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Introdução à gestão

Email: jromacho@ipportalegre.pt

Nome professor: João Carlos Parente Romacho

Métodos de avaliação
1 frequência (dia 13 de dezembro) + 1 trabalho de grupo

Dia 17 de janeiro entrega final dos trabalhos word + powerpoint

Apresentação 6/9 de dezembro (1ªFase)

Apresentação 17/20 de janeiro (2ªFase)

Cronograma 1ºsemestre introdução à gestão


1ª semana:

 Apresentação do docente e alunos.


 Apresentação da ficha da UC.
 Conceção.
 A empresa e o seu contexto.

Ideias de temas para trabalhos:


1. O meio ambiente das organizações/empresas: exemplos
2. Classificação das organizações/empresas: exemplos
3. Oportunidades de negócio: Como aproveitar? Exemplos
4. Estruturas empresariais e organograma. Exemplos
5. O que é um líder? Exemplos
6. As teorias de organização e direção. Exemplos
7. A função direção geral: Estratégia e planeamento
8. A função comercial: exemplo de uma empresa
9. A função recursos humanos: exemplo de uma empresa
10. A função produção: exemplo de uma empresa
11. A função aprovisionamento e gestão de stocks: exemplo de uma empresa
12. A função financeira: exemplo de uma empresa
13. A função investigação e desenvolvimento. Exemplo de uma empresa
14. O empreendedorismo. Exemplos
15. A inovação. Exemplos
16. Estrutura e modelo de negócio do Facebook/YouTube/Google.

As organizações
Conceito de organização
“Nós vivemos numa sociedade de organizações”.
Nós próprios acabamos por participar em várias organizações (exemplos: escola, bancos,
companhia de seguros, organização de jovens (associações de estudantes).
-Nascemos;
-Crescemos;
-Estudamos;
-Trabalhamos;
-Lazer.

 Utilizadores
 Fornecedores
 Partes integrantes
É importante compreender:

 O que é uma organização?


 Quais as suas características?
 Como se insere no meio socioeconómico?
 Como se estrutura internamente?
 Como age na interação constante com o meio onde está inserida.

Finalidade em que esta ganhe valor na organização, organização que não cria valor para os seus
próprios intervenientes, sociedade com pouco interesse em usar os serviços das organizações.
Criação de valor: necessidade de criação de valor, podemos considerar criação de valor quando
uma organização ou empresa acaba por se sobressair perante outras, podemos considerar como
exemplo preços mais baratos ou algo que se sobressaia perante outros.
A criação de valor é o fundamento de uma empresa. É o que a distingue da competição, assegura
clientes de longo prazo e dá significado à sua marca e solução. Sem isto, o que a nossa empresa
ofereceria mais aos olhos do mercado a que pretendemos pertencer e atingir.
A criação de valor é a base essencial para sustentar um negócio rentável e duradouro. Sem isso,
começaríamos a ver problemas que iriam ameaçar tanto a sua retenção de clientes assim como o seu
lucro. Contribui também com produtos que acabam por fazer parte das organizações, pois desde que
nascemos no hospital, ou seja, desde o dia em que nascemos até morrermos acabamos por estar
sempre interligados às nossas organizações.
Stakeholders: é um dos termos utilizados em diversas áreas como gestão de projetos, comunicação
social administração e arquitetura de software referente às partes interessadas que devem estar de
acordo com as práticas de governança corporativa executadas pela empresa.
Definição de organização: “Entidades que surgem para operar tecnologias que são impossíveis ou
inviáveis de serem utilizadas por indivíduos ou por outras organizações.”

 Numa organização para além:


 Da capacidade de produção
 Da diferenciação qualitativa
 Da vantagem competitiva (algo novo na nossa empresa que nos consegue fazer distinguir
dos outros e isso é valorizado pelos nossos clientes ou futuro cliente).
Deve existir alguém interessado nos bens ou serviços por ela oferecidos.
Completar a definição anterior:
“As organizações surgem para desempenhar uma função que é sentida como necessária por outros
agentes do meio ambiente.”
Diferentes definições de organização
- Perspetiva em termos de inserção social e económica
“Uma organização é uma entidade capaz de produzir bens e/ou serviços, fazendo-o melhor do que
outras e cujos bens e serviços e a própria atividade são do interesse de terceiros, como clientes,
colaboradores ou entidades afetadas positiva ou negativamente pela própria laboração da
organização.”
-Perspetiva interna
“Uma organização é um grupo social em que existe uma divisão funcional do trabalho e que visa
atingir, através da sua atuação, determinados objetivos, e cujos membros são, eles próprios,
indivíduos intencionalmente coprodutores desses objetivos e, também, possuidores de objetivos
próprios.
- “As organizações são unidades sociais (ou agrupamentos humanos) deliberadamente construídas
para alcançar fins específicos num dado contexto social.”
Classificação das organizações
A- Quanto ao tamanho
- Pequenas
- Médias
- Grandes
B- Quanto ao tipo de atividade
- Produtoras de bens
. De consumo (Destinados ao uso)
Ex: Alimentos, móveis, etc.
. De produção (Destinadas à produção de outros bens e serviços)
Ex: Máquinas, equipamentos industriais, etc.
- Prestadoras de serviços
Ex: Bancos, hospitais, transportadoras, educação, etc.
C- Quanto à forma de propriedade
- Públicas (Gestão de bens públicos)
- Privadas (Gestão de bens privados)
D- Quanto à concentração/dispersão de atividades empresariais e dos seus recursos
- Concentradas
- Dispersas
O meio ambiente das organizações

Ambiente mediato
- Conjunto de características que definem o exterior, em sentido lato, da organização e que
condicionam o campo de possibilidades da sua atuação, ao mesmo tempo que lhe conferem o
essencial da sua razão de ser.

Relação de dependência
(Adequação às características do ambiente mediato)
Ambiente imediato
- Conjunto de entidades, indivíduos ou organizações que entram em contacto direto com a
organização, geralmente através de uma relação de troca

Relação de influência
(Processo de influência mútua)

Definição de empresa
- Sentido jurídico: Empresa é um organismo económico que, sob direção e responsabilidade de
uma pessoa ou de uma sociedade, reúne em si esforços e materiais para exercer, regular e
permanentemente, uma indústria.
- Sentido económico: Chama-se empresa a uma combinação organizada de vários fatores
produtivos, constituindo uma unidade económica cujo fim é a produção de bens de consumo ou de
capital destinados ao mercado.
O objetivo estrutural da empresa consiste na combinação ótima de recursos (imputs) de forma a
potenciar a sua capacidade de produção (output).
“As empresas são casos particulares de organizações que se caracterizam por terem como objetivo
estrutural a eficiência económica e por competirem simultaneamente em diversos mercados.”
A empresa é um sistema organizado, composto por meios humanos, técnicos e financeiros, visando
produzir de forma rendível bens e/ou serviços e satisfazer as necessidades de determinado mercado
ou mercados e todos os que nela participam com capital, trabalho e gestão.

Empresa: existe com o objetivo de ganhar lucro (meios humanos, financeiros e técnicos para
conseguirem todos chegar ao mesmo fim do seu objetivo).
Acabamos por ter um inter-ligamento entre a definição de empresa e organização pois juntas muitas
vezes acabam por ter a mesma definição, mas no final acabam por significar a mesma coisa.
Exemplo prático: Uma empresa atingir os lucros que pretendiam alcançar em 1 ano, acabam por os
alcançar num determinado tempo que acabou por ser num prazo de 6 meses, o que não é bom pois a
empresa acaba por ficar desmotivada, a empresa deve ter estratégias para fidelizar e manter os seus
clientes que muitas vezes a maneira como eles os pretende fidelizar muitas vezes não tem a ver com
o preço do produto, mas sim com a qualidade, a assistência da empresa para o cliente, é
fundamental a empresa e o cliente (consumidor) ter uma boa relação entre si, pois isso acaba por
influenciar ajudando ao valor do produto pois acabamos por não olhar apenas para o preço mas sim
também olhar para o que está por detrás, olhar para a imagem que tem, o produto acaba por ter um
certo valor enquanto podia ter outro.
-----------------------“-----------------------------“”-------------------------------“”----------------------------“”

As empresas
A empresa deve ter uma linha condutora do que queremos e pretendemos ter na nossa empresa, por
exemplo como queremos desenvolvê-lo, queremos exportá-lo, importar e exportar o nosso produto
ou empresa para nos focarmos no futuro da mesma.

Porque é que há 20 anos atrás era mais difícil definir uma estratégia?
 A empresa não sabia com o que poderia contar, não existia a concorrência que nos dias de
hoje existe, não existia a internet, nem o alcance que hoje conseguimos alcançar apenas
com um click, hoje possuímos mais informação e isso acaba por fazer com que os clientes
tenham atitudes diferentes para a empresa, assim as empresas acabam por ter um impacto,
os clientes acabam por ter uma maior opção de escolha, os clientes acabam por ter a
possibilidade de ter um maior leque de opções do que podem escolher, assim como as
condições da empresa, informações, entre outros.

 Podemos tirar um maior proveito porque acabamos por conseguir tirar informações do que
o cliente/ público alvo pretende, podemos optar por estratégias a favor da empresa,
começando por exemplo por baixar os preços, aproximando a empresa dos clientes. Podem
também optar por cartões de fidelização (nos dias de hoje estes já são online, deixaram de
ser como eram, em versão física. Oferecer uma ajuda ao cliente, como calçado, roupa, com
o objetivo dos clientes manterem a sua fidelização com eles mesmos, procurando assim
com que os clientes se mantenham fiéis às marcas (empresa).

Venda cruzada: Empresas que dão descontos ao cliente descontos que os mesmos vão ter
noutras empresas. Ex: Uma pessoa vai às compras à Zara e recebe um vale de 10€ para usar na
Lefties, outro dia que a mesma pessoa ou até outra vá à Lefties recebe um desconto para usar na
Zara. Podemos considerar sinónimo deste tipo de venda as parcerias pois este tipo de venda acaba
por ser fundamentado por parcerias porque as duas empresas acabam por se ajudar mutuamente.
Nos dias de hoje temos que estar atento aos valores dos produtos sejam eles presenciais (ou seja nas
lojas) ou nas lojas online pois muitas vezes os preços diferem, pode acontecer estar o mesmo
produto na mesma loja só que online não possuía desconto, mas na loja física o mesmo produto
tinha um desconto 10%.
Primeiro devemos fazer um estudo de mercado, ver bem todas as alternativas que temos, devemos
comparar os preços por exemplo de supermercado a supermercado, por exemplo ir ao continente,
pingo doce, intermarché, lidl, aldi ver o preço de um pacote de leite de 1 litro e observar as
diferenças de preço algum desconto que possa existir naquela altura.

 Bens de consumo estão destinados ao cliente final, para sua utilização


 Quando compramos um micro-ondas pronto a utilizar
 Empresas que produzem partes desse produto, para depois que haja uma que faça a
montagem do mesmo, meios que contribuem para a elaboração do produto final. Empresas
que trabalham.
 As empresas não são obrigadas a venda apenas para os bens de consumo e não para o
agrado dos clientes estes são destinados ao mercado

A empresa realiza o trabalho para o seu mercado


Objetivo estrutural da empresa (firme) combinação ótima de recursos de forma a potenciar a sua
capacidade de produção.

Organização da empresa:
A empresa não basta ter os colaboradores, os programas informáticos adequados, não basta ter
clientes, fornecedores é preciso que exista uma combinação entre todos. Todos a remar para
chegarem todos ao mesmo. Acabam por ter o mesmo fim. (Conseguirem produzir ou de prestarem
os serviços que pretendem) Aumentar ou melhorar a qualidade de produção.
Podemos dar formações aos trabalhadores, podemos adotar novas medidas e novos recursos
(pessoas, dinheiro, bens materiais,) todos eles combinados para conseguirmos produzir e chegar ao
produto final que pretendemos.

Eficiência económica está interligada ao objetivo final de maior eficiência de lucro.


Ex: Se conseguimos trabalhar numa empresa apenas com 3 trabalhadores não é necessário a
contratação de 6 pessoas.
Devemos ter em linha de conta que o nosso objetivo que devemos tornar o mais eficiente possível a
nossa empresa para conseguirmos ter uma maior possibilidade de lucro.
Empresas: não devemos ter recursos parados, pois temos dinheiro pendente, na utilização de alguns
desses meios, tudo o que está na empresa deve estar a ser produtivo para conseguirmos
rentabilizarmos a empresa, criando assim valor à empresa. As coisas não têm que ser nem 8 nem 80
mas devemos ter o equilíbrio e a noção das coisas, é preciso termos a visão empresarial para termos
a noção

Definição completa de empresa:


A empresa é um sistema organizado, composto por meios humanos, técnicos e financeiros, visando
produzir de forma rendível bens e/ou serviços e satisfazer as necessidades de determinado mercado
ou mercados e todos os que nela participam com capital, trabalho e gestão.

A empresa é um sistema organizado, composto por meios humanos, técnicos e financeiros, visando
produzir de forma rendível bens e/ou serviços e satisfazer as necessidades de determinado mercado
ou mercados e todos os que nela participam com capital, trabalho e gestão.

O gestor da empresa não tem de ter a pessoa que possui o capital da empresa.
É necessário o gestor demonstrar o que possui ao capitalista da empresa (proprietário da empresa).

Empresas públicas e empresas privadas


Empresas públicas: Bancos (Caixa Geral de Depósitos), hospitais públicos, táxis, uber,
centro de saúde, etc.
Empresas privadas: hospitais privados, clínicas privadas, centro de análises clínicas, etc.
As empresas não existem no vácuo!
As empresas inserem-se num complexo contexto social em permanente evolução e gerador
de forças diferentes que interatuam entre si e condicionam e são condicionadas pelas forças
endógenas à empresa, isto quer dizer que as empresas por norma andam sempre a evoluir
no que toca ao contexto social.
No estudo das empresas é necessário considerar tanto as forças endógenas à empresa
(pessoas, tecnologias, património, etc.) como as forças exógenas envolventes (concorrentes,
fornecedores, clientes, etc.)
Como sistema aberto, a empresa depende do ambiente que a rodeia e influência duma
forma direta (ambiente imediato) ou indireta (ambiente mediato).
Tema de trabalho 12 A função investigação e desenvolvimento
Aula dia 18
É importante percebermos o nosso meio envolvente quando gerimos uma empresa.
As sociedades evoluem acabam por possuir mais características diferentes, as empresas
acabam por ter de se adaptar para sobreviver e para se desenvolver.
O objetivo das empresas deve passar muito mais para além do desenvolvimento ou até
mesmo da inovação do que pela sua sobrevivência pois ficaria estagnada, iria produzir
sempre produzir os produtos da mesma forma, os mesmos clientes, mesma área de
implantação, estabilidade como a sociedade e a economia vão evoluindo a empresa acaba
por deixar de estar assente na economia, acabando por se desenvolver.
Só faz sentido existir a empresa quando a existência de pessoas que têm interesse na
existência da mesma organização.
O nível de inovação de determinadas empresas no setor empresarial comparando com
empresas existentes de há alguns anos atrás contribuindo assim para o seu
desenvolvimento.
As empresas mais bem-sucedidas nem sempre são as que acompanham as economias mais
recentes.
“Se a empresa não traz valor acrescentado aos clientes à economia vai acabar por não
sobreviver”
O significa ser visionário?
Inovar, ter novas ideias. Pretendem antever aquilo que vai ser o mercado daqui a 5/10 anos,
vantagens, fazendo assim a antecipação de perguntas, trabalhar, estas acabam por ser as
primeiras que aparecem com as novas inspirações, novos produtos, acabando assim por
atrair clientes (as outras empresas depois acabam por copiar a empresa visionária),
normalmente existe a procura de empresas inovadoras, acaba por trazer valor acrescentado
à empresa porque acaba por ser a primeira a ter aquele produto.
A inovação é uma das estratégias que uma empresa pode apresentar, mas pode ter outra
estratégia sem ser essa.
Quem estabelece a estratégia da empresa é o gestor.
O enquadramento ambiental em que atuam as empresas atuais está em constante
alteração, que condiciona o futuro das empresas e lhe oferece, sucessivamente, novas
oportunidades, obrigando-as a adaptar continuamente as suas estruturas e métodos
de gestão, visando aproveitar essas oportunidades para crescerem e se desenvolverem.

Os colaboradores e os sócios acabam por ter diferentes interesses dentro da própria


empresa, podemos dar o exemplo dos colaboradores que apesar de trabalhar na empresa
pretende o bem da mesma, mas não influencia nada na sua vida pessoal, não dispõe
dinheiro pessoal seu, dentro do seio da empresa já um sócio por norma tem dinheiro seu no
seio empresarial normalmente financia certas coisas, ai esses sócios têm outro tipo de
interesse porque para além de ter o seu trabalho envolvido nesse meio também tem dinheiro
seu que está lá no meio e acaba por estar em jogo.
A empresa influencia ambos (clientes e empresa) mas acaba por ter influência mútua.
Fornecedores é quem acaba por trazer este tipo de serviços: a matéria prima, energia,
segurança, limpeza, manutenção.
Outsourcing (empresas que são contratadas de fora da empresa, normalmente acontece
quando os serviços acabam por ser mais baratos do que se o serviço fosse elaborado por
pessoas de dentro da empresa).
Ex: Podemos ter como exemplo um escritório de advogados que contrata uma empresa de
limpeza para os gabinetes dos advogados.
Normalmente as empresas acabam por recorrer com frequência ao outsourcing porque sai
mais rentável para os custos que a empresa necessita de ter, o serviço acaba por ser mais
rápido e mais rentável para todos tanto para a empresa que contrata como para a empresa
contratada.
Podemos interagir com os concorrentes de forma direta e de forma indireta.
É na combinação das variáveis endógenas que a empresa procura aproveitar as
oportunidades, assumindo estratégias de crescimento, desenvolvimento, estabilização ou
declínio controlado.
Aula de dia 21
Relação mútua entre os vários intervenientes da empresa.
A sociedade está em constante alteração, empresas, negócios vão-se alterando ao longo do
tempo.
Os nossos interesses e oportunidades vão-se igualmente alterando ao longo do tempo.
Somos nós próprios que ao longo do tempo vamos acabando por criar novas ideias, novos
interesses, criamos novas oportunidades, acabamos por querer ter uma vida diferente, com
o foco na melhoria e constante mudança (as empresas têm um papel muito importante)
moldamos assim as nossas necessidades (nós somos donos do que queremos e pretendemos
para nós próprios).
Quando uma empresa faz publicidade e mostra os seus produtos o objetivo é procurar
influenciar para que nós possamos comprar esses produtos (acabam por influenciar a
escolha do consumidor) acaba por moldar a forma como pensamos e aquilo que nós
queremos.
Os meios de comunicação nos dias de hoje acabam por influenciar em muito as nossas
próprias escolhas, as redes sociais também acabam por influenciar o pensamento das
pessoas, (existe muita publicidade de um produto e tentam influenciar a forma de agir das
pessoas). Tudo isto acaba por nos fazer pensar relativamente às nossas escolhas e reações
pois acabamos mesmo por ser bastante influenciados (eles procuram saber exatamente
aquilo que nós queremos, pretendem direcionar-nos as informações para aquilo que nós
queremos), Ex: se nós quisermos viajar todas as nossas pesquisar vão ser analisadas e vão
basear-se nas nossas pesquisas para nos mandarem publicidade, descontos em viagens a
partir de 50€.
Acabam assim por se dirigir para as pessoas que pretendem esse tipo de produto,
alcançando assim os objetivos dos consumidores, o que eles pretendem saber os eleitores, a
percentagem de consumidores que pretendem influenciar.
Influenciar os consumidores para os levar a comprar os seus produtos.
O enquadramento ambiental em que atuam as empresas atuais está em constante alteração,
que acaba por condicionar o futuro das empresas e lhe oferece, sucessivamente, novas
oportunidades, obrigando-as a adaptar continuamente e as estruturas e métodos de gestão,
visando assim aproveitar essas oportunidades para crescerem e se desenvolverem.
Se até há alguns anos certos produtos e certos bens não tinham os mesmos objetivos para os
consumidores, com o passar dos anos houve diferentes alterações assim como atualizações
para que houvesse uma evolução não só tecnológica, mas evolução em todos os produtos.
Temos os exemplos dos telemóveis, dispositivos tecnológicos, como computadores, tablets,
entre outros. Pois como já vimos anteriormente o objetivo das empresas hoje foca-se mais
nas perspetivas de vendas e acabam por não se focar apenas na escolha e na opinião do
consumidor.
Se formos a um supermercado reparamos que por vezes a disposição e a distribuição de
alguns produtos está distribuída por diferentes sítios, alguns produtos estão colocados num
sítio onde as pessoas se passarem por eles vai mesmo comprar esse bem, acabam por lançar
estratégias para as pessoas comprarem outros produtos.
Existe muita coisa de volta disso, as empresas têm muitas estratégias para alcançarem os
seus consumidores, acabado por se restruturar (em vez de abrir muitas lojas, pode acabar
por escolher abrir menos lojas e focar-se mais nas vendas online e abrir lojas online pois
terão um maior impacto na vida dos consumidores, aproveitando as oportunidades para que
as mesmas empresas possam crescer e desenvolver-se.
Crescer e desenvolverem-se (uma empresa pode crescer sem se desenvolver) Aumentar a
sua dimensão para alcançar mais clientes (crescimento com o objetivo para aumentar os
lucros)
Conseguimos ver as mudanças no meio envolvente pois se estivermos apenas focados nos
produtos e não dos clientes, devemos sempre tentar olhar mais à frente para tentarmos
perceber aquilo que o consumidor realmente pretende ao adquirir aquele certo produto.
Se criamos algo os clientes têm que ter mostrado interesse para isso.
Oportunidade para constituir uma empresa de raiz, mas numa oportunidade para ser dentro
da própria empresa que já temos, criação da empresa para termos novas características sem
serem apenas financeiras, acabando por ter um valor acrescentado (não ser apenas o
objetivo de obtenção de lucro)
A ideia pode ser viável ou não dependendo das características (podemos não ter dinheiro
para o fazer, ideias) não significa que a ideia seja boa para todos (clientes que sabemos que
conseguimos satisfazer).
É na combinação das variáveis endógenas que a empresa procura aproveitar as
oportunidades, assumindo estratégias de crescimento, desenvolvimento, estabilizado ou
declínio controlado.
Aula de dia 25
Sistema económico (parte monetária).
 Dentro do sistema económico existem 3 principais intervenientes que são as
famílias, o estado e as empresas.
 As empresas que consomem os produtos (parte dos produtos), (poupam),
 Dentro de uma economia quem poupa não são as empresas, as empresas investem e
não poupam. (têm a necessidade de investir). Todos nós podemos fazer um
empréstimo ou um crédito (para comprar um carro, uma casa).
 As famílias trabalham para a empresa (recebem salários e lucros).
 A relação das empresas com o exterior podemos exportar produtos ou importar
produtos.

 Numa empresa devemos investir para conseguirmos obter dinheiro, trabalho,


capital, informação, ideias, bens, serviços, conseguirmos vender os produtos da
nossa empresa para no final conseguirmos obter lucro e a obtenção de mais
clientela.
 Devemos aproveitar as oportunidades que nos são dadas para conseguirmos obter a
maior vantagem que possamos ter (lucros e conseguirem mais clientes e potenciais
clientes) recolhendo informação, percebendo o que os clientes querem naquele
momento e no futuro (informação, bens imateriais importantes para gerirmos a
empresa e tomarmos decisões na empresa).
Precisamos de vários recursos (materiais e imateriais), devem adotar uma estratégia, devem
ter uma visão futura.
A empresa pode usar o investimento (usando bens materiais, imateriais), para ter produtos
mais avançados e sermos mais competitivos no mercado.
Devemos estar em constante desenvolvimento (devemos ter em conta a qualidade), não nos
devemos focar apenas na obtenção de lucro, mas sim na escolha do consumidor, nos
clientes e potenciais clientes, devemos estar direcionados para todos.
Classificação das empresas
Critério do tipo de atividade
Empresas do setor primário: Conjunto de atividades que extraem ou modificam materiais
orgânicos, que implica normalmente e geralmente a transformação de recursos naturais.
Ex: empresas agrícolas, de pescas, de pecuária e extração de minérios. Empresas que
trabalham mais na área das pescas e pecuária.
Empresas do setor secundário: Conjunto de atividades que visam a transformação de
matérias-primas, extraídas ou as que são produzidas pelo setor primário, em produtos de
consumo ou em máquinas industriais.
Empresas industriais ou as chamadas de transformadoras
Empresas do setor terciário: conjunto de atividades de suporte aos setores primário e
secundário que com a transação de bens imateriais.
Empresas comerciais e de prestação de serviços.
B. Critério da dimensão económica
Caracterizar uma empresas pela sua dimensão exige a pré-seleção de critérios quanto às
variáveis utilizadas e intervalos considerados.
As variáveis mais utilizadas na caracterização de empresas quanto à sua dimensão são:
 Volume de vendas;
 Número de colaboradores;
 Capital social.
“A dimensão ótima de uma empresa é aquela que lhe permite atingir com maior eficácia ou
seus objetivos”.
Microempresas Empresas com menos de 10 colaboradores e cujo volume de negócios anual
ou balanço total anual não excede os 2 milhões de euros (Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de
novembro).
Pequenas empresas: Empresas com menos de 50 colaboradores e cujo volume de negócios
anual ou balanço total anual não excede 10 milhões de euros (Decreto-Lei n.º 372/2007, de
6 de novembro)
Médias empresas: Empresas com menos de 250 colaboradores e cujo volume de negócios
anual não excede 50 milhões de euros ou cujo balanço total anual não excede 43 milhões de
euros (Decreto Lei n.º 372/2007, de 6 de novembro).
Grandes empresas: Empresas com 250 ou mais colaboradores ou cujo volume de negócios
é superior a 50 milhões de euros e o ativo líquido é superior a 43 milhões de euros.
C. Critério da propriedade do capital
Empresas públicas - São criadas por expressa autorização legal, constituindo-se de capital
exclusivamente público, sendo criadas para que o estado exerça atividades de carácter
económico ou execute serviços públicos.
Empresas privadas - Empresas de capital privado, reguladas pelo Código das Sociedades
Comerciais, que se devem ajustar a uma das formas jurídicas previstas na lei.
Empresas mistas - Empresas em que o capital é detido tanto pelo Estado quanto por uma ou
mais entidades privadas.
D. Critério da forma jurídica
EMPRESAS SINGULARES – Têm apenas um sócio
Empresário em nome individual
- É titulada por uma única pessoa singular;
- A responsabilidade é ilimitada, pelo que não existe separação entre o património pessoal e
o património do negócio
- A firma ou nome comercial deverá ser constituída pelo nome civil completo ou abreviado
do empresário individual e poderá incluir, ou não, uma expressão alusiva ao seu negócio;
- Não tem um montante mínimo obrigatório para o capital social.
Estabelecimento individual de responsabilidade limitada
- É titulada por um único indivíduo ou pessoa singular;
- Existe uma separação entre o património pessoal do empresário e o património afeto à
empresa;
- O capital social não pode ser inferior a 5.000 €
- A firma deve ser composta pelo nome civil, por extenso ou abreviado, do empresário. Este
nome pode ser acrescido, ou não, da referência ao ramo de atividade, mais o aditamento
obrigatório Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada ou E.I.R.L.
Sociedade unipessoal por quotas
- Tem um único sócio que detém a totalidade do capital;
- A responsabilidade do sócio é limitada ao capital social;
- O montante mínimo do capital social é de 5000€ detido por pessoa singular ou coletiva;
- O nome da firma destas sociedades deve ser formado pela expressão “Sociedade
Unipessoal” ou pela palavra “Unipessoal” antes da palavra “Limitada” ou da abreviatura
“Lda”.
EMPRESAS COLETIVAS – Têm mais que um sócio
- SOCIEDADE EM NOME COLETIVO
- É uma sociedade de responsabilidade ilimitada em que os sócios respondem ilimitada e
subsidiariamente em relação à sociedade e solidariamente entre si;
- Não exige um montante mínimo obrigatório para o capital social;
- A firma pode ser composta pelo nome, completo ou abreviado, o apelido ou a firma de
todos, alguns ou, pelo menos, de um dos sócios, seguido do aditamento obrigatório por
extenso "e Companhia", abreviado “e Cia" ou qualquer outro que indicie a existência de
mais sócios, nomeadamente "e Irmãos".
SOCIEDADE POR QUOTAS
- A responsabilidade dos sócios é limitada ao capital social;
- O montante do capital social é livremente fixado no contrato de sociedade,
correspondendo à soma das quotas subscritas pelos sócios, sendo no mínimo de 5000€;
- A denominação destas empresas pode ser composta pelo nome completo ou abreviado de
todos, alguns ou um dos sócios, por 10 uma expressão alusiva ao ramo de atividade ou pela
junção de ambos os elementos anteriores, seguida do aditamento obrigatório "Limitada" por
extenso ou abreviado "Lda”.
- SOCIEDADE ANÓNIMA
- Exige pelo menos cinco sócios, usualmente conhecidos por acionistas, sendo que é
possível constituir uma sociedade anónima com um único sócio desde que este sócio seja
uma sociedade;
A responsabilidade dos sócios, ou acionistas, é limitada ao valor
das ações subscritas;
- O capital social deve ser de pelo menos 50.000 €, que será dividido por ações de igual
valor nominal;
- A firma pode ser composta pelo nome de algum ou de todos os sócios, por uma
denominação particular ou uma reunião dos dois, tendo de ser obrigatoriamente seguida do
aditamento obrigatório “Sociedade Anónima” por extenso ou abreviado "SA".
- SOCIEDADE EM COMANDITA
- Existem dois tipos de sócios, os sócios comanditários e comanditados:
o Os sócios comanditários têm responsabilidade limitada, ou seja, respondem apenas pela
sua entrada de capital;
o Os sócios comanditados têm responsabilidade ilimitada. Ou seja, respondem pelas dívidas
da sociedade, ilimitada e solidariamente entre si, nos mesmos termos que os sócios da
sociedade em nome coletivo;
A firma da sociedade é formada pelo nome de um dos sócios, no mínimo, e pelo aditamento
“Em Comandita” ou “Comandita por Ações”.

Estruturas empresariais
São características das organizações em geram e das empresas em particular:
A divisão do trabalho, do poder e da responsabilidade (é normal dentro de uma
organização).
A existência de centros de decisões que controlam os esforços da empresa e os orientam
para os objetivos traçados; (temos o gestor global da organização, responsáveis dentro da
área financeira).
A mobilidade dos colaboradores, resultante da dinâmica de produção e substituição dos
mesmos.
Uma empresa é uma unidade social organizada…
Organizar consiste em dispor recursos humanos e materiais de forma a constituir um
conjunto em que o esforço humano e a utilidade dos meios materiais se combinam para a
consecução de um objetivo comum.
Organizar consiste em otimizar a ordenação ou execução das tarefas numa organização.
A união formal da organização na empresa pressupõe a existência de uma orgânica e de
uma estrutura:
Orgânica é a enumeração dos diversos órgãos e respetivas funções nas empresas;
Estrutura são as ligações hierárquicas e funcionais que ligam os vários elementos (órgãos
ou funções) da empresa.
A tradução gráfica de m determinado estágio de desenvolvimento da orgânica de uma
estrutura de uma empresa é o seu organograma formal.
O fluxo efetivo de desempenho de funções e ligações funcionais constitui o organograma
informal.
O organograma formal é sempre um documento desatualizado, ma medida em que fixa uma
realidade que é dinâmica, evolutiva e interativa. Contudo, o seu design é fundamental
porque permite:
 Delinear tarefas e definir responsabilidades;
 Atribuir poder de decisão e estruturar os fluxos de informação necessários à tomada
de decisão;
 Estabelecer interdependências funcionais entre os órgãos da empresa.

o Com o desenvolvimento dos novos sistemas de processamento de informação em


tempo real, a tomada de decisão operacional na empresa é feita sobre o sistema
informático.
O desenvolvimento da informática/ internet revolucionou as empresas, a sua estrutura
(diminuição de funções intermédias), as relações de poder e a própria cultura das
organizações.
Formas de estruturação de uma empresa
A- Estrutura hierárquica linear

o Direção;
o Chefia;
o Execução.

Características:
 Autoridade linear e única;
 Linhas formais de comunicação;
 Centralização de decisões;
 Aspeto piramidal
Vantagens:
 Estrutura simples e fácil compreensão
 Delimitação clara das responsabilidades
Desvantagens
 Rigidez e inflexibilidade;
 Difícil adaptação;
 Gestor generalista;
 Com o crescimento existe um congestionamento das linhas formais de comunicação

B- Estrutura por funções ou funcional

Vantagens:
 Adaptada a um ambiente estável;
 Promove o desenvolvimento da especialização;
 Exige um mínimo de coordenação interna;
 Exige menor capacidade de relacionamento pessoal;
 Simplifica a formação dos colaboradores da empresa.
Desvantagens:
 Resposta lenta nas grandes organizações;
 Provoca pontos de estrangulamento devido à execução sequencial de tarefas;
 Menos inovadora;
 Voltada para subtarefas;
 Limita o desenvolvimento de generalistas.

C- Estrutura “Staff and line”

Vantagens:
 Assegura assessoria especializada e inovadora (unidade de staff), mantendo o
princípio da unidade de comando (unidade de linha);
 Atividade conjunta e coordenada dos órgãos de linha e de staff.
Desvantagens:
Conflito entre a linha (falta de preparação) e o staff (falta de autoridade)
Funções do staff:
Serviços – Atividade especializada realizada e executada pelo staff (Contabilidade,
Marketing, I&D)
Consultoria e assessoria – Atividades especializadas fornecidas pelo staff como orientação
e recomendação (assistência jurídica, métodos e processos)
Monitorização – Acompanhar e avaliar determinada atividade ou processo sem nele
intervir ou influenciar (levantamento de dados).
D- Estrutura por produtos/por mercados

Vantagens:
 Adaptada à mudança rápida;
 Permite muita visibilidade dos produtos;
 Permite uma concentração em tempo integral nas tarefas;
 Define claramente as responsabilidades;
 Permite a execução paralela de muitas tarefas;
 Permite uma maior avaliação do desempenho do produto/mercado.
Desvantagens:
 Não promove a coordenação de atividades;
 Não permite o aumento de capacidades aprofundadas;
 Duplicação de funções.
E- Estrutura por matriz

Vantagens:
 Dá flexibilidade à empresa;
 Estimula a cooperação interdisciplinar;
 Envolve, motiva e desafia as pessoas;
 Desenvolve qualificações dos colaboradores;
 Liberta a direção para o planeamento.
Desvantagens:
 Estimula as lutas pelo poder;
 Corre o risco de criar um ambiente de anarquia;
 Pode provocar mais discussão que ação;
 Exige capacidade de relacionamento pessoal;
 É de implantação dispendiosa.
“A estrutura ideal para uma empresa é aquela que melhor se adapta aos seus
objetivos e recursos disponíveis.”

Tendência atual das estruturas empresariais:


 Flexibilização;
 Fomento da informalidade;
 Grupos de trabalho autónomos.
Importante para definir o tipo de estrutura a aplicar numa empresa, é a opção entre:
Filosofia de organização centralizada – Reserva à direção o poder de decisão;
Filosofia de organização descentralizada – O poder de decisão é delegado total ou
parcialmente pelos colaboradores (executores das várias tarefas).
“Uma estrutura descentralizada permite maior rapidez e flexibilidade de decisão, diminui
custos e aumenta a moral dos colaboradores, exigindo em contrapartida um controlo
exaustivo e integrador.”
“As novas potencialidades dos Sistemas informáticos/Internet ao serviço das empresas
permitem uma descentralização com menos riscos e maior eficácia de controlo automático.
As teorias de organização e de direção
Formas de encarar ou estudar as organizações empresariais tem evoluído ao longo do
tempo.
Organização “Militar”
 Rígida
 Formal
 Autoritária
Várias soluções intermédias
Organização “Colónia de férias”
 Flexível
 Informal
 Descentralizada
1- Teorias clássicas
- Surgem na 2.ª e 3.ª décadas do séc. XX
- Surgem da necessidade de aumento da produção (crescimento dos mercados)
- Realidade económica da época
 Crescimento económico
 Reduzido número de grandes empresas
 Muito reduzido desenvolvimento tecnológico
Objetivos:
- Definir um conjunto de normas de funcionamento da empresa a serem seguidas pelos
gestores;
- Estudar o funcionamento interno da empresa visando obter a otimização desses
funcionamentos interno (Perspetiva de produção).

Ignorada a interação da empresa com o meio envolvente


Principal preocupação: Produzir
Trabalhadores eram encarados como “uma parte das máquinas” (Exigidas tarefas
mecânicas).
1.1. Teoria da Administração Científica – Taylor (1836-1915)
Princípio: Existe uma única forma de realizar uma tarefa da melhor forma possível
Objetivos (Princípios gerais de organização):
- Estabelecer para cada uma das partes elementares do trabalho um processo de execução;
- Especializar, formar e orientar o operário (Evitando que este aprenda à custa de erros
onerosos para a empresa);
- Verificar de perto se os operários cumprem os princípios determinados;
- Distribuir a responsabilidade entre direção e operários, cabendo àquela tudo o que
transcende a responsabilidade destes.
Taylor propõe a aplicação dos seguintes mecanismos:
1. Estudo dos tempos de execução das tarefas elementares e dos utensílios e métodos para a
sua medição;
2. Divisão do trabalho de vigilância;
3. Estandardização, em toda a empresa, de utensílios e técnicas de execução de cada tarefa;
4. Criação de serviços especializados na preparação do trabalho;
5. Emprego de todas as técnicas disponíveis para ganhar tempo na execução das tarefas;
6. Distribuição de fichas de instruções pelos operários;
7. Implementação de prémios elevados para os operários com melhores rendimentos.
“Visão mecanicista do trabalho humano”
Provocou polémica
Permitiu a evolução das teorias de organização.
Organigrama da direção de produção, segundo Taylor

Henry Ford (Engenheiro e empresário americano, 1863-1947)


- Usa os princípios de Taylor na produção de automóveis
Contributos de Ford:
 Implementação da produção em série (Produção de produtos complexos
decomposta em operações muito simples efetuadas por máquina e operários muito
especializados)
 Ideia inovadora (para a época):
“A riqueza gera consumo e o consumo gera riqueza”
Problemas de Ford:
 Falta de visão comercial
 Extrema fidelização aos princípios de estandardização
“Os clientes que escolham a cor que quiserem desde que escolham o preto.”

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