O documento discute o tratamento constitucional do turismo no Brasil segundo a Constituição de 1988. A Constituição eleva o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico e determina a promoção e incentivo estatal da atividade turística. As iniciativas devem ter como objetivo o desenvolvimento social além dos lucros financeiros, e impedir a exploração social ou degradação do patrimônio.
O documento discute o tratamento constitucional do turismo no Brasil segundo a Constituição de 1988. A Constituição eleva o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico e determina a promoção e incentivo estatal da atividade turística. As iniciativas devem ter como objetivo o desenvolvimento social além dos lucros financeiros, e impedir a exploração social ou degradação do patrimônio.
O documento discute o tratamento constitucional do turismo no Brasil segundo a Constituição de 1988. A Constituição eleva o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico e determina a promoção e incentivo estatal da atividade turística. As iniciativas devem ter como objetivo o desenvolvimento social além dos lucros financeiros, e impedir a exploração social ou degradação do patrimônio.
Fichamento do capítulo: “Tratamento constitucional do turismo”
Acadêmica: Daiane Rudniak
MAMEDE, G. Tratamento constitucional do turismo. In: BADARÓ, R. A. de L.
(coordenador). Estudos de direito do turismo: Perspectivas de direito comparado europeu e latino-americano. S/l: IBCDtur, 2008. (p. 63-72)
Palavras-chave: Constituição da República; Turismo; e Estado.
Objetivos: A Constituição da República busca o desenvolvimento social e econômico do turismo, a promoção e o incentivo do turismo no Brasil. “O nosso país e toda a América Latina sempre foram objeto de curiosidade dos ‘desbravadores’, [...].” (p. 63) “Aos poucos, uma estrutura para comportar viagens e estadias vai sendo construída. [...]” (p.63) “No início do século XVIII, Charles Burton, ilustre visitante, faz a primeira classificação das hospedarias paulistanas. [...]” (p.64) “No século passado, o Estado passou a ocupar-se mais detalhadamente do turismo. [...]” (p.64) “Em tempos de economia mundializada, em que todos passaram a manifestar uma preocupação com a saúde financeira das nações, [...] comum afirmar que o Brasil é um país com vocação turística. [...]. Sabe, portanto, que o turismo é uma fonte importante de ingressos de dinheiro estrangeiro, que dá empregos, que promove o desenvolvimento, [...].” (p.65) “A Constituição da República outorgada em 1988, [...], trouxe o turismo para o plano maior do Direito brasileiro: [...]” (p.65) “[...] art. 180 da Constituição da República, três elementos se sobressaem como balizas da atividade turística no Brasil: (1) elevação do turismo à condição de fator de desenvolvimento social e econômico, (2) promoção estatal do turismo e (3) incentivo estatal ao turismo. [...].” (p.66) “[...] As iniciativas estatais, contudo, não poderão jamais limitar a uma abordagem economicista, [...] (investimentos e lucros financeiros), devendo ter por fim, igualmente, o desenvolvimento social, [...] erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais [...].” (p.67) “[...] No Brasil, para que seja respeitada a Constituição da República, será indispensável que as iniciativas estatais e privadas [...] otimizem esforços para impedir que a exploração econômica do turismo traduza uma correspondente exploração social ou, pior, uma degradação social, ambiental, bem como do patrimônio cultural, histórico e artístico.” (p. 68) “Para que cumpra a orientação constitucional de buscar o desenvolvimento social e econômico do país através da atividade turística, foram dadas aos Administradores Públicos [...] dois caminhos: (1) promovê-lo e (2) incentivá-lo. [...].” (p. 69) “A idéia de promoção estatal de atividade econômica nos conduz ao plano de intervenção estatal. [...]” (p.69) “[...] há situações em que a intervenção estatal faz-se necessária para coibir abusos e distorções que podem prejudicar economia nacional, ou mesmo para ordenar a exploração, [...].” (p.70) “A gestão estatal do turismo é uma opção econômica que se repete em muitos países. [...]” (p.70) “Mas não se espera que o Estado brasileiro apenas promova o turismo, mas também que o incentive. O dever de estimular o turismo faz-se de formas variadas. [...] estímulo de qualidade [...] que não cause danos nem ao meio ambiente, nem ao patrimônio sócio- cultural, ao mesmo tempo que agregue maior valor aos serviços.” (p. 71) “Estímulo, também, através de políticas de conservação do patrimônio natural e cultural com valor turístico, [...]. Incentivo, também, através de investimentos publicitários e mercadológicos na imagem turística do país.” (p.71) “Por fim, listam-se os incentivos econômicos e financeiros. [...]” (p.72) Conclusão: Com o desenvolvimento do turismo no Brasil, o Estado passou a dar mais importância a essa atividade econômica, criando, assim, Decretos-lei, instituindo, implantando e criando órgãos para ordenar, planejar e estimular o turismo brasileiro. A Constituição da República outorgada em 1988 trouxe o turismo para o plano maior do Direito brasileiro, onde os administradores públicos e legisladores devem procurar desenvolver socialmente e economicamente, promover e incentivar o turismo, procurando trazer o turismo a um patamar de maior importância, já que é uma atividade econômica com grande geração de renda e empregos diretos e indiretos, inserindo o país em uma economia mundializada.