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Shopping Norte Sul Plaza

NORMAS PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS E

EXECUÇÃO DAS OBRAS NAS LOJAS

Última Revisão: 19/08/2019


DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
O Norte Sul Plaza está localizado na Av. Ernesto Geisel, n° 2300, bairro Jockey Club, na cidade
de Campo Grande/MS.
A localização é privilegiada, uma vez que o mesmo está situado em um dos dois principais
eixos da cidade – eixo Norte Sul, com excelentes perspectivas de adensamento populacional
em seu entorno; o terreno conta com uma área de aproximadamente 92.000m².
Em novembro de 2009 foi inaugurada a primeira fase do empreendimento composta do Fort
Atacadista, Studio Z e diversas lojas de serviços. Em maio de 2011, foi inaugurada a área do
Shopping com área construída de 42.322,06m² e com grandes âncoras como Etna, Renner,
Riachuelo, Marisa e Cinépolis. As Mega Lojas foram: Pernambucanas, Ri Happy, Centauro,
Lojas Avenida, Magazine Luiza, Magic Games.
O projeto do Norte Sul Plaza foi concebido pelo escritório de Paulo Baruki Arquitetura, do Rio
de Janeiro, a partir dos resultados das pesquisas de mercado realizadas em Campo Grande,
com o objetivo de conhecer o perfil, as demandas, os desejos, os costumes e as atitudes da
população que serão atendidos pelo mesmo.
O Norte Sul Plaza foi projetado e construído dentro das normas e recomendações do Código
de Obras do Município de Campo Grande, da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), do Corpo de Bombeiros e das Concessionárias de Serviços Públicos.
O Norte Sul Plaza possui:

 PRIMEIRO PAVIMENTO
Nos corredores principais que interligam as três grandes praças - de alimentação, central e de
eventos - distribuídas em ambos os lados, estão localizadas 05 Âncoras com 11.037,15m², 09
Semi-âncoras com 6.356,0m², 1 Mega Loja com 316,10m², 26 operações de alimentação,
juntas com 1.666,30m², 3 Operações de entretenimento com 3.191,10m², 6 operações de
serviços com 822,90m², 87 lojas satélites com 6.107,72m² e um Cinema com 7 salas tipo
Multiplex, com área total aproximada de 2.412,80m², além de 36 pontos de quiosques
comerciais para complementar o Mix do Norte Sul Plaza.
O Norte Sul Plaza conta com 8 grandes acessos.
Nos dois corredores estão localizados os acessos aos sanitários de público masculino e
feminino, espaço família, enfermaria e depósito de limpeza. Nos mezaninos, sobre os
sanitários de público estão compreendidas as áreas técnicas onde se encontram casas de
máquinas de ar condicionado.

O primeiro pavimento possui ainda duas áreas de carga e descarga para atender as lojas, além
da área técnica constando de uma subestação elétrica, uma sala de medição e uma Central de
GLP.

1
 COBERTURA
A cobertura possui uma área técnica para suporte ao shopping, com acessos
através de escadas de serviço, constando de uma subestação elétrica, CAG, casas de máquinas
de ar condicionado, terraço para chillers, além das áreas de manutenção e administrativa, que
terão acessos através de uma escada e um elevador social. Telhado em treliças metálicas, com
telhas e vedações, contendo calhas impermeabilizadas, além de um sistema de iluminação
natural, nas três praças, tipo skylight, aproveitando a luz solar, reduzindo o consumo de
energia.

 ESTACIONAMENTOS
o Total de vagas de automóveis: 984 vagas;

o Total de vagas de motos: 250 vagas;

o Total: 1.234 vagas.


O estacionamento do pavimento térreo isolado com gradil estará localizado no
entorno do prédio e disposto de forma a permitir o fácil acesso ao shopping. Sua instalação
foi prevista de forma direta no terreno, com circulações principais (anel viário) e circulações
secundárias. Possuirá um total de 645 (incluindo vagas PNE e idosos) vagas para auto,
considerando as 282 vagas da 1° fase, além de vagas para motos com áreas verdes e piso
asfáltico.

O estacionamento do nível inferior estará localizado na cota - 3,40m com um total


de 430 vagas para auto, sendo 262 vagas cobertas e 168 vagas descobertas além de vagas
para motos com áreas verdes e piso permeável.

2
 ÍNDICE

DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO ....................................................................................................................1

 Primeiro Pavimento ....................................................................................................................................1

 Cobertura .....................................................................................................................................................2

 Estacionamentos .........................................................................................................................................2

 índice ............................................................................................................................. 3

1. OBJETIVO ..................................................................................................................... 10

2. OBRIGAÇÕES DA LOCADORA ........................................................................................ 11

Condições de Entrega do Salão Comercial ........................................................................ 11

CONSTRUÇÃO CIVIL E ARQUITETURA – lojas no osso........................................................ 11

Piso .............................................................................................................................. 11

Paredes ........................................................................................................................ 11

Teto ............................................................................................................................. 11

Fachada........................................................................................................................ 11

Instalações Elétrica .......................................................................................................... 12

Telefone ........................................................................................................................... 12

Combate a Incêndio / detectores de fumaça .................................................................... 12

Hidráulica ......................................................................................................................... 12

Esgoto .............................................................................................................................. 12

Gás................................................................................................................................... 12

AR CONDICIONADO / VENTILAÇÃO MECÂNICA ................................................................ 12

EXAUSTÃO MECÂNICA ..................................................................................................... 13

3. OBRIGAÇÕES DA LOCATÁRIA ........................................................................................ 13

4. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS ................................................................................... 15

4.1 PROJETOS NECESSÁRIOS ............................................................................................ 16

3
4.1.1 Arquitetura ....................................................................................................... 16

4.1.2 Estrutura Metálica ............................................................................................ 18

4.1.3 Instalações ........................................................................................................ 19

4.1.4 Ar Condicionado / Ventilação Mecânica e Exaustão Mecânica .......................... 22

4.1. PRAZOS .......................................................................... Erro! Indicador não definido.

4.3 ANÁLISE E LIBERAÇÃO DOS PROJETOS ........................................................................ 24

4.4 OBSERVAÇÕES GERAIS ............................................................................................... 25

5. 5.0 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS E EXECUÇÃO DAS OBRAS ............. 26

5.1 CONSTRUÇÃO CIVIL E ARQUITETURA.......................................................................... 26

5.1.1 Alvenarias ......................................................................................................... 26

5.1.2 Piso ................................................................................................................... 26

5.1.3 Forro .................................................................................................................. 26

5.1.4 Fachada ............................................................................................................ 27

5.1.5 Letreiro .............................................................................................................. 28

5.1.6 Mezanino .......................................................................................................... 29

5.1.7 Espaço Aéreo ................................................................................................... 30

5.2 INSTALAÇÕES PREDIAIS .............................................................................................. 30

5.2.1 NORMAS E CÓDIGOS APLICÁVEIS ............................................................ 30

5.2.2 Elétrica .............................................................................................................. 32

5.2.3 Telecomunicaões (Voz E Dados), Sonorização, Antena De Tv, Cftv E


Supervisão Predial .................................................................................................... 41

5.2.4 Prevenção E Combate A Incêndio ................................................................. 42

5.2.5 Hidrossanitárias E Gás .................................................................................... 49

5.3 AR CONDICIONADO / VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO MECÂNICA ...................................... 53

5.3.1 Normas E Códigos Aplicáveis ........................................................................ 53

5.3.2 Descrição Geral Dos Sistemas, Ar Condicionado, Exaustão E Ventilação


Mecânica .................................................................................................................... 54

4
5.3.2.1 Sistema De Ar Condicionado ...........................................................................................................54

5.3.2.2 Sistemas De Ar Exterior ....................................................................................................................58

5.3.2.3 Sistema De Exaustão ........................................................................................................................60

5.3 3 Equipamentos Mecânicos ............................................................................... 67

5.3.3.1 Unidades Condicionadoras De Ar Tipo “Fan-Coil” .....................................................................68

5.3.3.2 Dutos De Distribuição De Ar ............................................................................................................70

5.3.3.3 Dutos De Exaustão De Coifas .........................................................................................................71

5.3.3.4 Filtros Eletrostáticos...........................................................................................................................73

5.3.3.5 Tubulações Hidráulicas .....................................................................................................................74

5.3.3.6 Fechamento Hidráulico Dos Condicionadores De Ar Tipo “Fan-Coil”....................................81

6. 6.0 CONDIÇÕES PARA INÍCIO DAS OBRAS ..................................................................... 82

7. 7.0 REGULAMENTOS DE OBRA DAS LOJAS .................................................................... 83

7.1 DATAS E PRAZOS ........................................................................................................ 83

7.2 RESPONSABILIDADES .................................................................................................. 83

7.2.1 Conduta e Segurança no Canteiro de Obras ................................................ 84

7.2.2 Horário de Trabalho ......................................................................................... 85

7.2.3 Entrada e Permanência de Pessoal .............................................................. 86

7.2.4 Entrada e Trânsito de Materiais ..................................................................... 86

7.2.5 Retirada de Entulho ......................................................................................... 87

7.2.6 Acompanhamento das Obras ......................................................................... 88

7.2.8 Tapume da obra ............................................................................................... 89

7.2.10 Disposições Finais ......................................................................................... 89

 ÍNDICE

1.0 OBJETIVO – pág. 5

2.0 OBRIGAÇÕES DA LOCADORA - pág.6

5
2.1 Construção Civil e Arquitetura – pág. 6

2.2 Instalações – pág. 6 e 7

2.3 Ar Condicionado – pág. 7

2.4 Exaustão Mecânica – pág. 7

3.0 OBRIGAÇÕES DO LOCATÁRIO – pág. 8

4.0 APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS – pág. 9

4.1 Projetos Necessários – pág. 9

4.2 Prazos – pág.14

4.3 Análise e Liberação dos Projetos – pág. 14

4.4 Observações Gerais- pág.15

5.0 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS E EXECUÇÃO DAS OBRAS – pág.16

5.1 - Construção Civil e Arquitetura – pág. 16

5.2 – Instalações Prediais - pág.19

5.2.1 – Normas e Códigos Aplicáveis – pág. 19

5.2.2 – Elétrica – pág. 21

5.2.3 – Telecomunicações (Voz e Dados), Sonorização, Antena de TV, CFTV e Supervisão Predial
– pág. 27

5.2.4 – Prevenção e Combate a Incêndio – pág. 28

5.2.5 - Hidros sanitárias e de Gás – pág. 32

5.3 - Ar Condicionado / Ventilação Mecânica – pág. 34

6.0 CONDIÇÕES PARA INÍCIO DAS OBRAS – pág. 54

6
7.0 REGULAMENTOS DE OBRAS NAS LOJAS – pág. 55

7.1 Datas e Prazos – pág. 55

7.2 Responsabilidades – pág. 55

7.2.1 Conduta e Segurança no Canteiro de Obras – pág. 56

7.2.2 Horário de Trabalho – pág. 57

7.2.3 Entrada e Permanência de Pessoal – pág. 58

7.2.4 Entrada e Trânsito de Materiais – pág. 58

7.2.5 Retirada de Entulho – pág. 59

7.2.6 Acompanhamento das Obras – pág. 59

7.2.7 Apoio às Obras nas Lojas – pág. 60

7.2.8 Liberação para Inauguração – pág. 60

7.2.9 Obras Após a Inauguração – pág. 61

7.2.10 Disposições Finais – pág. 61

8.0 ANEXOS

8.1 Planta Técnica e Corte na Loja

8.2 Modelo do Carimbo

8.2.1 Ordenação do Carimbo nas Pranchas

8.3 Frente de Loja Padrão

8.3.1 Frente de Loja Padrão Praças

8.4 Divisores de Loja

8.5 Frente de Loja com Hidrante - Plantas

8.5.1 Frente de Loja com Hidrante 1 – Elevação e Corte

8.5.2 Frente de Loja com Hidrante 2 – Elevação e Corte

8.5.3 Frente Loja com Hidrante 3 – Elevação e Corte

8.6 Tapume de Obra

8.6.1 Tapume Após Inauguração

7
8.7 Ficha Cadastral

8.8 Carta para Encaminhamento Projetos

8.9 Comunicação do Início da Obra

8.10 Relação do Pessoal para Trabalhar na Execução Obra

8.11 Solicitação da Vistoria Final

8.12 Termo de Recebimento da Obra

8.13 Ar Condicionado/ Exaustão Mecânica

0743-Ap01 - Formulários de Apresentação de Projetos – Sistemas Exaustão e Ventilação


Mecânica

0743-Ap02 - Formulários de Apresentação de Projetos – Sistemas de Ar Condicionado

0743-Ba01 – Relatório de Balanceamento dos Sistemas de Exaustão de Coifas

0743-Ba02 – Relatório de Balanceamento dos Sistemas de Ventilação / Exaustão

0743-Ba03 –Relatório de Balanceamento dos Sistemas de Ar Condicionado – Fan Coil

0743-Ba04 – Relatório de Balanceamento dos Sistemas de Ar Condicionado - Split

0743-E01-D1 Detalhe Típico para Damper Corta-Fogo

0743-E01-D2 Detalhe Típico para Duto de Exaustão de Coifas

0743-E01-D3 Detalhe Típico para Duto de Ar Condicionado / Ventilação Isolado Termicamente

0743-E01-D4 Detalhe Típico para Duto de Exaustão de Coifas Isolado Termicamente

0743-E01-D5 Detalhe Típico de Suportação para Tubos de Água Gelada Até 3” Presa à Laje de
Teto

0743-E01-D6 Detalhe Típico de Suportação para Tubos de Água Gelada de 4” a 12” Presa à Laje
de Teto

0743-E01-D7 Detalhe Típico para Fechamento Hidráulico de Condicionador de Ar

0743-E01-D8 Detalhe de Dutos Ultrapassando Lajes – Dois ou Mais Dutos por Furo na Laje

0743-E01-D9 Desenho Esquemático do Sistema de Controle da Loja

0743-E01-D10 Detalhe Típico de Suportação de Dutos

0743-E01-D11 Detalhe Típico para Damper Corta-Fogo

8
0743-E01-D12 Detalhe de Isolamento de Tubulação de Água Gelada

0743-E01-D13 Detalhe Típico para Descarga de Ar de Exaustão – Opção 1

8.14 Instalações Prediais

8.14.1Ponto de Gás nas Lojas / Interligação Elétrica da Válvula

Solenóide

8.14.2 Quadro Elétrico das Lojas de Uso Comum

8.14.3 Quadro Elétrico das Lojas de Alimentação

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1. OBJETIVO

O presente Caderno Técnico tem por objetivo definir as obrigações da LOCADORA


no que se refere às condições de entrega do Salão Comercial, bem como definir as normas para
execução de obras e serviços a cargo da LOCATÁRIA.

Este documento está mencionado no “Contrato de Locação dos Salões Comerciais


no Norte Sul Plaza – no item VIII da Cláusula Primeira.

A aprovação destes projetos pela Comissão Técnica, formada por arquitetos e


engenheiros sob a coordenação da engenheira (arielly.borges@nortesulplaza.com.br), não
constitui substituição de responsabilidade em relação à solidez e ao bom funcionamento das
instalações, assim como às exigências municipais e das concessionárias de Serviços Públicos.

A LOCATÁRIA será responsável pelos projetos, pelas aprovações que forem


necessárias perante os órgãos competentes, e pelas obras que executar ou executadas por
qualquer um de seus fornecedores e/ou preposto (s).

As matérias aqui disciplinadas não ficam esgotadas neste documento, podendo ser
complementadas ou alteradas a qualquer tempo.

Cópia deste Caderno Técnico deverá ser encaminhada aos técnicos responsáveis
pelo projeto, pela execução da obra e pelas instalações do Salão Comercial.

Desta forma, ressalta-se que todos os itens constantes deste Manual serão
considerados como exigências básicas. A não observância de qualquer norma aqui fixada, por
parte da LOCATÁRIA, implicará na sua total responsabilidade.

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2. OBRIGAÇÕES DA LOCADORA

CONDIÇÕES DE ENTREGA DO SALÃO COMERCIAL

A LOCATÁRIA receberá do Norte Sul Plaza o espaço de sua loja de duas formas:
no “osso” se se tratar de primeira locação ou uma loja pronta com todos os acabamentos e
instalações executadas para reforma.

No caso de lojas prontas, para reforma, todas as condições de piso, paredes, teto,
fachada, bem como instalações elétricas, hidro sanitárias, de incêndio e ar condicionado
deverão ser verificadas e levantadas no local. A LOCADORA fornecerá os projetos da operação
anterior para ajudar no levantamento.

No caso de lojas no osso às condições são as descritas à seguir:

CONSTRUÇÃO CIVIL E ARQUITETURA – LOJAS NO OSSO

PISO

Laje em concreto armado, com rebaixamento de 8 (oito) cm em relação ao piso


acabado do “Mall”, entregue em osso (sem contrapiso ou piso), com exceção das lojas de
alimentação, onde a laje não será concretada.

PAREDES

Serão executadas em blocos de concreto e entregues em osso.

TETO

Cobertura metálica, com isolamento térmico e/ou laje de concreto armado,


entregue sem revestimento ou pintura.

FACHADA

A(s) fachada(s) deverá(ao) ser projetada(s) no vazio delimitado por perfis


metálicos executados no piso (roda piso), no teto (roda teto) e nos pilares e/ou alvenarias
entre as lojas.

Na parte superior do vazio da vitrine será executado painel de fechamento em


placa de gesso estruturado ou similar, entre o forro do Mall e a laje de concreto, ou cobertura
metálica, conforme detalhes fornecidos nas plantas técnicas e nos Anexos a este Caderno.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICA

Um ponto de força em 380/220V, sendo 3 fases + neutro + terra, instalado na loja,


no local indicado em planta técnica a ser fornecida, para ser conectado ao centro do painel, a
1.30 m do piso acabado do centro da caixa.

A potência disponível neste ponto está em conformidade com a atividade e área


da loja. Caso haja necessidade de ampliação da potência estipulada para a loja, o projeto
deverá ser apresentado com defesa da carga solicitada para que se possa verificar se existe
formas de viabilizar a carga pretendida. Caso seja viabilizada a ampliação de carga, todos os
custos decorrentes de material e mão de obra serão repassados ao lojista.

TELEFONE

O atendimento as lojas-satélites será feita por meio de caixa de passagem, com


número 5 pares para lojas satélites e 20 pares para Âncoras e Mega-Lojas.

COMBATE A INCÊNDIO / DETECTORES DE FUMAÇA

Um ponto de ligação de sprinklers , detectores de fumaça e hidrantes (quando


necessário), no limite da loja, no local indicado na planta técnica

HIDRÁULICA

Um ponto de alimentação de água fria para as lojas com as seguintes atividades:


alimentação, lavanderia, salão de cabeleireiro, delicatessen, ótica, joalheria, farmácia/
drogaria, banco, cine/foto/som com revelação, cinemas e diversão.

ESGOTO

Um ponto de esgoto e um ponto de ventilação, no local indicado na planta técnica,


para as lojas mencionada no item 2.2.4

GÁS

Um ponto de gás GN, inclusive o medidor, no local indicado na planta técnica, com
tubulação desde a central de gás, instalada pelo Shopping, para as lojas de alimentação.

AR CONDICIONADO / VENTILAÇÃO MECÂNICA

Limite de Fornecimento

A LOCATÁRIA receberá do Shopping:

a) Um ponto de alimentação e retorno de água gelada em local indicado na planta


técnica;

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b) Um ponto de tomada de alimentação de ar exterior;

c) Sistema de controle de temperatura do ar condicionado, composto de:

sensor de temperatura;

controlador;

válvula de duas vias;

quadro de controle, somente no caso das lojas-âncoras ou lojas que possuam mais
de um condicionador de ar em áreas distintas;

d) Um ponto para descarga de ar dos sistemas de exaustão mecânica;

e) Um ponto de drenagem, em cota que garanta o escoamento da água para o


sistema de drenagem do Shopping. Caso esta cota não seja obtida na instalação da loja, a
LOCATÁRIA deverá instalar bomba de drenagem para garantir o escoamento até o ponto
fornecido pelo shopping.

EXAUSTÃO MECÂNICA

Nas lojas de alimentação, restaurantes e lojas com sanitários, serão previstas, pela
LOCADORA, as condições necessárias para passagem dos dutos da loja até a cobertura do
Shopping, inclusive a captação de ar externo e informadas as diretrizes de projeto, para cada
caso, conforme detalhes fornecidos com estas Normas.

3. OBRIGAÇÕES DA LOCATÁRIA

Cumprir as Normas de elaboração / apresentação de projetos e execução de obras


exigidas pelo Norte Sul Plaza, constantes neste Caderno, parte integrante do Contrato de
Locação.

Projetar e executar toda a decoração, bem como todas as instalações referentes


ao Salão Comercial, dentro dos limites fixados pelas alvenarias (fundo e laterais), face interna
das testeiras verticais (verga) e perfil que delimita o piso da loja e o “Mall”.

Os equipamentos como: “fan-coil”, exaustores, coifas, extintores, painel elétrico


etc. serão adquiridos e instalados pela LOCATÁRIA.

Garantir o acesso aos dispositivos de inspeção/desobstrução de canalização das


instalações do Shopping, se existentes, dentro do Salão Comercial.

Protocolar todos os projetos, arquitetura e complementares (ar condicionado,


instalações elétrica, hidro sanitário, prevenção à incêndio e estrutural) obrigatoriamente
acompanhados de suas respectivas RRTs ou ARTs e arquivo digital. Sem estes documentos o
projeto não será considerado protocolado.

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Para início das obras, a LOCATÁRIA deverá apresentar a RRT ou ART de execução
da obra, bem como o Seguro de Risco de Engenharia e Responsabilidade Civil contra Terceiros.
Sem esta documentação não haverá liberação para início da obra.

Conferir no local, acompanhado de um representante da Comissão Técnica do


shopping, todas as medidas fornecidas nas plantas técnicas, cortes e fachadas, antes da
elaboração dos projetos executivos.

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4. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS

Para que os projetos técnicos possam ser elaborados, a LOCADORA fornecerá a


cada LOCATÁRIA as características técnicas de sua loja como: dimensões, área, carga elétrica
etc., bem como planta técnica e detalhes elucidativos. Para lojas prontas à reformar, a
LOCADORA fornecerá os projetos da operação anterior e deverá ser realizado um
levantamento técnico no local da obra.

Os projetos das lojas deverão ser elaborados por profissionais habilitados, de


acordo com as normas ABNT, normas do I.R.B. - Instituto de Resseguros do Brasil, normas
municipais e conforme as recomendações deste Caderno.

Deverá ser protocolado com os projetos para início das análises:

– As RRTs (Registros de Responsabilidade Técnica) ou ARTs (Anotações de


Responsabilidade técnica) de projeto;

– Arquivo digital em dwg (2014);

– A Ficha Cadastral contendo: nome, endereço, telefone e e-mail do projetista de


cada projeto (ver Anexo 8.7).

Todos os projetos deverão ser entregues e apresentados, obrigatoriamente, em


uma via plotada, em papel opaco final, em formato padronizado pela ABNT, dobrados em
tamanho A4 (210 x 297 mm) e formato digital via e-mail (AutoCAD versão 2014, em extensão
“.dwg”). Após a aprovação é necessário protocolar duas vias plotadas para as devidas
assinaturas;

Não serão aceitas cópias de projetos não dobradas.

As memórias de cálculo que se fizerem necessárias, bem como os Formulários para


Apresentação de Projetos do sistema de Ar Condicionado, fornecidos pelo Shopping, deverão
acompanhar seus respectivos projetos, também em duas vias, devidamente preenchidas,
datados e assinados pelo Responsável Técnico e pela(s) LOCATÁRIA(s) (ver Anexos 8.13).

Quando o projeto estiver liberado, a Comissão Técnica entregará uma via visada à
LOCATÁRIA.

Os projetos deverão ser apresentados na escala de 1:50, no grafismo técnico


apropriado a cada projeto. No caso de lojas com área acima de 100m2, a escala poderá ser
1:100.

As pranchas de todos os projetos deverão conter carimbo-padrão do Shopping


(ver Anexo 8.2 e 8.2.1).

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Em todas as plantas, de todos os projetos, deverá constar a assinatura do
profissional habilitado no CREA, juntamente com a A.R.T. correspondente.

4.1 PROJETOS NECESSÁRIOS

4.1.1 ARQUITETURA

 PLANTA BAIXA

Planta baixa do Salão Comercial, totalmente cotada, em escala 1:20, 1:25 ou 1:50
(1:50 somente para lojas com área acima de 100,00m²), indicando:

– Os limites úteis da loja, de acordo com a planta fornecida;

– Acabamentos de piso, paredes, teto ou forro;

– Mobiliário, com especificação de todos os materiais a serem usados, inclusive


cores;

– Porta de acesso à galeria técnica, se houver, de acordo com a planta técnica;

– Apoios metálicos do mezanino;

– Planta de paginação de piso, indicando os materiais, as cores e demais detalhes


elucidativos (será vetado o uso de pisos laminado - Paviflex e similares - na loja);

– Necessário o uso de soleiras na divisa da loja com o mall.

– Nas vitrines, deverá ser previsto rodapé para proteção mecânica dos vidros e
divisas de gesso cartonado.

– Planta de teto, indicando os materiais utilizados, as cores, a distribuição das


luminárias, o tipo de lâmpadas utilizadas e demais detalhes elucidativos;

– Alçapão de visita para manutenção das instalações de elétrica, sprinklers e ar


condicionado executados pela loja bem como para visita nas tubulações de água pluvial do
Shopping (caso existam) nos forros do térreo e do mezanino.

– Junta de dilatação, caso exista no espaço interno da loja, e o acabamento da


mesma;

– Planta baixa do Mezanino, quando houver, totalmente cotada, em escala 1:20,


1:25 ou 1:50 (1:50 somente para lojas com área acima de 100,00m²), indicando:

– Revestimentos de piso, paredes, teto ou forro e escada de acesso;

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– Mobiliário, com especificação de todos os materiais a serem usados, inclusive
cores;

– Pé-direito mínimo sob e sobre o mezanino e a área máxima, de acordo com as


exigências da Prefeitura Municipal: pé-direito mínimo igual a 2,20m sob e sobre o mezanino
e área máxima igual a 50% da área da loja;

– Local para casa de máquina de ar condicionado, que deverá ser estanque e


instalada com altura suficiente para manutenção da bandeja, quando necessário;

– Projeção de dutos ou tubulações do Shopping que eventualmente ocupem o


espaço aéreo da loja, garantindo o acesso a estes através de alçapão de visita.

 CORTES

Cortes transversal e longitudinal, totalmente cotados, em escala 1:20, 1:25 ou 1:50


(1:50 somente para lojas com área acima de 100,00m²), indicando:

– Acabamentos;

– Mobiliário, com especificação de todos os materiais a serem usados, inclusive


cores;

– Estrutura de sustentação da fachada.

– Nas vitrines, deverá ser previsto rodapé para proteção mecânica dos vidros e
divisas de gesso cartonado.

– Elevações de todas as paredes internas;

 FACHADAS

Fachadas cotadas, em escala 1:20 ou 1:25, indicando:

– Vitrines;

– Acessos;

– Letreiros;

– Tipo de iluminação prevista;

– Materiais a serem utilizados.

Não será permitido a avanço da fachada além do limite útil da loja, ainda que seja
somente para arremates.

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Em caso de recuo da fachada em relação ao limite útil da loja, deverá constar no
projeto o arremate com o piso do “Mall”.

Todos os elementos estruturais da fachada deverão apoiar-se na laje de piso.

A dimensão da porta de entrada do Salão Comercial não poderá ser inferior a


0,90m x 2,10m.

A área de fachada opaca deverá ser no máximo de 20% da mesma.

Indicar a proteção mecânica (rodapé ou caixilharia) em todo o perímetro da vitrine


(exceto porta), inclusive onde for executado trechos de gesso acartonado.

– Detalhes construtivos cotados, esclarecendo:

- Fixação de esquadrias;

- Vitrines;

- Letreiros;

- Ou quaisquer outros elementos de composição da fachada.

Deverão ser apresentados detalhes referentes à soleira, pilares ou alvenarias


divisórias e fechamento no nível do forro do “Mall”, fornecidos nestas Normas, a fim de
informar como os materiais da fachada da loja serão arrematados no encontro com os perfis
metálicos do Shopping.

– Assinatura, CREA e comprovante de pagamento de ART do autor do projeto.

 MAQUETE ELETRÔNICA OU PERSPECTIVA

– Imagens da loja (maquete eletrônica ou perspectiva): internas e da fachada;

4.1.2 ESTRUTURA METÁLICA

O projeto estrutural do mezanino deverá conter os seguintes dados.

• Planta baixa e cortes com indicação de:

– Todos os elementos da estrutura;

– Pilares de apoio;

– Detalhes de solda;

18
– Detalhe da chapa de base dos pilares com dimensões mínimas de 400mm x
400mm x 10mm;

– Detalhe dos perfis e das chapas dobradas;

– Escada e suas dimensões.

• Memória de cálculo com indicação das cargas adotadas para:

- Peso próprio da estrutura;

- Revestimentos;

- Paredes;

- Carga acidental (sobrecarga).

• Mapa de cargas nos pilares:

- Carga máxima admissível por pilar metálico de apoio do mezanino será de 1000
Kgf.

• Assinatura, CREA e comprovante de pagamento de ART do calculista do projeto.

4.1.3 INSTALAÇÕES

 ELÉTRICAS

Planta baixa com a distribuição de pontos, tubulações, fiação etc.;

Relação de cargas detalhada por circuito e geral;

Cálculo de demanda geral;

Diagrama trifilar do painel elétrico, com indicação de capacidade dos disjuntores,


equilíbrio de fases e seção dos barramentos;

Legenda das convenções adotadas, notas e observações relevantes;

Detalhes executivos de instalações em consonância com os detalhes


arquitetônicos e de decoração, discriminando os tipos de lâmpada e luminárias utilizadas;

Memórias de cálculo e especificações de materiais e de equipamentos.

Deverá ser previsto no projeto de instalação elétrica:

1. Um circuito para o Quadro de Automação (QA) de ar condicionado sobre


o forro ao lado da entrega de energia na frente da loja. Considerar carga de 100 watts,

19
monofásica, 220 volts. Usar disjuntor no quadro da loja de 10A, eletroduto de 3/4" e
condutores (F, N, T) de seção 2,5mm2.

2. Tubulação de 3/4" com guia de arame para futura automação do


Shopping, passando paralela a de entrada de energia, interligando o quadro de
distribuição da loja (QDG) até a caixa de espera sobre o forro na frente da loja.

 TELEFONE, TV / FM E LÓGICA

Os projetos de telefone TV/FM, Lógica e Alarme poderão ser desenhados


juntamente com o projeto Elétrico, desde que não haja recomendação contrária da
concessionária local e que não dificulte o entendimento do conteúdo dos projetos.

Caso a LOCATÁRIA, pretenda utilizar serviços de TV por assinatura, verificar quais


operadoras já estão disponíveis (com antena instalada) uma vez que estas antenas deverão
ser de uso coletivo.

 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS E DE GÁS

Os projetos hidráulico, sanitário e de gás deverão ser apresentados, no mínimo,


com os seguintes elementos:

• Planta baixa com a distribuição de pontos, distribuição de ramais, tubulações


etc., devidamente dimensionados;

• Previsão de consumo em cada um dos pontos;

• Detalhes ampliados das instalações sanitárias (escala 1:20);

• Detalhes ampliados das instalações hidráulicas (elevações ou isométricos na


escala 1:20);

• No projeto hidráulico, cotar as alturas dos registros e especificar a colocação de


uniões junto ao mesmo;

• Diagramas verticais;

• Convenções adotadas, notas e observações relevantes;

• Memórias de cálculo e especificações de materiais e de equipamentos;

• No projeto de gás não serão aceitas tubulações embutidas em forros e pisos


(excepcionalmente no revestimento das paredes); preferencialmente deverão ser aparentes;

• Atender às recomendações básicas deste Caderno Técnico.

20
 PREVENÇÃO, PROTEÇÃO, DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO

Na elaboração do projeto de incêndio (sprinklers) é necessário verificar in loco e


na planta técnica o diâmetro da tubulação de entrega desta instalação e se for constatado que
esta medida é insuficiente em virtude de particularidades de projeto a LOCADORA irá executar
outro ponto de entrega – desde que solicitados formalmente e este custo será repassado a
LOCATÁRIA em sua próxima nota de débito.

Os projetos de incêndio (sprinklers e hidrantes) deverão ser apresentados, no


mínimo, com os seguintes elementos:

• Planta baixa com a distribuição dos bicos de sprinklers no forro e entre forro
(caso existam), tubulações, extintores portáteis e hidrantes;

Planta baixa com a distribuição dos pontos de detecção, devidamente cotados que deverão
se integrar a partir da caixa terminal no limite da loja com galeria técnica ou com o Mall, com
o sistema projetado para o Shopping de prevenção, proteção e alarme de incêndios está
integração será realizada pela LOCADORA a partir do módulo Ascael instalado pela
LOCATÁRIA, este módulo suporta até 8 pontos de alarme e caso exceda será necessária
instalação de mais um módulo ou central de alarme;

• Cotas de afastamentos entre bicos e entre bicos e paredes;

• Instalar o dreno no final da rede, com alçapão de acesso ou dentro de área


técnica;

• Dimensões das Tubulações;

• Isométrico da rede de SPK e hidrantes;

• Cortes com posicionamento dos bicos;

• Esquema de fixação das tubulações;

• Convenções adotadas, notas e observações relevantes;

• Detalhes executivos de instalação em consonância com os detalhes


arquitetônicos e de decoração;

• Memórias de cálculo e especificação de materiais;

• Indicação do(s) hidrante(s), quando existir(em) no interior da loja, com detalhes


da caixa de proteção;

• Instalar detector termovelocimétrico nas casas de máquinas;

• Acionador manual e sirene somente é permitido nas lojas que possuem central
de alarme;

21
• A instalação elétrica do sistema de alarme deve ser apresentada neste projeto,
conforme prevê no item 4.1.3;

• Atender às recomendações básicas deste Caderno Técnico.

• A.R.T. do Responsável Técnico pela elaboração do projeto.

4.1.4 AR CONDICIONADO / VENTILAÇÃO MECÂNICA E EXAUSTÃO MECÂNICA

Na elaboração do projeto de ar condicionado/ventilação mecânica e exaustão


mecânica é necessário verificar in loco e na planta técnica o diâmetro da tubulação de entrega
desta instalação e se for constatado que esta medida é insuficiente em virtude de
particularidades de projeto a LOCADORA irá executar outro ponto de entrega – desde que
solicitados formalmente e este custo será repassado a LOCATÁRIA em sua próxima nota de
débito.

O projeto do sistema de ar condicionado deverá indicar todas as informações


necessárias à compreensão e análise dos mesmos, devendo estar claramente especificados
todos os equipamentos e materiais a serem utilizados, com indicação de capacidade, modelo
e fabricante dos equipamentos, atendendo a todas as recomendações deste Caderno. Deverá
ainda estar compatibilizado com os pontos de espera previstos pelo Shopping (posição e
dimensões conferidos no local), com indicação dos mesmos nos desenhos do projeto.

Os elementos de infraestrutura necessários à interligação no sistema de


automação do Shopping também deverão constar dos desenhos (diagrama de ar
condicionado rev. 03).

Deverá, ainda, estar indicado nos desenhos o espaço para manutenção adequada
do condicionador de ar, ou seja, espaços para retirada de filtros de ar, para acesso à serpentina
e acesso a todos os elementos internos do equipamento.

As informações complementares, tais como carga térmica prevista, detalhes e


Formulários de Apresentação específicos (anexos neste Caderno Técnico) são necessários
para a elaboração dos projetos. Não serão recebidos projetos que não estiverem
acompanhados destes formulários, que são essenciais para sua análise.

Para as lojas de alimentação, além do projeto de ar condicionado, deverão ser


apresentados os projetos de exaustão/ventilação mecânica e injeção de CO2, em três vias,
acompanhados dos Formulários para Apresentação de Projeto e Relatório de Balanceamento
(ver Anexos 8.13), também em três vias, devidamente preenchidos, datados e assinados.

22
Informamos que os projetos acima citados somente serão analisados mediante a
apresentação do projeto Elétrico, devido às interferências dessa instalação no sistema de ar
condicionado.

O projeto do sistema de CO2 deve possuir o conceito de inundação total conforme


previsto na ABNT NBR 12232, sendo vetado o seu uso nas coifas e aceito nos demais
elementos de exaustão, desde que seja garantido que o CO2 permaneça em trecho confinado,
de forma a evitar riscos ao pessoal de operação da loja (inalação de CO2).

O sistema deverá ser projetado e instalado por firma especializada, devendo ser
apresentado projeto para aprovação pelo Shopping, em conjunto com a Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) do projetista responsável.

O projeto do sistema CO2 deverá ser apresentado em conjunto com o projeto do


sistema de exaustão.

Os projetos deverão conter ainda:

• Encaminhamento e dimensionamento dos dutos do ar condicionado;

• Encaminhamento e dimensionamento da tubulação de água gelada;

• Encaminhamento e dimensionamento do duto de ar exterior com filtro, bem


como as dimensões das áreas de retorno de ar;

• Indicação do espaço para retirada de filtros de ar e acesso para manutenção do


ar condicionado;

• Encaminhamento dos eletrodutos da infraestrutura necessária para


interligação no sistema de automação do Shopping (diagrama de ar condicionado – ver. 03)

Deverão ser observados os valores de carga térmica e vazão de ar exterior


previstos pelo Shopping, devendo os mesmos serem recalculados pelo projetista do sistema
de ar condicionado da loja, em função das características específicas da mesma.

Todos os equipamentos individuais serão adquiridos pelo LOCATÁRIO e deverão


ser novos, com garantia de fábrica e de marca, tipo e especificações aprovadas previamente
pela Comissão Técnica.

As instalações sanitárias do Salão Comercial, se necessárias, e quando possíveis,


deverão ser providas de instalações de exaustão mecânica, a serem executadas pelo
LOCATÁRIO, com capacidade mínima de 15 (quinze) renovações por hora.

Caberá ao LOCATÁRIO instalar no interior do Salão Comercial, quando necessário,


um exaustor com capacidade de atender plenamente as coifas.

A.R.T. do Responsável Técnico pela elaboração do projeto.

23
O projeto, além de observar as normas acima citadas deverá considerar as
condições abaixo:

a) Temperatura de água gelada na entrada: 6,7°C;

b) Temperatura de água gelada na saída: 15,0°C;

c) Vazão de água gelada máxima de acordo com o previsto nos cálculos de cargas
térmicas definido pelo projeto do Shopping. Este valor será fornecido pela Comissão Técnica
para orientação do projeto da loja;

d) A renovação de ar deverá estar de acordo com as normas da ABNT e os códigos


da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária);

e) As portas e/ou janelas foram consideradas como normalmente fechadas;

f) Temperatura do ambiente condicionado de 24°C, com umidade relativa de 50%


(sem controle).

4.1 PRAZOS

É importante que a entrega do projeto de Arquitetura seja feita com antecipação, já que ele
é o projeto básico para o desenvolvimento dos demais projetos. Desta forma, os projetos
complementares serão executados a partir do projeto de Arquitetura já liberado pela
Comissão Técnica.

4.3 ANÁLISE E LIBERAÇÃO DOS PROJETOS

Os projetos serão analisados por profissionais especializados em cada disciplina, tendo por
princípio as regras e instruções estabelecidas nestas Normas. Serão avaliados segundo os
aspectos técnicos de segurança, funcionalidade e harmonia com os padrões dos projetos do
Shopping.

A Comissão Técnica determinada pela LOCADORA receberá, analisará e liberará os projetos,


bem como fará as exigências pertinentes, nos prazos estabelecidos nas NORMAS GERAIS.

Toda e qualquer alteração no projeto de arquitetura liberado, implicará em reapresentação


do projeto modificado à Comissão Técnica, para nova análise.

Consequentemente, os projetos complementares já entregues deverão ser compatibilizados


com o projeto alterado e também reapresentados para nova análise.

24
Os projetos revisados deverão ter suas revisões discriminadas e numeradas nos campos
apropriados nas pranchas, bem como indicado no carimbo-padrão do Shopping.

As LOCATÁRIAS receberão uma via dos projetos analisados e comentados.

- Os projetos que receberem o carimbo “LIBERADO” ou “LIBERADO COM OBSERVAÇÕES”, não


necessitarão de reapresentação, mas devem cumprir na execução das obras, todas as
observações exigidas;

- Os projetos carimbados “PROJETO EM EXIGÊNCIA”; deverão atender integralmente às


observações feitas pela Comissão Técnica, revisados e reapresentados em três vias, no prazo
máximo de dez dias corridos após o recebimento dos comentários.

- Os projetos não liberados pela Comissão Técnica, serão devolvidos e considerados não
entregues para efeito do cumprimento dos prazos.

4.4 OBSERVAÇÕES GERAIS

Para a execução dos projetos, torna-se necessária a contratação de profissionais tecnicamente


idôneos, legalmente habilitados e especializados em projetos de instalações comerciais,
visando elaborar projetos com um nível técnico adequado ao seu objetivo e necessário à sua
análise e avaliação.

Na elaboração dos projetos de Arquitetura e de Decoração, os profissionais contratados pelo


LOCATÁRIO poderão conduzir-se com maior liberdade criativa, definindo o partido
arquitetônico e a funcionalidade, coerentes com o ramo de negócio de cada loja,
especificando os materiais de acabamento cuja seleção deverá buscar a harmonia e a beleza
do conjunto, ficando sob responsabilidade desses profissionais, a compatibilização do projeto
entre todas as disciplinas como: Estrutura, Instalações, Ar Condicionado/Exaustão, Proteção
e Combate a Incêndio, Comunicação Visual etc.

A área indicada nas plantas técnicas é relativa à área comercial, medida entre eixos de paredes
ou conforme critério da LOCADORA.

As medidas indicadas nas plantas são entre paredes, podendo sofrer pequenas alterações em
função das condições locais existentes.

25
5. DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS E EXECUÇÃO DAS OBRAS

5.1 CONSTRUÇÃO CIVIL E ARQUITETURA

5.1.1 ALVENARIAS

As alvenarias limítrofes entre lojas cumprem exclusivamente a função de vedação, não


podendo ser alteradas de qualquer forma e utilizadas para suporte de quaisquer elementos,
tais como: estrutura metálica dos mezaninos, prateleiras, forros, vitrines, revestimentos que
necessitem de chumbador ou qualquer outro elemento que descarregue peso sobre as
mesmas.

Nenhuma instalação poderá ser chumbada ou embutida nas alvenarias do Shopping; suas
fixações deverão ser através de braçadeiras com bucha de nylon ou por suportes fixados na
lateral das vigotas da laje de teto, transmitindo esforços sempre inferiores a 50kg / m2.

5.1.2 PISO

Não poderá haver qualquer diferença de níveis no piso do interior da loja, principalmente na
entrada, entre a loja e o “Mall”.

Na divisa da loja com o mall é necessária a instalação de soleira e não será permitida a
utilização de piso vinílico no interior da loja.

No caso de elevação de vitrines, os enchimentos não poderão ser executados com entulho,
mas sim receber plaqueado, concreto celular, argila expandida, bloco Sical ou outro material
leve, previamente aprovado pela Comissão Técnica.

No caso de recuo da fachada de até 0.40 m em relação ao alinhamento da loja com o “Mall”,
será obrigatória a utilização de tabeira de granito ou mármore a ser validado pelo analista. Em
casos de grandes recuos, as propostas serão avaliadas pela Comissão Técnica na análise do
projeto.

5.1.3 FORRO

A cobertura das lojas, bem como de todo o Shopping, será executada em estrutura metálica
com isolamento térmico, portanto, será obrigatória a instalação de forro no interior da loja,
inclusive no mezanino e área técnica do ar condicionado.

26
5.1.3.1. Lojas com área inferior a 50m2 e/ou com testada de até 4m. Para sustentação do
forro da loja, bem como das tubulações das instalações (ar e outros), não será necessária a
execução de estrutura auxiliar, podendo ser atirantada somente nas treliças metálicas
existentes.

Estas instalações não poderão transmitir esforços superiores a 25kg/m2.

5.1.3.2. Para as demais lojas a sustentação do forro, bem como das tubulações das instalações,
será necessária a execução, pelo LOCATÁRIO, de uma estrutura metálica auxiliar (viga
metálica) que poderá ser apoiada nas colunas de concreto da estrutura de parede das lojas.
Esta estrutura auxiliar não poderá transmitir esforços superiores a 50Kg/m2. Sendo que a sua
aprovação deverá passar pela análise da Comissão Técnica.

5.1.3.3. Nas lojas onde houver trecho do teto em laje de concreto, os suportes para a
sustentação do forro e das instalações poderão ser fixados à laje de teto, transmitindo
esforços sempre inferiores a 50 Kg/m2, sujeitos à autorização prévia da Comissão Técnica que
analisará os projetos.

Deverão ser respeitadas as condições impostas pelas posturas municipais e pelas Normas de
Segurança do Corpo de Bombeiros, da FENASEG e do I.R.B.

No caso de existência de equipamentos técnicos instalados acima dos forros falsos, é


necessário prever acesso fácil e seguro, através de plataforma metálica para manutenção e
eventual remoção. Prever alçapão de visita e indicar em projeto.

Os materiais do forro e das instalações dentro do forro deverão ser incombustíveis – esta
informação deverá estar clara no projeto.

5.1.4 FACHADA

Deverão ser respeitados os limites, detalhes e arremates fornecidos pelo Shopping, conforme
detalhes anexos a este Caderno.

Os detalhes de arremate das fachadas deverão estar em harmonia com os demais elementos
do Shopping, e quando julgados de má qualidade, comprometendo o nível de acabamento
desejado, serão impugnados pela Comissão Técnica e seu refazimento será às expensas do
LOCATÁRIO.

27
Todos os elementos estruturais da fachada deverão apoiar-se na laje de piso, sendo
terminantemente proibido soldar qualquer elemento nos perfis metálicos de arremate
instalados pelo Shopping (verga e laterais).

O fechamento vertical em gesso acartonado acima do roda teto e os perfis metálicos de


estruturação que o apoiam, não tem função estrutural e não permitem apoio, fixação ou
atirantamento de qualquer elemento.

A área de fachada opaca (em alvenaria) deverá ser, no máximo, de 20% da área total.

As dimensões da porta de entrada da loja não deverão ser inferiores a 0,90m x 2,10 m.

O vidro da (s) vitrine (s)/fachada (s) das lojas deverá ser, obrigatoriamente, temperado ou
laminado, mesmo quando encaixilhado, com espessura adequadamente dimensionada para
o vão a ser ocupado.

Na fachada, será obrigatória a colocação de rodapé, com altura mínima de10cm, vedados com
pasta a base de silicone, para proteção mecânica dos vidros e de trechos de fachada em gesso
acartonado.

Deverá ser mantida uma distância de, aproximadamente, 1cm entre a chapa que suporta o
gesso e a estrutura de fixação da fachada ou letreiro, evitando-se assim que o trabalho da
cobertura (teto) e/ou laje de piso comprima o vidro da fachada, causando seu rompimento.

As vitrines na fachada da loja deverão ser iluminadas com lâmpadas halógenas, dicróicas,
vapor metálico ou LED. Em todos os casos, os aparelhos de iluminação devem ser apropriados
para evitar ofuscamentos.

As lâmpadas alógenas deverão possuir aparador para proteção das mercadorias expostas, no
caso de quebra da lâmpada.

Porta de Enrolar: Toda e qualquer loja, poderá utilizar porta de enrolar automática, do tipo
malha vazada em sua fachada. Para lojas das quais são consideradas lojas de risco, torna-se
obrigatório sua utilização, sendo elas: bancos, joalherias, semi-joias, telefonia, casa de câmbio
e/ou qualquer outra atividade onde forem avaliados os riscos.

5.1.5 LETREIRO

Os letreiros de fachada deverão conter somente a denominação ou Nome Fantasia da loja,


não podendo, em hipótese alguma, conter publicidade de terceiros.

28
Em caso de modificação do Nome Fantasia em relação ao contrato, a LOCADORA deverá ser
comunicada previamente, por escrito, para dar assentimento, também por escrito.

O letreiro não poderá avançar mais do que 15 (quinze) cm além do limite útil da loja com o
“Mall”.

Todo letreiro deverá ter sua base a, no mínimo, 2,50 m do piso.

É vedada a utilização de iluminação intermitente e Neon nos letreiros.

Os letreiros deverão ser preferencialmente luminosos. No caso de letreiros sem iluminação,


não poderão ser instalados posteriormente spots, luminárias ou similares, prejudicando
esteticamente o Mall e a fachada da loja.

No caso de letras soltas, o fundo e as laterais deverão ser metálicos.

As áreas de vitrine e letreiro serão cuidadosamente analisadas de modo a assegurar os


padrões de harmonia e estética previstos para o Shopping.

5.1.6 MEZANINO

Os mezaninos ou jiraus, quando existirem, deverão obrigatoriamente ser projetados e


executados em estrutura metálica e atender aos requisitos abaixo.

• A área máxima de ocupação e os pés-direitos mínimos sob e sobre mezanino deverão estar
de acordo com as posturas municipais locais vigentes, sendo a área máxima de 50% da área
total da loja.

• A estrutura e a escada do mezanino deverão ser metálicas. O piso poderá ser em chapa
metálica ou “Wall”, os quais poderão ser revestidos com o material decorativo desejado,
desde que em material incombustível.

• Caso a chapa metálica de piso seja preenchida, deverá ser com material leve.

As paredes divisórias do mezanino também deverão ser em material incombustível, como


painel “Wall” ou similar, sendo vedadas alvenarias convencionais;

A carga máxima total atuante na laje do piso da loja é de 500 Kg/m2 , incluindo-se a carga do
revestimento do piso e as cargas acidentais (divisórias, revestimentos, mobiliário,
equipamentos e mercadorias do mezanino e da loja).

• A carga máxima total atuante no piso do mezanino, considerando: o peso próprio, o peso
do piso Wall, do revestimento e a carga acidental é de 250Kgf/m².

29
Os apoios deverão ser distribuídos o mais uniformemente possível sobre a laje de piso. Não
serão admitidas cargas puntiformes.

Cada pilar metálico do mezanino poderá descarregar na laje de piso a carga máxima de 1 (uma)
tonelada, fixado a uma chapa metálica de apoio com dimensões mínimas de 400mm x 400mm
x 10mm.

Todos os elementos estruturais deverão apoiar-se na laje de piso. Não serão permitidos
apoios/engastes nas alvenarias limítrofes, apoio nos elementos estruturais do Shopping (vigas
e pilares) e atirantamento nas treliças da cobertura ou laje de concreto (onde houver).

• Qualquer projeto que não se enquadre nas normas técnicas não será aprovado.

Para eventuais situações excepcionais, a Comissão Técnica deverá ser consultada através de
memorando.

5.1.7 ESPAÇO AÉREO

O espaço aéreo de algumas lojas poderá, eventualmente, ser utilizado para passagem de
dutos ou tubulações do Shopping, bem como por descidas de prumadas junto a pilares e/ou
alvenarias. Não poderá ser atendido qualquer pedido de desvio ou remoção dos mesmos, uma
vez que são indispensáveis ao funcionamento do Shopping.

5.2 INSTALAÇÕES PREDIAIS

5.2.1 NORMAS E CÓDIGOS APLICÁVEIS

Deverão ser observadas para execução de quaisquer serviços, obras ou fornecimento de


materiais e equipamentos nos Espaços Comerciais, as prescrições abaixo descritas.

Elétrica

• Instalações elétricas de baixa tensão - NBR 5410/2004 (NB-3);

• Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão - Parte 1 - NBR IEC 60439-1/2003;

• Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão - Parte 2 - Disjuntores - NBR IEC 60947-
2/1998;

30
• Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio - NBR 9441/1998;

• Instalações elétricas em locais de afluência de público - Requisitos específicos - NBR


13570/1996;

• Sistema de iluminação de emergência - NBR 10898/1999;

• Iluminância de interiores - NBR ISO/CIE 8995/2013.

Telefone

• Manual de tubulações telefônicas em edifícios.

Hidráulica e Esgoto

• Instalação predial de água fria - NBR 5626/1998;

• Projeto e execução de instalações prediais de água quente - NBR 7198/1993;

• Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução - NBR 8160/1999;

• Projeto e assentamento de tubulações de PVC rígido para sistemas de esgoto sanitário -


NB7367/1988;

• Sistemas enterrados para condução de esgoto sanitário - Projeto de redes coletoras com
tubos de PVC - NBR 14486/2000.

Gás

Todas as instalações de gás combustível deverão ser executadas de acordo com as normas:

• Adequação de Ambientes Residenciais para Instalações de Aparelhos que Utilizam Gases


Combustíveis - NBR 13103/2000;

• Instalações Internas de Gás Natural (GN) - Projeto e Execução - NBR 13933/1997;

• Instalações Internas para Uso Alternativo de Gases GN (Gás Natural) e


GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) - Projeto e Execução - NBR 14570/2000;

• Recomendações das companhias distribuidoras de GLP locais, normas do CNP - Conselho


Nacional de Petróleo e do Corpo de Bombeiros local.

Prevenção e Combate a Incêndio

• Proteção contra incêndio por chuveiro automático - NBR 10897/1990;

• Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio - NBR 13714/2000;

• Sistema de proteção por extintores de incêndio - NBR 12693/1993;

31
• Proteção contra incêndio em subestações elétricas de distribuição - NBR 13859/1997;

• Installation of Sprinkler Systems - NFPA 13/2002;

• Saídas de emergência em edifícios - NBR 9077/2001;

• Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte 1: Princípios de projeto - NBR


13434-1/2004;

• Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte 2: Símbolos e suas formas,


dimensões e cores - NBR 13434-2/2004;

Vigilância Sanitária

• Atender a Lei Orgânica da Saúde nº 08019/09/90, no Regulamento Técnico aprovado pela


Portaria nº 167523/GM de 28/08/98, baixada pelo Ministério da Saúde, na Resolução RE 09
de 16/01/03 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), na Lei Estadual no. 4.192
de 01/10/03, no Decreto Municipal no. 22.496 de 18/12/02 e na Lei no. 6.437 de 20/08/77.

Além destas prescrições, deverão ser atendidas as indicações constantes neste Caderno.

Os casos não previstos serão solucionados pela Comissão Técnica de acordo com as normas
internacionais vigentes e aplicáveis caso a caso.

 Recomendações para Projetos e Execução das Instalações

As recomendações e informações descritas se prestam a conscientizar aos lojistas da


importância que as instalações elétricas, hidros sanitárias e de prevenção / combate a
incêndios internas às lojas tem para o bom funcionamento das suas próprias instalações. No
sentido de garantir eficiência no atendimento elétrico do SHOPPING os empreendedores
investiram em um sistema elétrico seguro e com padrões elevados de proteção contra fogo e
de segurança aos usuários.

5.2.2 ELÉTRICA

Todas as instalações deverão ser executadas de acordo com a norma ABNT NBR 5410:2004,
atendendo às normas de segurança para proteção dos usuários e segurança contra incêndios,
como extensão das medidas de segurança adotadas pela instalação geral do SHOPPING, para
o benefício do próprio LOCATÁRIO e redução do prêmio de seguro de incêndio.

32
 DIRETRIZES

a) O condicionador de ar da loja (fan-coil) será alimentado por circuito trifásico exclusivo, de


responsabilidade do LOCATÁRIO, a partir do Quadro Elétrico interno à loja, conforme
diagramas típicos fornecidos anexos.

b) O quadro geral da loja deverá ser, obrigatoriamente, equipado com barramento de cobre,
dispositivo de seccionamento geral (disjuntor ou chave), de dispositivo de Proteção
Diferencial Residual - dispositivo DR, contator e timer para comando da iluminação da vitrine
e letreiro, etc., todos de responsabilidade do LOCATÁRIO, conforme diagramas típicos anexos
a este Caderno.

c) Para todos os circuitos internos às lojas deverão ser previstos disjuntores individuais,
dimensionados de acordo com as cargas neles conectados.

d) Deverão ser previstos aparelhos de iluminação de emergência autônomos (a bateria) no


interior da loja, com autonomia mínima de 90 minutos, distribuídos como segue:

Lojas com área de até 40m²: no mínimo 2 aparelhos, sendo 1º junto à caixa
registradora e 2º no mezanino;

Lojas com área superior a 40m²: no mínimo 3 aparelhos, sendo 1º junto à caixa
registradora, o 2º no mezanino e o 3º sobre a via (interna) de acesso à porta da loja.

e) Circuitos de iluminação deverão ser independentes dos circuitos de tomadas. Adotar


condutores de seção mínima de # 2,5 mm² (iluminação e tomadas).

f) Toda iluminação da Loja, exceto vitrine e letreiro, deverá ser comandada por interruptores
ou contator instalado no quadro de distribuição. Os disjuntores de proteção não poderão ser
utilizados para acionamento da iluminação.

g) A iluminação do letreiro será acionada por um timmer em conjunto com um contator


instalado no quadro de distribuição, este circuito não poderá ter interruptor. A programação
do timmer deverá ser de acordo com determinação do Shopping.

h) As instalações condutos (eletrodutos, perfilados, eletrocalhas), caixas metálicas de


passagem, tomadas, interruptores, quadros e luminárias deverão ser conectadas ao condutor
de proteção (terra).

i) Não será permitido o lançamento de condutores fora de eletroduto, fixados às estruturas


ou soltos acima do forro.

j) Na utilização de lâmpadas de Neon, a fiação de ligação deverá ser envolvida por duto de
PVC rígido ou tubo de vidro.

k) Soquetes para lâmpadas fluorescentes e incandescentes, tomadas e interruptores

33
aparentes nunca deverão ser fixados diretamente em peças de madeira ou material
combustível. Nos casos em que isto se tornar necessário, deverá ser instalada chapa metálica
sobre a peça de madeira ou material combustível e sobre ela instalado o equipamento elétrico.
A chapa metálica deverá ser aterrada.

l) Deverão ser previstos condutos específicos para os sistemas de telecomunicações (voz e


dados), sonorização, antena de TV, CFTV e supervisão.

m) Não será permitido embutir instalações (eletrodutos, caixas etc.) nas paredes limítrofes
pertencentes ao Shopping.

n) Todas as instalações serão vistoriadas periodicamente no decurso das obras, bem como
uma vistoria final para verificação da correta execução do projeto.

o) A ligação de energia definitiva da loja será efetuada pela equipe técnica do SHOPPING,
mediante a instalação do disjuntor no Quadro de Medição, após vistoria prévia e teste das
instalações no interior da loja.

 Alimentação Fornecida pelo Shopping

a) Cada loja será alimentada com cinco fios (3 fases + neutro + terra), tensão secundária 380
V (entre fases) e 220 V (entre fases e neutro).

b) A potência disponível para cada loja, bem como a seção dos condutores, está indicada nos
desenhos do projeto Elétrico geral do Shopping. Informações poderão ser obtidas sempre
através da Comissão Técnica de Atendimento ao Lojista.

c) A carga total instalada não poderá ultrapassar o limite estabelecido no contrato de locação
e na planta técnica. Caso haja necessidade de acréscimo de carga elétrica, além do
previamente estabelecido pelo contrato e na planta técnica deverá ser feita uma solicitação
formal e a mesma somente será liberada após análise desde que exista disponibilidade de
carga nos alimentadores principais e na subestação elétrica do Shopping e a LOCATÁRIA se
responsabilize pelas despesas decorrentes do acréscimo de carga.

d) Todas as despesas decorrentes do acréscimo solicitado serão de responsabilidade do


LOCATÁRIO.

e) Os circuitos de letreiros serão alimentados a partir do Quadro Elétrico interno à loja e


comandados pelo sistema de Automação do Shopping, mediante atuação nas bobinas de
abertura/ fechamento dos contatores a serem instalados no Quadro Elétrico interno da loja,
de responsabilidade do LOCATÁRIO, conforme diagramas típicos anexos a este Caderno.

34
 Medição de Energia

a) Visando a otimização na utilização e a redução de custos de energia elétrica, o Shopping


Center receberá alimentação de energia elétrica da Concessionária local em média tensão,
com medição única, para posterior transformação em baixa tensão (380V/ 220V). Após a
transformação, a energia será distribuída às lojas.

b) A leitura do consumo de energia (kWh) de cada loja será feita por medidor individual, a ser
instalado em painel próprio no espaço interno à loja ou na galeria técnica do Shopping (para
as lojas que tiverem acesso a esta), para posterior rateio da fatura emitida pela
Concessionária.

c) O medidor de energia (kWh) será de modelo apropriado (eletrônico) para que a medição
mensal do consumo seja contabilizada pelo sistema de Automação Predial.

d) O medidor será instalado pela LOCADORA as expensas do LOCATÁRIO.

e) O custo do medidor e de sua instalação será repassado ao LOCATÁRIO, por escrito, que
deverá providenciar o reembolso à LOCADORA no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis após
o recebimento do comunicado.

 ESPECIFICAÇÕES BÁSICAS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

 Quadro Elétrico Geral

a) O quadro geral da loja deverá ser, obrigatoriamente, equipado com barramento de cobre,
dispositivo de seccionamento geral (disjuntor ou chave), de dispositivo de Proteção
Diferencial Residual - dispositivo DR, contator e timer para comando da iluminação da vitrine
e letreiro, etc., todos de responsabilidade do LOCATÁRIO, conforme diagramas típicos anexos
a este Caderno.

b) Deverá ser instalado no interior do Salão Comercial, no piso Térreo da loja e em local de
fácil acesso, sem obstruções de qualquer tipo, com a devida identificação.

c) Deverá atender aos seguintes requisitos:

– Ser equipado com disjuntores ou chave seccionadora geral e parcial, contator para
desligamento geral das cargas em casos emergenciais, dispositivo DR geral ou setorizado por
grupo de circuitos, contator para comando do circuito de iluminação de vitrine e letreiro,
barramentos de cobre eletrolítico para as três Fases, Neutro e Terra, de seção compatível com
a carga instalada. O barramento neutro deverá ter a mesma seção da das fases. O barramento
Terra deverá ter no mínimo a metade da seção da das Fases;

35
– Ser construído em chapa de aço, bitola mínima #16 MSG (1,519mm), com tratamento por
processo de fosfatização ou equivalente. Grau de Proteção: IP 34;

– A estrutura dos quadros de distribuição terminais deverá ser adequada para fixação em
parede por suporte metálico (de sobrepor);

– As portas deverão ser munidas de trinco e fechadura tipo Yale ou similar;

– As partes vivas (barramentos) deverão ser confinadas no interior de invólucros e atrás de


barreiras que garantam grau de proteção no mínimo IPXXB ou IPX2, devendo atender as
recomendações da norma NBR IEC 60.439-3/2004, da ABNT (Conjuntos de Manobra e
Controle de Baixa Tensão - Parte 3: Requisitos Particulares para Montagem de Acessórios de
Baixa Tensão Destinados a Instalação em Locais Acessíveis a Pessoas não Qualificadas Durante
Utilização - Quadros de Distribuição);

– Os barramentos deverão ser em cobre eletrolítico para as três fases, neutro e terra, de
seção compatível com a carga instalada, dotados de furos e parafusos para as diversas
ligações;

– Os barramentos de fases e neutro deverão ser isolados da carcaça e o de terra, conectado


à mesma;

– Os barramentos dos quadros deverão ser identificados (pintados) com as seguintes cores:

Fase A – Azul-Escuro;
Fase B – Branco;
Fase C - Violeta ou Marrom;
Neutro – Azul-Claro;

Terra (PE Proteção) - Verde-Amarelo;

– As conexões internas deverão ser arranjadas de modo a atender a uma distribuição


equilibrada de cargas nas três fases;

– Os punhos das chaves seccionadoras e reversores deverão se localizar na parte interna do


quadro;

– Os quadros deverão ser identificados externamente, com seu número, por meio de
plaquetas em policarbonato preto com espessura mínima de 3 mm, dimensões compatíveis
com o quadro gravação em branco, fixadas às portas por parafusos de cabeça redonda, no
mínimo com os seguintes dados:

Nome do fabricante;
Tipo e número de identificação do quadro;
Tensão nominal do circuito principal;
Corrente nominal do circuito principal;

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Capacidade de corrente de curto circuito (em kA);
Frequência;
Grau de proteção;
Norma;

– Para todos os circuitos internos à loja deverão ser previstos disjuntores individuais,
dimensionados de acordo com as cargas neles conectados.

– Todos os circuitos deverão ser identificados por meio de plaquetas em policarbonato Preto,
com espessura mínima de 3mm, dimensões compatíveis com o local, gravação em Branco,
fixadas aos espelhos por parafusos de cabeça redonda;

– Todo quadro deverá ter afixado à sua porta, pelo lado interno, relação de circuitos
datilografada e plastificada, contendo o número do circuito e sua área de atuação, bem como
de bolsa plástica contendo no seu interior o diagrama trifilar e funcional do mesmo.

 Disjuntor Tripolar de Caixa Moldada

O(s) disjuntor(es) tripolar(es) de caixa moldada deverá (ão) ser sem compensação térmica na
carcaça com capacidade de interrupção (Icu) de 10 kA em 380V, e possuir:

a) Dispositivo de operação manual com abertura mecanicamente livre para operações de


abertura e fechamento;

b) Dispositivo de disparo intercambiável, eletromecânico, de ação direta por sobrecorrente


com elementos instantâneos temporizados;

c) Dispositivo de disparo de ação direta e elemento térmico para proteção contra sobrecargas
prolongadas.

 Disjuntor Unipolar de Caixa Moldada

O(s) disjuntor(es) unipolar(es) de caixa moldada deverá (ão) ser termomagnético com
capacidade de interrupção (Icu) 5,0 kA em 220V, e possuir características gerais e demais
requisitos e acessórios idênticos aos exigidos para o disjuntor tripolar acima.

Nota: Os disjuntores deverão ser de fabricação GE, SIEMENS, ELETROMAR ou SOPRANO ou de


qualquer outra que atenda as especificações da ABNT.

 Contactor Tripolar

Contator tripolar, corrente nominal de acordo com a carga do circuito, bobina de abertura em
220V / 60Hz, equipados com o mínimo de 4 contatos auxiliares, sendo 2 NA e 2 NF.

 Chave Seccionadora

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A chave seccionadora deverá ser tripolar de ação simultânea, abertura sob carga, 600 V,
modelo adequado ao quadro elétrico, de fabricação SIEMENS, HOLEC, ACE, SIMETRANS ou
BEGHIM.

 Interruptor de Fuga (Dispositivo Diferencial Residual - DR)

Interruptor de fuga ou dispositivo diferencial residual (DR) para circuitos trifásicos (3F + N),
380 V, ou monofásico (F + N), 220V, corrente nominal conforme projeto, corrente residual de
30mA, para proteção dos circuitos específicos e instalação em quadro elétrico, abrigado, de
fabricação SIEMENS, FELTEN ou PIAL LEGRAN.

 Eletrodutos / Perfilados / Eletrocalhas

a) Eletrodutos de seção circular, aparentes para uso externo (ao tempo) deverão ser de aço
carbono rígido, tipo pesado, galvanizados a fogo e pintados, fabricados de acordo com a
norma NBR 56242011;
b) Eletrodutos de seção circular, aparentes ou em entreforro deverão ser em aço carbono
rígido, tipo pesado, galvanização eletrolítica, fabricados de acordo com a norma NBR
5598/2013;
c) Eletrodutos embutidos em paredes Dry-wall deverão ser em aço carbono rígido, tipo
pesado, galvanização eletrolítica, fabricados de acordo com a norma NBR 5598/2013, ou
ainda, poderão ser utilizados eletrodutos metálicos flexíveis, sem revestimento de PVC.
Não são permitidos eletrodutos de PVC rígidos ou flexíveis;
d) Eletrodutos de seção circular quando embutidos em paredes ou contrapiso, poderão ser
de PVC rígido, classe B, tipo semipesado, conforme NBR-15465/2008 da ABNT
e) Eletrodutos para interligação de caixa de ligação aos aparelhos de iluminação, caso
utilizado, metálicos flexíveis, sem revestimento de PVC;

Nota: Eletrodutos fixados sob a laje e acima do forro (entreforro) são considerados como
aparente.

f) Os seguintes cuidados deverão ser tomados com os eletrodutos:

– Os de seção circular deverão possuir luvas próprias para suas junções;

– Os eletrodutos poderão ser cortados a serra, sendo, porém, escariados a lima;

– Todos os eletrodutos secos (sem condutores) deverão ser soldados por meio de arame
galvanizado 1,65mm.

g) Nas deflexões, interligações e terminações de eletrodutos de seção circular deverão ser


utilizadas caixas de ligação conforme abaixo especificado:

– Em alumínio fundido tipo condulete - nas instalações aparentes;


– Em chapa estampada e esmaltada de #18 - nas instalações embutidas.

38
h) Os perfilados, caso utilizados, deverão ser de chapa de aço # 18, galvanizados
eletroliticamente, dimensões 38 x 38 mm, fechados (lisos) e com tampa lisa de pressão.

i) As eletrocalhas deverão, caso utilizadas, ser de chapa de aço # 16, galvanizados


eletroliticamente, dimensões indicadas em projeto, fechadas (lisas) e com tampa lisa de
pressão.

j) Nas extremidades dos eletrodutos no interior de painéis e caixas terminais, serão


aplicadas buchas e arruelas de metal galvanizado.

k) Todo eletroduto deverá ser sustentado por meio de suportes próprios, sem estar
pendurado em qualquer tubulação ou duto de outra instalação.

l) O diâmetro mínimo de eletrodutos aparentes será de 20mm (3/4"), quando em metálico


e de 25mm (3/4"), quando em PVC.

m) As instalações aparentes (eletrodutos, perfilados, eletrocalhas) deverão ser fixadas /


suportadas por suportes padronizados e fixados, no máximo, a cada 2,00m

n) Todos os eletrodutos aparentes deverão ser pintados com tinta a base de esmalte
sintético, da marca Coral, em virtude da durabilidade, nas seguintes cores:

Elétrica – Cinza-Médio (cor 014 – Cinza-Médio);


Telecomunicações: Cinza-Escuro (cor 019 – Cinza-Escuro);
Sonorização - Preto (cor 008 - Preto);
CFTV - Branco (cor 002 - Branco Gelo);
Antena TV - Laranja (cor 351 – La
Supervisão Predial - Azul Claro (cor 165 - Celeste).

 Condutores

a) Todos os condutores de baixa tensão, aplicados em eletrodutos, eletrocalhas e/ou


perfilados, deverão ser constituídos do condutor propriamente dito, em cobre eletrolítico de
alta pureza, isolados com composto não halogenado, para tensão de 750 V, 70 ou 1,0 kV, 90,
resistente à chama, com características de não propagação e auto extinção de fogo, e com
propriedades de baixa emissão de fumaça e de gases tóxicos corrosivos, tipo AFUMEX e
deverão atender às especificações da NBR 13248 e NBR 5410 da ABNT.

b) Não será permitida a instalação de condutores expostos (sem proteção de eletrodutos).

c) A identificação dos condutores deverá obedecer às seguintes convenções:

Circuitos trifásicos
Fase A Preto
Fase B Vermelho

39
Fase C Branco
Neutro Azul Claro
Terra Verde ou Verde - Amarelo
Circuitos monofásicos
Fase Preto
Retorno Cinza
Neutro Azul Claro
Terra Verde ou Verde - Amarelo

d) Seções mínimas para condutores: # 2,5 mm2 para os circuitos de iluminação e tomadas. #
1,5 mm2 para os rabichos das luminárias;

e) Para interligações entre caixas de ligação / perfilados com aparelhos de iluminação em entre
forros, adotar a seguinte orientação: a ligação dos aparelhos de iluminação às caixas de ligação
e/ou perfilados, com distância máxima de 1,80 m, deverá ser efetuada por meio de eletroduto
flexível metálico, para proteção mecânica dos condutores de ligação (3 x #1.5mm² isolados,
isolamento para 750V, 70C), sempre acoplados com box nas extremidades.

• Alternativamente, o eletroduto flexível metálico com condutores de 3 x #1,5mm², poderá ser


substituído por cabos tripolares, com cobertura isolamento 600/1000V, 90C, do tipo AFUMEX
(condutores com características de não propagação e auto extinção de fogo, e com
propriedades de baixa emissão de fumaça e de gases tóxicos corrosivos), seção 1x3c#1,5mm²,
sempre acoplados com prensa cabos nas 2 extremidades.

f) As emendas e terminações em condutores menores que #16 mm2 (inclusive), deverão ser
soldados por meio de solda 50/50. Emendas para condutores maiores que #16 mm2
(exclusive), deverão ser executadas por meio de conectores de pressão, comprimidas com
ferramenta apropriada.

g) As emendas deverão, obrigatoriamente, localizar-se nos conduletes e/ou caixas de


passagem.

h) Todo isolamento de emendas e conexões de condutores será executado por meio de fita
isolante de autofusão. Opcionalmente, o isolamento nas conexões de condutores em áreas
internas poderá ser feito por meio de conectores rápidos do tipo CRI.

i) Não será permitido o lançamento de condutores fora de eletroduto, fixados às estruturas


ou soltos acima de forros.

j) O condutor neutro não poderá ser ligado ao condutor de proteção “PE” (fio Terra).

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 Reatores

Para lâmpadas fluorescentes deverão ser preferencialmente duplos, de alto fator de potência,
partida rápida, baixo ruído (eletromagnético) ou eletrônicos, para tensão de 220 V / 60 Hz,
com os espaços internos preenchidos com composto a base de poliéster.

Os reatores simples para qualquer tipo de lâmpada deverão ter o fator de potência corrigido
individualmente com a instalação de capacitores.

 Caixas

– As caixas para abrigar interruptores e tomadas deverão ser de:

– Chapa estampada esmaltadas #18, quando embutidas;

– Alumínio fundido, tipo condulete, quando aparentes.

 Bloco Autônomo para Iluminação Antipático.

• Aparelho para iluminação de emergência (antipático), com carregador / flutuador


automático, luz piloto (LED), bateria selada, com tempo de recarga máximo de 24 horas, tensão
220V, autonomia mínima para 90 minutos, operação normal / emergência, de modelo a ser
definido pelo projetista / Arquiteto.

• Todas as estruturas metálicas, dutos de ar condicionado, caixas de passagem / ligação, de


interruptores / tomadas, quadros e aparelhos de iluminação deverão ser conectados ao
condutor de proteção (fio TERRA).

5.2.3 TELECOMUNICAÕES (VOZ E DADOS), SONORIZAÇÃO, ANTENA DE


TV, CFTV E SUPERVISÃO PREDIAL

• A execução das instalações de telecomunicações deverá obedecer às normas da Operadora


local, no tocante à quantidade mínima e localização de caixas de saída (ponto de telefone).

• Os condutores e a fiação no interior das lojas, a partir do ponto de entrega, serão


executados sob a responsabilidade do LOCATÁRIO.

• As lojas terão ponto de entrega de antena de TV (coletiva ou TVC), para posterior extensão
para os pontos internos à loja, mediante instalação de conectores, divisores, amplificadores,
dentro das necessidades de cada loja.

• As tubulações, fiação e equipamentos para antena de TV no interior das lojas, a partir do


ponto de entrega, serão executados sob a responsabilidade do LOCATÁRIO.

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• Sistemas de sonorização ambiental e CFTV no interior das lojas, caso existam deverão ser
alimentados por fontes próprias e específicas da loja.

• Não será permitido embutir instalações (eletrodutos, caixas etc.) nas paredes limítrofes
pertencentes ao Shopping.

• Deverão ser previstos cabos específicos (independentes do sistema elétrico) para os


sistemas de telecomunicações ou outros sistemas utilizados pelo LOCATÁRIO no interior de
sua loja.

5.2.4 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

 DIRETRIZES

• A instalação de sistemas de proteção e combate contra incêndio permite ao segurado obter


descontos no custo do seguro, desde que atendam às Normas que regulam o assunto,
consubstanciadas na Circular n° 06 de 06/03/78, da Superintendência de Seguros Privados -
SUSEP.

• As instalações de combate a incêndio deverão se integrar com o sistema de prevenção


proteção e alarme de incêndio projetado para o Shopping, a partir do ponto de entrega de
sprinklers e hidrante(s), este último em alguns casos, fornecido no limite da fachada da loja
com o “Mall” ou Galeria Técnica.

• Todas as instalações de Prevenção e Combate a Incêndio deverão ser executadas de acordo


com as normas e códigos aplicáveis constantes neste Caderno Técnico.

• Todas as instalações serão vistoriadas periodicamente no decurso das obras, bem como
uma vistoria final para verificação da correta execução do projeto.

◊ Extintores

• Todas as lojas deverão possuir, no mínimo, duas unidades extintoras portáteis de incêndio
(extintores), sendo a 1ª no pavimento térreo da loja e a 2ª no mezanino. Os extintores deverão
ser dispostos de tal maneira que possam ser alcançados de qualquer ponto da área protegida
sem que haja necessidade do operador percorrer distância superior a 15 metros. Para cada
fração de 250,00m² deverá ser acrescido, no mínimo, mais um extintor.

42
• Os extintores devem estar instalados em locais de fácil acesso e visualização, e instalados
a uma altura máxima de 1,60m do piso. Os locais onde se encontrarem os extintores devem
estar sinalizados conforme as Normas.

• As lojas de alimentação deverão ser equipadas obrigatoriamente com, no mínimo, um


extintor de CO2 e um de pó químico (PQS), para proteção das cozinhas (gordura).

• O sistema de extintores deverá satisfazer aos seguintes requisitos:

As cargas dos extintores devem ser verificadas ou renovadas conforme especificação do


fabricante;

• Os extintores devem, obrigatoriamente, conter os selos de “VISTORIADO” e/ou de


“CONFORMIDADE”, fornecidos pela ABNT.

◊ Hidrantes

• As lojas âncora e mini âncoras deverão ser munidas de hidrantes em função de suas áreas.

• Para atendimento à portaria 6 da SUSEP, todos os hidrantes da edificação deverão ser


munidos de saídas duplas e equipados com mangueiras de 4 x 15m de Ø 63mm, prevendo-se
vazão de 500l/min/saída.

• Os hidrantes devem ser locados em posições tais que, se situem preferencialmente


próximos aos acessos principais, dispostos de modo que qualquer ponto a proteger na loja
esteja no máximo a 30m do hidrante (sem considerar os 10m de jato d’água) e possa ser
alcançado por dois esguichos.

• Ao lado de todos os hidrantes será instalado acionador manual tipo QUEBRA VIDRO,
conectado a Central de Detecção e Alarme de Incêndios.

◊ Sprinklers

• As lojas serão alimentadas por tubulação de sprinklers por ponto de entrega no limite da
loja / Mall ou Galeria Técnica, com registro de paragem individual pelo lado externo da loja,
dimensionada conforme a área interna.

• As tubulações e bicos de sprinklers no interior das lojas, a partir do ponto de entrega, serão
executados sob a responsabilidade do LOCATÁRIO.

• Diâmetro mínimo para tubulação de sprinklers será de 25 mm.

43
• A máxima área de atuação de um bico de sprinkler será de 12,00m².

• A distância máxima de um bico de sprinkler à parede será de 2,00m, desde que respeitada
a área de atuação de cada bico.

• A distância máxima entre dois bicos de sprinklers será de 4,60m, desde que respeitada a
área de atuação de cada bico (12,00m²).

• Deverá ser prevista a instalação de sprinklers em áreas sob escadas, bancadas, prateleiras,
máquinas e dutos de ar condicionado e em tudo mais que constitua obstrução à distribuição
de água pelos sprinklers de teto.

• Estão dispensados de instalação de bicos de sprinklers:

- Objetos móveis;

- Instalações sanitárias.

• Quando altura do forro falso até a laje for superior a 80cm, deverão ser instalados bicos de
sprinklers nos entre forros.

• A distância máxima do bico ao teto (laje ou forro) não deve ser superior a 30cm, exceto nos
casos onde haja superposição (bloqueio) de outra instalação (dutos, vigas etc.).

• As tubulações de sprinklers internas às lojas poderão ser dimensionadas conforme tabela


prática abaixo:

- Até 2 bicos = diâmetro 25 mm;

- 3 bicos = diâmetro 32 mm;

- De 4 e 5 bicos = diâmetro 40 mm;

- De 6 a 10 bicos = diâmetro 50 mm;

- De 11 a 15 bicos = diâmetro 65 mm;

- De 16 a 30 bicos = diâmetro 80 mm;

- Acima de 31 bicos = por cálculo hidráulico.

• Não será permitido embutir instalações (tubulações) nas paredes limítrofes pertencentes
ao Shopping, nem aberturas em lajes de piso e teto para passagem de tubulações internas das
lojas.

• As instalações hidráulicas deverão ser testadas com pressão adequada antes da liberação
para fechamentos de forros e da ligação definitiva à rede do Shopping. Esta ligação definitiva

44
deverá ser solicitada à comissão técnica e caso autorizada deverá ser realizada na presença de
nossa Brigada de Incêndio que fará a liberação da água (abertura do registro).

◊ Detecção

Para a devida instalação será necessário a confecção de projetos com detalhes de ligações,
posicionamento no Layout e a apresentação de ART devidamente recolhida, para analise e
aprovação por parte da fiscalização do Shopping.

Os equipamentos serão dimensionados da seguinte forma:

__ Lojas sem mezanino e menos de 81m² = a um detector de fumaça.

__ Lojas com mezanino e menos de 81m² = a dois detectores (sendo um no ambiente da loja e
um no mezanino).

__ Lojas sem mezanino e mais de 81m² = a um detector de fumaça a cada 80m²

__ Lojas com mezanino e mais de 81m² = a um detector de fumaça a cada 80m² no ambiente
da loja e mezanino.

__ Lojas Ancoras com mais de 80m² = a um detector de fumaça a cada 80m² no ambiente da
loja e mezanino + um acionador manual (botoeira) AL lado década hidrante interno.

__ Lojas de Alimentação com menos de 72m² = a dois detectores termovelocimétrico.

__ Lojas de Alimentação com mezanino e menos de 81m² = a um detector de fumaça no


mezanino e dois detectores termovelocimétrico no ambiente da loja.

__ Lojas de Alimentação com mezanino e mais de 81m² = a um detector de fumaça a cada 80m²
no mezanino e um detector termovelocimétrico a cada 36m² no ambiente da loja.

Observações:

Para todas as lojas será necessária a instalação de módulos de conversão digital para
interligação com o sistema de detecção e alarme do Shopping de obrigação da LOCATÁRIA.

As lojas Âncoras deverão ter central própria fornecendo ao Shopping somente um contato seco
NA (normalmente aberto) (rele) para a devida interligação.

As lojas Satélites terão sua instalação em um par de fios de no mínimo 1,00mm² em classe “B”
(sem retorno).

Os modelos de detector e acionador manual sugeridos são da mesma fabricação da central do


Shopping, porem poderão ser instalados modelos convencionais similares.

45
Para as lojas de Alimentação este caderno técnico especifica a instalação de detectores de gás,
que deverão ser do modelo convencional e interligados ao mesmo laço dos detectores de
fumaça e temperatura.

Modelos de Periféricos:

__ Detector de Fumaça: Modelo ADOC, fabricação Ascael,

__ Acionador Manual: Modelo AQVS, fabricação Ascael,

__ Módulo para lojas Âncoras: Modelo AMCF, fabricação Ascael,

__ Módulo para lojas Satélites: Modelo AMDI, fabricação Ascael,

A integração do sistema de detecção da loja será realizada pela LOCADORA à partir do módulo
instalado pela LOCATÁRIA;

• Para as lojas de alimentação foram previstos pontos de entrega com circuitos de detecção
de gás para conexão aos detectores internos às mesmas. Circuitos, estes, interligados à central
de gás na Sala de Controle do Shopping.

• Portanto, caberá ao LOCATÁRIO a instalação de detectores de gás nas áreas internas às


cozinhas, em condições de atuar (fechar) as válvulas solenoides nos pontos de entrega de gás,
em caso de eventual vazamento detectado pelos detectores instalados no interior das
mesmas.

 ESPECIFICAÇÕES BÁSICAS

◊ Extintores

CO2

Deverão ter carga com o peso mínimo de 6,0Kg, construção em tubo de aço sem

Costura SAE 1040 ou DIN 2448 e equipados com mangueira composta de borracha e malha de
aço trançado para as pressões especificadas na norma ABNT NBR-11.716/2000.

Água Pressurizada

Deverá ter carga com o volume mínimo de 10,0litros, construção em chapa de aço sem costura
180mm, alcance de jato de 12,0m, munido com mangueira, esguicho e manômetro, de
conformidade com a norma ABNT NBR-11.715/2003.

Pó Químico Seco (PQS)

Deverá ter carga mínima de 6,0kg, construção em tubo de aço sem costura e de conformidade
com a norma ABNT NBR-10.721/2001.

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Pó Químico Seco, tipo ABC

Deverá ter carga mínima de 6,0kg, capacidade extintora 2A; 20B; C, construção em tubo de aço
sem costura e de conformidade com a norma ABNT NBR-10.721/2001.

◊ Hidrantes

• As tubulações e conexões para distribuição de água do sistema de hidrantes deverão ser


em aço carbono (ferro preto), soldável, com costura, DIN 2440 (norma NBR-5580/2002-classe
M), bizotados para solda a topo.

• Todas as tubulações de hidrantes deverão ser rigidamente fixadas às estruturas por meio
de suportes, braçadeiras, mãos-francesas etc.; espaçadas de, no máximo, a cada 2,00m.

• As tubulações de hidrantes deverão ser pintadas com esmalte sintético na cor Vermelha,
cor 350 - Vermelho / Coral.

• As conexões para os tubos acima descritos serão em aço carbono, forjadas, sem costura
(ferro preto), para solda de topo, devendo atender as normas da ABNT aplicáveis, fabricadas
para classe de pressão de 150lbs.

• Os hidrantes de 2 saídas (duplos) deverão satisfazer às normas do Corpo de Bombeiros do


Estado do Mato Grosso do Sul e às normas da ABNT aplicáveis, bem como à Circular nº 6 de
Março de 1992 da SUSEP.

• Componentes dos hidrantes internos:

- Abrigo em chapa de aço #18 MSG, decapada, fosfatada, pintada em primeira demão com
fundo anti-ferruginoso e na segunda demão com tinta a base de esmalte sintético na cor
Vermelho, com cestas basculantes para mangueiras;

- Mangueiras em lances de 15m, com comprimento total de 30m, de fibra sintética e com
revestimento interno de borracha, incorporadas em suas extremidades engates rápidos do
tipo STORTZ, padrão Corpo de Bombeiros de 40mm, (4 lances de mangueiras de 15 m de
mangueira por hidrante / abrigo).

- Esguicho com engate STORTZ CB, 40 mm e requinte de 16 mm, 1 de jato sólido e 1 regulável
tipo neblina (2 por hidrante);

- Registro em bronze fosforoso, angular, equipado na extremidade livre com engate rápido do
tipo STORTZ padrão CB, com tampão em bronze (2 por hidrante).

47
◊ Sprinklers

Bico de Sprinklers

Os bicos de sprinklers deverão ser de qualidade comprovada de tipo automático aprovado pela
ABNT, para operar à temperatura de 68ºC, do tipo vertical pendente, uprigth, de fabricação
SKOP, RESMAT ou SPIG, desde que acompanhados de certificado de conformidade emitido
pela ABNT ou INMETRO há, no máximo, seis meses da data de apresentação à Comissão
Técnica.

Tubulações e Conexões

• As tubulações de sprinklers deverão ser em aço carbono, conforme abaixo:

- Diâmetro de 25mm a 50mm (inclusive), aço carbono (ferro preto) com costura DIN 2440;

- Diâmetro acima de 50mm (exclusive), aço carbono (ferro preto) com costura DIN 2440.

• Deverão ser utilizados tubos de aço carbono (ferro preto), com pontas bisotadas para solda
de topo, para os diâmetros superiores a 50mm e rosqueados para diâmetros inferiores ou
iguais a 50mm.

• As deflexões e as derivações na rede de tubos deverão ser efetuadas por meio de conexões
(curvas e tês), adequadas para utilização em sistemas de sprinklers.

• As conexões para tubulações com diâmetros de 25 mm a 50 mm (inclusive) serão em ferro


maleável Preto com rosca BSP (25 kg/cm²).

• As conexões para tubulações com diâmetros acima de 50mm (exclusive) serão em aço
carbono (ferro preto) sem costura, forjada, para solda de topo classe 150lbs.

• Nos pontos de redução de diâmetros nas tubulações recomenda-se a utilização de peças


ou luvas de redução. A adoção de buchas de redução deverá ser evitada.

• As juntas rosqueadas nas conexões serão efetuadas por meio de pasta tipo DOX, SPCOLL
ou equivalente, sendo proibido o uso de zarcão e fio sisal.

• Nas conexões dos bicos à tubulação de sprinklers poderá ser adotado fita TEFLON, como
veda-junta.

• Todas as tubulações de sprinklers deverão ser rigidamente fixadas à laje de teto (quando
houver) ou à estrutura própria para sua fixação, no caso de cobertura em

telhas metálicas, por meio de suportes, braçadeiras, mãos-francesas etc., espaçadas, no


máximo, a cada 2,00m.

48
• As tubulações de sprinklers deverão ser pintadas com esmalte sintético, na cor Vermelho,
cor 350 – Coral.

• É proibida a instalação de registros na tubulação interna da loja.

• Concluída a instalação, antes da colocação dos bicos, todas as tubulações deverão ser
submetidas a teste hidrostático, antes de serem ligadas à rede do Shopping, a uma pressão
de 10 kgf / m2 (10 bar), durante, no mínimo, 48 horas.

◊ Detecção

• As instalações de eletrodutos, caixas e condutores deverão seguir as recomendações


contidas nas especificações para projeto Elétrico.

• Os detectores de gás serão equipados com sensor resistente aplicados em conjunto


módulo endereçável, com base para montagem superficial, modelo GD-2A de fabricação
MACURCO.

• Módulos adaptadores endereçáveis para interface válvula solenoides de redes de gás


[comando a distância], compatíveis com o sistema de detecção, acondicionado em caixa de
polímero de alto impacto, programável em campo, munido de led e supervisão, de fabricação
RESMAT.

• Os acionadores manuais deverão ser abrigados em caixa de alumínio ou de bronze fundido


com roscas laterais em sua parte superior e inferior, com botão de acionamento protegido
por tampo de vidro, do tipo endereçável. Deverão, também, possuir LED indicativo de estado
de funcionamento.

• Os condutores deverão ser constituídos de condutor propriamente dito, em cobre


eletrolítico de alta pureza e que deverão atender as especificações NBR 6880 e NBR 7288 da
ABNT, para tensão efetiva de 750V, par trançado a duas cores, seção mínima #1,5 mm².

• Os eletrodutos aparentes deverão ser pintados com tinta a base de esmalte sintético na
cor Vermelha, MUNSELL NOTATION 5 R-4/14 (cor 350 - Vermelho / Coral).

5.2.5 HIDROSSANITÁRIAS E GÁS

 DIRETRIZES

 Hidráulica e Sanitária

• Todas as instalações hidros sanitárias deverão ser executadas de acordo com as normas
NBR 5.626/1998 (Instalação Predial de Água Fria) e NBR 8.160/1999 (Sistemas Prediais de
Esgoto Sanitário) da ANBT, e regulamentos da empresa abastecedora local.

49
• As lojas com as atividades seguintes atividades: alimentação, delicatessen,
farmácias/drogarias, bancos, joalherias, ótica, cine-foto-som com revelação, lojas âncora e
mini âncoras terão pontos de alimentação de água potável e de ligação de esgoto.

• Todas as lojas, exceto as lojas que já possuem pontos de ligação de esgoto, terão um ponto
de dreno para os condicionadores de ar (Fan-Coil).

• O consumo de água potável de cada loja será medido através de leitura em medidor
individual (hidrômetro), para posterior rateio da fatura emitida pela concessionária.

• O hidrômetro será de modelo apropriado para que a medição mensal do consumo seja
contabilizada pelo sistema de Automação Predial.

• No ponto de entrada d’água potável na loja é recomendável instalação de registro geral


pelo LOCATÁRIO.

• O custo do medidor e suas respectivas instalações será repassado ao LOCATÁRIO, por


escrito, que deverá providenciar seu reembolso à LOCADORA no prazo máximo de 05 (cinco)
dias após o recebimento do comunicado.

• Em todas as pias internas às lojas deverão ser instaladas caixas de gordura individuais para
posterior lançamento à caixa de gordura geral, a ser executada pelo LOCATÁRIO, a montante
do ponto de conexão do esgoto da loja com a rede do Shopping.

• Gás

• O atendimento de gás de cada loja será através de uma única central de gás (GN), com
armário com dois tanques P2000 vertical, montada às expensas da LOCADORA.

• É imprescindível a observação do diâmetro de entrada, previsto no projeto do Shopping.

• No ponto de entrada de gás na loja é recomendável instalação de registro geral, escopo do


LOCATÁRIO, bem como de válvula solenoide (ver Anexo 8.14.1), em condições de ser operada
(fechada) pelo sistema de detecção de incêndio, em caso de vazamento de gás no interior da
loja, detectado pelo sistema de detecção de gás da mesma.

• O consumo de gás de cada loja será medido através de leitura em medidor individual de gás
instalado pelo Shopping.

• Não será permitida instalação de recipiente e equipamentos com gás ou líquidos inflamáveis
no interior das lojas.

• Nas instalações de gás deverão ser atendidas as seguintes condições:

- As tubulações deverão correr, preferencialmente, aparentes pelo teto ou paredes;

50
- As tubulações de gás não deverão ser embutidas em alvenarias, pisos e entre forros;

- Todo equipamento deverá ser ligado através de um registro que permita isolá-lo
individualmente.

- Nos locais onde forem instalados equipamentos a gás, a área mínima para ventilação
permanente deverá ser de acordo com a NBR 13103/2000;

- As tubulações de gás quando em prumadas verticais deverão ser protegidas por tubo de PVC
(tubo camisa) com as extremidades inferiores e superiores voltadas (abertas) para áreas
externas.

• Geral

• As instalações hidráulicas, sanitárias e de gás deverão ser testadas com pressão adequada
antes da liberação para revestimentos e fechamentos de paredes, pisos e forros.

• Não será permitido embutir instalações (tubulações, registros etc.) nas paredes limítrofes
pertencentes ao Shopping, nem aberturas em lajes de piso e teto (onde existir) e nem pendurar
tubulações diretamente nas treliças metálicas da cobertura para passagem de tubulações
internas das lojas.

• Todas as instalações serão vistoriadas periodicamente no decurso das obras, bem como
uma vistoria final para verificação da correta execução do projeto.

 ESPECIFICAÇÕES BÁSICAS

 Hidráulica e Sanitária

• Os tubos e conexões para a distribuição de água potável serão de PVC rígido, soldável,
classe 15, conforme norma ABNT NBR-5648/1999.

Os tubos de água quente serão de Cobre classe E, de fabricação ELUMA.

• As conexões para os tubos de água deverão ser de material idêntico ao da tubulação


utilizada, apropriadas para o tipo de tubo.

• As tubulações de água quente deverão receber isolamento térmico tipo ELUMAFLEX.

• Deverá ser utilizado como veda juntas, para conexões roscáveis, pasta DOX ou com fita
TEFLON e adesivo. O uso de sisal com zarcão deverá ser evitado.

• Os tubos de esgoto primário e de gordura de diâmetro igual ou maior que 40 mm, serão de
PVC tipo R, do tipo ponta e bolsa, conforme norma ANBT NBR-5688/1999.

51
• Os tubos e conexões que se destinam a coleta de drenos de equipamentos de ar
condicionado (fan-coil) serão de PVC série “N”, conforme norma NBR-5688/1999,

• Os tubos de esgoto deverão possuir declividade mínima de:

- Diâmetro menor ou igual a 75mm = 2%;

- Diâmetro igual ou maior que 100mm = 1%.

• Todas as tubulações aparentes deverão ser fixadas por suportes metálicos com
espaçamentos tais que permitam boa rigidez das mesmas. Recomendamos distância máxima
de 1,00m para tubulações de água e de 1,5m para tubulações de esgoto.

• As tubulações de hidráulicas e sanitárias, quando aparentes, deverão ser pintadas com


esmalte sintético nas cores Verde-Claro (cor 652 - Verde Nilo / Coral) e Marrom (cor 282 -
Tabaco / Coral), respectivamente

• Gás

• Os tubos para instalação de gás deverão ser de aço carbono, tipo SCHEDULE-40, sem
costura, de fabricação MANNESMANN ou equivalente.

• Os tubos deverão ser, preferencialmente, soldados entre si e com as conexões por solda
eletrogênea para diâmetros maiores e iguais a 38 mm.

• As conexões para tubos de gás deverão ser de aço carbono, forjado, de fabricação SCAI,
UNIFORJA ou equivalente, compatíveis com os níveis de pressão indicados pela companhia
fornecedora de gás.

• A vedação das roscas para tubos de gás, quando não soldadas, deverá ser efetuada,
preferencialmente, com veda-juntas a base de ARALDITE (veda juntas 1114, semi secativo
Loctite) ou pasta líquida tipo Teflon, Tap Matic.

• As válvulas de esfera deverão ser construídas em bronze forjado ou em aço inoxidável, de


fabricação NIAGARA, DECA ou equivalente, de modelo aprovado pela companhia fornecedora
de gás.

• As válvulas solenoides deverão ser construídas em alumínio resiliente (borracha), com


assento BUNA-N, adequada para instalação em redes de gás, de 2 vias, para operação NA
(normalmente aberta), modelo de referência 8215, de fabricação NIAGARA / ASCOVAL.

• As tubulações de gás, quando aparentes, deverão ser pintadas com esmalte sintético na cor
Amarela (cor 500 – Amarelo / Coral).

• As tubulações de gás, quando embutidas no solo, deverão receber tratamento anticorrosivo

52
com duas demãos, a base de asfalto betuminoso, alcatrão ou similar, entre as quais será
colocado saco de linhagem, até atender as exigências da Comissão Técnica.

• Toda tubulação aparente deverá ser fixada a cada 2,00m (dois metros) com braçadeira
circular Marvitec ou similar, e deverão ser pintadas em esmalte sintético na cor Amarelo.

5.3 AR CONDICIONADO / VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO MECÂNICA

5.3.1 NORMAS E CÓDIGOS APLICÁVEIS

Deverão ser observadas para execução de quaisquer serviços ou aquisição de materiais e


equipamentos as seguintes Normas e prescrições:

A norma da ABNT NBR 6401 – Normas para Instalações Centrais de Ar Condicionado Para
Conforto – Parâmetros Básicos de Projeto.

A Portaria do Ministério da Saúde GM/MS no. 3.523.

As normas da Prefeitura do Município de Campo Grande.

A norma da ABNT NBR 14518 – Sistemas de Ventilação Para Cozinhas Profissionais.

As prescrições constantes no presente documento.

Nos casos omissos as recomendações da ASHRAE, ARI, AMCA, SMACNA, ABC e ADC serão
consideradas como padrões de referência.

Em caso de conflito entre os documentos em questão deverão prevalecer as orientações que


levarem a um grau de segurança mais elevado, prevalecendo também os materiais de
qualidade superior.

Todos os materiais e equipamentos deverão ainda estar de acordo com as normas locais de
proteção contra incêndio. Os materiais a serem utilizados na confecção dos sistemas deverão
ser preferencialmente do tipo não combustível ou auto extinguível.

53
5.3.2 DESCRIÇÃO GERAL DOS SISTEMAS, AR CONDICIONADO, EXAUSTÃO E
VENTILAÇÃO MECÂNICA

 INTRODUÇÃO

Este documento visa determinar as condições técnicas básicas para projeto, fornecimento e
instalação dos Sistemas de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica a serem instalados pelos
LOCATÁRIOS nas áreas destinadas a lojas-satélites, lojas de alimentação etc. (não incluindo as
âncoras e cinemas, que possuem seus sistemas próprios).

• Todos os equipamentos individuais serão adquiridos e instalados pelo LOCATÁRIO e


deverão ser novos, com garantia de fábrica e de marca, tipo e especificações aprovadas
previamente pela Comissão Técnica;

• Qualquer material e/ou equipamento comprado e/ou instalado sem aprovação do


Shopping poder ter sua remoção requerida pela Comissão Técnica;

• As instalações sanitárias do Salão Comercial, se necessárias, e quando possíveis, deverão


ser providas de instalações de exaustão mecânica, a serem executadas pelo LOCATÁRIO, com
capacidade mínima de 15 (quinze) renovações por hora;

• Caberá ao LOCATÁRIO instalar no interior do Salão Comercial, quando necessário, um


exaustor com capacidade de atender plenamente as coifas.

• O projetista do sistema de ar condicionado da loja, em função das características


específicas da mesma, deverá elaborar o cálculo da carga térmica da loja, de modo a
compatibilizar as necessidades da loja às previsões de capacidade térmica.

• Os sistemas deverão ser projetados e instalados, observando os espaços necessários à


manutenção de todos os equipamentos.

• O(s) “fan-coil”(s) deverá(ao) ser instalados, obrigatoriamente, em área de piso de loja ou


no piso do mezanino, já que não existe a possibilidade de atirantamento do mesmo na
estrutura metálica da cobertura do teto.

5.3.2.1 SISTEMA DE AR CONDICIONADO

• O condicionamento de ar das lojas deverá ser realizado através de unidades


condicionadoras tipo “fan-coil”.

54
• As unidades condicionadoras serão alimentadas pelo sistema de geração de água gelada
do Shopping, que trabalha com um diferencial de temperatura de 18° F (10,0° C), com água
entrando na serpentina do condicionador de ar a 42° F (5,5° C), o que acarreta uma taxa de
vazão de água gelada igual a 1,33 GPM/TR.

• O sistema que atenderá à loja deverá ser composto basicamente de:

- Unidade condicionadora de ar tipo “fan-coil”, dotada de serpentina de resfriamento com


oito (8) filas (no mínimo). Deverá ainda atender os requisitos indicados na portaria do
Ministério da Saúde GM/MS no. 3.523. A unidade condicionadora deverá ter seu comando
(liga-desliga) realizado pelo Shopping, através do sistema de supervisão e controle predial,
não havendo comando local (na loja). Desta forma, o quadro elétrico deverá ser adequado a
esta condição de operação.

- Bandeja coletora de condensado em chapa de aço galvanizada # 18, tratada contra corrosão
(pintura epóxi), localizada abaixo do condicionador, em toda sua extensão, devendo abranger
fechamento hidráulico e tubulação de drenagem (do condicionador e bandeja), indo até o
ponto de dreno previsto para a loja. Atenção especial deverá ser tomada com relação ao nível
que se encontra o sistema de drenagem dos condicionadores das lojas no shopping.

- Alimentação de água gelada, indo desde o ponto de fornecimento previsto pelo Shopping
até o condicionador, incluindo isolamento térmico, suportes, conexões, etc.;

- Fechamento hidráulico do condicionador de ar, conforme detalhe típico anexo, devendo


todos os acessórios hidráulicos estarem localizados junto ao condicionador, sobre a bandeja
de coleta de condensado. Não é necessária a instalação de válvula para balanceamento de
água, visto que tal válvula encontra-se prevista pelo shopping (localizada fora da loja).
Somente no caso de sistemas com mais de um condicionador de ar será necessário a
instalação de uma válvula para balanceamento de água para cada condicionador, de forma a
permitir o balanceamento de água interno à loja.

- Duto de distribuição de ar condicionado, dotados de isolamento térmico, sustentação,


dampers para balanceamento de ar, elementos de difusão etc., incluindo ainda pontos de
abertura para limpeza interna.

- Duto de ar exterior, sustentação etc. a partir do ponto de fornecimento deixado pelo


Shopping até o condicionador de ar.

- Controle de temperatura dos ambientes condicionados (fornecidos e instalados pelo


Shopping);

- Infraestrutura para instalação do sistema de controle de temperatura dos ambientes


condicionados;

- Intertravamentos com o sistema de controle de temperatura.

55
- Elementos de difusão (difusores ou grelhas), providos de registros para balanceamento,
destinados a realizar o insuflamento de ar nos ambientes. O sistema deverá ainda ser provido
de elementos para retorno de ar.

Toda a aquisição e a instalação do sistema de ar condicionado ficarão a cargo do LOCATÁRIO


(condicionador, elementos para a distribuição de ar, isolamento térmico etc.), exceto os
controles de temperatura.

◊ CONTROLE DE TEMPERATURA

• O controle de temperatura do ambiente condicionado deverá ser realizado através do


controlador, elétrico, proporcional (fornecido e instalado pelo Shopping), que comandará a
operação de uma válvula de duas vias, que por sua vez, controlará a vazão de água gelada
através da serpentina do condicionador.

• A válvula deverá ser normalmente fechada (quando o condicionador é desligado, a válvula


fecha), devendo o sistema de controle ser intertravado com o “fan-coil” da loja.

• No caso das lojas-satélite, o conjunto de controle deverá ser instalado fora dos limites da
loja, exceto o sensor de temperatura, que será instalado no interior da mesma, localizado na
área de público da loja, a 1.80m do piso.

• No caso das lojas-âncora ou lojas que possuam mais de um condicionador de ar atendendo


áreas distintas, ou seja, quando for configurada a necessidade de se controlar de forma
individual mais de uma área da loja, a instalação de sistema de controle será efetuada no
interior da loja, junto ao condicionador a ser atendido, sendo os componentes instalados no
interior de um quadro chaveado, equivalente a um quadro elétrico (doravante denominado
“quadro de controle”). A instalação dos sensores de temperatura ocorrerá da forma indicada
para as lojas-satélite.

• Em qualquer situação (loja-âncora, loja-satélite etc.), a quantidade de sensores de


temperatura será determinada pela área condicionada atendida por um determinado
condicionador, sendo:

- Para até cem metros quadrados, inclusive, deverá ser instalado um sensor de temperatura;

- Para áreas com mais de cem metros quadrados, inclusive, deverão ser instalados quatro
sensores, distribuídos de forma a obter-se a temperatura média do ambiente.

• Todo sistema de controle de temperatura deverá ser fornecido e instalado pelo instalador
do sistema de ar condicionado do shopping, cabendo ao LOCATÁRIO fornecer e instalar no
interior da loja a infraestrutura para recebimento dos elementos de controle.

56
◊ INFRA-ESTRUTURA PARA INSTALAÇÃO DO CONTROLE DE TEMPERATURA NO INTERIOR
DA LOJA

Instalação de Sensores de Temperatura

• O LOCATÁRIO deverá adquirir e instalar toda infraestrutura necessária à instalação dos


sensores de temperatura, devendo basicamente:

- Prever no ponto de fixação do sensor de temperatura uma caixa 4”x2”, com tampa furada
no centro (uma caixa para cada sensor), sendo o sensor instalado sobre a tampa;

- Um eletroduto diâmetro 3/4” (com guia), para passagem da fiação de sinal de controle do
sensor (toda a fiação do interior da loja e fora da mesma será fornecida e instalada pelo
shopping). O eletroduto acima mencionado irá desde o ponto de instalação do sensor até:

- Os limites da loja, junto ao ponto de fornecimento da tubulação de água gelada, no caso das
lojas-satélite, restaurantes, lojas de alimentos etc. O quadro de controle, no caso das lojas-
âncora etc.

- Caixas de passagem ao longo do percurso do eletroduto, de modo a possibilitar a instalação


da fiação de controle sem danos à mesma. Para cada duas curvas ou a cada dez (10) metros
de trecho reto de eletroduto, deverá ser instalada uma caixa de passagem.

Liberação de Operação do Sistema de Controle

• O sinal que libera a operação do sistema de controle de temperatura da loja deverá partir
da unidade condicionadora de ar, de forma a só permitir a operação dos equipamentos de
controle se o condicionador estiver em operação, informando seu status (ligado ou desligado).

• Desta forma, deverá ser adquirido e instalado pelo LOCATÁRIO:

- Um contato auxiliar normalmente aberto (NA) na contactora do motor do ventilador do “fan-


coil”, que enviará um sinal elétrico em 220V (Fase e Neutro) ao sistema de controle;

- Um eletroduto com diâmetro de 3/4”, contendo dois cabos de seção igual a 1,5 mm2, indo
desde o quadro elétrico do condicionador até:

Os limites da loja, junto ao ponto de fornecimento da tubulação de água gelada, no caso das
lojas-satélite, restaurantes, lojas de alimentos etc.

O quadro de controle, no caso das lojas-âncora etc.

• A partir do ponto deixado pelo LOCATÁRIO (limite da loja), toda a instalação ficará a cargo
do Shopping.

57
CONDIÇÕES DE PROJETO

Condições Internas

– Temperatura de bulbo seco: 24.0 C;

– Umidade relativa (sem controle): 50.0 %

Considerações Adicionais

• Não deverão ser considerados vãos permanentemente abertos para o exterior ou para
ambientes não condicionados, sendo qualquer porta ou vão considerado fechado (o Mall do
shopping).

• Deverá ser considerada a carga elétrica (iluminação, equipamentos, etc.) prevista no


projeto de iluminação e distribuição elétrica da loja, devendo este também estar de acordo
com a disponibilidade de carga prevista pelo Shopping.

• Foi considerado que todas as lajes expostas ao sol sobre ambientes condicionados serão
isoladas termicamente com 1” (uma polegada) de espessura de Styrofoam ou Isofoam.

• Foi considerado que todas as lojas-satélite possuirão Jirau condicionado, com área
equivalente a 50% da área total de piso.

5.3.2.2 SISTEMAS DE AR EXTERIOR

◊ PARA ABASTECIMENTO DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO

Lojas-Satélite

• As lojas-satélite deverão ter seu suprimento de ar exterior feito pelo Shopping, através de
um sistema de distribuição composto de dutos, ventiladores, filtragem etc., o qual abastecerá
as lojas-satélite. Este sistema não prevê o resfriamento e/ou desumidificação prévia do ar,
devendo ar ser apenas filtrado.

• Cada loja-satélite será abastecida por um ramal de duto de alimentação de ar exterior,


provido de damper de regulagem de vazão localizado fora dos limites da loja, em local
indicado na planta técnica, sendo desta forma dispensada a instalação de damper no interior
da loja.

• A partir do ponto de fornecimento do Shopping (parede limite da loja), o ar exterior deverá


ser conduzido até o condicionador de ar através de dutos fabricados em chapa de aço
galvanizada, isolados termicamente.

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• A dimensão do duto no interior da loja deverá ser idêntica à da previsão do Shopping ou
possuir a mesma área de seção transversal.

• Toda a instalação no interior da loja ficará a cargo do LOCATÁRIO (duto, isolamento térmico
etc.).

Lojas de Alimentação e Demais Lojas

• O ar externo deverá ser tomado diretamente pela loja, não existindo sistema de pré-
tratamento de ar externo no Shopping (filtragem e/ou filtragem + resfriamento).

• O abastecimento de ar exterior para as lojas será realizado de modos distintos, sendo:

- Para as lojas de alimentos e restaurantes - a tomada de ar exterior será feita através de furos
localizados na laje de teto ou na cobertura metálica das lojas. O LOCATÁRIO deverá adquirir e
instalar toda a rede de duto no interior da loja e fora da mesma.

- No caso das lojas-âncora está sendo prevista uma veneziana para tomada de ar exterior na
fachada do Shopping ou um furo na laje de teto. O LOCATÁRIO deverá adquirir e instalar toda
a rede de duto no interior da loja e fora da mesma.

- O sistema de abastecimento de ar exterior deverá ser dotado de ventilador, duto fabricado


em chapa de aço galvanizada etc. ou o condicionador de ar deverá possuir caixa de mistura,
sendo o duto de tomada de ar externo conectado à caixa de mistura.

- No caso de utilização de ventilador para injeção de ar exterior, a operação do mesmo deverá


estar associada à operação do condicionador de ar através de intertravamento elétrico, de
forma a ligar/desligar o ventilador sempre que o condicionado de ar for ligado/desligado.

◊ PARA REPOSIÇÃO EM SISTEMAS DE EXAUSTÃO MECÂNICA

De forma a garantir a reposição de ar nos ambientes beneficiados por sistemas de exaustão


mecânica, sem que este ar seja proveniente de ambientes condicionados (da própria loja ou
do Mall do shopping), o LOCATÁRIO deverá adquirir e instalar sistemas de alimentação de ar
exterior para as referidas áreas.

Tal medida visa evitar a captação de ar condicionado por tais sistemas, e com isto reduzir o
consumo de energia da instalação.

De modo a realizar o controle de odores das áreas beneficiadas por ventilação, a injeção de ar
exterior nas áreas de cocção deverá ser 20 % menor que a vazão exaurida pelo sistema de
exaustão.

59
Tal percentual deverá ser adicionado à vazão de ar exterior prevista para o sistema de ar
condicionado, de forma que seja mantida a pressurização da loja, não permitindo a fuga de
ar condicionado do Mall para mesma. Ou seja, calculada a vazão de ar exterior requerida
pelo sistema de ar condicionado, deverá ser adicionada à mesma a vazão de ar
correspondente a diferença entre o sistema de exaustão e o de reposição de ar.

O sistema de suprimento de ar exterior deverá ser dotado, no mínimo, dos seguintes


elementos:

Ventilador de injeção de ar exterior, com acionamento através de correias e polias.

Dutos de captação fabricados em chapa de aço galvanizada.

Venezianas para captação de ar.

Registros para balanceamento de ar.

Filtros de ar com grau de filtragem igual ou superior ao estabelecido na ABNT e/ou na


Portaria do Ministério da Saúde. No caso de divergência entre as entidades indicadas deverá
ser adotado o grau de filtragem com maior eficiência.

A tomada de ar será realizada no ponto definido pelo shopping, devendo ser executada
conforme os detalhes definidos pelo shopping.

O sistema deverá ser eletricamente intertravado ao sistema de exaustão mecânica associado,


de modo a garantir sua operação em conjunto com o referido sistema.

Toda a instalação do sistema, no interior e fora dos limites da loja, ficará a cargo do
LOCATÁRIO.

5.3.2.3 SISTEMA DE EXAUSTÃO

Introdução

Toda a aquisição e instalação dos sistemas de exaustão mecânica, no interior e fora dos limites
da loja, destinados a atender sanitários, cozinhas, depósitos etc. ficará a cargo do LOCATÁRIO.

Tais sistemas deverão sempre operar em conjunto com sistemas de injeção de ar exterior.

A descarga de ar será realizada no ponto definido pelo shopping, devendo ser executada
conforme os detalhes anexos a este Caderno.

Seguem abaixo as características básicas dos sistemas.

60
A - Sistemas de Exaustão de Coifas

 Descrição Geral

O projeto, fornecimento e instalação dos sistemas de exaustão de coifas deverão atender


rigorosamente ao indicado na presente instrução e na norma brasileira ABNT NBR
14518:2000.

Em alguns pontos, a presente instrução adicionou ou definiu parâmetros mínimos (atendendo


rigorosamente as indicações constantes na ABNT NBR 14518), de forma a aumentar a
segurança operacional da instalação e/ou sua eficiência operacional.

Assim, nestes pontos, deverá ser considerado o indicado na presente instrução.

Os sistemas serão sempre individuais por loja, compostos basicamente (mas não limitados a
estes) dos equipamentos abaixo listados:

Ventiladores centrífugos de simples aspiração, com rotores de pás para trás, portas de
inspeção na voluta e dreno, mancais fora do fluxo de ar e acionamento por correias e polias.
Os ventiladores deverão ser diretamente conectados aos dutos de exaustão ou montados no
interior dos filtros eletrostáticos.

Conexão flexível em material incombustível e estanque a líquidos nas junções entre duto +
ventilador e duto + filtro eletrostático. O material empregado deve proporcionar uma
resistência ao fogo de acordo com a ABNT NBR 14518.

Filtros eletrostáticos localizados entre as coifas e o ventilador de exaustão ou filtros


eletrostáticos dotados de ventiladores incorporados (ver item referente a equipamentos e
materiais). Os filtros deverão ser instalados, preferencialmente, próximos às coifas de tal
forma a minimizar o acúmulo de gordura nas redes de dutos.

• Coifas fabricadas em chapa de aço inoxidável soldada, devendo empregar, no mínimo,


bitola 20 (espessura de 0,94mm) ou chapa de aço carbono com, no mínimo, bitola 18
(espessura de 1,09mm), providas de calhas de coleta de gordura em toda volta e bujões de
dreno.

• Filtros inerciais nas coifas, com ajuste da distância entre as placas, fabricados em material
metálico, não sendo aceito o uso de filtros do tipo “colmeia”.

• Dutos executados em chapa de aço preta ou aço inoxidável, ambos com bitola 16, no
mínimo (espessura de 1,37 mm), sendo sua fabricação totalmente soldada, tanto nas juntas
longitudinais como transversais de união entre diferentes seções e sem veias direcionais
internas, não sendo aceito o uso de dutos flangeados. Só será aceito o uso de flanges nos

61
pontos de conexão do duto à equipamentos (ventiladores, coifas etc.), devendo os flanges
serem dotados de juntas em amianto ou outro material resistente a fogo.

• Os dutos deverão ser isolados termicamente com material apropriado para altas
temperaturas. Para maiores detalhes, ver item referente a equipamentos e materiais.

• Os dutos deverão ser providos de portas de inspeção com espaçamento e dimensões


capazes de permitir visita e completa limpeza interna dos mesmos. As portas deverão ser
convenientemente posicionadas em locais que permitam o acesso às mesmas, devendo estas
serem claramente indicadas nos projetos.

• Sistema de extinção através de injeção de CO2 ou outro sistema de acordo com a ABNT
NBR 14518.

• Damper corta-fogo dotado de acionamento automático e manual. O sistema automático


deverá ser por meio de solenoide elétrica, que liberará a atuação da mola de fechamento do
damper (não deverá ser empregado plug fusível).

Deverão ser instalados dampers basicamente nos seguintes pontos:

-Nos dutos de exaustão junto a cada coifa, devendo ser instalado um damper e um elemento
sensor de fogo (para envio de sinal de acionamento do damper);

-Nos dutos de exaustão junto à saída da loja, no ponto onde o duto ultrapassa os limites da
loja, devendo ser instalado um damper e um elemento sensor de fogo para envio de sinal de
acionamento do damper;

-Nos demais pontos indicados na norma da ABNT NBR 14518.

Nota: Este damper deverá operar em conjunto com o sistema de extinção de incêndio, de
forma a fechar quando este for acionado e vice-versa.

• Sensores de fogo do tipo “Firestat” (de fabricação Honeywell ou equivalente de

fabricação Johnson Controles ou Lands & Gyr), devendo ser instalado um sensor por damper,
que ativarão automaticamente o sistema de proteção contra incêndios, isto é, ativará o
alarme sonoro, fechará todos os dampers corta-fogo de toda a instalação, desligará o exaustor
e o ventilador de injeção de ar exterior, a alimentação de gás etc. ,conforme indicado na ABNT
NBR 14518, e acionará os agentes de extinção de incêndio.

Os sensores de fogo deverão ser instalados nos dutos de exaustão junto às coifas (e demais
pontos da instalação onde existirem dampers corta-fogo), de tal forma que ao disparar um
sensor, todos os dampers corta-fogo sejam fechados.

62
O ar exaurido deverá ser sempre lançado para cima, conforme indicado no detalhe típico
constante da presente norma. Em nenhuma hipótese o ar exaurido deve ser lançado próximo
a tomadas de ar, portas ou janelas.

Todos os elementos e equipamentos do sistema deverão ser convenientemente instalados,


de forma a possibilitar a manutenção dos mesmos. Atenção especial deverá ser dada aos
dutos de exaustão, de forma a não obstruir o acesso aos mesmos para limpeza (portas de
visita, instaladas nos dutos - ver item referente a equipamentos e materiais).

Para que seja feita inspeção visual e manutenção da rede, os dutos devem ser instalados
aparentes, sendo vetado o uso de qualquer tipo de forro, rebaixo ou acabamento.

Todo o sistema, após sua montagem, deverá ser balanceado e testado.

 Obrigatoriedade de Uso de Filtros Eletrostáticos e Sistema de Proteção Contra


Incêndios

Todos os sistemas de exaustão de coifas deverão ser dotados, no mínimo, dos equipamentos
e materiais acima descritos.

Somente os sistemas de exaustão que atendam exclusivamente a equipamentos sem geração


de gordura ou fuligem como, por exemplo, fornos elétricos e banho-maria, estarão
dispensados da instalação de:

filtros eletrostáticos;

sensores de fogo nos dutos;

dampers corta-fogo;

e sistema de extinção de incêndio.

Todos os demais equipamentos, materiais, intertravamentos elétricos e detalhes construtivos,


indicados neste item deverão ser mantidos, inclusive aqueles referentes aos dutos de
exaustão e seu isolamento térmico.

No caso de coifas que atendam equipamentos considerados sem produção de gordura


(fornos, banho-maria etc.), conectadas em sistemas que atendam a coifas com gordura, tais
coifas deverão seguir o padrão de instalação e elementos de proteção listados para os
sistemas com gordura, não sendo, portanto, dispensada a instalação dos referidos
equipamentos de proteção e segurança.

63
 Dimensionamento Básico

A vazão de ar das coifas deverá atender, no mínimo, ao indicado nas Normas Brasileiras ABNT
NBR 14518 (item 5).

Todos os dutos de exaustão, inclusive aqueles que atendem a sistemas de exaustão sem
geração de gordura, deverão ser calculados para uma velocidade interna mínima do ar igual a
2000 FPM (10 m/s) em toda a sua extensão, ou seja, desde a coifa até o ponto de descarga.
Com isto, deseja-se reduzir o acúmulo de gordura nas paredes internas do duto.

 Sistema de Extinção de Incêndios

Os dutos e equipamentos do sistema de exaustão deverão ser protegidos por sistema de


extinção de incêndio a base de CO2 ou outro sistema, ambos conforme indicado na ABNT NBR
14518.

O sistema deverá atender a todos os equipamentos e dutos do sistema de exaustão, devendo


ser composto basicamente dos seguintes elementos:

Bicos de injeção de CO2, localizados nos dutos e no filtro eletrostático;

Cilindros de CO2;

Tubos de aço galvanizado para distribuição de CO2;

Acionamento automático a partir do sinal emitido pelo sensor de fogo e através do sinal de
fechamento do damper corta-fogo;

Além do acionamento automático, botoeira para acionamento manual do sistema,


localizada junto à coifa;

Intertravamento com o damper corta-fogo, de forma a enviar sinal de fechamento para o


mesmo, em caso de acionamento manual do sistema de CO2.

 Intertravamentos Elétricos e Dispositivos Diversos

Os sistemas que atendem à loja deverão ser intertravados eletricamente, de modo a aumentar
a segurança operacional da instalação e ainda reduzir a possibilidade de sua a operação
inadequada. Assim, deverá ser previsto:

O intertravamento elétrico entre ventilador de injeção de ar exterior, o filtro eletrostático e


o ventilador de exaustão, de forma que estes sempre operem simultaneamente.

64
Dispositivo de desligamento de toda a instalação, em caso de ocorrência de contato entre
as malhas do filtro eletrostático por falta de manutenção, caso este esteja obstruído.

Intertravamento elétrico entre o sistema de proteção contra incêndios e os ventiladores e


filtro eletrostático, de forma a desligar estes equipamentos caso o sistema de proteção seja
ativado.

Intertravamentos elétricos indicados para o sistema de proteção contra incêndios.

Além dos elementos já citados, o sistema de CO2 e o damper corta-fogo deverão ainda possuir
dispositivos que permitam sua operação totalmente manual, inclusive sem a necessidade de
energia elétrica ou outra fonte de energia para acionamento dos elementos de segurança
(damper corta-fogo e válvula de injeção de CO2).

B - Sistemas de Exaustão de Ambientes Diversos

As áreas não dotadas de ar condicionado tais como: sanitários, depósitos etc., deverão ser
beneficiadas por um sistema de ventilação mecânica, devendo este ser projetado e instalado
com base na presente instrução e nas normas brasileiras.

Os sistemas serão sempre individuais por loja, compostos basicamente, mas não limitados a
estes, dos equipamentos abaixo listados:

• Ventiladores para exaustão, dotados de acionamento por correias e polias;

Dutos executados em chapa de aço galvanizada;

Venezianas para descarga de ar;

Elementos de captação de ar.

Registros para balanceamento etc.

Os sistemas deverão ser intertravados eletricamente com os sistemas de suprimento de ar


exterior associados, de modo a permitir somente a operação simultânea dos mesmos.

 Fogão a Lenha

Para as operações de alimentos que utilizarem fogão a lenha, deve ser atendido o item 8
e seus subitens ABNT NBR 14518:2000, conforme transcrito abaixo:

“8 Requisitos adicionais para instalações com equipamentos à base de


combustível sólido
8.1 O uso de combustíveis sólidos (carvão, lenha, etc.), que produzem alcatrão e
fuligem, associados à chama viva, requer
cuidados adicionais nos aspectos de segurança contra incêndio e controle
antipoluente.

65
8.2 Os equipamentos de cocção com combustível sólido devem dispor de captores
individualizados e conectados a uma
rede de dutos independente, com damper corta-fogo com acionamento
eletromecânico, instalado conforme 5.5.4.1.3.
8.3 O sistema de exaustão de equipamentos a combustível sólido deve ser por
tiragem mecânica, sendo obrigatória a estrita
observância dos requisitos adicionais determinados nas questões de segurança e
controle antipoluente.
8.4 Os captores devem ser dotados de filtros inerciais, que podem ter função
adicional de reter fagulhas e cinzas.
8.5 Todos os equipamentos devem ser posicionados de modo a permitir fácil
acesso para operação e manutenção.
8.6 Os equipamentos que utilizam combustível sólido e o próprio estoque do
combustível não devem ser posicionados em
locais onde outros vapores combustíveis e gases inflamáveis possam estar
presentes.
8.7 Os captores devem ser dimensionados e localizados de forma a abranger e
captar toda a descarga efluente, de acordo
com as seções 4 a 7.
8.8 O material construtivo de captores e dutos não pode ser aço-carbono
galvanizado.
8.9 Não devem ser executados terminais de descarga em paredes para sistemas
de exaustão de equipamentos, que operam
com combustíveis sólidos.
8.10 Os dispositivos para remoção de gordura e condensáveis em sistemas a
combustíveis sólidos devem ser construídos
em aço-carbono, aço inoxidável ou outro material incombustível aprovado para
esta aplicação.
8.11 Os referidos dispositivos e equipamentos de remoção de gordura e
condensáveis devem impedir o contato de fagulhas
e do próprio fluxo com o material gorduroso coletado. Extintores ou retentores de
fagulhas devem ser instalados para impedir
o ingresso destas nos captores e rede de dutos.
8.12 Os equipamentos e dispositivos de remoção de gorduras devem ser
instalados a uma altura mínima de 1,20 m acima
da superfície do leito de brasas. Churrasqueiras a carvão, fornos a lenha ou outros
equipamentos com combustível sólido
devem dispor de despoluidores atmosféricos, com rede de dutos exclusiva.
Cópia não autorizada
NBR 14518:2000 23
8.13 Os ventiladores devem atender ao disposto em 5.3, sendo preferencialmente
posicionados após os dispositivos de
remoção de gordura e condensáveis, sendo instalados de acordo com as
recomendações do fabricante.
8.14 Um sistema de extinção de incêndio deve ser aplicado para proteger todo
equipamento a combustível sólido, dutos,
equipamentos e dispositivos de remoção de gordura e ventiladores.
8.15 O sistema para extinção de incêndio é obrigatório e deve estar de acordo com
5.5, podendo incluir agentes de
extinção à base de água.
8.16 O sistema para extinção de incêndio deve ser projetado para extinguir
incêndios de combustíveis sólidos de acordo
com as recomendações do fabricante. O sistema deve ser de porte suficiente para
extinguir totalmente os incêndios em
toda a área de risco e prevenir a reignição do combustível.
8.17 Todo dispositivo auxiliar utilizado na ignição ou suplementação de calor deve
ter o suprimento de seu combustível
bloqueado pela atuação do sistema de extinção de incêndio.
8.18 No que concerne a aspectos de inspeção, limpeza e manutenção, a câmara
de combustão deve ser completamente
limpa por ação de raspagem uma vez por semana e inspecionada, para detectar-
se deterioração ou defeitos em sua
superfície original. Qualquer deterioração ou defeito significativo que possa
enfraquecer a câmara ou reduzir sua
capacidade de isolamento deve ser imediatamente reparado.
8.19 A rede de dutos deve ser inspecionada semanalmente para verificar-se a
existência de resíduos incrustados com espessura

66
superior a 6 mm, que possam restringir a passagem dos efluentes ou criar uma
fonte adicional de combustível;
deve ser limpa antes que esta condição se estabeleça. Os danos físicos ou
corrosão, que possam comprometer a estanqueidade
da mesma devem ser reparados quando qualquer condição de insegurança ficar
evidente.
8.20 Os equipamentos de cocção à base de combustíveis sólidos devem ser
instalados sobre pisos construídos com materiais
não combustíveis, estendendo-se 0,90 m no mínimo, ao redor da área de projeção
do equipamento no piso.
8.21 Superfícies combustíveis e comburentes que estejam a 0,90 m das laterais
ou 1,80 m acima de um equipamento de
cocção a combustível sólido devem ser protegidas, de maneira a impedir a
propagação de chama ou calor irradiante. Para
redução destes afastamentos devem ser adotados os critérios da NFPA 211.
8.22 Os combustíveis sólidos devem ser armazenados, de forma a atender no
máximo ao consumo de um dia de trabalho,
quando situado no mesmo ambiente do equipamento a combustível sólido.
8.23 O combustível sólido não deve ser armazenado sobre qualquer equipamento
que produza calor, chaminé ou duto de
ventilação; não deve ser armazenado a menos de 0,90 m de qualquer parte do
equipamento, que opere a combustível sólido.
8.24 Os combustíveis sólidos não devem ser armazenados na trajetória de
remoção das cinzas e resíduos de combustão.
8.25 Os combustíveis sólidos devem ser armazenados somente em locais
construídos com materiais não combustíveis.
8.26 Todo combustível sólido deve ser aceso com fósforos, acendedor a gás ou
outra fonte de ignição. Líquidos inflamáveis
ou combustíveis não devem ser utilizados. Fósforos e qualquer outra fonte de
ignição portátil devem ser posicionados a
uma distância mínima de 0,90 m do equipamento de cocção, de forma a impedir
ignição provocada por calor irradiante ou
fagulhas.
8.27 O combustível sólido deve ser adicionado de forma segura e em quantidade
de maneira a não criar labaredas que
possam atingir os filtros. Dispositivos e utensílios devem ser empregados de forma
a garantir a adição segura de
combustível, ajuste da posição do combustível e controle do leito de brasas.
8.28 As cinzas e demais resíduos da combustão devem ser removidos da câmara
de combustão a intervalos regulares, evitando-
se que correntes de ar que atinjam o leito de brasas provoquem reignição. O tempo
de abertura da porta de limpeza
do cinzeiro deve ser o menor possível. Todas as cinzas devem ser removidas da
câmara de combustão pelo menos na paralisação
das atividades do dia.
8.29 Todas as cinzas devem ser borrifadas com água em abundância antes da
remoção, visando o resfriamento das cinzas
quentes e outros fragmentos, de forma a interromper toda a combustão ainda
existente e evitar a suspensão de poeiras.
8.30 Uma caixa com tampa e construída com chapa de aço-carbono com
espessura mínima de 1,37 mm (número 16 MSG)
deve ser usada para remoção das cinzas. Esta não deve exceder 100 L de
capacidade e ser de fácil manuseio e transporte.
Sua utilização deve atender a este único propósito. A caixa deve estar sempre
tampada, quando em movimento. Qualquer
dano na estrutura da caixa deve ser imediatamente reparado ou a caixa deve ser
substituída.
8.31 Em nenhum equipamento operando com combustível sólido é permitida a
utilização de utensílio de cocção com volume de óleo superior a 1 L.”
ABNT NBR 14518:2000

5.3 3 EQUIPAMENTOS MECÂNICOS

67
5.3.3.1 UNIDADES CONDICIONADORAS DE AR TIPO “FAN-COIL”

Deverão ser de fabricação Trox, Bryant, Carrier, York, Trane ou Hitachi.

Deverão atender aos requisitos indicados na portaria do Ministério da Saúde GM/MS no.
3.523, e possuir os componentes e características básicas abaixo.

Gabinete Metálico

De construção robusta, em perfis de chapa de aço fosfatadas dobradas, com prévio


tratamento anticorrosivo e pintura de acabamento em primer e esmalte sintético de alta
resistência, aplicadas pelo processo eletrostático, num mínimo de duas demãos de cada.

O gabinete deverá possuir painéis laterais e frontais, removíveis para manutenção, inspeção
e limpeza.

Os painéis deverão ser isolados termicamente na face interna com material auto extinguível.
Tal material deverá ser protegido contra erosão e contra a acumulação de poluentes por uma
película resistente e inclusive permita a sua limpeza, de forma a permitir a manutenção
interna do equipamento. Preferencialmente, a proteção deverá ser realizada com chapa de
aço (painel do tipo sanduíche).

Os painéis deverão ser de fácil remoção e a estrutura do gabinete deverá ser dotada de
guarnições de borracha para perfeita vedação do fechamento dos painéis.

Deverá ainda possuir armação para montagem de filtros de ar.

Caixa de Mistura

No caso de utilização de unidades dotadas de caixa de mistura, a mesma deverá ser fabricada
com as mesmas características construtivas do gabinete e possuir aberturas para conexão do
duto de ar exterior e entrada do ar de retorno, ambas dotadas de dampers de lâminas opostas
para regulagem da vazão de ar.

Os filtros de ar deverão ter montagem do tipo gaveta de forma a facilitar sua retida para
limpeza.

68
Ventilador

Do tipo centrífugo de dupla aspiração, tipo sirocco ou limit-load, com construção robusta em
chapa de aço e tratamento anticorrosivo, sendo os rotores estática e dinamicamente
balanceados e a quantidade de ventiladores definida em função da vazão de ar do
condicionador.

A velocidade de descarga máxima para os ventiladores deverá ser de 1800 FPM.

Motor de Acionamento

A unidade deverá possuir um único motor para todo o conjunto de ventiladores, do tipo de
indução, com rotor do tipo "gaiola”.

O acoplamento entre o motor elétrico e o(s) ventilador(es) deverá ser efetuado através de
polias e correias trapezoidais, sendo a polia do motor regulável de forma que se possa obter
a rotação apropriada para a operação dos ventiladores. O motor deverá ainda ser montado
sobre trilhos esticadores para possibilitar o ajuste da tensão das correias.

Serpentina de Resfriamento

Deverá ser construída em tubos de cobre sem costura, diâmetro de 5/8" ou 1/2", com aletas
corrugadas de alumínio, de 8 a 12 aletas por polegada linear, perfeitamente fixadas aos tubos
por meio de expansão mecânica dos tubos.

As cabeceiras deverão ser construídas em chapas de aço galvanizadas ou em alumínio e os


coletores deverão ser construídos com tubos de cobre.

As seguintes características deverão ser atendidas:

Perda de carga hidráulica entre 1 a 3 mCA;

Número de filas, no mínimo, igual a oito (08);

Velocidade de face, no máximo, igual a 500 FPM (2,5 m/s).

Filtros de Ar

Deverão ser do tipo permanente, metálico lavável e facilmente removíveis, com área de
filtragem, no mínimo, igual à área de face da serpentina. A classe de filtragem deverá atender
ao estabelecido na ABNT e/ou na Portaria do Ministério da Saúde. No caso de divergência
entre as entidades indicadas deverá ser adotado o grau de filtragem com maior eficiência.

69
Bandeja de Recolhimento de Água

A bandeja de recolhimento de condensado será de aço, pintada eletrostaticamente com duas


demãos de primer anticorrosivo e duas demãos de esmalte sintético de alta resistência, ambos
extremamente resistentes a trabalho sob condições rigorosas. A bandeja deverá possuir
acentuado caimento em direção ao ponto de coleta de drenagem, de forma a evitar acúmulo
de água em sua superfície.

Quadro Elétrico

O painel deverá ser preferencialmente remoto a unidade.

Deverá ser construído em chapa de aço tratada e pintada nos mesmos padrões do gabinete.

Deverá conter, no mínimo, os seguintes componentes:

Chave seccionadora;

Contactores de partida;

Relés de sobrecarga trifásicos;

Fusíveis de proteção da rede trifásica de alimentação;

Fusíveis de proteção do circuito de comando;

Chaves de botão (botoeiras) "liga-desliga";

Lâmpadas piloto, indicadoras do funcionamento;

Contato auxiliar normalmente aberto, para envio de sinal elétrico (220 Volts) de liberação
de operação do sistema de controle de temperatura.

5.3.3.2 DUTOS DE DISTRIBUIÇÃO DE AR

Construção

Deverá ser em chapa de aço galvanizada, nas bitolas recomendadas pela ABNT NBR 6401.

Os fechamentos, reforços e uniões, como também a suportação, deverão obedecer às tabelas


e às recomendações da SMACNA.

Toda a rede de dutos de ar executada em chapa de aço galvanizada deverá ser construída e
montada obedecendo às normas SMACNA (Sheet Metal and Air Conditioning Contractors

70
National Association), especificadas no HVAC Duct System Design Manual e no HVAC Duct
Construction Manual (últimas edições).

Isolamento Térmico.

Os dutos termicamente isolados deverão ser revestidos com mantas de lã de vidro mineral de
25 mm de espessura, com densidade de 20 kg/metro cúbico e com proteção externa de filme
de alumínio, fornecido já aderido à manta de lã de vidro.

O acabamento do isolamento deverá ser com fitas aluminadas, de mesmo padrão de


acabamento da película de alumínio do isolamento térmico do duto.

O isolamento térmico deverá ser fixado ao duto através de cola especial para este trabalho,
aplicado em toda a área do duto, sendo os arremates entre as junções do isolamento térmico
feito com fita autoadesiva de alumínio de 10 cm de largura.

Suportação

Será através de tirantes executados em cantoneiras ou barra chata, sendo o tipo e dimensões
definidos em função da largura do duto e de sua distância em relação ao ponto de fixação.
Não será aceito o uso de fitas metálicas perfuradas para apoio dos dutos. Os tirantes deverão
ser fixados na laje ou vigas, com espaçamento máximo de 1,50m.

Interligação Com os Equipamentos

A interligação dos dutos com os equipamentos deverá ser feita com conexões flexíveis de lona
de 16 onças ou de lona plástica.

5.3.3.3 DUTOS DE EXAUSTÃO DE COIFAS

Construção

Deverão ser construídos em chapas de aço carbono preta ou aço inoxidável, ambos com, no
mínimo, bitola de 16 (espessura de 1,37mm), sendo sua execução totalmente soldada, tanto
nas juntas longitudinais como transversais de união entre diferentes seções (não deverão ser
utilizados flanges) e sem veias direcionais internas. De forma a possibilitar a sua limpeza
interna deverá ser instalada uma porta de visita de 60x30cm a cada 1,50m de comprimento
de duto, sendo esta porta de visita flangeada e aparafusada com parafusos de latão do tipo
“borboleta” (ver desenhos de detalhes típicos anexo a este Caderno).

Os dutos verticais deverão possuir dreno de gordura no ponto inferior.

71
Isolamento Térmico

Todos os dutos deverão ser termicamente isolados em toda a sua extensão, inclusive quando
instalados no interior de poços, com duas (2) camadas de:

Mantas de fibra cerâmica superpostas de 38 mm de espessura cada camada, revestidas


externamente com filme de alumínio, fornecido já aderido à manta, ou proteção em chapa de
aço galvanizada de bitola 26, fabricante de referência Morganite, modelo Kaowool, com
densidade de 128 Kg/m3 ou equivalente Cer-Wool da Premier;

Painéis rígidos de lã de rocha basáltica superpostos de 38 mm de espessura cada camada,


com proteção em chapa de aço galvanizada de bitola 26, fabricante de referência Rockfibras
do Brasil, modelo Thermax-Pem, com densidade de 144 Kg/m3.

Os dutos instalados no interior de poços ou ao tempo deverão possuir proteção externa do


isolamento térmico através de chapas de aço galvanizada de bitola 26, de forma a não
danificar o isolamento na fase de instalação do duto e ao longo da operação do sistema.

Suportação

Deverá ser feita através de tirantes executados em cantoneiras, sendo o tipo e dimensões
definidos em função da largura do duto e de sua distância em relação ao ponto de fixação.
Não será aceito o uso de fitas metálicas perfuradas para apoio dos dutos.

Também não é permitida a fixação do duto ao tirante por meio de parafusos ou outro
elemento que provoque a perfuração do duto, devendo este ser apoiado no tirante. Esta
medida visa manter a integridade do duto.

Os tirantes deverão ser fixados na laje ou vigas, com espaçamento máximo de 1,5 metros.

Interligação Com os Equipamentos

A interligação entre equipamentos (junções entre duto + ventilador e duto + filtro


eletrostático) deverá ser realizada através de conexão flexível em material incombustível
apropriado para resistir elevadas temperaturas e estanque a líquidos.

O material empregado deve proporcionar uma resistência ao fogo de acordo com a ABNT NBR
14518.

72
5.3.3.4 FILTROS ELETROSTÁTICOS

Descrição Geral

Os filtros eletrostáticos deverão ser de fabricação TEPCO-FAPP e ser montados em gabinetes


metálicos construídos em chapas e perfis de aço carbono, tratados por decapagem química,
fosfatização a frio e pintura epóxi contra corrosão.

O gabinete deverá possuir base para apoio, um dreno para limpeza de gordura de, no mínimo,
1"(uma polegada) de diâmetro em sua parte inferior.

Os filtros deverão possuir precipitador eletrostático do tipo Penney, com ionizado e placa
coletora operando em separado e com voltagens distintas e deverão alcançar no teste
gravimétrico, uma eficiência de 94% para partícula de 0.03 micra.

Os filtros deverão possuir um estágio de filtragem do tipo eletrostático e dois estágios


compostos de filtros do tipo metálico, montados na seguinte sequência:

um estágio do tipo metálico (pré-filtro);

um estágio do tipo eletrostático;

um estágio do tipo metálico (pós-filtro).

Basicamente, deverão conter os seguintes elementos:

Eliminador de Névoa

Construído em aço galvanizado, apropriado para reter as partículas grosseiras, tanto sólidas
quanto líquidas.

Pré-filtro Mecânico

Construído com armação em chapa galvanizada, placa em metal expandido e meio filtrante
de alta eficiência em tela galvanizada.

Ionizador

Construído em metal de liga especial, com adequado espaçamento e tensão para permitir a
correta carga elétrica das partículas.

Placa Coletora

Construída em liga de alumínio especial, para garantir a perfeita aderência do material


particulado, bem como ser de fácil limpeza.

73
Pós-filtro Mecânico

Dotado de armação em chapa galvanizada, placa em metal expandido e meio filtrante de alta
eficiência em telas galvanizadas.

Fonte de Alta Tensão

Construída para suportar sem nenhum dano o curto-circuito ou centelhamento contínuo na


saída, sendo os componentes do tipo "estado sólido" dimensionados para as condições de
trabalho previstas com tolerância a sobrecarga.

Painel de Sinalização, Proteção e Controle

Deverá ser fornecido pelo fabricante um painel de comando, controle, proteção e sinalização
construído de acordo com as normas da ABNT.

Deverá conter todos os acessórios necessários ao sistema de proteção e controle, além de um


sistema de segurança para abertura das portas dos filtros. Este sistema incluirá todas as portas
ou painéis de acesso ao interior da unidade, garantindo em caso de abertura de qualquer uma
das portas ou painéis, que toda a unidade seja automaticamente desenergizada.

Deverá ainda conter os dispositivos necessários a realizar o desligamento da unidade, caso


ocorra obstrução do filtro (contato entre as malhas de filtragem), por falta de manutenção.

No mínimo os seguintes acessórios de comando e proteção deverão estar contidos no painel:

fusíveis;

lâmpadas piloto indicadoras de operação;

lâmpada para sinalizar defeitos ocorridos na alta tensão;

lâmpada para sinalizar a saturação dos elementos eletrostáticos.

5.3.3.5 TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS

Generalidades

Nos diâmetros de 2 1/2" (duas e meia polegadas), inclusive, e maiores serão em aço carbono
preto, ASTM-A53 ou ASTM-A106, com extremidades biseladas para solda, espessura mínima
conforme Schedule 40 e norma dimensional ANSI-B36.10; construídos sem costura.

74
Nos diâmetros de 2" (duas polegadas) e menores serão em aço galvanizado, ASTM-A53 ou
ASTM-A106, com extremidades com rosca BSP, espessura mínima, conforme Schedule 40 e
norma dimensional ANSI-B36.10; construídos sem costura.

Todos os acessórios (curvas, tês, reduções, flanges etc.) deverão ser confeccionados por
fabricantes especializados, não sendo aceito a construção dos mesmos no “campo”.

Pintura

Após montada, toda a tubulação de aço carbono preto deverá ser raspada com escova de aço;
após raspada, a tubulação de aço preto deverá ser pintada com 02 (duas) demãos de tinta
anticorrosiva, à base de cromato de Zinco.

Isolamento Térmico

As tubulações de água gelada deverão ser termicamente isoladas, conforme opções abaixo
indicadas:

OPÇÃO 1

O isolamento térmico deverá ser em espuma elastomérica flexível de estrutura celular


estanque, com característica de não ser propagadora de chama nem apresentar gotejamento.

O isolamento deverá ser de fabricação Armacell, modelo AF/Armaflex, Classe “T” com
espessura crescente até 6” (seis polegadas). Para tubulações com diâmetro acima de 6” (seis
polegadas) deverá ser utilizada uma (01) manta com 50mm de espessura e/ou duas (02)
mantas de 25mm de espessura.

Nas junções entre isolamento, e quando utilizadas mantas, o isolamento deverá ser aplicado
utilizando-se uma cola especial para este tipo de serviço, de modo a garantir a continuidade
do isolamento. A cola deverá ser de fabricação Armacell, modelo Armaflex-520.

De maneira alguma o isolamento térmico poderá ser seccionado para apoio da tubulação
diretamente nas cambotas de madeira ou nos apoios metálicos, de modo a não comprometer
a integridade do isolamento e da barreira de vapor formada por este. O apoio da tubulação
deverá ser executado sobre sela fabricada em chapa de aço galvanizada, conforme indicado
nos desenhos de detalhes típicos.

No ponto de apoio da sela, o isolamento térmico deverá ser estruturado por uma camada
externa rígida (sistema de apoio desenvolvido pelo fabricante), de modo a não danificar o
isolamento no ponto de apoio. Como alternativa ao sistema de apoio do fabricante do
isolamento térmico poderá ser utilizada, na região do apoio, duas camadas de isolamento na
extensão da sela, de modo a não comprometer a espessura do isolamento nestes pontos.

75
OPÇÃO 2

O isolamento térmico deverá ser feito através de calhas de poliuretano expandido (auto
extinguível), com 1,5" de espessura, 40 Kg/m3 de densidade, de fabricação:

Calorisol, modelo Calcel – 4011;

Tupy, modelo PUR;

Sobre o isolamento térmico deverá ser aplicada uma barreira de vapor composta de:

Revestimento do isolamento térmico através de véu de vidro de 0,35 mm de espessura (35


a 40 gr/m2), fabricação Aeroglass, modelo Impervéu;

Revestimento do véu de vidro através de camada externa, de emulsão asfáltica aglomerada


com fibras de amianto canadense e fillers minerais, de fabricação Calorisol, modelo Calokote.

De maneira alguma o isolamento térmico poderá ser seccionado para apoio da tubulação
diretamente nas cambotas de madeira ou nos apoios metálicos, de modo a não comprometer
a integridade do isolamento e a barreira de vapor. O apoio da tubulação deverá ser executado
sobre sela fabricada em chapa de aço galvanizada, conforme indicado nos desenhos de
detalhes típicos.

PROTEÇÃO DO ISOLAMENTO TÉRMICO

Nas duas opções acima, após efetuado o isolamento toda tubulação deverá ser revestida com
alumínio corrugado de 0,15 mm de espessura para proteção mecânica; alumínio, este,
revestido por duas folhas de papel "Kraft" puro de 40 gr/m2, entremeadas de uma camada de
asfalto de 30 gr/m2, e coladas ao alumínio corrugado por meio de um adesivo sintético (ref.
Calorisol modelo "Cal-jack").

O alumínio corrugado deverá ser preso ao isolamento através de uma cinta de alumínio a cada
metro, conforme indicado nos desenhos de detalhes típicos.

Assim como toda a tubulação, as válvulas e acessórios também deverão ser isolados
termicamente conforme descrito acima.

Testes e Limpeza

Todas as tubulações deverão ser testadas contra vazamentos, devendo o teste ser realizado a
uma pressão de 100 PSIG, durante um período mínimo de 4 horas.

Este teste deverá ser notificado com antecedência à fiscalização, para que possa ser
presenciado.

Após o teste deverá ser circulado água nos tubos para limpeza e retirada de quaisquer
impurezas deixadas durante o processo de montagem.

76
Suportação

Todas as tubulações deverão ser apoiadas em suportes, para permitir a flexibilidade da mesma
e não transmitir vibrações a estrutura do prédio.

Os suportes deverão ser sempre apoiados em elementos estruturais, evitando apoiar-se em


paredes ou outros elementos de alvenaria; nenhuma tubulação poderá ser sustentada por
outra tubulação.

Espaçamentos dos suportes:

1,2m para tubos até 1" (inclusive);

1,5m para tubos até 2" (inclusive);

2,5m para tubos até 3" (inclusive);

4,0m para diâmetros maiores que 3".

Ligações e Conexões

As conexões nas unidades condicionadoras deverão ser:

Para diâmetros até 2" (duas polegadas), inclusive: utilizar uniões de acento cônico em
bronze, porca hexagonal em aço forjado e extremidade em aço laminado;

Para diâmetros acima de 2 ½” (duas e meia polegadas), inclusive: utilizar flanges de aço
carbono forjado (ANSIB16.5), do tipo sobreposto, e conectados aos tubos através de solda.

As juntas dos flanges deverão ser em amianto grafitado, com espessura de 1,5 mm (ABNTEB-
216).

Todo o rosqueamento de tubos com válvulas ou conexões deverá ser vedado com cânhamo
embebido em zarcão ou com fita Teflon.

Todas as roscas abertas em tubos deverão ser pintadas com 2 (duas) demãos de "Galvite", no
caso de tubos galvanizados, ou de zarcão, no caso de tubos pretos.

Não serão aceitas, em hipótese alguma, conexões construídas na obra, feitas a partir de
retalhos de tubo. Portanto, todas as conexões deverão ser forjadas e/ou fundidas, sendo pré-
fabricadas.

Características dos Acessórios

As características construtivas e os materiais descritos a seguir visam determinar os acessórios


a serem utilizados.

77
Válvulas de Bloqueio e/ou Regulagem de Fluxo

Válvulas Borboleta Manuais

DESCRIÇÃO

Tipo borboleta, para montagem tipo "wafer" (entre flanges), corpo em uma só peça, hastes
com lubrificação permanente seladas por anel de borracha sintética, classe de pressão 150
PSIG, com acionamento através de alavanca, com placa de travamento e memória para
válvulas com diâmetro até seis polegadas (6") inclusive. As válvulas com diâmetro igual ou
superior a oito polegadas (8") deverão ter acionamento por caixa de redução (atuador de
engrenagem e sem-fim) e volante.

MATERIAL

- Corpo em ferro fundido A-48.

- Disco em ferro nodular A-536.

- Hastes em aço inox.

- Sede em EPDM.

FABRICANTES E MODELOS DE REFERÊNCIA

- CBV;

- Keystone.

Válvulas de Bloqueio

 Válvulas de Esfera Até 2"

DESCRIÇÃO

Rosqueada, com passagem livre circular em duas direções, haste de entrada inferior a prova
de ruptura, haste ajustável.

MATERIAL

- Haste e esfera em aço inox.

- Corpo e extremidades ou tampão em aço carbono.

78
- Sedes (anéis) e juntas em teflon.

FABRICANTES E MODELOS DE REFERÊNCIA:

- Niagara, modelo 300-CI (Worcester).

- Deca, modelo 1552 B.

 Válvulas de Esfera Acima de 2"

DESCRIÇÃO

Flangeada, padrão ANSI, com passagem livre circular em duas direções, haste de entrada
inferior a prova de ruptura, haste ajustável.

MATERIAL

- Haste e esfera em aço inox.

- Corpo e extremidades ou tampão em aço carbono.

- Sedes (anéis) e juntas em teflon.

FABRICANTES E MODELOS DE REFERÊNCIA:

Niagara, modelo 302-EI e 303-EI (Worcester).

 Válvulas de Regulagem de Vazão

Válvulas Globo Até 2" (inclusive)

DESCRIÇÃO

Rosqueada, castelo roscado no corpo com junta, fecho cônico em bronze, haste ascendente.

MATERIAL

- Volante em ferro nodular ou maleável.

- Preme-gaxeta em latão laminado.

- Porca em bronze.

- Gaxeta e junta em amianto grafitado.

- Haste em latão laminado ASTM-B.124.

79
- Corpo, fecho cônico e castelo em bronze ASTM-B.62.

- Porta disco em bronze.

FABRICANTES E MODELOS DE REFERÊNCIA:

- Niagara - figura 200-C.

- Ciwal - figura 12-C.

- SCAI - figura 2.

 Válvulas Globo Acima de 2"

DESCRIÇÃO

Flangeada padrão ANSI, tampa aparafusada com jugo, haste ascendente externa, disco e anel
paralelos com superfície de assentamento em aço inoxidável.

MATERIAL

- Volante em ferro fundido.

- Corpo, tampa-jugo e preme-gaxeta em ferro fundido ASTM-A.126, classe B.

- Haste em aço carbono SAE-1020.

- Gaxeta e junta em amianto grafitado.

- Contraporca em latão.

- Disco e anel em aço carbono com filete de aço inoxidável AISI-410.

FABRICANTES E MODELOS DE REFERÊNCIA:

- Niagara - figura 260.

- Ciwal - figura 7.

- SCAI - figura 138.

80
5.3.3.6 FECHAMENTO HIDRÁULICO DOS CONDICIONADORES DE AR TIPO
“FAN-COIL”

Entrada de Água

Registro de esfera para diâmetro até 2” ou inferior, e válvula borboleta para diâmetro igual

ou superior a 2,5”.

Poço de latão para instalação de termômetro tipo "Capela".

Tê para instalação provisória de manômetro.

Válvula de esfera e tubulação de drenagem, no ponto mais baixo da tubulação de


alimentação.

União rosqueada ou flangeada.

Saída de Água

• Registro de esfera para diâmetro até 2” ou inferior, e válvula borboleta para diâmetro igual
ou superior a 2,5”.

• Poço de latão para instalação de termômetro tipo "Capela".

• Tê para instalação provisória de manômetro.

• União rosqueada ou flangeada.

Notas:

Nos casos onde a válvula de duas vias do sistema de controle de temperatura do ar


condicionado for instalada no interior da loja (lojas-âncora etc.), junto à unidade
condicionadora de ar, deverá ainda ser previsto na tubulação de entrada de água:

Filtro “Y”, montado antes da válvula de duas vias;

Espera com uniões (trecho de tubo + duas uniões) para instalação futura da válvula de duas
vias.

Balanceamento dos Sistemas

• O LOCATÁRIO deverá providenciar junto ao instalador da loja, todo o balanceamento do(s)


sistema(s) que atende(m) a loja (ar condicionado, exaustão etc.), de modo a garantir a
operação do(s) mesmo(s) dentro dos parâmetros previstos em projetos.

81
O balanceamento deverá ser executado no prazo definido pelo Shopping, a ser comunicado
pela Comissão Técnica durante a obra, por escrito, sendo o resultado apresentado nos
Formulários padronizados fornecidos quando da entrega das Normas Técnicas.

6. 6.0 CONDIÇÕES PARA INÍCIO DAS OBRAS

Para que as obras de instalação das lojas sejam iniciadas, são indispensáveis as condições
abaixo relacionadas.

– Todos os projetos deverão estar liberados pela Comissão Técnica;

– Retirar junto à Comissão Técnica os documentos que compõe a Autorização para Início
das Obras

– Uma cópia da autorização deverá ser plastificada e colocada no lado do tapume


voltado para o “Mall”, em local de fácil acesso e visualização.

– Entregar a Comissão Técnica apólice de seguro de Responsabilidade Civil contra


terceiros com a importância segurada mínima de R$ 50.000,00 e Seguro de Risco de
Engenharia contratado pelo valor total da obra da loja.

– Entregar a Comissão Técnica ART do Responsável Técnico pela execução das obras:
caso a ART englobe as obras de instalações elétricas, hidráulicas, ar condicionado, etc...
estes deverão vir descriminados no corpo da mesma.

A instalação e movimentação (avanço de 50cm e desmontagem total) de tapume é de


responsabilidade da LOCADORA, que à partir da data de início da obra irá incluir a despesa de
locação de tapume da nota de débito da LOCATÁRIA. O valor referente ao aluguel vigente
deverá ser consultado junto a Comissão Técnica.

Quando da liberação da loja para início da obra, a mesma deverá executar primeiramente a
infraestrutura definitiva da entrada de energia até o ponto onde será fixado o medidor de
energia. Após a execução desta infraestrutura solicitar a LOCADORA que instale o medidor e
libere a energia para a obra

O quadro somente será energizado após o cumprimento de todas as solicitações constantes


na Autorização para Início de Obras.

82
7. 7.0 REGULAMENTOS DE OBRA DAS LOJAS

As instruções contidas neste item têm o propósito de padronizar o relacionamento entre


LOCATÁRIAS, seus PREPOSTOS e empregados, a LOCADORA, a CONSTRUTORA e a COMISSÃO
TÉCNICA da obra.

A não observância das regras estabelecidas nestas instruções pela LOCATÁRIA e/ou seu
PREPOSTO, implicará na sua total responsabilidade e poderá acarretar no embargo das obras
da loja, ou o impedimento das mesmas, até que cesse a (s) irregularidade (s) observada (s).

As instruções aqui contidas poderão, a qualquer tempo, vir a ser aditadas, complementadas
ou modificadas pela LOCADORA, através da Comissão Técnica, em benefício do melhor
andamento das obras.

7.1 DATAS E PRAZOS

A LOCATÁRIA deverá comunicar oficialmente com no mínimo 72h de antecedência a data de


inauguração da loja e solicitar a remoção do tapume. Com o tapume removido, a LOCADORA
providenciará o empapelamento da vitrine caso necessário.

7.2 RESPONSABILIDADES

Incumbe à LOCATÁRIA cumprir e impor a seu(s) PREPOSTO(s) ou empregados a observância


das seguintes obrigações:

• Entregar a solicitação (formulário padrão do Norte Sul Plaza) de obra/serviço – que


terá validade de no máximo sete dias e deverá ser renovada semanalmente, com o
nome de todos os empregados que trabalharão dentro da obra, pois estes formulários
são encaminhados à nossa equipe de segurança que fará a liberação de entrada.

• O canteiro de obra de cada loja será seu próprio espaço físico e a área de “Mall”
contida pelo tapume.

• Todas as obras devem ser executadas dentro da loja, sendo terminantemente proibido
o uso de áreas comuns como: “Mall”, Galeria Técnica etc. para esse fim.

83
• Para que não haja comprometimento da limpeza do “Mall” a LOCATÁRIA deverá
providenciar diariamente um pano úmido na porta do tapume.

• O canteiro da loja funcionará como vestiário de seus empregados. Não será admitido
qualquer espécie de alojamento ou dormitório no interior da loja.

• A LOCATÁRIA deverá providenciar, dentro de sua loja, uma área onde os empregados
poderão guardar seus lanches e alimentar-se. Fogareiros, espiriteiras e estufas serão
terminantemente proibidos dentro do recinto da loja.

• Todo material, máquinas e ferramentas deverão ser mantidos no interior da loja,


sendo sua guarda de exclusiva responsabilidade da LOCATÁRIA e seus PREPOSTOS.

• Qualquer material da LOCATÁRIA encontrado nas partes comuns será considerado


abandonado e sujeito à remoção.

• A LOCATÁRIA é responsável por quaisquer danos causados por seus contratados ao


edifício ou a terceiros, bem como qualquer transgressão a determinações legais,
assumindo a responsabilidade por eventuais infrações.

7.2.1 CONDUTA E SEGURANÇA NO CANTEIRO DE OBRAS

A LOCATÁRIA ou seu PREPOSTO deverá cumprir, ou fazer cumprir, as leis, normas e portarias
que regulam a segurança e medicina do trabalho, além das contidas nas presentes Normas.

Deverá, também, contribuir para que no local de trabalho e em toda a obra seja mantido o
máximo de respeito, higiene, ordem e segurança.

Caberá à LOCATÁRIA a responsabilidade pelo fornecimento e imposição de uso aos seus


empregados e visitantes dos equipamentos de proteção individual, conforme disposto na CLT.

Caberá à LOCATÁRIA fazer com que seus funcionários se apresentem no local do trabalho
uniformizados e em boas condições de higiene, sendo obrigatório o uso de calçados fechados
e capacetes.

Não serão admitidos empregados sem camisa, descalços, ou usando tamancos, chinelos ou
sandálias.

Será obrigatório o uso do crachá de identificação na obra, no qual deverá constar os dados
solicitados no impresso.

Não entrar nas dependências da obra fora do horário de trabalho, sem autorização escrita da
Comissão Técnica.

84
A LOCATÁRIA se obriga a afastar imediatamente qualquer funcionário cuja permanência na
obra for julgada inconveniente, a critério exclusivo da Comissão Técnica.

Não portar ou transportar arma branca e/ou de fogo, mesmo quando devidamente registrada
em repartição policial.

Não permitir o consumo de bebidas alcoólicas no interior do prédio, sendo certo que será
sumariamente afastado do canteiro de obras todo aquele que estiver portando ou fazendo
uso de bebidas alcoólicas ou em estado de embriaguez.

É terminantemente proibida a contratação de menores para trabalhar no canteiro de obras.

Proibir o aliciamento de mão-de-obra que esteja em atividade na obra, sejam da


CONSTRUTORA, dos subempreiteiros desta, ou seja, de empreiteiros de outras lojas.

Quando ocorrer acidente com funcionário da LOCATÁRIA, o acidentado deverá ser


acompanhado por seu preposto, que se incumbirá de tomar as medidas que o caso exigir.

Todos os acidentes deverão ser imediatamente comunicados à BRIGADA DE INCÊNDIO do


Shopping, sem que isto implique em partilhar da responsabilidade, que é única e exclusiva da
LOCATÁRIA.

Será obrigatória a manutenção dos extintores de incêndio em locais visíveis e de fácil acesso,
nos tipos e quantidades exigidas pela Brigada de Incêndio do Norte Sul Plaza em especial por
utilização de solda e aplicação de colas para fórmica, carpetes e outros, sob pena de
paralisação dos serviços pela Comissão Técnica.

A Comissão Técnica poderá suspender, a qualquer tempo, qualquer trabalho no qual se


evidencie risco de acidente, não cumprimento do projeto aprovado e não atendimento às
posturas municipais.

As suspensões dos trabalhos referidos no item anterior não eximem a LOCATÁRIA das
obrigações referentes a prazo de inauguração.

7.2.2 HORÁRIO DE TRABALHO

O horário normal de trabalho nas obras das lojas será:

– De segunda a domingo das 23h às 06h;

– De segunda a domingo de 10h às 22h será permitido apenas obras que NÃO produzam
barulho, cheiro e poeira;

85
Após o horário de abertura do Shopping – caso haja “excessos” e a Coordenação de Segurança
do Shopping julgar necessário, a obra poderá ser paralisada. Com a paralização temporária da
obra, todos os funcionários deverão se retirar do tapume e nossa equipe de Segurança
LACRARÁ com cadeado e a obra só poderá ser retomada às 23h.

Os funcionários listados na solicitação de obra/serviço deverão comparecer uniformizados no


horário especificado e permanecer dentro de seu tapume evitando- se o trânsito pelo “mall”.

Todo aquele que se encontrar trabalhando fora do horário e que não esteja relacionado na
solicitação de obra/serviço, será imediatamente retirado da obra.

Se houver necessidade, este horário poderá ser modificado pelo SÍNDICO e/ou Comissão
Técnica.

No caso de trabalhos extraordinários, a LOCATÁRIA será o único responsável pelo


atendimento às posturas municipais, estaduais e do Ministério do Trabalho, no tocante à
segurança e horário de trabalho.

7.2.3 ENTRADA E PERMANÊNCIA DE PESSOAL

Por questões de segurança e disciplina, todos os operários das obras de LOCATÁRIAS terão
acesso e saída por portaria própria, onde deverão se identificar.

7.2.4 ENTRADA E TRÂNSITO DE MATERIAIS

Os materiais para instalações das lojas-satélite terão acesso à obra através de portaria própria,
a ser determinada pela Comissão Técnica. Após a verificação da nota fiscal, será indicado o
local onde deverão ser entregues.

A entrada para lojas âncoras será feita nas docas da mesma.

As notas fiscais de quaisquer mercadorias destinadas ao LOCATÁRIA deverão conter, no


mínimo, as seguintes informações:

– Identificação da firma compradora;

– Endereço da firma compradora;

86
– Endereço do local de entrega da mercadoria;

– Número da loja no Shopping;

– Nome fantasia da loja.

As notas fiscais e/ou quaisquer outros documentos referentes à loja, deverão ser entregues
no escritório central da firma proprietária do Salão Comercial ou no canteiro de obras da loja,
ou seja, no próprio Salão Comercial em obras, em atenção ao PREPOSTO da LOCATÁRIA.

A Comissão Técnica não receberá nenhum documento referente às lojas.

A carga e descarga de material, máquinas e ferramentas das obras das LOCATÁRIAS, bem
como o seu transporte no interior das dependências da obra, deverão ser efetuadas nos
horários de trabalho e nos percursos a serem estabelecidos pela Comissão Técnica.

Os materiais abrasivos para concreto, argamassas, revestimentos etc. somente poderão ser
transportados ensacados.

Todos os materiais, máquinas e equipamentos que não possam ser conduzidos manualmente,
deverão ser transportados em carrinhos adequados, com rodas de borracha, não sendo
admitidos, em hipótese alguma, carrinhos com rodas metálicas, e nem o arrasto sobre o piso
das áreas comuns, devendo seus condutores serem instruídos quanto aos riscos e danos que
porventura possam causar.

O acesso de materiais inflamáveis só se dará com a prévia autorização da Comissão Técnica,


ficando a cargo da LOCATÁRIA os cuidados adicionais de proteção.

Quaisquer danos causados às partes comuns do Shopping, no transporte de materiais e/ou


mercadorias, serão corrigidos pela CONSTRUTORA, às expensas do LOCATÁRIO responsável.

7.2.5 RETIRADA DE ENTULHO

O entulho de obra e o lixo produzido no interior de cada loja deverão ser permanentemente
ensacados, retirados e depositados em áreas fora do terreno do Shopping, não sendo
admitido em hipótese alguma o transporte a granel.

Caso o LOCATÁRIO não atenda ao item anterior, o seu lixo ou entulho será retirado pela
CONSTRUTORA, sendo esta indenizada no ato pela LOCATÁRIA faltoso.

87
7.2.6 ACOMPANHAMENTO DAS OBRAS

A LOCADORA, através da Comissão Técnica devidamente credenciada, fará o controle geral


das obras das LOCATÁRIAS e acompanhará a fiel execução dos projetos aprovados e a
aplicação destas Normas, com poderes inclusive de alterá-las e de resolver os casos omissos.

Qualquer membro credenciado da Comissão Técnica, terá livre acesso ao interior de qualquer
loja em obras, a qualquer tempo, para verificar o andamento e a qualidade dos serviços e dos
materiais empregados, e exigir, quando for o caso, o refazimento de qualquer serviço que se
encontre em desacordo com os projetos aprovados e com as presentes instruções.

No caso do fechamento das paredes e forros de gesso acartonado é necessário solicitar


formalmente através de e-mail a fiscalização das instalações elétricas, incêndio e ar
condicionado. Caso haja alguma exigência a ser cumprida, após a sua devida execução será
realizada nova vistoria (que também deve ser solicitada via e-mail), Somente após a liberação
dos fiscais é que poderá ser iniciado a obra de gesso.

As exigências da Comissão Técnica serão encaminhadas via e-mail ao responsável pela obra.

A loja que não cumprir as exigências da Comissão Técnica no prazo estipulado por esta, terá
sua obra embargada.

A suspensão dos trabalhos referidos no item anterior não exime a LOCATÁRIA das obrigações
contratuais referentes a prazos.

A falta de objeção por parte da Comissão Técnica a qualquer alteração, não significa aprovação
dessa alteração, e poderá ser exigida sua retificação a qualquer tempo, mesmo após a
inauguração.

A ação da Comissão Técnica não exime a LOCATÁRIA de sua responsabilidade pela perfeita
execução de sua obra de acordo com o projeto aprovado, com as posturas municipais e pelo
emprego de materiais e técnicas inadequadas, uma vez que se destina apenas a fiscalizar os
trabalhos e fazer cumprir estas Normas.

É facultado à Comissão Técnica exigir a substituição de PREPOSTO, empreiteiras ou


subempreiteiras contratadas pela LOCATÁRIA, bem como de qualquer operário a serviço delas
que considerar tecnicamente inidôneos ou inconvenientes, sem que esta substituição
implique em qualquer responsabilidade da LOCADORA no que diz respeito a custo e prazo de
execução das obras das lojas.

88
A CONSTRUTORA manterá vigias fixos para fiscalização nos locais de entrada e saída, bem
como ronda por toda a obra, com vistas única e exclusivamente para as partes comuns da
edificação, eximindo-se de toda e qualquer responsabilidade sobre a guarda de materiais e
equipamentos existentes no interior das lojas.

Em local a ser definido posteriormente, será instalado dentro do “canteiro” da obra um posto
para apoio e orientação à LOCATÁRIA.

7.2.8 TAPUME DA OBRA

O tapume-padrão será fornecido pela LOCADORA, e será inserido na nota de débito da


LOCATÁRIA o valor referente ao aluguel do mesmo. Este valor é calculado em função da
metragem quadrada da vitrine e avanço do tapume. Em caso de dúvidas, entrar em contato
com a Comissão Técnica.

Imediatamente após a assinatura do contrato, a LOCADORA deverá providenciar num prazo


de 7 dias a instalação de adesivo publicitário em toda a área do tapume (solicitar que a
empresa que irá fazer a instalação venha conferir medidas no local). A arte de adesivo deverá
ser enviada a Comissão técnica para aprovação.

Toda a movimentação do tapume deverá ser solicitada a LOCADORA, sendo que no valor do
aluguel do tapume está incluído: a primeira montagem já com avanço de 50cm no “mall” e a
desmontagem para a inauguração. Caso sejam necessárias outras movimentações em virtude
de particularidades da loja, os custos destas serão repassados à LOCATÁRIA.

A desmontagem do tapume para inauguração deverá ser solicitada com 48hs de antecedência
e para que ocorra a desmontagem é imprescindível que a loja esteja completamente pronta
e a fachada com letreiro/luminoso instalado. A fachada deverá estar completamente limpa
inclusive vidros, bem como o recuo de 50cm do “mall”.

7.2.10 DISPOSIÇÕES FINAIS

Toda e qualquer modificação/complementação que venha a ser feita nas presentes


instruções, será imediatamente comunicada, por escrito, às LOCATÁRIAS.

Quaisquer esclarecimentos adicionais que se façam necessários poderão ser obtidos junto à
Comissão Técnica durante a obra ou junto à Administração do Shopping após a inauguração.

Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Técnica junto à LOCADORA.

89
ANEXOS 8.1 A 8.12

PROJETOS E OBRAS CIVIS

90
91
1
1
ANEXO 8.7 – FICHA CADASTRAL

DADOS DA LOJA

LOJA Nº:

NOME FANTASIA:

RAZÃO SOCIAL:

DADOS DO PROPRIETÁRIO DA LOJA

NOME:

ENDEREÇO:

TELEFONE COMERCIAL:

TELEFONE CELULAR:

E-MAIL:

DADOS DO RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DA LOJA

NOME:
ENDEREÇO:

CREA Nº:

TELEFONE COMERCIAL:

TELEFONE CELULAR:

E-MAIL:

EMPRESA:

DADOS DO ARQUITETO RESPONSÁVEL PELO PROJETO

NOME:

ENDEREÇO:

CREA Nº:

TELEFONE COMERCIAL:

TELEFONE CELULAR:

E-MAIL:
EMPRESA:

DADOS DO ENCARREGADO DA OBRA

NOME:

TELEFONES DE CONTATO:

_________________________________________________

Assinatura do Proprietário

DATA: _____ / _____ / _____


ANEXO 8.8 – CARTA MODELO PARA ENCAMINHAMENTO DE PROJETOS

Campo Grande,

Ao

Comitê Técnico do Norte Sul Plaza

Av. Ernesto Geisel, nº 2300, Jockey Clube.

Campo Grande - MS

CEP 79080-105

Ref.: Entrega dos projetos para Instalação Comercial

Prezados senhores,

Apresentamos, em anexo, três vias do(s) projeto(s) e documento(s) referente(s) a instalação


comercial da loja n° _____, nome fantasia e/ou razão social _______________,

Conforme abaixo relacionados:

(ESPECIFICAR O(S) PROJETO(S) E RELACIONAR AS PLANTAS E DOCUMENTO)

O responsável pelo acompanhamento da análise dos projetos junto a V. Sras. é o Sr.


________________________________________________________________________

Endereço:________________________________________________________________

Telefone / Fax: ___________________________________________________________

Declaramos expressamente que nos responsabilizamos pela aprovação junto aos Órgãos
Públicos e às Concessionárias, se for o caso, ficando a nosso encargo todo e qualquer
emolumento, contas, taxas, multas e demais despesas decorrentes destas aprovações.
No caso da não aprovação dos projetos, embargo ou, na hipótese de serem feitas quaisquer
exigências pelos órgãos citados anteriormente, serão as mesmas acatadas imediatamente
por nós, ficando V. Sras. sem nenhuma responsabilidade ou encargo.

Informamos abaixo, o nome da(s) empresa(s) contratada(s) e o(s) respectivo(s)


responsável(eis) técnico(s) envolvido(s) no desenvolvimento do(s) projeto(s) ora entregue(s):

Disciplina:__________________________________________________________

Empresa(s): _______________________________________________________

Responsável(eis) Técnicos:____________________________________________

Telefone / Fax:______________________________________________________

Atenciosamente,

Carimbo da loja e de seu(s) representante(s) legal(ais)


ANEXO 8.9 – CARTA MODELO PARA COMUNICAÇÃO SOBRE O INÍCIO DAS OBRAS

Campo Grande, ____ de ___________de 20_____

Ao

Comitê técnico do Norte Sul Plaza

Av. Ernesto Geisel, nº 2300, Jockey Clube

Campo Grande - MS

CEP 79080-105

Ref.: Início das Obras de Instalações Comerciais

Loja n°__________

Nome fantasia e/ou razão social ________________________________________

Prezados Senhores,

Tendo recebido por parte de V.Sras. a aprovação de todos os projetos e assinado o Termo de
Recebimento da Loja, viemos solicitar a Autorização para o Início das Obras na loja em
referência e comunicamos que o prazo previsto para início das mesmas é de ____dias após o
recebimento de autorização, data: ___/___/___.

O responsável pela loja (preposto) junto ao Norte Sul Plaza será:

Sr. (a) _______________________________________________________________

Endereço:__________________________________________________________

Telefone / Fax:______________________________________________________
O responsável técnico (PREO) pela obra da loja junto ao Norte Sul Plaza será:

Sr. (a)_______________________________________________________________

CREA N°__________________________________________________________

Endereço:_________________________________________________________

Telefone / Fax: _____________________________________________________

Segue, em anexo, a relação do pessoal que trabalhará na obra da loja, contendo o nome,
número do RG ou de qualquer outro documento oficial com foto, e o tempo de permanência
na obra.

Assumimos toda e qualquer responsabilidade por danos causados e estamos cientes de


todas as normas e regulamentos que serão obedecidos durante o período da referida obra.

Atenciosamente,

Carimbo da LOJA e assinatura do(s) representante(s) legal (ais)

Esta carta deverá ser redigida em papel timbrado da LOJA.


ANEXO 8.10 – RELAÇÃO DE PESSOAL PARA ACESSO AO SHOPPING PARA OBRAS DOS
LOJISTAS
ANEXO 8.11 – CARTA MODELO PARA SOLICITADO DE VISTORIA FINAL

Campo Grande, ____ de __________de 20___

Ao

Comitê Técnico do Norte Sul Plaza

Av. Ernesto Geisel, nº 2300, Jockey Clube

Campo Grande - MS

CEP 79080-105

Ref.: Solicitação de Vistoria Final

Prezados Senhores,

Comunicamos a V.Sras. que, as obras na Loja n° _______, nome fantasia e/ou razão social:
______________________________________________________

Estarão concluídas no dia ___/___/___.

Assim sendo, solicitamos a VISTORIA FINAL da obra para que possamos iniciar nossas
atividades na data estabelecida.

Atenciosamente,
Carimbo da Loja e assinatura do(s) representante(s) legal(ais)

Esta carta deverá ser redigida em papel timbrado da Loja.


ANEXO 8.12 – MODELO DO TERMO DE RECEBIMENTO DA LOJA

Ao

Norte Sul Plaza

Av. Ernesto Geisel, nº 2300, Jockey Clube

Campo Grande - MS

CEP 79080-105

Declaro ter recebido a loja n° _______, nome fantasia e/ou razão social
_________________________________________________________________, área
______m², nas condições contratuais e nos termos constantes no Manual de Normas e
Procedimentos para Projetos e Obras, após ter verificado no local as medidas e o
posicionamento dos pontos de entrega das instalações.

Assinatura do proprietário ou representante(s) legal(ais)

Campo Grande, ______de _______________de 20___

Observações:
___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________
ANEXOS 8.13

AR CONDICIONADO / EXAUSTÃO MECÂNICA


ANEXOS 8.14

INSTALAÇÕES PREDIAIS
ANEXOS 8.14

INSTALAÇÕES PREDIAIS
FOLHA EM BRANCO. Formatado: Fonte: Negrito

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