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2º Ano de frequência
Quelimane
Agosto, 2021
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Índice
Introdução .............................................................................................................................. 3
i.Objectivos do trabalho ......................................................................................................... 4
i.i. Objectivo geral ................................................................................................................. 4
i.ii. Objectivos específicos ..................................................................................................... 4
ii. Delimitação do estudo ....................................................................................................... 4
iii. Metodologia do trabalho .................................................................................................. 4
iv. Contaxtualização .............................................................................................................. 4
1. A dignidade ....................................................................................................................... 5
1.1. A dignidade da pessoa humana ...................................................................................... 5
1.2. A dignidade humana como principio fundamental......................................................... 7
Considerações finais .............................................................................................................. 9
Referências bibliográficas ................................................................................................... 10
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Introdução
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i. Objectivos do trabalho
Para o estudo foi possível efectivar por intermédio do Levantamento da base bibliográfica,
que segundo Lakatos e Marconi (2001, p. 183), abrange toda bibliografia já tornada
pública em relação ao tema estudado, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas,
livros, pesquisas, monografias, teses, materiais cartográficos.
iv. Contaxtualização
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1. A dignidade
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No entender de Rizzatto Nunes (2002), as primeiras reflexões sobre a idéia de valor no que
diz respeito à pessoa humana deitam raízes na Antigüidade, sendo objecto de importante
transformação com o surgimento do Cristianismo e passando por contínuas efetuações até
os dias de hoje. O conceito que os povos antigos tinham de pessoa é totalmente diverso do
que se tem actualmente.
Segundo Rizzatto Nunes (2002), na Antigüidade Clássica, o homem era tido como um ser
social ou político, pois, segundo Aristóteles (1978), o ser era a cidadania, pelo fato de
pertencer ao Estado. Assim, para os gregos, na vida social, o homem se confundia com o
próprio Estado, não havendo reconhecimento do valor distinto da pessoa humana.
O outro pilar da dignidade é a liberdade. É a liberdade, em sua concepção mais ampla, que
permite ao homem exercer plenamente os seus direitos existenciais. O exercício da
liberdade em toda a sua plenitude pressupõe a existência de condições materiais mínimas.
Não é verdadeiramente livre aquele que não tem acesso à educação e à informação, à
saúde, à alimentação, ao trabalho, ao lazer.
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direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com
espírito de fraternidade.” Sempre que se cuida do tema da dignidade humana é lembrada a
afirmação kantiana de que o homem, e de uma maneira geral,
De acordo com Giovanni Reale (1990), a dignidade constitui, na moral kantiana, um valor
incondicional e incomparável, em relação ao qual só a palavra respeito constitui a
expressão conveniente da estima que um ser racional lhe deve prestar.
Segundo Kant (s.d), um indivíduo, pelo só facto de integrar o género humano, já é detentor
de dignidade. Esta é qualidade ou atributo inerente a todos os homens, decorrente da
própria condição humana, que o torna credor de igual consideração e respeito por parte de
seus semelhantes. O respeito à dignidade humana, por esse prisma, não constitui acto de
generosidade, mas dever de solidariedade. Dever que a todos é imposto pela ética, antes
que pelo direito ou pela religião.
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Conforme Sarlet,
Assim, vale lembrar que a dignidade evidentemente não existe apenas onde
é reconhecida pelo Direito e na medida que este a reconhece, já que
constitui dado prévio, não esquecendo, todavia, que o Direito poderá
exercer papel crucial na sua proteção e promoção, não sendo, portanto,
completamente sem razão que se sustentou até mesmo a desnecessidade de
uma definição jurídica da dignidade da pessoa humana, na medida em que,
em última análise, se cuida do valor próprio, da natureza do ser humano.
(SARLET, 2001, p. 41).
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Considerações finais
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Referências bibliográficas
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