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CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS

PARA REFORMA DA SEDE DA


JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU DE MINAS GERAIS
EM SÃO JOÃO DEL REI.

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MEMORIAL DESCRITIVO
_____________________________________________________________________

A Justiça Federal de Primeiro Grau de Minas Gerais, adquiriu um imóvel


situado na Avenida Oito de Dezembro, número 293 no bairro Vila Marchetti no
município de São João Del Rei, contendo três pavimentos: Subsolo, térreo e primeiro
andar.
Anteriormente a edificação era utilizada por uma concessionária de veículos,
com isso, o imóvel estava todo adaptado para as necessidades de seu uso antigo,
onde existem no subsolo, dois galpões, salas administrativas, instalações sanitárias
coletivas, lavabos individuais e vários ambientes de depósitos.
No térreo tinha mais salas administrativas, banheiros individuais e coletivos e o salão
de exposição dos automóveis, que ocupa grande parte do pavimento.
No primeiro andar, era ocupado por uma habitação unifamiliar do tipo apartamento,
contendo 2 salas, cozinha, copa, área de serviço, 4 quartos sendo dois suítes,
dependência de empregados juntamente com um banheiro e uma varanda.
Com a aquisição, a Justiça Federal – JFMG, é necessário realizar diversas
alterações no imóvel, para que o mesmo, fique em acordo com as suas necessidades,
principalmente no que diz respeito à instalação de salas administrativas.
No subsolo, serão adicionados dentro do galpão interno existente, 5 salas
administrativas (sala de perícias, sala de audiências, distribuição/protocolo, sala da
OAB e uma sala de videoconferência) além de um arquivo judicial. Neste mesmo
galpão, parte dele será utilizado para estacionamento de magistrados e de portadores
de necessidades especiais (PNE/IDOSO) conforme NBR9050/15, contendo em toda a
sua extensão trajeto acessível.
Nos blocos laterais existentes (antigos depósitos e vestiários), serão
adicionados/adaptados novos vestiários, separados por masculino e feminino, além de
uma cela para detentos.
Nos fundos do terreno, será instalada uma torre de caixa d’água, que
atenderá todo o imóvel. Na parte da edificação existente, ainda no subsolo, será
adicionada uma sala de audiências, CPD e sala técnica, além de banheiros coletivos e
individuais ambos com adaptações para PNE. Este pavimento, conta com uma
recepção para atendimento ao público externo e interno do órgão.
No galpão externo existente, será mantido o estacionamento de veículos.

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No térreo, em sua parte frontal, contará com um novo estacionamento
adaptado – PNE, fechado com gradil – portão e porta de acesso.
O antigo salão de automóveis, será todo ocupado por salas administrativas
do órgão, assim como, terá adaptações nos banheiros existentes para atender a NBR
9050/15 tanto nos banheiros coletivos quanto nos 3 banheiros individuais de uso
público.
As fachadas frontal e lateral deste pavimento necessitarão de um tratamento
especial no que diz respeito ao conforto térmico, devido a sua orientação para o lado
noroeste e oeste, onde possuem grande índice de insolação. Devido a esta
necessidade, serão instalados brises metálicos com paletas verticais, que permitirão o
uso de forma salubre da parte frontal do pavimento. No primeiro andar, será mantido o
uso de apartamento funcional.
Em toda a área construída, excluso grande parte do pavimento térreo (salão
de automóveis), serão instalados pisos novos, assim como revestimentos e pinturas
novas nas paredes e teto, de forma a revitalizar todo o imóvel para a ocupação do
órgão.
De modo geral, após a reforma, o imóvel terá toda e infraestrutura
necessária para o perfeito funcionamento do órgão, potencializando seu atendimento,
principalmente no que diz respeito ao público com mobilidade reduzida.

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Sumário

1 - GENERALIDADES............................................................................................................................. 8
1.1 - OBJETIVOS ................................................................................................................................. 8
1.2 - PROJETOS .................................................................................................................................. 8
1.3 - ASSISTÊNCIA TÉCNICA E ADMINISTRATIVA ..................................................................... 9
1.4 - EQUIPAMENTOS, MÃO DE OBRA E MATERIAIS ................................................................ 9
1.5 - LICENÇAS E FRANQUIAS ...................................................................................................... 10
1.6 - ORIENTAÇÃO GERAL E FISCALIZAÇÃO ........................................................................... 11
1.7 - INSTALAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DA OBRA ................................................................... 11
1.8 - COMUNICAÇÃO ESCRITA ..................................................................................................... 12
1.9 - DISCREPÂNCIA, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÕES .................................................. 12
1.10 - RESPONSABILIDADE E GARANTIA .................................................................................. 12
2 - ESPECIFICAÇÕES .......................................................................................................................... 13
2.1 - INSTALAÇÃO DO CANTEIRO ................................................................................................ 13
2.1.1 - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS .................................................................................... 13
2.1.2 - TAPUME.......................................................................................................................... 13
2.1.3- PLACA DA OBRA ........................................................................................................... 13
2.2 - SERVIÇOS PRELIMINARES ................................................................................................... 14
2.2.1 - DEMOLIÇÕES E RETIRADAS....................................................................................... 14
2.3 - ALVENARIA, DIVISÓRIAS E PAINÉIS .................................................................................. 15
2.3.1 – ALVENARIA ................................................................................................................... 15
2.3.2 - DIVISÓRIA/FORRO DO SISTEMA DRYWALL ............................................................. 16
2.3.2.1 - PLACAS STANDARD (ST) ......................................................................................... 16
2.3.2.2 - PLACAS RESISTENTE A UMIDADE (RU) ................................................................ 17
2.3.2.3 - ISOLAMENTO TÉRMICO ............................................................................................ 17
2.3.2 - DIVISÓRIA EM PAINEL DO TIPO COMPENSADO NAVAL ........................................ 18
2.3.3 - DIVISÓRIAS EM GRANITO BRANCO SIENA .............................................................. 18
2.3.4 – PLACA CIMENTÍCIA ..................................................................................................... 18
2.4 - REVESTIMENTOS .................................................................................................................... 19
2.4.1 - PAREDES ....................................................................................................................... 19
2.4.1.1 - CHAPISCO ................................................................................................................... 19
2.4.1.2 - MASSA ÚNICA ............................................................................................................ 19
2.4.1.3 - AZULEJO PORTOBELLO 30X60 RETIFICADO, CETIM BIANCO, LINHA WHITE
HOME CÓD: 26110E OU SIMILAR ........................................................................................... 19
2.4.1.4 - RESTAURO DE PEDRAS NATURAIS ....................................................................... 20
2.4.2 - PISOS .............................................................................................................................. 20
2.4.2.1 - CONTRA PISO............................................................................................................. 20
2.4.2.2 - PISO CERÂMICO ........................................................................................................ 22
2.4.2.2.1 - RODAPÉS ................................................................................................................. 22
2.4.2.2.2 - SOLEIRAS ................................................................................................................ 22

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2.4.2.3 - PISO VINÍLICO TÁTIL DE ALERTA E DIRECIONAL - NBR9050/15 ....................... 22
2.4.2.4 - PISO CIMENTÍCIO LINHA PODOTÁTIL DE ALERTA E DIRECIONAL DA
SEGATO OU EQUIVALENTE TÉCNICO .................................................................................. 22
2.4.2.5 – SISTEMA DE PISO ELEVADO .................................................................................. 23
2.5 - PINTURA .................................................................................................................................... 25
2.5.1 - PAREDES EM GESSO ACARTONADO - DRYWALL ................................................. 25
2.5.1.1 - FUNDO SELADOR ...................................................................................................... 25
2.5.1.2 - PINTURA E EMASSAMENTO .................................................................................... 25
2.5.2 - PAREDES DE ALVENARIA ........................................................................................... 25
2.5.2.1- FUNDO SELADOR ....................................................................................................... 25
2.5.2.2 - PINTURA E EMASSAMENTO .................................................................................... 25
2.5.3 - FORROS ......................................................................................................................... 26
2.5.3.1 - FUNDO SELADOR ...................................................................................................... 26
2.5.3.2 - PINTURA E EMASSAMENTO .................................................................................... 26
2.5.3 - TETOS (LAJE) ................................................................................................................ 26
2.5.3.1- FUNDO SELADOR ....................................................................................................... 26
2.5.3.2 - PINTURA E EMASSAMENTO .................................................................................... 26
2.6 - ESQUADRIAS............................................................................................................................ 27
2.6.1 - PORTAS .......................................................................................................................... 27
2.6.1.1 - MADEIRA ..................................................................................................................... 27
2.6.1.2 – ESQUADRIAS DE FERRO ......................................................................................... 28
2.6.2 - JANELAS ........................................................................................................................ 29
2.6.2.1 - MADEIRA ..................................................................................................................... 29
2.6.2.2 - ALUMÍNIO ANODIZADO ............................................................................................. 29
2.7 - COBERTURAS .......................................................................................................................... 29
2.7.1 - TELHA TERMOACÚSTICA-POLIURETANO OU TELHA THERMOCOMFORT
(TÉGULA) ................................................................................................................................... 30

3 - INSTALAÇÕES DE CLIMATIZAÇÃO (AR CONDICIONADO, EXAUSTÃO E


INSUFLAÇÃO) ....................................................................................................................................... 31
3.1 - ESPECIFICAÇÃO DAS UNIDADES DE AR CONDICIONADO E AMBIENTES .............. 32
3.1.1 - UNIDADE SPLIT 9.000 BTUS ........................................................................................ 35
3.1.2 - UNIDADE SPLIT 12.000 BTUS ...................................................................................... 36
3.1.3 - UNIDADE SPLIT 18.000 BTUS ...................................................................................... 37
3.1.4 - UNIDADE SPLIT 24.000 BTUS ...................................................................................... 39
3.1.5 - UNIDADE SPLIT 38.000 BTUS ...................................................................................... 40
3.1.6 - UNIDADE SPLIT 48.000 BTUS ...................................................................................... 42
3.1.7 - UNIDADE SPLIT 60.000 BTUS ...................................................................................... 43
3.1.8 - UNIDADE SPLIT 80.000 BTUS ...................................................................................... 44

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3.2 - CARACTERÍSTICA E ESPECIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ........................................ 45
3.2.1 - TUBULAÇÕES DE REFRIGERAÇÃO ........................................................................... 46
3.2.2 - CONEXÕES .................................................................................................................... 50
3.2.3 - BRASAGEM .................................................................................................................... 50
3.2.4 - LIMPEZA ......................................................................................................................... 50
3.2.5 - AFERIÇÃO ...................................................................................................................... 51
3.2.6 - ALINHAMENTO .............................................................................................................. 51
3.2.7 - CONDIÇÕES DO LOCAL DE INSTALAÇÃO................................................................ 51
3.2.8 - DESNÍVEL ....................................................................................................................... 51
3.2.9 - TRAJETO ........................................................................................................................ 51
3.2.10 - RECOMENDAÇÕES ..................................................................................................... 51
3.2.11 - DRENO .......................................................................................................................... 51
3.3 - RECOMENDAÇÕES E OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA .............................................. 51
3.4 - SISTEMA DE EXAUSTÃO E INSUFLAÇÃO ......................................................................... 53
3.4.1 - VENTOKIT CLASSIC ..................................................................................................... 53
3.4.2 - EXAUSTOR TIPO CENTRÍFUGO .................................................................................. 53
3.4.3 - CAIXA DE VENTILAÇÃO ............................................................................................... 54
3.4.3 - DUTO FLEXÍVEL ALUMINIZADO (ROLO. C/10 MTS) ................................................. 54
3.4.4 - FITA DE ALUMÍNIO MPU............................................................................................... 55

4 - SISTEMAS DE COMBATE E PREVENÇÃO A INCÊNDIOS .................................................... 55


4.1 - DA EDIFICAÇÂO E ÁREAS DE RISCO ................................................................................. 55
4.2 - INSTALAÇÕES PREVENTIVAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO ...... 56
4.3 - DO ACESSO DE VIATURAS ................................................................................................... 57
4.4 - DA SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA (FOTOLUMINESCENTE) ..................................... 57
4.5 - DA ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA .................................................................................... 62
4.6 - DOS SISTEMAS DE DETECÇÃO E ALARME ...................................................................... 62
4.7 - DOS APARELHOS EXTINTORES.......................................................................................... 64
4.8 - DA SAÍDA DE EMERGÊNCIA ................................................................................................. 66
4.9 - DO SISTEMA DE PROTEÇÃO POR HIDRANTES ............................................................... 67
4.9.1 - DA RESERVA TÉCNICA DE INCÊDIO ......................................................................... 68
4.9.2 - DAS MANGUEIRAS DE INCÊNDIO .............................................................................. 69
4.9.3 - DOS ESGUICHOS .......................................................................................................... 69
4.9.4 - DOS ABRIGOS ............................................................................................................... 69
4.9.5 - DA CANALIZAÇÃO PREVENTIVA ............................................................................... 70
4.10 - DOS HIDRANTES DE RECALQUE ...................................................................................... 72
5 - IMPERMEABILIZAÇÃO .................................................................................................................. 72
5.1 - RECOMENDAÇÕES ................................................................................................................. 73
5.2 - FISCALIZAÇÃO......................................................................................................................... 73
5.3 - APLICAÇÃO SOLUÇÃO ASFÁLTICA (PRIMER) ................................................................ 73
5.3.1 - APLICAÇÃO COM MAÇARICO DE MANTA ASFÁLTICA .......................................... 74
5.3.2 - CUIDADOS ESPECIAIS NO PROCESSO DE APLICAÇÃO DOS PRODUTOS ......... 74

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5.4 - ARGAMASSA IMPERMEÁVEL COM ADITIVO HIDRÓFUGO........................................... 75
5.4.1 - PREPARAÇÃO DO SUBSTRATO ................................................................................. 75
5.4.2 - APLICAÇÃO DO TIPO DE IMPERMEABILIZAÇÃO .................................................... 75

6- DIVERSOS ......................................................................................................................................... 76
6.1 – PLATAFORMA ELEVATÓRIA ............................................................................................... 76
6.2 – BRISE ......................................................................................................................................... 79
6.3 – BEBEDOURO ADAPTADO – PURIFICADOR DE PORESSÃO IBBL ............................. 80
6.4 – REVESTIMENTO DE FACHADA EM ACM (ALUMÍNIO COMPOSTO) ............................ 81
6.5 – PLATAFORMA METÁLICA .............................................................................................. 81

7- LIMPEZA ............................................................................................................................................ 82

8 - QUALIDADES DE MATERIAIS / SERVIÇOS E CONTROLES TECNOLÓGICOS ............... 82

9 - RECEBIMENTOS DA OBRA CONCLUÍDA ................................................................................. 83

10 - SERVIÇOS FINAIS/ TERMOS DE GARANTIA ......................................................................... 84


10.1 - DESMOBILIZAÇÕES DAS INSTALAÇÕES DO CANTEIRO ........................................... 84
10.2 - INSPEÇÕES FINAIS ............................................................................................................... 84
10.3 - NOTAS FISCAIS, MANUAIS E TERMOS DE GARANTIA DE EQUIPAMENTO ........... 84

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1 - GENERALIDADES

1.1 - OBJETIVOS
O presente caderno tem por objetivo estabelecer as condições que presidirão o
desenvolvimento das obras e serviços a serem executados, fixar obrigações e direitos
do contratante, e será parte integrante do contrato a ser firmado com a construtora.

1.2 - PROJETOS

Serão fornecidos pela contratante à contratada os projetos básicos necessários para a


execução da obra, sendo que os projetos executivos que sejam demandados serão de
responsabilidade da contratada, e deverão fazer parte do pacote de projetos “as built” a
serem entregues à contratante ao final da execução dos serviços.
Os serviços serão realizados em rigorosa observância às indicações constantes dos
projetos e respectivos detalhes, bem como estrita obediência às prescrições e
exigências referidas nesta especificação.
O construtor deverá manter no canteiro de obras, em bom estado, tantos jogos de
planta quanto forem necessários. Se para a realização da obra e seus complementos,
forem necessários detalhes de serviços porventura não incluídos como parte do
projeto, a empresa contratada ficará obrigada a executá-los, sempre sob a
dependência de aprovação por parte da FISCALIZAÇÃO.
Concluídas as obras, o construtor fornecerá ao contratante, os desenhos atualizados
de qualquer elemento ou instalação da obra que tenha sofrido modificações no
decorrer dos trabalhos.
Os Projetos para o desenvolvimento das obras fazem parte do CD entregue para a
contratante. Fazem parte deste CD os seguintes projetos:
- Projeto de Arquitetura de Reforma: Plantas, cortes, elevações, locações e detalhes.

- Projeto de Impermeabilização: Plantas e detalhes.

- Projeto de Climatização: Plantas, locações cortes esquemáticos e detalhes.

- Projeto de Construir/Demolir: Planta e locação.

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- Projeto Elétrico: Planta geral, planta de alimentação de Iluminação, planta de
tomadas, quadro de cargas, detalhes, dimensionamento das máquinas, diagramas de
tomadas e trifilar.
- Projeto de Cabeamento Estruturado e CFTV: Plantas, detalhes, especificações e
diagrama elétrico trifilar.
- Projeto de Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas – SPDA:
Plantas, detalhes, especificações, corte, cobertura -gaiola de faraday e notas.
- Projeto de Estrutural: Plantas, cortes, locações e detalhes.

- Projeto Hidrossanitário: Plantas, locações e detalhes.

- Projeto de Drenagem Pluvial: Plantas, locações e detalhes.

- Projeto de Prevenção e Combate á Incêndio e Pânico: Plantas, locações e


detalhes.

1.3 - ASSISTÊNCIA TÉCNICA E ADMINISTRATIVA

Para perfeita execução e completo acabamento das obras e serviços, o construtor


obriga-se a manter sob sua responsabilidade no canteiro de obras, pessoal qualificado,
bem como corpo técnico necessário ao controle tecnológico do concreto, da qualidade
do material, e a prestar toda assistência técnica e administrativa suficientes para
imprimir andamento conveniente aos trabalhos.

1.4 - EQUIPAMENTOS, MÃO DE OBRA E MATERIAIS

Serão obedecidas todas recomendações, com relação à segurança do trabalho,


contidas na NR-18 aprovada pela portaria 3214 de 08 de junho de 1978, do Ministério
do Trabalho.
Os equipamentos mecânicos e ferramentais de uso no canteiro de obras serão
dimensionados, especificados e fornecidos pelo construtor, de acordo com seu plano
de construção, observadas as especificações estabelecidas, em cada caso, neste
Caderno de Encargos.
Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências e proteção das partes
móveis dos equipamentos.

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Deverá ser evitado que as ferramentas manuais sejam abandonadas sobre passagens,
escadas, andaimes e superfícies de trabalho, bem como deverá, também, ser cumprido
o dispositivo que proíbe a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma
tomada de corrente.
A mão de obra a empregar, especializada sempre que necessário, será de primeira
qualidade, de modo a reunir permanentemente, em serviço, uma equipe homogênea de
operários, mestres e encarregados que garantam o progresso satisfatório da obra.
Deverá ser mantido nos canteiros, materiais necessários em quantidades suficientes
para a conclusão das obras no prazo estabelecido, todos de primeira qualidade e
acabamento esmerado. Nesta especificação deve ficar perfeitamente claro que, em
todos os casos de caracterização de materiais e equipamentos por determinada marca,
denominação ou fabricação, fica subentendido a alternativa ou rigorosa equivalência, a
juízo da FISCALIZAÇÃO, se possuírem idênticas funções construtivas e apresentarem
as mesmas características técnicas exigidas.
A boa qualidade dos materiais, trabalhos e instalações, por conta do construtor, serão -
como condição prévia e indispensável ao recebimento dos serviços - submetidos a
verificações, ensaios e provas, para tal fim aconselháveis.
Não serão aceitos pela FISCALIZAÇÃO os trabalhos que não satisfaçam as condições
contratuais.

1.5 - LICENÇAS E FRANQUIAS

Fica a cargo do construtor obter todas as licenças e franquias necessárias aos serviços
que contratar, pagando os emolumentos prescritos por lei e observando todos os
regulamentos e posturas referentes à obra e à segurança do pessoal, assim como
despesas decorrentes das leis trabalhistas e impostos de consumo de água, esgoto,
luz e telefone, que digam respeito à obra. É obrigado, outrossim, ao cumprimento de
quaisquer formalidades e ao pagamento, às suas custas, das multas porventura
imposta pelas autoridades.
A observância dos regulamentos e posturas já citada, abrange também as exigências
do CREA - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia e o CAU - Conselho de
Arquitetura e Urbanismo, especialmente no que diz respeito a colocação de placas
contendo o nome dos responsáveis técnico pela execução das obras e dos autores dos

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projetos, tendo em vista as exigências de registro na região do citado conselho em que
se realize a obra.

1.6 - ORIENTAÇÃO GERAL E FISCALIZAÇÃO

O contratante deverá manter, no canteiro de obras, um arquiteto ou engenheiro,


devidamente credenciado junto ao construtor, e sempre designado por
“FISCALIZAÇÃO”, com autoridade para exercer, em nome do contratante, toda e
qualquer ação de orientação geral, controle e FISCALIZAÇÃO das obras e serviços de
reforma e/ou construção.
As relações mútuas entre o contratante e o construtor serão mantidas por intermédio
dessa FISCALIZAÇÃO.
O construtor é obrigado a facilitar a meticulosa fiscalização dos materiais de execução
das obras e serviços, facultando à FISCALIZAÇÃO o acesso a todas as partes da obra
contratada.
Obriga-se do mesmo modo a simplificar a o acesso da FISCALIZAÇÃO em oficinas,
depósitos e armazéns onde se encontrarem materiais destinados à construção, com
vistas ao supervisionamento e verificação dos mesmos.

1.7 - INSTALAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DA OBRA

A obra terá as instalações provisórias ao seu bom funcionamento, a saber, portaria,


barracões, sanitários, água, energia elétrica, dentre outros que se fizerem necessários.
Competirá ao construtor fornecer todo ferramental, maquinaria, aparelhamento
adequados à mais perfeita execução dos serviços contratados. As medidas de
proteção aos empregados e a terceiros durante a construção, obedecerão ao disposto
nas “Normas de Segurança de Trabalho nas Atividades da Construção Civil”.
A administração da obra será exercida por um arquiteto ou engenheiro civil responsável
técnico, para perfeita execução das obras que, para o bom desempenho de suas
funções, deverá contar com tantos funcionários quantos forem necessários ao bom
andamento da administração.

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1.8 - COMUNICAÇÃO ESCRITA

Todas as comunicações ou ordens de serviço da FISCALIZAÇÃO para o construtor ou


vice-versa, serão transmitidas por escrito e só assim produzirão seus efeitos,
convenientemente numeradas, em duas vias, uma das quais ficará em poder do
transmitente, depois de visada e assinada pelo destinatário.
Na obra deverá ser mantido pelo construtor um livro de ocorrência onde a
FISCALIZAÇÃO e o construtor farão anotações diárias referente ao andamento dos
serviços, qualidade dos materiais e da mão de obra, reclamações e advertências, e
principalmente, problemas de ordem técnica que exijam soluções urgentes por parte da
FISCALIZAÇÃO.

1.9 - DISCREPÂNCIA, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÕES

Os serviços e obras serão realizados em rigorosa observância aos desenhos do projeto


e respectivos detalhes, bem como estrita obediência às prescrições e exigências
contidas neste caderno.
Para efeito de interpretação de divergências entre os documentos contratuais, fica
estabelecido que:
- Em caso de divergência entre as cotas do desenho e suas dimensões, medidas em
escala, prevalecerão sempre as primeiras;
- Em caso de divergência entre os desenhos de escalas diferentes, prevalecerão
sempre
o de maior escala;
- Em caso de divergência entre o quadro resumo de esquadrias e as localizações
destas nos desenhos, prevalecerão sempre estas últimas;
- Em caso de divergência no caderno de especificações e os desenhos dos projetos
especializados, prevalecerão estes últimos;
- Em caso de divergência entre desenhos com datas diferentes, prevalecerão sempre o
mais recente;
- Em caso de dúvidas quanto a interpretação dos projetos, das especificações contidas
neste caderno ou das instruções de concorrência, deverá ser consultado o
contratante/FISCALIZAÇÃO e/ou os autores dos projetos.
1.10 - RESPONSABILIDADE E GARANTIA

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O construtor assumirá integral responsabilidade pela perfeita execução dos projetos
executivos/detalhamentos necessários para a obra, assim como será responsável pela
eficiência dos serviços que efetuar de acordo com o Caderno de Encargos, instruções
de concorrência e demais documentos técnicos fornecidos e também pelos danos
decorrentes da realização de ditos trabalhos.
Correrá por conta exclusiva do construtor a responsabilidade de quaisquer acidentes
no trabalho, uso indevido de patentes registradas e, ainda que resultante de caso
fortuito e por qualquer causa, a destruição ou danificação da obra em construção até a
definitiva aceitação da mesma pelo contratante, bem como idealizações que possam vir
a ser devidas a terceiros por fatos oriundos do serviço contratado, ainda que ocorridos
na via pública.

2 - ESPECIFICAÇÕES

2.1 - INSTALAÇÃO DO CANTEIRO

2.1.1 - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

Deverá a CONTRATADA apresentar antes do início das obras, à CONTRATANTE e a


FISCALIZAÇÃO, um cronograma físico/financeiro da obra e uma planta com locação
de canteiro de obras, onde serão indicados locais para escritório, almoxarifado,
sanitário, etc.

2.1.2 - TAPUME

Deverá ser previsto em chapa de compensado de 6 mm de espessura e pontaletes


com altura total de 2,50 m.

2.1.3- PLACA DA OBRA

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A CONTRATADA obriga-se a mandar confeccionar e conservar na obra a placa com as
devidas identificações de responsáveis técnicos, autores dos projetos e da
CONTRATANTE, nas dimensões de 2,00 X 1,00 m.

2.2 - SERVIÇOS PRELIMINARES

2.2.1 - DEMOLIÇÕES E RETIRADAS

Considerações Gerais
- As demolições são reguladas, quanto à segurança e medicina do trabalho, pela
Norma regulamentadora NR-18.
- Todas as demolições (previstas em projetos) serão efetuadas dentro da mais perfeita
técnica, tomados os devidos cuidados para serem evitados danos a terceiros e com
todas as garantias de preservação do imóvel.
- Inclui-se nas demolições aludidas no item anterior a retirada das linhas existentes de
energia elétrica, água, rede de esgoto, etc., respeitadas as normas e determinações
das empresas concessionárias e das repartições públicas competentes.
- As demolições indicadas em planta, tais como pisos, assoalhos, paredes divisórias,
abertura de rasgos para instalações, demolição de instalações elétricas,
telecomunicações, água e esgoto, serão efetuadas manualmente ou com auxílio de
equipamentos leves.
- Os materiais reaproveitáveis (portas, janelas, grades, divisórias leves, pisos,
assoalhos, material elétrico e hidráulico, etc.) remanescentes das demolições e que, a
critério das especificações aqui contidas e da equipe técnica fiscalizadora, não forem
reempregados na Reforma no prédio, serão transportados, às expensas da contratada,
para local designado pela FISCALIZAÇÃO da obra.
- Em especial atenção ao reaproveitamento da porta de vidro existente no
subsolo, que dispõe para o corredor que leva para a escada interna do imóvel,
denominada em projeto de P15, deverá ser retirada com os devidos cuidados,
armazenada em local apropriado, protegido de umidade e intempéries, antes de
sua instalação a mesma deverá receber a restauração e tratamentos indicados
em projeto e/ou neste documento.
- Não serão permitidas demolições, ainda que parciais, de qualquer elemento que
integra a edificação, salvo quando expressamente indicado no projeto arquitetônico ou
liberado expressamente pela FISCALIZAÇÃO.

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- Nos locais onde o projeto prevê demolições ou retirada temporária de algum
elemento, deverão ser calculados e providenciados pela contratada os eventuais
escoramentos necessários à sustentação de partes da edificação, de modo a prevenir
desabamentos ou demolições excessivas.
- Sempre que a retirada de tubulação ou rede de infra-estrutura implicar suspensão do
funcionamento de instalações em áreas não interditadas da edificação, tal fato deverá
ser comunicado com antecedência mínima de 2 dias úteis à FISCALIZAÇÃO para que,
previamente à suspensão aludida, delibere a respeito e promova as ações que dela
sejam exigidas.
- A suspensão de funcionamento referida no item anterior será sempre acompanhada
da comunicação do prazo máximo de interrupção.
- Sempre que for constatada a existência de rede de infraestrutura ativa em área a ser
demolida, tal fato deverá ser comunicado imediatamente à FISCALIZAÇÃO, para que
dê ciência à equipe técnica, a quem compete a definição do procedimento a ser
adotado.
- Quando constatada a existência de material ou técnica construtiva diferente do que é
usual em edificações de época e características do prédio, deverá haver comunicação
à FISCALIZAÇÃO, para que dê ciência do fato à equipe técnica, cabendo a esta definir
o procedimento a ser adotado.
As escavações manuais em solos serão realizadas com ferramentas adequadas para
tal fim, como picaretas e pás-de-corte. As escavações deverão seguir as profundidades
indicadas em projeto e, quando necessário, serão convenientemente isoladas,
escoradas e esgotadas, devendo ser adotadas todas as providências e cautelas
aconselháveis para a segurança dos operários, da edificação e das redes de água e
esgoto existentes.

2.3 - ALVENARIA, DIVISÓRIAS E PAINÉIS

2.3.1 – ALVENARIA

Os blocos deverão ser de tijolos furados de 1ª qualidade, fabricados de acordo com as


normas técnicas vigentes, com dimensões uniformes e isentos de trincas e demais
defeitos visíveis e com textura homogênea.

Assentamento com argamassa de cimento, cal e areia com traço 1:2:8, perfeitamente
alinhados, contrafiados e aprumados, obedecendo às espessuras indicadas em planta

15
e a fixação (encunhamento) da alvenaria, deverá ser feita após 48 horas da conclusão
do pano de alvenaria com argamassa aplicada com bisnaga. O não atendimento ao
acima enunciado implicará na demolição e refazimento do painel executado.

2.3.2 - DIVISÓRIA/FORRO DO SISTEMA DRYWALL

As divisórias e forros a serem instalados na edificação serão de primeira qualidade e


deverão seguir as normas regulamentadoras vigentes tais como:

ABNT NBR 14.715:2010 - Chapas de Gesso para Drywall, parte 1 e 2;

NBR 15.758:2009 Sistemas Construtivos em Chapas de Gesso para Drywall – Projeto


e Procedimentos Executivos para Montagem, parte 1, 2 e 3;

NBR 15.217:2009 Perfis de Aço para Sistemas Construtivos em Chapas de Gesso para
Drywall - Requisitos e Métodos de Ensaio;

Os perfis deverão ser de aço galvanizado protegidos com tratamento de zincagem,


com dimensionamento conforme especificação do fabricante.

Armazenamento: As chapas devem ser empilhadas sobre apoios de no mínimo


0,05cm de largura com espaçamento de aproximadamente 0,40cm, de acordo com a
largura da placa.

Transporte: O transporte manual em grandes quantidades do local de armazenamento


para o local de execução deve ser feito com um carrinho paleteiro ou carrinho de
quatro rodas, movido por duas pessoas. O transporte vertical desse paleteiro é feito
com um elevador cremalheira.

2.3.2.1 - PLACAS STANDARD (ST)


Esse modelo de placa (ST) é utilizado nas divisórias e forros da edificação. Prever os
devidos procedimento e tratamentos conforme especificações em projeto e
complementações neste documento.

Divisórias com placas Standard (ST): Essas divisórias deverão receber uma demão
de fundo preparador látex, de forma tal, que garanta, a perfeita aplicação e durabilidade
da massa látex PVA e pintura.

16
Forros de gesso estruturado com placas do tipo Standard (ST): Esses forros
deverão receber uma demão de fundo preparador látex, de forma tal, que garanta, a
perfeita aplicação e durabilidade da massa látex PVA e pintura.

O sistema de forro estruturado deverá ser preso ao teto através de aparafusamento


dos perfis metálicos.

2.3.2.2 - PLACAS RESISTENTE A UMIDADE (RU)


Esse modelo de placa (RU) é utilizado em pequenas áreas da edificação, tais como
áreas molhadas. Prever os devidos procedimento e tratamentos conforme
especificações em projeto e complementações neste documento.

Divisórias com placas Resistentes á Umidade (RU): Essas divisórias deverão


receber uma demão de fundo preparador acrílico, de forma tal, que garanta, a perfeita
aplicação e durabilidade da massa e pintura acrílica. Entre as placas acartonadas
deverá ser aplicado rejunte acrílico ou a base de epóxi de forma que garanta a toda a
estanqueidade da divisória. Em sua base na união do piso com a placa acartonada
deverá ser aplicado como junta selante de poliuretano (cola PU) do tipo U Bond 305–
SELATEC ou equivalente técnico. Na base da placa acartonada, até a altura de 60cm,
deverá ser impermeabilizado conforme especificado na NBR15758-1, NBR 15758-2 e
NBR9574.

Forros de gesso estruturado com placas do tipo Resistente á Umidade (RU):


Esses forros deverão receber uma demão de fundo preparador acrílico, de forma tal,
que garanta, a perfeita aplicação e durabilidade da massa e pintura acrílica. Entre as
placas acartonadas deverá ser aplicado rejunte acrílico de forma que garanta a toda a
estanqueidade do forro.

O sistema de forro estruturado deverá ser preso ao teto através de aparafusamento


dos perfis metálicos.

2.3.2.3 - ISOLAMENTO TÉRMICO

Entre as placas da divisória em drywall (no seu miolo) deverá ser instalado feltro em lã
de rocha, 1 face revestida com papel aluminizado, densidade = 32 kg/m3, e=*50* mm,
a fim de potencializar o isolamento térmico e acústico dos ambientes. Serão colocadas

17
quantas camadas de manta forem necessárias para o perfeito preenchimento dos
vazios entre as placas de gesso da parede.

2.3.2 - DIVISÓRIA EM PAINEL DO TIPO COMPENSADO NAVAL

As divisórias navais terão alturas variadas (de acordo com o especificado em projeto) e
sua espessura mínima de 35 mm, perfis em aço galvanizado com pintura eletrostática
epóxi (cor bege), acabamentos dos painéis em resina melamínica de baixa pressão
(cor areia Jundiaí) com miolo celular tipo Honey-comb e modulação (aproximada) de
1204 mm.

Os painéis e perfis dos sistemas não devem ser arrastados, nem sofrer impactos. O
armazenamento dos painéis deve ser feito em local seco, ventilado, protegido do sol e
da chuva, sobre estrado plano e nivelado, na horizontal. Nos locais em que as
instalações elétricas interferem com as divisórias, deverá haver acompanhamento do
pessoal instalador das mesmas.

2.3.3 - DIVISÓRIAS EM GRANITO BRANCO SIENA

As divisórias especificadas neste projeto serão em granito branco siena e empregadas


nas instalações sanitárias masculino e feminino de uso público no subsolo, com
espessura mínima de 3 cm, com acabamento polido, livre de imperfeições e manchas,
assentada com massa plástica e utilização de ferragens em latão cromado.

2.3.4 – PLACA CIMENTÍCIA

Na fachada frontal no andar do apartamento, será necessário fechar os vãos com


formato de arco, estes fechamentos deverão ser executados em Placa Plana
Cimentícia impermeabilizada, sem amianto, padrão Brasilit ou equivalente técnico com
espessura mínima de 8mm, em conformidade com a NBR15498. As placas cimentícias,
deverão ser fixadas em perfis estruturais de aço, de 0,95mm de espessura e
revestimento tipo B, e parafusos especiais autobrocantes e com revestimento
anticorrosão. Nas juntas, deverá ser utilizado fita álcali-resistente e rejunte a base de
epoxi. Os demais revestimentos desse local, deverá seguir as especificações presentes
no projeto.

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2.4 - REVESTIMENTOS

2.4.1 - PAREDES

Somente as paredes novas constituídas de tijolo cerâmico que irão receber os


revestimentos listados no item 2.4.1.1 e 2.4.1.2.

2.4.1.1 - CHAPISCO

Sobre as superfícies de alvenaria, será aplicado revestimento em chapisco, com traço


1:4 (cimento e areia média) e aditivo adesivo liquido para argamassas de revestimentos
cimentícios, espessura 0,5cm, com preparo mecânico da argamassa, lançado a colher,
com força suficiente a permitir uma perfeita aderência em camada homogênea e
bastante áspera.

2.4.1.2 - MASSA ÚNICA

A massa única só poderá ser iniciada após a completa pega da argamassa das
alvenarias e chapisco, como também, depois de embutidas todas as canalizações que
por elas devem passar.
Antes de aplicado a massa única, a superfície será abundantemente molhada.
O traço da massa única deve ser de 1:2:8 (cimento, cal e areia média), com prepraro
mecânico em betoneira de 400 litros, aplicada manualmente com execução de taliscas.
A espessura da massa única não deve ultrapassar os 30 mm.

2.4.1.3 - AZULEJO PORTOBELLO 30X60 RETIFICADO, CETIM BIANCO, LINHA


WHITE HOME CÓD: 26110E OU SIMILAR

Verificar se as superfícies que receberão o revestimento estão limpas, secas e


regulares, isentas de poços, caroços óleo e/ou tintas. Em seguida verificar o esquadro
das paredes (se o encontro delas forma um ângulo de 90º - ângulo reto) e
compatibilizar com a paginação definida em projeto. Caso apareça alguma divergência,
comunicar a equipe técnica coordenadora da execução da obra.

Para aplicação do porcelanato, pressione com os dedos, batendo com o martelo de


borracha, até conseguir o amassamento da argamassa com toda a placa cerâmica. Em
seguida, no máximo uma hora após o seu assentamento, retirar os excessos de
argamassa entre as juntas com um pano úmido ou estopa, até a remoção por completo

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dos excessos. Nas juntas de dilatação, deve ser aplicado rejunte acrílico da mesma cor
do porcelanato ou em cor similar.

Obs: Verificar a especificação de assentamento do azulejo com argamassa


impermeabilizada.

2.4.1.4 - RESTAURO DE PEDRAS NATURAIS

Para o restauro das pedras existentes no local, deve ser utilizado ácido muriático em
porções de acordo com as recomendações do fabricante (caso não tenha
recomendações, aplicar uma porção do ácido para cada dez de água, em recipiente
adequado).

A mistura deve ser aplicada diretamente na pedra, logo em seguida, esfre0gá-la com
palha de aço em movimentos circulares, deixe a aplicação agir por aproximadamente
10 minutos, em seguida lave a superfície com bastante água até a total remoção do
ácido.

Deve-se usar os devidos equipamentos de proteção individual tais como: Calça e


camisa de manga comprida, sapato fechado, luvas de borracha, óculos e máscara de
proteção, dentre outros especificados pelo fabricante.

Este serviço deve ser executado antes dos serviços de paisagismo para que não
ocorra em agressão do ácido às plantas.

Após 72 horas, aplicar resina acrílica de acabamento brilhante (modelo: Suvinil, telhas,
pedras e tijolos ou equivalente técnico) com rolo de lã para epóxi ou conforme
orientações do fabricante. Aplicar 3 demãos no intervalo de seis em seis horas ou
conforme orientação do fabricante.

2.4.2 - PISOS

A contratada deverá utilizar produtos e mão-de-obra especializada para execução do


assentamento, rejuntamento e limpeza para que não ocorram manchas.

2.4.2.1 - CONTRA PISO

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Após a retirada do revestimento de piso, deverá ser feito a demolição da camada de
assentamento/contrapiso com uso de ponteiro, retirando a espessura mínima de 4cm,
afim de proporcionar a regularização do contra piso, impermeabilização e
assentamento do revestimento (piso), de forma que não interfira diretamente na
diminuição da medida do pé direito final.

No galpão interno do subsolo, onde receberá as novas salas, necessitará de arremates


de piso por conta da execução de fundação nova, com isso, antes de fazer o contra
piso, por estar em contato direto com solo, deve ser feito primeiro, um lastro de
concreto com espessura de até 3 cm, preparado mecanicamente com aditivo
impermeabilizante, após a perfeita cura do contra piso, efetuar a limpeza do local com
água e depois da superfície completamente seca, efetuar o polimento mecânico do piso
com nivelamento a laser (nível zero) de forma tal, que seja garantido que a superfície
fique semelhante ao piso existente no entorno. Na união do contra piso novo com o
existente, deve ser utilizado junta de poliestireno com espessura mínima de 10mm.
Deve ser previsto no projeto executivo, uma camada de proteção para esta junta, de
forma tal, que se no acabamento final ela ainda fique exposta, a mesma não seja
perfurada e/ou danificada Esta solução, assim como as demais pertinentes ao projeto
executivos devem passar por aprovação/anuência da contratante.

No estacionamento interno deste mesmo galpão, rampas de acesso de veículos e


estacionamento PNE do térreo, deverá ser executado um contra piso com espessura
conforme definido em projeto, em concreto armado, de modo que suporte o tráfego de
veículos previsto para o local. Este contra piso deve ser executado em concreto
armado usinado constituído de: Concreto usinado bombeável (NBR8953), com classe
de resistência C30, brita 0 e 1; Tela de aço soldada nervurada, CA-60, Q-196 com
diâmetro do fio de 5mm, largura de 2,45metros e espaçamento da malha de 20 x20cm;
Junta de pavimentação longitudinal e transversal com requadro máximo de 2,00 x 2,00
metros. Exclusivamente no contra piso do estacionamento do subsolo, após a perfeita
cura do contra piso, efetuar a limpeza do local com água e depois da superfície
completamente seca efetuar o polimento mecânico do piso com nivelamento a laser
(nível zero). Nos demais locais onde receberão este contrapiso, deverá ser executado
com acabamento ranhurado, de forma que permita a perfeita aderência dos pneus dos
veículos que trafegarem pelo local.

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2.4.2.2 - PISO CERÂMICO

Será aplicado piso cerâmico do tipo porcelanato retificado, na cor creme e branco,
conforme especificação em projeto e deverá ser assentado sobre argamassa de
cimento colante com aditivo impermeabilizante e rejuntado com rejunte a base de epóxi
ou acrílico da mesma cor do piso.

2.4.2.2.1 - RODAPÉS

Nos locais onde será instalado piso cerâmico, deverá ser colocado rodapé do mesmo
material com altura final de 10cm com a mesma dimensão do piso - 60x60cm.

2.4.2.2.2 - SOLEIRAS

As soleiras serão de granito branco siena, com acabamento do tipo polido, ficando a
cargo da FISCALIZAÇÃO o aceite de produto com equivalência técnica.

2.4.2.3 - PISO VINÍLICO TÁTIL DE ALERTA E DIRECIONAL - NBR9050/15

Nas áreas internas deve ser aplicado piso vinílico podotátil direcional e alerta, com
medidas de 25x25cm, espessura de 5mm, que atenda ao disposto nas normas
vigentes, principalmente às recomendações da NBR9050/15.
Na instalação dos produtos vinílicos, deverão ser seguidas todas as instruções e
especificações do fabricante e NBR vigentes.

2.4.2.4 - PISO CIMENTÍCIO LINHA PODOTÁTIL DE ALERTA E DIRECIONAL DA


SEGATO OU EQUIVALENTE TÉCNICO

Nas áreas externas da edificação que no projeto prevê a instalação de piso podotátil,
estes devem ser do tipo cimentício, atendendo a todas as especificações da
NBR9050/15 assim como as especificações a seguir:
- Módulo de ruptura à flexão: > ou = 3,0 Mpa;
- Desgaste por abrasão: < ou = 5,0 mm em 1000 m;
- Compressão por punção: > ou = 30,00 Mpa;
Forma de armazenamento:
- Armazenar as peças em local coberto, limpo e seco, sempre na posição VERTICAL, e
quando possível mantê-las na embalagem original, cobrindo-as com lona plástica.

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Obs.: Para todos os tipos de pisos aqui especificados, a contratada deverá utilizar
produtos e mão-de-obra especializada para execução do assentamento, rejuntamento
e limpeza, assim como atender as especificações técnicas do fabricante.

2.4.2.5 – SISTEMA DE PISO ELEVADO

Placa do sistema de piso elevado


Deverá ser em placa estilo sanduíche, metálica em aço carbono, unidas por processo
de solda multiponto, preenchida no interior com concreto celular leve.
A placa deve possuir os seguintes requisitos:
Resistência à carga concentrada igual ou superior a 400 Kg;
Resistência à carga estática uniforme igual ou superior as 1200 Kg/m2;
Resistência a carga rolante com 10.000 passes igual ou superior a 350 Kg a uma altura
entre 100mm e 300mm;
Dimensões de placa menores ou iguais a 650x650 mm, quadradas, com diferença
entre as medidas das diagonais de um vértice ao outro (tolerância máxima) de 0,38mm;
Tratamento anti-oxidante (fosfatização à base de ácido fosfórico) por imersão e pintura
à base Epóxi à pó (espessura mínima da camada de pintura: 50 micras) ou
revestimento de resistência equivalente comprovado por testes laboratoriais;
Os quatros cantos inferiores da placa deverão possuir repuxos conformados a frio para
apoio e encaixe positivo nos pedestais sem obrigatoriedade de uso de parafusos de
fixação e travamento. Nestes repuxos deverão estar localizados furos conformados a
frio para encaixe de parafusos, quando necessário, sem atravessar a alma da placa
evitando contato com o enchimento;
As placas deverão ser totalmente intercambiáveis;
Planicidade - Tolerância máxima de 0,7mm;
Quando houver necessidade de recortes nas placas para fechamento do piso, as faces
recortadas deverão receber proteção com verniz de tal forma a evitar a exposição do
aço à ação da corrosão;
O fabricante/fornecedor do piso elevado deverá comprovar (através de laudos
autenticados de testes realizados por laboratórios idôneos) que atende as Normas da
ABNT e às recomendações mínimas da CISCA - Ceilings & Interior Systems
Construction Association (Associação de construtores de sistemas de forros e
interiores), organização reconhecida internacionalmente.

Pedestais do sistema de piso elevado


Os pedestais deverão ser fabricados em aço carbono laminado a frio, SAE 1006.

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Os pedestais deverão possuir os seguintes requisitos:
Chapa de base com espessura igual ou superior a 1,8 mm, estampada com nervuras
para maior resistência à torção, com quatro furos nos cantos para a fixação com cola
ou parafusos no piso. Soldadas a um tubo quadrado por solda de projeção;
Resistência à carga axial superior a 3.000 Kg;
Cruzeta com chapa superior com espessura igual ou superior a 1,5mm, produzida por
estampagem. Com formatos semi esféricos ou similares que proporcionem a
acomodação perfeita entre piso e base sem a necessidade de fixação por parafusos. O
conjunto da cruzeta deve ser articulado de modo a permitir ajustes finos de
nivelamento;
Chapa de reforço de base da cruzeta com espessura igual ou superior a 1,5mm,
estampada com nervuras para maior resistência, soldada à chapa superior por meio de
solda de ponto por projeção;
Os pedestais deverão receber proteção de zincagem eletrolítica (zinco eletrolítico
branco) com espessura mínima de 5 micras;
Pino roscado fabricado em material em aço SAE 1010/20, impedido de rotacionar
dentro do tubo da base, com porca também em aço SAE 1010/20 com travas que
permitem o travamento com a seção tubular da base;
Amortecedor de cruzeta deverá ser projetado para ser encaixado sobre a cruzeta do
pedestal com função de eliminar, após a montagem do piso elevado, qualquer
visualização da cruzeta (zincada) pela micro fresta do encontro entre as quatro placas
de piso elevado e também de eliminar totalmente o contato da superfície da mesma
com as abas do perímetro da placa.

Revestimento de placas de piso elevado em revestimento vinílico


Revestimento vinílico colado às placas de piso elevado. O revestimento deverá ser
cortado em placas quadradas (na dimensão do piso elevado) com as bordas fresadas
industrialmente, sem que as placas de piso elevado recebam qualquer outro tipo de
acabamento nas bordas.
O revestimento deverá ter as seguintes especificações:
A cor do revestimento de referência a ser utilizado é a A212 do fabricante Tarkett, ou
Wild Flax 9701, sendo aceitas cores e texturas similares;
Revestimento de piso com espessura de 3,2mm;
Densidade de fumaça óptica ASTM E662, Dm inferior a 450;
Ignitabilidade de materiais ISO 11925-2 menor que 150mm em 15s;
Estabilidade da cor NBR 7374 maior ou igual a 4;
Resistência a agentes químicos NBR 7374 critério OK;
Resistência elétrica superficial ASTM D 257 maior ou igual a 1,65 x 1013 Ohms;

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Sistema de colagem a ser utilizado deverá ser o recomendado pelo fabricante ou
produto similar deste que comprovadas as especificações de equivalência.

2.5 - PINTURA

2.5.1 - PAREDES EM GESSO ACARTONADO - DRYWALL

2.5.1.1 - FUNDO SELADOR

Todas as paredes em drywall serão preparadas para pintura e emassamento com


fundo selador (acrílico ou PVA, conforme especificação em projeto) - Uma demão. Nas
paredes existentes que estão pintadas, antes da aplicação do fundo selador, deve ser
feito o preparo através de lixamento da pintura existente e posterior limpeza com um
pano levemente umedecido, de forma a remover todas as impurezas e partículas soltas
da superfície.

2.5.1.2 - PINTURA E EMASSAMENTO

Todas as paredes de drywall, receberão a aplicação de massa PVA ou ACRÍLICA


(duas demãos), conforme determinado em projeto e descrito na planilha orçamentária,
e posteriormente deve ser feito o lixamento, limpeza e aplicação de duas demãos de
Tinta látex/Acrílica fosco Premium Suvinil Branco neve ou equivalente técnico de modo
que se consiga um bom acabamento.

2.5.2 - PAREDES DE ALVENARIA

2.5.2.1- FUNDO SELADOR

Todas as paredes existentes e a construir, serão preparadas para pintura e


emassamento com fundo selador (acrílico ou PVA, conforme especificação em projeto)
- Uma demão. Nas paredes existentes que estão pintadas, antes da aplicação do fundo
selador, deve ser feito o preparo através de lixamento da pintura existente e posterior
limpeza com um pano levemente umedecido, de forma a remover todas as impurezas e
partículas soltas da superfície.

2.5.2.2 - PINTURA E EMASSAMENTO

Todas as paredes de alvenaria e tetos, existentes e a construir, receberão a aplicação


de massa PVA/ACRÍLICA (duas demãos) e posterior lixamento e limpeza da superfície,

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a aplicação de duas demãos de Tinta látex/Acrílica Fosca Premium Suvinil Branco
Neve ou equivalente técnico de modo que se consiga um bom acabamento.

2.5.3 - FORROS

2.5.3.1 - FUNDO SELADOR

Todos os forros de drywall, existentes e novos, serão preparados para pintura e


emassamento com fundo selador (acrílico ou PVA, conforme especificação em projeto)
- Uma demão. Nos forros existentes que estão pintados, antes da aplicação do fundo
selador, deve ser feito o preparo através de lixamento da pintura existente e posterior
limpeza com um pano levemente umedecido, de forma a remover todas as impurezas e
partículas soltas da superfície.

2.5.3.2 - PINTURA E EMASSAMENTO

Todos os forros de gesso acartonado existentes e novos, receberão a aplicação de


massa PVA ou ACRÍLICA (uma demão), conforme determinado em projeto, e posterior
lixamento e aplicação de duas demãos de Tinta látex/Acrílica fosco Premium Suvinil
Branco neve ou equivalente técnico de modo que se consiga um bom acabamento.

2.5.3 - TETOS (LAJE)

2.5.3.1- FUNDO SELADOR

Todos os tetos existentes e novos serão preparados para pintura e emassamento com
fundo selador (acrílico ou PVA, conforme especificação em projeto) - Uma demão. Nos
forros existentes que estão pintados, antes da aplicação do fundo selador, deve ser
feito o preparo através de lixamento da pintura existente e posterior limpeza com um
pano levemente umedecido, de forma a remover todas as impurezas e partículas soltas
da superfície.

2.5.3.2 - PINTURA E EMASSAMENTO

Todos os tetos existentes e novos receberão a aplicação de massa PVA ou ACRÍLICA


(duas demãos), conforme determinado em projeto, e posterior lixamento, limpeza e
aplicação de duas demãos de Tinta látex/Acrílica fosco Premium Suvinil Branco neve
ou equivalente técnico de modo que se consiga um bom acabamento.

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2.6 - ESQUADRIAS

Todas as esquadrias deverão ser instaladas após o acabamento final da obra, sendo
que, se faz necessário, conferir as medidas dos vãos livres acabados para proporcionar
o perfeito encaixe das mesmas. Caso o vão medido não esteja em conformidade com o
vão especificado no projeto, deverá ser feito a modificação/atualização das medidas
para posterior aquisição das esquadrias.

2.6.1 - PORTAS

Fechaduras: Todas as portas em madeira e portas metálicas a serem instaladas


receberão fechaduras, externa com cilindro normal com chaves, de 1ª qualidade, o
espelho com acabamento cromo fosco e maçaneta tipo alavanca maciça cromo fosco e
deverão ser constituídas dos seguintes materiais: aço, aço inox e/ou ZAMAC. Ainda
assim, as fechaduras instaladas no imóvel devem atender as classificações definidas
em projeto conforme disposto na NBR 14913/11.

A alavanca deverá ter no mínimo 110 mm. O espelho deverá atender as dimensões,
conforme modelo 180x36mm. Caso a contratada faça opção pela instalação de roseta,
no lugar dos espelhos, estes deverão contemplar as dimensões do modelo 180x36mm.

A máquina e a fechadura deverão ser da mesma marca e de modelos compatíveis


segundo o fabricante, para garantir o perfeito funcionamento.

As maçanetas das portas de áreas públicas e portas de banheiro adaptadas, deve ter
alavanca com a distância entre o eixo de giro da alavanca e sua ponta no mínimo
110mm de modo que atenda aos requisitos da NBR 9050:2015 em seu item 4.6.6.1.

2.6.1.1 - MADEIRA

Em todas as portas, deverão ser de madeira de lei, inclusive alisar, aduela e batentes
deverão ser do mesmo material e cor (este último no caso de portas com revestimento
melamínico). Onde não for possível ou inviável tecnicamente a instalação desses
modelos de portas (pranchas), após o atesto da FISCALIZAÇÃO, deverá ser instalado
porta (prancha) com acabamento e dimensões similares ao especificado em projeto.
Estas portas serão fixadas aos batentes por meio de três dobradiças de ferro polido de

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3 ½ x 3” seguindo as dimensões do quadro de esquadrias. Os batentes das portas de
madeira serão de Angelim ou equivalente com 4,5cm x 15,0cm de espessura,
aparelhados, fixados na alvenaria por meio de tacos e parafusos, colocados
perfeitamente nivelados e protegidos durante a execução da obra. Os batentes deverão
ser tratados na parte inferior contra a umidade. Todas as portas devem atender as
especificações do projeto, no que diz respeito ao atendimento das classificações
dispostas na NBR 15930-2/18.

Guarnições: todos os batentes terão guarnições de madeira de primeira qualidade,


aparelhadas, com largura mínima de 3 cm, lisa, e com acabamento boleado. As
guarnições serão colocadas em todos os lados dos batentes.

Todos os conjuntos de portas internas serão perfeitamente secas, isentas de


rachaduras, nós soltos, isento de sinais de ataques por isentos, e tendo recebido
tratamento com preservativo tipo PENTOX ou similar em todas as faces externas,
inclusive emendas e entalhes. As peças serão desempenadas e com marcos de faces
planas.

2.6.1.2 – ESQUADRIAS DE FERRO

Todas as esquadrias de ferro existentes e a construir, deverão passar pelas seguintes


etapas:

• Limpeza – Nas esquadrias existentes, deverá ser removido toda a pintura e


proteções existentes na superfície com o uso de solvente diluente a base de
aguarrás. Na superfície nova, deverá proceder com a limpeza utilizando o
mesmo produto, ambos com a mesma finalidade de remover todas as
impurezas, resíduos oleosos e demais produtos que porventura estiverem
impregnado na superfície;

• Lixamento da superfície – Em todas as esquadrias deverão passar por um


lixamento de sua superfície com o uso de lixa nº 100 ou 150, de forma que
sejam removidas todas as imperfeições presentes na superfície;

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• Aplicação de Fundo Anticorrosivo – Após o lixamento e a limpeza da superfície
das esquadrias (existentes e novas), deverá ser aplicado uma demão de fundo
anticorrosivo para metais ferrosos – Zarcão ou equivalente técnico, de forma
que toda a superfície metálica seja protegida de intempéries;

• Pintura – Após a correta secagem do fundo anticorrosivo, deverá ser aplicado


em todas as esquadrias, ao menos duas demãos de tinta esmalte sintética
premium brilhante na cor preta – Suvinil ou equivalente técnico, de forma que
toda a superfície metálica tenha uma cor uniforme. Deverão ser aplicadas
quantas demãos forem necessárias para a perfeita execução do serviço;

2.6.2 - JANELAS

Todas as esquadrias das janelas deverão ser de material de primeira qualidade,


contemplando os tipos de aberturas especificadas em projeto, com fechamento em
vidro liso/fantasia cristal de espessura mínima de 4mm, livre de trincas e ou quebras
em suas pontas.

2.6.2.1 - MADEIRA

Todas as esquadrias em madeira novas deverão ter suas superfícies lixadas e deverá
receber aplicação de selador acrílico e regularizadas com massa a óleo específica para
madeira, com posterior aplicação de 03 demãos de Stain Impregnante (Sayerlak ou
Suvinil) na cor imbuia ou similar. O material utilizado deverá ser de 1ª qualidade/tipo
extra, ou equivalente técnico.

2.6.2.2 - ALUMÍNIO ANODIZADO

As esquadrias em alumínio anodizado natural deverão ser da linha SUPREMA –


FORTELINE ou EQUIVALENTE TÉCNICO de primeira qualidade, com perfis de
alumínio com espessura mínima de 25mm, com acabamento polido e espessura
mínima de anodização Classe A13 - NBR 12609 com 15 µm. As suas dimensões,
localizações e modelos estão indicadas em projeto. As alavancas e/ou puxadores
instalados deverão ficar em altura conveniente ao alcance das pessoas conforme
disposto na NBR9050/15, assim como atender as especificações da NBR 14913/11.

2.7 - COBERTURAS

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2.7.1 - TELHA TERMOACÚSTICA-POLIURETANO OU TELHA THERMOCOMFORT
(TÉGULA)

Na área de acesso dos veículos – embarque e desembarque no subsolo, serão


instaladas telhas termoacústicas ou Thermocomfort da tégula ou equivalente técnico.

No restante da edificação será substituída a telha existente (composto de amianto) por


telhas termoacústicas/Thermocomfort ou equivalente técnico.

A telha termoacústica utilizada deverá ser galvanizada ou de material com qualidade


superior e conter pintura eletrostática na face superior (face externa) na cor cinza
chumbo, conformando uma película uniforme com cobertura mínima de 70 microns de
espessura. Deve ser utilizado telha termoacústica com núcleo de isolamento em
poliuretano-PU com densidade mínima de 35kg/m³ e coeficiente de condutividade
mínima o.016kcal/m.h°C.

Os locais de instalação desta telha são:

• Galpão das salas administrativas no subsolo;

• Estacionamento externo;

A telha Thermocomfort- TÉGULA ou equivalente técnico, deve ser composta de


cimento e fibras de PVA, promovendo uma baixa condutibilidade térmica (em 20°C k=
0,31 W/m °C). A sua espessura não deve ser menor que 6mm e resistência ao fogo até
300°C. Os locais de aplicação desta telha são:

• Cobertura do estacionamento de motos;

• Cobertura do bicicletário;

• Cobertura da torre de caixa d’água;

• Cobertura do térreo;

• Cobertura do apartamento;

Nos dois galpões existentes, está previsto a substituição das terças treliçadas por
terças de perfil “U”. Demais componentes da estrutura metálica serão mantidos, Assim,
como consequência, serão mantidas as inclinações existentes.

30
Por estar em uma área tombada pelo patrimônio municipal (área envoltória do centro
histórico municipal), o projeto desta edificação foi submetido a análise do Conselho
Municipal de Conservação, Defesa e Desenvolvimento do Meio Ambiente de São João
Del Rei - CODEMA, onde, foi exigido o uso de cobertura em telha termoacústica com
pintura eletrostática cinza na sua face superior ou então o uso de telha Thermocomfort
da Tégula ou equivalente técnico. Devido a esta restrição, tivemos que fazer uso deste
tipo de telha no projeto.

3 - INSTALAÇÕES DE CLIMATIZAÇÃO (AR CONDICIONADO, EXAUSTÃO E


INSUFLAÇÃO)

Para o sistema de condicionamento de ar, optou-se por sistema de expansão direta


com a utilização de unidades condicionadoras de ar tipo split-inverter, dotadas de
compressor com tecnologia inverter, de fluxo de refrigerante variável, com
condensação a ar.

Todos os condicionadores fornecidos e instalados, serão do tipo projetado e


desenvolvido para operar com refrigerante não agressor a camada de ozônio
(ecológico) R 410A. A operação das Unidades Evaporadoras será por intermédio de
Controle Remoto com fio, fixados nas paredes dos próprios ambientes condicionados,
conforme indicação da FISCALIZAÇÃO, permitindo assim um controle individual de
temperatura. Esta operação é garantida, por uma placa de circuito impresso que
garante a manutenção da temperatura programada (set point) em uma banda entre 0°
e 2° C.

FUNCIONAMENTO DO SISTEMA

Para os modelos de equipamentos ambientes (hi-wall e piso-teto), o ar é captado no


próprio ambiente, resfriado e desumidificado e retorna ao ambiente sem rede de dutos.
Neste caso, o ar exterior é fornecido por um sistema de ventilação auxiliar composto de
ventilador, filtro, dutos, veneziana de captação de ar, grelhas e difusores para
insuflamento.

Durante o funcionamento do sistema, as condições dos ambientes deverão ser


mantidas por meio de sensores de temperatura instalados nos próprios gabinetes dos
climatizadores.

31
No sistema de exaustão e insuflação, utilizamos variados tipos de ventiladores, de
acordo com cada necessidade e uso.

NORMAS E CÓDIGOS

Na implantação do sistema em referência deverão ser obedecidas as prescrições da


última edição das seguintes normas e/ou códigos, onde aplicáveis:

- ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

- ASHRAE - American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers.

- SMACNA - Sheet Metal and Air Conditioning Contractor National Association, Inc.

- AMCA - Air Moving & Conditioning Association.

- ANVISA – Consulta Pública número 38 de 26-05-2004

3.1 - ESPECIFICAÇÃO DAS UNIDADES DE AR CONDICIONADO E AMBIENTES

Para fins de garantia do produto, todas as unidades de ar condicionado deverão ser


instaladas conforme especificações/recomendações do fabricante e complementadas
por este documento.

UNIDADES EVAPORADORAS DE AMBIENTE

Onde indicado em projeto, será empregado unidades evaporadoras para instalação


modelos Hi-wall e Piso-teto, fabricação Fujitsu, Carrier ou equivalente, com as
características e componentes a seguir:

• Ventilador de baixo nível de ruído.

• Compatível para a utilização com gás ecologicamente correto (R410-A), gás não
agressivo a camada de ozônio.

• Cor branca para todas as unidades.

• Possuir comando de direcionamento do ar através do controle remoto.

• Possuir no mínimo 3 velocidades de ventilação.

32
Todas as unidades deverão obedecer ao procedimento de construção estabelecido no
desenvolvimento do produto, constituído basicamente de:

Gabinete

Construído em chapa de aço devidamente tratado contra corrosão e pintado em


esmalte sintético de boa qualidade, ou plástico injetado, providos de isolamento
térmico. Deverá contar com armação para filtros de ar e bandeja de recolhimento de
condensado, com tratamento anticorrosivo e isolamento térmico na face inferior.

Controle Remoto Completo

Sem fio

Tela de cristal líquido

Liga/Desliga

Velocidade do ventilador

Ajuste da temperatura

Sensor de temperatura embutido

UNIDADES CONDENSADORAS

As unidades condensadoras serão compostas dos seguintes componentes:

Gabinete metálico

De construção robusta, em chapa de aço, com tratamento anticorrosivo e pintura de


acabamento, com painéis frontais e laterais removíveis para manutenção.

Compressor frigorífico

Do tipo, Scroll ou Rotativo Inverter, com proteção térmica, válvula de sucção e


descarga. Devendo o conjunto operar com gás refrigerante “ecológico” R410A, gás não
agressivo a camada de ozônio. Não serão aceitos equipamentos dotados de
compressores On/Off, devido sua baixa eficiência energética.

33
As capacidades dos compressores “Scroll Inverter” de cada condensadora não poderá
ser inferior a 100% da sua capacidade total, visando maior confiabilidade do sistema e
alta eficiência energética.

Coeficiente de performance (COP Refrigeração / EER – Energy Efficiency Ratio).

Os equipamentos deverão atender a um EER (Índice de Eficiência de Energia, da sigla


inglesa Energy Efficiency Ratio) mínimo especificado abaixo.

EER DOS EQUIPAMENTOS (DEVE SER MAIOR OU IGUAL AO VALOR)

Unidade de 9.000 BTU/h = 3,35

Unidade de 12.000 BTU/h = 3,24

Unidade de 18.000 BTU/h = 3,40

Unidade de 24.000 BTU/h = 3,23

Unidade de 38.000 BTU/h = 2,85

Unidade de 48.000 BTU/h = 3,06

Unidade de 60.000 BTU/h = 3,15

Unidade de 80.000 BTU/h = 3,09

Deve ser apresentada a metodologia de cálculo do referido índice, conforme orientado


a seguir:
1.1 Caso a potência do aparelho de ar condicionado esteja expressa com a
unidade [BTU], é necessário fazer a conversão para a unidade [W]. Basta multiplicar o
valor da potência em BTU's pelo coeficiente 0,2929 para obter o valor da potência em
W.
1.2 O valor do índice EER é obtido dividindo-se a capacidade de refrigeração
pela potência nominal, ambas utilizando a unidade [W].

Trocado de calor:
Constituído de serpentina, construído com tubos paralelos de cobre, com aletas de
cobre ou alumínio, espaçadas no máximo de 1/8”, perfeitamente fixadas aos tubos por
meio de expansão mecânica dos tubos. Devendo ser projetado para permitir um
perfeito balanceamento em conjunto com o compressor e o evaporador.

34
3.1.1 - UNIDADE SPLIT 9.000 BTUS
Quadro de Especificações:

Capacidade total em btus 9000 BTUs

Gás Refrigerante R410A (Eco)

Ciclo Frio

Classificação energética do procel Inverter A

Tensão 220V

Midea ou equivalente
Marca técnico

Modelo Inverter

Cor Branco

Potência 776 W

Freqüência 60 Hz

Largura da unidade externa 843 mm

Altura da unidade externa 540 mm

Profundidade da unidade externa 250 mm

Peso da unidade externa 25 Kg

35
Largura da unidade interna 710 mm

Altura da unidade interna 250 mm

Profundidade da unidade interna 190 mm

Peso da unidade interna 7 Kg

Tipo de compressor Inverter

Vazão do ar 500

3.1.2 - UNIDADE SPLIT 12.000 BTUS


Quadro de Especificações:

Capacidade total em btus 12000 BTUs

Gás Refrigerante R410A (Eco)

Ciclo Frio

Classificação energética do procel Inverter A

Tensão 220V

Midea ou equivalente
Marca técnico

Modelo Inverter

Cor Branco

36
Potência 1069 W

Freqüência 60 Hz

Largura da unidade externa 843 mm

Altura da unidade externa 540 mm

Profundidade da unidade externa 250 mm

Peso da unidade externa 28 Kg

Largura da unidade interna 790 mm

Altura da unidade interna 265 mm

Profundidade da unidade interna 195 mm

Peso da unidade interna 8 Kg

Tipo de compressor Inverter

Vazão do ar 650

3.1.3 - UNIDADE SPLIT 18.000 BTUS


Quadro de Especificações:

Capacidade total em btus 18000 BTUs

Gás Refrigerante R410A (Eco)

37
Ciclo Frio

Classificação energética do procel Inverter A

Tensão 220V

Midea ou equivalente
Marca técnico

Modelo Inverter

Cor Branco

Potência 1547 W

Freqüência 60 Hz

Largura da unidade externa 920 mm

Altura da unidade externa 292 mm

Profundidade da unidade externa 225 mm

Peso da unidade externa 34.5 Kg

Largura da unidade interna 843 mm

Altura da unidade interna 540 mm

Profundidade da unidade interna 250 mm

Peso da unidade interna 11.5 Kg

38
Tipo de compressor Inverter

Vazão do ar 900

3.1.4 - UNIDADE SPLIT 24.000 BTUS

Capacidade total em btus 24000 BTUs

Gás Refrigerante R410A

Ciclo Frio

Classificação energética do procel Inverter A

Tensão 220V

Springer Midea ou
Marca equivalente técnico

Modelo Inverter

Cor Branco

Potência 1547 W

Freqüência 60 Hz

Largura da unidade externa 970 mm

39
Altura da unidade externa 760 mm

Profundidade da unidade externa 400 mm

Peso da unidade externa 36.9 Kg

Largura da unidade interna 117 mm

Altura da unidade interna 420 mm

Profundidade da unidade interna 320 mm

Peso da unidade interna 13.8 Kg

Tipo de compressor Inverter

Vazão do ar 900

3.1.5 - UNIDADE SPLIT 38.000 BTUS

Capacidade total em btus 38000 BTUs

Gás Refrigerante R410A (Eco)

Ciclo Frio

Classificação energética do procel Inverter A

Tensão 220V

Carrier ou equivalente
Marca técnico

40
Modelo Inverter

Cor Branco

Potência 3150 W

Freqüência 60 Hz

Largura da unidade externa 593 mm

Altura da unidade externa 837 mm

Profundidade da unidade externa 593 mm

Peso da unidade externa 49.3 Kg

Largura da unidade interna 120 mm

Altura da unidade interna 230 mm

Profundidade da unidade interna 362 mm

Peso da unidade interna 27.2 Kg

Tipo de compressor Inverter

Vazão do ar 1360

41
3.1.6 - UNIDADE SPLIT 48.000 BTUS
Quadro de Especificações:

Capacidade total em btus 48000 BTUs

Ciclo Frio

Classificação energética do procel B

Tensão 220V

Carrier ou equivalente
Marca técnico

Modelo Piso e Teto

Cor Branco

Controle remoto Sim

Freqüência 60 Hz

Consumo de energia mensal 4628

Largura da unidade externa 572 mm

Altura da unidade externa 870 mm

Profundidade da unidade externa 572 mm

Peso da unidade externa 75 Kg

Largura da unidade interna 1650 mm

42
Altura da unidade interna 233 mm

Profundidade da unidade interna 628 mm

Peso da unidade interna 37.6 Kg

Vazão do ar 1785

3.1.7 - UNIDADE SPLIT 60.000 BTUS


Quadro de Especificações:

Capacidade total em btus 60000 BTUs

Ciclo Frio

Classificação energética do procel B

Tensão 220V

Carrier ou equivalente
Marca técnico

Modelo Piso e Teto

Cor Branco

Controle remoto Sim

Freqüência 60 Hz

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3.1.8 - UNIDADE SPLIT 80.000 BTUS

Capacidade total em btus 80000 BTUs

Gás Refrigerante R410A (Eco)

Ciclo Frio

Tensão 220V

Carrier ou equivalente
Marca técnico

Branco
Cor

Potência 7200W

Largura da unidade externa 623 mm

Altura da unidade externa 962 mm

Profundidade da unidade externa 623 mm

Peso da unidade externa 78 Kg

Largura da unidade interna 2140 mm

Altura da unidade interna 630 mm

Profundidade da unidade interna 260 mm

Peso da unidade interna 55 Kg

Vazão do ar 2295

44
3.2 - CARACTERÍSTICA E ESPECIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES

Circuito Frigorífico
Deverá ser constituído de tubos de cobre, em bitolas adequadas, conforme norma
ABNT-NBR 7541, de modo a garantir a aplicação das velocidades corretas em cada
trecho, bem como a execução do trajeto mais adequado.

O dimensionamento da tubulação deverá ser feito levando em conta a perda de carga,


em função da distância entre os evaporadores e conjunto compressor-condensador,
devendo ser analisado e aprovado pelo fabricante do equipamento especificado.

Todas as conexões entre os tubos e acessórios deverão ser executados em solda


prata 15%.

Todas as tubulações deverão ser devidamente apoiadas ou suspensas em suportes e


braçadeiras apropriadas com pontos de sustentação e apoio espaçados a cada 1,5m.

Deverá ter máximo rigor na limpeza, desidratação, vácuo e testes de pressão do


circuito, antes da colocação do gás refrigerante.

Após a execução da solda, a rede deverá ser testada com nitrogênio á pressão de 450
psig.

Para o preenchimento de gás refrigerante, toda a tubulação deverá ser evacuada até
um nível de pressão negativa de 30micra.

Isolamento:

As linhas de gás refrigerante deverão ser isoladas termicamente utilizando borracha


elastomérica AF/Armaflex da ARMACELL, com espessura adequada para o
comprimento da rede, com a espessura mínima de 19mm, adequadas para suportar
temperaturas internas de até 105°C.

Instalação Elétrica
Energia Elétrica disponível: Conforme projeto elétrico.

Motores Elétricos
Os compressores dos condicionadores serão acionados por motores inclusos na
mesma carcaça.

Os ventiladores dos condicionadores serão acionados por motores de indução, de rotor


de gaiola, a prova de pingos e respingos.

Dispositivos de Partida
A partida poderá ser direta.

45
Ligações Elétricas
Toda a fiação elétrica deverá correr em eletrodutos metálicos, galvanizados,
obedecendo as normas da ABNT NBR5410.

Todos os cabos elétricos deverão ser identificados por anilhas numeradas, nos painéis
e fora destes.

Todos os painéis e condicionadores deverão ser aterrados a partir de um cabo


fornecido para esse fim. As bitolas dos cabos elétricos indicados no projeto são apenas
orientativas, devendo ser selecionadas de acordo com a tabela de bitolas mínimas
recomendadas pelo fabricante dos disjuntores selecionados, devendo ser previsto,
inclusive um ponto de força individual para cada um dos condicionadores.

No trecho inicial a ligação entre eletrodutos e motores deverá ser de conduite flexível e
conectores apropriados contra umidade para motores externos, referência Tecno-flex,
modelo MGP-G e MGP-Z.

Não serão aceitas instalações de cabos e fios aparentes.

O instalador do ar condicionado receberá um ponto de força geral, e partir deste


providenciará a alimentação, distribuição e controle de todos os motores de seus
equipamentos.

3.2.1 - TUBULAÇÕES DE REFRIGERAÇÃO

As interligações entre as unidades evaporadoras com a unidade condensadora serão


feitas através de tubulação cobre fosforoso sem costura, desoxidados, recozidos e
brilhantes com liga C-122 com 99% de cobre, com características conforme norma
ABNT-NBR 7541:2004. A tubulação deverá ter especificação para resistir a uma
pressão máxima de 50 bar no mínimo. Nos locais onde as tubulações estiverem
expostas à intempéries, deve ser previsto a utilização de chapa galvanizada como
elemento de proteção. Fica a cargo da fiscalização o aceite de outro tipo de sistema de
proteção destas tubulações.

Tubulação
Tipos:

Cobre flexível - (Tipo O) - Cobre macio, pode ser facilmente dobrado com as mãos.

Cobre rígido - (Tipo 1/2H) - Cobre duro, fornecidos em barras.

Obs.: (Nunca utilizar tubos com espessura inferior a 0.8mm).

Isolamento Térmico

46
A tubulação deverá receber ainda isolamento térmico por toda sua extensão sendo do
tipo Armstrong ou Armaflex com coeficiente de transmissão de 0,038w/k (à 0.ºC ) com
espessura de 13 mm ou conforme tabela abaixo, o que for maior:

Ø dos Tubos POL.-mm Locais Normais Locais Úmidos Locais Críticos

Líquido Gás Líquido Gás Líquido Gás

1/4" - 6,35mm 9mm - 9mm - 9mm -

3/8" - 9,52mm 12mm 18mm 14mm 19mm 14mm 25mm

1/2" - 12,7mm 13mm 19mm 14mm 20mm 14mm 25mm

5/8" - 15,88mm 13mm 20mm 15mm 22mm 14mm 25mm

3/4" - 19,05mm 14mm 22mm 16mm 23mm 14mm 25mm

7/8" - 22,20mm - 23mm - 25mm - 32mm

1" - 25,40mm - 24mm - 25mm - 34mm

1.1/8" - 28,58mm - 24mm - 26mm - 35mm

1.1/4" - 31,75mm - 25mm - 26mm - 35mm

1.3/8" - 34,93mm - 25mm - 27mm - 36mm

1.1/2" - 38,10mm - 26mm - 27mm - 38mm

1.5/8" - 41,28mm - 27mm - 28mm - 38mm

1.3/4" - 44,45mm - 27mm - 29mm - 38mm

Os tubos isolantes deverão ser vestidos evitando-se corta-los longitudinalmente.


Quando isto não for possível, deverá ser aplicada cola adequada indicada pelo
fabricante e cinta de acabamento autoadesiva em toda a extensão do corte. Em todas
as emendas deverá ser aplicada cinta de acabamento de forma a não deixar os pontos
de união dos trechos de tubo isolante que possam com o tempo permitir a infiltração de
umidade. Para garantir a perfeita união das emendas recomenda-se uso de cinta de
acabamento exemplo: Cinta Armaflex ou equivalente.

47
Quando a espessura não puder ser atendida por apenas uma camada de isolante,
devera ser utilizado outro tubo com diâmetro interno compatível com o externo da
segunda camada, no caso de corte longitudinal para encaixe do tubo as emendas
coladas deverão ser contrapostas em 180º e a emenda externa selada com cinta de
acabamento. As espessuras deverão ser similares de ambas as camadas utilizadas.

Uma vez colado o isolamento, a instalação não deverá ser utilizada pelo período de
36h. Recomenda-se o uso da cola indicada pelo fabricante exemplo: Armaflex 520 ou
equivalente.

Os trechos do isolamento expostos ao sol ou que possam sofrer esforços mecânicos


deverão possuir acabamento externo de proteção, que no caso será feito através de
tampa em aço galvanizado que cobrirá o leito no qual serão instaladas as tubulações.
Revestimentos autoadesivos deverão ser usados para trechos localizados que
eventualmente ainda fiquem expostos. Referência comercial Arma-check D ou Arma-
check S ou equivalente.

Os suportes deverão ser confeccionados de forma a não esmagar o isolante ou corta-lo


com o tempo. O isolante e tubo de cobre não deverão possuir folgas internas de forma
a evitar a penetração de ar e condensação. Os trechos finais do isolante deverão ter
acabamento que impeça a entrada de ar entre o tubo de cobre e tubo isolante.

Toda a infraestrutura deverá ser soldada em suas conexões com solda especial do tipo
Foscoper, e serão totalmente desidratadas e pressurizadas com Nitrogênio, a fim de
garantir maior limpeza na linha sem borras de solda, preservando a vida do compressor
que será instalado.

Solda

-Não realizar soldas em locais externos durante dias chuvosos.

-Aplicar solda não oxidante.

-Se a tubulação não for conectada imediatamente aos equipamentos as extremidades


devem ser seladas.

-Para evitar a formação de óxidos e fuligem no interior da tubulação, que dissolvidos


pelo refrigerante irão provocar entupimento de orifícios, filtros, capilares e válvulas, é
recomendado que seja injetado nitrogênio no interior da tubulação durante o processo
de solda. O nitrogênio substitui o oxigênio no interior da tubulação evitando a
carbonização e ajudando a remover a umidade. Tampe todas as pontas da tubulação
onde não está sendo feito o serviço. Pressurize a tubulação com 0,02MPa (0,2kg/cm² -
3psi) tampando a ponta onde se trabalhará com a mão. Quando a pressão atingir o
ponto desejado remova a mão e inicie o trabalho.

Após a instalação deixar as pontas protegidas para evitar entrada de elementos


estranhos no interior da tubulação.

48
Cuidados Especiais Para Trabalho Com Gás Refrigerante R-410-A

A – Ferramentas exclusivas para trabalho com R410A

Ferramentas uso Nota

Manifold Evacuar, carregar refrigerante 5.09Mpa no lado de alta Pressão

Mangueiras Evacuar, carregar refrigerante Diametro da mangueira diferente


das convencionais

Recolhedora de Gás Recolhedora de carga do


sistema

Cilindo do refrigerante Carregar refrigerante Diametro de conexão diferente


dos convencionais

Bomba de Vácuo Secagem à vácuo Caso não possua válvula de


bloqueio automática

B – Ferramentas que podem ser utilizadas para trabalho com R410A com
algumas restrições

Ferramentas uso Nota

Detector de vazamento Detectar vazamentos Os do tipo para HFC podem ser


de gás utilizados

Bomba de Vácuo Secagem à vácuo Pode se adaptado a conexão


uma espécie de válvula de
bloqueio manual

Ferramenta de Alargar tubulação


alargamento

C – Ferramentas de trabalho para R-22 ou R-407C que podem ser utilizadas na


aplicação do R410A

Ferramentas uso Nota

49
Vacuômetro Verificar o grau do vácuo

Balança Verificar quantidade de gás a ser


incluido no sistema

Bomba de Vácuo Secagem à vácuo Deve possuir válvula de


bloqueio automática

Dobrador Dobrador de tubulações

Chave de torque Apertando porcas 1/2” e 5/8”

Cortador de tubulação Cortador para tubos

Cilindro de solda e Soldar tubulação


nitrogênio

As ferramentas como mangueiras, manifold, e etc. que tenha contato com o óleo
mineral e fluídos CFC ou HCFC (R22, R11, R12) não poderão ser utilizados para carga
e medição de pressões do refrigerante R410A e R407C (HFC) sob risco de
contaminação do sistema com cloro e óleo mineral, os quais provocam reações
químicas de degradação do óleo lubrificante sintético POE utilizado nestes sistemas e
ocorrência de formação de pastas ácidas que podem obstruir ou corroer, o sistema
levando ao travamento ou queima do compressor.

As mangueiras e manifolds para conexão com as portas de serviço do equipamento


devem ser adquiridas especificamente para uso com R410A, pois tem diâmetro
diferente das utilizadas tradicionalmente e classe admissível de pressão superior

3.2.2 - CONEXÕES
Todas as conexões, tais como, luvas, joelhos e curvas, deverão ser unidas aos tubos
por meio de soldagem ou brasagem capilar.

3.2.3 - BRASAGEM
A brasagem dos elementos deverá ser executada com fluxo de gás inerte – nitrogênio,
por dentro dos mesmos, evitando com isso, a formação de resíduos de oxidação ou
outras impurezas.

3.2.4 - LIMPEZA
Após o processo de limpeza da tubulação deverá se proceder a pressurização das
linhas, para detecção de possíveis vazamentos.

50
3.2.5 - AFERIÇÃO
Antes da interligação das unidades que compõem o sistema, deverá ser procedida a
perfeita evacuação das linhas (250 à 500 micra) aferida com vacuômetro.

3.2.6 - ALINHAMENTO
No sentido do fluxo refrigerante, a tubulação deverá conter uma inclinação (no trecho )
de 0,5%. A sustentação será em braçadeiras do tipo “D” a cada 1,5 mt quando a
tubulação estiver em trecho vertical, presa à parede. Quando a mesma estiver acima
do forro e sob laje, deverá ter suporte próprio, com espaçamento a cada 2 mt.

3.2.7 - CONDIÇÕES DO LOCAL DE INSTALAÇÃO


As unidades condensadoras devem ser instaladas nos suportes e plataforma metálica
(este último com o piso em chapa expandida e guarda corpo tubular), conforme
localização e especificado em projeto, onde o mesmo deverá fornecer área de boa
ventilação, de forma tal que, permita a descarga do ar quente e a captação de ar frio,
aumentando a vida útil do equipamento e melhorando a sua eficiência energética.

3.2.8 - DESNÍVEL
Quando o condensador estiver acima da máquina, e esta distância ultrapassar a 7 mt,
é aconselhável a utilização de sifão na tubulação de descarga do compressor, a fim de
evitar o retorno do fluido condensado para o mesmo, quando de sua parada, e assim
prevenir o acúmulo de óleo na tubulação de descarga.

3.2.9 - TRAJETO
O trajeto da tubulação deverá ser o mais simples possível, a fim de evitar curvas
desnecessárias, aumentando com isso a perda de carga.

3.2.10 - RECOMENDAÇÕES
Seguir, com rigor, todas as recomendações dos fabricantes dos equipamentos,
expressas nos manuais que os acompanham.

3.2.11 - DRENO
Será executada em tubos PVC (DIMENSÃO NOMINAL DE 25mm) entre os pontos
hidráulicos mais próximos e as unidades evaporadoras, conforme especificado em
projeto. A interligação destes pontos de dreno, deverá ser feita após a conclusão das
instalações da rede hidráulica da casa.

3.3 - RECOMENDAÇÕES E OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

51
ELETRODUTOS DE INTERLIGAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Para ambientes internos, deverão ser em PVC rígido (parede grossa) e posteriormente
pintados com tinta esmalte sintético na tonalidade a ser definida pela FISCALIZAÇÃO.
Para ambientes externos, deverão ser utilizados eletrodutos aparentes de ferro
galvanizado, posteriormente pintados com tinta esmalte sintético na cor a ser definida
pela FISCALIZAÇÃO.
BASES DOS EQUIPAMENTOS
Os equipamentos deverão ser instalados sobre calços antivibratórios da linha ARC ref.
Isochoc ou equivalente. O instalador deverá dimensionar os calços de acordo com
peso e rotação dos equipamentos ofertados.
INTERTRAVAMENTO ELÉTRICO
Ficará a cargo da instaladora todas as ligações dos pontos de força, até os motores e
demais equipamentos elétricos, bem como as interligações de controle, comando e
proteção, inclusive o intertravamento no circuito elétrico que permitirá a entrada dos
equipamentos em funcionamento, dentro de uma sequência preestabelecida (o
compressor só liga com os ventiladores dos condensadores e evaporadores ligados).

Obriga-se o instalador a responsabilizar-se pelos seguintes serviços:


Transporte horizontal e vertical dos equipamentos e materiais, até instalação final da
mesma;
Interligação de cada equipamento ao seu respectivo ponto de força e de dreno, bem
como funcionamento e balanceamento do sistema e elaboração de "chek-list"
atestando o funcionamento de cada equipamento;
Fornecimento de Certificado de Garantia das máquinas, com validade mínima de um
ano;
Execução dos serviços de modo a não interferir em outros que porventura se
desenvolvam no mesmo local;
O instalador deverá prestar toda assistência técnica e administrativa à obra, bem como
obrigar-se ao fornecimento de materiais, mão de obra, impostos, fretes, encargos
sociais, seguro contra terceiros, ferramental, licenças etc., necessários à plena
execução dos serviços contratados;
O instalador assumirá total responsabilidade pela boa execução dos serviços de sua
competência, bem como pela sua eficiência, de acordo com as especificações.

52
GARANTIA:

Deverá ser dada a garantia mínima de 2 (dois) anos, após o recebimento definitivo,
contra defeitos de fabricação, e de 1 (um) ano para a instalação dos serviços e
equipamentos. Além disso, a empresa deve garantir a infraestrutura, drenos,
tubulações frigorígenas, elétrica e comunicação por um período de 5 (cinco) anos.

3.4 - SISTEMA DE EXAUSTÃO E INSUFLAÇÃO

Todo o sistema de exaustão e insuflação deve seguir corretamente o descrito em


projeto e neste memorial.

3.4.1 - VENTOKIT CLASSIC

Especificações técnicas do produto:

• Fornecedor: Ventokit ou similar.


• Modelo: Ventokit Classic 280.
• Adaptável a tubos de: Ø150mm.
• Capacidade de renovação nominal: 280 m3/h.
• Intensidade de corrente elétrica: 127 volts - consumo 0,37 A, 220 volts -
consumo 0,19 A
• Material: ABS com anti-UV, possui propriedade antiestética que repele a poeira.
• Potência nominal do aparelho: 40W
• Potência sonora (à 1 metro): <67.8 dB(A)
• Recomendado para ambientes de até: 12 m2

Tensão: Bivolt (127V / 220V)

3.4.2 - EXAUSTOR TIPO CENTRÍFUGO

Especificações técnicas do produto:

• Fornecedor: Nova exaustores ou similar


• Modelo: AXC315A
• Vazão: 1350 m³/h
• Potência: 215 W

53
• Nível de Ruído: 66 dbA
• Tensão: 220V
• Pressão: 66 mmca
• Duto: 12"
• Dimensões do Exaustor:
• Diâmetro (D): 314 mm
• Diâmetro Total (D3): 452 mm
• Comprimento (L2): 275 mm

3.4.3 - CAIXA DE VENTILAÇÃO

Especificações técnicas do produto:

• Modelo: CFM 1000 ou similar


• Peso (kg):12,500;
• Vazão Máx. com Filtro G4 (m³/h): 1000;
• Vazão Máx. com Filtro G4 + M5(m³/h): 900;
• Pressão Máx. (Pa): 620;
• Nível de Ruído (dBA): 51;
• Potência (W): 215;
• Voltagem (V): 220;
• Frequência (Hz): 60;
• Corrente (A): 0,98;

3.4.3 - DUTO FLEXÍVEL ALUMINIZADO (ROLO. C/10 MTS)

Especificações técnicas do produto:

• Fornecedor: Nova exaustores ou similar


• Material: Alumínio e Poliéster, com espiral em aço carbono cobreado. Não
deforma e é anticorrosivo
• Temperatura máxima de trabalho: 140°c
• Velocidade máxima do ar: 25 m/s

54
• Pressão de trabalho: máxima: 300 mmca - mínima: -30 mmca
• Comprimento máximo sem emenda: 10 m.

3.4.4 - FITA DE ALUMÍNIO MPU

Especificações técnicas do produto:

• Fornecedor: Multivac
• Filme: Folha de Alumínio
• Adesivo: Acrílico
• Liner: Papel siliconado
• Resistência à tração: 45 N/25 mm
• Alongamento: 3%
• Adesão: 18,9 N/25 mm
• Tack (bola 11 mm): 10 cm
• Dimensões:
• Largura: 50 mm
• Comprimento: 50 m
• Espessura do filme: 30 µ (0,030 mm)
• Espessura total (filme + adesivo + liner): 70 µ
• Temperatura de aplicação: 10°C a 40°C
• Temperatura de trabalho (máx.): -20°C a 120°C

Recomendações de uso: Aplicar o produto observando temperatura ambiente


entre 10o C e 40o C, sobre superfícies limpas e isentas de gordura, poeira ou
outras impurezas.

4 - SISTEMAS DE COMBATE E PREVENÇÃO A INCÊNDIOS

4.1 - DA EDIFICAÇÂO E ÁREAS DE RISCO

Classificação da edificação: (conforme DEC 44.746/08):

55
Quanto ao Uso: D1 – Escritórios (Serviços profissionais, pessoais e técnicos. Locais
com carga de incêndio 700 MJ/m²):
Risco: CONFORME “ANEXO “A” DA IT 09”, RISCO MÉDIO – 700 MJ/m.
Número de Pavimentos: 02
Altura da edificação ou descendente: 5,21m
Número de unidades por andar: 01

Característica do imóvel:
Trata-se de um empreendimento voltado para serviço de atendimento ao público, como
subseção judiciária, contando ainda de depósitos (arquivos de processos),
estacionamentos e sala administrativos. As divisões visam atender o conforto e
segurança do público e do setor administrativos, contando com áreas para depósito,
embarque e desembarque, escritórios administrativos, além de um apartamento
funcional para acomodação do juiz da vara. Quanto à cobertura, conta em grande parte
com elementos de aço. Já o piso, não apresenta nenhum risco de incêndio por ser de
concreto, da mesma forma que as divisórias que são de alvenaria, em sua maioria.

4.2 - INSTALAÇÕES PREVENTIVAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E


PÂNICO

Considerando as classificações mencionadas anteriormente, conforme o Decreto Nº


44.746 de 29 de fevereiro de 2008 que regulamenta a Lei Nº 14.130 de 19 de
dezembro de 2001, a edificação deve contar com as seguintes instalações preventivas:

X Acesso de viatura do Corpo de X Iluminação de emergência


Bombeiros
Separação entre edificações X Detecção de incêndio
Segurança estrutural nas X Alarme de incêndio
edificações
Compartimentação horizontal X Sinalização de emergência
Compartimentação vertical X Extintores
Controle de material de X Hidrantes
acabamento
X Saídas de emergência Chuveiros automáticos

56
Elevador de emergência Espuma
Brigada de incêndio Plano de intervenção de incêndio
SPDA Sistema de Proteção contra Sistema fixo de gases limpos e
Descargas Atmosféricas dióxido de carbono (CO2)

4.3 - DO ACESSO DE VIATURAS

Segundo a IT04/ 2ª edição, entende-se por acesso a viaturas, por arruamento


trafegável para aproximação e operação dos veículos e equipamentos de emergência
juntos às edificações ou áreas de risco. Sendo assim, a edificação em questão deverá
indicar área para estacionamento de viatura, onde ela deverá permanecer desobstruída
durante todo o período:

4.4 - DA SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA (FOTOLUMINESCENTE)

As sinalizações de emergência, atendendo a IT15, devem atender as formas,


dimensões e cores específicas. Na planilha abaixo são apresentadas as dimensões
considerando a distância máxima de visibilidade de 8 metros:

57
As placas de emergência que indicam rota de fuga devem estar a 1,80m do piso
acabado.
A seguir serão apresentados os quantitativos, bem como significados, formas, cores e
aplicações da sinalização de emergência. Já a distribuição e maiores detalhamento
serão apresentados na planta em anexo.

Manutenção das sinalizações de emergência deverá seguir as instruções da NBR


13434.

Descrição das Sinalizações

Símbolo /
Quant. Significado Forma e cor Aplicação
CÓDIGO

Indicação do sentido a
13 direita de uma saída de
Saída de Símbolo: retangular emergência,
S2
emergência Fundo: verde especialmente para ser
Pictograma: fixado em colunas.
09 fotoluminescente Dimensões mínimas: L=2
H
S2
Indicação de uma saída
de emergência a ser
43
fixada acima da porta,
S3
para indicar o seu acesso
A) Indicação do
01 Saída de sentido do acesso
S5 emergência a uma saída que
não esteja
02
aparente;
S6
B) Indicação do

01 sentido de uma
saída por rampas;

58
S7 C) Indicação do
sentido da saída
Símbolo: retangular na direção vertical
Fundo: verde (subindo ou
Pictograma: descendo).
fotoluminescente NOTA: A seta indicativa
deve ser posicionada de
acordo com o sentido a
ser sinalizado

Escada descendo à
03
direita
S8

Escada de Escada descendo à


01
emergência esquerda
S9

01 Escada subindo à direita


S11
Símbolo: retangular
Fundo: verde
Indicação da saída de
Mensagem “SAÍDA”
emergência, com ou sem
ou Mensagem
Saída de complementação do
07 “SAÍDA” e pictograma
emergência pictograma
S12 e/ou seta direcional:
fotoluminescente, (seta
fotoluminescente,
ou imagem, ou ambos)
com altura de letra
sempre > 50mm

Símbolo: quadrado
Indicação do local de
Alarme Fundo: vermelho
05 acionamento do alarme
sonoro Pictograma:
de incêndio
E1 fotoluminescente

59
Ponto de acionamento de
alarme de incêndio. Deve
Comando
vir sempre acompanhado
manual de
05 de uma mensagem
alarme de
escrita, designando o
incêndio
E2 equipamento acionado
por aquele ponto
Ponto de acionamento de
bomba de incêndio. Deve
Comando
vir sempre acompanhado
manual de
01 de uma mensagem
bomba de
escrita, designando o
incêndio
equipamento acionado
E3
por aquele ponto

Indicação da localização
Extintor de
18 dos extintores de
incêndio
incêndio
E5
Indicação do abrigo da
Abrigo de mangueira de incêndio
Símbolo: quadrado
05 mangueira e com ou sem hidrante no
Fundo: vermelho
E8 hidrante seu interior
Pictograma:
fotoluminescente

Indicação da localização
Hidrante de do hidrante de incêndio
05
Incêndio instalado fora do abrigo
E9
de mangueiras

Sinalização Símbolo: quadrada Usado para indicar a


de solo para (1,00 m x 1,00 m) localização dos
04
equipament Fundo: vermelha equipamentos de
E12 os de (0,70 m x 0,70 m) combate a incêndio e

60
combate a Pictograma: borda alarme, para evitar a sua
incêndio amarela obstrução
(hidrantes e (largura = 0,15m)
extintores)
Símbolo: retângulo
Fundo: verde
Indicação
Mensagem escrita
dos
referente aos
sistemas de
sistemas de proteção
proteção
contra incêndio Na entrada principal da
02 contra
existente na edificação.
incêndio
M1 edificação, o tipo de
existentes
estrutura e os
na
telefones de
edificação
emergência.
Letras: Brancas
Símbolo: retangulo
Indicação Fundo: verde
da lotação Mensagem escrita
máxima “Lotação Nas entradas principais
05 admitida no Máxima admitida: xx dos recintos de reunião
M2 recinto de pessoas sentadas xy de público.
reunião de pessoas em pé”.
público. Fotoluminescente

Símbolo: circular
Proibido Fundo: branca
utilizar Pictograma: elevador Nos locais de acesso
02 elevador em e aos elevadores comuns e
caso de chama, em cor preta monta-cargas.
P4
incêndio Faixa circular e barra
diametral: vermelha

61
4.5 - DA ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Tipo de sistemas utilizados:


- Conjunto de Blocos Autônomos;
No empreendimento, há edificações com diferentes características. Nas áreas internas
e externas, deverão ser instaladas iluminação de emergência conforme especificações
a seguir:

A alimentação das luminárias de emergência será sempre por disjuntor exclusivo, sem
interrupção, durante 24 hs, não podendo em hipótese alguma ser desligado, a não ser
para teste mensal ou semestral durante o mínimo de 1 hora.
Equipamentos de emergência, em geral, não podem ser superior a 30 V (AC/DC), em
locais de combate a incêndio.
Total de Luminárias: 84 luminárias.

4.6 - DOS SISTEMAS DE DETECÇÃO E ALARME

O critério adotado para distribuição e instalação do sistema de Detecção e Alarme,


segue a IT14/2017 2ª edição do CBMMG.
O sistema de detecção é composto por detectores de sobrepor, dispostos no
estabelecimento onde há o sistema de detecção por fumaça, considera-se um
quadrado de atuação de 9x9m, ou um círculo de raio de 6,3m. Associados a eles,
foram instalados acionadores manuais do alarme de incêndio, estes dispostos ao longo
da edificação, de modo que a distância máxima a ser percorrida por uma pessoa, em
qualquer ponto da área protegida até o acionador manual mais próximo, não deve ser
superior a 30 metros.

62
Os acionadores manuais instalados na edificação devem obrigatoriamente conter a
indicação de funcionamento (cor verde) e alarme (cor vermelha) indicando o
funcionamento e supervisão do sistema, quando a central do sistema for do tipo
convencional.
Nas centrais de detecção e alarme é obrigatório conter um painel/esquema ilustrativo,
indicando a localização com identificação dos acionadores manuais ou detectores
dispostos na área da edificação, respeitadas as características técnicas da central.
Esse painel pode ser substituído por um display da central que indique a localização do
acionamento.
A central de alarme e detecção está com todos os pontos ligadas, uma vez que não há
estruturas isoladas no projeto, sendo locada em ambiente com presença constante e
de preferência técnica relacionada à segurança contra incêndio e pânico, neste caso, a
central encontra-se no subsolo, ao lado do balcão de atendimento, local onde há
presença de pessoa 24h por dia devido a presença da guarita de vigilância. Os
detectores, deverão ser instalados conforme representado em pranchas do desenho
técnico, pois no ato da vistoria serão conferidos todos os pontos conforme
apresentados no projeto.

Suportes
Toda a tubulação será suportada com braçadeira tipo “d” com cunha, conforme NFPA
72 (National Fire Protection Association).

Eletroduto
Os eletrodutos e a fiação devem atender à NBR 17240.
Eletroduto tipo leve, galvanização eletrolítica, sem rebarbas, ¾“ ou maior. Os
condutores devem ter dispositivos que impeçam a passagem de fumaça e de gases
quentes dentro deles e de uma área compartimentada a outra. Devem ter perfeita
continuidade elétrica, aterramento e identificação na cor vermelha.

Detectores
Detectores de fumaça fixos, resistentes à umidade e corrosão atendendo às normas
NBR 9441 e NBR 11836. Certificados por órgãos competentes, compatíveis com o
painel de alarme.

63
Fiação
Os eletrodutos e a fiação devem atender à NBR 17240.
Conjunto de cabos único, de cobre rígido de 1,5mm², com resistência à temperatura
mínima de 70ºC e antichamas. As emendas que se fizerem estritamente necessárias
serão realizadas na caixa de passagem mais próxima, devidamente identificadas, com
inscrição apropriada. Estas serão feitas por meio de grimpagem ou solda e isoladas
com espaguete termocontrátil.

Caixa de passagem
Caixa de passagem de ferro 4“ x 4“ para tubulação exposta e, para instalação em forro
de gesso, prever neste furo de 4,5 x 8,5cm. A identificação das tampas das caixas de
passagem também deve ser feita na cor vermelha, conforme NBR 7195.

Distâncias
A distância mínima entre cabos ou fios metálicos e fiação 110/220V é de 0,20m. A
distância mínima entre o equipamento detector e saídas / entradas de sistema de
ventilação é de 0,50m. Deve se prever uma área livre, na horizontal, de 0,20m, ao
redor do ponto de instalação do detector de fumaça devido às características físicas do
equipamento. Deve se considerar também uma distância vertical de 0,50m, para
qualquer objeto que esteja abaixo do detector. A central de detecção e alarme e o
painel repetidor devem ficar em local onde haja constante vigilância humana e de fácil
visualização.
A utilização do sistema de detecção e alarme contra incêndio com tecnologia sem fio
deve atender aos objetivos e desempenho da Norma Brasileira, bem como, deve
possuir certificação em laboratório reconhecido com laudo de ensaio.

4.7 - DOS APARELHOS EXTINTORES

O critério adotado para distribuição e instalação dos aparelhos extintores, segue a


IT16/2017 3ª edição do CBMMG.
Risco da edificação: MÉDIO

64
Estabelecer critérios para proteção contra incêndio em edificações, estruturas ou áreas
de risco por meio de extintores de incêndio portáteis ou sobre rodas, para o combate a
princípios de incêndios, atendendo às exigências do Decreto Estadual nº 44.746/08,
que dispõe sobre a segurança contra incêndio e pânico das edificações, estruturas e
áreas de risco no Estado e Minas Gerais, assim, para definição da unidade extintora
mínima e a distância máxima a ser percorrida, considerando o risco médio, utilizam-se
as tabelas 04 e 05 da IT16/2017 do CBMMG, como visto abaixo:
Os extintores portáteis devem ser distribuídos de tal forma que o operador não percorra
distância maior do que a estabelecida na Tabela 4.

Assim, tem-se:
Classe de incêndio predominante: CLASSE A, unidade extintora mínima 3A
Classe de incêndio secundário: CLASSE B - unidade extintora mínima 40BC
A distribuição ao longo do empreendimento é mostrada nas plantas em anexo.

Totalizando extintores, divididos da seguinte forma:


- 17 extintores PQS- ABC: 3A:40-BC
- 01 extintor CO2- BC: 5-BC

A sinalização dos extintores deverá atender aos requisitos do item 04 deste memorial
(Sinalização de Emergência);

65
Os extintores portáteis deverão ser afixados em locais com boa visibilidade e acesso
desimpedido;
Quando os extintores forem instalados em paredes ou divisórias, a altura máxima de
fixação do suporte deve ser de 1,60 m do piso, podendo esta altura variar para menos,
desde que a parte inferior do extintor permaneça, no mínimo, a 0,10 m do piso
acabado.

É permitida a instalação de extintores sobre o piso acabado, desde que permaneçam


apoiados em suportes apropriados, com altura entre 0,10 m e 0,20 m do piso.
Cada pavimento deve possuir, no mínimo, duas unidades extintoras, sendo uma para
incêndio classe A e outra para incêndio classe B e C. É permitida a instalação de uma
unidade extintora de pó ABC.
O extintor de pó ABC pode substituir qualquer tipo de extintor de classes específicas A,
B e C dentro de uma edificação, estrutura ou área de risco.
Quando os extintores de incêndio forem instalados em abrigo embutido na parede ou
divisória, além da sinalização, deve existir uma superfície transparente que possibilite a
visualização do extintor no interior do abrigo.
Para proteção por extintores de incêndio em instalações de líquidos inflamáveis e
combustíveis, gás liquefeito de petróleo, gás natural, pátio de contêineres, heliponto,
heliportos e outras instalações específicas, devem ser observadas, adicionalmente, as
ITs pertinentes.

4.8 - DA SAÍDA DE EMERGÊNCIA

Classificação da edificação:
Quanto à ocupação: D-1, conforme Decreto nº 44.746/08
Quando à altura: 5,21m
Quanto à dimensão: área de pavimento > 750 m²
Quanto à característica construtiva: “Y”
Para o cálculo do número de unidades de passagem do empreendimento, definiu a
população considerando a área total das edificações do empreendimento.

N=P/C
Onde:

66
N = número de unidades de passagem, arredondado para número inteiro;
P = população, conforme a Tab 4, e critérios das seções 5.3, 5.4, 5.5, 5.6 e 5.7. da IT
08;
C = capacidade da unidade de passagem, conforme a mesma Tabela 4 do mesmo
Anexo;
Definição da População:
Conforme, a Tabela 4 tendo em vista a classificação da edificação como D-1,
considera-se 1 pessoa por 7 m² de área”.
População = Área do pavimento (subsolo / 7 = 1.824,83m²/ 7 = 261 pessoas
Assim, o número de unidades de passagem deve ser:
N = 261 /100 = 2,61 3 unidades de passagem 3 x 0,55 = 1,65m
Adotado: 1 saída de emergência
Saída 01- Largura 1,65 metros
População = Área do pavimento (térreo / 7 = 534,11m²/ 7 = 77 pessoas
Assim, o número de unidades de passagem deve ser:
N = 77 /100 = 0,77 1 unidades de passagem 1 x 0,55 = 0,55m
Adotado: 1 saída de emergência
Saída 01- Largura 0,90 metros
OBS.: Cada pavimento foi dimensionado a população específica, sendo definido o
dimensionamento das unidades de passagem conforme cálculos apresentados nas
pranchas de desenhos técnicos.

4.9 - DO SISTEMA DE PROTEÇÃO POR HIDRANTES

Por se tratar de uma edificação com condições específicas, para o dimensionamento


do reservatório, serão analisados sob as óticas da IT 17. Sendo assim, segundo a IT
17, tabela 4, para edificações classificadas como D-1 e área de 2.674,18m², o sistema
será do TIPO 3 com a RTI de 12 m³, conforme apresentado abaixo.

67
Sendo assim, abaixo segue características definidas conforme a IT específica:

Nas plantas em anexo são apresentadas as características do sistema, bem como o


layout e posicionamento. A edificação possui 05 hidrantes internos e 01 de recalque,
localizados conforme planta. A seguir é apresentado o cálculo do sistema de hidrante.

4.9.1 - DA RESERVA TÉCNICA DE INCÊDIO

Reservatório de água em caixa d’água poliestileno, sobre barrilete em concreto


armado.
Diâmetro do reservatório: 2,87 m
Raio útil do reservatório: 1,43 m
Altura útil do reservatório: 3,87 m.
Volume da caixa: (π x r²)*h
(3,14 x 1,43²)*3,87
Volume do reservatório: 24,85 m³
Reserva de incêndio: 12,00 m³
Saída de consumo 12,85m³: não possui

68
4.9.2 - DAS MANGUEIRAS DE INCÊNDIO
Conforme tabela 15.5 da NBR 11861.

TIPO PRESSÃO CARACTERISTICAS UTILIZAÇÃO


MÁXIMA
3 1.470 kPa (15 Mangueira construída com Destina-se à área naval e
kgf/cm²) dois reforços têxteis industrial ou Corpo de
sobrepostos e para Bombeiros, onde é desejável
pressão de trabalho de 1 uma maior resistência à
470 kPa (15 kgf/cm²). abrasão e pressão de trabalho
de 1 470 kPa (15 kgf/cm²).

4.9.3 - DOS ESGUICHOS

Dispositivo adaptado na extremidade das mangueiras, destinado a dar forma, direção e


controle ao jato, podendo ser do tipo regulável (neblina ou compacto) ou de jato
compacto.
O tipo de esguicho utilizado é o jato compacto de 16 mm para sistema tipo 3.

Devem ser construídos em latão ligas C-37700, C-46400 e C-48500 da ASMT B 283
para forjados ou C-83600, C-83800, C-84800 e C-86400 da ASMT B 584, liga 864 da
ASMT B 30 para fundidos, ou bronze ASMT B 62, para fundidos. Outros materiais
podem ser utilizados, desde que comprovada a sua adequação técnica e aprovado
pelo órgão competente.
Os componentes de vedação devem ser em borracha, quando necessários, conforme
ASMT D 2000.
O acionador do esguicho regulável, de alavanca ou de colar, deve permitir a modulação
da conformação do jato e o fechamento total do fluxo.
Cada esguicho instalado deve ser adequado aos valores de pressão disponível e de
vazão de água, no ponto de hidrante considerado, para proporcionar o seu perfeito
funcionamento.

4.9.4 - DOS ABRIGOS

69
Compartimento, embutido ou aparente, dotado de porta, destinado a armazenar
mangueiras, esguichos, carretéis e outros equipamentos de combate a incêndio, capaz
de proteger contra intempéries e danos diversos.
As mangueiras de incêndio devem ser acondicionadas dentro dos abrigos em
ziguezague ou aduchadas conforme especificado na NBR 12779, sendo que as
mangueiras de incêndio semi-rígidas podem ser acondicionadas enroladas, com ou
sem o uso de carretéis axiais ou em forma de oito, permitindo sua utilização com
facilidade e rapidez.
No interior do abrigo pode ser instalada a válvula angular, desde que o seu manuseio e
manutenção estejam garantidos.
Os abrigos podem ser construídos em alvenaria com caixa interna metálica, em
materiais metálicos, em madeira em fibra ou em vidro laminado, desde que sinalizados
de acordo com a IT 20 – Sinalização de Emergência.
Os abrigos devem ser em cor vermelha, possuindo apoio ou fixação própria,
independente da tubulação que abastece o hidrante ou mangotinho.
Os abrigos dos sistemas de hidrantes ou de mangotinhos não devem ser instalados a
mais de 3,00 m da válvula angular ou esferas, abertura rápida, devendo estar em local
visível e de fácil acesso.
A porta do abrigo não pode ser trancada, no entanto, pode ser selada para evitar o uso
indevido.
As mangueiras de incêndio, a tomada de água e a botoeira de acionamento da bomba
de incêndio podem ser instaladas dentro do abrigo desde que não impeçam a manobra
ou a substituição de qualquer peça.
Os abrigos terão forma paralelepipedal com as dimensões mínimas de 70 cm de altura,
50 cm de largura e profundidade igual ou maior que 18 cm.
Cada abrigo deverá dispor de mangueiras de incêndio, esguicho de jato sólido ou
regulável, conforme o risco, e chaves de mangueira.
4.9.5 - DA CANALIZAÇÃO PREVENTIVA

A canalização preventiva contra incêndio será executada em tubos de ferro, na cor


vermelha, resistente a uma pressão mínima de 18 kgf/cm2 com diâmetro de 2 ½” (63
mm) e 3” (75mm), tudo de acordo com as normas da ABNT.

DO CÁLCULO DA BOMBA PARA HIDRANTES

70
01 BOMBA PRINCIPAL E 01 BOMBA AUXILIAR- Bomba Centrifuga Monoestágios
Rotor fechado 3500RPM- 60 Hz
Modelo THL 13
Vazão Máx= 80 m³/h
Pressão min.= 8 mca
Pressão máx.= 22 mca
Potência= 3CV- 3500 rpm

Conexão analisada:
Processo de cálculo: Hazen-Williams
Hidrantes analisado –HI1 e HI2
HI1 HI2
Peça Incêndio Incêndio
Hidrante - Hidrante - mangueira
mangueira 2.1/2 - 2.1/2 - 30m
30m requinte 2.1/2 - 65
requinte 2.1/2 - 65 mm (Risco 3)
mm (Risco 3)
Pavimento Subsolo Subsolo
Nível -2,19 -1,90
Geométrico (m)
Vazão (l/s) 4,16 4,16
Pressão (m.c.a) 15,00 15,00

P P
Vazão Elevação
válvula Perda de carga (tubulação) v montante

Trecho C
D L J
lpm mca L real L total tubo J unit m mca
(mm) virtual total
= (m/s)
H1-A 250,00 15,00 65 25,73 6,50 32,23 120 0,035 1,12 -2,19 1,256 13,93
H2-A 250,00 15,00 65 27,74 11,20 38,94 120 0,035 1,36 -1,90 1,256 14,46
A-BI 500,00 14,46 65 7,15 9,10 16,25 120 0,126 2,04 0,00 2,511 16,50
BI-RI 500,00 16,50 65 10,55 3,60 14,15 120 0,126 1,78 -10,00 2,511 8,28

71
Bomba de Incêndio e RTI
H man = 8 mca Reserva Técnica de Incêndio
Vazão
30,0
= 500 l/min m3/h ( X ) elevado Volume: 12,00 m3
Pot = 2 cv ( ) subterrâneo
( ) ao nível do solo

Vazão npsh Potência


de disponível teórica
Projeto (m.c.a) (CV)
(l/s)
4,16 15,82 2,0

4.10 - DOS HIDRANTES DE RECALQUE

Dispositivo para uso do corpo de Bombeiros, que permite recalque de água para o
sistema, podendo ser dentro da propriedade quando o acesso do Corpo de Bombeiros
estiver garantido.
Válvula angular diâmetro 2½”corpo em latão, pressão mínima de trabalho 13,8 Kgf/cm2
(200PSI), vedação em borracha (etileno-propileno), conexão de entrada de 2½”, rosca
interna 11FPP (BSTP), conexão de saída rosca externa 5FPP, haste ascendente com
castelo quadrado para uso específico do Corpo de Bombeiro, com chave especial.
Todos os sistemas devem ser dotados de dispositivo de recalque, consistindo em um
prolongamento de mesmo diâmetro da tubulação principal, cujos engates sejam
compatíveis com os usados pelo Corpo de Bombeiros.

Será instalado 01 ponto de Recalque, onde há acesso do caminhão do Corpo de


Bombeiro, o ponto está identificado na prancha de desenho técnico e o processo de
execução, segue a IT17do CBMMG.

5 - IMPERMEABILIZAÇÃO

72
5.1 - RECOMENDAÇÕES

Os serviços de Impermeabilizações terão primorosa execução, por firmas


especializadas que ofereçam garantia dos trabalhos a realizar, os quais deverão
obedecer às normas da ABNT (NBR9952, NBR 9686, NBR9574, NBR12170, dentre
outras vigentes não especificada), recomendações do fabricante do produto, por termo
de Garantia de pelo menos 5 (cinco) anos.
Para os serviços de impermeabilizações tem-se em mira a realizar uma obra estanque,
isto é, assegurar mediante o emprego de materiais impermeáveis e de outras
disposições, a perfeita proteção da obra contra a penetração d’água.
Durante a realização das impermeabilizações será vedada a passagem no recinto dos
trabalhos, de pessoas ou operários estranhos àqueles serviços.
As impermeabilizações serão executadas por pessoal habilitado cabendo ao
EMPREITEIRO fazer prova perante a FISCALIZAÇÃO, deste fato, mediante atestado
de capacidade técnica ou de aplicador autorizado, fornecido pelos fabricantes dos
produtos especificados.
Limpeza geral e cuidadosa preparação de todas as superfícies a impermeabilizar.
Verificação minuciosa da conclusão e ajuste definitivo de todos os serviços e obras que
possam interferir com a impermeabilização, tais como, condutores de águas pluviais,
canalizações diversas, drenos, antenas, arremates de cobertura, etc.

5.2 - FISCALIZAÇÃO

O rigoroso controle da execução da impermeabilização é fundamental para seu


desempenho, devendo esta FISCALIZAÇÃO ser feita pela empresa aplicadora, pelo
engenheiro responsável pela obra e engenharia fiscal.
Deve-se sempre obedecer ao detalhamento do projeto executivo de impermeabilização
e estudar os possíveis problemas durante o transcorrer da obra, verificando se a
preparação da estrutura para receber a impermeabilização está sendo bem executada,
se o material aplicado está dentro das especificações no que tange a qualidade,
características técnicas, espessura, consumo, tempo de secagem, sobreposição,
arremates, testes de estanqueidades, método de aplicação, etc.

5.3 - APLICAÇÃO SOLUÇÃO ASFÁLTICA (PRIMER)

73
Aplicar sobre o substrato regularizado, seco e devidamente limpo, uma demão de
solução asfáltica (primer), consumido no mínimo 0,4 L/m2, da mesma procedência do
fabricante da manta a ser instalada.

O primer não deve ser dissolvido em hipótese alguma pelo aplicador.

Após a aplicação deve aguardar um período de algumas horas para a secagem do


substrato imprimado.

Superfície das lajes a serem impermeabilizadas são as áreas de acréscimo (Salão de


Conciliação e Recepção).

5.3.1 - APLICAÇÃO COM MAÇARICO DE MANTA ASFÁLTICA

Aplicar a manta sobre o primer desbobinando-se após o aquecimento prévio da


superfície inferior da manta com o maçarico. Esse maçarico deverá fornecer calor
suficiente para amolecer o asfalto da manta, para que possa aderi-la no substrato. Nas
bordas laterais da manta, com auxílio de uma colher pequena de pedreiro, deve ser
executado um biselamento formando assim um chanfrado nas laterais para permitir
uma melhor aderência entre as mantas.
As sobreposições das emendas entre as mantas deverão ser de 10cm. Nestas regiões,
logo que as mantas forem aquecidas com o maçarico, devem ser pressionadas com
rolete de forma a garantir a perfeita aderência entre as mantas.

A massa asfáltica nas emendas quando pressionadas devem executar a emenda total
do trecho, deve ser feito o biselamento da manta superior. A massa asfáltica sempre
deverá ser puxada da manta superior para inferior assim chanfrado na faixa das
emendas.

Deve-se tomar o cuidado para não transitar sobre a manta ainda quente para que ela
não seja danificada.

5.3.2 - CUIDADOS ESPECIAIS NO PROCESSO DE APLICAÇÃO DOS PRODUTOS

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Antes da aplicação do primer o substrato base deverá estar totalmente regularizado,
com os cantos arredondados, com todas as tubulações fixadas, todos os acessórios
colocados, e detalhes compatíveis sem prejudicar o sistema.
Nas regiões verticais, a manta deverá ser aderida de formar análoga ao processo na
horizontal.
Antes de começar a colagem da manta a bobina deverá ser desenrolada e alinhada no
trecho a ser aderida. Após o alinhamento enrola-se até a metade da bobina por uma
das pontas e inicia-se a colagem. Aderindo a metade do trecho repete-se o processo
pela outra ponta.
Nos cantos, é muito importante que se faça um reforço sobrepondo mantas.
As tubulações deverão ser tratadas com a mesma manta.
Nas juntas deverá ser realizado um tratamento ponte, através da utilização de faixas de
mantas, aderindo na base aos lados da junta, sobre a mesma passando solta.
Deve-se verificar se as bobinas estão embaladas corretamente, se a manta possui
identificação, se é o mesmo material que foi especificado neste documento e se as
bobinas estão em boas condições.
Para melhor esclarecimento de detalhes de aplicação consultar o departamento técnico
do fabricante da manta.

5.4 - ARGAMASSA IMPERMEÁVEL COM ADITIVO HIDRÓFUGO

5.4.1 - PREPARAÇÃO DO SUBSTRATO

O substrato deve se apresentar firme, coeso e homogêneo.

O substrato deve ser limpo, isento de corpos estranhos, restos de fôrmas, pontas de
ferragem, restos de produtos desmoldantes ou impregnantes, falhas e ninhos.

Elementos transpassantes ao substrato devem ser previamente fixados.

O substrato deve estar úmido, porém deve estar isento de filme e ou jorro de água.

Na existência de jorro de água promover o tamponamento com cimento e aditivo de


pega rápida.

5.4.2 - APLICAÇÃO DO TIPO DE IMPERMEABILIZAÇÃO

75
O substrato deve ser umedecido e receber camada de chapisco de cimento e areia,
traço 1:2, para servir de ponte de aderência entre o substrato e a argamassa
impermeável com hidrófugo.
A argamassa deve ser preparada in loco, não deve ser industrializada, composta por
areia, cimento Portland, aditivo hidrófugo e água potável (ABNT NBR 12170).
A areia lavada deve ser de granulometria de 0,075 mm a 3 mm, classificada como
média, isenta de substâncias ou materiais argilosos.
O traço, o tipo de cimento e da areia e tempo de manuseio devem ser conforme
especificações do fabricante.
A argamassa impermeável deve ser aplicada de forma contínua, com espessura de 30
mm, sendo a aplicação em camadas sucessivas de 15 mm, evitando-se a superposição
das juntas de execução. A primeira camada deve ter acabamento sarrafeado, a fim de
oferecer superfície de ancoragem para camada posterior, sendo a argamassa
impermeável manualmente adensada contra a superfície para eliminar ao máximo o
índice de vazios. As duas camadas devem ser executadas no mesmo dia, caso
contrário, a última camada deve ser precedida de chapisco.
Quando houver descontinuidade devido a interrupção de execução, a junta deve ser
previamente chanfrada e chapiscada.
A última camada deve ter acabamento com uso de desempenadeira.
A cura úmida da argamassa deve ser no mínimo 3 dias.

6- DIVERSOS

6.1 – PLATAFORMA ELEVATÓRIA

Esta especificação visa definir as informações necessárias para aquisição e instalação


de uma plataforma elevatória (com cabine) que atenda eficientemente o transporte de
pessoas com necessidades especiais, com equipamentos de alta tecnologia, eficazes,
confortáveis e em total observância as atuais Normas Técnicas Brasileiras vigentes, no
que se refere à segurança dos usuários, dos técnicos, além de atender integralmente
as leis e posturas municipais e brasileiras de acessibilidade, além do desempenho
operacional e estético dos mesmos, aumentando o conforto, o bem estar e a
confiabilidade dos usuários.

Especificações Técnicas:

76
Deve ser fornecido e instalado uma plataforma elevatória com cabine modelo PL200 –
MONTELE ou equivalente técnico, com as seguintes características:
• A carga nominal da plataforma de elevação não deve ser inferior a 250kg e não
maior que 420kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não
inferior a 210kg/m² da área livre do piso;
• Dispositivo automático, para resgate automático do usuário quando houver
queda de energia;
• A velocidade nominal da plataforma deve ser baseado na direção do percurso
deve ser menor ou igual a 0,15m/s (zero virgula quinze metros por segundo);
• Acesso/escoamento lados opostos, com projeção da prumada (dimensões da
caixa de corrida incluindo torre de acionamento) necessária máxima de 1,40 x
1,50 (largura x profundidade);
• Comando para 02 (duas) paradas;
• Elevação suficiente para transportar desnível em acordo com o projeto básico;

Especificações Gerais:
• As prescrições para os trilhos de guia, batentes mecânicos e dispositivo de
bloqueio mecânico devem seguir as recomendações da NBR 9386-1/13;
• As recomendações referentes as unidades motrizes e sistemas de acionamento
devem seguir as recomendações da NBR 9386-1/13;
• Estrutura de sustentação metálica com acabamento em pintura eletrostática em
cor cinza médio e proteção contra corrosão;
• Botões de acionamento de alarme e emergência, e botão para possibilitar
retorno ao pavimento numa eventual falta de energia elétrica, botão este com
acionamento interno à plataforma (possibilitando seu acionamento pelo próprio
usuário em viagem);
• O sistema independente utilizado para retorno em caso de falta de energia (no
breaks, baterias, gravidade, etc.) é considerado parte do funcionamento;
• Placas de identificação e capacidade com dizeres convencionais e em braile;
• Os requisitos específicos para as plataformas de elevação em caixas
enclausuradas devem obedecer ao item 9 e respectivos subitens da NBR 9386-
1/13;
• Chave liga/desliga para possibilitar bloqueio da plataforma para uso indevido;

77
• Proteção contra sobrecarga do motor;
• Os acionamentos de operação da plataforma deverão ser através de botões de
pressão constante do tipo convencional, joystick ou dispositivos similares,
devendo ser provido de dispositivos que assegure a necessidade de operação
por mais de 0,5 segundos antes que o comando elétrico seja aceito pelo
comando da plataforma, com a finalidade de minimizar efeitos de interferência
elétrica e operação acidental;
• Qualquer que seja o acionamento, o sistema deverá estar inserido na própria
coluna de sustentação, sendo aceito um involucro externo com as dimensões
máximas de 1,00m x 0,90m x 0,80m (altura x largura x profundidade) adjacente
ao equipamento;
• Durante a operação normal do equipamento, não deve ser possível a abertura
de nenhum dos acessos dos pavimentos quando a plataforma estiver mais de
50mm do nível da soleira da qual partiu o movimento;
• O destravamento dos acessos dos pavimentos somente deverá ser possível
com o equipamento parado e nivelado no piso correspondente;
• Para o recebimento provisório da instalação, serão exigidos os ensaios
conforme especificado na NBR 9386-1/13, bem como a entrega da literatura
técnica por escrito;
• As etiquetas, avisos e instruções de operação devem seguir o prescrito na NBR
9386-1/13, sendo exigido seu cumprimento para a formalização do recebimento
provisório;
• As instruções para a utilização de dispositivos de operação, interruptores e
sensores, especialmente adaptados devem seguir o disposto na NBR 9386-1/13.

Orientações e Informações Técnicas:


Devem ser apresentadas as seguintes informações na entrega do equipamento:
• Desenho e disposição dos componentes, com identificação dos principais
componentes e respectivas funções;
• Diagramas elétricos;
• Ajustes e folgas mínimas a serem observadas;
• Manual de operação, com todas as instruções necessárias a utilização correta e
segura do equipamento;

78
• Manual de manutenção, com designação de todas as tarefas preventivas a
serem executadas, bem como os prazos mínimos a serem observados;
• Recomendações e normas de segurança;
• A contratada se obrigará a efetuar um rigoroso controle tecnológico dos
elementos utilizados na execução dos serviços;
• Para nivelamento do assoalho deve ser executado o rebaixamento do piso
(poço), com medidas em conformidade com a especificação do fabricante, assim
como o fundo do poço construído, deve resistir a uma carga mínima de
250kg/m².
• A contratada deverá fechar todo o percurso da plataforma com alvenaria de
vedação em tijolo cerâmico furado (espessura de 14cm) de forma tal, que este
percurso seja enclausurado conforme disposto nas NBR 9386-1/13. A altura final
dessa parede de enclausuramento deverá ficar no mínimo a 220cm acima da
cota de nível do pavimento térreo da edificação;
• A contratada deverá apresentar os projetos executivos da plataforma elevatória,
constando todas as informações necessárias da instalação do equipamento.

Legislações e Normas Técnicas:


Todo o serviço deve ser prestado atendendo as Normas ABNT NBR 9386-1/2013, NBR
9050/15 ,NBR NM 313 e à Legislação Federal de Acessibilidade, em especial o
Decreto 5.296, 02 de dezembro de 2004, Leis 10.048 de 08 de novembro de 2000 e
10.098 de 19 de dezembro de 2000, além das posturas locais e estaduais de
acessibilidade de pessoas com necessidades especiais.

6.2 – BRISE

Na fachada frontal e lateral esquerda do pavimento térreo serão utilizados brises do


modelo H2/SL4 Hunter Douglas ou equivalente técnico (desde que atenda ao ângulo
de inclinação especificado em projeto) com aletas instaladas na vertical. Estes brises
são compostos por porta-painéis e painéis lisos com ângulo de aplicação SL4 de 45º.

1.1 Caracterização do produto:

• Modelo: SL4
• Material: Aluzinc ou Alumínio
• Espessura: 0,43mm ou 0,60mm
• Cor: Prata

79
• Acabamento: Liso
• Peso: 4,22Kg/m² ou 2,15kg/m²

Os brises são compostos pelo painel 84R e por porta-painel SL4. A montagem é feita
por meio da fixação do porta-painel na estrutura existente, mediante parafusos
autobrocantes em aço inoxidável, sendo a distância máxima entre eixos de porta-painel
de 1.000 mm. Os painéis são fixados através de encaixe por pressão ao porta-painel,
sendo este com comprimento variável conforme projeto. As juntas dos painéis devem
ser sobrepostas em pelo menos 50 mm, unificando visualmente as lâminas. Para os
painéis das extremidades, onde não encontrarão outra linha de painéis, as lâminas
devem estar no máximo a 150 mm de distância dos porta-painéis.

6.3 – BEBEDOURO ADAPTADO – PURIFICADOR DE PRESSÃO IBBL

O Bebedouro de Pressão PDF 100 foi projetado para atender locais com grande fluxo
de pessoas e principalmente no atendimento ao desenho universal. Está adequado a
norma ABNT NBR 9050:2004 e o Decreto 5296/2004, podendo ser utilizado em áreas
internas e externas. Produto acessível. Atende pessoas com deficiência física e
mobilidade reduzida.

1.2 Caracterização do produto:

• Modelo: Purificador de Pressão IBBL-PDF 100


• Dimensões: 460x570x480mm (LxAxP)
• Voltagem: 127v e 220v
• Amperagem: 3,8 A e 1,7 A
• Potência: 290 W
• Gabinete em chapa eletrozincada na cor prata, com estrutura própria para
fixação em parede: facilita o acesso para pessoas com mobilidade reduzida;
• Tampo em aço inox 304 escovado com ralo sifonado;
• Depósito de água em aço inox 304 (próprio para alimentos) com serpentina
externa: não altera as propriedades da água, facilita a higienização e possui
dreno de limpeza;
• Torneira de jato em plástico com protetor bucal flexível que evita acidente;
• Acionamento elétrico da torneira através de botões alojados em painel plástico e
com indicação em Braille com fácil acionamento;
• Regulagem do jato de água;
• Duplo sistema Filtragem: Refil Pré C+3 e Refil C+3 de tripla filtragem que retém
partículas de areia, barro, ferrugem, sedimentos, reduz o cloro e elimina sabores
e odores indesejáveis;
• Troca do Refil: Prático sistema “Girou, Trocou”. Podem ser trocados sem a
necessidade de fechar os registros e permitem conexão com a rede hidráulica
não aparente;
• Refrigeração: Compressor, utiliza gás R-134a (ecológico);
7.2 Aplicação

80
• Uso interno e em conforme grau de certificação do INMETRO IPX4.

6.4 – REVESTIMENTO DE FACHADA EM ACM (ALUMÍNIO COMPOSTO)

Na fachada lateral do pavimento térreo, deverá ser instalado ACM com características
técnicas (cor, dimensões, técnicas e visuais) perfeitamente iguais ao ACM existente,
permitindo desta forma, a continuidade visual da fachada frontal.
Sistema de Fixação
O sistema utilizado para a fixação/aplicação do ACM será o convencional (ALUBOND
ou equivalente técnico), constituído por módulos de painéis fixados com cantoneiras.
Placas de ACM
As chapas de ACM deverão ter espessura total de 4mm com pintura PVDF Kynar com
proteção contra raios ultra violeta. Utilizar chapa ACM Engebold ou equivalente técnico.
Junta de Dilatação
Deve ser utilizado junta de dilatação de 10 a 12 milímetros preenchida por um cordão
de poliuretano (tarucel) e vedada com silicone neutro.
Isolamento
Na união entre os perfis de fixação e a placa de ACM deve ser utilizado material
isolante do tipo térmico de forma que não permita troca de calor entre os materiais.

6.5 – PLATAFORMA METÁLICA

No primeiro pavimento em sua fachada posterior, está previsto em projeto, a instalação


de uma plataforma metálica para permitir o acesso para a manutenção das unidades
condensadoras de ar condicionado. Desta forma, todo os materiais de ferro que a
compõe, deverão passar pelas seguintes etapas:

• Limpeza – Deverá proceder com a limpeza da superfície metálica com o uso de


solvente diluente a base de aguarrás com a finalidade de remover todas as
impurezas, resíduos oleosos e demais produtos que porventura estiverem
impregnado na superfície;

81
• Lixamento da superfície – Toda a superfície metálica deverá passar por um
lixamento com o uso de lixa nº 100 ou 150, de forma que sejam removidas
todas as imperfeições presentes na superfície;

• Aplicação de Fundo Anticorrosivo – Após o lixamento e a limpeza da superfície


metálica, deverá ser aplicado uma demão de fundo anticorrosivo para metais
ferrosos – Zarcão ou equivalente técnico, de forma que toda a superfície seja
protegida de intempéries;

• Pintura – Após a correta secagem do fundo anticorrosivo, deverá ser aplicado


ao menos duas demãos de tinta esmalte sintética premium brilhante na cor
branca – Suvinil ou equivalente técnico, de forma que toda a superfície tenha
uma cor uniforme. Deverão ser aplicadas quantas demãos forem necessárias
para a perfeita execução do serviço;

7- LIMPEZA

A obra deve ser mantida e entregue totalmente limpa e em condições de uso, sem
entulhos, detritos ou restos de materiais.

Durante a execução do serviço, os materiais deverão estar devidamente armazenados


e os entulhos acondicionados em caçambas próprias.

8 - QUALIDADES DE MATERIAIS / SERVIÇOS E CONTROLES TECNOLÓGICOS

A proponente vencedora deverá apresentar a listagem com marca de todos os


materiais a serem utilizados na obra. Os mesmos deverão ser de primeira qualidade e,
após a aprovação da listagem por parte da FISCALIZAÇÃO, não poderão ser
substituídos. A listagem deverá também, contar com preço unitário e global.

A FISCALIZAÇÃO poderá exigir, a seu critério, controle tecnológico de quaisquer


materiais empregados na obra. Para efeitos de aprovação e uso nos serviços em foco,
deverão ser submetidas à FISCALIZAÇÃO as amostras dos materiais a serem
empregados nos serviços.

82
9 - RECEBIMENTOS DA OBRA CONCLUÍDA

A obra será entregue em perfeito estado de limpeza e conservação. Deverão


apresentar funcionamento perfeito de todas as instalações, equipamentos e aparelhos,
com as instalações definitivamente ligadas às redes de serviços públicos ou internos á
unidade (água, esgoto, luz e força e etc.)

Durante o desenvolvimento da obra, será obrigatória a proteção dos pisos recém-


concluídos, nos casos em que a duração da obra ou a passagem obrigatória de
operários assim o exigir.

Serão lavados convenientemente e de acordo com as especificações os vidros,


devendo ser removidos quaisquer vestígios de tintas, manchas e argamassa. A
proteção mínima consistirá na aplicação de uma demão de cera incolor.

A limpeza dos vidros far-se-á com esponja, removedor e água.

É terminantemente proibido o uso de ácido muriático para lavagem das peças de


ferro/metálicas.

Inicialmente a CONTRATADA enviará uma carta à FISCALIZAÇÃO informando


estarem concluídas as obras, declarando, que ela já executou todas as verificações a
seguir relacionadas:

-Teste de vedação dos caixilhos

-Inexistência de vazamento de água das tubulações

-Inexistência de infiltração de água pelas impermeabilizações (pisos e paredes)

- Teste de funcionamento das esquadrias

PROJETO “AS BUILT”

Na entrega da obra concluída deverá ser fornecido um jogo completo de plantas,


memoriais e demais documentos, atualizados com todas as eventuais modificações,
bem como um caderno contendo todas as instruções de operação e manutenção da
instalação.

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O contratante fornecerá plantas arquitetônicas no formato .dwg para apoio à execução
dos trabalhos. As plantas deverão ser atualizadas pela contratada, inclusive com
atualização de informações técnicas completas conforme executado.

No projeto As-built deverá constar marcas, modelos de todos os equipamentos e


também de todos os acessórios utilizados.

10 - SERVIÇOS FINAIS/ TERMOS DE GARANTIA

10.1 - DESMOBILIZAÇÕES DAS INSTALAÇÕES DO CANTEIRO

A contratada deverá executar, após o encerramento dos serviços de construção, a


tarefa de desmontagem de todas as instalações provisórias do canteiro de obras. O
prazo para esse serviço deve estar incluso no prazo total a obra.

10.2 - INSPEÇÕES FINAIS

Após o encerramento de todos os serviços da obra, deverá ser feita a inspeção final
com a participação conjunta da Contratada e da FISCALIZAÇÃO, produzindo-se o
Relatório de Inspeção Final, no qual serão apontados todos os eventuais acertos ou
complementos de serviços constantes no contrato.

10.3 - NOTAS FISCAIS, MANUAIS E TERMOS DE GARANTIA DE EQUIPAMENTO

Por ocasião do recebimento provisório da obra deverão ser entregues à


FISCALIZAÇÃO, devidamente documentadas através de carta, as Notas Fiscais e os
respectivos Manuais de Instrução e termos de garantia de todos os equipamentos
constantes no contrato. A FISCALIZAÇÃO deverá entregar tal documentação à
Diretoria, após a ocupação da obra.

São João Del Rey–MG, 19 de outubro de 2020.

____________________________________
Thiago Angelo Laporti
Arquiteto Urbanista
CAU: A74449-2

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