual, aplica a Igreja as pala·
vras com as quais o povo de Israel celebrou
Judite a mais nobre de tôdas as mulheres,
à Excelsa Mãe de Deus. Lembremo-nos nes-
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166 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

ta festa: quanto mais pura e santa fôr a


nossa vida, mais semelhantes seremos e mais
agradaremos à Virgem Imaculada.

MISSA

Intróito

Rejubilarei com efusão no Se�hor, e mi­


nha alma exultarâ de alegria em Deus, pois
!.lii me ornou com as vestes da salvação, e
me aformoseou com o manto da justiça,
como espôsa adornada com suas jóias. Ps
- Exaltar-Vos-ei, Senhor, porque me pro­
tegestes e não consentistes que meus inimi­
gos zombassem de mim. V. - Glória ao
Pai. Rejubilarei . . . (até o Salmo).

Oração

Oremos. - ó Deus, que, pela Imaculada


Conceição da· Virgem, preparastes ao vosso
Filho digna morada, nós Vos suplicamos
que, assim como pela previsão da . morte
do mesmo seu Filho a preservastes de tôda
a mancha, fazei, por sua intercessão, que
também a Vós cheguemos limpos de tõda
culpa. Pelo mesmo N.S.J.C . . .

Epístola

Lição do livro da Sabedoria. - O Senhor


me possuiu no princípio de seus caminhos,

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IMACULADA CONCEIÇÃO DA B. V. MARIA 167

antes de haver criado alguma coisa. Eu, des­


de a eternidade, fui instruida, e desde o
princípio, antes da terra ser criada. Os
abismos ainda não eram, quando eu fui
concebida. Ainda não corriam as fontes, nem
existiam os pesados montes, que antes dê­
les eu era nascida. �le ainda não criara a
terra, nem os rios, nem firmara o mundo
sôbre os seus pólos. Quando �le estendia
as nuvens sôbre a terra e regulava em equi­
líbrio as fontes das águas, quando encerrava
em seus limites o mar, e às on·das impunha
lei, para que não passassem da praia, quan­
do ponderava os fundamentos da terra, com
�le eu estava e ordenava tôdas as coisas,
entretendo-me todos os dias nas suas de­
licias, de que perenemente gozava em sua
presença, e de todo o mundo; folgava nos
orbes da terra, sendo minhas delicias estar
com os filhos dos homens. Agora, pois, 6
filhos, ouvi-me: porque bem-aventurados se­
rão os que guardarem meus caminhos. Aten­
dei às minhas lições e sêde prudentes, não
as rejeiteis. Bem-aventurado aquêle que me
ouve, que velando cada dia na entrada da
minha casa, se conserva, junto às minhas
portas. Quem me achar, a vida achará e do
Senhor receberá a salvação.

Gradual

Vós fôstes abençoada pelo Senhor Deus


Altíssimo, 6 Virgem Maria, superior a tôdas

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168 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

as mulheres da terra. 'v. Sois a glória de


Jerusalém, a alegria de Israel e a honra do
nosso povo. Aleluia,. aleluia.
V. Tôda sois formosa, ó Maria, e a má­
cula original não existe em Vós.
Aleluia.
Nas Missas votivas depois da Setuagé­
sima, omite-se o Aleluia e o Versfculo, e
diz-se o:

Trato

Seus fundamentos estão firmados sõbre


as montanhas sagradas. E o Senhor ama as
portas de Sião mais do que todos os taber­
náculos de Jacó. V. Gloriosas coisas têm-se
dito de Vós, ó cidade de Deus. V. Nela nas­
ceu o homem e o próprio Altfssimo a fun­
dou.
No tempo pascal substitui-se o Gradual
por:
Aleluia, aleluia. - Vós sois a glória de
Jerusalém, a alegria de Israel e a honra de
nosso povo. Aleluia. V. Tõda sois formosa,
ó Maria, e a mácula original não existe em
Vós. Aleluia.

Evangelho

Cont. do S. Evangelho seg. S. Lucas. -

Naquele tempo, o anjo Gabriel foi mandado


por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada

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IMACULADA CONCEIÇÃO DA B. V. MARIA 169

Nazaré, a uma Virgem desposada com um


varão, cujo nome era José, da casa de Davi.
E entrando o Anjo oná e ela estava disse:
Ave, cheia de graça, o Senhor é convosco,
bendita sois Vós entre as mulheres.

Credo

Ofertório

Ave Maria, cheia de graça: o Senhor é


convosco, bendita sois Vós entre as mu­
lheres. Aleluia.

Secreta

Aceitai, Senhor, a Hóstia de salvação


que Vos oferecemos, na solenidade da Ima­
culada Conceição da Bem-aventurada Vir­
gem Maria; e assim como acreditamos que
ela, prevenida pela vossa graça, foi isenta
de tôda a mácula, assim também, por sua
intercessão, sejamos livres de tõda a culpa.
Por N.S.J.C . . .

Prefácio

Verdadeiramente é digno e justo, racio­


nal e salutar, que sempre, em todo o lugar,
Vos demos graças, ó Senhor santo, Pai oni­
potente, eterno Deus. E que, na Conceição
Imaculada da Bem-aventurada sempre Vir-

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170 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

gem Maria, Vos louvemos, bendigamos e


exaltemos. A qual, por obra do Espírito
Santo concebeu o vosso Unigênito e, per­
manecendo nela a glória da Virgindade, deu
ao mundo a eterna Luz, Jesus Cristo, Nosso
Senhor, pelo qual os Anj.os louvam vossa
Majestade, as Dominações a adoram, tre­
mem as Potestades, os Céus e as Virtudes
dos céus e os bem-aventurados Serafins a
celebram com recíproca alegria. Com os
quais Vos rogamos, mandeis que se juntem
nossas vozes, quando com humilde confis­
são, Vos dissermos: Santo, Santo . . .

Communio

Gloriosas coisas se têm dito de Vós, ó


Maria. Porque grandes coisas Vos fêz o
Todo-Poderoso.

Postcommunio

Senhor, nosso Deus, fazei que os sacra­


mentos que recebemos curem em nós as
feridas dêste pecado de que, por um privi­
légio especial, preservastes a Imaculada
Conceição de Maria. Por N.S.J.C . . .

.,. .,. . .. .

JiG
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DA CONFISSÃO

Antes do exame de consciência


INVOCAÇÃO DO ESPlRITO SANTO.
('V. pág. 61).
EXAME DE CONSCmNCIA

Mandamentos de Deus
1•- Tenho omitido ou rezado com ne­
gligência as orações da manhã e da noite?
Tenho sido negligente na recepção dos Sa­
cramentos? Profanei-os? Tenho tido práticas
supersticiosas? Tênho falado com desprêzo
de Deus, das coisas santas, das pessoas
consagradas a �le? Tenho lido livros ou
jornais ímpios? Tenho tido dúvidas volun­
tárias contra a fé? Negligenciado a instrução
religiosa? Tenho tido respeito humano? Te­
nho tido falta de confiança em Deus? Mur­
murado contra a sua Providência? Resistido
à graça?
2•- Tenho blasfemado? Pronunciado
sem respeito o santo nome de Deus? Fiz al­
gum juramento falso ou sem necessidade?
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172 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Tenho feito imprecações contra mim ou


contra o próximo? Tenho cumprido as pro- '
messas feitas a Deus?
3•- Faltei por minha culpa, ou cheguei
tarde à Missa nos domingos e dias santifi­
cados? Assisti . a ela sem recolhimento? Tra­
balhei ou mandei trabalhar em serviços proi­
bidos nesse dia? Por quanto tempo? Passei
o dia santificado nas prãticas da religião ou
no ócio, no pecado?
4•- Tive sempre respe1to e amor aos
meus pais? Procurei auxiliâ-los nas suas ne­
cessidades? Tenho tido vergonha dêles? Te­
nho-lhes respondido mal? Tenho-lhes deso­
bedecido, contrariado? Maltratei aos meus
irmãos? Faltei ao respeito, à obediência aos
meus superiores? Votei e de acOrdo com
minha consciência?
5•- Desejei ou causei mal ao próximo?
Desprezei-o, ou vinguei-me dêle? Desejei-lhe
a morte? Injurei-o? Tenho tido raiva, ódio,
de alguma pessoa? Tenho prejudicado minha
saúde? Tenho desejado a morte a mim mes­
ma? Tenho escandalizado o próximo? Des­
viei-o do bem? Tenho aprovado o mal? Se­
meado discórdias?
6• e 9• --:- Tenho excitado em mim ou
nos outros, pensamentos ou desejos volun­
tãrios contra a pureza? Pronunciado ou ou­
vido com prazer palavras inconvenientes?
Cantado ou prestado atenção a canções li·
vres? Considerado com prazer culpâvel cai·
sas desonestas e mostrado aos outros? Te·

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D A C O N F I S S ÃO 173

nho lido maus livros? Emprestei-os a a l ­


guém? Tenho assistido a festas ou espetá­
culos perigosos? Cometido ações más? Só­
zinha? Com outros? Uso trajes imodestos?
7• e 1 0•
- Furtei ou prejudiquei ao pró­
ximo nos seus bens? Enganei-o nos meus
contratos? Paguei com prontidão minhas
dividas? Fiz despesas exageradas? Colaborei
em alguma injustiça? Causei mal ao próximo
na sua honra ou reputação?
8•
- Tenho feito juízos temerãrios? Mur­
murei ou assisti às murmurações voluntà­
riamente e com satisfação? Fiz perder a
fama ao próximo caluniando ou descobrindo
faltas ocultas? Tenho mentido? Com pre­
juízo do próximo?
Mandamentos da Igreja
Tenho feito boas confissões, declarando
todos os pecados mortais não perdoados e
procurando excitar-me à dor e ao pro-·
pósito?
Tenho comungado com as devidas dispo­
sições? Comunguei por hipocrisia? Com a
alma em pecado mortal?
Faltei ao jejum, prescrito pela Igreja,
sendo obrigada a isso, e não havendo legí­
timo motivo para dispensa? Estando legiti­
mamente dispensada, procurei suprir êste
mandamento com obras de piedade e de
caridade? Comi carne nos dias de · absti­
nência? Sem necessidade? Com escândalo
do próximo?

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174 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Pecados capitais
Orgulho. - Tenho, por orgulho, despre­
zado os outros? Tenho sido suscetfvel, ca­
prichosa? Tenho tido vaidade nas minhas
ações, nos meus pensamentos? Procurado
as honrarias?
Avareza. - Tive apêgo demasiado aos
bens da terra, ao dinheiro? Tenho feito es­
mola segundo minha condição e minhas
·
posses?
Luxúria. - (Ver: 6• e 9• mandamentos).
Inveja. - Invejei o meu próximo nos
seus bens ou nas suas qualidades? Senti
alegria nos males dos outros, ou tristeza na
sua felicidade? Tive caridade para com to­
dos?
Gula. - Cometi excessos na comida ou
na bebida? Amei a temperança?
Ira. - Tive ira ou impaciência nas con­
trariedades? Respondi com aspereza?
Preguiça. - Fui negligente nos meus
atos e trabalhos? Deixei de cumprir os
meus deveres, por mais laboriosos, para me
entregar a ocupações mais fâceis e_ menos
úteis? Desperdicei o tempo?
Deveres de Filha de Maria
Tenho-me aplicado seriamente à prâtica
das virtudes cristãs? Tenho combatido mi­
nha fálta dominante? Qual a causa do meu
pouco adiantamento na virtude? Tenho
cumprido as regras da Pia União, completa

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D A CONFISSÃO 175

e pontualmente? Tenho edificado os outros


com o m�..u porte exterior exemplar, no
vestir, no falar, no rir, no olhar, em tudo?
Antes da Confissão
Deploremos sinceramente o ter ofendido
a Deus, e lembremo-nos de que tle é o Pai
misericordioso que perdoa ao filho pródigo
arrependido. Excitemo-nos à contrição, reci­
tando um dos salmos da penitência, em par­
ticular o salmo 50. Em seguida o «Con­
fiteor» .
SALMO 50
Miserére
Meu Deus, compadecei-vos de mim, se­
gundo a vossa grande misericórdia.
E segundo a multidão de vossas bonda­
des, apagai a minha iniqüidade.
Lavai-me ainda mais da minha iniqüida­
de, e purificai-me de meu pecado.
Porque eu conheço a minha maldade, e
tenho sempre minhas culpas diante dos
olhos .
Só contra Vós pequei, fiz o mal em vos­
sa presença; assim o confesso, para que
seja reconhecida a justiça de vossas palavras
e sejais vitorioso nos juízos que contra Vós
quiserem fazer.
Porque sabeis que fui gerada na iniqüi­
dade, e a minha mãe me concebeu no
pecado.

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178 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Porque amastes a verdade, e me haveis


revelado os segredos e mistérios de vossa
sabedoria.
Borrifar-me-eis com o hissope e ficarei
purificada; lavar-me-eis e ficarei mais alva
do que a neve,
Vós me fareis ouvir palavras que me en­
cherão de gõsto e de alegria; e saltarão de
júbilo meus ossos humilhados.
Desviai vossa face de meus pecados e
apagai tõdas as minhas iniqüidades.
Meu Deus, criai em mim um coração
limpo e restabelecei um espírito reto em
minhas entranhas.
Não me rejeiteis de vossa presença e
não aparteis de mim vosso santo espírito.
Restituí-me a alegria da vossa salutar
assistência, e confirmai-me com o espírito
de fortaleza.
Ensinarei aos pecadores os vossos cami­
nhos e os ímpios converter-se-ão a Vós.
ú Deus, Deus meu Salvador, livrai-me
do sangue que tenho derramado e a minha
língua exaltará a vossa justiça.
Abrireis, Senhor, os meus lábios, e a
minha bõca publicará os vossos louvores.
O sacrifício aceito por Deus é um espí­
rito atribulado. Meu Deus, não desprezareis
o coração contrito e humilhado.
Senhor, tratai benignamente a Sião e
fazei-lhe sentir os efeitos da vossa bondade,
para que sejam edificados os muros de
Jerusalém.

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D A C O N F I S S Ã O 177

Então aceitareis um sacrifício de justiça,


as oblações e os holocaustos, então se po­
derão colocar as vítimas sôbre vosso altar.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito
Santo, etc . . .
DEPOIS DA ' CONFISSÃO
Oração a N. S. J. C.
Pelos merecimentos da Bem-aventurada
sempre Virgem Maria, vossa Mãe e pelos de
todos os Santos vossos servos humildemente
Vos suplico, Senhor meu Jesus Cristo, que
seja aceita e agradável esta confissão que
acabo de fazer; e que vossa infinita piedade
e misericórdia supram o que nesta e nas
demais me há faltado de suficiente contrição
para que com vosso sangue alcance eu a
perfeita e plena absolvição de meus peca­
dos . Vós que viveis e reinais com o Pai
e o Espírito Santo, Deus verdadeiro por
todos os séculos dos séculos. Amém.

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A SANTA COMUNHAO (1)

Com grande diligência deve preparar-se


quem vai receber a Cristo
Sou amigo da pureza; de mim procede
tOda santidade. Quero um coração puro;
nêle estâ meu repouso.
<<Prepara-me um cenáculo grande, bem
ornado e nêle farei a Pâscoa com meus dis­
cípulos!».
Se queres que eu venha a ti e contigo
habite <<lança fora o velho fermento» e
limpa C1 santuârio de teu coração. Despede
tudo que é do mundo e o tumulto dos
vícios; assenta-te, e, qual, pâssaro solitârio, ·

no teto, recorda os desmandos teus na


amargura de tua alma». O amigo, · com

(I) «Embora os sacramentos da nova lei pro·


duzam efeito ex opere operato (por si mesmo). esse
efeito é tanto maior quanto mais perfeitas forem
as disposições daqueles que os recebem. J:: neces·
sário, pois, fazer preceder a Santa Comunhão de
uma preparação diligente e fazê·la seguir de uma
conveniente ação de graças» (S. Pio X , Decreto
de 20 de dezembro de 1905, �Obre a Comunhão
cotidiana).

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A SANTA CO M U NH AO 179

efeito, ao dileto amigo aparelha o melhor


aposento e mais primoroso, e nisto se vê o
amor do amigo que amigo hospeda.
Sabe, porém, que não chega o mérito
das tuas boas obras para cabal preparação,
nem que levasses nela um ano i nteiro, sem
cuidar em mais nada.
Por mera bondade minha e graça, te é
permitido chegar-te à minha mesa; como se
a seu banquete um rico chamasse um men­
digo, que só teria êste para retribuir-lhe a
mercê, humilde agradecimento.
Faze o que podes, com muita diligência,
não por costume ou constrangida; com aca­
tamento e reverente amor, recebe o Corpo
do teu amado Senhor e Deus, que se digna
de visitar-te.
Quando te concedo a graça da devoção,
a teu Deus agradece, que a não deves a teu
merecimento senão à minha dignação. Se a
não sentes, e antes secura experimentas,
porfia na oração, geme e bate à porta, sem
cessar, até mereceres uma migalha ou gôta
que seja, desta graça bendita.
Tu de mim precisas, não eu de ti. Tu não
vens santificar-me, eu sou que venho para
fazer-te melhor e mais santa. A mim pro­
curas a fim de que eu te santifique e co­
migo te una para, com renovada graça,
atear-te o zêlo da própria emenda.
Tal favor não descures; mas, com dili-

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180 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

gência extrema, aparelha teu coração, e


nêle recebe o teu Amado.
Importa, porém, que não só te excites
ao fervor antes da Comunhão, senão que o
conserves, cuidadosa, depois de receber o
Sacramento; e tanto deves esmerar-te em
guardâ-lo depois, como em despertâ-lo na
preparação. ótima preparação serâ êste vi­
gilante resguardo, para receberes graça
maior ainda; ao passo que muito mal dis­
posto, para tal se torna, quem logo depois
se entrega aos exteriores entretenimentos.
Foge de muito falar, acolhe-te ao retiro,
e goza de teu Deus. Estâ contigo Aquêle que
o mundo inteiro te não pode roubar.
A mim entrega-te, sem reserva, de modo
que jâ em ti não vivas, senão em mim, sem
mais cuidado algum.
(Imitação, Livro IV, cap. XII).

Antes da Comunhão
ó dulcíssimo e mui amado Senhor, a
quem desejo receber agora com piedade!
Bem sabeis a minha fraqueza e minhas pre­
cisões, quantos males e vícios me oprimem,
quantas são minhas · mâgoas e tentações,
pesares e faltas!
Aqui venho buscar o remédio, imploran­
do-Vos alívio e consolação.
A Vós me dirijo, que tudo sabeis, e para
Vós não tem segrêdo meu coração.

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A S A NTA C OM UN HÃ O 181

Vós podeis valer-me e consolar-me per­


feitamente.
Vós sabeis de que bens mais falta sinto,
e quão pobre sou em virtudes.
Aqui estou diante de Vós, pobre e des­
valid-a; mercê Vos rogo, vossa misericórdia
imploro. Dai de comer a esta esfaimada
mendiga vossa, aquecei-me o frio com o
fogo de vosso amor, iluminai-me as trevas
com o clarão da vossa presença. Concedei­
-me amargura em todo o terreno, paciência
em tôdas as penas e contrariedades, des­
prêzo e olvido de tôdas as coisas criadas
e caducas.
Erguei-me o coração para Vós no Céu,
não me deixeis vaguear sõbre a terra. Desde
hoje para sempre, em Vós só encontre eu
doçura; que sois Vós só o meu alimento e
bebida, meu amor e deleite minhas delícias
e meu soberano bem.
Oxalâ vossa presença me abrase e trans­
forme tôda em Vós, para que eu seja um
mesmo espírito convosco, pela graça de
íntima união, e pela efusão de um intenso
amor.
Não me deixeis, Senhor, de Vós apar­
tar-me em jejum e sequiosa, antes, comigo
usai de misericórdia, como tantas vêzes,
pasmosamente us.astes com vossos santos.
Quem estranharia que, por Vós abrasada,
tôda me consumisse, se «sois Vós o fogo

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182 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

sempre ardente, nunca esmorecido», o amor


que purifica os corações e esclarece o en­
tendimento?
(Imitação, Livro IV, cap. XVI).

Depois da Comunhão
Que nos devemos oferecer a Deus com
tôdas as nossas coisas e orar por todos.
Vosso é, Senhor, tudo o que .há no Céu
e na terra; quero fazer-Vos a livre oblação
de mim mesma, e ser vossa para sempre.
Senhor, na simplicidade do meu coração
a Vós me ofereço, hoje, como serva perpé­
tua, em homenagem e sacrifício de eterno
louvor.
Aceitai-me com a santa oblação que
hoje Vos faço de vosso precioso corpo, na
presença invisível de vossos Anjos, .para
salvação minha e de todo vosso povo.
Sôbre vosso altar de propiciação, depo­
sito, Senhor, todos .os pecados e erros que
cometi à vossa vista e de vossos santos An­
jos, desde o dia em que comecei a pecar,
até a presente hora; queimai-os e consumi
todos a um tempo, no fogo da vossa cari­
dade, e tirai-me tôdas as suas manchas;
purificai-me a consciência de qualquer ofen­
sa, restitui-me a graça que o pecado me
roubara, e, com indulto plenário da vossa
misericórdia, levantai-me ao ósculo santo
da vossa paz.

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A SANTA C O M U N H Ã O I�

Que farei pelos meus pecados, senão


confessá-los humildemente e lastimá-los,
implorando sempre vossa clemência?
Aqui estou, meu Deus, em vossa pre­
sença, a suplicar-Vos, atendei-me.
Em extremo detesto todos os meus pe­
·

cados, nem mais os quero cometer; dêles


me pesa e pesará tõda a vida, pro.nta a
fazer penitência e satisfazer, conforme as
minhas fôrças.
Perdoai-me, Senhor, perdoai-me meus
pecados, por honra de vosso nome; salvai
minha alma que remistes com vosso sangue
precioso.
Entrego-me à vossa misericórdia, resig­
no-me em vossas mãos; segundo a vossa
bondade tratai-me, não conforme a minha
iniqüidade e malícia.
Ofereço-Vos agora todo o bem que em
mim haja, tão pouco embora e imperfeito;
dignai-Vos de apurá-lo e santificá-lo; as­
sim Vos seja aceito e agradável, e a melhor
o levai sempre; e a esta vossa covarde,
inútil servazinha, concedei, afinal, ventura e
glória.
Apresento-Vos ainda todos os santos de·
sejos dos fiéis, as necessidades de meus
pais, amigos, irmãos, irmãs, de todos que
me são caros e de quantos me fizeram bem
a mim ou a outros, por amor de Vós; dos
que desejaram ou pediram-me orações e
missas por si e por todos os seus, vivos

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184 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

sejam ou defuntos; todos experimentem o


socorro da vossa graça e eficácia da vossa
consolação, vosso amparo nos perigos, o fim
das suas penas; livres, enfim, de todos os
males, Vos rendam jubilosos, amplíssimas
graças.
Ofereço-Vos, igualmente, preces i hóstias
de propiciação por todos, nomeadamente
pelos que de qualquer modo me lesaram,
afligiram ou censuraram, ou me causaram
algum dano e vexame; e mais por todos a
quem eu haja afligido, perturbado, agra­
vado e escandalizado por palavras ou obras,
por ignorância ou advertidamente; a fim
de que a todos, juntamente, nos perdoeis
nossos pecados e mútuas ofensas.
Apartai, Senhor, dos nossos corações
tôda desconfiança, agastamento, ira e con­
tenda, tudo que possa ferir a caridade, e
diminuir a fraternal dileção.
Piedade, Senhor, piedade para os que
Võ-la rogam; dai-nos a graça de que preci­
samos, e tais fazei-nos, que mereçamos go­
zá-la e aproveitá-la para a vida · eterna.
Amém.
(Imitação, Livro IV, cap. IX)

Oração universal para tudo o que diz


respeito à salvação
Meu Deus, eu creio em Vós, mas forti-

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A SANTA C O M U N H Ã O �

ficai a minha fé; espero em Vós, mas firmai


minha esperança; amo-Vos, mas aumentai
o meu amor; arrependo-me de haver pe­
cado, mas redobrai o meu arrependimento.
Adoro-Vos como meu primeiro princípio,
desejo-Vos como meu fim último, agradeço­
Vos como meu benfeitor perpétuo, invoco­
-Vos como meu . soberano defensor:
Dignai-Vos de me dirigir pela vossa sa­
bedoria, conter pela vossa justiça, consolar
pela vossa misericórdia, proteger pelo vosso
poder.
Eu Vos consagro os meus pensamentos,
palavras, ações, sofrimentos, para que d'ora
em diante não pense senão em Vós, não fale
senão de Vós, não proceda senão como
quereis, e não sofra senão por Vós.
Senhor, quero o que quereis, porque o
quereis, como o quereis e quanto o quereis.
Peço-Vos esclarecer o meu entendimento,
inflamar a minha vontade, purificar o meu
corpo e santificar a minha alma.
Meu Deus, ajudai-me a expiar os meus
pecados passados, a vencer as tentações no
futuro, a corrigir as paixões que me domi­
nam e a praticar as virtudes do meu estado.
Enchei o meu coração de ternura para
com a vossa bondade, de aversão pelos meus
vícios, de zêlo pela salvação do próximo e
de desprêzo pelo mundo.

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186 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Que eu seja, Senhor, sempre submissa


aos meus superiores, caridosa para com
meus inferiores, fiel aos meus amigos, in­
dulgente para com os ineus inimigos.
Vinde em meu socorro, para vencer a
sensualidade pela mortificação, a avareza
pela esmola, a cólera pela doçura, a tibieza
pela devoção.
Meu Deus, tornai-me prudente nas em­
prêsas, corajosa nos perigos, paciente nas
dificuldades, humilde nos sucessos.
Não me deixeis jamais esquecer de ter
atenção nas minhas orações, temperança
nas minhas refeições, exatidão nos meus
deveres, constância nas minhas resoluções.
Inspirai-me, Senhor, o cuidado de ter
sempre consciência reta, exterior modesto,
conversação edificante e procedimento re­
gular.
Fazei que eu me aplique, sem cessar, a
domar a natureza, favorecer a graça, guar­
dar a lei e merecer a salvação. ·
Meu Deus, descobri-me a pequenez da
terra, a grandeza do céu, a brevidade do
tempo, a perpétua duração da eternidade.
Concedei-me a graça de me preparar
para a morte, temer o vosso juízo, evitar o
inferno e alcançar enfim o paraíso . Por
N . S . J . C . Assim seja.

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BREVES ATOS DE PREPARAÇÃO E
AÇÃO DE GRAÇAS PARA A
SANTA COMUNHÃO

Preparaçlo

ATO DE F:€
Senhor meu, Jesus Cristo, eu creio firme­
mente que estais real e verdadeiramente
presente, no Santíssimo Sacramento, cop1
o vosso Corpo, Sangue, Alma e Divindade.

ATO DE ADORAÇÃO
Senhor, eu vos adoro neste augusto Sa­
cramento, e Vos reconheço por meu Cria­
dor, Redentor e Soberano Senhor, meu
único e sumo bem.

ATO DE ESPERANÇA
Senhor, eu espero que, dando-Vos a
mim neste divino Sacramento, usareis co­
migo de misericórdia e me concedereis tõ­
das as graças que são necessárias para
minha eterna salvação.
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188 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

ATO DE HUMILDADE
Senhor, eu não sou digna de que entreis
em minha casa, mas dizei uma só palavra e
minha alma serâ salva.
ATO DE .CARIDADE
Senhor, Vós sois infinitamente amâvel,
sois meu Pai, meu Redentor e meu Deus; e,
por isso, eu Vos amo de todo o meu coração
sôbre tôdas as coisas, e por amor de Vós,
amo meu próximo como a mim mesma, e de
boa vontade perdôo aos que me têm ofen­
dido.
ATO DE CONTRIÇÃO
Senhor, eu detesto todos os meus pe­
cados, porque êles me tornam indigna de
receber-Vos no meu coração e proponho,
com a vossa graça, nunca mais os cometer,
evitar as ocasiões de pecar e fazer peni­
tência.
ATO DE DESEJO
Senhor, ardentemente desejo que visiteis
a minha alma e aqui permaneçais, a fim de
que eu não me separe nunca de Vós, mas
fique sempre gozando de vossa divina graça.
Amém.
Ação de graças
ATO DE FÉ
Senhor meu, Jesus Cristo, eu creio que
estais verdadeiramente dentro de meu co­
ração, com vosso Corpo, Sangue, Alma e

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AÇAO DE GRAÇAS PARA A S. COMUNHÃO 189

Divindade; eu creio mais firmemente do


que se o visse com meus próprios olhos.
ATO DE ADORAÇÃO
ó meu Jesus, eu Vos adoro, presente
dentro de · meu coração, e me uno a Maria
Santíssima, aos Anjos e aos Santos, para
Vos adorar como mereceis.
ATO DE AGRADEr.IMENTO
ó Jesus, Senhor meu, eu vos agradeço
de todo meu coração, por terdes quérido
vir habitar na minha alma. Virgem San­
tíssima, Anjo da minha guarda, e Vós todos,
Anjos e Santos do céu, agradecei a Jesus
por mim.
ATO DE CARIDADE
ó Jesus, meu Deus e Senhor, eu vos amo
de todo o meu coração e desejo amar-vos
quanto o mereceis; fazei que vos ame sõbre
tôdas as coisas, agora e por tõda eternidade.
ATO DE OFERECIMENTO
ó meu Jesus, Vós Vos destes todo a
mim e eu me dou tõda a Vós; ofereço-Vos
meu coração e minha alma, consagro-Vos
tõda a minha vida e quero ser vossa por
tõda a eternidade.
ATO DE ESPERANÇA
ó meu Jesus, agora que estais presente
dentro de minha alma, espero que nunca

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190 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

mais Vos separareis de mim, mas ficareis


sempre comigo, comunicando-me vossa di­
vina graça.

ATO DE PETIÇÃO
ó meu Jesus, dai-me, eu Vo-lo peço,
tôdas as graças espirituais e temporais, que
conheceis serem necessárias à minha alma;
encomendo-Vos, também, as necessidades
dos meus superiores, parentes, amigos, ben­
feitores e das santas almas do Purgatório.
Alma de Cristo, santificai-me.
Corpo de - Cristo, salvai-me.
Sangue de Cristo, inebriai-me.
Agua do lado de Cristo, lavai-me.
Paixão de Cristo, confortai-me.
ó bom Jesus, escutai-me.
Nas vossas chagas escondei-me.
Não permitais que de Vós me aparte.
Do mau inimigo defendei-me.
Na hora de minha morte chamai-me.
E conduzi-me para junto de Vós.
Para que eu Vos louve com os' vossos
santos.
Por todos os séculos dos séculos. Amém.
Indulgência de 300 dias.
Indulgência de 7 anos se se recitarem. piedosa·
mente após a Sagrada Comunhão,
Indulgência plenária, nas condições costumeiras
uma vez por mês, desde que estas invocações se­
jam feitas piedosamente, todos os dias do mês
(Preces et Pia Opera, n• 105).

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AÇÃO DE GRAÇAS PARA A S. COMUNHÃO 191

Oração a Jesus Crucificado


Eis-me aqui, 6 meu bom e dulcíssimo
Jesus, prostrada em vossa Santíssima pre­
sença. Rogo-vos, com o mais vivo fervor,
que imprimais em meu coração sentimentos
de fé, esperança e caridade, de verdadeira
dor de meus pecados e vontade firme de
me corrigir, enquanto que, com todo amor
e compaixão, vou contemplando as vossas
cinco Chagas e meditando o que de Vós,
meu bom Jesus, disse o real Profeta Davi:
KTraspassaram minhas mãos e meus pés,
contaram todos os meus ossos» (Salmo 2 1 ,
v . 1 7 e 1 8).
Indulgência de 10 anos.
Indulgência plenária tOdas as vêzes que, depois
da Comunhão, se recitar esta oração diante . de
uma imagem de Jesus Crucificado, cumpridas as
demais disposições ordinárias.
(Preces et Pia Opera, no 1 7 1 ) .

Oração para oferecer a comunhão geral por


intenção de tôdas as Pias Uniões de
Filhas de Maria
ó amabilíssimo Jesus, Vós que prome­
testes estar entre aquêles que se reúnem
para orar em vosso santo nome, atendei às
súplicas que hoje Vos dirigimos por tôdas
as Pias Uniões de Filhas de Maria e, espe­
cialmente, por aquela à qual temos a feli­
cidade de pertencer. Que oferenda mais
preciosa poderíamos Vos fazer do que a do
vosso corpo e sacrossanto sangue que aca­
bamos de receber na sagrada comunhão?

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192 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

ú Jesus, fazei que os nossos corações


sejam verdadeiros santuãrios, onde encon­
trareis terna e carinhosa acolhida, como na
casa de Betânia.
Pelas mãos puríssimas de vossa Mãe
Santíssima, vimos apresentar-Vos a nossa
oferta implorando, com todo fervor, que as
vossas bênçãos e graças caiam copiosas sõ­
bre tõdas. as Pias Uniões, em geral, sõbre
cada uma de nós, em particular.
Em união com todos os Santos e Santas
do céil, e especialmente com nossa Mãe San­
tíssima, dizemos: «Louvado, adorado e ama­
do seja, a todo momento, o Coração Euca­
rístico de Jesus, em todos os tabernãculos
do mundo até a consumação dos séculos» .
Assim seja.

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VISITA AO SANTtSSIMO SACRAMENTO
ú Vós que a mim tanto amais, Jesus,
verdadeiro Deus aqui presente, escutai-me,
eu Vos imploro. Que o Vosso beneplãcito
seja o meu prazer, a minha paixão, o meu
amor. Concedei-me a graça de procurã-lo,
encontrã-lo e executâ-lo. Mostrai-me os vos­
sos caminhos; Vós tendes desígnios sôbre
mim; dizei-mos claramente e fazei-me segui­
-los até a definitiva salvação de minha al­
ma. Que, indiferente a tudo o que passa, e
não querendo eu senão a Vós, ame tudo
que Vos pertence, mas, sobretudo a Vós,
meu Deus.
Tornai-me amarga tôda alegria longe de
Vós, impossível todo desejo fora de Vós,
delicioso todo trabalho feito por Vós, insu­
portãvel todo repouso não apoiado em Vós.
Que a tôda hora, ó bom Jesus, voe minha
alma para Vós, e que seja a minha vida
um ato contínuo de amor! Fazei-me com­
preender que é morta tôda obra que não
Vos honre. Que a minha piedade seja menos
um hãbito do que um impulso continuo do
coração.
ú Jesus, minha delícia e minha vida, con"
cedei-me ser sem disfarce na minha humil-
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194 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

dade, sem dissipação nas minhas alegrias,


sem abatimento nas minhas tristezas, sem
rudeza na minha austeridade. Dai-me ser
pura e sem mancha, falar sem leviandade,
temer sem desesperar, esperar sem presun­
ção, repreender sem cólera, amar sem afe­
tação, edificar sem ostentação, obedecer sem
réplica, sofrer sem murmurar.
Bondade Suprema, 6 Jesus, eu Vos peço
um coração cheio de Vós, para que ne­
nhum espetáculo, nenhum ruído me possa
distrair; um coração fiel e firme, que nunca
hesite e não trepide nunca; um coração
irredutível, pronto sempre a lutar, depois
de cada tempestade; um CQração livre, nunca
seduzido, nunca escravo; um coração reto,
que nunca se encontre em vias tortuosas.
E meu espírito, Senhor, meu espírito!
Que - impotente para Vos desconhecer, ar­
dente em Vos procurar -, saiba Vos en­
contrar, a Vós; Suprema Sabedoria! Que
seus entretenimentos nunca Vos desagradem;
que, confiante e calmo, espere Vossas res­
postas, e que, sõbre Vossa palavr�. êle
repouse.
Possa a penitência me fazer sentir os
espinhos da Vossa coroa ! . . . Possa a graça
derramar os Vossos dons sõbre a rota de
meu exílio! . . . Possa a glória me inebriar de
Vossas �legrias na · celeste Pátria! . . . Assim
seja.
(São Tomás de Aquino)

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VISITA AO SANTISSIMO SACRAMENTO 195

Quinze minutos em companhia de Jesus


Sacramentado

Não é necessário, minha filha, saber


muito, para me agradar muito: basta que me
ames com fervor. Fala-me, pois, aqui, com
simplicidade e candura, como falarias ao
mais íntimo de teus amigos, como falarias
a tua mãe, a teu irmão.
Precisas fazer-me alguma súplica em fa­
vor de alguém? . . . dize-me o seu nome, quer
seja o ele teus pais, quer o de teus irmãos
e amigos; dize-me em seguida o que querias
eu fizesse atualmente em favor dêles.
Pede muito, muito, não desanimes em
pedir. Deleitam-me os corações generosos
que chegam · a esquecer-se quase de si pró­
prios, para atender às necessidades alheias.
Fala-me assim, com sinceridade e lhane­
za, dos pobres que queres consolar, dos
enfermos que vês perto da morte, dos ex­
traviados que desejas reconduzir ao bom
caminho, dos amigos ausentes, que estima­
rias ver de novo a teu lado. Dirige-me por
todos ao menos uma palavra, mas uma pa­
lavra de amiga, afetuosa e cheia de fervor.
Lembra-me, que prometi ouvir tõda a
prece que sair do coração. E não há de ser
do coração o pedido que me fazes por aquê­
les que teu coração mais especialmente ama?
E para ti não necessitas de alguma gra-

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196 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

ça? . . . Se queres, faze-me um como catá­


logo de tuas necessidades, e vem lê-lo ao
pé de mim.
Dize-me, francamente, que sentes em ti
soberba, amor à sensualidade e ao regalo;
que és talvez egoísta, inconstante, negli­
gente . . . e pede-me que vá sem detença em
auxílio dos esforços poucos ou muitos, que
fazes para sacudir de ti essas misérias . . .
Não te envergonhes, pobre alma! . . . Hã
no Céu tantos e tantos justos, tantos e tan­
tos santos de primeira ordem, que tiveram
êsses mesmos defeitos! Oraram, porém, com
humildade, lutaram com energia e constân­
cia, e, pouco a pouco, se viram quites dêles.
Menos ainda duvides pedir-me bens es­
pirituais e temporais: saúde . . . memória . . .
bom entendimento . . . êxito feliz nos traba­
lhos, negócios ou estudos . . . Tudo isso
posso dar-te e o dou, e desejo que mo peças,
contanto que não seja contrário à tua san­
tificação, antes nela te ajude e aproveite.
Agora mesmo, de que necessitas? . . .
Que posso fazer para o bem teu . . . Se sou­
beras os desejos que tenho de favorecer­
-te! . . .
Trazes presentemente algum projeto en­
tre as mãos? . . . conta-me tudo minuciosa­
mente. Que te preocupa? . . . Que pensas? . . .
Que desejas? . . .
Dize-me que coisa chama hoje parti-

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VISITA AO SANTíSSIMO SACRAMENTO 197

cularmente a tua atenção . . . que anelas


mais vivamente . . . e os meios com que
contas para consegui-la . . .
Dize-me se vai mal a tua emprêsa e eu
te direi as causas do mau êxito.
Não queres que tome algum interêsse
por ti! . . . Minha filha, eu sou Senhor dos
corações, e levo-os suavemente, sem prejuízo
da liberdade dêles, para onde me apraz.
Sentes acaso tristeza ou mau humor? . . .
Pobre alma desconsolada, conta-me com to­
dos os pormenores as tuas tristezas . . .
Quem te magoou? Quem ofendeu teu amor
próprio? . . . Quem te desprezou? . . .
Aproxima-te do meu coração, que tem
bálsamo eficaz para tôdas as feridas do
teu. Dá-me conta de tudo, e acabarás em
breve por dizer-me, que, à minha imitação,
tudo perdoas, tudo esqueces . . . e terás em
prêmio a minha b�nção consoladora.
Temes porventura? . . . Sentes na alma
aquelas vagas melancolias que, ainda quan­
do justas, não deixam de lacerar o teu co­
ração? . . . Lança-te nos braços da minha
Providência. Estou contigo . . . Tens-me aqui,
a teu lado: tudo vejo, ouço tudo e nem um
momento te desamparo.
Sentes indiferença da parte de pessoas
que pouco antes te queriam bem, e, agora,
esquecidas ou ingratas, se desviam de ti,
sem lhes teres dado motivo algum? . . . Roga

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198 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

por elas . . . e eu as restituirei a teu lado,


se não forem de obstáculos à tua santifi­
cação.
E não tens alguma alegria, alguma con­
solação que me comuniques? . . . Por que não
me fazes participante delas como a um bom
amigo?
Conta-me o que, desde ontem, desde a
tua última visita te consolou, e fêz dilatar
o teu coração. Talvez tenhas tido agradáveis
surprêsas . . . talvez viste dissipados negros
receios . . . talvez recebeste alegres notí­
cias . . . uma carta . . . um sinal de cari­
nho . . . uma dificuldade vencida . . . um pe­
rigo desviado . . . tudo é obra minha, tudo
isso eu dispus em teu favor. Porque não
hás de manifestar-me por tudo a tua gra­
tidão, e dizer-me sinceramente, como um
filho a seu pai: - Graças, meu Pai, graças
infinitas! . . . O agradecimento traz consigo
novos benefícios, porque dá gôsto ao ben­
feitor ver-se correspondido.
E por mim? . . . Não sentes desejo da mi­
nha glória? . . . Não queres por amor de mim
fazer algum bem a teu próximo . . . a teus
amigos . . . àqueles que tu estimas e talvez
vivam esquecidos de mim? . . . Abre, gene­
rosamente, o teu coração.
Não tens alguma promessa a fazer­
-me? . . . Leio, jâ o sabes, no fundo de teu
coração. Os homens podem enganar-se fà­
cilmente; Deus não. Fala-me, pois, com tõda

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VISITA AO SANTfSSIMO SACRAMENTO 199

a sinceridade. Tens firme resoluçãÓ de não


te expor mais àquela ocasião de pecado? . . .
de privar-te daquele objeto que te é noci­
vo? . . . de não ler de novo aquêle livro que
te exaltou a imaginação? . . . de não tratar
mais com aquela pessoa que te roubou a
paz da alma? . . . E voltarás a ser mansa
com aquela outra, a quem, por não te servir
uma vez, tens olhado até hoje como ini­
miga? . . .
Pois bem, minha filha: volta às tuas
ocupações ordinárias . . . à tua família . . .
ao teu estudo . . . Porém, não esqueças os
quinze minutos de grata conversação, que
tivemos aqui os dois, na solidão do san­
tuário . . .
Guarda em tudo que puderes, silêncio,
modéstia, recolhimento, resignação na mi­
nha vontade, e caridade com o próximo.
Ama deveras a minha Mãe, que também o
é tua, a Virgem Santíssima . . .
E volta de novo amanhã, com um co­
ração mais amoroso ainda, e mais dedicação
ao meu serviço; no meu encontrarás, cada
dia, novo amor, novos benefícios, novas
consolações.

Indulgências concedidas a quem visitar o


Santíssimo Sacramento
l) Aos fiéis que fizerem a genuflexão devida
ao SS. Sacramento, encerrado no Sacrário, reci­
tando uma jaculatória como esta: «Jesus, meu Deus,

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200 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

eu Vos adoro aqui presente no Sacramento do


vosso amor», a Santa Sé concede 300 dias . de
indulgência.
2) Se a genuflexão se fizer com os dois joe­
lhos, diante do S S . exposto, com a mesma ou se­
melhante j aculatória: 500 dias de indulgência.
3) Aos fiéis que, ao passarem diante de uma Igre­
ja, o u oratório onde se conserva o SS. Sacramento,
fizerem sinal externo de reverência, a Santa Sé
concede 300 dias de indulgência.
4) Aos fiéis que, ao entrarem numa Igreja, antes
de qualquer outro ato de piedade, se dirigirem ao
altar em que se conserva a SS. Eucaristia e ai
ainda que brevemente adorarem o SS. Sacramento,
a Santa Sé concede 300 ·dias de indulgência.
5) Aos fiéis que, devotamente, visitarem o SS.
Sacramento e recitarem cinco vêzes o P . N. a
A. M. e o G. P . , acrescentando um P. N . , A. M . ,
G. P . pelas intenções d o Sumo Pontífice: Indu!·
r.ências de 10 anos: plenária uma vez por semana,
a quem o fizer todos os dias, se se confessar e
comungar. (Preces et Pia Opera, n• 146·148).

Comunhão Espiritual
Creio, meu Jesus, que estais presente no
Santíssimo Sacramento; amo-Vos sôbre tô­
das as coisas e desejo possuir-Vos na minha
alma. E como nesta hora não posso rece­
ber-Vos sacramentalmente, vinde, ao me­
nos espiritualmente ao meu coração. Con­
vosco me abraço e uno inteiramente, como
se na realidade Vos 'POssuísse. Não consin­
tais que de Vós jamais me aparte.
A Santa Sé, a quem fizer a Comunhão Espiritual
por qualquer fórmula, concede:
Indulgência de três anos;

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VISITA AO SANTISSIMO SACRAMENTO 201

Indulgência plenária, nas condições costumeiras,


uma vez por mês, desde que todos os dias se faça
perfeito ato. (Preces et Pia Opera, no 135).

O olhar de Jesus
Não o esqueçais nunca. É sob o olhar de
Jesus que a vossa vida se passa, quando
acordais de manhã, quando adormeceis de
noite, quando vagais em vossas ocupações,
quando lutais contra as tentações, quando
levais a vossa cruz, quando derramais as
vossas lágrimas.
O olhar do Cordeiro! . . . O olhar santo
de Jesus, tão penetrante, tão indulgente, tão
meigo, tão compassivo, tão doce, tão aman­
te, tão poderoso! . . . Olhai, pois, Aquêle que
Vos olha; olhai mais, e muitas vêzes, Aquêle
que vos olha sempre. Olhai, para aman.Ies
mais, olhai-O para vos parecerdes com Éle,
olhai-O para serdes pura, para serdes forte,
para serdes boa, para marchardes retamente
no caminho, sem errar, nem à direita nem
à esquerda, a fim de dirigirdes os passos
para a Pâtria, julgando que tudo o que aí
não conduz é vão e perigoso.
M . Gay.

DEPOIS DA BÊNÇÃO DO SANTtSSIMO


Sj\.CRAMENTO

Ato de desagravo contra as blasfêmias


Bendito seja Deus.
Bendito seja seu santo Nome.

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202 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Bendito seja Jesus Cristo, verdadeiro


Deus e verdadeiro homem.
Bendito seja o nome de Jesus.
Bendito seja o seu Sacratíssimo Coração.
Bendito seja Jesus no Santíssimo Sacra-
mento do Altar.
Bendito seja seu Preciosíssimo Sangue.
Bendita seja a grande Mãe de Deus,
Maria Santíssima.
Bendita seja a sua Santa Imaculada
Conceição.
Bendita seja a sua gloriosa Assunção.
Bendito seja o nome de Maria, Virgem
e Mãe.
Bendito seja São José, seu castíssimo es­
põso.
Bendito seja Deus nos seus Anjos e nos
seus Santos.
I 9 Indulgência de 3 anos.
29 Indulgência de 5 anos se se recitar publi·
camente.
39 Indulgência plenária, nas condições de cos·
tume, se recitado cotidianamente, durante um mês.
(Preces et Pia Opera, n• 646) .

ORAÇÃO
(Pela Igreja, pelo Santo Padre e pela Pátria,
adotada pelos bispos da Província Eclesiástica do
Sul do Brasil).
Deus e Senhor nosso - protegei a vossa
Igreja, - dai-lhe santos Pastõres e dignos
Ministros. - Derramai as vossas bênçãos -
sôbre o nosso S. Padre, o Papa, - sõbre o

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BE:NÇÃO DO S S . SACRAMENTO 203

nosso Cardeal-Arcebispo, e seus Bispos-Au­


xiliares, - sôbre o nosso Pároco - e todo
o clero, - sõbre o Chefe da Nação e do
Estado - e sõbre tôdas as pessoas consti­
tuídas em dignidade - para que governem
com justiça. - Dai ao povo brasileiro - paz
constante - e prosperidade completa. -
Favorecei, com os efeitos contínuos da vos­
sa bondade, - o Brasil, êste Arcebispado,
- a paróquia em que habitamos, - a cada
um de nós em particular - e a tôdas as
pessoas por quem somos obrigados a orar
- ou qu� se recomendaram às nossas ora­
ções. - Tende misericórdia das almas dos
fiéis - que padecem no purgatório; - dai­
-lhes, Senhor, o descanso e a luz eterna.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória.

PARA OS DIAS DE CARNAVAL


Meu Jesus, que sõbre a Cruz perdoastes
aquêles que nela Vos pregaram, e descul­
pastes diante de Vosso Pai o seu delito,
Vós que, da cruz, lançastes um olhar de
piedade ao l�drão, que expirava sôbre o
patíbulo, e o convertestes e salvastes; Vós
que, entre as agonias da morte, declarastes
ter ainda sêde de padecimentos, para tornar
mais copiosa e . universal a Redenção, tende
piedad� de tantos infelizes que, seduzidos
pelo espírito da mentira, nestes dias de fal­
sos prazeres e de escandalosa dissipação,
correm risco de se perder. Ah! Pelos méritos
de Vosso preciosíssimo Sangue e de Vossa

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204 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

morte, não os abandoneis, como merecem,


nem permitais fique sem remédio o miserâ­
vel estado em que se vão precipitar.
Reservai, para êles, um dia de miseri­
córdia e de salvação. Vós, que a Pedro es­
tendestes prontamente a mão para susten­
tâ-lo quando submergia, socorrei, também,
a êstes infelizes, que estão para cair no
abismo infernal; acordai-os, sacudi-os, ilu­
minai-os, convertei-os e salvai-os.
Tende, pois, sempre firme sõbre nós a
vossa destra, para que nunca sejamos sedu­
zidos por tantos escândalos que nos rodeiam;
pelo contrârio, à semelhança de Jó e de
Tobias, que, vivendo num ambiente supers­
ticioso, nunca se afastaram da verdade e
da justiça, mereçamos nós o vosso amor, ao
passo que outros provocam o vosso desdém
e nos apliquemos aos exercícios de piedade,
enquanto que ela é esquecida pelos ingratos
filhos do século, que terão de chorar, para
sempre, a atual estultícia.
P. N., A. M., G. P.

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Ladainha do S. Coração de Jesus
Senhor, tende pieda- Kyrie, eleison.
de de nós.
Jesus Cristo, tende Christe, eleison.
piedade de nós.
Senhor, tende pieda- Kyrie, eleison.
de de nós.
Jesus Cristo, ouvi- Christe, audi nos.
-nos.
Jesus Cristo, aten­ Christe, exaudi nos.
dei-nos.
Deus, Pai do Céu, Pater de crelis Deus,
(*) (*)
Deus Filho, Reden­ Fili Redemptor mun­
tor do mundo, di, Deus,
Deus, Espírito San­ S p i r it u s Sancte,
to, Deus,
Santíssima Trindade, Sancta Trinitas unus
que sois um só Deus,
Deus,
Coração de Jesus, Cor Jesu, Filii Pa­
Filho do Pai Eter- tris reterni,
no, .

* ) Tende piedade de '') Miserére nobis.


nós.
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206 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Coração de Jesus Cor Jesu, in sinu


formado pelo Es­ Virginis Matris a
pírito Santo no Spiritu Sancto for­
seio da Virgem matum, (*)
Mãe, (")
Coração de Jesus, Cor Jesu, V e r b o
unido substancial­ D e i substantiali­
mente ao Verbo ter, unitum,
de Deus,
Coração de Jesus, Cor Jesu, Majestatis
de majestade in­ infinitre,
finita,
Coração de Jesus, Cor Jesu, templum
templo santo de Dei Sanctum,
Deus,
Coração de Jesus, Cor Jesu, taberna­
tabernâculo do Al­ culum Altissimi,
tíssimo.
Coração de Jesus, Cor Jesu, domus Dei
casa de Deus e et porta cceli,
porta do céu,
Coração de Jesus, Cor Jesu, fornax ar­
fornalha ardente dens caritatis,
de caridade,
Coração de Jesus, Cor Jesu, justitire et
receptâculo de jus­ amoris recep­
tiça, taculum,
Coração de Jesus, Cor Jesu, bonitate
cheio de bondade et amore plenum,
e de amor,

"') Tende piedade de *) Miserére nobis.


nós.

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LADAINHA DO CORAÇÃO DE JESUS 207

Coração de Jesus, Cor Jesu, virtutum


abismo de tôdas omnium abyssus,
as virtudes, (*) C')
Coração de Jesus, Cor Jesu, omni lau­
digníssimo de to­ de dignissimum,
do o louvor,
Coração de Jesus, Cor Jesu, rex et cen­
rei e centro de to­ trum omnium cor­
dos os corações, dium,
Coração de Jesus, Cor J e s u , in quo
no qual estão to­ sunt omnes the­
dos os tesouros da sauri sapientire e
sabedoria e ciên­ scientire,
cia,
Coração de Jesus, Cor Jesu, in quo ha­
no qual habita tô­ bitat omnis pleni­
da a plenitude da tudo divinitatis,
divindade,
Coração de Jesus, Cor Jesu, in quo Pa­
no qual o Pai ce­ ter sibi bene com­
leste põe as suas placuit,
complacências,
Coração de Jesus, Cor Jesu, de cujus
de cuja plenitude plenitudine omnes
nós todos partici­ nos accepimus,
pamos,
Coração de Jesus, Cor Jesu, desiderium
desejo das coli­ collium retemo-
nas eternas, rum,

*) Tende piedade de *) Miserére nobis.


nós.

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208 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Coração de Jesus, Cor Jesu, patiens et


paciente e miseri­ .mult!E misericor­
cordioso, (*) di!E, (*)
Coração de Jesus, Cor Jesu, dives in
rico para todos os omnes qui ínvo­
que vos invocam, cant te,
Coração de Jesus, Cor Jesu, fons vi­
fonte de vida e t!E et sanctitatis,
santidade,
Coração de Jesus, Cor Jesu, propitia­
propiciação pelos tio pro peccatis

nossos pecados, nostris,


Coração de Jesus, Cor Jesu, saturatum
saturado de opró­ opprobriis,
brios,
Coração de Jesus, Cor Jesu, attritum
atribulado p o r p r o p t e r scelera
causa de nossos nostra,
crimes,
Coração de Jesus,, Cor Jesu, usque ad
feito obediente até mortem obediens
a morte, factum,
Coração de Jesus, Cor Jesu, lâncea per­
atravessado p o r foratum,
lança,
Coração de Jesus, Cor Jesu, fons to­
fonte de tôda a tius consolationis,
consolação,

*) Tende piedade de *) Miserére nobis.


nós.

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LADAINHA DO CORAÇÃO DE JESUS 209

Coração de Jesus, Cor Jesu, vita et re­


nossa vida e res­ surrectio nostra,
surreição,
Coração de Jesus, Cor Jesu, pax et rer
nossa paz e re­ conciliatio nostra,
conciliação,
Coração de Jesus, Cor Jesu, victima
vítima dos peca­ peccatorum,
dores,
Coração de Jesus, Cor J esu, salus in te
salvação dos que sperantium,
esperam em Vós,
Coração rle Jesus, Cor Jesu, spes in te
esperança dos que morientium,
expiram em Vós,
Coração de Jesus, Cor Jesu, delici�
delícia de todos Sanctorum o m-
os Santos, n i u m,
Cordeiro de Deus, Agnus Dei, qui tol­
que tirais os pe­ lis peccata mun­
cados do mundo, di, parce nobis,
perdoai-n o s Se­ Domine.
nhor.
Cordeiro de Deus, Agnus Dei, qui tol­
que tirais os pe­ lis peccata mundi,
cados do mundo, exaudi nos, Do­
ouvi-nos, Senhor. mine.
Cordeiro
' de Deus, Agnus Dei, qui tol­
que tirais os pe­ lis peccata mundi,
cados do mundo, miserére nobis.
tende piedade de
nós.

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210 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

V) Jesus, manso e V) Jesu, mitis et


humilde de coração, humilis Corde,
R) Fazei nosso co­ R) Fac cor nos­
ração semelhante ao trum secundum Cor
vosso. tuum.

ORAÇÃO OREMOS

Deus onipotente e Omnipotens sem­


eterno, olhai para o piterne Deus respice
Coração de vosso in Cor dilectissimi
Filho diletíssimo e Filii tui, et in laudes
para os louvores e et s a t i s f a c t i o­
as satisfações que n e s , quas in nomi­
tle, em nome dos ne peccatorum tibi
pecadores Vos tribu­ persolvit iisque mi­
ta e aos que implo­ sericordiam t u a m
ram a vossa miseri­ petentibus, Tu ve­
córdia, concedei be­ niam concede placa­
nigno o perdão em tus, in nomine ejus­
nome do mesmo dem Filii tui Jesu
vosso Filho Jesus Christi, qui tecum
Cristo, que convos­ vivit et regnat in
co vive e reina em unitate S p i r i t u s
unidade do Espírito Sancti, D e 'u s per
·,

Santo, Deus, por to­ omnia srecula sre-


dos os séculos dos culorum. Amen.
séculos. Amém.
Indulgência de 7 anos.
Indulgência plenãria nas condições costumeiras,
uma vez por mês· a quem recitar piedosamente com
versículo e oração.
(Preces et Pia Opera, n• 213).

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CONSAGRAÇÃO AO S. CORAÇÃO 211

Consagração do Gênero Humano ao


Sacratíssimo Coração de Jesus
Dulcíssimo Jesus, Redentor do Gênero
humano, lançai os vossos olhares sôbre
nós, humildemente prostrados diante do
Vosso altar. Nós somos e queremos ser
Vossos; e, para que possamos viver mais
intimamente unidos a Vós, cada um de
nós, neste dia, se consagra, espontânea­
mente, ao Vosso Sacratíssimo Coração.
Muitos nunca Vos conheceram; muitos
desprezaram os Vossos mandamentos e Vos
renegaram. Benigníssimo Jesus tende pie­
dade de uns e de outros e trazei-os todos
ao Vosso Sagrado Coração.
Senhor, sêde o rei não sômente dos fiéis
que nunca de Vós se afastaram, mas tam­
bém dos filhos pródigos que Vos abando­
naram; fazei que êstes tornem, quanto an­
tes, à casa paterna, para não perecerem de
miséria e de fome.
Sêde o rei dos que vivem iludidos no
êrro, ou separados de Vós pela discórdia;
trazei-os ao pôrto da verdade e à unidade
da fé, a fim de que, em ' breve, haja um só
rebanho e um só pastor.
Sêde o rei de todos aquêles que estão
ainda sepultados nas trevas da idolatria e
do islamismo, e não recuseis conduzi-los to­
dos à luz e ao reino de Deus.
Volvei, enfim, um olhar de misericórdia

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212 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

aos filhos do que foi outrora Vosso povo es­


colhido; desça, também, sôbre êles, num
batismo de redenção e de vida, aquêle san­
gue que, um dia, sôbre si invocaram.
Senhor, conservai incólume a Vossa Igre­
ja e dai-lhe uma liberdade segura e sem
peias; concedei ordem e paz a todos os
povos; fazei que, de um ao outro pólo do
mundo, ressoe uma só voz: - Louvado
seja o Coração divino, que nos trouxe a
salvação! Honra e glória a tle, por todos
os séculos. Amém!

Promessas de Nosso Senhor Jesus Cristo


em favor dos devotos do seu Sagrado
Coração
I - Dar-lhes-ei tôdas as graças neces- ·

sárias ao seu estado.


11 - Porei paz em suas famílias.
III - Consolá-los-ei em tôdas as suas
aflições.
IV - Serei seu refúgio seguro na vida e,
principalmente, na morte.
V - Derramarei abundantes bênçãos
sObre tôdas as suas emprêsas.
VI - Os pecadores acharão no meu
coração o manancial e o oceano infinito da
misericórdia.
VII - As almas tíbias tornar-se�ão fer­
vorosas.

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PROMESSAS DE N . S . JESUS CRISTO 213

VIII - As fervorosas altear-se-ão rà­


pidamente às culminâncias da peifeição.
IX - Abençoarei as casas onde se ex­
puser e venerar a imagem do meu Sagrado
Coração.
X - Darei aos sacerdotes o dom de
abrandarem os corações mais endurecidos.
XI - As pessoas que propagarem esta
devoção terão seus nomes escritos no meu
Coração, para nunca dêle serem apagados.
XII - Concederei, pela excessiva mise­
ricórdia e pelo amor todo poderoso do meu
Coração, a graça da penitência final a todos
os que comungarem nas primeiras sextas­
feiras de nove meses consecutivos. Não
morrerão em minha inimizade, nem sem
receberem os sacramentos, e o meu divino
Coração lhes será seguro asilo nessa última
hora.

Novena de Confiança ao Sagrado Coração


de Jesus

ó Jesus!
Ao vosso coração confio . . .
(esta alma . . . esta intenção . . . êste so­
frimehto . . . êste negócio).
Considerai . . .
E depois fazei o que Vos disser o co­
ração.

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214 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Deixai o vosso coração agir.


Conto com tle, confio n'tle e a tle me
entrego.
ó Jesus! eu tenho confiança em Vós.
ó Maria, ao vosso coração materno,
confio as minhas intenções.
Jesus, manso e humilde de coração, fa­
zei o meu coração semelhante ao vosso.
(300 dias de Indulgência).
Doce Coração de Jesus, sêde meu amor.
(300 dias de Indulgência).
Doce Coração de Maria, sêde minha
salvação.
Amado seja por tôda a parte o Sagrado
Coração de Jesus.
Sagrado Coração de Jesus, venha a nós
o vosso reino.
Sagrado Coração de Jesus, eu tenho
confiança em Vós.
Sagrado Coração de Jesus, eu creio em
vosso amor para comigo.

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DEVOÇAO AO ESPíRITO SANTO

1 - Invocação do Espírito Santo


(V. pág. 61)
Indulgência de cinco anos; Indulgência plenária
uma vez por mês, nas condições costumeiras, desde
que se recite todos os dias do mês.
(Preces et Pia Opera, no 182).

2 - Hino 11Veni, Creator Spiritus11!


(V. pág. 84)
Indulgência de 5 anos.
Indulgência plenária uma vez por mês, nas con·
dlções costumeiras, aos que todos os dias recitarem
o hino com o vers!culo e a oração.
(Preces et Pia Opera, n• 262).

3 - Oração ao Espírito Santo

Espírito de amor e de verdade, autor da


santificação de nossas almas, eu Vos adoro
como princípio de minha felicidade eterna;
muitas graças Vos dou como soberano dis-
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216 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

pensador dos benefícios que do Céu recebo,


e Vos invoco como a fonte das luzes e da
fortaleza que me são necessárias, para
conhecer o bem e poder praticá-lo. Espírito
de luz e fortaleza, alumiai meu entendi­
mento, fortificai minha vontade, purificai
meu coração, regulai todos os seus movi­
mentos, e fazei-me dócil a tõdas as vossas
inspirações. Espírito consolador, aliviai as
penas e trabalhos que me afligem neste
vale de lágrimas, dai-me o dom da confor­
midade e da paciência, para que mereça,
neste mundo, fazer penitência dos meus
pecados e gozar, no outro, da luz beatífica.
Amém.

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O R O S AR I O
O Rosário compreende três têrços, dos quais
cada um honra cinco mistérios da vida de Jesus
e de Maria. Cada mistério é honrado com um
Pai-Nosso, dez A ve-Marias e um Glória ao Pai.
Instituiu essa devoção o glorioso Patriarca S.
Domingos, a quem Nossa Senhora inspirou,
pelo ano de 1206.

Indulgências do Sacratíssimo Rosârio:


1) Aos fiéis que rezarem, com devoção, a têrça
parte do Rosãrio (o têrço), a Santa Sé concede
indulgência de cinco anos cada vez.
2) Se a recitação fOr em comum, pública ou
prlvadamente: indulgência de 10 anos uma vez no
dia; Indulgência plenária no último domingo de
cada mês aos fiéis que, ao menos 3 vêzes em cada
uma das semanas precedentes tenham recitado o
têrço em comum, desde que se tenham confessado,
comungado e visitado alguma Igreja ou oratório
público.
3) Aos fiéis, que, diante do SS. Sacramento
da Eucaristia, exposto ou mesmo recluso no taber­
nãculo, recitarem com mente piedosa o têrço, a
Santa Sé concede Indulgência plenária, cada vez
que tenham recebido o perdão dos pecados e co­
mungado.
ObservaÇões: a) As dezenas do têrço podem ser
rezadas separadamente, desde que a recitação do
têrço todo seja feita no mesmo dia.

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218 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

b) Quem usar, como é costume, a coroa benta


por algum sacerdote que a possa lndulgenciar po­
derá receber as indulgências anexas pelo Sacerdote,
além das que a Santa Sé concede.
(Preces et Pia Opera, n• 360).
4) Recitação do Santo Rosário, durante o mês
de outubro:
Aos fiéis que, durante êste mês, pública ou
privadamente recitarem, com mente piedosa, o
têrço, a Santa Sé concede:
Indulgência de 7 anos cada dia.
Indulgência plenária, se o têrço fOr recitado na
festa de Nossa Senhora do Rosário, e oitava, cum­
pridas as condições de costume.
Indulgência plenária, nas mesmas condições se,
depois da oitava da festa de Nossa Senhora do
Rosário ao menos em 10 dias rezarem o têrço.
(Preces et Pia Opera, n• 363).

OFERECIMENTO DO nRÇO
Divino Jesus, nós Vos oferecemos êste
têrço que vamos rezar, contemplando os
mistérios de nossa Redenção. Concedei-nos,
pela intercessão de Maria vossa Mãe San­
tíssima, a quem nos dirigimos, as virtudes
que nos são necessárias para bem rezá-lo e
a graça de ganharmos as indulgências ane­
xas a esta santa devoção.
OS CINCO MIST�RIOS GOZOSOS
(Segundas e quintas)
MIST�RIOS FRUTOS
I. A anunciação A humildade
2. A visitação O amor do próximo
3. O nascimento de O desapêgo das ri-
Jesus quezas

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O ROSARIO 219

4. Apresentação ao A obediência
Templo
5. Jesus encontrado A procura de Jesus
no Templo

OS CINCO MIST:eRIOS DOLOROSOS


(Têrças e sextas)
1. A agonia de Nos­ A contrição
so Senhor
2. A flagelação A mortificação dos
sentidos
3. A coroaç�o de es­ A mortificação do
pinhos espírito e do co­
ração
4. O porte da Cruz A paciência e a re­
signação
5. A crucifixão O amor de Deus e
a salvação das al­
mas

OS CINCO MIST:eRIOS GLORIOSOS


(Quartas, sâbados e domingos)
1. A ressurreição A fé e a conversão
2. Ascenção A esperança e o de­
sejo do Céu
3. Pentecostes A caridade e o zêlo
apostóil co
4. A assunção da SS. A boa morte e a de­
Virgem voção a Maria
5. A coroação da SS. A perseverança fi­
Virgem nal e a confiança
em Maria

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220 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

AGRADECIMENTO

Infinitas graças Vos damos, soberana


Princesa, pelos benefícios que todos os dias,
recebemos de vossas mãos liberais. Dignai­
-Vos, agora e para sempre, tomar-nos de­
baixo do vosso poderoso amparo e, para
mais Vos obrigar, Vos saudamos com uma
Salve Rainha.

Ladainha de Nossa Senhora


(Indulgência de 7 anos; indulgência plenária, nas
condições costumeiras, uma vez por mês, a quem
a rezar todos os dias com o versículo e a oração).
(Preces et Pia Opera, no 290).

Senhor, tende pieda- Kyrie, eleison.


de de nós.
Jesus Cristo, tende Christe, eleison.
piedade de nós.
Senhor, tende pieda- Kyrie, eleison.
de de nós.
Jesus Cristo, ouvi- Christe, audi nos.
-nos.
Jesus Cristo, aten­ Christe, exaudi nos.
dei-nos.
Deus Pai dos céus, Pater de cce!is Deus,
(*) (* )
Deus Filho, Reden­ Fili R e d e m p t o r
tor do mundo. mundi Deus,

* ) Tende piedade *) Miserére nobis.


de nós.

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LADAINHA DE NOSSA SENHORA 221

Deus Espírito Santo, S p i r i t u s Sancte


Deus,
Santíssima Trindade, Sancta T r i n i t a s ,
que sois um só unus Deus,
Deus.
Santa Maria, (**) Sancta Maria, (**)
Santa Mãe de Deus, Sancta D e i Geni-
trix,
Santa Virgem das Sancta Virgo virgi-
virgens, num,
:Ylãe de Jesus Cristo, Mater Christi,
:Ylãe da divina graça, Mater Divince gra-
tice,
:Ylãe puríssima, Mater puríssima,
:Ylãe castíssima, Mater castíssima,
:Ylãe imaculada, Mater inviolata,
:Ylãe intacta, Mater intemerata,
:\1ãe amável, Mater amabilis,
:\1ãe admirável, Mater admirabilis,
:Ylãe do bom con- Mater boni consilii,
selho,
:\1ãe do Criador, Mater Creatoris,
:\1ãe do Salvador, Mater Salvatoris,
Virgem prudentíssi- Virgo prudentíssima,
ma,
Virgem venerável, Virgo veneranda,
Virgem louvável, Virgo prcedicanda,
Virgem poderosa, Virgo potens,
Virgem benigna, Virgo clemens,
Virgem fiel, Virgo fidelis,
Espelho de justiça, Speculum justitice,

"* ) Rogai por nós. ** ) Ora pro nobis.

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. 222 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Sede de Sabedoria, Sedes ' sapientire,


Causa de nossa ale- Causa nostrre lreti-
gria, tire,
Vaso espiritual, Vas spirtuale,
Vaso honorífico, Vas honorabile,
Vaso insigne de de- Vas insigne devotio-
voção, nis,
Rosa mística, Rosa mystica,
Tôrre de Davi, Turris Davidica,
Tôrre de Marfim, Turris eburnea,
Casa de Ouro, Domus aurea,
Arca de Aliança, Fcederis arca,
Porta do céu, Janua cceli,
Estrêla da manhã, Stella matutina,
Saúde dos enfermos, Salus infirmorum,
Refúgio elos pecado- Refugium peccato-
res, rum,
Consolação dos afli­ Consolatrix afflicto­
tos, rum,
Auxílio dos cristãos, Auxilium christiano­
rum,
Rainha dos anjos, Regina angelorum,
Rainha dos patriar­ Regina patriarcha-
cas, rum,
Rainha dos profetas, Regina prophetarum,
Rainha dos apósto­ Regina apostolorum,
los,
Rainha dos mártires, Regina martyrum,
Rainha dos confes­ Regina confessorum,
sores,
Rainha das Virgens, Regina virginum,

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LADAINHA DE NOSSA SENHORA 223

Rainha de todos os R e g i n a sanctorum


santos, omnium,
R a i n h a concebida Regina sine labe ori­
sem pecado origi­ ginali concepta,
nal,
Rainha assunta ao Regina in crelum as­
céu, sumpta,
Rainha do Santo Ro­ Regina sacrattss1mi
sãrio, Rosarii,
Rainha da Paz, Regina pacis,
Cordeiro de Deus, Agnus Dei, qui tol­
que tirais os pe­ lis peccata mundi,
cados do mundo� Parce nobis
Perdoai-n o s , Domine.
Senhor.
Co rdeiro de Deus, Agnus Dei, qui tol­
que tirais os pe­ lis peccata mundi,
cados do mundo, - Exaudi nos, Do­
- Ouvi-nos Se­ mine.
nhor.
Cordeiro de Deus, Agnus Dei, qui to!•
que tirais os pe­ lis peccata mundi,
cados do mundo, - Miserére nobis.
Tende piedade
de nós.
Tota Pulchra
V) Vós sois tôda for- V) Tota Pulchra, es
mosa, ó Maria. Maria.
R) Vós sois tôda for- R) Tota Pulchra, es
mosa, ó Maria. Maria.
V) E a mãcula origi- V) Et macula origi-
nal não existe em nalis non est in
Vós. Te.

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224 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

R) E a mácula origi­ R) Et macula origi­


nal não existe em nalis non est in
Vós. Te.
V) Vós sois a glória V) Tu gloria Jerusa­
de Jerusalém. lem.
R) Vós sois a alegria R) 'Tu lretitia Israel.
d'Israel.
V) Vós sois a honra V) Tu honorificentia
do nosso povo. populi nostri.
R) Vós sois a advo­ R) Tu advocata pec­
gada dos pecado­ catorum.
res.
V) ó Maria! V) ó Maria!
R) ó Maria! R) ó Maria!
V) Virgem pruden­ V) Virgo prudentis­
tíssima, sima,
R) Mãe clementíssi­ R) Mater clementis­
ma, sima,
V) Rogai por nós, V) Ora pro nobis,
R) Intercedei por nós R) Intercede pro no­
junto de N. S. Je­ bis ad Dominum
sus Cristo. J esum Christum.
V) Fõstes imacula­ V) In Conceptione
da, 6 Virgem, na tua, Vir.eo imma­
vossa Conceição. culata fuisti.
R) Rogai por nós ao R) Ora pro nobis Pa­
Pai, cujo Filho des­ trem cujus Filium
tes à luz. peperisti.

OREMOS OREMUS

ó Deus, que pela Deus, qui per Im­


Imaculada Concei- maculatam Virginis

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VISITA A MARIA SANT!SSIMA 225

ção da Virgem pre­ Conceptionem dig­


parastes ao vosso num Filio tua habi­
Filho uma digna mo­ taculum prreparasti;
rada, nós vos roga­ qresumus, ut qui ex
mos que, tendo-a morte ejusdem Filii
preservado de tõda a tui prrevisa, eam ab
mancha, na previ­ omni labe prreser­
são da morte do vos­ vasti, nos quoque
so mesmo Filho, nos mundos, ejus inter­
concedais, pela sua cessione ad te per­
intercessão, o che­ venire concedas. Per
garmos até vós tam­ e u m d e m Chris­
bém purificados de tum Dominum nos­
todo o pecado. Pelo trum.
mesmo Jesus Cristo,
Nosso Senhor.
Amém. Amen.

Visita a Maria Santíssima

Santíssima Virgem Imaculada, Maria,


minha mãe, a Vós que sois a Mãe de meu
Senhor, a Rainha do mundo, a advogada, a
esperança e o refúgio dos pecadores, re­
corro hoje, eu que sou o mais miserável
de todos. Aos vossos pés me prostro, ó gran­
de Rainha e Vos dou graças, por todos os
beneff,cios que até agora me tendes feito
especialmente por me haverdes livrado do
inferno, por mim tantas vêzes merecido. Eu
Vos amo, Senhora amabilíssima e pelo amor
que Vos tenho, prometo servir-Vos sempre e

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226 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

fazer quanto possa, para que de todos se­


jais servida. Em Vós, depois de Jesus, po­
nho tôdas as minhas esperanças, tôda minha
salvação. Aceitai-me por vossa serva, e aco­
lhei-me debaixo do vosso manto, ó Mãe de
misericórdia. E já que sois tão poderosa
para com Deus, livrai-me de tôdas as ten­
tações, ou impetrai-me a fôrça para ven­
cê-las até a morte. A Vós suplico o verda­
deiro amor a Jesus Cristo; de Vós espero
alcançar uma boa morte. Minha Mãe, pelo
amor que tendes a Deus, rogo-Vos que me
ajudeis sempre, mormente no último ins­
tante da minha vida. Não me desampareis,
enquanto não me virdes já salva no céu, a
bendizer-Vos e a cantar as vossas miseri­
córdias, por tôda a eternidade. Assim es­
pero, assim seja.

Suplico-Vos, ó Maria, pela graça com


que o Senhor quis estar tão estreitamente
unido a Vós e Vós com �!e, que eu esteja,
pela vossa misericórdia, com �!e e co"nvosco,
que o vosso amor esteja comigo e o cuidado
de mim sempre convosco; que o. senti­
mento das minhas necessidades esteja con­
vosco e a vossa bondade sempre comigo;
que a alegria da vossa felicidade esteja
sempre comigo e a compaixão da minha
miséria sempre convosco!
(Santo Anselmo)

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ATO DE CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA 227

ATO DE CONSAGRAÇÃO A NOSSA


SENHORA
ó Virgem, Senhora, mãe e Rainha dos
nossos corações, diante da vossa Imagem
queremos fazer hoje, a nossa consagração
a Vós.
Maior felicidade não pretendemos pos­
suir nesta terra do que têrmos a certeza
de que Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho, reina em nossos corações, infundindo
nêles o mais puro amor para a mais terna
das mães. Sim, 6 Virgem Santíssima, acei­
tai os protestos que hoje fazemos com a
simplicidade de nossos corações, que dese­
jamos conservar puros, - protestos de fide­
lidade às promessas que fizemos no dia em
que tivemos a ventura de ser admitidas no
número de vossas filhas, protestos de amor,
o mais puro, o mais santo e o mais terno,
para convosco, ó Mãe querida, que faça
extinguir-se em nossos corações o apêgo
pelas coisas mundanas, e com viva chama,
nêles inflame o desejo dos bens do céu.
Consagramo-nos inteiramente a Vós. Re­
cebei tudo o que temos de mais precioso:
nossos pais, amigos, benfeitores, nosso Car­
deal-Arcebispo, o nosso clero arquidioce­
sano e o Brasil, pâtria nossa tão amada, e
cons ervai tudo como se fôsse propriedade
vossa.
A Vós queremos pertencer, ó Virgem
Santa e Imaculada, e, por isso, Vos confia-

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228 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

mos a guarda· da nossa alma e de todo o


nosso ser. ó Virgem poderosa e forte, con­
servai-nos firmes nas lutas contra o inimigo
da nossa salvação; defendei-nos quando por
êle assaltadas; auxiliai-nos no momento do
desconfôrto; guiai-nos durante o exllio des­
ta vida e conduzi-nos, finalmente, ao pôrto
dos justos, à celeste Sião.
Assim seja.

CONSAGRAÇAO A NOSSA SENHORA

(De São Luís de Gonzaga)

Santíssima Virgem Maria, minha Mãe e


minha Soberana, eu me lanço no . seio da
vossa misericórdia e, desde êste momento,
ponho para sempre minha alma e meu corpo
debaixo da vossa especial proteção. Em Vós
confio, e entrego em vossas mãos tôdas as
minhas esperanças e consolações, minhas
penas e misérias, em todo o decurso de
minha vida e na hora da minha morte, a
fim de que, pela vossa intercessão, tôdas
as minhas obras sejam feitas segundo o
vosso agrado e do vosso Divino Filho; e
uni-me ao seu Santíssimo Coração. Amém.

Consagração a Nossa S�nhora Aparecida


Rainha do Brasil

Maria Imaculada, Senhora da Conceição


Aparecida, aqui tendes, prostrado diante da

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CONSAGRAÇÃO A N. S. APARECIDA 229

vossa milagrosa imagem, o Brasil que vem,


de novo, consagrar-se à vossa maternal
proteção.
Escolhendo-Vos por especial padroeira e
advogada da nossa pátria, nós queremos que
ela seja inteiramente vossa.
Vossa a sua natureza sem par, vossas as
suas riquezas, vossos os campos e as mon­
tanhas, os vales e os rios, vossa a socie­
dade, vossos os lares e seus habitantes,
com os set•s corações e tudo que êles têm
e possuem; vosso, enfim, é todo o Brasil.
Sim, ó Senhora Aparecida, o Brasil é
vosso! Por vossa intercessão, temos recebido
todos os bens das mãos de Deus, e todos os
bens esperamos receber, ainda e sempre,
por vossa intercessão.
Abençoai, pois, o Brasil que Vos ama,
abençoai o Brasil que Vos agradece, aben­
çoai o Brasil que é vosso. Abençoai, ó Rai­
nha de amor e misericórdia, abençoai, de­
fendei, salvai o vosso Brasil.
Protegei a Santa Igreja, preservai a nos­
sa fé, defendei o Santo Padre, assisti os
nossos Bispos, santificai o nosso Clero, so­
correi as nossas famílias, amparai o nosso
povo, esclarecei o nosso govêrno, guiai a
nossa gente no caminho do céu e da feli­
cidade.
ú Senhora da Conceição Aparecida! Lem­
brai-Vos de que somos e queremos ser vos­
sos vassalos e súditos fiéis. Mas, lembrai-

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230 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

-Vos também, de que somos e queremos


ser vossos filhos. Mostrai, pois, ante o céu e
a terra que sois a Rainha poderosa do Bra­
sil e a Mãe querida de todo o povo brasi­
leiro. Sim, ó Rainha do Brasil, ó Mãe de
todos os brasileiros, venha sempre mais a
nós o vosso reino de amor e por vossa
mediação venha à nossa pâtria o reino de
Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor Nosso!
Amém.

ATO DE CONSAGRAÇAO PARA AS


CONCENTRAÇõES GERAJS

Amantíssima Mãe de Deus e Mãe nossa!


aqui tendes - humildemente prostradas
a vossos pés - as Filhas de Vossa predi­
leção - que hoje renovam o seu ato de
consagração ao vosso serviço, - ao vosso
santo amor --' e, por vossa intercessão,
- ao vosso Santfssimo Filho Jesus.
Vós sabeis, ó Mãe amorosíssima, - que,
desde os primeiros dias de nossa existência
- e, principalmente, - desde o momento
de nossa consagração como Filhas de Maria,
- fomos sempre vossas e assim queremos
ser perpetuamente. - Animadas pelo es­
pírito de nossa Associação, - vimos neste
dia renovar em vossa presença aquêles sen­
timentos de amor e gratidão, - de devoção
filial que Vos juramos - fazendo-Vos total
entrega do quanto temos e somos, - para

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ATO DE CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA 231

que sempre disponhais de nós, como melhor


Vos pareça, - pois só desejamos cumprir
vossa santíssima vontade.
Vós, - Rainha nossa, - haveis regido
sempre os destinos de nossas Associações e
dirigido os nossos passos; - haveis ilumi­
nado nossa inteligência para seguir sem
vacilar, os ensinamentos da Santa Igreja,
- e haveis inflamado nossos corações em
vosso santo amor e no de vosso divino
Jesus - para realizar grandes coisas em
sua honra.
Desejando caminhar pela senda da luz
que, .por meio das agremiações mahanas,
nos indicastes, - vimos hoje - ó Mãe
querida! consagrar-Vos não só nossas pes­
soas e nossos atos, - mas, também, a Fe­
deração de Pias Uniões de que fazemos
parte, descansando-a, confiantes, em vos­
sas mãos benditas. - Consagramo-Vos a
dedicação de nossos superiores hierârqui­
cos, - o zêlo das nossas irmãs dirigentes,
- a obediência nossa como membros - e
tOdas as nossas organizações. - Em vos­
sas mãos virginais, pomos, - ó Mãe San­
tfssima, - as nossas almas, com tOdas as
suas aspirações, - os nossos corações e
sentidos, - nossos projetos e necessidades,
- todo o nosso ser, - tOda a nossa vida,
para que nos inclinemos sempre a Vos amar,
- a Vos glorificar - e, por Vós, - o vosso
divino Filho Jesus.
Reinai, - Senhora nossa e Mãe querida!

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232 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

- reinai em nossa Federação como em coi­


sa de possessão vossa; - reinai entre as
vossas Filhas pa;:a que tôdas sejam escravas
do vosso amor - e dignai-Vos apresentar a
Jesus esta consagração que a Vós acabamos
de fazer, - para que, - vivendo conforme
desejais, - estejamos, até o último momen­
to protegidas pelo manto de vossa maternal
predileção. - Assim seja.

Consagração das últimas horas da


nossa vida à SS. Virgem

Prostrada aos vossos pés, humilhada pe­


las minhas faltas, porém, cheia de confian­
ça em Vós, ó Maria, suplico que Vos digneis
atender à prece que meu coração Vos dirige.
É para os meus últimos momentos que ve­
nho solicitar a vossa benéfica proteção e o
vosso amor materno, a fim de que, nesse
momento decisivo, possais fazer por mim,
tudo o que vossa afeição Vos sugerir. Con­
sagro-Vos as últimas horas da minha vida:
assisti-me nesses últimos instantes, para
receberdes o meu derradeiro suspiro. E,
quando a morte cortar o fio da minha exis­
tência, dizei a Jesus, apresentando a minha
alma: - «Amo-a» ! Essa única palavra bas­
tarã para me alcançar as bênçãos de Deus,
e a felicidade de Vos ver na eternidade. Em
Vós confio, ó Maria, e espero que não serã
vã minha confiança. ó Maria, minha Mãe,
rogai por mim a Jesus.

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ATO DE DESAGRAVO 233

ATO DE DESAGRAVO EM HONRA DA


IMACULADA VIRGEM MARIA

(A rezar-se no primeiro sábado do mês depois


da Comunhão, para ganhar a Indulgência Plenária
concedida pelo Santo Padre, decr. de 13 de junho
de 1912).
Aos que, uma vez na vida, em 8 primeiros sá­
bados seguidos. fizerem êste eKercício, sem pre­
juízo da Indulgência Plenária de que se fala acima,
a Santa Sé concede: Indulgência plenária em ar·
tlgo de morte, se se confessarem e receberem a
Sagrada Comunhão, ou ao menos Invocarem, com
dcvcção, oralm�nte ou, caso não .o possam, C')m
o coração, o Santíssimo Nome de Jesus e recebe·
rem a morte, pacientemente das mãos de Deus,
como tributo do pecado.
(Preces et Pia Opera, n• 335).
ó Imaculada Virgem Maria, Mãe , de
Deus e nossa Mãe, prostradas a vossos pés,
Vos oferecemos as homenagens de nossa
profunda veneração e de nosso amor filial.
Vós sois a digna Mãe de Deus, a Rainha de
tôdas as criaturas, exaltada sôbre os coros
dos .anjos ao trono do vosso Filho Jesus.
Vossa dignidade e vossa grandeza não ca­
bem na inteligência nem dos anjos nem dos
homens. Sois dignfssima de todos os lou­
vores.
A Vós estão confiados todos os tesouros
da divina graça, para enriquecerdes aos que
Vos a)llam. E não hesitais em repartir estas
riquezas entre nós, degradados filhos de
Eva, porque a vossa bondade iguala a vos­
sa grandeza. Sois a saúde dos enfermos, o
refúgio dos pecadores, a consoladora dos

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234 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

aflitos, a esperança dos que desesperam;


sois nossa vida, nossa doçura, nossa espe­
rança, sois enfim, nossa Mãe amorosíssima.
Em Vós, portanto, depois de Jesus Cristo,
colocamos tOda a nossa esperança; a Vós
consagramos o amor de nossos corações.
Mas ah! entre os homens hã ingratos que
não Vos conhecem e não Vos amam, filhos
que Vos desprezam, Vos aborrecem e che­
gam a blasfemar o vosso augustfssimo no­
me. Imensa dor enche as nossas almas, por
vermos tão cruelmente ultrajada a vossa
honra e aflito o vosso Coração de Mãe," não
tanto pelas injúrias recebidas, quanto pela
perdição eterna dêstes infelizes que ainda
amais como vossos filhos, embora ingratos.
Ai dos infelizes! Porque é a seu respeito
que o Espírito Santo põe em vossa bOca es­
tas graves palavras: «Aquêle que pecar con­
tra mim, farã mal à sua alma. Todos os que
me aborrecem, amam a morte». (Prov. �.36).
Se pudéssemos, Mãe dulcíssima, reparar
com nossas lágrimas e até com nosso san­
gue as injúrias feitas a Vós . . . Nós Vos ofe­
recemos os afetos do nosso coração, e com
êles, todos os fouvores e homenagens que
Vos prestam os nove coros dos anjos, os
santos do céu e justos da terra; e o amor
infinito com que Vos ama o Sacratíssimo
Coração de Jesus, com que Vos amam as
três pessoas da Santíssima Trindade.
De novo nos consagramos, hoje, a vosso
serviço. Servir-Vos, 6 Maria, é reinar; e,

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ATO DE DESAGRAVO 235

como os Santos Doutores da Igreja nos afir­


mam, um verdadeiro servo vosso não pode
perecer.
Humildemente, pedimos a vossa proteção
e a vossa misericórdia para a Santa Igreja,
para o Sumo Pontífice e todos os prelados
e sacerdotes, para as almas do Purgatório,
para os pobres pecadores e para todos nós,
a fim de que cheguemos, um dia, a contem­
plar vossa glória, · no céu, e cantar vossa
misericórdia, por todos os séculos dos sé­
los. Assim seja.

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OFíCIO DA IMACULADA CONCEIÇÃO
DA BEM-AVENTURADA VIRGEM
MARli}

Tôdas - ORAÇÃO (de joelhos)


Abri, Senhora, a minha bôca para louvar
o vosso santo Nome; purificai o meu cora­
ção de todos os maus pensamentos, alu­
miai-me o entendimento, inflamai-me a von­
tade, para que possa rezar êste vosso Ofício
com atenção e devoção, e mereça ser ouvida
na presença de vosso Filho, e alcançar a vos­
sa santa bênção pelo amor do mesmo Jesus
Cristo, com quem viveis e reinais para todo
o sempre. Assim seja.

MATINAS (de pé)


P . (I) Lâbios meus, anunciai, dizei
-

agora;
R . - Louvor da Virgem Mãe, Nossa
Senhora.
P . - Senhora, favorecei-me;
R . - Defendei-me fortemente contra o
inimigo.
(I) A letra P refere-se à Presidente.

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OFICIO DA IM. C. DA B. VIRGEM MARIA 237

P . - Glória ao Pai, ao Filho e ao Es­


pírito Santo;
R . - Como no princípio, agora e sem­
pre e em todos os séculos dos séculos.
Amém. Aleluia (1).

HINO

1 o cõro:
Salve, Senhora do mundo,
Dos céu s Rainha ditosa,
Sois a estrêla da manhã,
Virgem das Virgens gloriosa.

2° cõro:
Salve! Sois cheia de graça
Fúlgida luz divinal,
·

Acorrei com vosso auxilio,


Salvando o mundo do mal.
Desde tõda a eternidade.
Deus Trino Vos destinou
A serdes Mãe do seu Verbo,
Por quem o mundo criou.
Fêz tle o céu, terra e mar,
Sua Espõsa Vos ornou,
Formosa, isenta da mancha
Que a todos Adão legou.
(I) Da setuagésima até a Pãscoa em lugar de
Aleluia diz-se: Louvor a Vós Senhor, Rei de eterna
glória.

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238 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

P. - Deus a escolheu como predes­


tinada.
R. - E no seu tabernáculo a fêz morar.
P. - Ouvi Senhora, ouvi minha ora-
ção;
R. E a Vós possa chegar o meu
clamor.
P. - Oremos
Santa Maria, Rainha dos Céus, Mãe de
Nosso Senhor Jesus Cristo, Senhora do
mundo, que a nenhum pecador desamparais,
nem desprezais, ponde, Senhora, em mim,
os olhos da vossa piedade, e alcançai-me
de vosso amado Filho o perdão de todos os
meus pecados, para que eu, que agora ve­
nero afetuosamente a vossa Conceição Ima­
culada, consiga depois o prêmio da eterna
bem-aventurança, por mercê de Nosso Se­
nhor Jesus Cristo que, virginal, destes ao
mundo, o qual sendo Deus com o Pai e
o Espírito Santo, vive e reina em Trindade
perfeita, por todos os séculos dos séculos.
Amém.
P . - Ouvi, Senhora, ouvi, a . minha
oração;
R . - E a Vós possa chegar o meu
clamor.
P . - Bendigamos ao Senhor;
R . - Demos graças a Deus.
P . - E as almas dos fiéis, pela miseri­
tórdia de ·Deus, descansem em paz.
R . - Amém.

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OFICIO DA IM. C. DA B. VIRGEM MARIA 239

PRIMA
P . - Senhora, favorecei-me;
R . - Defendei-me fortemente contra o
inimigo.
P . - Glória ao Pai, ao Filho e ao Es­
pírito Santo;
R . - Como no princípio, agora e sem­
pre e em todos os séculos dos séculos.
Amém. Aleluia.
HINO

1 • cõro:
Salve, Virgem prudente a Deus sagrada:
Mansão de Deus completamente ornada.
Do contâgio mundano fõstes pura.
Tendo, antes de nascer, igual candura.

2• cõro:
Dos vivos Vós sois Mãe, ingresso aos
Santos,
Novo astro de Jacó, de Anjos Senhora.
Sêde o terror do inferno e mais que-
brantos
Do inimigo; poder, põrto e refúgio
Dos filhos de Jesus a tôda hora. Amém.
P . - tie mesmo a criou no Espírito
Santp;
R. - � todos os dons sôbre ela der­
.

ramou.
P . - Ouvi, Senhora, ouvi minha ora­
ção;

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240 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

R. E a Vós possa chegar o meu


clamor.
P . - Oremos
Santa Maria, Rainha dos Céus . . . (como
nas Matinas) .

TERCIA
P. Senhora, favorecei-me;
R . - Defendei-me fortemente contra o
inimigo.
P . - Glória ao Pai, ao Filho e ao Es­
pírito Santo;
R . - Como no princípio, agora e sem­
pre e em todos os séculos dos séculos.
Amém.
Aleluia.

HINO
1 9 côro:
Sois a arca da aliança,
O trono de Salomão,
O belo íris celeste
Sarça ardente da visão.
29 cõro:
Vós sois a virga florida,
O velo de Gedeão,
Divino portal fechado,
Favo do forte Sansão.
Convinha pois certamente
Que a Mãe de tão nobre Filho

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OFICIO DA IM. C. DA B. VIRGEM MARIA241

Não tivesse de Eva a mancha


E esplendesse em todo o brilho.
E, tendo o Verbo escolhido
Para mãe a Virgem casta,
Não quis que fôsse sujeita
As culpas que o mundo arrasta. Amém.
P . - Eu moro no mais alto dos céus;
R . - E o meu trono estâ numa coluna
de nuvens.
P . - Ouvi Senhora, a minha oração;
R . - E chegue a Vós o meu clamor.
P . - Oremos
Santa Maria, Rainha dos céus . . . (como
nas Matinas).

SEXTA
P . - Senhora, favorecei-me;
R . - Defendei-me fortemente contra o
inimigo.
P . - Glória ao Pai, ao Filho e ao Es­
pírito Santo;
R . - Como no princípio, agora e sem­
pre e em todos os séculos dos séculos.
Amém. Aleluia.

HINO
cõro:
1•
Deus Vos salve, Virgem Mãe!
Vós sois templo da Trindade,
O puro encanto dos anjos
Gasalho da castidade.

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242 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

2• côro:
Sois o consôlo dos tristes,
Horto de alegria cara.
Sois a palma da paciência,
Cedro de pureza rara.
Maria, à terra Vós sois
Bendita e sacerdotal,
Concebida, preservada
-Do pecado original.
Cidade santa do Altíssimo
Do céu entrada oriental;
Hâ em Vós, singular Virgem,
Tôda a graça celestial. Amém.
P . - Como o lírio entre os espinhos.
R . - Assim a minha Amada entre as
filhas de Adão.
P . - Ouvi Senhora, a minha oração.
R . - E chegue a Vós o meu clamor.
P . - Oremos
Santa Maria, Rainha dos céus . . . (como
nas Matinas) .

NOA
P . - Senhora, favorecei-me;
R . - Defendei-me fortemente contra o
inimigo.
P . - Glória ao Pai, ao Filho e ao Es­
pírito Santo;
R . - Como no princípio, agora e sem­
pre e em todos os séculos dos séculos.
Amém. Aleluia.

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OF!CIO DA I M. C. DA B. VIRGEM MARIA 243

HINO

1 • cOro:
Cidade sois de refúgio,
De tOrres fortalecida,
Por Davi entrincheirada,
E d'armas também munida.

2• cOro:
Bem não éreis concebida,
Em caridade abrasada,
Foi do dragão a soberba
Por Vós ferida, humilhada.
Sois a bela Abigail,
Judite invicta, animosa,
Fostes do vero Davi
Mãe terna, mãe carinhosa.
Raquel ao Egito deu
Prudente governador;
Do ventre da Virgem veio
Ao mundo seu Salvador. Amém.
P . - Tôda formosa, sois, ó minha
amada;
R . - E nunca em Vós houve a mancha
original.
P . - Ouvi, Senhora, a minha oração.
R . - E chegue a Vós o meu clamor.
P . - Oremos
Santa Maria, Rainha dos céus . . . (como
nas Matinas).

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244 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

VÉSPERAS
P . - Senhora, favorecei-me;
R. - Defendei-me fortemente contra o
inimigo.
P . - Glória ao Pai, ao Filho e ao Es­
pírito Santo;
R . - Como no princípio, agora e sem­
pre e em todos os séculos dos séculos.
Amém. Aleluia.
HINO
1 • cOro:
Salve, regulador celeste, salve,
Com que dez linhas foi retrogradado
O sol, a fim de vir o Verbo eterno
Encarnar-se, qual sol sendo humilhado,
Para o homem ao céu ser levantado.

2• cOro:
Daquele brilhante Sol
A Virgem tem o fulgor
E, qual aurora que surge,
Difunde o seu esplendor.
E, cecém entre os abrolhos,
Aos pés o dragão calcando,
Qual lua bela, alumia
Aquêles que vão errando. Amém.
P . - Fiz nascer nos céus uma luz ina­
pagãvel;
R . - E cobri tOda a terra como de
uma nuvem.

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OFICIO DA IM. C. DA B. VIRGEM MARIA 245

P . - Ouvi, Senhora, a minha oração;


R . - E chegue a Vós o meu clamor.
P . - Oremos
Santa Maria, Rainha dos céus . . . (como
nas Matinas).

COMPLETAS
P . - Converta-nos, Senhora, aplacado
por vossos rogos, o vosso Filho Jesus Cristo;
R . - E desvie a sua ira para longe de
nós.
P . - Glória ao Pai, ao Filho e ao Es­
pírito Santo.
R . - Como no princípio, agora e sem­
pre e em todos os séculos dos séculos.
Amém. Aleluia.

HINO
I • cõro:
Salve Virgem florescente,
Que fôstes imaculada,
Rainha sois de clemência,
De estrêlas ornamentada.
2• côro:
Mais acima d0 que os anjos,
Br\lhante e tôda ilibada,
Do Rei à direita estais
De vestes d'ouro adornada.
Por Vós, ó Virgem Maria,
Que sois norte dos errantes,

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246 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Dêste mar fulgente estrêla,


O pôrto dos navegantes;
Sagrada porta do céu,
E saúde dos enfermos,
Fazei que nos venha a graça
De Deus em seu trono vermos.
P . - Vosso nome, ó Maria, é como bál­
samo derramado;
R . - Muito Vos amam vossos fiéis
servos.
P . - Ouvi, Senhora, a minha oração;
R . - E chegue a Vós o meu clamor.
P . - Oremos
Santa Maria, Rainha dos céus . . . (como
nas Matinas).

OFERECIMENTO

(De joelhos)
1• cõro:
Humildes e suplicantes,
A Vós, ó Virgem, Mãe pia,
Dedicamos estas preces,
Sinais da nossa alegria.
2• côro:
Guiai-nos por bom caminho,
E na hora d'agonia,
Bondosa vinde assistir-nos.
ú doce, ó Virgem Maria. Amém.

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OFíCIO DA IM. C. DA B. VIRGEM MARIA 247

Tôdas - Antífona: - Eis aqui a Vir­


gem, em quem não houve, nem a sombra
de culpa original, nem leve mancha. da atual.
P . - Em vossa conceição, ó Virgem,
fõstes imaculada;
R . - Rogai por nós ao Pai, cujo Filho
destes ao mundo.
P . - Oremos
ó Deus que pela Imaculada Conceição
da Virgem preparastes para vosso Filho uma
digna morada, nós Vos rogamos que, pois
a preservastes de tõda mancha pela pre·
visão da morte do vosso mesmo Filho, nos
concedais pela sua intercessão o chegarmos
até Vós, também purificadas de todo o
pecado. Pelo mesmo Jesus Cristo Nosso
Senhor. Amém.
Indulgência de 7 anos cada vez que se recitar o
supradito oficio. (Pio IX, Breve, de 31 de março
de 1876).
Indulgência plenária, nas condições costumadas,
a quem rezar todos os dias, durante 1 mês.
Breve de 31 de março de 1876, S. Paen. Ap., 23
oct. 1928 et 18 mart. 1932.
(Preces et Pia Opera, n'' 328).

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NOVENA DA IMACULADA CONCEIÇÃO
V . ) Deus, in adjutorium me um intende.
R . ) Domine, ad adjuvandum me festina.
V . ) Glória Patri, etc . .
Veni, Sancte Spiritus, etc. (pâg. 61).
V . ) Emite Spiritum tuum et creabuntur.
R . ) Et renovabis faciem tem:e.
OREMUS
Deus, qui corda fidelium Sancti Spiritus
illustratione docuisti: da nobis in eodem
Spiritu recta sapere, et de ejus semper con­
solatione gaudere. Per Christum Dominum
nostrum. Amen.
Recita-se, em seguida, a ladainha de
Nossa Senhora, ou «Tota pulchra» e as se­
guintes orações, correspondentes a cada um
dos dias da novena:
Oração para o primeiro dia
(29 de novembro)
Eis-me aqui aos vossos santíssimos pés,
6 Virgem Imaculada; convosco me alegro
vivamente, porque desde a eternidade fõs­
tes eleita para Mãe do Verbo eterno, e
preservada da culpa original. Eu bendigo e
dou graças à SS. Trindade que vos enri-
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NOVENAS PREPARATóRIAS 249

queceu, com êstes privilégios, em vossa


Conceição; e humildemente Vos suplico,
que me alcanceis a graça de vencer os tris­
tes efeitos que em mim produziu o pecado.
Ah! Senhora! fazei que eu os vença, e jamais
deixe de amar ao meu Deus.
Seguem-se três «Ave-Marias».

Oração para o segundo dia


(30 de novembro)
ó Maria, !frio imaculado de pureza, eu
me congratulo convosco porque desde o
primeiro instante da vossa Conceição fOstes
cheia de graça, e porque além disto Vos foi
conferido o perfeito uso da razão. Agradeço
e adoro a SS. Trindade, que Vos concedeu
tão sublimes dons, e confundo-me total­
mente em vossa presença ao ver-me tão
pobre de graça. ó Vós, que da graça ce­
leste fOstes tão copiosamente enriquecida,
reparti-a com minha alma, e fazei-me par­
ticipante dos tesouros que começastes a
possuir em vossa Imaculada Conceição.
Oração para o terceiro dia
(1 de dezembro)
ó Maria, mística rosa de pureza, eu me
alegro convosco, porque gloriosamente triun­
fastes' na vossa Imaculada Conceição da
infernal serpente, e porque fõstes concebida
sem mácula de pecado. Dou graças e louvo
a SS. Trindade, que tal privilégio Vos con­
cedeu: a Vós suplico que me alcanceis valor

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250 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

para superar tOdas as traições do comum


inimigo, e para não manchar minha alma
com o pecado. Ah! Senhora! ajudai-me sem­
pre e fazei que vossa proteção sempre
triunfe de todos os inimigos de nossa eterna
salvação.

Oração para o quarto dia


(2 de dezembro)
ú espelho de pureza, Imaculada Virgem
Maria, eu me encho de sumo gôzo ao ver
que, desde a vossa Conceição, foram em
Vós infundidas as mais sublimes e perfeitas
virtudes e, ao mesmo tempo todos os dons
do Espírito Santo. Dou graças e louvo à
SS. Trindade que com êstes privilégios Vos
favoreceu; e suplico-Vos, 6 benigna Mãe,
que me alcanceis a prâtica .das virtudes, e
me façais também digna de receber os dons
e graças do Espírito Santo.

Oração para o quinto dia


(3 de dezembro)
ú Maria, refulgente luz de pureza: eu
me congratulo convosco, e isso porque o
mistério da vossa Imaculada Conceição foi
o princípio da salvação de todo o gênero
humano, e a alegria de todo o mundo. Dou
graças e bend !go à SS. Trindade, que assim
magnificou e glorificou a vossa pessoa, e
Vos suplico me alcanceis a graça de saber
aproveitar-me da paixão e morte do vosso
Jesus, e de que não seja para mim inútil

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NOVENAS PREPARATóRIAS 251

o seu sangue derramado na cruz; mas que


viva santamente e salve a minha alma.
Oração para o sexto dia
(4 de dezembro)
ó estrêla resplandecente de pureza, Ima­
culada · Maria, eu me alegro convosco de
que a vossa Imaculada Conceição causasse
tão grande gôsto a todos os anjos do paraí­
so. Dou graças e bendigo à SS. Trindade,
que Vos enriqueceu com tão belo privilégio.
Ah! Senhora! fazei que eu tome parte nessa
alegria e que eu possa, em companhia dos
anjos, louvar-Vos e bendizer-Vos eterna­
mente.
Oração para o sétimo dia
� (5 de dezembro)
ó aurora nascente de pureza, Imaculada
Maria, eu me alegro convosco e admiro que,
no mesmo instante de vossa Conceição, fôs­
seis confirmada em graça e tornada impe­
cável. Dou graças e exalto à SS. Trindade,
que somente a Vós distinguiu com êste es­
pecial privilégio. Ah! Virgem Santa! alcan­
çai-me um total e contínuo aborrecimento
à culpa, sôbre todos os outros males, e
que mais depressa morra do que torne a
com,etê-la.
Oração para o oitavo dia
(6 de dezembro)
ó sol sem mâcula, Virgem Maria, eu me
congratulo convosco, e me alegro de que em

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252 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

vossa Conceição Vos fõsse conferida por


Deus uma graça maior e mais copiosa do
que as que tiveram todos os anjos, todos
os santos, no cúmulo de seus merecimen­
tos. Dou graças e admiro a suma benefi­
cência da SS. Trindade, que Vos enriqueceu
com tal privilégio. Ah! Senhora! Fazei que
eu corresponda à graça divina, e não torne
a abusar dela; mudai-me o coração, e fazei
que desde agora comece o meu arrependi­
mento.
Oração para o nono dia
(7 de dezembro)
ú viva luz de santidade e exemplo na
pureza, Virgem e Mãe, Maria SS., Vós,
apenas concebida, adorastes profundamen­
te a Deus e lhe destes graças, porque por
vosso meio, afastada a antiga maldição,
descia uma plena bênção sôbre os filhos de
Adão. Ah! Senhora! Fazei que esta bênção
acenda no meu coração um grande amor
para com Deus; inflamai-o, para que cons­
tantemente ame o mesmo Senhor e depois
goze eternamente no paraíso onde possa
dar-lhe as mais vivas graças . pelos singu­
lares privilégios a Vós concedidos, e possa
também ver-Vos coroada de tamanha ale­
gria.
Aos fiéis que, devotamente, assistirem a uma
novena preparatória da festa da Imaculada Con·
ce!ção, realizada publicamente, a Santa Sé con·
cede:
Indulgência de 7 anos em cada dia.

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NOVENAS PREPARATóRIAS 253

Indulgência plenária se comparecerem ao me­


nos 5 dias da novena, se confessarem, comungarem
e rezarem segundo a intenção do Sumo Pontífice.
Aos que, durante êsses dias, privadamente, re­
zarem a B . V. M. Imaculada, com intenção de
fazer êste exercício, durante os nove dias conti­
nuas, a Santa Sé concede:
Indulgência de 5 anos cada dia.
Indulgência plenária, nas condições costumeiras
no fim da novena.
Note·se que nos lugares onde haja novena pú­
blica, não se concede esta Indulgência, fazendo
novena privadamente, a não ser aos que se encon­
trem ligitimamente dispensados.
(Preces et Pia Opera, n• 329).

Outras indulgências concedidas à devoção


da Imaculada Conceição
I) Aos fiéis que em 7 domingos contínuos, se­
gundo a própria escolha, recitarem piedosamente,
algumas orações em honra da Bem-aventurada Vir­
gem Maria Imaculada , ooncede a Santa Sé, indul­
gência plenária nas condições do costume.
2) Aos fiéis que no mês de dezembro fizerem
algum exercício de piedade em honra da Bem-aven­
turada Virgem Maria Imaculada, a Santa Sé con­
cede: Indulgência de 5 anos, uma vez, em qualquer
dia do mês.
Indulgência plenária, nas condições do costume,
desde que o exerclcio se faça em todos os dias
do mês.
3) Aos fiéis que em qualquer um primeiro sá­
bado ou domingo de qualquer mês, durante algum
tempo se entregarem à oração ou à meditação em
honra da B. V. M. Imaculada, desde que tenham o
propósito de repetir êste exercício em 12 meses
seguidos, a Santa Sé concede:
Indulgência plenária nas condições do costume.
4) Aos fiéis que em 12 sábados contínuos antes
da festa da Imaculada Conceição da B. M. Virgem

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254 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

se entregarem à oração ou à meditação em honra


da mesma B . M. Virgem, a Santa Sé concede:
Indulgência plenária, nas condições costumeiras.
(Preces et Pia Opera, nos. 363 a 366).

NOVENA EM PREPARAÇAO A FESTA


DA ANUNCIAÇAO DA VIRGEM MARIA
(Começa a 1 6 de março)

Com estas nove Ave-Marias e outras


tantas saudações, atentamente ponderare­
mos, nesta santa novena, o profundo mis­
tério da anunciação do Anjo a Maria San­
tíssima, por cujo desejado consentimento
começou a admirável encarnação do Verbo
Divino e a salutar redenção do gênero hu­
mano. Digamos, portanto, com humilde gra­
tidão e devota alegria:
I . Bendita seja, 6 Maria, a celeste sau­
dação que vos fêz o Anjo do Senhor ao
anunciar-vos a encarnação do Verbo de
Deus. Ave-Maria.
11 . Bendita seja, 6 Maria, a sublime gra­
ça que do céu vos trouxe o Anjo de Deus. ·

Ave-Maria.
III . Bendito seja, 6 Maria, o feliz anún­
cio que do céu vos trouxe o Anjo de Deus.
Ave-Maria.
IV . Bendita seja, 6 Maria, a profunda .
hO.mildade com que vos declarastes escrava
de Deus. Ave-Maria.
V . Bendita seja, 6 Maria, a perfeita re-

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NOVENAS PREPARATóRIAS 255

signação com que vos sujeitastes à vontade


de Deus. Ave-Maria.
VI . · Bendita seja, 6 Maria, a angélica
pureza com que recebest�s no vosso seio
o Verbo de Deus. Ave-Maria.
VII . Bendito seja, 6 Maria, o bem-aven­
turado momento em que vestistes da nossa
carne o Filho de Deus. Ave-Maria.
VIII . Bendito seja, 6 Maria, o ditoso
instante em que ficastes sendo Mãe do
Filho de Deus. Ave-Maria.
IX . Bendito seja, 6 Maria, o suspirado
momento em que principiou a humana sal­
vação pela encarnação do Filho de Deus.
Ave-Maria.
Depois reza-se a ladainha de Nossa Se­
nhora.
V) Ave Maria, gra­ V) Ave-Maria, cheia
tia plena. de graça.
R) Dominus tecum. R) O Senhor é con­
vosco.
OREMUS OREMOS
Deus, qu( de Bea­ ó Deus, que qui­
tre Marire Virginis sestes que o vosso
utero Verbum tuum, Verbo, pela anuncia­
A n g e I o nuntiante, ção do anjo, tomas­
c a r n e m suscipere se carne nas entra­
voluisti, presta sup­ nhas da Bem-aven­
plicibus tuis, ut qui turada Virgem Ma­
vere eam Genitri- ria, concedei aos que

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256 MANUAL DAS riLHAS DE MARIA

cem Dei credimus, vos oram, que nós,


ejus apud te inter­ que a cremos verda­
cessionibus adjuve­ deira Mãe de Deus,
mur. Per eumdem pela sua intercessão
Christum Dominum ante vós sejamos au­
nostrum. R) Amen. xiliados, pelo mes­
mo Cristo nosso Se-
nhor. R) Amém.
V . Nos cum prole pia.
R . Benedicat Virgo Maria.

NOVENA EM PREPARAÇÃO A FESTA


DA ASSUNÇÃO DA VIRGEM MARIA
(Começa aos 6 de agOsto)
Nesta santa novena, imaginando-nos
presentes à gloriosa assunção de Maria
Santíssima, acompanharemos com devoto
júbilo o seu formoso triunfo; e, em memó­
ria do misterioso diadema de doze estrêlas,
com que foi coroada no céu, oferecer-lhe­
-emas esta pequena estrêla_ de doze sauda­
ções angélicas e outras tantas afetuosas
bênçãos dizendo:
I . Bendita, ó Maria, seja a hora em que
fOstes chamada pelo vosso Amado ao Céu.
Ave-Maria.
II . Bendita, 6 Maria, seja a hora em que
fOstes levada pelos anjos para o Céu. Ave­
-Maria.
III . Bendita, 6 Maria, seja a hora em

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NOVENAS PREPARATóRIAS 257

que saiu a encontrar-vos tOda a cOrte do


Céu. Ave-Maria.
IV. Bendita, ó Maria, seja a hora em
que fOstes recebida com tanta honra no
Céu. Ave-Maria.
V . Bendita, ó Maria, seja a hora em
que fOstes colocada à mão direita do vosso
Filho no Céu. Ave-Maria.
VI . Bendita, ó Maria, seja a hora em
que fOstes coroada com tanta glória no
Céu. Ave-Maria.
VII . Bendita, ó Maria, seja a hora em
que fOstes iniitulada Filha, Mãe, e Espôsa
de Deus no Céu. Ave-Maria.
VIII . Bendita, ó Maria, seja a hora em
que fOstes reconhecida a rainha soberana de
todo o Céu. Ave-Maria.
IX . Bendita, ó Maria, seja a hora em . que
fOstes venerada por todos os espíritos bem­
aventurados no Céu. Ave-Maria.
X . Bendita, ó Maria, seja a hora em que
fõstes constituída por nossa advogada no
Céu. Ave-Maria.
XI . Bendita, ó Maria, seja a hora em
que começastes a . rogar por nós todos, no
Céu. Ave-Maria.
XII . Bendita, ó Maria, seja a hora em
que vos dignardes receber a nós todos no
Céu. Ave-Maria.
(Depois reza-se a ladainha de Nossa Senhora).

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258 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

V) Assumpta est Ma­ V) Maria foi elevada


ria in crelum, gau­·
ao céu, e os anjos
dent angeli. se regozijam.
R) Laudantes bene­ R) E louvando-a ben­
dicunt Dominum. dizem ao Senhor.

OREMUS OREMOS

Famulorum t u o - Perdoai, nós vos


r um , quresumus, rogamos, Senhor, os
Domine, delictis ig­ delitos dos vossos
nosce: ut qui tibi servos, para Que, não
placere de actibus podendo nós agra­
nostris non valemus, dar-vos com os nos­
Genitricis Filii tui, sos atos, sejamos
Domini nostri inter­ salvos pela interces­
cessione salvemur. são da Mãe do vosso
Qui tecum vivit et Filho nosso Senhor,
regnat in srecula sre­ que convosco vive e
culorum. reina pelos séculos
dos séculos.
R) Amen. R) Amém.

NOVENA EM PREPARAÇÃO A FESTA


DA NATIVIDADE DA VIRGEM MARIA
(Começa aos 30 de agôsto)
Gloriosíssima Virgem e clementíssima
Mãe de Deus, Maria, �is aqui prostrada aos
vossos sant!ssimos pés, esta vossa humilde
serva e indigna devota. Rogo-vos do mais
íntimo do meu coração que vos digneis acei­
tar os meus embora tênues louvores e frios

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NOVENAS PREPARATóRIAS 259

obséquios que, nesta santa novena; vos ofe­


reço, aos quais faço tenção de unir aos
muitos e fervorosos com que os santos e
anjos vos celebram no céu. E em recom­
pensa espero alcançar que, como vós nas­
cestes ao mundo para ser Mãe de Deus,
assim eu também renasça para ser vossa
filha: de maneira que, amando-vos, depois
de Deus, sObre tOdas as coisas e servindo­
Vos fielmente na terra, possa chegar um
dia a louvar-Vos e bendizer-Vos para sem­
pre no céu.
(Digam-se por três vêzes as seguintes Invocações,
dizendo antes de cada um a , Ave-Maria) .
Ave-Maria. I. Bendito seja, 6 Maria, o
felicíssimo instante em que fOstes concebida
sem pecado original.
Ave-Maria. li. Bendito seja, ó Maria, o
felicíssimo tempo que passastes nas entra­
nhas da vossa mãe Sant' Ana.
Ave-Maria. III. Bendito seja, 6 Maria, o
ditosíssimo momento em que nascestes ao
mundo para serdes Mãe de Deus.
Ave-Maria.
(Depois reza-se a ladainha de Nossa Senhora).

V) Nativitas tua, Dei V) A vossa nativi­


Gep.itrix Virgo, dade, Virgem Mãe
de Deus,
R) Gaudium annun­ R) Trouxe alegria a
tiavit un iver­ todo o mundo.
s o mundo.

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260 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

OREMUS OREMOS

Famulis tuis, quée­ Concedei, vos ro­


sumus Domine, Cée­ gamos, Senhor, aos
lestis g r a t i ée mu­ vossos servos o dom
nus impertire ut qui­ da graça celeste; pa­
bus Beata! Virginis ra que nós, a quem
partus exstitit saiu­ o parto da Bem­
tis exordium, Nativi­ -aventurada Virgem
tatis ejus votiva so­ foi princípio de sal­
lemnitas pacis tri­ vação, a solenidade
buat incrementum. votiva da sua nati­
Per Christum Domi­ vidade seja aumen­
num nostrum. to de paz. Por Cris­
to nosso Senhor.
R) Amen. R) Amém.
V) . Nos cum prole pia.
R) . Benedicat Virgo Maria.

NOVENA DAS TRtS AVE-MARIAS

ó Maria, Virgem Poderosa, «Virgo Po­


tens», a Vós, a quem nada é impossível . . .
por êsse mesmo poder com que Vos agra­
ciou o Pai Todo-Poderoso, eu suplico, as­
sisti-me nas necessidades em que me acho.
Já que podeis socorrer-me, nã ci me aban­
doneis, ó Vós que sois a advogada das
causas · mais desamparadas!

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NOVENA DAS TR�S AVE-MARIAS 261

Parece-me que a glória de Deus, vossa


honra e o bem de minha alma estão em­
penhados na concessão dêste favor. Se,
pois, como pen�o, esta graça é conforme
à muito amãvel e santa vontade de Deus eu
Vos peço, ó tOda Poderosa suplicante, «Om­
nipotentia supplex», intercedei por mim
junto ao vosso Filho, que nada Vos pode
recusar.
Eu Vô-lo peço de novo, em nome do
poder sem limites que o Pai celeste Vos
comunicou, e em honra do qual Vos digo,
em união com Santa Matilde, a quem re­
velastes a prãtica . das «Três Ave-Marias»
- Ave-Maria, etc.

li

Virgem Soberana, que sois chamada o


Trono da Sabedoria, «Sedes Sapientire»,
porque a Sabedoria incriada, o Verbo de
Deus residiu em Vós . . . Vós a quem êsse
adorãvel Filho comunicou tOda a amplidão
de sua ciência divina na medida em que
a criatura mais perfeita podia recebê-la . . .
Vós conheceis a grandeza de minha miséria
e a ,necessidade que tenho de vossa assis­
tência. Confiando em vossa excelsa sabe­
doria, eu me abandono inteiramente em
vossas mãos, a fim de que disponhais tudo
com fôrça e doçura, para maior glória de
Deus, e o maior bem de minha alma.

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262 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Dignai-Vos, ·pois, vir em meu auxílio,


pelos meios que sabeis serem os mais pró­
prios para atingir êste fim. ó Maria, Mãe
da divina Sabedoria, dignai-Vos, eu Vos
suplico, obter-me a graça preciosa que so­
l icito. Eu Vô-lo peço em nome dessa mesma
sabedoria incomparável, de que o Verbo,
vosso Filho, Vos iluminou e em honra da
qual Vos digo em união com Santo An­
tônio de Pádua e São Leonardo de Põrto
Maurício, os mais zelosos pregadores de
vossas «Três Ave-Marias» - Av:e-Maria,
etc . . .

III

ó boa e terna Mãe, verdadeira Mãe de


Misericórdia, «Mater Misericordice», que
nestes últimos tempos Vos denominastes
«Mãe tôda misericordiosa», eu venho su­
plicar-Vos que useis comigo de vossa bon­
dade compassiva.
Quanto maior .fôr minha miséria tanto
mais deve ela excitar vossa compaixão. Eu
o sei, absolutamente não mereço a graça
preciosa que Vos peço, eu que Vos tenho
contristado tantas e tantas vêzes, ofen­
dendo vosso Divino Filho. Mas se fui cul­
pada, muito culpada, arrependo-me since­
ramente de ter ferido o Coração tão terno
de Jesus e o vosso. Além disso, não sois,
como o revelastes a Santa Brígida, a «Mãe

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NOVENA DAS TRtS AVE-MARIAS 263

dos pecadores arrependidos»? Perdoai-me,


pois, minhas ingratidões passadas e, con­
siderando unicamente vossa bondade mi­
sericordiosa, assim como a glória que disso
advirâ a Deus e a Vós, obtende-me da
misericórdia divina a graça que imploro
pela vossa intercessão.
ó Vós, que ninguém jamais invocou em
vão, ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem
Maria, «ó clemens, ó pia, ó dulcis Virgo
Maria» dignai-Vos socorrer-me, eu Võ-Io
peço por essa misericordiosa bondade com
a qual o Espírito Santo Vos cumulou por
nosso bem, e em honra da qual Vos digo,
com Santo Afonso de Ligório, o apóstolo de
vossa misericórdia, e o doutor das «Três
Ave-Marias»: - Ave-Maria, etc .
«Maria, minha boa Mãe, preservai-me
(ou preservai-nos) hoje de todo o pecado
mortal» .

Oferta cotidiana do Preciosíssimo


Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo

ó Maria, Imaculada Mãe de Jesus, dig­


nai-Vos oferecer ao Eterno Pai o precioso
Sangue de seu divino Filho, para impedir
que seja cometido ao menos um só pecado
mortal no mundo, durante êste dia (durante
esta noite).
(100 dias de indulgência. D. Duarte).

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LADAINHA DE SÃO JOSt
Indulgência de 5 anos.
Indulgência plenária, nas condições costumeiras,
uma vez por mês, a quem todos os dias a recitar
devotamente com os versículos e oração.
(Preces et Pia Opera, no 424).
Senhor, tende pieda- Kyrie, eleison.
de de nós.
Jesus Cristo, tende Christe, eleison.
piedade de nós.
Senhor, tende pieda- Kyrie, eleison.
de de nós.
Jesus Cristo, ouvi- Christe, audi nos.
-nos.
Jesus Cristo, aten- Christe, exaudi nos.
dei-nos.
Deus Pai dos céus P a t e r de c ce I i s
(*) Deus (*)
Deus Filho, Reden­ Fili Redemptor . mun­
tor do mundo. di, Deus,
Deus Espírito Santo, S p i r i t u s Sancte,
Deus,
Santíssima Trindade Sancta Trinitas, unus
que sois um só Deus,
Deus,

"') Tende piedade de * ) Miserére nobls.


nós.
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LADAINHA DE SÃO JOS� 265

Santa Maria, (**) Sancta Maria, (**)


São José, Sancte Joseph,
De Davi ilustre des­ Proles David inclyta,
cendente,
Lume dos Patriarcas, Lumen Patriarcha­
rum,
Espõso da Mãe de Dei Genitricis spon­
Deus, se,
Casto defensor da Custos pudice Vir­
Virgem, ginis,
Nutrício do Filho de Filii Dei nutritie,
Deus,
Desvelado defensor Christi defensor se­
de Cristo, dule,
Chefe da Sagrada Almre Familire prre-
Família, ses,
José justíssimo, Joseph justissime,
José castfssimo, Joseph castissime,
José prudentíssimo, Joseph prudentissi-
me,
José fortrssimo, Joseph fortissime,
José obedientíssimo, Joseph obedientissi-
me,
José fidelfssimo,
. Joseph fidelissime,
Espelho de paciência, Speculum patientire,
Amante da pobreza, Amator paupertatis,
Modê,lo dos operã- Exemplar opificum ,
rios,
Glória da vida do­ D o m e s t i c re vitre
méstica, decus,
u) Rogai por nós. ** ) Ora pro nobis.

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288 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Guarda das virgens, Custos virginum,


Sustentáculo das fa­ Familiarum columen,
mílias,
Alivio dos infelizes, Solatium miserorum,
Esperança dos enfer­ Spes regrotantium,
mos,
Padroeiro dos mori­ Patrone morientium,
bundos,
Terror dos demô­ Terror dremonum,
nios,
Protetor da Santa Protector Sanctre Ec­
Igreja. clesire.
Cordeiro de Deus, Agnus Dei, qui tol­
que tirais os pe­ lis peccata. mundi,
cados do mundo, parce nobis, Do-
·
perdoai-n o s, Se­ mine.
nhor.
Cordeiro de Deus, Agnus Dei, qui tol­
que tirais os pe­ lis peccata mundi,
cados do mundo, exaudi nos Domi­
ouvi-nos Senhor. ne.
Cordeiro de Deus, Agnus Dei, qui tol­
que tirais os pe­ lis peccata . mundi,
cados do mundo, miserére nobis.
tende piedade de
nós.
V) O Senhor o fêz V) Constituit eum
dono da sua casa. dominum d o m u s
sure.
R) E árbitro de todos R) Et principem om-
· os seus bens. nis possessionis
sure.

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SETE DORES E SETE GOZOS DE S. JOSÉ 267

OREMOS OREMUS
Deus, que em vos­ Deus, qui ineffabi­
sa inefâvel providên­ li providentia bea­
cia vos dignastes de tum Joseph, Sanctis­
escolher ao bem­ simre Genitricis ture
-aventurado José pa­ sponsum eligere dig­
ra Espôso de Vossa natus es; prresta
Mãe SSma., conce­ quresumus, ut quem
dei-nos, nós võ-lo pe­ protectorem venera­
dimos, q u e vene­ mur in terris, inter­
rando-o neste mundo cessarem h a b e r e
como protetor, me­ mereamur in crelis;
reçamos tê-lo no céu Qui vivis et regnas
c o m o intercessor, in srecula sreculo­
Vós que viveis e rei­ rum. Amen.
nais nos séculos dos
séculos. Amém.
As sete dores e os sete gozos de S. José
Indulgência de 5 anos.
Indulgência plenãria, nas condições costumeiras
uma vêz ao mês, a quem recitar, piedosamente,
estas preces todos os dias.
(Preces et Pia Opera, n• 422).

ú espôso punss1mo de Mar1a SS., glo­


rioso S. José, assim como foi grande a
amargura e angústia do vosso coração na
perplexidade de abandonardes a vossa cas­
tíssima Espôsa, assim foi inexplicãvel a
vossa alegria, quando pelo Anjo vos foi
revelado o soberano mistério da Encar­
nação.

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268 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Por esta vossa dor e por êste vosso


gôzo, vos rogamos a graça de consolardes,
agora e nas extremas dores a nossa alma
com a alegria de uma boa vida e de uma
santa morte semelhante à vossa entre Jesus
e Maria.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai:
11
felicíssimo Patriarca, glorioso S. José,
ú
que fõstes escolhido para o cargo de Pai
putativo do Verbo humanado, a dor que sen­
tistes ao ver nascer em tanta pobreza o
Deus-Menino, se Vos trocou em celeste
júbilo ao escutardes a angélica harmonia,
e ao verdes as maravilhas daquela brilhan­
t!ssima noite.
Por esta vossa dor e por êste vosso
gôzo, vos suplicamos a graça de nos al­
cançardes que, depois da jornada desta
vida, passemos a ouvir os angélicos lou­
vores e a gozar os resplendores da glória
celeste.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.
III
úobedientíssimo executor das divinas
leis, glorioso S. José, o sangue preciosís­
simo que na Circuncisão derramou o Re­
dentor-Menino, vos amargurou o ·coração,
mas o nome de Jesus que êle então recebeu,
võ-lo reanimou, enchendo-o de contenta­
mento.
Por esta vossa dor e por êste vosso gôzo,

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SETE DORES E SETE GOZOS DE S. JOSJ': 269

alcançai-nos que, sendo arrancados de nós


todos os vícios, nesta vida, com o Nome
Santíssimo de Jesus no coração e na bôca,
expiremos cheios de júbilo.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.
IV
ó fidelfssimo Santo, que também tives­
tes parte nos mistérios da nossa Redenção,
glorioso S. José, se a profecia de Simeão a
respeito do gue Jesus e Maria tinham de
padecer vos causou mortal angústia, tam­
bém vos encheu de soberano gôzo, pela
salvação, e gloriosa ressurreição, que igual­
mente predisse teria de resultar para inúme­
ras almas.
Por esta vossa dor e por êste vosso
gôzo, obtende-nos que sejamos do número
daqueles que, pelos méritos de Jesus, e
pela intercessão da Virgem sua Mãe, têm
de ressuscitar gloriosamente.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.
v
ó vigilantíssimo Guarda, amigo íntimo e
familiar do Filho de Deus encarnado, glo­
rioso S. José, quanto penastes para ali­
mentar e servir o Filho do Altíssimo, par­
ticularmente na fugida que com :E:le hou­
vestes de fazer para o Egito! Mas, qual
foi também o vosso gôzo por terdes sempre
convosco o próprio Deus, e por verdes cair
por terra os !dolos egípcios!
Por esta vossa dor e por êste vosso
gôzo, alcançai-nos que, expelindo para longe

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270 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

de nós o infernal tirano, especialmente com


a fugida das ocasiões perigosas, sejam der­
ribados do nosso coração todos os ídolos
de afetos terrenos, e inteiramente empre­
gados no serviço de Jesus e de Maria, por
êles sõmente vivamos e, na alegria do seu
amor, expiremos.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.
VI
ó Anjo da terra, glorioso S. José, que
cheio de pasmo vistes o Rei do Céu sub­
misso aos vossos mandados, se a vossa
consolação quando o trouxestes do Egito
foi turbada pelo temor de Arquelau, con­
tudo, sossegado pelo Anjo, permanecestes
alegre, em Nazaré com Jesus e Maria.
Por esta vossa dor e por êste vosso gôzo,
alcançai-nos que, desocupado o nosso co­
ração de nocivos temores, gozemos· paz
de consciência, vivamos seguros com Jesus
e Maria, e também entre tles morramos.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.
VII
ó exemplar de tõda a :santidade, glorioso
São José, perdestes vós, sem culpa vóssa, o
Menino-Jesus, e, para maior angústia, hou­
vestes de buscá-lo três dias, até que, com
sumo júbilo, gozastes do que era a vossa
vida, achando-o no Templo entre doutores.
Por esta vossa dor e por êste vosso gôzo,
vos suplicamos, com o nosso coração nos
lábios, que interponhais o vosso valimento,
para que não nos suceda perdermos em

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SETE DORES E SETE GOZOS DE S. JOS� 271

tempo algum a Jesus, por culpa grave; mas,


se por desgraça O perdermos, com tão
contínua dor O procuremos, que O ache­
mos favorãvel, especialmente na nossa mor­
te, para passarmos a gozã-10 no Céu e lã
cantarmos convosco, eternamente, as suas
divinas misericórdias.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.
Ant. - O mesmo Jesus acabava de en­
trar nos seus trinta anos, e todos O tinham
por Filho de José.
V) - Rogai por nós, S. José;
R) - Para que sejamos dignos das pro­
messas de Cristo.
Oremos - ó Deus, que com previdência
inefãvel Vos dignastes escolher o Bem­
aventurado José para espOso da vossa �ãe
Santíssima, concedei que mereçamos ter
como protetor lã no Céu aquêle a quem
veneramos na terra. A Vós o pedimos que
viveis e reinais por todos os séculos dos
séculos. Assim seja.
·
oração a S. José pela Santa Igreja
Indulgência de 3 anos.
Indulgência de 7 anos. no mês de outubro reci­
tada depois do ss. Rosário.
Indulgência plenária nas condições costumeiras.
uma vez no mês, a quem recitar todos os dias.
(Preces et Pia Opera. no 438).
'
A vós S. José, recorremos na noss� · tri­
bulação, e, depois de ter implorado o auxí­
lio da vossa Santíssima Espõsa, cheios de
confiança, solicitamos o vosso patrocínio.

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272 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Por êsse laço sagrado de caridade, que


vos uniu à Virgem Imaculada Mãe de Deus,
e pelo amor paternal que tivestes para com
o Menino-Jesus, ardentemente suplicamos
que lanceis um olhar benigno à herança
que Jesus Cristo conquistou com o seu
sangue, e nos assistais, nas nossas neces­
sidades, com o vosso auxílio e poder.
Protegei, ó · guarda providente da Divina
Família, a raça escolhida de Jesus Cristo;
afastai para longe de nós, ó Pai amantíssi­
mo, a peste do êrro e do vício; assisti-nos
do alto do céu, ó nosso fortíssimo susten­
táculo, na luta contra o poder das trevas;
e, assim como outrora salvastes da morte
a vida ameaçada do Menino-Jesus assim
também defendei agora a Santa Igreja de
Deus contra as ciladas dos seus inimigos
e contra tõda a adversidade.
Amparai a cada um de nós, com vosso
constante patrocínio, a fim de que, a vosso
exemplo, e sustentados com o vosso auxílio,
possamos viver virtuosamente, piedosa­
mente morrer, e obter no Céu a eterna bem­
aventurança. Assim seja.
Oração a S. José pela família
Grande Santo, a quem Deus confiou o
cuidado da mais Santa Família que jamais
houve, sêde, nós vô-lo pedimos, o pai e
protetor da nossa, e impetrai-nos a graça
de vivermos e morrermos no amor de Jesus
e Maria.

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TRIDUO DE SANTA IN�S 273

TRIDUO DE SANTA INtS


(A quem rezar as três . orações seguidas, cada
uma de I P. N . , I A. M. e I G. P., a Santa Sé
concede 300 dias de indulgências, uma vez ao dia,
e indulgência plenârla nas condições do costume,
uma vez ao mês a quem rezar essas orações todos
os dias do mês).
(Preces et Pia Opera, no 517) .
V) - Deus in adjutorium, etc.
R) - Domine, ad adjuvandum, etc. Gló­
ria Patri, etc.
Primeiro Dia
Gloriosa Santa Inês, modêlo preclaro de
virtude, por aquela viva fé, que vos ani­
mava desde a mais tenra idade, e que vos
fêz tão agradâvel aos olhos de Deus que
merecestes a coroa do martírio, alcançai­
nos a graça de conservarmos a fé católica
em tôda a sua pureza nos nossos corações
e .d� sinceramente nos confessarmos cris­
tãs, não só por palavras, mas também por
obras, para que Jesus, a quem francamente
confessamos diante dos homens, nos con­
fesse e glorifique propício algum dia diante
de seu eterno Pai.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.
HYMNUS
Jesu, corona virginum.
Quem mater illa concipit,
Qure sola Virgo parturit,
Hrec vota clemens accipe.
Qui pergis inter lilia,
Septus choreis virginum

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274 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Sponsus decorus gloria,


Sponsisque redens prremia.
Quocumque tendis, virgines
Sequuntur, atque laudibus
Post te canentes cursitant,
Himnosque dulces personant.
Te deprecamur supplices
Nostris ut addas sensibus,
Nescire prorsus omnia
Corruptionis vulnera.
Virtus, honor, Iaus, gloria,
Deo Patri cum Filio
Sancto simul Paraclito,
In sreculorum srecula. Amen.
V) - Specie tua et pulchritudine tua.
R) - Intende, próspere, procede, et
regna.
V) - Ora pro nobis, Sancta Agnes,
R) - Ut digni efficiamur promissioni·
bus Christi.
O r e m u s
Omnipotens sempiterne Deus, qui infir­
ma mundi elegis, ut fortia qureque confun­
das, concede propitius, ut qui beatre Agnetis
Virginis et Martyris ture solemnia colimus,
ejus apud Te patrocinia sentiamus. . Per
Christum Dominum nostrum. Amen.
HINO
Jesus, Coroa das Virgens,
A quem concebeu Aquela Mãe

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TRíDUO DE SANTÀ INJ:: S 275

Que só deu à luz Virgem,


. Recebei clemente êstes votos.
Vós que caminhais entre lirios,
Cercado de coros de Virgens
EspOso ornado de glória.
Distribuindo prêmios à espOsa.
Para onde quer que vades, as Virgens
Seguem, e cantando louvores
Correm em vosso seguimento
E entoam doces hinos.
Pedimos suplicantes
Concedais a nossos sentidos
Ignorar completamente
As feridas da corrupção.
Virtude, honra, louvor e glória
A Deus Pai e ao Filho,
E ao Espírito Paráclito,
Pelos séculos dos séculos. Amém.
V) - Pela vossa beleza e majestade.
R) - Caminhai, prosperai, avançai, rei-
nai.
V) - Rogai por nós Santa Inês.
R) - Para que sejamos dignos das pro­
messas de Cristo.
O r e m o s
Onipotente e sempiterno Deus, que es­
colheis o que é fraco no mundo, para con­
fundir o que é forte, concedei propício que
nós que celebramos a solenidade de Santa
Inês Virgem e Mártir, sintamos o seu patro­
cínio junto de vós.
Por Cristo Nosso Senhor. Amém .

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278 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Segundo Dia
óinvicta mártir, gloriosa Santa Inês,
por aquela confiança no auxllio divino que
mostrastes quando o ímpio governador ro­
mano pronunciou contra vós a sentença
que o lírio da vossa pureza fôsse manchado
e calcado aos pés, enquanto que vós, sem
temor, confiáveis firmemente em Deus, que
envia os seus Anjos em proteção àqueles
que n'�le põem tõda a sua confiança, -
oh! alcançai-nos, pela vossa intercessão, de
Deus, a graça de conservar, com santo zêlo,
esta virtude no nosso coração, a fim de que
não nos façamos rés, além dos muitos pe­
cados cometidos, da desconfiança na divina
misericórdia, pecado tão abominável diante
do Senhor.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.
(O mais como no primeiro dia).
Terceiro Dia
ó Virgem corajosa e punss1ma, Santa
Inês, por aquêle ardentíssimo amor que
·

tanto abrasava o vosso coração, que as


chamas da fogueira e da concupiscência,
com que os inimigos de Jesus Cristo pro­
curavam entregar-vos à perdição, não vos
ofenderam de forma alguma, alcançai-nos
de Deus a graça de se apagar em nós cada
chama que não seja tôda pura, e só arder
em nossos corações aquêle fogo que Jesus
Cristo veio acender na terra, para que,
conservando aquela bela virtude, depois de

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TRtDUO DE SANTA IN�S 277

uma vida imaculada, possamos participar


da mesma glória que vós merecestes, pela
pureza de vosso coração e pelo vosso mar­
tírio.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.
(O mais como no primeiro dia).
ORAÇAO A SANTA INtS
ú gloriosa Santa Inês, vós que desde a
mais tenra infância sentistes em vosso co­
ração os ardores de uma viva fé e que,
iluminada pela graça divina soubestes re­
nunciar às glórias e aos prazeres do mundo,
merecendo assim ser escolhida pelo próprio
Deus para o número das suas espõsas; vós
que, pela vossa fortaleza merecestes a palma
do martírio, mostrai que sois realmente a
nossa especial protetora, alcançando-nos as
virtudes das quais nos destes os mais su­
blimes exemplos.
Eis-nos aqui reunidas implorando a vos­
sa benigna intercessão junto à nossa Mãe
Santíssima para que ela nos alcance de seu
divino Filho Jesus as graças precisas para
resistirmos ao influxo malévolo das sedu­
ções que nos rodeiam.
Vós não vos deixastes seduzir pelas
promessas enganadoras do ímpio governa­
dor romano. Fazei que a vosso exemplo
saibamos também resistir a tõdas as ten­
tações e atrativos do . mundo paganizado
em que vivemos, a fim de que sejamos
dignas ,de receber a palma do martirio" de

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278 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

amor e possamos convosco, bem junto de


nossa Mãe Santíssima, cantar, por tOda a
eternidade, os louvores do nosso amado
Jesus, nosso Salvador e nosso Pai amoroso.
Assim seja.

ORAÇÃO A SANTA INt.S


ó gloriosa Santa Inês, minha especial
protetora, protegei-me e assisti-me em tõ­
das as minhas necessidades: infundi-me par­
te daquela fortaleza e coragem com que
soubestes desprezar as seduções e as per·
seguições dos ímpios, e fazei que, conser·
vando-me fiel ao Senhor, aqui na terra, pos­
sa alcançar no céu o prêmio das boas obras
que praticar. Assim seja.

ORAÇÃO A SANTA MARIA GORETTI


Santa Maria Goret,ti, vós, que derra·
mastes vosso sangue pela defesa de vossa
pureza, auxiliai-me nas minhas dificuldades
e lutas. Afastai de meu espírito tOda ten­
tação. Fortalecei meu carâter, e fortificai
minha vontade. Preservai-me de tOda a im·
prudência e de tOda a ocasião de perigo.
Dai à minh'alma essa energia sobrenatural
que vos permitiu dizer «não» às solicitações
do demônio.
É com confiança que recorro a Vós para
obter da Virgem Puríssima, a graça de viver
e de morrer na amizade de Deus. Assim
seja.

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AOS SANTOS ANJOS
I. SúPLICAS
Aos fiéis, que em qualquer tempo do ano, reza­
rem devotamente algumas orações em honra do
próprio Anjo da Guarda, com Intenção de repe­
ti-las, em nove dias consecutivos, a Santa Sé
concede:
Indulgência de 5 anos, uma vez no dia;
Indulgência plenãria, nas condições do costume,
no fim da novena.
(Preces et Pia Opera, n9 416).
1. ó meu Anjo custódio, príncipe ce­
lestial e meu amoroso tutor, alcançai-me o
perdão dos desgostos que a Deus e a Vós
tenho dado, e imprimi na minha alma tão
profundo respeito para convosco, que nun­
ca me atreva a fazer coisa que Vos desa­
grade.
P. N.; A. M.; Gl. P.
2 . ó meu piedoso guia, médico e pode­
roso intercessor, alcançai-me a graça para
curar-me das misérias que me oprimem,
superar os obstâculos à salvação, e obede­
cer prontamente às vossas inspirações.
P. N.; A. M.; Gl. P.
3 . ó Espírito puríssimo, fiel ministro
do Todo-Poderoso, impetrai-me a graça de
propagar o vosso culto, de esmerar-me na
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280 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

devoção à vossa augusta Rainha, e de viver


alfim convosco no Céu.
P. N.; A. M.; Gl. P.
Jaculatória. -Santo Anjo do Senhor,
meu zeloso guardador, pois que a ti me
confiou a piedade divina, sempre me rege,
guarda, governa e ilumina. Amém.
Esta j aculatória sozinha, sem as orações abaixo,
goza de: ·
Indulgência de 300 dias.
Indulgência plenária, nas condições costumeiras,
uma vez no mês, desde que seja rezada todos
os dfas.
Indulgência plenária, nas condições do costume,
no dia da festa dos Santos Anjos Custódios (2 de
outubro) se, durante o ano, pela manhã e à tarde,
tenha sido rezada devotamente.
Indulgência plenária «in articulo mortis» se tiver
sido recitada, com freqüência, durante a vida e,
desde que a pessoa tenha se confessado e comun­
gado, ou ao menos contrita, se oralmente, ou caso
não possa, de coração invocar, devotamente o San­
tlssimo Nome de Jesus, e aceitar, pacientemente,
das mãos de Deus, a morte como pena do pecado.
(Preces et Pia Opera, n• 415).

V) In conspéctu An­ V) L o u v a r - V o s ­
gelorum psallam - e i Deus m�u. em
tibi, Deus meus. presença de vos­
sos Anjos.
R) Adorãbo ad tem­ R) Adorar-Vos-ei em
plum s a n c t u m vosso templo, e
tuum, et confité­ confessarei ci vos­
bor nomini tuo. so nome.
OREMUS OREMOS
Deus, qui ineffâbi- ó Deus, que por

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AOS SANTOS ANJOS 281

li providência sane­ inefável providência


tos Angelos tuas ad Vos dignastes enviar
nostram custódiam os vossos Anjos pa­
mittere dignâris: lar­ ra n o s s a guarda:
gire supplicibus tuis concedei aos vossos
et eórum semper fiéis que sejam sem­
protectione deféndi, pre defendidos pelo
et reterna societâte seu patrocínio e go­
gaudére. Per Chris­ zem eternamente de
tum Dóminum nós- sua companhia. Por
trum. Cristo Senhor nos-
so.
R) Amen. R) Amém.

II - ORAÇÃO
(São João Berchmans)
Anjo santo de Deus querido, que por
divina disposição me tornastes debaixo da
vossa santa guarda desde o primeiro ins­
tante do meu ser, e nunca cessastes de me
defender, iluminar e reger: eu vos venero
como padroeiro, amo-vos como guarda, sub­
meto-me à vossa direção e me dou tõda a
vós para ser por vós governada. Pelo amor
de Jesus Cristo eu vos rogo e suplico que,
ainda quando eu vos fõr ingrata ou rebelde
às vossas inspirações, não me abandoneis,
antes benignamente me reponhais em ca­
minho · direito, quando dêle me desviar. Ilu­
minai-me nas minhas dúvidas, nas quedas
levantai-me, fortalecei-me nos perigos, até
me introduzirdes no Céu, a gozar convosco
da eterna felicidade. Amém.

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282 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

ORAÇAO PELA PATRIA


Senhor Jesus Cristo, Divino Salvador
nosso, que dissestes: Pedi e recebereis; pro­
curai e achareis; batei e abrir-se-vos-â; nós
Vos rogamos que olheis, com misericórdia,
a nação brasileira, que, com tanta predi­
leção, tendes amado. Continuai-lhe, Jesus
amorosíssimo, continuai-lhe o vosso amor,
não obstante as suas culpas; mantende-a
na fé católica, apostólica, romana; conser­
vai-a na sua unidade; a fim de que sendo
pela vossa graça defendida contra todos
os erros e livre de tôda dissenção, dedicada
unicamente ao vosso serviço em justiça . e
santidade, possa caminhar, constantemente,
ao fim que lhe propusestes, e merecer que
sejais sempre o seu Protetor e Chefe. Nós
Võ-lo pedimos, pelos merecimentos e inter­
cessão do santíssimo e imaculado Coração
de Maria, Vossa Mãe amorosíssima. Amém.
ORAÇAO PELO SANTO PADRE
ó Jesus, cabeça invisível da Santa Igreja,
que a fundastes sôbre uma firme · pedra, e
prometestes que as portas do inferno não
prevalecerão nunca contra ela, conservai,
fortificai e guiai aquêle que lhe destes por
cabeça visível. Fazei que êle seja o rnodêlo
de vosso rebanho, assim como é o seu pas­
tor. Seja êle o primeiro por sua santidade,
doutrina e paciência, assim como o é por
sua alta dignidade; seja êle o digno Vigârio
de vossa caridade, assim como o é da vossa

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ORAÇÃO PELO CLERO 283

autoridade. Inspirai-lhe zêlo ardente da vos­


sa glória, da salvação das almas e da santa
religião. Dai-lhe coragem invencível para
combater os inimigos de vosso santo Nome,
e firmeza inabalável, para opor-se aos es­
tragos do êrro e da impiedade. Dai-lhe a
plenitude de vosso espírito, para conduzir a
barca agitada de vossa Santa Igreja através
dos escolhos que a cercam.
Consolai seu coração aflito, sustentai
sua alma abatida, fazei voltar suas ovelhas
desgarradas. Ajudai-o a levar o pêso de sua
alta dignidade e de todos os trabalhos que
a acompanham. Dignai-Vos, ó meu Deus,
escutar benigno os votos que Vos dirigimos
por êle e concedei-lhe longos anos, para
aumentar a vossa glória e o triunfo da vos­
sa religião.
V . - Oremos pelo nosso Sumo Pontí­
fice N ...
R. - O Senhor o conserve, vivifique
e beatifique na terra, e não o entregue às
mãos de seus inimigos. Amém. P. N., A. M.,
G. P.
(100 dias de indulgência) .

ORAÇÃO PELO CLERO


l!leixai, ó Jesus, que em vosso Coração
Eucarístico, depositemos nossas mais ar­
dentes preces pelo nosso Clero, e 1sêde pro­
pício. aos nossos pedidos.
M ultiplicai as vocações sacerdotais na

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284 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

nossa pãtria; atrai ao vosso altar os filhos


do nosso Brasil; chamai-os com instância
ao vosso ministério.
Conservai na perfeita fidelidade ao vos­
so serviço aquêles a quem jã chamastes;
afervorai-os, purificai-os, santificai-os, não
permitindo que se afastem do esp�rito da
vossa Igreja.
Não consintais, 6 Jesus, nós Vos supli­
camos, que debaixo do céu brasileiro sejam,
por mãos indignas, profanados os vossos
mistérios de amor:
Também Vos pedimos com instância:
deixai que a misericórdia do vosso Coração
vença a vossa justiça divina por aquêles que
se recusaram a honra da vocação sacerdotal
ou desertaram das fileiras. sagradas.
Atendei, 6 Jesus, a esta nossa insistente
oração, Vô-Io pedimos por vossa Mãe, Maria
Santissima, rainha dos sacerdotes.
ó Maria, ao vosso Coração confiamos o
nosso clero: guiai-o, guardai-o, protegei-o,
·

salvai-o.

Para alcançar santos sacerdotes

Por amor de Maria, dai-nos santos sacer­


dotes, 6 Jesus.
É por êles que o recém-nascido se torna
filho de Deus, o pecador recupera a paz, os
fiéis têm o benefício dos santos Sacramen-

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SúPLICA PELO DIRETOR DA PIA UNIÃO 285

tos, os desamparados se refugiam junto do


Sacrário de onde recebem o divino Pão dos
Anjos, e o moribundo vê fechar-se o inferno
·

e abrir-se o Céu.
Por amor de Maria, dai-nos santos sa­
cerdotes, ó Jesus.
Sacerdotes de mãos puras e sem man­
cha, que levantem ao Céu o cálice e a Hóstia
imaculada, interpondo-se poderosos pela
paz dos povos e prosperidade das nações;
sacerdotes que, devorados pela caridade, se
rodeiem de inocentes, para guiá-los ao Céu,
de mocidade, conservando-a para Deus, e
se consumam pelo tesouro da Fé e da
Religião. ·

Por ampr de Maria, dai-nos santos sa­


cerdotes, ó Jesus.
Sacerdotes que, famintos da Justiça,
abandonem a pátria, parentes, amigos, pela
salvação do próximo; que perseguidos pelo
mundo, pelo demônio e pelas paixões, pro­
gridam sempre, apregoando a Fé e a vossa
doutrina.
ó Jesus Sacramentado, Sacerdote Eter­
no, por amor de Maria dai-nos sacerdotes
santos, que apressem o triunfo da Igreja, e
povoem a terra de justos. Assim seja.

Súplica pelo Diretor da Pia União


Senhor Jesus Cristo que, como Bom
Pastor das nossas almas, Vos dignais habitar

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:!88 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

entre nós no Santíssimo Sacramento do


altar, do vosso sagrado tabernãculo derra­
mai graças copiosíssimas sôbre o nosso
Bom Pastor, o Diretor da Pia União.
Conceda-lhe o vosso misericordioso Co­
ração tôdas as graças de que precisa, para
nossa e sua própria santificação e salvação.
Vele sempre com paterna dedicação pe­
las ovelhas que lhe foram confiadas pelo
Espírito Santo. Abençoai-o, quando, na ora­
ção, levanta a mente para Vós. Abençoai-o,
quando nos prega a vossa santa lei. Aben­
çoai-o também quando, no desempenho dos
seus ministérios de sacerdote, trabalha pela
salvação das almas. Fazei que seja sempre
desvelado pastor, segundo o vosso divino
Coração, que consagre, inteira e constante­
mente, a sua vida, o melhor das suas ener­
gias e dos talentos, ao fiel cumprimento
da sua nobre missão e dos deveres inerentes
ao seu cargo, a fim de que, no dia em que
vierdes a julgar rebanhes e pastôres, nós
sejamos sua alegria e sua coroa e êle receba
de vossas mãos divinas, a coroa imarcessí-
·
vel da vida eterna. Assim seja.

ORAÇÃO PELO CONFESSOR


ó meu Deus, que em vossa bondade,
quisestes dar-me na pessoa do sacerdote
por Vós encarregado do cuidado de minha
alma um apoio em minha fraqueza, uma
luz em minhas trevas, um guia nos cami-

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ORAÇÃO PARA ESCOLHER A VOCAÇÃO 287

nhos da salvação, consenti que eu venha,


aqui, implorar, para êle, a abundância de
Vossas graças e tõdas as virtudes que tor­
nam santos os ministros do altar. Dai-lhe
caridade para suportar minhas misérias e
sabedoria para me dirigir no ·bem; aumentai
em seu coração o Vosso amor, para que êle
assim me ajude a amar-Vos sempre mais.
Enchei-o meu Deus, de Vossso espírito,
para que êle seja na terra Vosso digno
representante e, promovendo Vossa maior
glória, mereça, um dia, a "felicidade de en­
contrar junto de Vós, no Céu, todos aquêles
que lhe houverdes confiado neste mundo.
Assim seja.
(100 dias de indulgência).
(S. Paulo, 4-V-933)
Duarte, Arceb. Metrop.

ORAÇAO PARA BEM ESCOLHER A


VOCAÇAO

ó meu Deus, que sois o Deus da Sabe­


doria e do Conselho, que pusestes no meu
coração o desejo sincero de não agradar
senão a Vós. só, e de me conformar, intei­
ramente, com a Vossa santa vontade, na
escolha de minha vocação; concedei-me,
pela intercessão da Santíssima Virgem, mi­
nha Mãe, e de meus santos patronos, a graça
de · conhecer que estado devo eu abraçar
e a graça de o alcançar, a fim de que nêle
trabalhe para Vossa glória, consiga a minha

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288 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

salvação e mereça a recompensa celeste,


que prometestes àqueles que cumprirem
Vossa divina vontade. Assim seja.
Indulgência: 300 dias uma vez ao dia.
(Preces et Pia Opera, n• 7 1 1 ) .

Oração a Jesus Crucificado


Meu Jesus Crucificado, dignai-Vos con­
ceder-me a graça que Vos peço para a hora
Q.a minha morte, quando me faltar o uso
dos sentidos.
Quando, pois, dulcfssimo Jesus, os meus
olhos lânguidos e amortecidos já não Vos
puderem fitar, lembrai-Vos dêste olhar su­
plicante que agora lanço ao crucifixo, e
_

compadecei-Vos de mim!
Quando meus lábios, ressequidos pela
febre, não puderem beijar as vossas Sacra­
tissimas Chagas, lembrai-Vos dos ósculos
que agora lhes imprimo, e compadecei-Vos
de mim!
Quando minhas mãos frias não puderem
apertar contra meu peito o crucifixo, lem­
brai-Vos dos sentimentos com que agora o
abraço, e compadecei-Vos de mim!
Quando, finalmente, minha língua, entu­
mecida e inerte, já não puder falar convosco,
lembrai-Vos das ardentes súplicas que agora
Vos dirijo.
Jesus, Maria, José encomendo-Vos mi­
nha alma.

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ORAÇÃO PARA ESCOLHER A VOCAÇÃO 289

Ato de conformidade

Senhor, meu Deus, de todo meu coração


e de bom grado, eu aceito, desde já, de vos­
sa mão, o gênero de morte que fõr do vosso
agrado me reservar, com tõdas suas angús­
tias, suas penas e suas dores.
Indulgência de 7 anos.
Indulgência plenária para se lucrar em artigo
de morte. desde que um ato dêstes tenha sido de­
votamente feito uma vez na vida e cumpridas a
outras condições costumeiras, para indulgência
plenária.
(Preces et Pia Opera. n• 591).
NOTA: Estas indulgências não exigem que o
ato seja feito com estas palavras, nem que seja
oral; exigem, porém. que contenha as disposições
solicitadas nesse ato de conformidade.

7R
'�
.

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290 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

A VIA-SACRA
Boa Filha de Marta - A meditação da Paixão
de Nosso Senhor deve ser uma das devoções pre­
diletas do cristão.
Por seu sangue Jesus nos salvou da morte eter­
n a e nos abriu a fonte inesgotável das riquezas
divinas. Lembrar-nos de quanto Jesus sofreu não
é somente um ato de justiça, mas é ao mesmo tem­
po um melo de ·
nos fortalecermos na luta contra o
pecado.
Acostuma-te, boa Filha de Maria, a acompanhar
a Jesus no seu doloroso sofrer, fazendo, de vez em
quando, a VIa-Sacra. S eria demais se a fizesses
tOdas as sextas-feiras? Não tens vontade de per­
correr as quatorze estações na ocasião de tua con­
fissão, em preparação ou em ação de graças?

Oração preparatória
Poderosfssimo e clementíssimo Deus,
prostrada diante de vossa soberana Majes­
tade, profundamente Vos adoro e Vos peço
perdão dos meus pecados, que de todo o
meu coração detesto, não só por ter per­
dido o céu e merecido o inferno, mas, prin­
cipalmente, por ter ofendido a um Deus
tão amante, tão amâvel e tão bom como Vós
sois; confiada na vossa graça, sem a qual
nada posso, proponho nunca mais pecar;
mas, para que a minha dor seja mais viva
e o propósito mais eficaz, concedei-me a
graça de Vos acompanhar com tõda a com­
punção, ó doloroso Jesus, no caminho do
Calvârio. Dignai-Vos, também, confirmar no
céu tôdas as indulgências que nos são con­
cedidas na terra, as quais Vos ofereço em
benefício da minha alma e das do purga­
tório.

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V I A - S A C R A 291

A morrer crucificado
Teu Jesus é condenado
Por teus crimes, pecador_
I ESTAÇÃO

Jesus é condenado à morte


V . ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se­
nhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos.
R . ) Porque pela vossa Santa Cruz re­
mistes o mundo.
ú meu Jesus, por aquela injusta sentença
de morte tantas vêzes confirmada por mi­
nhas culpas, livrai-me da sentença da eterna
morte que hâ muito tenho merecido.
P. N., A. M., G. P.
V . ) Meu Jesus, misericórdia!
R . ) Doce Coração de Maria, sêde minha
salvação!

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292 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Com a cruz é carregado


E do pêso acabrunhado
V ai morrer por teu amor.
li ESTAÇÃO
Jesus levando a cruz às costas
V . ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se­
nhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos.
R . ) Porque pela vossa Santa Cruz re­
rnistes o mundo.
ó meu Jesus que, voluntàriarnente, to­
rnastes aos ombros a pesadíssima Cruz, fa­
bricada de meus pecados, fazei-me conhecer
a gravidade dêles e dai-me a graça de os
chorar, enquanto me durar a vida.
P. N., A. M., G. P.
V . ) Meu Jesus, misericórdia!
R . ) Doce Coração de Maria, sêde mi­
nha salvação!

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V I A - S AC R A 293

Com o madeiro oprimido


Cai Jesus desfalecido
Pela tua salvação.

II1 ESTAÇÃO
Jesus cai pela 1• vez em terra
V . ) Nós Vos adoramos, Santfssimo Se­
nhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos.
R . ) Porque pela vossa Santa Cruz re­
mistes o mundo.
O enorme pêso . de minhas culpas Vos
fêz cair, ó meu Jesus, debaixo da vossa
Cruz. Eu as aborreço e detesto, delas Vos
peço continuamente perdão e, ajudada da
vossa graça, não tornarei a cometê-las.
P. N., A. M., G. P.
V . ) Meu Jesus, misericórdia!
R . ) Doce Coração de Maria, sêde mi­
nha salvação!

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294 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

De sua j\;J ãe dolorosa


No encontro lastimosa
Vê a uiva compaixão.
IV ESTAÇÃO
Jesus encontra-se com sua Mãe
Santíssima
V . ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se­
nhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos.
R . ) Porque pela vossa Santa Cruz re­
mistes o mundo.
Aflitíssimo Jesus! Virgem dolorosíssima!
Se por minhas culpas passadas, tenho sido
a causa de vossas dores e penas, espero
que, com o divino auxílio, não será assim
no resto da minha vida, mas que, fielmente,
Vos amarei até a morte.
P. N., A. M., G. P.
V . ) Meu Jesus, misericórdia!
R . ) Doce Coração de Maria, sêde miJ
nha salvação!

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V I A - S A C R A 295

Em extremo desmaiado
De Simão é obrigado
Aceitar confortação.
V ESTAÇÃO
Simão Cirineu ajuda a Jesus a levar
a Cruz
V . ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se­
nhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos.
R . ) Porque pela vossa Santa Cruz re­
mi�tes o mundo.
Oh! que afortunado foi o Cirineu, amado
Jesus, que Vos ajudou a levar a Cruz. Tam­
bém eu serei feliz, sofrendo paciente e vo­
luntàriamente as cruzes que no decurso de
minha vida me enviardes; mas Vós, meu
Jesus, concedei-me, para isso, a vossa graça.
P. N., A. M., G. P.
V . ) Meu Jesus, misericórdia!
R . ) Doce Coração de Maria, sêde mi­
nha salvação!

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298 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

O seu rosto ensanguentado


Por Verônica enxugado
Contemplemos com amor.
VI ESTAÇÃO
Verônica enxuga o rosto de Jesus
V . ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se­
nhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos.
R .) Porque pela vossa Santa Cruz re­
mistes o mundo.
Benignlssimo Jesus, que Vos dignastes
imprimir o vosso rosto santíssimo riaquele
pano com que a Verônica VO-lo enxugou,
imprimi, Senhor, eu Võ-lo rogo, na minha
alma, a contínua memória de vossas acer­
bíssimas penas.
P. N., A. M., G. P.
V . ) Meu Jesus, misericórdia!
R . ) Doce Coração de Maria, sêde mi­
nha salvação!

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V I A - S A CRA 297

Outra vez desfalecido


Pelo madeiro abatido
Cai em terra o Salvador.
VII ESTAÇÃO
Jesus cai pela 29 vez em terra
V _ ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se­
nhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos.
R _ ) Porque pela vossa Santa Cruz re­
mistes o mundo.
As minhas repetidas culpas Vos fizeram
cair em terra novamente, ó meu Jesus, de­
baixo da vossa Cruz; ajudai-me Vós, Se­
nhor; a pôr em prãtica os meios eficazes
para não recair no pecado.
P. N., A. M., G. P.
V _ ) Meu Jesus, misericórdia!
R _ ) Doce Coração de Maria, sêde mi­
nha salvação!

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298 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Das matronas piedosas


De Sião filhas chorosas
É Jesus consolador.

VIII ESTAÇÃO
Jesus consola as filhas de Jerusalém
·

V . ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se­


nhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos.
R . ) Porque peia vossa Santa Cruz re­
mistes o mundo.
Vós, ó meu Jesus, que consolastes as
piedosas filhas de Jerusalém, que choravam
ao ver-Vos tão atormentado, consolai a
minha alma, com a vossa misericórdia, na
qual sàmente quero confiar e à qual quero
sempre corresponder.
P. N., A. M., G. P.
V . ) Meu Jesus, misericórdia!
R . ) Doce Coração de Maria, sêde mi­
nha salvação!

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V I A - S ACRA 299

Cai terceira vez prostrado,


Pois do pêso é esmagado
Dos pecados e da cruz.
IX ESTAÇÃO
Jesus cai pela 3• vez em terra
V . ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se­
nhor Jesus Crjsto, e Vos bendizemos.
R . ) Porque pela vossa Santa Cruz re­
mistes o mundo.
Pelos tormentos que sofrestes, ó meu
Jesus, ao cairdes ·pela t�rceira vez em ter­
ra, sob o pêso da Cruz, peço-Vos que fa­
çais que não torne a cair em pecados. Sim,
amado Senhor, antes morrer que tornar a
pecar.
P. N., A. M., G. P.
V . ) Meu Jesus, misericórdia!
R . ) Doce Coração de Maria, sêde mi­
nha salvação!

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300 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Dos vestidos despojado


Todo chagado e p�ado
Eu vos vejo ó meu Jesus.

X ESTAÇÃO
Jesus é despido de suas vestes
V . ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se­
nhor Jesus Cristo, · e Vos bendizemos.
R . ) Porque pela vossa Santa Cruz re­
mistes o mundo.
ó meu Jesus, Vós que fõstes despojado
dos vossos vestidos e amargurado com fel,
despojai-me dos afetos às coisas terrenas e
fazei que aborreça tudo o que é mundano
e pecaminoso.
P. N., A. M., G. P.
V . ) Meu Jesus, misericórdia!
R . ) Doce Coração de Maria, sêde mi­
nha salvação!

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V I A - SACRA 301

Sois na cruz por mim pregado


Insultado e blasfemado
Com cegueira e furor.
XI ESTAÇÃO
Jesus é pregado na cruz
V . ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se·
nhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos.
R . ) Porque pela vossa Santa Cruz re·
mistes o mundo.
Por aquelas angústias que experimen­
tastes, ó meu Jesus • ao serem vossos pés e
mãos cravados na cruz com duros pregos,
fazei que eu crucifique sempre minha carne,
com o espírito duma cristã mortificação.
P. N., A. M., G. P.
V . ) Meu Jesus, misericórdia!
R . ) Doce Coração de Maria, sêde mi·
nha salvação!

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302 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Meu Jesus por mim morrestes


Por meus crimes padecesteJ
6 que grande é minha dor.

XII ESTAÇÃO
Jesus morre na cruz
V . ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se­
nhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos.
R . ) Porque pela vossa Santa Cruz re­
mistes o mundo .
. ó meu Jesus, que depois de três horas
de tormentosa agonia, expirastes na- Cruz
por meu amor, fazei que eu morra, antes do
que torne a cair em pecado; e se ainda me
cumpre viver, viva só para Vos amar e fiel­
mente Vos servir.
P. N., A. M., G. P.
V . ) Meu Jesus, misericórdia!
R . ) Doce Coração de Maria, sêde mi­
nha salvação!

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V I A - S A C R A 303

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1 "

À
, "'1

Já da cruz Vos despregaram


E à Mãe vos entregaram
Com que dor e compaixão.
XIII ESTAÇÃO
Jesus é descido da Cruz e depositado nos
braços de sua Mãe Santíssima
V . ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se­
nhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos.
R . ) Porque pela vossa Santa Cruz re­
mistes o mundo.
O Maria, Mãe dolorosíssima! que espada
de dor traspassou o vosso coração ao verdes
morto, em vossos braços, o vosso adorável
Filho Jesus! Alcançai-me, Senhora que sem­
pre deteste o pecado, causa de sua morte
e de vosso tão grande sofrimento; e que, no
futuro, viva como verdadeira cristã, para
poder salvar a minha alma.
P. N., A. M., G. P.
V . ) Meu Jesus, misericórdia!
R . ) Doce Coração de Maria, sêde mi­
nha salvação!

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304 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

No sepulcro vos deixaram


Sepultado vos choraram
Magoado o coração
XIV ESTAÇÃO
Jesus é colocado no sepulcro
V . ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se­
nhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos.
R . ) Porque pela vossa Santa Cruz re­
mistes o mundo.
Convosco quero estar, ó meu Jesus, e
estar sempre, como se eu mesma fOra morta;
mas, se determinais que viva, quero· viver
só para Vós, para depois chegar a gozar
convosco, no céu, os frutos de vossa paixão
e morte dolorosíssima.
P. N., A. M., G. P.
V . ) Meu Jesus, misericórdia!
R . ) Doce coração de Maria, sêele mi­
nha salvação!

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V I A- SACRA 305

ORAÇÃO
Louvado sejais, meu Deus, louvado se­
jais, meu Jesus, que para nos salvar, tanto
padecestes; a vossos pés choramos a nossa
ingratidão, dizendo com pesar: Meu amo­
roslssimo Jesus, à vista do que tendes so­
frido por nós, ainda que o coração se nos
partisse de dor, e de dor morrêssemos a
vossos pés, não Vos pagaríamos tanto amor.
Pesa-me, meu Deus, de Vos ter ofendido,
por serdes tão bom, tão santo, e tão amá­
vel; e proponho que antes quero morrer
do que tornar a pecar; valha-me o vosso
sangue, a vossa piedade. Meu doce Jesus,
misericórdia!
Pai, Ave, Glória por intenção do Sumo
Pontífice.
INDULG�NCIAS:
Aos fiéis que, em particular ou em comum, com
o coração contrito, fizerem · o piedoso exerclcto da
VIa-Sacra, legitimamente erecta, segundo as pres­
crições da Santa Sé, esta concede:
Indulgência plenária, cada vez.
Outra Indulgência plenária, se, no dia em que
fizerem o exercício, se aproximarem da Sagrada
Mesa; ou se o fizerem durante o mês, em que ao
menos dez vêzes se entregam ao piedoso exercício .
Indulgência de de� anos, em cada estação, se
tendo começado o exerclclo tiveram que Interrom­
per por motivo razoável.
NOTA: Os navegantes, os encarcerados, os en­
fermos e aquêles que moram em territórios de mls·
sões ou estão legitimamente impedidos de fazer o
exercício da Via-Sacra, na forma ordinária, podem
lucrar estas mesmas Indulgências desde que satls·
façam as seguintes condições:
I) Segurem com a mão o crucifixo que tenha
a bênção especial para com êle se lucrarem as In·
dulgências da Via-Sacra;

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306 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

2) Rezem devotamente e com o coração con­


trito 20 Pai-Nossos, 20 Ave-Marias e 20 Glória ao Pai,
a saber: 1 Pai-Nosso, 1 Ave-Maria e 1 Glória ao Pai
para cada estação, 5 em memória das Sacrossantas
Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo, e 1 segundo
as intenções do Sumo Pontífice . Caso uma causa
razoável impeça a estas pessoas de recitarem os 20
prescritos Pai-Ave-Glória, a S anta Sé lhes concede
uma Indulgência parcial de 10 anos em cada Pai­
-Ave-Glória.
Aos enfermos que em virtude de moléstia nem
sequer dêsse modo possam fazer o exerclclo da
Via-Sacra, a Santa Sé concede as mesmas indul­
gências de que goza êsse piedoso exerclcio desde
que, com amor e contrição, osculem ou ao menos
olhem para um crucifixo que tenha a bênção es­
pecial de que se falou acima, e recitem, caso pos­
sam, uma breve oração ou uma jaculatória em
memória da Paixão e Morte de Nosso Senhor
Jesus Cristo .
(Preces et Pia Opera, n• 164).
ORAÇÃO MENTAL
t uma prece interior e silenciosa, em
que a alma se eleva a Deus, sem o auxílio
de palavras ou fórmulas. Pode ser «ativa
ou comum» e «passiva ou mística».
O esfôrço da alma nas orações ativas
consiste em duas operações:
a) - do espírito, - aplicando a imag!­
nação, a memória, a inteligência na. consi­
deração de uma verdade ou mistério, e é
o que chamamos - meditação;
b) - da vontade, - que nos faz amar,
desejar, suplicar o bem proposto pelo es­
pírito, formar resoluções, - e é a prece ou
oração prõpriamente dita.
IMPORTANCIA E NECESSIDADE
- É a meditação um dos grandes meios

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O RAÇÃO M ENTAL 3�

de nosso aperfeiçoamento, pois nos esclarece


a inteligência, fazendo-a conhecer a malíci�
do pecado e a misericórdia de Deus; a misé­
ria dos bens terrenos e a grandeza dos dons
celestes; e nos fortifica a vontade, fazen­
do-nos menos inertes e inconstantes e ins­
pirando-nos resoluções baseadas em ·convic­
ções firmes.
Segundo o P. Grasset é ela «que nos
leva espiritualmente, ao inferno, para ver­
mos nosso lugar; ao cemitério, para vermos
nossa morada; ao céu, para vermos nosso
trono; ao vale de Josafá, para vermos nosso
Juiz; a Belém, para vermos nosso Salvador;
ao Tabor, para contemplarmos nosso Amor;
ao Calvário, para contemplarmos nosso Mo­
dêlo» .
Para nos assegurarmos do sucesso na
oração é necessário que nos preparemos.
Há três preparações; remota, próxima e
imediata.
A preparação remota consiste em levar­
mos a nossa vida em harmonia com a
oração, o que conseguimos com a mortifi­
cação (das paixõe5l e dos sentidos), com o
recolhimento habitual e com a humildade.
A preparação próxima consiste em ' pre­
pararmos de véspera (num livro ou na me­
mória) o assunto da meditação.
A preparaÇão imediata consiste em nos
colocarmos na presença de Deus e implorar
o socorro do Espírito Santo para suprir a
nossa incapacidade.

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308 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

O R . P . Plus apresenta, para os casos


de aridez, em que precisamos lançar rnão
de um livro para a meditação, o seguinte
método:
A n t e s
1• - Adorar a Deus presente em
mim . . .
2• - Humilhar-me: Eu falar a
Deus . . .
L e r
Lentamente, procurando compreender,
apreciar . . .
Perguntar a mim mesma:
19- Que significa esta passagem?
2•- Que concluir?
3•- Que tenho feito sôbre êsse ponto?
4•- Que farei para o futuro?
Depois de ter refletido:
1• - Agradecer a Deus as luzes rece­
bidas.
2• -Oferecer-lhes as resoluções to­
madas.
3• - Suplicar a fidelidade a êsses pro­
pósitos.
ORAÇÃO PREPARATóRIA A
MEDITAÇÃO
Creio, meu Deus, que Vós estais aqui
presente. Creio, também na · presença de
Jesus no SS. Sacramento do Altar. Adoro­
-Vos, profundamente humilhada no abismo
de meu nada . . . Reconheço, Senhor, mi-

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ORAÇÃO PREPARATóRIA A MEDITAÇÃO 309

nha indignidade de me aproximar de Vós,


pelos pecados com que, tantas vêzes, tenho
ofendido vossa Majestade SS., e pelo abuso
de tantas graças. Assim mesmo, Senhor, eu
venho a Vós, porque reconheço em Vós a
única fonte de luz e vigor. Ofereço-Vos,
pois, esta meditação. E, para que Vos seja
agradâvel, uno-a à oração que fizestes no
Horto, quando suastes sangue, à vista dos
meus pecados; à oração que fizestes na Cruz,
consumando o vosso sacrifício; e à que
fazeis, continuamente, no SS. Sacramento,
intercedendo por mim. Uno-a, também, à
oração da Virgem Maria, e ao louvor que
Vos dão os Anjos e os Santos no Céu.
Ofereço-Vos, nesta hora, meu corpo, com
seus sentidos, minha alma, com suas facul­
dades, a fim de que, ao menos neste tempo,
eu seja uma hóstia agradâvel, imolada no
fogo do vosso divino amor. Dignai-Vos ilu­
minar a minha inteligência, principalmente
fortalecer o meu coração, para que, conhe­
cendo vossa vontade Santfssima, tei;J.ha a
fôrça de a praticar.
Não me rejeiteis, meu Salvador, dos vos­
sos santos pés. 11Ne repelias me, Salvator,
de tuis sanctis pedibus11.

ORAÇÃO PARA DEPOIS DA


MEDITAÇÃO
Graças Vos dou, meu Deus, pelas luzes
e resoluções que me inspirastes, nesta santa
meditação. Peço-Vos perdão de todos os

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310 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

meus pecados, especialmente das distrações


e faltas de que me tornei culpada, durante
êste piedoso exercício. VÓ s, Senhor, que
me tendes feito conhecer a vossa santa
vontade, dai-me graças e fôrça para cum­
pri-la, fielmente. Ofereço-Vos os bons pro­
pósitos, que, com o vosso auxílio, cump�.:irei,
fielmente, para agradar-Vos, e, por êsse
modo, merecer o Paraíso.
Virgem Santíssima, Anjo da minha guar­
da, Santos meus advogados e Vós, minha
dulcíssima protetora Santa Inês, ajudai-me,
para que, passando santamente êste dia, pos­
sa unir-me convosco, no céu, por tôda a
eternidade. Assim seja.
INDULGtNCIAS:
A quem ao menos durante um quarto de hora,
fizer oração mental, a Santa Sé concede:
Indulgência de 5 anos.
Indulgência plenária uma vez por mês, nas con·
dlções de costume, desde que o faça todos os dias
do mês .
(Preces et Pia Opera, n• 641).

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PELA PONT UNIVERSIDADE CATOLICA 311

ORAÇAO PELA PONTIFlCIA UNIVERSI­


DADE CATóLICA DE SAO PAULO

Senhor, Deus da Ciência, Sabedoria Eter­


na, de Quem se originam tõdas as verdades
e em Quem tOdas, como em sua fonte,
podem ser contempladas, ouvi benigno as
súplicas que Vos dirigimos em prol de
nossa Universidade Católica de São Paulo.
Ela é vossa, por direito absoluto e in­
contestável. Fazei-a pois a fortaleza inex­
pugnável da Fé, onde professOres e alunos,
cônscios da própria responsabilidade cris­
tã, dividam entre si o nobre encargo de
afastar da sociedade em que vivemos as
sombras nefastas do êrro e do engano. Seja
centro irradiante de vida divina, de certeza
na eternidade, de caridade fraterna e cris­
tã, pela qual todos se amem e se esforcem
por entender-se, num clima de unidade
familiar.
Nas horas árduas do estudo, quando os
pobres espíritos humanos se afadigam dian­
te das dificuldades, vinde em socorro das
inteligências, iluminando-as com vossa luz,
confortando-as com vossa fôrça e dirigindo­
-as com vossa graça eficaz, por que se não
desviem pelas sendas do êrro e da malícia.
Dai aos mestres e formadores o sentido
do sobrenatural e a consciência da alta n'tis­
são que a Igreja e a Pátria lhes confiam, a
fim de se não sentirem vazios na distribui-

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312 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

ção dos bens que devem comunicar aos


outros.
Aos alunos, concedei, Senhor, o amor
apaixonado do estudo e da verdade, o gõsto
da pesquisa científica, a maturidade do agir,
a alegria contagiante do ideal. Dai-lhes com
a ciência a consciência das responsabilida­
des que têm pelo muito que de Vós rece­
beram, de modo que possam ser as es­
peranças firmes do Brasil e da Igreja.
E, aos seus colaboradores e benfeitores
concedei a prometida recompensa de cento
por um e a vida eterna.
Confiando no poder intercessor da San­
tíssima Virgem Maria, Sede da Sabedoria,
entregamos nossas humildes preces a seu
Imaculado Coração, a quem desde os pri­
mórdios foi a Universidade consagrada, pa­
ra que, maternalmente por Ela acolhidos,
possamos sentir no nosso meio social os
salutares efeitos de uma integral formação
universitária cristã. Assim seja.
(Com 200 dias de indulgência cada vez)

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QUARTA PARTE

HINARIO

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314 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

CANTOS EM LATIM

N. 1 . MITTE DOMINE (Enviai Senhor)

Mitte, Dómine, operârios in messem


tuam;
Messis, quidem, multa, operârii, autem,
pauci.
Enviai, Senhor, operârios para vossa
messe, que a messe é grande, e poucos os
operârios.
(O Exmo . e Revmo . Sr. D . Duarte Leopoldo e
Silva concede 50 dias de indulgência, cantando-se
três vêzes a presente jaculatória).

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H I N Á R I O 3I5

N. 2. ADESTE, FIDELES

1.

Adeste, fideles, lreti triumphantes,


Venite, venite in Bethleem.
Natum videte, Regem angelorum.

Venite, adoremus!
Venite, adoremus!
Venite, adoremus Dominum

2.

En grege relicto humiles ad cunas


Vocati pastores approperant.
Et nos ovanti gradu festinemus.

3.

Aeterni Parentis splendorem .reternum


Velatum sub carne videbimus
Deum infantem, pannis involutum.

4.

Pro nobis egenum e t famo cubantem


Piis foveamus amplexibus.
Sic nos amantem quis non redamaret.

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316 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

N. 3. ADORO TE

1.

Adoro-Te, 6 panis coelice,


ú Dómine, 6 Deus mãxir,ne,
Sanctus, Sanctus, Sanctus,
Sine fine Sanctus.
Semper Tibi glória
Sacra sit sub hóstia.

2.

Nos fãmulos, 6 Deus réspice,


Et gratia nos semper réfice.
Sanctus, Sanctus, Sanctus,
Sine fine Sanctus.
Semper Tibi glória
Sacra sit sub hóstia.

N. 4. SALUTARIS HOSTIA

1.

O salutaris Hóstia,
Qure creli pandis óstium,
Be11a premunt hostilia,
Da robur, fer auxilium.

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H I N Á R I O 317

2.

Uni trinóque Dómino


Sit sempiterna gloria,
Qui vitam sine termino
Nobis donet in patria.
Amen.
INDULG�NCIA:
O «Salutaris Hostia>> goza de:
1) Indulgência de cinco anos. - 2) Plenãrla,
no mês, nas condições de costume a quem recitar
todos os dias.
(Prece# et Pia Opera, n• 112) .

N. 5. ADORO TE DEVOTE

1.
Adoro Te devote latens Deitas
Quce sub his figuris vere latitas
Tibi se cor meum totum subjicit.
Quia te contemplans totum defícit.

2.
Visus, tactus, gustus in te fallitur.
Sed auditu . solq tuto créditur
.
Credo quidqu id dixit Dei Filius,
Nil hoc verbo veritâtis vérius:

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318 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

3.

I n cruce latébat sola Déitas,


At hic latet simul et humânitas:
Ambo tamen credens atque cónfitens
Peto quod petivit latro paénitens.

4.

Plagas, sicut Thomas, non intúeor,


Deum tamen meurm te confiteor:
Fac me tibi semper magis crédere,
In te spem habére, te diligere.

5.

O memoriâle mortis Dómini,


Panis vivus vitam praestans hómini,
Praesta mere menti de te vivere.
Et te illi sempre dulce sâpere

6.

Pie pellicâne Jesu Dómine


Me immúndum munda tuo sânguine,
Cujus una stilla salvum fâcere
Totum mundum quit ab omni scélere

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H I N A R I O 318

7.

Jesu, quem velátum nunc adspicio,


Oro fiat illud quod tam sitio:
Ut te reveláta cernens fácie,
Visus sim beátus tue glorie.
Amen.
INDULGeNCIA . «0 Adoro-te» goza de:
1) Indulgência de cinco anos. - 2) Plenârla,
no mês nas condições de costume a quem recitar
todos os dias.
(Preces et Pia Opera, n• 137) .

N. 6. OREMUS PRO PONTIFICE


V) Oremus pro Pontifice nostro, N.
R) Dóminus conservet Eum, et vivificet
Eum, et beatum faciat Eum in terra, et
non tradat Eum in animan inimicorum
Eius.
V) Tu es Petrus.
R) Et super hanc Petram edificabo Eccle­
siam meam.

OREMUS
Deus, omnium fidelium pastor et rector,
fdmulum tuum N. quem pastarem Ecclesie
tue praeesse voluisti, propitius respice; da
ei, quesumus, verbo et exemplo, quibus
praeest, proficere: ut ad vitam, una cum

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320 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

grege sibi credito, perveniat sempiternam.


Per Christum Dominum Nostrum. Amen.

V) Oremos pelo nosso Pontífice N .


R) O Senhor o conserve e lhe d ê vida, fazendo-o
feliz na terra e não o entregue à fúria de seus
inimigos .
V) Tu és · Pedro .
R) E sõbre esta Pedra edificarei a minha Igreja.

OREMOS:
ó Deus, pastor e mestre· de todos os fiéis, olhai
benigno para o vosso servo N. que quisestes cons­
tituir pastor de vossa Igreja; dai-lhe, nós Vos ro­
gamos, que seja útil ao seu rebanho pela palavra
e pelo exemplo; a fim de que êle alcance a
vida eterna juntamente com o rebanho que lhe
foi confiado . Por Jesus Cristo Nosso Senhor .
R) Assim seja.

N. 7. OREMUS PRO ANTlSTITE


V) Oremus pro Antístite nostro N.
R) Stet et pascat in fortitúdine tua, Domine,
in sublimitate nominis Tui.
V) Tu es sacerdos in aeternum.
R) Secundum ordinem Melchisedech.

OREMUS
Deus, qui populis tuís indulgentia con­
sulis et amare dominaris: Pontifici hostro
N., cui dedisti regimen disciplinre, da Spi­
ritum Sapientire, ut de profectu sanctarum

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H I N A R I O 321

ovium, fiant gaudia <eterna pastoris. Per


Christum Dorninum nostrum. Amen.

V) Oremos também pelo nosso Bispo N .


R ) Que êle presida e apascente, na vossa fortaleza,
Senhor, · e na sublimidade de vosso nome .
V) Tu és sacerdote para sempre.
R) Segundo a ordem de Melquisedec.

OREMOS:
ó Deus, que com misericórdia velais pelo vosso
povo, e com amor o dominais, dai ao nosso Pontí­
fice N. a quem confiastes o govêrno da disciplina,
o Espírito de Sabedoria, a fim de que o proveito
das santas ovelhas seja a causa da felicidade eterna
do pastor. Por Cristo Nosso Senhor. R) Assim seja .

N. 8. TANTUM ERGO
Tanturn ergo Sacrarnentum
Veneremur cernui:
Et antiquum docurnentum
Novo cedat ritui:
Prcestet fides supplernentum
Sensuum defectui.
Genitori Genitoque
Laus et jubilatio,
Salus, honor, virtus quoque,
Sit et benedictio:
Procedenti ab utroque
Cornpar sit laudatio.
V) Panem de ccelo prcestitisti eis. (Alleluia).
R) Ornne delectarnenturn in se habentem.
(Alleluia).

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322 . MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

OREMUS
Deus, qui nobis sub Sacramento mirabili
passioms ture memoriam reliquisti, tribue
quresumus, ita nos Corporis et Sanguinis
tui Sacra Mysteria venerari, ut redemptionis
fructum in nobis jugiter sentiamus. Qui vivis
et regnas in srecula sreculorum. Amen.

:este grande sacramento Ao Pai, ao Filho Igual-


mente,
Humildemente adoremos; Louvores mil tributemos!
Da Antiga Lei as figuras Seus altos dons inefáveis
Cedam ao novo mistério. Por justo tributo hon-
remos
À fraqueza dos sentidos Ao que de Ambos pro·
cede,
Sirva a fé de suple­ Os mesmos louvores dê­
mento . mos. Amém.
V) Vós, Senhor, lhes concedestes o pão do céu.
R) Que em si encerra tOda a doçura.

OREMOS:
O Deus, que neste admirável Sacramento, nos
conservastes a memória de vossa Paixão, concedel­
nos, vO-lo pedimos, que veneremos os sagrados
mistérios do vosso Corpo e Sangue, de modo que
sintamos em nós o fruto de vossa Redenção: Vós
que vlvels e relnais por todos os séculos dos
séculos.
R) Amém.
INDULG:€NCIAS:
O Tantum Ergo goza de:
I) Indulgências de cinco anos.
2) Plenária em. cada mês nas condições de
costume a quem o recitar todos os dias.
(Preces et Pia Opera, no 136).

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H I NA R I O 323

N. 9. LAUDA, JERUSALEM, DOMINUM!


Lauda, Jerusalem, Dominum;
lauda Deum tuum, Sion!
Hosanna, hosanna, hosanna,
Filio David!

N. 10. LAUDATE DOMINUM


Laudate Dominum omnes gentes:
Laudate eum omnes pópuli.
Quoniam confirmata est super nos mise­
ricordia ejus et véritas Domim manet in
reternum.
Gloria Patri et Filio, et Splritui Sancto;
Sicut erat in princípio, et nunc, et sem­
per, et in srecula sreculorum. Amen.

N. 1 1 . CHRISTUS VINCIT
Christus vincit, Christus régnat,
Christus, Christus imperat.

N. 12. ó SANCTISSIMA
I.
O Sanctissima, o pnsstma,
Dulcis Virgo Maria!
Mater amata, intemerata,
Ora, ora pro nobis.

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324 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

2.
Tu solatium et refugium,
Virgo Mater, Maria!
Quidquid optamus
In te speramus,
Ora, ora pro nobis.

3.
Virgo respice, mater adspice,
Audi nos, o Maria!
Tu medicinam potas divinam,
Ora, ora pro nobis.

4.
Tua gaudia, e t suspira
Juvent nos, o Maria!
In te sperámus, ad te clamamus,
Ora, ora pro nobis.
I

N. 13. SALVE REGINA C<ELITUM!


Salve Regina crelitum! O Maria! ·
In terra spes vivéntium! O Maria!
Jubiláte, Chérubim!
Exsultáte, Séraphim!
Consonáte pérpetim,
Salve, salve, salve Regina!
Mater misericordi�. o Maria!
Dulcis parens clementi�. o Maria!
Jubiláte Chérubim, etc . . .

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H I N A R I O 325

CANTOS EM PORTUGUtS

N. 14. HINO A CRISTO REI


I.
Proclamemos, crlstãos do universo,
O reinado de Cristo imortal,
E nas horas de luta renhida
Desfraldemos seu manto real
Seja firme e constante a pelejó.
Com Jesus nós sabemos morrer
Cristo Rei, seja o lema bendito
Dos soldados que vão combater (bis).
2.
Reine a hóstia dos nossos altares
Em nossa alma, soldados da cruz
Pois assim será firme no mundo
O reinado de Cristo Jesus
Elevemos bem alto êste reino,
ó! cristãos do universo, de pé!
Cristo Rei, disse a Igreja de Roma
Proclamando-o em transportes de fé.
3.
Hasteemos a sua bandeira
Contra o negro estandarte do mal.
Seja a cruz o brasão poderoso
Que domine a serpente infernal;
E depois de quebrarmos o jugo
De satã, inimigo traidor,
Glória ao Rei soberano do mundo
Cantaremos em brados de amor.

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326 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

N. 15. HONRA E GLóRIA

1.
Honra e glória, louvor sempiterno
A Jesus, a Jesus Redentor
Deus de Deus, luz de luz, Verbo eterno
Cristo Rei, do universo Senhor.

ESTRIBILHO
Jesus Rei, Deus verdadeiro,
O teu reino venha a nós
Obedeça o mundo inteiro
Ao poder de tua voz

2.
Todo orbe homenagens Lhe renda
Aos seus pés traga o mundo cristão
De almas livres a livre oferenda
Corações para o seu Coração.

3.
Também nós, brasileiros, queremos
De Jesus a realeza aclamar
De nossa alma os afetos supremos
São por tle sua Lei, seu Altar.

4.
O estandarte do amor se desdobra:
Brilha aí o sinal do perdão.
tle guia os valentes à obra
Do divino e imortal Coração.

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H I N A R I O 327

5.
A bandeira da pâtria! . . . Levai-a,
Brasileiros, aos pés de Jesus!
É a suprema homenagem! . . . Curvai-a!
Ela é o slmbolo da Terra da Cruz!

N. 16. ó JESUS, SALVADOR DO MUNDO!


ESTRIBILHO
ó Jesus, Salvador do mundo

}
Guarda a fé do Brasil na tua santa lei. .
Recebe lá no céu, da Pátria o santo grito, bIS
Brasileiro e cristão serei!
1.
Volve teus olhos compassivos
Sõbre êste povo aqui prostrado.
ú! não permitas bom Jesus,
Que êle da fé, seja afastado.
2.
ú bom Jesus, teu braço seja
Nossa defesa e proteção;
Confunde a louca impiedade,
Salva o Brasil da perdição
3.
A fé romana seguiremos:
É um penhor de salvação.
Nós não queremos outras crenças,
De loucos homens invenção

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328 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

4.
É nossa Pátria, desde o berço,
Terra feliz da Santa Cruz.
A fé romana é seu escudo,
E seu confôrto, sua luz.
5.
Seja esta fé doce esperança
Em nossa hora derradeira;
Todos de Ti gozar iremos
Em nossa Pátria verdadeira.

N. 1 7. QUEREMOS DEUS
1.
Queremos Deus, homens ingratos
Ao Pai Supremo, ao Redentor,
Zombam da fé os insensatos,
Erguem-se em vão contra o Senhor.
ESTRIBILHO
Da nossa fé, ó Virgem,
O brado abençoai:
Queremos Deus, que é nosso Rei, )
bis
Queremos Deus, que é nosso Pai )
2.
Queremos Deus! um povo aflito,
ú doce Mãe, vem repetir
Aos vossos pés, da alma êste grito
Que aos pés de Deus fareis subir.

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H I N A R I O 329

3.

Queremos Deus e a sã doutrina


Que nos legou na sua cruz!
Que leve à escola e à · oficina
A lei de Cristo - amor e luz.

4.

Queremos Deus! na pâtria amada


Amar-nos todos como irmãos
E ver a Igreja respeitada,
São nossos votos de cristãos.

5.

Queremos Deus! e prontos vamos


Sua lei santa defender;
Sempre servi-lO aqui juramos,
Queremos Deus até morrer.

N. 18. VIVA JESUS

1.

Viva Jesus! nossa verdade e vida,


Viva Jesus, nosso amor, nossa luz!
Nome d'amor quando a voz te proclama,
O coração s'aviventa e s'inflama!
Viva Jesus! Viva Jesus!

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330 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

2.

Viva Jesus! Deus Verbo sempiterno,


Que por amor a nós do céu baixou;
Pra nos livrar do rigor do inferno
A barro vil se abateu, se incarnou!
Viva Jesus! Viva Jesus!

3.

Viva Jesus! ó nome sacrossanto,


Fonte de bens, e da glória esperança,
Trazendo à terra alegria e encanto,
Dos tristes ais, só nos deixou lembrança.
Viva Jesus! Viva Jesus!

4.

Viva Jesus! é voz d o peito grato


Em que de Deus a bondade reluz,
Que vendo em si de mil bens o ornato
Antes a morte quer, que ser ingrato.
Viva Jesus! Viva Jesus!

5.
I
Viva Jesus! é canto de vitória,
Dos que no céu gozam eterna luz!
Tão Santo Nome imprimi na memória,
Vós que quereis vê-lo um dia na glória.
Viva Jesus! Viva Jesus!

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H I N Á R I O 331

N. 19. HINO OFICIAL DO 36• CONGRESSO


EUCARíSTICO INTERNACIONAL

ESTRIBILHO:

De todo o canto
vinde correi: ·
} bis
Foi posta a mesa
do nosso Rei!

1.

Do céu desceu a chuva,


A gõta entrou no chão;
A vinha deu a uva,
A espiga deu o grão.

2.

O homem com carinho


Curvou a rude mão;
Da uva faz o vinho,
Do trigo faz o pão.

3.

Desceu do céu a graça,


Maria a rece.beu;
Qual procissão que passa,
No seio traz um Deus.

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332 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

4.
A mesa dos mortais
O Cristo se assentou;
Os mais doces sinais
Na sua mão tomou.
5.
É sangue o que era vinho,
É corpo o que era pão;
A mim a cruz, o espinho,
A ti a refeição.
6.
Por tal comida forte,
Meu povo, caminhai!
Vencei a vida e a morte,
De Volta para o Pai.
Letra:
D. Marcos Barbosa
Música:
Maximiliano Hellmann

N. 20.
CANTEMOS AO AMOR DOS AMORES

1.
Cantemos ao Amor dos amores,
Cantemos ao Senhor.
Deus estã aqui! Oh! vinde adoradores,
Adoremos a Cristo Redentor!

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H I N Á R I O 333

ESTRIBILHO

Glória a Cristo Jesus,


Céus e terra, bendizei ao Senhor:
Louvor e glória a Ti, ó Rei da Glória,
Amor pra sempre a Ti, Deus do amor.

2.
Unamos nossa voz à dos cantares
Do cõro celestial!
Deus está aqui! Ao Deus dêstes altares
Exaltemos com gôzo angelical!

3.
,Jesus, acende em nós a viva chama
Do mais fervente amor!
Deus está aqui! Está porque nos ama
Como pai, como amigo e benfeitor.

4.
A quem buscar alívio em sua agrura,
Confõrto em sua dor,
De)ls, que está aqui, derrame com ternura
Os tesouros de divina! dulçor.

5.
Também pelo Brasil, a pátria amada.
Oremos a Jesus!
Deus está aqui! Na hóstia consagrada
Protegendo o país da Santa Cruz.

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334 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

N. 21. DIVINA EUCARISTIA


ESTRIBILHO

O Deus no Sacramento,
Jesus, meu bom Pastor ,
Sois meu doce alimento,
Meu bem e meu amor.

l. 5.

Divina Eucaristia Jesus, d a minha vida


Dos Anjos o manjar Sois o consolador
Sois fOrça e alegria Da minha alma oprimida
De quem Vos quer amar . Sois o libertador .

2. 6.

Sois minha fortaleza Aurora sois Divina


Jesus no meu lidar Sois minha viva luz
Do Céu sois a riqueza O sol que me Ilumina
E sois meu no altar. l\1'inflama e me conduz.

3. 7.

O pio e doce encanto E u quero noite e dia,


Pensar em Vós, Senhor Senhor, em Vós pensar:
Mitiga o triste pranto Na dor e na alegria,
Da minha acerba dor. Jesus Vos quero amar.

4. 8.

E m Vós acha esperança Por Vós terei vitória


Meu pobre coração Em tOda tentação;
Em Vós com segurança Por Vós terei, na glória,
Espera a salvação . Eterno galardão .

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H I N A R I O 335

N. 22. GLóRIA A JESUS

1.
Glória a Jesus, na Hóstia Santa
Que se consagra sôbre o altar
E aos nossos olhos se levanta
Para o Brasil abençoar!

ESTR,IBILHO
Que o santo Sacramento,
Que é o próprio Cristo Jesus,
Seja adorado e seja amado ) bis.
Nesta terra de Santa Cruz! )
2.
Glória a Jesus, prisioneiro
Do nosso amor, a esperar,
Lã no sacrãrio, o dia inteiro,
Que o vamos todos procurar!

3
Glória a Jesus, Deus escondido,
Que vindo a nós na comunhão,
Purificado, enriquecido
Deixa-nos sempre o coração!

4.
Glória a Jesus, que ao rico, ao pobre
Se dã na Hóstia em alimento
E faz do humilde e faz do nobre
Um outro Cristo, em tal momento!

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336 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA.

5.
Glória a Jesus na Eucaristia,
Cantemos todos sem cessar!
Certos também que de Maria
Bênçãos a Pátria há de ganhar.

N. 23 HINO DO IV CONGRESSO
EUCARíSTICO NACIONAL
ESTRIBILHO
Brasileiros! levantemos
Nosso cântico jocundo:
Cristo vive! Cristo reina! )
Cristo impera em todo o mundo ) bis

1.
Filhos de uma Pátria livre,
Livres dobramos os joelhos
Para, ó Jesus, Te adorar,
Solenemente afirmando
Nossa fé, nossa esperança,
No Sacramento do Altar.
2.
Por nossos bens, nossa história,
Por êste solo bendito
Onde tivemos o sêr,
Por tudo quanto nos deste,
Erguemos-Te nossos braços
E vimos Te agradecer.

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H I N A R I O 337

3.
Dos pecados coletivos,
Como dos particulares,
Que Te causam tanta dor,
Queremos desagravar-Te,
Protestar fidelidade,
Trocando Amor por Amor.

4.
Todos nós, enfim, oramos
Por que a terra inteira tenha
Um só Pastor e um Redil;
E para que seja sempre
Forte, unido, independente,
O nosso amado Brasil.

N. 24. HINO EUCARtSTICO

1.
Une as almas, Senhor dos Senhores,
Faze delas um só coração.
E no centro, ó Amor dos Amores
Brilhe a Hóstia de Paz e de União.

ESTRIBILHO
Sob a luz do glorioso Cruzeiro,
Ajoelhado o Brasil hoje vem
Adorar o Seu Deus verdadeiro, )
bis
Que, passando entre nós, deixa o bem.)

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338 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Um hosana de amor e de glória


De nossa alma se eleva num hino,
Pois na luta só canta vitória
Quem viver dêsse pão pequenino.

3.

Pão dos anjos, beleza infinita


Num perene milagre de amor,
Do sacrário fêz doce guarita
Donde emana virtude e valor

4.

D o Ostensório dourado em que brilhas,


Volve a nós teus
- olhares, Jesus! ,
Cante o amor as gentis maravilhas
Que operaste na terra da Cruz.

N. 25. IIAVEll DE APARECIDA

ESTRIBILHO

Ave, Ave, Ave·Marla,


Nossa Senhora Aparecida!

1. 2.
Ao trono acorrendo .Çlois séculos faz
Da Virgem Maria, A terra ela vinha
Exulta o Brasil, Dos nossos afetos
De amor e alegria. Ser doce Rainha .

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H I NARIO 339

3. 4.
Nas curvas de u m M , Maria! N a rede
No rio brasileiro, De três pescadores
l'[taria aparece Vem ser prisioneira
A luz do «Cruzeiro». De nossos amores .

5. 6.
A imagem sagrada Bem longe seu Manto
Um tempo escondida, A Virgem estende . . .
Seu povo desperta . . . E em laços de afeto
Quer ser conhecida! A seus filhos prende!

7. 8.
Nas cruzes d a vida ó Mãe e Rainha
Clamemos: «Maria», No manto de anil
Oh! nossa Esperança, Guardai nossa Pátria
Vem ser nosso guia . Jt vosso o Brasil.

N. 26. <<AVE» DE FATIMA


I. 4.
A treze de maio, A VIrgem nos manda
Na Cova da Iria As contas rezar;
Do céu velo à terra Diz Ela que o Têrço
A Virgem Maria . Nos há de salvar.
ESTRIBILHO
Ave, Ave, Ave-Maria! (bis)
2. 5.
Foi aos pastorlnhos Vesti com modéstia,
Que a Virgem falou. Com multo pudor;
Desde então nas almas Olhai como veste
Nova luz brilhou. A Mãe do Senhor.

3. 6.
Das mãos Lhe pendiam Vivamos sem mancha,
Continhas de luz; Cristãos, sem labéu;
Assim era o Têrço Que a Virgem nos gula
Da Mãe de Jesus. A todos p'ra o Céu.

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340 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

N. 27. 11AVE» DE LOURDES


1. 5.
Louvando a Maria É u m rosto suave
O povo fiel, Brilhante de amor,
A voz repetia Que cerca uma nuvem
De São Gabriel: De belo esplendor.
ESTRIBILHO
Ave, Ave, Ave-Maria! (bis)
2. 6.
O anjo descendo Vestida de branco
Num raio de luz, Ela apareceu,
Feliz Berna:lete Trazendo na cinta
A fonte conduz . As cOres do céu .
3. ' 7.
A brisa que passa Mostrando , u m rosário
Aviso lhe deu Na cândida mão
Que uma hora de graça Ensina o caminho
Soara no céu . Da santa oração .
4. 8.
E m Massabiele Estrêla brilhante
Vê logo brilhar Celeste visão
A luz que anuncia Guia-nos um dia
Da aurora o raiar. A eterna mansão .

N. 28. COM MINHA MAE ESTAREI


1. 2.
Com minha Mãe estarei, Com minha Mã.e estarei!
Na santa glória, um dia, Mas jâ que hei ofendido
Junto à Virgem Maria, Ao seu Jesus querido,
No céu triunfarei. As culpas chorarei .
ESTRIBILHO
No céu, no céu,
com minha Mãe estarei! (bis)
3. 4.
Com minha Mãe estarei! Com minha Mãe estarei,
Palavra deliciosa. Por Vós, Virgem da Gló­
Que, em hora trabalho­ [ria,
(sa, Penhor desta vitória,
Fiel recordarei A Pátria chegarei.

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H I N A R I O 341

5. 6.
Com minha Mãe estarei, Com minha Mãe estarei!
A Vós, pura e sem jaça, Cantar quero à porfia,
FlOr Divina da graça, Meu amor a Maria,
No céu contemplarei . Louvor a Cristo Rei!

N. 29. EXISTE UM NOME


1.
Existe um nome que consola a terra
E que desterra da tristeza o véu,
Bem como a aurora que reluz brilhante,
Que fulgurante surge lá no céu.
ESTRIBILHO
O nome bendito da Virgem Maria.
Maria, Maria, por nós rogai! ) bis
2.
Existe um nome que dissipa as dores
Que aos pecadores quer dizer perdão,
Como o farol que lá se vê nos mares
Que indica os lares que buscando vão.
3.
Existe um nome que mil bens derrama,
Que ateia a chama do divino amor,
Como ao orvalho que das nuvens desce
A planta cresce, se desdobra a flor.
4.
Jamais debalde invocou a mente,
Jamais o crente o repetiu em vão,
Jamais ao trono se elevou superno
E que o Eterno lhe dissesse: - não.

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342 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

5.
Prostrai-vos anjos, aos seus pés divinos
E vossos hinos ofertai conosco;
Em novo canto lhe entoai sonoro
E a terra em côro cantarâ convosco.
6.
É o nome augusto que no céu imenso
Recebe o incenso que se eleva a Deus,
Maria o nome em que Deus resume.
Todo o perfume dos amores seus.

N. 30.
HINO A NOSSA SENHORA APARECIDA
1 .: 3.
Aqui estão de·
VOSSOS Virgem Santa,Virgem
[votos, [bela,
Cheios de fé lncendida, Mãe amável, Mãe que·
[rida,
De confOrto e de espe- Amparai-nos, sacorrei·
[rança, [nos,
ó Senhora Aparecida! ó Senhora Aparecida!
ESTRIBILHO
Viva a Mie de Deus e nossa;
Sem pecado concebida!
VIva a VIrgem Imaculada,
A Senhora Aparecida!
2. 4.
Nossos rogos escutai, A cumprir divinos pia·
[nos,
Nossa voz seja atendi· Por Deus fOstes esco·
[da! [lhida
Do imo d'alma vos pe­ Padroeira do Brasil,
[dimos,
ó Senhora Aparecida! ó Senhora Aparecida!

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H I N A R I O 343

5. 6.
Protegei a santa Igreja, Oh! velai por
nossos
[lares,
ó Mãe terna
e estre­ Pela infância desvalida,
[rnecida!
Protegei a nossa Pátria, Pelo povo brasileiro,
ó Senhora Aparecida! ó Senhora Aparecidal

N. 3 1 . GRAÇAS VOS DAMOS


ESTRIBILHO
Graças vos damos, Senhora,
Virgem por Deus escolhida
Para Mãe do Redentor,
ó Senhora Aparecida!
1.
Louvemos sempre à Maria,
Mãe de Deus, autor da vida,
Louvemos com alegria
A Senhora Aparecida

2.
Como rosa entre os espinhos
De graças enriquecida,
Sempre foi pura e sem mancha
A Senhora Aparecida
3.
Seja, pois, sempre bendita
A Virgem esclarecida;
Mil louvores sejam dados
A Senhora Aparecida.

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344 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

4.
S e quisermos ser felizes
Nesta e na outra vida,
Sejamos sempre devotos
Da Senhora Aparecida.

5.
E na hora derradeira,
Ao sairmos desta vida,
Rogai a Deus por nós,
Virgem Mãe Aparecida.

N. 32. OS MISTÉRIOS DO ROSARIO


Gozosos · DOLOROSOS
1. 1.
Maria concebe Angústia de morte
O Verbo Incarnado Jesus padecia,
Que veio ao mundo E o sangue, em suor,
Remir do pecado Da fronte corria .

ESTRIBILHO
Ave, Ave, Ave-Maria!

2. 2.
A Virgem Maria À dura coluna
A graça fiel Jesus foi atado;
Partiu em visita De chagas coberto
À prima Isabel Seu corpo sagrado.

3. 3.
E m lapa singela D e agudos espinhos
Brotou llnda flor; Lhe foi coroada
Da Virgem Maria A nobre cabeça,
Nasceu o Senhor. Em sangue banhada,

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H I N AR IO 345

4. 4.
Maria apresenta Encontra Maria
No Templo o Menino: Seu Filho Jesus,
Nos braços da Aurora Curvado e oprimido,
Reluz Sol divino Ao pêso da cruz.
5. 5.
O Filho buscando Na cruz vê morrer
Em grande agonia, O Filho adorado,
Encontra no Templo, Obtendo o perdão
Com suma alegria. Ao mundo culpado.
GLORIOSOS
1. 2.
ó dia glorioso! Subiu para os Céus
Jesus ressurgiu, Jesus triunfante,
A morte vencendo, Está assentado
O Céu nos abriu. Em trono brilhante.
3.
Da destra do Pai
O Deus-Filho envia
o Espírito Santo
Que abrasou Maria.
4. 5.
A VIrgem Maria A destra do Filho,
A terra deixou Em trono de glória,
Em melo dos Anjos De luz coroada,
Aos céus se elevou. Entoa vitória.

N. 33. NO CtU VEREI MARIA


1.
Espero ter a dita,
No céu, na Pátria santa,
De ver a Mãe bendita
Que a tOda terra encanta.
ESTIUBILHO
No céu, no céu, no céu )
bis
Espero ver Maria. )

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348 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

2. 4.
N a pátria gloriosa De sua Mãe clemente,
Dos anjos na harmonia Que é minha doce gula,
Mlnh'alma jubilosa Coroa refulgente
Contemplará Maria. Oh! me darã Maria!

3. 5.
Que paz e que doçura Hei de esquecer a vida
No derradeiro dia Que tanto me angustia
Contar com a ventura Aos pés da Mãe querida,
De estar junto a Maria! A virginal Maria.

N. 34. ó MARIA CONCEBIDA

1.

ó Maria, concebida
Sem pecado original
Quero amar-vos tõda a vida
Com ternura filial!

ESTRIBILHO
Vosso olhar a nós volvei:
Vossos filhos protegei:
ó Maria, 6 Maria
Vossos filhos protegei.

2.

Sois estrêla de esperança


Entre as trevas a brilhar.
Sois farol de segurança
A quem sulca o negro mar!

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HI NA R I O 347

3.

Açucena sois dos vales,


Sois das fontes o frescor;
Sois alívio em nossos males,
Dais prazer a qualquer dor.

4.
Junto a Vós o llrio e a rosa
Não têm graça nem candor;
Que sois Vós a mais formosa
Entre as Flõres do Senhor.

5.
Quero amar-vos noite e dia
Na ventura e no prazer:
Invocar-vos ó Maria
No momento de morrer!

N. 35. ó MARIA IMACULADA

ESTRIBILHO
ó Maria Imaculada,
Do Brasil protetora e carinhosa Mãe.
Serão os filhos teus
Da Pátria brasileira
Sempre, sempre, fiéis a Deus,
A sacrossanta lei, à inclita bandeira
De Jesus, seu divino Rei. (bis)

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348 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

1.
É nossa pátria desde o berço
Terra feliz de Santa Cruz.
A fé romana é seu escudo,
É seu confôrto e sua luz.
2.
Volve teus olhos compassivos
A êste povo que teu é;
E não permitas, ó Maria,
Que de Jesus renegue a fé.
3.
Nunca seremos tão ingratos
A nosso Deus, a nosso Rei.
Mas de viver te prometemos
Sempre fiéis à sua lei.

N. 36. SALVE, õ MAE!


1.
Salve ó Mãe, salve ó Virgem Santíssima
Do Universo portento e primor;
Mais esplêndida glória que a tua
Tem só Deus do Universo Senhor
ESTRIBILHO
Salve ó Mãe, salve ó Virgem Santíssima
Do Universo portento e primor,
Mais esplêndida glória que a tua
Tem só Deus do Universo Senhor

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HINÁRIO 349

2.
Lã no Eden, entre os nimbos funestos,
Qu'estendera a serpente infernal,
FOste a estrêla por Deus prometida,
FOste jâ da esperança o fanal.
3.
Misteriosa justiça nos prende,
Só por filhos, à culpa de Adão,
Mas a lei quebrantada anulou-a
Tua santa e feliz Conceição.
4.
A inefâvel ventura que houveste,
Vendo o Verbo em teu seio incarnar,
Irmanou-se em grandeza tão alta,
A profunda humildade sem par.
5.
E antevendo o suplício, os tormentos,
Que a teu Filho daria Israel,
Do presépio ao Calvârio, sem tréguas,
Foi tua vida um martírio cruel.
6.
Mas tão doce mudez complacente
Tributaste ao disposto por Deus,
Que o martírio dourou-te o diadema
De Senhora e Rainha dos céus.
7.
Salve! pois, Mãe e Virgem sem mâcula,
Do Universo portento, primor
Mais esplêndida glória que a tua
Tem só Deus do Universo Senhor.

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N. 37. VIRGEM MAE APARECIDA!

1.
Virgem Mãe Aparecida,
Estendei o vosso olhar
Sõbre o chão da nossa vida
Sõbre nós e nosso lar!

ESTRIBILHO
Virgem Mãe Aparecida
Nossa vida e nossa luz
Dai-nos sempre nesta vida
Paz e amor no bom Jesus! (bis)

2.
Peregrinos longes terras
Caminhamos através
De altos montes, d'altas serras,
Para vos beijar os pés..

3.
Estendei os vossos braços
·Que trazeis no peito em cruz,
Para nos guiar os passos
Para o reino de Jesus!

4.
Besta vida nos extremos
Trazei paz, trazei ·perdão
A nós, Mãe, que vos trazemos
Com amor no coração.

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H I N A R I O 351

N. 38. EU PROMETI
1.
Eu prometi, sou Filha de Maria,
Do meu Jesus por Mãe a recebi,
Amá-la-ei na dor e n'alegria,
É minha Mãe, amá-la prometi.
ESTRIBILHO
Eu prometi, fiel serei,
Por tôda vida à minha Mãe querida,
Eu prometi, fiel serei,
Que ditosa alegria - Filha sou de Maria!
2.
Eu prometi, 6 Mãe Imaculada!
De vão prazer fugir quero ao ardor.
Com teu poder, 6 Virgem ilibada,
Quebrantarei do inferno o furor.
3.
Eu prometi, evitarei ser prêsa
Da tentação que sempre expelirei!
A bela flor da virginal pureza,
Com minha Mãe, feliz sempre amarei.
4.
Eu prometi, 6 Mãe de formosura,
Serás p'ra mim espelho de fervor,
D'ardente fé, de amor e de candura,
De mansidão, de puro e santo amor.
5.
Eu prometi, 6 doce e casta Virgem,
No coração, com filial ardor.
Conservarei a vossa bela imagem,
Antes morrer que perder tal fervor!

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6.
Eu prometi, em última agonia,
Chamar-vos-ei, ó Mãe do coração.
E voarei, que dita, que alegria
Em vosso nome, à celeste mansão! . . .

N. 39. HINO DAS FILHAS DE MARIA


1. (Fita Azul)
ú Mãe qúerida aos vossos pés um dia
Quisemos, nosso amor vos consagrar,
Somos filhas devotas de Maria,_
Assim juramos, junto ao vosso altar.
Cada uma de nós a vós pertence
Guardai-nos sempre em vosso coração
E nesse puro amor que tudo vence
Encontraremos fôrça e proteção.
ESTRIBILHO
O Brasil, nas estrêlas do Cruzeiro
O nome de Maria vê brilhar
No coração do povo brasileiro,
O vosso amor, ó Mãe há de reinar. (bis)
2.
A fita azul serã nossa bandeira
Penhor do vosso puro e santo amor
A medalha que é nossa companheira,
Aumentará em nós sempre o fervor.
Se nas lutas faltar-nos a coragem,
O vosso amor virã nos socorrer,
Beijando na medalha a doce imagem,
Da Mãe querida }lavemos de vencer.

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H I N A R I O 353

N. 40. HINO A SANTA INtS

1.
ó Inês, a ti se eleva
Destas filhas a homenagem
Que, na mais terna linguagem,
Ao teu culto vêm prestar.
Tu, que és nossa Protetora
Junto ao trono de Maria,
Nossas súplicas Lhe envia,
P'ra seus dons nos alcançar.
ESTRIBILHO
ó Inês, sõmente um voto
A tua ara nos conduz:
Como Tu, só desejamos
Pertencer só a Jesus.
2.
Entre as chamas da fogueira,
Que p'ra te queimar se acende,
·

Te protege e te defende
Com seu manto um querubim.
E logo as fráguas se espalham
Sõbre as turbas violentas,
E sôbre a pira te assentas
Como em rósido jardim.
3.
D e tua candura o brilho
Torne puro o nosso afeto;
Só a virtude seja o objeto
De nossa predileção.

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354 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

E por prêmio da vitória,


Dissipadas nossas dores,
De tua glória entre fulgores,
Nos conduz a essa mansão.

N. 41. NOITE FELIZ


1.
Noite feliz! Noite feliz!
O Senhor, Deus de amor,
Pobrezinho, nasceu em Belém.
Eis na lapa Jesus, nosso bem.
Dorme em paz, ó Jesus. (bis)
2.
Noite feliz! Noite feliz!
ú Jesus, Deus de luz,
Quão afável é o teu coração
Que quiseste nascer nosso irmão
E a nós todos salvar. (bis)
3.
Noite feliz! Noite feliz!
Eis que no ar vêm cantar
Aos pastores os anjos dos céus
Anunciando a chegada de Deus,
De Jesus Salvador. (bis)
4.
Noite feliz! Noite feliz!
Com Maria, Mãe de Deus,
Com seu casto espõso José
Adorar vamos logo, em Belém,
A Jesus, Salvador. (bis)

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H INARIO 355

N. U. HINO PONTIFlCIO

ó Roma eterna, dos mártires, dos santos,


ó Roma eterna, acolhe os nossos cantos.

Glória no alto ao Deus de majestade,


Paz sõbre a terra, justiça e caridade.

A ti corremos, angélico Pastor,


Em ti nós vemos o doce Redentor.

A voz de Pedro, na tua, o mundo escuta,


ConfOrto e escudo de quem combate e luta.

Não vencerão as fôrças do inferno,


Mas a verdade, o doce amor fraterno.

Salve, salve, Roma,


É eterna a tua história:
Cantam-nos tua glória
Monumentos e altares.
Roma dos Apóstolos,
Mãe e Mestra da verdade,
Roma, tõda a cristandade,
O mundo, espera em ti.
Salve, salve, Roma,
O teu sol não tem poente;
Vence, refulgente,
Todo êrro e todo mal.
Salve, Santo Padre,
Vivas tanto mais que Pedro,
Desça, qual mel no rochedo,
A bênção do doce Pai,

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356 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

N. 43. HINO NACIONAL

1.
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos
Brilhou, no céu da Pátria neste instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e d'esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso
E o teu futuro espelha essa grandeza·,
Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
ó Pátria amada!
Dos filhos dêste solo és mãe gentil,
Pátria amada
Brasil!

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H I N A R I O 357

2.

Deitado eternamente em berço esplêndido


Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, 6 Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos lindos campos têm mais flõres,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida, no teu seio, mais amores.
ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde louro desta flâmula
Paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada,
Entre outras mil
És tu, Brasil,
ó Pátria amada!
Dos filhos dêste solo és mãe gentil
Pãtria amada,
Brasil!

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í N D I C E

PRIMEIRA PARTE

Histórico e Estatutos

Histórico da Pia União . . . . . .


...... . 11
Ereção e Filiação . . . . . . . . . . .
...... . 12
Indulgências e Privilégios . . . .
...... . 16
Estatutos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
...... . 24
Disposições Preliminares . . . . . . 24
Das Associadas ............ 25
Da Administração . . . . . . . . . . . . 31
Das Penas e Culpas . . . . . . . . . . 36
Disposições Gerais . . . . . . . . . . . 38
As Pias Uniões e a Federação . . . . . . 40
Deveres para com a Confederação Ca-
tólica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Normas e Orientações para a vida so-
cial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Vida da Pia União . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Vida da Filha de Maria . . . . . . . . . . . . 51
Modêlo de Regulamento de Vida . . . . 55
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360 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

SEGUNDA PARTE

Cerimonial
Admissão das Aspirantes o o o o o o o o o o o o 61
Admissão das Filhas de Maria o o o o o o o 65
Orações
para as reuniões o o o o o o o o o o o o 75
para as eleições o o o o o o o o o o o o 84
para a reunião do Conselho o o o o 88
Cerimonial para a posse da Diretoria 91
Oferta do coração a Mar ia SS ; o o o o o o 92
Despedida de uma Filha de Maria o o 94

TERCEIRA PARTE
Devocionãrio
Oração
da manhã 101
durante o dia 1 06
da noite 109
A Santa Missa o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o 111
Método de assistir 1 16
Posição dos assistentes o o o o o o
o o 125
Ordinário da Missa 126
Missas próprias o o o o o o o o o o o o o o o o o o o 160
de Nossa Senhora o o o o o o o o o o o 160
da Imaculada Conceição o
o o o
o o 165

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I N D I C E 361

Da Confissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1í1
A Santa Comunhão . . . . . . . . . . . . . . . . 1 78
Necessidade de preparar-se . . . . 1 78
Antes da Comunhão . . . . . . . . . . 1 80
Depois da Comunhão . . . . . . . . 1 82
Oração pela salvação . . . . . . . . . 1 84
Breves atos de preparação . . . . . 1 87
Breves atos de ação de graças . . 1 88
Visita ao Santíssimo . . . . . . . . . . . . . . 1 93
Quinze minutos com J. Sacramentado 1 95
Comunhão Espiritual . . . . . . . . . . . . . . . 200
Louvores após a Bênção do Santíssimo 201
Para os dias de Carnaval . . . . . . . , . . . 203
Ao Coração de Jesus . . . . . . . . . . . . . . 205
Ladainha 205
- Consagração do gênero humano 21 1
- Novena de Confiança .
. . . . . 213
Devoção ao Divino Espírito Santo . . . . 215
A Nossa Senhora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 217
O Rosário 217
Ladainha 220
Visita 225
Consagração - vários atos . . . . 227
Consagração para as Concentra·
ções . . . . . . . . . . . . . . . . . . 230
Consagração das últimas horas da
vida 232
Ato de desagravo . . . . . . . . . . . 233
Ofício da Imaculada 236

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362 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Novenas 248
da Imaculada 248
da Anunciação . . . . . . . • . . . . . . 254
da Assunção ·. . . . . . . . . . . . . . . . 256
da Natividade 258
das três Ave·Marias 260
Oferta do Sangue de Jesus . . . . . . . . . 263
A São José . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 264
Ladainha 264
Sete dores e sete gozos . . . . . . 267
Oração pela Igreja . . . . . . . . . . . 271
Tríduo de Sta. Inês . . . . . . . . . . . . . . . . 273
Oração a Sta. Maria Goretti . . . . . . . . 278
Aos Santos Anjos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 279
Pela Pãtria . . . . . . . . , . . . . . . . . . . . . . . . 282
Pelo Santo Padre . . . . . . . . . . . . . . . . . . 282
Pelo Clero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 283
Para alcançar santos sacerdotes . . . . . 284
Pelo Diretor da Pia União . . . . . . . . . . 285
Pelo Confessor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 286
Para escolher a vocação . . . . . . . . . . . . 287
A Jesus Crucificado . . . . . . . . . . . . . . . . 288
Via Sacra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 290

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! N D I C E 383

Oração mental . . . . . . . . . . . . . . . . ..... 306


Preparação à meditação . . ..... 308
Depois da meditação . . . . ..... 309
Oração pela Pont. Universidade Cató-
lica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..... 311

QUARTA PARTE

Hinãrio

(ordem alfabética)

N. • Em latim
2 Adeste, fideles . . . . . . . . . . . . . . . . . 315
3 Adoro Te . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 316
5 Adoro T e devote . . . . . . . . . . . . . . . 317
11 Christus vincit . . . . . . . . . . . . . . . . 323
9 Lauda, Jerusalem, Dominum! . . . 323
10 Laudate Dominum . . . . . . . . . . . . 323
1 Mitte Domine . . . . . . . . . . . . . . . . . 314
6 Oremus pro Pontífice . . . . . . . . . . 319
7 Oremus pro Antístite . . . . . . . . . . . 320
12 ó Sanctissima . . . . . . . . . . . . . . . . . 3t!3
4 Salutaris Hostia . . . . . . . . . .
. . . . . 316
13 Salve Regina ccelitum! . . . . . . . . . . 324
8 Tantum Ergo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 321

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364 MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

N.• Em português
25 Ave de Aparecida . . . . . . . . . . . . . . 338
26 Ave de Fátima . . . . . . . . . . . . . . . . . 339
27 Ave de Lourdes . . . . . . . . . . . . . . . 340
20 Cantemos ao Amor . . . . . . . . . . . . 332
28 Com minha Mãe estarei . . . . . . . . 340
21 Divina Eucaristia . . . . . . . . . . . . . . 334
38 Eu prometi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 351
29 Existe um nome . . . . . . . . . . . . . . . . 341
22 Glória a Jesus . . . . . . . . . . . . . . . . 335
31 Graças vos damos . . . . . . . . . . . . 343
14 Hino a Cristo Rei . . . . . . . . . . . . . . 325
30 Hino a N. Senhora Aparecida . . . 342
40 Hino a Sta. Inês . . . . . . . . . . . . . . . 353
39 Hino das Filhas de Maria . . . . . . 352
23 Hino do 4.• Congresso Eucarístico
Nacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 336
24 Hino Eucarlstico . . . . . . . . . . . . . . . 337
43 Hino Nacional . . . . . . . . . . . . . . . . 356
19 Hino Oficial do 36.9 Congr. Euc.
Internacional . . . . . . . . . . . . . : . . . . 331
42 Hino Pontiflcio . . . . . . . . . . . . . . . . 355
15 Honra e Glória . . . . . . . . . . . . . . . . 326
33 No Céu verei Maria . . . . . . . . . . . . 345
41 Noite feliz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 354
16 ó Jesus, Salvador do Mundo . . . . 327
34 ó Maria Concebida . . . . . . . . . . . . 346

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tNDICE 365

N,9 Em português
35 ú Maria Imaculada . . . . . . . . . . . . 347
32 Os Mistérios do Rosário . . . . . . . . 344
17 Queremos Deus . . . . . . . . . . . . . . . . 328
36 Salve, 6 Mãe . . . . . . . . . . . . . . . . . . ' 348
37 Virgem Mãe Aparecida . . . . . . . . 350
18 Viva Jesus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 329
Est• edição foi publicada em 1961, sendo Diretor
e VIce-Diretor da F. M. F. os Revmos. Mons. Dr.
13. VIeira e Padre Waldemar M. Conceição.

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"AMBROSIANA" Cio. G róflco e Editorial
Ruo do Orotórlo, 568 - Siio Poulo

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