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AULA 6
POLITICA PARA O DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES pt3

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• Os critérios de seleção para os livros e outros materiais estarão
organizados quanto a tipologia como: livros, livros de referência,
livros didáticos, materiais de ficção, não ficção, e não livros
(importante ressaltar que tem bibliotecas que possuem acervos dos
mais variados) e o bibliotecário deve ter muito cuidado ao selecionar
e incorporar todos esses itens.

• No caso de selecionar materiais não contidos em livros e oferta-los


para empréstimo também conhecido como Biblioteca das Coisas, e
tarefa complexa, pois é necessário verificar a autenticidade,
adequação, escopo, interesse, organização, aspectos técnicos,
recursos especiais e características físicas do material.

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Desenvolvimento de coleções eletrônicas

• O foco do desenvolvimento de coleções tem acompanhado toda a mudança dos conteúdos que antes encontravam –
se somente disponível em formato ou suporte de papel e que agora com as novas tecnologias e mudanças de
paradigmas muitos encontram – se nos dois formatos e muitos migraram para somente no formato digital online.
• Essa mudança na construção de coleções locais para empreendimentos de bases de dados, periódicos científicos,
plataformas de livros digitais.
• Na era digital, os bibliotecários mudaram seu papel e agora eles devem atuar como mediadores da informação
atuando como intermediador de acesso a informação seja digital ou em papel.
• Portanto o valor agregado que os bibliotecários podem contribuir aos sistemas de organização, recuperação e acesso
é imprescindível. Encontrar solução como consórcio de assinatura de periódicos, implantar e manter os repositórios
institucionais nas instituições tornou-se um dos maiores desafios para os profissionais de bibliotecários.
• A aquisição de base de dados bibliográficas em formato on-line tornou-se parte do desenvolvimento de coleção em
ambiente eletrônico. Importante mencionar plataformas com livros totalmente em formato digital.
• No ambiente eletrônico, os sistemas baseados em computador apresentam as vantagens de acesso a bancos de
dados externos que podem ser explorados. O acesso bibliográfico ao acervo de uma biblioteca individual, sobre um
assunto específico ou o acesso ao catálogo.
• Os bibliotecários têm que se preparar e se adaptar a essas novas mudanças. No entanto, existem muitos desafios e
novos custos no gerenciamento eletrônico de documentos em formato digital como: sistemas de aquisição e
preservação, obsolescência tecnológica, não compatibilidade da cultura organizacional com o ambiente digital,
resistência à mudança, certificação e verificação da confiabilidade e autenticidade das informações digitais, controle
de copyright.
• A necessidade de investimento em sistemas e máquinas capazes de suportar toda informação armazenada, internet
veloz e ao mesmo tempo preocupar-se com a preservação, além do que tudo esteja acessível e compatível.

O FORMATO DIGITAL E OS REPOSITÓRIOS INSTITUCIONAIS


• Repositórios institucionais grandes bibliotecas em formato digital que organiza e disponibiliza em acesso aberto toda a
produção intelectual de uma instituição. Uma missão depositada neste formato, mas que também precisa ser pensado
como uma grande coleção que deve ser organizada e desenvolvida de forma continua.
• O desenvolvimento de coleções na construção de repositórios institucionais tem sido uma nova solução para os
bibliotecários no gerenciamento dessas coleções que agora são depositadas em meio digital. Da mesma forma que as
bibliotecas tiveram que repensar suas coleções em relação a missão institucional e as necessidades de seus usuários, o
repositório também tem sido moldado por esses processos. Portanto os repositórios não podem ser como as antigas
bibliotecas que armazenavam tudo sem uma política.
• Adotar um conjunto de critérios, estratégias e metas para coleta, seleção, descarte etc. dos objetos de informação que
pretende incorporar à sua coleção, de forma dinâmica e constante – Política do que será armazenado sem esquecer que
deverá ser preservado.
• Por mais que pareça simples e de maior facilidade por estar em meio digital tem as mesmas preocupações que a coleção
de papel, também necessita de tratamento (metadados), espaço em máquina, de equipamentos suficiente para um bom
acesso e também para armazenar, e claro dos processos de seleção, armazenamento, tratamento da informação.
• Os processos que tomamos como diretrizes também adotamos para o meio digital: análise e estudo da comunidade a ser
atendida, estudo do acervo existente seus pontos fortes e fracos; definição das metas de desenvolvimento deste acervo;
estudo e planejamento quanto à conservação e preservação de forma que aqui esse item será guardar para sempre ou
para que futuras gerações consigam acessar todo esse conteúdo da mesma forma que fazia a quem sabe 50 ou 100 anos
atrás.
• Desafios como o que relatamos quanto a preservação é apenas um deles temos também: definição dos tipos de materiais
que serão incluídos no acervo; atenção para os problemas legais, de direito autoral, licenças de uso, preocupação com
aspectos relacionados à censura, à liberdade de expressão e intelectual e com minorias sociais; avaliação do acervo
(veracidade, plágio, similaridade); definição de critérios de descarte e manutenção.
• Os critérios gerais adotados para todo e qualquer tipo de material em uma unidade de informação são semelhantes,
incluindo os recursos eletrônicos.

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Diretrizes rápidas e práticas para se começar um desenvolvimento de coleções em
bibliotecas
• Comece com as remoções – isso fará com que você conheça o seu acervo de forma mais profunda e saber o que ele tem de melhor (pontos fortes) e o
que tem de pior (pontos fracos). Retire tudo que potencialmente limite a sua coleção. Principalmente coleções que são desatualizadas.
• Estabeleça prioridades. Determine as coleções que são mais importantes para seus usuários e sua comunidade.
• Analise as estatísticas de circulação de suas coleções – isso auxilia muito para a identificação dos livros intocáveis e também daqueles de muito uso.
• Identifique se há disponível alguma política de desenvolvimento de coleção ou planos estratégicos disponíveis na sua instituição. Caso não haja você
terá que desenvolver um.
• Examine a condição física - decida se eles precisam ser substituídos ou retirados. Considere os clássicos para uma restauração. Observe a conservação
e estado de seu acervo quanto a infestações.
• Conheça o seu orçamento para aquisição de novos materiais. Fique dentro do orçamento o máximo que puder. Planeje de forma eficiente o gasto para
que a coleção se desenvolva de forma equilibrada.
• Procure novas formas de financiamento para o desenvolvimento de sua coleção do que somente o orçamento fixo oferecido pela instituição. Doações,
permutas, ou seja, outras estratégias que não somente aquisição.
• Mostre sempre ao seu superior ou diretor suas ótimas estatísticas de circulação.
• Conheça seu usuário. Aplique um bom estudo de usuário.
• Crie relatórios que mostram suas maiores demandas. Compre imediatamente. Lembre-se de que não estamos apenas construindo coleções estamos
atendendo às necessidades do nosso usuário.
• Pode ser necessário equilibrar as coleções, talvez em uma área de assunto negligenciada ou que sua biblioteca tenha perdido completamente.
• Dissemine sempre sua coleção. Procure formas atraentes de conquistar seu usuário.

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