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Tribunal Judicial da Comarca

Juízo de Família e Menores

Exmo. Sr. Juiz de Direito

a presente ação de divórcio sob a forma de processo comum, nos termos e com os
seguintes fundamentos:

1. A. e R. casaram no dia 31 de agosto de 2001, conforme se pode ver do


documento que se junta e que se dá por integralmente reproduzido para todos
os efeitos legais e que se junta como Documento 1.

2. Tendo na constância matrimonial nascido dois filhos,

3. nasceu em 2 de dezembro de 2008, sendo que à data tem 13 anos de idade,


conforme se pode ver do documento que se junta e que se dá por
integralmente reproduzido para todos os efeitos legais e que se junta como
Documento 2.

4. nasceu em 15 de outubro de 2002, sendo que à data tem 19 anos de idade,


conforme se pode ver do documento que se junta e que se dá por
integralmente reproduzido para todos os efeitos legais e que se junta como
Documento 3.

5. No dia 18 de outubro de 2021 a filha descobriu no telemóvel do R. fotos que


comprovam o adultério por parte deste, conforme se pode ver do documento
que se junta e que se dá por integralmente reproduzido para todos os efeitos
legais e que se junta como Documento 4.

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6. Tendo, posteriormente, transmitido esse facto à sua mãe, que abordou o R. no
sentido de descobrir a verdade.

7. O R. não negou tais factos, admitindo que mantinha relações sexuais com a
pessoa com quem aparece nas fotos que constam do DOC.4

8. Nesse mesmo dia, o R. abandonou a casa na qual residia com a A. e filhos,


passando a residir na companhia de uma outra mulher.

9. Inclusive, passados quatro dias, no dia 22 de outubro de 2021 o R. voltou à


referida morada da casa de família de onde retirou os seus bens pessoais,
abandonando de seguida o local.

10. Quando esta interpelou o Réu para, de uma forma pacífica, resolverem
a situação por ele criada, este respondeu-lhe que ela fizesse o que quisesse,
pois por ele, não havia nada para resolver.

11. O comportamento do Réu revela clara violação dos deveres conjugais,


designadamente, de fidelidade, respeito e coabitação.

12. Assim, a gravidade da conduta do R., violadora de tais deveres


conjugais, compromete de forma irremediável a possibilidade da manutenção
da vida em comum, demonstram a rutura definitiva do casamento, elencando-
se na alínea d) do artigo 1781.º do Código Civil.

13. Deste modo, deve ser decretado o divorcio entre A. e R.

Nestes termos e nos demais de Direito, deve a


presente ação ser julgada procedente, por provada,
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Rua Ruy Faleiro, 35 - 6200 – 194 Covilhã -Tel. 275320520 – Fax 275320529
e em consequência, ser decretado o divórcio entre
A. e R.

Meios de Prova:

A) Documental
Foto WhatsApp

B) Testemunhal
1.

Valor: 30.000,01€ (trinta mil euros e um cêntimo)

Junta:

3
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