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MONOGRAFIA
LUANDA,SETEMBRO DE 2021
CENTRO DE FORMAÇÃO DE SAÚDE MULTIPERFIL
Assinaturas
___________________________
(Presidente)
___________________________
(Arguente)
(Robertson 1991)
Dedico este trabalho aos meus
irmãos, a minha chara e a toda
minha família.
AGRADECIMENTOS
Ao meu Orientador, professor Justino Cassinda Júlio Caquarta, que o admiro tanto e
respeito pelo seu saber e por me proporcionar novos caminhos, muito obrigada pelo seu
carinho, esforço, dedicação e paciência.
A minha família, principalmente as minhas irmãs Janeth, Ruth, Eydi, Telma, Elizandra
e as minhas mães grandes a dona Hilaria wolote e Engrácia, bem como a toda família e
amigos Pela colaboração apesar de nem sempre presentes fisicamente pela distância,
sempre presentes no apoio incondicional e incentivo para conseguir alcançar mais uma
etapa da minha vida. Foram a minha verdadeira fonte de energia e inspiração.
E- Entrevistado
F- Fala
…- Fala prolongada
Tª-Temperatura
P- Pulso
R- Respiração
PA-Pressão Arterial
AGRADECIMENTOS......................................................................................................6
LISTA DE ABREVIATURAS..........................................................................................8
RESUMO..........................................................................................................................9
ABSTRACT....................................................................................................................10
INDICE............................................................................................................................11
ÍNDICE DE TABELAS..................................................................................................12
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................13
1.1 Problemática...........................................................................................................16
1.2 Justificativa............................................................................................................18
1.3 OBJECTIVO..........................................................................................................20
1.3.1 Objectivo Geral................................................................................................20
1.3.2 Objectivos Específicos.....................................................................................20
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................21
2.1 Definição de termos e conceitos............................................................................21
2.2 História das Registos..............................................................................................22
2.3 Objectivos das Registos de Enfermagem...............................................................23
2.4 Importância das Registos dos Cuidados de Enfermagem......................................23
2.5 Formas de Registo..................................................................................................26
2.6 Tipos de Registos de Enfermagem.........................................................................26
2.7 Critério parA anotaçãos de Enfermagem...............................................................27
2.8 Aspectos Éticos Legais das Registos de Enfermagem...........................................28
2.9 Princípio para a Elaboração das Registos de Enfermagem....................................29
2.10 Conteúdo dos registos de enfermagem................................................................30
3 - METODOLOGIA......................................................................................................32
3.1 - Natureza do estudo...............................................................................................32
3.2 - Desenho do estudo...............................................................................................32
3.3 - Local de estudo....................................................................................................32
3.4 População e Amostra..............................................................................................32
3.5 – Instrumento de recolha de dados.........................................................................33
3.6 – Procedimentos de recolha de dados....................................................................34
3.7 - Análise de dados..................................................................................................34
3.8 - Aspectos éticos....................................................................................................36
4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS...................................................................38
5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS............................................................................41
6 LIMITAÇÕES DO ESTUDO......................................................................................50
7 CONCLUSÕES............................................................................................................51
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................52
9 REFERÊNCIAS...........................................................................................................54
APÊNDICES...................................................................................................................59
ANEXOS.........................................................................................................................83
ÍNDICE DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO
14
instituições para atuar neste contexto, fato comprovado por Cunha, que afirma que,
entre os trabalhadores da área da saúde envolvidos nos cuidados e tratamento, a
enfermagem é a única que permanece 24 horas assistindo o cliente” (Cunha et al, 2003
citados por Camelo, Pinheiro, Campos & Oliveira,2009, p.1019).e, portanto, necessita
dispor de instrumentos e ou ferramentas que auxiliem a assistência de qualidade ao
cliente.
15
dos registos efetuadas é reflexo da qualidade da assistência prestada, sendo ponto-chave
para informar acerca do processo de trabalho” (Vasconcellos, Gribel, Moraes, 2008,
p.173).
1.1 PROBLEMÁTICA
Na prática clínica vários são os problemas de registos que têm sido constados de forma
empírica, e evidenciadas em estudos científicos publicados, que retiram a qualidade
destes registos, influenciado assim na pouca qualidade de cuidados prestados, como por
exemplo, registos incompletos e/ou com pouca informação (Setz, D’ Innocenzo 2009,
citado por Françolin, Brito, Gabriel, Monteiro e Bernardes, 2011; Porto, s.d).
16
Assim, independentemente da sua importância na prestação de cuidados, a qualidade do
registo é algo também que é exigido para melhor compreensão e ajudar a avaliação de
vários processos clínico-administrativos, por isso, devem redigidos de forma clara e
completa obedecendo os critérios para anotações de qualidade (Costa, 2014).
Segundo uma das pesquisas feita sobre “análise dos registos de enfermagem em
prontuário de pacientes em um hospital de ensino, em Montes Claros-MG, no período
de janeiro a dezembro de 2008, dos 253 processos analisado feito pelos profissionais de
enfermagem referente a admissão dos clientes internados, 221 processos apresentaram
letras ilegível e 225 processos que apresentaram palavras generalizadas” (Barral,
Ramos, Vieira, Dias & Souza, 2012, p. 188).
Uma pesquisa bibliográfica realizada Porto, (s.d) sobre os erros nos registos de
enfermagem foi constatada rasuras nas registos, ilegibilidade dos registos, registos
incompletos, identificação dos profissionais e ausência de checagem.
1.2 JUSTIFICATIVA
17
conhecimento sobre o registo de enfermagem e possibilitando o seu aperfeiçoamento na
sua aplicabilidade.
Adveio o interesse em realizar o presente estudo que deve provocar uma reflexão dos
profissionais de enfermagem, bem como dos gestores das organizações hospitalares
quanto aos benefícios de uma anotação de enfermagem claro, completo e adequado para
a melhoria da qualidade destes serviços, bem como para a segurança do cliente.
Trata-se de um tema considerado de interesse generalizado uma vez que constitui uma
actividade rotineira dos profissionais de enfermagem e imprescindível ao cuidado do
cliente, já que um registo mal realizado pode impactar negativamente para o mesmo,
logo torna-se importante que o enfermeiro adquira conhecimentos baseados em
evidências científicas sobre o registo de enfermagem e sua importância para que possa
prestar cuidados centrado na segurança do cliente, sendo esta actividade de grande
relevância.
Ainda a obtenção dos resultados deste estudo será de grande valia para a clínica, porque
a obtenção de informação da assistência prestada ao cliente por meio do registo serve de
instrumento para auditoria (Ferreira & Braga, S/D).
Beneficiará até aquelas pessoas que não estão doentes de maneira que se por ventura
estiverem internado na clínica terão as suas intercorrências bem como a realização dos
procedimentos realizados todo bem registado, e apenas pagaram pelos cuidados que lhe
for prestado durante o seu internamento.
Este estudo também vai fornecer informações a respeito dos registos de enfermagem e
vantagens quando este é bem realizado assegurando uma assistência de enfermagem
livre de danos para o cliente, bem como assegurar a comunicação entre a equipa e
garantir a continuidade das informações nas 24 horas (Gonçalves, 2001).
18
1.3 OBJECTIVO
19
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
20
Os registos ou registos de enfermagem: consistem em meio de comunicação permanente
para a equipa, podendo destinar-se a diversos fins, além de fornecer informações para
pesquisa, auditorias, processos jurídicos, planeamento, servir de instrumento ético/legal,
possibilitar a avaliação da qualidade dos cuidados prestados ao cliente e outros
(Venturini & Marcon, 2008).
21
2.2 HISTÓRIA DAS REGISTOS
22
2.4 IMPORTÂNCIA DOS REGISTOS DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM
23
não está documentado, não foi realizado”. Sendo assim, uma documentação bem escrita
é a melhor prova de que estava sendo realizado um cuidado responsável de
enfermagem. Os registos e os planos de cuidados de enfermagem serão com frequência,
a única prova nos anos futuros de que os clientes foram monitorados e cuidados.
24
A finalidade do registo “é essencialmente, fornecer informações a respeito da
assistência prestada, de modo a assegurar a comunicação entre os membros da equipe de
saúde e, assim, garantir a continuidade das informações e, consequentemente da
assistência prestada” (Carrijo & Oguisso, 2006p.455).
“As anotações realizadas pela equipe de enfermagem fornecem suporte para a evolução
de enfermagem, por meio da reflexão a respeito dos cuidados prestados e respectivas
respostas do cliente, comparando-se aos resultados esperados” (Fernandes et al, 2010).
(Passador, Canavezi,2008 citado por Fernandes, Vancini, Cohrs, Moreira, 2010, p.759)
De acordo com Daniel (1981), “a mola mestra que leva a equipe de enfermagem a
compreender o valor da enfermagem planeada é a comunicação escrita”. Ou seja, é
necessário entender A anotação como sendo um processo que “colabora com a
qualidade dos relacionamentos que deverão ser estabelecidos nas relações de trabalho,
seja no registo das actividades de enfermagem, ou na assistência ao cliente, família e
comunidade” (Brittes & Matheus; 2000).
25
2.5 FORMAS DE REGISTO
Segundo Cianciarullo et al. (2001), são vários tipos de registos de enfermagem que
podem ser registados no processo do cliente. Dentre eles são destacados:
Gráfico
Sinal gráfico
Realizado por meio do checar li ou (I) significa que a acção prescrita (médica ou de
enfermagem) foi realizada e, do circular significa que a acção prescrita (médica ou de
enfermagem) não foi realizada. Quando um horário está circulado, é importante uma
justificativa da não-realização do cuidado no registo de enfermagem (Cianciarullo et al.,
2001).
Descritivas numéricas
São registos que indicam valores de parâmetros mensuráveis. Esses registos têm locais
específicos para o registo desses valores para facilitar a visualização; como controles de
26
glicemia, débitos de drenos e sondas, ingestão e eliminações (Carrijo & Oguisso,
2006).)
Narração Escrita
Para Cianciarullo et al., (2001), todos os dados devem ser registados imediatamente
após o facto ter ocorrido, evitando assim, o déficit do cuidado por falha na
comunicação. Os registos de enfermagem devem observar os seguintes critérios:
Legibilidade, concisão e exactidão.
Quanto à concisão no entendimento de Du Gas (1983) o registo deve ser completo, sem
palavras desnecessárias. As frases devem ser curtas e descritas. Não usar termos vagos
ex.: “zangado e agressivo” ou “observada quantidade moderada de secreção no curativo
abdominal”, pois todo o registo deve ser específico e conciso, porém descritivo.
27
Exatidão inclui registos precisas e verdadeiras. A omissão de dados ou de registo errado
demonstra inexatidão. As observações devem ser específicas e exactas (Mazza et al., s/d
apud Westphalen & Carraro, 2001).
28
2.9 PRINCÍPIO PARA A ELABORAÇÃO DAS REGISTOS DE ENFERMAGEM
29
Devem ser referentes aos dados simples, que não requeiram maior
aprofundamento científico (utilizar termos técnicos e científicos).
Ter em conta a patologia do paciente.
Devem ser precedidas de data e hora,
Devem conter identificação do profissional ao final de cadA anotação;
Devem conter assinatura.
Duarte (1976 apud Ito, 2004), A anotação de enfermagem tem plena autonomia quando
a ela for considerada de forma irrestrita o planear, o prescrever de cuidados e A
anotação desses quando prestados.
30
3 - METODOLOGIA
31
na prestação de cuidados, portanto para atingir este objectivo foi definido o estudo
fenomenológico considerado um método de pesquisa de natureza empírica que investiga
um fenómeno geralmente contemporâneo dentro de um contexto real, quando as
fronteiras entre o fenómeno e o contexto em que ele se insere não são claramente
definidas (Palmer,1999 citado por Silva, Lopes & Diniz, 2008).
Este estudo foi realizado nos serviços de internamentos da clínica Multiperfil numas das
clínicas de referência da província de Luanda. Caracterizado por dois andares
compostos por alas A (medicine) e B (cirúrgico e ortopédico) respectivamente.
Os dados foram obtidos por meio de uma entrevista semiestruturada, um tipo que
combina perguntas fechadas e abertas, na qual o entrevistado tem a possibilidade de
discordar sobre o tema em questão sem se prender na questão ou pergunta formulada
pelo entrevistador (Minayo, 2010). Este tipo de entrevista tem como base certos
32
questionamentos apoiados em teorias e hipóteses que suportam os objectivos da
pesquisa, e que, em seguida, oferecem amplo campo de interrogativas, fruto de novas
hipóteses que vão surgindo à medida que se recebem as respostas do informante
(Trivinos, 1995).
A grelha de entrevista proposta para este estudo foi constituída por quatro (4) questões
principais, semiabertas que orientaram a resposta aos objectivos definidos nesta
pesquisa, as quais foram previamente padronizadas com base nas lacunas apresentadas
na literatura e na percepção empírica da pesquisadora, que são:
1. Podes dizer na sua opinião qual é o papel da suA anotação de enfermagem para
assistência prestada? (Se A anotação de enfermagem no prontuário do paciente é
importante).
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Após a testagem do isntrumento e sua validação pelo orientador, a entrevista aos
participantes foi realizada de acordo com disponibilidade de cada profissional de
enfermagem. Antes do início da entrevista foi realizada uma explanação (explicação)
sobre o tema de investigação e, os entrevistados foram orientados quanto aos objectivos
da pesquisa.
A pré - análise é a fase em que se organiza o material a ser analisado com o objectivo de
torná-lo operacional, isto é, sistematizar as ideias e/ou hipóteses através da realização da
34
leitura flutuante com base nos objectivos do estudo (Bardin, 2011). Por isso, após a
entrevista, realizou-se a transcrição do conteúdo numa página word no computador de
forma bruta conforme aconteceu nas entrevistas, foi constituido o corpus da anélise com
base nas regras da exaustividade, representatividade, homogeneidade e da pertinência.
Depois da cosntituição do corpo com base nas regras anteriormente referidas, analisa-se
o conteúdo respeitando as regras gramaticais para correcção e adequação semântica e
emergir conteúdo significante (unidades de registos e de contextos) que possibilitem
fazer recortes do texto de frases com significado semântico interessante ao estudo e com
sua devida numeração.
A fase do tratamento dos resultados é a fase que ocorre a condensação e o destaque das
informações para análise, culminando nas interpretações inferenciais; é o momento da
intuição, da análise reflexiva e crítica (Grzybovski & Mozzato 2011). Para o tratamento
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dos resultados foi feita uma análise reflexiva e crítica com evidências científicas
(Bardin, 2006).
Após a aprovação do protocolo e com a carta da clínica que autoriza a recolha de dados,
foram selecionados profissionais que aceitarem participar da pesquisa e que também se
enquadram nos critérios de inclusão. Os entrevistados foram informados sobre os
objetivos do estudo, da confiabilidade dos dados, como também do modo de aplicação e
o destino dos dados obtidos e, estando de acordo, assinarão o Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido (TCLE).
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4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Após a análise dos achados, com base nos princípios da exaustão, homogeneidade,
objectividade, pertinência emergiram seis (6) categorias e cinco (5) subcategorias.
37
enfermagem para o cliente. Emergiram da categoria da Importância do registo de
enfermagem.
38
E13 Diagnóstico M 53 anos Especialista 11 anos
FONTE: Elaboração própria
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Figura 1 - Diagrama de resultados sobre a percepção dos profissionais de enfermagem
40
5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
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“ (…) a notação de enfermagem primeiro é que é de suma importância porque? Porque
diante de ( ) um acontecimento qualquer, aquilo é também a nossa defesa, [legal]”
(Panela).
“ (…) ih é bom também, para salvaguardar-nos ( ) a nós próprios.( ) Porque … se
houver alguma intercorrência… houver algum problema, ( )vão buscar naquilo que eu
escrevi! ( ) prá (para) salvaguardar( ), [defesa legal] né! Aquilo que nós fizemos, é
bom é importante (...)” (Processo).
“ (…) Ali, [registo] onde o enfermeiro se defende [legalmente] em qualquer situação
que possa vir acontecer ( ) (…)” (Pontual).
Os registos de enfermagem além de servirem como meio de comunicação entre
profissionais (Oliveira et al., 2005), estes fornecem informações que em caso de
processos jurídicos podem constituir defesa para o profissional que executou ou omitiu
alguma acção (Venturini & Marcon, 2008).
Outro aspecto que se constatou quanto a importância do registo de enfermagem para os
próprios profissionais é que o registo de enfermagem garante na continuidade dos
cuidados prestados (Ito, 2004), conforme evidência dos achados dos profissionais
abaixo:
“ (…) [o registo] é prá (para) facilitar mesmo o trabalho. Yeah! Facilita o trabalho dos
colegas que virem (vêm) te render o turno, e além disso também é um processo mesmo
(mesmo) de carácter obrigatório” (Tampa).
“ (…) o colega também que na qual eu vou passar o turno, eh… Vai facilitar o para
dar a continuidade do trabalho que ele vai fazer, sabendo que a enfermagem é
continuidade” (Joanita).
“ (…) a sua vantagem [registo] eh! Para nos orientar que o cliente tá (está) se (ser)
seguido ou há alteração ou no (não) há alteração” (Copo).
Os entrevistados também referiram que o registo de enfermagem é importante porque
através do registo de enfermagem os profissionais conseguem avaliar as condições
clínicas do cliente:
“(...) é importante porque nos dá (...) dado! [reais], para ver aferir -se, se o cliente está
a melhorar ou não” (Lapiseira).
“ (…) Sim! As registos são de estrema importância, né! Porque graças ao registo e
enfermagem que conseguimos evidenciar os acontecimentos que nós fizemos a cada
paciente, cada procedimento, cada técnica, cada intercorrência. ” (Tampa).
“ (…) a notação de enfermagem é muito importante por ser a identificação de tudo
aquilo que fizemos com o nosso paciente” (Panela).
O registo de enfermagem pode estar relacionado com as condições clínicas do cliente,
isto é, anotar as informações verbais relacionadas a sua evolução, assim como as
observações constatadas e outros obtidos por outras técnicas de exame físico (Ito, 2004).
42
“ (…) sem A anotação, não tem como por exemplo eu saber o historial do paciente”
(Tampa).
“ (…) porque [é] a partir do registo é que eles [médicos] se baseiam prá (para) ver
como e que está o historial (estado) do paciente ” (Tampa).
“ (…) porque com o registo das minhas ações, ( ) todos que passarem alí! Vão saber o
que é que foi feito a este paciente. ” (Caneta).
“ (…) ao receber o turno, e também verifico! Registo, a prescrição, verifico também o
que o colega fez, pra ver se há uma alteração! Que fizeram o durante o turno deles”
(Vassoura).
“ (…) Nós como (quando) vamos lá fazer a medicação então eles [clientes] aproveitam.
Não! Senhor enfermeiro estou a sentir também aqui assim… então tem que passar
(registar) que pra quando o médico vir ler, saber, não! Se está com essa dor aqui assim
vou ter que lhe aplicar isso, isso…isso” (Tampa).
Na prática clínica “para que a conduta terapêutica de enfermagem seja efectiva e eficaz,
é imprescindível e fundamental desenvolver habilidades de modo a aplicar bem o
processo de comunicação na assistência de enfermagem” (Pontes, Leitão & Ramos,
2008 citado em Broca & Ferreira, 2015, p. 468).
43
Constatou-se também atreves dos entrevistados que para a instituição que os registos de
enfermagem são importantes porque servi de base de dados para consulta, certificação
das acções realizada:
“ (…) quando e falamos sobre registo de enfermagem e registo eh... É de grande
importância, porque? É donde (onde) a gente conseguimos de... de ter os dados do
cliente! Qual é o estado clínico” (Copo).
“O registo de enfermagem é importante porque? Porque é ali, onde nós temos a base,
temos a base de dados né! Toda informação, que foi…, tudo o que foi feito pelo
paciente! Onde nós registamos eh! [no registo]” (Vermelha).
“O registo de enfermagem é importante, porque [é] à partir daí! [que] Nós, soubemos
quais são os atos que nós realizamos, o que que faltou… para o outro dar continuidade
o seu trabalho!” (Caneta) .
“ (…) é muito importante registarmos, porque todos os procedimento que nós fizemos,
(…) No caso de agravamento…, no caso… ( ) de, de esquecimento! , E nós metemos nA
anotação de enfermagem. Ih, isso é de valia porque dá entender o que nós fizemos
mesmo “ (Vassoura).
Outra evidência da importância do registo de enfermagem para a intuição é que os
registos servem para auditoria das qualidades dos cuidados prestados nos serviços:
“ (…) Certamente... Todas as! Ocorrências que...( ) são registadas ao longo de um
período são revista por cada sector de serviço” (Copo) .
“(…) caso haja! Um procedimento não bem correspondido então ele vai chamar a
atenção que aqui não devia ser assim, aqui tem que ser assim, assim” (Copo).
“ (…) quando você não faz o registo de enfermagem, de mais que você estiver na tua
[casa] eles ligam pra ti, (…) És obrigado você a voltar, vir fazer o registo de
enfermagem, passar na coordenação, a coordenação vai ler o teu registo, só dá assim é
que vai na capa” (Pontual) .
“(…) Certamente... Todas as ocorrências que são registadas ao longo de um período
são revista por cada sector de serviço” (Copo).
Podemos dizer que o registo de enfermagem não é só importante para os profissionais e
para a instituição, mais que ela também é importante até para o próprio cliente porque é
o registo que vai influenciar se os cuidados prestados ao cliente foi ou não foi prestada
com qualidade:
“(…) … você não estás a prejudicar só, a tí! Mais também ao paciente ( ). Isso é o
maior erro (…)” (Pontual) .
A terceira categoria referi que no conteúdo dos registos é onde encontramos as
ocorrências de todos os actos prestado ao cliente:
“É preciso registar cada detal (detalhe) ” (Prancheta).
“ (...) ou seja tudo aquilo que nós fizemos com o paciente todos os procedimentos que
nós fizemos! eh... todas as intercorrências ou queixas do paciente durante o nosso p
(Pontual) – (…) tudo que você faz, você tem que registar! E saber registar bem…! (...)
Iantão, nós registramos no coiso no nosso registo de enfermagem (…) ” (Panela).
No conteúdo do registo feito pela enfermagem regista-se os sinais vitais:
“A gente anota tanto dos sinais vitais, tanto do… ponto de vista de cuidados prestados,
da medicação! ” (Prancheta).
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Evidenciou-se também como é que os enfermeiros registam a medicação no conteúdo
do registo:
“(…) Temos que meter que tipo de medicação ele fez. Quantos ml, e quantos frascos o
cliente fez! ” (Vassoura).
“Escrever o que a gente deu, a qui (que) hora! A que hora é que o paciente desceu (foi
levado) para fazer a medicação…” (Prancheta).
Constatou-se que quando o cliente é admitido no serviço ou é obtido a alta para o
domicílio os enfermeiros também registam no conteúdo do registo de enfermagem:
“ (…) Se houve a uma alta, se ouve uma baixa de paciente, é tudo nas registos que nós
[encontramos] os dados, nós dissemos até o prontuário do… da história clínica do
paciente (...)” (Tampa).
Evidenciou-se que independentemente da reação que o cliente apresentar durante o
turno os enfermeiros dentro do conteúdo do registo de enfermagem também registam o
que aconteceu, como e as acções tomadas:
“ (...) [o paciente] tem de fazer a medicação, mais (mas) se você vê, depois disso (o)
paciente mesmo assim não quer, a gente é preciso vir anotar (...)” (Prncheta).
“ (...) o que ele fez… como passou a noite… durante as 24h, se ouve alguma
alteração…” (Pontual).
“(...) o que ele fez… como passou a noite… durante as 24h, se ouve alguma
alteração…” (Pontual).
“ (...) como (...) o seu quadro! [Clínico] E… pode ser… parte fisiológica! Tá orientado,
no tempo e no espaço… ele está recuperar bem! Se esta a regredir…( ), comunicativo!
Tá independente! É independente parci – al” (Lapiseira).
“ (…), O estado dos pacientes, depois nós vamos relatar [registar] conforme encontra-
mos! Vamos relatar [registar] aquilo que eu estou a fazer, vamos relatar a medicação!
[registar] e os cuidados, até o banho! Como é que ele está! Cormorbilidades (...)”
(Processo).
Ficou evidente que é no conteúdo do registo de enfermagem onde os enfermeiros
justificam as acções que foram realizadas e as que não foram e o porquê:
“ (…) [no] o registo tem que! Tem que constar o planeamento… porque é que fez
aquilo… porque é que tens que fazer…( ) tudo! ” (Pontual).
“ (…) há dificuldade, Regista! (Pontual).
“Às vezes é mesmo essa coisa banal… que era mesmo necessário anotar…! ”
(Prncheta).
“ (…) há, casos daqueles enfermeiros, há procedimento que tem que fazer…que não
tem material! ( )” (Pontual) .
Na quarta categoria fala sobre Formato dos registos, evidenciou-se que é no formato dos
registos onde os enfermeiros identificam a data que foi feito o registo:
“ (…) é primordial colocar ( ) sempre as datas e tens que anotar o que se passou com
paciente, só assim ele [ o profissional] chega e consegue ver, não ele se calhar tinha
uma dor aqui!” (Tampa).
Evidenciou-se ainda que os enfermeiros para efetuarem os seus registos baseavam-se no
formato dos registos que a instituição se disponibilizava:
“ (…) tinha um modelo no computador, nós usávamos um sistema que é o M.V! Yeah!
Lá já tinha tudo mesmo” (Vermelha).
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“Tinha um modelo que na qual nós nos guiávamos. Para fazermos os nossos registos
registos” (Vermelha).
A quinta categoria que fala sobre os factores que influenciam nos registos de
enfermagem evidenciou-se dois tipos de subcategorias que algumas vezes tem
influenciado para os enfermeiros efetuarem os seus registos, nos factores pessoais que
tem influenciado os enfermeiros a registarem ou a não registarem. Um dos fatores que
faz com que os enfermeiros registam é a responsabilidade profissional que os
enfermeiros têm e porque a instituição também as obriga a faze-los como demostramos
algumas falas a seguir:
“ (…) a instituição obriga, e eu também me sinto por direito de faze-lo” (Prancheta).
“(...) se eu não anotar nada. Aquilo fica hipoteticamente quase que nada então é
necessária mesmo essA anotação” (Lapiseira).
“ (…) todos os colegas aqui! Fazem registo de enfermagem aqui é obrigatório, e tem
muita regalia. Caso registo de enfermagem” (Vassoura).
Dentre os factores que tem influenciado os enfermeiros não efetuarem os seus registos
de enfermagem de todas as acções realizadas evidenciou-se fatores como a preguiça
segundo algumas falas dos entrevistados:
“ (…) nem sempre a gente anota tudo né (não é)? Tem sempre algumas coisas que
passam ( ) ,(…) algumas vezes [não registar] é dificuldade, algumas vezes é uma
preguiça mental nossa de escrever (…)” (Prancheta).
“ (...)... Por exemplo ( ) há coisas que ( ), tipo! Se formos anotando tudo! Será vai ser
uma coisa muito, [extensa]” (Lapiseira).
Outro factor pessoal que tem influenciado muitos a não registarem tudo é a ignorância
por parte dos enfermeiros achando que as informações menos relevante para ele não
deve ser registada, ou ainda não registam as intercorrências e acções pontuais no
momento deixam para o final do turno e acabam por esquecer:
“ (…) eh… realmente, nem sempre consta o que nós fizemos no registo de enfermagens
(…), por as vezes nó! (não) apontasse [registar] no momento deixar pra depois…”
(Caneta).
“ (…) coisa banal (sem importância) [não obriga anotar] (…) ” (Prancheta).
A falta de responsabilidade disciplinar foi uma das evidencia dos factores pessoais que
influencia os enfermeiros não efetuarem os seus registos:
“(…) isso aqui é banal mesmo que eu não escrever não tem nenhum problema (…)”
(Prancheta).
“ (...) Sim... Há limitações, a gente vai anotando... O essencial, se não, há coisas que
fica mesmo assim só no verbal e a gente não anota nada” (Lapiseira).
Ficou evidente que algumas vezes o esquecimento também é a outro factor pessoal que
influencia os enfermeiros a não realizarem o registo completo conforme mostra as falas
aseguir:
“ (…) Somos humano, temos a tendência sempre um esquecimento, depois cada
paciente é um paciente” (Tampa).
46
“ (…) Nó aponta praticamente quase tudo! Ou é esquecimento! Ou é alguma coisa,
sobrecarga né! ” (Joanita).
“ (…) As veze, as veze é aquilo que acabei de explicar ( ) a pessoa fez! Trabalhou…
fez o que fez na sala, quando voltar para checar as registos éh… as vezes lhe passa
alguma coisa que na hora de anotar” (Joanita).
A alguns dos enfermeiros tem tido dificuldade para fazerem os seus registos devido a
falta de conhecimento sobre o que é o registo de enfermagem, sua importância e porque
que ela deve ser feira conforme evidenciou as falas de alguns entrevistados:
“ (…) tinha aquela dificuldade no princípio, a gente não conseguia entender na
realidade o que é um registo de enfermagem, mais com o tempo a gente foi
encontrando ( ), foi, foi ultrapassar e agora, normalmente a gente consegue fazer o
registo de enfermagem, isso na minha parte, já não encontro nenhuma dificuldade”
(Pontual).
“ (...) a gente tem que dar só uma síntese! ” (Lapiseira).
Outro fator que influencia no registo de enfermagem e que faz com que muitos registos
estejam incompletos é a falta de honestidade profissional por parte dos enfermeiros que
cuidaram com o cliente as falas a seguir evidenciam isso:
“ (…) ele [enfermeiro] não faz mais no registo consta que fez! Isso é um erro muito
grande que a gente comete. É um grande erro porque isso nó, nó (não) faz de ti um
profissional…” (Pontual).
“ (…) muitas das vezes nós fizemos os processos, mas se não anotarmos
automaticamente não fizemos nada! ” (Tampa).
A valorização dos registos pela equipa multidisciplinar também é outro factor que tem
influenciado os registos de enfermagem:
“ (...)… outros profissionais as vezes ao invés (em vez) de recorrer naquelas registos,
lerem..., (...) querem mesmo assim de forma verbal ( ), quer abordar o mesmo técnico!
Que está a trabalhar com aquele paciente epah! O cliente x! O que que aconteceu! ”
(Lapiseira).
“(...), quase que despreza o registo todo! Quer só saber mesmo assim de forma
verbal” (Lapiseira).
“Não só aqui! Né! Onde estou a trabalhar agora, mas no meu campo de estágio eu vi
isso, raramente um médico! Um nutricionista! Fisioterapeuta! Vai se sentar para ler A
anotação de enfermagem. Raramente” (Garrafinha).
Em relação aos factores institucionais evidenciou-se que a Formação que a instituição
tem providenciado para os enfermeiros é um dos factores que os motiva os enfermeiros
a fazerem os seus registos:
47
“ (…) com cuidados de eh…biossegurança! E depois tivemos também…de seguida com
a chefe umas registos, foi um… até um modo de relembrar, yah! As coisas que nós
soubemos com uma conversa, yah! Bem interativa” (Tampa).
“ (…) ih… ( ) se nó (não) tivermos esse sentido! [incentivo] Noutro sentido falando,
vai houver sempre muitos… erros, vai houver sempre muitos erros! Então esses
incentivos nos dão mais força e ajuda a ver se não cometemos muito erro nas registos”
(Joanita).
O excesso de trabalho em algumas situações tem sido um dos factores que tem
dificultado os enfermeiros a realizarem os seus devidos registos conforme as falas dos
seguintes entrevistados:
“ (…) o que nos faz as vezes nó (não) anotar é aquele! ( ) sobe daqui! Desce dalí!
Então… nó (não) procurarmos um tempinho para anotar tudo aquilo que fizemos (…)”
(Garrafinha).
“ (…) Ou… tanto trabalho (…) Faz com que as vezes nó dá muita aquela importância
do, do registo” (Joanita).
“ (…) o esquecimento ( ), tem ocorrido né! Porque as vezes a pessoa fez uma
actividade [um procedimento] quando tenta registar surge mais outra actividade a
realizar. Então, se por acaso não anotaste num papel ou num… bloco [a acção
realizada] aquilo faz com que! No momento de fazer o registo (…) Um certo dado
escapa" (Diagnóstico).
Para Bezerra, Felipa Daiana et al. (2010), num estudo realizado sobre a motivação dos
enfermeiros na prática clínica, a elevada carga horária de trabalho e falta de cursos de
capacitação profissional são factores que influenciam a motivação da equipa de
trabalho.
Em relação à motivação de suas equipes de enfermagem 60% dos pesquisados
consideraram-nas desmotivadas, sendo citados como principais fatores da desmotivação
a sobrecarga de trabalho, a falta de reconhecimento dos gestores e a falta de um bom
relacionamento entre a gerência de enfermagem e a equipe assistencial.
As falas seguir evidenciou que a instituição tem motivação e incentivados os
enfermeiros a realizarem os seus respectivos registos:
“ (…) Sim... Tenho recebido algum incentivo, até porque? no ( ), no coiso! no do ponto
de vista da instituição eu tenho que! Registar porque logo que... oh a supervisão chegar
vai ele ver o registo de cada um de acordo aquilo que cada um desenvolveu durante o
turno” (Panela).
“ (…) incentivar é aquilo que eles nos incentivaram, olha! Hoje vamos fazer assim!
Porque pode mudar alguma coisa né! (…) Antes escrevíamos paciente (…) agora
vamos escrever, utente! Que ( ) nó (não) deixa de ser a mesma coisa, como podia dizer
cliente!” (Processo).
“ (…) Ah…( ) a instituição sempre tem dado formações, estas formações nós não
temos razões de queixas, então… eu acho, que a instituição só! Deveria aumentar né!
O nível, por isso não tenho muito a dizer” (Caneta).
48
Constatou-se que os enfermeiros têm utilizado bloco de notas para não esquecerem
efectuar os seus registos conforme a evidência das seguintes falas a seguir:
“ (…) sempre andar com papel para anotar. As acções realizadas para quando você
ficar concentrado, então conseguirmos de fazer no registo” (Diagnóstico).
“ (…) a técnica que nós usamos né! Memo (mesmo) os chefes sempre dizem né! Yeah,
de preferência é sempre ter sempre um blocozinho no bolso yeah! Que prá (para)
qualquer coisa, nem que nú (não) [tens] pegas só alguma coisa [registas] consegues
guardar” (Tampa).
“ (…) sempre que formos fazer algum procedimento com o paciente vamos anotar”
(Panela).
Na categoria das estratégias para melhorar os registos de enfermagem evidenciou-se que
pelas falas de alguns entrevistados que para melhorarem e não esquecerem de fazerem
os seus registos os enfermeiros têm feito supervisão entre os enfermeiros e auxiliando
-se uns aos outros:
(…) A estratégia e única né! Quem tiver menos trabalho a cabeça tá mais fria,
automaticamente ajuda ai o outro (…) (Tampa).
“ (…) você pode pedir, [ao colega] não escreve ainda isso ai! ” (Tampa).
“ (…) você também … você lé, pergunta, já fizeste a tuA anotação? ” (Tampa).
“ (…) sempre há aquela, aquelas falhas que a gente encontra no outro registo”
(Pontual).
Percebeu-se através da fala dum dos entrevistados a estratégia que tem usado para
melhorar na qualidade dos seus registos é por fazer o registo de forma eficiente para que
os seus registos sirvam de modelos para outros enfermeiros:
“ (…) Eh…Tenho incentivado de maneira a ( ) engrandecer o curso de enfermagem, e
a meter mas em práticA anotação, aconselhar os colegas a fazerem ! [registo]”
(Vassoura).
“ (…) ih…( ) dar como exemplo as registos que eu também faço” (Vassoura).
“ (…) e eu também… por vezes me baseio, dou um… golpe de vista, o que os que os
colegas anotaram, porque eu sei que está sempre lá nas registos do colega”
(Vassoura).
49
6 LIMITAÇÕES DO ESTUDO
50
7 CONCLUSÕES
Houve pouca referência dos entrevistados sobre como é que a instituição tem
incentivado os profissionais de enfermagem para efetuarem os seus registos de forma
mais eficaz.
51
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
52
Actualizem e aperfeiçoem seus conhecimentos teórico-práticos sobre registos de
enfermagem, colaborando efectivamente nos programas de educação continuada
para melhorar a qualidade da assistência.
Aos investigadores:
53
9 REFERÊNCIAS
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Passador MB, Canavezi CM. Anotações de enfermagem: aspectos éticos e legais. São Paulo: Demais
Editora; 2008.
58
APÊNDICES
59
APÊNDICE A: ROTEIRO DA ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA
Identificação
60
Tempo que trabalha na instituição___________________________________
Roteiro Temático
1. Podes dizer na sua opinião qual é o papel da suA anotação de enfermagem para
assistência prestada? (Se A anotação de enfermagem no prontuário do paciente é
importante).
61
Orientador: Justino Cassinda Júlio Caquarta, Professor do curso de Pós-licenciatura de
Especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica
O Sr. (a) está sendo convidado (a) a participar do projeto de pesquisa que
estaremos realizando sobre “Registo de Enfermagem: Percepção dos profissionais de
enfermagem sobre o papel dos seus registos na prestação do cuidado” para obtenção do
título Especialista em Enfermagem Médico Cirúrgica. Esta pesquisa tem como
objectivo Identificar de acordo com a percepção da equipe de enfermagem, o papel do
seu registo na prestação do cuidado prestados. Multiperfil, centro de investigação
Medico Cirúrgica de Angola.
O Sr. (a) não terá nenhum custo ou quaisquer compensações financeiras. Não haverá
riscos de qualquer natureza relacionada a sua participação.
62
Luanda, ____ de _______________ de 20___.
Eu _____________________________________________________________
_________________________ ______________________
63
Códigos da entrevista
Nº Código Significado
1 (…) Supressão das falas do entrevistado
2 ( ) Pausa durante as falas
3 (xxx) Tradução da expressão informal e/ou gíria
4 … Fala prolongada
5 [xxxxx] Percepção semântica do pesquisador
6 E Entrevistado
7 F Fala
8 1,2,3 Sequência das entrevistas ou das falas
64
“ (…) Sobre o registo de enfermagem ( ), sei que é um documento… não sei se é
legal, mas é um documento legal. Que …nós da base nós como técnico de
enfermagem!( )ah… para cada procedimento feito ( )”(E12) .
Conteúdo dos registos de Ocorrências “É preciso registar cada detal (detalhe) ” (E12).
enfermagem “ (…) tudo que você faz, você tem que registar! E saber registar bem…! (...)” (E11).
“ (...) ou seja tudo aquilo que nós fizemos com o paciente todos os procedimentos que
nós fizemos! eh... todas as intercorrências ou queixas do paciente durante o nosso
plantão, nós registramos no coiso no nosso registo de enfermagem (…)” (E8).
“ (…) tudo o que a gente faz com o paciente a gente anota!” (E1).
“ (…) tudo o que você faz é preciso que você anota” (E1).
Medicação/terapêutica “ (…) Temos que meter que tipo de medicação ele fez. Quantos ml, e quantos frascos
o cliente fez!” (E6).
“Escrever o que a gente deu, a qui (que) hora! A que hora é que o paciente desceu
(foi levado) para fazer a medicação…” (E1) .
Sinais vitais “a gente anota tanto dos sinais vitais, tanto do… ponto de vista de cuidados
prestados, da medicação!” ( E1) .
Reações do paciente “(...) [o paciente] tem de fazer a medicação, mais (mas) se você vê, depois disso (o)
paciente mesmo assim não quer, a gente é preciso vir anotar (...)” (E1).
O ingresso ao hospital “(…) Se houve a uma alta, se ouve uma baixa de paciente, é tudo nA anotaçãos que
e/ou regresso a casa nós [encontramos] os dados, nós dissemos até o prontuário do… da história clinica
do paciente (...)” (E4) .
Evolução durante o “(...) o que ele fez… como passou a noite… durante as 24h, se ouve alguma
turno alteração…” ( E11) .
“(...) onde anota sua medicação… o qu e ele fez… como passou a noite… durante as
24h, se ouve alguma alteração…”( E11) .
65
O Estado do “(...) como (...) o seu quadro! [clínico] E… pode ser… parte fisiológica! Tá
paciente/exame físico orientado, no tempo e no espaço… ele está recuperar bem! Se esta a regredir…( ),
comunicativo! Tá independente! É independente parcial” ( E2) .
“(…), O estado dos pacientes, depois nós vamos relatar [registar] conforme
encontra-mos! Vamos relatar [registar] aquilo que eu estou a fazer, vamos relatar a
medicação! [registar] e os cuidados, até o banho! Como é que ele está!
Cormorbilidades (...)” (E10) .
Justificativa das acções “(…) [no] o registo tem que! Tem que constar o planeamento… porque é que fez
realizadas e não aquilo… porque é que tens que fazer…( ) tudo!” (E11) .
realizadas “(…) há dificuldade, Regista!” (E11) .
“as vezes é mesmo essa coisa banal… que era mesmo necessário anotar…!” ( E1) .
Falta de material “(…) há, casos daqueles enfermeiros, há procedimento que tem que fazer…que não
tem material! ( “) (E11) .
Base para determinar o “(…) Nós na clinica, para se cobrar… aquilo que o paciente gastou! ( ) eh! No meu
preço/ registo financeiro processo de enfermagem naquilo que eu fiz!” ( E10) .
dos cuidados “(…) ih quando não registamos, mesmo no momento da alta do paciente nós somos
cobrados, porque! Quando o paciente vai lá por ser uma clínica privada, no
momento de alta principalmente para paciente particulares, ( ) eles vão lá no
momento do pagamento então eles vão ver no registo de enfermagem os
procedimentos que foram feitos e tudo mas, que prá (para) constar na conta do
paciente” ( E8) .
Defesa legal “(…) eu tenho feito registo porque… além de salvaguardar aquilo que é o meu
juridicamente ou trabalha” (E12) .
administrativamente “(…) [o] registo de enfermagem (…) nos serve como… suporte, (…), é a nossa
defesa [legal]” (E3) .
“[o registo] serve que para nós podermos nos defender [juridicamente]”( E1) .
“Ih também… eu saberei, como mi defender. Amanhã! Se acontecer alguma
66
situação” (E5).
“(…) é importante [registar] porque também nos livra de problema” (E5).
“(…) a notação de enfermagem primeiro é que é de suma importância porque?
Porque diante de ( ) um acontecimento qualquer, aquilo é também a nossa defesa,
[legal]” ( E8) .
“(…) É importante porque praticamente nos dá uma certa segurança” ( E12) .
“(…) tem maior vantagem porque torna um documento jurídico que favorece o
enfermeiro de serviço, a esclarecer não eh! Todas as ocorrências que houve durante
a sua estadia no local de serviço”( E13).
“(…) cadA anotação que nós fazer! Vai nos servir de apoio, de base para cada…( )
complicação que podemos durante o turno, sobre (de) um paciente…” ( E12) .
“(…) qualquer complicação você tem como provar o que você fez! O que você nó
(não) fez”(E12).
“(…) ih é bom também, para salvaguardar-nos ( ) a nós próprios.( ) Porque … se
houver alguma intercorrência… houver algum problema, ( )vão buscar naquilo que
eu escrevi! ( ) prá (para) salvaguardar( ), [defesa legal] né! Aquilo que nós fizemos, é
bom é importante” ( E10) .
“(…) Registo de enfermagem é como se fosse nosso advogado, ele nos defende de
tudo aquilo que nós fizemos só! Se nós registramos, essa é a maior importância”
(E11).
“(…). Muitas das vezes fizemos um procedimento no paciente! E quando… o
Doutor! Ou chefe da supervisão vai perguntar… o paciente nega! Que o fez! Ih…
quando ele recorre A anotação e vejam! Que tá lá, que o enfermeiro fez, nos ajuda
bastante” (E6) .
“(…) é muito importante mesmo registar porque, se nós fizermos e não registarmos
quando há problema nos perguntam! Quando vão ver que nA anotação nó (não) tá…
(está), então acabamos por perder a razão” (E6) .
“(…) o que nós fizemos só tem peso se nós anotarmos! Quando não anotarmos é
como se tivesse ( ) nada feito” (E8) .
“(…) Ali, [registo] onde o enfermeiro se defende [legalmente] em qualquer situação
67
que possa vir acontecer ( )(…)” (E11) .
“(…) por exemplo desde o tempo que eu estou aqui já houve colegas que não fizeram,
[registo] depois tiveram que lhes ligar, e tem (tiveram) que voltar mesmo pra fazer,
[o registo] porque ele e que teve com o paciente” (E4) .
Garantir a continuidade “(…) [o registo] é prá (para) facilitar mesmo o trabalho. Yha! Facilita o trabalho dos
dos cuidados colegas que virem (vêm) te render o turno, e alem disso também é um processo memo
(mesmo) de caracter obrigatóri0” (E4) .
“(…) o colega também que na qual eu vou passar o turno, eh… Vai facilitar o para
dar a continuidade do trabalho que ele vai fazer, sabendo que a enfermagem é
continuidade” (E7) .
“(…) a sua vantagem [registo] eh! Para nos orientar que o cliente tá (está) se (ser)
seguido ou há alteração ou no (não) há alteração” (E9) .
“(…) É para nós direcionar quanto a nossa assistência que seja uma assistência...( )
condigna temos realmente os dados estão certos, então! ”(E9) .
“ (…) Cada um que vir antes de iniciar fazer qualquer tipo de procedimento, seja
colega como não, tem que ver o que que aconteceu no anterior, para dar o passo
contínuo”( E9) .
Alterações do estado e “(...) é importante porque nos dá (...) dado! [reais], para ver aferir -se, se o cliente
das condições do cliente está a melhorar ou não” ( E2).
“(…) primeira nota que a gente anotamos no nosso registo de enfermagem, paciente
recebido no turno anterior… palavra-chave, diagnostico! O que é que se fez! ( )
quanto tempo de internamento…! E como é que decorreu 24h, se não teve alguma
alteração clinica no seu quadro (…)” (E11).
“(…) Sim! As registos são de estrema importância, né! Porque… graças ao registo e
enfermagem que conseguimos evidenciar os acontecimentos que nós fizemos a cada
paciente, cada procedimento, cada técnica, cada intercorrência”(E4) .
“(…) a notação de enfermagem é muito importante por ser a identificação de tudo
aquilo que fizemos com o nosso paciente” (E8) .
68
Base de dados para “(…) quando e falamos sobre registo de enfermagem e registo eh... É de grande
consulta importância, porque? É donde (onde) a gente conseguimos de... de ter os dados do
cliente! qual é o estado clínico” (E9) .
“o registo de enfermagem é importante porque? Porque é ali, onde nós temos a base,
temos a base de dados né! Toda informação, que foi…, tudo o que foi feito pelo
paciente! Onde nós registamos eh! [no registo]” (E3) .
“ (…) O registo de enfermagem é importante, porque a partir daí… nós obteremos
bases, prá (para) caso se ouvir alguma situação. Nós temos o registo como nossa
defensiva [legal]” (E5) .
“o registo de enfermagem é importante, porque [é] à partir daí! [que] Nós, soubemos
quais são os atos que nós realizamos, o que que faltou… para o outro dar
continuidade o seu trabalho!” (E5) .
“(…) é muito importante registarmos, porque todos os procedimento que nós fizemos,
(…) No caso de agravamento…, no caso… ( ) de, de esquecimento! , E nós metemos
nA anotação de enfermagem. Ih, isso é de valia porque dá entender o que nós fizemos
mesmo”(E6) .
Meio de comunicação “(…) Nós como (quando) vamos lá fazer a medicação então eles [clientes]
aproveitam. Não! Senhor enfermeiro estou a sentir também aqui assim… então tem
que passar (registar) que pra quando o médico vir ler, saber, não! Se está com essa
dor aqui assim vou ter que lhe aplicar isso, isso…isso”( E4) .
“(...) ... Nós trabalhamos em equipa! Qualquer um que vier ( ) (ver )aqueles registo
também vão servir ( )”(E2).
“(…) mas… os fisioterapeutas trabalham diretamente com a enfermagem, talvez
algum acto que eles queiram fazer também vão ter com a enfermagem, se é o
momento certo ou não é!” (E5) .
“logo que ( ), a pessoa recebi o turno (...) És orientado a saber, os sinais vitais, né!
Se por acaso, o técnico avaliou os sinais vitais…, tens que ver se por acaso a
prescrição foi bem checada! Tens que ( ) ver…se as registos( ) foram realizada de
uma forma circunstancial (...)Ver também as evolução de enfermagem” (E13).
69
“(...) você recebe, tens que ver que essas registos…essa prescrição foi, foi… bem
checada, a evolução foi feita” (E13) .
“(...) guia para perceção dos outros para (perceber) o que está a se passar (...)”
(E2) .
“ (…) sem A anotação, não tem como por exemplo eu saber o historial do
paciente”(E4) .
“(…) Por exemplo se eu não tive tempo de… passar em condição o turno ao colega!
Ih, o colega ir para minhA anotação de enfermagem, ele consegue ter o domínio do
paciente. Consegue saber basicamente o motivo da internação… quais são as queixas
que o meu paciente tem…” (E12).
“(…) porque [é] a partir do registo é que eles [médicos] se baseiam prá (para) ver
como e que esta o historial (estado) do paciente” (E4) .
“(… ) porque com o registo das minhas ações, ( ) todos que passarem alí! Vão saber
o que é que foi feito a este paciente”(E5) .
“ (…), porque é nele [registo] que vamos se guiar…, vamos fazendo as coisas (…)!”
(E10) .
“ É que nos diga que o cliente foi avaliado do... Horário de acordo o programa, que
está escrito, de acordo a prescrição médica”(E9).
“(…) então automaticamente a partir do historial clinico eles [o médico] consegue
ver, por exemplo as datas (…) por exemplo ele pode ver não na data X ele esteve
assim!”(E4) .
“(…) ajuda! ( ) por exemplo na trocas de turnos, eu sei que os meu colega técnico
de enfermagem têm tempo de sentar olhar nas registos de enfermagem (…)” (E12) .
“(…) ao receber o turno, e também verifico! Registo, a prescrição, verifico também o
que o colega fez, pra ver se há uma alteração! Que fizeram o durante o turno deles”
(E6).
“(…) nesse momento antes de... ( ) de entrar ou antes de sair ou bem dizer, todo e
qualquer funcionário entrega ( ) o que que ele fez durante as 24horas na chefe,
então vai ficar cada duas. [a] chefe pega na sua folha de cada procedimento” (E9) .
70
Consequências de não Influencia na má “(…) … você não estás a prejudicar só, a tí! Mais também ao paciente ( ). Isso é o
registar qualidade de cuidados maior erro (…)” (E11).
prestados
Importância do registo Auxilia na identificação “(…) A perceção que eu tenho sobre o registo de enfermagem é boa, porque? Porque
para o profissional das inconformidades dos com o registo nos ajuda a ver os nossos erros, a ver os erros (…)” (E7).
profissionais
Certificação das acções “(…) na enfermagem tudo que eh! Feito tem que ser registado. Tudo que é feto
realizadas/auditoria (feito), não registado então na enfermagem não é feito, este é a lógica” (E9) .
“(…) os sinais vitais foram (...) avaliados (... ) as registos (...), a prescrição(...)
apresada nos horário em que foi administrado Ih! A evolução de enfermagem feito
pelo enfermeiro” (E13) .
Formatos de registo Identificação da data do “(…) é primordial colocar ( ) sempre as datas e tens que anotar o que se passou
registo com paciente, só assim ele [ o profissional] chega e consegue ver, não ele se calhar
tinha uma dor aqui!” (E4) .
Guia/modelo parA “(…), para em… Engrenar, (por) exemplo antes, nó (não) fazíamos [registo] no
anotaçãos computador, agora já fizemos no computador”(E10) .
“Tinha um modelo que na qual nós nos guiávamos. Para fazermos os nossos registos
registos”( E3) .
“No tempo que ainda… tínhamos ainda aquele outro sistema de checagem, ainda dá,
se tivermos ainda aqui na clinica, ainda nó (não) saiu! Inda dá prá (para) abrir
novamente e refazer”(E7) .
“(…), neste momento nós passamos [registamos] nos papéis, já soubemos o
diagnóstico do paciente e as queixas do paciente, então!” (E10) .
“ (…) isso varia de cada turno…de cada… ( ) técnico! Ou de cada enfermeiro,
como é que é feito A anotação, mas [existe] isso e o padrão que nós seguimos cá na
clinica (…), sim! É com base naquele padrão! E a rigorosidade, porque [que] nunca
71
se sai! Nunca se termina o turno sem fazer registos, yah! É imprescindível sempre
fazermos as registos”(E4) .
“(…) Porque nós estamos a [registar] colocar numa capa de processo na qual, como
é mesmo um de trabalho de equipe, eu vou ver registo!” (E7) .
“(…) tinha um modelo no computador, nós usava um sistema que é o M.V! Yeah! Lá
já tinha tudo mesmo” (E3) .
“(…) a gente vai passando informações…( ) algumas palavras cientifica no registo,
tem que pôr… porque quem lé os registos de enfermagem é um profissional como
você! Um médico! Como a chefe… então! Nossas palavras terra, terra que as vezes
nós se comunicarmos com os pacientes, há palavras que no registo nó (não) pode ir
(…)” (E11) .
“(…) cada papel (acção) que a gente anota, é visto cada procedimento que a gente
faz” (E1).
Limitação profissional “(…) aqui [na clinica] normalmente são poucos os cuidados exercido, que nó (não)
parA anotaçãos tem onde como anotar, na sua maioria tem base onde a gente anotar” (E9) .
Porque registar Responsabilidade “Durante ah… a minha formação, durante o estágio! A minha formação e o estágio!
profissional Aprendi… a notação e enfermagem, nos hospitais que eu passei também não foge
muito do que estou a ver aqui na clinica-mas aqui estou aperfeiçoando registo”
(E6) .
“(…) nem até, naqueles momentos em que a gente as vezes vê ah! Isso aqui não é
nada importante, nú (não) vou escrever ( ), é uma obrigação escrever (…)” (E1)
“(…) a instituição obriga, e eu também me sinto por direito de faze-lo” (E1) .
“(…) a gente vai pra escola e a gente já aprende que a gente tem que anotar” (E1) .
“A partir já la da escola já nos dizem o que o que a gente deve fazer (…)” (E1).
“(…) é colocar em prática tudo o que a gente aprendeu la na escola” (E1) .
“o próprio profissionalismo nos exige que a gente deve fazer, devemos anotar!”
(E1) .
“(...) se eu não anotar nada. Aquilo fica hipoteticamente quase que nada então é
necessário mesmo essA anotação” (E2) .
Norma e/ou regulamento “(…) sim, sim, sim, sim! Normalmente, a clinica exige que todo profissional tem que
72
institucional fazer o registo, tem que fazer a marcação de ( ) enfermagem” (E11) .
“(…) aqui [na instituição] é uma obrigação mesmo fazer o registo (…)” (E3) .
“(…) Eu pessoalmente tenho feito! O registo das minhas ações (…)”(E5) .
“(…) suponhamos que são duas da manhã e você e que recebe um paciente, o colega
pode tá a fazer vela, se você é que recebeu o paciente automaticamente você é que
tem que primeiro anotar! O que você viu, como recebeste o paciente, só depois é que
o colega que vem, é que recebe! Que dá sequencia” (E4) .
“(…) mas é imprescindivelmente (que) nós temos que fazer tem que fazer…temos que
fazer, os possíveis para tentar não esquecer ao máximo e ter que fazer memo
(mesmo) ai A anotação” (E4) .
“(...) nós temos que anotar de tudo um pouco que a gente, vai constatando ao nosso…
utente. No caso o cliente!” (E2) .
“(…) eu sei que registo! É muito importante pó (para) paciente! Não podemos deixa
em, nenhum momento nenhum momento” (E7) .
“(…)Temos que dar informação mesmo ao telefone para ver que os colegas que estão
a dar o seguimento do turno!se podem resolver alguma coisa” (E7) .
“(…) todos os colegas aqui! Fazem registo de enfermagem aqui é obrigatório, e tem
muita regalia. Caso registo de enfermagem” (E6) .
“(…) fazer… o registo de tudo aquilo que fizeram porque o registo de enfermagem é
mesmo muito importante na nossa profissão” (E8) .
“(…) certamente... Dentro de enfermagem todo e qualquer tipo de procedimento tem
que ser registado” (E9) .
“(…) A partir do momento que encontramos o cliente tem que escrever” (E10) .
“(…) nós somos os técnicos, tem os licenciados eu vou escrever a minha parte, se
calhar mas também se ele não escreveu o que ele escreveu pode me salvar como pode
salvar a ela também” (E10) .
“(…) Eu tenho feito o registo porque conforme acabei de dizer, é o que me identifica
que eu fiz! O procedimento ao paciente é como uma identificação, de enfermagem”
(E8) .
73
Limitações/Dificuldades Preguiça “(…) nem sempre a gente anota tudo né (não é)? Tem sempre algumas coisas que
para registar passam ( ),(…) algumas vezes [não registar] é dificuldade, algumas vezes é uma
preguiça mental nossa de escrever (…)” (E1) .
“(...)... Por exemplo ( ) há coisas que ( ), tipo! Se formos anotando tudo! Será vai ser
uma coisa muito, [extensa]” (E2) .
“(…) [a dificuldade] em não anotar tudo (…) muitas vezes é mesmo o tempo. (…),
Ou por mesmo por esquecimento, (…) ou o sistema o sistema [informático] (…) Ou o
computador ainda tá ocupado com o colega” (E3) .
Ignorância/falta de “(…) eh… realmente, nem sempre consta o que nós fizemos no registo de
vontade enfermagens (…), por as vezes nó! (não) apontasse [registar] no momento deixar pra
depois…” (E5) .
“(…) coisa banal (sem importância) [não obriga anotar] (…)” (E1).
“(…) [a dificuldade] em não anotar tudo (…) muitas vezes é mesmo o tempo. (…),
Ou por mesmo por esquecimento, (…) ou o sistema o sistema [informático] (…) Ou o
computador ainda tá ocupado com o colega” (E3) .
Falta responsabilização “(…) isso aqui é banal mesmo que eu não escrever não tem nenhum problema
disciplinar (…)”(E1) .
“(...) Sim... Há limitações, a gente vai anotando... O essencial, se não, há coisas que
fica mesmo assim só no verbal e a gente não anota nada” (E2) .
Falta de tempo/excesso “(…) as vezes gerir o tempo, aquela agitação sobe daqui! Sobe dalí! Enfermeiro da
de trabalho qui! Enfermeiro dalí! Eh, as vezes que faz termos essa, essa falha” (E12) .
“(…) o esquecimento ( ), tem ocorrido né! Porque as vezes a pessoa fez uma
actividade [um procedimento] quando tenta registar surge mais outra actividade a
realizar. Então, se por acaso não anotaste num papel ou num… bloco [a acção
realizada] aquilo faz com que! No momento de fazer o registo (…)Um certo dado
escapa” (E13) .
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“ais (mas) a tendência hoje! É que cada um de nós esteja mesmo concentrado porque
a pressão de trabalho (…) hoje é próprio, então, é preciso as pessoas ficarem
concentradas para poderem, registar aquilo tudo que você está a realizar” (E13) .
“(…) o que nos faz as vezes nó (não) anotar é aquele! ( ) sobe daqui! Desce dalí!
Então… nó (não) procurarmos um tempinho para anotar tudo aquilo que fizemos,
então, se!” (E12) .
“(…) há dificuldade em fazer o registo porque? Porque o trabalho do enfermeiro ou
do técnico de enfermagem é sobre agitação ( )” (E12) .
“(…) normalmente você tá! Com três quatro ou cinco pacientes. E você não vai…
tipo! Vais medicar as 10! Tipo uns Três quatro paciente! Você vai ter que aferir os
sinais vitais…prá sá! ( ) cumprir com a prescrição médica! Vais ir num outro quarto
ih, ih fazer mesma coisa! Ih… quando você dá conta a hora passou! E não fizeste
nenhumA anotação” (E12) .
“(…) Ou… tanto trabalho (…) Faz com que as vezes nó dá muita aquela importância
do, do registo” (E7) .
“muita das vezes, não anotamos devido o excesso do trabalho, yha! A cabeça fica ai
meio cansativa, toda hora aih! Sobe desce, sobe desce” (E4) .
“(…) [a dificuldade] em não anotar tudo (…) muitas vezes é mesmo o tempo. (…),
Ou por mesmo por esquecimento, (…) ou o sistema o sistema [informático] (…) Ou o
computador ainda tá ocupado com o colega” (E3) .
“(...), principalmente nesse momento em que não temos o sistema M.V! A maior parte
das registos, tudo está a ser manuscrito! Poderá ser muito coisa em que poderá ter
muita dificuldade na sua compreensão” (E3) .
“(…) Se nós tentarmos trabalharmos com um pouco mas de calma, um pouco mas de,
de paz… acho que podemos melhorar essa parte registo” (E12) .
Esquecimento “…) Somos humano, temos a tendência sempre um esquecimento, depois cada
paciente é um paciente” (E4) .
“(…) Nó aponta praticamente quase tudo! Ou é esquecimento! Ou é alguma coisa,
sobrecarga né!” (E7) .
“(…) As veze, as veze é aquilo que acabei de explicar ( ) a pessoa fez! Trabalhou…
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fez o que fez na sala, quando voltar para checar as registos éh… as vezes lhe passa
alguma coisa que na hora de anotar”(E7) .
“(…) Sim! A estratégia, seria assim! Tipo, se eu tiver subcarregada ter vários
pacientes! (…) então e… eu tiver um paciente que tá com…posso dizer eh…ta com ( )
complicação ou…ou pacientes com vário dispositivo um paciente muito trabalhoso!,
então eu vou nesse paciente! Faço tudo que eu tenho que fazer, (…) … para evitar
esses esquecimentos! Eu até posso vir até ao sistema, notar! Rápido o que eu fiz
nele” (E7) .
Falta de conhecimento “(…) tinha aquela dificuldade no princípio, a gente não conseguia entender na
realidade o que é um registo de enfermagem, mais com o tempo a gente foi
encontrando ( ), foi, foi ultrapassar e agora, normalmente a gente consegue fazer o
registo de enfermagem, isso na minha parte, já não encontro nenhuma dificuldade”
(E11) .
“(...) a gente tem que dar só uma síntese!” (E2) .
Responsabilidade Falta de honestidade “(…) ele [enfermeiro] não faz mais no registo consta que fez! Isso é um erro muito
Profissional ética e legal profissional grande que a gente comete. É um grande erro porque isso nó, nó (não) faz de ti um
profissional…” (E11) .
“(…) muitas das vezes nós fizemos os processos, mas se não anotarmos
automaticamente não fizemos nada!” (E4) .
Auditoria “É uma obrigação anotar, porque se eu nú (não) anotar, nú (não) tem nada que vai
dizer [certificar]” (E1).
“(…) se todos os pacientes que tiver a trabalhar com ele [e] eu nú (não) fizer nada,
os documentos dos pacientes quando forem lá aos recursos humano, praticamente eu
entrei aqui pá (para) passear! Nada vai comprovar…” (E1) .
E1 - (…) O que a gente escreve fica!” (E1) .
“(…) antes não tínhamos supervisão, mais (mas) agora implementou-se supervisão
nesta área. E3
“(…) Certamente... Todas as! ocorrências que...( ) são registadas ao longo de um
período são revista por cada sector de serviço E9.
76
“(…) caso haja! Um procedimento não bem correspondido então ele vai chamar a
atenção que aqui não devia ser assim, aqui tem que ser assim, assim” (E9) .
“(…) é importante, saímos daqui! Com a consciência tranquila, escrevi! Tá tudo bem
bonitinho haí! Nó (não) vão me chamar, não vou ter problema! Porque? Se o
processo também tiver mal, de não dar, vão te ligar! Não fizeste nada!” (E10) .
“( ) Eh o que eu estava a dizer… o que socorreu a colega! Eh porque ela escreveu, ih
se não escrevesse? ( ) Taria (estaria) condenada” (E10) .
“(…) vai ver como paciente esteve, como é, quais são os gastos? ( ) Da quilo que eu
fiz!” (E10) .
“(…) quando você não faz o registo de enfermagem, de mais que você estiver na tua
eles ligam pra ti, (…) És obrigado você a voltar, vir fazer o registo de enfermagem,
passar na coordenação, a coordenação vai ler o teu registo, só dá assim é que vai na
capa” (E11) .
“(…) demostra que (…) acaso as actividades foram realizadas (…) As palavras
voam, e o escrito fica! Então. Só aquilo que nós escrevemos é que nos demostra que
de facto as actividades foram realizadas” (E13) .
Valorização dos registos A! gente vê tudo o que eles fazem mais eu não sei se os médicos também têm ido
pela equipa pegar as nossas registos que pra verem” (E1) .
Multidisciplinar “Eu nó (não) vou ir…nó (não) vou ir atrás do médico saber qual é o diagnóstico do
paciente com quem eu estou a trabalhar. Eu entro no sistema, abro o nome do
paciente automaticamente eu leio!” (E1) .
“(...)… outros profissionais as vezes ao invés (em vez) de recorrer naquelas registos,
lerem...,(...) querem mesmo assim de forma verbal,( ) quer abordar o mesmo técnico!
Que está a trabalhar com aquele paciente epah! o cliente x! O que que aconteceu!”
(E2) .
“ (...), quase que despreza o registo todo! Quer só saber mesmo assim de forma
verbal” (E2) .
“(...) se eu tiver tudo anotado! [questionar-me] eu vou incentivar o Doutor. E dizer
Doutor. Já está tudo prescrito é só recorrer-se nas registos! E ele pode ir la [ler],
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“(…) sem! (sé) o médico não ler o registo de enfermagem não terá nenhuma
informação ( )” (E11) .
“(…) e se caso for uma coisa simples ou as vezes ele esta distante do dispositivo todo
que nós temos eu posso mesmo verbalizar com ele. [medico]” (E2) .
“(…) quem vê-la pela nossA anotação, quem vai a procura de alguma informação é
mesmo só a [da equipa de] enfermagem. Os médicos, hum... ( ) nunca! Em nenhum
momento, a única coisa que eles entram! É nos sinais vitais” (E3) .
“(…), ( ) Vou escrever, ih não será só útil para mim ,até no médico! Porque
qualquer… situação, qualquer busca que o médico quer, vai vir no meu processo de
enfermagem” (E10) .
“(…) Médico vai ver, o supervisor também vai ver registo porque ajuda! Eu trabalho
com paciente 24h,o médico fez plantão de 12h,amanhã quando ele chegar vai quer
ver o que aconteceu a noite então! Praticamente é uma equipe que vê o, o nosso
registo” (E7) .
“(…) se acontecer uma gafe né? Acontecer um erro! Que na qual, o medico estiver
assim a culpar a área de enfermagem, ali vão, se vão” (E3) .
“(…) todo mundo vê [o registo], todo mundo vê principalmente sinais vitais” (E4) .
“(…) Bem, eu nó (não) sei se [os médicos] têm visto alguma coisa” (E5) .
“(…)! Mas agora, com o novo sistema que nós estamos a trabalhar com ele,
praticamente os até os colegas, médicos qualquer um… vê as nossas registos”
“(…) Todo que é médico ( ), antes dele começar( ) ou ir fazer visita num paciente,
primeiro ele passa no registo de enfermagem, (…) Onde é que ele vai encontrar toda
a informação durante as 24horas (E11) .
“(…) Pelo que eu tenho constatado não! ( ) raramente, eh! Difícil, ver um médico
(…) observA anotação de enfermagem” (E12) .
“ Não só aqui! Né! Onde estou a trabalhar agora, mas no meu campo de estágio eu
vi isso, raramente um médico! Um nutricionista! Fisioterapeuta! Vai se sentar para
ler A anotação de enfermagem. Raramente” (E12) .
“(…) Por exemplo (...) os fisioterapeutas e outros profissionais! (...) os
fisioterapeutas e outros profissionais! Eles vejam, pelo menos pra ter uma ideia o que
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que está a se passar com o cliente. Já que o enfermeiro é que está, 24 sobre 24ao
lado ( ), do cliente” (E13) .
“(...) a direção de enfermagem (...) Com as coordenações de enfermagem,
praticamente eles ficam completamente (...) Atento nos registos” (E13) .
“(…) Sim. Nosso registo praticamente é visto, visto, porque… a principio nós
trabalhávamos com, com um sistema que na qual seria só a coordenação ou o nosso
a supervisor a ver né!” (E7)v
Motivação/Incentivo “(...) sim...,nós somos incentivados a realização das registos de enfermagem, até
para o registo porquê... A anotação de enfermagem é mesmo! Obrigação de qualquer um
enfermeiro!” (E2) .
“ (...) o que me faz registrar, é que a enfermagem isso é um ato contínuo, os registos
não servirão só pra mim! (...)” (E2) .
“(…) Ih a instituição… já realizou (…) formação! Com a chefe! Com a diretora
memo (mesmo) enfermagem, yeah, quando tivemos prá lá! Dois dias! Não uma
semana depois! Descemos prá lá e… tivemos uma formação rápida! E depois fizemos
começamos (…)” (E4) .
“(…) Ah…( ) a instituição sempre tem dado formações, estas formações nós não
temos razões de queixas, então… eu acho, que a instituição só! Deveria aumentar né!
O nível, por isso não tenho muito a dizer” (E5) .
“(…) Sim... Tenho recebido algum incentivo, até porque? no ( ), no coiso! no do
ponto de vista da instituição eu tenho que! registrar porque logo que... oh a
supervisão chegar vai ele ver o registo de cada um de acordo aquilo que cada um
desenvolveu durante o turno” (E8) .
“ (…), se eu noto que meu colega nó (não) tá registar eu me sinto como parte da
equipa no dever de aconselhar o colega a anotar, para! Que quando haver ( ) algum
problema ela tenha! registo que lhe defenda” (E8) .
“(…) incentivar é aquilo que eles nos incentivaram, olha! Hoje vamos fazer assim!
Porque pode mudar alguma coisa né! (…) Antes escrevíamos paciente (…) agora
vamos escrever, utente! Que ( ) nó (não) deixa de ser a mesma coisa, como podia
dizer cliente!” (E10) .
79
“(…) Tem! Tem sim, um…deles olha! Eles [chefes] conversam muito, falam muito
connosco (…) não esquecem de anotar tudo, tudo na hora o que foi feito!” (E12) .
“(…) Sim ( ), sim.( ) Principalmente nós quando tínhamos aquela… como eh
então?( )oh…. Sistema estratégico, tínhamos muita formação” (E10) .
“(…) os que estão na areia da docência (...) devem passar (...) temas do processo de
enfermagem [em sala de aulas]” (E13) .
“(…) Eh!... Nós, tínhamos, precisamos de… refrescamentos, atualização” (E10) .
“(…) Não, não realmente aqui! Na clínica não temos dificuldades. A clínica
estabelece! ( ) todos os matérias suficientes para a gente poder fazer os nossos
registos” (E11) .
Formação “(…) com cuidados de eh…biossegurança! E depois tivemos também…de seguida
com a chefe umas registos, foi um… até um modo de relembrar, yah! As coisas que
nós soubemos com uma conversa, yah! Bem interativa” (E4) .
“(…) ih… ( ) se nó (não) tivermos esse sentido! [incentivo] Noutro sentido falando,
vai houver sempre muitos… erros, vai houver sempre muitos erros! Então esses
incentivos nos dá mas força e ajuda a ver se não cometemos muito erro nas registos”
(E7) .
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“(…) você pode pedir, [ao colega] não escreve ainda isso ai!” (E4).
“(…) é o meu contributo (…) se o paciente do colega está aflito necessita! Eu vou lá,
cuido do paciente e vou…,vou passar a informação no colega. Para não deixar de
fazer registo para esse paciente” (E7) .
Supervisão “(…) você também … você lé, pergunta, já fizeste a tuA anotação?” (E4) .
“(…) sempre há aquela, aquelas falhas que a gente encontra no outro registo”
(E11) .
Utilização de bloco de “(…) Han! Na minha opinião [para melhorar], eu pelo menos (…) para que eu não
notas me esqueça algum ponto, tudo eu vou… [registando] após a visita né!”(E3) .
“(…) Então! Colocas (…) o que se passou no paciente no momento, quando tiveres
um tempinho sentas no computador, e vai escrevendo…vai fazendo algumas
registos!” (E4) .
“ Eu posso entrar no paciente 204 e depois por exemplo sair e ter um na 208. Então,
se eu não aproveitar e anotar automaticamente complica depois ai o sistema, de
quem vem de casa para poder receber o turno, porque os colegas memo (mesmo)
quando chegam automaticamente, vem a proscrição e depois vem A anotação (…)”
(E4) .
“Acho que… a estratégia sé! Dotada nesse! Nesse momento é, Fez alguma…, algum
acto então registo no momento (…)” (E5) .
“(…) eh…a estratégia é mesmo logo! Que se fez o procedimento fazer também
registo, ( ) para não haver esquecimentos nem erros”(E6) .
“(…) A estratégia que tenho usado é: quando eu recebo o turno eu anoto já as
primeiras intercorrência, a cada momento que eu realizo um procedimento com
paciente, ou vou já lá anotar no registo de enfermagem, porque eu posso esquecer se
não anoto naquele momento” (E8) .
“(…) sempre que formos fazer algum procedimento com o paciente vamos anota”
(E8).
“Quando terminar após o fim do período laboral, então! Transferimos os dados
necessários para ( ) o procedimento ou para o processo do paciente” (E9) .
“ (…) Olha… muitas vezes pegamos num papel principalmente os sinais vitais, anota
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as vezes atrás do processo (…) quando você for escrever como nós escrevemos no
computador não esquecer” (E10) .
“(…) Nós tínhamos que fazer? Fez? Anotou! Fez? Anotou!” (E12.)
“(…) sempre andar com papel para anotar. As acções realizadas para quando você
ficar concentrado, então conseguirmos de fazer no registo” (E13) .
“Para que os registos de enfermagem sejam feita, ( ) sejam feita com qualidade(...),
as estratégias são (...) passar turno a turno (...)”(E13) .
“(…) eu pelo menos uso a seguinte estratégia, (…) ando com uma folha [para
registar] que pra não me escapar nada! Quando chegar o momento de escrever tudo
ai consigo pelo menos de detalhar de tudo um pouco (…)”(E3) .
“(…) Eh! A minha… ( ) opinião… na melhoria! Eh que …ah! Temos que fazer mesmo
registo..., Temos que fazer registo e não só se basear, em chegar na sala e ver que o
cliente [tem]” (E6) .
“(…) a técnica que nós usamos né! Memo (mesmo) os chefes sempres dizem né! Yha,
de preferência é sempre ter sempre um bloco zinho no bolso yah! Que prá (para)
qualquer coisa, nem que nú (não) [tens] pegas só alguma coisa [registas] consegues
guardar” (E4) .
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ANEXOS
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ANEXO A – Ficha de solicitação para autorização pelo CFS
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