Daniella Costa

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 GABARITO - MINI 02 - AGENTE PCDF - 2020 (PÓS-EDITAL)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C E C E C E C C E E

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
C C E E C E C E C E

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
C E E C C C E E C E

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PROJETO CAVEIRA
Língua Portuguesa
Texto I - para as questões 01 a 08.
Acerca do vocabulário e das estruturas linguísticas
empregados no texto II, julgue os itens a seguir.
01. Dado que a conjunção “Quando” (ℓ.4) não expressa
tempo, a oração que ela inicia poderia ser reescrita
corretamente da seguinte forma: Mesmo que eu tivesse
recebido o dom do verso.
Gabarito: C
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Caveira, na Língua Portuguesa, o sentido das palavras
não subsiste, em regra, sem o contexto. A questão trocou
uma conjunção condicional por outra, esta que, por
padrão, não é condicional, porém, dentro do contexto o
será:
“Quando mesmo, porém, eu tivesse recebido o dom do
verso, teria naufragado”
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“Mesmo que eu tivesse recebido o dom do verso, teria
naufragado”
Tanto poderíamos trocar a conjunção “quando” por
“mesmo que” com também por “se”, “ainda que”, entre
outras conjunções condicionais.
A questão omitiu o restante do período propositalmente
para que você não conseguisse perceber a correlação
verbal acontecendo, a saber, entre o pretérito imperfeito
do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo,
construção que resulta em uma ideia de possibilidade, de
hipótese, de condicionalidade.
02. A forma verbal resultar poderia ter sido corretamente
empregada no lugar da forma “dar” (ℓ.8), visto que, além
de serem sinônimas, têm a mesma regência.
Gabarito: E
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
“tudo é relativo, um pouco de sentimento, um pouco de
pensamento, um pouco de poesia, o que tudo junto pode
dar”
Apesar de podermos considerar as palavras “dar” e
“resultar” como sinônimas – dentro do contexto em que
se inserem -, suas regências são diferentes; “dar” é
verbo transitivo direto (nesse contexto), não regendo
um complemento com o uso de uma preposição (quem
dá, dá algo).
“Resultar”, por sua vez, em regra, é verbo transitivo
indireto, regendo um complemento por meio da
preposição “em” (o que resulta, resulta em algo).
Portanto, possuem os verbos regências distintas.
Questão errada.
03. Como o fato expresso pela forma verbal “coube” (ℓ.20)
pode ser atribuído aos dois núcleos do sujeito,
relacionados por adição, a substituição dela por
couberam seria gramaticalmente correta.
Gabarito: C
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Vamos por partes. Mormente, temos que confirmar se os
núcleos relacionados no texto são de fato sujeitos do
verbo “coube”:
“a mim, porém, não coube em partilha nem o verso nem
a arte”
Para encontrar o sujeito do período, perguntamos ao
verbo “o que” ou “quem”: o que coube? Resposta: nem o
verso nem a arte. Ok, então; ambos os termos são, de
fato, sujeitos do verbo “coube”.
Segundo: a conjunção coordenativa “nem” equivale a “e
não”; sendo assim, concluímos que os dois sujeitos do
1
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PROJETO CAVEIRA
período estão coordenados, por meio de uma conjunção
aditiva (nem = e não). Ora, se temos um sujeito
composto, fica fácil perceber que sim, podemos flexionar
o verbo também no plural:
“a mim, porém, não couberam em partilha nem o verso
(1º núcleo do sujeito) nem a arte (2º núcleo do sujeito)”.
04. O período iniciado na linha 14 está na ordem indireta,
como demonstra, por exemplo, a antecipação da oração
“de criar a menor representação das coisas” (ℓ.15), a qual
exerce a função de complemento do nome “privado”
(ℓ.17).
Gabarito: E
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Ordem direta ou canônica, Caveira, é o famigerado
SVCA – Sujeito – Verbo – Complemento – Adjunto
Adverbial, exatamente nessa ordem. Do contrário, se um
desses termos estiver fora do lugar, teremos um período
na ordem indireta.
Retirando o aposto, fica mais fácil visualizarmos a
questão:
“Desta faculdade de representar, de criar a menor
representação das coisas (…) fui inteiramente privado.”
O enunciado acima gira em torno da locução verbal “fui
privado”. O sujeito, oculto, é “eu”.
Agora veja: quem é privado, é privado de algo – “desta
faculdade de representar, de criar a menor
representação das coisas”. Ora, se o complemento
nominal de “privado” não está logo após o termo nuclear,
concluímos que o período não está na ordem direta.
Assim, a primeira parte da assertiva está correta.
O erro da questão está em dizer que “de criar a menor
representação das coisas” é complemento nominal de
“privado”. Na verdade esse complemento pertence ao
substantivo “faculdade”. Seria como dizer o seguinte:
“Desta faculdade de representar, dessa faculdade de
criar a menor representação das coisas (…) fui
inteiramente privado.”
Ainda com relação ao texto I, julgue os itens.
05. Segundo o escritor, a arte e o dom do verso são
aptidões inatas, como evidencia o emprego, entre outros,
do verbo receber, nas linhas 5, 6 e 10, e da expressão
“órgão incompleto e não formado” (ℓ.10-11).
Gabarito: C
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Tudo isso é corroborado pela expressão “não nasci
artista”; ora, se, de acordo com o autor, já se nasce
artista, é porque essa qualidade é, sim, uma aptidão
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inata, ou seja, é reservada aos indivíduos já que
nasceram assim.
O autor, ainda, considera que tem uma sensação de
“órgão incompleto e não formado” justamente por não ter
nascido com o dom da arte e do verso; a referida
sensação é, de acordo com o texto, apenas o que o autor
recebeu da “arte”:
“Quando mesmo, porém, eu tivesse recebido o dom do
verso, teria naufragado, porque não nasci artista.
Acredito ter recebido como escritor, tudo é relativo, um
pouco de sentimento, um pouco de pensamento, um
pouco de poesia, o que tudo junto pode dar, em quem
não teve o verso, uma certa medida de prosa rítmica;
mas da arte não recebi senão a aspiração por ela, a
sensação do órgão incompleto e não formado,”
06. De acordo com o texto, Novalis confia na capacidade
do artista de representar a realidade, ao contrário de
Goethe, que não acredita que a realidade possa ser
alcançada pela arte.
Gabarito: E
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
“’O artista – disse Novalis – deve querer e poder
representar tudo’. Dessa faculdade de representar, de
criar a menor representação das coisas – quanto mais
uma realidade mais alta do que a realidade, como queria
Goethe – fui inteiramente privado.”
A palavra “deve” indica possibilidade; portanto, é
extrapolar as ideias do texto dizer que Novalis confia (o
que indica uma certeza) na capacidade do artista de
representar tudo.
Ademais, Goethe queria uma arte que representasse
uma “realidade mais alta do que a realidade“. Ora, se ele
queria algo além da representação da mera realidade,
isso implica, logicamente, dizer que ele acreditava, sim,
que a arte poderia representar a realidade.
07. No último parágrafo do texto, a comparação entre a
obra de Rui Barbosa e o produto da indústria metalúrgica
serve ao propósito de questionar a atribuição a esse
intelectual do título de artista.
Gabarito: C
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
O último parágrafo começa justamente questionando
nossa distribuição de título de artista, sugerindo, pelo
contexto, que o fazemos sem critérios, ou com critérios
equivocados.
Logo em seguida, faz-se a comparação entre Rui
Barbosa e Krupp. Nesse ponto, o autor distingue os
conceitos de artista e de intelectual. Para ele, aqueles
dois foram, sim, intelectuais, mas não artistas.
2
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PROJETO CAVEIRA
Comprovamos essa afirmação com a seguinte
provocação:
“Existirá nele (em Rui Barbosa) a camada da arte? Se
existe, e é bem natural, ainda jaz desconhecida dele
mesmo por baixo das superposições da erudição e das
leituras”.
08. Depreende-se do texto que o dom da arte pode
permanecer latente e ser ignorado pelo indivíduo dele
dotado, durante toda a existência.
Gabarito: C
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
“Latente”, Caveira, significa “oculto”, “não manifesto”. É
exatamente o que sugere o autor do texto ao falar sobre
uma possível veia artística de Rui Barbosa, quem viveu
e morreu (sua “existência”) sem expor esse dom – o qual
o próprio Rui desconhecia (foi “ignorado pelo indivíduo”):
“Existirá nele a camada da arte? Se existe, e é bem
natural, ainda jaz desconhecida dele mesmo por baixo
das superposições da erudição e das leituras”.
Texto II – para as questões 09 e 10.
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09. Provoca-se erro gramatical com a substituição do
trecho “história, o que permite” (ℓ.5) por história; isso
permite.
Gabarito: E
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
O período mantém-se correto. O ponto e vírgula é sinal
que indica uma pausa menor que o ponto final e maior
que a vírgula. Vale ressaltar que sua substituição só foi
possível pela troca dos pronomes demonstrativos (“o” por
“isso”) e pela supressão do pronome relativo (que), o
qual, em regra, não deve ser separado com ponto e
vírgula. Isso ocorre porque os relativos precisam de um
termo ao qual ele possa fazer referência, ou com o qual
possa ter relação direta e, por esse motivo, não pode
haver uma pausa prolongada, usando, por exemplo o
ponto e vírgula ou o ponto final.
"vem produzindo, de um lado, a globalização da pobreza
e, de outro, uma acumulação de capitais jamais vista na
história, o que permite aos grandes grupos empresariais
e financeiros atuar em escala mundial, maximizando
oportunidades e lucros”
"vem produzindo, de um lado, a globalização da pobreza
e, de outro, uma acumulação de capitais jamais vista na
história; isso permite aos grandes grupos empresariais
e financeiros atuar em escala mundial, maximizando
oportunidades e lucros".
10. Na linha 15, a forma verbal “reduziram”, responsável
pelo emprego da preposição “em”, admite,
alternativamente, o emprego da preposição a, sem que
as relações semânticas e a coerência do texto sejam
alteradas.
Gabarito: E
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Com efeito, a regência do verbo “reduzir” admite o uso
das duas preposições – “em” ou “a -”, porém, nesse
contexto, a troca implicaria alteração semântica:
“as barreiras impostas aos produtos brasileiros
reduziram nossas exportações em cerca de (= em torno
de) US$ 20 bilhões nos últimos quatro anos.” (US$ 20
bilhões foi a quantidade perdida)
“as barreiras impostas aos produtos brasileiros
reduziram nossas exportações a cerca de (=
aproximadamente a) US$ 20 bilhões nos últimos quatro
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PROJETO CAVEIRA
anos.” (US$ 20 bilhões foi o que sobrou após a
redução, ou seja, é o total atual e não o que foi perdido).
Língua Inglesa
Considering the ideas and meanings of the text above,
judge the following items.
11. The word “for” (ℓ.3) can be replaced by because
without any change in meaning.
Gabarito: C
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Tradução: A palavra “for” pode ser substituída por
“because” sem mudanças no sentido.
“For” é uma preposição muita usada no inglês,
principalmente na língua falada, que significa “para”.
Exmplos:
This is for you – Isso é para você.
I can drive for you. – Eu posso dirigir para você.
Porém, em texto antigos, religiosos, peças, era muito
comum usar “for” com sentido de “because”. É algo que
caiu em desuso, mas ainda vemos ao analisar textos
antigos como a peça acima de Henrik Ibsen ou a própria
bíblia que apesar de ter sofrido muitas modificações ao
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longo dos anos ainda faz uso dessa linguagem mais
antiga e formal.
A banca tentou enganar o candidato que tem
conhecimento e não costuma consultar o texto para
poupar tempo. É importante não se perder muito tempo
em questões de língua inglesa já que as provas do
CEBRASPE costumam ter muitas questões (120 de
maneira geral) e quanto mais tempo você puder
economizar para matérias mais difíceis, melhor.
Portanto, resolva muita questão, procure estudar as
questões para entender como a banca costuma cobrar e
se preparar para questões pegadinhas como essa,
retornar ao texto não significa ler ele todo, você vai
retornar exatamente onde a questão indicou e entender
aquele contexto em especifico, e quanto mais você
resolve questão menor será o tempo que você levará
fazendo isso.
Trecho: “On the day before Christmas, Nora busies
herself with last-minute shopping, for this is the first
Christmas since her marriage that she does not have to
economize.” - Na véspera do Natal, Nora se ocupa de
fazer compras de última hora, pois este é o primeiro
Natal desde o casamento que ela não precisa
economizar.
Dictionary definition “for” (conjunction): for the reason that
Synonyms: because, ‘cause, as long as, considering,
since, whereas, etc.
Portanto, a assertiva está corretíssima, poderia sim se
substituir “for” por “because” sem alterar o sentido da
frase.
12. In the text, the word “over” (ℓ.7) means finished.
Gabarito: C
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Tradução: No texto, a palavra “over” significa
“terminado”.
Vamos voltar ao texto: “Torvald is made manager of a
bank and after the New Year their money troubles will be
over.” - Torvald tornou-se gerente de um banco e após
o Ano Novo seus problemas financeiros estarão
acabados.
Caso não conseguisse de fato compreender o sentido de
“over” apenas com esse trecho era possível
compreender melhor por conta do que é dito no início do
parágrafo que vimos na questão anterior: “On the day
before Christmas, Nora busies herself with last-minute
shopping, for this is the first Christmas since her marriage
that she does not have to economize.” - Na véspera do
Natal, Nora se ocupa de fazer compras de última hora,
pois este é o primeiro Natal desde o casamento que
ela não precisa economizar.
Então temos que Nora não precisará economizar nesse
Natal o que implica em ela não ter problemas financeiros
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e não precisar mais se preocupar com eles. Questão, Vemos então que Nora fez suas compras de última hora
portanto, correta. e não com antecedência, portanto, gabarito “errado”.

“Over” tem muitas aplicações no inglês com diferentes 15. Torvald will receive more pay after the New Year.
sentidos, abaixo vou listar sinônimos para que você
possa compreender alguns desses diferentes
significados: Gabarito: C
1. Adverb: around, round, through, again, above, across
2. Preposition: about, across, around, during, etc. COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
3. Adjective: complete, completed, concluded, done,
ended, finished, etc. Tradução: Torvald receberá um pagamento maior após o
ano novo.
13. The main aim of the text is to show Nora’s passion
for dolls.
No início do texto temos todas essas informações,
sabemos que o marido foi promovido e que, por isso, os
Gabarito: E
problemas financeiros da família irão acabar. Isso implica
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: em dizer que o marido teve um aumento de salário.
Quanto ao período que isso acontecerá, temos (ℓ. 5):
Tradução: O objetivo principal do texto é mostrar a paixão
de Nora por bonecas. “Torvald is made manager of a bank and after the New
Year their money troubles will be over.”
Independente do principal objetivo do texto a questão já
estaria errada pois Nora na verdade abandona o marido
Juntando todas essas informações podemos dizer que
por trata-la como uma boneca, apenas para “brincar” e
admirar. Vemos isso em (ℓ. 13): “He loves his wife dearly, Torvald receberá um pagamento maior após o ano novo.
but he considers her very much as her own father did, a
“doll” to be played with and admired.” – Ele ama muito 16. Throughout the play different settings are used to
sua esposa, mas a considera muito como seu próprio pai, show the doll house.
uma “boneca” para brincar e admirar.

E também em: “At the end, she tells him that she is
leaving him because they’ve never had a real marriage.
She’s never been more than a doll in his eyes.” - No final,
ela diz a ele que o está deixando porque nunca tiveram
um casamento de verdade. Ela nunca foi mais do que
uma boneca aos olhos dele.
Portanto, Nora sentia qualquer coisa em relação a
bonecas menos paixão, o que torna a assertiva errada.
14. Nora did all her Christmas shopping well ahead of
time.
Gabarito: E
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Tradução: Nora fez todas as suas compras de natal com
bastante antecedência.
Gabarito: E
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Tradução: Ao longo da peça diferentes cenários são
usados para mostrar a casa da boneca.
Não esqueça que o título do texto é “Uma casa de
boneca” e que ao longo do texto compreendemos o
porquê desse título. Porém a assertiva faz menção de
forma a entender que se trata mesmo de uma casa de
boneca o que não é o caso. Além disso, se retornarmos
ao texto procurando pela palavra “setting” temos (ℓ. 9):
“She enters her well-furnished living room — the setting
of the entire play — carrying several packages.” – Ela
entra na sua sala bem mobiliada – o cenário de toda
peça – carregando vários pacotes.

Para responder à questão era preciso voltar ao texto e A peça não se passa em uma casa de boneca e não há
procurar por palavras que remetessem a compras de mudança de cenário, a assertiva está errada, fugiu
natal e tempo, e encontramos isso no trecho (ℓ. 2): totalmente do texto.

“On the day before Christmas, Nora busies herself with

last-minute shopping, for this is the first Christmas since
her marriage that she does not have to economize.” - Na
véspera do Natal, Nora se ocupa de fazer compras de
última hora, pois este é o primeiro Natal desde o
casamento que ela não precisa economizar.

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Praticamente toda regra no inglês tem exceção, de

maneira geral o CESPE cobra esses conectivos de
maneira clara, apenas pedindo para substituir um por
outro. Mas já vi caso em que “and” (e) foi usado como
conjunção adversativa, portanto sempre se atentem ao
contexto da frase (a ideia central).

Dica: Ao estudar para inglês sempre resolva questões e

não perca tempo traduzindo, use um dicionário inglês-
inglês e procure por sinônimos, quase sempre as
palavras terão algum sinônimo simples que você já
conhece o significado. Saber sinônimos ajuda também
em questões de substituir uma palavra por outra.

Considering the text and the vocabulary used in it, judge 18. Descartes was in his mid sixties at the time of his
the following items. death.

17. The word “hence” (ℓ. 6) is synonymous with therefore. Gabarito: E

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Gabarito: C
Tradução: Descartes tinha cerca de sessenta anos na
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
época de sua morte.
Questão mais de matemática que de inglês, mas a banca
Tradução: A palavra “hence” é sinônimo de “therefore”.
queria testar o nível de vocabulário do candidato.
O CEBRASPE gosta bastante dessas questões de
Pelo texto sabemos que descartes morreu com 54 anos
substituição/sinônimos, principalmente usando
(nasceu em 1596 e morreu em 1650). No inglês é muito
advérbios/conectivos (linking words). Procure estudar
comum usar termos como “late”, “early” e “mid” para se
bem essas questões pois a probabilidade de ter uma
referir a idade pois não se revela a idade de fato, mas
questão assim na sua prova é bem grande. No caso
algo em torno.
dessa questão por se tratarem de conectivos que
introduzem frases com ideias iguais
Se eu tenho 23 anos, eu estou no chamado “early 20s
(consecutivas/conclusivas) são considerados sinônimos
(twenties)”
e por isso a assertiva está correta. Abaixo listei o tipo de
Se eu tenho 25 anos, eu estou nos meus “mid 20s
frase e os conectivos usados para cada uma:
(twenties)”
E, finalmente, se eu tenho 28 anos, eu estou nos meus
Adversativas:
“late 20s”.
However: entretanto
Nevertheless: Não obstante, mesmo assim
Dessa forma podemos classificar como:
20 – 24 – early (cedo, inicial)
Consecutivas/conclusivas:
25 – 26 – mid (vem de meio mesmo, metade)
Therefore: Portanto
27 – 29 – late (tarde, final)
Thus: Por isso
Hence: Daí, logo (He smokes hence the cough)
Como Descartes morreu com 54 anos, a assertiva está
errada pois ele não tinha nem 60 anos ainda. Para que
Concessivas:
estivesse correta a assertiva deveria ser:
Although: Embora
Descartes was in his early fifties at the time of his death.
Even though: Muito embora
In Spite of: Apesar de
19. Descartes’ philosophy gave a central place to reason
Conjunções de acréscimos: and mind.
Besides: Além disso
Moreover: Além do mais Gabarito: C
Furthermore: Além disso, ademais.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Explicativas:
As: Como Tradução: A filosofia de Descartes deu um lugar central
Since: Desde à razão e mente.
For: Pois, visto que
Item bem difícil, deixou espaço para interpretações
CUIDADO! ambíguas. O foco do texto é justamente falar sobre a
dúvida que é gerada pela mente. Por não ter usado a

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palavra razão no texto poderia ter gerado dúvidas de que
a questão estaria correta. A pegadinha aqui é que a
assertiva repetiu “mente” como estava no texto e
substituiu “consciência” (consciousness) por razão,
sendo que todos de certa forma sinônimos e não alteraria
o sentido do texto e a interpretação dele.
Já a questão de ter dado um lugar central a mente pode
ser interpretada pelo fato de a filosofia de Descartes ter
colocado razão e mente como o centro de
questionamento e de crença nas suas percepções. É dali
que saem as dúvidas que geram entendimento.
Dica: É muito difícil adivinhar como serão as provas de
língua inglesa, mas de maneira geral o CEBRASPE
coloca pelo menos uma questão difícil para pegar
aqueles candidatos que costumam chutar e/ou não são
bons em interpretação de texto. Saiba seu limite de
conhecimento da matéria, se seu conhecimento é básico
e você se depara com uma questão como essa que não
tem elementos claros de comprovação no texto e se você
não tem segurança para responder então deixe em
branco, lembre-se que nesses tipos de prova é preferível
não responder a errar e pouquíssimas pessoas
realmente acertariam essa questão. Não perca tempo e
não arrisque perder dois itens por conta de um.
Taking notes is a good way to help students identify
the importance of concepts covered in class. Even if you
have a good memory, you simply won’t be able to
remember everything the teacher says. A permanent
written record that you can refer to later can prove
indispensable when it’s time to write an essay or take a
test on the materials discussed in class.
Literature lectures offers important background
information about the works you’re studying, including
literary terms, details about the author’s style, thematic
relationships between works and important quotations.
Even if the lecture material doesn’t reappear in a testing
situation, you may be asked to draw from the knowledge
you gained from the lecture for a future class discussion.
Internet: <www.thoughtco.com> (adapted).
Considering the text above, judge the following item.
20. A good memory is all you need to read literary terms.
Gabarito: E
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Tradução: Uma boa memória é tudo que você precisa
para ler termos literários.
Independentemente do que se está lendo ou estudando
o texto deixa claro que apenas uma boa memória não é
suficiente e quando se trata de literatura a quantidade de
informação e detalhes que são passados sobre os
trabalhos estudados não seria possível confiar apenas
na memória.
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(ℓ. 1) “Taking notes is a good way to help students identify
the importance of concepts covered in class. Even if you
have a good memory, you simply won’t be able to
remember everything the teacher says.”
Fazer anotações é uma boa maneira de ajudar os alunos
a identificar a importância dos conceitos abordados nas
aulas. Mesmo se você tiver uma boa memória, você
simplesmente não conseguirá se lembrar de tudo o que
o professor diz.
Matemática e Raciocínio Lógico
Julgue o próximo item, relativo à análise combinatória e
probabilidade.
21. A quantidade de maneiras distintas de 5 meninos e 4
meninas serem organizados em fila única de forma que
meninos e meninas sejam intercalados e 2 meninos ou 2
meninas nunca fiquem juntos é inferior a 3.000.
Gabarito: C
COMENTÁRIO DO PROFESSOR
Analisando o item por etapas:
• 1ª etapa: 5 meninos;
• 2ª etapa: 4 meninas;
• 3ª etapa: tem 9 lugares para coloca-los;
• 4ª etapa: Teremos as seguintes possibilidades:
5 x 4 x 4 x 3 x 3 x 2 x 2 x 1 x 1 = 2.880 (1º)
(2º) (3º) (4º) (5º) (6º) (7º) (8º) (9º)
Onde:
• 1º = 5. Corresponde a possibilidade de 5 meninos;
• 2º = 4. Corresponde a possibilidade de 4 meninas;
• 3º = 4. Corresponde a possibilidade de 4 meninos;
• 4º = 3. Corresponde a possibilidade de 3 meninas;
• 5º = 3. Corresponde a possibilidade de 3 meninos;
• 6º = 2. Corresponde a possibilidade de 2 meninas;
• 7º = 2. Corresponde a possibilidade de 2 meninos;
• 8º = 1. Corresponde a possibilidade de 1 menina;
• 9º = 1. Corresponde a possibilidade de 1 menino.
Note que a organização da fila está de acordo com os
requisitos da banca: de forma que meninos e meninas
sejam intercalados e 2 meninos ou 2 meninas nunca
fiquem juntos.
Com isso, a quantidade de maneiras distintas de
organizar essa fila é igual a 2.880. Como a banca disse
que é inferior a 3.000 a alternativa encontra-se correta.
Os irmãos Jonas, Pierre e Saulo, que têm,
respectivamente, 30, 20 e 18 anos de idade, herdaram
de seu pai a quantia de R$ 5 milhões. O testamento prevê
que essa quantia deverá ser dividida entre os irmãos em
partes inversamente proporcionais às suas idades.
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22. Nessa situação hipotética, Jonas receberá 50% a No item a seguir é apresentada uma situação hipotética,
mais que Saulo. seguida de uma assertiva a ser julgada, a respeito de
proporcionalidade, divisão proporcional, média e
Gabarito: E porcentagem.

COMENTÁRIO DO PROFESSOR Um digitador digita, em média, sem interrupção, 80

palavras por minuto e gasta 25 minutos para concluir um
Analisando o item por etapas: trabalho.
• 1ª etapa: 5 meninos;
• 2ª etapa: 4 meninas; 23. Nessa situação, para que o digitador conclua o
mesmo trabalho em 20 minutos, sem interrupção, ele terá
Como os três herdaram de seu pai a quantia de R$ 5 que digitar, em média, 64 palavras por minuto.
milhões, tem-se a equação principal:
𝑗 + 𝑝 + 𝑠 = 5.000.000 Gabarito: E
Onde:
• 𝑗 representa Jonas; COMENTÁRIO DO PROFESSOR
• 𝑝 representa Pierre;
• 𝑠 representa Saulo. Note que estamos diante de uma regra de três
inversamente proporcional, pois quanto maior a
Quando a questão diz que a quantia deve ser dividida em frequência de palavras digitadas por minuto, menor será
partes inversamente proporcionais às suas idades, ela o tempo necessário para concluir o mesmo trabalho.
quer dizer que o produto entre as partes deve ser Logo a multiplicação não será cruzada, a multiplicação
constante. Logo, teremos: será horizontalmente.

30𝑗 = 20𝑝 = 18𝑠 80 palavras ------------- 25 minutos

𝑥 palavras -------------- 20 minutos
Rearranjando a equação acima em função de 𝑠, por 80 x 25 = 𝑥 x 20
exemplo, teremos: 2000 = 20𝑥
18 20𝑥 = 2000
𝑝= 𝑠 = 0,9 𝑠 2000
20 𝑥= = 100
18 20
𝑗= 𝑠 = 0,6 𝑠
30 Portanto, para que o digitador conclua o mesmo trabalho
em 20 minutos, sem interrupção, ele terá que digitar, em
Logo, para se descobrir a quantidade que cada irmão irá
média, 100 palavras por minuto e não 64 como
receber, é necessário jogar os valores de 𝑝 e 𝑗 na
mencionados pela banca. Logo, a alternativa encontra-
equação principal:
se errada.
𝑗 + 𝑝 + 𝑠 = 5.000.000
0,6 𝑠 + 0,9 𝑠 + 𝑠 = 5.000.000
Determinada corporação militar utilizou R$ 320.000,00 de
2,5 𝑠 = 5.000.000
5.000.000 seu orçamento anual com a manutenção das viaturas,
𝑠= 2,5
= 2.000.000 com alimentação e com combustível. Sabe-se que a
despesa com combustível foi igual a três vezes a
Logo, Saulo receberá R$ 2 milhões. Com relação a Pierre despesa com a manutenção das viaturas e também
e Jonas, temos: superou em R$ 30.000,00 a despesa com alimentação.

18 24. Com base nessas informações, gastou-se menos de

𝑝= 𝑠 = 0,9 x (2.000.000) = 1.800.000
20 R$ 160.000,00 com combustível.
18
𝑗= 𝑠 = 0,6 x (2.000.000) = 1.200.000
30 Gabarito: C
Ou seja: COMENTÁRIO DO PROFESSOR
• Jonas irá ganhar R$ 1.2 milhões de herança;
• Pierre irá ganhar R$ 1.8 milhões de herança; Tomando como base os seguintes dados:
• Saulo irá ganhar R$ 2 milhões de herança. •Determinada corporação militar utilizou
R$320.000,00 de seu orçamento anual com a
Note que a banca afirma que Jonas receberá 50% a mais manutenção das viaturas, com alimentação e com
que Saulo. O que está totalmente errado, pois Jonas combustível;
recebe R$ 1.2 milhões de herança e Saulo R$ 2 milhões • Sabe-se que a despesa com combustível foi igual a
de herança. Ou seja, Jonas recebe na verdade menos três vezes a despesa com a manutenção das viaturas e
que Saulo. Portanto, a alternativa encontra-se errada. também superou em R$ 30.000,00 a despesa com
alimentação;

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Com base nessas informações a banca quer saber se foi Julgue o item seguinte, que envolvem equações, funções
gasto menos de R$ 160.000,00 com combustível. e gráficos.

25. Caso se multiplique um número real x por ele mesmo

Considerando que: e, do resultado, ao se subtrair 14, obtenha-se o quíntuplo
- 𝑣 = Gastos com manutenção de viaturas; do número x, então -2 poderá ser um dos possíveis
- 𝑐 = Gastos com manutenção de combustível; valores de x.
- 𝑎 = Gastos com manutenção de alimentação.
Gabarito atual: C
Como a banca afirma que a despesa com combustível foi Gabarito anterior: E
igual a três vezes a despesa com a manutenção das
viaturas, temos: COMENTÁRIO DO PROFESSOR
𝑐 = 3𝑣
Temos:
A banca também afirma que a despesa com combustível • Caso se multiplique um número real x por ele
superou em R$ 30.000,00 a despesa com alimentação. mesmo. Logo:
Logo: 𝑥x𝑥
𝑐 = 𝑎 + 30.000 • E do resultado, ao se subtrair 14. Logo:
𝑥 x 𝑥 – 14
Com isso, rearranjando as equações acima, temo: • Obtenha-se o quíntuplo do número x. Logo:
𝑥 x 𝑥 – 14 = 5𝑥
3𝑣 = 𝑎 + 30.000 Com isso, temos a seguinte equação do 2º grau:
3𝑣 − 30.000 = 𝑎 𝑥 x 𝑥 – 14 = 5𝑥
𝑎 = 3𝑣 − 30.000 𝑥 2 − 5𝑥 – 14 = 0
Onde:
Como a corporação militar utilizou -a =1. Número que multiplica 𝑥 2 ;
R$320.000,00 de seu orçamento anual com a -b = -5. Número que multiplica o 𝑥;
manutenção das viaturas, com alimentação e com -c = -14.
combustível, temos:
Com isso, aplicando-se a fórmula de Bhaskara:
𝑣 + 𝑐 + 𝑎 = 320.000
Δ = 𝑏 2 − 4ac = (−5)2 − 4 ∗ (1) ∗ (−14) = 25 + 56 = 81
𝑐 = 3𝑣
Como: { , temos:
𝑎 = 3𝑣 − 30.000 Calculando as raízes de 𝑥:
𝑣 + 𝑐 + 𝑎 = 320.000 −𝑏 ± √Δ − (−5) ± √81 5 ±9
𝑣 + (3𝑣) + (3𝑣 − 30.000) = 320.000 𝑥= =𝑥= = =
2𝑎 2∗(1) 2
7𝑣 − 30.000 = 320.000 5+9 14
𝑥1 = = = 7
7𝑣 = 320.000 + 30.000 { 2 2
5−9 −4
7𝑣 = 350.000 𝑥2 = = = −2
2 2
350.000
𝑣= = 50.000 Com isso, é possível concluir que de fato -2 poderá ser
7 um dos possíveis valores de x. Portanto, a alternativa
Logo, foi gasto com combustível o seguinte valor: encontra-se correta.

𝑐 = 3𝑣 Acerca de progressões e de funções, julgue o item a

𝑐 = 3 (50.000) seguir.
𝑐 = 150.000
26. Considerando que a planilha abaixo represente a
A banca diz que se gastou menos de R$ 160.000,00 com evolução do preço de determinado produto ao longo do
combustível. O que de fato está correto, pois foram tempo, conforme uma sequência lógica, é correto afirmar
gastos R$ 150.000,00 com combustíveis. que a expressão
𝑡−1980
𝑝(𝑡) = 10(2) 5 ,𝑡 ≥ 1980

permite calcular o preço p(t) a qualquer tempo t a partir

de 1980.

Gabarito: C

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COMENTÁRIO DO PROFESSOR

Tomando como base os seguintes dados:

• A planilha acima representa a evolução do preço de
determinado produto ao longo do tempo, conforme uma
sequência lógica;
𝑡−1980
• 𝑝(𝑡) = 10(2) 5 , 𝑡 ≥ 1980.

Com isso, a banca afirma que é possível calcular o

preço p(t) através da equação dada a qualquer tempo t a A respeito de proposições lógicas, julgue o item a seguir.
partir de 1980.
27. A sentença: “Soldado, cumpra suas obrigações”, é
A fim de se verificar se de fato a afirmação feita pela uma proposição simples.
banca é verídica, basta testar os valores do tempo 𝑡 na
função 𝑝(𝑡) e ver se de fato serão retornados os
respectivos valores de preço descritos na tabela. Gabarito: E

• 1º caso: Para 𝑡 = 1980: COMENTÁRIO DO PROFESSOR

1980−1980
𝑝(1980) = 10(2) 5 Tomando como base os seguintes dados:
0
𝑝(1980) = 10(2)5 • Sentença: “Soldado, cumpra suas obrigações.”.
0
𝑝(1980) = 10(2)
𝑝(1980) = 10 x 1 Tipos de sentença que NÃO podem ser considerados
𝑝(1980) = 10 proposições lógicas:
• Frases interrogativas;
• Frases exclamativas;
• 2º caso: Para 𝑡 = 1985:
1985−1980 • Frases imperativas;
𝑝(1985) = 10(2) 5 • Sentenças abertas;
5
𝑝(1985) = 10(2)5 • Paradoxos.
1
𝑝(1985) = 10(2)
Note que a sentença “Soldado, cumpra suas obrigações”
𝑝(1985) = 10 x 2
é uma frase que exprime ordem, e frases que exprimem
𝑝(1985) = 20
ordem ou propõe conselhos são frases imperativas.
Logo, a sentença fornecida pela banca se trata de uma
• 3º caso: Para 𝑡 = 1990:
1990−1980 frase imperativa. Como frases imperativas não podem
𝑝(1990) = 10(2) 5 ser consideradas proposições lógicas a sentença
𝑝(1990) =
10
10(2) 5 “Soldado, cumpra suas obrigações” não é uma
2 proposição simples. Portanto, a alternativa encontra-se
𝑝(1990) = 10(2)
errada.
𝑝(1990) = 10 x 4
𝑝(1990) = 40
Em uma reunião de colegiado, após a aprovação de uma
• 4º caso: Para 𝑡 = 1995: matéria polêmica pelo placar de 6 votos a favor e 5
1995−1980
𝑝(1995) = 10(2) 5 contra, um dos 11 presentes fez a seguinte afirmação:
15 “Basta um de nós mudar de ideia e a decisão será
𝑝(1995) = 10(2) 5
3 totalmente modificada.”
𝑝(1995) = 10(2)
𝑝(1995) = 10 x 8
𝑝(1995) = 80 Considerando a situação apresentada e a proposição
correspondente à afirmação feita, julgue o próximo item.
Note que os dados calculados por meio da função 𝑝(𝑡)
de fato coincidem com os dados fornecidos pela tabela. 28. A negação da proposição pode ser corretamente
expressa por “Basta um de nós não mudar de ideia ou a
Portanto, é correto afirmar que a expressão 𝑝(𝑡) permite
decisão não será totalmente modificada”.
calcular o preço p(t) a qualquer tempo t a partir de 1980.
Logo, a alternativa encontra-se correta.
Gabarito: E
OBS: Gravar:
- Todo número elevado a zero será sempre igual COMENTÁRIO DO PROFESSOR
a um. Exemplo: (2)0 = 1;
- Todo número elevado a um será sempre igual É necessário seguir as seguintes etapas:
a ele mesmo. Exemplo: (2)1 = 2.
• 1ª etapa: Analisando a proposição:

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• Proposição: “Basta um de nós mudar de ideia e a
decisão será totalmente modificada.”=“Se um de nós
mudar de ideia, então a decisão será totalmente
modificada;
• A = um de nós mudar de ideia;
• “→” = “se, então” = “Basta, e”;
• B = a decisão será totalmente modificada;
• Proposição = A→B.
Dica: Tomando como base A→B, temos:
• Equivalentes: ∼B→∼A ou ∼A∨B
• Negação: A∧∼B
Com isso, de acordo com a DICA acima, note que a
negação da proposição: A→B pode ser expressa pela
proposição: A∧∼B.
Ou seja, A∧∼B = Um de nós mudará de ideia e a decisão
não será totalmente modificada.
• 2ª etapa: Análise final
Portanto, a negação da proposição está corretamente
expressa por: “Um de nós mudará de ideia e a decisão
não será totalmente modificada”. Com isso, a alternativa
encontra-se errada.
Em campanha de incentivo à regularização
da documentação de imóveis, um cartório estampou um
cartaz com os seguintes dizeres: “O comprador que não
escritura e não registra o imóvel não se torna dono desse
imóvel”.
A partir dessa situação hipotética e considerando que a
proposição P: “Se o comprador não escritura o imóvel,
então ele não o registra” seja verdadeira, julgue o item
seguinte.
29. Considerando-se a veracidade da proposição P, é
correto afirmar que, após a eliminação das linhas de
uma tabela-verdade associada à proposição do cartaz do
cartório que impliquem a falsidade da proposição P, a
tabela-verdade resultante terá seis linhas.
Gabarito: C
COMENTÁRIO DO PROFESSOR
É necessário seguir as seguintes etapas:
• 1ª etapa: Analisando a proposição:
• Proposição do cartaz: “O comprador que não
escritura e não registra o imóvel não se torna dono desse
imóvel” = “Se o comprador que não escritura e não
registra o imóvel, então não se torna dono desse imóvel”;
• A: o comprador que não escritura o imóvel;
• ∧ = “e”;
• B: não registra o imóvel;
• → = “se, então”.
• C: não se torna dono desse imóvel;
• Proposição do cartaz: (A∧B) → C.
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• Proposição P: “Se o comprador não escritura o
imóvel, então ele não o registra”;
• A: o comprador não escritura o imóvel;
• → = “se, então”;
• B: ele não o registra;
• Proposição P = A → B.
Com isso, analisando a proposição P = A → B, notamos
a presença do conectivo “→” = “se, então”.
• Condicional: Analisando: “→” = “se, então”:
Quando o conectivo é o “→” = “se, então”, será possível
as seguintes hipóteses:
- V→V = V;
- V→F = F;
- F→V = V;
- F→F = V.
Com isso, o resultado da tabela verdade da proposição
P = A → B associada à proposição do cartaz do cartório,
como especificado pelo enunciado da questão, pode ser
visto na tabela abaixo:
• 2ª etapa: Análise final
Portanto, de fato é correto afirmar que, após a eliminação
das linhas de uma tabela-verdade associada à
proposição do cartaz do cartório que impliquem a
falsidade da proposição P, a tabela-verdade resultante
terá seis linhas. Logo, a alternativa encontra-se correta.
Considere o seguinte argumento:
“Todo criminoso identificado é quase sempre levado à
prisão. Os peritos sempre conseguem encontrar, na cena
de um crime não adulterada, alguma maneira de
identificar o criminoso. Logo, toda vez que os peritos são
chamados e investigam a cena do crime, o criminoso é
capturado e levado à prisão.”
30. É correto afirmar que esse é um argumento válido,
classificado como um argumento indutivo.
Gabarito: E
COMENTÁRIO DO PROFESSOR
Tomando como base os seguintes dados:
• 1ª premissa: Todo criminoso identificado é quase
sempre levado à prisão;
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• 2ª premissa: Os peritos sempre conseguem
encontrar, na cena de um crime não adulterada, alguma
maneira de identificar o criminoso;
• Conclusão: Logo, toda vez que os peritos são
chamados e investigam a cena do crime, o criminoso é
capturado e levado à prisão.
Com isso, voltando ao item, a banca quer saber se é
correto afirmar se esse é um argumento válido e
classificado como um argumento indutivo.
Primeiro, vamos ver se é um argumento válido:
OBS: Para que um argumento seja válido, sua conclusão
é consequência obrigatória do seu conjunto de
premissas.
No processo de validade de um argumento devemos
seguir as seguintes etapas:
• 1ª etapa: Admitiremos suas premissas como
verdadeiras. Com isso:
-1ª premissa: Todo criminoso identificado é
quase sempre levado à prisão. (Verdadeiro);
-2ª premissa: Os peritos sempre conseguem
encontrar, na cena de um crime não adulterada, alguma
maneira de identificar o criminoso. (Verdadeiro).
• 2ª etapa: Não devemos adotar previamente que a
conclusão seja verdadeira. Pois não estamos
interessados em analisar a veracidade da conclusão, e
sim se ela decorre de suas premissas.
• 3ª etapa: O argumento será válido se através da
lógica ou das propriedades de conjuntos, for possível
concluirmos que a conclusão decorre das suas
premissas. Com isso temos a seguinte conclusão:
-Conclusão: Logo, toda vez que os peritos são
chamados e investigam a cena do crime, o criminoso é
capturado e levado à prisão.
Logo, temos as seguintes possibilidades:
• De acordo com a 1ª premissa: Todo criminoso
identificado é quase sempre levado à prisão:
• De acordo com a 2ª premissa: Os peritos sempre
conseguem encontrar, na cena de um crime não
adulterada, alguma maneira de identificar o criminoso:
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Note que de acordo com as premissas não é possível
concluir a conclusão que foi dada pelo item: “Logo, toda
vez que os peritos são chamados e investigam a cena do
crime, o criminoso é capturado e levado à prisão”.
Com isso, não é possível concluir que o argumento é
válido. Pelo fato de NÃO ser possível concluirmos que a
conclusão decorre das suas premissas. Logo a
alternativa encontra-se errada.
Segundo, vamos ver se é um argumento indutivo:
OBS: Diferença entre raciocínio indutivo e dedutivo:
• Raciocínio Indutivo: é um raciocínio que vai do
específico para o geral.
Exemplo:
1. Foi observado em tigres o comportamento
alimentar carnívoro;
2. Logo, todos os tigres são carnívoros.
• Raciocínio Dedutivo: é um raciocínio que vai do
geral para o específico.
Exemplo:
1. Os tigres são carnívoros;
2. Tício é um tigre;
3. Logo, Tício é carnívoro.
Note que o item nos forneceu duas premissas e uma
conclusão, como mostrado a seguir:
1ª premissa: Todo criminoso identificado é quase
sempre levado à prisão. (Verdadeiro);
2ª premissa: Os peritos sempre conseguem encontrar,
na cena de um crime não adulterada, alguma maneira de
identificar o criminoso. (Verdadeiro).
Conclusão: Logo, toda vez que os peritos são
chamados e investigam a cena do crime, o criminoso é
capturado e levado à prisão
O raciocínio indutivo é um raciocínio que vai do
específico para o geral, note que de acordo com as
premissas e com a conclusão que foi fornecida pelo item
não é possível gerar um raciocínio que vai do específico
para o geral, como mostrado na OBS acima. Logo a
alternativa encontra-se errada.
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